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Jornal fundado em 1 de Outubro de 1925 ANO XCI / Nº5157 SEXTA-FEIRA 20 JANEIRO DE 2017 PREÇO: 0,80€ ASSINATURA ANUAL: 22,50€ DIGITAL: 15€ www.gazetacaldas.com Director: José Luiz de Almeida Silva Director Adjunto: Carlos M. Marques Cipriano facebook.com/gazetacaldas Tel:262870050 / Fax: 262870058/59 [email protected] / [email protected] / [email protected] / [email protected] PUB. (1402) Oposição contra abate de árvores na Mata Os deputados municipais na oposição (PS, CDU, MVC e CDS-PP) são contra o corte de árvores na Mata Rainha D. Leonor e não querem o alargamento da antiga Rua dos Loureiros, preferindo que seja feita a estabilização do muro e que aquela via passe a pedonal. Estas posições surgem na sequência de uma visita técnica à Mata realizada pelos deputados no passado dia 13 de Janeiro e na qual não esteve presente nenhum membro do PSD da Assembleia Municipal, para além do Presidente da Junta Vitor Marques. Pág. 15 O Grupo de Leão inspirou refeição tipicamente portuguesa O “Grupo do Leão”, que reúne alguns dos nomes mais sonantes das artes da transição do século XIX para o século XX, como é o caso do pintor caldense José Malhoa e de Rafael Bordalo Pinheiro, foi objecto de uma homenagem nas Caldas. A obra, da autoria de Columbano Bordalo Pinheiro, junta ainda os pintores Henrique Pinto, Silva Porto, Ribeiro Cristino e António Ramalho, entre outros, que eram nomes fortes do naturalimo português. Na Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste foi recriada, a 12 de Janeiro, a célebre pintura, associando-a a uma refeição que juntou os pratos criados por alguns daqueles artistas, como “Rim de caldeirada”, “Bacalhau à Gomes de Sá”, “Eirós de Mar à Patriota” e “Arroz de Perdizes”. A ementa terminou com “o bolo económico”, típico da época da autoria de Batalha Reis, um agrónomo e diplomata que foi uma das figuras eminentes da Geração de 70. Pág. 2 Escultor caldense acusa CCC de incompetência João de Brito Vidigal agendou com o CCC, em Novembro de 2015, duas exposições para 2016, mas só a primeira se realizou. A segunda mostra teve a sua data alterada duas vezes, mas nunca chegou a inaugurar porque o escultor caldense não aceitou uma terceira mudança de calendário, neste caso para Fevereiro, Março ou Abril de 2017. O artista acusa o centro cultural de incompetência e de falta de respeito pelo seu trabalho, numa carta enviada ao presidente da Câmara, à qual a Gazeta das Caldas teve acesso. O CCC justifica o adiamento da exposição por falta de pessoal e de condições financeiras. Pág. 10 Presidente da Três Cês critica Festa da Cerâmica Jean Ferrari, presidente da Associação Três Cês (Cerâmica Criativa Contemporânea), não está satisfeito com a Molda, um evento que integra a Festa da Cerâmica e que decorreu em 2016. Para o dirigente é preciso apoiar os autores, não bastando realizar conferências e exposições. Pág. 13 Uma inauguração emotiva da exposição “Retratos e outras estórias I” Viveram-se momentos de pura emoção a 14 de Janeiro, na exposição de Valter Vinagre, “Retratos e outras estórias”. Houve no Museu do Ciclismo uma festa concorrida, onde estão retratadas pessoas que já não se recordavam de ter tirado tais fotografias. Outros emocionaram-se ao rever gente que já partiu. Um final de tarde pontuado por reencontros, abraços e brindes, entre caldenses de várias gerações. O fotógrafo, que não podia estar mais satisfeito com a adesão do público, dará continuidade à iniciativa realizando nova exposição em 2018 com o seu arquivo da Gazeta das Caldas. Nesta edição inserimos em destacável o catálogo da exposição. Pág. 16 GAEIRAS - ÓBIDOS GAEIRAS - ÓBIDOS PROMOÇÕES DE 20 A 23 DE JANEIRO - BANANA - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 0,79 E KG - PARGO MULATO - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 4,99 € KG - FIAMBRE DA PERNA NOBRE - - - - - - - - - - - - - - - - - 7,99 € KG - PEIXE VERMELHO CONG. 200/500 GR. - - - - - - - - 3,49 € KG - LARANJA - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 0,69 € KG - BIFE DA PÁ E AÇEM DE NOVILHO - - - - - - - - - - - - - 4,99 E KG (1258) Fátima Ferreira Fátima Ferreira

O Grupo de Leão inspirou refeição Escultor caldense acusa ... · Silva Porto, Ribeiro Cristino e António Ramalho, entre outros, que eram nomes fortes do naturalimo português

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Page 1: O Grupo de Leão inspirou refeição Escultor caldense acusa ... · Silva Porto, Ribeiro Cristino e António Ramalho, entre outros, que eram nomes fortes do naturalimo português

Jornal fundado em 1 de Outubro de 1925 ANO XCI / Nº5157 SEXTA-FEIRA 20 JANEIRO DE 2017

PREÇO: 0,80€ ASSINATURA ANUAL: 22,50€ DIGITAL: 15€ www.gazetacaldas.comDirector: José Luiz de Almeida Silva Director Adjunto: Carlos M. Marques Cipriano facebook.com/gazetacaldas

Tel:262870050 / Fax: 262870058/[email protected] / [email protected] / [email protected] / [email protected]

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(1402)

Oposição contra abate de árvores na MataOs deputados municipais na oposição (PS, CDU, MVC e CDS-PP) são contra o corte de árvores na Mata Rainha D. Leonor e não querem o alargamento da antiga Rua dos Loureiros, preferindo que seja feita a estabilização do muro e que aquela via passe a

pedonal. Estas posições surgem na sequência de uma visita técnica à Mata realizada pelos deputados no passado dia 13 de Janeiro e na qual não esteve presente nenhum membro do PSD da Assembleia Municipal, para além do Presidente da Junta Vitor Marques. Pág. 15

O Grupo de Leão inspirou refeição tipicamente portuguesa

O “Grupo do Leão”, que reúne alguns dos nomes mais sonantes das artes da transição do século XIX para o século XX, como é o caso do pintor caldense José Malhoa e de Rafael Bordalo Pinheiro,

foi objecto de uma homenagem nas Caldas. A obra, da autoria de Columbano Bordalo Pinheiro, junta ainda os pintores Henrique Pinto, Silva Porto, Ribeiro Cristino e António Ramalho, entre outros, que eram nomes fortes do naturalimo português.

Na Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste foi recriada, a 12 de Janeiro, a célebre pintura, associando-a a uma refeição que juntou os pratos criados por alguns daqueles artistas, como “Rim de caldeirada”, “Bacalhau à Gomes de Sá”, “Eirós de Mar à Patriota” e “Arroz de Perdizes”. A ementa terminou com “o bolo económico”, típico da época da autoria de Batalha Reis, um agrónomo e diplomata que foi uma das figuras eminentes da Geração de 70. Pág. 2

Escultor caldense acusa CCC de incompetênciaJoão de Brito Vidigal agendou com o CCC, em Novembro de 2015, duas exposições para 2016, mas só a primeira se realizou. A segunda mostra teve a sua data alterada duas vezes, mas nunca chegou a inaugurar porque o escultor caldense não aceitou uma terceira mudança de calendário, neste caso para Fevereiro, Março ou Abril de 2017. O artista acusa o centro cultural de incompetência e de falta de respeito pelo seu trabalho,

numa carta enviada ao presidente da Câmara, à qual a Gazeta das Caldas teve acesso. O CCC justifica o adiamento da exposição por falta de pessoal e de condições financeiras. Pág. 10

Presidente da Três Cês critica Festa da Cerâmica

Jean Ferrari, presidente da Associação Três Cês (Cerâmica Criativa Contemporânea), não está satisfeito com a Molda, um evento que integra a Festa da Cerâmica e que decorreu em 2016. Para o dirigente é

preciso apoiar os autores, não bastando realizar conferências e exposições. Pág. 13

Uma inauguração emotiva da exposição “Retratos e outras estórias I”Viveram-se momentos de pura emoção a 14 de Janeiro, na exposição de Valter Vinagre, “Retratos e outras estórias”. Houve no Museu do Ciclismo uma festa concorrida, onde estão retratadas pessoas que já não se recordavam de ter tirado tais fotografias. Outros emocionaram-se ao rever gente que já partiu. Um final de tarde pontuado por

reencontros, abraços e brindes, entre caldenses de várias gerações. O fotógrafo, que não podia estar mais satisfeito com a adesão do público, dará continuidade à iniciativa realizando nova exposição em 2018 com o seu arquivo da Gazeta das Caldas. Nesta edição inserimos em destacável o catálogo da exposição. Pág. 16

GAEIRAS - ÓBIDOSGAEIRAS - ÓBIDOSPROMOÇÕES DE 20 A 23 DE JANEIRO

- BANANA - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 0,79 E KG

- PARGO MULATO - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 4,99 € KG

- FIAMBRE DA PERNA NOBRE - - - - - - - - - - - - - - - - - 7,99 € KG

- PEIXE VERMELHO CONG. 200/500 GR. - - - - - - - - 3,49 € KG

- LARANJA - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 0,69 € KG

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2 Sociedade 20 Janeiro, 2017Gazeta das Caldas

OCORRÊNCIAS POLICIAIS

Pesca ilegal na mira das autoridades

A Polícia Marítima (PM) e a GNR tra-varam várias acções de pesca ilegal na região, desde Peniche à Nazaré, passando pela Foz do Arelho. A pesca ilegal do meixão e de bival-ves esteve no foco das autoridades.Duas das acções foram encetadas pela Polícia Maritíma na Lagoa de Óbidos, nos dias 10 e 12 de Janeiro. No primeiro dia foi interceptado em flagrante delito um homem que apanhava berbigão sem licencia-mento, num local conhecido por Poça Pequena. O homem tinha em sua posse 6 quilos destes bivalves, que foram devolvidos ao seu ha-bitat natural. Foi ainda fiscalizada uma embarcação de pesca local junto à Poça das Casinhas, na qual foram encontradas redes de tres-malho com características ilegais para aquele ecossistema, que foram apreendidas.No dia 12 de Janeiro a mesma po-lícia fiscalizou sete embarcações e nove pescadores apeados. Esta ac-ção teve como principal função res-ponder às dúvidas dos pescadores e responsáveis pelas embarcações como meio dissuasor da exploração indevida dos meios naturais, refere aquela autoridade. Mesmo assim, foi interceptado um homem que procedia a apanha de berbigão sem estar devidamente licenciado. No mesmo dia, em Peniche, a GNR deteve dois homens, de 33 e 43 anos, por pesca ilegal de meixão. A acção permitiu devolver às águas 1,3 quilos de enguia juvenil. Foram ainda apreendidas duas redes de pesca, um veículo, um martelo e seis telemóveis. Os detidos foram constituídos arguidos e sujeitos a termo de identidade e residência.Também as margens do Alcoa jun-to à foz do rio (na Nazaré) foram alvo de uma fiscalização à pesca do meixão, no dia 11 de Janeiro. Foram apreendidas quatro artes de pes-ca que capturam não só o meixão, como qualquer espécie aquática. A Polícia Marítima adianta, em comu-

nicado, que estas artes compostas por rede mosquiteira “são altamen-te devastadoras de todos os espé-cimes aquícolas, uma vez que não são uma arte seletiva, procedendo à captura e retenção indiscrimina-da de todo o tipo de peixe”.Numa acção que se estendeu até Leiria, foram recuperados e devolvi-dos ao ambiente 4 quilos de mei-xão e elaborados diversos autos de notícia.A mesma polícia acrescenta que a espécie enguia europeia tem vindo a sofrer um acentuado decréscimo nos últimos anos, pelo que tanto a sua pesca como a comercialização são ilegais.

JOVEM DETIDO POR FURTO

Um jovem de 19 anos foi detido pela PSP em Peniche no dia 13 de Janeiro, por ser suspeito de um fur-to ocorrido dias antes. Foram recu-perados três aparelhos televisores, cinco peças de vestuário e duas gar-rafas de bebidas alcoólicas. O jovem foi constituído arguido e foram ain-da identificados outros dois jovens por receptação do material furtado.Na madrugada de sexta-feira, 13 de Janeiro, a redacção da Gazeta das Caldas foi assaltada. Os amigos do alheio arrombaram a porta de en-trada do prédio onde funciona a redacção e “visitaram”, pelo mes-mo método, quatro fracções, todas de serviços. Na Gazeta, além de re-mexerem em papéis e aberto gave-tas, os larápios acabaram por não encontrar nada de valor. A PSP es-teve nas instalações do jornal para tirar impressões digitais. O rés-de--chão da Gazeta das Caldas, onde funcionam os serviços administrati-vos, não foi alvo de qualquer tenta-tiva de intrusão. A GNR deixou de mandar à Gazeta das Caldas informação detalhada sobre a sua actividade na região. J.R.

Berbigão apreendido pela Polícia Marítima na Foz do Arelho

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Biodiversidade e polinização em discussão no Paul de TornadaO Centro Ecológico Educativo do Paul de Tornada – Professor João Evangelista vai acolher a 29 de Janeiro, domingo, uma palestra so-bre a extinção das abelhas, a impor-tância da agricultura biológica, da biodiversidade e da polinização.O objectivo desta acção é criar si-nergias entre produtores, consumi-dores, formadores, escolas, investi-

gadores, cooperativas, associações, juntas de freguesia e câmaras municipais.A palestra decorre entre as 10h00 e as 12h30 e é aberta ao público. A actividade é gratuita, mas sujei-ta a inscrição, que deve ser feita até 27 de Janeiro para [email protected], [email protected] ou pelo Tel. 262881790. J.R.

À mesa com Rafael Bordalo Pinheiro e amigos na EHTOMeio dia e meia de quinta-feira, 12 de Janeiro. Na mediateca da Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste (EHTO) um grupo de alunos, acompanhados pelo actor José Ramalho, dão vida ao quadro “Grupo do Leão”, pintado por Columbano Bordalo Pinheiro em 1885 para decorar a cervejaria Leão de Ouro, em Lisboa. Estava assim dado o arranque para �������������� ������ ���������������� � �������������� �������������� ���� �����seus amigos.

Fátima [email protected]

Bordalo Pinheiro (interpretado por José Ramalho) foi o elo de ligação dos eventos do último Afinidades. Saído do quadro pin-tado pelo seu irmão, Columbano Bordalo Pinheiro, o artista e cari-caturista rumou, juntamente com os convidados, para o restauran-te-escola, onde os esperava uma ementa inspirada em receitas dos artistas. Na sala, a decoração e a loiça era da Fábrica de Faianças Rafael Bordallo Pinheiro. Um rim de caldeirada, receita de Azevedo Nunes, foi a entrada pro-posta para este repasto, que re-sultou de uma investigação de Isabel Castanheira, que se asso-ciou ao evento, organizado pe-las formadoras Natacha Narciso (Técnicas de Comunicação), Catarina Rodrigues (Português) e Susana Esteves (Turismo). A con-fecção dos pratos foi coordenada pelos chefs Luís Tarenta e Tiago Costa, enquanto que o serviço de restaurante foi assegurado por Jorge Guilherme e João Dinis.

Seguiu-se uma sopa de peixe, uma receita original de Henrique Lopes de Mendonça, conhecido como o autor do Hino Nacional “A Portuguesa” e casado com a irmã de Bordalo Pinheiro, Maria Amélia. Do próprio Bordalo, foi servida a receita “Eirós de Mar à Patriota”, que consiste numa espécie de enguia refogada. Um Bacalhau à Gomes de Sá, foi o prato que se seguiu, que resulta de uma recei-ta que um empresário do Porto foi passando aos amigos. Do escritor Fialho de Almeida foi confeccionado um arroz de perdi-zes e, para terminar o repasto, foi servido um bolo económico, da autoria de Batalha Reis. Especialista em Bordalo Pinheiro, Isabel Castanheira, disse que “é mais do que notório” o interes-se deste artista pela gastronomia. “Não só era um apreciador da arte do bem comer, como tam-bém a utilizou em alegorias no seu trabalho gráfico, principal-mente as de carácter político, e como elementos decorativos na sua produção cerâmica”, disse.

TORNAR AS CALDAS NA CIDADE DE BORDALO

Isabel Castanheira disse ainda que este almoço é o exemplo de uma acção que pode ser realizada evocando o mestre e que as Caldas tem “a obrigação” de ser mais ac-tiva nesse sentido. “Já temos na ci-dade elementos em número sufi-ciente a permitir estabelecer uma programação de actividades vá-rias, que façam reviver as obras e a vida do artista que queremos indissociável do nome da cidade”, salientou. Dirigindo-se ao vereador Alberto Pereira, pediu-lhe que a Câmara integre nos seus planos acções que valorizem o espólio bordalia-no e que tornem, efectivamente, as Caldas na cidade de Bordalo. Em resposta, o vereador realçou a vertente pedagógica dos almoços e que é passível de replicar por outras escolas. Acrescentou ainda que as visitas pela rota bordaliana devem ser repetidas. Também presente no almoço, Nuno Barra, Administrador da Visabeira (empresa que detém a Fábrica de

Faianças Bordalo Pinheiro), disse que a fábrica caldense está a afir-mar-se cada vez mais a nível in-ternacional. “O caminho é manter viva a obra de Bordalo Pinheiro e dar visibilidade nas suas várias facetas”, disse, acrescentando que irão contar com a colaboração de artistas nacionais e estrangeiros a interpretar a obra de Bordalo. Um desses casos é o artista plásti-co Bordalo II, que também partici-pou no almoço. O conhecido artis-ta, que usa lixo urbano e muita cor para criar grandes instalações de rua, representando animais ou ce-nas urbanas, vai fazer um projecto em cerâmica para a fábrica.“Será um trabalho em cerâmica dentro do universo Bordalo e rein-terpretado pelo artista”, que de-verá estar concluído no início do se-gundo semestre, disse Nuno Barra à Gazeta das Caldas.Bordalo II considera que tudo o que tenha a ver com cerâmica “é um mundo viciante” e que, apesar de não trabalhar com esta ma-téria regularmente, basta-lhe “o barro para começarem a surgir coisas”.

O almoço foi inspirado em Bordalo Pinheiro e amigos e servido em loiça da Fábrica de Faianças

A fotografia do Grupo do Leão foi recreada um século depois

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3Sociedade20 Janeiro, 2017Gazeta das Caldas

Parque de campismo de Alcobaça em requalificaçãoFechado em 2011 devido à falta de receitas, o Parque de Campismo de Alcobaça ������� �������� ������ ������������������� � ���������������� � � ������������ �������������������������������� ����� � ��� �� �� ����!�������������"#$����� ����� � ������� %��������������&������%����� �' � ������� ����*������� ��������!������ ������������ ������ ������� ���������� �+/������� �����������!

Isaque [email protected]

A obra de requalificação do anti-go parque de campismo tem um custo de 318 mil euros, dos quais 212.500 euros provenientes de fun-dos comunitários previstos na pri-meira fase do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) de Alcobaça, que prevê a obtenção de 6,5 milhões de euros de fundos comunitários para regeneração e modernização urbana.Serão mudados os sistemas de água e electricidade e de seguran-ça, será criada uma estação de la-vagem de autocaravas e parque de estacionamento (com capacidade para 24 autocaravanas). Isto além dos espaços para campismo e as casas de banho, que servirão tam-bém o parque infantil.No espaço do parque haverá um circuito de manutenção com cami-nhos pedestres e aparelhos de gi-nástica e será criada uma zona com mesas de madeira. O muro será consolidado e rebaixado e o parque terá acessibilidade prevista para

pessoas com mobilidade reduzida.O facto de ser de uso comum per-mite que exista financiamento co-munitário, mas a autarquia não exclui que no futuro seja ape-nas parque de campismo e de caravanismo.“A Câmara assume com toda a responsabilidade que quer que este seja um espaço aberto à po-pulação e de utilização para o tu-rista e que está preparado para que num futuro próximo haja o tal modelo de governança mais fe-chado e exclusivo”, afirmou Paulo Inácio.A gestão do espaço poderá ser en-tregue à União de Freguesias de Alcobaça e Vestiaria. “Antes do início do mandato comprometi--me que poderia fazer um pro-tocolo de cedência do espaço à junta de freguesia, fosse ela de que cor política fosse, mas a jun-ta nunca assinou esse protocolo, pelo que o espaço está sob ges-tão da Câmara, mas mantenho a minha palavra”, explicou o presi-dente da Câmara.O edil disse ainda que caso se con-

cretize a segunda fase do PEDU (2019), planeia construir um par-que de estacionamento no local onde actualmente estão os courts de ténis, que iriam para junto ao mercado.

FECHADO POR FALTA DE RECEITAS

O parque havia fechado em 2011 por falta de receitas. Na altu-ra, em reunião de Câmara, João Carreira, representante do Clube de Campismo e Caravanismo de Alcobaça (entidade que explorava o parque), admitia as “dificulda-des económicas” que resultaram de uma queda do número de turis-tas que eram de 5000 no ano 2000

e passaram a metade em 2010. Uma descida que representou tam-bém uma quebra nas receitas de 15 mil euros para 7.500 euros durante o mesmo período.A cessação do contrato foi apro-vada com três votos a favor e três contra, tendo sido o presidente da Câmara, Paulo Inácio, a usar o voto de qualidade. O clube recebeu uma indemnização de 9650 euros por-que o contrato celebrado só termi-nava em 2012.Na mesma reunião, Paulo Inácio afirmou que a manutenção do es-paço acarretava “despesas avul-tadíssimas porque as exigências legais levam a que o investimento fosse maior do que o de um par-que novo”.

Paulo Inácio e a equipa guiaram uma visita às obras do parque de campismo

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Desde princípios de Janeiro que a Pastelaria Infante (Avenida) está encerrada. Inicialmente foi coloca-do um aviso na porta, escrito à mão, anunciando que o estabelecimento fechara temporariamente por mo-tivos pessoais e voltaria a abrir em breve, mas entretanto este papel foi retirado e substituído por outro, que comunica que o café reabrirá com nova gerência.O primeiro aviso foi colocado pelos antigos responsáveis daquele espa-ço – a empresa MPMS Lda. – que em Janeiro terminaram o seu contrato de arrendamento com os proprietá-rios do imóvel, que depois afixaram o segundo papel na porta.À Gazeta das Caldas, Cristina Batista, filha dos proprietários, con-firmou que o contrato com os arren-datários que exploravam a Pastelaria Infante chegou ao fim e não foi re-novado. O novo arrendatário será Dimas Andrade, ex-funcionário da pastelaria que em Setembro passa-do entrou em suspensão de traba-lhos devido à falta de pagamento do salário correspondente ao mês de Agosto. O mesmo aconteceu a outras três trabalhadoras da casa, a quem também não pagaram dois meses de salário.No final do ano passado, Dimas Andrade apresentou despedimen-to por justa causa, candidatando--se depois aos programas de apoio do Centro de Emprego para reabrir o café onde trabalhou durante 20 anos. O estabelecimento passará

agora a chamar-se “O Dimas” e fal-ta apenas que o IEFP aprove o pro-jecto de candidatura, prevendo-se a sua reabertura para breve.Mas esta transição não foi pacífica. Gazeta das Caldas apurou que a 10 de Janeiro, data em que os respon-sáveis da Pastelaria Infante retiraram do estabelecimento o “recheio” que lhes pertencia (como mesas e cadei-ras), a PSP foi chamada ao local por-que estes tinham danificado o tecto falso e o quadro eléctrico. À Gazeta das Caldas a PSP confir-mou que apenas o tecto tinha sido retirado, não fazendo referência a outros danos causados. Desde Julho de 2016 que a empre-sa MPMS Lda. (gerida por Madalena Barros Duarte) era a responsável pela Pastelaria Infante, após ter ad-quirido o negócio à firma Irmãos António & Eduardo Lda. que perten-ce ao seu pai, António Barros Duarte. M.B.R.

Pastelaria Infante da Avenida vai abrir com nova gerência

A mudança de gerência da pastelaria não tem sido pacífica

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Eu, Anabela Blanc Capinha Corado, Presidente da Assembleia Geral da Associação de Desenvolvimen-to Social da Freguesia de A-dos-Negros, convoco nos termos do n.º 2 do artigo 32º dos Estatutos desta Associação, a Assembleia Geral Extraordinária a reu-nir nas instalações desta Associação, sito na Estrada da Fonte Santa n.º 2, no dia 22 de Janeiro de 2017, pelas 15h00, com a seguinte ordem de trabalhos:

Ponto Único - Eleição dos Órgãos Sociais para o Qua-driénio 2017 - 2020.

A Assembleia reunirá à hora marcada na convoca-tória, se estiverem presentes mais de cinquenta por cento dos associados com direito a voto, ou meia hora depois com qualquer número de presentes.

A-dos-Negros, 02 de Janeiro de 2017

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5Sociedade20 Janeiro, 2017Gazeta das Caldas

Fátima [email protected]

Os três dias de luto nacional de-cretado pelo falecimento de Mário Soares, levaram a que as comemorações do feriado mu-nicipal de Óbidos, previstas para 11 de Janeiro, fossem suspensas. Elementos do executivo e alguns cidadãos do concelho reuniram--se na Livraria de Adega, para na tarde desse dia fazer um minuto de silêncio em memória do antigo Presidente da República.O presidente da Câmara, Humberto Marques, referiu-se ao fundador do PS como uma das pessoas que lutou pela liberdade e que, na década de 80, trabalhou muito enquanto primeiro minis-tro pela adesão de Portugal à en-tão CEE. Referindo-se a Óbidos, o autarca disse que há “muitas ra-zões” para que as pessoas do concelho tenham esperança no futuro.No documento onde faz um ba-lanço do mandato, Humberto Marques, refere que apostam em cinco eixos fundamentais: a edu-cação, o desenvolvimento eco-nómico e natural, o desenvolvi-mento social, e a regeneração e governança.Nos últimos dois anos foram apro-vados 46,9 milhões de euros de investimento privado no conce-lho, no âmbito do quadro comu-nitário Portugal 2020. E nos últi-mos três anos o concelho atraiu

mais 132 empresas, tendo-se re-duzido o desemprego em 36,9% desde inícios de 2014. Contudo, o autarca diz que ainda não está satisfeito e defende que é preciso “continuar a atrair investimen-to e fomentar o desenvolvimen-to económico para reduzir ainda mais a taxa de desemprego”. Humberto Marques salienta que este ano serão feitas obras ao ní-vel do desenvolvimento comu-nitário, como os Espaços Ó de A-da-Gorda e das Gaeiras, cujas intervenções irão começar em breve e deverão estar termina-das ainda este ano, que permi-tirão promover a venda de pro-dutos dos projectos criados na comunidade. Estes espaços de desenvolvimen-to comunitário já foram procura-dos por 28 empreendedores, com projectos, tendo sido até agora possível dar resposta a 17. Ainda na área do desenvolvimen-to social, é referido que houve um aprofundamento no investimen-to aos programas já existentes para ajudar as famílias mais ca-renciadas e foram criados alguns novos, como o programa Terapia Ocupacional, o Apoio Psicológico Familiar e o programa de apoio à aquisição de medicamentos. Óbidos está, de acordo com o au-tarca, a consolidar-se como des-tino turístico. A par de uma das maiores taxas de ocupação da re-gião Centro, está o mais elevado valor médio por aposento, de 45

euros, quando a média nacional anda na ordem dos 33,9 euros. “Neste último ano, o valor de facturação em dormidas signifi-cou 9,7 milhões de euros no con-celho”, disse, acrescentando que este dinamismo leva à criação de mais emprego e conforto social. Ao nível da agricultura e ambien-te é destacada a concretização da rede de rega das baixas de Óbidos e da Amoreira e os trabalhos de desassoreamento da Lagoa de Óbidos, onde é dada tónica à ar-ticulação entre este concelho e o das Caldas.

REGENERAÇÃO URBANA

Na cultura a autarquia irá prosse-guir na consolidação dos eventos e do aumento do valor da marca Óbidos, que o edil vê como im-portante para o “aumento da confiança dos investidores pri-vados e até públicos”.Já ao nível da educação, a des-centralização de competências da administração central para o mu-nicípio, através do contrato inter--administrativo, permitiu a redu-ção do número médio de alunos por turma, redução das turmas do 1º ciclo com vários níveis de en-sino e a preparação mais atem-pada dos anos lectivos. Foi tam-bém criado um Plano Estratégico Educativo Municipal, que contou com o contributo da comunida-de educativa e foi o primeiro a ser aprovado a nível nacional.

O executivo aposta também na regeneração urbana e social, com a definição de 22 áreas de reabi-litação, praticamente a totalida-de das localidades do concelho. Os cidadãos com casas para re-cuperar têm a possibilidade de aceder a “um conjunto de bene-fícios fiscais e financeiros” que incluem a isenção do pagamento do IMI durante 10 anos, do IMT na primeira transacção e a redução da taxa do IVA para 6%.Ao nível das requalificações urba-nas, o autarca realça a aprovação do financiamento de 1,2 milhões de euros para a reabilitação das muralhas, o contrato de emprei-

tada para a construção da ciclovia que liga a A-da-Gorda ao Pinhal e o asfaltamento de vários quiló-metros de vias.No eixo da governança, é referido que desde 2013 foram investidos 2,3 milhões de euros nos contra-tos de delegação de competên-cias com as juntas de freguesia e mais meio milhão em contratos inter-administrativos para novas obras destas autarquias de base. Foram também instalados sete es-paços do cidadão nas freguesias. As comemorações do feriado mu-nicipal de Óbidos decorrem até ao final de Março. Durante este período serão assinaladas inícios

de obras, apresentações, visitas e outorgas de contratos.“O ano de 2017 vai ser mui-to intenso do ponto de vista de obras”, diz Humberto Marques, que recusa ligar esta realida-de com o facto de se tratar de um ano de eleições autárquicas. O edil justifica as intervenções com a disponibilidade dos fundos comunitários. “No Largo de S. Marcos, por exemplo, estamos há cerca de um ano em condições de lançar uma empreitada. Não fossem os atrasos do Portugal 2020 e muita coisa já estava feita”, con-cluiu.

