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ANO 01 - 052 - R$ 1,00 Fundado em 8 de dezembro de 2010 SÃO GABRIEL - RS QUARTA-FEIRA 18 de janeiro de 2012 O Fato Empresa Jornalística Focaccia “Verba volant, scripta manent” Um jornal a serviço do povo! Página 3 Rua Gen. Câmara, 696 - F: 3232.0630 Rua João Manoel, 394 - F: 3232.3286 VERˆO Página 4 Programe a compra de seu automvel 0 km atravØs de financiamento ou consrcio. CAPIOTTI MULTIMARCAS, agora representante Consrcio Simpala Avenida Antnio Trilha, 1426 Fones: 55 3232-4742 e 3232-1746 CURIOSIDADE Página 9 POL˝TICA Página 7 Página 14 ECONOMIA Argentinos “invadem” as rodovias brasileiras Lizandro Cavalheiro assumirá vaga de Cacaio Aposentada se autoparabeniza por conquista da CNH Balneários lotam com altas temperaturas Fecham-se as cortinas de uma Era O cinema, dØcadas atrÆs, foi a principal distraªo das pessoas em Sªo Gabriel

O Fato 18 de janeiro de 2012

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O Fato 18 de janeiro de 2012

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Page 1: O Fato 18 de janeiro de 2012

ANO 01 - 052 - R$ 1,00 Fundado em 8 de dezembro de 2010

SÃO GABRIEL - RSQUARTA-FEIRA

18 de janeiro de 2012

O FatoEmpresa Jornalística Focaccia

“Verba volant, scripta manent”

Um jornal a serviço do povo!

Página 3

Rua Gen. Câmara, 696 - F: 3232.0630 Rua João Manoel, 394 - F: 3232.3286

VERÃO Página 4

Programe a compra de seu automóvel 0 km atravésde financiamento ou consórcio.

CAPIOTTI MULTIMARCAS, agora representanteConsórcio Simpala

Avenida Antônio Trilha, 1426 Fones: 55 3232-4742 e 3232-1746

CURIOSIDADE Página 9

POLÍTICA Página 7

Página 14ECONOMIA

Argentinos “invadem” asrodovias brasileiras

Lizandro Cavalheiroassumirá vaga de Cacaio

Aposentada se autoparabenizapor conquista da CNH

Balneários lotam comaltas temperaturas

Fecham-se as cortinas de uma Era

O cinema, décadas atrás, foi a principal distração das pessoas em São Gabriel

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18 de janeiro de 2012 SÃO GABRIEL - RSemail: [email protected]

OPINIÃO

Fone: (55) 3232. 0162 e (55) [email protected]

Ivan PratesBento Pereira

TRADIÇÃO E QUALIDADEMais que uma loja, um estilo de vida.

Rua Duque de Caxias, 128Fone: 3232.6393

ArtigoAna RitaChiappetta Focaccia

[email protected]

De bom tamanhoPensei muito antes de escrever esta coluna. Por

vários motivos! Talvez o principal resida no fato deque “tomei um fartão” de pessoas desconfiadas,agressivas. Salvo melhor juízo, assim o são, tal ograu de isolamento social em que vivem. E, certa-mente, não por livre arbítrio. E, sim por um repúdiocoletivo. Para quem ama a vida, gosta de conviver econversar com os amigos, é humanamente impossí-vel aguentar as constantes lamúrias e ataques deira de quem desenvolveu uma neurótica mania deperseguição. Se ofendem por tudo. Acham que tudoo que falam é para elas. O que está acontecendo?Será que pensam ser o centro do mundo? O centrodas atenções de todas as pessoas? O que é isso?Prepotência? Paranóia? Será que não se dão contade que as pessoas felizes têm mais o que fazer?Por favor!!! E mais: agindo assim, acabam perden-do excelentes momentos de crescimento pessoalservindo de instrumento, tipo, “marionete” nas gar-ras dos astutos. Pessoas assim, se tornam “bara-tas”, pois aceitam viver em uma constante “liquida-ção” de seus valores. Até porque, nenhuma criaturanesse mundo é desprezível. Toda a criação divinatem uma razão de ser e de existir. O que acontece,acredito, é que as pessoas se distanciam do cami-nho de luz. Preferem viver nas trevas. Prejudicando“meio mundo”. E, nem vou mencionar aqui as barbáriesas quais o ser humano é capaz de praticar. Vou meater somente a quem, de uma forma, nada correta,se regozija com a intriga. Que criticam tudo, nada doque os outros realizam está bom, as pessoas quenão comungam de suas ideologias não prestam, en-fim... Respeito pela opinião dos outros? Nenhum! Emvez de se esforçarem para crescer e progredir, deni-grem os outros para compensarem sua indolência eociosidade. Confesso que já cansei de tentar relevar,entender pessoas que vivem e se alimentam da dis-córdia. Mas, não sou psicóloga. Portanto, lamentoinformar que não quero mais esse tipo de convívio apartir de agora. Preciso viver em paz! Com saúde,união familiar sempre e em qualquer situação, ale-gria, conversas salutares com meus amigos, enfim,quero continuar sendo o que sou. Uma pessoa feliz.Simplesmente!!! Para tanto, já estou dando o alertaaos “do mal”. Que, diga-se de passagem, estão debom tamanho. Aí vai... “Sai da minha aba / sai pralá / Não aguento mais você / (...) Sai pra lá bicão /sai prá lá mané vê se desaparece...”.

Final dos temposO tema sobre o fim do mundo, seja através de

cataclismas como terremotos ou tsunamis a varre-rem o gênero humano da terra, é fascinante emacabro.

A prevalecerem as previsões da antiga civilizaçãoMaia sobre o final dos tempos, haveria uma reviravol-ta ciclópica nas atitudes dos ditos humanos. O caroleitor se imagine por instantes não possuir mais qual-quer perspectiva de futuro, tendo como definitiva ecabalística certeza de que a partir de uma data X (nocaso, talvez outubro de 2012), nada mais restaria, anão ser uma terrível, repentina e inexorável morte.

Quantos deixariam cair a máscara na qual oculta-ram durante uma vida a verdadeira face e mostrariama monstruosa fealdade da pequinês de caráter.

Outros – como bem salienta Luiz Fernando Verís-simo em crônica no jornal Zero Hora – aplicariam co-lossais calotes por meio de expedientes dos maisescabrosos: cheques sem fundos, promessas fatal-mente não cumpridas, mentiras deslavadas, etc, etc...

Templos lotariam com milhões de fariseus hipócri-tas gemendo, chorando e clamando pela misericór-dia Divina.

Alguns – mais filósofos ou pândegos - tomariamporres monumentais e participariam de orgias de fa-zerem corar de vergonha os mais tarados imperado-res da antiga Roma em decadência.

A roubalheira serviria apenas como vingança vaziados recalcados e daqueles geneticamente amigos doalheio.

Nesta ciranda infernal, digna de ilustrar a DivinaComédia (estas com exclusivas ilustrações do genialGustave Duré), rodariam por igual (e aí reside justa-mente a dramaticidade de um apocalipse) ímpios ejustos, ordinários e honestos, homens e mulheres,velhos e jovens, cristãos, judeus, muçulmanos e afins.

Apenas para finalizar esta crônica um tanto quantodeprimente e caótica, prefiro pensar que poderia serdivisado na linha do horizonte um arremedo (mesmotosco) da Arca de Noé, partindo-se do princípio que ofim de tudo seria relativo, permanecendo apenas asimensas águas do dilúvio. Contudo, tal perspectivase quer é cogitada pelos fatalistas Maias.

Por outro lado, neste início de 2012, desconheço aexecução de qualquer obra que se assemelhe a umaarca, eis que já seria tempo de providências urgentesnesse sentido.

La CasaLi um livro em espanhol que me fascinou. A obra per-

mite ao leitor adentrar em uma porta de regresso ao pas-sado. Um país fictício serve de cenário para retratar atriste e miserável realidade, tão reais quanto os proble-mas evidenciados no romance, de países da nossa Amé-rica Latina e Caribe. A tirania de um ditador nos leva afazer uma inevitável alusão a políticos que, desde o sécu-lo XIX, se mantém no Poder, comandando, desastrosa-mente, com “mão de ferro”, os seus países, assoladospela pobreza e o atraso político e socioeconômico.

O sentimento existente entre o passado e o presente,tão evidenciado na parte em que a ventania muda rumos,destinos e traz lembranças de um tempo que passou eoutro que chega, faz com que o leitor perceba o teor ro-mântico e eloquente transmitido pelo autor.

Os personagens surgem repentinamente ao longo dahistória. E, como quebra-cabeças, se completam uns aosoutros, como se todos fossem apenas um personagem,apenas uma pessoa, apenas uma emoção. A obra literá-ria revive a tensão entre movimentos políticos, que hojepertencem a uma parte esquecida nos livros escolares.Os movimentos por liberdade de pensamento e pelo res-tabelecimento da democracia, descritos pelo autor, con-fundem o leitor entre o que é real e o que é fictício. Portan-to, torna-se uma obra ainda mais intrigante, desde a suaprimeira página até a última.

Com uma linguagem simples, porém auto-reflexiva, oautor, entusiasmado, mergulhou nessa história envolven-te, de amor, desafios e superação de um povo oprimido earredio, onde os protagonistas se entrelaçam numa tra-ma inquietante. E assim, ante sua excitação, o autor pro-porciona ao leitor acompanhar o desenrolar dos fatos,transformando-se, praticamente, em personagem parti-cipante do livro.

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18 de janeiro de 2012 SÃO GABRIEL - RSemail: [email protected] 3

REPORTAGEM DA SEMANA

O cinema em São Gabriel: a decadência de uma inesquecível distraçãoIvan Prates Bento Pereira

Tempos atrás, quandoSão Gabriel, como o resto domundo, ainda desconhecia enão estava incluída nos mo-dernos meios de comunica-ção, quando as pessoas searriscavam mais, se conten-tavam com menos, e pareci-am menos infelizes, São Ga-briel tinha no cinema suaprincipal distração. Eramduas casas, o Cine Vitória eo Cine Harmonia, com ses-sões diárias cujos filmes ra-ramente se repetiam.

