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Edição 67 | Ano IX | Abril de 2015 O crescimento da indústria nos setores automobilístico, alimentício e de mineração Os ENDs utilizados na produção de embalagens As atrações da próxima Coteq Certificações disponíveis em Termografia e Análise de Vibrações

O crescimento da indústria nos setores automobilístico ...o Termonautas, um grupo que possui dez mil curtidas no Facebook e mais de seis mil profissionais cadastrados. Ficamos muito

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Edição 67 | Ano IX | Abril de 2015

O crescimento da indústrianos setores automobilístico,

alimentício e de mineração

Os ENDs utilizados naprodução de embalagens

As atrações dapróxima Coteq

Certificações disponíveis em Termografia e

Análise de Vibrações

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ISSN: 1980-1599

Conselho EditorialWagner Romano – GE Energy

Renato Nogueira de Paula – UsiminasOswaldo Rossi Júnior – Inter-metro

Carlos Madureira – BBL Bureau BrasileiroJosé Santaella R. Jr. – Santec Soldas

Raimar Schmidt – RAIMECK

Comitê CientíficoProf. Américo Scotti – UFU

Profa. Raquel Gonçalves – UnicampProf. Matias R. Viotti – UFSC

Prof. Armando Shinohara – UFPEProf. Francisco Ilo – UPE

Prof. Roberto Sacramento – UFBA

EquipeJornalista responsável: Edu Oliveira (MTB 47.933)

Colaboração: Alexandra AlvesComercial: Carlos Eduardo Villar

Designers: Henrique Leal e Wellington RodriguesRevisor: Ana Catarina Nogueira

Projeto Gráfico | Diagramação: Giovana Garofalo Capa: Edição Gráfica | Giovana Garofalo

Gráfica: Duo Graf

Tiragem7.700 exemplares

Público leitor:Profissionais especializados (engenheiros, gerentes, administra-dores) de empresas de END e Inspeção, usuários dessa tecnolo-gia, técnicos (supervisores, inspetores e operadores) que estão diretamente envolvidos com o tema e instituições de ensino.

A Abendi não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressam apenas o

pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da revista. A publicação reserva-se o direito de, por

motivo de espaço e clareza, resumir cartas e artigos.

expediente

Sede AbendiAv. Onze de Junho, 1317 – Vila Clementino

CEP: 04041-054. São Paulo (SP)Tel. (11) 5586-3199 – Fax (11) 3302-5850

Site: www.abendi.org.br

BibliotecaLançamentos de livros, apostilas, anais e produtos Abendimania

[email protected](11) 5586-3196

CertificaçãoBureau de Certificação Abendi

(11) 5586-3181

EventosFeiras, eventos, simpósios e encontros do setor

[email protected](11) 5586-3197

NormalizaçãoÁrea Técnica da Abendi

[email protected](11) 5586-3195

SóciosSeja um sócio ou sócio patrocinador da Abendi

[email protected](11) 5586-3190 ou 3146

TreinamentosTreinamentos e Ensino a Distância (EaD)

[email protected](11) 5586-3141 ou 3175

Informações [email protected]

Para anunciar na revista e nos veículos da [email protected]

(11) 5586-3171

Comunicaçã[email protected]

Representante Regional (AM, PA, MA, CE e RN)Antônio Noca – [email protected]

(85) 8702-5368 ou (85) 9932-9159

Representante Regional (PB, PE e AL)Marco Brito – [email protected](81) 9961-5110 e ID 97 * 34748 (Nextel)

Sócios recebem gratuitamente a revista.

Para assinar a revista, envie um e-mail para

[email protected].

fale com a Abendi

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embalagensO mundo (in)visível dos ENDs.

notícias• Project-Explo recebe ISO 9001.• Flir apresenta o Lepton, seu novo e econômico microsensor.

06 08

CONFIRA UM RESUMO DASPRINCIPAIS ATIVIDADES DOPRÓXIMO EVENTO.

só cios patro cinadores• 18 anos de Arctest. • O conector da Tenaris para águas ultraprofundas.

só cios • Espaço VIP.• Novos simulados on-line.

10 14

treinamentos• Nivelamento N3.• Ultrassom em Forjados.• Treinamento de Acesso por Corda.

16 18

cer tif ic açõ es• Análise de Vibrações (categoria 1).• Termografia N1.• Entrevista com um termonauta.

normalizaç ão Encontro Mercosul de Normalização.

c alendárioTreinamentos para os meses de junho e julho de 2015.

ar tigo técnicoUltrassom Phased Array Paint brush.

38 43

institucional Siga a @a.b.e.n.d.i no Instagram.

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editorial

Se você tiver ideias, sugestões ou críticas a fazer, envie para:[email protected]

Marcelino Guedes

Presidente da Abendi

Certamente vocês já curtiram as páginas da Abendi no Facebook e no Twitter. Agora, a notícia da vez é o lançamento da conta da associa-ção no Instagram.

O aplicativo tem a função de compartilhar fotografias e vídeos de até 15 segundos. Nas contas individuais, transforma-se em um álbum público que narra os momentos mais especiais da vida das pessoas. Para a Abendi, a ferramenta surge com a missão de inspirar novos e experientes profissionais com registros mágicos de atividades e áreas que não existem sem a segurança das Inspeções e dos métodos de ENDs.

Se, por um lado, uma imagem diz mais do que mil palavras; alguns trabalhos de inspeção são completamente invisíveis e distantes do co-nhecimento da sociedade. Você sabia, por exemplo, que vários méto-dos de ENDs são utilizados na fabricação de embalagens de bebidas e alimentos que você consome diariamente? Confira a reportagem especial produzida em parceria com a Latapack-Ball (p.8) e descubra o que é utilizado para garantir a qualidade na linha de produção.

Dedicamos a capa da edição 67 ao relato do desenvolvimento do estado de Minas Gerais em setores importantes da indústria nacional.

As novas certificações ganharam espaço na revista para apresentar a disponibilidade para a Análise de Vibrações (categoria 1) e Termogra-fia (Nível 1). Essa última, por sinal, serviu de ponte para uma entrevista exclusiva com o engenheiro metalurgista Attílio Veratti que coordena o Termonautas, um grupo que possui dez mil curtidas no Facebook e mais de seis mil profissionais cadastrados.

Ficamos muito felizes em conhecer e ajudar a divulgar a força e a nobreza do trabalho realizado pelos Termonautas. No momento em que algumas pessoas utilizam as redes sociais para tentar desconstruir a reputação das empresas, testemunhar que outros profissionais opta-ram por se unir para desenvolver estudos e promover a evolução das técnicas de ENDs e Inspeções é a prova de que nem tudo está perdido e que grandes novidades podem revolucionar o mercado em um fu-turo não muito distante.

Por fim, já que falamos em inovações, caímos na praia de Cabo de Santo Agostinho (PE), nas atrações especiais da Coteq 2015, um dos maiores eventos da indústria nacional. Confira a matéria sobre a pro-gramação especial do evento e inscreva-se. Falta pouco tempo!

Boa leitura!

só cios • Espaço VIP.• Novos simulados on-line.

cer tif ic açõ es• Análise de Vibrações (categoria 1).• Termografia N1.• Entrevista com um termonauta.

28PANORAMA INDUSTRIALO DESENVOLVIMENTO DEMINAS GERAIS NOS SETORESAUTOMOBILÍSTICO, ALIMENTÍCIOE DE MINERAÇÃO.

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6 revista abendi no 67abril de 2015

notícias

NOVA GERAÇÃO DE IMAGENS COM FLIR LEPTON®

A FLIR Systems apresentou, recentemente, a nova geração de imagens térmicas com o microsensor FLIR Lepton, um revolucionário dispositi-

vo de infravermelho longwave (LWIR) que é dez vezes mais econômico que um sensor convencional.

O dispositivo conta com uma resolução de 80 × 60 pixels e possui a me-nor câmera de imagem térmica existente em todo o mundo. Foi projetado para uma fácil integração em produtos como smartphones, tablets, ferra-mentas de diagnóstico, automóveis, construção de controles, equipamen-tos de processo, sistemas de segurança e dispositivos de jogos avançados.

A medição de temperatura do Lepton torna-se ainda mais precisa graças a tecnologias como TG165, C2 e AX8.

AX8O FLIR AX8 é um sensor de tem-

peratura especialmente desenvol- vido para monitorar painéis elétri-cos e detectar incêndios. O equipa-mento possui saída ethernet, alar- mes e outras características que permitem fácil integração com CLPs e outros sistemas. As imagens tér- micas geradas por esta nova tecno- logia podem ser enviadas a qualquer parte da empresa ou podem ser usa- das pelo próprio sensor localmente para alarmes.

TG165O FLIR TG165 é um termômetro de imagem infravermelho que preenche uma lacuna

entre os termômetros infravermelhos e os termovisores. Trata-se de um termômetro pontual com imagem infravermelha que permite enxergar o calor e identificar o local exato para realizar a medição precisa da temperatura.

C2A câmera térmica FLIR C2 é um equipamento de

bolso compacto, leve, versátil e muito econômico.

Project-Explo certifica-se como ISO 9001A empresa Project-Explo, que atua na área de Atmosferas Explosivas apresentando soluções às corporações que lidam com

áreas sujeitas a riscos de explosões, recebeu recentemente o selo ISO 9001. Essa conquista atesta o atendimento de um

conjunto de normas de padronização para determinado serviço ou produto.

A ISO 9001 tem como objetivo melhorar a gestão de uma empresa por meio de processos de qualidade e segurança, princi-

palmente em saúde ocupacional, meio ambiente e segurança.

Para obter essa certificação, uma empresa deve cumprir os requisitos da norma de forma adequada. Esta ferramenta estra-

tégica é usada na maioria dos países do mundo para melhorar a prestação de serviços ao cliente.

