41

O homem depois da morte

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: O homem depois da morte
Page 2: O homem depois da morte

R. A libertação se opera

gradualmente e com uma

lentidão variável, segundo

os indivíduos e as

circunstâncias da morte.

Allan Kardec – O que é o espiritismo, 144.

144 - Como se opera a

separação da alma e do

corpo? opera-se brusca

ou gradualmente?

Page 3: O homem depois da morte

Allan Kardec – O que é o espiritismo, 145.

145 - Qual é a situação da

alma imediatamente após a

morte do corpo? Ela tem,

instantaneamente, a

consciência de si mesma?

Em uma palavra, o que ela

vê? O que sente?

Page 4: O homem depois da morte

R. No momento da

morte, primeiro tudo é

confuso; A lucidez das

ideias e a memória do

passado lhe retornam à

medida que se desfaz a

influência da matéria.

Allan Kardec – O que é o espiritismo, 145.

Page 5: O homem depois da morte

A duração da

perturbação que se

segue à morte é muito

variável; pode ser de

algumas horas somente,

como de vários dias, de

vários meses e mesmo de

vários anos.

Allan Kardec – O que é o espiritismo, 145.

Page 6: O homem depois da morte

Ela é menos longa

naqueles que, durante a

vida, se identificaram

com seu estado futuro,

porque compreendem

imediatamente sua

situação; é tanto mais

longa quanto o homem

tenha vivido mais

materialmente.

Allan Kardec – O que é o espiritismo, 145.

Page 7: O homem depois da morte

Para aquele cuja

consciência não é pura e

que está mais preso à

vida corporal que à

espiritual, ela é cheia de

ansiedade e de angústias

que aumentam à medida

que ela se reconhece.

Allan Kardec – O que é o espiritismo, 145.

Page 8: O homem depois da morte

A sensação que se

poderia chamar física é a

de um grande alívio e de

um imenso bem-estar;

sente-se como livre de

um fardo, e se está muito

feliz por não sentir mais

as dores corporais que se

sentia poucos instantes

antes de se sentir livre.

Allan Kardec – O que é o espiritismo, 145.

Page 9: O homem depois da morte

146 - A alma, que deixou o

corpo, vê Deus?

R. As faculdades

perceptivas da alma são

proporcionais à sua

depuração; não é dado

senão às almas de elite

gozar da presença de Deus.

Allan Kardec – O que é o espiritismo, 146.

Page 10: O homem depois da morte

147 - Se Deus está por

toda parte, por que todos

os Espíritos não podem

vê-lo?

R. Deus está por toda

parte porque ele irradia

por toda parte, e pode-se

dizer que o Universo está

mergulhado na divindade.

Allan Kardec – O que é o espiritismo, 147.

Page 11: O homem depois da morte

Mas os Espíritos

atrasados são rodeados

de uma espécie de

neblina que o oculta

aos seus olhos, e que

não se dissipa senão à

medida que eles se

depuram e se

desmaterializam.

Allan Kardec – O que é o espiritismo, 147.

Page 12: O homem depois da morte

148 - Depois da morte, a

alma tem consciência de

sua individualidade?

Como a constata e como

podemos constatá-la?

Allan Kardec – O que é o espiritismo, 148.

Page 13: O homem depois da morte

R. Se as almas não

tivessem mais

individualidade depois

da morte, seria para

elas, e para nós, como

se não existissem, e as

consequências morais

seriam exatamente as

mesmas.

Allan Kardec – O que é o espiritismo, 148.

Page 14: O homem depois da morte

149 - O gênero de morte

influi sobre o estado da

alma?

R. O estado da alma varia

consideravelmente segundo

o gênero de morte, mas,

sobretudo, segundo a

natureza dos hábitos que

teve durante a vida.

Allan Kardec – O que é o espiritismo, 149.

Page 15: O homem depois da morte

Na morte natural, o

desligamento se opera

gradualmente e sem

abalo; frequentemente, ele

começa mesmo antes que

a vida se extinga.

Allan Kardec – O que é o espiritismo, 149.

Page 16: O homem depois da morte

Na morte violenta por

suplício, suicídio ou

acidente, os laços se

rompem bruscamente; o

Espírito, surpreendido pelo

imprevisto, fica como

atordoado pela mudança

que nele se opera e não

compreende sua situação.

Allan Kardec – O que é o espiritismo, 149.

Page 17: O homem depois da morte

150 - Aonde a alma vai

depois de ter deixado o

corpo?

Allan Kardec – O que é o espiritismo, 150.

Page 18: O homem depois da morte

R. Ela não se perde na

imensidade do Infinito,

como geralmente se

figura; ela erra no espaço

e, o mais frequentemente,

no meio daqueles que

conheceu, e sobretudo

daqueles que amou,

podendo se transportar

instantaneamente a

distâncias imensas.Allan Kardec – O que é o espiritismo, 150.

Page 19: O homem depois da morte

151 - A alma conserva as

afeições que tinha sobre a

Terra?

R. Ela conserva todas as

afeições morais; não

esquece senão as afeições

materiais que não são mais

da sua essência. Por isso,

vem com alegria rever seus

parentes e seus amigos, e é

feliz por dela se lembrarem.

Allan Kardec – O que é o espiritismo, 151.

Page 20: O homem depois da morte

152 - A alma conserva a

lembrança do que fez

sobre a Terra? Se

interessa pelos trabalhos

que deixou inacabados?

R. Isso depende da sua

elevação e da natureza

dos seus trabalhos.

Allan Kardec – O que é o espiritismo, 152.

Page 21: O homem depois da morte

Os Espíritos

desmaterializados pouco se

preocupam com as coisas

materiais, das quais são

felizes de estarem livres.

