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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE O ENSINO DO CRIACIONISMO NAS ESCOLAS E UNIVERSIDADES Aluno: Jorge Benildo dos Reis Júnior Professora Orientadora: Ms. Diva Nereida M. M. Maranhão RIO DE JANEIRO - RJ 2004

O ENSINO DO CRIACIONISMO NAS ESCOLAS E … BENILDO DOS REIS JUNIOR.pdf · A abordagem da teoria criacionista nas escolas e em universidades se torna importante por uma série de fatores;

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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

O ENSINO DO CRIACIONISMO NAS ESCOLAS E

UNIVERSIDADES

Aluno: Jorge Benildo dos Reis Júnior

Professora Orientadora: Ms. Diva Nereida

M. M. Maranhão

RIO DE JANEIRO - RJ 2004

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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

O ENSINO DO CRIACIONISMO NAS ESCOLAS E

UNIVERSIDADES

Aluno: Jorge Benildo dos Reis Júnior

Professora Orientadora: Ms. Diva Nereida M.

M. Maranhão

Monografia apresentada à Universidade Cândido

Mendes – Programa a Vez do Mestre – como

parte dos requisitos para a obtenção do título de

Especialista em Docência Superior.

RIO DE JANEIRO - RJ 2004

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AGRADECIMENTOS

Ao passar por tantos

momentos agradáveis.

Só tenho que agradecer

a Deus,

às minha família e Pastor.

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DEDICATÓRIA

As pessoas que me ajudaram a realizar esse trabalho, como cientistas, professores

e amigos.

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Os homens fazem sua própria história, mas não o fazem

como querem; não a fazem sob circunstância de sua

escolha e sim sob aquelas com que se defrontam

diretamente, legadas e transmitidas pelo passado. A

tradição de todas as gerações mortas oprime como um

pesadelo o cérebro dos vivos. E justamente quando

parecem empenhados em revolucionar-se a si e às coisas,

em criar algo que jamais existiu, precisamente nesses

períodos de crise revolucionária, os homens conjuram

ansiosamente em seu auxílio os espíritos do passado,

tomando-lhes empestado os nomes, os gritos de guerra e

as roupagens, a fim de se apresentar nessa linguagem

emprestada. [...] De maneira idêntica, o principiante que

aprende um novo idioma, traduz sempre as palavras deste

idioma para a sua língua natal; mas só quando puder

manejá-lo sem apelar para o passado e esquecer sua

própria língua no emprego da nova, terá assimilado o

espírito desta última e poderá produzir livremente nela."

(Marx, 1986, p.17)

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RESUMO

O estudo da teoria criacionista e a defesa de seu ensino nas escolas e

universidades se baseiam apenas no fato dela ser encarada como uma ciência e

não apenas um impulso religioso sem nenhum embasamento.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I 10

OPINIÃO DE ALGUNS CIENTISTAS 10

CAPÍTULO II 15

A DIFERENÇA NO APRENDIZADO DO CRIACIONISMO MESMO NO ENSINO SUPERIOR

15

CAPÍTULO III 17

TEORIA DA EVOLUÇÃO E EVOLUCIONISTAS: AS FALHAS E INTERROGAÇÕES

17

CAPÍTULO IV 24

A CIÊNCIA CRIACIONISTA 24

CONCLUSÃO 29

BIBLIOGRAFIA 30

ANEXOS 31

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INTRODUÇÃO

Num primeiro momento deve-se entender o que significa ciência, pois é um

conjunto de conhecimentos sobre fatos ou aspectos da realidade expresso através

de uma linguagem precisa e rigorosa. Esses conhecimentos devem ser obtidos de

maneira programada, sistemática e controlada, para que se permita a verificação de

sua validade. Assim, podemos apontar o objeto dos diversos ramos da ciência e

saber exatamente como determinado conteúdo foi construído, possibilitando a

reprodução da experiência. O saber pode ser assim transmitido, verificado, utilizado

e desenvolvido.

A ciência tem ainda uma característica fundamental: ela aspira à objetividade.

Suas conclusões devem ser passivas de verificação e isentas de emoção para,

assim, tornar-se válida para todos.