A fábrica de sonhos (aprincipal finalidade do cine-ma) não morreu e não pode-rá, nem deverá morrer nun-ca. Em sua origem, tornou-se o cinema uma forma tan-

to de escapismo como deengajamento do ser huma-no em diferentes situaçõesvivenciais. Ultrapassada afase “romântica” de se assis-tir um filme (ida ao cinema

de calçada com as melhoresroupas, domingo à noite),chega-se a etapa em que omovimentar-se de alguémpara tal fim mais preencheum tempo físico aparente-mente vago que outro querermais profundo. Em outraspalavras, assistir um filmenão mais possui um deter-minado ritual antes tornadocostumeiro. Hoje, igualmen-te, se alguém o faz é porquequer ver a película em si, semmaiores comprometimentosou cumplicidades.

Tome-se como exemplo oCine Vitória (de saudosamemória). Comparecer auma sessão cinematográfi-ca em fins de semanaensejaria verdadeiro argu-mento para um curta metra-

gem, o qual, por certo, fariaexpressivo sucesso em qual-quer festival.

Primeiramente, para sercomprada a entrada haveriade ser enfrentada uma exten-sa fila de pessoas que do-

brava a esquina do hoje Cal-çadão (ou semi-Calçadão)com o prédio da InspetoriaVeterinária (antiga CaixaEconômica Estadual e ante-rior Livraria União – de pro-priedade da senhora Isabe-linha Nunes Paulo). Após, apessoa, ao chegar à bilhe-teria, teria de optar oralmen-te por seu desejo de “emcima” ou “em baixo”, ou seja,“em cima”, com poltronasestufadas em vulcouro, erao setor VIP do Cine Vitória,sendo mais caro o preço daentrada. A escolha por “embaixo” implicava em rumarpara a ‘galera’ geral, comcusto monetário menor. Emsíntese, qual outro cinemado mundo exigiria que o in-divíduo tivesse de expressara sua escolha em voz altaantes de comprar seu bilhe-te?

Depois, o futuro especta-dor sentaria em seu lugar,esperando as três badala-das a antecederem a aber-tura das cortinas. Então, logosurgiriam ou o jornal cine-matográfico da Atlântida (no-tícias semanais do Brasil)ou as Atualidades Francesas(noticiário europeu) para,somente então, iniciar o fil-me.

Por sua vez, quanta triste-za surge ao olhar o que res-ta do Cine Harmonia, quehoje possui de seu apenasa fachada. Atualmente, se afi-gura quase inacreditável di-zer que por aquele prédio jámorto (que agonizou por dé-cadas) um dia passaramvultos artísticos de grande

expressão no Brasil. Exem-plos? Cite-se Bidu Sayão (So-prano considerada à épocauma das 5 maiores do mun-do), Procópio Ferreira (gran-de ator brasileiro), ManoelPêra (outro ator, pai da atrizMarília Pêra), Luz Del Fuego(bailarina que se apresenta-va enrolada em cobras jibói-as vivas), Rodolfo Mayer (tam-bém ator que se celebrizourecitando o célebre monólo-go “As Mãos de Eurídice”), ocasal de atores Nicette Bru-no e Paulo Goulart (queprotagonizou peça teatral degrande sucesso), entre tan-

tos outros.O cinema, como “lingua-

gem do olhar” permanece. Epermanecerá sempre en-quanto existir gente sensível,não alheia às dores e alegri-as de seus semelhantes. In-felizmente, é inevitável la-mentar apenas o fatoinarredável de que os argu-mentos cinematográficosatuais, buscando grandesbilheterias se atenham tantoa técnica em detrimento daemoção e do sentimento.Estes últimos se encontramínsitos a qualquer um, e de-les não se pode e nem se

deve abr i r mão jamais.Essa é a descrição de umaépoca em que ir ao cinemaem São Gabriel exigia umcerimonial pitoresco que otempo levou e não trazmais.

Enfim, a nostalgia dominaqualquer outro pensamentoalém do pezar de que nadapodemos fazer contra a im-placável passagem do tem-po, tão impiedosa e cruel. E,sem querer, nos tornamoscúmplices de uma decadên-cia que, a nosso ver, mostra-se infame em todos os senti-dos.

Num passado distante, Cine Harmonia serviu de palco para grandes espetáculos

Cine Vitória exibiu clássicos do cinema mundial

Luz del Fuego e as jiboias Grandes artistas nacionais passaram por São Gabriel Hoje, o que resta do Harmonia é saudade e tristeza Bidu Sayão, uma sumidade

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18 de janeiro de 2012 SÃO GABRIEL - RSemail: [email protected]

GERAL

AVEZDAPARÓQUIA

Horário das MissasDe terça-feira à sexta-feira – às 19h - Igreja MatrizSábado - 15h - Igreja Matriz e 18h – Igreja da Santa CasaDomingo – 8h e 19h – Igreja Matriz

O FatoEmpresa Jornalística Focaccia

Diretora: Ana Rita Chiappetta FocacciaEditor: Márllon MacielJornalista responsável: Cláudio Moreira (DRT 010499)Redatora: Luciana Dall’OnderDiagramador: Anderson Carvalho de Almeida

End.: Rua Barão do Cambaí, 287 - CentroE-mail: [email protected] - Tel.: 3237-1737

CNPJ: 12.954.412/0001-40

As opiniões e conceitos emitidos em artigos assinados por colaboradores não refletem necessariamente a opinião de O Fato, que tampouco mantém vínculo

empregatício com os mesmos.

Luciane Santana Ebre Faria

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Para fugir do calor, sombra e água frescaCom as altas temperatu-

ras, os gabrielenses têm pro-curado alternativas para di-minuir a sensação térmicade calor. E, para fugir das al-tas temperaturas e escaparda conta do ar-condicionado,os lugares mais procuradostem sido os balneários. Atéabril, sol de rachar e muitocalor, mas nada que uma

sombra e uma água frescanão resolvam. A Vila SantaClara guarda um verdadeirotesouro natural. É o Balneá-rio do César, localizado àsmargens do Rio Vacacaí. Aspessoas se espalham àsmargens do rio debaixo dasinúmeras árvores existentes,ocupando as diversas me-sas, bancos e churrasquei-

ras disponíveis no local. Háoito anos frequentador dobalneário, João Luiz Santosé o responsável pelo barque, segundo ele, não rece-be “borracho”. “Vendo detudo, desde lanche a bebi-das. Mas quando o cidadãoultrapassa os limites, é con-

vidado a ir embora”, explicaJoão Luiz.

O camping, de aproxima-damente 1 hectare, possuiextensa área de lazer, comampla infra-estrutura (inclu-indo energia elétrica), 4 cam-pos de futebol e banheiros.O proprietário e administra-dor do local, César Silva, co-menta que o balneário (queleva seu nome) é um ambi-ente familiar. “Chegamosa receber, por final de se-

mana, 400 pessoas. Etudo tranquilo, pois temosregras aqui dentro. Até obarulho é controlado, paraque todos possam real-mente descansar”, afirmaele.

Em funcionamento des-de 1995, o Balneário do

César é conhecido pelaágua limpa e o arvoredo.

A reportagem de O Fatoconversou com a FamíliaFontoura, que frequenta olocal há anos. Eles conta-ram que chegam a ficar se-manas acampados no bal-neário, inclusive pretendemficar por lá no Carnaval.

Com esse calor intenso,a água do rio Vacacaí é umconvite irrecusável aos ba-nhistas.

A FAMÍLIA DOM DE DEUSA família é formação de uma comunidade

de pessoas: O amor princípio e força de co-munhão. Já não são dois, mas uma carne

só. A família deve estar em defesa da vida. É participação nodesenvolvimento da sociedade: Célula primeira e vital da so-ciedade. E também participação na vida e na missão da Igreja:Comunidade em diálogo com Deus e a serviço do homem. Afamília é um dom divino, ambiente privilegiado onde cada pes-soa aprende a dar e receber amor. Nada e ninguém a podesubstituir totalmente. Ela é fundamento indispensável na so-ciedade e um grande tesouro para a felicidade das pessoasdurante toda a sua vida. É um bem insubstituível para osfilhos. A família é o santuário da vida e a Igreja doméstica.

A comunidade eclesial tem a responsabilidade de ofere-cer acompanhamento, estímulo e alimento espiritual, paraevitar o isolamento da família. De fato a linguagem da féaprende-se nos lares, onde esta fé cresce e se fortaleceatravés da oração e da prática cristã. Nazaré se torna omodelo dos lares cristãos, onde se faz e experiência de seramado. A fé não é uma mera herança cultural, mas uma açãocontínua da graça de Deus que chama e da liberdade huma-na que pode ou não aderir a essa chamada.

Como se transmite a fé na família: Quando os pais ensi-nam a seus filhos a rezar e rezam com eles. Quando osaproximam dos sacramentos. Quando todos se reúnem paraler a Bíblia. Quando louva a Deus como Pai. O amor dos paisé um sinal e um prolongamento sacramental do amor bene-volente de Deus do qual procedemos. A experiência de ser-mos amados e acolhidos por Deus e pelos nossos pais é abase sólida que favorece sempre o crescimento e desen-volvimento autêntico da pessoa.

Reconhecer e ajudar a família são um dos maiores servi-ços que se possam prestar hoje ao bem comum e ao verda-deiro desenvolvimento dos homens e das sociedades.

Nos vários momentos em que teve a oportunidade de fa-lar sobre a família, o saudoso Papa João Paulo II afirmou: “Afamília é base da sociedade e o lugar onde as pessoasaprendem pela primeira vez os valores que os guiarão du-rante toda a vida”. Já o Papa Bento XVI ao chegar emValência, Espanha, no dia 9 de julho para o Encontro Mundialdas Famíl ias, af irmou que “Esta é uma inst i tuiçãoinsubstituível segundo os planos de Deus, e cujo valor fun-damental a Igreja não pode deixar de anunciar e promover,para que seja vivido sempre com sentido de responsabilida-de e alegria”.

As duas afirmações, ditas em momentos distintos com-pletam o pensamento da Igreja, pois a família, desde a suaorigem, com a criação do homem e da mulher está nos pla-nos de amor de Deus, por isso, através desta união “setornam uma só carne” (Gn 2,24).

