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Legenda que descreve a imagem ou gráfico. O Mensageiro do Algarve A B I L 2 0 1 4 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L A N O I I N.º5 Editorial Editorial Editorial No passado dia 29 de Março, teve lugar em Lisboa, no Hotel Travel Park, o Congresso Ordinário da Federação Portuguesa de Filatelia APD. O Congresso foi presidido pelo nosso colega de redacção, António Borralho e secretaria- do por Eduardo Sousa. Da extensa ordem de trabalhos, que nos escusamos aqui de a incluir no seu todo, consta- vam a apreciação, discussão e votação do relatório e contas de gerência da direcção referente ao ano de 2013 e as Eleições para os Corpos Sociais da Federação para o qua- driénio 2014-2018, lista que integra alguns filatelistas do Algarve, ambos os pontos apro- vados por unanimidade. Porém, foi no período prévio à ordem de trabalhos, concedido pelo Presidente da Mesa, em que mais discussão houve, à volta das relações da Federa- ção com outras entidades, da divulgação das actas das assembleias e do Dia do Selo. Nesta fase do Congresso, os clubes algarvios estiveram particularmente activos, princi- palmente à volta do Dia do Selo, que há longos anos tem vindo a ser comemorado a 1 de Dezembro, feriado este que se encontra suspenso por quatro anos, e, em consequência deste facto, para o Dia do Selo deveria ser escolhida uma data fixa, comemorando em eventos organizados simultaneamente nas diferentes zonas filatélicas. Uma discussão que está aí para durar, logo em vésperas de se comemorarem 60 anos desde a sua criação em Portugal e que se quer comemorar condignamente no próximo ano. Uma outra efeméride, mas esta já para este ano, são os 60 anos da Federação Portugue- sa de Filatelia. Da ordem de trabalhos constava a escolha do local para a realização do próximo congresso ordinário. O Presidente da Direcção da Federação tomou a palavra dizendo que gostaria que as comemorações se realizassem em Lisboa, sendo intenção da Federação solicitar um Inteiro Postal Comemorativo aos Correios, pedindo ao mesmo tempo às Federadas que enviem propostas de Filatelistas que mereçam ser homenagea- dos, pelos serviços prestados em prol da Filatelia. Ficamos alerta… Neste primeiro trimestre, realizaram-se no Algarve, em Faro e em Estoi, duas manifesta- ções filatélicas com a particularidade de na primeira das localidades a Mostra Filatélica poder ter sido visitada à distância. Foi a primeira vez que em Portugal se produziu um evento filatélico sob as formas física e virtual. NESTA EDIÇÃO : Quem Sabe 2 Clubes de Trocas no início do Séc. XX 5 O Mergulhão de crista visto através da maximafilia 6 Tem telégrafo e correio situado na Rua D. Infante D. Manuel, n.º 99 8 Atividades filatélicas no Algarve de Janeiro a Março 18 Próximos eventos filatélicos 22 Outras notícias 24 Selos colocados em circulação pelos CTT no 1.º trimestre 30 Bilhetes Postais coloca- dos em circulação pelos CTT no 1.º trimestre 31

O Mensageiro do Algarve 1.º trimestre 2014

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No passado dia 29 de Março, teve lugar em Lisboa, no Hotel Travel Park, o Congresso Ordinário da Federação Portuguesa de Filatelia – APD. O Congresso foi presidido pelo nosso colega de redacção, António Borralho e secretariado por Eduardo Sousa. Da extensa ordem de trabalhos, que nos escusamos aqui de a incluir no seu todo, constavam a apreciação, discussão e votação do relatório e contas de gerência da direcção referente ao ano de 2013 e as Eleições para os Corpos Sociais da Federação para o quadriénio 2014-2018, lista que integra alguns filatelistas do Algarve, ambos os pontos aprovados por unanimidade. Porém, foi no período prévio à ordem de trabalhos, concedido pelo Presidente da Mesa, em que mais discussão houve, à volta das relações da Federação com outras entidades, da divulgação das actas das assembleias e do Dia do Selo. Nesta fase do Congresso, os clubes algarvios estiveram particularmente activos, principalmente à volta do Dia do Selo

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Legenda que descreve a

imagem ou gráfico.

O Mensageiro do Algarve A B I L 2 0 1 4 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I N . º 5

EditorialEditorialEditorial No passado dia 29 de Março, teve lugar em Lisboa, no Hotel Travel Park, o Congresso

Ordinário da Federação Portuguesa de Filatelia – APD.

O Congresso foi presidido pelo nosso colega de redacção, António Borralho e secretaria-

do por Eduardo Sousa.

Da extensa ordem de trabalhos, que nos escusamos aqui de a incluir no seu todo, consta-

vam a apreciação, discussão e votação do relatório e contas de gerência da direcção

referente ao ano de 2013 e as Eleições para os Corpos Sociais da Federação para o qua-

driénio 2014-2018, lista que integra alguns filatelistas do Algarve, ambos os pontos apro-

vados por unanimidade. Porém, foi no período prévio à ordem de trabalhos, concedido

pelo Presidente da Mesa, em que mais discussão houve, à volta das relações da Federa-

ção com outras entidades, da divulgação das actas das assembleias e do Dia do Selo.

