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“rede”. A implantação de rede municipal de proteção à criança e ao adolescente”. CENTRO DE APOIO OPERACIONAL ÀS PROMOTORIAS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE MINISTÉRIO PÚBLICO DO PARANÁ 2012

O desafio do trabalho em rede. A implantação de rede municipal de proteção à criança e ao adolescente. CENTRO DE APOIO OPERACIONAL ÀS PROMOTORIAS DA CRIANÇA

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O desafio do trabalho em “rede”. A implantação de rede municipal de proteção

à criança e ao adolescente”.

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL ÀS PROMOTORIAS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

MINISTÉRIO PÚBLICO DO PARANÁ2012

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Por que a formação de uma rede de serviços é a melhor forma de proteção de crianças e adolescentes?

Qual a sua origem e como se estrutura no município?

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O berço da desigualdade está na desigualdade do berço

O berço da desigualdade está na desigualdade do berço

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Ensino Fundamental

Do total de crianças entre 7 e 14 anos, 97,6% estão matriculadas na escola.

O que representa cerca de 26 milhões de estudantes (Pnad 2007).

O percentual de 2,4% de crianças e adolescentes fora da escola pode parecer pouco, mas representa cerca de 680 mil crianças entre 7 e 14 que têm seu direito de acesso à escola negado.

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As mais atingidas são as negras, indígenas, quilombolas, pobres, sob risco de violência e exploração, e com deficiência.

Desse contingente fora da escola, 450 mil são crianças negras e pardas.

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Art. 56 Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao conselho Tutelar os casos de:

I - maus-tratos envolvendo seus alunos;II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares;III - elevados níveis de repetência.

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ECA e a Concepção de rede...

Art. 86. A política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente far-se-á através de um conjunto articulado de ações governamentais e não-governamentais, da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

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• A rede potencializa a atuação mais abrangente e multidisciplinar de um conjunto de atores de diversas instituições que têm o mesmo foco temático na consecução da política de atendimento aos direitos da criança e do adolescente.

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UMA NOVA CONCEPÇÃO• A Rede de Proteção não é um

novo serviço ou uma nova obra, é uma concepção de trabalho integrado e intersetorial traduzida em uma metodologia de atuação que engloba todas as instituições governamentais e sociais.

• Considerando um espaço de troca de informações e saberes, pois ao se articularem em rede os serviços potencializam suas capacidades.

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•Conectividade•Multidimensionalidade

•Abertura•Dinamismo

•Descentralização

ASPECTOS – MORFOLOGIA

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Dicas para a ação do agente de rede

•Enxergar a rede•Acionar a rede

•Participar quando acionado•Conectar-se

•Promover conexões/ Servir de ponte: apresentar pessoas; promover

encontro de projetos

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Como nasce e se organiza uma rede

1. Identificar objetivos e interesses comuns entre indivíduos ou instituições-vontade politica- SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS

2. Identificação de parceiros

3. Mapeamento da rede

4. Diagnóstico de potencialidades e fragilidades

5. Definição de um projeto comum – planejamento da rede

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Planejamento da rede

1. Quais os recursos necessários para a operacionalização da rede

2. Quais as fontes de recursos

3. Como serão avaliados os resultados

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Planejamento da rede

1. Objetivos da rede

2. Público

3. Quem compõe a rede

4. Quais as estratégias de mobilização e integração dos parceiros da rede

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Planejamento da rede

1. Quais as atividades, produtos ou serviços que a rede irá ofertar a seus membros e/ou público alvo

2. Quais os resultados esperados

3. Como será operacionalizada a rede: regras de funcionamento, administração, canais de comunicação, fluxos de informação, de registro de dados

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Procedimentos operacionais para a implantação da rede de proteção

1. Definir o conteúdo e modelo da ficha de notificação obrigatória e reproduzi-la,ou outro instrumento de registro e encaminhamento;

2. Definir, o fluxo da ficha de notificação obrigatória ou outro documento e os procedimentos para garantir sigilo das informações, formar banco de dados e gerar relatórios estatísticos;

3. Definir responsabilidades institucionais em relação à notificação obrigatória e ao atendimento às vítimas, agressores e famílias – Protocolo/Manual de Atendimento

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Procedimentos operacionais

1. Sensibilizar os profissionais dos serviços para para atuação em rede;

2. Capacitar pelo menos 02 profissionais de cada serviço que tenham função de direção e supervisão técnica e que possam atuar como monitores em sua equipe e multiplicadores;

3. Realizar a capacitação integrada – colocando lado a lado os profissionais das diferentes áreas, de forma que a 1ª reunião da rede local ocorra no processo da capacitação

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Procedimentos operacionais

1. Oportunizar a capacitação em cada serviço para todos os profissionais;

2. Prover material adequado para as redes locais capacitarem seus profissionais e para atividades educativas na comunidade

3. Acompanhar a implantação de cada rede local, estando presente nas reuniões, estimulando, dando respostas aos problemas levantados