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O Contexto Brasileiro
dos Planos e
Políticas Urbanas
ETAPAS DE PLANEJAMENTO URBANO
Planos de embelezamento e a formação do povo
brasileiro (1880-1930)
Planos de modernização sob o foco higiênico-
funcional (1930-1950)
Planos de desenvolvimento (1950 em diante)
Para integrar esse três temas, os referidos autores recorrem
ao conceito dos “mitos integradores”, como sendo: I) a
nacionalidade, carregada da ideologia populista, com efeitos de
exclusão e de integração; II) o desenvolvimento, tendo como foco
a modernização, que caracterizará a unidade da nação; III) o
nacional-revolucionário, cujo foco é a integração conseguida
através da luta antiimperialista, que se identifica com a luta de
classes anticapitalistas.
Sob esta ótica, pode-se identificar como as idéias de nação e
desenvolvimento impuseram-se como temas centrais do
pensamento social brasileiro e como motor da ação reformadora.
Durante a Primeira República (1889 a 1930), a herança
escravista determinou uma tendência racista presente nas
concepções que apontavam tanto para a inferioridade atávica da
nossa gente quanto para o branqueamento como tarefa civilizatória.
A discussão sobre a formação do povo brasileiro encaminha, na
verdade, um deslocamento do foco para a criação de uma nação
brasileira de referência mundial, cuja base se estrutura no mundo
rural.
A cidade era entendida como lugar do artificialismo, da
desordem social e política e da improdutividade econômica, sendo
palco para as intervenções dos reformadores urbanos desse
momento (Ribeiro e Cardoso, 1996).
Grande parte das ações, na cidade, conforme Ribeiro e
Cardoso (1996) previam abertura de novas avenidas, conectando
suas partes importantes e destruindo áreas consideradas
insalubres.
Somente na década de 1920, procedeu-se a um debate sobre
a necessidade da introdução do urbanismo no Brasil, culminando,
no Rio de Janeiro, com o Plano Agache, cujo objetivo era a criação
de uma nova imagem para a cidade, em conformidade com os
modelos europeus.
Dessa forma, a modernização tornou-se o princípio
organizador das intervenções. Antes disso, em 1903, Pereira
Passos, com a intenção de produzir uma referência de nação e de
apontar para o surgimento das novas elites, já havia promovido
uma reforma urbana.
1920- Plano Agache. RJ
Avenida Central. Rio de Janeiro, 1910. Plano de Melhoramentos Pereira Passos.
Fonte: LEME, Maria Cristina da Silva (coordenadora). Urbanismo no Brasil - 1895-1965. São
Paulo: Studio Nobel, FAUUSP,FUPAM, 1999. p. 359
Aos poucos, os planos passaram não só a incluir toda a
cidade, mas também a se preocupar com a integração de
todo o território, através da articulação entre o centro e os
bairros.
Durante o período de Getúlio Vargas (1930-1950), a
pobreza deixa de ser concebida como inevitável e útil para
ser formulada como obstáculo à modernização e à
constituição da nacionalidade.
Ribeiro e Cardoso (1996) apontam que dessa forma o Estado
Liberal passa por um “objetivismo tecnocrático”, de forma que a
nação, para ser produzida, precisa da intervenção racional do
poder público.
Assim, o trabalho é encarado como maneira de servir à pátria
e como construção da cidadania. Dentro dessa nova concepção
do Estado, a política social tinha objetivos estratégicos com a
intervenção na previdência e na assistência social, melhorando
as condições de vida dos trabalhadores, através da aquisição da
casa própria.
Além disso, o consumo de habitação, o aumento da oferta de
trabalho e a preservação da família pautavam o discurso
populista, garantindo a paz social.
O planejamento urbano no período Vargas, ainda
caracterizado pelo o padrão higiênico-funcional reproduz o
discurso higienista e urbanístico dos países centrais (desde o
final do século XIX), apoiando-se nas teorias funcionalista e
taylorista.
As intervenções são pautadas pela idéia de embelezamento,
monumentalidade e controle social sobre o uso do espaço,
guardando um caráter modernizador e afirmador da
nacionalidade emergente.
“Trata-se, aí, de reproduzir idéias, práticas e morfologias
urbanas que sintetizam a modernidade, tal como ela se expressa
nos países civilizados” (RIBEIRO e CARDOSO, 1996. p.64).
