8
www.jornalaldrava.com.br Página 1 POUSADA “ CONTOS DE MINAS ” RUA ZIZINHA CAMELLO, 15 - CENTRO = MARIANA / MG /// FONE: 0(xx)(31) 3558-5400 [email protected] www.pousadacontosdeminas.com.br MARIANA - MINAS GERAIS / BRASIL cultural ISSN 1519-9665 ALDRAVA LETRAS E ARTES CNPJ 04.937.265/0001-71 JORNAL ALDRAVA CULTURAL Utilidade Pública Municipal Lei n° 022/90 - 26/03/2009 Qualis CAPES - C ANO XIII /// N O. 101 /// ABRIL / 2013 // OUTUBRO / 2013 O Brasil literário do final do sécu- lo XX vivia de saudade. Saudade de Ban- deira, de Vinícius, de Drummond, de Quin- tana, todos falecidos. Diziam que a poe- sia brasileira estava num beco sem saí- da. Os vivos não emplacam mais a glória de que gozaram os poetas da primeira metade do século XX. As novas mídias deslocaram os olhos das páginas dos li- vros para as telas que projetam clips. Os ouvidos não ouvem sem os olhos. A lin- guagem refinada da poesia deixou vez para a definitiva mistura de tratamento na poesia da música popular – “eu te amo você, já não dá pra entendê”. O investimento aldravista no tra- balho de pesquisa poética e produção con- junta resultou na proposição de uma for- ma de texto poético que implicasse conti- nuidade, a superação da simplicidade da metáfora pela provocação da metonímia, da musicalidade e da beleza plástica. Cri- ada em dezembro de 2010, a aldravia con- quistou nesses três anos de existência o coração de poetas brasileiros e europeus, que semeiam essa nova forma como se- meadores de boas aventuranças; e cada aldravia é uma voz que grita aos ouvidos: “há sempre mais um sentido a ser ex- plorado, a ser sentido, a ser degustado, a ser visto...” A rapidez com que essa poesia con- tagiante se expande justifica o investi- mento cultural da Aldrava Letras e Ar- tes iniciado em outubro de 2000, em Mari- ana, Minas Gerais, sob a proteção dos poetas árcades que inauguraram a voz nacional da poesia, embora com formas canônicas européias – liras, rondós e so- netos, entre outros. Como motivação política para sus- tentação das novas proposições artísti- cas, a poesia nascida na Mariana do iní- cio do século XXI elegeu a liberdade como condição de existência do poeta, confor- me advoga Gilberto Mendonça Teles: (...) o poeta inaugura sempre um tipo natural de vanguarda, aquela que, sem romper diretamente com o passado literário, procura sempre atualizá-lo numa nova mensagem poética. Trata-se de uma atitude de produção literária em que o escritor cria obedecendo às regras, tanto da gramática, como da retórica, da ética, do bom senso, da ideologia, enfim, de toda conscientização cultural. Mas obediência às regras não significa que o escritor não tenha liberdade e possibili- dade de modificá-las, de ampliar as suas funções, de acrescentar-lhes novos mati- zes de significação, de descobrir para elas novas funções no processo cultural. (TE- LES, G.M, 1986, p.1) A liberdade de modificar formas, criar novas funções e acrescentar ao es- pectro de significação as contribuições dos leitores, faz a trajetória de arte al- dravista direcionar-se para a simples utilização da palavra como fonte e resul- tado estético da poesia. Ser ousado, pro- palam os fundadores do Movimento Al- dravista, não é fazer coisas complexas e intransponíveis; ser ousado é extrair com- plexidade da simplicidade. E assim, a poesia universal con- temporânea inaugura O Livro II das Al- dravias– edição bilíngue (português e es- panhol), extraindo complexidade da sim- plicidade, com participação de 66 (sessen- ta e seis) poetas do Brasil e do exterior: Espanha, França e Portugal. Poetas al- dravianistas – assim são chamados os poetas autores de aldravias – que encon- traram na síntese um caminho de provo- cação dos sentidos, para explorarem a sublime tarefa de construir significações, tirando os olhos da zona de conforto de consumidores de produtos prontos e pen- sados e enviados para as telas dos ta- blets e leptops e clips e shows visuais. Os poemas de O Livro II das Aldravias edição bilíngue (com tradução e adapta- ção ao espanhol da professora e escrito- ra espanhola, Begoña Montes Zofío, e da Mestre em Estudos Literários pela UFV e uma das criadoras da aldravia, Andreia Donadon Leal) exploram a sublime tare- fa de construir significações. A produção de cada participante de O Livro II das Aldravias convida o leitor para a festa do pensamento, cujo alcance, individualiza- do, depende dos universos discursivos constitutivos da História de cada espec- tador. A poesia contemporânea encontra o rumo da provocação de sentidos – che- ga de receitas prontas, de prato-feito, de refeição a la carte. A poesia é self-service e desafia a experimentação da liberdade de criar, inclusive uma nova forma, se to- das as formas já não são formas, mas fôrmas, de tão desgastadas que estão. Boa leitura! Andreia Donadon Leal – Mestre em Estudos Literários pela UFV J.B.Donadon-Leal – Doutor em Semiótica pela USP O LIVRO II DAS ALDRAVIAS Forma Sintética de Poesia Contemporânea: A L D R A V I A PREFÁCIO /// (Em Português)