Humberto Marques diz que o desenvolvimento em Óbidos tem sido superior ao do paísO forte investimento privado que tem sido feito em Óbidos, levando a que este concelho tenha conhecido nos últimos anos um ritmo de desenvolvimento superior ao da região e do país foi colocado em evidência no discurso do presidente da Câmara, Humberto Marques. A par deste investimento dos particulares, também o município está a investir na área comunitária, com a criação de espaços onde os empreendedores podem trabalhar, expor e vender os seus produtos. O discurso do autarca, que deveria ter sido proferido na sessão solene de 11 de Janeiro, acabou por ser colocado apenas no site da autarquia devido ao cancelamento das cerimónias pelo falecimento de Mário Soares.

O presidente da Câmara disse que quer continuar a atrair investimento para o concelho por forma a fomentar o desenvolvimento económico

Fátim

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O Rotary Club da Benedita fará, no próximo dia 28 de Janeiro, o reconhecimento profissional à ICEL – Indústria de Cutelarias da Estremadura, uma empresa fun-dada em 1945. A iniciativa terá lugar pelas 20h00 no Instituto Nossa Senhora da Encarnação (Externato da Benedita) e, durante a cerimó-nia será abordado o historial e a aplicação das novas tecnologias, por um técnico daquela empresa. Estarão presentes o governador do distrito rotário de 1960, Miguel Real Mendes, e membros de ou-tros clubes rotários. A cutelaria é originária da lo-calidade de Mata de Baixo (Rio Maior) e depois proliferou so-bretudo na freguesia de Santa Catarina (Caldas da Rainha), de onde são originários os fundado-res da ICEL. F.F.

Rotários da Benedita distinguem a ICEL

A Câmara das Caldas anda à pro-cura dos reis do Carnaval deste ano e está a promover um casting, que decorre até ao dia 23 de Janeiro, para os encontrar. Pretende-se candidatos que representem com alegria e energia contagiantes. O Carnaval caldense é influen-ciado pelo universo das figuras

de Bordalo Pinheiro, tendo o Zé Povinho e a Maria Paciência como reis da folia. A idade, a altura ou as medidas são irrelevantes porque o que se procura é atitude. Os candi-datos a reis deverão enviar um e--mail para [email protected] escolhidos vão desfilar nos cor-

sos que se vão realizar sábado à noite, Domingo e terça-feira de Carnaval.O Carnaval das Caldas terá lugar entre os dias 23 e 28 de Fevereiro. Em preparação estão fatos e carros alegóricos que vão compor o corso onde, como é habitual, não faltará a crítica social e política. N.N.

Quer ser o rei ou a rainha do Carnaval das Caldas?

23 de Fevereiro | Quinta-feira | 14h30Baile da Fantasia e Desfile dos seniores na Expoeste  O “Baile de Fantasia” dedicado à população sénior marca o ar-ranque da folia carnavalesca nas Caldas

24 de Fevereiro | Sexta-feira | 10h00Desfile infantil na Av. 1º de Maio É uma organização do Grupo de Animação Infantil - em parceria

com município, Escolas Básicas do 1º Ciclo e Jardins de Infância da Rede Pública e as Instituições Particulares de Solidariedade Social. O traje é livre ou de acor-do com os projectos escolares. 

25 de Fevereiro | Sábado21h30  - Recepção aos Reis do Carnaval e Corso Nocturno das Associações na Av. 1º de Maio 23h00 - Baile do Casino no Céu de Vidro, Parque D. Carlos I 

26 de Fevereiro | Domingo | 15h00Desfile das Associações na Av. 1º de Maio 

27de Fevereiro | Segunda-feira23h00 - Baile do Casino no Céu de Vidro, Parque D. Carlos I 

28 de Fevereiro | Terça-feira | 15h00Desfile das Associações na Av. 1º de Maio

Programação Carnaval 2017

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6 Actividade Económica 20 Janeiro, 2017Gazeta das Caldas

Joel [email protected]

“As pessoas de fora não vão sentir muito esta mudança”, diz Pedro Batalha, visto que o pessoal se mantém e o serviço é o mes-mo. O que muda por agora é a de-nominação e a constituição como empresa, que nesta fase tem três sócios: o pai José Ilídio da Cruz e os filhos Pedro Batalha e Catarina Gageiro. Mesmo o nome mante-ve-se idêntico, até porque já é co-nhecido no meio.Trata-se de uma passagem de testemunho numa altura em que o fundador da empresa caminha para a idade da reforma. “Foi uma forma suave de fazer a tran-sição”, explica Pedro Batalha.Ambos os filhos já trabalhavam na empresa, mas passam agora a ser responsáveis pela sua ges-tão. Pedro Batalha já era quadro da empresa de forma efectiva há 18 anos, mas desde miúdo sempre deu uma ajuda. “Nasci no meio disto”, observa. Estava mais liga-do à produção e agora passa a ge-rir directamente o contacto com os clientes e a planificação de or-çamentos. “Também o liberta mais dessas coisas que ele não gosta muito pois ele prefere é pôr as mãos no ferro”, destaca Pedro Batalha.Catarina Gageiro, responsável pela área administrativa, acres-centa que é “uma responsabili-dade” continuar o trabalho que o pai iniciou há mais de 30 anos.Nesta fase os três são sócios da empresa. Quando José Ilídio da Cruz se reformar, deixa a sua quota aos filhos e passa a dedi-car-se em exclusivo a outro ne-gócio da família - a exploração de um posto de lavagem de au-tomóveis e o aluguer de arma-zéns, no Campo.Este negócio de família dá empre-go actualmente a sete pessoas e em 2016 gerou um volume de ne-gócios de 235 mil euros.

CARROÇARIAS E SERRALHARIA

Foi há 31 anos que José Ilídio da Cruz iniciou o negócio das carro-çarias. Antes tentou uma outra so-ciedade, a Castro & Ilídio, Lda., que não correu como esperado. Saiu da sociedade, que tinha produ-ção num armazém nas traseiras da sua casa, mas continuou a traba-lhar para essa empresa em nome individual. Essa primeira empresa acabou por fechar pouco tempo depois, mas José Ilídio continuou com o negócio até à actualidade.Nessa altura todo o trabalho era manual, não havia maquinaria, e as carroçarias eram diferen-tes das de hoje, totalmente feitas em madeira. Contudo, a empre-sa foi acompanhando a evolução dos tempos, apetrechou-se com a maquinaria sem a qual hoje não seria possível realizar o trabalho. A oficina está dotada de duas qui-nadeiras, com as quais se fazem as dobras (quinas) na chapa de metal, e uma guilhotina, que cor-ta as folhas de chapa que ali che-gam em bruto.No início da década de 1990 fo-ram adquiridas as instalações onde hoje a empresa labora, no lote 10-A da Zona Industrial das Caldas da Rainha.A base do negócio é a produção de carroçarias que equipam, des-de as pequenas carrinhas pick-up até camiões. São carroçarias de caixa aberta, fechadas com toldos e contentores de carga geral em alumínio para camiões. A empre-sa também forra em contraplaca-do carrinhas fechadas. Ao longo destes 30 anos o traba-lho sofreu uma grande evolução. “Fazíamos uma carroçaria toda em madeira”, recorda Pedro Batalha. O processo obrigava a ter um grande stock de madeira, o serviço era muito mais trabalho-so e menos durável.Hoje os taipais das carrinhas ain-da podem ser feitos em madei-ra, embora o possam ser também

em alumínio. O estrado passou a ser em ferro ou em contraplacado marítimo. O processo de quina-gem (a modulação do metal) co-meçou por ser manual, hoje é me-cânico. “Fomos criando formas de ter um serviço mais rápido, de outra forma não consegui-mos ser competitivos”, sustenta. Um trabalho standard pode ser concluído em três a quatro dias e os fechados a lona, que envolvem mais estrutura metálica, podem ficar prontos numa semana.Os produtos base podem ter va-riações específicas consoante as cargas transportadas e é pos-sível ainda personalizar as car-roçarias. O único trabalho que a Carroçarias Ilídio não faz é a montagem de básculas, mas apli-ca plataformas elevatórias. Um dos exemplos de personalização ali efectuados foi uma carroçaria para um circo, na qual foram in-cluídos gavetões que depois de abertos serviam de camas.“De certa forma acaba por ser um trabalho criativo, quase ar-tesanato”, diz Pedro Batalha. O senão é que “por vezes as pes-soas querem depressa e barato e isso nem sempre é possível”.

CRISE MUDOU O MERCADO

A crise económica generalizada que se fez sentir a partir de 2008 também teve repercussões na ac-tividade da Carroçarias Ilídio. Por um lado, os sectores da constru-ção e do mobiliário, que até aí representavam uma franja im-portante de clientes, tiveram re-duções muito acentuadas, o que significou menos volume de tra-balho para a empresa.A solução passou por reduz-ir o pessoal. A firma chegou a ter 11 trabalhadores face aos ac-tuais sete. “E reduzimos as mar-gens”, acrescenta Pedro Batalha. O agora empresário diz que é uma grande vantagem a empresa não ter dívidas nem encargos bancá-

rios ou rendas, mas a carga fiscal e os elevados custos da energia são grandes obstáculos que o go-verno deveria rever.“Hoje em dia é muito difícil ter uma pequena unidade de pro-dução: ou se tem uma fábrica a produzir milhares de peças por dia e a exportar, ou é muito di-fícil subsistir”, lamenta.Hoje os principais clientes estão no sector hortofrutícola e tam-bém em empresas transportado-ras. A empresa também trabalha directamente com concessioná-rios de automóveis, que além de venderem as carrinhas só com o chassis, também as comerciali-zam já com caixas simples.Esta actividade também sofreu uma grave recessão nos anos de crise, mas Pedro Batalha nota que já tem havido uma inversão nos últimos meses.O menor volume de trabalho le-vou o mercado e a própria empre-sa a adaptar-se. Por exemplo, au-mentou o volume de trabalhos de reparação e modificação nas cai-xas e reboques.Nas Caldas não há outra empresa

a fazer este tipo de serviços, mas nem por isso deixa de haver um problema de concorrência. “Há concorrentes a praticar preços muito baixos e se calhar nem fa-zem as contas às despesas. Era mais certo se todos levassem o preço justo”, observa.Além das carroçarias, a empre-sa também faz trabalhos de ser-ralharia geral e Pedro Batalha diz que ter este serviço também aju-dou a controlar a quebra de ac-tividade nas viaturas comerciais.

“Hoje em dia posso dizer que cerca de metade do nosso tra-balho é de serralharia”, adianta.Apesar de se viver agora uma melhor fase no mercado das car-roçarias, a empresa não descu-rou a parte da serralharia. Aqui o potencial de serviço é enorme. “Podemos fabricar tudo o que é feito em chapa de metal, seja ferro, alumínio ou inox, desde algerozes a caixas de ferramen-ta”, observa.

Segunda geração assume a gestão da Carroçarias Ilídio, Lda.A José Ilídio Cruz – Carroçarias, Unipessoal Lda. mudou no início deste ano a denominação para Carroçarias Ilídio, Lda. O fundador da ��� ������ �% ������� %3���� ����� ������������������������� ��� ����������� ������������ �4��������6�% ���!�7�� %3��������� ��������������� ������������������������������ ������� ����� ����������9��� ����������3�������������� �"$�����!

Pedro Batalha e Catarina Gageiro já trabalhavam com o pai José Ilídio Cruz. Agora os três são sócios da empresa.

A montagem de uma carroçaria fechada com lona

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Plano de Pormenor da zona industrial da Benedita em Diário da RepúblicaA aprovação do Plano de Pormenor da Zona Económica Responsável da Benedita (ZERB - o novo nome dado à Área de Localização Empresarial ou ALEB) já foi inscrita em Diário da República depois de ter sido aprovada pela Assembleia Municipal de Alcobaça.Com uma área total de 158 hecta-res e um custo estimado em 6,5 milhões de euros, a primeira fase da ZERB prevê a construção de 73 lotes para empresas na Quinta da Serra. A área de implantação é de 107 mil metros quadrados e a de construção de 111 mil metros

quadrados. A área total das parce-las corresponde a 275 mil metros quadrados.O plano inclui um centro de expo-sições, um centro administrativo e ninho de empresas e zonas co-merciais, bem como um posto de combustível e ETARs. A segunda fase só avançará após a venda de 75% dos 73 lotes com tamanhos entre os 1500 e os seis mil metros quadrados.O Plano de Pormenor foi aprova-do por unanimidade na Câmara e na Assembleia. A autarquia está a preparar uma candidatura à CCDR-

LVT para obtenção de fundos comunitários.Paulo Inácio, presidente da Câmara de Alcobaça, revelou que vai ser feita uma discriminação positiva para que as empresas dos sectores chave da Benedita (calçado, mar-roquinaria e extracção de pedra) se mudem para a ZERB.A ideia de criar uma zona indus-trial na Benedita já vem do an-terior presidente de Câmara de Alcobaça, Gonçalves Sapinho, e os terrenos onde se irá situar esta zona industrial foram comprados há cerca de dez anos. I.V.Área de Intervenção do Plano de Pormenor - Fonte: Google Earth

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720 Janeiro, 2017Gazeta das Caldas Emprego & Formação

CAPITAL PSICOLÓGICO

Sem pre(ocupações)Uma das maneiras mais habi-tuais de lidarmos com a nos-sa vida é preocuparmo-nos. Na nossa mente coabitam diversas preocupações de todas as na-turezas, em relação a nós pró-prios e em relação a outros.Nos media, assistimos com fre-quência a noticiários pejados de “apologismo da desgraça”, nas conversas com amigos são inúmeras as preocupações que se partilham e que surgem, este gosto especial pelo “ar-rasto” da preocupação pode até ser lido a um nível cultu-ral. E também vivemos numa época em que a preocupação ocupa muito do espaço men-tal. Lá está, tornou-se hábito. Isso desvitaliza-nos, retira-nos energia. De facto, e como diz Dennis O’Grady, a preocupação é uma forma cruel de nos tor-turarmos tentando controlar o que não podemos controlar ou mudar. Do ponto de vista psicológico, a PREocupação é pouco ou mui-to pouco útil e saudável, gera aumento da tensão e do stress, angústia, frustração e humor depressivo.Trata-se de algo muito diferen-te de responsabilidade. O pro-pósito “omisso” de nos preo-cuparmos é afastar a hipótese de futuras catástrofes imagina-

das. Mas sem que isso nos per-mita ver ou fazer um plano real e adequado. Em muitos casos que conheço, a preocupação camufla-se de procrastinação e até de vitimização, e faz-nos viver numa espécie de dimen-são à parte, não real e não con-cretizável. A não ser que passe-mos à ação. A melhor pergunta a fazer-nos é “há algo que pos-sa fazer neste momento?” E se a resposta for não, então não valerá a pena continuar a preo-cuparmo-nos, o passo seguinte é desenvolver a nossa capaci-dade de aceitação. Se a respos-ta for sim, então aí passamos à ação e naturalmente liberta-mos a tensão improdutiva acu-mulada. O facto de optarmos pela não preocupação pode poupar-nos e, no momento em que a ação é útil ou necessá-ria, atuamos. Isso não significa que o assunto esteja a ser igno-rado, não significa que não so-mos responsáveis. A tempo, a seu tempo, o que houver a fa-zer poderá ser feito e é esta a grande distinção: não nos preo-cuparmos, mas sim ocuparmo--nos.

Mara Castro Correia [email protected]

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8 Vida Política 20 Janeiro, 2017Gazeta das Caldas

Luís Patacho quer renegociar encargos pela cedência do Hospital TermalA decisão do anterior governo de encerrar o Hospital Termal e os moldes em que este foi cedido à autarquia, não merece a concordância do candidato do PS à Câmara das Caldas. Caso seja eleito, Luís Patacho pretende renegociar com o governo os protocolos de cedência, disse na apresentação pública da sua candidatura, que decorreu na tarde de 15 de Janeiro, no Céu de Vidro. O evento, que encheu por completo o espaço, contou com a presença da secretária-geral adjunta do partido, Ana Catarina Mendes, que juntamente com os restantes dirigentes socialistas, não poupou elogios ao advogado caldense. Caldas da Rainha foi a primeira concelhia do distrito de Leiria a apresentar publicamente o seu candidato às próximas autárquicas.

Fátima [email protected]

O advogado Luís Patacho discor-da da cedência do Hospital Termal e do Balneário Novo ao muni-cípio e garante que se for elei-to irá renegociar com o governo estes encargos “brutais” para a autarquia. O candidato à Câmara das Caldas pelo PS defende que deve ser criado um Conselho Municipal do Termalismo, Saúde e Bem-Estar e que esta área deve estar articula-da com a promoção turística, que este ano tem um orçamento de “apenas 10 mil euros”. Outra das prioridades apresen-tadas pelo candidato foi o apoio à competitividade do sector em-presarial e criação de um progra-ma de incentivos ao investimento no concelho, assim como a valori-zação do capital humano. As políticas sociais e do trabalho também merecem a preocupação dos socialistas, que apostam no combate à pobreza e no apoio à juventude e à terceira idade. No que respeita à agricultura, sector que tem sido “olimpica-mente esquecido pelos suces-sivos executivos camarários”, Luís Patacho defende um maior apoio técnico e de planeamento da actividade e diz-se empenha-

do na reversão da centralização de serviços em Santarém, que an-tes estavam na Delegação regio-nal de Agricultura e Pescas, nas Caldas. A reabertura do Centro Experimental da Quinta de S. João é outra das aspirações do candidato, que considera funda-mental para o desenvolvimen-to do sector, a existência de um centro de investigação aplicada, em articulação com, pelo menos um estabelecimento de ensino superior. Luís Patacho defendeu a articu-lação com os concelhos vizinhos e que as Caldas tem que definir prioridades para o seu desenvol-vimento estratégico. Deixou uma série de críticas ao trabalho feito pela câmara PSD e disse que se candidata porque as Caldas preci-sa de uma nova liderança e por-que acredita que tem um projecto que alavancará as Caldas para ou-tro patamar. Defendeu a necessidade de proactividade da Câmara no apoio à competitividade da eco-nomia local e à criação de incen-tivos à captação de investimento, da intermunicipalidade e do pla-neamento. O candidato socialis-ta disse ainda que hoje exige-se que o presidente da Câmara saia do edifício dos Paços do Concelho para contactar com empresários,

empreendedores, agentes do sa-ber, ou instituições do ensino su-perior, promovendo o seu conce-lho além-fronteiras em busca de investimento e formação.

GESTÃO “CASUÍSTICA E SEM VISÃO”

“Uma nova liderança é necessá-ria porque há muito tempo que está a mesma força partidária [PSD] e porque isso não enri-quece a democracia”. Palavras da secretária-geral adjunta do PS, Ana Catarina Mendes, que veio às Caldas apoiar a candidatura de Luís Patacho, pessoa que co-nhece bem, desde os tempos da Juventude Socialista, e de quem destacou as qualidades. Referindo-se ao candidato cal-dense, a secretária-geral adjun-ta, pediu-lhe que lute com todos: “com os socialistas, indepen-dentes, simpatizantes e mesmo com os amigos do CDS-PP que aqui estão para apoiar esta can-didatura”. A dirigente socialista referia-se à presença de três mi-litantes do CDS-PP caldense, en-tre eles a presidente da concelhia, Margarida Varela, que estive-ram no evento. Em comunicado, a concelhia centrista já fez saber que esteve presente num espírito de “sã convivência democrática

e de “fair play”” e que apresen-tará uma candidatura própria às listas para a Câmara nas próximas eleições autárquicas, não apoian-do a candidatura socialista. António Sales, presidente da Federação distrital de Leiria do PS, destacou a presença de Ana Catarina Mendes e disse tratar-se de um exemplo de como a estru-tura nacional deve estar próxima das suas bases e dos seus militan-tes. Ao candidato, Luís Patacho, agradeceu a generosidade e sen-tido de missão pública por se disponibilizar “para esta mis-são difícil que é ser candidato à Câmara das Caldas”. Para António Sales é agora altura

de cerrar fileiras em torno do can-didato socialista, que caracterizou como uma “pessoa séria, hones-ta, esforçada, competente e jo-vem, alguém que temos para o presente e de um projecto para o futuro”. O dirigente da distri-tal defendeu ainda que é preciso subir o grau de exigência, tendo um projecto político credível, en-globando toda a gente e próximo dos cidadãos. As qualidades do candidato foram também enaltecidas pela presi-dente da concelhia caldense, Sara Velez. “Um excelente quadro do PS, um competentíssimo jurista e advogado, um trabalhador in-cansável e com uma força inte-

rior capaz de mover céus e mon-tanhas, um amigo também, leal e solidário”, descreveu. Sara Velez defendeu que as Caldas precisam de uma nova li-derança e de liderar, pelo que o objectivo desta candidatura é o de “construir um projecto mobi-lizador e devolver ao concelho a capacidade cosmopolita de ou-trora”. Criticou a gestão “casuís-tica e sem visão” do PSD que go-verna a autarquia e destacou que o projecto de Luís Patacho repre-senta uma “pedrada no charco” e assenta em propostas exequí-veis que têm vindo a ser trabalha-das por uma equipa.

A apresentação decorreu no Céu de Vidro com a presença de dirigentes nacionais do PS e autarcas socialistas

PS de Alcobaça defende a insolvência da Cister EquipamentosO PS de Alcobaça defendeu a insolvência da Cister Equipamentos S.A. como forma de resolução do imbróglio que dura há quase oito anos e que começou com a constituição de uma parceria público-privada (PPP) para construir centros escolares. Esta é também a opção sugerida pelo Tribunal de Contas.

Isaque [email protected]

Os socialistas apontam dois cami-nhos para a resolução do caso da PPP Cister Equipamentos SA: um plano de insolvência com “liqui-dação dos equipamentos e res-sarcimento possível aos credo-res”, ou a dissolução da empresa. Em ambos os casos os equipa-mentos seriam adquiridos pela Câmara ou por um terceiro que garantisse um contrato de arren-damento “que sirva o interesse público”.Em conferência de imprensa reali-zada na sede do partido, no pas-sado dia 16 de Janeiro, os socia-listas esclareceram que a solução

que defendem é diferente da in-ternalização proposta por Paulo Inácio, presidente da Câmara de Alcobaça.Os socialistas dizem que inter-nalizar significa a Câmara assu-mir todas as dívidas da Cister Equipamentos S.A. a fornecedo-res, à Autoridade Tributária e à CGD e assumir as responsabilida-des do construtor na garantia da obra e do parceiro na manuten-ção. “Herda o problema todo e isenta por completo o parceiro privado”, afirmou César Santos.“Internalização é a Câmara com-prar 51% por 43 milhões de eu-ros”, disse César Santos, apoiado por José Canha: “é uma inversão ao sentido da lei 50 de 2012: fi-

car com a totalidade da empre-sa, quando não devia ficar com nada”.Aquilo que o PS defende é aqui-sição dos equipamentos pela pró-pria autarquia, ou a venda dos equipamentos e o respectivo ar-rendamento por parte da Câmara.“Até porque já vimos que a in-ternalização não vai aconte-cer”, afirmou José Canha. Uma ideia que foi corroborada por Eugénia Rodrigues, também ve-readora socialista na Câmara, que disse que “o Tribunal de Contas não vai permitir a internalização porque isso significa uma lesão do interesse público”.O PS queixa-se também de falta de comunicação e transparência

da autarquia relativamente a este assunto e o responsável do par-tido diz temer que a decisão se prenda com “motivos de estra-tégia politíco-partidária”, como esconder a dívida em ano eleito-ral e lançar a obra do jardim do Lameirão, bem como evitar a im-possibilidade de concorrer a car-gos públicos que decorreria de ser administrador de uma empre-sa insolvente.Apesar desta tomada de deci-são, quando votada a internaliza-ção em reunião de Câmara e em Assembleia Municipal, o PS abste-ve-se, justificando que o partido “prefere uma solução razoável a uma não solução” e que “não estávamos contra a solução do

problema, estávamos a favor”.O PS pediu uma reunião com os outros partidos políticos, verea-dores e Assembleia Municipal para apresentar a solução que de-fendem, no prazo de 30 dias.

Contactada pela Gazeta das Caldas, a Câmara de Alcobaça, reforçou que os advogados e os serviços jurídicos estão a estu-dar uma resposta ao Tribunal de Contas.

José Canha (vereador), César Santos (presidente da concelhia), Eugénia Rodrigues (vereadora) e José Acácio Barbosa (líder da bancada do partido na Assembleia Municipal)

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Procedimento de Hasta Pública: Arrendamento do Café-Restaurante da Loja do Turismo do Município das Caldas da Rainha

EDITAL N.º 03/2017FERNANDO MANUEL TINTA FERREIRA, PRESIDENTE DA

CÂMARA MUNICIPAL DE CALDAS DA RAINHA

-----TORNA PÚBLICO que, de harmonia com a deliberação camarária tomada por esta Câmara Municipal em sua reunião ordinária realizada em 16 de Janeiro de 2017, foi deliberado realizar hasta pública que terá lugar no edifício dos Paços do Concelho para arrendamento do Café-Restaurante da Loja do Turismo deste Município, por um período de cinco (5) anos, a contar da data da assinatura do contrato.-------------------------------------- -----As propostas devem ser entregues até às 16H30 horas do dia 01 de Fevereiro de 2017 na Secção Central da Câmara Municipal, ou enviadas pelo correio, sob registo, com data de entrada nos serviços postais no prazo referido, em sobrescrito fechado, identifi cando-se no exterior do mesmo o proponente e o objecto do procedimento (Arrendamento do Café-Restaurante da Loja do Turismo do Município das Caldas da Rainha), o qual deve ser colocado num segundo sobrescrito (envelope exterior) dirigido ao júri do procedimento e endereçado à Câmara Municipal das Caldas da Rainha – Secção Central, Praça 25 de Abril, 2500-110 Caldas da Rainha, as quais serão analisadas pelo júri do procedimento, em sessão privada, para efeitos da respectiva admissão e avaliação.------------As propostas e a execução do contrato devem cumprir o defi nido no Programa de Procedimento e no Caderno de Encargos, os quais podem ser consultados na Secção Central desta Câmara Municipal, durante o horário de expediente, entre as 09H00 e as 16H30 ou na página electrónica do Município.-------------------------------------------------------------------------O preço base para a hasta pública é de € 500,00 (quinhentos euros) mensais. ---------------O arrendatário deve, no acto da celebração do contrato de arrendamento, proceder ao pagamento antecipado das três últimas rendas, a título de caução, aquando do pagamento de cada uma das primeiras três rendas.----------------------------------------------------------- -----E eu, Directora de Departamento de Administração Geral do Município de Caldas da Rainha, o subscrevi. -----------------------------------------------------------Paços do Concelho de Caldas da Rainha, aos dezassete dias do mês de Janeiro do ano de dois mil e dezassete.

O PRESIDENTE DA CÂMARA,(Fernando Manuel Tinta Ferreira) (1553)

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10 Página Cultural 20 Janeiro, 2017Gazeta das Caldas

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Celso Rosa, licenciado em Som e Imagem pela ESAD, foi seleccio-

nado para participar no 7.º Festival Internacional de Cinema da Universidad Nacional Autónoma de México (FICUNAM7) que vai realizar-se naquela cidade de 22 a 28 de Fevereiro.O estudante representará o Instituto Politécnico de Leiria, ao qual pertence a ESAD, no en-contro Aciertos: International Film School Meeting, com o fil-me “Curriculum Vitae 01 (te faru-ru?)”. N.N.

Diplomado da ESAD em festival de cinema do México

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Maria Beatriz [email protected]

Em Novembro de 2015, João de Brito Vidigal reuniu-se com a equi-pa do CCC, incluindo o seu direc-tor Carlos Mota. Ficou acordado que o escultor realizaria duas ex-posições naquele espaço e ainda um workshop inserido no projec-to Familiarte (este nunca chegou a concretizar-se por falta de ins-crições). As datas seriam Abril e Novembro de 2016, sendo que a exposição “O Carácter das Coisas” ficaria montada no Café Concerto (o que viria a acontecer na data prevista) e “Sinestesia Quotidiana” na galeria.“Inicialmente estava feliz pelo facto das exposições estarem marcadas com bastante antece-dência, uma delas um ano antes, pois deduzi que assim haveria tempo que sobra, tanto da mi-nha parte como do CCC, para fa-zer as coisas bem feitas”, disse o caldense, de 36 anos, que vive em Londres há sete. Contudo - e con-forme escreveu na carta enviada ao presidente da Câmara, Tinta Ferreira - “a primeira teve algu-mas questões negativas que an-teviam os males que a segunda viria a padecer”. João de Brito Vidigal refere-se ao facto de ape-nas ter tomado conhecimen-to da data de inauguração de “O

Carácter das Coisas” através do site do CCC. Faltava uma semana para esta abrir ao público e nin-guém da coordenação lhe havia enviado informação sobre a data. Além disso, assim que as peças chegaram ao Centro Cultural, “foi--me dito que a exposição já não iria ser no Café Concerto, mas sim na entrada do CCC, mudança esta que mais uma vez mostra des-consideração pelo meu trabalho, pois as peças foram escolhidas consoante o espaço onde viriam a ser apresentadas”, faz notar. Por “forte insistência” sua, man-teve-se o plano inicial. O que não se manteve foi o com-binado para a mostra “Sinestesia Quotidiana”. Em primeiro lugar, porque, após enviar a proposta desta exposição em meados de Janeiro (10 meses antes da data prevista, em Novembro), foi-lhe sugerido que esta ficasse afinal agendada para Setembro de 2016. O escultor aceitou, mas a 10 de Agosto (a três semanas da inau-guração) foi-lhe novamente soli-citada uma alteração da data, ou-tra vez para Novembro. Isto com a justificação de que “o mês de Setembro era complicado por-que o pessoal ia de férias e ti-nham uma série de assuntos para resolver”. João de Brito Vidigal aceitou no-vamente, mas salienta que esta

mudança implicou uma “enor-me perda de tempo e dinheiro”: comprou bilhetes de avião para Portugal com curta antecedên-cia, fez alterações ao seu trabalho em Londres (“o que realmente me paga as contas”) e deixou de candidatar-se a um projecto nos Estados Unidos pois este coinci-dia com a exposição em Setembro. Além disso, estavam previstas performances na inauguração de “Sinestesia Quotidiana”, o que im-plicava a contratação de assisten-tes, cujo acordo também teve que ser alterado.Acontece que no dia 26 de Setembro, o escultor recebeu no-vamente um e-mail do CCC in-

formando que a operacionaliza-ção da exposição para Novembro, que incluía o transporte e o segu-ro das peças, não seria possível “por falta de condições financei-ras e de pessoal”, tendo sido pro-posta uma nova data: Fevereiro, Março ou Abril de 2017. Das 18 pe-ças, o CCC teria apenas que asse-gurar o transporte de uma, que se encontrava em Viseu, uma vez que as restantes foram transportadas pelo artista. Custos com a monta-gem e catálogo também estiveram a cargo de João de Brito Vidigal. Por esta altura já existia informa-ção impressa com a divulgação da mostra.Após várias trocas de e-mails com

o director do CCC, em que o cal-dense se manifestou “desapon-tado pela forma como esta ex-posição tem sido tratada”, Carlos Mota solicitou uma reunião com o escultor. Contudo, este encontro nunca se realizou. João de Brito Vidigal afirma que não recebeu o e-mail que confirmava a reunião para dia 11 de Novembro e disse-o na altura à coordenadora Vanessa Fernandes, que o contactou via Facebook colocando essa mes-ma questão. Desde então, o artis-ta não voltou a ser contactado pelo CCC.

