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Ano 22 - número 1.172 - 27 de julho a 02 de agosto de 2014 Luiz Marins Nestes tempos pós-Copa, ainda chocados pelos 7x1 e pelos 3x0 vejo os brasileiros, ainda atordoados, querendo rar lições, discur causas, buscar culpados. E as palavras que mais tenho ouvido são “disciplina” e “planejamento”. A vitória alemã parece ter nos acordado para a importância do planejamento a longo prazo, sério, connuo, honesto e para a disciplina necessária para que as coisas aconteçam, de fa- to. Parece que, de repente, o tal jeinho brasileiro, o “primeiro pular do prédio para depois ver como vai cair” es- tá sendo quesonado de forma definiva. Até mesmo esse “oba-oba” emocional com nossos ídolos sem deles exigir to- tal competência, está nos causando um dolorido “mea cul- pa”. Se temos tudo para ser ricos, para ser felizes como povo e como nação, por que não somos? Se temos tudo para ven- cer, por que não vencemos? Se somos um dos países mais abençoados da terra em riquezas naturais e abundância, por que há tanta pobreza? E essas perguntas não querem calar na alma Tupiniquim. A insasfação generalizada que começou em junho de 2013, travesda de 20 centavos, agora se desmascara em nossa frente. Sabemos festejar, brincar, ser simpácos e cordiais, mas será que sabemos ser sérios, competentes, honestos, leais, verdadeiros? Será que não somos um bando de alegres que vi- vem enganados com um pouco de pão e circo? Essas são discussões que tenho visto e ouvido e que, con- fesso, nunca havia presenciado nas úlmas décadas no Brasil. Parece que o Brasil está definivamente acordando após o choque alemão. Se não conseguimos ganhar nem no futebol...??? Essa discussão pode e deve ser extremamente movacional para o mundo empresarial. Será que realmente cumprimos o que prometemos a nossos clientes ou acreditamos que um bom discurso resolve tudo? Será que nos preocupamos seriamente com a qualidade do que fazemos? Será que a incoerência entre o discurso e práca, entre o que dizemos e o que fazemos não é um dos grandes fatores de nossos fracassos, de nossa baixa produvidade? Será que já não é hora de sermos mais sérios, cumprindo nossas tarefas, prazos, horários? Será que não é hora de fazermos planejamentos sérios que serão executados? Será que não é hora de cumprir o orçamento que fizemos? Ou até quando iremos nos autoenganar achando que sem planejamento e disciplina conseguiremos vencer neste mundo global e extremamente compevo? Será que não é hora de mudar? Temos tudo para acertar. Temos tudo para ser campeões não só no futebol. Você sabe disso. O mundo sabe disse. Os alemães e os milhares de turistas que aqui vieram nos disseram isso! Pense nisso. Sucesso! ANTHROPOS MOTIVATION & SUCCESS [email protected] www.anthropos.com.br - www.livrariamarins.com.br

O choque alemão

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Page 1: O choque alemão

Ano 22 - número 1.172 - 27 de julho a 02 de agosto de 2014

Luiz Marins

Nestes tempos pós-Copa, ainda chocados pelos 7x1 e pelos 3x0 vejo os brasileiros, ainda atordoados, querendo tirar lições, discutir causas, buscar culpados. E as palavras que mais tenho ouvido são “disciplina” e “planejamento”. A vitória alemã parece ter nos acordado para a importância do planejamento a longo prazo, sério, contínuo, honesto e para a disciplina necessária para que as coisas aconteçam, de fa-to.

Parece que, de repente, o tal jeitinho brasileiro, o “primeiro pular do prédio para depois ver como vai cair” es-tá sendo questionado de forma definitiva. Até mesmo esse “oba-oba” emocional com nossos ídolos sem deles exigir to-tal competência, está nos causando um dolorido “mea cul-pa”. Se temos tudo para ser ricos, para ser felizes como povo e como nação, por que não somos? Se temos tudo para ven-cer, por que não vencemos? Se somos um dos países mais

abençoados da terra em riquezas naturais e abundância, por que há tanta pobreza? E essas perguntas não querem calar na alma Tupiniquim.

A insatisfação generalizada que começou em junho de 2013, travestida de 20 centavos, agora se desmascara em nossa frente. Sabemos festejar, brincar, ser simpáticos e cordiais, mas será que sabemos ser sérios, competentes, honestos, leais, verdadeiros? Será que não somos um bando de alegres que vi-vem enganados com um pouco de pão e circo? Essas são discussões que tenho visto e ouvido e que, con-fesso, nunca havia presenciado nas últimas décadas no Brasil. Parece que o Brasil está definitivamente acordando após o choque alemão. Se não conseguimos ganhar nem no futebol...???

Essa discussão pode e deve ser extremamente motivacional para o mundo empresarial. Será que realmente cumprimos o que prometemos a nossos clientes ou acreditamos que um bom discurso resolve tudo? Será que nos preocupamos seriamente com a qualidade do que fazemos? Será que a incoerência entre o discurso e prática, entre o que dizemos e o que fazemos não é um dos grandes fatores de nossos fracassos, de nossa baixa produtividade? Será que já não é hora de sermos mais sérios, cumprindo nossas tarefas, prazos, horários? Será que não é hora de fazermos planejamentos sérios que serão executados? Será que não é hora de cumprir o orçamento que fizemos? Ou até quando iremos nos autoenganar achando que sem planejamento e disciplina conseguiremos vencer neste mundo global e extremamente competitivo? Será que não é hora de mudar?

Temos tudo para acertar. Temos tudo para ser campeões não só no futebol. Você sabe disso. O mundo sabe disse. Os alemães e os milhares de turistas que aqui vieram nos disseram isso!

Pense nisso. Sucesso!

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