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AO INICIAR O TRATAMENTO• Orienteopacienteparatomaradoseauto-administrada diariamente.
• Agendeavoltadopacienteaoserviçodesaúdeparatomar adosesupervisionada.
• Preenchaafichadeinvestigaçãoepidemiológica.
• Orienteopacientequantoaprevençãodeincapacidades físicas.
• Orienteeencaminheapessoa,senecessário,aoutros profissionaisparagarantiraintegridadedoatendimento.
• Orienteopacientesobreaimportânciadoexamedermato- neurológicodosconviventesdomiciliares(comunicantes).
• Examinetodososcomunicantesdopacienteeencaminhe paraavacinaçãocomBCG-ID.
• Trabalheentreacomunidadeemovimentossociaispara acuradahanseníase.
• Opacientedeveserinformadosobreseusdireitos trabalhistaseprevidenciários:
Direitodepermanecertrabalhando;
Direitodeseafastarquandonecessário;
Requererauxílio-doençaquandonecessário.AS PESSOAS QUE TÊMHANSENÍASE SE QUEIXAM DE:• Manchas na pele que não doem, não coçam e não pegam pó.• Placas e nódulos.• Dormência, formigamento, fraquezas e atrofias musculares.• Manchas com queda de pelos.• Queimar-se ou cortar-se sem sentir.
O DIAGNÓSTICO DA HANSENÍASE ÉESSENCIALMENTE CLÍNICO, BASEADO EM:Lesões cutâneas compatíveis com uma das formas da hanseníase Indeterminada, Tuberculóide, Dimorfa ou Virchowiana com alteração da sensibilidade na pele e comprometimento de tronco nervoso.• Realize o exame em todas as partes do corpo, com a pessoa sem roupa, sempre em lugar claro e reservado. É importante perguntar ao paciente se ele tem alguma “mancha”.• Não se esqueça de examinar os nervos mais frequentemente afetados.• Valorize também a história epidemiológica.
OdiagnósticodeHANSENÍASEé essencialmenteclínicoeepidemiológico,considerando-seapessoaque apresentaumoumaisdosseguintessinaiscardinaisequenecessitadetratamentopoliquimioterápico:a) Lesõese/ouáreasdapelecomdiminuiçãooualteraçãodesensibilidade;b) Acometimentodenervo(s)periférico(s)comousemespessamento associadoaalteraçõessensitivas e/oumotorase/ouautonômicas;c) Baciloscopiapositivadeesfregaço intradérmico.
Éumadoençadenotificaçãocompulsóriaemtodooterritórionacionaledeinvestigaçãoobrigatória.Portarianº.125/SVS-SASde26demarçode2009.
Créditodasimagens:AtlasdeHanseníase;porDiltorVladimirAraujoOpromollaeSomeiUraBauru:InstitutoLaurodeSouzaLima,2002.
Aofazerotestedesensibilidadecutânea,orienteapessoasobreafinalidadedotesteeuseomaterialadequado:
umacanetaesferográficacomumoualfineteealgodãoouestesiômetro(monofilamento).
A neurite pode acontecer antes, durante ou após o tratamento.
Extensaslesõesemplacasdecoravermelhada,limitesimprecisosealteraçõesdasensibilidade.
Infiltraçãodifusacomgrandenúmerodelesõesdesuperfícielisa,brilhanteselesõestuberosasenodularesdecormarromavermelhada.Áreasextensascomalteraçõesdasensibilidade.
Máculasolitária,maldefinida,comdiminuiçãodasensibilidade.
HANSENÍASE DIMORFA
HANSENÍASE TUBERCULÓIDE
HANSENÍASE VIRCHOWIANA
HANSENÍASE INDETERMINADA
INICIE O TRATAMENTO COM POLIQUIMIOTERAPIA.ADMINISTRE A DOSE SUPERVISIONADA.Otratamentodeveserfeitoconformenormatécnica-ResoluçãoSS-130,de08/10/2001.
Tratamento para casos PaucibacilaresForma Indeterminada ou TuberculóideEm Casa, diariamente: 1comprimidodeDapsona
No serviço de saúde, 1 vez por mês,no dia da consulta:2cápsulasdeRifampicina1compimidodeDDS
Em casa, diariamente:1comprimidodeDapsona1cápsuladeClofazeminade50mgou1cápsulade100mg,emdiasalternados
No serviço de Saúde, 1 vez por mês,no dia da consulta:2cápsulasdeRifampicina3cápsulasdeClofazimina1comprimidodeDapsona
Tratamento para casos MultibacilaresForma Dimorfa ou Virchowiana
OS NERVOS MAIS ACOMETIDOS SÃO:
FacialAuricularRadialUlnarMedianoFibularcomumTibial
Lesãoemplacanodorsodamão,decoracastanhada,contornosirregulareselimitesnítidos,comdiminuiçãodasensibilidade.
Lesãoemplacabemdelimitada,compápulasnasbordasdecoloraçãoavermelhadaouacastanhada,comocentroplanoemaisesbranquiçadoediminuiçãodasensibilidade.
HANSENÍASE TUBERCULÓIDEE NODULAR DA INFÂNCIA
FacialAuricular
Radial
RadialCutâneo
TibialPosterior
MedianoUlnar
FibularComum
Trigêmio
Ulnar
Mediano
Sural