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1 O estado novo e a revolução dos cravos Nessa presentação vou falar sobre o Estado Novo e a revolução dos cravos. Estado novo chamamos ao regime que se estabeleceu em Portugal no princípio do século XX. No 28 de maio de 1926 um golpe de estado derrubou o governo de Bernardino Machado e institui uma ditadura militar pelo general Gomes de Costa. A ditadura durou até 1933 quando foi aprovada uma nova Constituição e começou o Estado Novo. O novo regime estabelecido então era um regime forte, nacional e intervencionista. Entre as suas características podemos destacar a censura férrea das opiniões discordantes e a repressão dos seus opositores respaldada pela polícia política PIDE. O Ministro das Finanças Oliveira Salazar pronto foi declarado Presidente do Conselho dos Ministros e esteve na cabeça do regime até 1968 quando por razões de doença foi sucedido por Marcelo Caetano. Caetano prometeu uma liberalização do sistema político que nunca realizou. Ademais, a situação foi agravada pela guerra colonial que começou em 1961 e se prolongou até os anos 1970. O descontento do povo e do exército foi uma das razoes principais do novo movimento militar que no 25 de abril de 1974 depôs o governo e conduziu a restauração da democracia. A historia Durante os primeiros anos da ditadura instituída em 1926 pelo general Gomes de Costa a crise política e financeira acentuaram-se. Em 1928 entrou ao governo o professor António Oliveira Salazar no Ministério das Finanças. Salazar aceitou o encargo com a condição, que lhe foi garantida, de poder supervisionar os orçamentos de todos os ministérios e de ter direito de veto sobre os respectivos aumentos de despesas. Ele conseguiu mudar as coisas e pela primeira vez em muitos anos o balance financeiro chegou a um equilíbrio. Salazar também quis instaurar uma nova ordem política e promoveu a criação de novas estruturas institucionais. Dessa maneira ficou instituído o novo sistema de governo que se conhece como o Estado Novo. Aproveitou as lutas entre as diferentes facões da Ditadura, especialmente entre Monárquicos e Republicanos, para consolidar o seu poder e ganhar mais prestígio. Em 1932, foram aprovados os estatutos daquele que seria o único partido político autorizado no país, a União Nacional, que estava intimamente ligado ao governo e era chefiado por Salazar mesmo. A União Nacional devia proporcionar o apoio

O Estado Novo e a Revolução Dos Cravos

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resumen del regimen de Salazar en Portugal

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O estado novo e a revolução dos cravos

Nessa presentação vou falar sobre o Estado Novo e a revolução dos cravos.

Estado novo chamamos ao regime que se estabeleceu em Portugal no princípio do

século XX.

No 28 de maio de 1926 um golpe de estado derrubou o governo de Bernardino

Machado e institui uma ditadura militar pelo general Gomes de Costa.

A ditadura durou até 1933 quando foi aprovada uma nova Constituição e começou

o Estado Novo.

O novo regime estabelecido então era um regime forte, nacional e intervencionista.

Entre as suas características podemos destacar a censura férrea das opiniões

discordantes e a repressão dos seus opositores respaldada pela polícia política

PIDE.

O Ministro das Finanças Oliveira Salazar pronto foi declarado Presidente do

Conselho dos Ministros e esteve na cabeça do regime até 1968 quando por razões

de doença foi sucedido por Marcelo Caetano. Caetano prometeu uma liberalização

do sistema político que nunca realizou. Ademais, a situação foi agravada pela

guerra colonial que começou em 1961 e se prolongou até os anos 1970.

O descontento do povo e do exército foi uma das razoes principais do novo

movimento militar que no 25 de abril de 1974 depôs o governo e conduziu a

restauração da democracia.

A historia

Durante os primeiros anos da ditadura instituída em 1926 pelo general Gomes de

Costa a crise política e financeira acentuaram-se. Em 1928 entrou ao governo o

professor António Oliveira Salazar no Ministério das Finanças. Salazar aceitou o

encargo com a condição, que lhe foi garantida, de poder supervisionar os

orçamentos de todos os ministérios e de ter direito de veto sobre os respectivos

aumentos de despesas. Ele conseguiu mudar as coisas e pela primeira vez em

muitos anos o balance financeiro chegou a um equilíbrio. Salazar também quis

instaurar uma nova ordem política e promoveu a criação de novas estruturas

institucionais. Dessa maneira ficou instituído o novo sistema de governo que se

conhece como o Estado Novo.