EXPOSIÇÃO MAIS COMPLEXA DO QUE PARECIA

Em resposta à Gazeta das Caldas, a direcção do CCC explicou que “tendo em conta as exigên-cias técnicas para a realização da montagem proposta, viemos a verificar que era muito mais complexa do que era espectá-vel no início das conversações”, confirmando o lapso na impressão de materiais informativos sobre a mesma. “Detectado o erro, não nos foi possível corrigir os mate-riais de divulgação porque estes estavam associados ao conjunto de outros eventos previamente acertados, além dos custos que uma alteração implicava”.A direcção diz-se surpreendida

pela forma como João de Brito Vidigal apresenta o assunto, fa-zendo este referências ao CCC que “não nos parecem justas pois ao longo de mais de oito anos de trabalho e de enquadramento de dezenas e dezenas de exposições nunca se registou qualquer situa-ção anómala ou similar”. O CCC acrescenta ainda que man-tém a sua disponibilidade para dar corpo à exposição adiada. Uma po-sição que é partilhada pela verea-dora da cultura, Maria Conceição Pereira, com quem o escultor se reuniu na passada segunda-feira, 16 de Janeiro, e que também suge-riu que a mostra pudesse ser reali-zada no Centro de Artes.“No que respeita ao CCC fico de pé atrás pois não sei quantas mais oportunidades posso dar--lhes se esta exposição estava marcada com um ano de antece-dência e não se realizou”, afirma João de Brito Vidigal. Este acres-centou que escreveu a carta à au-tarquia “para alertar as entidades responsáveis da gestão danosa daquele equipamento tão impor-tante e dispendioso”. Para o escultor o assunto em dis-cussão já não é a sua exposição em particular, mas sim saber em que mãos está entregue a gestão do CCC, que é um cartão de visita da cidade para o resto do país e do mundo.

Escultor caldense viu data de exposição alterada três vezes e acusa CCC de incompetênciaJoão de Brito Vidigal agendou com o CCC, em Novembro de 2015, duas exposições para 2016, mas só a primeira se realizou. A segunda mostra teve a sua data alterada duas vezes, mas nunca chegou a inaugurar porque o escultor caldense não aceitou uma terceira mudança de calendário, neste caso para Fevereiro, Março ou Abril de 2017. O artista acusa o centro cultural de incompetência e de falta de respeito pelo seu trabalho, numa carta enviada ao presidente da Câmara, à qual a Gazeta das Caldas teve acesso. 7�444�9�������������� ������� <������������+������ �� ������ �� �������= ������ ����!

João de Brito Vidigal é caldense e reside há sete anos em Londres

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11Página Cultural20 Janeiro, 2017Gazeta das Caldas

Fátima [email protected]

Uma máquina que transforma o barro em finas tiras que depois são usadas para fazer as peças em ver-guinha está colocada junto à porta da galeria do Pelourinho. No andar de cima, vários trabalhos, mui-tos deles feitos propositadamente para a exposição como uma bolei-ra ou cestos a imitar verga, mos-tram a obra acabada. São criações de Melânia Correia, viúva do cera-mista José Correia, que aprendeu a fazer verguinha com a sua sogra, e que mais tarde trouxe para Óbidos. Juntamente com o marido inau-

gurou em meados dos anos 70 a Olaria do Barro na Casa Malta (ac-tual museu municipal) e ali deram, através do Instituto Português de Formação Profissional, formação às senhoras que actualmente con-tinuam a trabalhar a verguinha. Melânia e José abrem, em finais da década de 70, a loja “Muralhas” e, poucos anos depois, uma segun-da loja, denominada de “Espaço Oppidum”. Em conjunto com Albino Correia e António Júlio fun-dam, em 1996, a Associação dos Artesãos da Região Oeste. Alguns dos trabalhos de José Correia encontram-se também em exposição, numa mostra denomi-

nada “Ecos de vida Melânia e a ce-râmica – José Correia obra trans-versal com a cerâmica de Melânia”, prestando assim uma homenagem ao artista falecido há uma década.No mesmo piso há ainda um ter-ceiro núcleo que mostra a interac-ção da cerâmica com o bordado de Óbidos, que foi criado em meados do século XX por Maria Adelaide Ribeirete, inspirada nos tectos e azulejaria da Igreja de Santa Maria. “Sinto-me feliz porque realizei o sonho de que o meu marido tan-to falava: o de aliar o bordado à cerâmica”, disse Melânia Correia.A ligação entre duas artes conti-nua no piso superior, com o “ca-

samento” feliz entre os borda-dos e a joalharia. Foram criados uma gargantilha, brincos e anéis, aliando a prata às linhas de tons de azul, verdes, amarelos, casta-nhos e rosa forte. O jovem joa-lheiro Rodolfo Santos, da Santos Pessoa Criadores, que produziu os objectos disse à Gazeta das Caldas que foi fácil fazer esta articulação pois os produtos “encaixam bas-tante bem”. Dado o bom resulta-do, o joalheiro avança que é possí-vel que continuem a trabalhar esta temática.A empresa já antes tinha criado al-gumas peças em prata inspiradas nos desenhos que existem no tec-

to da Igreja de Santa Maria. No mesmo espaço é possível apreciar varias peças bordadas e de tapeçaria de Óbidos, assim como uma exposição dos alunos do serviço educativo do Museu Municipal, sob orientação da pin-tora Romarina Passos, que apre-sentam 12 trabalhos de pintura so-bre recantos de Óbidos. Patente estão também as imagens premiadas do concurso de foto-grafia lançado no Dia Internacional dos Museus. Durante a inauguração, que decor-reu na tarde de 15 de Janeiro, a ve-readora da Cultura, Celeste Afonso, destacou o trabalho e criatividade

das pessoas de Óbidos e como as artes juntas podem originar no-vos produtos. Já o presidente da Câmara, Humberto Marques, real-çou o entrosamento entre várias gerações no trabalho de parceria efectuado. “Estou convencido que pode-remos ter estas peças à venda e que não vamos competir com ne-nhum outro produto”, disse o au-tarca, que deixou um desafio a que outros criadores possam repetir este exemplo. A inauguração da exposição foi precedida com a actuação do gru-po coral “Alegria da Nossa Terra”, na Praça de Santa Maria.

Cerâmica, bordados e joalharia mostram identidade de ÓbidosA identidade de Óbidos está em destaque em quatro exposições que estão patentes, até 28 de Fevereiro, na galeria do Pelourinho, no centro da vila. Os bordados de Óbidos aparecem associados à joalharia e à cerâmica, numa mostra que é também uma homenagem ao ceramista José Correia, falecido há uma década. A exposição está integrada nas comemorações do feriado municipal.

Os bordados de Óbidos aliados à joalharia são uma das inovações em exposiçãoMelânia Correia foi a precursora da arte da verguinha em Óbidos, tendo aprendido a técnica com a sogra

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12 Página Cultural 20 Janeiro, 2017Gazeta das Caldas

Maria Beatriz [email protected]

Desde os cinco anos que Miguel Oliveira começou a beber das in-fluências do irmão mais velho, Tomás Oliveira. Podemos mesmo apresentá-lo como o irmão do DJ Ride, nome que dispensa quais-quer apresentações no mundo da música electrónica. Melhores ami-gos, trabalham e trocam ideias juntos. Criaram inclusive a We Many, um pequeno colectivo dis-cográfico que serve não só para exporem os seus trabalhos, como para lançarem músicas de amigos e de músicos que admiram.Em 2014, em conjunto com Stereossauro (outro caldense), produziram a banda sonora do espectáculo de videomapping “Perdi o Coração em Lisboa”, exi-bido no Terreiro do Paço, Lisboa.Embora partilhem conhecimen-tos e projectos, Holly não é Ride e tão pouco gosta que associem o seu crescimento musical ao peso do nome do irmão ou que fa-çam comparações. “Nunca pro-curei qualquer associação com alguém. O meu irmão é o meu melhor amigo e como é ób-

vio recebo influências dele, tal como recebo de outros mem-bros da minha família ou do fil-me que vi ontem. Mas nunca quis tirar benefício da relação que tenho com ele, pois somos duas mentes criativas diferentes e o que fazemos só a nós nos diz respeito pessoalmente”, afirma.Mais do que a guitarra clássica, instrumento que começou a to-car aos sete anos, Holly deixou--se influenciar pelo skate. A tábua sobre rodas introduziu-o no uni-verso do hip-hop e do punk hard-core. Tinha 16 anos quando co-meçou a frequentar espectáculos destes géneros musicais, altura que coincidiu com o renascimento do movimento “Caldas da Rainha Hardcore”. Aos 18 decidiu instalar no PC o Fruti Loops (programa de produção áudio) e iniciou a sua experiência criativa, aprenden-do por si mesmo, nos primeiros tempos, através de tutoriais no Youtube. Um ano depois lançou o primeiro EP. Desde então é difícil acompanhar todas as novidades que vai pos-tando no Soundcloud (https://soundcloud.com/hollyhollys). O último tema – “Tetsujin” – foi lan-

çado no dia 13 de Janeiro, em co-laboração com Shintaro, e o EP mais recente – “Palpitations” – no final do ano passado. Sobre esta “hiperactividade de lança-mentos”, o jovem caldense reve-la: “gosto de estar no meu es-paço a fazer música diariamente e chega a uma altura em que os lançamentos vão acontecen-do naturalmente à medida que vou acumulando algumas mú-sicas que nunca mostrei publi-camente”. Além disso, o facto de não ser “muito crítico” em re-lação ao seu trabalho, contribui para que termine os temas mais rapidamente. A pedalada está acelerada e Miguel Oliveira espera poder manter o rit-mo por muito mais tempo e conti-nuar a fazer música todos os dias. Até porque não considera a sua actividade como produtor musical um “trabalho”. “Essa é uma pa-lavra muito dura para descrever algo que faço com gosto e por-que me faz sentir melhor”.

MÚSICA PARA FAZER PUBLICIDADE A ENGUIAS

Os sons que Holly tem produzido

já foram utilizados nas mais varia-das situações, muito por culpa das novas tecnologias, que permitem o envio e a troca de projectos em poucos segundos. Chegaram a amigos, rappers, marcas de auto-móveis, empresas de multimédia, bloggers e youtubers, dançarinos e até… produtores de enguias que quiseram usá-los nos vídeos pro-mocionais do seu negócio. Ainda que a sua sonoridade seja essencialmente electrónica, Miguel diz identificar-se com to-dos os estilos. E acrescenta que categorizar a música por géneros é “a mesma coisa que distinguir raças nos humanos. Se gostas de pessoas, gostas de pessoas e pronto, independentemente de serem brancas, pretas, chinesas, ciganas… Para mim na música é igual: gosto de tudo o que é mú-sica e todos os estilos me cati-vam de forma igual”. De todos os palcos que pisou, Holly não consegue destacar uma única actuação como a mais es-

pecial. “Todas são experiências diferentes, em situações e lo-cais diferentes, com públicos di-ferentes, por isso não há forma de compará-las sequer”, realça.Com apenas 22 anos, já actuou em quatro dos cinco continen-tes, em países como os Estados Unidos, China e Austrália. Este fim-de-semana prepara-se para a estreia na Índia e em Fevereiro voará até Nova Iorque (Brooklyn). Até ao momento sem nenhum agente, é Holly quem contacta di-rectamente com as entidades que o convidam. E tem viajado sem-pre sozinho.Quando não está em viagem, o jo-vem caldense divide o seu tempo entre Lisboa e Caldas da Rainha. Inicialmente mudou-se para a ca-pital para prosseguir os estudos, mas este ano fez uma pausa na universidade para “pensar um pouco melhor” nos caminhos a seguir no futuro e concentrar-se mais na música. Apesar da para-gem, continua a viver em Lisboa

porque “chegamos a uma ida-de em que as Caldas nos sufo-ca… precisamos de sair daqui para conhecer outras realidades e não estagnarmos”. Ainda assim, Holly continua a vir regularmente à sua cidade na-tal, realçando que foi nas Caldas que conheceu a maioria das pes-soas que o ajudaram a moldar a sua personalidade, forma de pen-sar e até o seu percurso artístico. “Agradeço a todos, desde a mi-nha família de sangue, à famí-lia do skate, aos do Caldas da Rainha Hardcore e aos que fize-ram parte dos tempos de liceu”.Sobre a curta (mas em cresci-mento exponencial) carreira que tem vindo construir, Holly afirma que “ainda há muita coisa para fazer, por isso não vale a pena pensar já nos ‘feitos’ alcança-dos”. Afinal, “tudo o que até agora conquistei já houve outras 1001 pessoas a fazê-lo antes de mim”.

Aos 22 anos o caldense Holly já passou música nos quatro cantos do mundoDesde 2013 Holly já lançou 13 EP’s (formato mais pequeno que o álbum), 51 beat tapes (compilação de beats) e uma banda sonora. Todos os meses, às vezes semanalmente, o caldense lança um novo som no Soundcloud, a plataforma online onde divulga o seu ��������!�?�����������@����� � ���3��������� ������ ����%���� ������� ��������!�&�� �������� ���K��� �� � 9�������������������K���todos os dias. Embora recente, a carreira de Miguel Oliveira já atravessou fronteiras. Estados Unidos, Austrália e China são alguns dos países que o jovem de 22 anos já pode riscar do mapa. Amanhã estreia-se na Índia.

Holly: “chegamos a uma idade em que as Caldas nos sufoca… precisamos de sair daqui para conhecer outras realidades e não estagnarmos”

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Holly numa actuação na Austrália

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13Página Cultural20 Janeiro, 2017Gazeta das Caldas

Natacha [email protected]

Jean Ferrari diz que há autores que estão a deixar a cerâmica e que são necessárias políticas de apoio à criação. “É preciso trazer a cerâmica para a rua, ao encon-tro das pessoas nos mercados, nas praças e nas praias”, defen-de o representante dos ceramis-tas contemporâneos, não só da região como de todo o país.Este arquitecto francês tem casa na Serra dos Mangues (perto de S. Martinho do Porto) e reparte a sua vida entre Portugal e França, dedicando-se em simultâneo à arquitectura e à cerâmica.“No princípio até achei a Molda uma boa iniciativa”, disse à Gazeta das Caldas, mas depois de ver que o evento apostava essen-cialmente em conferências e em exposições, concluiu que “não é a cerâmica que se destaca, mas é a cidade que sobressai”.Estranha que não se refira o con-texto geral dos projectos que liga as cidades de cerâmica de Portugal e de outros países eu-ropeus, que tiveram os primeiros encontros em Alcobaça. Admirou-

se ainda com o facto das Caldas não se ter aliado àquele concelho vizinho onde há pelo menos meia dúzia de fábricas de carácter ino-vador. “Caldas avançou sozinha e, aparentemente, não está a colaborar com ninguém”, acres-centou o responsável, que defen-de a continuidade territorial para que qualquer projecto ligado à cerâmica possa crescer.Assim, na sua opinião, a Molda é uma iniciativa onde a cerâmica serve apenas de pretexto para as Caldas “se orgulhar de ser a ci-dade onde se estão a desenvol-ver este tipo de projectos”. O representante dos ceramistas diz que a situação económica de vários autores “é pior do que era há dez anos” e que muitos estão a desistir, não podendo suportar as despesas das deslocações de eventos que se realizam longe das zonas de residência.Este ano não houve a feira de ce-râmica contemporânea anual em S. Martinho do Porto, uma rea-lização que a Três Cês organiza há mais de uma década. Esta foi substituída por uma exposição in-tegrada na Feira de S. Bernardo, onde se aliou a cerâmica de autor

às peças de unidades industriais alcobacenses. De ano para ano, são menos os autores a partici-par, sobretudo os que vivem lon-ge do Oeste e para quem é difícil suportar as despesas inerentes às participações. O dirigente defen-de que, para garantir a participa-ção dos ceramistas, é necessário apoiar financeiramente as suas deslocações e estadias. “A crise obriga a que os autores tenham mais do que uma ocupa-ção, impossibilitando que pos-sam participar regularmente nos eventos”, referiu o responsável. O desconhecimento por parte do público também não ajuda a va-lorizar a cerâmica de autor e, por isso, considera importante apos-tar na formação. “Não é fazendo palestras na ESAD e exposições no Museu que se apoia a cerâ-mica de autor”, disse o dirigente que defende eventos para o pú-blico em geral para que este pos-sa ver trabalhar ao vivo e, assim, “perceber porque é que uma peça vale cinco e outra vale 50 euros”. O dirigente recordou que há es-colas caldenses – ESAD e Cencal – de onde saem ceramistas que

precisam de apoio na fase inicial da sua carreira. “Há necessidade de apoiar a criatividade e isso não se faz com palestras e ex-posições”, disse. Por isso, propôs que existisse um sítio bem locali-zado na cidade, que se tornasse

num atelier de trabalho ao vivo que receberia autores e recém--formados em cerâmica. Seria um espaço de realização de exposi-ções e de venda. Para motivar o público, Ferrari gostaria de aliar a execução de

trabalhos ao vivo, com cozedu-ras de peças, exibição de filmes e venda de peças de autor. “As pes-soas param, escutam e, se esti-verem interessadas, ficam”, dis-se acrescentando que “é preciso trazer a cerâmica para a rua”.

Presidente da Três Cês critica Festa da CerâmicaJean Ferrari, presidente da Associação Três Cês (Cerâmica Criativa Contemporânea), não está satisfeito com a Molda, um evento que integra a Festa da Cerâmica e que decorreu em 2016. Para o dirigente é preciso apoiar os autores, não bastando realizar conferências e exposições.

Jean Ferrari diz que “não é com palestras na ESAD e exposições no Museu que se apoia a cerâmica de autor” (Foto de Arquivo)

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14 Centrais 20 Janeiro, 2017Gazeta das Caldas

Refood nas Caldas da Rainha já fez um anoe quer atrair mais voluntáriosAs várias formas de combate ao desperdício alimentar estiveram em análise, nos dias 7 e 14 de Janeiro, em encontros promovidos pelo núcleo caldense da Refood. Hunter Halden, fundador deste movimento, considera que a educação é a solução para combater o desperdício alimentar. A iniciativa, contou com a participação de diversos especialistas e assinalou o primeiro aniversário do núcleo caldense, que presta apoio a 25 famílias. Entre os desejos para este segundo ano de vida estão a angariação de mais voluntários e de uma sede própria, no centro da cidade.

Fátima [email protected]

Para Hunter Halden, fundador da Refood, as verdadeiras solu-ções para o desperdício alimen-tar passam pela educação, seja das crianças e dos jovens, como das famílias. Mas como isso leva muito tempo, “há necessidade de actuarmos já”, disse.No colóquio que decorreu na Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste, a 7 de Janeiro, o respon-sável salientou que deitar comi-da boa fora quando outras pes-soas têm fome, é uma vergonha, um problema, mas também uma oportunidade. O movimento re-food entra em campo quando o produto perde o seu valor co-mercial (porque existe em exces-so, está danificado, ou a perder a validade), mas não perde ainda o valor nutritivo e é possível resga-tar e dar a quem precisa. O Refood começou na cidade e com o apoio de restaurantes, que disponibilizavam a comida que sobrava, mas actualmente conta também com parceiros na distri-buição e agricultura. “No Cartaxo foram-nos dadas, pela coope-rativa, três toneladas de batata doce”, exemplificou, acrescentan-do que depois é necessário o tra-balho dos voluntários para trans-formar estas dádivas em refeições para os carenciados. “O nosso modelo é comunitá-rio e a linha humana passa pe-los voluntários e beneficiários”,

resumiu Hunter Halden, fazendo notar que por ano são resgatadas e entregues cerca de um milhão de refeições. As virtudes do movimento, que ajuda as famílias carenciadas e combate o desperdício alimen-tar, foram destacadas pelo pre-sidente da Câmara das Caldas, Tinta Ferreira. O autarca manifes-tou a disponibilidade do municí-pio em colaborar com o projecto, agradeceu aos restaurantes pre-sentes por participarem e deixou um apelo a que mais estabeleci-mentos adiram para que a Refood possa melhorar o seu trabalho. Já a vereadora com o pelouro da Acção Social, Maria da Conceição Pereira, destacou que estas aju-das pretendem ser temporárias e que o objectivo é que as pessoas se possam autonomizar. No en-tanto, há alguns que não o con-seguem, e nesses casos, os apoios são permanentes. A autarca chamou ainda a aten-ção para os casos de desperdí-cio feitos pelos próprios benefi-ciários: “já muitas vezes tivemos que ir buscar cabazes ou refei-ções dadas, ao caixote do lixo”, informou. Ainda assim, a vereadora, reco-nheceu que nas Caldas as insti-tuições estão todas a “trabalhar muito bem”. Paulo Monteiro, da Direcção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo (DRALVT), traçou um cenário ne-gro para o futuro, se não se come-

çar a combater o desperdício e a ter um uso eficiente dos bens. “Há produtos que hoje são banais e que vão ser bens de luxo, como é o caso de um bife de vaca”, exemplificou. O responsável falou também do desperdício que actualmente se verifica no sector, uma realidade que contrasta com o estado de subnutrição em que vivem cer-ca de 800 milhões de pessoas no mundo.

MENOS COMIDA NO PRATO

Em Óbidos funciona um projec-to de combate ao desperdício ali-mentar, que envolve o agrupa-mento de escolas, o município e o centro de saúde. De acordo com o director do agrupamento, Artur Oliveira, a primeira medida imple-mentada foi a redução da quanti-dade de comida servida no pra-to aos alunos na Escola Josefa de Óbidos. “No início causou algu-ma fricção e descontentamento da parte dos pais, apesar de ter sido explicado sempre que os alunos levam menor quantida-de, mas podem sempre repetir uma ou duas vezes”, reconheceu. Esta iniciativa traduziu-se numa redução do desperdício porque começou a ficar sempre menos comida no prato. O que sobra das refeições é apro-veitado para distribuir por bene-ficiários do Centro de Intervenção Social de Óbidos, resultado de um protocolo efectuado com a

empresa que serve as refeições escolares. A funcionar está também outro projecto em que é feita a pesa-gem da comida que o aluno leva e a que sobra no prato. Mais tar-de, os alunos serão convidados a levar de casa uma refeição, que será avaliada a nível das proteí-nas e valor calórico, e também analisada a comida pré-feita. Na Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste, o desperdício é com-batido através das reservas pré-vias para almoço no refeitório. O excedente dessas refeições, assim como de aulas práticas, é dado à Refood. Também a água é um recurso es-casso, cujo desperdício deve ser evitado. A redução de consumos e mudança de hábitos foram de-fendidos por Sara Duarte, res-ponsável pela área da sensibili-zação e educação ambiental da EPAL.

DICAS PARA COMBATER O DESPERDÍCIO

A engenheira alimentar e profes-sora, Joana Mendes, explica que a preocupação com o desperdí-cio alimentar deve começar an-tes de ir às compras, fazendo um planeamento e comprando ape-nas o que é necessário. Outra dica é o próprio arma-zenamento dos alimentos em casa. “Por vezes deixamos em-balagens no fundo do armário até estragar”, diz, acrescentan-

do que é preciso ter em conta a data de validade dos produtos e colocar os que estão mais perto do fim de prazo à frente. Há tam-bém várias estratégias para o aproveitamento e utilização dos vegetais, como, por exemplo, ba-ses de sopas, caldos ou mesmo congelar para depois utilizar. Já a casca da laranja (ou de outras frutas) pode ser desidratada no forno e depois moída, aprovei-tando o pó, rico em vitamina C, para se juntar a iogurtes, papas e batidos.A responsável deixa também a sugestão para que as pessoas comprem alimentos a granel por-que depois vão usando consoan-te necessitam. “Comemos mui-to mais barato, mais saudável e não há desperdício”, sintetiza. Joana Mendes considera que a

consciencialização para a redu-ção do desperdício será eficaz junto dos mais jovens, que depois vão educar os pais. O núcleo caldense da Refood apoia actualmente 25 familias, num total de 80 pessoas. Em 2017 pretendem melhorar o centro de operações e duplicar o número de máquinas de lavar loiça. Mas o so-nho maior é a obtenção de uma sede, uma vez que têm que pagar renda no espaço onde se encon-tram, no Bairro dos Arneiros. Precisos são também voluntários. Actualmente conta com cerca de uma centena de voluntários ins-critos, mas o núcleo duro anda à volta das 50 pessoas. “O ideal era ter mais duas dezenas de volun-tários a colaborar regularmen-te”, diz Rui Vieira, presidente da Refood caldense.

Cantinas sociais poderão encerrar este anoOs acordos estão por agora a funcionar, mas de acordo com a verea-dora da Acção Social, Maria da Conceição Pereira, “é provável que as cantinas sociais fechem durante o ano de 2017”. No concelho das Caldas estão a funcionar cinco cantinas: na Foz do Arelho, Nadadouro, A-dos-Francos Serra do Bouro e Santa Casa da Misericórdia das Caldas e são servidas diariamente 320 refeições. Maria da Conceição Pereira recorda que este serviço foi criado “numa perspectiva temporal e para dar uma resposta de emer-gência”, pelo que à medida que as condições económicas das famí-lias vão melhorando, deixam de ser necessárias. Mensalmente são também distribuídos 408 cabazes por 17 entida-des, que chegam a 1088 pessoas carenciadas. F.F.

O combate ao desperdício alimentar nas várias áreas foi tema de debate na EHTO A “família” Refood caldense precisa de mais voluntários

Os Pimpões estão a receber obras de arte que serão leiloadas, com o intuito de angariar fundos para a aquisição de uma nova carrinha

de transporte para os atletas da-quela associação.As peças podem ser entregues na colectividade até ao dia 17 de

Fevereiro e serão apresentadas na Gala de Aniversário dos Pimpões, que se realiza no dia seguinte, 18 de Fevereiro. O leilão será marca-

do para data posterior.A colectividade aceita doações de artistas que se queiram juntar a esta causa. Têm sido feitas vá-

rias iniciativas para angariar fun-dos para esta compra, tendo os Pimpões contado com o apoio dos pais dos seus atletas. N.N.

Pimpões vão realizar um leilão de arte DRFá

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1520 Janeiro, 2017Gazeta das Caldas Centrais

Fátima [email protected]

A visita foi pedida pelo CDS-PP à Assembleia Municipal e o mo-tivo principal era o de ver in loco o muro da Mata, que está em ris-co de cair, e inteirarem-se das soluções previstas. O presiden-te da União de Freguesias, Vitor Marques, explicou que as alter-nativas existentes são o alarga-mento da Rua dos Loureiros e consequente construção de um novo muro (que implica o cor-te de árvores) ou a correcção do muro actual, arranjo do piso e co-locar mais iluminação. Existe ain-da uma terceira possibilidade, que passa pela criação de uma estrada paralela, no terreno onde actual-mente está um pomar. Os deputados da oposição, que participaram no encontro, são unânimes quanto à defesa do es-paço e à necessidade de estabili-zação do muro para que este não venha a cair. Também enaltecem o facto da junta de freguesia ter estabelecido um protocolo com o CEERDL para a realização dos tra-balhos de arranjo e manutenção.João Diniz, do CDS-PP, entende que devem ser feitas “rapida-mente” obras de estabilização do muro, mas que não deve ser rea-lizado qualquer alargamento da via. “Quando a única justificação para o eventual alargamento se prende com o acesso ao campo de futebol, há que equacionar se não será o campo que está mal localizado e se não foi um erro crasso construí-lo naquele lo-cal, induzindo uma desnecessá-ria pressão sobe a Mata e a zona de protecção do aquífero”, disse. Na sua opinião, a Rua Ernestina Martins Pereira deve ser valoriza-

da e não destruída, não devendo ser realizada qualquer interven-ção que retire área à Mata e leve ao abate de árvores. Além dis-so, defende que, “fundamental-mente, devem ser respeitados os perímetros de protecção do aquífero”.João Diniz realçou o facto de não ter estado presente na visita ne-nhum deputado do PSD, mas es-cusou-se a tirar quaisquer conclu-sões quanto a este facto. Por outro lado, o deputado cen-trista destaca o anúncio de que as intervenções a realizar terão por base um estudo que será en-comendado ao Instituto Superior de Agronomia (à semelhança do já realizado no parque). Esta in-formação deixa-o “mais tran-quilo, por ser uma garantia de que serão preservadas as espé-cies botânicas relevantes e que toda a intervenção será planea-da numa base científica e não casuística, como chegámos a te-mer”, disse. Considera que os tra-balhos de limpeza e manutenção de caminhos estão a ser realiza-dos de acordo com as boas prá-ticas recomendadas e louva o en-volvimento dos utentes do ensino especial na intervenção que está a ser feita.

