31
O BURRO É O CAVALO levava nas _ Um homem levava por uma estrada um burro e um cavalo. O cavalo ia satisfeito e leve, pois nada' costas, mas o burro coitado levava tão pesada carga que S^Js. quasi não podia andar. No meio do caminho, o burro-m ( y4 r"3S | TtstfSM.*... ' li11'iir 1J quasi nao po pediu auxilio ao cavalo, mas este, que era imprestável egoista e preguiçoso negou-lho. Acontece, porém, que com o calor medonho e o excesso de peso. O pobre do burro morre no meio do caminho, e o seu dono para salvar o prejuízo resolve tirar-lhe a pele ali mesmc Terminaclo o trabalho, o homem passou toda a carga para o lombo do cavalo. ^ e ainda por cima, a pele do burro. 'E seguiu na sua longa caminhada. Assim, o ca- valo que não quiz fazer um pequeno favor, foi castigado, pagando bem caro o seu egoísmo. ———¦;_1_ini iipni_¦¦ iiiiibmu-iiuiiluVIi'U" -

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O BURRO É O CAVALO

levava nas _Um homem levava por uma estrada um burro e um cavalo. O cavalo ia satisfeito e leve, pois nada'

costas, mas o burro coitado levava tão pesada carga que S^Js.

quasi não podia andar. No meio do caminho, o burro m (

y4 r"3S |

TtstfSM .*... ' li 11'iir 1J

quasi nao po

pediu auxilio ao cavalo, mas este, que era imprestável

egoista e preguiçoso negou-lho.

Acontece, porém, que com o

calor medonho e o excesso de peso.

O pobre do burro morre no meio do

caminho, e o seu dono para salvar

o prejuízo resolve tirar-lhe a pele ali

mesmc

Terminaclo o trabalho, o homem passou toda a carga para o lombo do cavalo.^ e ainda por cima, a pele do burro. 'E seguiu na sua longa caminhada. Assim, o ca-

valo que não quiz fazer um pequeno favor, foi castigado, pagando bem caro oseu egoísmo.

———¦ ;_1_ini iipni _¦¦ iiiiibm u-iiuiiluVI i' " • - —

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O TICO-TICO — 2 — 25 — Junho — lim

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opplicações de Racíne, Valenciana, etc—Um aibumde raro valor pela variedade, escolha e delicadezado que publica.

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O TICO-TICO 4 — 25 — Junho 1941

SÃO JOÃO

Para festejar o S. João, a Catita, às escondidas deLouro e de Totó, preparou um grande morteiro. Elatambem queria.pregar um susto aos companheiros...

A' noite, apesar dos insistentes convites do Totà,para que tomasse parte na (esta que estavam orgar.i-zando, tratou de dar o fora. ,

^5^^Esperava que os amigos se entretivcssem com a

festa, para soltar o seu morteiro mais 3 vontade. Queespanto não seria o deles, quando escutassem aqueleformidável estouro ? !

faltava um minuto para meia-noite, quando a Ca-titã pois fogo ao estopim. Mas no momento em quepretendia salvar-se, deu-se a explosão, e ela foi arre-batada para os ares.

\Uã£

O. Louro, o Totó e os convidados, que estavam'mesa* levantaram-se espantados. De repente qualquer

cousa. como se fosse um raio, caiu de cheio na mesa,justamenfp em cima do melhor prato de clcces.

Era a pobre da Catita que, depois de vagar peloespaço, despencou-se lá de cima e estragou a festa.Além de bastante machucada, a Catita levou um be-liscão de cadn um

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_____1__&1_3_»JDlretor-Gerente: A. DE SOUZA E SILVA

SEMANÁRIO INFANTILASSINATURAS

BRASIL:1 ano 2J$»006 mtsc-i 13$.01)EXTERIOR:_ ano '", 75$0.06 meses ¦. 885001)

K úmero «kra.ado * • • $800Propriedade da S. A. "O MALHO" —

Travessa do Ouvidor, 26 — Rio.

JuiçGeôO lugar onde sempre se

juntam as crianças é a ca!-

cada e, quando esta é pe-

quena, a brincadeira exten-

de-se para a rua. Enquanto

brincarem na calçada o pe-rigo não é tão grande corno

no meio da rua, por onde

passam carros e automóveis,

bondes e ônibus.

Nosso pequeno leitor deve

refletir que, por inocente

que pareça uma brincadeira,

sempre oferece perigos, de-

vido a uma queda, a um en-

contro nas correrias, a uma

queda de bicicleta ou de

qualquer outro veículo infan-

til. Um escorregão é sufi-

ciente para resultar numa

perna ou num braço quebra-do. Deve o menino ajuizado

olhar para onde vai, não

correr com tanto arrebata-

mento, sem olhar para a fren-

te, reparar se há pedras em

que possa tropeçar, e não

__^^^~y >- .-^\ ¦*•' *wmW^^^mmmw^^^*7*+ MxxM.1

trepar em árvores e postesde iluminação.

O meio da rua deve servir

para os veículos e nunca se

deve atravessa-la sem neces-

sidade. Quando se quizeratravessar uma rua, deve-se

olhar *para um lado e outro,

para ver se algum carro se

aproxima. Se o carro está lon-

ge e não leva grande veloci-

dade, pôde atravessar, mas

sempre olhando para ambos

os lados alternadamente. Em

certas ruas há sinaleiros do

trafego e todos teem o dever

de saber que a iuz vermelha

é sinal de parada e a verde

4 ) Á\ i i"\

1 **\ _*Joircypermite prosseguir o cami-

nho. Aprenda desde já a ser,

prudente e, brincando, nã»

abandone a calçada se não

puder brincar no jardim ou

no quintal de sua casa. As

brincadeiras violentas sempro

trazem sérias conseqüências,'

em que sempre padecem a

cabeça, os braços as pernase pôde o imprudente ficar|

alejado por toda vida porcausa de uma carreira que

não tinha necessidade algu-

rna de dar. A corrida é um

salutar exercido físico, mas,

feito com violência e arreba-

tamento sempre resulta de-

sastrosa.

Refletir em tudo é saber

pressentir onde pôde estar o

perigo, eis a regra para nun-

ca encontrá-lo. Êle anda portoda parte.

VOVÔ

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25 — Junho — 1941 5 — O TICO-TICO

>9CONCURSO NAVAL D' 1 TICO-TICORESULTADO DO SORTEIO REALISADO EM 17 DE

JUNHO DE 1941 '

Conforme prometemos na edição pas-sada damos hoje o resultado do sorteio quese realisou em nossa Redação, à rua Viscon-

de de Itaúna, 419, no qual foram premiadosos seguintes concorrentes:

1/ prêmio v . 1.650 11/ prêmio 0.861

2/ " ...... 3.735 |2." 6.702

3.' " 5.708 13/ 1.127

4/ " A . 0.133 14/ 4.564

5/ " 5.867 15/ 0.976

6/ " 4.351 16/ .. 2.754

7/ " 0.379 17/ .. .. 0.782

8/ 6.276 18/ .. 1.274

9/. 0.257 19/ .. 0.503

10/ 2.795 20/ 4.431

Deste concurso, foram trocados 6.821

mapas, número de concorrentes que entra-

ram no sorteio.

O total dos prêmios anunciados, foi de

70. Os primeiros 20, os principais, coube-

ram aos cupões de números acima. Os res-

tantes 50, constituídos de livros de histórias

no valor de 5$000 cada, couberam a todas

os dezenas iguais á do 1/ prêmio. Assim, to-

dos os cupões cujas finais forem 50 tem um

desses livros de histórias.

Os portadores dos cupões premiados

deverão procurar seus prêmios erh nosso es-

critório à Trav. do Ouvidor, 26. Os do inte-

rior, deverão remeter-nos seus cupões. Os

contemplados com livros, além do cupão,

devem enviar-nos um selo postal^ de $600,

para o competente registro do prêmio.

