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O FILME COMO RECURSO PEDAGÓGICO NO ESTUDO DAS DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS: EPIDEMIAS

Autor: Edilce Maria Balbinot¹ Orientador: Prof. Dr. Awdry Feisser Miquelin²

Resumo Esse estudo relata e analisa uma experiência que constatou ser possível trabalhar as epidemias no Ensino Fundamental, na disciplina de Ciências. Utilizando filmes como uma possibilidade pedagógica tendo em vista sua popularidade e acessibilidade, facilitando o estudo do objeto da disciplina de ciências, o conhecimento científico e sua contextualização. A utilização desse recurso traz resultados significativos , despertando o estudante para o grave problema da saúde pública no que se refere aos cuidados com o seu bem estar e o do outro. Pesquisou-se o significado da palavra, infectocontagiosa, destacou-se as doenças, seus agentes causadores, formas de transmissões, tratamentos e prevenções. Realizou-se também um estudo histórico das epidemias, abordando o comportamento das populações em situações de crise. Foram selecionados dois filmes, um deles, Juízo Final, abordando os temas acima com maior ilustratividade, no que se refere à contaminação, sintomas, situações de crise e tratamento. O outro, Sonhos Tropicais, contextualizando historicamente algumas epidemias no Brasil, mostrando as ações de prevenção tomadas há muitas décadas atrás. O uso desses dois filmes, contemplou o conhecimento científico e sua contextualização, originando uma pesquisa sobre as epidemias com seus agentes infecciosos, transmissão e prevenção, também houve a elaboração de uma linha do tempo, contando a história das epidemias. A aprendizagem foi perceptível durante a apresentação dos resultados na Mostra de Ciências, organizada e apresentada pelos alunos à comunidade escolar. O uso de filmes comerciais traz resultados positivos, levando-se em conta seu potencial pedagógico, faixa etária e a mediação, o professor tomando esse cuidado, esclarecerá de forma mais crítica e correta as informações apresentadas aos alunos evitando o mau uso desse recurso.

Palavras-chave: Ensino de Ciências; filmes; epidemias.

1 Introdução _______________ ¹Especialização em Biologia, Ciências com Hab. Em Biologia, UNIOESTE, Colégio João Bettega ²Doutor em Educação Científica e Tecnológica, Física, UTFPR, Professor

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A utilização de filmes como recurso pedagógico para a sistematização dos

conteúdos, mostra a possibilidade de uma interessante abordagem metodológica.

Dessa forma a escolha de estratégias que privilegiem a aprendizagem significativa,

incluem as novas tecnologias educacionais.

A educação vem se deparando com outros parceiros em sua ação

pedagógica, levando os educadores a aprenderem um pouco mais com outras formas

de linguagem passíveis de transmitir e produzir conhecimento, ultrapassando os

muros escolares (SETTON, 2004). Este estudo antes de tudo, necessitou de uma

investigação no método a ser aplicado e um entendimento do papel da mediação para

que não se perdesse o objetivo e a importância do tema a ser trabalhado. Citando

Krasilchik, 1987, pensar numa prática que valorize o pluralismo metodológico é

superar as práticas pedagógicas centradas num único método e baseadas em aulas

de laboratório.

Considerando essa tendência buscamos uma via que permita a utilização da

mídia como ferramenta pedagógica na escola e o desenvolvimento do espectador

crítico e ativo. E de acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais, 2008 é

importante que o professor tenha autonomia na escolha e no uso de diferentes

abordagens, estratégias e recursos, dentro de uma rede de interações sociais entre

estudantes, professores e o conhecimento científico para que o processo ensino-

aprendizagem em Ciências resulte num trabalho pedagógico de qualidade (DCE,

2008).

Reconhecendo que a utilização da mídia-educação torna a prática

pedagógica mais atraente e interessante nos veio a indagação: de que forma os

filmes podem contribuir como recurso pedagógico no estudo das doenças infectocontagiosas?

E para demonstrar que o filme é um recurso pedagógico importante no

processo de ensino-aprendizagem, este trabalho caracterizou-se como uma pesquisa

qualitativa com os alunos possibilitando resultados significativos na apreensão dos

conteúdos.