PERCURSO PEDONAL

Para o deputado socialista José Carlos Abegão, o maior problema foi, na década de 90, terem cons-truído o campo de treinos naque-la zona, ao invés de terem feito uma zona desportiva na Quinta dos Texugos. O deputado ficou satisfeito com o que viu, realçan-do o trabalho da junta de fregue-sia, com o apoio do CEERDL. Relativamente ao muro, consi-

dera que este não pode ser dei-tado abaixo, apenas arranjado, e discorda do corte de árvores. “Hoje [13 de Janeiro] a Gazeta das Caldas traz uma informação muito interessante de que esta estrada era a ligação entre Salir de Matos e Óbidos”, disse, desta-cando a importância histórica do acesso, que deverá ser pedonal. Também o deputado do MVC, Emanuel Pontes, corrobora da opinião de que a antiga Rua dos Loureiros deveria passar a pedo-nal. “O acesso ao campo fazia--se pela Rua Ernestina Martins Pereira e a parte de cima fica-ria vedada ao transito”, suge-riu o deputado, que entende que aquela zona deveria ser requali-ficada e voltar a ter a importân-cia que já teve no passado, quan-do ligava os coutos de Alcobaça a Óbidos. Emanuel Pontes acrescentou que as árvores que se encontram no terreno privado, do outro lado da rua, são tão importantes como as da Mata, pelo que também não devem ser cortadas. O deputado do MVC ficou satisfei-to com o trabalho que está a ser feito. “Acho que a cidade devia de ser pensada assim, envolven-do as pessoas nas suas activida-des”, disse, acrescentando que aquele local ainda poderia ser mais potenciado. Por exemplo, poderiam ser cria-das visitas às minas de águas existentes e que já estão pinta-das e potenciar os recursos como a compostagem, a venda de le-nha, a apanha de ervas aromá-ticas. Emanuel Pontes dá como exemplo o que está a ser feito no Luso e deixa a sugestão do apro-veitamento das infestantes e ár-vores que tombaram para, com as

essências, fazer velas, perfumes e aromas para as casas. O deputado Vitor Fernandes (CDU) diz que a estrada junto ao muro parece-lhe uma “coisa es-tranha que ali foi criada para o campo de jogos, que devia sair dali”. Na sua opinião, existe uma zona desportiva que vai ser re-qualificada e agora era a altura de mudar para lá estes campos. Vitor Fernandes discorda que se mexa no muro, assim como do alargamento da estrada para o outro lado, onde também se iria mexer em árvores importantes. “A ideia de arrancar o alcatrão e fazer ali um passeio pedonal é interessante e deve ser ponde-rada”, considera.

ISA VAI FAZER ESTUDO SOBRE AS ÁRVORES

A visita, que demoraria perto de duas horas, começou pela zona superior da Mata, um espaço que está mais abandonado, onde pro-liferam espécies invasoras e exis-tem espaços vazios, resultado de intempéries que deitaram vá-rias árvores abaixo. Seguindo até junto do muro que limita a Mata, a engenheira florestal da autar-quia, Paula Almeida, explicou aos deputados municipais que na sua bordadura (entre o muro e o ca-minho pedonal existente) encon-tram-se plátanos, cedros, lou-reiros, acácias e dois sobreiros. No total são 29 árvores, comuns, “que só têm relevância no seu todo”, explicou a técnica. A junta de freguesia (que ficou com a gestão do Parque e da Mata por delegação de competências da autarquia) irá agora dedicar--se com mais afinco àquele espa-ço, depois de no primeiro ano ter

apenas garantido a sua limpeza e manutenção. As dificuldades de meios téc-nicos e humanos levaram esta autarquia de base a estabele-cer um protocolo com o Centro de Educação Especial Rainha D. Leonor (CEERDL), no valor de 1800 euros, em que serão os seus utentes a intervir naquele espaço, acompanhados por técnicos da autarquia. Foi pedido ao Instituto Superior de Agronomia (ISA) para fazer um estudo e avaliação fitossanitá-ria e de risco das árvores da Mata, tal como fez do Parque D. Carlos I, e que será tido em conta nas de-cisões que venham a ser tomadas para aquele espaço. Elementos da Câmara caldense irão também, em inícios de Fevereiro, fazer uma visita à Mata do Buçaco com o ob-jectivo de estabelecer um proto-colo que permita a permuta de espécies. O CEERDL encontra-se já a tra-balhar em força no Terreno do Mendes, um local onde são de-positadas as folhas velhas e os troncos cortados, que depois são triturados e deixados para com-postagem. O substrato que ad-vém dessa compostagem poderá depois ser comercializado. A junta de freguesia está a avaliar essa possibilidade, tal como a da venda de lenha ensacada.

CIRCUITO DE MANUTENÇÃO

No ano passado já foi feita uma intervenção no Jardim da Rainha, que estava ao abandono. Foram repostas várias plantas aromáti-cas e medicinais, tendo por base um projecto antigo do que havia no local. A junta tem tido alguma dificuldade na manutenção do es-

paço, que é constantemente van-dalizado, tanto pelo arranque das plantas, como pelos cães que ali são levados a passear. Já começaram também a arran-jar os muros junto ao parque de merendas e será feita a requalifi-cação dos chafarizes aí existentes, com a colaboração da Fábrica de Faianças Bordallo Pinheiro, que possui os azulejos que são neces-sários recolocar. As ruas principais já possuem um piso novo e no próximo mês se-rão instalados aparelhos no cir-cuito de manutenção. Os equi-pamentos foram desenhados na Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro e construídos na serralha-ria do CEERDL. “Falta-nos apenas construir as peças a explicar os movimentos, e os equipamentos serão colocados num conceito diferente, também proposto pela escola Bordalo Pinheiro”, expli-cou Vitor Marques, acrescentan-do que estes serão dispostos pela avenida principal, onde há mais luz e visibilidade. Foram também retiradas as pa-peleiras que existiam nessa ave-nida e os bancos irão para outros locais. A Junta prevê colocar uma faixa de saibro, paralelo ao alca-trão, fazendo uma pista para as pessoas correrem. Vitor Marques avança ainda que gostariam de fi-car com as pedras da calçada da Rua 31 de Janeiro (que irá para obras) para colocar na rua princi-pal da Mata e retirar o alcatrão ali existente. “Mas antes temos que pedir aos técnicos para avaliar se aquele tipo de pedra pode ali ser colocada”, esclarece. O autarca explica que o objecti-vo é o de criar condições para que estes espaços possam ser mais vi-sitados.

Oposição contra abate de árvores na Matae a favor da estabilização do muroOs deputados municipais na oposição (PS, CDU, MVC e CDS-PP) são contra o corte de árvores na Mata Rainha D. Leonor e não querem o alargamento da antiga Rua dos Loureiros, preferindo que seja feita a estabilização do muro e que aquela via passe a pedonal. Estas posições surgem na sequência de uma visita técnica à Mata realizada pelos deputados no passado dia 13 de Janeiro e na qual não esteve presente nenhum membro do PSD da Assembleia Municipal.

Deputados municipais (com excepção dos do PSD) visitaram a Mata Rainha D. Leonor O trabalho de manutenção que tem vindo a ser desenvolvido foi elogiado por todos os deputados

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16 Página Cultural 20 Janeiro, 2017Gazeta das Caldas

Texto e Fotos: Natacha [email protected]

“Foi uma agradável surpresa! É bom vermo-nos ao fim de tantos anos!”, disse Edite Norte, sorrin-do ao rever-se na fotografia que Vinagre lhe tirou em 1995. Eram os primeiros dias do seu atelier, dedicado aos vestidos de noiva e, na altura, estava a preparar uma passagem de modelos. A estilista gostou também de rever nas foto-grafias gente das Caldas que fez parte da sua infância e juventude como “os grandes médicos e os grandes professores da locali-dade”, disse. Sentada no chão, rodeada por pe-ças de cerâmica. Assim foi capta-da a designer Maria João Melo. A fotografia foi tirada numa das pri-meiras exposições do Terreiro das Gralhas, galeria de Carlos Mota, actual director do CCC. A retrata-da relembra que a mostra, desig-nada “Design Impossível” incluía cerâmica e pinturas. “Fiquei su-per feliz ao rever-me!”, disse a retratada, que não sabia que iria “reencontrar-se” na exposição. Mário Gonçalves já não se lem-bra do contexto em que Valter Vinagre o retratou no seu gabi-nete no Hospital Termal. “Sim, claro que a imagem me trouxe boas memórias”, disse o ex-ad-ministrador do Centro Hospitalar, referindo que a sua fotografia foi tirada nos anos 90. “O Valter Vinagre é um artista consagra-do e esta é também uma home-nagem merecida ao fotógrafo”, rematou.Bárbara Taraio, 23 anos, foi uma das poucas retratadas que sabia

que a sua fotografia iria constar da exposição. Em 1995 ela tinha dois anos e estava na Capela de S. Sebastião onde o seu pai, Manuel Taraio (falecido em 2008), mon-tava uma exposição de pintura.Celeste Ramalho, viúva de Manuel Taraio, também ficou admirada. “Foi uma surpresa ver que o Luís cá estava também” disse, emo-cionada. A visitante acrescentou que ficou um pouco chocada com a quantidade de artistas ligados à cidade que desapareceram nos últimos anos. Representada muito jovem com um prato feito em verguinha, está Elsa Rebelo. Ela própria não se re-conheceu de imediato, mas quan-do viu a peça, confirmou a sua presença. A imagem foi captada na primei-ra exposição que fez no Posto de Turismo da Caldas, no início dos anos 90. “Foi uma boa surpre-sa, um reencontro com grandes amigos e com a grande sensibi-lidade de Valter Vinagre em re-

tratar as pessoas”, disse a autora.Isabel Gil não sabia que tinha uma fotografia na exposição. “Tive a sensação de me estar a ver ao espelho, mas recuando no tem-po... e até me lembro da cor da camisola: era salmão”, referiu a retratada. “Foi giro ter chegado e dado de caras comigo.!”, dis-se esta professora que se sente “gratificada e orgulhosa por ser um elemento desta exposição”.Luís Elias estava satisfeito com a presença da imagem do seu pai, Herculano Elias, na casa deste, junto a pinturas dos familiares Júlio e Joaquina Elias. “É de lou-var uma exposição como esta. É um exemplo para as Caldas e fico muito feliz por esta ter con-tinuidade”, disse Luís Elias.

“APRENDI SOBRETUDO A NÃO DESISTIR”

“Esta primeiro exposição é um testemunho importante sobre o que se passou na cidade (e con-

celho) naquele período”, disse o director da Gazeta das Caldas, José Luís Almeida Silva acrescen-tando que Valter Vinagre selecio-nou imagens, a preto e branco, de factos e retratados que tiveram lugar entre 1985 e 2001. O respon-sável agradeceu à Câmara o apoio dado à iniciativa, à EHTO (pelo serviço de bar e de catering), à Encosta da Quinta (produtora do vinho Húmus), assim como a ha-bitual colaboração do Museu do Ciclismo, que “tem uma das me-lhores salas de exposições da cidade”.Para Valter Vinagre, este foi “um grande desafio e também uma dor mapear o arquivo”. Referiu-se ao facto de ter perdido uma parte das suas imagens, devido a uma inundação que aconteceu numa das suas casas. O autor vol-tou a sublinhar que a selecção das 91 fotografias esteve apenas su-jeita a critérios estéticos. O autor aceitou o desafio da Gazeta em concretizar uma se-

gunda exposição onde irá retratar o que foi notícia naqueles anos em que trabalhou nas Caldas. “Foram 15 anos de tactear e de aprendi-zagem, onde fui ganhando algu-mas certezas. Aprendi sobretu-do a nunca desistir”, afirmou. O autor agradeceu à Gazeta e à autarquia pelo apoio à iniciativa e às possibilidades que lhe deram de prosseguir carreira. Mostrou-se grato ao Museu do Ciclismo, cujo seu responsável, Mário Lino, é também um dos retratados des-ta primeira exposição. A sua fo-tografia foi captada no Posto de Turismo, nos ex-Paços do Concelho, há 30 anos. “O resto, que eu tenho para di-zer, está pendurado nestas pa-redes”, afirmou remetendo para as fotografias. Vinagre agradeceu também à paginadora do sema-nário, Carina Querido e à equipa de montagem de exposições do Museu do Ciclismo. A exposição do próximo ano vai contar com fotografias inéditas ti-

radas para notícias publicadas, sobretudo na década de 90, na Gazeta das Caldas. Desta poderão fazer parte acidentes ou conferên-cias de imprensa. Estarão com cer-teza “actividades que foram im-portantes para mim, para o jornal e para a cidade”, rematou. O presidente da Câmara, Tinta Ferreira, salientou o papel de agente cultural que a Gazeta das Caldas possui, além do seu traba-lho informativo, ao qual dá conti-nuidade há 92 anos. A vereadora da Cultura, Maria da Conceição Pereira, conside-rou esta exposição como um momento importante que mar-ca as Caldas por possibilitar re-cordar várias personalidades que deixaram a sua marca na região. “Infelizmente parte das pessoas já não está entre nós mas ficou o seu trabalho e o seu contribu-to”, disse.As fotografias da exposição en-contram-se à venda e custam en-tre 120 e 600 euros.

Uma inauguração emotiva da exposição “Retratos e outras estórias I”Viveram-se momentos de pura emoção a 14 de Janeiro, na exposição de Valter Vinagre, “Retratos e outras estórias I”. Houve no W�� �����4�������������+ ������������������� � ���� ����� ����������� �9������� �� ���������� �� ��������������+���%����!�7������ ����������X� ����� � ��% �� ��� �9��������!�*������� ����� ��������������� ������������������ ������ ��� ��� ����� �� ��� ��������gerações. 7�+��3%��+����� ����������� ���������������+ ������������ ��������@����������������������� �Y������������� ���K���������� <�������� ��2018 com o seu arquivo da Gazeta das Caldas.

Os responsáveis pela mostra perante o público que encheu a sala de exposições. Juntaram-se na inauguração familiares e amigos do autor e do jornal

Edite Norte e Maria João Melo foram duas das retratadas do autor Mário Gonçalves foi fotografado no seu gabinete no Hospital Termal nos anos 90 Elsa Rebelo na sua primeira exposição mostrando um prato feito com verguinha

Bárbara Taraio, junto à foto onde tem dois anos Isabel Gil, 30 anos depois Luís Elias, junto à foto do pai, o miniaturista Herculano Elias (já falecido).

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17Página Cultural20 Janeiro, 2017Gazeta das Caldas

Agenda CulturalCALDAS DA RAINHA

Concerto no Céu de VidroHoje há um concerto no Céu de Vidro. Fugly e 800Gondomar são as bandas convidadas para animar o serão, que tem início previsto para as 22h00. A entrada no evento, que é organizado pelo Grémio Caldense e pela Hatsize Records, custa três euros.20 JANEIRO

“Os Painéis de Nuno Gonçalves” no Museu Malhoa“O Luto e os Painéis de Nuno Gonçalves”, assim se intitula a palestra do psiquiatra Júlio Pego que terá lugar a 21 de Janeiro, pelas 15h30, no Museu Malhoa. As entradas são li-vres. Há também várias iniciativas pedagógicas e visitas guiadas para os mais novos. 21 JANEIRO

António Eloy “21 às 21”António Eloy é o próximo convidado do ciclo de debates do Movimento Viver o Concelho que terá lugar a 21 de Janeiro, pelas 21h00, na se da Junta de Freguesia de N. Sra. Populo. O convidado, activista ambiental e dos direito humanos, irá falar sobre “Terapias para as autarquias”. 21 JANEIRO

Arquitectura no Posto de TurismoEstá patente, no Posto de Turismo, a exposição “Cidade e Arquitectura” que destaca o património arquitectónico das cidades portuguesas no Séc. XX, entre 1910-1974. Da mostra faz parte o estudo de João Maia e Silva, so-bre “As Caldas da Rainha de Paulino Montez”. Os estudos fazem parte da 2ª edição do Programa de Bolsas de Investigação para jovens arquitectos e a exposição pode ser vista durante o mês de Janeiro.JANEIRO

Exposições da Molda Foram prolongadas, até 29 de Janeiro, as exposições que fazem parte da Molda: Animais na Cerâmica Caldense, Molde e Primeira Escolha. As mostras estão patentes no Museu de Cerâmica, Centro de Artes e Museu Malhoa. As entradas são livres.29 JANEIRO

Centro de cultura espíritaHoje, 20 de Janeiro, pelas 21h00, realiza-se uma conferência espírita de-dicada ao tema “Eu e os outros: que sintonia?”. A conferência decorre na sede do Centro de Cultura Espírita, no Bairro das Morenas, em Caldas da Rainha, na Rua Francisco Ramos, nº 34, r/c. As entradas são livres.Além da conferência, aos sábados (das 16h45 às 17h45), entre 4 de Fevereiro e 25 de Março está disponível um curso intitulado “Como dou-trinar os espíritos”, que é destinado a quem já fez o Curso Básico de Espíritismo.20 JANEIRO

ÓBIDOS

“Fortuna” apresentado na Livraria de SantiagoAmanhã, 21 de Janeiro, pelas 17h00, será apresentado, na livraria de Santiago, o livro “Fortuna”, da autoria de Anamar. A obra será apresentada por Sara Rodi e Isabel Medina e Virgílio Castelo lerão alguns excertos. 21 JANEIRO

Exposições na Casa do PelourinhoEncontram-se patentes, na Galeria do Pelourinho, até 28 de Fevereiro, quatro exposições que destacam a identidade de Óbidos. As mostras são de cerâmica, bordados e joalharia, com peças onde estas artes são trabalhadas em conjunto. Há também trabalhos de pintura dos alunos do serviço educativo do Museu Municipal, bem como as fotos vencedo-ras de um concurso de fotografia. ATÉ 28 FEVEREIRO

ALCOBAÇA

Pintura de João Bello na BeneditaEstá a decorrer na Besenorte, Rua dos Valados na Benedita, uma exposi-ção de pintura realista em acrílico de João Bello. JANEIRO

Fragmento entre ruínasA comunidade de Artistas Livres apresenta a peça “Fragmento entre Ruínas” no Cine-teatro de Alcobaça João D’Oliva Monteiro amanhã, pelas 21h30. A peça é uma adaptação minimalista do texto “Hamlet Machine” e conta com a participação do actor alcobacense Roberto Jácome. Os bilhe-tes custam 5 euros (30% de desconto para estudantes, para maiores de 65 anos e para grupos superiores a dez pessoas).21 JANEIRO

Associação de Cultura Espírita No sábado, 21 de Janeiro, às 16h00, realiza-se uma palestra sobre “A pa-rábola do bom samaritano”, na sede da Associação de Cultura Espírita de Alcobaça, na rua da Padeira, nº4 Casal do Rei, Alcobaça. Segue-se um pe-ríodo de debate. As entradas são gratuitas.21 JANEIRO

NAZARÉ

Fotografias de Júlio LimpinhoInaugura amanhã, 21 de Janeiro, no Museu Dr. Joaquim Manso, a exposi-ção “Paixão – Exposição fotográfica sobre a Nazaré e as suas gentes”, da autoria de Júlio Limpinho. Esta mostra centra-se em aspectos paisagísticos da Nazaré actual e em práticas sociais e costumes tradicionais associados ao mar que permanecem no quotidiano. Pode ser visitada até 5 de Março.ATÉ 5 MARÇO

TORRES VEDRAS

“O exercício físico faz bem à memória?”Amanhã, 21 de Janeiro, pelas 16h00, decorre a palestra “O exercício físico faz bem à memória”, na Casa da Avó Gama (Rua Serpa Pinto). Os fisioterapeu-tas Daniela Guerreiro e Verónica Caniça serão os palestrantes desta ação que se insere na iniciativa “Conversas da Memória”, coorganizada pela Câmara de Torres Vedras, o Centro Neurológico Sénior e a Casa Avó Gama.21 JANEIRO

Retrospectiva de Edgar Pêra no Teatro CineO Teatro Cine de Torres Vedras recebe até segunda-feira, 23 de Janeiro, o ciclo de cinema Serralves em Torres Vedras: uma retrospectiva de Edgar Pêra. A partir de amanhã, 21 de Janeiro, e até 4 de Março estará patente na Paços Galeria Municipal de Torres Vedras uma exposição do-cumental com o mesmo tema.ATÉ 4 DE MARÇO

FESTAS

Festa em MontesHoje realiza-se a festa em honra de São Vicente em Montes. A partir das 22h00 Stone Dead e Fuzzil animam a noite na A.D. Montense. A entra-da é livre.20 JANEIRO

CINEMA

LA VIE CINEPLACESessões até à próxima quarta-feira:

SALA 1 – Assassin’s CreedTodos os dias às 16h40; 19h10; 21h40; 00h10**

SALA 1 – Vaiana (VP)Todos os dias às 14h10

SALA 2 – Ozzy (VP)Todos os dias às 12h50***; 14h50; 16h50

SALA 2 – PassageirosTodos os dias às 12h50*; 14h50; 16h50

SALA 2 – Manchester By The SeaTodos os dias às 14h20; 21h20; 00h05**

SALA 3 - xXx: O Regresso de Xander Cage 2DTodos os dias às 14h10; 16h30; 3D - 19h00; 21h30; 23h50*

SALA 4 - SilêncioTodos os dias às 15h00; 18h10; 21h20

SALA 5 - Cantar! (VP)Todos os dias às 14h00; 16h20; 18h40

SALA 5 - Viver na NoiteTodos os dias às 21h10; 23h55**

*Sessão só exibe às sextas, sábados e vésperas de feriado

** Sessão válida quinta-feira, sexta-feira, sábado e domingo

As informações sobre os filmes e os horários das sessões são for-

necidas pela Cineplace e publicadas a título gratuito.

Gazeta das Caldas não se responsabiliza por eventuais alterações.

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PROMOÇÕES DE 12 A 18 DE NOVEMBRO Voz da Razão – Luis Franco Bastos – CCCLuiz Caracol – CCC

Lucky Duckies – CCCDama – CCCEmbarcação do Inferno - CCC

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18 Opinião 20 Janeiro, 2017Gazeta das Caldas

UM LIVRO POR SEMANA / 505 / JOSÉ DO CARMO FRANCISCO

«A vaca leitora» de Gabriela Ruivo Trindade (texto) e Rute Reimão (ilustrações)

O título deste livro é um (feliz) jogo de palavras mas a confusão entre leite e leitura é mais vulgar do que parece: muitas pessoas só adormecem depois de beberem um copo de leite e de lerem algu-mas páginas de um livro. Gabriela Ruivo Trindade (n.1970) escreveu o texto e Rute Reimão (n.1972) assina as ilustrações desta histó-ria mirabolante de uma vaca que deixou de ser só leiteira para se tornar também leitora: «A par-tir desse dia, sempre que apa-nhava o senhor Manuel distraí-do, Felisberta pastava jornais. E nunca mais se queixou do sabor enfadonho do pasto, pois o jor-

nal era sempre uma novidade. As notícias, reportagens, fotografi as, histórias, entrevistas, obituários, anúncios, eram ruminados pa-cientemente enquanto as letras miudinhas navegavam, inquietas, na sua corrente sanguínea.»O resultado desta alteração na vida da vaca Felisberta foi o seu leite ter fi cado com um sabor es-pecial, único e diferente: «De tal forma que o senhor Manuel e a senhora Lucília vendiam todas as semanas litros e litros para os su-permercados da região. Ficaram ricos e famosos, sem ninguém sa-ber qual o segredo de Felisberta para ter um leite assim tão bom.»

O texto é um achado, as ilustra-ções uma delícia, a vaca Felisberta uma fi gura inesquecível até pelo seu toque humanista: «Quem pensa de mais acaba por ser traí-do pela imaginação» - diz o livro. E ainda bem, dizemos nós, leito-res felizes e reconciliados com o prazer de ler. Nota fi nal: Para quem goste de consultar a Internet Gabriela Ruivo Trindade é autora do «papuinlon-don.blogspot.com» e Rute Reimão assina o «reimao.blogspot.com». (Editora: Publicações Dom Quixote, Edição: Maria do Rosário Pedreira)

Há precisamente um ano, escrevi neste espaço acerca de uma reunião que uma delegação do município de Caldas da Rainha teve no ministério da saúde. Presente nesse encon-tro, dei publicamente conta do meu agrado pelas soluções adiantadas pelo ministro, para o Hospital das Caldas. Entre outras questões abordadas, fi cou a promessa de que as propagandeadas e famosas obras de expansão das ur-gências do Hospital das Caldas, teriam lugar no início do ve-rão, para estarem terminadas no início do inverno. Ora, es-tamos em pleno inverno, as obras não tiveram início e como se não bastasse, nem o concurso foi aberto, tão pouco. Quer isto dizer que da maneira que todos sabemos que não fun-ciona a estrutura do Estado, se alguma vez houver obras nas urgências do Hospital das Caldas, porque há legitimidade para pôr isso em causa, nunca estarão prontas antes do fi -nal de 2018. Como se não bastasse, também não é garanti-do que exista dinheiro disponível para o custo global, que entretanto também já é superior ao anteriormente previsto.Mas as boas intenções do ministro não fi cavam por aqui e também disse que a questão da falta de médicos (outro pro-blema grave no hospital das Caldas), iria ser resolvido, com a abertura de concursos. Mas para abertura de concursos, era preciso que a lei permitisse e existisse dinheiro e nem uma coisa nem outra. Sabe-se que as coisas não foram, nem são assim, continuando a contratação dos profi ssionais a ser feita a conta-gotas, através das famosas empresas de pres-tação de serviços. Também vieram a público notícias, segundo as quais o CHO, Centro Hospitalar do Oeste, no qual se integra o Hospital das Caldas, iria passar a EPE – Empresa Pública, o que facilita-ria a contratação de pessoal e permitiria outro tipo de ges-tão, mais agilizada, que a máquina do Estado não permite. Mas também para a passagem a “empresa pública” é preci-so capital e não será por acaso que essa operação vem sen-do também ela, repetidamente prometida e adiada.Continuando o rol de boas intenções, também o responsá-vel da saúde tinha uma solução para a falta de camas, com a contratação dos chamados cuidados continuados a IPSS(s), que estivessem disponíveis para o efeito. Também sabemos que até hoje, nada disso se concretizou.Sim, fomos enganados.Sabemos que as boas intenções podem ser um início, mas também sabemos que só por si, nunca resolveram coisa ne-nhuma e por isso o inferno está cheio delas, diz o povo. Para quem acreditou nas soluções prometidas pelo ministro, sinto agora que os caldenses foram enganados e os cuida-dos de saúde prestados, não apenas aos caldenses, mas às populações abrangidas, além de não terem melhoras, pelo contrário, degradam-se.É publicamente conhecida a minha posição, sobre a solu-ção defi nitiva para a saúde no oeste, que por acaso é coin-cidente com a do ministro e que passa pela construção de um Hospital novo, que substitua as velhas e caducas unida-des de Caldas da Rainha, Torres Vedras, Peniche e Alcobaça. Cada vez mais, esta não é uma hipótese de solução, de-monstra-se cada vez mais, ser uma inevitabilidade eterna-mente adiada, porque o conjunto de autarcas dos municí-pios envolvidos, continuam de costas voltadas, a olhar o seu umbigo, com difi culdade em pensar mais além. Mas entretanto, é preciso garantir que nos hospitais existen-tes, no caso concreto no das Caldas da Rainha, sejam pres-tados às populações, os cuidados de saúde minimamente aceitáveis.E como foram os autarcas de Caldas da Rainha, que há um ano estiveram reunidos com o Ministro da Saúde e a quem foram prometidas estas e outras medidas não cumpridas, entendo que deve ser a Câmara das Caldas a pedir nova reu-nião, fazer um ponto de situação e pedir explicações sobre as tais medidas prometidas e não cumpridas. Por ter esse entendimento, foi exatamente isso que manifestei na reu-nião de Câmara desta semana. A ver vamos.

Rui Gonç[email protected]

A última sessão da Assembleia Municipal discutiu a reabilitação dos Pavilhões do Parque, implicando a sua concessão a privados para exploração de uma unidade hoteleira, com uma renda fi xa mensal de 3500 €, be-nefi ciando de isenção durante 5 anos. Dos documentos apresentados fi cou-se a conhecer que o valor de obra é de 1500€/m2, o que implicará um investimento global faseado de quase 10 milhões de €. Porém, considera--se também prioritária uma intervenção com «carácter de urgência», porque o estado de conservação do edi-fi cado «tende a evoluir negativamente inviabilizando qualquer medida de preservação a médio/longo pra-zo». Como não haverá projecto antes de, pelo menos, um ano e meio, será indispensável uma acção imediata de salvaguarda, avaliada em 500 mil €.Em termos gerais, do Diagnóstico Estrutural e Construtivo ressalta a constatação de que, em diversos pontos, se verifi ca que «a resistência aos estados limite últimos é superada para as cargas permanentes» e daí a necessidade de incorporar novos apoios estruturais num edifício com pés direitos de 6 metros e em que o envidraçado das janelas corresponde a 1/3 da superfí-cie opaca das paredes. Se mais não fosse, só estas ca-racterísticas ditariam cuidados especiais de interven-ção. Recomenda-se o «respeito pelos materiais e traça original», cuja preservação e unidade patrimonial, «es-pecifi cidades únicas» e «identidade cultural» podem estar em risco face a um programa, inevitavelmente pesado, para instalação de um hotel de 4 estrelas.E subsistem preocupações: A Casa Céu de Vidro é integrada no conjunto a con-cessionar. Acontece que este edifício sempre teve um funcionamento independente dos Pavilhões e nun-ca esteve a eles associado. Tal incorporação surge as-sim, como algo excessiva e até abusiva. Acresce que no Caderno de Encargos é referido que «o projecto pode incluir uma ligação entre os edifícos», o que, a verifi car--se, apenas poderia ser assegurado por uma constru-ção de raiz, constituindo uma mais do que discutível opção volumétrica e urbanística que ofende a relação conceptual de origem com a envolvente natural. É alvitrada a «possibilidade de aproveitamento do sub-solo do logradouro para efeitos de estacionamento». Isto suscita as maiores reservas e apreensões: é sabi-do que naquela zona o nível freático é alto e que para além de ser indispensável «conhecer parâmetros de deformabilidade e resistência do solo», relatórios an-teriores, pelo visto agora esquecidos, alertavam ener-gicamente dos perigos para os aquíferos termais resul-tantes de novas construções e do tráfego automóvel. (Não se compreende o porquê da edilidade encomen-dar e pagar estudos técnicos para depois fazer deles letra morta!)Outros aspectos necessitariam ser esclarecidos, como, por exemplo, a pouca transparência resultante da obri-gatoriedade de, para além das partes, o seu pessoal dever guardar confi dencialidade de tudo o que tem a ver com o «conhecimento relativo à exploração e/ou gestão».Se, tal como é sugerido no estudo encomendado à A2P, empresa de reconhecida competência neste domínio, chegar a haver discussão pública, talvez possa resultar daí uma maior evidência sobre os aspectos contraditó-rios em todo este assunto.Há que relembrar a opinião do Arqº Alves Costa, um dos mais reputados especialistas portugueses, a pro-pósito do programa Revive, no qual os Pavilhões estão inseridos: a recuperação patrimonial não pode ser ape-nas uma casca, uma fachada. Os edifícios são também e principalmente a sua história e a reabilitação arqui-tectónica não pode nem deve omiti-la.Entretanto, face à ilegalidade, a antiga rua dos Loureiros, sem prejuízo da consolidação do muro, já não deverá ser alargada. Oxalá! A preservação da mata e dos aquíferos agradecem…

José Carlos [email protected]

QUO VADIS… CALDAS?