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JOÃO DE MALEMPEOR¦I I ¦ I Illl Illl ¦ ¦' " "' —¦--' II

II—T ^77TA-nigo.. . há ires dias qqe não levo 11/ / /

4 il (f nada ao bucho. Pôde me auxiliar?,- / /. I

*fS© écjZ^^z .-^í^v,-*-*^*^^' l P<*'5' n5*? ?¦ |\ ! 1 \l '

O¦ i i iniiir— i imiiimii. i i _, iuh-i ¦ i ¦ .¦¦ lii i—_lji _i ¦ i

'^'?' ~iKB-mi i ¦'¦ im n »«fiu

"¦¦¦¦ii.ii» ©¦•'——¦¦—

—-** •¦ "-'" ¦ ' Upa...í um caso sério f/MJÈlulMi tlÃ/nU/ MhAp.

quando alguém precisa .»• f<^*V> "^ %MlFw ™M/_ M "|F

O

i-.iip>—^^iwiwwpwipPMww-ii- i i ¦¦¦¦-¦¦ww_ ¦¦ ¦*¦ ¦¦¦! —™^w^^M^wmi»

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D.us lh«s pagu», Tm«__m#.

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" "¦¦ —] '¦ ¦¦" aaaamaagiammi |

V» ___*•--' *g:^*' ,r\jr.v

_______¦_______—_— —« ^**"»-— «!_¦ »l I | . .""~" C.D.RUSSELL |

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Aqui «st. um tostão, c.msr.-a. E' c mo- tlhor que posso fazer por você.

__S_«^--Sl_-^ : "^ £>~(kjk.;Xr-^mm^íU^. A9\ <¦ j

«¦o .

Dm sucesso! ilustração Brasiieira-Edícão de Turismo

O;HN-f

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O TICO-TICO 8 — 25 — Junho — 1941

HISTORIAS VOCACIONAIS Po MAROIMBIRBADes. de OSVALDO STORNI

mmA^C ra m/~^ «~*

• • \l tf S-tr

m>'íiDANÀO n(? aí*tirara'Pensei no |ísua profissão"S/CIE

QUERO S:i:v' , - j i E yrESER« f. coftsçujcy' !)

«Vf'deA^VA/, ^W* . as-* •,_aÉ/^' '^ *>

! VOVÓ DEIXE FAZERüM VIVEIRO OEPEIXEÍ / POIS MO )

l NASUAFAZENDA... V

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pUbí

'Ti/ / /

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^\l;AJRf 5AO PEIXES FlNOb

, A3REVE O MEUI VIVEIRO E5TARA'

CHEIO,7mm^-^Mjn

I ""^T5^ a^: "7-7/ 7^ 77777777/^-,. 'TSkrT7^míl T~ • _fiÍL^"*-v^ li *

^m\ (CüNST72uiR-El «JAü ' . .- '¦%! -' LM

ABASTEÇOEp, Ô CIDADES

MAS A PRODUÇÃO //D£'P£IX£ E'_.RANPÊ>|

[voo A.BSIR. UM A )\FÁBRICA D£XCom;ervaj l /

/A</ ^A J/. II

'JJ>£ I X>7'Y^ \^^ã^iA^^%

'm\/ --^-=l=lc==jSl^^á!~

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25 — Junho — 1911 — 9 0 TICO-TKM)

©esenhos para colorir

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1 --i-J1 1" ¦?ril~~MATEMÁTICA ERRADA. — Será possível que 9-1 é igual a 10 ? Como se demonstre

¦ sso ? E1 simples: 9 em número romano é IX. Tire o I e obterá X, que eqüivale a IO.

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Eu não disse? Po-lha a capote !

' ) y~^ íJ F\ W~~~%é' 1Ir; i, -*\ Nunca se sabe o que n ( ¦ ¦¦¦» -J . n¦V „o Simplicio vai fa- r \ -v ~y

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x:v->-i~^; y^. ~<L':^Mm < J i" l JLy^yê^*'

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Vai jogar-se com paraqué* r^jil "\ :das! Meu Deus l \ /[ '-S

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Junho — li*.. _ H — , O X ICO- T í t: 0Eü

O termômetro marr:áombr.. Qu_ caiòr 1 * mais. Não :¦¦¦-'¦ y WAmmmmmmwÊmBm

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arranjei um reme- ^y J ,j que sen- -^_\_ Êpa! Desceu 11dlü •.'..': \ y—** limos não _ f^-• ¦ ÜW vinte graus! 1L JJ 25. "~TT ca^r* n:a-s /x" x&k ^""^ I

,i, ,^ J^mm^=Z> y* (uma onda f- ;^*n (Ty-^^V^^*--^ , .1

pv>¦ <v. ^''S^ üe toUce- ' ) ^ -is RtD I

—~—7~ ~^f_ i J^^jh^^{_j~-i^ ~ " k a

y~ - x. f Vou ver se 4 ám\ ®( Tome * ¦O- 9\- ~ V bí'bo ateum S>__«> REFRESCOS «j

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O TICO-TICO 12 — .7 unho 1941

íiJE•ja: fui professor.t)A' ENSINEI O B-A-BA.7HAS-U-M M£sOT"_r1c_l?-0,|NARuAVA. .

ACABA.

PERV, VAMOS FA-2.et-_ UrtA 1SUKPUESA .<"*_* CH ICO -«JUNTEMOS UMA PORÇÃO D£jNÍQUEIS PARA PÓr_ NOjVIOLÃO.SEn QUE E-Ey

6E A GENTE PUDESSE COMER.C0HO PODE POr-MlRA-ãl-f' GASTAR

DlNKQR-O "

EMQUAHTO E_EDORH_.. TVOU ENCHENDO O VlOLAOJDE NIQUE.S-J

§__

t^/ *— »—- t -» *__•_• t—iIn*-^—jIVRA VOCÊS TOCO'

-V_-DE(5RAÇA

7^-t?K \ ,' ¦' ^V ._\

_v FM^iMRFlFn^A-rrtA\ "llNEn UM NÍQUEL. _Ão [~j I NADA P'f?A COMER. 'ACHO^A_ENS»N^BA

BAJ CR1ANCAS.SÓ LEVAM UM. QUE VOU VENDER- MEU

Í-C? _^V f-'<fC\ 1 TOSTÃO P'P^ BALA5 _J \J\O.ÁO/rg5^?

FVTA' * <^_ I Ufi-v'. ESTAVA CHEIO DENIQUEIS1 I \ #/-ti. iKiTAMnr^. UMA foetuna: ho_£ _>òtog_e> #/AL_UMACOlSANW^ AX ^ <_=^ TOS' FOE>Art /^ /Z% AS^(%J^\ Jtó--í^r!- §^MizfJ

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Junho — 1911 O T ICO- T I c; <í

PALESTRAS DO TIO CARLOSadaptação de Bob Steward*

Tenho hoje, Serg'o, mais uma

landa curiosa a contar-te sobre

flor — a verbena.

Conta lá, titio.

Vivia em um país marav'

urr casal de camponeses muito bons

que Há muito andava por ter um her-

deiro. O pobre homem sofria com a

idéia que seus campos tão bo-

vrados e a sua linda casinha br,

fosse parar às mãos de um tio pi

coso e perverso que sempre ambicio-

r.ava possuí-los. Por sua voz sua £ .

sentia muito não poder imitar suas vi-

/.inhas que passeiavam peios bosques

próximos com seus filhinhos rosados.

Mas um belo dia a casinha branca

c.manhrcou Aonha com o nascin

ima 1'nda e sa'udave! criança loura.

O ca ineses, radiante do

alegria, organizou uma fesra mara/-

:-osa convjdando idas, boas

3 más' para prime

( i.

Porque convidaram a; fada-,

mas ti+io?

-*- Aquoia gente simples acr«

|ios e l"mia qu

más pudessem fazer a gum r

rofinho si n

¦— Mas, cer

fadas, <

¦

ao •

I

¦ '

¦i : ino era tão

A VERBENAque não fosse adivinhado por eles o

logo satisfeito.

Assim, passou-se o tempo sem qua

ninguém ma'?'se lembrasse das pala-

. da boa fada.

Um ano depois, todo o povoado es-

em grandes festas, comemorando

uma data nacional.