2 Fundamentação Teórica

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2.1 Os recursos didáticos e o objeto de estudo da disciplina: A disciplina de ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico, esse para ser entendido, sofre uma mediação didática adequando-o para o

ensino, na forma de conteúdos escolares. A apropriação do conhecimento científico

pelos alunos implica na superação dos obstáculos conceituais, e os primeiros

obstáculos conceituais a serem superados são os cotidianos ou alternativos que o

aluno apropriou-se nas suas relações e interações ao longo de sua vida (DCE, 2008).

Converter esse conhecimento alternativo em científico requer a escolha

coerente de conteúdos científicos escolares adequados e de metodologias plurais,

acessíveis e de interesse do aluno.

Em outras palavras o ensino de Ciências deixa de ser encarado como mera

transmissão de conceitos científicos, para ser compreendido como processo de

formação de conceitos científicos, possibilitando a superação das concepções

alternativas dos estudantes e o enriquecimento de sua cultura científica (LOPES,

1999).

2.2 A contextualização da disciplina: O conceito de contextualização sócio-histórica da disciplina está relacionada

com a interdisciplinaridade, sendo um princípio integrador do currículo. Dessa forma é

preciso que o professor tenha cuidado para que em nome de uma prática de

contextualização, não empobreça a construção do conhecimento (DCE, 2008).

Ramos, 2004 diz que o processo de ensino-aprendizagem contextualizado é

um importante meio de estimular a curiosidade e fortalecer a confiança do aluno,

entretanto há que se ter consciência sobre seus modelos de explicação e

compreensão da realidade. Podendo esses serem equivocados ou limitados a

determinados contextos, enfrentando assim, questionamentos colocando-os em

cheque num processo de desconstrução de conceitos e reconstrução e apropriação

de outros.

Dessa forma é preciso ter claro que o processo de ensino fundamenta-se em

utilizar-se das idéias prévias dos estudantes e dos professores, oriundas de seus

contextos, de suas experiências e de seus valores culturais, para serem

reestruturadas e sistematizadas a partir das idéias ou dos conceitos que estruturam a

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disciplina. O professor ao elaborar seu plano de trabalho docente, ao listar seus

conteúdos a serem trabalhados deve estabelecer uma mediação didática que faça uso

de estratégias que procurem estabelecer relações interdisciplinares e contextuais,

envolvendo conceitos de outras disciplinas e questões tecnológicas, sociais, culturais,

éticas e políticas (DCE, 2008).

2.3 Recurso pedagógico que permita o estudo do objeto da disciplina e sua contextualização:

A utilização de filmes como recurso pedagógico pode ser inserido num campo

chamado mídia-educação, embora o conceito de mídia-educação seja mais aplicável

à chamada, comunicação de massa, televisão, rádios e outros as TIC, Tecnologias de

Informação e Comunicação, igualmente os filmes são uma forma de mídia moderna,

voltada cada vez mais para um espectador formado pelas novas TIC, nas expressões

mais populares (NAPOLITANO, 2009).

Por sua vez a escolha desse recurso pedagógico torna-se um instrumento

importante para o professor em função de sua popularidade e acessibilidade,

garantindo assim possibilidades pedagógicas a todas as camadas sociais.

A necessidade de escolher metodologias diferenciadas pra se trabalhar em

sala de aula se justifica pelo interesse dos alunos. É necessário entender que a escola

não pode caminhar separada da cultura. E a utilização de filmes para a educação,

[...] é importante porque traz para a escola aquilo que ela se nega a ser e que poderia transformá-la em algo vívido e fundamental: participante ativa da cultura e não repetidora e divulgadora de conhecimentos massificados, muitas vezes já deteriorados, defasados e inadequados para a educação de uma pessoa que já está imersa e vive na cultura aparentemente caótica da sociedade moderna. (ALMEIDA, 2004, p. 49 a 50).

