o Livro Do Prazer

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    Prefácio

    O Livro do Prazer: A Psicologia do Êxtase

    A obra de arte que amamos é aquela, como na frase de Sra. Mountstuart de Meredith,que tem um perfil vago, e é lançada para ser compreendida, não dissecada.

    Explicações, rótulos, nós rapidamente desconfiamos, mas após nosso primeiro encanto é

    interessante que examinemos os alvos e métodos do artista; e apreciemos os

     pensamentos atrás deles.

    Com seu primeiro livro de desenhos, o caótico e maravilhoso "Earth Inferno" (1905),

    Austin Osman Spare nos deu explicações que, se não acrescentam nada materialmente

    ao nosso deleite na vitalidade dos ‘designs’, dificilmente poderiam ser dissociadas

    deles, e aumentam o nosso interesse na personalídade de seu criador. Seu segundo livro,

    " A Book of Satyrs" (1907), tratava de exposições pictóricas, e, embora um avanço na

    técnica fosse aparente e a concepção mais madura, este trabalho não foi plenamente

    satisfatório como o primeiro. Desde a publicação destes livros a obra de Spare

     progrediu, as melhores qualidades de cada um foram mescladas e somadas para ter

    resultado em desenhos como "A Postura da Morte". Neste sentido não seria absurdo

    citar de minhas notas,sobre um das mais importantes de suas exibições posteriores a da

    Bailliê Gallery, Bruton Street,Londres, no final de 1911:

    Homem que daria forma aos nossos vagos pensamentos, e que iria sugerir e simbolizar

    idéias abstratas pictorialmente, deve tomar sua tarefa com um equipamento técnico

    completo ou logo de ínicio seria um convite ao desastre, e se, ao se olhar para alguns

    destes desenhos a lápis, estaremos inclinados a nos ressentirmos de uma frugalidade de

    invenções tão negligente ao que parece a primeira vista uma afirmação incoerente,

    deveríamos olhar os desenhos a lápis e tinta, " "The Psychology of Ecstasy", e ali ver

    uma trabalho completo, uma obra da qual, o supérfluo eliminado, emerge uma

    vitalidade tão controlada e concentrada que nos satisfaz logo de inicio, até mesmo se

    ficarmos intrigados quanto ao seu significado, o que, em apresentação mais íntima,

    desvelar alguns de seus segredos. Retorne agora a maioria dos desenhos, e não

    deveríamos nós estarmos contentes de podermos observar o nascimento de idéias  pictóricas? Não deveríamos nos deleitar nestas formas que brotam de formas, estas

    linhas saltando como chamas do papel?"

    Podemos reprovar Spare em uma coisa ele nos deu demais, e não fomos capaz de

    digerir! Agora ele vem em nosso auxílio com este livro mágico, os desenhos que podem

    ser tidos como explicações do texto - seu credo - e enquanto alguns poderão estarinteressados principalmente nesta revelação das obras da mente do artista, outros 

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    através da mesma revelação poderão ver a si mesmos mais claramente como realmente

    são, e sem dúvida poderão estar tentados a seguir esta trilha para uma vida mais

     prazerosa , ao Prazer( Amor Próprio) que dá título ao livro, e pode ser interpretado

    como o Êxtase da Completa Auto-Realização.

    Adicionarei uma palavra de agradecimento ao autor artista por sua gentileza em dar me

    a oportunidade de escrever esta pequena nota, e com a esperança de que o livro possa

    trazer uma sempre crescente admiração por suas obras,abrirei o caminho para o amigo.

    Setembro,1913. Ernest H.R.Collings

    Definições 

    O Livro do Prazer: A Psicologia do Êxtase

    As palavras Deus, religiões, fé, moral, mulher,etc (sendo estas formas de crença), sãousadas expressando diferentes "meios" como desejo controlador e de expressão: umaidéia de unidade através do medo de uma forma ou outra que deve levar a escravidão oslimites imaginados; extendidos pela ciência que adiciona a alto preço uma polegada amais na nossa altura: não mais.

    Kia: A liberdade absoluta na qual ser livre e poderoso o suficiente para ser "realidade" elivre a qualquer tempo: portanto não é potencializada ou manifesta (exceto por sua

     possibilidade instantânea) através de idéias de liberdade ou "meios", mas através do Ego

    que está livre para recebe-las , estando livre de idéias sobre isto e não acreditando.

    Quanto menos for dito sobre isto(Kia) menos obscura ela será. Lembre-se que a

    evolução ensina através de terríveis punições que a concepção é a realidade fundamental

    mas não a liberdade de evolução fundamental.

    Virtude: Arte Pura. Vicio: Medo, crença, fé, controle,ciência e coisas semelhantes.

    Amor Próprio: Um estado mental, humor ou condição causada pela emoção do riso

    tornando-se o princípio que permite ao Ego apreciação ou associação universal

     permitindo a inclusão antes da concepção.

    Exaustão: O estado de vacuidade levado pela exaustão de um desejo através de alguns

    meios de dissipação quando o humor corresponde a natureza do desejo,isto é, quando amente está preocupada pela não realização do desejo e procura alivio. Dominando este

    estado de espÍrito e modo de viver a vacuidade resultante sera sensitiva a sugestão sutil

    do Sigilo.

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    As diferentes Religiões e

    Doutrinas como meios de se

    chegar ao Prazer, Liberdade e

    Poder

    O Livro do Prazer: A Psicologia do Êxtase

    O que há para se acreditar além do Eu? E Eu é a negação da perfeição como realidade.

     Nenhum homem jamais viu a si mesmo em tempo algum. Somos o que acreditamos e oque isto implica através de um processo de tempo na concepção criação é causadaatravés da escravidão a fórmula.

    Ações são expressões de idéias unidas na crença; sendo inerentes elas são obscuras, sua

    operação indireta, facilmente elas enganam a introspeção. Os frutos da ação são bi-

     partidos, Paraíso ou Inferno,sua Unidade ou Vazio ( purgatório ou Indiferença). No

    Paraíso há o desejo pelas Mulheres, no Inferno o desejo intenso. O Purgatório é a

    expectativa atrasada, Indiferença mas desapontamento até o reestabelecimento.E então

    verdadeiramente eles são um e iguais. O sábio ,prazer procura, tendo percebido que são

    "diferentes graus de desejo"e nunca desejáveis, abandona a Virtude e Vicio e torna-seum Kiaísta. Controlando o Tubarão de seu desejo ele cruza o oceano do princípio dual e

    se engaja no amor próprio.

    Religiões são a projeção da incapacidade, as imaginações do medo, o venerador da

    superstição, que o paradoxo é a verdade, e muitas vezes a ornamentação da

    imbecilidade. Como uma virtude na Idéia para maximizar o prazer sem grandes custos,

    remita os seus pecados e perdoe-os e não obstante cerimonial, a expressão da

    manipulação do medo governante. Sim. O que você ordenou em sua religiosidade, é o

    seu próprio suplício, imaginário embora o seja; O prospecto não é agradável; você

    aprendeu! Ele tornou-se inato e seu corpo é sensitivo.

