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O homem que queria ser água Equipa Artística e Técnica_ Criação *Encenação *Coordenação * Interpretação_António Abernú Assistência Encenação_Nuno Coelho_Inês Mexia Dispositivo Cénico_Sara Machado da Graça Figurinos_Clara Sertório Construção_António Canelas Dispositivos de luz_Carlos Apolo Sonoplastia_António Abernú Vídeo/Fotografia_Patrícia Gabriel Colaboradores_Fernando Jorge Reis_José Moura Comunicação_Biblioteca FCT/UNL Produção Executiva_KIK – Clube Inseminação Cultural Parcerias_ Trimagisto, CRL-Évora Media Partners_RTP – Antena 2 Eco Partners_ENA - Agência de Energia e Ambiente da Arrábida Apoio Institucional_ Agradecimentos_A Bruxa Teatro_Aos Papas_A vocês e à água... Contactos_ [email protected] antonioabernu.com/homemagua facebook.com/Homem.Agua

o homem que queria ser água

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“O homem que queria ser água” é um teatro criado a convite da Biblioteca da FCT/UNL e enquadra-se no rumo de actividades culturais que a Biblioteca tem privilegiado, fortalecendo a relação entre Arte e Ciência.

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O homem que queria ser água

Equipa Artística e Técnica_

Criação *Encenação *Coordenação * Interpretação_António Abernú

Assistência Encenação_Nuno Coelho_Inês Mexia

Dispositivo Cénico_Sara Machado da Graça

Figurinos_Clara Sertório

Construção_António Canelas

Dispositivos de luz_Carlos Apolo

Sonoplastia_António Abernú

Vídeo/Fotografia_Patrícia Gabriel

Colaboradores_Fernando Jorge Reis_José Moura

Comunicação_Biblioteca FCT/UNL

Produção Executiva_KIK – Clube Inseminação Cultural

Parcerias_

Trimagisto, CRL-Évora

Media Partners_RTP – Antena 2

Eco Partners_ENA - Agência de Energia e Ambiente da Arrábida

Apoio Institucional_

Agradecimentos_A Bruxa Teatro_Aos Papas_A vocês e à água...

Contactos_ [email protected] antonioabernu.com/homemagua facebook.com/Homem.Agua

O homem que queria ser água

Teatro no Campus

A Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, em associação com a Biblioteca do Campus e o Departamento de Química, promoveram, ao longo de 2011, uma série de eventos comemorativos do Ano Internacional da Química. Estas actividades desenvolveram-se deforma contínua e diversificada, destacando-se as mais recentes: Seminários, lançamento do Livro “Manifesto para uma Nova Química: Discurso Preliminar do Traité Elémentaire de Chimie de Antoine Laurent Lavoisier”, apresentação de Posters e peça de Teatro dedicada a Madame Curie, e uma relevante exposição “VISÕES de QUÍMICA - O Laboratorio Chimico no Campus” em colaboração com o Museu de Ciência da Universidade de Lisboa. “O homem que queria ser água” é um espectáculo criado a convite da Biblioteca do Campus-FCT e enquadra-se no rumo de actividades culturais que a Biblioteca tem privilegiado, fortalecendo a relação entre Arte e Ciência. Um exemplo recente é a instalação de João Ribeiro (Santidade da Água), apresentada no espaço da Biblioteca onde, perguntas e respostas da conversa entre o artista e um químico, conduziram à concretização de uma ideia imanescente da estrutura da água, o solvente vital e primordial. Agora, António Abernú, documentou-se, conversou com químicos e ambientalistas e criou um texto que cruza espaços e tempos. A ambiguidade inerente leva a que a água seja motivo e veículo para colocar questões e interrogar dentro do mundo mágico recriado em palco. Muitos problemas científicos e ambientais são questionados nunca esquecendo o grande actor: o HOMEM. Um narrador conta a história da personagem e define episódios por onde Água - o personagem central - vai evoluindo. No ano em que a UNESCO (patrocinadora do Ano Internacional de Química) considerou a água tema privilegiado, a nossa personagem ganha contornos tão particulares, quanto pertinentes. O teatro é umas das múltiplas facetas onde a Biblioteca da FCT/UNL quer apostar na interface biblioteca/cultura. Por aqui passaram já companhias como a Barraca, Teatro Municipal de Almada e Teatro Extremo que tiveram enorme impacto. Muito expectantes, pensamos que este espectáculo, que recorre a meios multimédia, irá transportar o espectador muito para além das quatro paredes que lhe servirão de “casa”... O Homem espectador, reunindo pistas fornecidas, poderá construir a sua própria história, sentir-se perto do Homem-Água e repensar toda a temática exposta, particularmente a sensibilização ecológica sobre a água. Em virtude de assentar numa construção cenográfica facilmente amovível, o espectáculo ganha ainda uma dimensão facilitadora da possibilidade de chegar (e conquistar) diversos alvos/públicos, alargando diversidades etárias e geográficas, sempre numa perspectiva didáctico-pedagógica. Uma nova aposta da programação da Biblioteca. José J. G. Moura Director da Biblioteca Fernando J. Santana Director da FCT