Entretanto ao utilizar esse recurso é necessário que se leve em conta a

adequação e abordagem por meio de uma reflexão prévia, levando-se em conta os

objetivos gerais e específicos, estabelecendo as possibilidades técnicas e

organizativas na exibição e um filme para a sala de aula, a articulação com o conteúdo

discutido, com os resultados desejados e com os conceitos discutidos; adequando o

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mesmo à faixa etária e etapa específica da classe na relação ensino-aprendizagem

(NAPOLITANO, 2009).

Segundo NAPOLITANO, 2009, os filmes voltados ao público infanto-juvenil é

bem presente na vida dos estudantes, uma vez que uma boa parte das produções

cinematográficas mais comerciais é voltada para este perfil de consumidor.

O professor levando em conta as características próprias dessa idade,

aumento da interdependência grupal, maior interesse pelo sexo oposto, redefinições

de suas identidades, questionamento do sentido existencial e social da vida e do

mundo, aliados a maior capacidade de abstração, podem permitir ao professor uma

abordagem mais aprofundada e uma maior ousadia na escolha dos filmes.

Pereira (1999) destaca que antes de começarmos a estudar a mídia

educação é importante que possamos compreender a mediação e a relação entre

leitura e explicação das mensagens midiáticas e a realidade que nos cerca.

A utilização deste recurso nas aulas de ciências pelo conteúdo, divide-se

basicamente de duas formas:

- Fonte: Nesse caso é o filme que vai delimitar a abordagem e levar a outras questões,

o professor pode direcionar a análise e o debate dos alunos para os problemas e as

questões surgidas com base no argumento, no roteiro, nos personagens, nos valores

morais e ideológicos que forma a narrativa da obra.

- Texto-gerador: Parecido com a abordagem anterior, com a possibilidade de ter

menos compromisso com o filme em si, sua linguagem, sua estrutura e suas

representações, e mais com as questões e os temas (políticos, morais, ideológicos,

existenciais, históricos). Essa aplicação pode ser útil em turmas mais resistentes ao

trabalho sistemático, o importante é utilizar o filme como elemento impulsionador de

pesquisa e debates temáticos (NAPOLITANO, 2009).

Segundo Moran, 2009, algumas formas inadequadas no uso de vídeos em

sala de aula:

• Vídeo-tapa-buraco: utilizar esse recurso quando acontece algum evento

inesperado como falta de professor, em alguns momentos pode ser útil, entretanto se

utilizado com freqüência desvaloriza o uso incutindo na cabeça do aluno a não ter

aula.

• Vídeo-enrolação: exibir um vídeo sem muita ligação com a matéria. O aluno

percebe que o vídeo é usado como forma de camuflar a aula. Pode concordar na

hora, mas percebe o mau uso.

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• Vídeo-deslumbramento: O professor que acaba de descobrir a facilidades de

baixar vídeos da Internet costuma empolgar-se e exibi-los em todas as aulas,

esquecendo outras dinâmicas mais pertinentes. O uso exagerado do vídeo diminui a

sua eficácia e empobrece as aulas.

• Vídeo-perfeição: Existem professores que questionam todos os vídeos possíveis

porque possuem erros de informação ou estéticos (qualidade). Os vídeos que

apresentam conceitos problemáticos podem ser usados para uma análise mais

aprofundada a partir da sua descoberta, problematizando-os.

• Só exibição: não é satisfatório, didaticamente, exibir os vídeos sem discuti-los,

sem integrá-lo com os assuntos das aulas, sem rever alguns momentos mais

importantes.

Lembrando, Duarte:

(...) o cinema ainda não é visto pelos meios educacionais como fonte de conhecimento. Sabemos que a arte é conhecimento, mas temos dificuldade em reconhecer o cinema como arte ( como uma produção de qualidade variável, como todas as demais formas de arte), pois estamos impregnados da idéia de que cinema é diversão e entretenimento, principalmente se comparado a artes “mais nobres”. Imersos numa cultura que vê a produção audiovisual como espetáculo de diversão, a maioria de nós, professores, faz uso dos filmes apenas como recurso didático de segunda ordem, ou seja, para “ilustrar”, de forma lúdica e atraente, o saber que acreditamos estar contido em fontes mais confiáveis (DUARTE, 2002, p. 87)

2.4 As doenças infectocontagiosas:

Uma grande preocupação da saúde pública atualmente é a crescente

contaminação entre pessoas de doenças infectocontagiosas, sobre tudo nas escolas

onde têm-se um grande aglomero de pessoas, e o estudo das mesmas assim como o

trabalho preventivo, mostra-se necessário e urgente no cotidiano escolar.

