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Ve KLVWÐULFD O chanceler Konrad Adenauer dá as boas-vindas ao presidente Charles de Gaulle por ocasião da cimeira de Bona, 18 de Julho de 1961 Fotografia de família, Dublim, 10 e 11 de Março de 1975 Fotografia de família, Salonica, 19 e 20 de Junho de 2003 Primeiro Conselho Europeu após a entrada em vigor do Tratado de Maastricht, Bruxelas, 10 e 11 de Dezembro de 1993 Sessão de trabalho, Paris, 9 e 10 de Dezembro de 1974 Primeiro Conselho Europeu após a entrada em vigor do Acto Único Europeu, Copenhaga, 4 e 5 de Dezembro de 1987 O Centro de Imprensa durante uma reunião do Conselho Europeu Edifício Justus Lipsius: a sede actual do Conselho Europeu O presidente Herman Van Rompuy e a chanceler Angela Merkel, Conselho Europeu, Bruxelas, 16 e 17 de Dezembro de 2010 O Conselho Europeu e o Tratado da União Europeia O Conselho Europeu passa a ser uma instituição As conferências cimeiras 2011 Cinquenta anos de conferências cimeiras: etapas fundamentais 1961 Os primórdios do Conselho Europeu 1975 5 1975 1975 5 1975 1975 1975 1975 1975 5 1975 1975 1975 1975 1975 975 975 975 975 1975 97 97 97 197 97 7 97 97 97 197 9 1 1 1 1 1993 1993 3 3 1993 1993 3 3 1993 1993 1993 1993 1993 1993 993 1993 993 1993 1993 1993 993 1993 993 993 93 99 99 99 99 99 9 9 99 9 99 99 9 9 9 19 19 1 1 1 2009 2009 2009 09 009 2009 2009 2009 2009 2009 2009 2009 009 009 009 200 0 0 00 200 00 200 00 0 0 00 00 00 00 00 0 20 20 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 O CONSELHO EUROPEU UMA INSTITUIÇÃO CIMEIRA DA UNIÃO EUROPEIA Paris, 9 e 10 de Dezembro de 1974 Copenhaga, 14 e 15 de Dezembro de 1973 Crise petrolífera Paris, 19 e 20 de Outubro de 1972 Participação da Dinamarca, da Irlanda e do Reino Unido Haia, 1 e 2 de Dezembro de 1969 Decisão política sobre o primeiro alargamento Roma, 29 e 30 de Maio de 1967 10 anos do Tratado de Roma Bona, 18 de Julho de 1961 Paris, 10 e 11 de Fevereiro de 1961 1 de Julho de 1987 O Conselho Europeu é inscrito no Acto Único Europeu Dublim, 10 e 11 de Março de 1975 Primeira reunião do Conselho Europeu Salonica, 19 e 20 de Junho de 2003 O Conselho Europeu reúne-se pela última vez no país da presidência, passando desde então a reunir-se em Bruxelas 1 de Novembro de 1993 As funções do Conselho Europeu são definidas no Tratado da União Europeia (Tratado de Maastricht) Bona, 18 de Julho de 1961 «Os chefes de Estado e de governo [...] decidiram [...] realizar, a intervalos regulares, reuniões que terão por objectivo confrontar os seus pontos de vista, concertar as suas políticas e chegar a posições comuns, a fim de favorecer a união política da Europa [...]» (comunicado da cimeira) «[...] Era preciso regressar às origens do poder para concluir em primeiro lugar a união económica [...] e para procurar seguidamente as formas de uma união mais completa e mais profunda [...]» Jean Monnet concluiu as suas Memórias em 1976, com um capítulo sobre o Conselho Europeu. «O Conselho Europeu dará à União os impulsos necessários ao seu desenvolvimento e definirá as respectivas orientações políticas gerais. [...]» (artigo D do Tratado de Maastricht) «[...] O Conselho Europeu define os princípios e as orientações gerais da política externa e de segurança comum. [...]» (artigo J.8 do Tratado de Maastricht) «[...] O Conselho Europeu dá à União os impulsos necessários ao seu desenvolvimento e define as orientações e prioridades políticas gerais da União. [...] O Conselho Europeu é composto pelos chefes de Estado e de governo dos Estados-Membros, bem como pelo seu presidente e pelo presidente da Comissão. [...]»(artigo 15.º do Tratado da União Europeia) Paris, 10 e 11 de Fevereiro de 1961 «[...] A conferência tinha por objectivo procurar os meios adequados para organizar uma cooperação política mais estreita [...]» (comunicado da cimeira) Paris, 9 e 10 de Dezembro de 1974 «A cimeira morreu, viva o Conselho Europeu» (declaração do presidente Valéry Giscard d’Estaing no encerramento da cimeira) www.european-council.europa.eu 1 de Dezembro de 2009 O Tratado de Lisboa entra em vigor: o Conselho Europeu passa a ser uma instituição cujo presidente é eleito por dois anos e meio PT SECRETARIADO-GERAL DO CONSELHO COLEÇÃO — ARQUIVOS DEZEMBRO DE 2011 CONSELHO EUROPEU O Conselho Europeu Cinquenta anos de conferências cimeiras

O Conselho Europeu - Consilium · Ve KLVWÐULFD ) B sião da 1 5 3 r do 3 4 to 7 união u tual u u nd ar v, 1 4 5 -F 01 1 0 2 1-2, S i n e r p yr i gh B u n d es g i e r u ng / And

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O chanceler Konrad Adenauer

dá as boas-vindas ao presidente

Charles de Gaulle por ocasião da

cimeira de Bona, 18 de Julho de 1961

Fotografia de família, Dublim, 10 e 11 de Março de 1975

Fotografia de família, Salonica, 19 e 20 de Junho de 2003Primeiro Conselho Europeu após a entrada em vigor do

Tratado de Maastricht, Bruxelas, 10 e 11 de Dezembro

de 1993

Sessão de trabalho, Paris, 9 e 10 de Dezembro de 1974

Primeiro Conselho Europeu após a entrada em vigor do Acto

Único Europeu, Copenhaga, 4 e 5 de Dezembro de 1987

O Centro de Imprensa durante uma reunião

do Conselho Europeu

Edifício Justus Lipsius: a sede actual

do Conselho Europeu

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O presidente Herman Van Rompuy e a chanceler Angela Merkel,