Sim, fomos enganados

DE PALAVRA EM RISTE

Preocupações com os pavilhões

Mais saúde e mais segurança para os trabalhadores europeus

GAZETA DA EUROPA

Existem vários temas que dife-rem a União Europeia (UE) do res-to do mundo. Um deles é a pro-teção dos trabalhadores. A UE tem sido pioneira no que toca à fi xação de normas rigorosas que protegem os trabalhadores con-tra riscos que ponham em cau-sa a sua saúde e segurança no trabalho. Este mês, a Comissão Europeia anunciou medidas que, através da manutenção de condi-ções laborais seguras e saudáveis, podem prevenir e reduzir os aci-dentes de trabalho e as doenças, em especial os tipos de cancro li-gados às atividades profi ssionais. Objetivo primordial da proposta? Salvar vidas.Nos últimos oito anos, verifi cou-se uma redução de 25% no número de mortos em acidentes de traba-lho. Verifi cou-se ainda uma desci-da de quase 10% de trabalhadores da União Europeia com problemas de saúde causados ou agravados no desemprenho da sua profi ssão. A luta contra o cancro é uma prio-ridade da Comissão no domínio da saúde e segurança no trabalho, até

porque esta é a primeira causa de morte em contexto laboral na UE. Em maio de 2016, a Comissão pro-pôs medidas para reduzir a expo-sição dos trabalhadores europeus a 13 produtos químicos canceríge-nos. No entanto, o número atual de mortes devido a doenças associa-das à atividade profi ssional é, ain-da assim, assustador: 160 mil euro-peus por ano.Portanto a Comissão Europeia continua a trabalhar para moder-nizar a legislação neste âmbito, adaptando as normas à evolução da sociedade e dos modelos de trabalho. Mais um passo impor-tante para manter e atualizar os elevados padrões europeus a ní-vel da proteção dos trabalhadores europeus contra os riscos para a saúde e segurança nos seus pos-tos de trabalho. Esta proposta in-clui impor limites de exposição a mais 7 produtos químicos cance-rígenos, centrar-se mais em resul-tados práticos e facilitar o cumpri-mento da legislação existente por parte de pequenas, médias e mi-cro empresas.

Os trabalhadores atualmente já se encontram protegidos con-tra agentes cancerígenos atra-vés de diferentes atos legislati-vos que contêm instruções para serem aplicadas a nível nacional, sendo que cada Estado-membro tem alguma margem de mano-bra na implementação. Esta nova proposta traz melhorias claras no aumento da proteção jurídica dos trabalhadores que veem reduzi-dos os custos com cuidados de saúde e melhorada a sua qualida-de de vida – bem como a das suas famílias. Estas novas medidas resultam de uma ampla avaliação do quadro de segurança e higiene no tra-balho e trazem benefícios para trabalhadores, Estados-Membro, empresas e para a própria UE, cumprindo o compromisso políti-co assumido pela Comissão – pro-teger os trabalhadores e melho-rar as condições para as empresas em toda a União Europeia.

Representação da Comissão Europeia em Portugal

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Desporto19 20 de Janeiro, 2017Gazeta das Caldas

Tel: 262 870 050 | Fax: 262 870 058 | e-mail: [email protected]

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FUTEBOL / CAMPEONATO DE PORTUGAL / SÉRIE F

O Caldas meteu, finalmente, a terceiraCAMPO DA MATA, CALDAS DA RAINHAÁRBITRO: GONÇALO NUNES, ASSISTENTES: MARCO SILVA E PAULO AVÓ, AF COIMBRA.

CALDAS 3LUÍS PAULO [3]; JUVENAL [3], RUI ALMEIDA [3] (C), MILITÃO [3], DIOGO CLEMENTE [3]; PAULO INÁCIO [4], ANDRÉ SANTOS [4] E MARCELO [3] (TONICHA [1] 81’); FARINHA [3] (CRUZ [1] 88’), JOÃO RODRIGUES [4] E JANUÁRIO [3] (CASCÃO [3] 67’)NÃO UTILIZADOS: NATALINO, GARCIA, VÍTOR RODRIGUES, SABINOTREINADOR: JOSÉ VALA

GAFETENSE 1JUNIOR, MIGUEL SILVA, IGOR (C), YURAN, ELTON, VLADIMIR, DIOGO (IVO 62’), DAVID, SOARES, FRED, MARK HLUSZKIW (CARLOS AUGUSTO 70’)NÃO UTILIZADOS: VÍTOR, CLÁUDIOTREINADOR: JOÃO VITORINOAO INTERVALO: 1-1MARCADORES: JOÃO RODRIGUES (21’), FRED (42’), FARINHA (59’) E CASCÃO (80’)DISCIPLINA: AMARELO A DIOGO (28’), VLADIMIR (31’), FRED (55’), ELTON (76’) E IGOR (84’)

Joel [email protected]

Uma vitória com o Gafetense que valeu mais que apenas três pontos para o Caldas. Signi-ficou o quebrar da barreira psicológica das três vitórias seguidas – que os alvinegros já tinham falhado três vezes – e garantiu que o Caldas emparelha com os quatro últimos da Série E.O primeiro grande teste para o Caldas era perceber o quanto iria afectar a equipa a pressão de encadear uma terceira vitória. Os pelicanos já tinham estado três vezes nessa posição e falharam, uma delas precisamente contra o Gafetense e com uma posição vantajosa ao intervalo. Desta vez havia, porém, a vantagem do factor casa. O Caldas arrancou bem a partida, com João Rodrigues a mostrar trabalho e a colocar primeiro Marcelo e depois Ja-nuário em boas condições para fazer golo. O Gafetense, contudo, mantinha a postura

de combatividade revelada no encontro da primeira volta e respondeu bem. Juvenal foi guarda-costas de Luís Paulo ao minuto 17 e evitou o golo de Fred.O jogo estava vivo, oportunidades nas duas balizas, mas foi o Caldas a chegar à vantagem. Jogada de Clemente à linha de fundo, muito bom o cruzamento para (mais) um golo de cabeça de João Rodrigues a impressionar pelo poder de elevação.O Gafetense não se rendeu e o Caldas teve dificuldades para estancar um crescimento progressivo da equipa do Alto Alentejo, que lance após lance se foi aproximando cada vez mais do golo. O Caldas procurou aguentar a vantagem até ao intervalo, mas o golo acabou por aparecer. Centro de Soares, Juvenal novamente no caminho da bola mas desta vez o corte ficou curto e Fred marcou na recarga.Mais que um balde de água fria, era um verdadeiro teste à força anímica dos cal-denses para a segunda parte. E a verdade é que a resposta não podia ter sido melhor.Se na primeira parte os alvinegros tiveram dificuldades para estancar na zona inter-média o jogo dos alentejanos, na segunda parte não lhes deram oportunidades para ligar o jogo até à zona de ataque. E se a equipa de José Vala não foi exuberante a nível ofensivo, o mesmo não se pode dizer quanto à eficácia, inclusivamente nos lances de bola parada. É um livre lateral cobrado por André Santos que à hora de jogo devolve a vantagem ao Caldas, por um Farinha que se apresentou de gatilho solto.O Gafetense só num canto cheirou o perigo, Vladimir de cabeça para uma defesa fácil de Luís Paulo. Já o Caldas fez mais um golo, numa excelente combinação de Cascão e Marcelo à esquerda que deu ao primeiro a estreia a marcar com a camisola do Caldas. E podia ter feito pelo menos mais três, numa ressaca de André Santos, num livres estuda-do com Juvenal a finalizar, e a fechar por Cruz, servido com mestria por João Rodrigues.

Mas todos os remates saíram ao lado.Nota ainda para a estreia de Edgar Garcia na ficha de jogo. Está de volta o médio que capitaneou os juniores na época passada depois de um ano de calvário por castigo.

ADVERSÁRIOS (QUASE) CONHECIDOS

O Caldas garantiu, com esta vitória, que fica nos seis primeiros lugares da Série F, o que significa que já sabe que na segunda fase vai esgrimir-se pela manutenção com as quatro últimas da Série E, que já são conhecidas: Sernache, Oleiros, Carapinheirense (de Montemor-o-Velho) e Naval 1º de Maio. Da Série F os alvinegros também já sabem que vão defrontar o Alcanenense. Falta apurar quem será o terceiro classificado - entre Praiense, Mafra e Torreense - e o sexto clas-sificado – entre Vilafranquense, Gafetense e Lusitânia.Recorde-se que nesta época a FPF decidiu misturar as equipas para a segunda fase e reduzir a pontuação obtida na primeira fase de 50% para 25%, para aumentar o interesse competitivo. Por exemplo o Caldas pode somar no máximo 31 pontos e vai partir

para a fase decisiva com entre 5 e 8 pontos. A Naval, que somou até à data dois pontos, vai partir com entre 0 e 2.

MELHOR DO CALDAS

João Rodrigues 4

Num jogo de grande altruísmo, trabalhou que se fartou e ofere-ceu golos a Marcelo, Januário, André Santos e André Cruz. Curiosa-mente nenhum marcou, mas marcou ele próprio

um golo em que não sabemos se é mais impressionante a velocidade de deslocação, o golpe de cabeça, a impulsão, ou conseguir fazer tudo isto ao mesmo tempo!

André Santos, jogador do Caldas

Importante é ganhar

Estamos na fase final em que o mais impor-

tante que jogar bem é ganhar e pontuar. O segundo objectivo era ficar nos seis primeiros, já garantimos. Temos mais dois jogos para dar o nosso melhor e tentar ganhar. Entrámos bem no jogo, fizemos o golo, depois caímos um bo-cado e sofremos o empate, mas tivemos sempre a segunda parte controlada, sabíamos que íamos fazer o 2-1 e depois resolvemos o jogo com eles à procura do empate. A nível individual não me posso queixar, tenho sentido a confiança do treinador, o que é importante, e tenho tentado fazer o meu melhor.

José Vala, treinador do Caldas

Melhor fase da época

Entrámos bem, até ao nosso golo está-vamos organizados e com mobilidade na frente. Depois do golo até ao intervalo o Gafetense foi melhor e empatou com justiça. Na segunda parte acertámos algumas coisas, dominámos e com justiça chegámos ao 3-1. Quem entrou, entrou bem, deu dinâmica que estava a faltar. Temos dois jogos para virar com mais dois pontos, é um campeonato extremamente injusto, não premeia a regularidade e podem aparecer equi-pas com poucos pontos mas com outro nível na segunda fase. Falámos que era importante fazer a terceira vitória, sentimos que estamos provavelmente na melhor fase da época.

João Vitorino, treinador do Gafetense

Repartido

Foi um jogo repartido, tivemos três erros que não se podem cometer contra equi-pas destas e custou-nos o resultado, a juventude e a inexperiência fazem isso.

João Rodrigues marcou o primeiro golo e ofereceu mais quatro

Joel

Rib

eiro

Plantel de Juvenis do Grupo Desportivo Atouguiense

FUTEBOL / DIVISAO HONRA JUVENIS

Caldas continua invictoCAMPO MUNICIPAL DA QUINTA DA BONECAÁRBITROS: FLÁVIO MONTEIRO, RICARDO MORGADO E HUGO PRADIANTE, AFLEIRIA

CALDAS 3GUILHERME QUERIDO, DAVID SIL (JOÃO SUBTIL, 40’), TOMÁS LUÍS “C”, GUILHERME LOURENÇO, MIGUEL LOPES (DANIEL MAIO, 64’),CLÁUDIO (MARCO FARIA, 40’), RACHÃO, MIGUEL CARMO (LOUREIRO, 75’), TOMÁS CORREIA, LEONARDO FRANCO (BERNARDO LOURO, 64’) E CUNHASUPLENTES: TOMÁS VARANDAS E JOÃO PEDROTREINADOR: CARLOS SANTOS

ATOUGUIENSE 2RODRIGO, RICARDO RODRIGUES, CÉSAR, JOÃO EUSÉBIO, BERNARDO (MIGUEL, 80’), MATHEUS, ANDRÉ (TIAGO CATARINO, 40’), JOÃO NEVES, DANIEL MADEIRA “C”, JOÃO AFONSO E JOÃO PAULOSUPLENTES: VASCO, TIAGO NETO E CEDRICOTREINADOR: CARLOS PINTO

AO INTERVALO: 1-1MARCADORES: JOÃO AFONSO (7’ E 55’ G.P.), CUNHA (34’ G.P. E 63’ G.P.) E MARCO FARIA (77’)DISCIPLINA: DANIEL MADEIRA (27’), BERNARDO (50’), GUILHERME LOURENÇO (55’), JOÃO PAULO (59’), CÉSAR (63’), JOÃO SUBTIL (73’), LOUREIRO (77’) E CUNHA (80’)

Os juvenis do Caldas A mantém-se invictos na liderança do campeonato depois de receberem e vencerem o Atouguiense por 3-2. O jogo foi muito renhido, nem sempre bem jogado, mas disputado e com incerteza até ao final.Os alvinegros entraram decididos a mostrar que a liderança não é fruto do acaso e, com uma pressão muito alta, dificultaram a saída do adversário desde o primeiro minuto.E se os caldenses entraram ao ataque, os

da Atouguia souberam ser mais eficazes e na segunda descida à área do Caldas, João Afonso e João Neves combinaram e o primeiro atirou colocado para o fundo das redes.Foi já depois de vários ataques e remates que o Caldas chegou ao empate, aos 34’, quando o árbitro assinalou grande pena-lidade sobre Cunha. O próprio converteu e assinou o primeiro.No regresso depois do intervalo o jogo continuou partido, com o Caldas a ameaçar de livre e o Atouguiense a tentar aproveitar o espaço nas costas da defesa. E foi mesmo desta forma que João Afonso se isolou e foi derrubado, sofrendo grande penalidade, que converteu, bisando na partida.O Caldas voltou a ter de correr atrás do

prejuízo e conseguiu chegar ao empate através de nova grande penalidade que Cunha converteu, bisando, também ele, com dois penaltys.Eram os pelicanos quem mais procuravam a vitória, que ficou nas Caldas depois de um

remate forte de Marco Faria na sequência de um canto.Num jogo que nem sempre foi bonito de ver, houve agressividade e garra do primeiro ao último minuto, bem como incerteza no desfecho.

DR

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20 Desporto 20 de Janeiro, 2017Gazeta das Caldas

I LIGAJORNADA 17FEIRENSE 0 V. GUIMARÃES 0MARÍTIMO 3 P. FERREIRA 1V. SETÚBAL 1 NACIONAL 0AROUCA 2 ESTORIL 1BENFICA 3 BOAVISTA 3BELENENSES 1 RIO AVE 0FC PORTO 3 MOREIRENSE 0BRAGA 2 TONDELA 0CHAVES 2 SPORTING 2CLASSIFICAÇÃO Pts J V E D GM GSBENFICA 42 17 13 3 1 37 11FC PORTO 38 17 11 5 1 31 7BRAGA 36 17 11 3 3 29 13SPORTING 34 17 10 4 3 29 16V. GUIMARÃES 31 17 9 4 4 27 19MARÍTIMO 26 17 8 2 7 15 14CHAVES 24 17 5 9 3 19 17RIO AVE 24 17 7 3 7 21 22AROUCA 23 17 7 2 8 17 21V. SETÚBAL 22 17 6 4 7 17 17BOAVISTA 21 17 5 6 6 20 21BELENENSES 20 17 5 5 7 11 16P. FERREIRA 17 17 4 5 8 17 26ESTORIL 15 17 4 3 10 12 21FEIRENSE 15 17 4 3 10 13 32MOREIRENSE 14 17 4 2 11 15 29NACIONAL 12 17 3 3 11 14 26TONDELA 10 17 2 4 11 13 29JORNADA 18 22 JANEIROMARÍTIMO SPORTINGBELENENSES V. SETÚBALAROUCA BOAVISTAFEIRENSE ESTORILBENFICA TONDELABRAGA V. GUIMARÃESP. FERREIRA MOREIRENSECHAVES NACIONALFC PORTO RIO AVECAMPEONATO PORTUGAL – SÉRIE FJORNADA 16ALCOBAÇA 0 VILAFRANQUENSE 2MAFRA 0 PRAIENSE 0ALCANENENSE 0 ANGRENSE 0LUSITÂNIA 1 TORREENSE 1CALDAS 3 GAFETENSE 1CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSPRAIENSE 40 16 12 4 0 28 10MAFRA 38 16 12 2 2 34 7TORREENSE 36 16 11 3 2 25 9ALCANENENSE 25 16 7 4 5 28 18CALDAS 25 16 8 1 7 21 13VILAFRANQUENSE 18 16 4 6 6 14 13GAFETENSE 16 16 5 1 10 15 30LUSITÂNIA 15 16 4 3 9 13 25ANGRENSE 8 16 2 2 12 10 31ALCOBAÇA 5 16 1 2 13 7 39JORNADA 17 22 JANEIROGAFETENSE ALCANENENSEANGRENSE ALCOBAÇATORREENSE MAFRACALDAS PRAIENSEVILAFRANQUENSE LUSITÂNIADIVISÃO DE HONRA LIZSPORTJORNADA 14MARINHENSE 4 AE ÓBIDOS 2GUIENSE 3 POUSOS 2SP. POMBAL 1 VIEIRENSE 0BENEDITENSE 2 MOITA DO BOI 1ATOUGUIENSE 0 PORTOMOSENSE 0ANSIÃO 14 NAZARENOS 0MARRAZES 0 PENICHE 3MACEIRINHA 1 PELARIGA 0CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSPENICHE 28 14 8 4 2 28 14ANSIÃO 27 14 9 0 5 36 16MOITA DO BOI 27 14 8 3 3 26 14SP. POMBAL 27 14 8 3 3 22 14POUSOS 26 14 8 2 4 23 12BENEDITENSE 26 14 7 5 2 19 10MARINHENSE 24 14 7 3 4 20 11PELARIGA 22 14 7 1 6 23 20MARRAZES 22 14 7 1 6 23 23MACEIRINHA 22 14 6 4 4 16 17GUIENSE 20 14 5 5 4 23 15VIEIRENSE 15 14 4 3 7 7 13AE ÓBIDOS 12 14 3 3 8 19 24ATOUGUIENSE 9 14 2 3 9 14 30PORTOMOSENSE 6 14 1 3 10 8 29NAZARENOS 1 14 0 1 13 7 52JORNADA 15 22 JANEIROMOITA DO BOI MARINHENSEVIEIRENSE MARRAZESPENICHE ANSIÃOAE ÓBIDOS GUIENSEPOUSOS SP. POMBALPELARIGA BENEDITENSEPORTOMOSENSE MACEIRINHANAZARENOS ATOUGUIENSEI DIVISÃO DISTRITALJORNADA 15BOAVISTA 1 ALQ. SERRA 0U. SERRA 2 OS VIDREIROS 2MOTOR CLUBE 0 BOMBARRALENSE 2MIRENSE 5 ALEGRE E UNIDO 0NADADOURO 2 SANTO AMARO 3CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSBOAVISTA 33 14 11 0 3 33 10OS VIDREIROS 32 14 10 2 2 44 16MIRENSE 29 14 9 2 3 31 10BOMBARRALENSE 25 14 8 1 5 25 15CULTURAL UNIDOS 22 13 7 1 5 26 18ALQ. SERRA 21 13 7 0 6 21 18U. SERRA 12 14 7 6 1 17 4MOTOR CLUBE 10 13 3 1 9 8 28NADADOURO 9 14 3 0 11 17 35SANTO AMARO 7 14 1 4 9 12 42ALEGRE E UNIDO 1 13 0 1 12 4 51JORNADA 16 22 JANEIROALEGRE E UNIDO BOAVISTA

ALQ. SERRA U. SERRAOS VIDREIROS NADADOUROSANTO AMARO MOTOR CLUBEBOMBARRALENSE CULTURAL UNIDOSII NACIONAL JUNIORES - SÉRIE DJORNADA 17REAL 2 AC. SANTARÉM 0TORREENSE 1 SINTRENSE 1ALVERCA 1 CALDAS 1ALCANENENSE 5 CAST. VIDE 0MARINHENSE 4 FUT. BENFICA 2CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSREAL 42 17 13 3 1 42 7ALCANENENSE 34 17 10 4 3 30 7TORREENSE 33 17 10 3 4 28 14ALVERCA 29 17 8 5 4 34 17SINTRENSE 27 17 8 3 6 30 21MARINHENSE 23 17 7 2 8 32 32FUT. BENFICA 20 17 5 5 7 31 26AC. SANTARÉM 20 17 5 5 7 26 27CALDAS 11 17 3 2 12 27 38CAST. VIDE 0 17 0 0 17 2 93JORNADA 18 21 JANEIROCAST. VIDE REALSINTRENSE ALVERCAFUT. BENFICA TORREENSEAC. SANTARÉM MARINHENSECALDAS ALCANENENSEDISTRITAL DE HONRA DE JUNIORESJORNADA 12ATOUGUIENSE 4 U. SERRA 1MARRAZES 2 SL MARINHA 2BATALHA 2 ALCOBAÇA 3BOAVISTA 2 GUIENSE 1NAZARENOS 3 AE ÓBIDOS 3PENICHE 1 POUSOS 1CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSALCOBAÇA 31 11 10 1 0 39 8SL MARINHA 28 12 9 1 2 27 14ATOUGUIENSE 19 11 6 1 4 23 15MARRAZES 18 11 5 3 3 25 19NAZARENOS 17 11 5 2 4 25 18PENICHE 15 11 4 3 4 10 14BOAVISTA 13 11 4 1 6 17 25BATALHA 12 11 4 0 7 21 23GUIENSE 11 11 3 2 6 20 23U. SERRA 11 10 3 2 5 18 24POUSOS 11 10 3 2 5 14 24BENEDITENSE 9 11 3 0 8 17 40AE ÓBIDOS 8 11 2 2 7 15 24JORNADA 13 21 JANEIROAE ÓBIDOS BATALHAGUIENSE NAZARENOSPOUSOS BOAVISTAALCOBAÇA ATOUGUIENSEU. SERRA MARRAZESBENEDITENSE PENICHEI DIVISÃO DISTRITAL DE JUNIORESJORNADA 8 14 JANEIROARECO 5 CARNIDE 2ILHA 1 VIEIRENSE 2PORTOMOSENSE 5 MACEIRINHA 1MIRENSE 2 BOMBARRALENSE 2JORNADA 7BOMBARRALENSE 1 EAS M. GRANDE 3CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSM. GRANDE 19 7 6 1 0 28 9ILHA 16 7 5 1 1 23 8VIEIRENSE 13 6 4 1 1 15 4ARECO 12 6 4 0 2 17 12PORTOMOSENSE 9 6 3 0 3 14 8NADADOURO 7 5 2 1 2 11 8BOMBARRALENSE 7 6 2 1 3 12 13MIRENSE 7 7 2 1 4 8 20MACEIRINHA 3 7 1 0 6 12 31CARNIDE 0 7 0 0 7 3 30JORNADA 9 21 JANEIROVIEIRENSE ARECOBOMBARRALENSE ILHACARNIDE PORTOMOSENSENADADOURO MIRENSEDIVISÃO DE HONRA DE JUVENISJORNADA 12ALCOBAÇA A 1 MARINHENSE B 3AE ÓBIDOS 2 NAZARENOS 2SP. POMBAL B 2 BOAVISTA 0CALDAS A 3 ATOUGUIENSE 2ANSIÃO 1 U. LEIRIA B 3SL MARINHA A 1 MARRAZES A 5POUSOS A 1 M. GRANDE A 4CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSCALDAS A 34 12 11 1 0 51 4M. GRANDE A 30 12 9 3 0 43 9MARRAZES A 25 12 8 1 3 31 17ALCOBAÇA A 23 12 7 2 3 30 20MARINHENSE B 22 12 6 4 2 23 12ATOUGUIENSE 20 12 6 2 4 32 18U. LEIRIA B 18 12 4 6 2 14 10SP. POMBAL B 14 12 4 2 6 11 22NAZARENOS 12 12 3 3 6 9 24POUSOS A 11 12 3 2 7 16 26AE ÓBIDOS 11 12 3 2 7 15 25ANSIÃO 8 12 2 2 8 13 35SL MARINHA A 7 12 2 1 9 13 38BOAVISTA 1 12 0 1 11 4 45JORNADA 13 21 JANEIROMARRAZES A CALDAS AU. LEIRIA B SL MARINHA AM. GRANDE A ANSIÃOATOUGUIENSE ALCOBAÇA AMARINHENSE B AE ÓBIDOSNAZARENOS SP. POMBAL BBOAVISTA POUSOS AI DIVISÃO DISTRITAL DE JUVENISCLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSPENICHE 21 8 7 0 1 34 8CALDAS B 20 8 6 2 0 34 7BENEDITENSE 20 8 6 2 0 15 2BATALHA 17 8 5 2 1 34 8

M. GRANDE B 15 8 5 0 3 14 18ARECO 12 7 4 0 3 13 9BOMBARRALENSE 10 7 3 1 3 17 11PORTOMOSENSE 10 8 3 1 4 15 18BIBLIOTECA 5 8 1 2 5 7 17MACEIRINHA 3 7 1 0 6 7 23ALCOBAÇA B 0 8 0 0 8 5 39TURQUEL 0 7 0 0 7 1 36JORNADA 9 21 JANEIROALCOBAÇA B M. GRANDE BCALDAS B BOMBARRALENSETURQUEL BIBLIOTECAARECO BENEDITENSEPENICHE MACEIRINHABATALHA PORTOMOSENSENACIONAL INICIADOS - II FASE CENTROJORNADA 6ANADIA 5 U. LEIRIA 1TONDELA 3 CALDAS 2ACADÉMICA 1 M. GRANDE 0SL CARTAXO 0 GAFANHA 2CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSANADIA 15 6 5 0 1 15 5TONDELA 15 6 5 0 1 13 7ACADÉMICA 12 6 4 0 2 11 5GAFANHA 11 6 3 2 1 11 8CALDAS 7 6 2 1 3 7 7M. GRANDE 6 6 2 0 4 5 8U. LEIRIA 4 6 1 1 4 8 15SL CARTAXO 0 6 0 0 6 2 17JORNADA 7 22 JANEIROGAFANHA TONDELAU. LEIRIA SL CARTAXOM. GRANDE ANADIACALDAS ACADÉMICADIVISÃO DE HONRA DE INICIADOSJORNADA 12SP. POMBAL A 5 ALCOBAÇA A 1BENEDITENSE A 0 CALDAS B 2M. GRANDE B 0 U. LEIRIA B 1ATOUGUIENSE 3 BOAVISTA 0PENICHE 5 MARINHENSE B 0AVELARENSE A 2 POUSOS A 4SL MARINHA A 0 MARRAZES A 5CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSPOUSOS A 29 12 9 2 1 40 11U. LEIRIA B 29 12 9 2 1 28 12SP. POMBAL A 27 12 8 3 1 39 10PENICHE 25 12 7 4 1 34 12MARRAZES A 24 12 7 3 2 30 11M. GRANDE B 24 12 8 0 4 27 10ALCOBAÇA A 15 12 4 3 5 17 15BENEDITENSE A 13 12 4 1 7 11 26ATOUGUIENSE 12 12 3 3 6 18 39AVELARENSE A 11 12 2 5 5 10 12CALDAS B 11 12 3 2 7 10 22SL MARINHA A 8 12 2 2 8 6 35MARINHENSE B 7 12 2 1 9 9 35BOAVISTA 1 12 0 1 11 10 39JORNADA 13 22 JANEIROMARINHENSE B ATOUGUIENSEPOUSOS A PENICHEBOAVISTA SL MARINHA AALCOBAÇA A BENEDITENSE ACALDAS B AVELARENSE AMARRAZES A EAS M. GRANDE BU. LEIRIA B SP. POMBAL AI DIVISÃO DISTRITAL INICIADOSJORNADA 9MACEIRINHA 4 BENEDITENSE B 0CALDAS C 1 BIBLIOTECA 2E. ACADÉMICA 2 BATALHA B 1ALCOBAÇA B 1 BOMBARRALENSE 1PORTOMOSENSE 4 ARECO 3AE ÓBIDOS 0 NAZARENOS 0CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSPORTOMOSENSE 23 9 7 2 0 29 11ARECO 22 9 7 1 1 30 8NAZARENOS 22 9 7 1 1 20 8AE ÓBIDOS 18 9 5 3 1 23 6BOMBARRALENSE 16 9 5 1 3 12 14BIBLIOTECA 14 9 4 2 3 16 13MACEIRINHA 11 9 3 2 4 11 10ALCOBAÇA B 11 9 3 2 4 16 16E. ACADÉMICA 9 9 3 0 6 16 20CALDAS C 5 9 1 2 6 5 16BENEDITENSE B 3 9 1 0 8 5 31BATALHA B 0 9 0 0 9 4 34JORNADA 10 22 JANEIROBENEDITENSE B CALDAS CBATALHA B MACEIRINHABIBLIOTECA ALCOBAÇA BBOMBARRALENSE AE ÓBIDOSNAZARENOS PORTOMOSENSEE. ACADÉMICA ARECODISTRITAL HES / SUB13 - II FASEJORNADA 2CALDAS A 6 ARECO 1PENICHE A 2 AE ÓBIDOS 0MIRENSE 3 ALCOBAÇA 3CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSPENICHE A 6 2 2 0 0 5 2CALDAS A 4 2 1 1 0 8 3MIRENSE 4 2 1 1 0 5 4ALCOBAÇA 1 2 0 1 1 5 6AE ÓBIDOS 1 2 0 1 1 2 4ARECO 0 2 0 0 2 2 8JORNADA 3 21 JANEIROALCOBAÇA CALDAS A 11H00ARECO AE ÓBIDOS 09H30PENICHE A MIRENSE 11H00DISTRITAL DE SUB13 - GRUPO BJORNADA 1 21 JANEIROE. ACADÉMICA TURQUEL 11H00CALDAS B BIBLIOTECA 11H00ATOUGUIENSE ALFEIZERENSE 11H00TORNEIO DISTRITAL SUB12 – SÉRIE DJORNADA 3ATOUGUIENSE 0 ALCOBAÇA A 5EAS M. GRANDE A 1 CALDAS 3