Nelson López, presidente da Project-Explo, afirma que a empresa agora tem condições de melhorar seus processos.

a

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embalagens

O MUNDO (IN)VISÍVEL DOS ENDSENTENDA COMO ELES FAZEM PARTE DA NOSSA VIDA

O nome parece filme de ficção, mas vivemos, verdadeiramen-

te, no Invisível Mundo dos ENDs. Título de um vídeo institucional do BINDT – British Institute of Non--Destructive Testing, com sede em Northampton, Reino Unido, a pro-dução explora vários setores da in- dústria que utilizam Ensaios Não Destrutivos que, efetivamente, as- seguram a nossa vida. Aparelhos e pessoas quase invisíveis trabalham para que aviões, carros, trens e na-

vios se movam com segurança. De um simples exame de ultrassom que acompanha o desenvolvimento sau- dável de um bebê, sem risco para ele nem para a mãe, passando pelas pontes que atravessamos, pelas em- balagens dos alimentos que costu- mamos comprar nos supermerca-dos, pelos equipamentos disponí- veis nos parques de diversões... os ENDs estão em toda a parte. E quan-do visitamos museus, nem nos ocor-re pensar que na restauração de

obras de arte são empregados mé-todos de END.

Surpreso? Provavelmente sim e foi isso que nos inspirou a conversar com a Latapack-Ball, e a trazer para esta edição informações sobre o uso de ENDs na fabricação de latas que embalam cervejas, refrigerantes, su-cos prontos, ices, energéticos, chás entre outras bebidas disponíveis no mercado. Quem conversou conosco foi Valéry Loth – diretor-executivo de Operações da Latapack-Ball.

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9tecnologia preservando a vidawww.abendi.org.br

Quais são as técnicas de END empregadas na fabricação das latas de alumínio?Inspeção visual em todos os estágios do processo, inspeção por câmera para garantir a integridade do produto e sensores ópticos.

Como isso acontece na prática? Inspeção por câmera: Comparação entre uma imagem padrão e uma imagem da lata inspecionada. Qualquer lata com integridade duvidosa será rejeitada. 100% das latas são inspecionadas. Sensores ópticos: Incidindo uma forte luz no interior da lata, nós capturamos qualquer feixe de luz que possa ser visto do lado de fora da lata. Qualquer lata com integridade duvidosa será rejeitada. 100% das latas são inspecionadas.

Quais são as vantagens da inspeção com ENDs?A principal vantagem é a redução do custo da inspeção. Nós também reduzimos o nível de desperdício na planta. Essas técnicas permitem, também, o aumento do número de latas controladas e fortalecem nossa aproximação das estatísticas de controle.

A Latapack-Ball é uma joint venture entre o Grupo PIN (Latapack S/A) e a norte-americana Ball Corporation, tradicio-nal fabricante de embalagens desde 1880 e líder do mercado norte-americano em latas de alumínio para bebidas. A empresa nasceu com a fábrica de latas de Jacareí (SP), inaugurada em fevereiro de 1997, num terreno de 135 mil m², sendo mais de 40 mil m² de área construída. Atualmente essa planta produz latas de 350 ml, 473 ml e 500 ml, além das sleeks (de menor diâmetro), de 269 ml e 310 ml.

Várias empresas utilizam equipa-

mentos de controle de qualidade

na linha de produção que ava-

liam 100% dos itens produzidos,

como, por exemplo, sistemas de

análise de imagem para detec-

ção de defeitos superficiais na

embalagem, sistemas de detec-

ção de microfuros em materiais,

equipamentos para avaliação da

hermeticidade de embalagens,

entre outros. Acredito que estas

opções estão incluídas na classi-

ficação de END.

Silvia Dantas

Pesquisadora

CETEA/ITAL

a

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A s mídias sociais vêm se mostrando im-portantes ferramentas de comunica-ção da associação com sócios, profis-

sionais e pessoas envolvidas com o mercado. No último ano, a Abendi começou a intensifi-

car o trabalho no Facebook e no Twitter e já con- ta com mais de 8.000 curtidas e 800 seguidores.

O Instagram surge, neste contexto, para ins- pirar os internautas com belos registros da ati-vidade.

A associação está no mercado há 36 anos. Du- rante esse período, montou um banco de ima-gens expressivo com fotografias de diversas ati-vidades, áreas de trabalho e campos de atuação. Todas elas têm um elemento em comum: mos-tram a beleza de cenários que merecem ser cur-tidos, comentados e compartilhados com todos.

Para iniciar o trabalho no Instagram, vamos compartilhar as melhores imagens e difundir a atividade de inspeção registrando belas paisa-gens e plásticos registros do mundo invisível dos ENDs.

Confira abaixo como se manter informado:Mídias sociais: associacao.abendi @abendi_end

@a.b.e.n.d.i

Blog de hardnews: abendinews.org.br

Boletim informativo digital: issuu.com/destaQC

ABENDI

NO INSTAGRAM

institucional

a

Siga o perfil da associação no Instagram @a.b.e.n.d.i eaproveite para compartilhar registros inspiradores do seutrabalho inserindo as hashtags #abendi e#oinvisivelmundodosends.

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12 revista abendi no 67abril de 2015

sócios

EMPRESAS SÓCIAS DA ABENDIACINOR Inspeções e Serviços Técnicos LtdaATEND - Serviços e Manutenção Ltda EPPAbsolute Examinações NãoDestrutivas LtdaAdvanced OEM SolutionsAhak Brasil Serviços Industriais LtdaAlpitec do Brasil Alpinismo Industrial LtdaAraújo Engª e Integridade emEquipamentos LtdaArctest Serviços Tec. Insp. e Manut.Indl. LtdaArmenio End. Inspeção de Soldas Ltda.Arotec S/A Indústria e ComércioAsociación de Inv. Met. Del Noroeste - AIMENÁtomo Radiop. e SegurançaNuclear S/C LtdaAuxilio - Assessoria e ServiçosTécnicos LtdaAços F. Sacchelli LtdaBBL - Bureau Brasileiro LtdaBC TRADE - Comercial Importadorae Exportadora LtdaBRTÜV Avaliações da Qualidade LtdaBelov Engenharia LtdaBently do Brasil Ltda.Biondi & Tavares LTDA - MEBrasitest LtdaBraskem S/A - UNIB 1 BABrito & Kerche Consultoria e Inspeção Ltda.Bureau Veritas do Brasil Soc.Classificadora e Certif. LtdaC. C. C de Morais & CIA LTDA - MEC.I.C Certificação em Equipamentos Industriais e Cabos LtdaCBC Indústrias Pesadas S/ACCI - Centro Controle e Inspeção LtdaCEETEPS - Faculdade de Tecn. dePindamonhangabaCETEMQ Centro Tecn. de Mão de Obra Qualif.CETI Treinamentos e ServiçosEmpresariais Ltda MECETREND - Centro de Treinamento em Ensaios não Destrutivos LTDA - MECIA - Centro Nacional de Tecnologiae Com. LtdaCONSINSP - Insp. Equips. e Manut.Indl. LtdaCOTEND Controles Técnicos e ENDe Montagem Ltda

CQ Treinamento Ltda MECapaz Inspeções LtdaCarestream do Brasil Com. e Serv. de Prod. Med. LtdaCarlos Alberto Arruda Salles Marques & Cia LtdaCentro de Pesquisa de Energia Elétrica - CEPELCentro de Treinamento de Rio das Ostrase Inspeção LtdaCesar & Fritsch Offshore Serviços de Manutenção LtdaCia de Saneamento Básico do Est. São Paulo-SABESPCilene Maria de Assis Pereira & CiaLtda - MECivil Master Projetos e Construções LtdaCláudia Vital M.E - Vital End Equip. e Acessórios para ENDColdclima Comercio e Instalação de Maquinas e Equip. LtdaCompergy Qualidade LtdaConcremat - Engenharia e Tecnologia S/AConfab Industrial S/AControl Service - Prest. Serv. de Insp. e Repres. ComercialControl Union LtdaCooperativa Central de Prod. e Ind. de Trab. em Metalurgia - UNIFORJACooperativa dos Insp. Equip. Autônomos do Estado Bahia LtdaCyberiaD-EDGE Comércio e Serviços Ltda MEDMCJ Inspeções LtdaDetection Technology IncDeten Química S/ADiagnostic Imagind Automação LtdaDivers University Esporte Aquático LtdaEBSE Engenharia de Soluções S.A.EMC Engenharia Ltda.END Oliveira Fiscalização Técnica em Montagem Ltda - EPPEND Total Inspeções e Manutenção de Equipamentos Industriais LTDA - MEEND-Check Consult. e Serv. Espec.de Peças e Equip. LtdaENDI - Ensaios Não Destrutivos, Inspeção e Soldagem Ltda - MEEPM Engª de Inspeção, Planejamentoe Manutenção LtdaEndtecne Importação e Comércio deEND Ltda

Engisa Insp. e Pesquisa Aplicada à Indústria LtdaEscola de Engª Eletromecânica da Bahia- EEEMBAEsgotecnica Serviços Especializados Ltda - EPPEstaleiro Brasa LtdaEvidência Qualidade Montagem e Manu-tenção Industrial S/SExtendeFMC Technologies do Brasil LtdaFocus Consultoria e Representação LtdaFugro Brasil Serviços Submarinos eLevantamentos LtdaFurnas Centrais Elétricas S/AGamatron Radiografia Industrial LtdaGerman Engenharia e Serviços deManutenção LtdaGlobal End - Inspeções e Consultoria Ltda - MEHCG Equipamentos LtdaHelling GmbHINTER-METRO Serviços Especiais LtdaIRM Services LtdaISQ Brasil - Instituto de Soldadura e Qualidade LtdaIT - Elétrica Comercial e Serviços- EIRELI - EPPITW Chemical Products LTDAInoservice Serviços de Inspeção LtdaInspección y DiagnósticoTécnico ISOTEC LtdaInspetec Inspeções Técnicas Ltda MeInstrumental Inst. de Medição LtdaIntegra - Coop. Prof. Engª Integridade Equip. LtdaIntelligeNDT Systems & Services GmbHIntertek Industry Services Brasil Ltda.Isabella De Castro Teixeira MEJBS Inspeção e Ensaios LtdaJCMS Kommandor Eireli - MEJMF Ferreira Man. Indl. eAlp. Industrial Ltda.JPW - Insp. e Cont. da Qual. Montagens Fabricação e Manut. IndustrialK2 do Brasil Serviços LtdaKoende Tecnologia em InspeçõesIndustriais LTDAKroma Produtos Fotográficos eRepresentação LtdaKubika Comercial LtdaLWF Treinamento e Consultoriaem Engª Ltda

