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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MARIANE CARDOSO DA SILVA AGUIAR O CIMENTO PORTLAND

O Cimento Portland

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Page 1: O Cimento Portland

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁSDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA

MARIANE CARDOSO DA SILVA AGUIAR

O CIMENTO PORTLAND

GOIÂNIA2015

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RESUMOA próstata é o único órgão sexual acessório nos cães. As doenças prostáticas são comuns em cães adultos e idosos e estão associadas principalmente ao avanço da idade e desequilíbrio hormonal. A história clínica, sinais clínicos, anamnese assim como os exames complementares (ultrassonografia), são auxílios no diagnóstico, mesmo que o diagnóstico definitivo dependa do exame histopatológico da próstata. Dentre as prostatopatias a hiperplasia prostática benigna, as prostatites, os cistos prostáticos e paraprostáticos, abscessos, neoplasias e a metaplasia escamosa podem estar presentes. Esse trabalho tem como objetivo descrever as principais patologias prostáticas, mostrando a importância da ultrassonografia como diagnóstico.

Palavras-chave: próstata, ultrassonografia, prostatopatia, cão.

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ABSTRACTThe prostate is the only accessory sex organ in dogs. The prostatic diseases are common in adults and elderly dogs and are mainly associated to aging and hormonal imbalance. The clinical history, clinical signs, history as well as complementary tests (ultrasound ) are aid in the diagnosis , even though the definitive diagnosis depends on histopathological prostate exam. Among the prostatopatias benign prostatic hyperplasia, prostatitis , prostatic and paraprostaticos cysts, abscesses, tumors and squamous metaplasia may be present. This paper aims to describe the main prostate diseases , showing the importance of ultrasound as a diagnostic .

Keywords : prostate, ultrasound, prostatopatia dog.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Posicionamento da próstata no cão (SOUZA; MARTINS, 2005)..............12

Figura 2 – Imagem ultrassonográfica próstata de um cão srd com um ano de idade,

apresentando próstata normal, medindo 1,98 cm em eixo ventrodorsal

(ARQUIVO PESSOAL)..........................................................................13

Figura 3 – Imagem ultrassonográfica próstata de um cão poodle com 1 ano de idade,

apresentando próstata normal, medindo 2,01 cm em eixo ventrodorsal

(ARQUIVO PESSOAL)..........................................................................14

Figura 4 – Imagem ultrassonográfica da aparência bilobulada da próstata do cão (MAIA,

2010).........................................................................................16

Figura 5 – Localização de acesso ultrassonográfico transabdominal á próstata do cão –

FMVZ/USP, São Paulo, Novembro de 2006. (JUNIOR,

2006).....................................................................................................17

Figura 6 – Plano longitudinal de varredura na avaliação ultrassonográfica da próstata canina

FMVZ/USP – São Paulo, Novembro de 2006 (JUNIOR,

2006).....................................................................................................18

Figura 7 – Imagem ultra-sonográfica longitudinal da glândula prostática de cão com quatro

anos e 18,5 kg, ilustrando a mensuração do comprimento e profundidade.

Comprimento (C): x a x. Profundidade (P): + a + (CRUZEIRO et al,

2008).......................................................................18

Figura 8 – Plano transversal de varredura na avaliação ultrassonográfica da próstata canina

FMVZ/USP – São Paulo, Novembro de 2006. (JUNIOR,

2006).....................................................................................................19

Figura 9 – Imagem ultra-sonográfica transversal da glândula prostática de cão com quatro

anos e 18,5 kg, ilustrando a mensuração da largura e profundidade. Largura

(L): x a x. Profundidade (P): + a + (CRUZEIRO, et al.