Como parte dos festejos, havia uma

linda exibição de fogos de artifícios,

os mais fantásticos e variados. Mas no

meio de toda aquela fantasia luminosa,

o qârotinho batisado pela fada, se en-

Jl.Vcantou com os foguetões que subiam

alto. enchendo o céu de lágrimas

i ' idas.

E com a: mãosinhas brancas ergui-

- começou a pedir qua

estrelai colorida:

:.ar. Com surpreza geral, ma!

íca iava de exprimir o seu

:Huva de estrelas colo-

sobre o jardim

se encontrava «garoto. A cam-

. filhi-

nho se queimasse, fugiu com ele para'

o interior òa casa.

Mas durante a noite toda, o garoto»

chorou pedindo que lhe dessem as os-

trelinhas de cór que estavam na

jardim.

Pela manhã seguinte, ao descor aa1

jardim, uma grande surpreza aguarda'

va a camponesa. O local onde caíram

as estrelas se cobria de flores coloridas

cm vermelho, rosa, azul e amarelo, sa-

melhando estrelinhas perfumadas.

A pobre mulher correu a buscar ai

filhinho que ainda tonto de sono sor-

ria feliz abraçando suas estrelas tão

desejadas.

Foi assim, que, segundo a lenda,

apareceram as primeiras verbena*

sobre a terra

Conte-me agora, titio alguma

coisa verdadeira sobre a verbena.

A verbena, Sérgio, foi considí-

rsda planta sagrada entre os antigos.

No tempo dos romanos quem possuísse

um raminho de verbena estava livre d>

qualquer mal sendo considerado invul-

neravel. dra também um símbolo da

paz e substituía a bandeira branca da;

guerras de hoje. Os embaixadores'da

paz eram chamados verbenari porque

conduziam um ramo de verbenas qua'i-

do se dirigiam ao campo ÍQÍmigo.

As folhas da verbena tem um

sabor aromático, ligeiramente amargo,

e são consideradas como um bom tâ-

rico, outrora muito usado em ma-

dicina.

Bem. titio. Creio qua já ;

guma coisa sobre a verblna. embora

não acred!+e muito nessas historiai dai

fadas,..

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O TICO-TICO 14 — 25 — Junho — 1941

JUCÁ FOI A PESCA

^^ \l> sA^^ J \___^^^ *J^^r^_____á^í_j^^ J

No interior da nossa Terra há desmoronamentos colossais, terriveis explosões,cuja repercussão é percebida por terremotos, tudo causado por gazes que vão seformando e acumulando por matérias quimicas que entram em contato. Esses desmoro-namentos dão lugar a outras cavidades, que por sua vez vão se enchendo de gazes, aídeslocações de égua infiltrada ou de liquidos combustíveis e das inúmeras explosões quese verificam, apenas as maiores são percebidas na .superfície da_çrosta terrestre. .

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25 — Junho — liWl — 15 — O TICO-TICO

VÁRIOS PASSATEMPOS......e um ensinamento

WÊFÊW*- m$èvL,__fW^! ''¦' M-HlÍ_i :'V- \ ^S««^tifajprl

mw^^M^^^^^k _P^*""^^__í^ " ^T^VJATsWff £7$Em~^Í^*!myfffi »-u *^-*A^ r/jí /• >í i^.-_fc. V'-»*««_ÍHfl

1 _t- *"J 7*^B9ní_8 _8__n>Kt___3Bth***1" si: j,,„„.tf_ #;. NiU»

S. loãu Batistaura filho de Zacarias e de Isabel, pri-

ma da Virgem Maria.Seu nascimento foi anunciado por um

anjo do Senhor. Muito jovem, retirou-separa um deserto, onde viveu vida de ana-coreta, abrigando-se com peles e alimen-tando-se apenas de mel e frutas silvestres.

No ano 15 de Tiberio César, saiu doseu retiro para anunciar ao povo "'a grandenova"' e comunicar a próxima vinda de Je-sus Cristo.

Às margens do rio Jordão batizou oSalvador e foi esta uma cerimônia impo-nente; O. céus se abriram e uma voz ou-viu-se do alto: "Este é o meu Filho bemamado, em quem tenho posto todas as mi-nhas complacéncias1'.

Por ter censurado a vida libertina dorei Herodes, este o aprisionou em uma for-taleza e mais tarde o fêz decapitar, parasatisfazer a uma capricho de Salomé, bai-larina da corte.

Aqui está Jo-a n a. D'A r c,quando condu-aa seu rebft-nho pelos cam-p_s de Orlean s.AtAl ela estásonhando comseu futuroqua.ido par-tia paru ab atai h a. Aiesta tambémvan juís que acondenou. Masonde ? Pro-curem.

TRUC ARITMÉTICOQuer adivinhar um número

pensado por uma pessoa ? Pe-ça que pense num número de 1a 25. Diga-lhe que multiplique..... númen por 2, multiplique asoma por 5 e lha diga o produ-to. obtido este produto, corte

o «Algarismo da direita c o res-to é o número pensado.

Suponhamos que a pessoa pen-sou no númc-0 6. Dobrando-oserá 12. Multiplicado por _ dará60. Corte o 0, e o 6 è o nome-ro pensado.

Um rato entrou por uma janela num quarto onde estava uma portaentreabería. À janela apareceu um gato, mas, quando ia atirar-se sobre orato, pela porta aparece um cão, inimigo do gato. Este, ao vêr o cão, queresolve fazei- ? Atirar-se sobre o rato ou fugir do cão ?(Solução : O gato, ao vêr o cão salta pela janela, o cão persegue o

gato c o rato volta ao seu esconderijo.).

OS TRIÂNGULOS SÃO 30— PÔDE CONTA-LOS ?

Neste quadrado há todo umsortimento de outros quadrados, derombos, quadriláteros e triângulos —Após ter encontrado três quadrados eseis romboides, veja se consegue en-contrai* dois triângulos équilaterais enada menos do que 28 triângulos. To-dos estão aí.

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:q TICO-TICO S.)

OS GRANDES HOMENS QUETlunl

P— 1941

*?

LV.^

SüaíS

RODRIGO DIAZ DE VI-VAR-o «Cid Campeador»-

nasceu no ano 1040, e foifeito cavaleiro por DonFernando II de Castela. O«Cid» representa na histó-ria o típo mais perfeito doespírito cavalheiresco da

IDADE MÉDIA. Suas fa-

çannas contra os mouros de-ram margem a várias lendasHeróicas, sendo hoje dificilseparar o verdadeiro do fan-tástico na vida agitada de

RODRiGO DIAZ.

V

¦pwbiu¦ Tirnim ¦ ¦¦S CONHECER -(Por Bob Steward)

ii uniu .¦¦¦..im /

0 T ÍCO-TI C

HIPOCRATES-O «Pai da Medi-cina»-foi um médico célebre de Cós,uma das cidades ou ilhas do MarEgeu. Nasceu 460 anos antes deCristo. Além de estudar me'dicina com o seu avô Nebro,instrui-se muito lendo os registosdepositados nos templos dosdeuses, nos quais cada indivíduoe.ta obrigado a depositar umadiscrição das enfermidades quehavia tido e dos remédios quetomara. Deu prova notável deseus conhecimentos médicos, li-vrando os atenienses de umapeste horrível que os desolouno princípio da guerra doPeloponeso. (

%W4*mÍ4Mmi

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lV.

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SS?

LEONARDO DA VINCI (1452-1519).-Um dos maiores vultos do Renas-

cimento. Pintor, escultor, arquiteto, físico,

escritor, poeta, médico e músicofoi notável em ¦ todas suasmúltiplas atividade. Autordo célebre «LA GIOCONDÀ».

**

'/_

f O célebre viajante FERNAO DEMAGALANES nasceu na cidade dePorto, no fim do século XV. Educadona corte do rei Don Manuel de Por-tugal, adquiriu uma instrução sólida,começou a servir na armada e empre-endeu suas primeiras viagens marítimas,"íomou

parte nas conquistas de AfonsoAlbuquerque, na índia e se dedicoutambém a viagens de descobrimento

nás Molúcás.