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13tecnologia preservando a vidawww.abendi.org.br

Lambda Inspeções Treinamentose Serviços Ltda. MELenco - Centro de ControleTecnológico LtdaLloyd’s Register do Brasil LtdaLottici Acesso por Corda Ltda - MELugan - Treinamentos, Comércioe Locação De Equipamentos Ltda MELuiz Fernandes Prolungatti - MELuthom Engenharia LtdaM2M do Brasil - Serviços e Representação em END Ltda.MKS Serviços Especiais deEngenharia LtdaMarcelo de Carvalho Salomão EPPMaxim Comércio e ConsultoriaIndustrial LtdaMegasteam Instrumentação &Mecânica LtdaMetal-Chek do Brasil Indústria eComércio LtdaMetaltec Não Destrutivos LtdaNDT do BrasilNews Inspeções LtdaNr Treinamentos LtdaNuclebrás Equipamentos Pesados S/A - NUCLEPNúcleo Serviços de Inspeção de Equipa-mentos LtdaO. S. Inspeções e Reparos emEquipamentos Industriais Ltda - EPPOceânica Engenharia e Consultoria LtdaPaneng Engenharia e Consultoria LtdaPetrobras Transportes S/A - TRANSPETROPetrustest Consultoria em Controle da Qualidade LtdaPetróleo Brasileiro S/A - PETROBRASPhysical Acoustics South AmericaLtda - PASAPlanet Serviços Ltda

Polimeter Comércio eRepresentações LtdaPolotest Consultoria, Controle deQualidade e Serviços LtdaPolyteste InspeçõesPowertemp Tecnologia Industrial LtdaProaqt Empreedimentos TecnológicosProceq SAO Equipamentos de Medição LtdaQualitate Inspeções e END LtdaQualitec Engenharia da Qualidade LtdaQualitech Inspeção, Reparo eManutenção LtdaQualy End Inspeções LtdaR.R.V.M. Comércio e AssessoriaTécnica LtdaRaimeck Indústria e Comércio LtdaRufino Teles EngenhariaS.B. Comércio e Serviços deSoldagens Ltda - MESANTEC - Tecnologia de SoldagemSENAT Group do Brasil - ServiçosMarítimos e Terrestres Ltda.SGS do Brasil LtdaSISTAC - Sistemas de Acesso LtdaSKE Inspeção e Consultoria LtdaSagatech Inspeções de Equipamentos Ltda - MESanesi Engenharia e Saneamento LtdaSansuy S/A Indústria de PlásticosSantos & Fagundes Assessoria em Resgate LtdaSatec Controle de Qual. Equipamentos Petroquimicos Ltda - EPPSeaflux Comércio e Serviços LtdaSend Control Inspeções Industriais LtdaServ-End Indústria e Comércio LtdaServiço Nacional de AprendizagemIndustrial - SENAIServiços Marítimos Continental S/ASiemens Ltda

Suelen Cristina Santana Maciel - MESystem Asses., Insp. e Controle da Qualidade LtdaT&D Inspeções e Consultorias LtdaTGM - Turbinas Indústria e Comércio LtdaTQI Treinamento, Qualificação e Inspeção Industrial LtdaTSA Tubos Soldados AtlânticoTUV Rheinland do Brasil LtdaTec Sub Tecnologia Subaquática LtdaTechnical Solutions Comercio e Serviços Técnicos LTDA METechnotest Serviços de Inspeções Técnicas LtdaTecnomedição Sistemas de Medição LtdaTerminal Químico de AratuS/A - TEQUIMARTop Team Brasil LtdaTopcheck Controle da Qualidade LtdaTrac Oil And Gas LTDA.Tracerco do Brasil Diagnósticos deProcessos Industriais LtdaTuper Tubos S/AUNIFOR - Universidade de FortalezaUTC EngenhariaValbrasil Comércio e Indústria LtdaVallourec & Sumitomo Tubos doBrasil LtdaVallourec Tubos do Brasil S.A.Varco International do BrasilEquipamentos e Serviços LtdaVedax Equipamentos Hidráulicos LtdaVictória Qualidade Industrial LtdaVillar Manutenção de Máquinas LtdaVillares Metals S/AVoith Hydro LtdaWelding Science - Comercial eImportadora Ltda. EPPWelding Soldagem e Inspeções LtdaXcel Inspection Solutions Ltda

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14 revista abendi no 67abril de 2015

T odos os associados da Abendi que participarem da 13ª Coteq

(Conferência sobre Tecnologia de Equipamentos) estão convidados a visitar a Sala Vip, exclusiva aos só-cios, no stand da Abendi.

O espaço foi preparado para ofe-recer privacidade e tranquilidade a quem pretende esclarecer dúvidas,

SÓCIO É VIP NA COTEQ

preencher documentos e fazer di-versas solicitações como, por exem-plo, a alteração do endereço no ca-dastro para recebimento da Revista Abendi.

Para Maria Daniela Sindeaux, co-ordenadora do setor de Sócios e responsável pelo atendimento da Abendi nos eventos, o momento é

muito propício para apresentar be-nefícios e novidades da associação.

O ambiente do sócio existe há mais de dez anos e já fez parte de grandes eventos da área, sorteando brindes como camisetas, agendas, calendários e livros focados em mé-todos de Inspeção e Ensaios Não Destrutivos. a

NOVOS SIMULADOS DISPONÍVEIS PARA OS SÓCIOS

a

A Abendi concluiu, recentemen-te, a produção de três novos

simulados on-line: Controle Dimen-sional, Ensaio Radiográfico e Ensaio Visual.

Os testes estão disponíveis para os associados na área restrita do site

da instituição (abendi.org.br) e pro-porcionam uma ajuda extra a profis-sionais N2 que se preparam para a prova teórica do terceiro nível.

Os sócios têm acesso a sete simu-lados: Conhecimentos Básicos, Con- trole Dimensional, Ensaio Radiográ-

fico, Ensaio Visual, Líquido Penetran-te, Partículas Magnéticas e Ultrassom.

Os novos testes de CD, EV e ER contêm, cada um, 50 questões de múltipla escolha criadas, compiladas e revisadas por especialistas N3 dos métodos.

Controle Dimensional. Ensaio Radiográfico. Ensaio Visual.

Foto

s: Ma

rcel

o Vig

nero

sócios

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16 revista abendi no 67abril de 2015

sóciospatrocinadores

2015 é o ano em que a ARCTEST comemora sua “maioridade”. No dia 1º de setembro, a empresa completa 18 anos de existência.

“Gostaríamos de agradecer a todos pelo carinho e pela confiança que recebemos de nossos funcionários, clientes, parceiros, fornecedores e amigos durante todo esse período” (Alan Roberto Chambon, diretor e pre-sidente da Arctest).

18 ANOS DE ARCTEST

TENARISHYDRIL BLUEDOCK™EFICIÊNCIA PREMIUM. EXPERTISE INTEGRADA.

a

O conector TenarisHydril BlueDock™ foi desenvolvido para ser uma solu- ção integral, com base na expertise da Tenaris em processo de fabricação de tubos, em conexões premium e em soldagem, todos conduzidos sob o mes-mo sistema de qualidade.

Complementando a linha de produtos para operações offshore daTenaris, o conector BlueDock™ teve sua eficiência e confiabilidade compro-

vadas em operações em águas ultraprofundas. Acompanhado por especialistas de serviço de campo, o produto represen-

ta uma cadeia de suprimentos eficiente e integrada para operações cada vez mais dinâmicas e complexas. Conector BlueDock™: produzido no Brasil para os desafios ao redor do mundo.

Principais Características- 100% de eficiência à tração, compressão e flexão.- Este produto foi submetido a testes de selabilidade baseados na norma

API RP 5C5.- Fácil encaixe e rápido make-up, comprovados em campo.- Perfil de rosca projetado para minimizar a concentração de tensões, au-

mentando a resistência a fadiga sob cargas cíclicas de flexão ou tração / com-pressão.

- Compartimento para evitar pressão excessiva de graxa.- Até três chavetas antirotacionais pré-instaladas.- Anel elastomérico (O’ring) pré-instalado para toda a gama (18’’ a 38’’).- Selo metal-metal disponível para diâmetros até 24”.

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18 revista abendi no 67abril de 2015

treinamentos

TREINAMENTOS EM DESTAQUENivelamento N3

Últimas vagas para a turma que inicia, no próximo dia 18 de maio, o treinamento de Nivelamento N3.As aulas serão na sede da Abendi, em São Paulo (SP) e estão focadas em preparar os candidatos a N3 para os exames básicos de certificação (provas A, B e C).O módulo do curso aborda temas como conhecimentos emMetalurgia e Tratamentos Térmicos (prova A); códigos e normas de qualificaçãoe certificação (prova B);conhecimentos em PartículasMagnéticas, Líquido Penetrante, Ensaio Visual, Correntes Parasitas, Radiografia, Ultrassom, Potencial Ele-troquímico, ACFM, Emissão Acústica e Estanqueidade (prova C). O material didático é todo fornecido pela Abendi. O aluno recebe livros de Partículas Magnéticas, Líquido Penetrante, Ultrassom, EnsaioVisual e Radiografia; além do livroIntrodução à Metalurgia e aosMateriais (Editora Interciência).

