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Que sentido têm o sofrimento e a dor que acompanham a caminhada do homem pela terra? Qual a posiçãode Deus face aos dramas que marcam a nossa existência? A liturgia do 5º Do- mingo do Tempo Comum reflete sobre estas questões fundamentais. Garante-nos que o projeto de Deus para o homem não é um projeto de morte, mas é um projeto de vida verdadeira, de felici- dade sem fim. Na primeira leitura, um crente chamado Job comenta, com amargura e desilusão, o facto de a sua vida estar marcada por um sofrimento atroz e de Deus parecer ausente e indiferente face ao desespero em que a sua existência decorreApesar disso, é a Deus que Job se dirige, pois sabe que Deus é a sua única esperança e que fora dEle não há possibilidade de salvação. No Evangelho manifesta-se a eterna preocupação de Deus com a felicidade dos seus filhos. Na ação libertadora de Jesus em favor dos homens, começa a manifestar-se esse mundo novo sem sofrimento, sem opressão, sem exclusão que Deus sonhou para os homens. O texto sugere, ainda, que a ação de Jesus tem de ser continuada pelos seus discípulos. A segunda leitura sublinha, especialmente, a obrigação que os discípulos de Jesus assumiram no sentido de testemunhar diante de todos os homens a proposta libertadora de Jesus. Na sua ação e no seu testemunho, os discípulos de Jesus não podem ser guiados por interesses pessoais, mas sim pelo amor a Deus, ao Evangelho e aos irmãos. In “Dehonianos” Iª Leitura: Lev 13, 1 - 2.44 - 46; Salmo Responsorial: Salmo 31 (32); IIª Leitura: 1 Cor 10, 31 - 11, 1; Evangelho: Mc 1, 40 - 45. O JOANINO Nº 981 – 4 a 10 de Fevereiro de 2018 DOMINGO V DO TEMPO COMUM

O JOANINO - paroquias-ribeira-fornelos-serdedelo.com fileque não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à Igreja de Deus. Fazei como eu, que em tudo procuro ... A mensagem

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Que sentido têm o sofrimento e a dor que acompanham a caminhada do homem pela terra?

Qual a “posição” de Deus face aos dramas que marcam a nossa existência? A liturgia do 5º Do-mingo do Tempo Comum reflete sobre estas questões fundamentais. Garante-nos que o projeto de Deus para o homem não é um projeto de morte, mas é um projeto de vida verdadeira, de felici-dade sem fim.

Na primeira leitura, um crente chamado Job comenta, com amargura e desilusão, o facto de a sua vida estar marcada por um sofrimento atroz e de Deus parecer ausente e indiferente face ao desespero em que a sua existência decorre… Apesar disso, é a Deus que Job se dirige, pois sabe que Deus é a sua única esperança e que fora d’Ele não há possibilidade de salvação.

No Evangelho manifesta-se a eterna preocupação de Deus com a felicidade dos seus filhos. Na ação libertadora de Jesus em favor dos homens, começa a manifestar-se esse mundo novo sem sofrimento, sem opressão, sem exclusão que Deus sonhou para os homens. O texto sugere, ainda, que a ação de Jesus tem de ser continuada pelos seus discípulos.

A segunda leitura sublinha, especialmente, a obrigação que os discípulos de Jesus assumiram no sentido de testemunhar diante de todos os homens a proposta libertadora de Jesus. Na sua ação e no seu testemunho, os discípulos de Jesus não podem ser guiados por interesses pessoais, mas sim pelo amor a Deus, ao Evangelho e aos irmãos. In “Dehonianos”

Iª Leitura: Lev 13, 1 - 2.44 - 46;

Salmo Responsorial: Salmo 31 (32);

IIª Leitura: 1 Cor 10, 31 - 11, 1;

Evangelho: Mc 1, 40 - 45.

O JOANINO Nº 981 – 4 a 10 de Fevereiro de 2018

DOMINGO V DO TEMPO COMUM

LITURGIA DA PALAVRA Domingo VI do Tempo Comum

11 de Fevereiro de 2018 Primeira Leitura:

Leitura do Livro do Levítico O Senhor falou a Moisés e a Aarão,

dizendo: «Quando um homem tiver na sua pele algum tumor, impigem ou man-cha esbranquiçada, que possa transfor-mar-se em chaga de lepra, devem levá-lo ao sacerdote Aarão ou a algum dos sacer-dotes, seus filhos. O leproso com a doen-ça declarada usará vestuário andrajoso e o cabelo em desalinho, cobrirá o rosto até ao bigode e gritará: ‘Impuro, impuro!’. Todo o tempo que lhe durar a lepra, deve considerar-se impuro e, sendo impuro, deverá morar à parte, fora do acampa-mento».

