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O Juízo Final BenneDen - 1

O Juízo Final

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Versão compactada do livro O Teste Final, de BenneDen

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O JUÍZO FINAL Um versão compacta do livro ―O Teste Final‖

Itapajé-Ceará

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Copyright©denisfrota - BenneDen

Coodenador de produção: Benne Den

Revisão: Fátima Rios

Ficha Catalográfica

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Frota, Denis F961t O Juízo Final - 1ª.ed. – Itapajé-Ceará: CNV, 2012. 14x21cm, 39 páginas. 1 Doutrina 2. Estudo Bíblico I - Frota, Denis

CDD - 231

As citações da Bíblia neste livro foram extraídas da Bíblia 98 – Freeware. Bíblia Sagrada Gratuita 4.4 Software disponível nos sites: www.jesuslife.org - www.biblia.net - www.geniais.com

Contatos com o autor: E-mail: [email protected] http://www.benneden.com Fone: 85-3346-0048

Direitos Reservados. Obra protegida pela Lei dos Direitos

Autorais. É expressamente proibida qualquer forma de comercialização desta obra. Permitimos a cópia deste livro

para fins de evangelização, com distribuição gratuita.

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SUMÁRIO

Depois da Morte Segue-se o Juízo..... 7

Um SIM Para a Eternidade..... 19

O Que Fazer Para Ser Salvo..... 27

Bibliografia..... 37

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“Cada um pensa e sente que será eterno nesta terra, mas os cemitérios e funerárias são um testemunho silencioso de que a morte é real e inevitável”.

A morte é inevitável. Todos os seres humanos sabem que vão morrer, porém, o que a maioria não sabe é que depois da morte segue-se o juízo de Deus. Deus estabeleceu um dia em que julgará todos os homens. A Bíblia diz: ―... porquanto determinou um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que para isso ordenou; e disso tem dado certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos” (At 17:31). E vi os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono; e abriram-se uns livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida; e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas

nos livros, segundo as suas obras (Ap 20:12).

O juízo de Deus será o último acontecimento para o homem antes do seu destino eterno. Ricos e pobres, jovens e idosos, famosos e anônimos, serão ressuscitados dentre os mortos para enfrentar o juízo final. Todos os pecados da humanidade serão manifestos e julgados. O Grande Trono de Justiça estabelecerá a penalidade eterna para os condenados.

CAPÍTULO1 Depois da Morte Segue-se o Juízo

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O Sistema de Avaliação de Deus

Sabemos que todo julgamento é baseado na violação de uma Lei, pois não há crime, sem que haja uma lei anterior que o defina. O mesmo é aplicado à condição espiritual do homem. Os pensamentos, as motivaçôes e as atitudes de cada indivíduo, só podem ser objeto de julgamento à luz de uma Lei. A Bíblia é o padrão de Deus para os seres humanos. As Escrituras Sagradas se apresentam como o único padrão certo capaz de avaliar a situação espiritual do homem em todas as épocas e em todas as culturas. Por este padrão o indivíduo pode ser avaliado, analisado, e desse modo ser julgado. Sem os Mandamentos de Deus todos os princípios humanos tornam-se condicionais, instáveis e passíveis de mudanças. A Lei de Deus é a única que dita normas para o homem interior, sondando seus pensamentos, propósitos e sentimentos em adequação à vontade do Criador e Supremo Legislador de toda ordem. Apesar de todo avanço científico e tecnológico, a importância da Lei de Deus não diminui através dos séculos. Pelo contrário, quanto mais a vida se complica com as opiniões humanas contraditórias e relativas sobre o que é certo ou errado, mais o homem necessita da orientação dos Mandamentos de Deus. Negar ou tentar invalidar a Lei de Deus, fazendo uso dos recursos ideológicos, midiáticos e institucionais, é uma reação desesperada de uma total soberania humana e independência de Deus, uma tentativa fracassada de evitar a prestação de contas com o Supremo Juiz do Universo. O Juízo Final está escrito e determinado por Deus. É impossível qualquer tipo de alteração deste fato.

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Ninguém pode escapar da realidade das exigências da vontade de Deus expressa em seus mandamentos. A violação dos mandamentos da Lei de Deus, seja em pensamentos, palavras, atos e omissões, leva o ser humano à muitos problemas nesta vida, mas nada se compara com o que há de vir depois da morte, no dia do Juízo Final.

Os Dez Mandamentos

Na Bíblia há mandamentos ambrangendo os segmentos da vida moral, cível e religiosa. O Decálogo, ou ―Os Dez Mandamentos‖, apresenta-se como um resumo de toda a Lei de Deus para o homem.