O homem que queria ser água

Conceito Homem Água

Com este projecto pretende-se criar todo um conceito de sensibilização ecológica sobre a água.

Actividades a desenvolver

_Plano Didáctico/Cientifico Com este plano, que realizará uma conversa e acção de sensibilização após o espectáculo, com o público e a entrega de um desdobrável técnico sobre a importância da água. Para escolas e instituições, como sensibilização dos mais e menos novos, para a problemática da água e a sua magnitude. Desta forma também se pretende incidir num contexto ecológico e na inclusão da apresentação do espectáculos em feiras e eventos ligados à ecologia e à educação ambiental.

_Livro/CD-Interactivo/Videojogo A criação de um livro de ilustrações baseado no espectáculo e na água em si, funcionará não só como documento do projecto junto do público, mas também com o intuito de chegar a bibliotecas, escolas e instituições. Esta também pensada a criação de um áudio book. O objectivo de criar um CD-Interactivo, usando as tecnologias e os suportes Multiméda, prende-se com o facto de se poder criar jogos científicos mediante as cenas do espectáculo e perguntas/desafios/exercícios, sobre o universo da água, de uma forma divertida e

pedagógica. _Curta Metragem

Baseada no texto e no espectáculo, com o intuito de engrandecer mais o projecto e poder levá-lo a sensibilizar um maior número de pessoas.

_Internacionalização Tradução do espectáculo para outras línguas por forma a chegar a outros países e mais pessoas.

Water–A Chemical Solution: A Global Experiment

O homem que queria ser água

Homem Água

Um pouco por tudo e por nada e principalmente por esta vida de entrega e comunicação ao próximo… sempre com o Teatro latente pela sua pedagogia, terapia e entretenimento.

Já não me lembrava propriamente, de que criar um projecto e construir um espectáculo – por mais individualista que seja – não é mais do que reunir ou fazer por reunir pessoas que trabalhem para esse mesmo projecto. Não se pode criar sem os outros… e tal como a água, acabamos por fazer fluir, contaminar e transmitir essa criação que acaba também por retornar a nós, como um ciclo, de água. …quando criamos estamos sempre em pesquisa constante. Somos estudantes andantes, porque quando se investiga, também se cria uma outra realidade para além da realidade - a nossa criação. Há uma motivação que nos guia. Um elemento que procuramos, uma espécie de resultado de tudo o que somos e por onde andamos. E nestes passos por onde quer que seja acabamos por perceber que criar é estar apaixonado pela criação, pela investigação, pela pesquisa, pela interrogação constante. Vamos apurando as técnicas que nos interessam, vamos dirigindo a fé… na corda bamba, no arame e numa vontade de arriscar, de acreditar É na reconstrução do mundo efectuada pelo criador que o espectáculo de teatro se baseia, para construir o objecto artístico que se propõe ao público. Assumindo assim a manifestação artística como construção de um novo universo.