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O TICO-TICO — 18 — 25 Junho 1941

ASAventuras

ooCamondongo

Myckey

__.-. 7 Pareço ridículo '" \ /"*

-.-7^— -*t "^l "este tono I? lí Nio se preocupe,turma vai «cha- / \«^. Eles não ousarão

.-, —y\ engraçado/ [mO^l^i r"-,e °e v°es.

G-22. Çoff 1'MO. Wilt Disney l-roJuíliw V_A_V__^"««ÍS^

t' mesma. Sou maluco mesmo, mas alc-um

Voce leve uma peleja com o redro, Não é toda gente quemas conseguiu escapar são e... pelado? ^

consegue laier o q« | E' m e s m a, Sou maluco mesmo, mas alçum

JyQ CT^sü——^ 'ym=f ej "*• ~) \, bateu-se como dia hei de apanhar o melian'e.

" "~ / /-y^ ^\^>^ &£l\o ~>^\"~~*1 V"- '— f [ *m m*'ur-°'- """"" ¦— T~; / / )

¦BBfcm" '^ ""/™ v * /*** ' —'pm. Tf?*jffT~ % \\

Br V f- ) Ninguém consegue alcança.- .—"-. '. {"

1 |Miy o Perfro? ! Estou moéndu f—' (*?)! )![ : f !

¦T"'' flê\5SL V^ uma 'déIa na c"110'8- Jyrly^í/yS^r\ ^6»c«t*. PM.xal. Tenho um plano J \ I

VHBíè^ ^""t v^íÇ25v ' ^üê n*° f°^e falhar, mas deve ser | jj'_ #

COPYRIGHT DE WALTER DISNEY

Entre os laponios a educação das crianças pafcece ser descuidada, mas é feita si-lenciosamente'pefos pais, que parece não se interessarem pelo que os filhos fazem.Entretanto* quando os filhos, cometem alguma travessura eles ficam indifefentes, mas dão-lhes comidas ou guloseimas quando os pequenos fazem algum serviço útil. O desprezopelo que as crianças cometem, pensando que seria apreciado, como as travessuras,leva-aç a não repeti-las. / i

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25 — Junho 1911 - 19 — O TICO-TICO

S-.-C CUr.beU, V*^ ( Meu Deus! • Explique depre-.sa, rapaz. Porque a Clarabeia Uma idéia minha.

I y) v*c> vai se, \ „^ly—-, , ', a ser* r«Ptída7 V*m" *****

pM ,«?..«..• nw-SN - ° ' idé;*' v txj -^JvL^ii "^ lpelolPedro-

Ela vai fingir-se do. /^M^ ' ' ' *'* a*"irí e po'ta se" | V____ Náo strA « Clarabeia

ente, assim ficará a!- mmWm\mL C"f** " n°' 'nvad'rem'>s- .. ) tlu*> o f«r<«.

guns dias e poderá P^*JV'"*V\ ^UC pensa d;ss0? f <J\ /

estudar o ambiente. vw3k JS—\ \ \Sa3f^*Á/l^iN ^~1 T

II Decerto

que não. N.o; Mas o Pedro ~j vou arriscar minha vid«| runc« maltra-

Você tem razão. Clara- | nas garras daquele...! ..„ . _„__ ... os cutros |a perderamMICKEY, SESUMDO \. bela. ) AV_ _ /"V f~~~V r tou miss a Partida. Pense na glira,

tf Não o r"'"yrrll" . ^""5*^*1 ^ í Nvy fi L- quando a fortaleza ceder eA SUA IDÉIA, QUER |V fará. /

"^W^f /i Y"^S\**f~ ^e se no scu os "«"««dares cantarem vi.

t; ) ^""""jB^ ' ZM iVl I renome, Clara rória.

QUE A CLARABEtA jV _ X ^r^Ê^-^ /<"\(\jimj bela' " c°n"

REPRODUÇÃO PRO Í,B I D A " - (Continua).

Por mais remoto que seja o lugar onde mora um caboclo no sertão, por mais rudeque seja sua vida, êle não falta com os sentimentos de hospitalidade.

O pintor Pizarro-, após pintar o salto do Iguassú, perdeu-se no fhato e, depois detanga caminhada, foi ter a uma cabana». habitada por um homem, cujo aspéto mais se pa-recia com o de um macaco. Conta • Pizarro que foi tratado com maior gentileza

'do que.

num hotel, embora e!í faltasse tudo.

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O TICO-TICO — 20 25 — Junho 1_4L

O S ONHO DESinha Joana chegou à

casa, naquele dia, mais an-

gustiada do que nunca. Fi-zera entrega de toda a rou-

pa lavada e engomada afreguezia, e voltava demãos e bolso vazios. E issonum dia tão grato ao cora-

ção cristão 1Carlinhos conpreendeu a

tristeza da mãe. Puxou umbanquinho para junto da ca-deira em que ela se^sentárae pousou a cabeça nas suascoxas magras. Sinhá Joanacomeçou a alisar-lhe com ca-rinhosas mãos, os cabelos ne-

gros e fartos. Esse menino lheerõ,, na sua miséria e no seudesconsolo, a própria vida.Contemplava-o com infinitaternura. Uma lágrima caiusobre a face do filho amado.Erguendo-se e beijando-ameigamente, disse o rapazi-nho : ¦

— Minha mãesinha do meucoração, não quero te verassim macanbuzia. Deus nãonos desampara. Quantascrianças passarão hoje, comoteu filho, sem rodinhas e sembusca-pés ? A bondade doSenhor é infinita...

Sinhá Joana apertoudhe acabeça entre as mãos, bei-

jando-o com frenesi. Sorria...E esse sorriso entrou comouma claridade do céo no co-ração de Carlinhos. Às setehoras da noite, depois deuma sopa rala; um ralo cafée um pedaço de pão semmanteiga, Carlinhos p.diu li-cença para ir qosar da ale-

gria dos meninos ricos, quesstariam queimando fóqosespetaculares.

E como a noite corressefria e garoasse, ergueu a

gola do paletó, tantas vezesremendado, e saiu assovian-do baixinho. Ém frente a umvistoso palacete, onde reina-Va barulhenta alegria, meni-nos e meninas, as janelas, en-chiam a treva noturna de re-brilhantes e lindas claridades.Sentado á soleira da portada casa fronteiriça, Carli-nhos, todo encolhido, olhavasem inveja, antes com embe-vecimento, os garotos felizes

que de maneira tão desen-volta se divertiam. E com essavisão diante dos olhos

"ador-

meceu. Quando despertou,noite alta, já não eram crian-

ças queimando fogos, mas

jovens sorridentes descre-viam pela sala círculos har-moniosos. Mais feliz do queesses pares que se deleita-vam dansando, sentia-se Car-linhos pelo sonho que tivera.Falára-lhe, a êle, com harmo-

niosa e doce voz, um homemem cuja fronte brilhava umaauréola luminosa. Esse ho-mem, vestindo alvissima tuni-ca e calçando leves sanda-lias, tinha um ar bondoso, mastriste.

— Filho, disséra-lhe, tensum tesouro oculto no teu quin-tal. Na casa em que moras,residia, há muito tempo, umavarento que, quanto rece-bia em dinheiro ou adquiriaem jóias, enterrava com mãosfebris o cérebro sombrio,

junto à grande mangueira

que lá existe. E' em frente a

parte do tronco onde háuma cruz quasi impercetivel,feita a canivete, que se en-contra oculto o tesouro dohomem que teve o coraçãofechado a caridade. Cava aterra pela madrugada, quan-do começa a bruxolear a luzdo céo. Com grande cuida-do sem barulho. E não teapresentes, nem tua mãe, deuma hora para outra, osten-tando e alardeando riquezas.Não te inche o coração o or-

gulho humano, se te queresconservar na graça de Deus.Sê sempre modesto e piedo-so. O Pai Celestial te ajuda-rá e te abençoará. Sé feliz,Carlinhos... E desapareceu,deixando no seio da noiteum sulco de luz.

Entrando em casa cauto,de mansinho, para não des-

pertar a mãe querida, Car-linhos deu com Sinhá Joanasentada junto á tosca mesa

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25 — Junho — 1911 21 O T I C O - T I C õi ¦¦'

C A R L I N H Osobre a qual tinha fincadosos cotovelos.