Aproveitou as lutas entre as diferentes facões da Ditadura, especialmente entre

Monárquicos e Republicanos, para consolidar o seu poder e ganhar mais prestígio.

Em 1932, foram aprovados os estatutos daquele que seria o único partido político

autorizado no país, a União Nacional, que estava intimamente ligado ao governo

e era chefiado por Salazar mesmo. A União Nacional devia proporcionar o apoio

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necessário à construção de um novo regime. Em 1932 também se publicou o

projeto duma nova constituição que seria aprovava em 1933 e com essa se ponha

fim à ditadura militar e se criava o Estado Novo.

A inspiração do regime vem da ideologia fascista, mas, tem umas quantas

particularidades que o fazem único e o convertem a Salazarismo. Como, por

exemplo, que não se baseava num movimento fascista de massas autónomo e que

o seu carácter era mais católico e tradicionalista que modernista como era o

carácter dos regimes fascistas.

As características principais do estado novo eram:

1. o autoritarismo. O poder executivo e legislativo estavam controlados pelo

Governo e o Presidente do Governo tinha amplos poderes de legislar e

apenas precisava da aprovação da Assembleia Nacional. O Presidente da

República tinha somente funções cerimoniais.

2. O culto da personalidade de chefe. Salazar era apresentado como o

“Salvador da Pátria” e a sua imagem estava presente em todos os lugares

públicos.

3. O conservadorismo. Importantes elementos do regime eram a tradição e a

ruralidade como origem de todas as virtudes. Também, foram realçados os

valores dum passado glorioso, cheio de ordem e disciplina. O catolicismo e

os conceitos morais de “Deus, Família e Pátria” foram fomentados e

protegidos.

4. O nacionalismo. Todos os portugueses deviam estar unidos para

engrandecer a pátria. Por isso não deviam existir partidos políticos e todos

os portugueses deviam congregar se na União Nacional, o único partido

político permitido, que apoiava ao regime. Para fazer isso possível se

exaltavam os valores nacionais através da consagração dos heróis e do

passado glorioso do Portugal e da valorização da cultura portuguesa.

5. O corporativismo. A vida económica e social estava organizada em

corporações a semelhança do fascismo italiano. As organizações estavam

controladas pelo Estado e pretendiam conciliar os interesses do operariado e

do patronato, prevenindo assim a luta de classes e a agitação social e

protegendo os interesses/unidade da Nação.

6. A repressão. O regime tinha um aparato de repressão, expressado entre

outras coisas, pela polícia política PIDE que perseguia quem se manifestasse

em contra do poder instituído. A Legião Portuguesa era uma organização

paramilitar para a defensa do regime. Também existia a censura previa

exercida sobre todas as produções intelectuais.

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7. A doutrina. Com a formação de organizações como a Mocidade Portuguesa,

masculina e feminina, o estado procurava assegurar a doutrinação das

massas.

A pesar do carácter autoritário, antiliberal e antiparlamentarista do regime, é

curioso que a Constituição votada por esse tenha sido a primeira constituição da

História portuguesa a dar o direito de voto às mulheres e a assegurar determinadas

regalias para as chamadas classes operárias.

António Oliveira Salazar

Salazar nasceu o 28 de abril de 1889 em Vimieiro, Santa Comba Dao. Estudou no

seminário de Viseu e lá ele tomou contacto com a agitação que reinava em todo o

país. Ele, católico praticante, defendeu a igreja católica com vários artigos nos

jornais. Em 1910 mudou se para Coimbra, onde estudou Direito e depois Ciências

Económicas.

Foi ministro das Finanças em 1928 e depois, desde 1933 Presidente do Conselho de

Ministros.

Em 1968 foi afastado do governo por razoes de doença e foi substituído por

Caetano Marcelo. Morreu em 27 de Julho de 1970 em Lisboa.

Portugal e a Guerra Civil Espanhola

Salazar, ao princípio da Guerra Civil Espanhola apoiou o General Franco facilitando

o envio de armamento para as forças franquistas.

