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O futebol e a filosofia Prof. Raphael Douglas

O futebol e a filosofia

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O futebol e a filosofia

Prof. Raphael Douglas

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Por que este esporte é tão popular?

• Popular no sentido de tomar o cotidiano e o imaginário do povo.

• Quem é esse povo?• Apenas as massas menos favorecidas?• Apenas uma elite?• O futebol é um esporte “democrático”.• Dentro dessa democracia, já observamos

divisões sociais.

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Faremos duas análises possíveis:

• Uma psicológica: que indicará os motivos pelos quais este esporte fascina tanto os indivíduos, quanto os grupos dos quais eles fazem parte;

• Uma sociológica tentando entender o futebol como um fator de manipulação social.

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Uma análise psicológica.

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Por que se diz que o futebol é uma paixão?

• Paixão, do Gr. Pathos • Patologia, doença, sofrimento.• Daí o famoso “torcedor doente.”• O mais sério dos homens ou das mulheres perde a

compostura ao ver o “seu” time jogar.• É um esporte que envolve a emoção. Do Lat,

Emovere. (abalar, sacudir, deslocar)• Quais os motivos que levam alguém a se

apaixonar tão cegamente ao um clube de futebol?• Eis a questão: são milhões e bastante individuais.

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A necessidade humana de disputas• “A guerra é mãe e rainha de todas as coisas; alguns transforma em

deuses, outros, em homens; de alguns faz escravos, de outros, homens livres.” (Heráclito)

• O futebol seria uma maneira atual de fazer guerra?• Ex: copa do mundo: patriotismo.• O futebol carrega consigo uma tradição da Heráldica medieval.• Heráldica?• “Refere-se simultaneamente à ciência e à arte de descrever os brasões de armas

ou escudos. As origens da heráldica remontam aos tempos em que era imperativo distinguir os participantes das batalhas e dos torneios, assim como descrever os serviços por eles prestados e que eram pintados nos seus escudos. No entanto, é importante notar que um brasão de armas é definido não visualmente, mas antes pela sua descrição escrita, a qual é dada numa linguagem própria – a linguagem heráldica.

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Heráldica• Os escudos heráldicos representam os escudos de guerra, onde os combatentes pintavam suas armas para serem facilmente identificados, e podem ter diversas formas. Na atualidade, são mais utilizados o modelo francês e o português (boleado).

• Heráldica (ou armaria ou parassematografia) é a arte de formar e descrever o brasão de armas, que é um conjunto de peças, figuras e ornatos dispostos no campo de um escudo e/ou fora dele, e que representam as armas de uma nação, país, estado, cidade, de um soberano, de uma família, de um indivíduo, de uma corporação ou associação. A heráldica principiou no século XII, quando iniciou-se a utilização dos símbolos pessoais e familiares, que são antiqüíssimos, dentro de escudos.

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Daí vem a tradição dos times de futebol

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Escudo usado pela guarda real francesa.

Usado por Joana D’Arc.

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Uma análise social

• A quem interessa que o futebol seja uma paixão?

• Qual o objetivo de manter o futebol como uma paixão nacional?

• O cidadão completamente atencioso ao futebol acaba esquecendo a política, a corrupção e, por vezes, acaba se esquecendo da própria vida.

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O exemplo de Roma: a política de Pão e Circo.

• Na época do império, com o crescimento urbano vieram também os problemas sociais para Roma. A escravidão gerou muito desemprego na zona rural, pois muitos camponeses perderam seus empregos. Esta massa de desempregados migrou para as cidades romanas em busca de empregos e melhores condições de vida. Receosos de que pudesse acontecer alguma revolta de desempregados, o imperadores romanos um após o outro matinham a política do Pão e Circo.

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Panem et circenses

• Esta consistia em oferecer aos romanos alimentação e diversão. Quase todos os dias ocorriam lutas de gladiadores nos estádios (o mais famoso foi o Coliseu de Roma), onde eram distribuídos alimentos. Desta forma, a população carente acabava esquecendo os problemas da vida, diminuindo as chances de revolta. Foram feitas tantas festas para manter a população sob controle, que o calendário romano chegou a ter 175 feriados por ano.

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