Conselho Europeu, Bruxelas, 16 e 17 de Dezembro de 2010

O Conselho Europeu e o Tratado da União Europeia

O Conselho Europeu passa a ser uma instituição

As conferências cimeiras

2011Cinquenta anos de conferências

cimeiras: etapas fundamentais

1961

Os primórdios do Conselho Europeu

19755

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O CONSELHO EUROPEUUMA INSTITUIÇÃO CIMEIRA

DA UNIÃO EUROPEIA

Paris, 9 e 10 de Dezembro de 1974

Copenhaga, 14 e 15 de Dezembro de 1973

Crise petrolífera

Paris, 19 e 20 de Outubro de 1972

Participação da Dinamarca, da Irlanda

e do Reino Unido

Haia, 1 e 2 de Dezembro de 1969

Decisão política sobre o primeiro

alargamento

Roma, 29 e 30 de Maio de 1967

10 anos do Tratado de Roma

Bona, 18 de Julho de 1961

Paris, 10 e 11 de Fevereiro de 1961

1 de Julho de 1987

O Conselho Europeu é inscrito

no Acto Único Europeu

Dublim, 10 e 11 de Março de 1975

Primeira reunião do Conselho Europeu

Salonica, 19 e 20 de Junho de 2003

O Conselho Europeu reúne-se pela

última vez no país da presidência,

passando desde então a reunir-se

em Bruxelas

1 de Novembro de 1993

As funções do Conselho Europeu

são definidas no Tratado da União

Europeia (Tratado de Maastricht)

Bona, 18 de Julho de 1961

«Os chefes de Estado e de governo [...] decidiram [...]

realizar, a intervalos regulares, reuniões que terão por

objectivo confrontar os seus pontos de vista, concertar

as suas políticas e chegar a posições comuns, a fim de

favorecer a união política da Europa [...]» (comunicado

da cimeira)

«[...] Era preciso regressar às

origens do poder para concluir em

primeiro lugar a união económica

[...] e para procurar seguidamente

as formas de uma união mais

completa e mais profunda [...]»

Jean Monnet concluiu as suas

Memórias em 1976, com um capítulo

sobre o Conselho Europeu.

«O Conselho Europeu dará à União

os impulsos necessários ao seu

desenvolvimento e definirá as

respectivas orientações políticas

gerais. [...]» (artigo D do Tratado de

Maastricht)

«[...] O Conselho Europeu define os

princípios e as orientações gerais

da política externa e de segurança

comum. [...]» (artigo J.8 do Tratado

de Maastricht)

«[...] O Conselho Europeu dá à União os impulsos necessários ao seu desenvolvimento e define as

orientações e prioridades políticas gerais da União. [...]

O Conselho Europeu é composto pelos chefes de Estado e de governo dos Estados-Membros, bem como

pelo seu presidente e pelo presidente da Comissão. [...]» (artigo 15.º do Tratado da União Europeia)

Paris, 10 e 11 de Fevereiro de 1961

«[...] A conferência tinha por objectivo procurar os meios adequados para

organizar uma cooperação política mais estreita [...]» (comunicado da cimeira)

Paris, 9 e 10 de Dezembro de 1974

«A cimeira morreu, viva o Conselho Europeu»

(declaração do presidente Valéry Giscard d’Estaing

no encerramento da cimeira)

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1 de Dezembro de 2009

O Tratado de Lisboa entra em vigor:

o Conselho Europeu passa a ser uma

instituição cujo presidente é eleito

por dois anos e meio

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Rue de la Loi/Wetstraat 175

1048 Bruxelles/Brussel

BELGIQUE/BELGIË

Tel. +32 22816111

www.european-council.europa.eu

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DEZEMBRO DE 2011

doi:10.2860/70303

CONSELHO EUROPEU

CONSELHO EUROPEUO Conselho Europeu

Cinquenta anos de conferências cimeiras

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Encontram-se disponíveis numerosas outras informações sobre a União Europeia na rede

Internet, via servidor Europa (http://europa.eu)

Uma fi cha catalográfi ca fi gura no fi m desta publicação

Luxemburgo: Serviço das Publicações da União Europeia, 2012

ISBN 978-92-824-3497-0

doi:10.2860/70303

© União Europeia, 2012

Reprodução autorizada mediante indicação da fonte

Printed in Belgium

Impresso em papel branqueado sem cloro elementar (ECF)

Advertência

A presente brochura é publicada pelo Secretariado-Geral do Conselho

a título meramente informativo.

Para qualquer informação sobre o Conselho Europeu e sobre o Conselho, pode consultar

os seguintes sítios Internet:

www.european-council.europa.eu

www.consilium.europa.eu

ou dirigir-se ao serviço «Informação ao Público» do Secretariado-Geral do Conselho,

no seguinte endereço:

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O Conselho Europ eu:

Cinquenta anos de conferências cimeiras

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Índice

Preâmbulo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

As conferências cimeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

Primórdios do Conselho Europeu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

O Conselho Europeu nos tratados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

Ato Único Europeu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

Tratado de Maastricht . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

Tratados de Amesterdão e de Nice. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

O Conselho Europeu passa a ser uma instituição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

Cronologia das conferências cimeiras e dos conselhos europeus. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

Mais informações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

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Preâmbulo

A presente brochura faz o historial do Conselho Europeu desde os seus primórdios e foi

concebida como complemento ao cartaz de uma série histórica (Arquivos), intitulado: «O

Conselho Europeu: instituição cimeira da União Europeia».

Tomando como ponto de partida a primeira reunião cimeira, que se realizou em Paris em

1961, esta publicação descreve a evolução do funcionamento, das funções e do mandato

do Conselho Europeu até este alcançar o estatuto de instituição de pleno direito que atual-

mente detém e lhe foi conferido em 2009 pelo Tratado de Lisboa.

Encontra-se no fi m do texto uma lista exaustiva de todas as reuniões do Conselho Europeu

e das conferências cimeiras que se realizaram desde 1961.

Esta brochura é dirigida ao mundo académico e aos investigadores, mas também a todos os

que se interessem particularmente pela história da integração europeia.

As observações ou sugestões que queira fazer podem ser-nos enviadas por correio eletró-

nico para o seguinte endereço: [email protected].

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Introdução

Os chefes de Estado e de Governo dos seis Estados-Membros da Comunidade Europeia do

Carvão e do Aço (CECA) reuniram-se em Paris, a 19 e 20 de fevereiro de 1957, a convite do

presidente do Conselho de Ministros francês, Guy Mollet, a fi m de afastar as últimas difi cul-

dades que se levantavam à elaboração dos futuros tratados de Roma.

Após a entrada em vigor dos tratados de Roma, a ideia de se reunir ao mais alto nível foi

relançada pelo presidente Charles de Gaulle. O presidente francês organizou então em Paris

a primeira conferência cimeira dos chefes de Estado e de Governo dos seis Estados-Mem-

bros das Comunidades Europeias, em fevereiro de 1961.

Nos 50 anos de existência desde esta primeira conferência cimeira, o Conselho Europeu

evoluiu progressivamente do seu caráter de cimeira ocasional para o estatuto de instituição

europeia. Esta efeméride constitui ensejo para percorrer brevemente a história desta nova

instituição, que esteve desde os seus primórdios no centro das principais decisões tomadas

pelos Estados-Membros a respeito da sua integração. A história do Conselho Europeu

é o refl exo da história da própria União Europeia: das suas políticas, ambições, crises

e progressos.

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As conferências cimeiras

Convocada para Paris em fevereiro de 1961, a primeira conferência cimeira tem «[...] por

objetivo buscar os meios adequados para organizar uma cooperação política mais estreita

[...]» (1). O nível dos chefes de Estado e de Governo permite tratar assuntos importantes não

previstos nos tratados de Paris e de Roma, como sejam certos aspetos das relações com os

países terceiros.

