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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
VERONICA LAGASSI
O EMPREGO DAS INDICAÇÕES GEOGRÁFICAS NO AGRONEGÓCIO COMO MEIO DE FOMENTO À SUSTENTABILIDADE: A
CERTIFICAÇÃO DE ALIMENTOS ORGÂNICOS.
Rio de Janeiro DEZ/2015
VERONICA LAGASSI
O EMPREGO DAS INDICAÇÕES GEOGRÁFICAS NO AGRONEGÓCIO
COMO MEIO DE FOMENTO À SUSTENTABILIDADE: A Certificação de
Alimentos orgânicos.
Tese de Doutorado em Direito para obtenção do título de Doutor em Direito no Programa de Pós-graduação em Direito da Universidade Estácio de Sá.
Área de concentração: Direitos Fundamentais e Novos Direitos
Professor Orientador: Dr. Nilton Cesar da Silva Flores.
Professor Coorientador: Dr Nivaldo dos Santos.
RIO DE JANEIRO
2015
Apenas autorizo a reprodução e divulgação parcial deste trabalho, por qualquer meio
convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte.
Catalogação da Publicação
Serviço de Documentação Jurídica
Faculdade de Direito da Universidade Estácio de Sá
L173e Lagassi, Veronica
Emprego das indicações geográficas no agronegócio como meio de fomento à sustentabilidade: a certificação de alimentos orgânicos / Veronica Lagassi – Rio de Janeiro, 2015.
184f. ; 30cm.
Tese (Doutorado em Direito)-Universidade Estácio de Sá, 2015.
1. Direito. 2. Desenvolvimento sustentável. 3. Sustentabilidade. 4. Meio ambiente. 5. Agricultura orgânica. 6. Agrotóxicos. 7. Agronegócio. 8. Direitos humanos. 9. Indicações Geográficas. Título.
CDD 340
VERONICA LAGASSI
Dedico este trabalho a meus orientadores,
Professor Dr. Nilton Cesar da Silva FLORES e
Professor Dr. Nivaldo dos SANTOS.
AGRADECIMENTOS Meus agradecimentos se endereçam de forma especial ao meu querido orientador
Professor Dr Nilton Cesar da Silva Flores sem o qual eu não teria chegado até aqui.
Foram, sem dúvida alguma, seus conselhos e orientações que permitiram o meu
amadurecimento e crescimento acadêmico. Por intermédio de seu incentivo, tive a
oportunidade de participar do PROCAD, de escrever e obter aprovação de diversos
artigos no CONPEDI, inclusive internacional. Foi graças também a sua orientação que
fui aprovada em três processos seletivos para Docente, sendo um deles em Universidade
Federal (Faculdades Integradas Hélio Alonso, no ano de 2012; Universidade Federal do
Rio de Janeiro, no ano de 2014, como Professor Substituto; e, em 2015, na IBMEC).
Enfim, são incontáveis as vitórias fruto dessa orientação.
Em idêntica intensidade agradeço ao meu coorientador, não só por ter aberto às portas
da PUC de Goiás e possibilitado minha participação no PROCAD, como também pela
tranquilidade e simplicidade com que trata seus orientandos.
Gostaria também de agradecer a todos os Professores e colegas deste Programa de Pós-
graduação em Direito, sem os quais eu jamais teria amadurecido intelectualmente.
Agradeço ainda, ao pessoal da Secretaria da UNESA, Wilian e Caroline, por sua
atenção e por serem sempre solícitos, bem como a todo Corpo Docente da Faculdade
Integrada Hélio Alonso (FACHA) que me ajudaram ao aplicarem meu questionário e
sem os quais parte da minha pesquisa teria sido bastante dificultada.
Transmito aqui a minha gratidão aos que trabalham comigo, Dr Allan e Dra Léa, que
assumiram a responsabilidade do escritório e propiciaram a tranquilidade dos meus
estudos.
