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O CAFÉA BEBIDA MAIS CONSUMIDA NO
BRASIL DEPOIS DA ÁGUA
A produção de café no Brasil é responsável por cerca de um terço da produção mundial de café,o que faz o país ser de longe o maior produtor - uma posição mantida nos últimos 150 anos.Em 2012 foram produzidas 50
milhoes de sacas, totalizando 3 milhões de toneladas . Em 2009 foram produzidas 2368 milhões de toneladas
ou 2440, de acordo com dados consolidados da FAO. Em 2007 cerca de 70% da produção foi de café arábica , no entanto, apenas 4,26% do café exportado em 2009 foi
do tipo robusta. Apesar de o Brasil ser o maior produtor mundial, o mercado global não é dominado por
empresas brasileiras. O mercado doméstico de café é dominado por duas empresas americanas, Sara Lee e
Kraft Foods.
O cafeeiro não é nativo das Américas e sim das estepes da Etiópia, por isso ele deve ter sido artificialmente introduzido no
Brasil.
O café apenas passa a ter importância nos mercados internacionais no correr do século XVIII. No entanto, o Brasil
entra apenas tardiamente na lista dos grandes produtores, como explica Caio Prado Jr.:
"Apesar de sua relativa antiguidade no país, a cultura do café não representa nada de apreciável até os
primeiros anos do século [XIX]. Disseminara-se largamente no país, do Pará a Santa Catarina, do litoral até o alto interior Goiás; mas apesar dessa
larga área de difusão geográfica, o cafeeiro tem uma expressão mínima no balanço da economia brasileira.
Sua cultura, aliás, destina-se mais ao consumo doméstico das fazendas e propriedades em que se encontra. Comercialmente seu valor é quase nulo."
E esse início tardio da produção de café para exportação se explica pela mineração no séc. XVIII, pois é apenas no fim desse século que vemos um "renascimento" agrícola no País, e durante esse
período o açúcar ainda gozava da preferência dos agricultores.
A indústria cafeeira dependia do trabalho escravo e na primeira metade do séc. XIX 1.5 milhão de escravos foram importados
para o Brasil a fim de suprir as necessidades das plantações no Sudeste.
Com a proibição do tráfico externo em 1850, os cafeicultores passaram
progressivamente a contar com mão-de-obra imigrante européia nas fazendas.
Mão-de-obra imigrante européia
Mas durante alguns anos a queda dos preços havia sido compensada pela desvalorização do mil-réis. Os cafeicultores recebiam menos em
libras ou em francos, mas o montante de suas rendas em moeda
nacional não se alterava substancialmente.
Essa política caracterizou-se também pelo estímulo oficial à constituição de sociedades por ações, o que gerou desenfreada
especulação na Bolsa de Valores.
Os principais beneficiários da nova política econômica foram
basicamente os banqueiros internacionais e as casas
comissárias, que, comprando o café na baixa e vendendo-o na
alta, auferiram lucros fabulosos.
Armazéns ficam lotados
A Prado Chaves, por exemplo, adquiriu, nesse período,
catorze fazendas, vendidas a baixo preço por cafeicultores arruinados, com um total de 3,5 milhões de pés de café.
Trabalho de geografiaBárbaraIrineuFelix
Natália