A relação dos seres humanos com os microorganismos é histórica, mostrando

que milhões de vidas já foram ceifadas em decorrência das doenças causadas por

eles.

Independente do nome que recebe, surto, epidemia, endemia ou pandemia

doenças como peste negra, cólera, tuberculose, varíola, gripe espanhola, AIDS,

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malária, tifo, febre amarela, direcionou a história da humanidade em alguns

momentos, na busca pela cura.

Embora convivendo desde tempos remotos com essas doenças e sabendo-se

muito sobre elas, ainda não é o suficiente. Teve-se muitas conquistas no

desenvolvimento científico e tecnológico em relação as epidemias, porém é alarmante

a disseminação de algumas em âmbito mundial. Diante disso a adoção de uma

política de tratamento, prevenção e controle é responsabilidade de todos (UJVARI,

2003).

3 Desenvolvimento

A pesquisa foi realizada com alunos de 7º ano (antiga 6ª série) do ensino

fundamental, no colégio João Bettega.

Na primeira etapa, com a apresentação do projeto iniciamos o trabalho com

os alunos realizando uma pesquisa dos principais agentes contagiosos de doenças,

pela internet, e na sistematização desses, com as respectivas doenças. Para

trabalharmos os conteúdos específicos relacionados ao tema, epidemia, e fazer a

contextualização selecionamos o filme comercial “Juízo Final”, considerando o

potencial pedagógico do mesmo e seu gênero, apreciado pelos alunos da faixa etária

dessa série, facilitando o entendimento.

Em função das aulas não serem geminadas, optamos por exibi-lo de forma

fragmentada, para que não se perdesse o interesse nem o entendimento do filme, a

cada final de exibição, alguns minutos antes de acabar, em uma folha entregue aos

alunos, os mesmos respondiam três questões relacionadas ao trecho do filme, após

devolviam a folha que seria entregue novamente na outra aula, para que

respondessem mais três questões relacionadas ao outro trecho do filme, até finalizar a

exibição.

Na próxima aula, devolvidas as questões aos alunos, se fez uma discussão

com os alunos, apresentando o filme com todos os seus dados técnicos e detalhes

percebidos por todos. Para fazermos relação com o conteúdo, corrigimos as questões

respondidas por eles durante o filme e novamente responderam as mesmas questões,

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agora mais claras pelas discussões e sistematizadas em uma folha entregue pelo

professor.

SINOPSE: Quando um vírus mortal ataca a Inglaterra, o governo se vê forçado a

isolar a praga em uma região, construindo um muro ao redor da cidade. 30 anos de

isolamento depois, o vírus ataca novamente. Cabe ao governo escolher uma equipe

de especialistas para entrar na área proibida atrás de uma cura.

A segunda etapa foi de pesquisa sobre, o significado dos termos,

infectocontagiosas, epidemias e demais termos utilizados no tema. Fizemos uma linha

do tempo com as principais epidemias, agentes infecciosos e quantidade de mortos.

Um quadro sobre as epidemias causadas por vírus e bactérias foi elaborado pelos

alunos utilizando dados da pesquisa, onde contemplava, a epidemia, o agente

infeccioso, formas de tratamento e prevenção. Uma aula explicativa sobre a ação das

vacinas e antibióticos foi ministrada aos alunos, onde analisaram suas carteirinhas de

vacinação, percebendo a importância da prevenção a todos os tipos de doenças. Com

parceria a unidade de saúde do bairro, agentes de saúde fizeram palestras sobre a

prevenção e a importância da vacinação e todos os alunos que tinham perdido a

carteirinha ou estavam com suas vacinas atrasadas foram encaminhados para a

unidade de saúde para atualização.