-— Como demoraste, meuamor !

E o menino contou-lhe eh-tão o sonho maravilhoso queHvera. Ao descrever a figurasedutora do homem que,nesse sonho, lhe falara, excla-mou Sinhá Joana :

Foi Nosso Senhor JesusCristo quem te falou, meufilho amado ! E apertou-o,num sublime transporte de

júbilo, contra o coração quebatia alvoroçado.

Vai descançar. Vai dor-rnir-. Pela madrugada te cha-marei.

Carlinhos teve novo so-nho. O Enviado do Alto deu-lhe conselhos paternais, indi-cando como deveriam pro-ceder, ele e a mãe tão a eledevotada, afim de não des-

pertarem suspeitas nem pro-vocarem inveja.

Quando, ao alvorejar, umaluz indecisa começava a irra-diar pelo horisonte, e SinháJoana ia despertar o filho,

. já a este encontrou ajoelha-do na pequena cama, mãos3m rogativa, agradecendoao Semeador de Universos a

graça que lhe havia conce-dido e prometendo que ja-mais deixaria de ser humildee piedoso. Finda a oração re-latou a mãe o novo sonho.

Não fiz outra coisa,

desde que chegaste, senãopedir á infinita misericórdiade Deus inspirações sobreo que deveria fazer nestecaso miraculoso.

-- E o Senhor me ouviu.Tudo foi feito com tanto

cuidado e com tanta discre-

ção que ninguém desconfiouda estranha ocurencia. SinháJoana alegando achar-se mui-to doente, foi avisar a fre-

guezia não poderia continuarem serviço de tanta canseira

qual o de lavadeira. E nomesmo dia em que assim sehavia, chegava-lhe ás mãos--todo o dinheiro-dos fregüezesem atrazo de pagamento.

¦ instalados em casa de bôaaparência, mas não suntuosa,as duas venturosas criaturasfizeram-se logo queridas davisinhança oelo carinho quedispensavam ás crianças e

pela afabilidade com que atodos tratavam.

Todos os dias, pela manhãe á noite, rezavam a sua ora-

ção de graças, diante da ima-

gem de um Cristo que, admi-ravelmente moldado em mar-more branco, mantinha-seem atitude de prece.

Carlinhos estudava comafinco. No famoso colégioem que Sinhá Joana o ma-triculára, como, mais tarde,na Faculdade de Medicina,dera o nome de Carlos deJesus. E, formado, tendo se

especialisado em moléstiasde crianças, abriu consulto-rio que, em breve, não odeixava margem para lon-

gos repousos nem doces ho-ras para goso das cariciasmaternais. O doutor ,Carlosde Jesus entrava no quartodos pequenos enfermos qualse fora um enviado do céo :levava-lhes alegria, brinque-dos e a esperança da voltaá saúde. Aos pobres forne-cia remédios e alimentação.Aos pais ricos não apresen-tava conta. Mas os seus ser-viços profissionais, a sua de-dicação, a sua carinhosa as-sistencia eram sempre gene-rosamente refribuidos.

E quanto mais subia ncconceito publico mais senticaugmentar o seu amor porSinhá Joana, e mais via éla'se possivel, no filho exem-

plar, todo o seu mundo e

toda a sua alegiia.A cidade entrou em pá-

nico. Uma cruel epidemia decólera morbus a assolava.

O douior Carlos de Jesusorava incessantemente, su-

plicando a Deus forças paraservir a seus irmãos. E, namissão apostolar de atenderaos enfermos, desdobrava-semultiplicava-se. Quasi ao fimde sua campanha humanita-ria, fora êle próprio atingido

pelo terrivel mal. Minado e

iConclue uo fim a i '

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O TIC TI C. o? 25 — íweàm — IMi

Aventuras cie lE AGORA,CARos 0A mm Rece/y-y^

Macaco e Faustina

Vm dia -Faustina interpelou zaíigada ária Faustitia faria uni. cie acordo ífèceite.a cozinheira, Mariana. Achava que ela ei. ilffuns ovo., na quitanda . eòirieçqv . jateirjão sabia fazer o bolo da sobremesa. obòio.

i^ÜJ I ¦ kggf' jDepois, o colocou no forno. Mariana _.

cozinheira, acompanhou o trabalho da pa-.troa...

De noite, ao jantar. Faustina dU.se ao marido que tinhservado para êle uma grande surpresa. B, mandou trazer o boto.Zé Macaco, ao provar . . .

. . a primeira fatia sentUi um.. e Indignação, viu sair cia ...quitanda, havia incluído no bolo um o-/':cousa osquis.ta.. Ecoma boca um pinto ! Faustina qu, ^l^VíéíÍ^SÍ^^tnator surpresa comprara os ovo. tia inocência da esposa.

tl<}QQ<}$l}ÜQi?0Ü-<}Ü<tQ0Q>$^

SER ESCOTEIRO Ê SERVIR AO BR.ASIL

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ik _ Juflfce — m-u — 23 TICO-TIC

D ri HDO LICÕE5

CL

Sob o título acima, o notável escritor Frei Pedro Simig, que é u<r«

dos nomes mais acatados do nosso clero, publicou no "Jornal do Brasil"

um comentário muito interessante, sobre as "Histórias Vocacionais" que

O TICO-TICO vem divylqando, de autoria do Capitão Mario Imbiriba,

ilustradas pelo lápis d.' Oswaldo Slorni, Não nos podemos furtar <.

desejo de transcrever aqui as i.uos palavras, tanto nos sensibilisam as

referências ali feitas 30 nosso semanário.

L_ U

.. .':-, , onheci «vá

¦ ij iva falar¦¦-— Ca

. . — .-

— O Sr. padi - no Jornal ao

. pois ajudar-me

4i em pró'. i enfim do 3; _

'— insiste em?

J-i lhe 5<plíc'o r. | id 1.

n*s cosas, à saída no 5u do

iderão ser um zero

rm peso, com;

bérn podem t

liadc e.m membros ¦ ¦

tor dúvi' 1

Z s.. •Desejo 0013, contribuir, 1 m

dídã 53

lendo uma vo-

cação e 3 elac .-..-c aigno de aoiáusos _ de a

- - ' /-. qus escolheu, Sr. Caoitão?

•—¦ Tudo

ss+ampas. Irrfaginei, pois

transformadas, pelo lápis dc

j.eser.l Iros

coloridos, e co-'

5 publica las n'0 TICO-TiCO.— A imprensa, de fato, divulga as

. Se conseguir obter

_ aooio oa móis alguns jorn 1

,.' 1 Jos. A prooósito: não 00-

mostrar-me uma ou outra o.

icio.nais?

Com todo o

éra o que pretendia. Eis á

ja por Oswaldo StòfV.f.;e de dois meninos: u

•', faz-se fazendeiro, 'casa

e dispõe de ricos meios; outro, .um empi jgo e, anos di

chega a ser, , . amanuense.Interessante, Capitão Imb

A liç#o, dada uma só vez pôde ser es-

quecicia, ma,, a repetição, sob outras

1 as, grava-la-á na menríói 1.—- A segunda - história vocacion

]s; querP.