2008)............................................................................................19

Figura 10 – Imagem em plano transversal da próstata de um cão yorkshire miniatura de 8 anos

com dimensões aumentadas (prostatomegalia) medindo 4,64 cm de largura

(CARVALHO, 2014).......................................................20

Figura 11 – Plano longitudinal de próstata normal em cão adulto jovem, com formato

bilobado e discreta irregularidade. Cursores mostram limite do órgão

(CARVALHO, 2014)................................................................................21

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Figura 12 – Imagem sagital (A) e imagem transversal (B) da próstata de um cão da raça

Pointer Alemão de pelo curto de 9 anos de idade com a próstata aumentada,

medindo (5,8 x 4,6 x 4,0 cm), parênquima prostático hiperecoico e levemente

heterogêneo, apresentando hiperplasia prostática benigna (PENNINCK;

D’ANJOU 2011)................................23

Figura 13 – Imagem ultrassonográfica próstata de um cão srd, castrado com 7 anos de idade,

apresentando próstata com dimensões diminuídas, parênquima prostático

homogêneo, hipoecoico, medindo 1,36 cm em eixo ventrodorsal (ARQUIVO

PESSOAL).............................................24

Figura 14 – Imagem ultrassonográfica próstata de um cão Fox paulistinha, castrado com 6

anos de idade, apresentando próstata com dimensões diminuídas, parênquima

prostático homogêneo, hipoecóico, medindo 1,15 cm em eixo ventrodorsal x

1,94 cm em eixo craniocaudal (ARQUIVO

PESSOAL)..........................................................................24

Figura 15 – Imagem ultrassonográfica próstata de um cão srd, com 12 anos de idade,

apresentando próstata com dimensões aumentadas, parênquima prostático

heterogêneo, medindo 4,15 cm em eixo craniocaudal x 4,19 cm eixo

ventrodorsal, com presença de estruturas císticas entremeadas no parênquima

(ARQUIVO PESSOAL).................................................26

Figura 16 – Imagem ultrassonográfica próstata de um cão srd com 10 anos de idade,

apresentando hiperplasia prostática benigna. O parênquima prostático esta

hiperecóico, levemente heterogêneo, medindo 8,07 cm em eixo crâniocaudal x

5,41 cm em eixo ventrodorsal (ARQUIVO

PESSOAL)............................................................................................26

Figura 17 – Prostatite séptica. Imagens sagital (A) e transversal (B) da próstata de um cão não

castrado, com sinais de dor abdominal e febre. A próstata está acentuadamente

aumentada e deformada (setas) devido a múltiplas lesões cavitárias e

hipoecoicas (PENNINCK; D’ANJOU

2011).....................................................................................................27

Figura 18 – Abscesso prostático estéril em um cão da raça Boxer com 8 anos de idade. A

imagem transversal revela uma lesão septada, rendilhada, hipoecoica e

anecoica com mais de 6 cm de diâmetro, associada ao lobo direito (entre

cursores) (PENNINCK; D’ANJOU

2011).....................................................................................................28

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Figura 19 – Imagem ultrassonográfica da próstata de um cão srd com 12 anos de idade,

pesando 13,5 kg, com abscesso prostático medindo 2,79 x 5,72 cm (ARQUIVO

PESSOAL)....................................................................29

Figura 20 – Imagem ultrassonográfica da próstata de um cão shihtzu com 5 anos de idade,

com a próstata medindo 1,49 x 2,91, apresentando formações anecóicas de cistos

prostáticos coalescentes cm (ARQUIVO

PESSOAL)..............................................................................................31

Figura 21 – Imagem ultrassonográfica da próstata de um cão shihtzu com 2 anos de idade,

pesando 4,5 Kg com formação anecóica de cisto prostático, medindo 1,49 x 2,91

cm (ARQUIVO PESSOAL)....................................32

Figura 22 – Cistos paraprostáticos associados a prostatite aguda em um cão da raça Boxer

com 8 anos de idade. A: o cisto principal (C) situa-se dorsalmente à bexiga

(BL). B: a prostata (P) está relativamente aumentada e contém diversos cistos

menores no parênquima (PENNINCK; D’ANJOU

2011).................................................................33

Figura 23 – Imagem ultrassonográfica de formação anecóica de cisto paraprostático (seta),

medindo 14,6 x 9,67 cm causando compressão da bexiga em um cão.

