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O consumo dos brasileiros atingirá R$ 3,7 trilhões, em 2015 A potencialidade de consumo dos brasileiros deve chegar a R$ 3,730 trilhões neste ano, ao mesmo tempo em que revela significativo aumento dos gastos em termos nominais, oferece dados econômicos mais detalhados (itens de posse, acesso a serviços públicos de água e luz, por exemplo), sem paralelos com períodos anteriores. Traz uma nova realidade para os estratos sociais do País obtidos por um sistema de pontuação e classificação atualizados, atrelado aos novos sistemas de cálculos do PIB. Como resultado, há maior concentração dos domicílios na classe média e de baixa renda (C e D/E), e redução nas classes A e B. Atualiza os valores de consumo per capita e o posicionamento das cidades, estados e regiões destaca a liderança do Sudeste, com maior participação do Sul e pequeno recuo do Nordeste, Centro‐Oeste e Norte. Em compensação, o fenômeno da interiorização do consumo se mantém, superando a participação das Capitais no bolo da economia. E mais: ressalta o papel das faixas economicamente ativas – dos 18 aos 59 anos – e dos idosos de 60 ou mais. É o que aponta a IPC Marketing Editora, especializada no cálculo de índices de potencial de consumo nacional, ao concluir o estudo IPC Maps 2015, com detalhamento de dados para cada um dos 5.570 municípios. Em 2015, o consumo dos brasileiros irá registrar R$ 3,730 trilhões (três trilhões e setecentos e trinta bilhões de reais), apresentando um crescimento de R$ 468 bilhões (cerca de 14,3% nominais sobre 2014, quando registrou R$ 3,262 trilhões de reais). O estudo IPC Maps se baseia em dados secundários, atualizados e pesquisados através de fontes oficiais de informação como as do IBGE, utilizando metodologia própria, em uso há mais de 20 anos. Segundo Marcos Pazzini, diretor da IPC Marketing, este é o primeiro estudo de potencial de consumo lançado para o mercado, que traz as mais recentes modificações introduzidas, em termos de valores monetários e classificação econômica. Observa‐se que a população deve chegar a 204,5 milhões de pessoas, apresentando um aumento de 0,84% para uma densidade de 24 habitantes/km2. O número de mulheres permanece maior do que o dos homens (51% contra 49%). A população urbana deve responder por 84,7%, elevando o consumo urbano per capita anual a R$ 20.013,43. Neste ano, o consumo da população residente na área rural chegará a R$ 263,4 bilhões, participando em 7% da economia nacional. Serão 31,3 milhões de pessoas pontuando um consumo per capita de R$ 8.428,81, em 2015

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O consumo dos brasileiros atingirá R$ 3,7 trilhões, em 2015

A potencialidade de consumo dos brasileiros deve chegar a R$ 3,730 trilhões neste ano, ao mesmo tempo em que revela significativo aumento dos gastos em termos nominais, oferece dados econômicos mais detalhados (itens de posse, acesso a serviços públicos de 

água e luz, por exemplo), sem paralelos com períodos anteriores. Traz uma nova realidade para os estratos sociais do País obtidos por um sistema de pontuação e classificação atualizados, atrelado aos novos sistemas de cálculos do PIB. Como resultado, há maior 

concentração dos domicílios na classe média e de baixa renda (C e D/E), e redução nas classes A e B. Atualiza os valores de consumo per capita e o posicionamento das cidades, estados e regiões destaca a liderança do Sudeste, com maior participação do Sul e pequeno recuo do Nordeste, Centro‐Oeste e Norte. Em compensação, o fenômeno da interiorização do consumo se mantém, superando a 

participação das Capitais no bolo da economia. E mais: ressalta o papel das faixas economicamente ativas – dos 18 aos 59 anos – e dos idosos de 60 ou mais. É o que aponta a IPC Marketing Editora, especializada no cálculo de índices de potencial de consumo nacional, ao 

concluir o estudo IPC Maps 2015, com detalhamento de dados para cada um dos 5.570 municípios.  

Em 2015, o consumo dos brasileiros irá registrar R$ 3,730 trilhões (três trilhões e setecentos e trinta bilhões de reais), apresentando um crescimento de R$ 468 bilhões (cerca de 14,3% nominais sobre 2014, quando registrou R$ 3,262 trilhões de reais). O estudo IPC Maps se baseia em dados secundários, atualizados e pesquisados através de fontes oficiais de informação como as do IBGE, utilizando metodologia própria, em uso há mais de 20 anos.  Segundo Marcos Pazzini, diretor da  IPC Marketing, este é o primeiro estudo de potencial de consumo lançado para o mercado, que traz as mais recentes modificações introduzidas, em termos de valores monetários e classificação econômica.   Observa‐se que a população deve chegar a 204,5 milhões de pessoas, apresentando um aumento de 0,84% para uma densidade de 24 habitantes/km2. O número de mulheres permanece maior do que o dos homens (51% contra 49%). A população urbana deve responder por 84,7%, elevando o consumo urbano per capita anual a R$ 20.013,43.  Neste ano, o consumo da população residente na área rural chegará a R$ 263,4 bilhões, participando em 7% da economia nacional. Serão 31,3 milhões de pessoas pontuando um consumo per capita de R$ 8.428,81, em 2015   