Palavra do Senhor. Salmo Responsorial:

Sois o meu refúgio, Senhor; dai-me a alegria da vossa salvação. Segunda Leitura:

Leitura da Primeira Epístola do apósto-lo S. Paulo aos Coríntios

Irmãos: Quer comais, quer bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para glória de Deus. Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à Igreja de Deus. Fazei como eu, que em tudo procuro agradar a toda a gente, não buscando o próprio interesse, mas o de todos, para que possam salvar-se. Sede meus imita-dores, como eu o sou de Cristo.

Palavra do Senhor. Aleluia: Lc 7, 16

Apareceu entre nós um grande profeta: Deus visitou o seu povo. Evangelho: Mc 1, 40 – 45.

TRÊS PROPOSTAS...

A mensagem do Papa para o Dia Mun-dial das Comunicações Sociais tem três objetivos: ajudar a prevenir a “difusão de notícias falsas”, a “redescobrir o valor da

profissão jornalística” e a envolver cada pessoa “na comunicação da verdade”.

Assim, é um documento dirigido a to-dos, não apenas a jornalistas e a outros profissionais do setor; também e sobretu-do ao público, utilizador e produtor de conteúdos, aos seguidores de meios de comunicação social, que hoje são grupos nas redes sociais, comunidades de ami-gos, mais ou menos conhecidos mas com afinidades tidas como relevantes, de tal forma que ligam pessoas e determinam comportamentos, consumos, decisões.

O atual ambiente que carateriza a comu-nicação tem de ser o ponto de partida para assimilar e assumir a proposta do Papa para o Dia Mundial das Comunica-ções Sociais: prevenir notícias falsas, redescobrir a profissão do jornalista e comprometer cada pessoa na comunica-ção da verdade. Porque é também a partir deste contexto, muito determinado pelas redes sociais, que os “grandes” media escrevem a sua história e definem linhas editoriais de jornadas informativas ou projetos de entretenimento.

Dinamismos de comunicação que acon-tecem numa movimentação aparentemen-te paradoxal: se, por um lado, as redes permitem ligar pessoas em qualquer parte do mundo, descobrir amizades antigas e gerar novas, partilhar situações e experi-ências comuns de qualquer âmbito social, por outro e ao mesmo tempo que alargam ligações, estreitam olhares de um grupo ou comunidades que fazem parte da mes-ma rede. Porque o polo agregador é sem-pre em torno de um tema, um aconteci-mento, pessoa ou certeza, cada vez mais dominante diante de qualquer outro que ousadamente queira conquistar atenção.

As “fake news”, na atualidade, têm este enquadramento. São lançadas em redes que, mais do que as filtrar ou corrigir, potenciam-nas, dão-lhes palco, audiência, público. Nascem e são divulgadas em torno de um grupo que jamais admitiria tratar-se de uma falsidade, uma vez que

em causa está o próprio grupo. Por outro lado, o contexto comunicacio-

nal da atualidade tem de ter presente tam-bém o nascimento de notícias falsificadas em ambiente “profissional”. Porque há empresas que, tendo por objetivo colocar nas mãos dos jornalistas acontecimentos a comunicar, colocam no seu regaço fal-sidades, enganam deliberadamente. E, por vezes, por camaradas de profissão que depõem por uns tempos a carteira profissional, mas nunca deveriam abdicar da deontologia profissional, como se a humana não bastasse.

Os três eixos sobre a era mediática atual proposto pelo Papa na mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais são, por isso, de grande relevância e im-plicam todas as pessoas. Cada um deles exige outras tantas atitudes que ajudem seguir os desafios de Francisco: prevenir a difusão de notícias falsas pelo distancia-mento crítico e metódico em relação a todas as mensagens e pela procura de informação em mais do que um órgão de comunicação; redescobrir o valor da pro-fissão do jornalista num contexto de pro-liferação irregular de mensagens a exigir uma mediação cada vez mais assertiva do jornalismo, uma irrenunciável profissão que nunca pode distanciar-se de tradições que definem a classe, nomeadamente a que os lança para as fontes, para a procu-ra do contraditório e, antes de tirar con-clusões, ouvir ainda uma terceira voz; e comprometer cada pessoa na comunica-ção da verdade como um exercício do quotidiano naquilo que cada um transmi-te, por um lado, e, por outro, sobretudo no que todos recebem e têm a possibilida-de de rejeitar ou desligar quando em cau-sa possa estar uma falsidade.