-y¦ C :

Como niol Dê cá, oor tavor..;

im; menos quadros, mas

cidldos: I. vhos duma

[uai só go,'foot-ball; ier ser sapateiro, e

nde côoo os segredos da

técnica. gue-se no ioq

lado cc-r-io crac.< d quebra a

perna, não lhe valendo nada a poou-DS, cada vez mais I

jgrádar aos fregueses e

acaba lendo uma ^ábrica de calça-

dos, E<ce'o"'"e. Capitão Imfc

Obrigado, Frei Pedro. Agradar-• jrceirã história vo-

cacional? Ei-la,- Ve Esta vez trata-se de

meninas; muito bem. Teresinha gosta

de doces. Nao se contenta em come-

-los; quer saber como se preparam.ode-o. Vende-os. Inventa um os-

• pocial "doce

de Santa Teresinha", quaalcança grande sucesso. Ganha dinhei-

ro, leva-o ao Banco do Brasil e a

¦do oom o "rei ido

graçaap, Sr. Capitão. As 1 io

{> ¦ 1 ji . ¦¦ 1 -II ¦¦ -l '. ¦¦ :

não rr.erE' o que desejo, Sr. Padre: Re-

' - : . 1 iros toda uma bri-

ga história, n 'ancas sa

desenvolve-la. não acha?Deix3 ver a outra, para .

julgar. Ah! Um pequenocom 5 filhos, dos quais só o mai

quer trabalhar com o pai. E- rap

.. Atrai fregueses.; serve-o.; 1

Faz a casa prosperar como nunca. Ai-

menfa-a. Punda uma nova. Mai 1

E outra ainda. . fruto do tra

assiduo. . . Ainda .

lição. Estou certo que, nas nova.

béfn mostrará a necessidade a

nimarem nas dificuldades, a

cará seu excelente método ao te ir ,

moral 9 religioso, base de todos os ou-

trcs. Parabéns, Sr. Capitão.

Separamo-nos. O que mais aonão foi a idéia das histórias vcnais como tal, mas a preocupaçãomemoro do Exército, bastante ocu|

ieveres militares s —- ie nãome engano ¦— chefe de numero:

rnífa, que ainda pensa nos outros

; do país. Vê necessidades, mas

não cruza o; braços. Militar déc

ijoso, empreende a missão do

fessorado pela estampa, dando

aos pequenos que, em parte,com a idéia, com proveitoaa sociedade.

Frei PEORO S4NZIG, O. F. M.

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O TICO-TICO — 24 25 — Junho — 1941

LEGIOMARIOi DA fORTE - <—*—jH

J^am ___ s^^ VT--^ OQUE?]s^ZtZu v„cm^

^X r P9fíQUJ VOCE6 \ V

FAlM? COM O OPICÍAL )( E^PEPEM^ ^^ NOS pS P^V¦ ^^ de dia- / Vai' um pouco l w^t nos pooe / w- J^ky\

r\ i—' I I^^^^^^BtosX. K^r^*/i Mmm mT»Mm»---^^m\W M í ^^B -i^"^.

/PÉNÍ.E VOCÊ ME6MO NO ""^ /^ZrÉHÇkO- Z\~~~(QUE PODERÁ' ACONTECER QUANDO í _._.,, ^^.x/1lo OFICIAL DE QUEM ROUBAMOS jj

V^O^^^L^^^

CURIOSIDADES DE TODO MUNDOA.s aves marinhas que ceiam a presença do homem são os pingüins, aves das regiões pola-re <<.-

ajeitadas na maneira de caminhar, mas habilissimas na arte de nadar. Quando vim pingüim qut-r agradar aooui.ro toma com o bico um selxo a o deposita aos pé>': dele.

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GRANDES VULTOS BRASILEIROS PÁGINA EDUCATIN

T-_B») __38_Sr_/\J_HF./ V&PKjr[_ ^*m\9Zí' ^_t_WWWWqAntônio Carlos Gomes, considerado o maior

compositor brasileiro, nasceu na cidade de Campí-nas, Estado de São Paulo, no dia 14 de Junho do anode 1839.

Era filho de um musico paulista, Manoel Jose Gomes,que se casara quatro vezes reunindo vivos em uma festa,nada menos de 26 filhos. Carlos Gomes pertencia ao ter-ceiro matrimônio; e em uma viagem que fei à sua cidadenatal encontrou uma irmã com 51 anos e um irmãoslnhocontando a idade de 4 anos apenas.

eu pai ensinava musica * todos os f-IHas » Car-los Gomes cedo se revelou cantor, dedicando-se aamesmo tempo à composição de modinhas b-asilei-ras, aplicando-se ao estudo do piano e violino. Aoj'20 anos era compositor musical, escrevendo music»sacra para as festas dos arredores dé Campinas.onde além disso exercia o cargo de mestre substitutoda banda de musica dirigida por seu pai.

Vendo que a sua permanência cm sua terra na-tal era desfavorável ao progresso de seu talento,embora contrariando seus pais, enche-se um dia decoragem, sufoca as saudades do lar e foge paraSantos e de Santos para o Rio, no dia 20 de Julhode 1859. Hospedou-se em casa do negocianteAzarias Botelho. Foi nessa casa que derramou muitaslagrimas de arreoendímefito sem saber como obtero perdão d<-. seu pai.

Faltaram-lhe recursos. Então escreve uma cartau pai, cuia resposta espera ancioso. Após muitos

dias cfiegou a resposta desejada, com muitas censu-ras capeando uma ordem de trinta mil reis que ficariasendo a sua mesada. Desde então começou a traba-lhar animadamente, tendo por professor de harmonia omaestro Gianini, professor do Conservatório de musica.Seu maior desejo era escrever uma opera. Em poucotempo comple.ára o curso de harmonia e princípios decontra ponto.

~oCompoi uma cantat:» premiada pela congregaçudo Conservatório para ser executada em concerto of!-ciai por ocasião do encerramento das aulas. Durante osensaios contraiu a febre amarela, e qujndo se realísavao Concerto, estava convalescente, Não se conforman-do com a sua prisão Üudiu a vigitjncia do enfermeiro,vestiu-se e apresentou-se no Conservatório para regera sua cantata. Teve uma recaída grave. Voltou-lhe afebre e o delírio durante o qual imaginava-sc possuidord-, um libreto.

Esse delírio tornou-s...realidade dentro de pou-co tempo. Carlos Gomes obteve o libreto de duasoperas; "Noite n« castelo" e "Joana de Flandres",c-ujas partituras foram calorosamente aplaudidas. Ogoverno reconheceu nessas operas uma promessa »

promoveu-se a partida de Carlos Gomes para * !ta-Tia como pensionista do Estado.

No.fim de dois anos í.i ers tido como contrapon-tista de pulso. Em 19 de Março de 1870 foi levada àcena no Scala de Milão a sua primeira opera, "O Gua-ram . Carios tornes quasi endoidec«u de alegria, quan-do se viu aplaudido por Verdi, que ao terminar a gran-de concertante do 3." ato exclamou; — "este moço co-meça por ond<; eu acabei".

ET RTfnr

Escreveu depois a "Fosca ,

"Salvador rTÕsa""Maria Tudor", "Condor" e "Lo Schiavo", sendo que

Salvador Rosa", no puro estilo italiano, alcançou umtriunfo colossa! fazendo vibrar o entusiasmo das platéias.

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^"^assr"*^-**^5- ¦ ^^*",=í^=.^£r;;-— ~yy "-¦'-'¦- -~ -i^5»«=_r^;_ãi__i3£- ' 5_, _cz^LM_____i_r> fSj».^^ -«*»--- -^—*«*- -«•&___:¦ --^^___,- ^j H> éSMmlmL^. -—^q^c--Cèrlos Gomes faleceu no Estado do Pari, onde era diretor do Conservatóflo^jle Mósica, no dia 16 de

^Setembro de 1896. Seu corpo veio para'o Rio de Janeiro a bordo do transoorte de querra "Itaipú"

quefJafsou a chamar-se "Carlos Gomes". Esteve exposto na Igreja de São Francisco d^ Paula, e depois no Instí-ílitg N^cignal de. Musica, de ondç foi rçtirsdo par^ seguir por mar atç o porto de Santos,

De Santos, o corpo do imortal autor do "Guarani"

o maior compos-tor brasileiro, foi transportado para asua terra natal, onde foi erigido, como justa homenagem,um expressivo monumento, obra prima dg esçultar RatJot.Q Üernarde.i,

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O TICO-TICO 2(3 — 25 — Junho — 1941

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ÍRAUM'V

Rodeado das crianças que,todas as noites, corriam a ou-vi-lo, o velho tio André estavasatifeito.

Com o melhor dos seus.sor-risos dizia êle:

—¦ A noite da véspera doSão João, que passou ante-ontem, me trouxe ao espiritogratas recordações...

Quais foram, tio An-dré?... perguntou logo a Ani-ta, muito curiosa de saber doque se havia lembrado seuvelho amigo.