Allan Kardec – O que é o espiritismo, 152.

Page 22: O homem depois da morte

153 - A alma reencontra no

mundo dos Espíritos os

parentes e amigos que a

precederam?

R. Não somente os

reencontra, mas reencontra

aí muitos outros que havia

conhecido nas suas

precedentes existências.

Allan Kardec – O que é o espiritismo, 153.

Page 23: O homem depois da morte

Geralmente, aqueles que por

ela mais se afeiçoam vêm

recebê-la na sua chegada ao

mundo dos Espíritos, e a

ajudam a se libertar dos

laços terrestres.

Allan Kardec – O que é o espiritismo, 153.

Page 24: O homem depois da morte

154 - Qual é, na outra

vida, o estado intelectual

e moral da alma da

criança morta em tenra

idade? Suas faculdades

estão na infância, como

durante a vida?

Allan Kardec – O que é o espiritismo, 154.

Page 25: O homem depois da morte

R. O desenvolvimento

incompleto dos órgãos da

criança não permitia ao

Espírito se manifestar

completamente; liberto

desse envoltório, suas

faculdades são as que tinha

antes da sua encarnação.

Allan Kardec – O que é o espiritismo, 154.

Page 26: O homem depois da morte

155 - Que diferença há,

depois da morte, entre a

alma do sábio e do

ignorante, do selvagem e

do homem civilizado?

Allan Kardec – O que é o espiritismo, 155.

Page 27: O homem depois da morte

R. A mesma diferença,

aproximadamente, que

existe entre eles durante a

vida, porque a entrada no

mundo dos Espíritos não dá

à alma todos os

conhecimentos que lhe

faltavam sobre a Terra.

Allan Kardec – O que é o espiritismo, 155.

Page 28: O homem depois da morte

156 - As almas progridem

intelectual e moralmente,

depois da morte?

Allan Kardec – O que é o espiritismo, 156.

Page 29: O homem depois da morte

R. Elas progridem mais

ou menos segundo sua

vontade, e algumas

progridem muito, mas têm

necessidade de porem em

prática, durante a vida

corporal, o que

adquiriram em ciência e

em moralidade.

Allan Kardec – O que é o espiritismo, 155.

Page 30: O homem depois da morte

Aquelas que estão

estacionárias retomam

uma existência análoga à

que deixaram; as que

progrediram merecem

uma encarnação de uma

ordem mais elevada.

Allan Kardec – O que é o espiritismo, 155.

Page 31: O homem depois da morte

159 - As almas têm

ocupações na outra

vida? Ocupam-se de

outras coisas além das

suas alegrias ou seus

sofrimentos?

Allan Kardec – O que é o espiritismo, 159.

Page 32: O homem depois da morte

R. Se a almas não se

ocupassem senão de si

mesmas durante a

eternidade, isso seria

egoísmo, e Deus, que

condena o egoísmo, não

aprovaria na vida

espiritual o que pune na

vida corporal.

Allan Kardec – O que é o espiritismo, 159.

Page 33: O homem depois da morte

As almas ou Espíritos têm

ocupações de acordo com

seu grau de

adiantamento, ao mesmo

tempo que procuram se

instruírem e melhorarem.

Allan Kardec – O que é o espiritismo, 159.

Page 34: O homem depois da morte

As almas ou Espíritos têm

ocupações de acordo com

seu grau de

adiantamento, ao mesmo

tempo que procuram se

instruírem e melhorarem.

Allan Kardec – O que é o espiritismo, 159.

Page 35: O homem depois da morte

161 - A prece é útil para

as almas sofredoras?

R. A prece é recomendada

por todos os bons

Espíritos; por outro lado,

ela é pedida pelos

Espíritos imperfeitos

como um meio de aliviar

seus sofrimentos.

Allan Kardec – O que é o espiritismo, 161.

Page 36: O homem depois da morte

A alma pela qual se ora

experimenta alívio, porque

é um testemunho de

interesse e o infeliz é sempre

aliviado quando encontra

corações caridosos que se

compadecem de suas dores.

Allan Kardec – O que é o espiritismo, 161.

Page 37: O homem depois da morte

162 - Em que consistem

os gozos das almas

felizes? Elas ficam em

eterna contemplação?

Allan Kardec – O que é o espiritismo, 162.

Page 38: O homem depois da morte

R. A justiça quer que a

recompensa seja

proporcional ao mérito,

como a punição à gravidade

da falta; há, portanto, graus

infinitos nos gozos da alma,

desde o instante em que ela

entra no caminho do bem,

até que atinja a perfeição.

Allan Kardec – O que é o espiritismo, 162.

Page 39: O homem depois da morte

A felicidade dos bons

Espíritos consiste em

conhecer todas as coisas,

não ter nem ódio, nem

ciúme, nem inveja, nem

ambição, nem nenhuma das

paixões que fazem a

infelicidade dos homens.

Allan Kardec – O que é o espiritismo, 162.

Page 40: O homem depois da morte

Um estado de

contemplação perpétua

seria uma felicidade

estúpida e monótona,

própria do egoísta, uma

vez que sua existência

seria uma inutilidade

sem limites.

Allan Kardec – O que é o espiritismo, 162.

Page 41: O homem depois da morte

A vida espiritual, ao contrário, é

uma atividade incessante pelas

missões que os Espíritos recebem

do ser supremo, como sendo seus

agentes no governo do Universo;

missões que são proporcionais ao

seu adiantamento e das quais são

felizes, porque lhes fornecem

ocasiões de se tornarem úteis e

de fazerem o bem.

Allan Kardec – O que é o espiritismo, 162.