Data:de 18 a 29 de maio.

Valor de investimento:Sócio Abendi: R$ 5.799Não Sócio: R$ 6.130

Ultrassom em Forjados

Em junho, a Abendi ministra o trei-namento de Ultrassom de Forjados e Fundidos AVG/DGS para técnicos, engenheiros e profissionais da área de Ultrassom que desejem reciclar--se profissionalmente. O objetivo do treinamento é forne-cer conhecimentos sobre a técnica AVG/DGS por meio de diagramas que correlacionam tamanhos de refletores do tipo disco plano com a amplitude relativa obtida a diversas distâncias, em um material ideal, possibilitando a avaliação do tama-nho equivalente de descontinuida-des pelo método de Ultrassom, com destaque para a utilização no ensaio de Forjados e Fundidos.São 40 horas de treinamento que discorrem sobre métodos para avaliação de indicadores, refletores de comparação, diagramas e escalas AVG, correções de ganho, exemplos de utilização de diagramas AVG e aplicação do método para atender às normas ASTM A-388 e API 6A em forjado.

Data:de 8 a 12 de junho.

Valor de investimento:Sócio Abendi: R$ 2.135Não Sócio: R$ 2.467

As vantagens de ter um treinamento de Acesso por Corda reconhecido pela Abendi:• Associar a marca do provedor de

treinamentos a uma associação re-

conhecida no mercado, com 36

anos de atuação.

• A Abendi, com seu sistema de cer-

tificação, atende integralmente a

todos os requisitos citados nas

normas e possui a acreditação do

Inmetro como OPC, conforme a

ISO 17.024.

• Utilização da logomarca do SNQC

(Sistema Nacional de Qualificação

e Certificação de Pessoas) no Ates-

tado de Treinamento.

• Informações do provedor de trei-

namentos no site institucional da

Abendi, na seção Treinamentos Re-

conhecidos.

• Clientes do provedor de treina-

mentos podem dar entrada na cer-

tificação logo após o curso e agili-

zar o processo.

• Conteúdo programático recomen-

dado pela NA-006, garantindo a

qualidade do treinamento.

• Material didático e aulas aprova-

das pela Abendi, passando maior

credibilidade ao cliente.

• Instrutores habilitados pelo bureau

de certificação da Abendi.

• Reconhecer os treinamentos é o

1º passo para que a instalação seja

reconhecida como um centro de

exames Abendi. a

Inscrições e mais informaçõespelo e-mail [email protected] ou pelos telefones(11) 5586-3175 e (11) 5586-3141.

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20 revista abendi no 67abril de 2015

eventos

C om participação de especialistas brasileiros e internacionais, a 13ª edição da Conferência sobre Tecnologia de Equipamentos (Coteq) será mais uma excelente oportunidade de atualização na área, caracterizada

pela diversidade de atrações, entre apresentações técnicas, exposição de novas tecnologias, congressos, seminários, simpósios, produtos e serviços. Tudo isso voltado às áreas de Ensaios Não Destrutivos (ENDs) e inspeção, corrosão, petróleo, gás e bio-combustíveis. Acompanhe, a seguir, um resumo das principais atividades do evento.

MinicursosAprenda, de forma rápida, con-

teúdos indispensáveis para o cres-cimento profissional. Confira as op-ções de minicursos do evento, que serão realizados no dia 15 de junho, das 9h às 16h30.

Fadiga: Projeto e análise de vasos de pressão com o ASME Seções III e VIII

O objetivo é apresentar a aborda-gem de análise de tensões e fadiga para vasos de pressão adotada pelo código ASME e aplicada às áreas nu-clear (ASME III-Divisão 1) e de petró-leo (ASME VIII-Divisão 2).

Corrosão e Técnicas de ControleO curso esclarecerá o conceito de

corrosão, detalhando custos, proces-sos, corrosão eletroquímica (meca-nismos e tipos), altas temperaturas, métodos de combate, inibidores, re- vestimentos, além de proteções ca-tódica e anódica.

Básico de ENDOs participantes conhecerão os

princípios físicos e aplicações dos se-guintes ensaios: Líquido Penetrante (LP); Partículas Magnéticas (PM); En- saio Radiográfico (ER) e Ultrassom (US).

Inspeção por Ultrassom em solda por resistência a ponto – Automo-tivo e Aeroespacial

Abordará os princípios básicos de soldagem por resistência a ponto, principais defeitos, interpretação dos resultados, dará uma introdução aos Ensaios Não Destrutivos, confron tando esses com os Ensaios Des- trutivos; e ainda haverá uma de-monstração prática.

Workshop Hibernação de Ativos e Equipamentos Industriais

Para quem não está familiarizado com a rotina de uma indústria, ouvir dizer que as máquinas também pre-cisam dormir fica parecendo piada. Mas não é. Conhecida como Hiber- nação de ativos, a hora de descanso dos equipamentos é uma estraté- gia econômica fundamental para que eles se mantenham funcionan-

do perfeitamente, em condições de eficiência e segurança.

O período de parada é definido de forma a não comprometer o desem-penho original da máquina e, quan-do esse procedimento se faz neces-sário, é sinal de que o momento de preservar o equipamento chegou.

Na Petrobras, por exemplo, com a decisão de postergar o término de alguns empreendimentos, existe a necessidade de hibernação de mó- dulos de plataformas, plantas in-dustriais, equipamentos e mate- riais, com intenção de preservar esses ativos em condições operacio- nais para um período de até cinco anos. A seguir, acompanhe o passo a passo do processo.

A Hibernação se aplica...Em quais setores? Plantas quími-

cas e nucleares; petroquímicas; refi-narias; unidades de produção de pe- tróleo; siderúrgicas e até em resi-dências.

Com que periodicidade? Quan-do a necessidade de parada é iden-tificada pelos profissionais; geral-mente em função de uma condição

Eventos Paralelos

2015

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21tecnologia preservando a vidawww.abendi.org.br

de mercado, legislações vigentes, sa- zonalidade, programações, entre ou- tras situações.

Com que objetivo? Garantir a se-gurança durante a retomada futura da operação, ou seja, a integridade das instalações antes da nova par- tida.

Em que nível de tecnologia? A so-

fisticação das técnicas de proteção depende diretamente da previsão do prazo em que os equipamentos fi- carão inoperantes.

4° Workshop Internacional de Sol-dagem e União de Materiais – Área Naval e OffShore

O encontro tem por meta extrair

novas ideias de melhoria operacio- nal nos estaleiros brasileiros e propos- tas de como aprimorar os conheci-mentos técnicos dos trabalhadores. O público alvo do evento será for-mado por engenheiros, projetistas, técnicos, supervisores e represen-tantes de grandes empresas do seg-mento.

Sessões Técnicas

Durante as sessões técnicas da Coteq, os participantes têm acesso a informações atuais sobre aplica-bilidade e evolução tecnológica de ferramentas e técnicas de inspeção. Na sequência, confira a variedade de sessões, mesas-redondas e palestras e programe-se para assistir aos te-mas de seu interesse.

Sessões:• Corrosão acelerada pelo fluxo – FAC• Materiais compósitos e poliméricos

• Engenharia de Inspeção: evolução da regulamentação• Promai – Análise e prevenção de falhas• Internacional• Automotiva

Mesas redondas:• Corrosão sob isolamento• Aço refratário- HP• END avançado na integridade estrutural de instalações• Inspeção e integridade em linhas flexíveis

• Projeto de um Centro de Certifica-ção Profissional em Pernambuco.

Palestras • Integridade estrutural de tubula-ções de pequeno diâmetro.• Técnicas ópticas aplicadas a ensaios não destrutivos com ênfase na in-dústria de petróleo e gás• Sistema de Aeronave não tripulada multiplataforma para inspeção de li- nhas de transmissão: aspectos ope-racionais a

• Medição de tensões residuais: experiência prática

Tatiana Gurova, da Coppe UFRJ

• Variantes inovadoras de pro-cessos de soldagem a arco – pos-sibilidades de controle da transfe-rência metálica e de formação do cordão

Regis Silva, da Labsolda/EMC/ UFSC

• Soldagem de aços pela técnica FSW aplicada na indústria naval

Tiago Felipe, da Mecânica da UFPE

Abaixo, conheça as palestras confirmadas:

• Interface no processo de solda-gem x END. “Micro Surface Defects Detection by Bacterial Cell Suspen-sion” – nova tecnologia de mapea-mento de defeitos.

Rosa Miranda, da FCTUNL de Portugal

• Necessidade da Indústria Naval na soldagem: produtividade

Aurélio Almeida, do Estaleiro Atlântico Sul

ENESTNeste ano, a Coteq apresenta

uma novidade, o primeiro Encontro

Nacional dos Estudantes, voltado a alunos de escolas técnicas, uni- versidades (em fase de formação superior ou pós-graduação) e ou-tras instituições gerais de ensino. O objetivo é despertar esse públi- co para áreas de trabalho sempre em alta no mercado: END, Inspeção, Sol-dagem, Corrosão e Pintura.

A organização do evento decidiu promover um encontro específico para estudantes após constatar, por intermédio de uma pesquisa, que 7,2 milhões de profissionais devem ser formados em nível técnico até o fim deste ano.

Confira a programação do ENEST: www.abendieventos.org.br/enest

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22 revista abendi no 67abril de 2015

normalização

AINDA DÁ TEMPO DE PARTICIPAR DO PRÓXIMO ENCONTRO MERCOSUL DE NORMALIZAÇÃO

E mbora enfrente momentos de instabilidade, o setor industrial

brasileiro vem se mostrando mais sustentável nos últimos dez anos. Dentre os vários fatores que contri-buem para isso está o emprego de normas elaboradas por quem vive a realidade do chão de fábrica. As reu-niões do Encontro Mercosul de Nor-malização, na sua 17ª edição, têm esse foco. Trata-se de um comitê formado por representantes das principais em-presas do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, que objetiva a troca de experiências e ideias na definição das melhores práticas operacionais.