O LIVRO II DAS - jornalaldrava.com.br · suales. Los poemas de El Libro II de las Aldravias – edición bilingüe (con traduc-ción y adaptación al español de la profe-sora y escritora

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: O LIVRO II DAS - jornalaldrava.com.br · suales. Los poemas de El Libro II de las Aldravias – edición bilingüe (con traduc-ción y adaptación al español de la profe-sora y escritora

www.jornalaldrava.com.br

www.jornalaldrava.com.br Página 1POUSADA “ CONTOS DE MINAS ”RUA ZIZINHA CAMELLO, 15 - CENTRO = MARIANA / MG /// FONE: 0(xx)(31) 3558-5400

reservas@pousadacontosdeminas.com.brwww.pousadacontosdeminas.com.br

MARIANA - MINAS GERAIS / BRASIL

culturalISSN 1519-9665

ALDRAVA LETRAS E ARTESCNPJ 04.937.265/0001-71

JORNAL ALDRAVA CULTURALUtilidade Pública MunicipalLei n° 022/90 - 26/03/2009 Qualis CAPES - C

ANO XIII /// NO. 101 /// ABRIL / 2013 // OUTUBRO / 2013

O Brasil literário do final do sécu-lo XX vivia de saudade. Saudade de Ban-deira, de Vinícius, de Drummond, de Quin-tana, todos falecidos. Diziam que a poe-sia brasileira estava num beco sem saí-da. Os vivos não emplacam mais a glóriade que gozaram os poetas da primeirametade do século XX. As novas mídiasdeslocaram os olhos das páginas dos li-vros para as telas que projetam clips. Osouvidos não ouvem sem os olhos. A lin-guagem refinada da poesia deixou vezpara a definitiva mistura de tratamentona poesia da música popular – “eu te amovocê, já não dá pra entendê”.

O investimento aldravista no tra-balho de pesquisa poética e produção con-junta resultou na proposição de uma for-ma de texto poético que implicasse conti-

nuidade, a superação da simplicidade dametáfora pela provocação da metonímia,da musicalidade e da beleza plástica. Cri-ada em dezembro de 2010, a aldravia con-quistou nesses três anos de existência ocoração de poetas brasileiros e europeus,que semeiam essa nova forma como se-meadores de boas aventuranças; e cadaaldravia é uma voz que grita aos ouvidos:– “há sempre mais um sentido a ser ex-plorado, a ser sentido, a ser degustado, aser visto...”

A rapidez com que essa poesia con-tagiante se expande justifica o investi-mento cultural da Aldrava Letras e Ar-tes iniciado em outubro de 2000, em Mari-ana, Minas Gerais, sob a proteção dospoetas árcades que inauguraram a voznacional da poesia, embora com formascanônicas européias – liras, rondós e so-netos, entre outros.

Como motivação política para sus-tentação das novas proposições artísti-cas, a poesia nascida na Mariana do iní-cio do século XXI elegeu a liberdade comocondição de existência do poeta, confor-me advoga Gilberto Mendonça Teles:

(...) o poeta inaugura sempre umtipo natural de vanguarda, aquela que,sem romper diretamente com o passadoliterário, procura sempre atualizá-lonuma nova mensagem poética. Trata-sede uma atitude de produção literária emque o escritor cria obedecendo às regras,tanto da gramática, como da retórica, daética, do bom senso, da ideologia, enfim,de toda conscientização cultural. Masobediência às regras não significa que oescritor não tenha liberdade e possibili-dade de modificá-las, de ampliar as suasfunções, de acrescentar-lhes novos mati-zes de significação, de descobrir para elasnovas funções no processo cultural. (TE-LES, G.M, 1986, p.1)

A liberdade de modificar formas,criar novas funções e acrescentar ao es-pectro de significação as contribuiçõesdos leitores, faz a trajetória de arte al-dravista direcionar-se para a simples

utilização da palavra como fonte e resul-tado estético da poesia. Ser ousado, pro-palam os fundadores do Movimento Al-dravista, não é fazer coisas complexas eintransponíveis; ser ousado é extrair com-plexidade da simplicidade.