Na cimeira de Bona de julho de 1961, os Seis lançam a ideia de uma cooperação política

aprofundada, declarando: «Os chefes de Estado e de Governo [...] decidiram [...] realizar,

a intervalos regulares, reuniões que terão por objetivo controlar os seus pontos de vista,

concertar as suas políticas e chegar a posições comuns, a fi m de favorecer a união política

da Europa [...]» (2).

Todavia, à época, a evolução para uma possível união política confronta-se com um clima

pouco favorável, marcado sobretudo pelo fi asco dos «planos Fouchet» (3) de 1961 e 1962,

as divergências de 1963 e 1967 a respeito do primeiro alargamento e a chamada «crise da

cadeira vazia», de 1965 e 1966, em que a França deixa de participar nas reuniões do Conse-

lho e das suas instâncias.

É neste clima que os chefes de Estado e de Governo interrompem as suas reuniões até 1967,

ano em que a conferência cimeira de Roma celebra formalmente os dez anos da assinatura

dos tratados CEE e Euratom.

A cimeira da Haia de dezembro de 1969, em que a Comissão participa pela primeira vez,

permite relançar a Comunidade. As decisões então tomadas abrem concretamente caminho

à aprovação de uma decisão que dota a Comunidade de recursos fi nanceiros próprios, ao

(1) Comunicado de imprensa da cimeira.

(2) Comunicado ofi cial da conferência cimeira.

(3) Christian Fouchet era o presidente da comissão criada pela cimeira de Paris de fevereiro de 1961 para

estudar os problemas relativos à cooperação europeia e que os chefes de Estado e de Governo tinham

encarregado, na cimeira de Bona de julho de 1961, de «lhes apresentar propostas sobre os meios que

permitissem conferir rapidamente um caráter estatutário à união dos seus povos» (comunicado ofi cial,

Bona, 18 de julho de 1961).

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Sessão de trabalho, Paris, 9 e 10 de dezembro de 1974.

lançamento da cooperação em matéria de política externa (cooperação política europeia

lançada pelo primeiro «relatório Davignon»), bem como à adesão da Dinamarca, da Irlanda

e do Reino Unido. Estes avanços fi carão conhecidos coletivamente pelo tríptico «conclu-

são, aprofundamento, alargamento». Os três novos membros são convidados a participar

na cimeira convocada para Paris em outubro de 1972, embora a sua adesão ofi cial apenas

venha a ter lugar em janeiro de 1973.

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Primórdios do Conselho Europeu

Na sequência da cimeira de Copenhaga (dezembro de 1973), que determina que se realizem

reuniões cimeiras sempre que necessário, a cimeira de Paris de dezembro de 1974, organi-

zada pelo presidente Valéry Giscard d’Estaing, cria o Conselho Europeu.

Na sua origem está «a necessidade de abordar globalmente não só os problemas internos

levantados pela construção europeia, mas também aqueles com que a Europa se vê confron-

tada no plano externo» (4). Confere-se assim ao Conselho Europeu uma função de impulsio-

nador político, tanto no domínio comunitário como na cooperação política. Acompanha-

dos pelos ministros dos Negócios Estrangeiros, os chefes de Estado e de Governo passam a

reunir-se «três vezes por ano e sempre que necessário» (5).

(4) Comunicado fi nal da cimeira de Paris.

(5) Ibidem.

Fotografi a de família, Dublim, 10 e 11 de março de 1975.

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O Conselho Europeu reuniu-se pela primeira vez em Dublim em março de 1975.

Muito embora o Conselho Europeu não disponha então de nenhuma base jurídica nos tra-

tados, o papel que desempenha na progressão da construção europeia vem a confi rmar-se

nos anos 80, quando a Europa se depara com um bloqueio nos domínios do orçamento e

da agricultura. Assim, o Conselho Europeu de Fontainebleau de junho de 1984 consegue

desbloquear a situação, aprovando uma série de medidas nesses domínios. Além disso, o

Conselho Europeu incumbe um comité ad hoc (6) de «apresentar sugestões para aperfeiçoar

o funcionamento da cooperação europeia, tanto no domínio comunitário como no da coo-

peração política» (7).

O relatório apresentado por este comité é então debatido no Conselho Europeu de Milão de

junho de 1985, o qual decide, por maioria, convocar uma conferência intergovernamental

(CIG) para proceder a uma revisão dos tratados, nomeadamente no tocante ao funciona-

mento das instituições comunitárias e à livre circulação, e elaborar um texto em matéria de

política externa e de segurança comum.

(6) O «Comité Dooge», por vezes chamado «Comité Spaak II» em referência ao comité instituído pela

resolução da conferência de Messina em 1955.

(7) Conselho Europeu de Fontainebleau, conclusões da Presidência.

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O Conselho Europeu nos tratados

Ato Único Europeu

Os resultados dos trabalhos da CIG estarão no centro dos debates do Conselho Europeu do

Luxemburgo de dezembro de 1985, em que se chega a um acordo político que abre caminho

à adoção do Ato Único Europeu. Em vigor a partir de 1 Julho de 1987, o Ato Único Europeu

reúne num único documento as alterações introduzidas nos tratados comunitários e um

texto relativo à cooperação no domínio da política externa.

Com o Ato Único, o Conselho Europeu adquire uma base jurídica, uma vez que o Tratado

consagra agora a sua existência e defi ne a sua composição. «O Conselho Europeu reúne

os chefes de Estado e de Governo dos Estados-Membros e o presidente da Comissão das

Comunidades Europeias, que são assistidos pelos ministros dos Negócios Estrangeiros e por

um membro da Comissão. O Conselho Europeu reúne-se pelo menos duas vezes por ano».

Embora os seus poderes não sejam defi nidos com precisão no Ato Único, o Conselho Euro-

peu continua a contribuir para os avanços mais importantes da construção europeia.

Foi o caso da progressão para a criação da União Económica e Monetária, com o papel

determinante de vários conselhos europeus, como o de Hanôver de junho de 1988.

Tratado de Maastricht

O Conselho Europeu de Estrasburgo de dezembro de 1989 fi xou para o mês de dezembro

de 1990 a inauguração da CIG sobre a União Económica e Monetária. Vem depois, em

abril de 1990, o Conselho Europeu de Dublim, que lança os trabalhos preparatórios da CIG

sobre a união política. Ambas as conferências intergovernamentais são lançadas a par do

Conselho Europeu de Roma, de dezembro de 1990. Um ano depois, Dezembro de 1991, o

Conselho Europeu de Maastricht chega a acordo a respeito do novo tratado, que reunirá

estes dois domínios num único texto.

Assinado a 7 de fevereiro de 1992, o Tratado de Maastricht entra em vigor em 1 de novem-

bro de 1993 e cria a União Europeia, fazendo-a assentar num pilar comunitário alargado,

prevendo nomeadamente a criação da União Económica e Monetária, e criando dois novos

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pilares: a Política Externa e de Segurança Comum (PESC) e a Cooperação em Matéria de

Justiça e Assuntos Internos (JAI).