Um dos representantes desse novo tipo é o Plano de
Avenidas de Prestes Maia, em São Paulo, elaborado em
1930.
Apesar do nome, tratava, sobre vários aspectos, do sistema
urbano, como estradas de ferro, metrô, legislação
urbanística, embelezamento e habitação.
Além desse, há o já citado Plano Agache, para o Rio de
Janeiro, no final da década de 1920, marcando uma
transição dos planos de embelezamento para os planos em
larga escala, que foram desenvolvidos nas décadas de 1960
e 1970.
1930- Plano de Avenidas de Prestes Maia. SP
A fórmula para a superação do atraso é assumida através da
valorização da industrialização e da modernização do país,
implicando num processo de urbanização das cidades.
Nesse período, a cidade foi tematizada, surgindo várias
concepções na intenção de estabelecer parâmetros para a
intervenção sobre o urbano.
Na medida em que a urbanização passa a ser um dos
elementos fundamentais para a modernização do país, o urbanismo
é acionado como instrumento importante na formulação de
diagnósticos sobre os problemas urbanos.
Dessa forma, os conceitos do Movimento Moderno, explicitados
na Carta de Atenas, pelo arquiteto Le Corbusier, colocam lado a lado
o padrão higiênico e o funcional, pautando-se na concepção da
cidade como máquina de morar, trabalhar, ter lazer e circular (LEME,
1999).
Numa clara intenção de marcar um “x” no centro do país,
ocupando o território ainda vazio do centro-oeste, e
representando a modernidade através do plano urbanístico e
arquitetônico de viés modernista, Brasília surge nesse contexto
como a capital da nação brasileira.
A obsessão de criar uma nova capital para o país construída
no interior do território integra a agenda do jovem político em
ascensão Juscelino Kubitschek (JK), eleito presidente em 1955.
A transferência da capital servia de resposta a uma longa lista
de anseios. Para Leme (1999) além de ser apresentada como
antídoto para a corrupção, entendida como mal crônico da velha
capital (Rio de Janeiro), justificava uma política desenvolvimentista
que teria na implantação de um parque industrial voltado para a
produção de automóveis sua principal realização.
E, de quebra, bem no espírito daqueles que foram chamados
„os anos JK‟, permitia criar uma imagem de país dinâmico e
contemporâneo”, aproveitando-se para tanto o já consolidado
renome da arquitetura moderna brasileira no plano internacional,
Oscar Niemeyer.
Brasília. 1956. Lucio Costa
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/05.059/470
Desenvolvimento local e projetos urbanos Nadia Somekh e Candido Malta Campos Neto
PROJETOS URBANOS
Entende-se por projetos urbanos as iniciativas de renovação urbana concentradas em determinados setores da cidade, combinando agentes públicos e
privados, cujos investimentos e intervenções seguem um plano urbanístico, podendo se apoiar no
redesenho do espaço urbano e arquitetônico, em normas legais específicas e em novas articulações
institucionais e formas de gestão.
Nesses projetos, o risco de potencializar os efeitos excludentes da urbanização contemporânea, que caracteriza os grandes projetos urbanos estratégicos das últimas duas décadas, coloca em questão a capacidade e as limitações do poder local no quadro da globalização. Soluções efetivas para os problemas urbanos dependem hoje do envolvimento dos atores locais, da sociedade civil e de diversas esferas governamentais, na busca de novas formas de gestão e da capacidade de governança.
Entre as diferentes dimensões da crise urbana provocada pelo processo global de
reestruturação econômica que tem se intensificado ao longo dos últimos 25 anos, destaca-se o surgimento de grandes áreas
ociosas ou subutilizadas, particularmente nas cidades e setores urbanos, cujo crescimento
havia se amparado na indústria de transformação.
A reação das municipalidades que se viram no lado perdedor da reestruturação econômica assumiu diversos matizes. Em certos casos, a administração local, marcada por uma tradição esquerdista e por uma história de lutas sindicais, tentou enfrentar a situação pelo incremento das políticas sociais compensatórias. Em outras cidades o governo assumiu o ponto de vista do empreendedor, procurando dinamizar a economia urbana por meio da busca da atratividade e da competitividade.