Participe da próxima reunião, que será uma das atrações da Coteq 2015 (Conferência sobre Tecnologia de

Equipamentos), a ser realizada de 15 a 18 de junho, na cidade de Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco. Já o Encontro Mercosul de Normali-zação acontece nos dias 15 e 16, das 10h às 17h30. Vale ressaltar que no encerramento de cada reunião (Ul-trassom, Radiografia e Emissão Acús-tica) será sorteado um tablet.

No momento, o comitê vem estu-dando as seguintes normas:

• Radiografia ABNT NBR NM 314 – Ensaios Não Destrutivos – Radiogra-fia industrial – Terminologia.

• Radiografia 24:04-00003 – Ensaios Não Destrutivos – Radiografia indus-trial – Requisitos mínimos do nega-toscópio.

• Radiografia 24:04-ISO 17636-1 –

Ensaios Não Destrutivos – Radiogra-fia em juntas soldadas – Detecção de descontinuidades.

• Radiografia 24:04-ISO 17636-2 – Ensaios Não Destrutivos – Radiogra-fia em juntas soldadas – Detecção de descontinuidades.

• Radiografia 24:04-ISO 5579 – En-saios Não Destrutivos – Exame radio-gráfico de materiais metálicos por raios X e gama – Regras básicas.

• Ultrassom 24:02-00004 – Ensaios Não Destrutivos – Ultrassom – pro-cedimento para inspeção de chapas metálicas.

• Ultrassom 24:02-ISO 16809 – En-saios Não Destrutivos – Ultrassom em solda – Medição de espessura.

• Emissão Acústica 24:01-00011 –Ensaios não destrutivos – Detecção e localização de vazamento utilizando emissão acústica – Procedimento.

Histórico

Desde 2004, quando foi realizado pela primeira vez, o encontro já reu-niu 445 profissionais que publicaram 32 normas. Participam das reuniões representantes dos seguintes sub-comitês técnicos: Emissão Acústica, Ultrassom, Q&C, Radiografia, Méto-dos Superficiais, Correntes Parasitas e Calibração.

Os interessados em participar do Encontro Mercosul de Normalização devem confirmar presença com Na-tália Lauer: [email protected] ou pelo telefone 5586-3159.

Profissional, essa é a chance de transformar em norma a sua proposta para melhorar a produtividade empresarial!

Participantes do Encontro Mercosul de Normalização realizado em 2013 a

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certificação

PRIMEIRA CERTIFICAÇÃO DISPONÍVELPARA ANÁLISE DE VIBRAÇÕES

P rofissionais que atuam com Análise de Vibrações já po-dem destacar-se no mercado

de trabalho com a certificação na Ca-tegoria 1 do método.

O processo é baseado na NA-004, que estabelece a sistemática para a certificação de pessoas que realizam análises para monitoramento do es-tado e diagnósticos de falhas em má-quinas. O profissional de AV é capaz de identificar possíveis e eventuais causas de problemas, sugerir mudan-ças e realizar as correções.

Os ensaios de Análises e Vibrações são essenciais para a detecção pre-matura de anomalias como erros mecânicos, elétricos e hidráulicos em máquinas e equipamentos.

A norma Abendi destinada ao mé-todo (NA-004) foi redigida com base na ISO 18.436-2 e contempla quatro categorias de certificação.

A certificação é alcançada apenas com a aprovação no exame teórico, cuja finalidade é avaliar o conheci-mento do candidato nas competên-cias requeridas.

O exame

O banco de questões para a Cate-goria 1 foi elaborado pelo grupo de trabalho GT N3 de Análise de Vibra-ções, que pertence ao Comitê Seto-rial Petróleo e Químico da Abendi.

A aprovação dos candidatos ocor-re quando o aproveitamento no exa-me é de, no mínimo, 75%.

O exame na Categoria 1 é com-

posto por 50 questões de múltipla escolha e natureza prática.

Treinamento obrigatório

Além da aprovação no exame teó- rico, o treinamento no método é obrigatório para alcançar a certifi-

ONDE ESTÃO OS ENSAIOS DE AV?Várias áreas do mercado demandam a aplicação de Análises de Vibrações. As principais estão nos setores aeronáutico, naval, automotivo, petroquímico, fer-roviário, siderurgia, eletromecânico, de óleo&gás, de geração de energia e de papel e celulose.

CATEGORIASCATEGORIA 1 | O Coletor de Dados de Vibrações é o profissional responsável por realizar atividades elementares de medição de vibração e acompanhamento do estado das máquinas utilizando instrumentos de um canal.Pré-requisitos: Ensino Médio completo; 32 horas de treinamento reconhecido; experiência profissional de seis meses.

CATEGORIA 2 | O Analista de Vibrações fornece medidas e realiza análises elementares de vibração em equipamentos industriais de acordo com procedi-mentos aprovados e preestabelecidos.Pré-requisitos: Curso Técnico de Nível Médio; 70 horas de treinamento reconhe-cido; experiência profissional de 18 meses.

CATEGORIA 3 | O Especialista de Análise de Vibrações coordena programas de monitoramento e diagnóstico de máquinas, seguindo procedimentos com-provados e preestabelecidos.Pré-requisitos: Curso Técnico de Nível Médio; 110 horas de treinamento reco-nhecido; experiência profissional de 36 meses.

CATEGORIA 4 | O Especialista Sênior em Análise de Vibrações prepara os tra-balhadores para supervisionar todos os tipos de programas de medida e análise de vibrações com a finalidade de monitoramento e diagnóstico de máquinas.Pré-requisitos: Ensino Superior nas áreas de Ciências Exatas; 174 horas de treina-mento reconhecido; experiência profissional de, pelo menos, 60 meses.

Os profissionais interessados devem acessar o site da Abendi, preencher a ficha desolicitação, e encaminhar, à associação, cópias do RG, do CPF, do diploma escolare do certificado de treinamento.

cação profissional e deve envolver temas como: Princípios e Vibrações, Medidas de Vibração, Processamen- to Digital de Sinais, Monitoramento do Estado das Máquinas, Diagnós- tico de Falhas, Ações Corretivas, Co- nhecimento sobre Equipamentos e Ensaios de Aceitação. a

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CERTIFICAÇÃO EM TERMOGRAFIA

E stá previsto, para os próximos meses, o lançamento da certificação no método de Termografia N1.

A técnica é não destrutiva e intrusiva. Expõe a distribuição de temperaturas de uma superfície por meio de uma imagem térmica revelada por câmeras capazes de detectar radiações eletromagnéticas e infravermelhas.

A certificação no primeiro nível do método é uma novidade aguardada desde a se-gunda metade de 2014, quando a Abendi finalizou as questões de provas elaboradas pelo GT N3 de Termografia – grupo de trabalho composto por profissionais especialis-tas no método.

A norma que regula a atividade no território nacional é a NA-009 (Qualificação e Cer-tificação de Pessoal em Termografia), que tem como base a ISO 18.436-7 (Condições de Monitoramento e Diagnóstico de Máquinas – Requisitos para Qualificação e para a Certificação de Pessoal. Parte 7 – Termografia).

Estima-se que o mercado nacional possua cerca de dois mil profissionais em ativida-de, treinados por empresas como ITC (Infrared Training Center), Furnas etc.

Pré-requisitos

Os profissionais de Termografia são classificados em três níveis crescentes de com-petência. Para se certificar em qualquer nível, os candidatos precisam atender a alguns requisitos preestabelecidos, como grau de escolaridade, aptidão física, horas de treina-mento e experiência profissional comprovada para garantir o entendimento dos pro-cedimentos das medidas e análises termográficas.

Com relação à escolaridade e à experiência profissional, é exigido diploma de conclu-são de Ensino Técnico de Nível Médio e seis meses de prática profissional comprovada para o Nível 1; Ensino Técnico concluído e doze meses de experiência profissional para o Nível 2; e formação em Ensino Superior com 36 meses de experiência para o Nível 3.

Segundo texto da NA-009, os candidatos a Nível 3 que não tiverem diploma de curso superior podem apresentar o certificado de conclusão do Ensino Técnico, desde que comprovem mais de 60 meses de experiência profissional no método.

A carga horária mínima de treinamento para as certificações de Termografia são de-finidas na tabela 1 da norma Abendi. São 40 horas/aula para o Nível 1, 80 horas para o Nível 2 e 120 horas de treinamento para o Nível 3 do método.

Áreas de atuação: setores alimentício, médico/hospitalar, siderurgia, petroquímico, eletromecânico, ferroviário, geração e transmissão de energia, papel e celulose. a

icon tecnologia

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certificação

OS TERMONAUTAS

A internet e as mídias sociais possuem uma predisposi-ção especial para aproximar

pessoas e formar grupos. No entanto, poucos conseguem atingir a dimen-são e a importância dos Termonautas que possuem, atualmente, quase 10 mil curtidas no Facebook e mais de seis mil profissionais dos países da América Latina cadastrados no site.

Para conversar sobre a força e a união dos profissionais de Termogra-fia, convidamos um dos coordena-dores do grupo, o paulistano Attílio B. Veratti, para contar como tudo começou.

RA | Quem são os Termonautas? Attílio: Termonautas é o nome de uma comunidade de mais de seis mil profissionais localizados principal-mente na América Latina, porém com membros também na Europa e nos Estados Unidos. O grupo é coordena- do por mim e pela instrutora ITC N3 no México, a engenheira Erady Flores. Possuímos um site (www.termonau-tas.com.br) e uma página no Face- book (www.fb.com/termonautas) que colecionam o maior acervo sobre Ter- mografia em língua portuguesa e es-panhola da internet.