Além disso, este Tratado consagra o papel do Conselho Europeu nas relações interinstitu-

cionais, formalizando a prática que consiste em o Conselho Europeu ser presidido pelo chefe

de Estado e de Governo do país que exerce a Presidência do Conselho. Acompanhando a

evolução dos poderes do Parlamento Europeu, o Tratado prevê ainda que o Conselho Euro-

peu apresente ao Parlamento Europeu um relatório na sequência de cada uma das suas

reuniões, bem como um relatório escrito anual sobre os progressos realizados pela União.

Por fi m, é no Tratado de Maastricht que começam a ser precisados os poderes do Conselho

Europeu. «O Conselho Europeu dá à União os impulsos necessários ao seu desenvolvimento

e defi ne as respetivas orientações políticas gerais». A defi nição das grandes orientações da

política económica pelo Conselho Europeu constitui a concretização desta mesma função.

Primeiro Conselho Europeu depois da entrada em vigor do Ato Único Europeu,

Copenhaga, 4 e 5 de dezembro de 1987.

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Tratados de Amesterdão e de Nice

Na sequência do Conselho Europeu de Turim, de março de 1996, que confere à CIG man-

dato para proceder à revisão do Tratado, as negociações ganham nova dinâmica a partir do

Conselho Europeu Especial de Dublim, em outubro do mesmo ano. Os últimos problemas

serão resolvidos no Conselho Europeu de Amesterdão, de junho de 1997. O Tratado pode

fi nalmente ser assinado a 2 de outubro de 1997, entrando em vigor a 1 de maio de 1999.

O Tratado de Amesterdão determina quais as competências concretas do Conselho Europeu

no domínio da PESC. «O Conselho Europeu defi ne as orientações gerais da Política Externa

e de Segurança Comum, incluindo em matérias com implicações no domínio da defesa. O

Conselho Europeu decide sobre as estratégias comuns a executar pela União nos domínios

em que os Estados-Membros tenham importantes interesses em comum». Saliente-se, neste

contexto, o importante papel desempenhado nestes domínios pelos conselhos europeus de

Pörtschach (reunião informal, outubro de 1998), de Colónia (junho de 1999) e de Helsín-

quia (dezembro de 1999).

Uma vez entrado em vigor o Tratado de Amesterdão, o Conselho Europeu Extraordinário

de Tampere, de outubro de 1999, dedicado à criação de um «espaço de liberdade, de segu-

rança e de justiça na União Europeia», decide desenvolver uma «política europeia comum

em matéria de asilo e migração» e abre caminho a importantes avanços no plano da coope-

ração policial e no domínio da justiça.

Fotografi a de família, Lisboa, 23 e 24 de março de 2000.

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Em março de 2000, o Conselho Europeu Extraordinário de Lisboa defi ne uma estratégia

que tem por objetivo aumentar a competitividade da economia europeia. Para o efeito,

prevê nomeadamente a introdução de um «novo método aberto de coordenação a todos

os níveis, em conjugação com um reforço do papel de orientação e coordenação desempe-

nhado pelo Conselho Europeu, por forma a assegurar uma direção estratégica mais coerente

e um acompanhamento mais efi caz dos progressos realizados». Daí em diante, passará a ser

sempre organizada uma reunião do Conselho Europeu na Primavera, a fi m de assegurar o

acompanhamento deste assunto.

A partir de 1999, o Conselho Europeu inicia um processo de reforma, em particular na pers-

petiva do alargamento da União. Assim, depois dos debates que nesta matéria se realizaram

nos conselhos europeus de Helsínquia (dezembro de 1999), de Gotemburgo (junho de

2001) e de Barcelona (março de 2002), é o Conselho Europeu de Sevilha, de junho de 2002,

que virá a dar «o seu acordo a uma série de medidas concretas aplicáveis, sem alteração dos

tratados, à organização e ao funcionamento do Conselho Europeu [...] e do Conselho» (8).

Estas medidas prendem-se com a preparação, a condução e o seguimento dos trabalhos do

Conselho Europeu e das suas conclusões.

A Declaração n.º 22 anexada à Ata Final do Tratado de Nice, de 26 de fevereiro de 2001,

prevê o seguinte: «A partir de 2002, realizar-se-á em Bruxelas uma reunião do Conselho

Europeu por presidência. Quando a União for constituída por 18 membros, realizar-se-ão

em Bruxelas todas as reuniões do Conselho Europeu». O Tratado é celebrado ao fi m de

quatro dias de negociações durante o Conselho Europeu de Nice, em dezembro de 2000 (9).

A Declaração de Laeken, aprovada pelo Conselho Europeu em dezembro de 2001, reclama a

convocação de uma convenção sobre o futuro da Europa. Daí resulta o projeto de «Tratado

Constitucional» que a Convenção entrega ao presidente do Conselho Europeu em julho de

2003, o qual servirá de base aos trabalhos de uma nova CIG, convocada em outubro de 2003.

O Tratado virá a ser assinado a 29 de outubro de 2004.

Todavia, o fracasso que viria a marcar a ratifi cação do Tratado em 2005 levou os chefes de

Estado e de Governo a adotar no Conselho Europeu de junho de 2005 (10), sob a presi-

(8) Conselho Europeu de Sevilha, junho de 2002, conclusões da Presidência.

(9) O Conselho Europeu de Nice foi, até hoje, o mais longo da história.

(10) O Conselho Europeu de Salonica, de junho de 2003, é o último a realizar-se fora de Bruxelas. Todas as

referências às reuniões posteriores serão feitas pela data e pela respectiva Presidência, em vez do local.

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dência do Luxemburgo, uma declaração pela qual é aberto um período de refl exão de um

ano. Em resposta ao Conselho Europeu de junho de 2006, durante a presidência da Áus-

tria, a Declaração de Berlim, aprovada pelos chefes de Estado e de Governo por ocasião do

50.º aniversário do Tratado de Roma, fi xa «o objetivo de, até às eleições para o Parlamento

Europeu de 2009, dotar a União Europeia de uma base comum e renovada». O Conselho

Europeu de junho de 2007, realizado durante a presidência da Alemanha, chega a acordo

quanto ao mandato que deverá ser conferido a uma conferência intergovernamental a con-

vocar com a fi nalidade de alterar os tratados existentes. O tratado que daí resultaria é assi-

nado em Lisboa, a 13 de dezembro de 2007.

Conselho Europeu de Sevilha, 21 de junho de 2002.

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O Conselho Europeu passa a ser uma instituição

O Tratado de Lisboa, que veio alterar os tratados existentes, entrou em vigor a 1 de dezem-

bro de 2009. Este tratado prevê, nomeadamente, que o Conselho Europeu passe a ser uma

instituição, fi cando sujeito a todas as disposições aplicáveis às instituições da União. Por

exemplo, quando adota atos jurídicos vinculativos, o Conselho Europeu deve respeitar a

base jurídica prevista pelo Tratado, sendo os seus atos igualmente passíveis de recurso para

o Tribunal de Justiça. Abandonado assim o caráter informal das cimeiras, o Conselho Euro-

peu dotou-se de um regulamento interno no dia da entrada em vigor do Tratado, assu-

mindo o seu estatuto de nova instituição (11).