Recordações da minhainfância; respondeu êle; dotempo — que já Ia vai tão lon-ge, — em que eu era criançacomo vocês, e vivia lá nonordeste, onde se guardam astradições e se conservam ain-'da bem vivas as antigas e poe-ticas lendas nesse mês festivo.

Recordei-me do meu velhopai, tão amoroso, e que, deraestre-escola que era se trans-formava em pirotécnico quan-do se aproximava o "mês deSão João".

Lembram-se do que eu dissea vocês sobre o significado depirotécnico?

Houve um silencio quebra-do logo pelo Luizinho queperguntou:

Piritécnico não é quemfaz "fogo de vista"?

Justamente, declarou tioAndré, acrescentando a sor-rir: E' um nome bonito parase dar ao fogueteiro...

E continuou: Pois o senhormeu pai, ao se aproximar omês dos fogos, "se metia a fo-gueteiro"... como é costume'dizer de uma pessoa que in-

Eustorgio Wantíeríey

vade as atribuições, ou pre-rend2 fazer o trabalho de>utra.

Com o maior cuidado —pois é uma arte muito perigosaessa de lidar com inflamaveise explosivos, — êle combina-va, misturando os diversos in-gredientes,, como salitre, en-xofre, carvão em pó, limalhade ferro, clorato de potassaetc, fabricando vários e vis-tosos fogos para os filhos.

Procedendo assim faziaeconomia-, enquanto s e dis-traia preparando os fogos.

Com nitrato de prata pre-parava êle a "massa" expio-siva com que fasia "esralos",misturando uma parcela mi-nima do explosivo com areiabem seca e fina da praia, àqual juntava um grão de"chumbo grosso" de caça, tu-do enrolado, depois, em umquadradinho de papel fino, deseda, com uns três centímetrosde lado.

Atirado ao chão ou de en-contro a uma parede, o cho-que provocava a explosão quese manifestava por um forteestalo

Fazia também peque«nos ba-lões, com bucha de algodão ougaz — como vocês imprópria-mente chamam o pedaço deestôpa embebido em gazolina,sebo ou resina, cuja queimaproduz o gaz que enche oswbalões.

A pequena bucha para osdiminutos balões que êle fazia,com um metro, apenas, dealtura, era embebida em ai-cool que erri pouco tempo eraconsumido, nâo havendo receio

de provocar incêndio, caso obalãozinho se queimasse emmeio da subida, deixando caira bucha que o fazia se manternos ares durante alguns mi-nu tos.

E entre estas simples ale-gr ias passávamos as rroites dedo São João, enquanto o cia-rão das fogueira iluminava osterreiros e os céus distantes ébandos d? moças coroadas comgrinaldas de trepadeiras sil-vestres com rosas e cravos noslongos cabelos soltos, passa-vam para o banho no rio. àmeia-noite, cantando alegre*'mente:

"— Capelinha de m?!;.~E' de São JoãoE' de cravos, é de rosaE' de mangericão.

O meu São JoãoEu vou me lavarE as minhas mazelasNo rio deixar..."

Bons tempos aqueles!...concluiu o bom velhinho "num

saudoso suspiro e ficou, deolhar. absorto, como se osolhos da sualma estivessemvendo aquela cena camprestrepor êle invocada e seus ouvi-dos ainda ouvissem a harmo-niosa toada da

"capelinha de melão"...Uma a uma as crianças, suas

amigas, 9e foram retirando emsilencio, discretamente, não oquerendo despertar daquelesonho com o costumeiro:

— Até amanhã, tio André!..,

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25 — Junfio — 1941 — 27 O TICO-TICO

CIÊNCIA FÁCILHELCn HUN1

jAcnson-w-

7N£ W/5W*iGIHt rOUHTAW ^S. ff[ÍL

Ramona foi escrita por Mrs,Htíen Hunt Jackson e seu e.?-reclo era sebre uma missão in-diana, na Califórnia.

Ramona foi chamada a —HISTORIA DA CABANA DOPAI TOMAZ DOS INDIOS. Ela"e outra história da mesma es-critêra : — "UM SÉCULO DE

.^^ky^nyr1*1 reuHtAitiS __

jf-~. 4&v^yís£& -A

- v^|^^-f

DESHONRA", são um verdadeiro mani-festo da indignação contra o máo tratodado aos indios pelo governo ameri-cano.

Mrs. Helen Jaoitson nasceu em Anlie-st,Masíachussetí. em 1831 e morreu no co-lorado em 1885. Mrs. Jackson esc-eveutambem, versos e histórias para c-.-ianças,destacando-se, tambem, nesses escritos.

ifflH ~s~i

Onde fica situada a ilha da Bali?Fica a leste de Java, na direção do

estreito de Bali, meu filho.Bati faz parte das índias Orientais

Holandesas. Tem uma população demais ou menos 950.000 habitantes. Ailha tem de comp 93 milhas e sualargura maior é de 50 milhas; sua área

é de 2.095 milhas quadradas. O poveé de origem hindu javanesa.

Faía-se em Bali a lingua javêresa.Cultivam arroz, cana, c;.fé,açúcar, tabaco, frutas e raízes alímen-ticías. Os balínenses são excelenteíartífices • trabalham com ouro, prata« outros metais, fazendo ornamentosmuito belos. Sues mulheres enfeitam-se com adornes preciosos.

No ano de 1694, toda a populaçbo doN. York foi surpreendida com a crdem baixa-da pelo governo intimando a colocação deum poste com uma lanterna na distância de7 em 7 casas de cada rua.

Em 1824 as casas foram peía primeira veiiluminados a gás.

Em 1811 o primeiro barco a vapor fei aviagem en're Vesey e Heboefcen.

O primeiro barco começouâ funcionar em 1784. O pri-meiro poíic"al montado a ca-valo apareceu em 1868; o pri-meiro cinema em 1896 e o

luo çcjocj ap curo ojiaiuud1843.

O qt»e é que aparece duas veses num mo-menfo e ló uma vês em m!J anos?

(resp. a letra M

O «ue è que eítá s-emjpr* baterão * pV-n».Cfuem vat abrir-lhe a perta?

{O ecreçãoj

Quebra cabeçasMuito agradável na boca, mai dejagra-

cUvef nas mãos. Cque í?

tO bclej

Está na beca, nos ofhos, no ouvido, no

coração, nos pulmões, no estômago, no fi-

gado mas falia na garganta, na cabeça •

ra barriga. O que é?

iA !-•.•• O)

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O TICO-TICO — 28 — 25 — Junho — 1941

CASA DE FERREIRO...

— José, vai ali à esquina e pergunta ao seu Tome que horas são...

FACA• I2J* k J5

Jl 12 p |« 15

5

do inimigo nunca abandona os filho-tes e deixa-se matar cobrindo-os como próprio corpo.

As baleias, quando perseguidas,nadam grandes distancias e afastam-se tanto dos mares polares que algu-mas delas chegam até às regiões tro-picais, mais ficam tão cansadas quenão se afastam mais do lugar da che-gada, até morrer.

O material com que são construi-das as cabanas de selvagens é tão re-sistente, que não há tempestade queas possa destruir. Os grupos de ca-banas são quasi s.mpre cercados porcoqueiros e palmeiras, porque elessabem que essas árvores quebram aforca do vento.

Entre as diversas raças humanas, aque mais força tem nos maxilarespara a mastigação é a esquimó, cujaforça passa do dobro a dos mjxila-res de outras raças. Isso é devido aafato dos esquimós mastigarem csr-nes de urso, de phoca e de outrosanimais das regiões glaciais que sãobastante duras.

O primeiro instrumento inventadopelo homem primitivo foi o tambor.Depois veiu a flauta. Os selvagensda Polynesia tocam flauta com as na-rinas.

Utilisando o quadriculado inferior,

ê fácil copiar aquela foca lá de

cima.

Na Austrália e na ilha de Bornéohá pássaros estremamente enfeita-dos que imitam perfeitamente a gar-galhada, o murmúrio de uma conver-sa, toques de sino e de cometas. Aave do paraiso dá a imitação perfei-ta de uma risada irônica e os indige-nas, muito supersticiosos, têm medodessa ave.