E assim, a poesia universal con-temporânea inaugura O Livro II das Al-dravias– edição bilíngue (português e es-panhol), extraindo complexidade da sim-plicidade, com participação de 66 (sessen-ta e seis) poetas do Brasil e do exterior:Espanha, França e Portugal. Poetas al-dravianistas – assim são chamados ospoetas autores de aldravias – que encon-traram na síntese um caminho de provo-cação dos sentidos, para explorarem asublime tarefa de construir significações,tirando os olhos da zona de conforto deconsumidores de produtos prontos e pen-sados e enviados para as telas dos ta-blets e leptops e clips e shows visuais.Os poemas de O Livro II das Aldravias –edição bilíngue (com tradução e adapta-ção ao espanhol da professora e escrito-ra espanhola, Begoña Montes Zofío, e daMestre em Estudos Literários pela UFV euma das criadoras da aldravia, AndreiaDonadon Leal) exploram a sublime tare-fa de construir significações. A produçãode cada participante de O Livro II dasAldravias convida o leitor para a festa dopensamento, cujo alcance, individualiza-do, depende dos universos discursivosconstitutivos da História de cada espec-tador.

A poesia contemporânea encontrao rumo da provocação de sentidos – che-ga de receitas prontas, de prato-feito, derefeição a la carte. A poesia é self-servicee desafia a experimentação da liberdadede criar, inclusive uma nova forma, se to-das as formas já não são formas, masfôrmas, de tão desgastadas que estão.

Boa leitura!

Andreia Donadon Leal– Mestre em Estudos Literários pela UFV

J.B.Donadon-Leal– Doutor em Semiótica pela USP

OLIVRO II

DAS ALDRAVIAS

Forma Sintéticade Poesia

Contemporânea:A L D R A V I A

PREFÁCIO /// (Em Português)

Page 2: O LIVRO II DAS - jornalaldrava.com.br · suales. Los poemas de El Libro II de las Aldravias – edición bilingüe (con traduc-ción y adaptación al español de la profe-sora y escritora

www.jornalaldrava.com.br

www.jornalaldrava.com.br Página2 CENTRO MÉDICO DE DIAGNÓSTICO Rua André Corsino, 142- Centro - Mariana/MG. a Fone/Fax: 0XX31 - 3557-3550

- ABRIL/2013 // OUTUBRO/2013

Pizzaria e Lanchonete Dom Silvério - Forno à Lenha //a RUA SALOMÃO IBRAHIM DA SILVA, 78. CENTRO–MARIANA-MG / Fone: (031 ]- 3557-2475

NO. 101 MARIANA - Minas Gerais ANO XIII

El Brasil literario de finales delsiglo XX vivía de la nostalgia. Nostalgiade Bandeira, de Vinicius, de Drummond,de Quintana; todos fallecidos. Decían quela poesía brasileña estaba en un callejónsin salida. Los vivos no conseguían la glo-ria que obtuvieron los poetas de la prime-ra mitad del siglo XX. Las nuevas formasde comunicación desplazaron los ojos delas páginas de los libros a las pantallasdonde se proyectan los clips. Los oídosno oyen sin los ojos. El delicado lenguajede la poesía dejó paso a la definitiva me-zcla de usos en la poesía de la músicapopular- “Yo te amo, ya no se entiende”.

La dedicación aldravista en el tra-bajo de investigación poética y producci-ón conjunta desembocó en la propuestade una forma de texto poético que impli-caba continuidad; la superación de la sim-plicidad de la metáfora por la provocaci-ón de la metonimia, de la musicalidad yde la belleza plástica. Creada en diciem-bre de 2010, la aldravia conquistó en esostres años de existencia el corazón de poe-tas brasileños y europeos, que extiendenesa nueva forma como divulgadores de bu-enas noticias, y cada aldravia es una vozque grita a los oídos: - “siempre hay unsentido más que puede ser investigado,sentido, degustado, visto…”

La rapidez con que esa poesía con-tagiosa se expande justifica la inversióncultural de Aldrava Letras y Artes, inici-ada en octubre del 2000, en Mariana, Mi-nas Gerais, bajo la protección de los poe-tas árcades que inauguraron la voz naci-onal de la poesía, aunque con formas ca-nónicas europeas – liras, rondós y sone-tos, entre otras.

*Sin traducción.