1. Não terás outros deuses além de mim.

Este mandamento diz: ―Que o SENHOR seja o primeiro objetivo dos teus pensamentos e aspirações‖. O Primeiro Mandamento proíbe o negar, deixar de adorar ou de glorificar ao verdadeiro Deus; e dar a qualquer outro (ser ou coisa) a adoração e a glória que só ao SENHOR são devidas (Sl 14.1; Rm 1.20-21, 25; Sl 8.11). Este mandamento exige de nós o conhecer e reconhecer a Deus como o único Deus verdadeiro, e nosso Deus; e como tal adorá-Lo (1Cr 28.9; Dt 26.17; Sl 95.6-7).

2. Não farás para ti ídolos.

O Segundo Mandamento nos ensina como Deus deve ser adorado. Isto proíbe qualquer adição ou invenção por parte do homem na adoração ao Deus verdadeiro. A adoração a Deus deve ser em espírito e em verdade (Jo 4:24).

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Este mandamento proíbe a criação de ídolos — físicos ou imaginários — servi-los, reverenciá-los com quaisquer tipos de homenagens religiosas.

3. Não tomarás em vão o nome do Senhor teu Deus

O Terceiro Mandamento ensina sobre a reverência a Deus e a nossa responsabilidade de honrá-Lo. Este mandamento proibe o uso indevido do nome do SENHOR, em conversas fúteis, piadas e brincadeiras, escárnios e blasfêmias.

4. Lembra-te de santificar o dia de Sábado (Descanso)

O Quarto Mandamento ensina sobre um dia dedicado a Deus. Este mandamento exige que consagremos a Deus um tempo determinado em sua Palavra para ser um dia dedicado ao SENHOR (Lv 19.30; Dt 5.12).

5. Honrarás a teu pai e a tua mãe

Este mandamento exige a honra e o respeito, além do desempenho dos deveres dos filhos diante dos seus pais (Ef 6.1-3; Rm 13.1-2; 12.10). O Quinto Mandamento trata da atitude do homem para com a autoridade de Deus, manifestada através da paternidade.

6. Não matarás.

Este mandamento exige todos os esforços lícitos para a conservação da vida: a nossa e a do próximo. Ele proíbe o tirar a nossa própria vida ou a do nosso semelhante (At 16.28; Pv 24.11-12; 1Jo 3.15).

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O mais curioso é que o assassinato começa no coração. A Bíblia diz: "Quem odeia seu irmão é um assassino‖ (I Jo 3:15). Isso acontece porque Deus não simplesmente julga nossas ações; Ele conhece as intenções do nosso coração.

7. Não adulterarás.

O Sétimo Mandamento exige a nossa santidade e pureza diante de nosso próximo e de Deus (Ef 4.29; 5.11-12; 1Pe 3.2). O sétimo mandamento ordena aos casados que preservem fidelidade mútua, e aos solteiros, que sejam santos — puros nos atos, palavras, pensamentos e desejos.

Jesus disse: "Quem olha para uma mulher com luxúria já cometeu adultério com ela em seu coração‖ (Mt 5:28).

8. Não furtarás

Este mandamento proíbe tudo o que possa subtrair indevidamente os bens ou o direito do nosso próximo (Pv 28.19; 1Tm 5.8; Tg 5.1- 4). A violação desse mandamento inclui: roubo, furto, assalto, falsificações, fraudes, pesos e medidas falsos, retenção de salários, propaganda enganosa, etc.

9. Não dirás falso testemunho contra o teu próximo

Este mandamento exige o testemunho verdadeiro.Deus condena a mentira (Ef 4.25; 1Pe 3.16; At 25.10; Mt 5.37). O Nono Mandamento proíbe a mentira e tudo o que é prejudicial à verdade, ou injurioso, à reputação do nosso próximo. Isto inclui: falsos testemunhos, fraudes, enganos,

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difamações e todas formas de mentiras (Cl 3.9; 2Co 8.20-21; Sl 15.3; 12.3).

10. Não cobiçarás a casa de teu próximo

O Décimo Mandamento de Deus proíbe a inveja e todas as tendências ou afeições desordenadas a alguma coisa que pertence ao nosso próximo (1Co 10.10; Gl 5.26; Cl 3.5; 1Tm 6.6-10). Avaliação Pesoal

Se você fosse avaliado espiritualmente neste exato momento, com base na observância dos Dez Mandamos da Lei de Deus, qual seria o seu veredicto? Culpado ou inocente?

Lembre-se de que o avaliador e Supremo Juiz do Grande Julgamento que aguarda toda a humanidade, será o SENHOR Deus que, além de outros atributos, é Santo e Justo. Desobedecer um só dos seus Mandamentos significa: Pois qualquer que guardar toda a lei, mas tropeçar em um só

ponto, tem-se tornado culpado de todos (Tg 2:10). Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las (Gl 3:10).