Há dois anos João Luiz é o responsável pelo bar

Calor atrai centenas de pessoas para os balneários

César Silva é o administrador do local

EXISTE UMA FORÇA MAIS PODEROSA DOQUE A ENERGIA ATÔMICA: A VONTADE!A preparação para a Jornada Mundial da Juventude 2013

está a todo vapor. O lema deste grande evento da juventude detoda a Igreja Católica, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), será “Idee fazei discípulos de todos os povos” . Ser jovem nos dias dehoje é um grande desafio, principalmente quando temos delidar com tantas decisões difíceis e também com nosso pró-prio amadurecimento, mas sem se perder dos sonhos e dapersonalidade. O que mais tem sido arrancado do jovem é asua capacidade de sonhar, ter sua própria opinião e estilo. Agrande pergunta é: “Jovem, onde estão os seus sonhos, o seuestilo e a sua maneira de pensar e agir?” Como não perguntar:“Será que você é feliz seguindo um caminho predetermina-do?”. Ser jovem é se descobrir é buscar uma direção a seguir,amadurecer com liberdade e seguir os sonhos com corageme liberdade. Se no seu coração há sonhos abafados ou es-quecidos, é momento de reacender a chama, de lutar por eles.A sua vontade de ser feliz precisa ser maior do que o seu medode não ser aceito por ser diferente. Você precisa se libertar paraser feliz. O meio mais eficaz é lançar-se nos braços de Deus,pois Ele é o único capaz de libertá-lo e conduzí-lo rumo aosseus sonhos e à paz que você tanto espera encontrar. “Existeuma força mais poderosa do que a energia atômica: avontade!” (Albert Einstein). Em entrevista a Rádio Vaticano,o novo Secretário da Congregação para os Bispos Dom LorenzoBaldisseri, falou sobre suas expectativas para a Jornada Mun-dial da Juventude Rio 2013. A JMJ em Madri na Espanha con-tou com 2 milhões de pessoas, o Bispo acredita que no Brasiliremos superar todas as expectativas por causa da nossaimensa população e localização, pois há uma grande mobili-zação em toda a América Latina. Sobre a participação do PapaBento XVI, Dom Lorenzo Baldisseri disse que a JMJ de 2013será “um banho de espiritualidade”, e uma “benção da partedesta Jornada”, para com o povo do Brasil. A cruz e o ícone deNossa Senhora, símbolos da JMJ, vieram da Espanha e esta-rão em peregrinação por todo o país até a chegada da grandefesta! “É pela cruz que tomamos conhecimento do processode redenção do homem. O Filho de Deus fez a opção detornar-se pequeno por amor”. Rezemos pela JMJ Rio 2013,para que seja a libertação e caminho para nossos jovens!

Uma santa e abençoada semana a todos! Amém!

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18 de janeiro de 2012 SÃO GABRIEL - RSemail: [email protected] 5

CULTURA

Reminiscências

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Centro Espírita Obreiros da Caridade

“Eu sou o espírito de Zéfiros; prepare-se para grande missão de codificar o espiritis-mo!”. Essa foi a voz que, segundo a história do espiritismo, teria ouvido, certa noite,Hippolyte Léon Denizard Du Rivaíl (1804-1869), jovem de cultura brilhante, poliglota,professor notável, pedagogo evoluído, racionalista pragmático, que, até então, se mostracético aos fenômenos espíritas que já empolgavam os Estados Unidos e a Europa.

Dali para diante, Allan Kardec, assim começou a assinar-se em suas obras, lançariaas bases do espiritismo, que logo penetrou em todas as camadas sociais, despertandopovos e nações para o grande evento.

Em São Gabriel, a filosofia kardecista chegou breve. Em princípios deste século já eragrande o número de seus membros, que se reuniam em sessões, pregando os seusprincípios, alicerçando suas bases, que se fixaram no tempo e no sentimento dos seussucessores.

Notável entre todos, por suas tradições de trabalho e fidelidade à causa que o inspira,o Centro Espírita “Obreiros da Caridade” chega até nós com uma grande jornada, emque se ressaltam os serviços prestados aos seus associados e seguidores, que ali sereúnem semanalmente.

Foi fundado em 19 de julho de 1939, por um grupo de abnegados espíritas, tendo àfrente os senhores Fernando D’Ó, Bento José Luiz e Arnaldo Pessoa.

Esta tradicional entidade espírita vem cumprindo sua sublime tarefa como integranteda grande Obra do Senhor, distribuída entre a humanidade, segundo a formação ética,social e psicológica de cada grupo que busca a realidade eterna com um único objetivo:Deus.

“Nascer, morrer, renascer outra vez, evoluir sempre é a lei”, um princípio espírita quenos leva a uma reflexão interna de intensa meditação.

www.colunapontodevista.com

Liberdade, isenção e responsabilidade

O blog nº 1 da cidadeAnuncie:9944.9562e9664.2581

Tattwa, Inteligência, Amor e Verdade

A Umbanda em São GabrielO umbandismo, em São

Gabriel, vem se desenvol-vendo muito ultimamente,nas vilas e bairros que cir-cundam a cidade, onde se lo-calizam as tendas e terreiros,tanto em casas particularescomo em sedes próprias.

Em alguns dias da sema-na, em diversos pontos dosarrabaldes, realizam ses-sões de veneração às suasdivindades e “pretos velhos”,estes componentes da cha-mada Linha das Almas, que,segundo a tradição antiga,não cumpriram toda suamissão na Terra.

Não obstante, a adapta-

ção de algumas práticas es-tranhas, a umbanda mantémo ritmo tradicional das velhascrenças de além-mar,trazidas pelos primeiros es-cravos.

O Dr. Cavalcanti Bandeira,estudioso do umbandismono Brasil, diz ser umbandaum nome abstrato, significan-do a arte de curar, ofício deocultista. “Em síntese – afirm– a Umbanda é um culto bra-sileiro, com ritual afro-ame-ríndio, enriquecido com algu-ma liturgia católica”.

Segundo Luiz da CâmaraCascudo, os “orixás e nagôs,conhecidos em todos os cul-

tos de origem africana noBrasil, são o cerne da Um-banda”.

Expressivas são as festasdos umbandistas gabrielen-ses, dedicadas aos grandesorixás, quando pode ser ava-liado o elevado número dosseus seguidores, oriundosde todas as classes sociais,que se confundem nas ves-tes brancas, como ardoro-sos fiéis de uma mesmaseita.

Em São Gabriel, mais dequarenta terreiros ou tendasestão em funcionamento eseu número tende a se ele-var.

O esoterismo é universal. Éimanente em cada ser humano.Consciente ou não, reside no in-terior de cada um. Não é religião,é ciência, é consciência, “conser-va-se pelo silêncio e perpetua-se pela tradição”.

Noo Brasil, entre outras soci-edades de inspiração esotérica,foi fundada em 27 de junho de1909, por Antônio Olívio Rodri-gues, o Cículo Esotérico da Co-munhão do Pensamento, comsede em São Paulo, sob o lemade “Harmonia, Amor, Verdade e

Justiça”.A 15 de novembro de 1936,

Manoel Peralta, à frente de umaplêiade de estudiosos da filoso-fia esotérica, fundou o “Tattwa, In-teligência, Amor e Verdade”, cons-truindo sede própria à rua JoãoManoel, 937, nesta cidade. Atéhoje continua prestando aosseus associados não só assis-tência espiritual, como auxilian-do-os a desenvolver seus pode-res interiores, tornando-os maisconfiantes de si mesmos, semcolidir com os fundamentos de

qualquer seita, religião ou credo.Em São Gabriel, o esoterismo

alcançou seu apogeu nas déca-das de trinta e quarenta, arrefe-cendo-se depois, por algunsanos, para reerguer-se a partir desetenta, impelido por um impul-so intuitivo de interiorização do ho-mem, que se faz sentir nos diasatuais. É a fase da “busca” de simesmo, fundamentada numa ci-ência de emancipação espiritu-al. Através de um trabalho silen-cioso, vem o Tattwa, desde aque-le distante 1936, dispensandoajudas inestimáveis aos seusassociados, e a quantos a elerecorrem à procura de um leniti-vo para seus males físicos, men-tais ou emocionais.

É um templo como todos ostemplos devotados à causa doamor, à consagração da fé numSer Supremo, à prática do bemem prol dos outros, onde seaprende que só ajudando al-guém poderemos ser ajudados.

Page 6: O Fato 18 de janeiro de 2012

18 de janeiro de 2012 SÃO GABRIEL - RSemail: [email protected]

ESPORTE6

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Barão de SãoGabriel, 943 -

CentroFone:

3232.6420 ou3232.4848

EXCLUSIVO

Delegação do Grêmio cruza por São Gabriel

Terceira idade: abertas inscriçõespara Jogos de Verão/Sesc

Desportistas de todo o Estado, com mais de 50 anos, jápodem se inscrever para o 3º Jogos de Verão Sesc TerceiraIdade. Os atletas podem confirmar sua participação em umadas 40 Unidades Operacionais do Sesc ou nos 21 BalcõesSesc/Senac. O evento, que acontecerá em Porto Alegre, serárealizado entre os dias 24 e 26 de janeiro, no Sesc Campes-tre (Avenida Protásio Alves, 6220).

O evento tem como principal objetivo promover a qualida-de de vida de pessoas com mais de 50 anos através deatividades de esporte e lazer. A programação conta com cam-peonato de cambio, bocha, provas de natação e atletismo,além de oficinas de hidroginástica, tai-chi-chuan e dançascirculares. Aos participantes, o Sesc disponibilizará trans-porte e alimentação.

Mais informações pelo site www.sesc-rs.com.br/maturidadeativa.

Na sexta-feira, a delega-ção sub-14 do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense esteveem São Gabriel. A equipe fezuma rápida parada no Res-taurante Batovi e não esca-pou das lentes de O Fato.

Formada por 23 atletas, adelegação estava de passa-gem por São Gabriel rumo àcidade de Alegrete, onde par-ticipou, no domingo, da 32ªedição do Encontro de Fute-

bol Infantil PanAmericano(Efipan). A delegação é coor-denada pelo desportistaJoão Antonio, bem como temOsmar como massagista eJoão Pedro Jr. como técnico.O Grêmio começou o EFI-

PAN 2012 encarando o SãoJosé de Porto Alegre pela pri-meira partida do torneio emAlegrete. Desde o início atéo final o time foi superior comtalento de jogadores como

Lincol, Jean, Guilherme, Clei-dson e Darlan, que abriu oplacar em um golaço de forada área. O Grêmio venceu aprimeira etapa jogando bem.O São José, por sua vez, tam-bém teve boa movimentação,jogadas ofensivas que leva-

ram perigo ao goleiro gre-mista. Porém, o tricolor se-gurou o resultado trocandopasses no campo do adver-sário, fazendo o tempo pas-sar. O Fato conversou comexclusividade com a equipesub-13 do Grêmio.