    Alguns louvam a idéia da Fé. Acreditar que são Deuses(ou algo mais) os faria tal-

     provando por tudo o que fazem, estarem plenos de não-crença. Melhor é admitir

    incapacidade ou insignificância, do que reforçá-la através da fe; visto que o superficial

    "proteje" mas não muda o vital. Portanto rejeite o primeiro pelo último. Sua fórmula é

    decepção e eles estao enganados, a negação de seu propósito. Fé é recusa , ou ametáfora da Estupidez, daí ela sempre falhar. Para tornar sua escravidão mais segura, os

    Governantes empurram as religioes pela garganta de seus escravos, e sempre da certo; 

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    aqueles que es capam são poucos., portanto sua glória é maior. Quando a fé acaba, o

    "Eu" permanecerá sá. Outros menos tolos, obscurecem a mente com a idéia de que Deus

    é uma concepção deles mesmos,e como tal sujeito a lei. Entao, esta ambição de fé, será

    tão desejável? Eu próprio, ainda não vi um homem que não seja Deus.

    Outros novamente, e aqueles que possuem muito conhecimento, não podem dizer a

    você exatamente o que é "crença", ou como acreditar no que desafia as leis naturais e a

    crença existente. Certamente não é dizendo "ëu acredito"; esta habilidade há muito foi

     perdida. Eles são ainda mais sujeitos ao Que Deus está sempre nos. Céus ou que o Todo

    - Poderoso inconcebível emana sua concepção ou negação - comete suicídio, etc.

    desnorteamente e distração pois diretamente abrem suas bocas cheias de argumento;

    sem poder e infelizes a menos que espalhem sua própria confusão, para ganhar

    confiança eles devem adotar dogmas e maneirismos que excluem a possibilidade....

    Através da iluminação de seu conhecimento eles deterioram em realizações. Não

    observamos nós eles caírem no raio de suas explicações? Na verdade, o homem não

     pode acreditar por fé, ou ganho, nem pode ele explicar o seu conhecimento a menos que

    nascido de uma nova lei. Sendo nós tudo, qual o motivo de imaginarmos que não

    somos?

    Seja místico. 

    Outros acreditam na prece.... não aprendeu tudo ainda, que pedir e ser negado? Que isto

    seja a raiz de nosso Evangelho. Oh, tú que estas vivendo a vida de outras pessoas! Ao

    menos que o desejo seja subconsciente, e1e não se realiza, não, não nesta vida. Então

    dormir é melhor que rezar. Quiescência é desejo oculto, uma forma de "não pedir";

    através disto a fêmea obtém muito do homem. Utilize a oração (se você precisa orar)

    como um meio de exaustão, e através disto você irá obter o desejo.

    Alguns fazem muito para mostrar a similaridade de diferentes religiões; certamente com

    isto eu provo a possibilidade da ilusão fundamental, mas isto eles não percebem nunca.

    Deste Mandato eles são o escárnio, pois quanto eles se arrependem! Eles sofrem mais

    conflitos que os não iluminados. Com o que eles podem identificar as suas próprias

    desilusões ou medos eles chamam de verdades. Eles nunca vêem esta similaridade e a

    quintessência das religiões , Sua própria pobreza de imaginação é o paliativo da

    religião. Melhor é mostrar a diferença essencial entre as religiões. Também o é conhecer

    os vários meios; não é o seu objetivo enganar e governar? Certamente então, para o

    alcance do transcendental ,Deus e religião não deveriam ter lugar .

    Alguns louvam a assim chamada verdade, mas dão a ela muitos recipientes; esquecendo

    sua dependência eles atestam a sua afinidade e paradoxo, a canção da experiência eilusão. Paradoxo não é "verdade", mas a verdade de que nada pode ser verdadeiro  para

    p

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    sempre .O que suplanta o paradoxo e esta implícito ("não necessariamente"), farei a

     base de meus ensinamento. Determinamos o deliberativo, a "verdade" não pode ser

    dividida. Amor próprio somente não poderá ser negado e é o amor próprio como tal

    quando paradoxal, sob qualquer condição, dai ele sozinho ser verdade, sem acessórios e

    completo.

    Outros louvam a Magia cerimonial, e acham que sofrem grande Ëxtase! Nossos

    hospícios estão cheios, o palco está lotado! É simbolizando que nos torna-mos o

    simbolizado? Se coroar-me Rei, serei eu um Rei? Deverei ser na verdade um objeto de

    repulsa e pena. Estes Magos, cuja insinceridade É a sua proteção, não passam dos

    almofadinhas desempregados dos Bordéis. Magia não passa da habilidade natural de

    uma pessoa em atrair sem pedir; celebrar o que não é afetado, sua doutrina é a negação

    das deles.

    Eu os conheço bem e o seu credo de aprender que ensina o medo de sua própria luz.

    Vampiros, eles são os próprios piolhos em atração. Suas práticas provam a sua

    incapacidade, eles não tem magia para intensificar o normal ,a alegria de uma criança ou

     pessoa sadia, nada para evocar prazer ou sabedoria deles mesmos .Seus métodos

    dependem de um pântano da imaginação e de um caos de condições, seu

    conhecimento é obtido com menos decência do que a hiena obtém seu alimento, eu digo

    que eles são menos livres e que não tem a satisfação do mais cruel dentre os animais.

    Auto-condenados em sua repugnante obesidade, sua falta de poder, sem mesmo a magiado charme pessoal ou beleza, eles são ofensivos em seu mau gosto e em suas barganhas

     para aparecer. A liberdade de energia não é obtida pela sua escravidão, e grande poder

    não pela desintegração. Não é porque nossa energia ( ou produto mental) esta. Ultra-

    confinada e dividida, que não somos capazes de deixar estar magicamente?

    Alguns acreditam que tudo e qualquer coisa é simbólico,e pode ser transcrito, e explicar

    o oculto, mas daquilo em que eles não acreditam. (Grandes verdades espirituais?) Então

    argumente uma metáfora, confundindo com cuidado o óbvio que desenvolve a virtude

    oculta. Esta corpulência não necessária, contudo impressiva, não é revoltante?( OElefante é grande demais mais extremamente poderoso, o porco embora nojento não

    alimenta o desprezo do nosso bom gosto.) Se uma homem não é um herói para o seu

    serviçal, menos poderá ele permanecer um místico nos olhos dos curiosos;

    conformidade ensina a bufonaria. Adorne seu significado, embora seja censurável

    (como fato) , após você ter mostrado a sua honestidade. Verdade, embora simples,nunca necessita de argumento da confusão pela obscuridade; seu próprio simbolismo

     puro abraça todas as possibilidades como um "design" místico. Tome seu lugar no senso

    comum e você incluirá a verdade que não pode mentir; nenhum argumento terá então

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     prevalecido. A perfeita proporção sugere nenhuma alteração e o que não tem serventia

    apodrece.

    Eles rejeitam todo o moderno simbolismo*1 e alcançam um limite absurdo muito cedo.

     Não contando com mudança *2 e ( as vezes) a natureza arbitrária do simbolismo ou achance de uma loucura preservada, por sua adoção do tradicional sem uma

    Ciência,como uma indicação do presente, seu simbolismo é caótico e sem sentido. Não

    conhecendo a retribuição primitiva, eles tem êxito em projetar a sua própria pobreza

    através desta confusão, explicando os antigos simbolos. As crianças são mais sabias.

    Esta aglomeração de antiguidade apodrecida, unida a doença da ganância é seguramente

    a oportunidade para a caridade? Esquecendo idéias vistosas aprenda as melhores

    tradições observando suas próprias funções e o moderno sem preconceitos. Alguns

    valorizam a crença em um código moral doutrinário, que eles natural e continuamente

    transgridem, e nunca obtêm o seu propósito. Dada a correta natureza, eles obtêm êxito

    em seu próprio governo, e são os mais saudáveis, sãos e que tem maior prazer. Isto

     poderá ser chamado de a negação da minha doutrina, eles obtêm uma satisfação

     permitida aonde a minha é completa. Que ele demore aqui, que não é forte para a grande

    obra. Na liberdade ele poderá se perder. Então abram as asas sem medo, simplórios.