Melhor distribuição – O IPC MAPS 2015 indica que o cenário de consumo do País será puxado pela classe B e que responde por 43,2% (cerca de R$ 1.497,5     trilhão – pelo critério anterior chegou a responder por 50,8% ou R$ l,55 trilhão em 2014), comportando 23,1% dos domicílios urbanos.  Em contrapartida, pela nova sistemática a classe média (classe C) que reúne 47,9% dos domicílios,  responde por 33,7% do consumo (ou R$ 1.169 trilhão)  ‐ antes eram 46,9% de domicílios para um consumo da ordem de 26%. A classe D/E que passa a abrigar 26,6% dos domicílios (ante os 12,7% da regra anterior), responderá por 10,2% do consumo ou R$ 352 bilhões – antes em torno de 3,6%.   No topo da pirâmide, a classe alta (A) ficou com menor participação: dos 12.9% do consumo – cerca de R$ 447,5 bilhões ‐ é feito por 2,3% dos domicílios – antes eram 19,5% atribuídos a 5,1% de lares.      Marcos Pazzini observa que pelo novo critério de classificação, ficou “mais difícil” ser classificado no topo da pirâmide, pois o sistema de pontuação e os itens considerados no novo padrão estão bem mais atualizados que no padrão anterior. Os empresários que se prepararem para atender este “novo” consumidor terão vantagem competitiva e sairão na frente de seus concorrentes.  Cenário  Regional  – Os  reflexos  participativos  regionais  apresentam pouca  variação  nos  ajustes.   A  liderança  no  consumo  é  do  Sudeste  registrando  uma participação de 49%, ante os 49,2% do ano passado. O Sul projeta elevação para 17,7%, contra os 16,8% consumidos em 2014. Enquanto o Nordeste registrará a fatia de 19% (em 2014, foi de 19,5%) o Centro‐Oeste fica com 8,4% e o Norte 6%, ante os 8,5% e 6,0% registrados no ano anterior, respectivamente.   Maior interiorização – A reversão do cenário de consumo brasileiro indica outra variável: a consolidação do fenômeno da interiorização, ao bater no patamar de 70% do consumo nacional. As capitais vêm apresentando quedas sucessivas neste índice. Dos 32,5% apontados no ano passado, a perspectiva é chegar somente aos 30% absorvidos pelas 27 capitais federativas, em 2015.  50 maiores  ‐ Os 50 maiores municípios brasileiros  responderão por 40,3%, em 2015. No ano passado,  foram 42,6%. No  topo do  ranking, destacam‐se os mercados de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Curitiba, Porto Alegre, Fortaleza, Goiânia, Recife e Manaus, seguidos por cidades de grande concentração populacional do Estado de São Paulo (como Campinas, Baixada Santista, ABCD, São José dos Campos, Sorocaba, etc.) entre outras regiões metropolitanas do país.    