Comissão técnica acompanha jogadores sub-13

Em Alegrete, equipe do Grêmio estreou vencendo

Sub-13: time cruzou por São Gabriel na sexta-feira

Vida de jogador: fracasso e sucessoDiariamente, milhares de meninos tentam iniciar a car-

reira de jogador de futebol. São inúmeras tentativas naschamadas peneiras na esperança de conquistar um lugarnum time. Talvez, muitos não percebam, mas são inúmerosjovens e famílias que fazem de tudo para ter uma chance.

E, quando eu falo tudo, inclui o esforço financeiro da famí-lia e o sacrifício dos adolescentes que param de estudarpara ficar viajando pelo país em troca de uma oportunidade.

Mas, mesmo passando pelo pequeno funil dos testes econseguindo chegar a ter uma oportunidade num clubeestruturado, não é garantia que a vida profissional estarágarantida. Aliás, arrisco a dizer que se eles não estourarem,a vida desses jovens está perdida. Pois, ou vão ter que jogarem clubes que pagam —quando pagam— salários muitobaixos, ou vão ter que começar suas vidas sem ter nenhumconhecimento de outra profissão.

É uma situação difícil: aos 20 anos você descobrir que setornou um inútil e que não vai conseguir mudar a sua vida ea de sua família.

Outro dia, conversando com um goleiro, percebi a impor-tância que um título tem na carreira de um jogador e quantoé importante para que ele tenha respeito de seus compa-nheiros de clube.

Dinheiro não traz golsNão sei quantos brasileiros já conhecem o jogador Fer-

nando Torres. Deveriam conhecer. Torres é muito mais queum espanhol de 27 anos que atua no Inglês. Ele, na verda-de, serve como epítome, como metáfora viva para a esma-gadora infelicidade que um jogador pode sofrer quandoperde a confiança em si mesmo. Especialmente se suafunção é marcar gols.

Maratona e o coraçãoCorrer é muito perigoso, sabemos todos. Estudos cien-

tíficos mostram que o coração do maratonista sofre depoisde uma prova, e parece que toda semana morre alguémque participa de uma corrida. Agora, um estudo baseadoem análise de milhões de dados sobre corridas e corredo-res, mostra que participar em maratonas e meia maratonasnão está ligado a um maior risco de ataque cardíaco.

Bruno dentro, Barrichello foraBruno foi anunciado pela Williams, Barrichello perdeu a

vaga.Terminou a novela. E, tudo indica, chegou ao fim tam-bém a trajetória do veterano na F-1.

Resta uma vaga na Hispania, é verdade. Mas que elenão cometa mais este erro na carreira. Barrichello, quase40 anos, 326 GPs na categoria, fez sua história. Cheia dealtos e baixos, é verdade. Mas qual história não é assim?Quem não é assim? Quem vive só no topo, o tempo todo?Se os maiores méritos de Barrichello foram a técnica refina-da e uma persistência admirável, seus maiores pecadosforam as declarações desastradas e as escolhas erradasna condução da carreira.

E agora, José?Dr. Armando José

FUTSAL FEMININO - Previsto para iniciar em 11 de março,está confirmada a realização do 3º Campeonato Munici-pal de Futsal Feminino, organizado pela Prefeitura Muni-cipal e Secretaria de Turismo. Até o momento, seis equi-pes confirmaram participação no campeonato: União SãoGabriel (atual bicampeão), Concórdia, 3 de Outubro, BomFim, São Luís e As Meninas. Maiores informações na Se-cretaria de Turismo, pelo telefone 3232-1008.

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18 de janeiro de 2012 SÃO GABRIEL - RSemail: [email protected] 7

POLÍTICA

DR. FACORua Mascarenhas de Moraes, 317 - Sala 102

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Fim da polêmica: LizandroCavalheiro assumeemfevereiro

Na manhã de segunda-fei-ra (16), o produtor ruralLizandro Cavalheiro esteve naredação de O Fato para co-mentar sobre a sua ascensãoao cargo de vereador a partirde fevereiro. Ele assumirá avaga de Cacaio Lanes (DEM),que pedirá licença do cargo devereador pelo período de 60dias, após o fim do recessoparlamentar (que termina em15 de fevereiro). Em 2008,Lizandro conquistou a primei-ra suplência da coligação Ali-ança Democrática Popular(ADP) com 648 votos, quandoainda era filiado ao PPS. Noentanto, em 2011, ele trocou oPPS pelo DEM. “Eu troque departido, mas não de coligação.Não houve infidelidade parti-dária, até porque os votos se-guem na mesma aliança”, afir-mou Lizandro.

O segundo suplente daADP, ex-vereador Dalto Morei-ra (DEM) impetrou na Justiçapara garantir a vaga, alegan-do a troca de partido. Porém,o relator do processo, Dr.Eduardo Kothe Werlang, afir-mou que o prazo paraajuizamento da demanda deperda de cargo eletivo, para opartido político, é de 30 dias, acontar da desfiliação. “Referea inicial que a desfiliação doPPS por parte do requeridoocorreu na data de 04/10/11(fl. 19), ainda que não haja odevido recebimento por parteda agremiação, sendo que aadesão à nova sigla está re-gistrada no dia 06/10/11 (fl. 18).Assim, tomando-se comobase a última data, mais be-néfica ao requerente, o termofinal para ajuizamento da pre-sente ação seria o dia 05/12/11, visto tratar-se de prazodecadencial, não sujeito àsuspensão ou interrupção.No entanto, a demanda foi in-tentada apenas em 09/12/11(fl. 02)”, afirmou ele no despa-cho. “Com essa decisão, en-

cerra-se a polêmica. Vou as-sumir, sim, o meu mandatoem fevereiro e vou mostrar, em

A popularidade dos vereadores no Facebook

Confira o ranking:Vagner Aloy Rodrigues – Maninho (PDT) – 1.730 amigosCilon Lisoski (PR) – 1.600 amigosPaulo Sérgio Barros – Nenê (PDT) – 915 amigosChiquinho Lima (PSDB) – 339 amigosAdão Santana (PTB) – 123 amigos

O Facebook é a rede so-cial do momento, todas asempresas, artistas, pesso-as e atletas querem ter oseu perfil.

Com os políticos não édiferente, em São Gabrielmetade dos vereadorespossuem perfis na rede,com exceção dos vereado-res Rômulo Farias, Rui Lu-cas, Claudiomiro Borges,Cacaio Lanes e Beka, quenão estão presentes namaior rede social do mun-do. Alguns perf is sãoatualizados por assessori-as de imprensa outros pe-los próprios vereadores.

O Fato fez uma rápidapesquisa para saber quaisvereadores têm mais ami-gos no facebook, sem dú-vida é um dado importante,pois ‘amigos virtuais’ das

redes sociais são possí-veis potenciais eleitores e,

principalmente, multiplica-dores de seus projetos.

Lizandro Cavalheiro esteve em O Fato e garantiu posseAté ontem, vereador contabilizava 1.730 amigos

2 meses, um pouco do meutrabalho em prol da comuni-dade”, afirmou Lizandro.

Vereadores mantêm veto ao OrçamentoElson Teixeira/ Câmara

Durante sessão extra-ordinária, a Câmara de Ve-readores manteve o vetodo prefeito Rossano Gon-çalves com relação àemenda de R$ 300 milproposta pelo Poder Le-gislativo no Orçamento de2012. De acordo com o ve-reador Adão Santana(PTB), a Câmara manteveo veto do prefeito por en-tender a situação críticaque o município está vi-vendo, haja vista a estia-gem que assola a zonarural. “Mais uma vez todosos vereadores se mostra-ram sensíveis com a co-munidade gabrielense,principalmente no mo-mento em que o prefeitodecretou “Situação deEmergência”, após ter re-cebido um levantamentoque traça perdas no setoragropecuário no valor es-t imado de R$ 112 mi-

lhões, prejuízos estes total-mente irreversíveis”, disseAdão.

Na sequência, durante aReunião da Comissão Re-presentativa foram tratadose discutidos vários assun-tos de interesse da comu-nidade, entre eles a aprova-ção do Legislativo da Moçãode Apoio à Associação dos

Policiais Civis de São Ga-briel (APOCISG) pelaverticalidade entre agen-tes policiais e Delegadosde Polícia - de autoria dovereador Cilon Lisoski(PR). Também o vereadorRômulo Farias (PSB) se

reportou a dificuldadeque as pessoas re-

sidentes no inte-rior do municí-pio estão en-contrando nomomento emque se dir i-gem ao Setorde Cadastrodo Programa

Bolsa Família. Já o verea-dor Vagner Aloy (PDT) su-geriu que fosse aberto umespaço para que a respon-sável pelo programa pu-desse se manifestar so-bre o assunto abordado. Aresponsável do Bolsa Fa-mília em São Gabriel ex-plicou alguns detalhes so-bre o cadastramento.

Adão Santana, presidente da Câmara

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18 de janeiro de 2012 SÃO GABRIEL - RSemail: [email protected]

CIDADE

Escolhida a Corte do Carnaval 2012Na noite de sábado (14),

aconteceu a escolha da Rai-nha do Carnaval 2012, emduas categorias. As repre-sentantes dos blocosKizueira e Jupob foram aseleitas nas categorias infan-til e adulta, respectivamente.A escolha aconteceu no Es-tádio Municipal Sílvio de Fa-ria Corrêa, e teve a presençade um bom público para tor-cer por suas candidatas.

As entidades estiverammobilizadas, animadas paraa escolha das soberanas. Amelhor torcida ficou com oBloco Kizueira. Ao todo, 14entidades participaram dosdesfiles - 10 blocos e quatro

escolas. O Secretário de Tu-rismo, Nairo Gonçalves, en-tregou as chaves da cidadepara o Rei Momo, CarlosEduardo Flores da Silveira.