POUSOS C 2 PENICHE 5JORNADA 4 21 JANEIROALCOBAÇA A PENICHE 11H00CALDAS ATOUGUIENSE 11H00EAS M. GRANDE A POUSOS C 11H00TORNEIO DISTRITAL SUB12 – SÉRIE FJORNADA 3BOMBARRALENSE 3 BENEDITENSE 7BATALHA POUSOS B 11H00JORNADA 4 21 JaneiroARECO POUSOS B 11H00BOMBARRALENSE BATALHA 11H00LIGA FEMININAJORNADA 13VILAVERDENSE 5 BELENENSES 2FERREIRENSE 3 A-DOS-FRANCOS 3ATL. OURIENSE 0 BRAGA 7VALADARES 1 ALBERGARIA 0BOAVISTA 3 VISEU 2001 1FUT. BENFICA 2 SPORTING 3ESTORIL PRAIA 9 PONTINHA 0CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSBRAGA 37 13 12 1 0 68 2SPORTING 35 13 11 2 0 50 8VALADARES 29 13 9 2 2 42 11FUT. BENFICA 28 13 9 1 3 60 10VILAVERDENSE 22 13 7 1 5 40 31A-DOS-FRANCOS 22 13 7 1 5 30 29ALBERGARIA 19 13 5 4 4 22 13BOAVISTA 18 13 5 3 5 33 26ESTORIL PRAIA 16 13 5 1 7 36 24FERREIRENSE 14 13 4 2 7 17 30BELENENSES 9 13 3 0 10 13 52VISEU 2001 7 13 2 1 10 13 42ATL. OURIENSE 7 13 2 1 10 7 46PONTINHA 0 13 0 0 13 3 110JORNADA 14 21 JANEIROESTORIL PRAIA VILAVERDENSEBOAVISTA ALBERGARIAFUT. BENFICA VISEU 2001VALADARES A-DOS-FRANCOSFERREIRENSE BRAGAATL. OURIENSE PONTINHASPORTING BELENENSES

FUTSAL

II DIVISÃO NACIONAL - SÉRIE DJORNADA 13BOA ESPERANÇA 2 MATA 2FÁTIMA 2 OLHO MARINHO 4OS PATOS 2 NS POMBAL 2LADOEIRO 2 CASAL VELHO 5AMARENSE 4 MENDIGA 4CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSCASAL VELHO 29 13 9 2 2 54 27OLHO MARINHO 26 12 8 2 2 40 30FÁTIMA 21 13 7 0 6 57 40AMARENSE 20 13 6 2 5 46 43NS POMBAL 20 13 6 2 5 44 47OS PATOS 16 13 5 1 7 36 56BOA ESPERANÇA 15 13 4 3 6 37 38MATA 14 12 4 2 6 37 39MENDIGA 12 13 3 3 7 42 49LADOEIRO 10 13 3 1 9 41 65JORNADA 14 21 JANEIROFÁTIMA AMARENSE 17H00CASAL VELHO BOA ESPERANÇA 18H30NS POMBAL MENDIGA 19H00MATA OS PATOS 19H00OLHO MARINHO LADOEIRO 19H00DIVISÃO DE HONRA LIZSPORTJORNADA 14BARREIROS 2 JUNCALENSE 1S. BENTO 2 POCARIÇA 1VIDIGALENSE 5 CATARINENSE 3GAEIRENSE 6 CARANGUEJEIRA 3LANDAL 2 ARNAL 5CONHA AZUL 5 EXT. BENEDITA 3RIBAFRIA 1 QTA SOBRADO 5CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSARNAL 33 14 11 0 3 46 25VIDIGALENSE 28 14 8 4 2 60 41CARANGUEJEIRA 28 14 9 1 4 41 41CONCHA AZUL 23 12 7 2 3 48 34QTA SOBRADO 23 14 7 2 5 46 37CATARINENSE 20 14 6 2 6 50 49S. BENTO 19 14 6 1 7 36 36JUNCALENSE 18 14 5 3 6 36 43POCARIÇA 16 14 4 4 6 43 48RIBAFRIA 16 14 4 4 6 57 68BARREIROS 15 14 4 3 7 40 45GAEIRENSE 15 14 4 3 7 39 45EXT. BENEDITA 12 14 3 3 8 46 59LANDAL 5 14 1 2 11 36 60JORNADA 15QTA SOBRADO BARREIROS 03 FEV 21H30JUNCALENSE S. BENTO 04 FEV 19H00POCARIÇA VIDIGALENSE 03 FEV 21H30CATARINENSE GAEIRENSE 03 FEV 21H30CARANGUEJEIRA LANDAL 03 FEV 21H30ARNAL CONHA AZUL 04 FEV 17H00EXT. BENEDITA RIBAFRIA 03 FEV 21H30

I DIVISÃO DISTRITAL MASCULINOSJORNADA 14FERREL 3 ALVORNINHA 8CASAL VELHO B 5 HC TURQUEL 2SP. ESTRADA 2 NDA VIDAIS 4CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSCASAL VELHO B 31 12 10 1 1 48 24NADADOURO 25 12 8 1 3 50 34ALVORNINHA 21 12 5 6 1 43 31FERREL 17 12 5 2 5 47 49HC TURQUEL 12 12 3 3 6 42 51SP. ESTRADA 9 12 2 3 7 21 38NDA VIDAIS 3 12 1 0 11 27 51APURADOS PARA A II FASECASAL VELHO B E NADADOUROAS RESTANTES JOGAM O GRUPO BDISTRITAL DE JUNIORES - AP. CAMPEÃOJORNADA 3OLHO MARINHO 1 POUSOS 8NADADOURO 3 QTA SOBRADO 5AMARENSE 1 NS POMBAL 2CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GS

POUSOS 7 3 2 1 0 3 3QTA SOBRADO 7 3 2 1 0 3 3NS POMBAL 6 3 2 0 1 1 3AMARENSE 3 3 1 0 2 4 2NADADOURO 3 3 1 0 2 3 1OLHO MARINHO 0 3 0 0 3 2 4JORNADA 4POUSOS NS POMBAL 22 JAN 15H00QTA SOBRADO OLHO MARINHO 22 JAN 17H00NADADOURO AMARENSE 22 JAN 17H00

DISTRITAL DE JUNIORES - GRUPO BJORNADA 3CATARINENSE 4 PENICHE AC 6ALVORNINHA 3 RIBAFRIA 2CASA BENFICA 7 CONCHA AZUL 1JORNADA 4PENICHE AC CONCHA AZUL 22 Jan 15h00RIBAFRIA CATARINENSE 22 Jan 16h00ALVORNINHA CASA BENFICA 22 Jan 15h00DISTRITAL DE JUVENIS – II FASEJORNADA 2NS POMBAL 2 JUNCALENSE 2AMARENSE 2 PENICHE 2POUSOS 2 CASA BENFICA 3CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSAMARENSE 4 2 1 1 0 7 4PENICHE AC 3 1 1 0 0 6 2POUSOS 3 2 1 0 1 4 4CASA BENFICA 3 2 1 0 1 5 7JUNCALENSE 1 2 0 1 1 3 4NS POMBAL 1 2 0 1 1 4 8JORNADA 3CASA BENFICA NS POMBAL 22 Jan 17h00JUNCALENSE PENICHE 22 Jan 15h00AMARENSE POUSOS 22 Jan 15h00DISTRITAL DE JUVENIS - GRUPO B JORNADA 1RIBAFRIA BOMBARRALENSEOLHO MARINHO 4 CASAL VELHO 2JORNADA 2BOMBARRALENSE OLHO MARINHO 27 Jan 21h30CASAL VELHO RIBAFRIA 29 Jan 15h30

DISTRITAL DE INICIADOS - SÉRIE CJORNADA 13JUNCALENSE 1 RIBAFRIA 12CASAL VELHO B 3 SERRO VENTOSO 9CATARINENSE 1 ALVORNINHA 2CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSRIBAFRIA 30 11 10 0 1 101 10ALVORNINHA 27 11 9 0 2 46 21CATARINENSE 22 11 7 1 3 44 23SERRO VENTOSO 19 12 6 1 5 54 41JUNCALENSE 12 11 4 0 7 24 48CASAL VELHO B 3 11 1 0 10 15 77MIRENSE 3 11 1 0 10 6 70JORNADA 14RIBAFRIA CATARINENSE 29 JAN 11H00MIRENSE JUNCALENSE 29 JAN 11H00ALVORNINHA CASAL VELHO B 29 JAN 11H00

DISTRITAL DE INICIADOS - SÉRIE DJORNADA 13SP. ESTRADA 5 BOMBARRALENSE 0GAEIRENSE 5 PENICHE AC 3CASAL VELHO A 7 OLHO MARINHO 5CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSCASAL VELHO A 33 11 11 0 0 64 10GAEIRENSE 24 11 8 0 3 38 33OLHO MARINHO 18 11 6 0 5 46 37SP. ESTRADA 15 11 5 0 6 34 33PENICHE AC 13 11 4 1 6 39 29BOMBARRALENSE 10 12 3 1 8 18 43CASA BENFICA 3 11 1 0 10 14 68JORNADA 14PENICHE AC SP. ESTRADA 29 JAN 11H00OLHO MARINHO GAEIRENSE 29 JAN 11H00CASA BENFICA CASAL VELHO A 29 JAN 11H00

DISTRITAL DE INFANTISJORNADA 10CASAL VELHO 5 BURINHOSA 1RIBAFRIA A 4 ALVORNINHA 5CATARINENSE 8 PEDERNEIRENSE 0PENICHE AC 4 BOMBARRALENSE 3CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSPENICHE AC 27 10 9 0 1 78 15CATARINENSE 27 10 9 0 1 58 11BOMBARRALENSE 21 10 7 0 3 43 25CASAL VELHO 14 10 4 2 4 24 47ALVORNINHA 10 10 3 1 6 29 46RIBAFRIA A 8 10 2 2 6 30 42BURINHOSA 6 10 2 0 8 18 60PEDERNEIRENSE 4 10 1 1 8 24 58JORNADA 11PEDERNEIRENSE CASAL VELHO 29 Jan 11H30BURINHOSA RIBAFRIA A 28 Jan 11H30BOMBARRALENSE ALVORNINHA 28 Jan 17H00PENICHE AC CATARINENSE 29 Jan 15H00

TORNEIO DE BENJAMINS - SÉRIE DJORNADA 3MENDIGA 4 CONDESTÁVEL 2CASAL VELHO 2 PENICHE AC B 5O.MARINHO 2 BOMBARRALENSE 3JORNADA 4CONDESTÁVEL ALVORNINHA 29 JAN 10H00PENICHE AC B MENDIGA 28 JAN 10H15CASAL VELHO O.MARINHO 29 JAN 11H00

I DISTRITAL FEMININA - AP. CAMPEÃOJORNADA 3CB LEIRIA 0 NDA VIDAIS 5QTA SOBRADO 1 NS POMBAL 6CARANGUEJEIRA 3 LOURIÇAL 0CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSNS POMBAL 9 3 3 0 0 14 3NDA VIDAIS 6 3 2 0 1 13 5LOURIÇAL 6 3 2 0 1 13 10CARANGUEJEIRA 3 3 1 0 2 6 7CB LEIRIA 3 3 1 0 2 7 13QTA SOBRADO 0 3 0 0 3 5 20JORNADA 4NDA VIDAIS LOURIÇAL 28 JAN 21H00NS POMBAL CB LEIRIA 28 JAN 21H00

RESULTADOS E CLASSIFICAÇÕESQTA SOBRADO CARANGUEJEIRA 28 JAN 21H30I DISTRITAL FEMININA - GRUPO BJORNADA 3PEDERNEIRENSE DOM FUASRIBAFRIA 2 ALVORNINHA 1EM ATRASO 2ALCAIDARIA 4 PEDERNEIRENSE 5

JORNADA 4DOM FUAS ALCAIDARIA 28 JAN 21H30

ALVORNINHA PEDERNEIRENSE 28 JAN 21H30DISTRITAL DE JUNIORES FEMININOSJORNADA 11RIBEIRA SIROL 0 NS POMBAL 6GOLPILHEIRA 5 CARANGUEJEIRA 1ILHA 3 LOURIÇAL 4VIEIRENSE 1 NDA VIDAIS 5EM ATRASO 9GOLPILHEIRA 4 NDA VIDAIS 1CLASSIFICAÇÃO PTS J V E D GM GSGOLPILHEIRA 31 11 10 1 0 89 9NS POMBAL 25 11 8 1 2 64 22CARANGUEJEIRA 24 11 8 0 3 99 15NDA VIDAIS 21 11 7 0 4 55 33VIEIRENSE 15 11 5 0 6 52 35LOURIÇAL 7 11 2 1 8 14 85ILHA 4 11 1 1 9 15 107RIBEIRA SIROL 3 11 1 0 10 14 96JORNADA 12NS POMBAL VIEIRENSE 04 FEV 15H00CARANGUEJEIRA RIBEIRA SIROL 05 FEV 16H00LOURIÇAL GOLPILHEIRA 04 FEV 19H00NDA VIDAIS ILHA 05 FEV 16H00

TAÇA DISTRITO LEIRIASeniores Femininos – 2ª eliminatória 22 JaneiroQTA SOBRADO DINO CLUBE 17H30NS POMBAL CB LEIRIA 17h00POCARIÇA NDA VIDAIS 17h00CARANGUEJEIRA LOURIÇAL B 16H00Juniores Masculinos - 2ª eliminatóriaPOUSOS 13 CASA BENFICA 0VIDIGALENSE 5 CASAL VELHO 3OLHO MARINHO 1 AMARENSE 5NADADOURO 4 QTA SOBRADO 3

À classificação atribuída no jogo, é creditado meio ponto de bónus ao jogador considerado “O Melhor do Caldas” em cada partida.

1 PAULO INÁCIO 4 642 ANDRÉ SANTOS 4 61,53 JOÃO RODRIGUES 4,5 61,54 DIOGO CLEMENTE 3 60,55 LUÍS PAULO 3 57,56 MILITÃO 3 577 JUVENAL 3 51,58 ALEXANDRE CRUZ 1 449 NUNO JANUÁRIO 3 4110 ANDRÉ SIMÕES 0 4011 FARINHA 3 39,512 RONY 0 35,513 RUI ALMEIDA 3 3214 MARCELO SANTOS 3 3015 SABINO 0 2316 DIOGO BENTO 0 1917 TONICHA 1 1818 FILIPE CASCÃO 3 1319 BÉ 0 1120 VÍTOR RODRIGUES 0 521 NATALINO 0 322 DANNY RAFAEL 0 1

JOGO TOTAL

PRÉMIO JOGADOR REGULAR

SENIORES1 ALEXANDRE CRUZ - 52 JOÃO RODRIGUES 1 53 FARINHA 1 411 CASCÃO 1 1

JUVENIS1 MIGUEL CUNHA 2 182 DIOGO FIANDEIRO - 143 IVO NABAIS - 67 MARCO FARIA 1 4

INICIADOS1 GONÇALO MATIAS - 42 ALEXIS BRANCO 1 43 BERNARDO VELUDO 1 48 GONÇALO BARREIRAS 2 221 LOURENÇO JARDIM 1 1

PRÉMIO MELHOR MARCADORQuiosque BernardinoLargo José Malhoa - Tlf: 262 842 810

JUNIORES1 RUBEN ARAÚJO - 82 BÉ 1 73 BATISTA - 3

AGENDA DE JOGOS DO CALDAS SCSÁBADO - 21.JAN.2017

HORA EQUIPA ADVERSÁRIO C/F09H30 TRAQUINAS "A-1" ARECO F09H30 TRAQUINAS "A-2" BENEDITENSE C09H30 TRAQUINAS "B-1" PENICHE C09H30 TRAQUINAS "B-2" BIBLIOTECA F09H30 INFANTIS "12" ATOUGUIENSE C10H00 PETIZES (VÁRIOS) F11H00 BENJAMINS "A" BATALHA C11H00 BENJAMINS "B" ATOUGUIENSE F11H00 INFANTIS "13-A" G. ALCOBAÇA F11H00 INFANTIS "13-B" BIBLIOTECA C15H00 JUNIORES ALCANENENSE C15H30 JUVENIS "A" MARRAZES F16H00 VETERANOS AMORA C18H00 JUVENIS "B" BOMBARRALENSE C

DOMINGO - 22.JAN.2017HORA EQUIPA ADVERSÁRIO C/F10H30 INICIADOS "C" BENEDITENSE "B" F11H00 INICIADOS "A" A. ACADÉMICA C. C15H00 SENIORES PRAIENSE C

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21Desporto20 de Janeiro, 2017Gazeta das Caldas

RESULTADOS E CLASSIFICAÇÕES

CONCURSO Nº 05/2017 (2017/01/29)1 SPORTING - P. FERREIRA 12 NACIONAL - AROUCA 13 VIZELA - AVES X4 ACADÉMICA - PENAFIEL 15 C. PIEDADE - BRAGA B 16 U. MADEIRA - PORTIMONENSE 27 FAFE - SPORTING B 18 BÉTIS - BARCELONA 29 ESPANHOL - SEVILHA X10 A. BILBAU - SP. GIJÓN 111 SAMPDÓRIA - ROMA 212 SASSUOLO - JUVENTUS 213 UDINESE - AC MILAN 2

Rua da Estação 2A 2500-156, C. Rainha

Chave da Gazeta das Caldas

CONCURSO Nº 3/2017: 9.350.236

CONCURSO Nº 03/2017: X1X. X11. 11X. 1X11.

CONCURSO Nº 4 - 6ª FEIRA3 - 7 - 16 - 26 - 50 + 4 - 7

CONCURSO Nº 5 - 3ª FEIRA4 - 16 - 25 - 43 - 47 + 2 e 10

CONCURSO Nº 3- 4ª FEIRA 4 - 5 - 8 - 36 - 41 + 9

CONCURSO Nº 4 - SÁBADO1 - 8 - 10 - 30 - 46 + 1

Esta semana  Afonso  Reis  ,  capitão de equipa da selecção Nacional de Sub 19, par-ticipou no  Apuramento para o Campeonato da Europa 2017 na Roménia.Portugal irá defrontar as selecções da Bélgi-ca, Islândia e Roménia. O atleta caldense faz o balanço da participa-ção dos Sub -19 na poule de qualificação eu-ropeia ,  referindo que iniciaram com o pé direito vencendo a selecção da Islândia, e que contra a Bélgica e Roménia sabiam que iam encontrar selecções  fortes, jogos onde revelaram alguma falta de experiência em competições internacionais. A selecção encontrou-se ainda em avaliação no Campus Académico da Maiêutica, Centro de Otimização e Rendimento Desportivo (parceria entre a FPV e Instituto Politécnico da Maia) para realizar testes fisiológicos e funcionais, com o objectivo de melhorar a qualidade da prática, colmatar possíveis assimetrias e diminuir o risco de lesão nos atletas. 

VOLEIBOLI DIVISÃO NACIONALJORNADA 11MADALENA 2 Leixões 3V. GUIMARÃES 3 Ac. Espinho 2SP. ESPINHO Sp. Caldas ADICASTELO MAIA 0 SL Benfica 3VC VIANA 3 S. Mamede 1FONTE BASTARDO 3 Esmoriz 1CLASSIFICAÇÃO J V D PTSSL BENFICA 11 11 0 33FONTE BASTARDO 11 9 2 27SP. ESPINHO 10 9 1 26CASTELO MAIA 11 8 3 23ESMORIZ 11 7 4 20V. GUIMARÃES 11 5 6 14VC VIANA 11 4 7 13S. MAMEDE 11 4 7 13SP. CALDAS 10 3 7 11AC. ESPINHO 11 3 8 8LEIXÕES 11 2 9 5MADALENA 11 0 11 2JORNADA 12 21 JANEIROLEIXÕES SL Benfica 15h30SP. CALDAS S. Mamede 17h00FONTE BASTARDO Ac. Espinho 18h00ESMORIZ Madalena 17h00VC VIANA V. Guimarães 18h00SP. ESPINHO Castelo Maia 17h00

VOLEIBOL

Afonso Reis convocado para o Apuramento do Campeonato da Europa 2017 (Roménia)

AGENDA DE JOGOS E.A.F.SÁBADO - 21.JAN.2017

HORA EQUIPA ADVERSÁRIO C/F09H30 TRAQUINAS AB GD PESO C11H00 TRAQUINAS BA AE OBIDOS F11H00 TRAQUINAS AA GD ATOUGUIENSE F11H00 BENJAMINS AB AC MARINHENSE B F11H00 INFANTIS SUB 13 UD TURQUEL C11H00 BENJAMINS B UD BATALHA F11H00 BENJAMINS "A" BATALHA C11H00 BENJAMINS "B" ATOUGUIENSE F12H15 BENJAMINS AA GD ATOUGUIENSE C

DOMINGO - 22.JAN.2017HORA EQUIPA ADVERSÁRIO C/F10H30 INICIADOS ARECO C

PATINAGEM ARTÍSTICA

Hóquei Clube das Caldas na organização da Gala AP Leiria 2017No passado sábado, dia 7 de Janeiro realizou--se a Gala AP Leiria 2017, este evento oficializa a abertura da época desportiva da Patinagem Artística. A Associação de Patinagem de Leiria têm 17 clubes filiados, com mais de 400 atletas inscritos. Incluindo atletas inter-nacionais. O clube organizador deste evento foi o Hóquei Clube das Caldas em parceria com a Associação de Patinagem de Leiria e contou com o apoio da Câmara Municipal de Caldas da Rainha de da união de Junta de Freguesias de N. Sra do Pópulo, Coto e S. Gregório. Este evento realizou-se no pavilhão da mata, teve início às 13 horas para a rececão e treino dos atletas, sendo que o espetáculo só teve início às 20h30. O evento primou pelo brilho que mais de 400 atletas apresentaram entre sólos e esquemas de grupo, num espetáculo que durou mais de quatro horas com a participação dos seguintes Clubes: Associação Alcobacense de Cultura e Des-porto, Atlético Clube da Sismaria, Associação Desportiva Recreativa e Cultural Vidigalense, Associação Recreativa e Cultural dos Amigos da Capeleira e Navalha, Associação Josefa D̀ Óbidos, Biblioteca de Instrução e Recreio de Valado dos Frades, Centro de Convívio e

Recreio do Telheiro, Capas das Glorias- Clube de Patinagem Artística da Batalha, Grupo Alegre e Unido da Bajouca, Centro Recreativo e Popular da Ribafria, Hóquei Clube de Leiria, Patinamar Nazaré Clube, Sport Clube Escolar Bombarralense, Sporting Clube Marinhense, Sociedade de Instrução e Recreio Os Pimpões e o clube anfitrião Hóquei Clube Das Caldas. O evento teve casa cheia, enchendo a bancadas do pavilhão da mata com muitos aplausos ao longo das apresentações de todos os clubes, o clube anfitrião fez a abertura do espetáculo, numa homenagem à cidade e à Rainha D. Leonor. Este evento teve cerca de cinquenta colaboradores envolvidos, entre operadores de som, operadores de luz, receção aos atletas, receção aos alimentos para o jantar dos atletas, bilheteira, bar, seccionistas, trei-nadores, porteiros, seguranças, bombeiros, massagista, limpeza e manutenção do pavi-lhão. Na cerimonia de abertura a gala contou com a especial presença do sr. Vereador do Desporto Alberto Pereira, o representante da Junta de Freguesia N. Sra Pópulo José Cardoso, o 2º Comandante dos Bombeiros José António Silva, o Vice-Presidente da Fe-deração de Patinagem de Portugal José Pires,

o Presidente da Associação de Patinagem de Leiria José Carvalho, o Vice-Presidente da Associação de Patinagem de Leiria Rui Almeida, Camilo Rodrigues da Camilo Sport e Alice Silva Vice Presidente da secção de patinagem artística do HCC. Patrocinaram este evento Peça7 e CamiloSport. A Secção da Patinagem Artística do HCC, agradece à Associação de Patinagem de Leiria a oportunidade de trazer esta gala à nossa

cidade, agradece â Camara Municipal e junta de Freguesia todo o apoio prestado, a sua treinadora Ana Rita Pires, a todos os pais que se disponibilizaram a trabalhar neste dia voluntariamente, aos bombeiros voluntários, ao massagista Francisco Rêgo e aos colaboradores do Pavilhão da Mata, Eduardo Marques, Elvis Canas, Paulo Renato e Luis Mota. A secção agradece o empenho e disponibilidade dos seus atletas, para a

elaboração dos seus esquemas. Estão todos de PARABÈNS :) Parabéns aos treinadores Inês Mateus e João Sousa pelo excelente trabalho no esquema de grupo e a todos os atletas participantes :) Um grande OBRIGA-DO a todos, sem a vossa ajuda, o sucesso deste evento não tinha sido possível. O HCC prepara-se agora para o seu festival anual, já no próximo domingo dia 22 de Janeiro às16h30 no pavilhão da Mata.

Atletas do Hóquei Clube das Caldas

DR

FUTEBOL 7/CAMPEONATO DISTRITAL HES INFANTIS SUB-13 - 2ª FASE

FUTSAL

Tudo resolvido na primeira parteÁRBITROS: BRUNO NICOLAU E RAFAEL JORGE

GD PENICHE 2GONÇALO, RÚBEN BEM, SIMÃO, BAPTISTA, JOÃO BERNARDO, MAURO (1), DANNY (1), FÁBIO, BERNARDO, DIOGO. TREINADOR: IRINA

AE ÓBIDOS 0MICAEL CIÊNCIA, DAVID CHAVES, YANN CHEREL, GONÇALO DUARTE, GUILHERME MARTINS, LEANDRO FREITAS, TIAGO OLIVEIRA, DUARTE SANTOS, DIOGO SANTOS, RÚBEN BARROS, MIGUEL SEDAS, JOSÉ SANTOS, RAFAEL, MARTA SALVADOR. TREINADOR: DIOGO GOMES

Golos a começar e a encerrar a etapa inaugural traçaram rapidamente o destino dos pontos. O primeiro golo aos 3’, por Danny, carregou de confiança os locais, que ao longo da primeira parte tiveram várias ocasiões, algumas flagrantes. Após o golo o Óbidos reagiu e nos primeiros 30’ os forasteiros criaram três oportunidades de golo flagrantes criadas por Guilherme

e desperdiçadas pelos avançados, e com algumas defesas de Gonçalo que assegu-rou a vantagem caseira. O segundo golo, por Mauro, aos 28’ surgiu na altura certa para a equipa ir tranquila para o intervalo.Na 2ª parte o Peniche retomou o controlo e geriu a vantagem, aproveitando a pouquíssima acutilância, um marasmo absoluto de ideias, uma ausência cons-trangedora de ponta-de-lança e um abatimento inaceitável à desvantagem no marcador. Foi um Óbidos descaracteriza-do, fraco. Um Peniche veloz e organizado. Já se esperava que em campo não esti-vesse propriamente o Óbidos mais forte e equilibrado, mas no plantel de Óbidos existe talento suficiente e os jogadores treinam-se e porque jogam juntos à tempo de sobra para que se entendam melhor em campo. Excelente arbitragem. Parabéns!

Arlindo Ferreira

Encontro de Traquinas em Alvorninha

No passado sábado realizou-se mais um encontro de traquinas de futsal da AF Leiria em três pavilhões do distrito: Alvorninha, Caranguejeira e Juncal foram os locais escolhidos.Gazeta das Caldas acompanhou os jogos em Alvorninha, num torneio onde partici-

param cerca de 50 jovens da AD Alvorni-nha, do CRP Ribafria (A e B), do Gaeirense, do Casal Velho e do Peniche AC (A e B).Durante a manhã as equipas jogaram entre si, num ambiente de companheirismo e no final o resultado foi o menos importante. I.V.

Equipas de Traquinas de ADA Alvorninha; Gaeirense; PAC Peniche A e B; CRP Ribafria A e B e Casal Velho

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ATLETISMO

Sofia Duarte, Campeã Distrital

A atleta do CAOB - Clube de Atletismo de Óbidos sagrou-se campeã distrital de juvenis, em pista coberta, nos 800 metros e nos 1500. Estes campeonatos distritais disputaram-se no pavilhão de Pombal no fim de semana passado, em conjunto com os distritos de Santarém

e Coimbra.A promissora jovem da Serra del Rei conseguiu nos 1500 metros o tempo 5.09,22. Nos 800 fez 2.25.96. Estes tem-pos são generosamente melhores que os mínimos exigidos para a sua presença nos campeonatos nacionais de juvenis.