A posição e ação (sobretudo diplomática), a nível regional e internacional, de

Portugal sobre o conflito espanhol contribuíram muito significativamente para que a

causa não-parlamentar republicana vencesse em Espanha. Esta grande ajuda do

Estado Novo aos nacionalistas espanhóis levou com que Portugal e Espanha

assinassem mutuamente, em 17 de Março de 1939, o Tratado de Amizade e Não

Agressão Luso-Espanhol, que mereceu um protocolo adicional em 29 de Julho de

1940.

Mas as relações entre os dois regimes nunca foram muito cordiais, sino frias e

cheias de desconfiança.

Lemas do regime

“ Deus, Pátria e Família”

“ Orgulhosamente sós”

“Tudo pela Nação, nada contra a Nação”

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A revolução dos cravos

Em 1968 o regime sofreu um forte movimento de oposição. Salazar já velho foi

substituído por Marcelo Caetano. O novo governo prometeu tomar medidas em

favor do fim do regime ditatorial. Ao mesmo tempo a situação política em Portugal

não era ótima. Portugal era um dos poucos países europeios que ainda depois do

final da II Guerra Mundial tinham colónias. O desejo de autodeterminação dos

povos das províncias ultramarinas originou a Guerra Colonial Portuguesa que durou

desde o 1961 até o 1974. As tropas portuguesas foram enviadas a Angola,

Moçambique, Guiné – Bissau, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde para conterem as

revoltas varias vezes ao longo dos anos de 1960. Mas nos anos 1970 as coisas não

eram tão fáceis. As colónias contribuíam para o empobrecimento da economia

portuguesa, porque o dinheiro era desviado dos investimentos infra-estruturais na

metrópole para a guerra. Assim que a crise económica, a carga pesada que eram as

colónias para a economia portuguesa e o desgaste a causa dos conflitos coloniais

deram condições para a organização dum movimento golpista no interior das forças

armadas lusitanas.

Os membros do Movimento das Forças Armadas (MFA) tinham se reunido varias

vezes com anterioridade ao golpe. Duas vezes no ano 1973 e depois duas mais no

ano 1974. A última reunião clandestina foi no dia 24 de março quando decidiram o

derrube do regime pela força.

No dia 25 de abril de 1974 oficiais de categoria intermédia, na sua maioria capitães

que tinham lutado nas guerras coloniais, com António de Spínola como líder,

conseguiram efetuar um golpe de estado contra Marcelo Caetano.

O sinal combinado para o inicio do levante militar era a canção então proibida

“Grândola vila morena” que sonou pouco depois da meia noite pelo programa

Limite, da Rádio Renascença. As forças do MFA ocuparam lugares estratégicos em

todo o país. O regime foi tomado por surpresa. As guarnições militares que

supostamente eram apoiantes do regime renderam-se e juntaram-se aos militares

do MFA.

O povo português em sinal de apoio distribuiu cravos aos soldados participantes da

revolução, os quais colocaram-nos nos canos das espingardas.

Com a chegada do novo regime houve vários câmbios: artistas e políticos

retornaram do exílio e as colónias receberam a sua independência.

Após o golpe foi criada a Junta de Salvação Nacional, responsável pela nomeação

do Presidente da República e pelo programa do Governo Provisório. Assim, a 15 de

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maio de 1974 o General António de Spínola foi nomeado Presidente da República. O

cargo de primeiro-ministro seria atribuído a Adelino da Palma Carlos.

Seguiu-se um período de grande agitação social, política e militar conhecido como o

Processo Revolucionário Em Curso (PREC) marcado por manifestações, ocupações,

governos provisórios, nacionalizações e confrontos militares, apenas terminado com

o 25 de Novembro de 1975.

Estabilizada a conjuntura política, prosseguiram os trabalhos da Assembleia

Constituinte para a nova constituição democrática, que entrou em vigor no dia 25

de Abril de 1976, o mesmo dia das primeiras eleições legislativas da nova

República.

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Filme:

Capitães de Abril. 1997, Maria de Medeiros Esteves Victorino d' Almeida.

http://www.youtube.com/watch?v=Q770xkzg5kg

Canção:

“Grândola vila morena”. Zeca Afonso.

http://www.youtube.com/watch?v=MiIvUCkfGSU

“E depois do Adeus”. Paulo de Carvalho.

http://www.youtube.com/watch?v=pJrtNwD_r_0

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