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O livro mágico

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Mergulhar nas palavras com o livro mágico

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Page 1: O livro mágico
Page 2: O livro mágico

O livro mágico

Uma tarde, eu estava em casa a ler um livro novo, que tinha recebido há pouco

tempo. O livro era sobre uma ilha que não existia em nenhum mapa do mundo.

Ele também dizia que essa ilha estava cheia de tesouros empilhados até ao alto! E

que tinha que se encontrar uma chave mágica para abrir uma porta que ia dar a essa

ilha de tesouros!

Subitamente, o chão do meu quarto começou a tremer.

Gritei, desesperado:

-Terramoto! Terramoto!

Page 3: O livro mágico

De repente entrei para dentro do livro!

Estava numa cidade enorme!

A seguir olhei para a árvore que estava ao pé de mim e vi uma chave de ouro puro.

Subi a árvore e apanhei-a; depois lembrei-me e exclamei:

-É a chave do livro!!!

Page 4: O livro mágico

Ah, e esqueci-me de dizer que a porta estava no meio do mar, e eu fiz um mapa para

não ter de decorar onde estava a porta.

Então, eu construí um barco e pus a chave de uma caixa para ela não se perder no

barco.

Page 5: O livro mágico

Depois de alguns dias de viagem de barco, avistei o mapa e disse:

-Só falta mais um dia para chegar à porta mágica!

O problema é que não sabia que estava a ser seguido por um grupo de bandidos!!!

À noite, quando eu estava a dormir, os ladrões foram ao meu barco e roubaram a

chave.

Quando eles estavam prestes a sair do meu barco, eu acordei, vi-os a sair e exclamei-

lhes:

-Parem!

Page 6: O livro mágico

Mas eles não me ligaram nenhuma e continuaram a correr para o seu barco.

Os bandidos também queriam a chave de ouro mágica para abrir a porta.

Só que eles não contavam com uma coisa que eu sabia, mas eles não sabiam: para

abrir a porta mágica era preciso dizer um código, mas não era um código de

números, era um código de palavras.

A palavra que era preciso para a porta aparecer (porque a porta era mesmo invisível,

não se via, nem se sentia absolutamente nada, nada, nada) era a amizade.

Page 7: O livro mágico

Depois avancei com o meu navio a toda a velocidade para não perder os ladrões que

me roubaram a chave mágica de vista.

Quando já era de noite, fui eu que lhes fiz a mesma coisa que eles me fizeram: fui

para dentro do navio deles e roubei-lhes a chave que me pertencia; mas eles

também acordaram e um deles perguntou -me:

-Ei, quem és tu?

-Sou a mesma pessoa a quem vocês roubaram esta chave mágica! – Respondi-lhe eu.

-Maldito, vou - te… - ele nem teve tempo de acabar a frase que ele ia dizer, porque

eu já tinha ido para o meu navio.

Page 8: O livro mágico

Na manhã seguinte acordei com a chave mágica nas mãos.

Tomei um pequeno-almoço abundante e retomei a viagem.

Fui para o leme do navio e depois de comer o meu almoço, vi o mapa, observei-o,

reparei que só faltavam umas duas milhas de distância para chegar ao local exato de

onde estava a porta mágica que ia dar à ilha cheia de tesouros.

Passados uns quinze ou dezasseis minutos cheguei ao local.

Disse a palavra para a porta aparecer e rodei chave… Estava tão entusiasmado

naquele momento que quando se abriu tive de tapar a minha boca para o meu

coração não saltar para fora!!!

Só que, quando abri a porta e entrei não vi tesouro nenhum!

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Durante um instante pensei mesmo que aquilo era tudo mentira, mas depois

lembrei-me: o tesouro estava dentro de um túnel submarino, situado ao pé da ilha.

Fui procurar esse tal túnel e até que encontrei outra porta de pedra e abri com a

chave.

Espreitei lá para dentro.

Lá dentro, o túnel era escuro e sombrio, no princípio tinha teias de aranha, mas, do

meio do túnel até ao fim havia janelas, porque eu já estava debaixo de água!

-Este túnel é mesmo profundo, mesmo muito profundo, profundíssimo! – Dizia eu.

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Depois, vi uma luz ao fundo, o que seria?...

Quando me aproximei mais vi que era o … Tesouro!

Depois levei-o para o barco. Mas pensei que era melhor dividi-lo com os pobres.

Voltei à cidade e assim fiz.

A seguir saí do livro. E a partir desse dia, estimei esse livro com muito cuidado.

João Pedro da Cruz Ferreira Barbosa - 4º A

Ilustrações Turma do 4ºA – EB Quinta da Cabouca

Outubro 2012