    Outros dizem que somente o conhecimento é eterno, é a eterna ilusão de aprender - o

    Mandato do aprendizado do que já sabemos. Diretamente perguntamos a nós mesmos

    "como" induzimos a estupidez; sem este conceito o que poderá haver que não saibamose realizemos? Outros pela concentração, ela não o libertará, a mente concebendo a lei é

    escravidão. Chegando neste ponto, você irá desejar a desconcentração. Dissociação de

    todas as idéias menos uma não é liberdade mas realização imaginativa, ou a fúria da

    criação. Outros novamente, que todas a coisas são emanações do Espírito Divino, como

    raios do Sol, por isso a necessidade de emancipação? Na verdade coisas são necessárias

    através de sua concepção e crença. Então, destrocemos e mudemos a concepção, e

    esvaziemos a crença.

    Esta e muitas outras doutrinas, são declaradas por mim como as perpetuadoras do pecado e ilusão. Cada uma e todas dependentes de uma implicação confusa, obscura e

    ainda criada da dualidade da consciência para seu prazer. No medo eles vomitariam

    sangue fresco aonde eles veriam os frutos de suas ações e prazeres. Assim acreditando

    em doutrinas amplamente diferentes , eles são pelo principio dual, parasitas necessários

    um do outro. Como drogas e a faca do cirurgião, eles simplesmente anulam ou no

    melhor dos casos removem o efeito. Eles não podem mudar ou remover a causa

    fundamental( a lei)." Oh,Deus, tu és o ambiente estagnado." Tudo é charlatanismo: estas

    religiões cuja própria existência dependem de seu fracasso, são tão cheias de pobreza econfusão, tem somente multiplicado os argumentos, assim como são cheias de

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    argumentos elas são perniciosas, tão coroadas de não-essências, sendo tão estéreis de

    qualquer prazer livre nesta vida ou outra, eu não poderia sus-tentar suas doutrinas. Seu

    critério para o prazer- morte Seria melhor o homem renunciar a todas elas, e abraçar o

    seu próprio e invencível propósito. Ele não pode ir mais longe, e isto é a sua única

    libertação. Através disto ele poderá colocar seu prazer aonde desejar, e encontrar a

    satisfação.

    *1 Todos os meios de locomoção, máquinas, governos, instituições, e tudo

    essencialmente moderno, e simbolismo vital da operações de nossa mente, etc.

    *2 O símbolo da justiça conhecido dos Romanos não é simbólico do Divino,ou a nossa

     justiça,ao menos não necessariamente ou usualmente. A vitalidade não éexatamente

    como água nem somos nós árvores; mais como nos mesmos, que incidentalmente

     poderemos incluir árvores em algum lugar não conhecido muito mais óbvio nas nossasobras no presente.

    O devorador de religiões

    O Livro do Prazer: A Psicologia do Êxtase

    Kia, em sua Manifestação Transcendental e Concebível. Ela não necessita de nome,

     para designá-la. Eu a chamarei de Kia e não ouso reinvidicá-la como a mim mesmo.

    A Kia que pode ser expressa por idéias concebíveis, não é a Kia eterna, que destrói toda

    a crença mas é o arquétipo do "eu" , a escravidão da mortalidade. Esforçando para

    descrever "ela", escrevo o que poderá ser mas não usualmente chamado do " livro das

    mentiras". A não ortodoxia do que é original —  uma "visão" valente que transmite de

    algum modo através do incidental, cuja a verdade está em algum lugar além.

    A Kia poderá vagamente ser expressa em palavras como o "Nem uma Coisa nemOutra", o "Eu" não modificado na sensação de onipresença, a iluminação

    simbolicamente transcrita no alfabeto sagrado, e do qual falarei. Sua emanação é a sua

     própria intensidade, mas não necessidade, ela existe e sempre existirá, o quantum

    virgem através de sua exuberância ganhamos existência. Quem ousa dizer aonde,

     porquê e como ela se relaciona? Através do trabalho do tempo o descrente habita o seu

    limite. Não se relacionando mas permitindo todas as coisas, Isto foge a concepção, embora seja a quintêssencia da concepção como o que permeia o prazer no significado.

    Anterior ao Ceu e Terra, em seu aspecto que transcende estes, mas não inteligência ela 

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     poderá ser tida como o principio sexual primordial, a idéia do prazer no no amor-

     próprio.

    Somente ele que alcançou a postura da morte pode compreender esta nova sexualidade é

    o seu amor todo poderoso satisfeito. Ele que é sempre servil a crença, entupido dedesejo, identifica-se com tal e não pode enxergar nada além de suas infinitas

    ramificações na não Satisfação.*2 - A progenitora de si mesma e todas as coisas, mas

    não se parece com nada, esta sexualidade em sua simplicidade primitiva, incorpora o

    eterno. O tempo não a mudou, por isso a chamo de nova. Este princípio sexual ancestral

    , e a idéia do eu, são uma só e as mesmas, esta semelhança sua exatidão e infinitas

     possibilidades, a dualidade primordial, o mistério dos mistérios, a Esfinge dos portais da

    espiritualidade. Todas as idéias concebíveis começam e terminam como luz em sua

    emoção, o êxtase que a criação da idéia do eu induz. A idéia é unida pela fórmula do eu,

    a sua realidade necessária como continuidade, a pergunta para todas as coisas, todo este

    universo visível e invisível saiu dela. Assim como a unidade concebeu a dualidade, ela

     produziu a trindade, produziu o tetragamaton. Dualidade sendo unidade, e tempo, o

    complexo da concepção, o eterno refluxo da realidade primordial na liberdade sendo a

    trindade de dualidades, são os seis sentidos, os cinco aspectos do sexo projetando como

    ambiente para a auto-assimilação na negação, como uma sexualidade completa.

    Sendo o tetragamaton das dualidades ela é doze vezes partida através de arranjos, o

    complexo humano, e poderá ser chamada de os doze mandamentos do crente. Elaconcebe o decimal eterno, sua multiplicidade abraçando a eternidade, da qual brotaram

    as formas multi-facetadas, que constituem a existência. Vitalizada pelo sopro do amor

     próprio, a vida é a consciência de uma pessoa. O Eu sendo a força oposta, é

    alternadamente conflito, harmonia, vida e morte. Estes quatro principios são um e os

    mesmos a concepção considerada como o "eu" completo ou a consciência daí eles

     poderem ser mesclados em uma unidade e Simbolizados.

    Uma forma feita de duas, que é tri-partida e tem quatro direções.

    A Lei Transcedental, a Lei e o

    Testamento do Novo

    O Livro do Prazer: A Psicologia do Êxtase

    A lei de Kia é o seu próprio árbitro, além da necessidade, quem poderá apreender ainominável Kia? Óbvio mas ininteligível, sem forma, seu design é o mais  perfeito.

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    Seu desejo é a superabundancía, quem poderá afirmar seu misterioso propósito? Através

    de nosso conhecimento ela torna-se mais obscura,mais remota, e nossa fé - opacidade.