Para a contextualização histórica das epidemias, na etapa final da pesquisa,

selecionamos o filme comercial, “Sonhos Tropicais”, embora o filme tenha uma

abordagem interessante e bem ilustrativa sobre o tema, em função do gênero e a faixa

etária da série, não foi tão significativo para os alunos, percebeu-se na falta de

Título original: Doomsday

Gênero: Ação / Ficção

Duração: 105 min

Censura: 14 anos

Ano de Lançamento: 2009

Elenco: Rhona Mitra, Bob Hoskins, Alexander Siddig,

Adrian Lester, Sean. Direção: Neil Marshall.

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interesse dos mesmos. Ocorreu que, na definição dos filmes para o projeto, ainda não

se tinha feito, na escola, a distribuição das séries para fazer a implementação do

projeto, mas isso só corrobora na idéia de que a escolha do gênero é de grande

importância para o sucesso da aprendizagem.

SINOPSE: Em 1889 chega ao Rio de Janeiro no mesmo navio o sanitarista Oswaldo

Cruz (Bruno Giordano), que retorna ao país após anos de estudo na Europa, e a

jovem Esther (Carolina Kasting), polonesa que veio ao Brasil na promessa de se casar

e constituir família. Cruz logo consegue emprego como médico de uma fábrica de

tecidos, enquanto que Esther não tem a mesma sorte, logo descobrindo que a

proposta de casamento era apenas uma farsa, preparada no intuito de trazer ao país

jovens polonesas, as "polacas", para trabalharem como prostitutas nos bordéis da

cidade. Inicialmente Esther resiste ao destino a ela traçado mas, sem opção, acaba

cedendo e recebe a ajuda de Vânia (Lu Grimaldi), polaca que nem ela que foi vítima

do mesmo golpe anos atrás. Enquanto isso Cruz começa sua ascensão na medicina

local, assumindo o comando do Instituto Soropédico de Manguinhos, onde pesquisa a

cura de doenças como a peste e a febre amarela. Com o país em colapso financeiro,

devido às recusas de diversos navios em aportar no Rio de Janeiro para levar as

exportações brasileiras, devido ao alto risco de contágio nas diversas epidemias

existentes na cidade, o Presidente Rodrigues Alves (Cecil Thiré) decide, em 1903,

implantar um programa de saneamento e urbanização no Rio, capital do país na

época. Para tanto conta com o apoio do Prefeito Pereira Passos (Nelson Dantas), que

fica responsável pela área urbanística da cidade, e de Oswaldo Cruz, encarregado de

combater as epidemias existentes. Decidido a combater as doenças, Cruz não abre

mão de utilizar medidas drásticas, que muitas vezes acabam sendo ridicularizadas

pela população e até mesmo por integrantes do próprio governo. Entretanto, com o

tempo as medidas de Cruz se mostram eficazes. Até que, na tentativa de extinguir a

rubéola, Cruz propõe que todos os maiores de 6 meses sejam obrigados a se

vacinarem. Temerosos com a vacina, a população se revolta contra tal medida e,

auxiliada pela formação de uma aliança entre os opositores ao governo, desencadeia

a Revolta da Vacina.

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Na terceira etapa, organizamos uma apresentação de todo o trabalho para a

socialização da pesquisa à comunidade escolar. Fizemos então uma, “Mostra

Interativa sobre Epidemias”, organizamos a turma em equipes onde cada equipe ficou

responsável por um tema sobre epidemias, o objetivo era fazer algo lúdico e interativo

para todos participarem efetivamente.

A Mostra foi organizada da seguinte forma: todos os alunos estavam

caracterizados com jalecos brancos, luvas, máscaras e toquinhas. Os visitantes

chegavam para a visita e eram recebidos por um grupo de alunos que apresentavam

através de obras de artes, a história das epidemias, seguindo o trajeto em uma sala

escura com luz negra e um monte de desenhos pendurados no ar, os visitantes

tinham a experiência de observar o ar contaminado por vírus e bactérias, como se

estivessem com microscópicos nos olhos, após passavam por um local fechado com

plástico bolha, a sala de “descontaminação”, onde era liberado uma jato de fumaça

para ocorrer um processo de descontaminação.