Três propostas para habitar o ambiente digital que marca a comunicação, com verdade!

Paulo Rocha

“BLASFÉMIA”

O Papa recebeu no dia dois, no Vatica-no os participantes na Conferência ‘Combater a violência praticada em nome da religião’, perante os quais declarou que evocar o nome de Deus para justifi-car o terrorismo é uma “blasfémia”.

“A pessoa religiosa sabe que uma das maiores blasfémias é apelar a Deus como garante dos próprios pecados e crimes, usá-lo para justificar o homicídio, o mas-sacre, a escravidão, a exploração, qual-quer forma de opressão e a perseguição de pessoas e populações inteiras”, decla-rou, numa intervenção divulgada pela sala de imprensa da Santa Sé.

Francisco desafiou os líderes religiosos a demarcar-se de “qualquer tentativa de manipular Deus”, insistiu o Papa, acres-centando que a pertença a uma determi-nada religião não justifica a discrimina-ção de quem professa um credo diferente.

“A violência veiculada e praticada em nome da religião só pode gerar descrédito em relação à própria religião; como tal, deve ser condenada por todos e, com con-vicção especial, pelo homem autentica-mente religioso, que sabe que em Deus não pode haver espaço para o ódio, o rancor e a vingança”, assinalou.

O Papa considerou “significativo” este encontro entre responsáveis políticos e líderes religiosos para falar sobre funda-mentalismo, desejando que os responsá-veis pela educação e a comunicação se unam num esforço conjunto para comba-ter a violência em nome da religião.

“Expresso novamente o meu apreço pela vontade de reflexão e de diálogo sobre um tema tão dramaticamente im-portante, e por terem dado assim um con-tributo qualificado ao crescimento da cultura da paz, fundada sempre sobre a verdade e o amor”, concluiu, saudando os participantes na conferência, que decor-reu em Roma desde quarta-feira.

OC

FICHA TÉCNICA Propriedade: Paróquia de S. João da Ribeira • Diretor: Pe. Manuel de Almeida e Sousa

• Publicação: Semanal • Tiragem: 350 Ex. tel. 258 944 132 • E-mail: [email protected] • Site: www.paroquias-ribeira-fornelos-serdedelo.com - Isento a) nº 1 art 12º DR 8/1999 de 9 de junho.

Dia Hora Intenções

Quarta 7

19:00 - Maria Vieira da Cunha Guimarães (aniv), António Esteves, Rosa de Jesus Guimarães Esteves e António Gomes- m. c. neta Helena (pg); - José António Cerqueira, Sogros e cunhada Rosalina - m. c. Esposa.

Quinta 08

18:30

- Alfredo de Jesus Ferreira e Familiares - m. c. sobrinha Natali (pg); - Rosa Alves de Oliveira (aniv. nas.), Marido e Familiares - m. c. filha Ali-ce (9); - XXXº Dia - João Amorim Gonçalves - m. c. Filhos (pg).

Sáb. 10

19:15

Igreja do Senhor da Cruz de Pedra: - Maria dos Anjos Monteiro Faial (2/2) - m. c. Maria da Conceição Mar-tins de Barros (pg); - VIº Aniv. - António Baptista Gonçalves e Maria Assunção Almeida- m. c. Filhos; - Iº Aniv. - Adelaide Amorim Castro e Marido - m. c. sobrinha Nazaré; - João Vieira (aniv) e Maria da Conceição Gomes - m. c. filha Ana Maria; - VIIº Aniv. - José Pereira da Cunha e Familiares - m. c. Esposa.

Dom.

11

07:00

11:00

VI Domingo do Tempo Comum - Povo de Deus. - Maria da Conceição Redondo Gonçalves - m. c. Pessoa Amiga (pg); - Cândida Martins de Lima, João de Matos Barros e Amândio Baptista Gonçalves (10/60) - m. c. Maria da Conceição Martins de Barros (pg); - XXXº Dia. - António de Barros e Emília de Jesus Rodrigues - m. c. Família; - Abel Pereira da Cruz - m. c. Sobrinho (pg); - Nossa Senhora de Fátima e Nossa Senhora das Dores- m. c. Delfina Rosa Dias; - António Gomes - m. c. filho José Cândido.

Quarta-feira, 14:00 horas: Visita aos doentes de Crasto.

Boa semana!