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O Despertar Da Consciência Espiritual

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O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA ESPIRITUAL

  Swami Satprakashananda

...Todo ser humano experimenta diariamente três estados de consciência: de vigília, desonho e de sono profundo. Esses estados não promovem nenhuma mudana vital na forma deser do homem en!uanto ele continuar experimentando a dualidade deste mundo, apesar detodo sucesso !ue possa ter alcanado. "m cientista famoso, um grande fil#sofo, um político, ouum homem de neg#cios não vão al$m deste plano de dualidade, al$m deste par!ue dedivers%es, se continuarem experimentando as foras do &em e do mal. ' panorama do mundo,com crescimento e decadência, vida e morte, dor e pra(er, conhecimento e ignor)ncia,continuar* a ser sempre o mesmo para o homem, en!uanto ele não reali(ar a experiênciasupraconsciente.

Essa experiência promove uma completa mudana na vida humana. + pessoa tornase

-luminada. ica livre de todas suas limita%es e fra!ue(as/ reali(a a unidade essencial, ou suaidentidade com o Ser supremo. Tornase livre do #dio, suas d0vidas desaparecem, seus medosdeixam de existir e sua fra!ue(a $ superada. +ssim, a pessoa fica livre para sempre. Estar desperto, sonhando, ou em sono profundo $ comum a todos os seres humanos. 1ão $ f*cilreali(ar a experiência do estado supraconsciente. 2esmo depois de seguir um longo edisciplinado curso de orientaão espiritual, s# alguns poucos indivíduos conseguem chegar aesse estado de consciência espiritual.

Swami 3ivekananda certa ve( falou so&re a diferena entre o sono e o samadhi. 4oestado de sono, explicou ele, a pessoa sai como entrou, mas do samadhi ela retorna como ums*&io e todo seu car*ter $ transformado. São dois efeitos totalmente diferentes. +ssim sendo,

se os efeitos são diferentes, as causas tam&$m devem ser. + experiência alcanada pelosamadhi $ de uma a&rangência infinitamente maior do !ue a experiência !ue se consegue doinconsciente ou do estado de raciocínio consciente. + experiência deve ser, então,supraconsciente. +ssim, o samadhi $ chamado de estado supraconsciente.

4urante o estado desperto o indivíduo sentese separado dos demais. + suaautoconsciência est* &em definida. Ele sa&e onde est*, o !ue $, e assim afirma para si mesmo:5Eu sou um homem, eu sou negro, eu sou 6usto, eu sou alto, ou eu sou &aixo, eu perteno a talfamília, eu perteno a tal naão.7 Ele est* consciente de sua situaão atual. Este sentido de eu$ !ue constitui o seu ego. 1o estado de vigília o indivíduo $ confinado pela consciência do ego.2as o ego não $ o ser real/ neste caso, o ser verdadeiro est* identificado com o complexo

corpo e mente. 8or meio do ego o indivíduo se identifica com tudo o !ue ele entra em contato.

' !ue $ o homem real9 ' homem verdadeiro tem consciência e conhece o seu corpo,mas não $ este corpo. 4a mesma maneira !ue estamos conscientes do mundo ao nosso redor,estamos tam&$m conscientes das condi%es do corpo e da mente. +pesar de sermosconhecedores do corpo e da mente, estamos al$m deles. ' conhecedor $ consciente de suapr#pria essência. "m raio de lu( não $ consciente de si mesmo e não conhece nada. 2as a u(espiritual !ue resplandece dentro de n#s $ consciente de si mesma e, al$m disso, est*consciente de tudo.

;* uma diferena fundamental entre u( espiritual e lu( física. +!uela u( !ue existedentro de n#s $ a pr#pria essência de nosso ser.

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 + mente não $ autoluminosa por!ue $ o&6etivada. <ual!uer coisa !ue se6a o&6etivadanão tem lu( em sua essência. -sso foi ensinado pelo grande fil#sofo e psic#logo 8atan6ali. ;*muitos fil#sofos ocidentais !ue pensam !ue a consciência pertence = mente. 2as estadosmentais não são conscientes de si mesmos. + mente tem um conhecedor. ' Ser $ esseconhecedor/ o Ser $ o verdadeiro homem.

' Ser cu6a nature(a $ pura >onsciência, sempre &rilha, $ imut*vel. ' conhecedor dasmudanas não as sofre. 2udanas sempre implicam em um conhecedor imut*vel. ' Ser $ esseconhecedor imut*vel, puro, livre, e por nature(a imortal/ est* al$m de crescimento edecadência/ pertencendo = ?ealidade suprema, $ perfeito. Esta perfeião existe e sempreexistiu em todos n#s.