DR

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22 Desporto 20 de Janeiro, 2017Gazeta das Caldas

BASQUETEBOL

Sub-16 masculinos obtém quarto posto distrital! Depois de qualificarem-se em 3º lugar na Fase Regular, os Sub-16 Masculinos vão à Fase Final e garantem o 4º lugar no Cam-peonato Distrital.Deslocaram-se no passado Sábado ao Pavilhão da Embra (Marinha Grande) para defrontar o 2º classificado na Fase Regular, o Juncal, os jovens caldenses iam com vontade de demonstrar que o 3º lugar era talvez curto para o basquetebol desenvolvido por alguns dos seus atletas. No 1º período, uma agressiva e eficaz defesa dos juncalenses impediu os caldenses de chegar com facilidade ao último reduto, como atesta o parcial de 15-8. Já no 2º período, os caldenses mostraram que vinham para disputar o jogo e averbam um parcial de 16-17. Com o resultado em 31-25, nada fazia esperar a supremacia dos caldenses que após parcial de 11-15 “colam” o resultado em 42-40. No último período, fruto de muitas perdas de bola e roubos de bola concedidos os caldenses voltam a fraquejar e perdem o jogo por escassos 7 pontos (58-51), após parcial de 16-11. No outro jogo, o Marinhense “cilindrou” o Stella Maris por expressivos 81-32.No 2º dia, os Pimpões defrontaram o Stella Maris para o 3º lugar mas desde cedo ficou claro que não seria tarefa fácil - o Stella Maris concentrou a defesa nos 2 atletas caldenses que haviam convertido quase 70% dos pontos da véspera, terminado num parcial de 10-18. Nos períodos seguintes, a mesma

estratégia foi valendo e, após parciais de 12-17, 8-18 e 12-12, o Stella Maris garante a vitória por 42-65 e o 3º lugar. Na Final, o Marinhense vence de forma categórica o Juncal por 96-42 e garante o título distrital e a possibilidade de disputar o apuramento para o Campeonato Nacional, seguindo o Juncal para a Taça Nacional e as demais equipas para o Campeonato Regional.Enquanto os Sub-18 preparam-se para o apuramento do Campeonato Nacional, onde defrontarão os campeões distritais do Alentejo (Reguengos de Monsaraz), Castelo Branco (Núcleo de Basket da Co-vilhã) e Santarém (Chamusca), em campo neutro (Tomar).Os Sub-14 Masculinos foram a Peniche defrontar o Stella Maris para a última jornada do Campeonato Regional. Desde o início, os locais demonstraram a sua supe-rioridade averbando um 1º parcial de 28-12.

No 2º período, os caldenses ensaiaram uma recuperação, conseguindo superiorizar-se após parcial de 14-16. Com o resultado em 42-28, os locais realizam 2 parciais contundentes - 24-11 e 21-6 - obtendo uma confortável vitória por 87-45, garantindo o 3º e último lugar na Final 6 Regional, cujos 3 primeiros classificados seguirão para a 1ª Fase do Campeonato Nacional.As equipas de basquetebol dos Pimpões aperfeiçoam a sua condição física graças aos treinos específicos, acompanhados por treinadores pessoais, nas instalações do Ba-lance Health Club, sem o qual os resultados desportivos obtidos não seriam possíveis.

CALENDÁRIO:Campeonato Nacional - Apuramento - Sub-18 MasculinosChamusca x Pimpões - 20/01/17 – 19h30 (Pavilhão Municipal Cidade de Tomar)

EQUITACAO

O Centro Equestre Internacional de Alfei-zerão (CEIA) organizou no segundo fim--de-semana de 2017, o segundo Concurso de Saltos Nacional A/C, entre 13 e 15 de Janeiro foram muitos e bons os cavaleiros que saltaram na sempre excelente pista “INDOOR” de Alfeizerão.No elenco técnico da competição dirigida pelo Coronel Lopes Mateus, estiveram, Cristina Alves como presidente do júri, João Miguel Palla e Tito Barros Caldeira, a direcção de pista esteve a cargo do chefe de pista João Alambre, foram comissários Nuno Montefalco e Lucia Cabrita.A competição em Alfeizerão contou para além das provas oficiais, com uma prova de escolas, as provas de cavalos novos de 5 e 6 anos, tiveram sempre participantes.Nos cavalos novos de 5 anos Hamilton mon-tado por José Maria Godinho de Carvalho fez zero pontos nos 3 dias de competição, no sábado Mimosa de Sobral da Costa montada por Hugo Cardoso Tavares e Gabin du Val du Geer montado por Flavio Ferreira, também zero pontos. No domingo nos cavalos novos de 6 anos, Duarte Seabra montou Luidam de la Cruise para zero pontos.Na prova de 1,00m quem começou a ven-cer foi João Patrício que montou Quattu, no sábado a dupla mais competente foi Alexandra Bernardino na sela de Queeni de Beaufour, e a fechar as provas oficiais de domingo venceu a prova Rita Sequeira/Verdi S.A prova de 1,10m foi como habitualmente, uma das provas com maior luta pela vitória, e com maior numero de participantes, na sexta-feira a vitória foi para João Pinto de Almeida/ Xisanders, no sábado venceu a prova Bruno Pereirinha/ Underground Courcelle, e no domingo a jovem Nicole

Vilarinho levou a melhor sobre a forte concorrência vencendo a prova na sela de Carelina.A prova de 1,20m teve luta forte pela vitória, 3 dias 3 vencedores diferentes, na sexta--feira Hugo Cardoso Tavares venceu com Kiss de Sobral da Costa, no sábado nova vitória para Bruno Pereirinha desta vez com Stone de Lutterbach e no domingo Duarte Seabra levou a melhor com Axelle M Z.Mandava o programa que o CSN A/C tivesse inicio no 1,30m, e o primeiro a vencer foi o cavaleiro da casa Gonçalo Ribeiro Pinto, que foi o mais rápido e competente na sela de Alcatraz, no sábado no pequeno grande prémio saltou-se a 1,35m, numa tabela A ao cronometro com desempate, a vitória sorriu a Hugo Cardoso Tavares na sela de Phebus du Fief, no domingo novamente a 1,30m, Gustavo Costa Fernandes surpreendeu a concorrência, e num brilhante percurso com Cognac Z venceu a prova.Na prova grande a 1,40m no 1º dia venceu a dupla Ricardo Gil Santos/Ecxotic, cavaleiro que haveria de ganhar o grande prémio mas com outro cavalo, no 2º dia de prova, a vitória sorriu a Hugo Cardoso Tavares/

Phebus du Fief.No Grande Prémio com os obstáculos colo-cados a 1,45m, disputado em duas mãos ao cronómetro, estiveram à partida 14 conjun-tos, apurando-se 8 para a segunda mão, dos 8 apenas 5 se apuraram com zero pontos.Grande destaque para Ricardo Gil Santos e Duarte Seabra, que apuraram dois cavalos cada um para a segunda mão, apenas se intrometendo na luta o experiente Cavaleiro João Azevedo e Silva. O grande vencedor acabou Ricardo Gil Santos, montando Zucchero para um tem-po de 39.6 segundos e zero pontos, João Azevedo e Silva na sela de Clemency vd Eglantierheuvel, ficou no 2º lugar, no 3º lugar Duarte Seabra/ Fernhill Curra Quin, 4ª lugar novamente Ricardo Gil Santos desta vez com Ecxotic e 5º lugar novamente Duarte Seabra com AHG Whiterock Cruise Down.Os concursos de Obstáculos fazem uma paragem de 2 semanas estando de volta ao CEIA, nos dias 3, 4 e 5 de Fevereiro para mais um Concurso de Saltos Nacional A/C, até lá o CEIA organiza nos dias 28 e 29 de Janeiro um Concurso Dressage Nacional e Regional.

Gil Santos vence no CEIA

CEIA

Ricardo Gil Santos/Zucchero

Guilherme Pancada Lopes alcança terceiro lugar 3ª jornada Nacional Não Seniores

BADMINTON

Realizou-se no passado fim de semana a 3ª Jornada Nacional de Não Seniores, no Centro de Alto Rendimento de Badminton das Caldas da Rainha. ARECO Badminton participou com oito at-letas em competição, nesta jornada o atleta Guilherme Pancada Lopes destacou-se por ter alcançado o 3º lugar da competição, em Singulares Homens no seu escalão.

Resultados:Sub 11 SHGuilherme Pancada Lopes - 3º LugarMartim Lourenço - Fase GruposSUB 11 SSMafalda Vargas - Fase GruposBeatriz Sacramento - Fase grupos

Sub 13 PHGuilherme Lopes/ Martim Lourenço - 1ª Ronda 

Sub 15 PHTomas Moreira/ Rodrigo Jesus - 1ª Ronda

Sub 19 PHCarlos Leal/ Francisco Marques - 1ª Ronda Guilherme Pancada Lopes da ARECO

MVD na 4ª Jornada Nacional Não Seniores

Realizou-se no passado fim de semana, 14 e 15 de Janeiro a Fase Nacional da 4ª Jornada de Não Seniores.O MVD-Movimento Desportivo partici-pou com doze atletas: Francisco Daniel e Matias Rosa em Sub-11; Tomás Sacra-mento e Madalena Fortunato em Sub-13; Margarida Botelho em Sub-15; Diogo Francisco, Pedro Martins, Filipa Lopes, Sara Teixeira, Catarina Lopes e Catarina Marques em Sub-17; Guilherme Ferreira e Afonso Costa em Sub-19.

Salienta-se o 1º lugar de Tomás Sacra-mento/Tiago Mendes (NST) em pares Homens Sub-13, o 3º lugar de Filipa Lopes/Catarina Marques em Pares Se-nhoras Sub-17, o 3º lugar de Guilherme Ferreira em Singular Homem Sub-19 e ainda o 4º lugar de Francisco Daniel em Sub-11. Os nossos atletas conseguiram estes excelentes resultados sob orientação dos treinadores Prof. Jorge Cação e Diana Constantino.

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Francisco Daniel, sub 11 (4º lugar), Tomás Sacramento, sub 13 (1º lugar), e Guilherme Ferreira, sub 19 (3º) do MVD

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23Desporto20 de Janeiro, 2017Gazeta das Caldas

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TIRO COM ARCO

Paula Duarte obtém quatro títulos de Campeã NacionalO Campeonato Nacional da Federação dos Arqueiros e Besteiros de Portugal terminou em dezembro e o Arco Clube das Caldas teve 2 arqueiros e 1 besteiro em competição. Miguel Duarte competiu no Campeonato de “Besta Medieval” e classificou-se na 2ª posi-ção com 2 provas em 1º e 1 prova em 2º lugar. O arqueiro Eduardo Rodrigues competiu na “Rota dos Castelos” em HB Cavaleiros e classificou-se na 8ª posição. A arqueira Paula Duarte participou em 4 Campeonatos distintos e foi Campeã Nacional em todos. Na categoria LB Senhoras: Campeonato Nacional de Campo (três 1ºs lugares e um 2º) – 6 concorrentes CN; Campeonato Na-cional de Caça (três 1ºs lugares e um 3º) – 8 concorrentes CN; Campeonato Nacional de

Sala (três 1ºs lugares e um 3º) – 4 concorren-tes CN. Na Rota dos Castelos em HB Damas (cinco 1ºs lugares) – Campeã Nacional. Este feito não é para todos os desportistas, é necessário muito empenho e dedicação à modalidade que se pratica e uma grande qualidade técnica para que em tipos de tiro tão diferentes consiga sobrepor-se aos demais concorrentes. Está de parabéns a Paula e o clube que representa.A nova época irá ter a sua 1ª prova já no próximo dia 22 e será no Vau de Óbidos organizada pelo CEO, no dia 6 de Fevereiro uma prova do mesmo tipo (Flint Round – CN Sala) terá lugar no Pavilhão da Mata das Caldas da Rainha numa organização do ACC. Estas provas decorrem no período da ma-

nhã e ficam todos convidados a assistirem.O ACC conta reforçar o número de parti-cipantes este ano nos Campeonatos da FABP e espera que a Paula mantenha a sua boa forma.

RUGBY / CAMPEONATO NACIONAL 1ª DIVISÃO

CALDAS RC 47LUIS GASPAR, DAVID ESTEVES, RUI SANTOS, CRISTIANO MANUEL, BRUNO MARTINS, GONÇALO SAMPAIO, RICARDO MARQUES (CAP.), FILIPE GIL, SALVADOR CAMBOURNAC, JONATHANNOLAN, DIOGO VASCONCELOS, GONÇALO SILVA, TOMAS JACINTO, CRISTÓVÃO MONTEIRO, PEDRO MADALENO, JOÃO VICENTE, FILIPE NOBRE, FRANCISCO FRAGA, SEBASTIÃO VASCONCELOS, LEONARDO FERREIRA, NIKA CHARKVIANI.TREINADOR: PATRICIO LAMBOGLIA. DIRETOR EQUIPA: ADELINO JACINTO. FISIOTERAPEUTA: JOÃO RAIMUNDO/PHYSIOCLEM

VILA DA MOITA 29

No início da 2ª volta o Calda RC recebia o Rugby Vila da Moita, equipa com quem tinha perdido na 1ª jornada, pela diferença mínima de 3 pontos, e de que estava separada por apenas 2 pontos na classificação.Ambas as equipas vinham de resultados incentivantes, os Pelicanos da vitória para a Taça de Portugal frente aos eternos rivais do Santarém os Moitenses da vitória fora sobre o CR Técnico, para o Campeonato.Magnífica tarde de Inverno, fria mas com sol e algum vento, que não prejudicou o desempenho das duas equipas.Muito público Pelicano nas bancadas do muito bem tratado complexo desportivo das Caldas da Rainha. As boas prestações da equipa Caldense trazem os adeptos em

cada vez maior número.Logo no aquecimento, um contratempo para os visitados que viram o seu médio de abertura, “Tommy” Lamboglia, lesionar-se.Vitória da melhor equipa, o Caldas RC, equi-librada nos vários setores, forte nas fases estáticas do jogo, que praticou um Rugby académico, com fases de ataque de muito bom nível. Resposta briosa da equipa da Vila da Moita que procurou sempre jogar o seu jogo, mas que foi incapaz de contrariar o jogo à mão, largo e rápido do adversário.Saúdam-se os regressos de Cristóvão Mon-teiro e Nika Charkviani. Com estes “reforços”

e com a possibilidade de também passar a utilizar 3 jovens sub-18, Baltazar Fernandes, Ricardo Rei e Eduardo Vieira, que têm vindo a demonstrar a sua qualidade, o Caldas fortalece a sua equipa, agora com varias opções para as naturais lesões ou outras ausências.Arbitragem competente de Bruno Rodri-gues.Resultado final: Caldas RC - 47 (7 E, 6 T) / Rugby Vila da Moita – 29 (4 E, 3 T, 1 P).Os nossos agradecimentos ao apoio da CM Caldas da Rainha, e aos nossos patrocina-dores.

RUGBY / TORNEIO REGIONAL DA PRIMAVERA RUGBY VII SUB-14

Os pelicanos mais jovens em bom plano em Lisboa

Pelicanos vencem e sobem na tabela

Depois da conquista do Torneio de Inver-no, os Pelicanos mais jovens deslocaram--se de novo a Lisboa, ao EUL, desta feita para disputar a 1ª jornada do Torneio Regional da Primavera de Rugby VII, organização do Sporting Rugby. A equipa conjunta do Caldas RC e Torren-se Rugby apresentou-se com 11 atletas e ainda em recuperação da época de férias. A equipa do Oeste disputou a fase de grupos desta jornada defrontando, em primeiro lugar, a forte equipa do CDUL/Colégio Pedro Arrupe. O resultado equi-librado, de 4-2 a favor do adversário, espelhou a diferença atual das duas equipas, mas salienta-se a boa prestação dos jovens Pelicanos.No jogo seguinte uma vitória incontes-tável sobre o RC Loulé, por concludentes 8-0. Todos os jogadores tiveram oportunidade de jogar, como se impõe neste escalão de formação. Os resultados colocaram a equipa no 2º lugar do grupo.

No jogo seguinte, contra a equipa da Vila da Moita, vencedor do outro grupo e que apuraria um dos finalistas, o Caldas RC/Torrense Rugby bateu-se muito bem, ten-do sido derrotado pela diferença mínima (3-2), num jogo muito disputado.No encontro para o 3º lugar os Pelicanos estiveram em grande e bateram o Benfica Rugby por 4-2. O 3º lugar nesta 1ª jornada do Torneio da Primavera abre boas perspectivas para uma classificação final ao nível do Torneio de Inverno.Nesta 1ª jornada o CRC alinhou com:André Kravchuck (2 E), António Pardal, Diogo Silva (2 E), Eduardo Egrejas (1 E), Guilherme Colmonero (Torreense Rugby) (4 E), Henrique Vale (Torrense Rugby), João Paula (2 E), Lourenço Santo (4 E), Lucas Vitorino, Martim Domingues (1 E), Pedro Vasconcelos. Treinadores: Ricardo Marques e Jonathan NolanDiretor equipa: Eduardo Egrejas.

CAMPEONATO NACIONAL GRUPO B SERIE 1 APURADOS SUB-18

Pelicanos vencem categoricamente em casa o CR SetúbalCALDAS RC 77JOSÉ MARIA VIEIRA, DIOGO VIEIRA, AFONSO MONTARGIL (2E), LEONARDO FERREIRA (6T), ANTÓNIO MALTEZ (1E), BALTASAR FERNANDES, DUARTE JASMINS (3E), TOMÁS JACINTO (CAP. 5E), TOMÁS FIDALGO DIAS, FILIPE BRÁS GIL (1E), EDUARDO VIEIRA (1E), DIOGO LUCAS, JOSÉ CONTRERAS LOPES E ÁLVARO JASMINS.TREINADOR: PATRICIO LAMBOGLIA. DIRETOR: ADELINO JACINTO. FISIOTERAPEUTA: JOÃO RAIMUNDO/PHYSIOCLEM

CR SETÚBAL 19

O Caldas Rugby Clube recebeu nesta 2ª jornada do campeonato nacional de sub-18 a Academia Rugby Clube de Setúbal, vencendo por uns claros 77-19.O marcador pode indicar um jogo fácil, mas quem presenciou esta partida apercebeu-se que o resultado foi construído com muito esforço e atitude dos jovens pelicanos.Nesta altura de surto de gripe, os jovens Caldenses não foram poupados, o que conjugado com várias lesões obrigou a equipa da casa a apresentar-se apenas com 14 jogadores dos quais 2 sub-14 e 4 sub-16. Praticamente metade da equipa foi cons-truída com os atletas mais jovens mas que já

provaram, esta época, estarem à altura para jogarem com confiança no escalão sub-18 numa fase da competição mais exigente, sendo esta a fase nacional.A equipa Pelicana entrou consciente que teria de correr o dobro e aguentar todo o jogo. Re-silientes e disciplinados, os jovens jogadores empenharam-se em conseguir a desejada vitória, jogando perante o seu público, que, entendendo a atitude dos Caldenses mostrou o seu apoio ao longo de todo o encontro.Começou bem o jogo com dois ensaios con-vertidos durante o primeiro quarto de hora. Após uma derrota amarga na Lousã a semana

passada, os Pelicanos venceram justamente esta semana conseguindo o ponto de bónus ofensivo. Arbitragem correta, disciplinadora de didática do também muito jovem árbitro António Vidigal, muito atento na aplicação das novas regras. Um valor seguro para o futuro da arbitragem nacional. Resultado Final: Caldas RC - 77 (13 E, 6 T) CR Setúbal - 19 (3 E, 2 T).Na próxima jornada o Caldas RC recebe o CR Évora no Sábado 21 de Janeiro 2017 pelas 14h00, no complexo municipal das Caldas da Rainha.

CIRCUITO REGIONAL RUGBY VII GRUPO C ESCALÃO SUB-16

Equipa conjunta de Rugby do Oeste apesar do segundo lugar brilha em LisboaApós uma vitória e dois segundos lugares nas jornadas anteriores, a equipa conjunta Caldas RC/Torrense Rugby no escalão sub-16, apresentou-se no EUL, em Lisboa, para disputar a 5ª jornada deste Circuito Regional, esta organizada pelo Sporting Rugby.Algumas ausências por lesão e doen-ça – as fortes gripes deixaram marcas obrigaram a reforçar a equipa sub-18 com vários elementos dos sub-16.Participaram, para além da equipa do Caldas RC/Torrense Rugby, as forma-ções do Sporting Rugby, CDUL/Colégio Pedro Arrupe (CPA), RC Loulé, RC Belas, Sintrense/Ubuntu e o Vitória de Setúbal. Os jovens Pelicanos defrontaram na fase de apuramento o Vitória de Setúbal, o Ubuntu e o RC Belas.Contra as duas primeiras equipas, o conjunto do Oeste mostrou de uma forma relativamente fácil que é uma das melhores equipas da Zona Sul, tendo ganho facilmente por 7 ensaios a 0 contra o Ubuntu Rugby e 5 ensaios a 2 frente à equipa Sadina. Por fim e de forma a disputar a liderança

na fase de grupos, a equipa do Caldas/Torrense empatou o último jogo frente ao Belas com o resultado de 4 ensaios para cada equipa. Grande esforço e dedicação de todos os atletas neste último jogo da fase de grupos que, mesmo com um empate, lhes garantiu o 1º lugar do Grupo. Por fim, a equipa do Oeste disputou o último jogo do Torneio para eleger o 1º e 2º lugar da Jornada, frente ao grande rival CDUL/CPA.

CLASSIFICAÇÃO FINAL 1º CDUL/CPA -12 pontos2º Caldas RC - 10 pontosAlinharam pela equipa do Oeste: Afonso Pecegueiro (Caldas e cap), Lourenço Ca-pinha (Caldas), Manuel Carriço (Caldas), João Góis (Caldas), Rodrigo “Pulga” Sebastião (Caldas), João Pedro Lamy (Torreense), Rodrigo Pereira (Torreense), Paulo Ferreira (Torreense). Treinadores: Ricardo Marques e Jonathan NolanO Caldas Rugby Clube deslocou-se com o apoio da Transwhite, que muito agra-decemos.

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24 Necrologia 20 Janeiro, 2016Gazeta das Caldas

IN MEMORIAM

FALECIMENTOS

BENEDITA Rua Rei da Memoria Nº99 Loja2475-149 Benedita ACBTelef.: 262 502 600 - Tlm:[email protected]

LOURINHÃCALDAS DA RAINHA

Rogério da Silva RodriguesFaleceu: 23 – 01 – 2014

3.º ANIVERSÁRIO LUTUOSO

Saudade Eterna de sua mulher, filhos, netos e nora. No nosso coração viverás para sempre.

Descansa em Paz

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José António Rosa SebastiãoN. 06-07-1947 F. 15-01-2014

3 ANOS DE ETERNA SAUDADE

Esposa e filho participam que será celebrada a missa pelo seu eterno descanso no dia 24-01-2017 pelas 19:30 horas na capela de Casal da Areia (Torre).

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PAINHO / CADAVAL

Sílvia da Encarnação Martins14 - 03 - 1922 – 13 - 01 - 2017

Filho, nora e netas vem por este meio agradecer a todos que acompanharam a nossa ente querida à sua ultima morada.

PAINHO / CADAVALSílvia da Encarnação Martins

14 / 03 / 1922 – 13 / 01 / 2017

Filho, nora e netas agradecem à Misericórdia de Caldas da Rainha e a TODOS os colaboradores por toda a atenção prestada durante o tempo que permaneceu nesta instituição.

(1521)

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25Necrologia20 Janeiro, 2016Gazeta das Caldas

FALECIMENTOS

PAINHO

Maria Abreu GuilhermeN. 08-05-1924 F. 15-01-2017

AGRADECIMENTO

Sua família agradece reconhecidamente a todos quantos se dignaram acompanhar a

sua ente querida à sua última morada ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram a sua amizade ou pesar.

A TODOS BEM HAJA

CALDAS DA RAINHA

Judite Borges RodriguesN. 09-02-1931 F. 15-01-2017

AGRADECIMENTO

Sua família agradece reconhecidamente a todos quantos se dignaram acompanhar a sua ente querida à sua última morada ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram a sua amizade ou pesar.

A TODOS BEM HAJA

CALDAS DA RAINHA

José Maria Simões*26/Dezembro/1912 +11/Janeiro/2017

AGRADECIMENTO

A família agradece todas as mais diversas provas de amizade, carinho e pesar aquando do falecimento e funeral do nosso querido e saudoso extinto.

CAMPO - TORNADACALDAS DA RAINHA

Francisco Rodrigues Enxuto*12/Fevereiro/1926 +11/Janeiro/2017

AGRADECIMENTO

Dada a impossibilidade de fazer pessoalmente, como seria desejo, a família vem por este meio agradecer a todos os amigos as provas de carinho, amizade e de pesar, manifestadas pelo falecimento e funeral do saudoso extinto

FOZ DO ARELHO

Luis Jorge RibeiroNasceu 1927-04-19Faleceu 2017-01-15

AGRADECIMENTO Sua filha, genro, netos e bisnetos na impossibilidade de o fazerem pessoalmente,

servem-se deste meio, para testemunhar o mais sincero agradecimento, a todos quantos se dignaram assistir ao funeral do nosso ente querido, bem como a todos os que por outro modo, manifestaram a sua amizade, o seu apoio e o seu pesar. A todos um muito Obrigado

OLHO MARINHO

Maria da Ascensão Jorge MaiaN. 03-12-1916 F. 16-01-2017

AGRADECIMENTO

Sua família agradece reconhecidamente a todos quantos se dignaram acompanhar a

sua ente querida à sua última morada ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram a sua amizade ou pesar.

A TODOS BEM HAJA

LISBOACALDAS DA RAINHA

António Fernandes dos Santos e Silva

*18/Maio/1929 +09/Janeiro/2017

AGRADECIMENTO

A família agradece a todas as pessoas que partilharam a sua dor com a partida do nosso ente querido ou que nos honraram com a vossa presença no funeral.

LISBOACALDAS DA RAINHA

Maria Noémia de Carvalho Freitas

*02/Junho/1929 +11/Janeiro/2017

AGRADECIMENTO

A família agradece a todas as pessoas que partilharam a sua dor com a partida da nossa ente querida ou que nos honraram com a vossa presença no funeral.

A DOS NEGROS / ÓBIDOS

Beatriz Rosa GomesNasceu 1920-04-02Faleceu 2017-01-13

AGRADECIMENTO Seus filhos, noras, genro, netos e bisnetos na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, servem-se deste meio, para testemunhar o

mais sincero agradecimento, a todos quantos se dignaram assistir ao funeral da nossa ente querida, bem como a todos os que por outro modo, manifestaram a sua amizade, o seu apoio e o seu pesar.Agradecem ainda ao Lar de Santo António na pessoa de Alzira Sobral, Carlos Sobral e funcionários pelo carinho, consolo e afecto nos últimos anos da vida da nossa familiar. A todos um muito Obrigado

NADADOURO / CALDAS DA RAINHA

Alda Rufina CaladoNasceu 1936-08-04Faleceu 2017-01-13

AGRADECIMENTO Seu marido, filhos e netos na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, servem-se deste

meio, para testemunhar o mais sincero agradecimento, a todos quantos se dignaram assistir ao funeral da nossa ente querida, bem como a todos os que por outro modo, manifestaram a sua amizade, o seu apoio e o seu pesar. A todos um muito Obrigado

CALDAS DA RAINHA

Florindo José do NascimentoN. 27-05-1937 F. 15-01-2017

AGRADECIMENTO

Sua família agradece reconhecidamente a todos quantos se dignaram acompanhar o

seu ente querido à sua última morada ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram a sua amizade ou pesar.

A TODOS BEM HAJA

ÓBIDOSCALDAS DA RAINHA

Virgínia Maria da Palma*06/Agosto/1927 +11/Janeiro/2017

AGRADECIMENTO

A família agradece a todas as pessoas amigas que nos acompanharam nesta hora difícil e que nos honraram com a vossa presença no funeral desta ente querida.

CALDAS DA RAINHA

Virgílio Coutinho Nobre*04/Dezembro/1934 +12/Janeiro/2017

AGRADECIMENTO

A família vem desta forma agradecer todas as provas de amizade, solidariedade e de pesar patenteadas ao nosso ente querido e que nos honraram com a vossa presença no funeral.

VAU / ÓBIDOS

Maria Augusta da ConceiçãoNasceu 1928-06-17Faleceu 2017-01-15

AGRADECIMENTO

Seus filhos, nora, netos e bisnetos na impossibilidade de o fazer pessoalmente, servem-se deste meio, para testemunhar o mais sincero agradecimento, a todos quantos se dignaram assistir ao funeral da nossa ente querida, bem como a todos os que por outro modo, manifestaram a sua amizade, o seu apoio e o seu pesar. A todos um muito Obrigado

Agência Funerária Caldense

Agência Funerária Caldense

Agência Neves

Agência Neves

Agência Funerária Tarzan

Agência Funerária de São Martinho do Porto

Agência Neves

Agência Neves

Agência Funerária Tarzan

Agência Funerária Tarzan

Agência Funerária Caldense

Agência Neves

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PSICÓLOGA CLÍNICASARA MALHOA

Caríssimos Leitores:Esta semana surgiu-me uma questão pertinen-te – a Dra não podia atender-me lá em casa?São várias as situações em que os técnicos de saúde têm necessariamente de se deslocar ao domicilio do paciente.Porque é que este serviço, especificamente em Psicologia, é mais complicado?Pela dinâmica que se cria no setting do consul-tório. O consultório de Psicologia é um espa-ço diferente, tendencialmente mais acolhedor, preparado para consultas mais longas, polari-zadas no paciente. Neste espaço, o terapeuta funciona como consciência, tentando “neutra-lizar-se” o mais possível.Como replicar as mesmas condições em casa do paciente quando, na maioria das vezes, nem está sozinho? Quando não está suficientemen-te à vontade para falar por ter sempre alguém a escutar por detrás da porta? Sair do conforto do seu espaço, assumir que precisa de ajuda e ter de procurá-la é o primei-ro passo! Temos avanço! Entrar noutro pensa-do para potenciar a relação terapeuta-paciente, o insight, é mais um passo para a tomada de consciência, para fazer diferente dali em diante.Devem ser bem analisados os prós e os con-tras. Os benefícios superam os pontos menos favoráveis? Nomeadamente nos casos de im-possibilidade da deslocação por reduzida mo-bilidade (estar acamado, por exemplo), a van-tagem superará seguramente o setting menos adequado.Domicílios – sim ou não? Talvez! Desde que o paciente retire o melhor proveito, valerá certa-mente a pena>!>Façam-nos chegar as questões que mais vos preocupam, através da nossa página de Facebook Gazeta da Saúde & Bem-Estar, por email saú[email protected], através do te-lefone 965 765 367 ou entregando pessoalmen-te na redacção.As mais pertinentes serão publicadas todas as semanas. Participe! Ajude-nos a levar a saúde e o bem es-tar até si.