O objetivo deste estudo se resume em apresentar uma proposta democrática e

coerente de se ensinar ciências, colocando para os educando uma conhecida teoria,

porém pouco ensinada e muito bombardeada por preconceitos e um crescente

ceticismo, este último, provocando uma desconfiança aos cientistas e educadores.

Os céticos, por não crerem que exista uma força maior, que criou tudo o que

conseguimos ver e também o que não conseguimos, acabam criando uma idéia de

que os criacionistas, como são chamados aqueles que crêem na criação divina,

querem apenas expor a sua fé através da ciência e irritar os que defendem a

concretização da teoria da evolução.

Seria muita futilidade chamar de ciência uma teoria sem que nela não haja

comprovações científicas e argumentos plausíveis. Algo que os céticos defendem, e

devo concordar, é que ciência e fé não se misturam. Na epístola aos Hebreus a

descrição de fé nos mostra a diferença: "Ora, a fé é a certeza das coisas que se

esperam, a convicção de fatos que não se vêem”.

O criacionismo que será colocado aqui, virá como uma proposta de ser, ainda

mais, encarado como uma ciência e virá com o objetivo de mostrar os fatos que o

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sustentam e os danos que a sua omissão podem acarretar para a ciência, com

bases científicas e não somente teológicas para a sua sustentação.

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CAPÍTULO I

Opinião De Alguns Cientistas

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1. OPINIÃO DE ALGUNS CIENTISTAS

Para que se possa entender melhor as teorias vamos ver o que pensam e

opinam alguns ícones da ciência mundial sobre tais assuntos que envolvem uma

evolução a partir de uma explosão e um mundo criado por uma força maior:

Para o cientista que viveu por sua fé no poder da razão , a história do Big Bang

termina como um pesadelo. Nos últimos trezentos anos, os cientistas têm escalado a

montanha da a ignorância e, à medida que se arrastam para cima do pico mais alto,

são saudados por um bando de teólogos que estão sentados lá há séculos. (Robert

Jastrow, Professor da Universidade de Columbia e fundador do Centro Espacial

Goddard)

Seria muito difícil explicar por que o universo teria começado exatamente desta

maneira(evolução), a não ser como um ato de um Deus que tencionou criar seres

como nós. (Stephen Hawking, um dos maiores cientistas da atualidade em "Uma

Breve História do tempo")

A origem da vida parece ser quase um milagre, tantas são as condições que

teriam que ter sido satisfeitas para que ela pudesse aparecer. (Sir Francis Crick,

Scientific American em fevereiro de 1991)

Supor que o olho, com todos os seus inimitáveis artifícios para ajustar o foco a

diferentes distâncias, para admitir diferentes quantidades de luz, e para a correção

das aberrações cromáticas e esférica, possa ter ser formado por seleção natural,

parece, eu confesso livremente, uma absurdo do mais alto grau. (Dr. Charles

Darwin, maior ícone do evolucionismo em "A Origem das Espécies")

Vamos ser cientificamente honestos. Nós todos sabemos que a probabilidade da

vida estar se elevando para uma complexidade e uma organização cada vez

maiores por acaso , através da evolução, é a mesma probabilidade de um tornado

atravessar um ferro velho deixando do outro lado um Boeing 747. (Citado em

"Carlson, Ron and Decker, fatos rápidos sobre ensinamentos falsos")

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Todas as observações, desde os primórdios do tempo até o presente, tèm

mostrado reiteradamente que a vida só se origina de vida. Ponto. Esta realidade é

tão fundamental que é chamada de lei de Biogênese, e nunca foi violada, quer sob

observações ou experimentação. Claramente, entretanto, a teoria de evolução

requer a violação desta e se colocou a sugerir que a vida, de alguma forma,

simplesmente surgiu da matéria inerte, por meios puramente naturais. (Do livro de

Peter e Paul Lalonde "301 startling proofs & proving that God exists")

Quero deixar bem claro: não existe um fóssil com o qual alguém possa produzir

um argumento irrefutável. É bem fácil criar histórias de como uma forma deu origem

a outra, e achar razões do por quê os estágios devem ser favorecidos por seleção

natural. Mas tais histórias não fazem parte da ciência, já que não existem meios de

colocá-las à prova. (Dr. Colin Patterson, Palenteologista do Museu Britânico de

História Natural comentando sobre seu livro"Evolução".)