Título original: Sonhos Tropicais

Lançamento: 2002 (Brasil)

Direção: André Sturm

Atores: Carolina Kasting, Bruno Giordano, Lu Grimaldi,

Flávio Galvão.

Duração 120 min

Gênero: Drama

Censura: 12 anos

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Apresentação da Mostra sobre Epidemias – Col. João Bettega –Nov/2011

Apresentação da Mostra sobre Epidemias – Col. João Bettega - Nov/2011

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Sala do Ar Contaminado - Col. João Bettega – Nov/2011

Obras de Artes e as Epidemias – Col. João Bettega – Nov/2011

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A seguir entravam em uma sala onde os alunos separados por temas

apresentavam a história das epidemias, de que forma os agentes infecciosos ( vírus e

bactérias) atacam nossas células, os agentes infecciosos e respectivas epidemias, as

vacinas e a prevenção. E no término da visita um grupo de alunos ensinavam as

técnicas e a importância de lavar as mãos, utilizando um “detector de bactérias”

tornando o momento mais divertido e interessante.

Linha do tempo sobre Epidemias – Col. João Bettega - Nov/2011

Agentes infecciosos e as Epidemias – Col. João Bettega - Nov/2011

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As vacinas - Col. João Bettega - nov/2011

Importância de lavar as mãos – Col. João Bettega – Nov/2011

O resultado foi positivo essa mostra fez com que os alunos fossem agentes

de seu aprendizado, com seu discurso próprio apresentaram para a comunidade

escolar seu conhecimento, suas pesquisas tornando esse momento único no cotidiano

escolar.

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A quarta e última etapa foi com a participação de outros professores no

programa da EaD, no GTR ( Grupo de Trabalho em Rede), onde o projeto e a

implementação foram analisadas e discutidas por profissionais da área, com

experiências nessa metodologia. Dentre as discussões, algumas ressalvas foram

feitas que valem a pena citar, no que diz respeito ao cuidado com a valorização desse

recurso, visto que é banalizado em nossas escolas, principalmente pelo mal uso que

fazemos. As condições que são citadas por Moran, 2009, não devem fazer parte de

nossas aulas. Destacou-se também a importância do professor assistir o filme antes,

preparando atividades pertinentes e que se faça relações com a disciplina.

Destacamos a seguir algumas sugestões de filmes utilizados por esses

professores, com respectivos conteúdos possíveis de serem trabalhados:

CONTEÚDOS: Evolução do Homem / Tecnologias/ Ervas Medicinais.

SINOPSE:O filme guerra do fogo retrata a nossa origem comum e enfatiza pontos

da Teoria do cientista inglês, Charles Darwin. Porém, durante todo o filme se

pergunta: por que e como somos diferentes dos demais animais se a nossa origem

foi comum? E por que a diferença de comportamento entre os indivíduos e grupos

de indivíduos se todos os seres humanos são membros da mesma humanidade?

Essa pergunta foi respondida no decorrer da história do filme, quando víamos

diferentes grupos de hominídeos com habilidades diferentes de simbolizar e

expressar sensações no meio onde viviam. A resposta estava na cultura. Quando o

primeiro grupo de hominídeos se vira sem o fogo, importante para a culinária e

segurança do seu grupo além de proteção contra o imenso frio, já que ainda viviam