E, por último, mas não menos importante, agradeço a toda minha família ante as
inúmeras ausências por conta dos estudos, em especial ao meu amantíssimo esposo,
Jorge Alberto, e ao meu filho Vitor Emanuel por seu amor incondicional e
companheirismo o que me foi fundamental.
“Digno de admiração é aquele que
mesmo tendo tropeçado levanta-se e
segue em frente”.
Autor desconhecido.
RESUMO.
LAGASSI, Veronica. O emprego das indicações geográficas no agronegócio como
meio de fomento à sustentabilidade: A certificação de alimentos orgânicos. 2015.
184f. Tese (Doutorado) - Faculdade de Direito, Universidade Estácio de Sá, Rio de
Janeiro, 2015.
É indiscutível que um dos melhores meios de obtenção do desenvolvimento econômico
perpassa pela tecnologia. Entretanto, sabemos que nem todos os países possuem a
mesma condição para alcançá-la. E não podemos esquecer que a sua busca deve estar
atrelada ao ideal de sustentabilidade, nova ótica sob a qual o desenvolvimento
econômico deve se pautar com o objetivo de alcançar não só um bem-estar social
imediato, mas também contínuo, propiciando assim melhores condições de vida em
atenção aos Direitos Humanos. Com base nisso, o presente trabalho tenta demonstrar
que também é possível a obtenção do desenvolvimento econômico para países
subdesenvolvidos em vias de desenvolvimento, a partir de políticas de valorização dos
produtos que já possui. Para tanto, basta implementar das indicações geográficas -
Instituto da Propriedade Industrial que agrega valor a determinado produto ao
individualizá-lo no mercado, caso comparado aos de mesmo gênero. Assim, a proposta
tem por objeto a defesa da viabilidade da demarcação geográfica do alimento orgânico,
que garante maior competitividade comercial e ao mesmo tempo contribui para a
proteção da saúde humana e do meio ambiente, em virtude de estimular a preservação
da região demarcada e desestimular o uso de agrotóxicos e fertilizantes químicos. Por
tudo isso, torna-se o instituto existente na Lei de Propriedade Industrial mais adequado
para adoção no agronegócio e caso associado à produção de alimento orgânico, sem
dúvida alguma, contribuirá para a efetivação do desenvolvimento sustentável e com ele
para o bem-estar social.
Palavras-chave: Desenvolvimento sustentável, meio ambiente, alimento orgânico,
agrotóxicos, Direitos Humanos e indicações geográficas.
RESUMEN.
LAGASSI, Veronica. El uso de las indicaciones geográficas en la agroindustria
como medio de promoción de la sostenibilidad: La certificación de los alimentos
orgánicos. 2015. 184f. Tese (Doutorado) - Faculdade de Direito, Universidade Estácio
de Sá, Rio de Janeiro, 2015.
És indiscutible que un de los mejores medios de obtención del desarrollo económico
pasa por la tecnología. Sin embargo, sabemos que ni todos los países posuen la misma
condición para lograrlo. Además, no podemos olvidar que su búsqueda debe estar
vinculada al ideal de sostenibilidad, nueva ótica sob la cual el desarrollo económico
debe basarse com el objectivo de alcanzar no solo un bién-estar social inmediato pero
también contínuo, propiciando así mejores condiciones de vida en atención a los
Derechos Humanos. Así, el presente trabajo trata de mostrar que también és posíble
obtener el desarrollo económico de los países subdesarrollados o en vías de desarrollo, a
partir de los critérios de valoración de los productos que yá posee. Simplemente para
hacerlo, la aplicación de las indicaciones geográficas. Instituto de la Propriedad
Industrial que añade valor a un determinado producto al tornalo único en el mercado,
caso comparado a los de mismo género. Por lo tanto, el propósito de la propuesta es
defender la viabilidad de la delimitación geográfica de los alimentos orgánicos. Lo que
garantiza mayor competitividad comercial y al mismo tiempo que contribuye a la
protección de la salud humana y el medio ambiente, en virtud de fomentar la
preservación de la región demarcada y desalentar el uso de agrotóxicos y fertilizantes
químicos. Por todo eso, es el instituto existente en la Ley de Propriedad Industrial más
adecuado para su adopción en la agroindustria y si se associa con la producción de
alimentos orgánicos, sin duda, contribuirá a la consecución de un desarrollo sostenible y
con ello el bienestar social.