São razões ideológicas, e não científicas que mantêm a teoria da evolução.

(Enézio E. de Almeida Filho, cientista criacionista em entrevista para a revista

Galileu)

Em resumo, as premissas da teoria evolucionista são tão inválidas quanto

poderiam ser.. Se a teoria evolucionista fosse estritamente científica, ela teria sido

abandonada há muito. Mas, por ser mais uma filosofia do que uma ciência, não é

suscetível ao mecanismo de autocorreção que governa todos os outros ramos da

investigação científica. (Dr Arthur C. Custance, PhD em Antropologia, membro da

Sociedade Canadense de Fisiologia e da Academia de ciências de Nova Iorque.)

Acho tão difícil compreender um cientista que não reconhece a presença de uma

razão superior por trás da existência do Universo, como compreender um teólogo

que negue os avanços da ciência. (Dr. Wernher Von Braun, inventor do foguete

Saturno e pioneiro por trás do ônibus espacial.)

Qualquer que seja a posição que adotemos, poucos afirmariam que as

conseqüências são acidentais. De fato, nossa resposta à questão das origens faz

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uma grande diferença. (John Ankerberg e John Weldon; "Os fatos sobre e a criação

e evolução")

Voltando à Terra, através de 386.000 quilômetros de espaço...percebi que a vida

não era apenas um acidente provocado por processos ao acaso. Nada em meus

anos de treinamento científico me preparara para esta...experiência tão profunda.

(Astronauta Edgard D. Mitchell, assim que voltou da Lua)

1.1 Método Científico

Para o cientista Karl Popper,uma teoria científica é um modelo matemático que

descreve e codifica as observações que fazemos. Assim, uma boa teoria deverá

descrever uma vasta série de fenômenos com base em alguns postulados simples

como também deverá ser capaz de fazer previsões claras as quais poderão ser

testadas.

1.1.1 Etapas do Método Científico

Podemos ilustrar as etapas do método científico através de um exemplo. Vamos

supor que uma pessoa sinta doente e vá ao médico, queixando-se de dor de

garganta e febre. O método empregado para que o médico possa fazer o

diagnóstico da doença pode ser dividido em quatro etapas:

A) Primeira etapa: Observa-se o fato e percebe-se um problema que precisa ser

resolvido (a pessoa está doente, qual a doença?)

B) Segunda etapa: Formulam-se hipóteses que solucionem o problema (a

pessoa deve estar com uma infecção causada por algum micróbio)

C) Terceira etapa: Planejam-se experimentos ou observações que testem a

hipótese ou as deduções e previsões que podem ser extraídas da hipótese

(se realmente houver uma infecção na garganta, ela deverá estar inflamada e

os gânglios do pescoço, inchados; além disso, exames de laboratório

deverão revelar a presença de bactérias no material recolhido da garganta e

alteração no número de glóbulos branco no sangue).

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D) Quarta etapa: Analisam-se os resultados das observações e dos exames,

estabelecendo-se conclusões a partir das informações obtidas (a garganta

estava inflamada) e os gânglios inchados; os exames de laboratório

revelaram presença de bactérias e alteração no sangue.

O método científico é um instrumento utilizado pela ciência na sondagem da

realidade, mas um instrumento formado por um conjunto de procedimentos,

mediante as quais os problemas científicos são formulados e as hipóteses científicas

são examinadas.

Esse procedimento é semelhante ao método que o cientista usa para estudar a

natureza: o método científico. Quando utilizamos esse método, tentamos explicar um

fato por meio de suposições ou hipóteses que possam ser testadas

experimentalmente.