8ela modificaão da mente, a essência do ser humano $ individuali(ada e caracteri(adapelo sentido do 5eu7, de forma !ue sempre !ue n#s nos reconhecemos, temos !ue passar atrav$s deste 5eu7. 1ão podemos nos compreender sem o nosso @eu aparente@, apesar deste@eu7 não ser real, verdadeiro. + pessoa verdadeira encontrase atr*s do @eu aparente@. +

essência do homem, sempre resplandecente, $ !ue se manifesta como ego pela modificaãoda mente/ desta forma $ !ue o homem real se identifica com o corpo físico.

1o estado de vigília estamos conscientes de duas classes de experiências: por um ladovemos os fenAmenos externos e, por outro, vemos uma procissão de fenAmenos internos. 2ascomo não podemos ver a mente em sua totalidade, vemos somente a sua superfície. Bs ve(esnos sentimos feli(es, =s ve(es sentimos medo/ =s ve(es temos esperana, =s ve(es somosinfeli(es. 2as dentro de n#s existem ainda outras tendências: dese6os, recorda%es,impress%es. S# uma parte da mente $ revelada = consciência do ego geralmente chamada de@mente consciente@.

1o estado de vigília somos condu(idos pela consciência do corpo. 1o estado de sonho,o ser individual movese do nível físico ao nível su&consciente. +&aixo do nível de consciêncianormal, na!uela região su&consciente, residem nossas tendências, anseios e as impress%espassadas de nossas experiências vividas nesta e em outras vidas. 1o estado de vigília, apessoa tem a consciência definida de ego, mas !uando passa do nível físico ao nívelsu&consciente onde todas as impress%es são arma(enadas, o sentido de ego desperto $perdido. ' ego est*, então, su&merso em uma região onde as impress%es mentais encontramse arma(enadas por assim di(er.

's poderes de raciocínio e vontade não funcionam no estado su&consciente, onde a

imaginaão predomina e a emoão est* sem controle. + imaginaão cria um sem n0mero deimagens com as impress%es sutis. 1o estado de sonho somos privados dos poderes !ue noscaracteri(am como seres humanos: o poder de raciocinar e o poder de fa(er. ?ealmente, nesseestado estamos = mercê da emoão e da imaginaão.

4urante o sono profundo nos aprofundamos ainda mais. Cem a&aixo do nível mental desonho h* outro nível, !ue $ denominado de estado causal. 1o estado de sonho h* diversidadena mente, como: amor, sentimento, mem#ria. 2as no estado causal tudo $ homogêneo.

8or exemplo: a semente $ o estado causal da *rvore. 1a *rvore podese o&servar a suavariedade, mas na semente, !ue cont$m a *rvore em forma potencial, não existe nenhuma

variaão. 4a mesma forma, existe um estado causal em todo ser humano, onde todas asmanifesta%es mentais encontramse completamente silenciadas. 1esse estado mental não

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existe a consciência do ego. 1esse estado não sa&emos !uem, ou o !uê somos. "m rei deixade ser rei e uma mãe deixa de ser mãe nesse estado. ?eina completa ignor)ncia, mas o ser individual permanece como testemunha silenciosa dessa ignor)ncia.

1o sono profundo não temos vontade nem autoconsciência, mas !uando emergimos ao

estado de vigília voltamos a ter todas as oportunidades necess*rias ao nosso desenvolvimento.1enhuma reali(aão, nenhum progresso $ possível a não ser no estado de vigília. 1ão existeprogresso no nível su&consciente, por!ue nesse estado a autoconsciência deixa de existir.

's estados mentais de intoxicaão, de coma, hipnose e a!ueles provocados pelo uso dedrogas, são semelhantes aos estados de sono e de sono sem sonhos, por!ue ali não existenem o poder de raciocínio, nem o poder da vontade.

' estado de vigília $ muito importante para homem, pois !ual!uer reali(aão !ue ele&us!ue somente ser* alcanada !uando estiver desperto e autoconsciente. 1o estado desperto$ !ue o homem tem condi%es de manifestar sua autodeterminaão, !ue lhe permite o

exercício do raciocínio e o poder da vontade.

' !ue distingue o nível humano do nível de su&humano9 ' poder de raciocínio e opoder de vontade. 1o nível su&consciente somos guiados pelo instinto/ mas no nível conscientea aão da vontade prevalece. 1ão pode haver nenhuma volião ou poder da vontade, sem acapacidade de emitir 6uí(o de valor so&re algo, ou raciocinar. Todo o progresso no nível humano$ o resultado da vontade associada com o poder de 6ulgar e de discernir. 3emos e ao mesmotempo perce&emos os fatos e, assim, 6ulgamos. 's olhos perce&em e a mente 6ulga se algo $&om ou não para n#s. 1em sempre o pra(er, ou a!uilo !ue $ agrad*vel, $ necessariamente&om para n#s. ' cultivo da vida intelectual, moral, $tica e espiritual tudo o !ue distingue o ser humano de outras formas de vida, s# $ possível no estado de vigília.