Palabras-clave: Desarrollo sostenible, medio ambiente, alimento orgánico, agrotóxicos,
Derechos Humanos y indicaciones geográficas.
ABSTRACT
LAGASSI, Veronica. The use of geographical indications in agribusiness as a means
of promoting sustainability: Certification of organic food. 2015. 184f. Tese
(Doutorado) - Faculdade de Direito, Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro, 2015.
It is indisputable that one of the best means of achieving economic development
pervades the technology. However, we know that not all countries have the same
condition for achieving it. And we can´t forget that our search should be tied to the ideal
of sustainability, that is a new light that must guide economic development in order to
achieve not only an immediate welfare, but also continuous to enable a better position to
implement Human Rights. In this context, this paper intends to show that it´s also
possible to achieve economic development for developing States employing valuation
policies of the products we already own. In this regard, the implementation of
geographical indications is an industrial property´s institute that adds value to a product
to individualize it on the market if compared to the same genre. So, in this paper we
defend the viability of the geographical demarcation of organic food. That ensures
better trade competitiveness and at the same time contributes to human health´s
protection and to the environment. The reason of this is to stimulate the preservation of
the demarcated region and discourage the use of pesticides and chemical fertilizers. For
these reasons, the geographical indications, institute in the Industrial Property Law, is
more suitable for adoption in agribusiness and there´s no doubt that the event associated
with the production of organic food contribute to accomplish sustainable development
and social welfare.
Keywords: Sustainable development, environment, organic food, pesticides, human
rights and geographical indications.
LISTA DE TABELAS
Tabela 1- Distinção entre denominação de origem e indicação
de procedência .................................................................................. 40
Tabela 2- Questionário aplicado .......................................................................... 89
Tabela 3- Valores nutricionais dos alimentos orgânicos...................................... 103
Tabela 4 – Vantagens e desvantagens dos alimentos transgênicos ........................ 104
Tabela 5- Análise do registro de uma indicação geográfica no Brasil .................. 144
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Gráfico representativo da quantidade de alunos que responderam a
pesquisa ..................................................................................................................... 91
Figuras 2 – Gráfico representativo da pesquisa sobre o que é indicação
geográfica .................................................................................................................. 91
Figura 3 – Gráfico representativo da pesquisa sobre o que é indicação geográfica para os
alunos do curso de Direito ........................................................................................... 92
Figura 4 – Gráfico representativo da pesquisa sobre a indicação geográfica como fator
decisivo para aquisição de um produto ........................................................................ 92
Figura 5 - Gráfico representativo da pesquisa sobre a indicação geográfica como fator
decisivo para aquisição de um produto para os alunos do curso de
Direito ........................................................................................................................ 93
Figura 6 – Gráfico representativo da pesquisa sobre o que seja orgânico...................... 93
Figura 7 - Gráfico representativo da pesquisa sobre o que seja orgânico para o curso de
Direito .................................................................................................................... 94
Figura 8 – Gráfico representativo da pesquisa sobre o consumo de orgânico .............. 94
Figura 9 – Gráfico representativo da pesquisa sobre o consumo de orgânico pelos alunos
do curso de Direito .................................................................................................. 95
Figura 10 – Gráfico representativo da pesquida sobre a facilidade para encontrar
alimentos orgânicos .................................................................................................... 95
Figura 11– Gráfico representativo da pesquisa sobre a facilidade para encontrar
alimentos orgânicos dos alunos do curso de Direito .................................................... 96
Figura 12 – Fluxograma para certificação de orgânico ............................................... 113