Como motivación política para sus-tentar las nuevas propuestas artísticas,la poesía nacida en Mariana a principiosdel siglo XXI eligió la libertad como con-dición existencial del poeta, conforme abo-ga Gilberto Mendonça Teles:

(…) el poeta instaura siempre untipo natural de vanguardia, aquella que,sin romper directamente con el pasadoliterario, busca siempre actualizarlo enun nuevo lenguaje poético. Se trata de unaactitud de producción literaria en la queel escritor crea obedeciendo las reglas,tanto de la gramática como de la retóri-ca, de la ética, del sentido común, de laideología, es decir, de toda la conscienciacultural. No obstante, la obediencia de lasreglas no significa que el escritor no ten-ga libertad y posibilidad de modificarlas,de ampliar sus funciones, de añadirlesnuevos matices de significado, de descu-brir que tienen nuevas funciones en el pro-ceso cultural. (TELES, G.M, 1986, p.1)

La libertad de modificar formas,crear nuevas funciones y añadir al espec-tro de significados las contribuciones delos lectores, hace que la trayectoria del

arte aldravista se direccione hacia la uti-lización sencilla de la palabra como fuen-te y resultado estético de la poesía. Serosado, propagan los fundadores del Mo-vimiento Aldravista, no es hacer cosascomplejas e insuperables; ser osado esextraer complejidad de la simplicidad.

Y así, la poesía universal contem-poránea inaugura El Libro II de las Al-dravias – edición bilingüe (português yespañol), obteniendo complejidad de lasimplicidad, con la participación de 66(sesenta y seis) poetas de Brasil y delexterior: España, Francia y Portugal. Po-etas aldravianistas- así son llamados lospoetas autores de aldravias – que encon-traron en la síntesis un camino de esti-mulación de los sentidos, para investigaren la sublime tarea de construir signifi-cados, desviando la mirada de la zona deconfort de los consumidores de productosrápidos y elaborados, a las pantallas delas tablets y leptops y clips y shows vi-suales. Los poemas de El Libro II de lasAldravias – edición bilingüe (con traduc-ción y adaptación al español de la profe-sora y escritora española, Begoña Mon-tes Zofío, y de Andreia Donadon Leal, li-cenciada en Estudios Literarios por laUFV y una de las creadoras de la aldra-via) exploran esa sublime tarea de cons-truir significados. La producción de cadaparticipante de El Libro II de las Aldra-vias invita al lector a la fiesta del pensa-miento, cuyo alcance, individualizado, de-pende de los universos discursivos queconstituyen la Historia de cada especta-dor.

La poesía contemporánea encuen-tra el rumbo en la provocación de los sen-tidos; llena de recetas rápidas, platospreparados, comidas a la carte. La poe-sía es self-service y desafía la experimen-tación de la libertad de crear, incluso unanueva forma, si todas las formas existen-tes ya no son formas sino moldes, de tandesgastadas que están.

¡Buena lectura!

Andreia Donadon Leal– Mestre em Estudos Literários pela UFV

J.B.Donadon-Leal– Doutor em Semiótica pela USP

Traducción: Begoña Montes Zofío

ELLIBRO IIDE LAS

ALDRAVIAS

Forma Sintéticade la Poesía

Contemporánea:A L D R A V I A

PREFÁCIO /// (Em Espanhol)

Page 3: O LIVRO II DAS - jornalaldrava.com.br · suales. Los poemas de El Libro II de las Aldravias – edición bilingüe (con traduc-ción y adaptación al español de la profe-sora y escritora

www.jornalaldrava.com.br

www.jornalaldrava.com.br Página 3

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345612345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234561234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345612345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234561234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345612345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456

- ABRIL/2013 // OUTUBRO/2013

12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345671234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456712345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345671234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456712345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345671234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456712345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345671234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456712345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567

TRANSAMÉRICA FM 92,5(031) 3832-2300 ou (31) 3832-1082

SANTA BÁRBARA / MINAS GERAIS

123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901

Computadores, acessórios, manutenção e rede. Av. Castelo Branco,180-A - Centro - Santa Bárbara/MG.

a Fone: 0--31 - 3832-1462

CRISTAIS E COMPANHIAFÁBRICA DE JÓIAS E SEMI-JÓIAS EM PEDRAS PRECIOSAS

a RUA DIREITA, 85 - CENTRO - MARIANA / MGa [email protected] FONE: (31) 3557-1471

ALDRAVIPEIAJ. BJ. BJ. BJ. BJ. B. Don. Don. Don. Don. Donadon-Ladon-Ladon-Ladon-Ladon-Lealealealealeal

[email protected]

Pós-Doutor em Análise

do Discurso / UFOP

NO. 101 MARIANA - Minas GeraisANO XIII

Na apresentação das Aldravias, emdezembro 2010, os poetas aldravistasanunciaram que as aldravias não seriamfôrmas, inscritas apenas numa proposiçãosintética de seis versos univocabulares,mas formas abertas às mais diversas ex-periências poéticas que tenham como pri-oritária a palavra. Ficava claro que nãoanunciávamos unicamente um novo tipo de“poema”, mas propúnhamos uma nova “po-esia” que expressasse a atualidade dequalquer tempo (aquela da pragmáticasensação do presente eterno), em que aatitude própria da construção das metoní-mias faz emergir a força da palavra domeio do caldo visual que, nesta atualida-de, inunda os meios de comunicação e, rei-teradamente, cobra a veiculação das idei-as através do que esta segunda décadado XXI acostumou-se a chamar de novasnarrativas.