RA | De onde surgiu a ideia de for-mar o grupo? Attílio: O grupo surgiu no ano 2000, com a união de conhecimentos das empresas ICON Tecnologia, Interativa Multimídia (empresa de informática e divulgação eletrônica) e o patro-cínio da Raytek do Brasil, dirigida, na época, pelo Sr. Fernando Lisboa, atu- almente diretor da FLIR Systems Brasil.

RA | Qual é a finalidade? Attílio: A comunidade dos Termo- nautas promove o intercâmbio e di-vulga informações importantes sobre Termografia. Uma das grandes mis- sões do grupo é produzir estudos que ampliem o horizonte de aplica-ções da técnica.Juntos, os Termonautas têm força para contribuir para um mercado mais maduro, que pode reconhecer suas reais necessidades e selecionar os produtos mais adequados para cada tarefa.

RA | Como acredita que esteja o mer-cado de trabalho para os profissio-nais de Termografia?Attílio: Trata-se de um mercado em expansão e muito concorrido ao mesmo tempo. Hoje, possuir um equipamento de qualidade não bas-ta para qualificar uma empresa ou um serviço. Da mesma forma como qualquer outra profissão ou especia-lidade, a certificação e a competên-

cia do profissional são tão ou mais importantes do que a qualidade do equipamento.

RA | A certificação N1 em Termogra-fia está finalmente saindo do papel. Quais são as expectativas para esse novo momento? Attílio: A certificação é imprescindível. Nos últimos oito anos, tive a oportuni-dade de formar cerca de três mil pro-fissionais (N1 e N2) na América Latina com base nas normas ISO 18.436 e SNT-TC-1A.O Brasil parte na frente (e com uma boa vantagem) em ser o primeiro país da América Latina a desenvolver uma sistemática própria de certificação. A certificação permitirá estabelecer um padrão elevado de qualidade e um referencial para execuções e contrata-ções de serviços, algo hoje inexistente em nosso mercado.Nesse campo, temos potencial para inspirar e servir de modelo aos demais países da América Latina.

Attílio Veratti inspecionando um Boeing e no detalhe acima.

a

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BiografiaAttílio B. Veratti é um “termonau-ta” das antigas. Formou-se em engenharia metalurgista pela FEI (Faculdade de Engenharia Indus-trial), na turma de 1977. O início da carreira ocorreu na AGA Infrared Systems, empresa que apresentou, ao mundo, há 50 anos, o primeiro sistema de Ter-mografia.Participou da implantação de um sistema denominado AGA Pe-troscanner, que fazia a inspeção interna de fornos de processo na Petrobras. Trabalhou também no grupo sue-co AGA Gases Industriais, onde a Termografia era atribuição de toda a divisão eletrônica do grupo.Atualmente, Atíllio é N3 em Ter-mografia pela Abendi e pelo ITC (Infrared Training Center). Traba-lha como instrutor do ITC desde 2007, ministrando treinamentos

de N1 e N2 pela América Latina.

Site: www.termonautas.com.br (é preciso se cadastrar). Facebook: www.facebook.com/termonautas Imagem noturna do Pão de Açúcar e Morro da Urca em 3 paletas, ressaltando a emissão térmica.

Primeiro equipamento em 1979.

Paleta arco-iris ressaltando a vegetação em verde em contraste com as rochas, ressaltando a emissão de calor.

Fotos: icon t

ecnologia

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capa

Alexandra Alves

Os setores automobilístico, de mineração e alimentos são os mais fortes do estado

HISTÓRIA E DESENVOLVIMENTOINDUSTRIAL FORMAM CONTRASTE EM

MINAS GERAIS

A brisa fresca do mar não é uma sensação de que se possa desfrutar em Minas Ge-rais. Mas isso, certamente, não chega a

frustrar quem se apercebe das atrações típicas dessa região tomada por montanhas e por vege-tação e, ao mesmo tempo, rica em história. Um bom exemplo é a cidade de Ouro Preto, antiga Vila Rica, conhecida mundialmente pela arquite-tura do período colonial.

É o segundo estado mais populoso do País e também o segundo em População Economica-mente Ativa (PEA), destacando-se como o núme-ro um na atividade de mineração. Aliás, é lá que está, por exemplo, uma das três minas de nióbio existentes no planeta. Outros segmentos impor-tantes para o desenvolvimento mineiro são a pro-dução de alimentos, a metalurgia e o setor auto-mobilístico, segundo relatório elaborado em 2014 para a Confederação Nacional das Indústrias (CNI) (saiba mais na página 33).

Independentemente da área, o uso de Ensaios Não Destrutivos (ENDs) é parte indispensável na ro-tina operacional das empresas da região. Como uma das maiores indústrias do estado, a Fiat Automóveis emprega as seguintes técnicas em sua rotina ope-racional: Ensaio Visual (EV), Partículas Magnéticas (PM), Líquido Penetrante (LP), Ensaios Radiográficos (ER), Ultrassom (US) e Estanqueidade.

‘’Cada método é aplicável de acordo com o processo de fabricação e os tipos de descontinui-dades provocadas nessa etapa. São utilizados em

Profissional da Fiat realizando inspeção de qualidade em trans-missores.

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HISTÓRIA E DESENVOLVIMENTOINDUSTRIAL FORMAM CONTRASTE EM

MINAS GERAIS

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capa

quebras e manutenções operacio-nais não planejadas.

4. São capazes de acompanhar desgastes de peças, componentes e equipamentos, permitindo ge-renciamento eficaz dos processos de compra e reposição de sobres-salentes.

“Já quando tratamos de inspe-ções em aquisições, fabricação ou reparos, a principal vantagem é a garantia da qualidade dos produ-tos, sanando e evitando danos e/ou quebras inesperadas, evitando acidentes com pessoas e prejuízos em geral’’, afirma.

Segundo Alejandro, as principais técnicas empregadas são:

• US (Ultrassom): principalmente nas inspeções para verificar a inte- gridade de chapas laminadas, gan-

são largamente empregados em dois setores da empresa: Manutenção e Laminação a Quente. O gerente-ge-ral de Engenharia de Manutenção, Jorge Alejandro Jacobsen, enumera, a seguir, os benefícios dos ENDs:

1. São ferramentas fundamentais na gestão de uma manutenção efi-caz e que permita maior assertivida-de no planejamento e na execução das atividades de manutenção.

2. Possibilitam, em muitos casos, avaliar a integridade do equipamen-to sem interromper o processo pro-dutivo.

3. A realização de operações de inspeção por meio da combina-ção de diferentes técnicas de ENDs resulta num diagnóstico preciso, otimizando os tempos e custos de reparos, evitando a ocorrência de

diferentes momentos da produção de sistemas e componentes (peças soldadas, fundidas, forjadas, tratadas termicamente etc.). As ferramentas são empregadas na Fiat, nas autope-ças e nos fornecedores de matérias--primas. A grande vantagem desses ensaios é que permitem 100% de ins- peção sem provocar danos’’, explica o supervisor de Laboratórios da Fiat Automóveis, Hermano Nascimento Júnior.

Favorável à certificação profissio-nal, Júnior acrescenta que o trabalho de inspeção na empresa é realizado por pessoal próprio e fornecedores qualificados em ENDs.

A Usiminas, considerada a maior fabricante de laminados planos da América Latina, também aposta nos resultados positivos dos ENDs, que

Processo de laminação a quente na Usiminas.

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chos de pontes rolantes, eixos de va-gões, em munhões de carros torpe-dos e em vistorias de qualidade de produtos nas linhas de laminações. As técnicas de Ultrassom também são empregadas na medição de es-pessuras de paredes de tubulações e para verificar o atendimento aos critérios da Norma Regulamentado-ra 13 (NR13) em caldeiras e vasos de pressão.

• PM (Partícula Magnética): utili-zadas em inspeções para avaliar a integridade de ganchos das pontes rolantes, alongas (Spindle), eixos de vagões. Para detecção de descon-tinuidades em juntas soldadas de estrutura de pontes rolantes e de carros torpedos e, também, para atender aos critérios da NR13.

• LP (Líquido Penetrante): nas ins-peções de produtos fabricados ou

A líder mundial na fabricação de tubos de aço sem costura, Vallourec, também adotou a prática de ENDs em sua rotina operacional.

reparados, por exemplo: juntas sol-dadas de reparos em bocais de va-sos de pressão, em base de carcaças de caldeiras, em paletas de rotores, na carcaça dos convertedores LD, na soldagem para união de tubulações, eixos usinados, engrenagens fabri-cadas e outros.

• EI (Endoscopia Industrial): em-pregada para inspecionar sistemas e conjuntos mecânicos, tubulações, caldeiras etc.

Vale ressaltar que todos os ensaios realizados na Usiminas são executa-dos por inspetores certificados pelo Sistema Nacional de Qualificação e Certificação da Abendi (SNQC). ‘’As certificações têm por objetivo principal assegurar a qualidade dos ensaios, visto que esses profissionais foram preparados em formações específicas e avaliados por órgãos

competentes. Dessa forma, garan-timos atender às solicitações de inspeções em produtos laminados, equipamentos e peças fabricadas (forjados, fundidos, usinados, solda-gens etc.) e em equipamentos di-versos utilizados nas várias linhas de produção e utilidades’’, argumenta o gerente.

Já na área de Laminação a Quente, o Ultrassom é considerado uma im-portante ferramenta de controle de qualidade, sendo aplicada principal-mente na verificação da integrida-de interna dos produtos de chapas grossas, de acordo com as especifi-cações dos clientes e/ou das normas. É bastante utilizado, também, na medição de espessuras de parede de reservatórios, como os vasos de pressão.

Partículas Magnéticas e Líquido

thiago F

ernandes

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32 revista abendi no 67abril de 2015

capa

Penetrante são técnicas mais empre-gadas na engenharia de manutenção e na fabricação de peças. São usadas, ainda, durante as etapas de reparo de eventuais defeitos superficiais dos produtos de chapas grossas.