Figura 13 – Signo do selo SISORG ........................................................................... 113
Figura 14 – Signo da ECOCERT BRASIL CERTIFICADORA Ltda ......................... 114
Figura 15 – Signo da IBD CERTIFICAÇÕES Ltda ................................................... 114
Figura 16 – Signo do IMO – Control do Brasil .......................................................... 114
Figura 17 – Signo do Instituto Nacional de Tecnologia – INT ................................... 115
Figura 18 – Signo do Instituto de Tecnologia do Paraná-TECPAR ............................ 115
Figura 19 – Signo da Associação dos Agricultores Biológicos do Estado do Rio de
Janeiro – ABIO ......................................................................................................... 115
Figura 20 – Signo da Associação de Agricultura Natural de Campinas e Região –
ANC ......................................................................................................................... 115
Figura 21 – Signo da Associação Ecovida de Certificação Participativa– REDE
ECOVIDA ................................................................................................................ 115
Figura 22 – Gráfico dos casos de intoxicação humana no Brasil por agrotóxicos “de uso
agrícola” em período compreendido entre os anos de 1986 a 2003 ............................ 119
Figura 23 – Gráfico dos casos de intoxicação humana no Brasil por agrotóxicos de uso
geral em período compreendido entre os anos de 1986 a 2003 ................................... 120
Figura 24 - Gráfico representativo dos casos de intoxicação no Brasil por agrotóxicos
entre os anos de 1986 à 2003 ..................................................................................... 122
Figura 25 – Gráfico representativo dos casos de óbitos no Brasil por intoxicação por
agrotóxicos entre os anos de 1986 à 2003 .................................................................. 122
Figura 26 – Gráfico representativo dos casos de intoxicação no Brasil por agrotóxicos
entre os anos de 2004 à 2012 ..................................................................................... 123
Figura 27 - Grafico representativo dos casos de óbitos no Brasil por intoxicação por
agrotóxicos entre os anos de 2004 à 2012 .................................................................. 123
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ACORDO DE LISBOA Acordo de Lisboa relativo à proteção das denominações de
origem
ACORDO DE MADRI Acordo de Madri para repressão das Falsas Indicações de
Procedência
ACORDO DE CARTAGENA Grupo Andino, Pacto Andino ou Comunidade Andina,
estabelece uma União Aduaneira e Econômica para fazer restrições à entrada de capital
estrangeiro, com base em estudos da Comissão Econômica para a América Latina
(CEPAL), órgão da ONU.
ADI Ação Direta de Inconstitucionalidade
ADPIC Acordo sobre aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual relacionados
ao Comércio
AO Appellation d’origine (França)
AOCs Appellations d’Origine Contrôlée
CAN Comunidade Andina de Nações
CE Comunidade Europeia
CEE Comunidade Econômica Europeia
CIMI Conselho Indigenista Missionário
CIVC Comissão Interprofissional do Vinho de Champagne
CUP Convenção da União de Paris para a proteção da Propriedade Industrial
DATASUS Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde
DEPTA Departamento de Propriedade Intelectual e Tecnologia Agropecuária
DO Denominação de Origem (Brasil e Portugal)
DO Denominación de Origen (Argentina e Espanha)
DOP Denominação de Origem Protegida (CE)
DOUE Diário Oficial da União Europeia
ECO-92 Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento
sustentável
EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
EPA Environmental Protection Agency, Agência Ambiental dos Estados Unidos
ETG Especialidade Tradicional Garantida
FAO Food and Agriculture Organization of the United Nations
GATT Acordo Geral sobre Pautas Aduaneiras e Comércio
IFOAM Federação Internacional dos Movimentos de Agricultura Orgânica
INAO Institut National des Appellations d’Origin
INCONTERMS - International Commercial Terms ou Termos Internacionais de
Comércio
IG Indicação Geográfica (Brasil e Portugal)
IG Indicación Geográfica (Espanha e Argentina)
IGP Indicação Geográfica Protegida (CE)
INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
INPI Instituto Nacional da Propriedade Industrial
IP Indicação de Procedência (Brasil)
ISO International Organization for Standardization ou Organização Internacional para
Padronização
MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
MERCOSUL Mercado Comum do Sul
NAFTA North American Free Trade Agreement Between the Government of Canada,
the Government of United Mexican States and the Government of the United States of
America.