4a mesma maneira !ue o nível su&consciente est* a&aixo da consciência do ego, o nívelsupraconsciente est* acima deste nível de consciência. Se !uisermos alcanar o estadosupraconsciente, isso ter* !ue ser feito atrav$s do exercício de nossos poderes de raciocínio evontade. Temos !ue nos li&ertar completamente da ideia de ego, !ue nos limita.

Tomando drogas, ou su&metendonos a outras altera%es mentais provocadas por su&st)ncias !uímicas, perdemos a!uele elemento precioso da consciência, !ue nos tornaautoconscientes e autodeterminados e !ue nos capacita a cultivar a vida intelectual, moral eespiritual. 1ão somos nada !uando perdemos a autoconsciência.

  Temos !ue ir al$m da consciência do ego. 's grandes líderes espirituais !ue alcanaramo estado supraconsciente, enfati(am !ue a mente anseia pela 3erdade. + não ser !ue a mentemovase para longe do !ue $ temporal e em direão do eterno, não poder* alcanar essa3erdade. Sri ?amakrishna disse: @En!uanto existir um fiapo desfiado, não se pode passar o fiopelo &uraco da agulha@. +s pessoas !ue !uerem superar seus dese6os pelos pra(erestransit#rios e aumentar seu anseio pelo eterno, devem praticar certas disciplinas para alcanar o estado supraconsciente.

Se pudermos superar o dese6o pelo !ue $ transit#rio, poderemos dar início = nossa 6ornada em direão do supremo Ser. 2as como conseguir isso9 Em primeiro lugar não

devemos nos desviar de nossos princípios morais. 4evemos ser sinceros, verdadeiros,caridosos e, ao mesmo tempo, cumprir com nossos deveres. 4este modo alcanaremos o

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m*ximo da vida. ' princípio moral $ !ue nos permite ter sa0de física. ' princípio moral $ a&ase do poder de raciocínio, &em como do poder espiritual. 1o momento em !ue nosdesviamos de nossos princípios morais, colocamos em risco a nossa vida. 4evemos ser firmesnesses princípios morais e continuar vivendo a nossa situaão presente. 4essa formao&teremos o melhor da vida e, ao mesmo tempo, seremos capa(es de perce&er e corrigir 

nossas imperfei%es. <ue este se6a o nosso pensar: @4o fundo do meu coraão, estoualme6ando a vida eterna/ do fundo do meu coraão estou &uscando a alegria perene@.

8ode o mal deixar de existir neste mundo e prevalecer somente o &em9 1ão. 2al e &emsão insepar*veis. "m não pode existir sem o outro. En!uanto continuarmos apegados ao ego,experimentaremos &em e mal, vida e morte, crescimento e decadência, alegria e triste(a. Sedese6armos ir al$m da dualidade, do drama de amor e #dio, de sorrisos e l*grimas, devemosnos li&ertar do domínio da consciência do ego. 's maiores líderes espirituais procuram noscondu(ir na &usca pela reali(aão do !ue $ eterno, da pa( e da li&erdade. Eles não ensinamnenhuma disciplina dr*stica. Eles nos di(em para cumprir com os nossos deveres, ficar atentos= forma de vida !ue levamos e, ao mesmo tempo, trilhar pelo caminho espiritual.

Existem muitos e diferentes caminhos espirituais. Temos !ue desenvolver devoão a4eus e cumprir nossos deveres como formas de adoraão. Temos !ue praticar disciplinasfísicas e mentais. Somente !uando a devoão espont)nea floresce no coraão, e s# então, $!ue se pode efetivamente meditar em 4eus. 8odese at$ pensar intelectualmente !ue 4eus $ o-deal supremo, mas, a não ser !ue se desenvolva um espont)neo anelo por Ele, não se ter*êxito na pr*tica da meditaão.

 +trav$s da meditaão profunda, !uando a mente est* tran!uila e serena, podese ter apercepão da ?ealidade. 4eus não se manifesta somente como pessoa/ Ele est* manifestadono universo inteiro/ Ele est* em todos os lugares/ Ele $ a Existência, o +&soluto, o "m semsegundo. Ele não tem uma existência material/ $ a u( de todas as lu(es/ $ sempreresplandecente. +o vermos !ual!uer coisa neste mundo, deveríamos nos lem&rar dessa u(,!ue $ su&6acente a tudo !ue existe, em todos os tempos/ deveríamos nos lem&rar da>onsciência pura, !ue se encontra no )mago deste universo m0ltiplo.

 +ssim declara o Datha "panishad:

"Lá o sol não brilha, nem a lua, nem as estrelas. Nem o raio resplandece. Nem o fogo pode arder. Por causa do Seu brilho tudo brilha. Através da Sua efulgncia, tudo se tornamanifesto".

