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UNIVERSIDADE DE FRANCA (CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS) NEAD – CAMPUS VARGINHA Trabalho de conclusão da disciplina ANALISE DE INVESTIMENTO Tutor : Prof. Karl Wiens Schumacher Aluna: Código:

O Efeito Tesoura

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Page 1: O Efeito Tesoura

UNIVERSIDADE DE FRANCA

(CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS)

NEAD – CAMPUS VARGINHA

Trabalho de conclusão da disciplina

ANALISE DE INVESTIMENTO

Tutor: Prof. Karl Wiens Schumacher

Aluna:

Código:

25/09/2013

Page 2: O Efeito Tesoura

Tema: O Efeito Tesoura – em uma Alavancagem Financeira por uma Empresa

Para a tomada de decisões de um empresário este sempre deverá

considerar as probabilidades de erro ou de acerto em cada período avaliado,

cujo resultado representará o autofinanciamento da sobrevivência da empresa.

Um problema a ser sanado é o efeito tesoura que é um indicativo de

problemas de liquidez da empresa que pode comprometer sua solvência

(capacidade de pagamento das dívidas) se não for sanado.

É o capital de giro da empresa que influencia e é de cunho decisivo para

o seu sucesso, logo, uma inadequada percepção desse conceito em uma

organização poderá comprometer sua capacidade de honrar compromissos e

pagar suas dívidas. Assim, faz-se necessário o calculo da necessidade de

capital de giro e o saldo de tesouraria, para analisar como uma empresa faz a

gestão de seus recursos a fim de evitar o ‘efeito tesoura’.

No sentido financeiro clássico, o Capital de Giro Líquido (CGL) define-se

como: CGL = ativo circulante – passivo circulante. Já a Necessidade de Capital

de Giro (NCG) é definida pela expressão: NCG = ativo cíclico – passivo cíclico.

Segundo Assaf Neto e Silva (1997), o capital de giro representa os

recursos demandados por uma empresa para financiar suas necessidades

operacionais identificadas desde a aquisição de matérias-primas (ou

mercadorias) até o recebimento pela venda do produto acabado. Nessa linha, o

capital de giro em uma empresa será o capital necessário para que ela realize

suas atividades normais de comprar e vender de forma plena, fazendo “girar”

seus negócios.

Mas as empresas almejam ir além em seus negócios, e é nesse

momento que se utiliza a Alavancagem Financeira, que segundo Assaf Neto

(2001), é a capacidade que os recursos de terceiros apresentam para elevar os

resultados líquidos obtidos pelos proprietários. Onde a medida usada na

avaliação da alavancagem financeira é denominada Grau de Alavancagem

Financeira (GAF), sendo apurada da seguinte forma:

Grau de Alavancagem Financeira = Lucro Operacional / (Lucro

Operacional – Despesas Financeiras)

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É importante ressaltar que a alavancagem financeira é apurada a partir

da verificação da participação de recursos de terceiros na estrutura de capital

da empresa, porém esse capital de terceiros na empresa gera custos e esses

custos deverão ser considerados na apuração de sua alavancagem financeira.

Se o custo de captação de recursos de terceiros for inferior à taxa obtida na

aplicação desses recursos, a diferença positiva promove uma elevação nos

resultados da empresas, alavancando a rentabilidade obtida pelos sócios. No

entanto, se o custo de captação for superior à taxa obtida na aplicação, o sócio

da empresa acaba, por meio de seus resultados líquidos, assumindo essa

diferença negativa.

É possível concluir que a empresa deve estar sempre atenta a um

planejamento estratégico que promova o seu crescimento com iniciativas de

alavancar os seus recursos sem que afete o seu equilíbrio financeiro e

operacional, portanto, para o bom funcionamento e a continuidade de uma

empresa em dirigir, coordenar e controlar suas ações na consecução de seus

objetivos é indispensável que se planeje onde é fundamental destacar o

Planejamento de Caixa e o Planejamento de Lucro. Segundo Thomaz (2011), o

processo de planejamento financeiro inicia-se com planos financeiros a longo

prazo ou estratégicos, que por sua vez direcionam a formulação de planos e

orçamentos operacionais de curto prazo. De forma geral, é por meios desses

planos e orçamentos em curto prazo que se implementam os objetivos

estratégicos a longo prazo da empresa. Onde o primeiro envolve a preparação

de orçamentos de caixa da empresa e por sua vez, o planejamento de lucros é

normalmente realizado por meio de demonstrações financeiras projetadas, as

quais não apenas são úteis para fins de planejamento financeiro interno, como

também são comumente exigidos pelos credores atuais e futuros.

4. Referências bibliográficas

Assaf Neto, Alexandre; Silva, Cesar A. T. Administração do Capital de Giro. 2ª Ed. São Paulo,

Atlas, 1997.

Assaf Neto, Alexandre. Finanças Corporativas e Valor. São Paulo: Atlas, 2003.

http://www.atualcontabil.com.br/conceitos.html