Acontece que na reflexão aldravistada abertura do século XXI, a narrativa é aestrutura básica de qualquer texto. Sejanuma aldravia, encadeamento de seis ver-sos univocabulares, seja num romance,sucessão de eventos em torno de um tema,a narrativa dá estrutura ao que será reco-nhecido como texto. Não são novas narra-tivas as que presenciamos nas veiculaçõesdos novos meios – são novos envelopes tex-tuais às estruturas narrativas básicas –evocação, conflito e resolução.

Historicamente a narrativa, o ato derelatar, constitui a forma básica das rela-ções sociais, uma vez que aquele que pre-sencia um acontecimento sente-se no de-ver de relatá-lo aos demais, seja para sim-plesmente dar ciência, seja para construiralerta. O primeiro caso tem cunho noticio-so e o segundo didático.

Como os discursos sociais são recor-tados por relações de poder, os relatos sim-ples dão lugar aos relatos elaborados paraconquistarem finalidades didáticas espe-cíficas – nas famílias, para garantirem queas regras internas não sejam contamina-das por regras externas; nas religiões,para garantirem seus dogmas; nos esta-dos, para garantirem seus domínios. To-dos estes estamentos, em todos os tempos,elegem algum paradigma literário, de cu-jas narrativas constroem seus heróis paraditarem as diretrizes a serem seguidas pe-las novas gerações – o avô é o herói fami-liar; um profeta, um pajé, um pastor seráo porta-voz de uma divindade; um rei, umarainha, um presidente, um general será umherói nacional.

Entre os tantos exemplos históricos derelatos, podemos citar os dos livros sagra-dos e as epopeias. Os livros sagrados, cadacivilização à sua maneira, constroem re-

latos da criação do mundo e das lutas pelasorganizações sociais; as epopeias (seja Gil-gamesh da Mesopotâmia ou Odisseia da Gré-cia) são poemas que relatam feitos na cons-trução de heróis; mitos que são tomados comoexemplo de força e poder.

Imaginando a possibilidade de um relatopoético instaurar a construção não de um he-rói, persona divinizada, mas de um tema he-róico, grandioso, capaz de elevar uma pala-vra da simples condição de palavra simples àde palavra grávida de sentidos heróicos egrandiosos, apresentamos a possibilidade deconstrução de um conjunto de aldravias te-máticas, ao qual se designará por ALDRAVI-PEIA, conjunto de 20 aldravias dedicadas auma palavra, que deverá aparecer ou ser alu-dida em todas as aldravias desse conjunto.

Não se trata de uma nova narrativa, masde uma nova formulação de texto que utilizaum conjunto definido de uma forma poéticaespecífica, a aldravia, colocando em destaqueum conceito, um nome, um lugar, um senti-mento, uma sensação, explorando a polifonia,isto é, a multidão de sentidos que explodemde cada palavra de uma língua.

As possibilidades de exploração de senti-dos diferentes de uma palavra são experimen-tadas cada vez que nós percebemos univer-sos discursivos diferentes. Azul para o uni-verso discursivo de um aeronauta pode tersentido de céu aberto; mas pode ser possibili-dade de emprego, se assumir o sentido de em-presa aérea; pode representar a monotoniade uma longa viagem, a estabilidade de umvoo sem turbulência, o poder do pássaro, aalegria da vastidão do céu ou a tristeza deser minúsculo nessa mesma vastidão; o pa-vor de ter azul acima e negritude na barrigado avião. Que dizer então de multidão de sen-tidos de azul nas religiões, nos símbolos naci-onais e institucionais, nos esportes, nas ar-tes, nos sentimentos. Não importa a palavra;todas são polifônicas; todas têm inúmeros sen-tidos. Para construir uma aldravipeia, bastaexperimentar uma palavra em lugares e situ-ações diferentes, compondo 20 aldravias apartir de uma mesma palavra.