O Tratado prevê igualmente que o Conselho Europeu disponha de uma presidência estável,

nomeadamente um presidente eleito pelos seus membros, por um período de dois anos e

meio, renovável uma vez (12).

Desde a entrada em vigor do Tratado de Lisboa que o Conselho Europeu, com a presidência

de Herman Van Rompuy, seu primeiro presidente eleito, está na origem de todas as decisões

importantes que a União toma para fazer face aos desafi os que enfrenta tanto a nível interno

como internacional, nos domínios económico, fi nanceiro e monetário, do asilo e imigração,

do alargamento, da cooperação para o desenvolvimento e das relações internacionais. O

Conselho Europeu assume portanto, no desenvolvimento da União, o papel estratégico que

lhe fora atribuído pelo Tratado de Maastricht e que o Tratado de Lisboa confi rmou.

(11) Ver JO L 315 de 2.12.2009, p. 51.

(12) De entre os Estados que aderiram à União em 2004 e 2007, só os chefes de Estado e de Governo da

Eslovénia e da República Checa tiveram ocasião de presidir ao Conselho Europeu enquanto represen-

tantes dos respectivos Estados.

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O chanceler Konrad Adenauer dá as boas-vindas ao presidente

Charles de Gaulle por ocasião da cimeira de Bona, 18 de Julho de 1961

Fotografia de família, Dublim, 10 e 11 de Março de 1975

Fotografia de família, Salonica, 19 e 20 de Junho de 2003

Primeiro Conselho Europeu após a entrada em vigor do

Tratado de Maastricht, Bruxelas, 10 e 11 de Dezembro

de 1993

Sessão de trabalho, Paris, 9 e 10 de Dezembro de 1974

Primeiro Conselho Europeu após a entrada em vigor do Acto Único Europeu, Copenhaga, 4 e 5 de Dezembro de 1987

O Centro de Imprensa durante uma reunião do Conselho Europeu

Edifício Justus Lipsius: a sede actual do Conselho Europeu

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O presidente Herman Van Rompuy e a chanceler Angela Merkel, Conselho Europeu, Bruxelas, 16 e 17 de Dezembro de 2010

O Conselho Europeu e o Tratado da União Europeia

O Conselho Europeu passa a ser uma instituição

As conferências cimeiras

2011Cinquenta anos de conferências cimeiras: etapas fundamentais

1961

Os primórdios do Conselho Europeu

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2O CONSELHO EUROPEU UMA INSTITUIÇÃO CIMEIRA

DA UNIÃO EUROPEIA

Paris, 9 e 10 de Dezembro de 1974

Copenhaga, 14 e 15 de Dezembro de 1973Crise petrolífera

Paris, 19 e 20 de Outubro de 1972Participação da Dinamarca, da Irlanda

e do Reino Unido

Haia, 1 e 2 de Dezembro de 1969Decisão política sobre o primeiro

alargamento

Roma, 29 e 30 de Maio de 196710 anos do Tratado de Roma

Bona, 18 de Julho de 1961

Paris, 10 e 11 de Fevereiro de 1961

1 de Julho de 1987O Conselho Europeu é inscrito no Acto Único Europeu

Dublim, 10 e 11 de Março de 1975 Primeira reunião do Conselho Europeu

Salonica, 19 e 20 de Junho de 2003O Conselho Europeu reúne-se pela última vez no país da presidência, passando desde então a reunir-se em Bruxelas

1 de Novembro de 1993As funções do Conselho Europeu são definidas no Tratado da União Europeia (Tratado de Maastricht)

Bona, 18 de Julho de 1961 «Os chefes de Estado e de governo [...] decidiram [...] realizar, a intervalos regulares, reuniões que terão por objectivo confrontar os seus pontos de vista, concertar as suas políticas e chegar a posições comuns, a fim de favorecer a união política da Europa [...]» (comunicado da cimeira)

«[...] Era preciso regressar às

origens do poder para concluir em

primeiro lugar a união económica

[...] e para procurar seguidamente

as formas de uma união mais

completa e mais profunda [...]»

Jean Monnet concluiu as suas

Memórias em 1976, com um capítulo

sobre o Conselho Europeu.

«O Conselho Europeu dará à União

os impulsos necessários ao seu

desenvolvimento e definirá as

respectivas orientações políticas

gerais. [...]» (artigo D do Tratado de

Maastricht)

«[...] O Conselho Europeu define os

princípios e as orientações gerais

da política externa e de segurança

comum. [...]» (artigo J.8 do Tratado

de Maastricht)

«[...] O Conselho Europeu dá à União os impulsos necessários ao seu desenvolvimento e define as

orientações e prioridades políticas gerais da União. [...]

O Conselho Europeu é composto pelos chefes de Estado e de governo dos Estados-Membros, bem como

pelo seu presidente e pelo presidente da Comissão. [...]» (artigo 15.º do Tratado da União Europeia)

Paris, 10 e 11 de Fevereiro de 1961 «[...] A conferência tinha por objectivo procurar os meios adequados para organizar uma cooperação política mais estreita [...]» (comunicado da cimeira)

Paris, 9 e 10 de Dezembro de 1974«A cimeira morreu, viva o Conselho Europeu» (declaração do presidente Valéry Giscard d’Estaing no encerramento da cimeira)

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1 de Dezembro de 2009O Tratado de Lisboa entra em vigor: o Conselho Europeu passa a ser uma instituição cujo presidente é eleito por dois anos e meio

«O Conselho Europeu: instituição cimeira da União Europeia», cartaz publicado em comemoração

dos 50 anos das reuniões dos chefes de Estado e de Governo da União Europeia.

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Cronologia das conferências cimeiras

e dos conselhos europeus

Conferências cimeiras

10 e 11 de fevereiro de 1961, Paris (Quai d’Orsay), presidida por Charles de Gaulle

18 de julho de 1961, Bona (Godesberger Redoute), presidida por Konrad Adenauer

29 e 30 de maio de 1967, Roma (Capitólio), presidida por Aldo Moro

1 e 2 de dezembro de 1969, Haia (Ridderzaal), presidida por Piet de Jong

19 e 20 de outubro de 1972, Paris (Centre des conférences internationales),

presidida por Barend Biesheuvel

14 e 15 de dezembro de 1973, Copenhaga (Bella Center), presidida por Anker Jørgensen

9 e 10 de dezembro de 1974, Paris (Quai d’Orsay), presidida por Valéry Giscard d’Estaing

Conselhos europeus

10 e 11 de março de 1975, Dublim (Dublin Castle), presidido por Liam Cosgrave

16 e 17 de julho de 1975, Bruxelas (Edifício Charlemagne), presidido por Aldo Moro

1 e 2 de dezembro de 1975, Roma (Palazzo Barberini), presidido por Aldo Moro

1 e 2 de abril de 1976, Luxemburgo (Centro de Conferências de Kirchberg), presidido por Gaston Thorn