‘’Imagine que uma tubulação, uti-lizada para conduzir o petróleo do fundo do mar para o continente, apre-sente, de repente, um grave vazamen-to de material, causando incalculáveis impactos ambientais, sociais e econô-micos. Todos esses prejuízos podem ser evitados pela realização periódi-ca e correta de inspeções por ENDs’’, exemplifica o assistente técnico in-dustrial da Laminação a Quente, João Maurício D´Aparecida Melo.

Os ENDs também fazem parte da ro-tina operacional da Vallourec, empresa considerada líder mundial na produ-ção de tubos de aço sem costura que atende aos setores petrolífero, indus-trial, automotivo, de energia e da cons-trução civil. A unidade da empresa em Minas, com capacidade de produção de 550 mil toneladas de tubos por ano, emprega as seguintes ferramentas de ENDs: US Phased Array, Dispersão de Fluxo Magnético, PM, Correntes Para-sitas (CP), LP e Medição a Laser e por Rádio Isótopos.

‘’A Vallourec tem investido forte-mente em equipamentos de Ensaios Não Destrutivos, bem como no treina-mento e na qualificação de seus inspe-tores de qualidade. As ferramentas de ENDs são instaladas estrategicamente em todos os fluxos de produção, vi-sando o atendimento de normas e especificações de clientes. A aplicação correta dos ENDs na cadeia produtiva antecipa informações que nos permi-tem realizar correções de processos, objetivando a excelência da qualidade de nossos tubos de aço sem costura’’, esclarece o diretor de Tecnologia de Ensaios Não Destrutivos, Edson Eufrá-sio.

População | 19,9 milhões

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R$ 111,3 bilhões• É o PIB industrial de Minas em 2011.• O 3o maior PIB industrial do país.

11,5%• É a participação de Minas no PIB industrial nacional em 2011.

2,2 pontos percentuais• É o aumento na participação de Minas no PIB industrial nacional entre 2001 e 2011.

28,8%• É a participação da indústria no PIB do estado em 2011.• É o 5o estado com maior peso da indústria na economia.

• A participação da indústria no PIB de Minas permaneceu constante entre 2001 e 2011.• No Brasil, a indústria perdeu 3,5 pontos percentuais de participação no mesmo período.

Setores com maior participação noPIB da indústria de Minas

Alimentos16,9%

Metalurgia16,0%

Extração deminerais metálicos

15,9%

A extração de minerais metálicos foi a atividade que mais ga-nhou participação na indústria do estado: aumentou de 9,3% em 2007 para 15,9% em 2012.

Estes setores juntos representam 48,9% da indústria de Minas

Fonte: Confederação Nacional da Indústria (CNI)

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capa

MicroempresaAté 9 empregados

72,8%

Pequena empresaDe 10 a 49 empregados

21,3%

A indústria de Minas exportouUS$ 11,7 bilhões em 2013

Com 66.072 empresas industriais em 2013, Minas resp onde por 12,7% do total de empresas que atuam no setor industrial do Brasil

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Fonte: Confederação Nacional da Indústria (CNI)

Média empresaDe 50 a 249 empregados

4,8%

Grande empresa250 ou mais empregados

1,1%

Com 66.072 empresas industriais em 2013, Minas resp onde por 12,7% do total de empresas que atuam no setor industrial do Brasil

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A indústria mineira emprega1,3 milhão de trabalhadores

Minas contribui com 10,9% da força de trabalhoindustrial nacional

A participação da indústriamineira no empregoindustrial nacional manteve-seconstante entre2003 e 2013.

A indústria é responsávelpor 25,7% do emprego comcarteira assinada do estadode Minas Gerais.

R$ 1.812,00Foi o salário médio da indústria mineira em 2013, 12º maior salá-rio industrial médio do Brasil.13,2%É quanto a indústria mineira paga menos que a média da indústria nacional.

A nota de Minas no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educa-ção Básica) do Ensino Médio foi igual a 3,8 em 2013,superior à média nacional: 3,7.

43,3%É o percentual de traba-

lhadores da indústriamineira que possuem ao

menos o Ensino Médio completo. No Brasil, esse

percentual é de 48,7%.

O estado ocupa a 7ª colo-cação nesse indicador de qualidade da educação em 2013, tendo caído três posi-ções em relação a 2011.

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Font

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Com a segunda maior população do Brasil, Minas tem muita gente para ingressar no mercado de trabalho

Uma das preocupações do gover- no mineiro é preparar a população para o mercado de trabalho. Por is- so, a Secretaria de Estado de Tra- balho e Desenvolvimento Social (Se- dese) desenvolve cursos técnicos e de capacitação profissional em dife- rentes campos de atividade, parte deles gratuita. É o caso dos cursos da Fundação de Educação para o Tra- balho (Utramig) em parceria com o Programa Nacional de Acesso ao En- sino Técnico e Emprego (Pronatec). Para 2015, a expectativa é que as parcerias com o Pronatec sejam ex- pandidas com cursos de formação inicial e continuada de 160 horas, sem custos. Essa modalidade aten- derá demandas locais das indústrias e outras atividades econômicas, ge- rando emprego e renda.

A partir deste ano, também serão

oferecidos diversos cursos de Ensino a Distância (EAD) aos trabalhadores que não têm tempo de frequentar uma escola. A Sedese, por meio da Subsecretaria do Trabalho e Empre- go, também realiza cursos em par- ceria com o Sistema S (Senai, Senac, Sesc, Sesi, Senar, Sest, e outras), Ins- tituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG) e com a Secretaria de Estado de Educação e as prefeituras.

Neste ano, é esperado o encami- nhamento de pelo menos seis mil alunos certificados para vagas do mercado de trabalho.

Quanto ao desenvolvimento es- colar, a Secretaria promove aulas de reforço com material didático dos ensinos Médio e Fundamental para trabalhadores acima de 18 anos que abandonaram os estudos.

Patrimônio CulturalMinas Gerais possui 137 bens protegidos em 132 cidades, entre igrejas, fazendas, casarões, centros históricos e con-juntos arquitetônicos, arqueológicos e paisagísticos. Para a preservação desse patrimônio, o Instituto Estadu-al do Patrimônio Histórico e Arquitetônico (Iepha) realiza vistorias regularmente. O trabalho resulta na emissão de relatórios contendo provas sobre o estado de conservação de cada um deles, detalhando as necessidades específicas de restauração de cada obra. Além disso, sempre que so-licitado, o Iepha-MG presta apoio técnico aos municípios. De acordo com a Lei Estadual n. 18.030/2009, as cidades que investem na preservação de seu patrimônio e se es-truturam para isso recebem repasses financeiros, caben-do ao Iepha-MG, por meio de Deliberação Normativa do Conselho Estadual do Patrimônio Cultural (Conep), definir a técnica e a metodologia a serem adotadas para a prote-ção da obra.

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artigotécnico

Edson Eufrasio1;Christof Breidenbach2,Stephan Falter3,Reinhard Prause4,Thomas Würschig5, Paulo Bruschi6 ;Raphael Michel7

1Engineer – Vallourec Tubos do Brasil2 Engineer - GE Sensing &Inspection Technologies Germany3 Engineer - GE Sensing &Inspection Technologies German4 Engineer - GE Sensing & Inspection Technologies Germany5 Engineer - GE Sensing &Inspection Technologies Germany6 Engineer – Vallourec Tubosdo Brasil7 Engineer – Vallourec Research Center - France

ULTRASSOM PHASED ARRAY PAINTBRUSH ± 45° NOVA TECNOLOGIA PARA INSPEÇÃO DE TUBOS DE AÇO SEM COSTURA

Sinopse

Copyright 2014, ABENDI, PROMAI.Trabalho apresentado durante o XXXII – Congresso Nacional de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção.18ª IEV – Conferencia Internacional sobre Evaluación de Integridad y Extensión de Vida de Equipos Industriales.As informações e opiniões contidas neste trabalho são de exclusiva responsabilidade do(s) autor(es).

Os Ensaios Não Destrutivos (END) são amplamente utilizados nas indústrias para avaliação da qualidade e detecção de desconti-nuidades e deficiências nos produtos. Objetivando a excelência na qualidade dos mesmos e garantindo a redução no tempo de produção, são aplicadas técnicas de sistemas automatizados de inspeção por Ultrassom. Com as diversidades de formas de descontinuidades encontradas nos produtos, o mercado busca o desenvolvimento de novas tecnologias visando garantir maior precisão na detectabilidade de imperfeições, obtendo, assim, aprimoramento da inspeção.Com base nos fatos citados, e na busca da excelência nas inspeções dos sistemas automáticos por ultrassom, a Vallourec Tubos do Brasil, em parceria com seu Centro de Pesquisa na França, demandou à GEIT Alemanha o desenvolvimento de uma nova tecnologia para Ultrassom Automatizado Phased Array para garantir a inspeção de tubos de aço sem costura com varredura de detecção de descontinuidades oblíquas em um espectro de ± 45º sem gaps.Com este desenvolvimento foi possível aumentar a capacidade de inspeção e a otimização do processo produtivo. Em comparação com o sistema clássico de inspeção ultrassônica, o sistema Phased Array se destaca pela sensibilidade de detec-ção de descontinuidades naturais do processo de laminação de tubos, tais como dobras de geometria irregular.

1. INTRODUÇÃO

O uso de Ensaios Não Destrutivos nas Usinas Vallou- rec faz parte da filosofia pela excelência da qualidade segundo a qual os equipamentos de inspeção são ins- talados estrategicamente nas linhas de produção e os Ensaios Não Destrutivos são usados em conformidade com normas e especificações de clientes e, principal- mente, como ferramenta para controle de processo e melhoria da qualidade dos produtos.

Dentro dessa filosofia, uma unidade de ultrassom para inspeção de tubos de aço sem costura com diâme- tros até 14” foi instalada na nova linha de têmpera e revenimento da ajustagem da Laminação Automática.