Para isso concorreu a emergência, naquele momento, de técnicas de planejamento desenvolvidas para auxiliar a reinserção de empresas (marketing urbano) A partir dos anos 1980, o chamado “planejamento estratégico” passou a figurar de maneira proeminente entre as políticas urbanas adotadas por municipalidades européias, tornando-se sinônimo de postura competitiva e empresarial preocupada com a atração de investimentos, eventos e turismo, com a imagem urbana e a reinserção otimizada de cada cidade no panorama europeu e mundial .
No entanto, após duas décadas de grandes
PROJETOS DE RENOVAÇÃO URBANA inseridos nos
cenários do PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO,
evidenciam-se os limites desse modelo no que se
refere a algumas da questões cruciais que haviam
motivado o recurso às novas abordagens
urbanísticas.
Além de passar ao largo das carências habitacionais,
de infra-estrutura e de serviços sociais que continuam
comprometendo as regiões metropolitanas,
particularmente no Terceiro Mundo, os projetos
estratégicos parecem constituir uma faca de dois
gumes no que se refere aos problemas da integração
econômica, do desemprego e do combate à
EXCLUSÃO SOCIAL.
Podemos dizer que os grandes projetos de renovação urbana acabam exacerbando tendências vigentes na urbanização contemporânea, em que
os princípios que caracterizam a produção privada do espaço – aproveitamento imobiliário, enfoques pontuais, agilidade, flexibilidade, afinação com as
demandas do mercado – são assumidos como diretrizes no desenho das intervenções urbanas.
Se o modelo dos grandes projetos urbanos estratégicos mostra sinais de esgotamento
nesse sentido, qual seria a alternativa?
Entre os muitos caminhos em discussão, é possível identificar, ao longo da última
década, a emergência de iniciativas menos ambiciosas de renovação urbana, voltadas aos
interesses e às perspectivas de cada localidade, que podemos denominar projetos
urbanos de desenvolvimento local.
Quais seriam os mecanismos que evitariam uma possível gentrificação da área, uma vez que muitas experiências do gênero, até o momento, apontam para as tendências excludentes do processo de atração de investimentos e de renovação urbana? É nesse sentido que se faz necessária uma reflexão contínua sobre tais questões, com a verificação crítica das potencialidades reais do desenvolvimento local, do alcance e dos limites colocados para os projetos urbanos.
Considerações Finais Em face da crise econômica, da reestruturação produtiva e da redefinição do papel do Estado, destaca-se cada vez mais a necessidade de formas de ação formuladas e implementadas em nível local, com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico. Os elementos básicos do que Harvey denomina "empreendedorismo local" envolvem não apenas o desenvolvimento de parcerias entre o poder público e o setor privado, mas a capacidade mais geral de articulação, por parte dos atores e forças sociais.
Quando se discutem formas de estimular a geração de trabalho e renda, também devemos levar em conta que a maneira pela qual se dá o desenvolvimento econômico, muitas vezes determinada em âmbito nacional, condiciona o caráter da participação dos agentes na esfera local, assim como a distribuição da renda gerada. A reestruturação produtiva, os efeitos da crise econômica e as novas desigualdades sociais colocam em pauta a necessidade de elaboração de estratégias que articulem os agentes sociais no sentido de enfrentar problemas urbanos e regionais, sem negar os conflitos existentes e a necessidade de políticas efetivas de inclusão social na escala do país.
VARGAS, Heliana Comin; CASTILHO, Ana
Luisa Howard de (org). Intervenções em
centros urbanos: objetivos, estratégias e
resultados. Barueri, SP: Manole, 2009. Cap 1
p.01 a 51.
CENTRO DAS CIDADES:
LOCAL MAIS DINÂMICO DA VIDA
URBANA
• Local de fluxos: pessoas, veículos, mercadorias
• Referencial para toda a cidade
• Com a expansão urbana, surgem subcentros, que
contribuem para a degradação dos centros urbanos;
• Este processo foi acelerado depois de 1950: pós-2ª
Guerra Mundial, trazendo questionamentos sobre a
vida urbana.
• São traçados três períodos de reformas urbanas:
Renovação Urbana, Preservação Urbana e
Reinvenção Urbana.