Somos todos totalmente pecadores. Talvez não tenhamos cometido todos os pecados possíveis, mas somos capazes de cometê-los. E o pecado afetou cada parte do nosso ser. O que somos na essência, em nossa natureza, é muito pior do que qualquer coisa que possamos ter praticado. Todo pecado é uma violação à Lei de Deus, passível de um juízo justo: Imoralidade, prostituição, lascívia, adultério, incesto, homossexualismo, devassidão, assassinato, crueldade, idolatria, roubo, mentira, embriaguez, orgias,

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drogas, aborto, feitiçaria, falso testemunho, iras, vícios, inimizades, porfias, maledicência, injustiças, orgulho, egoismo, difamação, fraude, blasfêmia, desobediência, cobiça, inveja, avareza, desamor, etc. O salário do pecado é a morte e depois da morte, segue-se o juízo. Diante do que foi visto até aqui, com certeza, você já percebeu que o homem natural não está preparado para enfrentar o julgamento que vem depois da morte. Suas obras são más e os seus pecados são violações diretas à Lei de Deus. Há vários textos bíblicos que afirmam a condição de culpa de todo ser humano diante de Deus.

Pois todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades, como o vento, nos

arrebatam. (Is 64:6).

Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus

(Rm 3:23). Diante da justiça divina os pecadores estão perdidos. Todos precisam de um Salvador. Mas, a salvação do homem não vem por meio da educação, da ciência, filosofia, psicologia, humanismo, mudança social ou ambiente perfeito: • A educação ensina o pecador, tornando­o apenas um pecador educado. • A ciência pode explorar o universo, mas não pode evitar a morte. • A filosofia é apenas sabedoria humana. No fim da sua vida, o filósofo americano Bertrand Russell declarou: ―A filosofia provou ser um fracasso para mim‖. • A psicologia estuda o comportamento humano, mas não consegue mudá-lo, muito menos a natureza corrupta do homem. • O humanismo e o materialismo podem alimentar o ego e o

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estômago, mas não conseguem prover alimento espiritual e salvar a alma. Poderíamos continuar apresentando uma lista quase interminável de propostas fracassadas de salvação, apresentadas pela humanidade; observa-se, no entanto, que à medida que novos nomes de supostos salvadores vão surgindo, em vez de descanso e paz, aumenta o sentimento de culpa e o desespero de uma prestação de contas que o homem terá que enfrentar e sem o devido preparo. Mas, o que dizer de um homem de bem, de um cidadão respeitável perante todos? Deus não fará justiça a esse homem? Em primeiro lugar é importante você saber que cumprir com os deveres sociais em uma sociedade plural e relativa que aceita quase tudo que Deus proibe em sua Lei, não exime o homem de sua responsabilidade e culpa diante do Grande Juiz. Em segundo lugar, sabemos que toda justiça humana limita-se aos atos praticados que violaram alguma lei existente. Nunca as intenções e motivações do coração são levadas a juízo. A Justiça de Deus é bem diferente. Ela é ampla, profunda, imparcial e plena em toda a constituição humana, abrangendo pensamentos, intenções, motivações, sentimentos, atitudes, palavras, comportamentos e omissões. Só o SENHOR pode fazer leis que comprometem o coração humano (Ex 20:17), pois somente Ele conhece e pode julgar o homem interior. Pecado não é somente aquilo que se pratica de errado; a intenção de pecar já é pecado. As intenções, os pensamentos e as atitudes más, são pecados. Além disso, as omissões de boas ações também serão julgadas no juízo final. Por isso, aos olhos de Deus, (que é Santo, Santo, Santo), a melhor pessoa deste mundo é uma criatura abominável, condenada ao inferno, porque todos os dias quebra os Seus

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Mandamentos.

Se todos os homens fossem julgados pelos sentimentos maldosos em seus corações ou pelos pensamentos ruins em suas mentes, quantos seriam culpados? Se cada ―pessoa de bem‖ deste planeta fosse julgada agora mesmo, diante de Deus, levando-se em consideração somente os seus pensamentos, quantas seriam condenadas? Você faz parte desta maioria? A Lei de Deus conduz o homem à convicção de seus pecados, dando-lhe entendimento de sua condição espiritual (Rm 3:19-20). A Lei de Deus aponta para três verdades:

A culpa de cada homem diante de Deus.

A impossibilidade de uma auto-salvação.

A necessidade de um Salvador.