 Para onde vão os gastos – Através do IPC Maps é possível detectar tanto o perfil dos consumidores por classes sociais até onde gastam seu dinheiro. Os itens básicos lideram o consumo, como manutenção do lar 26,7%  (incorporam despesas com aluguéis, impostos, luz‐água‐gás);  alimentação 17,1% sendo 11,9% no domicílio e 5,2% fora dele e 1,2% com bebidas ; transportes 7,5%, sendo 4,7% com veículo próprio e transporte urbano 2,8%; saúde, medicamentos, higiene pessoal e limpeza 7,1%; vestuário e calçados 4,6%;  materiais de construção 4,4%;, seguidos de recreação  e viagens 3,2%; eletrônicos‐equipamentos  2,3%; educação  2,2%;  móveis e artigos do lar 1,9% e fumo 0,6%.   Faixas etárias – No estudo deste ano, o viés do consumidor indica que a sociedade brasileira contará com 204,5 milhões de pessoas, sendo 173,2 milhões na área urbana. É de se destacar que a faixa etária economicamente ativa, dos 18 aos 59 anos, representa 70% da população, com um universo de 121,5 milhões de pessoas. Aqueles que estão na faixa dos 60 ou mais já somam 23,9 milhões (ou 12%). Os jovens e adolescentes dos 10 aos 17 anos chegam a 27,2 milhões (ou 13,3%).  Já a população infantil, de 0 a 9 anos, compreende 30,5 milhões, ou sejam 15% da população.   Setores da Economia x população – Em 2015, o Brasil registra 18,7 milhões de empresas, 11% mais que 2014. A maior quantidade está na região Sudeste, onde se encontram 49,7% das empresas brasileiras, totalizando 9.286.589 unidades instaladas. A região Sul desponta em 2º  lugar, com a participação de 18,4% (3.435.574 unidades), onde há menor quantidade de habitantes por empresa: é uma empresa para cada 8,5 habitantes, enquanto na região Norte há um habitante para cada 17,7 empresas.   O IPC Maps 2015 permite, ainda, a análise setorial da economia com a apresentação dos segmentos empresariais por localidade segundo o principal ramo de atividade, ou seja, Indústria, Comércio, Serviços e Agronegócios.  Retrato do Brasil em nºs – Além destes destaques, o banco de dados do IPC Maps 2015 possibilita informações através de softwares de geoprocessamento, oferecendo um perfil de cada uma das 5.570 cidades brasileiras e detalhes dos distritos de 21 capitais e principais cidades (São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo  Horizonte,  Brasília,  Salvador,  Fortaleza,  Belém, Maceió,  Natal,  Recife,  Vitória,  Cuiabá,  Campo Grande,  Florianópolis,  Porto  Alegre, Manaus,  Goiânia, Campinas, São José dos Campos e São José do Rio Preto). Tais cidades contam com a segmentação por ramos de atividade, incluindo quantidade e tipo de empresas, indústrias, serviços (saúde, agências bancárias, educação, etc.) agronegócios, comércio – varejista e atacadista, por exemplo ‐, além de transmitir informações demográficas e do potencial de consumo da população local.    

 Em anexo, a série de gráficos do estudo  IPC Maps 2015. Visite o site: www.ipcbr.com área de imprensa – IPC Maps 2015 – contato [email protected] e [email protected]  (11 2219‐0321)  Divulgação: NACOM Comunicação – 11 – 3032‐6590 – www.nacom.com.br  [email protected]  e  [email protected]   Veja, a seguir, a série completa de quadros e gráficos, elaborados a partir do estudo IPC Maps 2015:  

1. Retrato do Brasil em números atualizados para 2015 2. Gráfico comparativo entre população e IPC MAPS Brasil – 2015 3. Gráfico comparativo entre IPC MAPS por região – 2015 x 2014 4. Gráfico comparativo entre consumo e população‐ por classe econômica – 2015 x 2014 5. Quadro com a renda domiciliar mensal por classe econômica – 2015 6. Gráfico comparativo entre população e IPC Maps por classe econômica – 2015 7. Gráfico comparativo entre população e empresas por região – 2015 8. Gráfico comparativo entre IPC MAPS Capitais x demais municípios – 2015 x 2014 9. Gráfico com os valores e % do consumo do brasileiro em 2015 10. Quadro comparativo entre IPC MAPS dos Estados – 2015 x 2014 11. Quadro comparativo entre IPC MAPS dos 50 maiores municípios – 2015 x 2014 

NÚMEROS DO IPC MAPS 2015

POTENCIAL DE CONSUMO - 2015

POPULAÇÃO X IPC MAPS - 2015

CENTRO-OESTE

SUL

SUDESTE

NORDESTE

NORTE

8,4

17,7

49,0

19,0

5,9

7,6

14,3

41,9

27,7

8,6

em %

PopulaçãoIPC Maps

RENDA DOMICILIAR POR CLASSE ECONOMICA – IPC MAPS 2015

CONSUMO x POPULAÇÃO – COMO SERÁ EM 2015

D/E

C

B

A

26,6

47,9

23,1

2,4

10,2

33,7

43,2

12,9

em %

Consumo

Domicílios

COMPARATIVO POPULAÇÃO x EMPRESAS (em %) - 2015

CENTRO-OESTE

SUL

SUDESTE

NORDESTE

NORTE

8,2

18,7

49,5

18,3

5,3

7,5

14,3

42,0

27,7

8,5

em %

PopulaçãoEmpresas

QUANTIDADE DE HABITANTES POR EMPRESA - 2015

IPC CAPITAIS x DEMAIS MUNICÍPIOS – 2015 versus 2014

2014

2015

67,7

70,0

32,3

30,0

em %

Capitais Demais Cidades

IPC MAPS 2015: COMO O BRASILEIRO GASTARÁ SEU $ (R$ bi)

IPC MAPS 2015: COMO O BRASILEIRO GASTARÁ SEU $ (%)

IPC Estados Brasileiros – 2015 versus 2014

IPC MAPS - 50 Maiores municípios brasileiros em 2015

IPC MAPS - 50 Maiores municípios brasileiros em 2015