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CAPÍTULO II

A Diferença no Aprendizado do Criacionismo mesmo no

Ensino Superior

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2. A DIFERENÇA NO APRENDIZADO DO CRIACIONISMO

MESMO NO ENSINO SUPERIOR

A abordagem da teoria criacionista nas escolas e em universidades se torna

importante por uma série de fatores; razões como o fato de evidenciar que tanto a

evolução quanto a criação não são aplicáveis ao método científico, mostra que

ambas devem ser ensinadas como teorias.

A ciência não pode se ater a determinadas opiniões e simples tradicionalismos

científicos que podem retardar pesquisas que seriam úteis para o desenvolvimento

tecnológico e histórico.

Uma corrente nova no campo científico, chamada de Design Inteligente que,

como os criacionistas, são opostos as teorias evolucionistas pois acreditam que o

mundo foi criado por uma inteligência pré-existente. Apesar de muitos não gostarem

de ser chamados de evolucionistas, os adeptos dessa teoria se baseiam unicamente

na ciência e se preocupam em não se deixar levar por uma religião, ou mesmo que

"Deus" possa ser o responsável por essa criação.

O ensino do criacionismo também pode ser importante não só cientificamente,

mas para a formação moral de um indivíduo, uma vez que, uma pessoa crente em

Deus que venha se tornar ateu, está mais propício a ter uma degradação de seus

valores morais, pois se Deus não existe a moral pode ser relativa.

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CAPÍTULO III

Teoria da Evolução e os Evolucionistas: as Falhas e

Interrogações

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3. TEORIA DA EVOLUÇÃO E OS EVOLUCIONISTAS: AS

FALHAS E INTERROGAÇÕES

3.1 Big Bang

Muitas pessoas imaginam que a teoria da evolução se volta basicamente para

as observações de Darwin, mas não é isso que acontece.

Para o evolucionismo o universo surgiu a partir de uma explosão, chamada Big-

Bang. O Big Bang falhou em todos os testes, e mesmo assim permanece a

cosmologia dominante, e a montanha de teorias e hipóteses crescem

constantemente. Os cosmologistas de hoje retornaram a uma forma de mito

matemático.

Carreiras inteiras em cosmologia foram fundamentadas sobre teorias que nunca

foram submetidas a testes observacionais, ou que falharam nestes testes, mas

mesmo asim foram mantidas.

Na tentativa de fazer a teoria do Big Bang parecer científica, os evolucionistas

disseram que as bolas de fogo(que supostamente evoluíram até se transformarem

em estrelas e galáxias) deveriam aparecer como saliências num mapa que traçava

diferenças de temperatura da radiação cósmica do fundo. são descobertas

importantíssimas para os criacionistas bíblicos, já que confirmam que o universo

teve um começo. O chefe do projeto COBE, George Smoot informou: "O que nós

encontramos é a evidência do nascimento do universo".Por isso grandes cientistas

como Stephen Hawking, admitam que a teoria do big bang sequer responde de onde

nós viemos.

Para que o universo se adapte ao modelo do Big bang, os cientistas tiveram que

postular a existência de uma gigantesca quantidade de energia e de matéria, que no

entanto, nunca detectaram. E essa matéria corresponderia a 80% da matéria do

Universo. Como é possível que se invertam tantas evidências para sustentar uma

teoria e haja um grande impulso para que isso seja científico.

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3.1 A Cadeia Evolutiva

Uma das, ou senão, o maior fundamento da evolução seria a cadeia evolutiva

proposta por Charles Darwin durante a sua viagem pelo mundo, que salientava que

o homem vinha de uma evolução do macaco e que seres humanos, nada mais

e\seriam que animais meramente adaptados com o meio-ambiente e que sofrei\u

tais mutações apenas para que pudéssemos sobreviver.

A cadeia foi baseada em alguns esqueletos encontrados em diferentes partes do

mundo e sugerida por algumas semelhanças entre os macacos e alguns tipos de

civilizações ou tribos, onde o grande problema foi realmente a fraca fundamentação

científica e um impulso gigantesco para se explicar a origem da vida, mesmo que por

hipóteses ainda não cientificamente comprovadas.

A seguir apresentamos a Cadeia Evolutiva.

3.1.1 Lucy

O primeiro degrau da cadeia evolutiva começa por Lucy, segundo a teoria

evolucionista, a mais velha ancestral doa humanos, datada de 2,9 milhões de anos.