O Juízo

A Bíblia nos diz que é destinado ao homem morrer uma vez, e, após isto, vem o julgamento (Hb 9:27). A Bíblia também deixa claro que há um espaço de tempo entre a morte e o juízo, mas o tema principal continua: os humanos terão que encarar o Criador e Juiz no Dia do Julgamento! Os culpados serão condenados a uma segunda morte. O salário do pecado é a morte (Rm 3:23). A primeira morte é física, biológica e traz como juízo a cessação da vida entre os homens, no planeta Terra. Na primeira morte há uma separação temporal entre espírito e corpo até o dia da ressurreição e prestação de contas. A segunda morte não é aniquilamento, mas uma condição espiritual e eterna, onde os seres julgados e condenados serão banidos da face do SENHOR Deus para sempre.

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Os quais, por castigo, padecerão eterna perdição, ante a face do Senhor e a glória do seu poder, (II Tessalonicenses 1 : 9)

A segunda morte é chamada de Geena e de Lago de Fogo, porque descreve a condição espiritual e eterna dos condenados. A Bíblia fala da Geena como um lugar de tormento eterno, consciente, em que o verme nunca morre e o fogo nunca se apaga (Mc 9:48), onde existe prantos e

ranger de dentes (Lc 13:28), castigo eterno (Mt 25:46), vergonha e desprezo eterno (Dn 12:2).

“...Esta é a segunda morte, o lago de fogo” (Apocalipse 20:14).

E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer

no inferno a alma e o corpo (Mt 10:28).

E todo aquele que não foi achado inscrito no livro da vida, foi lançado no lago de fogo (Ap 20:15).

Os quais sofrerão, como castigo, a perdição eterna, banidos

da face do SENHOR e da glória do Seu poder (2 Ts 1:9).

A Geena (Lago de Fogo) é uma prisão espiritual eterna, sem nenhuma chance de livramento. Ser condenado ao inferno significa um destino selado eternamente. A Bíblia diz que é uma coisa terrível cair nas mãos do Deus vivo (Hb 10:31). Se você acabou de confessar que violou os mandamentos de Deus, você é culpado e isto significa que a ira de Deus será derramada sobre você se providências urgentes não forem tomadas. Haverá problemas e calamidades eternas para você. Isto lhe incomoda? O que passa por sua cabeça ao tomar conhecimento destes fatos?

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Se você tem refletido sobre o futuro de sua alma depois da morte, o que pretende dizer para Deus quando este dia chegar?

Isto lhe preocupa? Sim ou Não?

Não – Se esse assunto não lhe preocupa e a sua resposta foi

Não, sentimos muito em saber disso. Se você pensar melhor sobre a seriedade desses fatos e mudar de idéia ou se aperceber que será julgado e que está em falta com Deus, entre em contato conosco que iremos conversar um pouco mais. Mas, se você insiste em dizer que não se preocupa com o seu destino eterno, lamentamos profundamente, mas terminamos nosso contato aqui. Sim – Se o assunto até aqui exposto lhe preocupa e a sua

resposta foi Sim, temos algo muito importante a lhe dizer; uma extraordinária informação que poderá mudar a sua vida e o destino eterno de sua alma. Leia atentamente o segundo capítulo deste livrete.

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A Lei de Deus, expressa em seus mandamentos, foi o instrumento implantado por Deus para mostrar ao próprio homem sua total incapacidade de conseguir a auto salvação (Rm 7:12;14). A Lei de Deus é santa e os seus mandamentos são justos e bons, mas o homem é pecador por natureza.

Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado (Rm 7:12;14).

Todos que vivem debaixo do Sol sofrem de culpa, mas não querem admitir isso. Quem nos dera sentir que, na realidade, somos pecadores, falhos, negligentes e desobedientes a Deus. Quem nos dera ter consciência que pecamos por palavras, pensamentos, sentimentos, atos e omissões. Somos negligentes com a nossa família, ingratos e rebeldes com os nossos pais, insubmissos às autoridades, orgulhos, etc.. A Bíblia nos ensina que o homem não pode resolver por si mesmo o problema do pecado. Não pode, por si mesmo, encontrar a solução para a sua culpa. Sozinho, o homem não consegue alcançar a santidade nos padrões de Deus e nem mesmo obter o perdão de seus pecados. A Palavra de Deus declara que não há ninguém que seja justo, nem um sequer: “... pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3.12,23).

CAPÍTULO 2 Um Sim Para a Eternidade

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Então, como ser salvo? A Lei de Deus expõe e revela nossa incapacidade de atender às exigências divinas, pois ela nos confronta com o padrão moral e espiritual de Deus. A lei nos expõe diante de Deus e mostra que somos pecadores culpados. A Lei de Deus revela:

A culpa de cada homem.

A impossibilidade de uma auto-salvação.

A necessidade de um Salvador.