Sara Carvalho Malhoa

Consultas no Domicílio em Psicologia Clínica, sim ou não?

A Retina

A retina é um dos constituintes mais importantes do olho humano. Trata-se de um tecido altamente especializado, constituído por diversos tipos diferentes de células que têm como função captar a luz e transformá-la em impul-sos nervosos. Por sua vez essa informação é conduzida pelo nervo ótico ao cérebro, que vai interpretar os impul-

sos nervosos e transformá-los nas imagens que consti-tuem a nossa visão. Porém, as células da retina têm uma fraca capacidade de renovação pelo que é importante preservá-las ao longo da vida. Em íntima relação com a retina está o gel vítreo, que se trata de um material trans-parente em contacto com a superfície interna da retina e que preenche e dá forma ao olho humano.Sintomas como a visualização de “moscas” ou “teias de aranha”, tecnicamente designadas miodesópsias ou vi-sualização de “flashes” de luz, tecnicamente designadas fotopsias, devem merecer a nossa atenção. Tais queixas podem estar associadas a um descolamento do vítreo re-lativamente à retina. O descolamento do vítreo é um fe-nómeno normal e frequente ao longo da vida, contudo pode complicar-se e provocar uma rasgadura de retina. As rasgaduras de retina constituem uma urgência oftal-

mológica, devendo ser tratadas o mais depressa possível com fotocoagulação laser. O tratamento por laser é um procedimento relativamente simples e indolor, passível de ser realizado em clínica. Quando não são tratadas atem-padamente, as rasgaduras podem evoluir para um des-colamento de retina. O descolamento de retina é uma si-tuação grave, que acarreta um risco iminente de perda de visão, tendo indicação para cirurgia.

Dr. Arnaldo SantosAssociação Médica Olhar Bem, clínica exclusivamente de-dicada à oftalmologia médica e cirúrgica, onde trabalham oftalmologistas de carreira hospitalar subespecializados nas diversas patologias oculares.

CONSELHOS DO NÚCLEO DE ESTUDOS DE GERIATRIA DA SOCIEDADE PORTUGUESA DE MEDICINA INTERNA

“Cinco Mandamentos” para que a terceira idade tenha um Inverno mais saudável

Numa altura em que se prevê uma descida das temperaturas, o Núcleo de Estudos de Geriatria (GERMI) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) recorda que todos os anos as bai-

xas temperaturas são responsáveis pelo internamento e morte de muitos idosos e deixa cinco conselhos para que a terceira idade tenha um Inverno mais saudável. João Gorjão Clara, coordenador do GERMI, afirma que es-tes conselhos são válidos para todos os idosos mas em particular para os doentes crónicos. “A doença coronária, a insuficiência cardíaca, a hipertensão, a doença pulmo-nar obstrutiva crónica (DPOC) e diabetes podem agravar--se quando as temperaturas estão mais baixas. Adotar uma atitude preventiva pode ajudar estes doentes a evi-tar complicações das suas patologias que podem levar a internamentos prolongados ou mesmo à morte”. Estes “Cinco mandamentos” passam pela alimentação, vacinação e exercício, entre outros. 1) Comer de forma equilibrada e hidratar-se – Uma ali-mentação equilibrada, repleta de frutas, vegetais e fontes de proteína ganha maior importância durante o Inverno. O corpo precisa das calorias dos alimentos para manter a temperatura e das vitaminas das frutas e vegetais para combater as infeções. E beber 1,5 l de água por dia é tão importante como comer adequadamente. Esta água pode ser ingerida na forma de chás, infusões, sopas ou caldos. Dar preferência a bebidas quentes, ajuda a manter o ca-lor corporal. Por outro lado, deve evitar-se a ingestão de bebidas alcoólicas, que dão uma falsa sensação de calor, mas na verdade fazem com que o corpo perca temperatu-ra pois provocam a dilatação dos vasos sanguíneos. 2) Vestir roupa e calçado quente e com bom isolamen-to térmico – Quando está frio deve procurar preservar a temperatura corporal, evitando a exposição prolongada

ao frio e vestindo roupa confortável e quente antes de sair de casa. Proteger a cabeça e pescoço com gorros e cache-cóis é essencial, bem como luvas para proteger as mãos. As peças de lã e tecidos sintéticos que geram calor (como as malhas polares) devem ser os escolhidos para esta al-tura do ano. A escolha de sapatos também deve ser par-ticularmente criteriosa no Inverno. Devem ser quentes, impermeáveis, fáceis de apertar (velcro e fechos em vez de atacadores, que podem soltar-se e provocar quedas) e com solas antiderrapantes. As solas de borracha devem evitar-se pois escorregam no chão húmido. 3) Vacinar-se é fundamental – A vacinação contra as infe-ções respiratórias é primordial, em particular para os ido-sos portadores de doenças crónicas. As vacinas da gripe e da pneumonia são as mais recomendadas e ajudam o sistema imunitário a criar resistência a estas infeções. Em Portugal está também disponível a vacina para a zona, uma infeção que se manifesta na pele por uma reativação do vírus que provoca a varicela. Por vezes, com a idade ou por alguma fragilidade do sistema imunitário (o que é vulgar acontecer no inverno), o vírus pode reativar-se sob a forma de zona. 4) Exercício físico em vez da braseira – O exercício físico recomenda-se não só porque contribui para a manuten-ção da integridade dos movimentos e para a saúde car-diovascular mas também porque produz calor e ajuda a manter a temperatura corporal. As caminhadas são uma boa opção mas muitas vezes difíceis de concretizar no Inverno devido ao frio e chuva. Para manter a atividade física, faça exercício em casa, subindo e descendo esca-das, caminhando no corredor ou adquirindo uma peda-leira, por exemplo. O calor gerado pelo exercício é pre-ferível aos sistemas de aquecimento, que são uma das maiores ameaças à segurança dos mais velhos nos dias

mais frios. Utilize com cuidado as lareiras e todos os sis-temas de aquecimento que libertem monóxido de carbo-no, mantendo sempre a casa bem ventilada. As braseiras nunca deverão ser utilizadas. Já mantas e cobertores são sempre uma boa opção. 5) Atenção à medicação – Sempre que o seu médico lhe receitar um medicamento, faça perguntas. Como se cha-ma, para que serve, qual é o efeito, como se toma, quanto tempo dura o tratamento e se há efeitos secundários a ter em conta. Este conselho é válido para o ano inteiro, mas em particular para o Inverno. Se tem uma doença crónica e toma medicamentos diariamente, tenha essa medica-ção em conta antes de tomar qualquer outro fármaco. Até uma simples aspirina tomada para combater os sintomas de um resfriado pode ter consequências indesejáveis para quem toma medicamentos anticoagulantes, por exemplo. Visite o seu médico assistente sempre que necessário. Se o tempo frio trouxer uma constipação ou mais dores ar-ticulares não ignore estes sintomas. O seu médico pode ajudá-lo a passar este Inverno com mais saúde.

Joana Borges [email protected]

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1)

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TELEFONES ÚTEISCALDAS DA RAINHAACCCRO: 262832203

Biblioteca Municipal: 262841728

Bombeiros Voluntários:

262840550/262840555

Câmara Municipal: 262240000

Centro Cultural e de Congressos: 262889650

Centro de Emprego (IEFP): 262095100

Centro Hospitalar/Hospital Termal: 262830300

Correios de Portugal: 262840040

Consultórios Médicos de Caldas

da Rainha: 262840390

CP: Comboios de Portugal: 707210220

DRARO: 262840140

DREL: 262833203

EBI 123 Sta. Catarina: 262927866

EBI 123 Sto. Onofre: 262840690

EDP: 262002900

Emergência:112

Escola Básica n.º 2 (Avenal): 262842861

Escola Básica n.º 3 (Encosta do Sol): 262842931

Escola D. João II: 262870700

Escola de Sargentos do Exército: 262889590

Escola Secundária R. Bordalo

Pinheiro: 262870070

Escola Secundária Raul Proença: 262840560

Escola Superior de Arte e Design: 262830900

Escola Técnica Empresarial

do Oeste: 262842247

GNR: 262830180

Montepio Rainha D. Leonor:

262837100/262832092

Pronto-socorro: 262823691/262823713

PSP: 262870360 Fax: 262870361/2

Registo Civil de Caldas da Rainha: 262 840 100

Rodoviária do Oeste: 262831067

Segurança Social (Casa do Povo): 262832335

Serviços Municipalizados: 262240002

Tribunal do Trabalho: 262837250

Tribunal Judicial da Comarca: 262840640

UCSP das C. da Rainha: 262840443/45

USF Rafael Bordalo Pinheiro: 262840448

USF Rainha D. Leonor: 262870388

USF da Tornada: 262836005

ÓBIDOSAssociação Empresarial Óbidos.com: 262950194

Bombeiros Voluntários: 262959728

(Urgências) 262959144

Câmara Municipal: 262955500

Casa do Povo: 262959180

CTT: 262 955040

EBI 2,3 Josefa d’Óbidos: 262955330

Farmácia Oliveira: 262959198

GNR: 262955000

Óbidos.com: 262950194

Piquete Água : 262955505 ou 937400400

Protecção Civil: 262955515

BOMBARRALBombeiros Voluntários: 262601601

Câmara Municipal: 262609020

Conservatória do Registo Civil: 262609340

Escola Básica do 1º Ciclo: 262604310

Escola Secundária: 262609130

GNR: 262605241

Rodoviária do Tejo: 262605233

UCSP Bombarral: 262600130

BENEDITABombeiros Voluntários: 262925500

Correios de Portugal: 262925280

Escola Básica do 1º Ciclo: 262929711

Externato Cooperativo: 262925180

USF Santa Maria: 262925490

ALFEIZERÃOAmbulância: 262999888

Casa do Povo/Segurança Social: 262999616

Escola Básica do 1º Ciclo: 262999090

Farmácia: 262999605

Santa Casa da Misericórdia: 262990842

UCSP Litoral: 262999687

SÃO MARTINHO DO PORTOBombeiros Voluntários: 262985100/262989201

Escola Básica do 1º Ciclo: 262980240

Escola do 2º e 3º Ciclo com

Secundária: 262985090

GNR: 262995030

Instituto Socorros Náufragos e

Delegação Marítima: 262989245

TÁXISCaldas da Rainha

R. Eng. Duarte Pacheco: 262831098

Praça da República: 262832455

Foz do Arelho

262979401/919304824/915443993

Alvorninha

917520420

Nadadouro

Taxi 24 horas: 919917827

Bombarral

Praça do Município: 262605332 -

Taxi 24 horas 966797469 - 919857660

Óbidos

Porta da Vila: 262959183

Nº Registo ICS 106.891De acordo ao nº 1 do

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Ficha Técnica (semanário) - Estatuto Editorial publicado em www.gazetacaldas.comFUNDADORES - Guilherme Nobre Coutinho e Nuno Infante da Câmara - DIRECTOR- José Luís de Almeida Silva cp TE-78 [email protected] - DIRECTOR ADJUNTO - Carlos Manuel M. Cipriano - cp.1484 - [email protected] - JORNALISTAS - Natacha Narciso - cp. 5164 - Fátima Ferreira - cp. 5165 - Joel Ribeiro - cp. 9649 - Isaque Vicente - cp.10292 - SEDE DA REDACÇÃO - Rua Raul Proença, 56-C 2500-248 Caldas da Rainha Tel.: 262870050 Fax: 262870059 / 262870058 - e-mail: [email protected] - [email protected] - [email protected] - [email protected] - GRAFISMO E PAGINAÇÃO - Carina Querido - Carla Caiado - Carlos Reis DEPARTAMENTO COMERCIAL: Sara Lopes - [email protected] - 927949777 - PROPRIEDADE - Coop. Editorial Caldense, C.R.L. - Rua Raul Proença, 56-C - 2500-248 Caldas da Rainha - (Nº Contribuinte 500075760) - DIRECÇÃO DA COOPERATIVA - PRESIDENTE DA DIRECÇÃO - José Luís de Almeida Silva - TESOUREIRO - Fernando Xavier - SECRETÁRIO - José Alberto Rodrigues de Campos EDITOR / PROPRIETÁRIO - Cooperativa Editorial Caldense, CRL - IMPRESSÃO - Naveprinter, SA - DISTRIBUIÇÃO - VASP - Tiragem média mensal do mês de Dezembro - 40.000 (cinco edições).

�Touro

21/4 a 21/5

�Gémeos22/5 a 21/6

�Carangueijo

22/6 a 22/7

�Leão

23/7 a 23/8

�Virgem

24/8 a 23/9

�Balança

24/9 a 23/10

�Escorpião24/10 a 22/11

Capricórnio

21/12 a 20/01

Aquário

21/01 a 19/02

�Peixes

20/02 a 20/03

�Carneiro 21/3 a 20/4

Sagitário23/11 a 20/12

27Bloco de Notas20 Janeiro, 2017Gazeta das Caldas

okupámente SOPA DE LETRAS Nº 34

meteorologia20 a 26 de Janeiro 2017

DOMINGO

13°7°

29Km/h N2.3 mm

6º FEIRA

13°-1°

15 Km/h N0.0 mm

SÁBADO

13°5°

13 Km/h NW0.0 mm

2ª FEIRA

15°11°

23 Km/h N0.1 mm

3ª FEIRA

16°10°

12 Km/h N 0.0mm

4ª FEIRA

16°9°

7 Km/h NW 0.0 mm

5ª FEIRA

17°6°

4 Km/h SW0.0 mm

Fonte: www.tempo.pt

Carta Dominante: O Dependurado, que significa Sacrifício. Amor: O amor poderá bater-lhe à porta, fique atento. Saúde: Procure fazer uma vida mais saudável. Dinheiro: Esta não é uma boa altura para investir nos negócios. Números da Sorte: 27, 32, 41, 3, 38, 1Pensamento positivo: Faço os esforços necessários para alcançar o que mais desejo.

Carta Dominante: 5 de Copas, que significa Derrota. Amor: Seja sincero nas suas promessas se quer que a pessoa que tem a seu lado confie em si. Saúde: Liberte-se e a sua saúde irá me-lhorar. Dinheiro: Excelente período para tratar de assuntos de caráter profissional.Números da Sorte: 20, 31, 45, 38, 10, 4 Pensamento positivo: Encaro as derrotas como pas-sos necessários para a minha aprendizagem.

Carta Dominante: Ás de Paus, que significa Energia, Iniciativa Amor: Momento favorável para jantares românticos. Saúde: O seu sistema imunitário está muito sensível, seja prudente. Dinheiro: Momento calmo e favorável. Números da Sorte: 25, 10, 49, 17, 23, 2Pensamento positivo: Tenho energia para avançar com os meus projetos.

Carta Dominante: 8 de Copas, que significa Concretização, Felicidade. Amor: a sua vida amo-rosa dará uma grande volta brevemente. Saúde: Faça exames médicos. Dinheiro: Evite gas-tos supérfluos. Números da Sorte: 12, 35, 10, 28, 17, 9 Pensamento positivo: tenho o poder de concretizar os meus sonhos. Carta Dominante: Rainha de Paus, que significa Poder Material e que pode ser Amorosa ou Fria. Amor: estará em plena harmonia na sua vida a este nível. Saúde: Faça um check-up.Dinheiro: Tente poupar um pouco mais, pois mais vale prevenir do que remediar. Números da Sorte: 11, 42, 27, 30, 12, 28 Pensamento positivo: sei usar o poder que tenho de forma justa e equilibrada.

Carta Dominante: Rainha de Copas, que significa Amiga Sincera. Amor: Partilhe os seus sentimentos e decisões com a pessoa que ama. Saúde: Com disciplina e controlo melhora-rá de qualquer problema. Dinheiro: Uma pessoa amiga vai precisar da sua ajuda. Números da Sorte: 39, 28, 10, 33, 5, 13 Pensamento positivo: a sinceridade orienta todas as minhas atitudes.

Carta Dominante: 6 de Ouros, que significa Generosidade. Amor: Esqueça um pouco o tra-balho e dê mais atenção à sua família. Saúde: Poderá andar muito tenso. Dinheiro: Período positivo e atrativo, haverá uma subida do seu rendimento mensal. Números da Sorte: 20, 14, 3, 27, 44, 1 Pensamento positivo: sou generoso comigo mesmo e com os que me rodeiam.

Carta Dominante: A Imperatriz, que significa Realização. Amor: liberte-se do passado. Saúde: procure o seu médico se não se anda a sentir bem. Dinheiro: ajude os mais necessi-tados. Números da Sorte: 33, 14, 21, 4, 41, 6 Pensamento positivo: acredito que sou capaz de realizar os meus sonhos.

Carta Dominante: 2 de Ouros, que significa Dificuldade/ Indolência. Amor: Vai apaixonar--se facilmente. Saúde: Faça caminhadas. Dinheiro: Não se exceda nos gastos. Números da Sorte: 19, 47, 25, 36, 40, 18 Pensamento positivo: venço as dificuldades com coragem e determinação.

Carta Dominante: Valete de Copas, que significa Lealdade, Reflexão. Amor: Deixe o ciúme de lado e aproveite bem os momentos escaldantes. Saúde: Cuidado com os excessos alimen-tares. Dinheiro: Não peça um novo empréstimo, os tempos não estão para isso. Números da Sorte: 27, 42, 31, 19, 4, 23 Pensamento positivo: reflito bem antes de dar um passo para não me arrepender.

Carta Dominante: O Mundo, que significa Fertilidade. Amor: Aproveite bem todos os mo-mentos que tem para estar com a sua cara-metade. Saúde: Poderá sentir alguma fadiga físi-ca. Dinheiro: Conserve todos os seus bens materiais. Números da Sorte: 36, 41, 15, 3, 37, 20 Pensamento positivo: a felicidade reina na minha vida.

Carta Dominante: 8 de Paus, que significa Rapidez. Amor: Evite as discussões com o seu par. Saúde: Será uma época com tendência para enxaquecas. Dinheiro: Dê mais valor ao seu tra-balho, e só terá a ganhar com isso. Números da Sorte: 49, 27, 13, 31, 4, 29 Pensamento posi-tivo: encontro rapidamente as respostas de que preciso.

FARMÁCIAS DE SERVIÇO / CALDAS DA RAINHA

Branco LisboaCaldenseCentralMaldonadoRosaPerdigãoBranco LisboaFreitas

SEXTASÁBADODOMINGOSEGUNDATERÇAQUARTAQUINTASEXTA

2021222324252627

Rua Alm. Reis, 25Praça 5 de Outubro, 7Praça da RepúblicaRua Sangreman Henriques, 12 Av. 1º de Maio, 12 A Bairro da PonteRua Alm. Reis, 25Av. Engº Marcelo Morgado, 1 e 3

GAZETA DAS CALDAS NÃO SE RESPONSABILIZA POR EVENTUAIS ALTERAÇÕES NA CALENDARIZAÇÃO DAS FARMÁCIAS DE SERVIÇO. HTTP://WWW.ANF.PT/SITE/FARMSERV.PHP

SOLUÇÕES PALAVRAS-CRUZADAS N.º 34

SOLU

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NA

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DE

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IRO

CALDAS DA RAINHA

horóscopo 20 a 26 de Janeiro 2017

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Zé Povinho, com a sua rusticidade provinciana, olha para o conterrâ-neo caldense, Miguel Oliveira, co-

nhecido nos meios da música electrónica como Holly, com inveja e simultaneamen-te respeito.Quanto adoraria, com apenas duas déca-das de idade, já ter percorrido quase todo

o planeta para actuar em espectáculos para os jovens da mesma gera-ção dessas paragens!Amanhã mesmo lá vai ele a caminho da Índia, para actuar para os jo-vens indianos, seguindo-se Nova Iorque e outras cidades. No entanto, o caldense Miguel Oliveira acaba sempre por regressar à sua terra natal, à qual reconhece o contributo que esta lhe deu para o seu percurso en-quanto artista. Com lançamentos musicais todos os meses, Holly parece ser assim um jovem hiperactivo, com forte pedalada e sempre na onda ou na nuvem, pertencendo simultaneamente à geração do skate. Zé Povinho não disfarça a sua inveja saudável pelas suas viagens e por fazer o que gosta. E por isso mesmo saúda-o e dá-lhe força, até pela for-ma como se relaciona com o público e mesmo com quem o contrata, pois trata dos assuntos directamente sem ter de passar pelos detestáveis agentes que vivem, muitas vezes, exageradamente à custa dos artistas.E deseja-lhe que não se inebrie com esta espécie de sucesso rápido e fá-cil, pois o mundo do espectáculo onde ele está a mergulhar por vezes é muito ingrato.

Caldas da Rainha criou um espaço cul-tural que ao longo da sua curta vida, além de alguns assinaláveis êxitos,

não tem deixado de levantar algumas per-plexidades face à sua fraca utilização para os meios disponíveis.Provavelmente quem pensou naquele espa-

ço, exagerou no público que o poderia frequentar, não teve em conta as dificuldades logísticas para incrementar a sua utilização como espaço de congressos nem a limitação de verbas para incrementar as suas activi-dades culturais.Mesmo assim não têm vindo a público muitas insuficiências em relação ao seu funcionamento, apesar não haver muitos espectáculos que justi-fiquem a dimensão da obra realizada e o elevado investimento.Mas surgiu agora um dos primeiros problemas com a realização falhada de uma exposição de um escultor caldense residente em Londres, cuja programação foi sucessivamente adiada e alterado o espaço escolhido.O CCC justifica esses problemas com a falta de pessoal e de condições financeiras, bem como com a dificuldade em lidar com as exigências téc-nicas para a montagem da dita exposição.Zé Povinho interroga-se se foi apenas falta de pessoal e de meios finan-ceiros, ou se esta história não será a ponta de um iceberg maior que sig-nifica que a ideia precursora da construção de um Centro Cultural e de Congressos nas Caldas não passou de mais um truque eleitoral para elei-tor ver e que a cidade não tem capacidade para alimentar uma infraes-trutura com tanta dimensão.O principal responsável pode ter sido quem fez o financiamento (auto-ridades portugueses que geriam os fundos europeus) ao impôr exigên-cias técnicas e estruturais desmedidas para o objectivo pretendido sem cuidar da capacidade de absorção do meio e da existência de outros es-paços que podiam ter sido valorizados e recuperados.A ideia de que tem de ser feita sempre obra nova para encher o olho é errada e paga-se caro, quando concretamente nas Caldas aqueles 17 milhões de euros podiam ter sido utilizados para finalidades idênticas e recuperando património emblemático da cidade que continua em ris-cos de queda.Certamente que a responsabilidade deve ser assacada às autoridades europeias bem como aos responsáveis locais. Infelizmente ninguém quer fazer esta reflexão, mas Zé Povinho corre esse risco.

20 Janeiro, 2017

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Tel:262870050 / Fax: 262870058/59Assinaturas:Nacional: 22,50€ / Europa: 50,00€ Resto do Mundo: 80,00€ / Digital: 15,00€

A SEMANA DO ZÉ POVINHO

O Congresso dos Jornalistas Portugueses, que se realizou em Lisboa de 12 a 15 de Janeiro apro-vou uma resolução na qual é pe-dido ao governo que fi xe o apoio estatal ao envio postal de publi-cações periódicas aos assinan-tes nos 80% ao invés dos actuais 40%.A proposta partiu do director-

-adjunto da Gazeta das Caldas, Carlos Cipriano, do director do Diário do Alentejo, Paulo Barriga e do chefe de redacção do Alvorada, Paulo Ribeiro, tendo sido subscrita por vários jorna-listas, sobretudo da imprensa re-gional. Em plenário foi aprovada sem qualquer voto contra. O documento agora enviado ao

ministro da Cultura, Luís Castro Mendes, refere que “para a difu-são da imprensa local e regional assume importância primordial o apoio à expedição postal, vul-go Porte Pago, para o território nacional e internacional” e que este é também fundamental para a defesa da língua portugue-sa junto das comunidades e no

combate à iliteracia. A diminuição dos encargos do porte pago permite ainda “fi -delizar os assinantes e procu-rar aumentar o número de leito-res da imprensa de proximidade em defesa do desenvolvimento regional”, bem como “salva-guardar a imprensa regional que ainda resta”. A Direcção

Congresso dos Jornalistas aprova moção para aumentar o porte pago na imprensa regional

Paulo Inácio, presidente da Câmara de Alcobaça, confi rmou que o es-tudo arqueológico da Visabeira, que irá procurar vestígios importan-tes na zona do Mosteiro concessionada para ser um hotel, recebeu despacho da Direcção-Geral do Património Cultural na passada sema-na. Isto signifi ca que ainda este mês poderá haver deslocação de tra-balhadores e arqueológos para o Claustro do Rachadouro.Esta é mais uma das etapas que o processo tem de atravessar antes

do início da construção. A empresa Visabeira foi a única concorrente de um concurso internacional que previa a cedência do espaço por 50 anos para construção de um hotel.O projecto de Souto Moura prevê uma unidade de luxo com 81 quar-tos e nove suites, num investimento de 15 milhões. A empresa irá pa-gar uma renda anual de cinco mil euros (mais IVA) pelo uso do espa-ço. I.V.

Estudo arqueológico no Mosteiro de Alcobaça começa este mês

Maratona de Cartas da Amnistia Internacional inclui pedidos de perdão a SnowdenDecorreu no dia 10 de Janeiro a tradicional Maratona de Cartas promovida pelo Núcleo Oeste da Amnistia Internacional (NOAI). Nela participaram estudantes dos Agrupamentos Raul Proença, Rafael Bordalo Pinheiro e D. João II, do Centro de Educação Especial Rainha D. Leonor CEERDL e do Cencal. Fizeram também parte alunos do Agrupamento de Escolas Fernão do Pó (Bombarral) e de de S. Martinho do PortoNo total foram escritas 2773 cartas dirigidas aos governos dos EUA, do Malawi, da Turquia e do Egipto para que respeitassem os direitos de vários cidadãos.Ao (ainda) presidente dos Estados Unidos é pedido que Eduard Snowden - o analista de sistemas informáticos que denunciou a forma como os governos vigiavam a maioria da comunicação dos cidadãos - seja perdoado e possa voltar a casa pois está desde 2013 refugiado na Rússia.

Natacha [email protected]

Na maioria das escolas a inicia-tiva teve lugar a 10 de Janeiro. Escreveram-se cartas que são en-viadas a vários governantes na tentativa de ver defendidos os direitos humanos de vários ci-dadãos. No âmbito da iniciativa também se realizaram exposições e debates. Este ano pede-se a Barack Obama perdão para Edward Snowden, o analista que partilhou documen-tos dos serviços secretos nor-te-americanos com jornalistas mostrando como os governos vi-giavam grande parte da comuni-cação, incluindo e-mails privados, localizações telefónicas e históri-co de internet. Snowden potenciou um movi-mento global de defesa da priva-cidade na era digital. Pela primeira vez em 40 anos, os EUA aprova-ram leis para controlar a vigilân-cia governamental, algo que não teria sido possível sem Edward Snowden. O analista enfrenta uma pena de décadas na prisão, acusado de vender segredos a ini-migos dos EUA. Sem garantia de um julgamento justo no seu país, encontra-se a viver numa situa-

ção de limbo na Rússia. As cartas da Aministia Internacional ape-lam ao Presidente Obama para perdoar Edward Snowden pois este agiu em defesa do interesse público.As cartas também pedem protec-ção a Annie Alfred, de 11 anos, do Malawi, que vive com os seus pais em Bangwe. Tem a vida em peri-go pois sofre de albinismo e cor-re o risco de ser raptada ou morta por se acreditar que tem poderes mágicos. Estima-se que metade da população do Malawi acredita em rituais de feitiçaria. Em 2016 houve seis mortes por esse mo-tivo. Apela-se ao Presidente da República do Malawi para que seja criado um quadro legal de proteção efi caz para as pessoas com albinismo e que os crimino-sos sejam responsabilizados pelos seus atos.

LIBERDADE PARA FOTOJORNALISTA EGÍPCIO

A Amnistia pede também, ao go-verno do Egipto, que liberte o fo-tojornalista Mahmoud Abu Zeid, mais conhecido por Shawkan. Este estava a fotografar uma ma-nifestação a 14 de Agosto de 2013, no Cairo, quando foi preso por ter

captado imagens do evento mais sangrento na história do seu país. Foram mortas mil pessoas naquele dia. Shawkan foi preso e, embora tenha contraído Hepatite C, foi-lhe negado o acesso a tratamento mé-dico. A AI apela ao governo egíp-cio para retirar as queixas contra Shawkan e para o libertar.

EM DEFESA DOS CURDOS DA TURQUIA

As missivas da Amnistia Internacional pedem ainda que a advogada e antiga directora de jornal, Eren Keskin, não seja pre-sa. A turca tem sido uma voz crí-tica em relação às autoridades de Ankara e há 11 anos um dos seus discursos enfureceu as autorida-

des quando acusou o Estado de assassinar Uğur Kaymaz, uma criança de 12 anos. Para Eren, a morte desta criança às mãos do exército, em 2004, é uma das manchas na história da Turquia. Por isto e pelos seus artigos publi-cados num jornal curdo que edita-va, Eren tem sido repetidamente acusada de insultar o Estado tur-co e o seu Presidente. Já foi pro-cessada mais de 100 vezes devido à sua posição aberta sobre o dra-ma da minoria curda na Turquia. Em 1995, esteve seis meses na prisão por ter usado a palavra “Curdistão” num dos seus artigos. As cartas dos estudantes oesti-nos também apelaram ao gover-no turco para que Eren Keskin não seja presa.

Alunos das escolas da região escreveram cartas pelos direitos humanos

DR

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