Nos anos 70 o paleontologista Carl Johanson desenterrou na Etiópia parte de

Lucy e afirmou que era um primata bípede. Johanson deverai levar em conta como

ele concluiu tal coisa, pois ajunta de joelho de Lucy que determinava que o primata

era bípede estava a apenas oitocentos metros de distância e em uma camada de

rocha com dezoito metros e meio a mais de profundidade. Este dado deveria ser

relevante até mesmo para sugerir que a metade do corpo do esqueleto pertenceria

mesmo a Lucy

O cientista Richard Leakey descobriu em uma camada de rocha o esqueleto de

um homem normal, onde este esqueleto teria aproximadamente a idade de 212

milhões de anos, o que seria incoerente, pois como Lucy seria um elo da cadeia

evolutiva, já que o esqueleto encontrado teria centenas de milhões de anos a mais e

mesmo assim considerado uma evolução? Por isso a maioria dos especialistas

concorda que Lucy era apenas um chimpanzé com um metro de cauda.

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3.1.2 Homem de Heidelberg

O homem de Heidelberg foi construído, ou melhor, imaginado a partir de um

osso de maxilar. Seria muito equivocada e pouco cientificamente correta a

construção de um esqueleto com base apenas em um maxilar, e pior que isso,

afirmar que não seria totalmente humano. Essa sugestão tem sido colocada em

questão por muitos por não haver muita sustentação e se basear muito em

imaginação e menos em ciência, pois um homem que tivesse algum problema na

formação de seus ossos seria provavelmente confundido com um outro tipo de ser,

em virtude de questões como essas, muitos reconhecem o homem de Heidelberg

como totalmente humano.

3.1.3 Homem de Nebrasca

O caso do homem de Nebraska é muito parecido com o de Heidelberg, só que

no caso do de Nebraska, foi construído a partir de um dente, que seria mais

infundado.

Este fóssil foi desenterrado no estado de Nebraska em 1.922 e tal expedição foi

chefiada pelo professor Henry Osborn, chefe do Museu Norte-Americano de História

Natural e afirmou que esse dente pertencia a um hominídeo primitivo e um artista

desenhou o suposto homem-macaco, só que em 1.928, a ciência triunfou sobre a

arte. Poderia ser considerado como o maior exemplo de preconceito científico, pois

pouco tempo mais tarde foi comprovado que o dente do homem de Nebraska era de

uma espécie de porco extinta, mas ele também não foi retirado da cadeia evolutiva,

pois isso colocaria em cheque a evolução e não era isso que a sociedade científica

da época queria, mas seria com certeza algo que a humanidade necessita saber.

3.1.4 Homem de Piltdown

Como na maioria dos casos, Piltdown também foi baseado na estrutura do

maxilar, só que desta vez o maxilar parecia com de um macaco moderno.

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3.1.5 Homem de Pequim

Foi descoberta na Ásia, com supostamente a idade de 500.000 anos, a sua

descrição não se assemelhava com a de um primata e fatalmente se tratava de mais

um ser humano forçado a fazer parte da cadeia evolutiva.

3.1.6 Homem de Neanderthal

Provavelmente o homem de Neanderthal foi um dos mais famosos e recentes,

pois ele surgiu e foi apresentado pelo Doutor A.J.E. Cave em um Congresso

Internacional de Zoologia em 1.958 que foi encontrado na França a sua fama se deu

pelo fato de surgir na época em que a imprensa e a comunicação surgiam como

grande aliada da ciência, pois toda e qualquer descoberta científica nessa época

não ficava mais retida apenas no meio científico.

Os cientistas usaram como fundamento científico a estrutura óssea do homem

de Neanderthal, mas infelizmente pouco depois foi comprovado e não tão divulgado

que o homem de Neanderthal era realmente um homem a sua estrutura óssea era

diferente porque se tratava de um homem de idade bem avançada e que em virtude

disso, sofria de artrite, uma doença que afeta os ossos.