RENOVAÇÃO URBANA (1950-1970) • Preferência pelo novo: “demolir e construir” (EUA)
• Europa: resolução de problemas de congestionamento e
reconstrução do pós-guerra. Concentração no espaço público
(tema muito discutido nos CIAM‟s - o centro urbano: como capaz
de promover e facilitar os contatos interpessoais)
• Diferenças entre países orientais e ocidentais (quanto à
recuperação do centro): ORIENTAIS: regimes socialistas
(patrimônio coletivo), OCIDENTAIS: espaço público mesclado com
o privado
Las Ramblas.
Barcelona
Picadilly Circus.
Londres
SUPERVALORIZAÇÃO
DO ESPAÇO PÚBLICO
Lincoln Center, Nova York
RESULTADOS:
• Falta de visão empresarial, sem dinâmica urbana;
• Edifícios isolados, fechados em si mesmos: não
promovem atração de outros usuários;
• CRÍTICAS: QUANTO ESTÉTICA, PATRIMÔNIO,
QUESTÃO AMBIENTAL
PRESERVAÇÃO URBANA (1970-1990) • Negação ao Modernismo (movimento anterior)
• PRESERVAÇÃO da vizinhança e RESTAURAÇÃO histórica dos
edifícios (aproximação da versão européia)
• PROCESSO: Antigas estruturas industriais, estações de trem,
armazéns, mercados, teatros: introdução do comércio, lazer,
cultura
• Valorização da MEMÓRIA: gerariam identidade e orgulho cívico
• Modelo PERIFÉRICO: sinais de enfraquecimento (shoppings
centers – muito parecidos, genéricos)
• O CENTRO passa a ser o diferencial
• Linguagem arquitetônica: impacto positivo (introdução de novos
materiais, novas volumetrias. Exemplo: Renzo Piano, Richard
Rogers)
Faneuil Hall.
Boston
Forum Les Halles. Paris
VENDER A
HISTÓRIA EM UM
CENTRO DE
COMPRAS
Pier 17.
Nova York
Centro
Pompidou.
Paris
Renzo Piano
NOVOS MATERIAIS.
NOVA LINGUAGEM
La Défense, Paris
Pirâmide do Louvre, Paris. I. M. Pei
Parque La Villette, Paris. Bernard Tschumi
UNIVERSO
SIMBÓLICO
RESUMIDO PELA
CULTURA
Pelourinho.
Salvador
RESULTADOS: • Ampliação dos tipos e propósitos das intervenções
urbanas.
DISCUSSÕES:
1: Privatização dos espaços públicos
2: Comércio e serviços como estratégia de recuperação
3: Criação de cenários
4: Entendimento do que é histórico
REINVENÇÃO URBANA (1980-2000)
• Diversidade urbana: segmentação do mercado
• Economia: mais independente do espaço físico
• Território: transforma em mercadoria
• GLOBALIZAÇÃO: muda o CONCEITO da cidade: de
permanência para fluxo
• PLANEJAMENTO URBANO: planejamento de
mercado+técnicas de marketing urbano
Moll de La
Fusta.
Barcelona
CATALISADORES DE
PROJETOS DE
REESTRUTURAÇÃO
URBANÍSTICA
Torre Canary Wharf, de Cesar Pelli, e o Millenium Dome, de Richard Rogers
Complexo de edificios comerciais em Londres
Greenwich_Londres (maior domo do mundo)
Ginásio Olímpico de Barcelona. Arata Isozaki
Torre de telecomunicações de Montjuic, Barcelona.
Santiago Calatrava
Edificio República em Puerto Madero, Buenos Aires.Cesar Pelli
Vista geral de Potsdamer Platz Renzo Piano
Rua 42 em Nova York
Parque Expo
98. Lisboa.
Portugal
Projeto Eixo Tamanduatehy, Prefeitura de Santo André
Torre do Crédit Lyonnais de Euralille, Lille, 1995. Christian de Portzamparc, projeto urbano de Rem Koolhaas
Kop von Zuid, Porto de Roterdã. Projeto urbano de Riek Bakker
RESULTADOS • Intensificação de projetos arquitetônicos e urbanísticos
como promoção político partidária
• Intervir no espaço urbano: ação mais ampla (outras
áreas urbanas além do centro)
• Cidade passa a ser vista como empreendimento.