Deus, na sua infinita graça e misericórdia, não deixou o homem desamparado, marchando em direção a um Julgamento que resultaria em um destino cruel de perdição eterna. Ele providenciou um salvador para o homem. Foi por isso que Jesus veio a este mundo: para fazer, em nosso favor, aquilo que não podemos fazer por nós mesmos – cumprir a Lei de Deus! Jesus disse: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os profetas; não vim para revogar, vim para cumprir” (Mt 5.17).

Jesus Cristo veio a este mundo para cumprir a Lei com todas as suas disposições, ordenanças e proibições. O primeiro Adão desobedeceu a Lei de Deus e as consequências deste ato foram repassadas a toda a humanidade. Todos nós nascemos culpados pelo pecado original e com uma natureza depravada.

Eis que eu nasci em iniqüidade, e em pecado me concedeu minha mãe (Sl 51:5).

Todos nós somos filhos naturais do Primeiro Adão e herdamos uma natureza humana pecadora. Não há como consertá-la ou restaurá-la. E agora digo isto, irmãos: que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a

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incorrupção. (I Co 15:50)

A isto, respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de

Deus.(Jo 3:3)

Se Deus não amasse o homem, deixando-o seguir o curso natural da vida, seu julgamento seria inevitável e a sua condenação eterna também. Todos, sem exceção, como transgressores da lei de Deus, seriam condenados ao inferno eterno. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só. (Rm 3:12) Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. (Ro 3:10)

A Bíblia, porém, afirma que Deus amou a humanidade de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito para que todo o que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.Deus prova o Seu amor para conosco pelo fato de ter Jesus Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores. (Jo 3:16;Rm 5:8). Jesus Cristo veio ―pagar‖ com a própria vida, pela transgressão dos pecadores. O Justo pelos injustos, o Santo pelos os pecadores. Tão somente por amor, Jesus Cristo, por um só ato de justiça, recebeu em seu próprio corpo, na cruz, o pecado e a culpa de todos os homens. Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados. (I Pedro 2:24) Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação

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de vida. (Rm 5:18)

Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida. (Rm 5:10)

Jesus Cristo é a prova do amor de Deus para a salvação dos homens. Mas, para que o Seu sacrifício fossse aceito era preciso que Ele obedecesse a Deus Pai e cumprisse a Sua lei. O segundo Adão (Jesus Cristo) cumpriu integralmente a Lei de Deus, oferecendo-se em sacrifício de amor por todos os homens para o perdão de nossos pecados. As consequências deste ato são repassadas a todos os que crêem. Através do nascimento espiritual, que provém da fé em Jesus, o homem é justificado de seus pecados.

Sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, mas sim, pela fé em Cristo Jesus, temos também crido em Cristo Jesus para sermos justificados pela fé em Cristo, e não por obras da lei; pois por obras da lei nenhuma carne será justificada (Gl 2:16).

Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus (Rm 3:24).

Logo muito mais, sendo agora justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira (Rm 5:9).

Jesus Cristo realmente cumpriu toda a Lei em nosso favor, pelo que está escrito: “...o fim da lei é Cristo” (Rm 10.4). Jesus satisfez todas as exigências da Lei de Deus, cumprindo-a integralmente. A Lei está cumprida por Cristo, mas como esse ato de justiça se aplica aos homens?

Aqui surge realmente uma pergunta muito importante: A quem é aplicado o extraordinário ato de justiça de Jesus? Quem são as pessoas favorecidas com isso?

A resposta também está na Bíblia. Encontramos a resposta

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quando lemos o versículo seguinte: ―Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê‖ (Rm 10.4).

Jesus cumpriu a Lei de Deus em benefício de toda a humanidade, mas esta justiça só é imputada àquele que crê.

O pecador precisa crer em Jesus Cristo como Salvador pessoal para que receba a justiça de Cristo e seja reconciliado com Deus e justificado de seus pecados.

Pela fé o pecador crente pode entender:

...que pessoa alguma é capaz de cumprir a Lei de Deus e que ninguém consegue satisfazer as exigências divinas.

... que para isso o Filho de Deus, Jesus Cristo, veio ao mundo, cumprindo as exigências da Lei até nos mínimos detalhes.

...que Jesus Cristo tomou sobre Si (em meu lugar) o castigo da Lei, que é a morte.

A Bíblia nos declara que Jesus veio para buscar e salvar os perdidos (Lc 19.10). Aos olhos de Deus, nascemos de novo quando cremos em Jesus. Trata-se de um nascimento espiritual. Por meio deste nascimento herdamos os méritos de Jesus conquistados por sua obediência à Lei de Deus e por Sua morte substitutiva na cruz. O pecador é justificado unicamente pela graça de Deus, mediante a fé em Jesus Cristo. Pela graça, Deus enviou Jesus como Salvador dos homens e por esta mesma graça Ele acolhe a fé dos homens que crêem em Jesus. A graça é o favor divino que o homem não merece, mas que o SENHOR, em Sua soberania e bondade, quer dar. Ninguém é salvo por bom comportamento. Ninguém é salvo por guardar os mandamentos. A salvação é uma obra de Deus, de Sua total graça.