3.1.7 O Homem de Nova Guiné

Este foi encontrado na Oceania e também muito recente, foi encontrado nos

anos 60 e não possuía características que pudessem diferencia-lo de nenhum tipo

de ser humano, até mesmo seus hábitos.

3.1.8 Homem de Cro-Magnon

O homem de Cro-magnon não se difere do homem propriamente dito, pois além

de possuir a estrutura óssea e muscular, a sua caixa craniana também é idêntica a

do humano, é até incoerente por alguns evolucionistas coloca-lo como parte da

evolução pela sua grande semelhança.

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3.1.9 Homo Sapiens

Finalmente se chega ao final da cadeia evolutiva e se pode concluir que houve

um grande erro em forçar a humanidade a aceitar algo não comprovado, e que às

vezes é comprovado e omitido.

Uma das únicas coisas em que evolucionistas devem concordar com

criacionistas é o fato do homem ser o ponto final da cadeia evolutiva, pois não há

nenhum tipo de mutação notada em seres humanos que mostre que a uma

evolução. O homem segundo Gênesis foi a última criatura a ser criada.

3.2 A Evolução

As maiores defesas da evolução de Darwin são baseadas em suas observações

feitas durante a sua viagem pelo mundo a bordo do navio Beagle (1.831-1.836), foi o

primeiro a propor uma explicação para a evolução.

A seleção natural, não muito questionada, parte do pressuposto de que o uma

espécie só sobrevive quando se adapta ou aprende a sobreviver em um certo

ambiente, isso se torna notória com o passar de gerações, os que nascem se tornam

mais aptos e sobrevive com maior facilidade.

Os tentilhões da Ilha de Galápagos estavam entre as espécies mais famosas,

pois eram catorze espécies diferentes e todos aparentavam vir de uma mesmo

ancestral comum, mas a grande falha nessa observação é que esses pássaros não

deixaram de ser tentilhões, ou seja, não originaram um novo animal, como um peixe

por exemplo.

A teoria de uma geração espontânea viola a Lei da Biogênese que jamais foi

violada quer sob observações ou por experimentos, mas a teoria da evolução requer

a violação dessa lei, ao sugerir que a vida surgiu de matéria inerte, sem que nenhum

organismo vivo tenha originado.

Os críticos do criacionismo alegam que o relato da criação de Gênesis (livro da

bíblia que relata a criação do mundo) nunca pode ser provado pela ciência. É

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verdade. Mas isso também se aplica a teoria da evolução de Darwin que a cada dia

se torna mais duvidosa. Muitos parecem ter esquecido que a evolução é uma teoria

e não um fato científico. Ela é tratada como fato científico em livros, jornais, textos e

até mesmo em documentários. Estas propagandas tendenciosas têm a tornado com

maior credibilidade. Não é mencionado que a teoria de evolução está repleta de

erros teóricos, lógicos e científicos. A aceitação desta teoria requer tanta fé, ou mais

até mais quanto à teoria da criação.

A crítica à Evolução começa pelo problema dos chamados fósseis de transição.

Ao expor sua teoria no livro “A Evolução das Espécies”, de 1.859, Charles Darwin

(1.809-1.882) estabeleceu a hipótese que os seres vivos tenham evoluído de forma

lenta e gradual, e que esse gradualismo seria revelado pelos fósseis. Ao estudar as

camadas da Terra datada do período Cambriano (por volta de 550 e 505 milhões de

anos atrás), os pesquisadores encontraram fósseis de seres já com alguma

complexidade. Pensaram que escavando ainda mais fundo encontrariam os

antepassados que deram origem a esses seres, mas essa busca se tornou bem

problemática para esses cientistas. Isso também ocorreu na busca de alguns

invertebrados e peixes.

Um grande cientista criacionista, muito famoso nos Estados Unidos, Duane Gish

afirma que: “se temos bilhões de fósseis de invertebrados e bilhões de fósseis de

peixes, deveríamos também encontrar bilhões de seres intermediários dessas

espécies. Mas não encontramos nenhum que seja indiscutivelmente uma espécie

de transição que seja plausível para a concretização dessa teoria”. O cientista

também az questão de frisar que seus argumentos contra o Big bang e a evolução

são apenas científicos.