Confira a seguir, os resul-tados das categorias: Categoria InfantilRainha: Haiana da Cruz deQuadro (Bloco Kizueira)1ª Princesa: Franciéle dosSantos Soares (Bloco Dire-toria)2ª Princesa: Danielle daRosa Corrêa dos Santos(Bloco Bambas da Orgia)Categoria AdultaRainha: Andressa dos San-tos Correa (Academia de Artee Cultura Jupob)

1ª Princesa: Maria Janaínade Freitas Simões (BlocoKizueira)2ª Princesa: Suélen Ramos

do Nascimento (Bloco Leãode Ouro) Melhor Torcida: BlocoKizueira

Aberta Colônia de Férias 2012

A Prefeitura Municipal deuinício na tarde de segunda-fei-ra (16), à segunda edição doprojeto “Colônia de Férias –Férias Legal, Integração e a In-clusão Social”, promovida peloCentro de Referência em As-sistência Social (CRAS) e Pro-grama Bolsa-Família, com oapoio das Secretarias de As-sistência Social e Educação.Até dia 17 de fevereiro, em tor-no de 200 crianças e adoles-centes receberão atividadeseducativas e de integração no9º RCB.

A ação, que foi desenvolvi-da com sucesso no ano ante-rior, terá como coordenadora aprofessora Mariane Bastos. Asecretária Loiva Souto Corrêadestacou a aposta no projetocomo forma de proporcionar in-

tegração e entretenimento so-cial no período de férias dosjovens. “Desta forma, propor-cionando o divertimento e ativi-dades recreativas, afastamosà juventude da drogadição e dequestões que podem levá-losa caminhos obscuros e semvolta”, enfatizando que a conti-nuidade do projeto é benéficaà comunidade.

A primeira tarde ainda tevea apresentação do grupo“CRAS in Dance”, coordenadopela acadêmica de EducaçãoFísica, Isadora Rocha. As ativi-dades ainda vão contar com arealização do 1º Campeonatode Futebol de Campo da RedeSocio-Assistencial, para jovensde 15 a 18 anos, em data a serdefinida durante a Colônia deFérias.

Seca: São Gabriel emsituaçãodeemergênciaA prefeitura de São Ga-

briel e o Gabinete de Criseda Seca foram ao interiordo município nas primeirashoras da manhã de sába-do (14) e também no do-mingo (15), para agir emsocorro às comunidadesque sofrem com as conse-quências da estiagem. Nasede da Secretaria de Ser-viços Urbanos, estão cen-tralizadas as ações, coor-denadas pelo presidenteda Defesa Civil, Luiz Fer-nando de Lima Porto.

Cinco equipes, que con-tinham um assistente so-cial e um conhecedor daregião visitada, além depessoal de apoio, realiza-ram visitações aos distri-tos e localidades, cadas-trando famílias para rece-ber água potável, entregainiciada nesta segunda-fei-ra. “Agimos rapidamente, eestamos tendo uma ótima

resposta da comunidade,com a prestação de todasas informações possíveispara apoiarmos as famíli-as at ingidas pela est ia-gem”, frisou o Secretário.

As ações vão continuarnos próximos dias, agoracom a distribuição de águapara as comunidades atin-gidas. O Gabinete de Crisefoi instalado para cooperarcom a Comissão de Defe-sa Civil, que tem como pre-sidente o secretár io deServiços Urbanos Luiz Fer-nando Porto e como secre-tário o titular da pasta deAdministração e RecursosHumanos, Luiz Alberto Flo-res Gonçalves. Integramainda esta equipe o secre-tário Geral de Governo ArturGoularte, secretár io deAgricultura Erasmo Chia-ppetta e o diretor de MeioAmbiente, Relso Aryan Vas-concelos.

Corte do Carnaval 2012 foi apresentada no sábado

Moradores do interior à espera de ajuda

Pelo segundo ano, Colônia de Férias reúne crianças

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18 de janeiro de 2012 SÃO GABRIEL - RSemail: [email protected] 9

GERAL

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“Se alguém me vir pedindo voto ou levantando bandeira, cuspana minha cara ou me bata”, afirma novo presidente da UAMOSG

Aconteceu no sábado(14), a eleição para a esco-lha do novo presidente daUnião das Associações deMoradores de São Gabriel(UAMOSG), entidade que re-úne 33 associações repre-sentativas de moradores dosbairros do município. A elei-ção aconteceu na Câmarade Vereadores e contou coma presença de líderes comu-nitários de diferentes zonasda cidade. O vice-presidentedo bairro Passo da Lagoa,João Custódio Iturbide foiconduzido ao cargo de pre-sidente da UAMOSG surpre-endentemente por consen-so, haja vista que o grupo li-derado por ele e outro peloex-presidente Heron Figuei-redo travavam uma tensa“batalha” judicial pelo co-mando da entidade.

Durante o seu pronuncia-mento, o já empossado pre-

sidente mandou um recado àoposição: “Não serão duas li-deranças que irão dificultarnosso trabalho”. Iturbide, quepertencia ao grupo autodeno-minado “Comunitários emAção” – uma dissidência da

UAMOSG, afirmou que irá co-brar ações do prefeito Rossa-no Gonçalves. “Em breve ire-mos nos reunir com ele [o pre-feito] para apresentar projetos,bem como cobrar ações porparte da prefeitura”, afirmou.

Com relação à postura naentidade neste ano eleitoral,João Custódio Iturbide foi en-fático: “Se alguém me vir pe-dindo voto ou levantando ban-deira, cuspa na minha cara oume bata”.

Não foi dessa vez�, a frase que Ruth ouviu 15 vezesA dona de casa Ruth

Cesar Goulart possui umahistória inusitada. Com 68anos de idade, ela foi repro-vada 15 vezes no exame prá-tico para aquisição da Car-teira Nacional de Habilitação,em São Gabriel. Porém, final-mente, na 16ª tentativa, adona de casa foi aprovada.Presença confirmada noCentro de Formação de Con-

dutores Gabrielense desdefevereiro de 2010, no dia 5de janeiro de 2012 ela con-quistou o seu sonho, a CNH.E, para comemorar a vitória,Ruth teve uma atitude curio-sa. No portão de sua resi-dência, ela colocou uma fai-xa com uma mensagem quechamou a atenção: “Eu, Ruth,parabenizo-me pela aprova-ção no curso de Direção Vei-cular pelo Detran”.

Nesta semana, a reporta-gem de O Fato conversoucom a nova motorista, quecom apenas duas palavrasexplicou o porquê de ter co-locado a faixa, confecciona-da por ela mesma. “Eu me-recia”, disse ela. Ruth Gou-lart relatou que investiu cer-ca de R$ 7mil para realizar osonho de se tornar motoris-ta. “Toda a vez que eu fazia oexame e era reprovada, nomesmo momento marcavanovamente a prova. E assimfui indo, até conseguir”, con-

A Seca, os alertas sucessivose o silêncio do Estado

Tenho uma cuidadosa seleção dos artigos que venho publi-cando desde que comecei a colaborar mais efetivamente coma imprensa, quando assumi pela primeira vez a presidência doSindicato Rural, e lá se vão quase nove anos. A época coinci-diu com o surgimento das primeiras grandes secas na região,lá pela metade do governo Rigotto, e naquela época o discursodos governantes, por incrível que pareça, não era muito dife-rente de hoje, quase uma década depois: falta de recursos,“surpresa” com a forte estiagem, safras frustradas, produto-res e comunidades de municípios inteiros clamando por socor-ro.

Num artigo publicado em 2008, chamado “Seca Sitiada”, es-crevi da seguinte forma: “O escritor brasileiro Euclides da Cu-nha em seu livro Os Sertões, descreveu com aguda realidadeas vicissitudes da seca na região. Quase um século depois, asfiguras de linguagem do escritor se aplicam a um cenário com-pletamente distinto: o Pampa gaúcho, cuja terra arde sob ainclemência do sol e cujo povo geme com a falta de chuvas”.

Num outro artigo de 2009, chamado “Inimigo à Espreita”,está escrito: “Uma comunidade pode ser surpreendida por umaavalanche, um terremoto, e mesmo para estes eventos repen-tinos existem hoje instrumentos confiáveis de aferição. A seca,no entanto, não deveria “surpreender” ninguém, especialmen-te no nosso Rio Grande onde sua visita anual é praticamenteuma certeza há mais de vinte anos. A seca se instala aospoucos, de forma insidiosa, como um câncer corroendo o solo,destruindo lavouras e pastagens, emagrecendo o gado, e ar-rastando atrás de si uma nuvem negra de desemprego e perdade receita para dezenas de municípios”.

Mais recentemente, um pouco antes da seca que agoracastiga o Estado, fiz a seguinte observação através do artigo“Estiagem: alguma Surpresa?”: “A estiagem no Rio Grande doSul já clama por uma política de contingência permamente, comverba orçamentária própria, capaz de fazer o Estado criarestratégias eficazes para o período que se estende da prima-vera ao verão. Parcerias Público-Privadas precisam ser pen-sadas com urgência para expandir mecanismos de irrigaçãono campo, com mais verbas específicas custeadas pelos ór-gãos de financiamento oficial, além da elaboração de mais pla-nos de captação de recursos para barramentos em rios evárzeas. No entanto, Estado e União parecem não ter a ade-quada dimensão do problema, e optam por soluções inefica-zes, puramente por inclinações de ordem política”.

Ao me referir a escritos já antigos, não faço isso com apretensão vaidosa dos que fazem questão de provar que es-tavam certos. Na verdade, eu gostaria muito de ter errado. Aoinvés de atuar para facilitar medidas de irrigação e armazena-mento de água, o aparato governamental atua para dificultarsoluções. Prova disso são os entraves que a Fepam impõeaos produtores quando pretendem fazer barramentos em suaspropriedades, o que se fosse permitido com mais facilidade,evitaria ônus para o próprio Poder Público.

Enfim, enquanto Estado, União e Municípios não trataremcom mais afinco a defesa da população gaúcha nas épocasde seca, o jeito é continuar escrevendo. Até o dia em que eupossa estar errado. Tomara que chegue logo.

Tarso Francisco Pires TeixeiraPresidente do Sindicato Rural de São Gabriel

Vice Presidente da Farsul

tou. Ela lembra que sugeriuao instrutor Diego Barbosaque deixasse ela com outroprofissional, haja vista as 15tentativas. “Ele não quis, foium grande amigo e incenti-vador. O Diego ficou comigoaté o último dia, até eu ser

aprovada”, disse Ruth.Ruth sonhou e não desis-

tiu. Perseverante, conquistouo desejo de dirigir. E, assimcomo as surpreendentes 16tentativas, a maneira de sehomenagear foi a maisirreverente possível.