António Abernú

O homem que queria ser água

Criação, investigação, concepção.

A criação do texto foi baseada em pesquisas sobre a Mitografia da água ao longo dos tempos, das descobertas e avanços científicos dos dias de hoje e reflexões filosóficas sobre autores que abordaram e dedicaram o seu tempo ao elemento água. Tais como: Bachelard Gaston e os seus ensaios sobre “A Água e os Sonhos”, “A Poética do Espaço” – que aborda de uma forma poética e simbolista este elemento, seduzindo-nos de uma forma pictórica e surrealista e Philip Ball – que escreveu uma Biografia sobre a água, relatando desde o primórdios até aos nossos dias a importância, mistério, vitalidade e imponência da água. Por outro lado, não querendo passar ao lado dos avanços da Neurologia e das novas descobertas sobre o funcionamento do nosso cérebro, procurando para isso informação no programa Redes da Televisão Espanhola, da autoria do conhecido Eduardo Punset e nos seus livros, que ao longo de muitos anos vem desenvolvendo um trabalho deveras importante neste meio. Indiscutivelmente cativado, influenciado e inspirado pelo trabalho de Masaru Emoto e do seu livro As mensagens escondidas na água, bem como todo o seu trabalho de investigação, pesquisa e fotografia das moléculas de água.

Um texto intemporal e descontextualizado de referências geográficas, de forma a criar uma proximidade com os espectadores. Um enredo que gira em volta da humanização do indivíduo, do esprito científico, da mitografia da água e das preocupações ambientais.

O homem que queria ser água

Espectáculo

É um conto dividido em várias partes, sobre a história de uma personagem - um homem que sempre sonhou em se transformar em água. O espectáculo contará episódios do processo que este homem passou. O seu percurso pela vida, as suas experiências e transformações. Uma reflexão filosófica sobre um pensamento científico longamente elaborado e até mesmo um processo alquímico. O homem tem de passar pelos 4 elementos da natureza para ascender ao seu propósito: transformar-se em água. Assim o faz, acabando por morrer/renascer através do fogo – única forma que encontra para se transmutar em água. Uma alusão onírica e de imagens poéticas sobre a importância e a magnitude da água, sem esquecer os aspectos ecológicos.

Cenário_Som_Imagem

Um suporte e cenário para todo o espectáculo, tem como principal propósito dar a noção ao espectador do tempo e das experiências de vida do personagem, como marca que vai deixando no seu percurso. Uma construção simples mas efectiva de um objecto que ajudará à poética da imagem do espectáculo. Um dispositivo de fácil montagem e desmontagem. Desta forma o espectáculo será facilmente realizado em qualquer espaço convencional ou não. Com recurso ao vídeo, pretende-se desta forma criar mundos dentro do próprio mundo mágico do espectáculo, de forma a que o espectador não limite o seu pensamento apenas ao que vê, mas que vá mais longe nas suas deambulações e crie o seu próprio universo sobre a água e sua magnitude. A utilização de periféricos de imagem e som, pretende levar também aos avanços tecnológicos e científicos que o homem tem realizado ao longo dos tempos.

O homem que queria ser água

Depois daquele dia e daquela história do homem água, que o meu avô me contara nunca mais fui o mesmo, e a minha vida mudou.

Terra, Ar, Água e Fogo são os elementos, mas apenas um encerra chave da vida, a Água, sem ela a vida não acontece, com ela a ida prospera. Por isso as civilizações se desenvolveram em torno da Água, por isso foi e será motivo de disputa, por isso quando procuramos companhia na imensidão do universo procuramos Água, procuramos a nossa matriz (mais de 70 % da matéria que constituí o do nosso organismo é Água). Na essência, somos “pouco mais” que um dos elos das inúmeras cadeias que compõem o ciclo da Água, que talvez devesse ser chamado de ciclo da vida, assim, sempre que desrespeitamos a Água estamos a desrespeitar a vida.

Orlando Paraiba

ENA - Agência de Energia e Ambiente da Arrábida

Espectáculo aconselhável a partir dos 8 anos de idade.