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Pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto (a salvação) não vem de vós, é dom de Deus; não vem de obras, para que ninguém se glorie (Ef 2.8-9).

Mas, se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça. Se, porém, é pelas obras, já não é mais graça; de outra maneira a obra já não é obra (Rm 11:6).

Compete ao homem aceitar ou não a graça divina. O pecador não tem nada a oferecer em troca de sua salvação; ele está morto em seus delitos e pecados. Somente se dispõe a receber o favor imerecido de Deus.

~≈~ ~≈~ ~≈~

A maior transgressão avaliada no dia do Juízo Final não será a realidade da quebra dos mandamentos pelos pecadores, mas a enorme ingratidão e indiferença dos homens diante da Graça e do Amor de Deus, em oferecer o Seu Filho unigênito (Jesus Cristo) como Salvador da humanidade. A incredulidade e a indiferença são os maiores atos de desprezo ao amor de Deus. Rejeitar a Cristo, determina a condenação do pecador por escolha própria. Rejeitar a Cristo significa rejeitar o único que pode salvar o pecador da condenação eterna. “O julgamento é este: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras

eram más” (Jo 3:19).

A maioria dos homens também desconhece o fato de que o Pai Celestial entregou o julgamento dos seres humanos, inteiramente nas mãos de Jesus Cristo, Seu Filho. Na Bíblia está escrito: ―E o Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou todo o julgamento‖ (Jo 5:22). Isso é fantástico e ao mesmo

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tempo assustador. É maravilhoso saber que Jesus, o Grande Juiz, um dia viveu entre nós e que antes de apresentar-se para julgar os pecadores, veio como Salvador dos homens, derramando o seu sangue na cruz, recebendo a condenação da morte como substituto dos pecadores. E tudo isso por amor. A primeira vinda de Jesus a este mundo foi para Salvar os pecadores; a segunda vinda será para Julgar os pecadores. Não é confortador saber que crendo verdadeiramente em Deus escapamos da condenação eterna? Em verdade, em verdade vos digo: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que Me enviou, tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida (Jo 5:24). Jesus Cristo pagou a nossa dívida com a sua própria vida. Assumiu a nossa culpa, morrendo em nosso lugar. Transferiu a Sua justiça para nós, a fim de nos livrar do julgamento e da condenação eterna, concedendo-nos o perdão dos pecados e a vida eterna.

Desde já saiba que naquele dia, o Dia do Grande Julgamento da humanidade, somente um fato vai importar:

Ter a Jesus Cristo como Salvador e Senhor de sua vida.

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A primeira coisa que o Evangelho anuncia é o arrependimento. Deus exige que todos os homens em todos os lugares deste planeta se arrependam. E dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no evangelho. (Marcos 1 : 15)

Deus manda agora que todos os homens, em todo ugar, se arrependam (At 17:30).

Para se arrepender de seus pecados você tem que se conscientizar do quanto já pecou e desagradou a Deus. Você precisa parar agora o que está fazendo de errado e reconhecer que isso desrespeita a Deus, viola os seus mandamentos e condena você a uma eternidade de sofrimento. Através do arrependimento você se afasta de seus pecados e se aproxima de Deus. Portanto, confesse seus pecados e coloque a sua confiança em Jesus Cristo, o Salvador. Arrependimento Verdadeiro

Não basta simplesmente dizer que acredita em Deus, porque os demônios também acreditam em Deus e tremem diante Dele, mas não se arrependem de suas iniquidades (Tg 2:19).

“Crês tu que Deus é um só? Fazes bem; os demônios também o crêem, e estremecem”.

Arrependimento é muito mais do que a racionalização da verdade. Ele envolve também a afetividade e a vontade do

CAPÍTULO 3 O Que Fazer Para Ser Salvo?

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pecador. Só existe uma solução para o pecado enquanto viermos debaixo do Sol: o arrependimento. O pecador precisa arrepender-se verdadeiramente de um estilo de vida fora dos padrões de Deus; arrepender-se dos pecados praticados, das ofensas, injúrias, transgressões, iniquidades em pensamento, palavras, sentimentos, atos e omissões. O arrependimento prepara o homem para a salvação. Ele é o método do SENHOR para o nascimento espiritual. Significa mudança de mentalidade, de direção, de coração e de atitude. É a volta a Deus e a revolta consciente e definitiva contra o próprio pecado. Arrependimento verdadeiro começa com a profunda convicção do pecado. Depois vem a contrição, a tristeza pelo pecado praticado, seguida de uma confissão. O arrependimento é finalizado quando há uma conversão, um desejo de mudança que se transforma em obediência a Deus. Mudamos de rumo, de direção, de propósito, de comportamento, etc. Através do arrependimento deixamos de seguir o curso deste mundo para seguirmos ao bom Pastor e Salvador.