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CAPÍTULO IV

A Ciência Criacionista

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4. A CIÊNCIA CRIACIONISTA

O criacionismo tem sido considerado uma teoria duvidosa, pois é levantado

questionamento sobre a sua confiabilidade. Em outras palavras, a falta de provas

concretas, colocam essa teoria em dúvida.

Embora não seja possível verificar cada incidente descrito na Bíblia, as

descobertas arqueológicas feitas desde a metade do século XVIII têm demonstrado

a confiabilidade da narrativa bíblica.

É fato que muitos imaginam que o criacionismo é totalmente baseado em

suposições e fundamentado em crenças que venham a ir contra as descobertas

científicas, essa opinião é falha, pois os adeptos da teoria da criação não buscam

defender sua ideologia , e sim, se baseiam nos textos bíblicos como ponto de partida

para investigar o que pode ser provado cientificamente e o que será apenas fé. A

própria bíblia descreve no livro de hebreus que fé a certeza das coisas que não se

vêem, seria contraditório dizer que fé é ciência pois a ciência necessita de provas

concretas para existir. Isso é que torna mais desafiador o trabalho dos bons

cientistas: Pegar um livro sagrado, como a bíblia, considerado por muitos como o

maior mapa arqueológico do mundo, e encontrar vestígios e provas que os

justifiquem e transformar a fé em ciência.

Fora a veracidade científica, algumas vezes o mundo admite a comprovação de

alguns fatos, as dez pragas do Egito, que são reladas na bíblia são mostradas em

uma revista científica brasileira:

1. As águas do Nilo se tingem de sangue

Uma mudança climática repentina esquenta a água do Nilo e provoca

reprodução de Pfiesteria, uma alga que provoca hemorragia nos peixes, matando-os

e intoxicando as águas com sangue.

2. Rãs cobrem a terra

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A intoxicação faz rãs e sapos fugirem, espalhando-se por toda a região.

3. Mosquitos atormentam homens e animais

A morte dos sapos produz uma superpopulação de insetos, inclusive do

terrível maruim, um pequeno mosquito de picada colorida.

4. Moscas escurecem o ar e atacam homens e animais

Outro tipo de inseto, a mosca dos estábulos, transforma-se em praga,

atacando todo tipo de mamífero que encontra.

5. Uma peste atinge os animais

A peste eqüina africana e a peste da língua azul são transmitidas pelo maruim

e que atinge mamíferos.

6. Pústulas cobrem homens e animais

O mormo, uma doença eqüina que também ataca o homem, é transmitido

pela mosca dos estábulos. Ela produz úlceras na pele.

7. Chuva de granizo destrói plantações

O granizo pode cair nas regiões desérticas do mediterrâneo, embora seja um

fenômeno relativamente raro.

8. Nuvem de gafanhoto ataca plantações

Os gafanhotos também são uma praga conhecida na região.

9. Escuridão encobre o Sol por três dias

Uma tempestade de areia pode durar dias e é capaz de cobrir completamente

o Sol.

10. Os primogênitos de homens e animais morrem

Cereais guardados em celeiros ainda úmidos podem desenvolver um bolor

altamente tóxico. Como no Egito antigo os primogênitos (tanto humanos quanto dos

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animais) tinham a preferência na alimentação, em tempos de escassez eles foram

os primeiros a ser fatalmente intoxicados pelo bolor.

Essa série de comprovações explicadas pela ciência foi descrita como “eco

fantasiado”, e disseram que isso tudo não passou de uma catástrofe ecológica,

como realmente foi. Os cientistas devem se preocupar em verificar se algo

realmente procedeu e deixar de lado a opinião cética além de aceitar o fato de que a

bíblia tinha razão, independente do modo que se seguiu ou se imaginou em sua

própria fantasia.

4.1 Ensino para o Sistema Brasileiro

O ensino da teoria da criação é pouco difundida no Brasil, além de ser pouco

conhecida, embora revistas científicas estejam o tempo inteiro falando sobre essa

ciência, elas são pouco consultadas devido ao seu grande valor financeiro e a baixa

renda da população. Isso torna o conhecimento do criacionismo restrito a

comunidade científica.