O nome Aldravia foi sugerido por An-dreia Donadon Leal em 2010 e agora, inspira-da no livro transmutações de Gabriel Bica-lho, construído por aldravias dedicadas à pa-lavra pedra, publicado em Germinais (2011),primeiro livro mundial de aldravias, essa in-ventora de palavras propõe Aldravipeia paradesignar o conjunto de 20 (vinte) aldraviasdedicadas a uma palavra. Em 20 aldravias,uma palavra poderá ser experimentada em20 diferentes universos discursivos. Bom sem-pre lembrar que a Aldravia é um poema autô-nomo, de seis versos univocabulares, e deve-rá manter sua autonomia e unicidade, mes-mo quando faz parte de uma Aldravipeia.///

GB / 534poetas

abandonaivossastorres

demarfim!

GB / 535topo

dafama

/ cantoda

cama

GB / 536dentro

doarmário

/ forado

aquário

GB / 537missão

atroz: correr

atrás/ sem

cartaz!

GB / 538olhaipara

ela/ orai

pormim!

GB / 539por

mimpornóssemvoz!

GB / 540não

sentesnossas

faxineirasfaxinando

mentes?

sete

cant

os d

e ser

eia

aldr

avia

s de

: gab

riel b

ical

ho

Page 4: O LIVRO II DAS - jornalaldrava.com.br · suales. Los poemas de El Libro II de las Aldravias – edición bilingüe (con traduc-ción y adaptación al español de la profe-sora y escritora

www.jornalaldrava.com.br

www.jornalaldrava.com.br Página4 UAI, ZÉ - Restaurante e Pizzaria [ Anexo ao Hotel Müller ] AVENIDA GETÚLIO VARGAS, 34 - Centro - MARIANA/MG a FONE: (31)-3558-5109

Telelefone:(31) 3557-1415

Dra. ANA MÁRCIA M. S. ARAÚJOCROMG 33939

Rua Frei Durão, n° 176 - Centro/Mariana-MG CROMG-3523

- ABRIL/2013 // OUTUBRO/2013 NO. 101 MARIANA - Minas GeraisANO XIII

LÁGRIMA(S)Andreia Donadon Leal

Iapaixonadas

torrenteslacrimais

olhossaudadepoesia

IIcompreensão

lacrimaisversos

carpidosdesafinam

linométricas

IIIfino

chorofiníssimalágrima

orvalhadaalma

IVfio

aquosofiapo

sentimentalfiníssimo

choro

Vlíquido

lacrimaltransborda

dorou

alegria

VIlágrimas

inundaçãodevastadora

dealma

transborda

VIIquentes

lágrimasevaporam-se

verãofinda

primavera

VIIIlágrimas

regamfloressobresolo

pedregoso

IXseusolhos

molhadosespargem

almaressecada

Xchorofingido

palavrasmolhadaslágrimas

cenográficas

XItristeza

particularalegriapública

comunicadolacrimal

XIIsonhos

lágrimasvêm

evão?

XIIIlágrima

falao

quevoz

embarga

XIVlágrimadivina

orabrilhoora

mistério

XVlágrima

almarefletidaespelho

deespelho

XVIlágrima

cristalinasombra

demistériosinteriores

XVIIvela

choraslágrimas

deceras

crentes

XVIIIlua

gerâniosciclos

lágrimasespinhos

fases

XIXcorposem

pousolágrima

semrosto

XXconcebida

noespíritolágrimanasceágua

ALDRAVIPEIA

Page 5: O LIVRO II DAS - jornalaldrava.com.br · suales. Los poemas de El Libro II de las Aldravias – edición bilingüe (con traduc-ción y adaptación al español de la profe-sora y escritora

www.jornalaldrava.com.br

www.jornalaldrava.com.br Página 5

- ABRIL/2013 // OUTUBRO/2013 NO. 101 MARIANA - Minas GeraisANO XIII

a 3557-1883 a 8841-1883MC festas & eventos a FONES:

Ofereça o que há de melhor para seus convidados /MARIANA/MG. a 8757-1883

TRABALHAMOS COM FESTAS EM GERAL

Email:[email protected]

MARIANA TURISMORua Frei Durão, n° 114 - Centro/Mariana-MG. // //VIAJE COM A MARIANA TURISMO

a FONES: ( 31 )-3557-2233 // [ 31 ]-3557-3899

LÁGRIMA(S)gabriel bicalho{às lágrimas da andreia}

Ilágrima

: sealguémchorar

fazbem?

IIlágrima

brilhantepelorosto

deamante!

IIIante

felicidadeexuberante

tualágrimaescorre!

IVamarga

emásua

lágrima?: consagre-ma!

Vuma

lágrimaescassa

demulherdevassa

VIqualquersolitárialágrima

demulherinfértil

VIIindesejável

lágrimade

inconsolávelmulher

violentada

VIIIessa

rejeitadalágrima

demulher

abandonada

IXqualquerlágrima

arroxeadade

mulherespancada

Xlágrima

traiçoeirade

apaixonadamãe

solteira

XIsãe

docelágrima

demãe!