Título original: La Guerre Du Feu

Gênero: Ficção

Duração: 96 minutos

Censura: 16 anos

Ano de Lançamento: 1981

Elenco: Everett McGill, Ron Perlman, Nameer El-Kadi,

Rae Dawn Chong

Direção: Jean-Jacques Annaud

Distribuidora: EuroVideo

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seminus, três deles partiram para uma aventura, que os levaram não somente a

trazer de volta o fogo, mas também conhecimentos e tecnologia que contribuíram a

evolução do seu grupo, através de contato com outros grupos mais evoluídos. Essa

diferença entre todos os hominídeos apresentados no filme se mostra quando os

protagonistas se deparam com grupos menos evoluídos (canibais) e outro mais

evoluído, descobrindo técnicas de artesanato, pintura corporal, lançadores de flecha,

cerâmica, erva medicinais, construção de cabanas e, principalmente, a arte de

produzir fogo por atrito. Além da linguagem e expressões como o sorriso e o humor,

vindos de uma pedrada na cabeça involuntária e até mesmo o amor quando o líder

do pequeno grupo se apaixona pela nativa daquela comunidade mais evoluída e

com ela aprende a correta forma de se relacionar sexualmente e a respeitar seu

semelhante.

CONTÉUDOS: Sistema digestório / Nutrientes / Dietas

SINOPSE: A alimentação “fast-food”, 0u seja a comida rápida, pode ser prática,

deliciosa mas traz diversos agravos a saúde e muitas pessoas não sabem disso pois

no EUA as informações nunca são encontradas em cardápios e se existem elas estão

do lado de trás das propagandas dos lanches, por estes motivos o congresso norte

americano estuda a possibilidade de aprovar uma legislação que obrigue as redes de

restaurantes de fast-foods a divulgarem informações nutricionais em seus cardápios,

pois, segundo o centro de controle de doenças dos EUA, quase 2/3 da população tem

excesso de peso ou são obesos. O motivo do índice de obesidade ser tão grande nos

EUA pode não ser apenas a falta de informações, mas as condições econômicas da

Título Original: Super Size Me

Gênero: Documentário

Duração: 98 minutos

Censura: 16 anos

Ano de Lançamento: 2004

Elenco: Everett McGill, Ron Perlman, Nameer El-Kadi,

Rae Dawn Chong

Direção: Morgan Spurlock

Distribuidora: Samuel Goldwyn Films / Imagem Filmes

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população, ex: um lanche do Mc Donald’s nos Estados Unidos custa por volta de

0,40c a 0,69c, enquanto no Brasil pode chegar a 12 reais. Como é que no Brasil uma

pessoa ganha por volta de um salário mínimo pode se alimentar em um mês inteiro no

Mc Donald’s como a pesquisa feita no filme? Em 1 mês no filme o homem que se

alimentou a base de lanches do Mc Donald’s, engordou por volta de 11 kg, adquiriu

um alto índice de colesterol e pressão arterial. Será que depois disso tudo há quem

diga que custa pouco a alimentação fast-foods? Pois apesar de ser muito barato nos

EUA, ela pode ser tão cara custando o preço da vida, porque mais tarde ela

acarretará a morte. No Brasil existe uma influência americana na nossa cultura dada

não apenas pelo Mc Donald’s, pois por praticidade e excesso de afazeres os pais

brasileiros têm alimentado seus filhos com fast-foods e refrigerantes. Outra fonte de

risco é o sedentarismo causando pelo entretenimento desses jovens com a TV,

computador e jogos eletrônicos, diferente dos EUA, cujas influências são dadas pelas

escolas e na combinação dos fatores citados está a obesidade quase sempre ligada a

hipertensão. Aqui no Brasil a nossa comida fast-foods são aquelas comidas vendidas

nas ruas (as frituras, massas, etc) que possuem preços mais acessíveis a população

brasileira.

Considerações Finais

A utilização de filmes como recurso pedagógico, sem dúvida é um

importante recurso metodológico, uma vez que traz todos os elementos atrativos

para uma aula, além de ser ilustrativo é contextualizador e interessante.

Reforçamos que ao utilizar filmes nas atividades, dois tipos de cuidados

prévios são necessários para a seleção e abordagem dos mesmos, segundo

Napolitano, 2009, a adequação à faixa etária ( a censura classificatória dos filmes pode ajudar neste sentido) a série que pretende-se trabalhar. Outro

cuidado é na adequação ao repertório e aos valores socioculturais, procurando

problematizá-los e ampliá-los encaminhando essa discussão tendo como o início do

processo pedagógico, evitando assim o fenômeno do bloqueio pedagógico.