Arrependimento & Fé

O arrependimento aceitável por Deus acontece em total conexão com a fé em Jesus Cristo. Arrependimento e fé estão profundamente relacionados no processo da Salvação. Arrependimento – Convicção, contrição, confissão e

conversão. Revoltar-se com o pecado. Fé – Crer no Salvador Jesus. Ter inteira confiança no

único que pode lhe salvar, Jesus Cristo.Voltar-se para

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Deus. Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada (Gl 2:16). Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira (Rm 5:9). Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus (Rm 3:24). Fé em Jesus

Não existe salvação sem a fé no Salvador Jesus Cristo. A Fé salvadora é uma confiança espiritual na pessoa, no caráter e na missão do Salvador Jesus Cristo.Essa confiança plena leva o pecador a uma entrega de vida aos cuidados de Cristo. Essa confiança gera a paz e o descanso à consciência do pecador, que antes era atribulada pela culpa e pelo o desespero de uma condenação futura. O pecador crente é aquele que vê no sacrifício de Jesus na cruz, em sua morte substitutiva, o único meio de salvação. A Fé é o elemento espiritual que nos permite entrar em comunhão com Deus; união íntima e espiritual do homem com Deus. A verdadeira fé é diferente de crendices e do mero conhecimento intelectual de uma verdade espiritual. Crendices e superstições são fábulas, distorções da

verdade, criadas ou mal interpretadas por homens. Não basta saber intelectualmente da existência de

Deus e querer acertar a vida por conta própria. Não

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basta ter uma vida religiosa. Fé é algo espiritual gerado somente pela Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada. Por isso o Evangelho precisa ser pregado a toda criatura, para gerar fé nos corações dos homens. Logo, ―a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Cristo” (Rm 10:17).

Somente a pregação da Palavra de Deus é capaz de gerar fé no espírito do homem. O SENHOR não deixou a humanidade sem um manual de conduta e de salvação. A Bíblia é o Manual do Criador para que todos os homens conheçam a verdade e sejam salvos pela fé em Jesus Cristo. Ela não somente mostra o Salvador, mas disponibiliza fé ao espírito do pecador arrependido para que seja salvo. A fé pessoal, individual, exclusivamente em Jesus Cristo e em seu sacrifício na cruz, é o único meio pelo qual podemos ser salvos. Não há salvação por nossos esforços, virtudes ou desejos; não há salvação por cerimônias ou tradições religiosas; não há salvação pelo bom comportamento ou caridade diante dos homens, nem pela mediação de outra pessoa que esteja na terra ou no céu, mas somente por Jesus Cristo é que podemos ser eternamente salvos.

Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem

de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie (Ef 2.8-9).

E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que

devamos ser salvos (At 4:12).

A salvação começa quando o pecador se rende aos cuidados de Jesus Cristo, recebendo-O como seu Senhor e Salvador pessoal. Daí em diante o pecador justificado deverá zelar por ―esta nova condição‖ até o fim.

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Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo. (Mt 24:13)

Concluindo

A Bíblia diz (Rm 3:23,24; 5.1) que não temos justiça própria, pois por natureza somos injustos, pecadores condenados (Is 64.6,7), mas os nossos pecados, as nossas injustiças e iniquidades caíram sobre Cristo Jesus na crucificação.(Is 53.4-6). Jesus sofreu o castigo da nossa injustiça. Ele pagou pela nossa injustiça. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;

sendo justificados gratuitamente pela sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus (Rm 3:23-24). Justificados, pois, pela fé, tenhamos paz com Deus, por nosso

Senhor Jesus Cristo (Rm 5:1).

Pois todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades, como o vento, nos

arrebatam. E não há quem invoque o teu nome, que desperte, e te

detenha; pois escondeste de nós o teu rosto e nos consumiste, por causa das nossas iniqüidades (Is 64:6-7).

Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades,

e carregou com as nossas dores; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.

Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas iniqüidades; o castigo que

nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.

Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre

ele a iniqüidade de todos nós (Is 53:4-6).