O kangurú é um animal australianoque avança a saltos, apoiando-se edando o impulso com a própria cau-da, executando saltos que alcançamaté 8 metros. E' marsupial, isto é,traz no ventre uma bolsa dentro daqual abrícra as filhotes. Quando foee

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m .38LIGUE OS NÚMEROS

Ligue os números na sua ordemnatural e terá formado, no fim, umdesenho gosado.

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25 — Junho - 1941 — 29 — O TICO-TICO

AVENTURAS DE TINOCO, CAÇADOR DE FERAS (Des. de Théoj

iliiiBwfe:-v-A1r7 mÉÉ-H-HNo sábado passado, Tinoco procurou mis- Como ótimo atirador de dardo que á, ... treinamento, próximo à selva africana,

ter Brown para contar-lhe uma das suas in- estava, certa vês, atirando algumas dus;:>; quando, de repente, lhe apareceu uma be-

verosimeís histórias» de dardos no campo de... üssima leoa.

Tinoco, sem um minuto de vacllação, atl- ...dardos que tinha à mão, imfffovisando .Mister Bfowrt, com ares de acredita*

rou, em poucos segundos, em torno d-> uma jaula, na qua! ficou encerrada a leoa piamente na história, quís saber apenas síanimal, todos os... desprevenida. se tratava de uma leoa empalhada.

Aritmética pelosdedos

Quando ainda não havia meios de

escrever e de calcular, os antigos em-

pregavam os dedos das mãos, cada

dedo representava um algarismo de !

a 10. Alguns contavam os dedos porotdem de sucessão, mas outros davam

valer fixo a cada dedo, de acordo com

sua posição. Para multiplicar levanta-

vam o dedo correspondente ao multi-

tiplicador e abaixavam os que repre-

sentavam o outro fator.

Os romanos, cujos algarismos eram

representados por letras do alfabeto,

dispunham os dedos de modo a imitar

a letra. Para o I mostravam o indica-

dor. para o V (5) separavam dois de-

dos formando um V, para o X crura-

vam os dedos e para o L e o M (50 e

1.000) dispunham os dedos para for-

mar essas letras.

Concurso das Estrofes PatrióticasPublicado que foi o oitavo e último verso do Grande

Concurso das Estrofes Patrióticas, jâ. começámos a receber,em nosso Escritório, à Travessa do Ouvidor n.° 26, os Mapascom os versos colados e as letras reconstituídas, formandoas duas quadras, ou estrofes, da belíssima letra de autoriade Olavo Bilac, do "Hino à Bandeira do Brasil".

AS TROCAS •

Advertimos os concorrente dc que as trocas SÓ SERÃOFEITAS EM NOSSO ESCRITÓRIO, e que os nossosAgentes e vendedores NÃO TROCARÃO mapas por cupões,como em certames anteriores.

Daremos um praso bastante longo, em conseqüência,para a efetuação dessas trocas, para que não sejam pre-judicados os concorrentes quejesidem longe desta Capital.

CONCORRENTES DO INTERIOROs concorrentes do Interior devem remeter os seus

Mapas pelo Correio, acompanhados da importância de §400em selos para a remessa dos cupões numerados. Os quetiverem mapas INCOMPLETOS, devem juntar, também"cm

selos, importância equivalente a tantos exemplares d'0TICO-TICO quantos forem os versos que faltarem, '

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9 TICO-TICO — 30 — 25 — Junho —

HOJafOJ1 CoNCUR/Q/

Y^f~A *A J^ k3^= ?êW

0 SBNHO DE CE.RL1MHG(CONCLUSÃO)

combalido o organismo peloexcesso de trabalho sem tré-

goa-s, ao fim de alguns diasfalecia. Morreu como um jus-to, em santa paz, orando. Se-renamente adormecido, tinhaa fisionomia iluminada pelaexpressão de uma alegria mis-teriosa. O seu enterro valeu

por uma apoteose á caridadecristã. Toda a cidade tomouluto. O cemitério*— logar dosilencio e de paz — encheu-sede clamores de angustia. To-dos choravam. O céu trajavaluto, a terra erã toda melan-colia e tristeza. E ainda hoje,na remota cidade que lhe foibsrço, o seu singelo túmuloamanhece coberto de flores,como nos dias que se segui-ram á sua partida, para gosarno céu das graças que só a!-cançam os bemaventurados...

LEONCIO CORREIA

Resultado do Con-eurso n. 127

FORAM PREMIADOS COM LINDOSLIVROS DE HISTÓRIAS INFANTIS

OS SEGUINTES CONCORRENTESENTRE OS QUE ENVIARAM

SOLUÇÃO CERTA:

MANUEL CORRÊA DE CASTRO

FAZENDA SÃO SEBASTIÃO —

AVELAR — ESTADO DO RIO.

ROBERTO LOPES GERALDO

RUA JEQUIRIÇA' 164 — PENHA

£. F. L. — RIO DE JANEiRO.

LUCY DE SOUZA GOMES

CAIXA POSTAL N." 3.601 — SÃOPAULO.

VENANCIO PEREIRA DANTAS

RUA MAJOR PENHA, 224 — CA-

XAMBU' — MINAS.

WILDES SCARSELLI

RUA TIRADENTES, 11 — CORUM-ÇA* — MATO GROSSO.

Concurso n. 153Que palavras são ?

Que palavras estão escritas figura-

damente aqu!? Vejam se descobrem

e candidatem-se aos 5 prêmios quesortearemos.

Os nomes dos premiados aparecerão

na primeira edição de O TICO-TICO

do mês de Agosto, assim como a solu-

ção exata. ;

Colem o Vale n.° 133 e mandem o

endereço completo e legível, pois os

prêmios serão remetidos pelo Correio.

Você sabe isto ?(Resposta do número passado]

I] A igreja de S. Pedro, em Roma.2) Na China.3) Parnir, na Ásia Centrai.4] O electron.5) O gás helium.61 Não há.

Solução do Corvcurso n. 127

O erro era da di<recão do vento.

(iuú)ã vííllíb""'! !ijS^t W - 133

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2-3 Junho — 1941 — 31 — O TICO-TICO

CÓUÇÜOtETHENSINO PRIMÁRIO POR MEIODO DE5EWHO - INTERESSA XCRIANÇA E FACILITA O MESWVEJA HÁS LIVRARIAS DO BRASILAS OBRAS BESTA COLEÇÃO OU P£-ÇA PROSPECTOS _<_'ATEUER SeTH"R.RAMALHO OfiTCAX) 9- 2% - RIO

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Aventuras de Chiquinho' "?

Chiquinho e Benjamim combinaram outra i-raves«Sura. Pregariam uma peça no "seu" Barpabé, o Kpr»co homem mal educado e glutão.

No dia do aniversário do dito cuio, Chiquinho preparou cuidadosamente uma

grande lata de salsichas e incumbiu o coitado do Benjamim de leva-ias ao seu Bar-nabé como presente.

O guloso, quando viu a lata e as salsichas, Ficou com a

boca cheia d'agua e pensou loqo em devorar tudo lonqe dos

olhos da esposa que também era uma meqéra. •

Mas, ao tisgar o garfo com toda a força na primeira salsi-cha. recebeu em pleno rosto um jato dágua gelada que logo

•lhe esfriou o apetite famélico.

CAIU. COMO IÜM PATINHO'

¦ • /<¦ í A

V £ y\ *S C ) _________ Á M-M I Píf^tl"' K~Yc¥^ _____*/ C-ilP1 a\ / _í ¦_ >^_i>A11; Ia i^Svo (° ° °( }& /fif\LA, p^ JJ) y ° ° A^ / ^ \xí k /ra °^/ / £ Vi \ a

'|| Danado da vida, o "seu" Barnabé verificou que as salsichas

jeram falsas, e jurou vingar-se de Benjamim e Chiquinho eiV.

quçnfo cs ç)o°í,„

...marotos, entre gostosas gargalhadas, comenta-brincadeira inofensiva que servira de lição ao gulosaBarnabé,