OAC Organismo de Avaliação de Conformidade Orgânica
OCS Organização de Controle Social
OGMs Organismos Geneticamente Modificados
OMC Organização Mundial do Comércio
OMPI Organização Mundial da Propriedade Intelectual
OPAC Organismo Participativo de Avaliação da Conformidade
POPs Pesticidas Orgânicos Persistentes
REPPITTEC Rede de Pesquisa em Propriedade Intelectual e Transferência de
Tecnologia.
SINITOX Sistema Nacional de Informações Toxico Farmacológicas
SISORG Sistema de Avaliação da Conformidade Orgânica
SPG Sistema Participativo de Garantia
SPS Medidas Sanitárias e Fitossanitárias
SUASA Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária
TBT Acordo de Barreiras Técnicas ao Comércio
TFUE Tratado de Funcionamento da União Europeia
TRIPS Agreement on Trade-Related Aspects of Intellectual Property Rights ou Acordo
sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio
UFMG Universidade Federal de Mato Grosso
UNCTAD United Nations Conference on Trade and Development ou Conferência das
Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento.
SUMÁRIO.
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................... 18
2 AS INDICAÇÕES GEOGRÁFICAS: Definição, classificação e
peculiaridades ................................................................................................ 25
2.1 Brasil ............................................................................................................... 38
2.2 União Européia ............................................................................................ 42
2.2.1 A Especificidade das Especialidades Tradicionais Garantidas (ETG) ............... 54
2.3 MERCOSUL .................................................................................................. 57
3 SUSTENTABILIDADE VINCULADA À REGIÃO .................................... 59
3.1 A efetivação de uma Região Sustentável e sua correlação com o Meio
Ambiente ......................................................................................................... 68
3.2 As Indicações Geográficas e o Desenvolvimento Sustentável........................... 76
3.2.1 Análise Empirica das Indicações Geográficas e de Alimentos Orgânicos no
Brasil ............................................................................................................... 88
3.2.1.1 Resultado da Pesquisa ....................................................................................... 0
4 O ALCANCE DA SUSTENTABILIDADE ATRAVÉS DA PRODUÇÃO
DE ALIMENTOS ORGÂNICOS MEDIANTE A CERTIFICAÇÃO
GEOGRÁFICA ............................................................................................. 99
4.1 Orgânicos e a (In)sustentabilidade do Uso de Agrotóxicos ............................... 99
4.2 Alimento Orgânico aliado as Indicações Geográficas em prol do
desenvolvimento sustentável ..................................................................................... 129
5 APORIAS DO TEMA ................................................................................ 135 5.1 A competência do INPI para certificar um produto sustentável e a escolha da
espécie de indicação para certificação do produto orgânico ...................................... 135
5.2 Indicação Geográfica versus Marca de certificação e
Coletiva .................................................................................................................... 145
5.3 Indicações Homônimas e sua adoção ou não .................................................. 152
5.4 Região degradada e a possibilidade de torná-la sustentável para fins de
certificação geográfica de alimentos orgânicos .......................................................... 155
5.5 Possibilidade de Correlação entre cultivo alimento orgânico, o conhecimento
tradicional e sua certificação por indicação geográfica .............................................. 159
6 CONCLUSÕES ........................................................................................... 168
REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 171