12 e 13 de julho de 1976, Bruxelas (Edifício Charlemagne), presidido por Joop den Uyl

29 e 30 de novembro de 1976, Haia (Ridderzaal), presidido por Joop den Uyl

25 e 26 de março de 1977, Roma (Palazzo Barberini), presidido por James Callaghan

29 e 30 de junho de 1977, Londres (Lancaster House), presidido por James Callaghan

5 e 6 de dezembro de 1977, Bruxelas (Edifício Charlemagne), presidido por Leo Tindemans

7 e 8 de abril de 1978, Copenhaga (Christiansborg), presidido por Anker Jørgensen

6 e 7 de julho de 1978, Bremen (Rathaus), presidido por Helmut Schmidt

4 e 5 de dezembro de 1978, Bruxelas (Edifício Charlemagne), presidido por Helmut Schmidt

12 e 13 de março de 1979, Paris (Centro de Conferências Internacionais),

presidido por Valéry Giscard d’Estaing

21 e 22 de junho de 1979, Estrasburgo (Palais de l’Europe), presidido por Valéry Giscard d’Estaing

29 e 30 de novembro de 1979, Dublim (Dublin Castle), presidido por Jack Lynch

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27 e 28 de abril de 1980, Luxemburgo (Centro de Conferências de Kirchberg),

presidido por Francesco Cossiga

12 e 13 de junho de 1980, Veneza (Fondazione Cini), presidido por Francesco Cossiga

1 e 2 de dezembro de 1980, Luxemburgo (Centro de Conferências de Kirchberg),

presidido por Pierre Werner

23 e 24 de março de 1981, Maastricht (Stadhuis), presidido por Dries Van Agt

29 e 30 de junho de 1981, Luxemburgo (Centro de Conferências de Kirchberg), presidido por Dries Van Agt

26 e 27 de novembro de 1981, Londres (Lancaster House), presidido por Margaret Thatcher

29 e 30 de março de 1982, Bruxelas (Edifício Charlemagne), presidido por Wilfried Martens

28 e 29 de junho de 1982, Bruxelas (Palais d’Egmont), presidido por Wilfried Martens

3 e 4 de dezembro de 1982, Copenhaga (Eigtveds Pakhus), presidido por Poul Schlüter

21 e 22 de março de 1983, Bruxelas (Edifício Charlemagne), presidido por Helmut Kohl

17 e 19 de junho de 1983, Estugarda (Neues Schloss), presidido por Helmut Kohl

4 e 6 de dezembro de 1983, Atenas (Zappion), presidido por Andreas Papandreou

19 e 20 de março de 1984, Bruxelas (Edifício Charlemagne), presidido por François Mitterrand

25 e 26 de junho de 1984, Fontainebleau (Château de Fontainebleau), presidido por François Mitterrand

3 e 4 de dezembro de 1984, Dublim (Dublin Castle), presidido por Garret Fitzgerald

29 e 30 de março de 1985, Bruxelas (Edifício Charlemagne), presidido por Bettino Craxi

28 e 29 de junho de 1985, Milão (Castello Sforzesco), presidido por Bettino Craxi

2 e 3 de dezembro de 1985, Luxemburgo (Centro de Conferências de Kirchberg),

presidido por Jacques Santer

26 e 27 de junho de 1986, Haia (Centro de Conferências do Ministério dos Negócios Estrangeiros),

presidido por Ruud Lubbers

5 e 6 de dezembro de 1986, Londres (Queen Elizabeth II Conference Centre), presidido por Margaret Thatcher

29 e 30 de junho de 1987, Bruxelas (Edifício Charlemagne), presidido por Wilfried Martens

4 e 5 de dezembro de 1987, Copenhaga (Eigtveds Pakhus), presidido por Poul Schlüter

11 e 12 de fevereiro de 1988, Bruxelas (Edifício Charlemagne), presidido por Helmut Kohl

27 e 28 de junho de 1988, Hanôver (Hannover Messe), presidido por Helmut Kohl

2 e 3 de dezembro de 1988, Rodes (Palati tou Megalou Magistrou), presidido por Andreas Papandreou

26v27 de junho de 1989, Madrid (Palacio de Congresos de Madrid), presidido por Felipe González

8 e 9 de dezembro 1989, Estrasburgo (Palais de la Musique et des Congrès),

presidido por François Mitterrand

28 de abril de 1990, Dublim (Dublin Castle), presidido por Charles Haughey

(Conselho Europeu extraordinário)

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25 e 26 de junho de 1990, Dublim (Dublin Castle), presidido por Charles Haughey

27 e 28 de outubro de 1990, Roma (Palazzo Madama), presidido por Giulio Andreotti

14 e 15 de dezembro de 1990, Roma (Montecitorio), presidido por Giulio Andreotti

8 de abril de 1991, Luxemburgo (Centro de Conferências de Kirchberg), presidido por Jacques Santer

(Conselho Europeu informal)

28 e 29 de junho de 1991, Luxemburgo (Centro de Conferências de Kirchberg), presidido por Jacques Santer

9 e 10 de dezembro de 1991, Maastricht (Provinciehuis), presidido por Ruud Lubbers

26 e 27 de junho de 1992, Lisboa (Centro Cultural de Belém), presidido por Aníbal Cavaco Silva

16 de outubro de 1992, Birmingham (Birmingham ICC), presidido por John Major

(Conselho Europeu especial)

11 e 12 de dezembro de 1992, Edimburgo (Holyrood House), presidido por John Major

21 e 22 de junho de 1993, Copenhaga (Bella Center), presidido por Poul Nyrup Rasmussen

29 de outubro de 1993, Bruxelas (Edifício Charlemagne), presidido por Jean-Luc Dehaene

10 e 11 de dezembro de 1993, Bruxelas (Edifício Charlemagne), presidido por Jean-Luc Dehaene

24 e 25 de junho de 1994, Corfu (Palaia Anaktora), presidido por Andreas Papandreou

15 de julho de 1994, Bruxelas (Edifício Charlemagne), presidido por Helmut Kohl

9 e 10 de dezembro de 1994, Essen (Messe Essen), presidido por Helmut Kohl

26 e 27 de junho de 1995, Cannes (Palais des festivals), presidido por Jacques Chirac

22 e 23 de setembro de 1995, Maiorca (Hotel Formentor), presidido por Felipe González

(Conselho Europeu informal)

15 e 16 de dezembro de 1995, Madrid (Palacio de Congresos de Madrid), presidido por Felipe González

29 de março de 1996, Turim (Lingotto), presidido por Lamberto Dini

21 e 22 de junho de 1996, Florença (Fortezza da Basso/Palácio das Exposições),

presidido por Romano Prodi

5 de outubro de 1996, Dublim (Dublin Castle), presidido por John Bruton (Conselho Europeu especial)

13 e 14 de dezembro de 1996, Dublim (Dublin Castle), presidido por John Bruton

23 de maio de 1997, Noordwijk (Grand Hotel Huis ter Duin), presidido por Wim Kok

(Conselho Europeu informal)