Faixa chama a atenção de quem passa no local

Ruth e seu tesouro: a CNH

Nova diretoria da UAMOSG promete isenção partidária e ações nos bairros

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18 de janeiro de 2012 SÃO GABRIEL - RSemail: [email protected]

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Com isso, a dançarinadesenvolve graça, suavida-de e elegância aos movi-mentos do dia a dia. Alémdisso, a dança do ventrecontribui para estimular aconsciência corporal, pos-tura, alongamento, flexibili-dade e tonificação muscu-lar. Sua prática reforça tam-bém a feminilidade e a au-

toestima, promovendo odesbloqueio emocional edando mais vitalidade.

I ESPETÁCULO DE DAN-ÇA DO VENTRE – CIA ES-TRELAS DO ORIENTE

Tanise, bailarina, profes-sora e coreógrafa, agradececarinhosamente a todos quecompareceram em seuevento.

“Agradeço ao meu namo-rado Maurício Monfan, quefoi incansável em vários dias,meses e momentos maisimportantes para que o es-petáculo desse certo, aosmeus pais, aos patrocinado-

res, colaboradores e demaisamigos e equipe organiza-dora de som e luz”, disseTanise.

Aconteceu no dia 27 denovembro de 2011, no Ba-nana Café, o evento “Umanoite de magia e emoção”,que reuniu bailarinas das ca-tegorias Baby (Maria Luisae Mariana), Juvenil e Adulta.A Companhia Estrelas doOriente, composta por 20alunas, está realizada como sucesso alcançado.Tanise comentou que pre-tende continuar se especi-alizando em Porto Alegre eSão Paulo e conhecer osEmirados Árabes, trazen-

do suporte, materiais ori-ginais e novidades paraaperfeiçoamento de suaCompanhia.

Abertura do eventoOffice Models

A Companhia Estrelasdo Oriente apresentou nodia 4 de dezembro o quetem de mais moderno naDança do Ventre, um ver-dadeiro espetáculo inéditoe inovador para a comuni-dade gabrielense. Taniseapresentou o Véu Fan (le-que de seda) que é umafusão da dança do ventrecom a dança japonesa.

Sensualidade e beleza apresentadas por Tanise Bailarinas dançam e encantam plateia

Novas perfomances para abrilhantar apresentaçõesEstrelas do Oriente: união em torno da arte da dança

ASPIRAR A / ASPIRARDevemos usar “aspirar a” (verbo intransitivo) quando

o sentido for de desejar, almejar, ambicionar. Já “aspi-rar” (transitivo direto) significa inspirar, respirar, inalar,sorver.

Ex.: Ele aspira ao cargo de gerente há muito tempo.(almeja)

Ela aspirou o pó e sua alergia atacou (inspirou).

Atenção!O verbo “aspirar” não aceita lhe (s) como comple-

mento (objeto indireto). Deve-se usar as formas a ele(s),a ela (s).

Ex.: Todos querem o cargo de chefe. Quem não aspi-ra a ele?

Há uma vaga de vendedor. Se aspirar a ela, faça suainscrição.

Informativo da Santa Casa

MAIS UMA CONQUISTA PARAA NOSSA STA. CASA EM

BENEFICIO DA COMUNIDADE

Recente-mente teveinício asobras deconst ruçãodo anexo doServiço deInvestigaçãoDiagnostica(SIDI) naSta. Casa,com 255m²de áreaconstruída interligada ao hospital.

O Prov. destaca que o projeto está sob a responsa-bilidade da Arq. Karen Feldman, após atender todos ostrâmites burocráticos de aprovação junto a VigilânciaSanitária Estadual, a empresa SIDI efetuou acontratação direta da Construtora Polga – de Santiago,para a execução da obra, sob o regime de empreitadaglobal, sendo ainda, que a referida obra será executa-da sem a participação e contrapartida da Sta. Casa,com prazo final para a entrega de 8 meses, conformeprevisto no contrato entre o SIDI e a Construtora.

Montagner destaca que esta obra após 5 anos seráregistrada no Cartório de Registro de Imóveis do muni-cípio e incorporada ao patrimônio da Instituição. Todo ocusto inerente a construção e aquisição do equipamen-to de Ressonância Magnética de campo fechado, equi-pamento este de tecnologia moderna e avançada seráum investimento de aproximadamente R$ 2,5 milhões.

A Adm. da Sta. Casa após a instalação do serviçoestará garantindo o acesso ao serviço pelo SUS a to-dos os pacientes internados no hospital, com solicita-ção de exames especializados, bem como a todos osconvênios como: IPE, FUSEX, UNIMED, BANRISUL,CABERG, etc, com acesso de atendimento aos municí-pios da região.

Montagner ressalta que a interpretação dos examesserá no sistema online através do Centro de Imagensde POA que possui um serviço de interpretação em rede,viabilizando a agilidade e segurança na definição dosdiagnósticos.

A Sta. Casa agradece especialmente ao Dr. RicardoCoirolo Diretor do CEDIC, pelo seu empenho em cons-truir um entendimento para o ajuste da instalação doreferido serviço.

Já o Prov. salienta que a Sta. Casa com a instalaçãodeste equipamento, além de evitar muitas vezes o trans-torno no deslocamento de pacientes em estado gravepara a realização deste exame em outros municípios,também incorporará em sua infraestrutura uma dasmais altas tecnologias que representam um grandeavanço na área de prestação de serviços disponíveis àcomunidade gabrielense.

Page 11: O Fato 18 de janeiro de 2012

18 de janeiro de 2012 SÃO GABRIEL - RSemail: [email protected] 11

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O mundo ainda estavarecuperando-se da II Guer-ra Mundial quando o jovemRaphael Maria Joseph Va-nhove resolveu deixar a ci-dade de Werken, na Bélgi-ca, a qual permaneceu do-minada pelos nazistas du-rante 4 anos (1940-1944),para imigrar para o Brasil.Juntamente com um amigo,também belga, ele desem-

barcou no Porto de Santos,em 1948, e viajou até oParaná para dar início nasua longa e vitoriosa vidaem terras brasileiras. Após

investir na agriculturaparanaense, ele trocou asmatas de araucárias pelopampa gaúcho. No RioGrande do Sul, Raphaelcontinuou atuando no setorprimário, plantando na cida-de de Bagé e, posteriormen-te, no interior de São Gabri-el. Após ficar seis anos lon-ge de seu país, ele retornouem 1954 para casar-se comGeorgette Margareta Neryn-ck, sua fiel amiga e compa-nheira até os dias de hoje.

O casal teve 6 f i lhos(Theréze Marta Jul iana,Edegard Antônio, Ludwig,Jean Claude, DanielGeorges e Maria Isabel) e

13 netos. Assim como umgrande número de gaú-chos, em 1960, Raphael,acompanhado da esposa edo amigo Georges Kodais-sy, abandonou o Rio Gran-de do Sul para investir emplantações no estado doMato Grosso. Ele permane-ceu na região pantaneiraaté 1970. De volta à SãoGabriel, com a família, Ra-phael e Georges decidirammudar de ramo comercial emontaram uma Casa deCarnes, no centro da cida-de. Porém, a sociedade du-rou pouco tempo e a criseeconômica abalou os negó-

cios de Vanhove. Visandorecuperar os prejuízos e se-

Jean Claude em frente ao novo e arrojado SuperVanhove

Raphael com a esposa e os filhos, seus maiores orgulhos

guir em frente, em 1973 in-vestiu na criação de umaraça bovina ainda desco-nhecida pelos produtoresde São Gabriel. Pioneiro naimportação de boi Zebú, doMato Grosso para São Ga-briel, conseguiu recuperarseu capital e, em 1975, océlebre gabrielense JoãoManoel Salvadé tornou-sesócio do empreendedorbelga. Raphael Vanhoveainda não sabia, mas seriaexatamente o setor de car-nes que o tornaria imortali-zado na história da “Terrados Marechais”. Com a par-ticipação ativa dos filhos

nos negócios da família, noinício da década de 80,

montou uma fábrica de em-butidos, que ficava localiza-da no Bairro Passo da La-goa. Daí, para construir seupróprio frigorífico foi umpasso. Em 1985, foi inau-gurado oficialmente o Frigo-rífico Vanhove, sob a razãosocial de Raphael Vanhovee filhos Ltda. O frigoríficoiniciou com uma capacida-de para o abate de 20 bovi-nos por dia. Porém, ele pas-sou por obras de ampliação,o que possibilita, hoje, o aba-te de 300 bovinos/dia. Segun-do Jean Claude, filho deRafael e Georgette, o frigorífi-co é referência no Rio Gran-de do Sul, destacando-secomo um dos melhores doestado. Após a consolidação

da empresa, em 1986 foiinaugurado o Açougue e Mer-cado Vanhove, localizado naesquina das ruas Tristão Pin-to e Jonathas Abbott. Devidoa forma implacável com queo tempo age, Raphael pas-sou, para os filhos, a admi-nistração de suas empresas,sem deixar de observar cadadetalhe. “Meu pai sempre nosensinou o significado e a im-portância da honestidade,seriedade e responsabilida-de”, afirmou Jean Claude. Em2009, a família Vanhove fezum grande investimento. Oantigo e pequeno mercado foifechado e um novo, arrojadoe moderno supermercado,no outro lado da rua, foi inau-gurado, dando seguimentoao projeto progressista queRaphael iniciou na década de1940. Atualmente, as empre-sas da família Vanhove em-pregam mais de 100 funcio-nários e, segundo JeanClaude (gerente do SuperVanhove), há uma grande ex-pectativa na geração de em-pregos em 2011.

Ao relembrar sua históriade vida, Raphael Vanhove ,apenas agradece o carinhodo povo de São Gabriel. “Eume orgulho da minha histó-ria, da minha família e detudo o que conquistamos”.A Família Vanhove repre-senta a força da fé e da con-fiança no nosso município!

Família Vanhove é um exemplo de amor e união

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18 de janeiro de 2012 SÃO GABRIEL - RSemail: [email protected]

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1 – Eis aí abonita, boni-ta mesmo.PERLA TA-TIANA MAR-TINEZ RI-BEIRO, aquerida se-cretária daRádio Bato-vi.