XIIlágrimas

debebê

chorandopor

quê?

XIIIdói

maisquando

lágrimasde

pais!

XIVlágrima

sembrilho\ mãe

velandofilho

XVlágrimarevolta: quem

foinão

volta!

XVIuma

últimalágrima

demãe

morrendo

XVIIdisfarçada

lágrimaagorameupai

chora!

XVIIIai!

comodói

lágrimade

pai!

XIXdogma

cai\ lágrima

dehomem

também!

XXinsistenteferrolho

/ lágrimano

olho /ardente!

ALDRAVIPEIA

Page 6: O LIVRO II DAS - jornalaldrava.com.br · suales. Los poemas de El Libro II de las Aldravias – edición bilingüe (con traduc-ción y adaptación al español de la profe-sora y escritora

www.jornalaldrava.com.br

www.jornalaldrava.com.br Página6Rua Dom Viçoso, 53 - Centro - Mariana-MG / CEP 35.420-000 /// Fone: (31) 3557-3232

RESTAURANTE LUA CHEIA a Comida a quilo, com churrasco

- ABRIL/2013 // OUTUBRO/2013 NO. 101 MARIANA - Minas Gerais ANO XIII

a Rua 16 de julho, 334 - Centro - Mariana/MG

eFone: (31) 3557-2787

olly Ltda.Eletropa Rua 16 de julho, 334 - Centro - Mariana/MG

eFone: (31) 3557-2787

olly Ltda.Eletrop ollya Rua 16 de julho, 334 - Centro - Mariana/MG

e Ltda.EletropFone: (31) 3557-2787

ESTRELA(S)José de Castro

Iagulhas

deestrelasespetam

océu

IIlua

estrelabrilhou

teuolharassim

IIIestrelas

teusolhos

luzindonos

meus

IVestrela

tãobelatualuz

aquarela

Vfaróis

estrelasme

guiampelocéu

VIestrelacadente

teubeijo

faíscaardente

VIIestrelascadentespedidossilentes

pelocéu

VIIIestrelascadentes

brilhantespromessas

deamor

IXestrelascadentesriscadosilêncioamorilusão

Xpaixõesserenasnoites

amenasestrelasplenas

XInoite

negrumedespido

lumede

estrelas

XIIlua

dormindoestrelassonha

solapaixonado

XIIIsolidão

deestrelasvagueialuzindo

imensidão

XIVlágrimas

deluz

estrelaschoramsolidão

XVsolitáriaestrela

saudadedoída

candentepasseia

XVItriste

estrelasilenterabisco

nocéu

XVIIquem

medera

brilhode

estrela

XVIIIsenãoestrela

pelomenos

vaga-lumeserei

XIXdormemversos

travessosberços

sonhandoestrelas

XXversos

deestrelasluzem

aoléu

ALDRAVIPEIA

Page 7: O LIVRO II DAS - jornalaldrava.com.br · suales. Los poemas de El Libro II de las Aldravias – edición bilingüe (con traduc-ción y adaptación al español de la profe-sora y escritora

www.jornalaldrava.com.br

www.jornalaldrava.com.br Página 7

NO. 101 MARIANA - Minas GeraisANO XIII

CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO a FONE: 3557-1130 aaa Dras. ELIANE e REJANE BRANDÃO /// RUA ZIZINHA CAMELO, 06 // Sala - 04 = MARIANA/MG.

PAULINO CONTABILIDADE a Téc. Cont. : a JÉSU PAULINORUA MANOEL DA COSTA ATHAYDE, 56 - CENTRO - MARIANA/MG /// FONE 0(xx)(31) 3557-1815

- ABRIL/2013 // OUTUBRO/2013

FLOR(ES)Goretti de Freitas

Imil

florestempo

denovas

canções

IImuitasfloresnessacasadiafeliz

IIIestação

dasflores

perfumetodocanto

IVmuitosaindasabem

significadodas

flores

Vaqui

nascemalgumas

floresestação

primavera

VIna

beiratrilhotrem

explodemflores

VIIfloresabremornamportas

dojardim

VIIIfloresmaio

convidamexplorar

ossentidos

IXfontecanta

correntezalevandofloresmar

Xflores

colhidastempocertocasa

adorna

XIapaixonada

falasó

dialogandocom

flores

XIIem

meiofloresvivetododia

XIIIentreflores

efolhas

algumasemente

XIVentreluz

sombranasce

pequenaflor

XVestrada

enfeitadade

floresmil

cores

XVItrilha

ladeadade

floresenfeitandopassagem

XVIIinicia

madrugadainsôniainvadecolhoflores

XVIIInos

maresflores

colaresperfumesaltares

XIXcultivofloresnum

jardimnada

secreto

XXaldravia

aquiacoláquallírio

florescerá

ALDRAVIPEIA

Page 8: O LIVRO II DAS - jornalaldrava.com.br · suales. Los poemas de El Libro II de las Aldravias – edición bilingüe (con traduc-ción y adaptación al español de la profe-sora y escritora

www.jornalaldrava.com.br

www.jornalaldrava.com.br Página8

- ABRIL/2013 // OUTUBRO/2013

NOVOS POSTOS SHELL MARIANA

{ }ALDRAVA

[Acrílica s / Eucatex]