    Sem atributos, não conheço o seu nome. Quão livre ela é, não tem necessidade de

    soberania (Reinos são seus próprios ladrões.) Sem linhagem ,quem ousará reclamar

     parentesco? Sem virtude, quão agradável é em seu amor próprio moral. Quão poderosa

    ela é em sua afirmação de " Não precisa ser - não importa"! Amor próprio em completa

     perspectiva, serve ao seu próprio e invencível propósito de êxtase. Alegria suprema

    simulando oposição e o seu equil{brio. Ele não sofre dor, nem ele se fatiga. Ela não e

    auto-atrativa e independente? Seguramente não poderemos chamar a isto de equilíbrio.

    Poderemos nós nada além de imitarmos a sua lei, toda a criação sem comando se uniria

    e serviria a nosso propósito em prazer e harmonia. Kia transcendendo a concepção, é

    imutável e inesgotável, não há a necessidade de iluminação para vê-la. Se abrimos as

    nossas bocas para falar dela, não é dela mas de nossa dualidade; que seja poderosa em

    sua simplicidade primordial. Kia sem conceber, produz seus encontros como a plenitude

    da criação. Sem afirmação, a mais poderosa das energias, sem insignificância ela poderá

    se parecer a menor dentre todas as coisas. Sem distínção, ela não tem favoritismos, mas

    nutre a si mesma. No medo toda a criação, a reverência, mas não exalta a sua moral, de

    modo que tudo morre não formosamente. Favorecemos a nós mesmos com o poder que

    concebemos dela, e ela age como uma mestra, nunca a causa da emancipação. Assim

     para sempre do "Eu" devo eu amoldar Kia, sem semelhança, mas com o que pode ser

    tido como a verdade. Desta consulta nasce a escravidão, não é pela inteligência que nos

    livraremos. A lei de Kia é sempre propósito original, indeterminado, sem mudança de

    emanações,através de nossa concepção elas se materializam e são de dualidade, o

    homem toma as suas leis desta refração, suas ideias ’realidade’. 

    Com o que ele equilibra seu êxtase? Medida por medida de intensa dor, tristeza, e

    desgostos. Com o que faz a sua rebelião? Com a necessidade de escravidão. Dualidade é

    a lei, realização através do sofrimento, relaciona-se e opõe-se através de unidades de

    tempo. Êxtase por qualquer período de tempo é difícil de se obter, e tem que ser muito

    trabalhado.

    Vários graus de desgosto alternando com rajadas de prazer e emoções menos ansiosas,

     pareceriam ser a condição da consciência e existência. Dualidade de uma forma ou outra

    e consciência enquanto existência. E a ilusão do tempo, tamanho, entidade,etc… o

    limite do mundo. O princípio dual e a quintessência de toda a experiência, nenhuma

    ramificação aumentou sua simplicidade primordial, mas e somente a sua repetição,

    modíficação ou complexidade, nunca a sua evolução completa. Não posso ir além do

    que a experiência do eu assim retorna e une novamente e novamente,sempre em umanti-clímax. Pois sempre retroceder a simplicidade original através de infinitas 

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    complicações é a sua evolução. Nenhum homem entendera "Porquê" através de suas

    obras. Conhecer isto é a ilusão que abraça todo. o saber da existência. O homem mais

    velho que não pode tornar-se mais sábio, e pode ser tido como a mãe de todas a coisas.

    Portanto acredite que toda a experiência é ilusão, e a lei da dualidade. Assim como o

    espaço invade um objeto dentro e fora, similarmente interiormente e além deste sempre

    mutante cosmos, há o principio não secundário.

    *1 Sobre este "Eu". Toda a concepção é o princípio dual, a lei que é a condição.

    *2 O princípio sexual não modificado refratado através do princípio dual emana uma

    infinita variedade de emoções ou sexualidades, que podem ser chamadas de suas

    ramificaçóes. 'Nenhuma Coisa Nem Outra' ou a Sexualidade não modificada. Princípio

    Dual

    Modificações 

    Por motivos de encarnações,nosso "eu" eventual é derivado dos atributos com os quais

    dotamos o nosso Deus, o Ego abstrato ou principio conceptivo. Toda a concepção e uma

    negação de Kia, dai nós sermos sua oposição, nosso próprio mal. A cria e riós mesmos.

    Somos o conflito do que negamos e afirmamos a respeito de Kia. Seria como se não

     pudéssemos ser muito cuidadosos em nossa escolha pois ela determina o corpo que

    habitamos.

    Solilóquio sobre Deus

    O Livro do Prazer: A Psicologia do Êxtase

    Quem Alguma Vez Pensou Deste Modo?

    Algo está causando Dor e algo energiza a Agonia. Sera que isto não é causado através

    da Idéia latente de Suprema Alegria? E esta eterna expectativa, este acúmulo de

    ornamentos em decomposição, este pensamento sempre-presente e co-incidente com a

    vaidade que precede a morte? Oh, pensamento esquálido, do mais mórbido mau humor,

    como posso devorar-te e salvar minha Alma ? Ele sempre responderá - Preste as devidas

    honrarias; o Medico é o Senhor da existência esta superstição da medicina não é a

    essência da covardia, o agente da Morte?

    Estranho que ninguém se lembre de estar morto? Você alguma vez já viu o Sol? Se você

     já viu então não viu nada morto - a despeito de suas crenças. O que é mais morto,

    "você" ou este corpo? Qual de vocês dois tem o maior grau de consciência? A julgar

     pela expressão somente - qual de vocês  parece estar apreciando mais a Vida? Talvez

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    esta "crença" na morte seja a "vontade" que tenta a "morte" para a sua satisfação,mas não pode te dar nada além de sono, decomposição, mudança, inferno?

    Este constante sonambulismo é o não satisfatório.

    Você não acredita em Espíritos e Deus porque não os viu? O que: Você nunca viu os

    fantasmas zombeteiros de suas crenças? A Risonha Confusão de sua humildade ou Deus

    da Cobiça —  as suas grotescas idéias do "Eu"? Sim, suas próprias facu1dades e as suas

    mais corajosas mentiras são Deuses: Quem é o assassino de seus Deuses - senão um

    Deus!

     Não é prova que você tenha existido antes? Que desculpa! Ninguem voltou para nos

    contar? Que advogado do diabo! Você não passa do que foi — mudou de alguma

    maneira? Você é o caso Primeira-Vista que reencarnou para nada? "Quem sabe" são

     possiveis!Pode você agir diferente do usual? Nunca me cansarei de assegurar que você

    constantemente age diferente!

    Qual é a "feiúra" que ofende? É o vago conhecimento de que você irá ter de mudar seu

     pensamento - que você está germinando o que você contém? Você está sempre se

    lembrando do que esqueceu ; hoje poderá ser o dia do ajuste de contas - de acreditar

    através da força no que você desacreditou? Agora se hoje e ontem em tudo menos na

    aparência - então amanhã também é hoje - o dia da decomposição: Diariamente é este

    universo destruído, é por isso que você é consciente! Não há Vida e Morte? Tais idéiasdeveriam ser pura comédia.

    Não Há Dual idade?  

    Você é consciente da alegre Borboleta que observa e você é consciente de ser "Você"; a

     borboleta é consciente de ser "ela" e como tal, é uma consciência tão boa e igual a sua,

    isto é, do seu ser "você". Portanto esta consciência de "você" que vocês dois sentem é o

    mesmo"você"? Portanto, vocês são um e os mesmos os mistérios dos mistérios e a coisa

    mais simples no mundo para ser entendida: Como você poderia ser consciente do que

    você não é? Mas você deveria crer de um modo diferente? Então, se você magoa a

    Borboleta você magoa a si mesmo, mas a crença de que você não magoa a si mesmo te

     protege de se magoar. - por algum tempo! A crença se cansa e você é estupidamente

    magoado! Faça o que tu queres - crença é sempre a sua própria inconsistêncía. O desejo

    contém tudo, daí você deve acreditar em tudo- se você crê: Crença parece exluir o senso

    comum.