' aspirante espiritual deve meditar sa&endo !ue todas as suas experiências passamatrav$s da mente. + mente $ o 0nico instrumento indispens*vel para todo tipo de cognião ouconhecimento. 4o mais &aixo ao mais alto, do mais grosseiro = 0ltima ?ealidade, $ atrav$s damente !ue o&temos todo conhecimento. <uando perce&emos ou experimentamos um o&6eto,invariavelmente acontece uma modificaão na mente na forma da!uele o&6eto. + mente toma aforma do o&6eto. +ssim $ !ue o conhecimento se torna possível.

Suponha !ue eu faa referência a algum o&6eto locali(ado na ndia. 8or meio das minhaspalavras uma pessoa pode criar uma ideia so&re o o&6eto, e !uanto mais esta ideiacorresponder com o mesmo, maior ser* o seu conhecimento. 4esta forma esta pessoa

consegue ter o conhecimento indireto atrav$s do meu testemunho. +gora suponhamos !ue estapessoa via6e = ndia e ve6a por si mesma esse o&6eto/ dessa forma ela tem a experiência direta,

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por!ue sua mente entra em contato com ele. 1o conhecimento indireto a mente forma umaimagem !ue não $ idêntica ao o&6eto, mas na percepão direta a imagem coincide com omesmo.

8ara a percepão de 4eus prevalece a mesma lei. <uanto mais a pessoa se concentrar 

e a imagem criada pela mente coincidir com o o&6eto, maior ser* o conhecimento so&re omesmo. Sem a concentraão da mente nada poder* ser &em conhecido. 8ortanto, para oconhecimento de 4eus $ necess*rio !ue se prati!ue concentraão mental, pois a meditaão $ afase final do aperfeioamento espiritual. Todas as outras disciplinas espirituais são feitas com oo&6etivo de preparar a mente para a pr*tica da meditaão.

1o 2undaka "panishad lêse: 

"! Ser supremo não é percebido pelos olhos, nem epresso pela fala, nemcompreendido por #ual#uer um dos sentidos, nem alcan$ado pelas austeridades ou pela práticade a$%es. &uando a mente de uma pessoa é purificada através da clare'a de entendimento,

então é poss(vel reali'ar a#uele Ser indivis(vel por meio da medita$ão).

>omo $ !ue o supremo Ser pode ser alcanado9 <uando a mente estiver pura. +purificaão mental s# $ possível no estado consciente. + mente ao ser purificada pela pr*tica dameditaão atinge o estado de supraconsciência e reali(a a!uela ?ealidade 0ltima, !ue est*al$m de toda diversidade e !ue a&range todas as varia%es.

8ara se preparar para esta pr*tica a pessoa tem !ue se entregar. Tem !ue pensar !ue oseu ser individual pertence ao supremo Ser. +trav$s da adoraão, ou !ual!uer outro meiopossível, deve procurar manter uma profunda relaão com a 4ivindade. Então, ser* capa( depraticar a concentraão da mente e a meditaão.

1ão $ f*cil fixar a mente em algo a&strato. 8ara praticar a concentraão, o praticantedeve se concentrar em !ual!uer forma com a !ual se identifi!ue, ou !ue represente para ele a4ivindade. 4eve pensar !ue esta forma $ a personificaão da >onsciência 4ivina do amor, daalegria e da li&erdade. >oncentrandose nesta forma do 4ivino, ele reali(a a 4ivindade semforma. E !uando se alcana o aspecto sem forma da 4ivindade, o v$u de ignor)ncia $ removidoe a mente $ &anhada na u( 4ivina. 1esse estado temse a percepão da ?ealidade 0ltima.

;* dois níveis distintos do estado supraconsciente: um $ chamado de savi*alpasamadhi, o outro de nirvi*alpa samadhi . Em savi*alpa samadhi  a pessoa reali(a parcialmente a

sua relaão com o Ser supremo. Em nirvi*alpa samadhi , a diferena entre o ser individual e oSer supremo desaparece completamente e o &uscador reali(a, finalmente, a sua unidade com oeterno Ser.

'uvese di(er !ue existe alguma semelhana entre o sono profundo e o samadhi. Fverdade, existe uma semelhana, mas existe tam&$m uma grande diferena. 4urante o estadode sono profundo todas as fun%es da mente deixam de funcionar. Todas as suasmanifesta%es cessam. Em samadhi, tam&$m, todas as fun%es da mente, como: !uerer,raciocinar, sentir, imaginar tornamse inoperantes, mas nesse estado reali(ase !ue o egohumano pertence integralmente ao supremo Ser.

  Em savi*alpa samadhi  mant$mse a consciência do ser individual e se constata !ue elepertence ao supremo Ser, assim como uma onda pertence ao oceano. Em nirvi*alpa samadhi 

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