Elias LAYONMariana-MG

Leia:

Ponto de Distribuição doJornal Aldrava Cultural:

Escritório de AdvocaciaRoque CamêlloRua Guajajaras, 43

Conjunto 104 – CentroBelo Horizonte – MG

Fone: 3273-9080(Das 12 horas às 18 horas)

Jornal Aldrava Cultural [ Contatos ]

GABRIEL [email protected]

ANDREIA DONADON [email protected]

J. B. [email protected]

[email protected]

CULTURAL

ISSN 1519-9665

Expediente:

❈ ❈ ❈ ❈ ❈

Mon

tage

m /

Dia

gram

ação

: Gab

riel B

ical

ho

Presidente:GABRIEL BICALHOVice-Presidente:J.S.FERREIRASecretária:HEBE RÔLADiretor de Arte:CAMALEÃODiretora de Projetos:ANDREIA DONADON LEALConselho Editorial e Fiscal:J. B. DONADON-LEAL /// ( Presidente ) ///ANDREIA DONADON LEALGABRIEL BICALHOGERALDO REISHEBE RÔLAJ.S.FERREIRAJOSÉ LUIZ FOUREAUX DE SOUZA JR.Tesoureiro:J.S.FERREIRAJornalista Responsável:THIAGO CALDEIRA DA SILVAReg. Profis.: DRT-MG - 13894/MGAssessor Jurídico:GERALDO REISAssistência Contábil:SERVCON - Serviços ContábeisWebmasters:RODRIGO MAGNO CAMELO REISMÁRCIO JOSÉ BARROS

Endereço do Jornal:CAIXA POSTAL N O. 36CEP-35.420-000 = MARIANA (MG)

Desenho / Igrejas: LÉLIO

Revisões e conceitos emitidos em artigos,poemas e colaborações diversas são de inteira

responsabilidade dos respectivos autores.

Desenho: ALDRAVA - José Wasth RodriguesImpressão : Editora Dom Viçoso - 3557-1233

123456789012345678901234567890121234567123456789012345678901234567890121234567123456789012345678901234567890121234567123456789012345678901234567890121234567123456789012345678901234567890121234567123456789012345678901234567890121234567123456789012345678901234567890121234567123456789012345678901234567890121234567123456789012345678901234567890121234567

Editado por:ALDRAVA LETRAS E ARTES

CNPJ 04.937.265/0001-71

EM CIRCULAÇÃO DESDENOVEMBRO DE 2000

E-mail: [email protected]: www.jornalaldrava.com.br

Telefones.:( 31 ) 3557-2126( 31 ) 3557-1783

TORNEAMENTOS MARIANA LTDA NO. 101 MARIANA - Minas Gerais ANO XIII

Rodovia dos Inconfidentes, KM 108 - Bairro São José - MARIANA-MG

LUZ(ES)Gilberto Madeira Peixoto

Iluz

divinaDeus

assisteminhaalma

IIfulgorlunarluz

anunciateu

amor

IIItardefriasemluz

esvaeceu-seamor

IVluzes

pulcrasribaltapalco

permanentevida

Volharamorluz

juventudesoberbos

raios

VIfausto

resplendoralegriasplácidas

luzesvida

VIIluzdo

luarenlevateusolhos

VIIIorquidário

plantasteimosasbuscam

luzvida

IXguerra

trincheirasolitária

apagaram-seas

luzes

Xalvorecer

luzsinfoniasalegres

dospássaros

XIluzdo

luarpaixãoentre

namorados

XIIteu

olharluz

forteofusca

estrelas

XIIIcoração

gerabondaderazãoemiteluz

XIVserra

escuridãocasinhabranca

pirilamposluz

XVcoraçãoaspiraolharluz

autênticoamor

XVIbradava

enxugandolágrimas

túnelsemluz

XVIIfarolsemluz

embarcaçõessem

rumo

XVIIIluz

luarde

prataviolões

serestas

XIXluz

luartênue

iluminarelva

vagamente

XXpenumbra

luzapagada

beijoardentepaixão

ALDRAVIPEIA