(ELZYLENE et al., 2011)................................................................33

Figura 24 – Imagem ultrassonográfica da próstata de um cão dogue alemão com 4 anos de

idade apresentando formação anecóica de cisto paraprostático, medindo 2,06 x

0,86 cm (ARQUIVO PESSOAL).........34

Figura 25 – A : Imagem sagital da prostata de cão da raça Greyhound com 10 anos de idade,

castrado com hemangiossarcoma prostático. A próstata está aumentada, com

margens ecogênicas e uma área central hipoecóica a anecóica. B: Imagem

transversal. Assimetria e heterogeneidade entre os lobos prostáticos

(PENNINCK; D’ANJOU 2011)..............................35

Figura 26 – Corte transversal de um adenocarcinoma prostático em um cão de grande porte,

senil e castrado. Próstata aumentada, irregular e relativamente hipoecóica com

diversos focos hiperecóicos menores (PENNINCK; D’ANJOU

2011).................................................................35

Figura 27 – Adenocarcinoma prostático em cão srd, 10 anos de idade. Próstata de dimensões

aumentadas, contornos irregulares, ecogenicidade heterogênea, com áreas de

mineralização e gordura mesentérica hiperecogênica ao redor (CARVALHO,

2014)........................................36

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Figura 28 – Linfonodo ilíaco medial direito aumentado hipoecoico e irregular

(PENNINCK;D’ANJOU 2011)...............................................................36

Figura 29 – Imagem transversal da próstata de um cão idoso e castrado, com

hematúria e disúria, com carcinoma de células transicionais. A próstata

apresenta focos fortemente hiperecóicos produtores de sombra acústica

(PENNINCK; D’ANJOU 2011).................................................................37

Figura 30 – Realização da biópsia aspirativa por agulha fina (técnica direta)

(CARVALHO, 2014)................................................................................41

Figura 31 – Realização da biopsia aspirativa por agulha fina (técnica indireta) (CARVALHO,

2014)................................................................................42

Figura 32 – Agulha acoplada ao transdutor através da cinta rígida (VIGNOLI; SAUNDERS,

2010).................................................................................43

Figura 33 – Biópsias de tecido da próstata (P) realizadas com o auxílio de uma guia de

biópsia. A agulha (seta) é claramente visível entre as guias de biópsia. B.

próstata delineada por pinças, contendo região cística anecóica (C). O

diagnóstico foi abcesso prostático (NYLAND; MATTON,

2005).......................................................................................................44

Figura 34 – Técnica direta sem utilizar a sucção, somente com a capilaridade da

agulha (CARVALHO, 2014)....................................................................45

Figura 35 – Fragmento de órgão coletado com agulha tipo Tru-cut (CARVALHO,

2014).......................................................................................................46

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SUMÁRIO

Página

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................11

2 REVISÃO DA LITERATURA................................................................................12

2.1 Anatomia e fisiologia da próstata................................................................12

2.2 Procedimentos para obtenção da imagem.................................................16

2.3 Principais afecções prostáticas no cão.......................................................20

2.3.1 Hiperplasia prostática benigna.....................................................21

2.3.1.1 Alterações Ultrassonograficas de Hiperplasia prostática

benigna.........................................................................25