     Não há dúvidas a respeito - esta consciência de "Tú" e"Mim" é o torturador que não é

     bem vindo mas está sempre pronto - embora ele "necessite não o ser" de modo algum: Não é uma questão de Medo? Você tem medo de entrar em uma caverna de Tigres? 

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    ( Ei, eu te asseguro que é uma questão de honradez - (nata ou cultura1) - se você entra

    voluntariamente ou é empurrado, e se você sai vivo ou não! ). Embora diariamente você

    destemidamente entre em cavernas habitadas por criaturas mais terríveis do que Tigres e

    você sai ileso - porquê?

    A Alegoria 

    Grandes cientistas estão descobrindo as propriedades mortais dos micróbios que eles

    descobriram que nós respiramos, e que de acordo com seus canônes deveriam destruir;

    deveriamos já estar mortos? Tenha fé! Os canônes da ciência estão bem certos, eles não

    disapontam a dúvida. Nossa grande familiaridade —  " este impulso ao conhecimento"

    certemente nos trarará a doença e a morte que eles trazem: E também nos dão em

    compensação os seus poderes de destruição! Para a destruição de quem? As coisas serão

    ajustadas! É este o valor da vontade? Este "desejo - de poder" - como é preservador devida! Que distante de uma seleção discriminadora! Quão agradável! Os mais nobres

    exploradores! Ó vós cientistas! - .prossigam na descoberta do Buraco sem Fundo!

    Quando você estiver encharcado de ciência - o relâmpago denunciará o assassinato?

    Uma nova esperança nascerá? Novas criaturas para o circo? ( A concepção do) Deus

    deve sempre desenvolver a sua inércia para "a transmutação de seu próprio Oposto,

     porque ela o contém!

    O mestre deve ser o doloroso aprendiz de sua estupidez?

    A idéia de Deus sempre significa esquecimento da supremacia e Devoção. Então

    deveria ser suplantada pelo medo, não é?

     Não há Ateísmo, ninguém é livre da auto-biografia, não há quem desfrute do prazer sem

    medo?

    A idéia é a ausência de sua realidade indisputável ou realidade inerente!

    Quando a concepção é comemorativa ao esquecimento poderá ser a realidade para

    você? Quando a oração —  (você esta sempre orando) transmuta para Blasfêmia - vocêestá atraente o bastante para ser ouvido - o seu desejo será gratificado! Que salto-mortal

    de humildade!

    Ou Deus é projetado como mestre pelo medo ou como o habitante interior pelo amor.

    Deuses nós somos o tempo todo, é por isto que a divindade é sempre potencial. A sua

    constante geração, o eterno atraso é vida. Esta inveja do Mestre ou Criador  —  a

    esperança fundamental de se seguir uma conduta é também existência e o confisco da

    "Vida"!

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     Não há um fato científico, ele sempre implica em seu oposto como fato semelhante, este

    é o "fato". Então porque se perturbar em provar que algo é fato? Esta vã esperança de

     provar finalidade é morte em sí, então porque mistificar o "Desejo"? Você provou

    (através da matemática!) que o sol está a milhões de milhas distante de ’você’ — você

    irá agora melhorar a sua eficiência; Natureza — este impulso para a antítese de suas

    verdades, logo provará ( através da matemática e na hora que você o desejar! ) que o Sol

    não existe de modo algum! Ou se você desejar —  ela provará conclusivamente que o

    Sol está milhões e milhões de milhas mais distante ou milhões de milhas mais perto do

    que você jamais imaginou. Que pensador mais extraordinário! Estes fatos e outros já

    são conhecidos da borboleta, dos piolhos, dos insetos - e talvez de você mesmo? Quais

    os sentidos que são mais verdadeiros - os seus ou os de uma mosca? Você irá

    eventualmente adotar a visão dela - seus pensamentos e sabedoria - você já foi uma

    alguma vêz? Você o é agora mas não as despertou  —  você o será novamente em poder!Espantoso progresso ! Que realizações tão meritórias! Tão cruéis! O progresso deveria

    ser cuidadosamente examinado e o que você obteve através da conveniência da ciência.

    Um pensamento para perspectiva você é sempre o que você mais deseja - o provável! O

    seu desejo é viver de acordo com o seu desejo, e isto você está sempre realizando. Que

    sentimento mais nobre! você já "o" é —  "o satisfeito" —  "o sem-desejos" —  "o que é

    real"! Você está embriagado com isto!

     Não há ilusão mas consciência! Esta consciência - é sempre o sorridente monumentocomemorativo de "Caso você alguma vez aproveitou a Vida"!

    O Deus da ‘‘Vontade" é a ordem para obedecer, a sua Justiça todos temem - é uma

    Espada ~ seu mérito pela obediência! "Vontade" é comando a crença, a sua vontade é o

    que você acreditou ativamente desejando para você mesmo crença! ’Vontade" é

    complicação, o meio dos meios. Chame ou não esta vontade de ‘livre’1além da vontade

    e Amor Próprio —  eu não conheço melhor nome. Ela é livre para acreditar no que

    deseja. Você é livre para acreditar em nada relacionado a crença. A "Verdade" não é

    difícil de ser entendida! A verdade não tem vontade —  vontade não tem verdade!Verdade é a "vontade", nunca acreditada ela não tem verdade! " Pode ser" é a certeza

    imediata! Esta Esfinge que nos assombra nos ensina o valor do " nada desejar"? Então

    não há risco maior do que o Conhecimento Absoluto —  se pouco já é perigoso —  e

    quanto a Onisciência? O poder Todo Poderoso não tem acessórios!

    Ciência é a amaldiçoada dúvida do possível, sim, do que realmente existe! Você não

     pode conceber uma impossibilidade, nada é impossível, você é o impossível! Dúvida é

    atraso —  tempo — mas como ela pune! Nada é mais verdadeiro do que outra coisa: oque você ‘não’ é ! - você sempre respondeu verdadeiramente? 

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    Você se auto-tiraniza, então constantemente esquece do que lembra você resiste a

    objetos sensoriais e mostra resistência as faculdades acreditando ou não. Estas

    faculdades são numerosas como os átomos que você ainda não viu, e são infinitas como

    o número ‘um’ - elas ganham vida sob a vontade. Você adota algumas em alguma

    época’ - o conhecimento você fala através delas - você entenderia a sua gramática esta

    que você desonra falando mais alto que suas palavras! Eu não confiaria na sabedoria do

    Todo Poderoso.

    Crença é sempre o seu próprio tentador a crer de um modo diferente; você não pode

    acreditar na liberdade mas você pode estar livre da crença? Tão pouco pode você

    acreditar na "Verdade" mas você não necessita se comprometer. O modo de Vida não é

     pelos "meios" - estas doutrinas - minhas doutrinas muito embora elas permitam ao

    devoto auto-nomeado imitar a minha realização —  que eu fique ruborizado! O homem

    das tristezas é o Mestre! Eu ensinei —  deveria eu ensinar a mim mesmo ou a tí

    novamente? Não por uma dádiva dos Céus ! Maestria iguala-se ao aprend1zado -

    iguala-se ao constante não~aprendizado! Todo Poderoso é ele que não aprendeu e

     poderoso é o bebê -ele tem somente o poder de assimilar!