O debate sobre o ensino do criacionismo chegou até a Inglaterra. Em 2.002 o

Emmanuel College começou a ensinar idéias criacionistas nas aulas de biologia,

juntamente com a teoria da evolução. A mudança no currículo se deu por influência

da Fundação Vardy, uma organização de caridade que doou 2 milhões de libras

para a criação do colégio. No fim de abril de 2.003 a Vardy se empenhou na

construção de mais seis escolas na Inglaterra, onde haverá aulas sobre a teoria da

criação. Peter Hardy, presidente da fundação afirmou: “Mas vãos ensinar também a

teoria da evolução e deixar que s estudantes escolham por si mesmos em qual

teoria devem acreditar”.

Nos Estados Unidos é onde há mais polêmica, ainda que uma intensidade

menor do que em outros tempos. Em 1.999, o conselho de educação do Estado de

Kansas decidiu suprimir o ensino da evolução do currículo das escolas públicas. Em

2.002 foi o estado de Ohio, juntamente com Atlanta que colocou o ensino do

Inteigent Design em suas escolas, nas aulas de biologia.

A religiosidade brasileira também contribui para a omissão do ensino do

criacionismo. Embora esteja havendo um crescimento de evangélicos que são

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juntamente com muçulmanos e judeus, os maiores defensores do ensino criacionista

nas escolas e universidades, já os católicos não se mostram incomodados com o

ensino da evolução e divulgação da teoria da criação.

O Brasil se limita em divulgar o criacionismo através de associações como a

Sociedade Criacionista Brasileira e a Associação Brasileira de Pesquisa da Criação.

O Inteligent Design apesar de ser o mais conhecido mundialmente, não possui

muitas raízes no Brasil.

Os Estados Unidos da América é o país onde o criacionismo é mais ensinado,

os americanos possuem uma política que cada estado possua a sua legislação e

isso faz com que alguns estados americanos proíbam o ensino da evolução.

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CONCLUSÃO

Pela análise de dados há, na realidade um considerável conjunto de evidências

lógicas e científicas que contradizem a teoria da evolução, algumas das quais

parecem ser absolutamente incompatíveis com a teoria. A importância da natureza

dessas evidências nunca é enfatizada nos livros escolares usados os sistemas de

escolas públicas e universidades. Na verdade, essas evidências são raramente

mencionadas, se é que são. Em resultado disso, os estudantes de biologia e de

matérias afins, ficam expostos a todas a evidências que podem ser apresentadas em

favor da teoria, mas não são advertidos sobre a sua fragilidade, nem das evidências

que realmente contradizem essa teoria. Portanto, deve-se reconhecer que tal

processo educacional resulta em uma doutrinação num determinado ponto de vista

ou filosofia com base no conceito de que a origem do universo, a origem e a

diversidade da vida, diante de toda a realidade, deve ser explicada apenas com

base nas leis da química e da física.

A possibilidade de um criador ou a existência de um ser Sobrenatural fica

excluída. Estamos convencidos de que o motivo por que a teoria da evolução está

sendo tão amplamente aceita hoje é porque os nossos cientistas e professores são

produto de um sistema educacional por uma filosofia naturalista, mecânica e

humanista.

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BIBLIOGRAFIA

VIDAL, Bernard. História da Química. Lisboa. Edições 70, 1982.

LALONDE, Peter; Lalonde, Paul. 301 provas & evidências surpreendentes. Actual

edições, 1996.

ANKERBERG, John; Weldon, John. Os fatos sobre Criação e Evolução. Chamada

da Meia-Noite, 1999.

DARWIN, Charles. Os homens que mudaram a humanidade. Editora Três, 1981.

Hill, Harold. Darwin e sua macacada. Editora Vida, 1994.

ALMEIDA, Abraão de. Evidências de um Criador. CPAD editora, 1986.

NOGUEIRA, Paulo. A Ciência da Criação. Galileu, nº. 143, junho de 2003, p. 18-25.

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ANEXO: ATIVIDADES EXTRA-CLASSE