2 – PERLATATIANA éjovem mãedo LOREN-ZO, é alegre e comunicativa, casada com oDaniel Berny. Daniel e Tatiana, um casal nota10.

3 – Alegria, alegria. Confraternização no Sí-tio Casarão, do André. Eis aí um bloco deamigos confraternizando.

4 – Com discurso e tudo. O jovem candidatoa prefeito, Inocêncio Gonçalves falou emnome dos AMIGOS na festa de final de ano,da BOA TURMA no Sítio Casarão, nova pro-priedade do Suspiro.

5 – Presenças festivas. O sempre políticoSérgio Monteiro Lopes, velho do Gráfico, e oDr. Sidnei Dutra na grande festa no Sítio Ca-sarão.

6 – Um churrasco de primeira, com um gru-po de primeira. Participaram da hoje já tradi-

cional festa, da grande confraternização doGRUPO BOA TURMA do GLÓRIA, no convitetotal do empresário André Focaccia, novoproprietário do Sítio Casarão, vizinho de ara-me da Fazenda Santa Catarina, da AnnaMaria.

7 – RECORDAR É VIVER. Eis aí o saudosoe sempre lembrado Dr. Eglon Meyer Corrêae o coronel Mesquita, em reunião política dasmais entusiasmadas. O tempo passa, mas oDr. Eglon é sempre lembrado com respeito esaudade.

8 – Três dos principais investidores imobiliá-rios da cidade, A.B.C. interressados em com-prar os fantásticos prédios que estão a ven-da na Praça Fernando Abbott. Gustavo daPanificadora é um deles. Os outros dois são“além-mar”.

9 – São três as emissoras de rádio na cidadeFM, sendo duas comunitárias, e duas rádiosAM. Agora vem mais uma rádio FM.

10 – O canal em estudo é de uma emissorade rádio FM universitária, velho projeto meelaboração. Tem enormes chances de se con-cretizar.

JORGE SANTOSRevendedor Massey Ferguson

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18 de janeiro de 2012 SÃO GABRIEL - RSemail: [email protected] 13

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Giuseppe Chiappetta em tour pela EuropaA Europa é um bom destino, tanto no verão como no inverno. Há centenas de coisas para fazer e ver. E o sempre

simpático Giuseppe Altíssimo Chiappetta não perdeu tempo. Na Europa desde o fim de 2011, ele está curtindo intensa-mente sua passagem pelo Velho Continente. O estudante de Agronomia, que é filho de Maria Cândida e do Dr. ErasmoChiappetta, está podendo conhecer os mais relevantes pontos turísticos de países como Portugal, Espanha, Itália, Marro-cos, além de tantos outros que estão marcados no mapa do jovem estudante. Confira alguns registros fotográficos deGiuseppe Chiappetta na Europa.Camila aprovada na OAB

Com fé em Deus, tudo é possível. Recentemente, aencantadora Camila da Silva Dall’Agnol foi aprovadano exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).Ela, que é filha de Rose e Valdir Dall’Agnol e irmã deLuana, é formada em Direito pelo Centro UniversitárioFranciscano – Unifra, de Santa Maria. Jovem estimada esimpática, ela recebeu o carinho de familiares e amigos,que compartilharam a alegria e a emoção deste impor-tante momento na vida de Camila. Foi uma conquistainesquecível!

Lembre-se: “Por acreditar que este dia chegaria vocêse esforçou e buscou a cada dia o seu sonho. E por maisdifícil que seja a caminhada, existe sempre uma maneirade vencer: a sua Fé”. Parabéns!

Parabéns, Nenéu!

O bonitão odontólogo Manuel Dias Rieth – Nenéu , tro-cou idade no dia 16 de janeiro. E para comemorar a data,ele recebeu amigos e familiares na Estância São José, nalocalidade de Suspiro, para degustarem um saboroso chur-rasco. Foi um final de semana memorável, na companhiaagradável da sombra do arvoredo e da boa música nativis-ta. Nenéu, que é filho do casal Myrta e Gilberto Rieth eirmão de Lauro, é figura estimada da nova geração dasociedade gabrielense. Parabéns, Nenéu! Felicidades!

Juventude em festaAlegria, festa e diversão. Um brinde a grandeza da mocidade.

Os simpáticos e bonitos irmãos Larissa, Paula e Fernando Acos-ta, filhos do casal Valéria e Luiz Cláudio Acosta, são presençasconfirmadas nas concorridas e badaladas festas de São Gabri-el. A beleza é o ponto alto da nova geração dos Acosta!

Giuseppe Chiappetta no Deserto do Saara

Giuseppe conferiu de perto a Torre de Pisa, na Itália

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18 de janeiro de 2012 SÃO GABRIEL - RSemail: [email protected]

GERAL14SEMENTES DE VITÓRIA

Pr. Cláudio Moreira

Primeira etapa do vestibular da Urcamp é sucesso absolutoAline Amann/Urcamp

O resultado do primeiroprocesso seletivo de 2012,realizado pela Urcamp serádivulgado na próxima quar-ta-feira, dia 18. Os candida-tos que iniciaram a prova às14h, tiveram um processoseletivo constituído de umaredação onde havia possibi-lidade de escolha entre trêstemas a serem desenvolvi-dos. O primeiro deles foi oAlcoolismo: Um problema defamília ou social?. O segun-do tema era: Juventude:Tempo de mudança e tempo

de mudar. Por último, a reda-ção poderia ser feita basea-da no tema. O professor e asquestões de (in)disciplina.Desde cedo o movimento dechegada dos candidatos in-dicava alto índice de presen-ça no campus II da UrcampSão Gabriel. Agora, os apro-vados devem ficar atentos aoperíodo de matrículas queacontecerá nos dias 18, 19,20 e 23 de janeiro. A docu-mentação necessária para arealização da matrícula é ocertificado de conclusão doEnsino Médio (documentoindispensável), cópia da

identidade, CPF, título eleito-ral, certidão de nascimentoou casamento, foto 3x4 e,para os homens certificadode reservista. Neste períodoo horário de atendimento nocampus II (BR 290 Km 420)será das 13h30 às 17h30 edas 18h30 às 22h.

Nova oportunidade - Paraaqueles que perderam esteprimeiro processo seletivo,a Urcamp dará uma nova

oportunidade. O segundoprocesso seletivo já estácom as inscrições abertase podem ser feitas até o dia26 de janeiro através do site:www. urcamp.tche.br/vesti-bular.

A prova de redação seráno dia 29 de janeiro, às 14h,no campus II da universida-de. Mais informações atra-vés dos telefones (55) 3232-1629 ou 3232-5330.

Alunos marcaram presença no vestibular da Urcamp

BBB: A que ponto chegamos“E não vos conformeis com esta épo-ca”... (Romanos 12;1, NVI)

Ano passado fiz um boicote consci-ente ao Big Brother Brasil. Na hora daatração, desligava a TV e ia fazer qual-quer outra coisa. Neste ano, mudei de residência já nosprimeiros dias de janeiro, e fui poupado do BBB porque aantena da TV ainda não foi removida da casa antiga. Masnum mundo onde a Internet repercute a telinha, não foipossível ficar imune à notícia sobre um estupro ocorridona tal “casa mais vigiada do país”. Um “modelo”, se apro-veitando da embriaguez de uma das participantes, fezsexo com ela inteiramente desacordada. A cena do estu-pro, devidamente editada, foi ao ar como se fosse umpasseio no parque, e ao final, Pedro Bial ainda proclama:“o amor é lindo”.

A reação indignada do país nas redes sociais daInternet foi tão grande que um inquérito foi aberto pelaPolícia Civil, e a Globo não teve outra saída senão fazerum breve pronunciamento afastando do programa o pro-vável estuprador (somente o inquérito dirá se é ou não),por ter apresentado “comportamento inadequado”. O ci-nismo editorial da produção do programa parece cho-cante? Mas esperar o quê, depois de doze anos de baixa-ria e a apelação, numa desesperada corrida por audiên-cia e lucros? Aliás, do jeito que a coisa vinha, só faltavaum estupro ser transmitido pelas câmeras. Agora nãofalta mais.

São anos a fio de hedonismo, o prazer pelo prazer,álcool e promiscuidade em doses cavalares, conforman-do a mente do telespectador a se acostumar com o lixo eo horror como algo natural. Até alguns respeitáveis pen-sadores criticaram o governo e a polícia pelo inquérito,que estaria intervindo na “liberdade de expressão” do pro-grama. E quanto à liberdade da moça, que nem mesmoteve chance de dizer sim ou não às investidas do faunoincontido? Calma lá! Tenho verdadeira aversão à censu-ra de qualquer espécie, mas chamar a exibição televisivade um crime de “liberdade de expressão” é a coisa maisridícula que vi nestes últimos anos.

Nem comento sobre os que justificam o estupro pelocomportamento da moça. Nenhum machão estaria es-peculando sobre isso se a jovem fosse sua filha, porexemplo. Além do ultraje, culpar a vítima pelo fato é umaarmadilha moral simplesmente nojenta.

A Bíblia fala de uma jovem, Tamar, que foi estupradapor seu meio-irmão Absalão. Mais que um estupro, umincesto. O rei Davi, pai da vítima e do estuprador, deu deombros. E por não ter agido com autoridade, deu mar-gem a uma verdadeira matança entre irmãos, que culmi-nou com a morte do próprio Absalão depois de tentarusurpar o trono de seu pai (2º Livro de Reis). Quandosomos condescendentes com o mal, permitimos o seuavanço. Talvez já esteja mais do que na hora de a socie-dade repensar sua indiferença. Se chegamos até esteponto, é porque por anos a fio temos tolerado a idéiaabjeta de que vale burlar o respeito, as leis, as regrasmínimas de convivência pra conseguir o que se quer. Obom sujeito que tenta subornar o guarda pra escapar damulta, que não dá recibo a seus clientes, que acha justosonegar um imposto aqui ou ali, poderia muito bem estarna pele do “modelo” que não viu problema em transarcom uma mulher totalmente desacordada, sem o con-sentimento dela.

Não. Ao contrário do que dizem por aí, leis e regras sãocoisas libertadoras, que impedem a sociedade de che-gar à barbárie. É bom que o brado de “basta” se faça ouvirlogo, porque a barbárie já chegou.