A fim de aprimorar seu sistema de inspeção, foi de- senvolvido um novo equipamento que utiliza a técnica de ultrassom “Phased Array” com varredura em “Paint Brush” +/- 45°.

2. DESENVOLVIMENTO

A inspeção era realizada pela técnica de semi-imer- são, onde o tubo era transportado em uma trajetória helicoidal cujo cabeçotes phased array (Geração 1) per- mitiam a detecção de descontinuidades oblíquas pela técnica paint brush porém limitada em +/-20°.

A tecnologia “paint brush” com eletrônica para ava- liação de descontinuidades longitudinais e transversais e medição de espessura de parede é suficiente para realizar a inspeção com mais de 66% de sobreposição eletrônica com apenas um tanque.

Descontinuidades como “pits”, marcas mecânicas e al- gumas dobras de laminação são de difícil detecção com a utilização de ultrassom clássico. A técnica Phased Array aumenta a sensibilidade da inspeção por ultrassom per- mitindo a detecção destes tipos de descontinuidades.

Sonda Virtual “Phased Array” com 66% sobreposição

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A nova técnica desenvolvida permitiu a ampliação desse espectro, atingindo a detecção de descontinuidades +/- 45° e dentro da filosofia “Paint Brush” não existem intervalos sem detecção nesse range.

Trata-se de um projeto ousado, pioneiro e de sucesso.

O sistema é composto por duas carruagens, movimento em portal, onde cada módulo é constituído por 07 Probe Holders.

O tubo tem apenas movimento de rotação e as sondas de testes realizam a varredura ao longo de todo o com- primento do tubo.

O sistema possui marcação e seleção automática dos tubos e possui uma linha de prove up “closed loop” para identificação, caracterização e reparo das descontinuidades. Após, os tubos retornam para reinspeção pelo sistema automatizado com os mesmos parâmetros da primeira inspeção.

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artigotécnico

Toda a eletrônica embarcada foi redesenhada, o que permitiu maior reserva de ganho, flexibilidade para a configuração das sondas virtuais bem como da parametrização dos módulos de inspeção.

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Representação Ascan para a detecção de descontinuidades oblíquas:

O sistema integra os gráficos gerados pelas duas carruagens, gerando uma única cartografia como registro da inspeção.

Figura 4 - Seção transversal de uma junta colada com adesivo epóxi que apresenta defeitos internos.

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artigotécnico

3. RESULTADOS

Todos os testes de detectabilidade e repetibilidade a que o equipamento em referência foi submetido com- provaram a eficácia na detecção de descontinuidades oblíquas na inspeção de tubos de aço sem costura.

A nova tecnologia é capaz de realizar a inspeção em um espectro de detecção de +/- 45° sem intervalos de não detecção.

O sistema é robusto, estável e disponibiliza todos os registros dos resultados de inspeção. O equipamento já se encontra instalado e em operação na Vallourec Tubos do Brasil.

4. CONCLUSÃO

Em comparação com o sistema clássico de ultrassom, a técnica por ultrassom “Phased Array” se destaca pela sensibilidade para a detecção de descontinuidades naturais, principalmente relacionadas ao processo de laminação, tais como dobras e outras descontinuidades com geometrias irregulares.

Foi observado que os sinais para o sistema “Phased Array” apresentaram melhor relação sinal/ruído e com maior sensibilidade na inspeção.

O software e hardware desenvolvidos possuem diferentes níveis para operação e parametrização do equipamento e oferecem funcionalidades que auxiliam na inspeção em linha de produção.

Essa nova tecnologia, “Phased Array Paint Brush”, permite a detecção contínua de descontinuidades longitudinais, transversais, medição de espessura de parede e detecção de descontinuidades oblíquas em +/- 45° sem gaps de não detecção para esse intervalo e ainda permite a configuração em ângulos fixos de 0° a 90°.

É um salto importante para o cumprimento de requisitos de normas e especificações de clientes e proporciona, também, maior confiabilidade na produção de tubos de aço sem costura.

Assim segue a Vallourec na vanguarda da tecnologia com inovação e na busca interminável pela excelência da qualidade de seus produtos. a

calendário

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calendário

JUNHO DATA LOCALINSPEÇÃO, AVALIAÇÃO DE FALHAS, REPARO E ALTERAÇÕES 8 a 11 SÃO PAULO (SP)EM VASOS DE PRESSÃO E TUBULAÇÃOULTRASSOM FORJADOS AVG/DGS 8 a 12 SÃO PAULO (SP)INSPEÇÃO DE DUTOS FLEXÍVEIS E RAISERS 9 e 10 SÃO PAULO (SP)ENSAIO VISUAL DE SOLDA N3 22 a 26 SÃO PAULO (SP)END PARA INSPEÇÃO DE PARAFUSOS (BOLTING INSPECTION) 29 SÃO PAULO (SP)

JULHO DATA LOCALFINANÇAS PESSOAIS 6 SÃO PAULO (SP)LEAN CONSTRUCTION 08 a 10 SÃO PAULO (SP)NR20 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E 13 e 14 RECIFE (PE)COMBUSTÍVEISBÁSICO DE TOFD 14 e 15 SÃO PAULO (SP)WEBINAR | ELABORAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE 15 e 16 VIRTUALULTRASSOM (ASME V)DETECÇÃO DE VAZAMENTOS N3 20 a 24 SÃO PAULO (SP)NR12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 20 a 22 CAMPINA GRANDE (PB)END EM MATERIAIS COMPÓSITOS 27 SÃO PAULO (SP)BÁSICO DE END 27 a 31 SÃO PAULO (SP)MATEMÁTICA FINANCEIRA BÁSICA DE 20 A 22 SÃO PAULO (SP)

JUNHO DataULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA 6/06 a 4/7 LÍQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 6/06 a 25/7ULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA 8 a 17TESTE POR PONTOS NÍVEL 2 8 a 23 ULTRASSOM NÍVEL 2 8/6 a 9/7 LÍQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 15/6 a 01/7

JULHO DataULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA 6 a 10 ULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA 6 a 10 ULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA 6 a 15ULTRASSOM NÍVEL 2 6/7 a 4/8LÍQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 13 a 22 PARTÍCULAS MAGNÉTICAS NÍVEL 2 13/7 a 1/8LÍQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 27/7 a 11/8

Cetre - Bahia

JUNHO DataULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA 01 a 11ULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA 06/06 a 04/07LÍQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 06/06 a 25/07

Cetre - Santos

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INSPETOR DE TESTE DE ESTANQUEIDADE 15 a 24CONTROLE DIMENSIONAL N2 - CALDEIRARIA E TUBULAÇÃO 15/06 a 25/07LÍQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 22/6 a 7/7PARTÍCULAS MAGNÉTICAS NÍVEL 2 29/6 a 18/7

JULHO DataLÍQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 6 a 16ULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA 6 a 16ULTRASSOM NÍVEL 2 6/7 a 5/8LÍQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 20/7 a 4/8

JUNHO DataULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA 1 a 8ULTRASSOM NÍVEL 1 CHAPA LAMINADA 1 a 11ULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA 1 a 11ULTRASSOM NÍVEL 1 CHAPA LAMINADA 1 a 17ULTRASSOM NÍVEL 2 1 a 22ULTRASSOM NÍVEL 2 1/6 a 1/7ULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA 6/6 a 4/7LÍQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 6/6 a 25/7PARTÍCULAS MAGNÉTICAS NÍVEL 2 8 a 27INSPETOR DE TESTE DE ESTANQUEIDADE 15 a 24LÍQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 15 a 24LÍQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 15 a 30PARTÍCULAS MAGNÉTICAS BÁSICO 20 a 27CONTROLE DIMENSIONAL N2 - CALDEIRARIA E TUBULAÇÃO 22/6 a 01/8DETECÇÃO DE VAZAMENTOS NÍVEL 2 29/6 a 02/7DETECÇÃO DE VAZAMENTOS NÍVEL 1 30/6 a 2/7

JULHO DataENSAIO RADIOGRÁFICO NÍVEL 2 01 a 22ULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA 06 a 13ULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA 06 a 16ULTRASSOM NÍVEL 1 CHAPA LAMINADA 06 a 16ULTRASSOM NÍVEL 1 CHAPA LAMINADA 06 a 22ENSAIO VISUAL NÍVEL 2 06 a 25 ULTRASSOM NÍVEL 2 06 a 27ULTRASSOM NÍVEL 2 06/07 a 05/08PARTÍCULAS MAGNÉTICAS NÍVEL 2 13 a 24LÍQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 20 a 29LÍQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 20/7 a 04/8CONTROLE DIMENSIONAL DE TOPOGRAFIA INDUSTRIAL 20/7 a 22/8DETECÇÃO DE VAZAMENTOS NÍVEL 2 27 a 30DETECÇÃO DE VAZAMENTOS NÍVEL 1 28 a 30

Cetre - São Paulo

JUNHO DataULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA 6/6 a 4/7LÍQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 6/6 a 25/7PARTÍCULAS MAGNÉTICAS NÍVEL 2 14/6 a 3/7

Cetre - Taubaté

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ULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA 15 a 24LÍQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 15 a 30ENSAIO VISUAL NÍVEL 2 15/6 a 04/7CONTROLE DIMENSIONAL NÍVEL 2 - CALDEIRARIA E TUBULAÇÃO 22/6 a 1/8CONTROLE DIMENSIONAL DE TOPOGRAFIA INDUSTRIAL 29/6 a 3/8JULHO DataLÍQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 6 a 16ULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA 13 a 17ULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA 13 a 22INSPETOR DE TESTE DE ESTANQUEIDADE 13 a 22TESTE POR PONTOS NÍVEL 2 13 a 28LÍQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 13 a 28ULTRASSOM NÍVEL 2 13/7 a 11/8ENSAIO RADIOGRÁFICO NÍVEL 2 20/7 a 18/8

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