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Mediante a morte substitutiva de Jesus Cristo na cruz, Deus pode declarar o homem ―justificado‖ de seus pecados. Quando o pecador crê em Jesus Cristo, como SENHOR e Salvador de sua vida, torna-se justificado de seus pecados, porque lhe foi atribuída a justiça de Cristo (2 Co 5.21). A justiça de Cristo é transferida ao que crê (Rm 5.18,19). Quando alguém sabe o que Deus providenciou em seu favor e não corresponde a essa dádiva imerecida, ou seja, quando uma pessoa ignora o convite de perdão e de salvação apresentado na Bíblia, sua culpa aumenta diante de Deus. Se o pecador não responder favoravelmente ao amor de Deus (que é tão profundo), sua ingratidão será terrível e sua alma estará condenada à perdição eterna. Quando o pecador toma para si (crer e aceita) o sacrifício de Jesus Cristo, reconhecendo-O e recebendo-O como seu Salvador, a justiça do sacrifício de Cristo na cruz é imputada a esse pecador; seus pecados são perdoados e o seu nome é escrito no Livro da Vida. Saiba que a única solução para o homem é voltar-se para Deus, através de Jesus Cristo. Talvez tenha que voltar ainda sujo, desorientado, envergonhado, miserável, ferido, desumanizado, frustrado, angustiado, sem paz. O mais importante é que ao voltar-se para Deus, pela fé, estará mudando de direção e de condição espiritual, acertando o caminho de casa. Deus espera o seu retorno. E esse retorno pode começar agora com uma oração de confissão: “Pai, sei que sou um pecador e que tenho violado os teus mandamentos. Mas, entendi o Teu amor por mim ao enviar Jesus como meu Salvador. Perdoa os meus pecados ... e escreve o meu nome no Livro dos Salvos. Amém”! A confissão faz parte do arrependimento, mas é também uma

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declaração de fé, por isso uma confissão genuína pode mudar a nossa história para sempre. A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. (Romanos 10 : 9)

Deus aguarda o seu retorno. Ele já deu prova disso. Há dois mil anos, enviou Jesus para assumir sua culpa, pagar pelos seus erros numa cruz. Jesus veio para ser o seu Salvador. Uma sensação de paz interior, alívio de consciência e firmeza de entendimento envolverá aquele que humildemente confessar os seus pecados diante de Deus e receber a Jesus Cristo como seu Salvador pessoal. Volte-se agora mesmo para Deus. Faça uma oração onde você está. Deus é espírito e por certo ouvirá a sua oração. Sua comunhão será restaurada com Deus; você será perdoado e recebido como o filho que voltou a viver em comunhão com o Pai Celestial.

Sua Segurança Eterna O pecador que se torna um crente em Jesus Cristo, na perspectiva de Deus, já tem a vida eterna, não é mais julgado. Na perspectiva divina já passou da morte para a vida. O Novo Testamento fala de dois grandes julgamentos: O Julgamento de Jesus na Cruz. O Juízo Final.

Jesus morreu por todos, mas a justiça de sua morte aplica-se somente aos que crêem Nele como Salvador pessoal. O

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crente em Jesus Cristo já foi julgado na cruz, através do seu Substituto e Salvador (Jesus), por isso não será mais um réu

no juízo final. Quem não participa do 'Julgamento na cruz' terá que enfrentar a severidade da Lei de Deus, no Juízo Final. Lembre-se que Jesus veio primeiro como Salvador, mas virá uma segunda vez à Terra, como Juiz. Se você depositou sua fé em Jesus Cristo como seu Salvador pessoal, saiba que Ele sofreu e morreu em seu lugar. Jesus foi julgado e condenado em seu lugar. Quem Nele crê recebe os benefícios do julgamento da cruz e não entra mais em condenação (Rm 8:1). Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão

em Cristo Jesus (Rm 8 : 1) Na primeira epístola de João, encontramos uma passagem que reafirma a certeza da salvação do crente em Jesus Cristo. Essa afirmação é testemunhada pelo próprio Deus. Tais palavras foram escritas aos que crêem no nome do Filho de Deus, para que saibam que têm a vida eterna. E o testemunho de Deus é maior do que o testemunho dos homens. A certeza da salvação é testemunhada pelo próprio Deus em Sua Palavra, a Bíblia!

E o testemunho é este: Que Deus nos deu a vida eterna, e esta vida está em seu Filho.

Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida.

Estas coisas vos escrevo, a vós que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna

(I João 5.9-13).

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Louve a Deus por esse entendimento; Louve a Deus por Sua Graça e Amor; Seja um discípulo fiel a Jesus Cristo; leia a Bíblia diariamente, procurando colocar em prática a vontade do SENHOR; ore sempre e peça para que o SENHOR lhe conceda força e poder para ser um discípulo fiel até a morte.

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BIBLIOGRAFIA

Livros BenneDen, O Teste Final – Editora Viena – SP – 1ª edição - 2009 O Problema Oculto – Editora Viena – SP – 1ª edição – 2010 William MacDonald, O Destino Final – Actual Edições – RS –

1ª edição - 2009 Sites:

http://www.blasterbit.com

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