    O mais solecístico dos tolos agora pergunta ’’como poderemos escapar das inevitáveis

    evoluções da concepção - pois tudo está sempre fecundando" ? Minha resposta tolerará

    a todos os meios, todos os homens, todas as condições. Ouça, Oh, Deus que és, embora

    sejas Deus. Quando a mente não é uma capacidade adicional em perceber, o impossíveltorna-se conhecido; através do simples estado de "Nem uma Coisa Nem Outra" o Ego

    torna-se o Observador Silencioso e fica sabendo sobre tudo isso! o "Por que" e "Como"

    do desejo está contido dentro do místico estado de "Nem uma Coisa Nem Outra" e o

     bom senso prova que este é o estado do leite, o mais nutritivo! Palhaço como sou -

    embora todas as minhas idéias tenham partido daí ( e, meu amigo, todas as suas), mas

    sempre fui um mandrião - um velho pecador que via outros mais poderosos antes de si

    mesmo.

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    A Postura da Morte

    O Livro do Prazer: A Psicologia do Êxtase

    Idéias do Eu em conflito não podem ser assassinadas, através da resistência elas são

    uma realidade - nenhuma Morte ou sagacidade as sobrepujou, mas é o seu reforço de

    energia. O morto nasce novamente, e novamente repousa no ventre da consciência.

    Ceder a maturidade é declarar a decadência quando é através da não resistência, é

    retrocesso a simplicidade primordial e a passagem ao original é unidade sem a idéia.

    Desta idéia, esta fórmula de não-resistência germinando." Não importa - agrade a você

    mesmo."

    A concepção do "eu não sou" deve por necessidade seguir a concepção de "eu sou", por

    causa de sua gramática,assim como seguramente neste mundo de tristezas a noite vem

    após o dia. O reconhecimento da dor como tal, implica na idéia de prazer, e assim com

    todas as idéias. Através desta dualidade deixe-o lembrar de rir todas as horas,

    reconhecer todas as coisas, não resistir a nada; então não há conflito, incompatibilidade

    ou compulsão como tal.

    Transgredindo a concepção

    através de um simbolismo lúcido

    O Livro do Prazer: A Psicologia do Êxtase

    Homem implica em Mulher, eu transcendo estes através do Hermafrodita, este

    novamente implica em um Eunuco(*l); todas estas condições eu transcendo através deum princípio de "Nem uma Coisa nem Outra", muito embora "Uma Coisa" seja vago, o

    fato de concebê-la prova a sua palpabilidade, e novamente implica em "Uma Coisa"

    diferente.(*2)

    Mas o princípio do "Nem uma Coisa Nem Outra" destes dois, é o estado aonde a mente

     passou além da concepção, ela não pode ser equilibrada, visto que ela implica somente

    em si mesma. O princípio do "eu" alcançou o estado de "Não importa - não precisa ser",

    e não se relaciona a forma. Salvo e além disto, não há outro, portando ele sozinho é

    completo e eterno. Indestrutível, ele tem poder para destruir ~ por conseguinte ele

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    sozinho é a verdadeira liberdade e existência. Através dele vem a imunidade para toda a

    tristeza, portanto o espírito do êxtase. Renunciando a tudo pelos métodos mostrados,

    abrigue~se nisto. Seguramente ele é a moradia de Kia? Uma vez tendo sido (mesmo

    Simbolicamente) alcançado, é a nossa libertação incondicional da dualidade e tempo -

    acredite nisto como verdade. A crença livre de todas as idéias exceto o prazer, o Karma

    através da lei (desprazer) rapidamente esgota a si mesmo. Neste momento além do

    tempo, uma nova lei poderá encarnar, sem o pagamento de dar, todo o desejo satisfeito,

    ele (*3) tendo se tornado o gratificador, através de sua lei. A nova lei será o arcano do

    místico desiquilibrado. " Não importa - não precisa sêr", não há necessidade, " agrade a

    você mesmo" é o credo.(*4)

     Neste dia poderá haver deliberação. Sem dependência, o que você deseja acreditar pode

    ser realidade. "Ele" (*5) é adulado através desta imitação, a verdade revelada a mim

    através de todos os sistemas de governo mas ele em sí não é governado? Kia, o gozo

    supremo. Esta é a Ciência gloriosa de agradar~se a si mesmo através de um novo

    acôrdo, a arte do Amor Próprio através do reconhecimento, a Psicologia do Êxtase

    através da não –  resistência.

     Notas:

    *1 Assexuado

    *2 Eles sendo duais fazem analogia a certos tipos primitivos de princípios sexuais nanatureza. Eles são mostrados mais nitidamente no alfabeto sagrado, sendo muito

    obscuros para serem explicados através de palavras ortodoxas e gramática.

    *3 O Ego

    *4 A crença sempre lutando pela negação plenitude através da multiplicação, é mantida

    livre através da retenção nisto.

    *5 "Ele", o Ego, agora torna-se o "Absoluto." 

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    O Ritual e Doutrina

    O Livro do Prazer: A Psicologia do Êxtase

    Deitado de costas preguiçosamente, o corpo expressando a emoção de bocejar, suspirar,

    enquanto concebendo através do riso, esta é a idéia da postura. Esquecer do tempo com

    aquelas coisas que são essências refletindo a sua falta de sentido, o momento está além

    do tempo e a sua virtude aconteceu.

    De pé, na ponta dos pés, com os braços rígidos, una atrás as mãos, entrelaçadas e

    esticando o máximo, o pescoço esticado- respirando profunda e espasmodicamente, até

    que uma tonteira e uma sensação que vem em rajadas, deêm exaustão e capacidade para

    a primeira.

    Fitando o seu reflexo até que ele torne-se nublado e você não reconheça-se, feche os

    olhos (isto usualmente acontece involuntariamente) e visualize. A luz ( sempre um X

    em curiosas evoluções) que é vista deve ser mantida, nunca a deixando partir, até que o

    esforço é esquecido, isto dá uma sensação de imensidão (que reflete uma pequena forma

    ), cujo limite você não pode alcançar. Isto deveria ser praticado antes de se experimentar

    o que se segue. A emoção que é sentida é o conhe cimento que te responde o porquê.

    A postura da morte é inevitavelmente acelerada, através dela nós escapamos de nossointerminável atraso - através dela, o Ego é levantado como se fosse uma folha em uma

    tempestade —  na rapidez do indeterminável, o que esjá sempre por acontecer torna-se a

    sua verdade. Coisas que são auto-evidentes deixam de ser obscuras, visto que através de

    sua própria vontade ele satisfaz o seu desejo, conhece isto como a negociação de toda a

    fé vivendo isto, o fim da dualidade da consciência. Da crença, um estado de morte

     positivo, tudo o mais como o sono, um estado negativo. Será o cadáver de tudo o que

    acreditamos, e despertará um cadáver. O Ego submisso a lei, busca inércia no sono e na

    morte. Conheça a postura da morte e a sua realidade na aniquilação da lei - a ascensão

    da dualidade. Neste dia a lamentação sem lágrimas do universo será reduzida a cinzas...

    mas ele escapa ao julgamento! E quanto a "eu", o mais desafortunado dos homens!

     Nesta liberdade não há necessidades, ousarei dizer mais? Preferiria cometer vários

     pecados do que com prometer-me. Há muitos exercícios preliminares, tão inumeráveisquanto os pecados. Fúteis em si mas designativos dos meios fundamentais.