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Vimos que os filmes para se tornarem um aliado nas aulas, não precisam ser

documentários científicos, os filmes comerciais são também de grande potencial

pedagógico, desde que sejam selecionados pelo professor.

Propor este estudo requer, antes de tudo, uma investigação no método a ser

aplicado e um entendimento do papel da mediação, para que não se perca o

objetivo e a importância do tema a ser trabalhado. PEREIRA, 1999, destaca alguns

conceitos de mediação que, resumidamente, apresentam-na como filtro, forma de

organização da mensagem, reconstrução da realidade, proteção, crítica,

complemento, reação, transformação e entendimento. O papel do mediador entre

os meios de comunicação e a realidade é fundamental uma vez que a escola

assumindo esse papel, esclarecerá de forma mais crítica e correta as informações

apresentadas aos alunos. Segundo Belloni, 2007, caminhamos para a substituição

da família e da escola pela mídia. Considerando essa tendência buscamos uma via

que permita a utilização da mídia como ferramenta pedagógica na escola e o

desenvolvimento do espectador crítico e ativo.

Para dar o devido valor a esse recurso, o professor deve evitar o mau uso,

segundo Moran, 2009 as formas inadequadas são: vídeo-perfeição, vídeo tapa-

buraco, vídeo-enrolação, vídeo-deslumbramento entre outros.

Ao utilizar esse recurso de preferência deve-se exibí-lo fora da sala de aula,

em outro ambiente, sala de vídeo ou auditório, chamando a atenção do aluno para

importância do momento e dando mais condições de concentração. Deve-se

priorizar a exibição integral do filme para que além da aprendizagem, o aluno seja

sensibilizado, uma vez que os filmes possuem todo um envolvimento psicológico,

citando Arroio, 2007, é através dos filmes que o educando aprende de maneira

sensitiva além da cognitiva. Se for necessário exibi-lo fragmentado, então que o faça

utilizando-se de técnicas que amarrem uma exibição na outra.

Com uma reflexão crítica da metodologia utilizada na exibição dos filmes

podemos tornar esse recurso tão importante, quanto os livros, colocando-o no

patamar das “Artes Nobres”. E nessa perspectiva lembramos que,

“Antes de pensar em educar os jovens, temos que pensar em educar os adultos, nós em primeiro lugar, para estas novas linguagens, novas formas de perceber e de se expressar. Aprender a ler os meios a partir da ótica do jovem, do que ele valoriza, para ajudá-lo depois a perceber melhor o

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mundo, de forma mais organizada, mais contextual, profunda, reconhecendo os valores e problemas que a sociedade moderna coloca, sem deslumbramentos, mas também sem preconceitos.”(MORAN, 1993, p.26).

Na utilização de filmes como recurso pedagógico, enfrenta-se alguns

preconceitos em relação a esse método, pela formação tradicional de alguns

professores e falta de conhecimento em metodologias inovadoras. Percebemos

também no filme “Sonhos Tropiciais” como Oswaldo Cruz teve dificuldades em

convencer a população com seus métodos inovadores, algumas medidas sanitárias

importantes, como a prevenção e a vacinação. Apesar de ter avançado muito em

relação a pesquisas e curas das doenças, precisamos aprender mais com a história.

A escola vem se deparando com tantos desafios educacionais que em relação

as epidemias ocorridas e vivenciadas atualmente, precisou-se ensinar e mostrar a

importância do simples ato de lavar corretamente as mãos como medida de

prevenção de graves doenças antes de qualquer conteúdo do currículo escolar.

Embora existam desafios, na pesquisa realizada utilizando uma metodologia

diferenciada para que o aluno adquira saberes significativos lembramos Paulo Freire,

1996, “que só existe saber na invenção, reinvenção, busca inquieta, impaciente e

permanente que os homens fazem no mundo, com o mundo e com os outros, o que

se traduz numa busca esperançosa”, e que “É preciso diminuir a distância entre o que

se diz e o que se faz, de tal forma que, num dado momento, a tua fala seja a tua

prática.(Freire, 1982, p.39)

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