Com câmbio desfavorável, “hermanos” gastam menosQuem circula pelo Restau-

rante Batovi, pelo Posto Ba-tovi ou pelo entorno dos ho-téis de São Gabriel pode atéachar que está passeandopor Buenos Aires, de tantoespanhol que se ouve. Masa verdade é que, apesar dese fazerem notar, como sem-pre, os turistas argentinosvieram em menor númeronesta temporada. E foi-se otempo do “dame dos”, por-que os que estão por aquifecharam a mão. De acordocom um empresário às mar-gens da Br 290, o número de“hermanos” caiu considera-

velmente em relação háanos anteriores. “Hoje elesgastam o menos possível. Éum lanche e uma bebida esó, seguem viagem”, disseele.

Para o empresário Cláu-dio Silva, do Bar e SorveteriaTamoyo, o movimento de tu-ristas argentinos está aquémdo esperado. “Teve uma épo-ca que eles faziam fila emfrente à sorveteria. Hoje nosvisitam uma ou duas famíli-as no máximo”, diz ele. Cláu-dio diz que, este ano, os tu-ristas do país vizinho estãogastando muito menos em

restaurantes e ba-res. “Em compensa-ção, quando vou aosupermercado com-prar frutas ou algunsalimentos para asorveteria, eles jápassaram por lá. Es-tão comprando comi-da para comer na vi-agem”, justifica ele.

Mas o problemacambial não foi sufi-ciente para manterduas famílias de Ti-gres, na província deBuenos Aires, longedas praias brasilei-

ras. Há doisanos, eles vera-neiam na praiade Ingleses, emSanta Catarina.O grupo, forma-do por aproxima-damente 25 pes-soas, estava in-completo. Umpouco já estava acaminho de San-ta Catarina, en-quanto outros iri-am deixar Bue-nos Aires no finalde semana. Umdos “hermanos”relatou que, paranão dirigir à noi-te, viajam para pernoitar emPantano Grande, para de-pois seguirem viagem.

Para os turistas argenti-nos, não tem tempo ruim. Odia pode estar nublado e atémesmo chover um pouqui-nho. Mesmo assim, os argen-tinos não arredam pé daspraias de Florianópolis nes-te mês de janeiro. No litoralcatarinense, a correspon-dente de O Fato, Adriana Cal-das, conversou com a famí-lia de Alexandro, Gisela, Mar-co, Santiago e Marilin. Natu-

rais de Posadas, capital daprovíncia de Missiones, é aprimeira vez que eles visi-tam Santa Catarina.

Segundo Alexandro, paraeconomizar eles estão fa-zendo compras no super-mercado. “Vir para SantaCatarina ou para as praiasargentinas é a mesma coi-sa, financeiramente falan-do”, disse ele, que comple-tou dizendo que preferemcomprar alimentos e cozi-nharem na pousada ondeestão hospedados.

Foto: Adriana Caldas/editoria litoral Família argentina de passada por SG

EmSC, equipe falou com�hermanos�

Page 15: O Fato 18 de janeiro de 2012

18 de janeiro de 2012 SÃO GABRIEL - RSemail: [email protected] 15

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Depressão na adolescência preocupa psicólogosAna Rita Focaccia

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Os adolescentes costu-mam ser trágicos, avaliamas questões de relaciona-mento familiar, amoroso,convivência social de formaradical. E, como nem sabemlidar com a situação, o resul-tado é sofrimento e dor. Écomum os jovens afirmarem:“Ninguém me entende”. Issopode acarretar muitos pro-blemas psicológicos e levar,até mesmo, a uma depres-são. A psicóloga gabrielenseThaís Bernardes, explica quea adolescência, geralmente,é considerada uma fase deprofundas transformações,desde a relação do jovemcom seu corpo, até seu re-conhecimento como mem-bro de um corpo social.Thaís Bernardes explica quea psicanálise aborda o su-jeito adolescente, conside-rando também seus proces-sos de luto, que se articulamentre si promovendo no jo-vem, a dolorosa tarefa dedesligar-se dos pais, deposicionar-se na partilhados sexos e, consequente-mente, de realizar suas es-colhas. “A depressão podeser vista como estado, o hu-mano, como se sabe, nãosuporta por muito tempo ocontato com a dura realida-de e um dos recursos a suadisposição para se protegerdesse contato, tão frustrantee ameaçador, é a depres-são”, afirmou a psicóloga.

Na adolescência, explica

Bernardes, as constantesflutuações de humor e doestado de ânimo são apon-tadas como um recurso de-fensivo que se estabelece nocomportamento do jovem, afim de aplacar seus conflitosinternos e, por conseguinte,auxiliar na elaboração das si-tuações de perda: um senti-mento básico de ansiedadee depressão acompanharápermanentemente comosubstrato o adolescente. “As-sim, alguns comportamen-tos adolescentes, não signi-ficam necessariamente oestabelecimento de umamorbidade da depressão,mas assinalam uma exigên-cia subjetiva da adolescên-cia de se experimentar deuma maneira diferente domundo. Essa forma de seexperimentar, normalmente,vem acompanhada de trans-gressões que, do ponto devista dos pais, sugere queeles têm um adolescentecom problemas”, afirmouThais Bernardes.

Aceitar passar pela ado-lescência é afirmar sua soli-dão, até mesmo reivindicá-la, de certa forma, pensa-seque é preciso essa depres-sividade, com a sua conse-quente superação, enquan-to um dos motores do pro-cesso da adolescência, umconflito necessário e funda-dor. Quando o jovem mani-festa os sintomas da depres-são, principalmente no quetange às manifestações deseus afetos: como a tristezae a inibição, pode estar ne-

cessitando deste afastamen-to do mundo, a fim de elabo-rar as dificuldades em encon-trar as referências simbólicasque pavimentem um acessoem que possa criar um cami-nho para si mesmo e parainvestir em suas próprias es-colhas. Afinal, o mundo dosadultos revela o quão frágil éa promessa de que a saídada infância é condição de umlugar social reconhecido, naverdade, tal saída o coloca emum tempo de espera ondeterá que realizar a reconstru-ção de ideais perdidos. Nestemomento, os adolescentes jánão satisfazem às demandasdos pais, questionam as re-gras da família, da escola eda sociedade, numa manifes-tação clara de que nem todasas referências que os paisofereceram, lhes servirão.

O Fato encontrou a ado-lescente J.A.T solitária noCentro de São Gabriel, o quechamou a nossa atenção.Ela, que é filha de pais divor-ciados, contou que estavasentada esperando o tempopassar. E, repentinamente,começou a chorar e contar asua história. J.A.T., de 17anos, sofre de depressão ediz que o convívio em casa édifícil. “Eu passo as tardessentada aqui, vendo as pes-soas passarem para lá epara cá. Penso na vida, pen-so nas coisas”, relatou ela.Indagada por nossa reporta-

gem se a família proporcio-na um tratamento, J.A.T. res-pondeu que sim. “Meus paisnão aceitam. Dizem que oque me falta é trabalho, ocu-pação. Mas, pelo menos, melevam na psicóloga sema-nalmente”, afirmou.

A psicóloga Thaís Bernar-des afirma que a primeiracoisa que os pais precisamaprender que a depressão éuma doença como qualqueroutra e para ela a melhorsolução continua sendo otratamento médico, que namaioria das vezes dá bonsresultados. “Com frequênciaos jovens não reconhecemque estão deprimidos e re-lutam em comunicar a ou-tros, seus sentimentos detristeza ou falta de esperan-ça. Nos últimos 20 anos, oíndice de suicídios entreadolescentes triplicou, sen-do então de fundamental im-portância, que pais e profes-sores tenham um mínimo deconhecimento da doençapara poder reconhecê-la eajudá-los”, afirmou.

Não existem necessaria-mente oposições entre paise filhos, mas visões diversasde mundos, curiosamentecomplementares: a baga-gem que lhes foi passadapelos pais, em vez de consti-tuir um peso, servirá de estí-mulo poderoso para que oadolescente se imponha umsem-número de desafios.

Inovaentregaprêmio

Vanessa SantosS. Barcellos foi agrande sortuda dapromoção “Surpre-endendo Você”, daRede CasaNova,da qual a Inova Ma-teriais de Constru-ção faz parte.

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Page 16: O Fato 18 de janeiro de 2012

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Mais um dinossauro gabrielense apresentado ao mundoCláudio Moreira

São Gabriel mais uma vezé cenário para uma relevan-te descoberta da paleontolo-gia. Na manhã desta terça-feira, uma equipe de pesqui-sadores da UniversidadeFederal do Rio Grande do Sulapresentou à imprensa es-pecializada o crânio de ummamífero carnívoro terrestreque teria vivido entre 540 e240 milhões de anos atrás.O “novo” animal pré-históri-co foi batizado com o nome

latino Pampapho-neus biccai, quesignifica “mata-dor dos pam-pas”.

Segundoo pesquisa-dor JuanCarlos Cis-neros, o ani-mal pertencia auma família deanimais chamados “terápsi-dos”, que se alimentavam depequenos herbívoros. Ascomparações com fósseis

similares encontrados naRússia e na África sugeremque o animal tinha cerca de 3metros de extensão, sendo o

provável ancestral dos leõesafricanos.

A equipe de Cisneros es-teve na região do pampa ga-úcho realizando pesquisasentre os anos de 2008 e2009, e os relatos vem sen-do divulgados desde então.No ano passado, o mesmopaleontólogo anunciou adescoberta de um dosmais antigos herbívoros doplaneta, o Tiarajudensexcentricus (ou “bicho es-tranho do Tiarajú), tambémum terápsido com enor-

mes dentes no palato (céuda boca), semelhantes aosdo tigre dentes-de-sabre.

Em 2008, foram apre-sentados os fósseis de um

mesossauro e de um anfí-bio. A descoberta do Pam-paphoneus biccai é a quar-ta do gênero em São Ga-briel.

Sol e aumento de nuvens de manhã. Pancadas dechuva à tarde e à noite

Pampaphoneus biccai é o quarta descoberta em São Gabriel

ESPORTEO FatoO FatoO FatoO FatoO Fato flagra delegação do

Grêmio em São GabrielPágina 6

CIDADE

Iturbide no comandoda UAMOSG Página 9