    A postura da morte é a redução de toda a concepção (pecado) ao "Nem uma Coisa Nem

    Outra" até que o desejo seja satisfeito agradando a si mesmo. Através disto e nenhum

    outro a inércia da crença; a restauração da nova sexualidade e o sempre original amor próprio em liberdade estão unidos. A vacuidade primordial (ou crença) não é alcançada

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     pelo exercício de focalizar a mente em uma negação de toda a coisa concebível, a

    identidade da unidade e dualidade, caos e uniformidade, etc, etc, mas fazendo isto

    agora, não eventualmente. Perceba e sinta-se sem a necessidade de um oposto, mas de

    seu parente. Perceba luz sem sombras através de sua própria cor como contraste,

    evocando a emoção do riso na hora do êxtase em união, e através da prática até que esta

    emoção seja incansável e sutil. A lei da reação é combatida através da inclusão.

    Adoraria ele uma centena de prazeres de uma só vez, contudo muito de seu êxtase, ele

    não perde, mas grande geração toma lugar. Que ele pratique isto diariamente, de acordo,

    até que ele chegue ao centro do desejo. Ele imitou o grande propósito. Assim, todas as

    emoções deveriam encontrar equilíbrio na hora da emanação, até que se tornem uma só.

    Assim, obstruindo a crença e o sêmen da concepção, eles se tornam simples e cósmicos.

    Através de sua iluminação não há nada que não possa ser explicado. Certamente que

    encontro satisfação no êxtase.Eu agora te contei um segredo de grande importância, eu o conhecia na infância. Até

    mesmo assiduamente lutando por uma vacuidade de crença, a pessoa é cósmica o

    suficiente para habitar no íntimo dos outros e apreciá-los. Entre os homens poucos

    sabem o que eles realmente acreditam ou desejam, deixe ele iniciar, quem saberá,

    através da localização de sua crença até que ele enxergue a sua vontade. Existindo como

    dual, eles são idênticos em desejo, através de sua dualidade não há controle, pois

    vontade e crença estão sempre em discórdia, e cada um moldaria o outro para seus

     próprios fins, como resultado nenhum ganha pois o prazer é um abrigo de tristezas. Queele os una.

    Os nebulosos inimigos nascidos

    do estagnante auto-hipnotismo

    O Livro do Prazer: A Psicologia do Êxtase

    Crença natural é a intuição que compele a crença através daquilo que é experienciado

    reagindo, e dominado por turnos; tudo deve associar-se através de sua emoção definida,

    simulada por aqueles em harmonia; os discordantes, perdem a persuasão e inibem.

    Então através de seu próprio trabalho a crença é limitada e determinada para você. A

    maioria de nossas ações podem ser seguidas até um desejo sub~consciente ( para

    liberdade) em conflito com o hábito, uma obediência a um fatalismo inerente que se

    apóia em ações "boas e más" já cometidas (em existência  passada) contra uma preservada moralidade*(A moralidade elementar ou medo de não agradar) e cuja reação

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    se expressa como espontaneidade, involuntariedade, autonomia, deliberação, etc, assim

    que a ocasião chegue. O resto deve-se a uma tradicional doutrina moral conflituosa que

    se tornou constitucional ( parcialmente adotada para governar e regular esta reação ).

    Em sua origem, uma idéia do que era então convenientemente bom e mau.... Para

    maximizar o prazer através de um compromisso arbitrário de abstenção e desempenho

    do desejo temido. Assimilado pelo engano de sua origem divina, seus dogmas são

    recompensados pela obediência, punição para a transgressão, ambos valendo para

    sempre ( neste e em outro mundo). Este código moral é uma paródia dramatizada da

    faculdade conceptiva, mas não é nunca tão perfeita ou simples nisto que permita

    excessiva liberdade para mudanças em qualquer sentido, deste modo torna-se dissociada

    da evolução, etc… e este divórcio perde qualquer utilidade e, por necessidade para a sua

     própria preservação e a harmonia desejada, desenvolve contradições ou uma

    complicação para dar afinidade.

    Transgredir os seus mandamentos, a desonestidade nos mostra a sua iniquidade, para a

    nossa justificativa; ou simultaneamente nós criamos uma desculta ou razão para o

     pecado através de uma distorção do código moral, que permite alguma incongruência. (

    Usualmente retendo alguns pecados imperdoáveis e uma lei não escrita.). Esta confissão

    negativa é um racionalismo dissimulado que permite desculpas adventícias... .um

     processo de auto decepção para satisfazer e sumariamente te persuadir à probidade.Qual

    dentre nós tem qualquer desculpa exceto amor-próprio? Não criamos nem confessamosuma moralidade que é conveniente, que conduz a si mesma ao crescimento, e

     permanece simples, que permite a transgressão sem desculpas ou punições. Seria sábio e

    sensato que fosse assim, qualquer que seja o estado das coisas em sua mente. A natureza

    eventualmente nega ~ que isto afirma: Através da permanente associação com o mesmo

    código moral ajudamos o desejo a transgredir. Desejo destas coisas é negado, quanto

    mais você restringe mais você peca, mas o desejo igualmente deseja a preservação do

    instinto moral, então o desejo é o seu próprio conflito ( e fraco o bastante). Não tenha

    medo, o Touro da terra não tem mais nada para fazer com a sua poluída consciência, assuas estagnantes idéias de moralidade. O micróbio solitário pareceria sem medo.

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    A complexidade da crença

    (Conheces a ti mesmo)

    O Livro do Prazer: A Psicologia do Êxtase

    A Natureza da crença iguala todas a possibilidades fundamentalmente verdadeiras

    através da identificação pela cultura a uma idéia de tempo, então o que não é temporal

    não é verdadeiro, e o que não é verdadeiro, prognóstico. Pensar em uma coisa, implica

    ~( na possibilidade de uma outra idéia contraditória mas não dissociada, crença é tornar

    "uma" mais convincente. A condição da crença é a negação ou limite imposto na

    capacidade da vitalidade. Acreditar deste modo é uma concentração e um aprendizado

     para excluir o implicado através da adoção de uma hipótese ou fé que reflita sem preocupações ou enganosamente racionalize o rejeitado. Verdade não é a verdade da

    formula.

    O centro da crença é o amor por si mesmo, projetando o ambiente mas permitindo a sua

    distorção para simular a negação, uma ambição para se tornar ulterior ao auto desejo,

    mas você não pode ir mais longe que o centro, assim multiplica-se ( acredita-se ) de

    modo a tornar-se não ciente do fundamental. Agora esta recusa em acreditar no que se

    acredita e exatamente como se acredita, é a primeira condição a todos aqueles que estão

    desejosos em qualquer sentido seja ele qual for; o homem que está apaixonado à forçatorna-se um mentiroso, auto-hipnotizado pela sua mórbida ornamentação. Você conhece

    os resultados .... Você somente pode "verdadeiramente acreditar" em uma coisa, embora

    a sua complexidade seja essencial (assim como a verdade parece matar*), desde modo o

    imaginado prossegue para sempre. A imaginação aprende que a idéia é a sua

    compulsão. Para explicar o "porquê" da crença ( ou de qualquer outra coisa),

     precisamos transcender seu cisma. Através da completa consciência em como o eu ama

    estão os meios. Como imitamos esta lei de dualidade em todos os nossos processos de

    crença, isto não é tão fácil como parece. Quem transgrediu a lei da concepção? Quemnão tem medo? Embora através deste pecado , esteja o científico do que determina o

    Cético. Graciosamente compelindo ou esperando desapontamento na hora do desejo é o

    método de localizar o seu engano, uma consciência que sozinha dá a chance de

    investigação. Além disto está algo arbitrário, o que interrompe, o que ordena a lei, a

    imitá-la através da "razão" não passa de amaldiçoar as conseqüências. Razão é crença,crença é medo de sua capacidade, a fé de que você não é todas as maravilhas da criação,

    abandonar a possibilidade de ser o criador. E atraso.... O poço da crença recebe todas as

    terríveis aversões da vitalidade. Crença não é liberdade. Crença cria a sua experiência

    necessária, o  progresso germina em retrocesso. Considere a realidade em qualquer lugar

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    Prefácio ao Amor Próprio

    A Psicologia do Amor: O Livro do Êxtase

    Sejamos honestos: Tú és "aquilo", supremo na liberdade o mais desejável, intocado

     pelos seis entorpecedores. A sexualidade trabalha, de modo que a Morte possa ser

    colhida pelo desejo. Os elusivos caprichos dos sentidos são perigosos, por causa da

     probidade que você aprendeu a obedecer e controlá-lo. O fogo do inferno arde porque

    você o "concebeu"; e cessará quando você identificar o Ego com todas as

     possibilidades de suas qualidades, acreditando através do processo do "Nem Uma Coisa

     Nem Outra".