16 e 17 de junho de 1997, Amesterdão (Nederlandsche Bank), presidido por Wim Kok

20 e 21 de novembro de 1997, Luxemburgo (Centro de Conferências de Kirchberg),

presidido por Jean-Claude Juncker (Conselho Europeu extraordinário sobre o emprego)

15 e 16 de junho de 1998, Cardife (City Hall), presidido por Tony Blair

24 e 25 de outubro de 1998, Pörtschach (Parkhotel Pörtschach), presidido por Viktor Klima

(reunião informal dos chefes de Estado e de Governo)

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11 e 12 de dezembro de 1998, Viena (Hofburg), presidido por Viktor Klima

26 de fevereiro de 1999, Bona (Gästehaus der Bundesregierung auf dem Petersberg),

presidido por Gerhard Schröder (reunião informal dos chefes de Estado e de Governo)

24 e 25 de março de 1999, Berlim (Hotel Intercontinental), presidido por Gerhard Schröder

14 de abril de 1999, Bruxelas (Edifício Justus Lipsius), presidido por Gerhard Schröder

(reunião informal dos chefes de Estado e de Governo)

3 e 4 de junho de 1999, Colónia (Der Gürzenich), presidido por Gerhard Schröder

15 e 16 de outubro de 1999, Tampere (Museokeskus Vapriikki), presidido por Paavo Lipponen

10 e 11 de dezembro de 1999, Helsínquia (Helsinki Fair Centre), presidido por Paavo Lipponen

23 e 24 de março de 2000, Lisboa (Feira Internacional de Lisboa), presidido por António Guterres

19 e 20 de junho de 2000, Santa Maria da Feira (Europarque Centro de Congressos),

presidido por António Guterres

13 e 14 de outubro de 2000, Biarritz (Casino municipal de Biarritz), presidido por Jacques Chirac

7 e 11 de dezembro de 2000, Nice (Centre des Congrès Acropolis), presidido por Jacques Chirac

23 e 24 de março de 2001, Estocolmo (Stockholm Mässan), presidido por Göran Persson

15 e 16 de junho de 2001, Gotemburgo (Svenska Mässan-Swedish Exhibition and Congress Centre),

presidido por Göran Persson

21 de setembro de 2001, Bruxelas (Edifício Justus Lipsius), presidido por Guy Verhofstadt

(Conselho Europeu extraordinário)

19 de outubro de 2001, Gand (Sint Pietersabdij), presidido por Guy Verhofstadt

(reunião informal dos chefes de Estado e de Governo)

14 e 15 de dezembro de 2001, Bruxelas (Château Royal de Laeken), presidido por Guy Verhofstadt

15 e 16 de março de 2002, Barcelona (Palau de Congressos de Catalunya), presidido por José María Aznar

21 e 22 de junho de 2002, Sevilha (Palacio de Exposiciones y Congresos), presidido por José María Aznar

24 e 25 de outubro de 2002, Bruxelas (Edifício Justus Lipsius), presidido por Anders Fogh Rasmussen

12 e 13 de dezembro de 2002, Copenhaga (Bella Center), presidido por Anders Fogh Rasmussen

17 de fevereiro de 2003, Bruxelas (Edifício Justus Lipsius), presidido por Costas Simitis

(Conselho Europeu extraordinário de chefes de Estado e de Governo)

20 e 21 de março de 2003, Bruxelas (Edifício Justus Lipsius), presidido por Costas Simitis

16 de abril de 2003, Atenas (Zappeion Hall), presidido por Costas Simitis

(reunião informal dos chefes de Estado e de Governo)

19 e 20 de junho de 2003, Salonica (13) (Porto Carras), presidido por Costas Simitis

(13) Último Conselho Europeu realizado fora de Bruxelas.

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16 e 17 de outubro de 2003, Bruxelas (14) (Edifício Justus Lipsius), presidido por Silvio Berlusconi

12 e 13 de dezembro de 2003, presidido por Silvio Berlusconi

25 e 26 de março 2004, presidido por Bertie Ahern

17 e 18 de junho de 2004, presidido por Bertie Ahern

4 e 5 de novembro de 2004, presidido por Jan Peter Balkenende

16 e 17 de dezembro de 2004, presidido por Jan Peter Balkenende

22 e 23 de março de 2005, presidido por Jean-Claude Juncker

16 e 17 de junho de 2005, presidido por Jean-Claude Juncker

15 e 16 de dezembro de 2005, presidido por Tony Blair

23 e 24 de março de 2006, presidido por Wolfgang Schüssel

15 e 16 de junho de 2006, presidido por Wolfgang Schüssel

14 e 15 de dezembro de 2006, presidido por Matti Vanhanen

8 e 9 de março de 2007, presidido por Angela Merkel

21 e 22 de junho de 2007, presidido por Angela Merkel

14 de dezembro de 2007, presidido por José Sócrates

13 e 14 de março de 2008, presidido por Janez Janša

19 e 20 de junho de 2008, presidido por Janez Janša

1 de setembro de 2008, presidido por Nicolas Sarkozy (Conselho Europeu extraordinário)

15 e 16 de outubro de 2008, presidido por Nicolas Sarkozy

7 de novembro de 2008, presidido por Nicolas Sarkozy (reunião informal dos chefes de Estado e de Governo)

10 e 11 de dezembro de 2008, presidido por Nicolas Sarkozy

1 de março de 2009, presidido por Mirek Topolánek (reunião informal dos chefes de Estado e de Governo)

19 e 20 de março de 2009, presidido por Mirek Topolánek

18 e 19 de junho de 2009, presidido por Jan Fischer

17 de setembro de 2009, presidido por Fredrik Reinfeldt (reunião informal dos chefes de Estado e de Governo)

29 e 30 de outubro de 2009, presidido por Fredrik Reinfeldt

19 de novembro de 2009, presidido por Fredrik Reinfeldt (reunião informal dos chefes de Estado e de Governo)

(14) As reuniões do Conselho Europeu passam a ter lugar em Bruxelas, no Edifício Justus Lipsius, salvo

casos excepcionais.

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Depois de Lisboa (1 de dezembro de 2009)

10 e 11 de dezembro de 2009, presidido por Fredrik Reinfeldt, última reunião

sob a presidência rotativa do Conselho

11 de fevereiro de 2010, Bruxelas, Bibliothèque Solvay, presidido por Herman Van Rompuy (15)

(Conselho Europeu informal)

25 e 26 de março de 2010, Bruxelas (Edifício Justus Lipsius), primeira reunião formal

do Conselho Europeu presidida por Herman Van Rompuy

(15) Primeiro presidente do Conselho Europeu, eleito a 1 de dezembro de 2009, por um mandato de dois

anos e meio, renovável uma vez (artigo 15.º, n.º 5, do TUE).