Projetos de renovação urbana: experiências, tendências e limites
Como potencializar essa receita e, ao mesmo tempo, garantir a
projeção individual de cada iniciativa na corrida pela primazia
mundial?
De um lado, a qualidade espacial e urbanística seria um dos
trunfos para garantir o sucesso das iniciativas de renovação,
redefinindo a hierarquia urbana em favor da região antes
degradada.
De outro, a visualidade impactante, a imagem de pós-
modernidade, e a grife de um arquiteto conhecido garantiriam
uma cartada de peso na grande arena estratégica, a mídia.
Com sua tradição vanguardista e seu empreendedorismo,
BARCELONA parecia ser o terreno mais propício para combinar
ambas as perspectivas, estratégica e arquitetônica, em um
projeto paradigmático de renovação urbana com grande
impacto econômico, sem abdicar do controle urbanístico.
A renovação da região portuária estava prevista como parte do
reequipamento da cidade para sediar as Olímpiadas de 1992.
Dispondo de amplos fundos disponibilizados pelo governo em
virtude do evento, a construção da VILA OLÍMPICA tornou-se
oportunidade para colocar em prática um projeto urbano
ambicioso, ao longo de uma face de água antes obstruída pelo
porto.
O plano comportava duas altas torres, uma delas sendo um hotel projetado por Frank Gehry, conjuntos de escritórios (como a Eurocity de Piñon y Vilaplana), habitações e ênfase no lazer, do Porto Olímpico na antiga Barceloneta às praias criadas ao longo de um parque linear até Poble Nou.
Após os jogos de 1992, o projeto custou um pouco a deslanchar por conta própria, tendo em vista o perfil elitista definido pela ocupação habitacional e de serviços, mas a atratividade ligada à recreação ao ar livre acabou prevalecendo, configurando um pólo de referência para a população em geral.
Não foi apenas na Europa que o exemplo barcelonês deu frutos.
Em BUENOS AIRES, a área de PUERTO MADERO, conjunto de diques e
armazéns criado na virada do século entre o coração da cidade e o Rio da
Prata, representava um potencial inestimável para renovação, tendo em vista
sua proximidade do centro histórico.
Em seguida a um convênio firmado entre as municipalidades de Buenos
Aires e Barcelona, os urbanistas catalães Busquets e Alemany elaboraram, em
1989, o Plano Estratégico para o antigo Puerto Madero.
Não obstante, a experiência de Puerto Madero tornou-se paradigmática na América Latina, por combinar com sucesso a REQUALIFICAÇÃO URBANA, a REVITALIZAÇÃO ECONÔMICA e a RECONVERSÃO ARQUITETÔNICA. Ressonâncias de diversos matizes podem ser encontradas em projetos latino-americanos e brasileiros, de Concepción no Chile à Praça XV no Rio, do Bairro do Recife às Docas de Belém.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
CONSENSO:
necessidade de intervenção no centro
FALTA: racionalidade, estratégia
GRANDE PARTE DAS INTERVENÇÕES AINDA
SE ENCONTRAM DISTANTES DAS
DEMANDAS LOCAIS
LERNER, Jaime. Acunpuntura
Urbana. Rio de Janeiro: Record,
2003
LERNER, Jaime. Acunpuntura Urbana. Rio de Janeiro: Record, 2003.
“a cidade não é problema, é solução”
Juiz de Fora Cheonggyecheon _ Seul _ Coréia do Sul
PEQUIM _ A CIDADE PROIBIDA
Av. da Liberdade Lisboa Portugal
XANGAI_ CHINA HONG KONG _
CHINA
COPACABANA_ RIO DE JANEIRO
FHISHERMAN’S WHARF
SÃO FRANCISCO EUA
SESC POMPÉIA SÃO PAULO
PORTO MADERO_BUENOS AIRES
ARGENTINA
TERMINAL DE ESTRASBURGO FRANÇA
PLAÇA DEL SOL_BARCELONA GAMMELTORV_COPENHAGE_DINAMARCA
SORBONNE_PARIS
Place des Terreaux_Lyon_França
CRISTO REDENTOR_RIO DE JANEIRO FERRARA_ITÁLIA
Oscar Niemeyer_Brasília
NOVOMUSEU_OSCAR NIEMEYER_CURITIBA