    Você é fogo embora você esteja chamuscado: Porque você "desejou" a crença ( de

    modo diferenciado ou não - não faz diferença); e ciclo da crença prossegue e sempre

    obriga, então um dia você acreditará diferente e o fogo não mais machucará..... estará

    você salvo? Haverão outros meios de magoá-lo?

     Neste estado que não o é, não há consciência do sentido que tú és "aquilo" (Kia), que é

    soberbo, além do escopo da definição - não há a tentação da liberdade,"isto" não foi a

    causa da evolução. Portanto "isto" está além do tempo, consciência e inconsciência,tudo ou nada, etc; isto eu percebo através do "Nem uma Coisa Nem Outra" que está

    automaticamente além de qualquer idéia, sempre livre em todos os sentidos. Talvez isto

    "não seja obscuro através de uma contínua reflexão e vaguamente sentido pelas mãos da

    inocência - mas quem é que entende significados tão simples? "isto" não é nunca

     percebido, sendo o Extase imperceptível do " Nem Uma Coisa Nem Outra" sempre

     presente mas oculto pela exaustão através do ciclo da Unidade. A certeza de consciência

    é sempre a incerteza do que é percebido ou experimentado em qualquer estado que seja,

    a constante dúvida soletrando, modo, dôr, decadência, e assim por diante — a causa da

    evolução, a eterna imperfeição.

    Oh,desejo,ouça! No que diz respeito à virulência o desejo espiritual-é. tão fatal quanto o

    sensual. Aspiração em relação ao "supremo" é uma rede de desejos mortais por causa da

    covardia que dentro habita, portanto, alguma sabedoria não satisfeita aguardando a

    exploração para sofrer a sua evolução. Não há sabedoria final - não há desejo final.

    Como pode algo acabar? O hoje já terminou? Estas coisas são sem fim.

    Uma pessoa deseja coisas deste mundo, mas aonde esta a diferença de desejar o

    "Supremo Gozo"? Qual é o mais egoísta? Qual é o que está mais  perto de você? Qualagrada mais ao Criador? Você tem certeza dos desejos do Criador e estará você certo 

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    quanto aos seus próprios desejos? Será você o Criador ou somente você mesmo,

    enquanto você afetuosamente imagina o seu conteúdo?

    Todos estes desejos, o quão poderosos possam ser, você encarnará um dia - sim,

    fotografe. Estas coisas já existem - muito breve você terá fotografias espirituais (nãoforjadas) - mas não com a câmera que você atualmente usa. O pioneiro é sempre o velho

    tolo. Uma reflexão: alguns espíritos já são fotografados - os micróbios.

    Você está livre do desejo de algo? Crença é desejo eterno O desejo é a sua própria

    crueldade, os grilhões que fazem a mão trabalhar era algum mundo —  desconhecido;

    nada está sempre morto e nenhum pensamento morre, o mestre torna-se o escravo e a

     posição se alterna; há muito que você acredita nisto,está na carne de suas gerações com

    o mais impiedoso Juiz: A zombaria de todas as suas mudanças ou a inversão de seus

    valores: Esta constante maldição e blasfêmia —  não haverá mais alívio noconhecimento do nascente e inflexível mestre que impõe tarefas? Não está os nossos

    corpos manchados com seu sangue? Não esteve o mundo sempre ensanguentado? Não

    são os nossos prazeres senão uma pausa para beber o sangue da matança? Oh,

    mentirosos determinados, vós ainda não conhecem a mentira, ela pode ser a Verdade!

    O Ego é desejo, então tudo é fundamentalmente desejado, o desejo é sempre uma

     previsão preliminar de uma terrível da satisfação oculta pela sempre presente glória vã.

    O milênio rapidamente virá e partirá. Os homens serão maiores que os Deuses que eles

    sempre conceberam e haverá maiores desagrados. Você é sempre o que você é mas

    você poderia o ser de modo diferente!

    Uma pessoa ou uma nação,não importa o quão vã ou satisfeita, cai inevitavelmente no

    desconhecido e inevitável desejo, que o consome aos poucos através destas condiçôes-.

    qualquer condição! A mente torna-se firme de desejo em desejo corno uma

    devoção,mas quando realizado ele então é eternamente desejável? ( ou até mesmo por

    um período de um milhão de anos). No Paraíso teus pés terão grilhões! Portanto remova

    o conceito de que o desejo é puro,ou impuro, ou tem uma aparencia, remova isto

    através do "Nem Uma Coisa Nem Outra".Até mesmo se o desejo for para a exaustão do

    desejo através do "Nem Uma Coisa Nem Outra" ou para realização em uma esposa é

    desejo - a sua evolução é sem fim. Portanto remova o desejo de qualquer forma através

    do "Nem Uma Coisa Nem Outra". Remova a ilusão de que há Espírito e Não Espírito(esta idéia nunca trouxe resultados benéficos). Remova todos os conceitos pelo mesmo

     processo.

    Tão logo permaneça a noção de que há "uma escravidão compulsória" neste mundo ou

    até mesmo nos sonhos, haverá a tal escravidão. Remova o conceito de Liberdade e

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    Escravidão em qualquer Mundo ou Estado através da meditação na Liberdade pelaLiberdade através do " Nem Uma Coisa Nem Outra".

    Graças a isto sabemos. Vampirismo está mais que provado até mesmo através de fortes

    conjecturas que sempre que sangue é chupado, isto é feito por um morcego Vampiro,estando longe *a possibilidade de isto ter sido feito por um ser humano ou divino:

    Portanto "Kiaize" o desejo através do "Nem Uma Coisa Nem Outra", a mais brilhante

    fórmula muito além da satisfação. O vácuo que tudo abraça e que reduz "tudo" ao senso

    comum e sobre a qual o Universo repousa.

    Portanto não creia em nada neste livro através do "Nem Uma Coisa Nem Outra" , e

    dispense o conceito do "Nem Uma Coisa Nem Outra" usando o "Nem Uma Coisa Nem

    Outra", e acredite que isto "não é necessário" ou a conclusão de agradar a sí

     próprio,porque ele "Não precisa ser e Não importa".

    Acredita - se nisto "todo o tempo" como a Verdade da "Vontade", não a coisa acreditada

    , visto que os meios para se chegar a um fim significam evolução a meios infindáveis.

     Nesta mais admirável simplicidade não há início ou fim da sabedoria ou do que quer

    que seja, então corno poderia estar relacionada a conceitos e inteligência.