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Mais informações

Publicações e recursos em linha(disponíveis gratuitamente em versão impressa e eletrónica nas línguas oficiais da União Europeia)

http://www.consilium.europa.eu/publications

Conclusões relativas ao Conselho Europeu

http://www.european-council.europa.eu/council-meetings/conclusions

Comunicados de Imprensa relativos ao Conselho Europeu

http://www.consilium.europa.eu/ec-pressreleases

Regulamento Interno do Conselho Europeu — Regulamento Interno do Conselho, 2009, 46 páginas

O Conselho Europeu — O Conselho, duas instituições na ação europeia, 2010, 16 páginas

O Conselho Europeu em 2010, 2011, 46 páginas

O Conselho Europeu — O Conselho. Breve síntese, 2010, 6 páginas

Fontes de informação sobre o Conselho Europeu e o Conselho, 2010, 6 páginas

O Conselho Europeu: instituição cimeira da União Europeia, 2011, cartaz em formato A1

O Conselho Europeu — O Conselho, 2010, DVD (multilingue)

Sítios web

Conselho Europeu: http://www.european-council.europa.eu

Presidente: http://www.european-council.europa.eu/president

Facebook

Presidente: http://www.facebook.com/Hermanvanrompuy

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Secretariado-Geral do Conselho

O Conselho Europeu: cinquenta anos de conferências cimeiras

Luxemburgo: Serviço das Publicações da União Europeia

2012 — 23 p. — 17,6 x 25 cm

ISBN 978-92-824-3497-0

doi:10.2860/70303

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União Europeia, as coletâneas da jurisprudência do Tribunal de Justiça):• através de um dos agentes de vendas do Serviço das Publicações da

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Encontram-se disponíveis numerosas outras informações sobre a União Europeia na rede

Internet, via servidor Europa (http://europa.eu)

Uma fi cha catalográfi ca fi gura no fi m desta publicação

Luxemburgo: Serviço das Publicações da União Europeia, 2012

ISBN 978-92-824-3497-0

doi:10.2860/70303

© União Europeia, 2012

Reprodução autorizada mediante indicação da fonte

Printed in Belgium

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A presente brochura é publicada pelo Secretariado-Geral do Conselho

a título meramente informativo.

Para qualquer informação sobre o Conselho Europeu e sobre o Conselho, pode consultar

os seguintes sítios Internet:

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www.consilium.europa.eu

ou dirigir-se ao serviço «Informação ao Público» do Secretariado-Geral do Conselho,

no seguinte endereço:

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1048 Bruxelles/Brussel

BELGIQUE/BELGIË

Tel. +32 22815650

Fax +32 22814977

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O chanceler Konrad Adenauer

dá as boas-vindas ao presidente

Charles de Gaulle por ocasião da

cimeira de Bona, 18 de Julho de 1961

Fotografia de família, Dublim, 10 e 11 de Março de 1975

Fotografia de família, Salonica, 19 e 20 de Junho de 2003Primeiro Conselho Europeu após a entrada em vigor do

Tratado de Maastricht, Bruxelas, 10 e 11 de Dezembro

de 1993

Sessão de trabalho, Paris, 9 e 10 de Dezembro de 1974

Primeiro Conselho Europeu após a entrada em vigor do Acto

Único Europeu, Copenhaga, 4 e 5 de Dezembro de 1987

O Centro de Imprensa durante uma reunião

do Conselho Europeu

Edifício Justus Lipsius: a sede actual

do Conselho Europeu

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O presidente Herman Van Rompuy e a chanceler Angela Merkel,

Conselho Europeu, Bruxelas, 16 e 17 de Dezembro de 2010

O Conselho Europeu e o Tratado da União Europeia

O Conselho Europeu passa a ser uma instituição

As conferências cimeiras

2011Cinquenta anos de conferências

cimeiras: etapas fundamentais

1961

Os primórdios do Conselho Europeu

19755

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O CONSELHO EUROPEUUMA INSTITUIÇÃO CIMEIRA

DA UNIÃO EUROPEIA

Paris, 9 e 10 de Dezembro de 1974

Copenhaga, 14 e 15 de Dezembro de 1973

Crise petrolífera

Paris, 19 e 20 de Outubro de 1972

Participação da Dinamarca, da Irlanda

e do Reino Unido

Haia, 1 e 2 de Dezembro de 1969

Decisão política sobre o primeiro

alargamento

Roma, 29 e 30 de Maio de 1967

10 anos do Tratado de Roma

Bona, 18 de Julho de 1961

Paris, 10 e 11 de Fevereiro de 1961

1 de Julho de 1987

O Conselho Europeu é inscrito

no Acto Único Europeu

Dublim, 10 e 11 de Março de 1975

Primeira reunião do Conselho Europeu

Salonica, 19 e 20 de Junho de 2003

O Conselho Europeu reúne-se pela

última vez no país da presidência,

passando desde então a reunir-se

em Bruxelas

1 de Novembro de 1993

As funções do Conselho Europeu

são definidas no Tratado da União

Europeia (Tratado de Maastricht)

Bona, 18 de Julho de 1961

«Os chefes de Estado e de governo [...] decidiram [...]

realizar, a intervalos regulares, reuniões que terão por

objectivo confrontar os seus pontos de vista, concertar

as suas políticas e chegar a posições comuns, a fim de

favorecer a união política da Europa [...]» (comunicado

da cimeira)

«[...] Era preciso regressar às

origens do poder para concluir em

primeiro lugar a união económica

[...] e para procurar seguidamente

as formas de uma união mais

completa e mais profunda [...]»

Jean Monnet concluiu as suas

Memórias em 1976, com um capítulo

sobre o Conselho Europeu.

«O Conselho Europeu dará à União

os impulsos necessários ao seu

desenvolvimento e definirá as

respectivas orientações políticas

gerais. [...]» (artigo D do Tratado de

Maastricht)

«[...] O Conselho Europeu define os

princípios e as orientações gerais

da política externa e de segurança

comum. [...]» (artigo J.8 do Tratado

de Maastricht)

«[...] O Conselho Europeu dá à União os impulsos necessários ao seu desenvolvimento e define as

orientações e prioridades políticas gerais da União. [...]

O Conselho Europeu é composto pelos chefes de Estado e de governo dos Estados-Membros, bem como

pelo seu presidente e pelo presidente da Comissão. [...]» (artigo 15.º do Tratado da União Europeia)

Paris, 10 e 11 de Fevereiro de 1961

«[...] A conferência tinha por objectivo procurar os meios adequados para

organizar uma cooperação política mais estreita [...]» (comunicado da cimeira)

Paris, 9 e 10 de Dezembro de 1974

«A cimeira morreu, viva o Conselho Europeu»

(declaração do presidente Valéry Giscard d’Estaing

no encerramento da cimeira)

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www.european-council.europa.eu

1 de Dezembro de 2009

O Tratado de Lisboa entra em vigor:

o Conselho Europeu passa a ser uma

instituição cujo presidente é eleito

por dois anos e meio

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1048 Bruxelles/Brussel

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Tel. +32 22816111

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DEZEMBRO DE 2011

doi:10.2860/70303

CONSELHO EUROPEU

CONSELHO EUROPEUO Conselho Europeu

Cinquenta anos de conferências cimeiras