2.3.2 Prostatite bacteriana....................................................................27

2.3.2.1 Alterações Ultrassonograficas de Prostatite bacteriana 28

2.3.3 Metaplasia prostática escamosa............................................... 29

2.3.4 Cistos prostáticos ..................................................................... 30

2.3.4.1Alterações Ultrassonograficas de Cistos intraprostáticos 31

2.3.5 Cistos Paraprostáticos .............................................................. 32

2.3.5.1Alterações Ultrassonograficas de Cistos Paraprostáticos 32

2.3.6 Neoplasia Prostática .................................................................. 34

2.3.6.1 Alterações Ultrassonográficas de Neoplasia Prostática .. 38

2.3.7 Ultrassonografia Intervencionista .............................................. 39

2.3.7.1 Técnicas para guiar biópsia percutânea ........................ 40

2.3.7.2 Biópsia aspirativa e biópsia por fragmento .................... 43

2.3.7.3 Biópsia por aspiração com agulha ................................ 43

2.3.7.4 Biópsia por fragmento ................................................... 46

3 CONCLUSÃO....................................................................................................... 48

4 BIBLIOGRAFIA.................................................................................................... 49

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1 INTRODUÇÃO

A origem do cimento remonta há cerca de 4500 anos, porém foi só em 1824, quando o

construtor inglês Joseph Aspdin queimou pedras calcárias junto com argila e obteve um pó

fino que após passar por um processo de hidratação e aplicação, secava e tornava-se uma

mistura rígida que assemelhava as pedras que eram empregadas nas construções daquela

época. No mesmo ano Aspdin patenteou essa mistura e a nomeou cimento Portland, pois as

cores e propriedades de durabilidade e solidez semelhantes às rochas da ilha britânica de

Portland.

O cimento Portland é um material pulverulento, constituído de silicatos e aluminatos

de cálcio, praticamente sem cal livre. Esses silicatos e aluminatos complexos, ao serem

misturados com água, hidratam-se e produzem o endurecimento da massa, que pode então

oferecer elevada resistência mecânica. (PETRUCCI, 1993).

Este é um dos materiais de construção mais usado mundialmente, porém a produção

deste no Brasil começou há cerca de 90 anos. Como muitos o utilizam sem conhecê-lo com

maior rigor, este trabalho visa informar o processo de produção, de hidratação, quais são os

variados tipos existentes no mercado e como pode modificar-se de acordo com a necessidade

na construção civil.

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2 PROCESSO DE PRODUÇÃO

O cimento Portland geralmente é fabricado em grandes instalações industriais, os

quais possuem um transporte do produto acabado aos centros consumidores confiável,

garantindo a qualidade deste. É um produto de preço relativamente baixo que possui como

matérias prima misturas de materiais calcário e argiloso em proporções adequadas para obter

uma composição química apta ao cozimento.

O condicionamento econômico do empreendimento, combinado com a natureza das

jazidas disponíveis, determina os materiais que podem ser utilizados na manufatura do

cimento Portland. Entre os materiais calcários utilizados encontram-se o calcário

propriamente dito, conchas de origem marinha etc. Entre os materiais argilosos encontram-se

a argila, xistos, ardósia e escórias de alto-forno. (BAUER, 1995).

O processo de fabricação possui seis etapas, as quais serão explicitadas abaixo.

2.1 Extração da Matéria-Prima

Há dois tipos de extração que será determinada com o tipo do material a ser

extraído. A extração da matéria-prima em si é realizada pela técnica usual de exploração das

pedreiras disponíveis. Por exemplo, utiliza-se o método da escavação quando se trata de

rochas e xistos. Quando tem material argiloso, utiliza-se o processo de movimentação de

terras ou quando necessário por dragagens.

2.2 Britagem

A rocha encontrada como matéria-prima precisa passar pelo processo de

britagem que tem como propósito a redução do material em grãos de tamanho conveniente ao

consumidor. Os materiais britados como o calcário é encaminhado para depósitos específicos

que será processado em duas linhas de operação: via seca e via úmida.

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3 CONCLUSÃO

As afecções prostáticas são comuns principalmente em cães inteiros de meia

idade a idosos, sendo a hiperplasia prostática benigna a mais comum. Sinais

clínicos podem estar presentes ou não, sendo de suma importância exames de

rotina e exame ultrassonográfico para um diagnóstico precoce eficaz na avaliação

da próstata. O diagnóstico definitivo é confirmado com o exame histopatológico.

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4 BIBLIOGRAFIA