Nesta fase do Congresso, os clubes algarvios estiveram particularmente activos, princi-

palmente à volta do Dia do Selo, que há longos anos tem vindo a ser comemorado a 1 de

Dezembro, feriado este que se encontra suspenso por quatro anos, e, em consequência

deste facto, para o Dia do Selo deveria ser escolhida uma data fixa, comemorando em

eventos organizados simultaneamente nas diferentes zonas filatélicas.

Uma discussão que está aí para durar, logo em vésperas de se comemorarem 60 anos

desde a sua criação em Portugal e que se quer comemorar condignamente no próximo

ano.

Uma outra efeméride, mas esta já para este ano, são os 60 anos da Federação Portugue-

sa de Filatelia. Da ordem de trabalhos constava a escolha do local para a realização do

próximo congresso ordinário. O Presidente da Direcção da Federação tomou a palavra

dizendo que gostaria que as comemorações se realizassem em Lisboa, sendo intenção

da Federação solicitar um Inteiro Postal Comemorativo aos Correios, pedindo ao mesmo

tempo às Federadas que enviem propostas de Filatelistas que mereçam ser homenagea-

dos, pelos serviços prestados em prol da Filatelia. Ficamos alerta…

Neste primeiro trimestre, realizaram-se no Algarve, em Faro e em Estoi, duas manifesta-

ções filatélicas com a particularidade de na primeira das localidades a Mostra Filatélica

poder ter sido visitada à distância. Foi a primeira vez que em Portugal se produziu um

evento filatélico sob as formas física e virtual.

N E S T A

E D I Ç Ã O :

Quem Sabe 2

Clubes de Trocas no

início do Séc. XX

5

O Mergulhão de crista

visto através da

maximafilia

6

Tem telégrafo e correio

situado na Rua D.

Infante D. Manuel, n.º

99

8

Atividades filatélicas no Algarve de Janeiro a Março

18

Próximos eventos filatélicos

22

Outras notícias 24

Selos colocados em circulação pelos CTT no 1.º trimestre

30

Bilhetes Postais coloca-dos em circulação pelos CTT no 1.º trimestre

31

1.ª pergunta do mensageiro n.º 3 (atual pergunta 2)

O que era a "Fédération International de Collectionneurs Échan-

gistes" - F.I.C.E.

No Mensageiro 4 informámos que este Clube de trocas existiu em Portimão.

Editou uma Revista, cuja primeira publicação, com os números 1 e 2 data de

janeiro de 1919, e os números 3 e 4 foram editados no mesmo ano, nos meses

de julho e outubro, todos com 16 páginas cada, tendo como língua predominan-

te o Francês.

A Biblioteca Nacional possui no seu acervo estas publicações, que consultámos

e às quais vamos fazer referência detalhada. Não sabemos se existiram outros

números mas, no caso de terem existido, não os detetámos em qualquer Arqui-

vo.

O diretor da publicação era Armando Netto Sequeira e o editor Guilherme

Pedro Castela. A sede situava-se na rua 5 de Outubro de Portimão.

Deve ter funcionado pelo menos um ou dois anos antes da saída do número 1,

em Janeiro de 1919, pois já tinha, nessa altura, 160 sócios sendo 71 de Portu-

gal e Colónias (29 em Portimão) e os restantes de 38 países diferentes. No

número 4, de outubro do mesmo ano o número de sócios subia para 224, 88

para Portugal (35 em Portimão) e o número de países passava para 47.

A F.I.C.E. tinha 3 delegados em Portugal, 3 nas Colónias portuguesas e 25 no

estrangeiro. Havia também agentes na Espanha, França, Itália e Argentina.

Os sócios que poderiam ser ativos, protetores e vitalícios, com quotas de 12, 18

e 100 francos, eram divididos em 5 grupos:

1.º Colecionadores de Postais Ilustrados;

2.º Colecionadores de Selos;

3.º Colecionadores de Postais Ilustrados e Selos;

4.º Colecionadores que trocam apenas a seu pedido e

5.º Colecionadores de diversos (Jornais, Revistas, Curiosidades, etc.)

A lista de sócios e delegados é publicada em todos os números assim como

comunicados da Federação, pequenos anúncios dos colecionadores e anún-

cios de outras Associações de Trocas de vários países.

P Á G I N A 2

Capa do n.º 1 e n.º 2

do boletim da F.I.C.E.

Quem sabe? Quem sabe? Quem sabe? (Resposta)

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

O logótipo da Federação era uma esfera armilar com o desenho da Torre de Belém e as ini-

ciais da Federação F.I.C.E. As publicações eram impressas na Minerva Comercial de José

Ferreira Baptista, em Évora.

A primeira publicação correspondente aos números 1 e 2, apresenta, na sua capa, além do

logótipo da Federação, a "Galerie d'Honneur" com a fotografia dos 5 elementos da Direção.

Embora os seus nomes não sejam divulgados afigura-se-nos que sejam os primeiros 5

nomes da lista de sócios, Armando Neto Sequeira, José Joaquim Mendes Furtado, João Mar-

ques Martins, Guilherme Pedro Castela e António Barracosa Júnior, todos residentes em Por-

timão. De notar que era uma Associação dirigida com elementos muito jovens, com idades

que deveriam rondar os 20 anos. O Delegado da F.I.C.E., em Lisboa, era António dos Santos

Furtado, de 22 anos, estudante de Engenharia.

Do editorial intitulado "Aux amis de la Carto-Philatélie" publicado em português e francês

transcrevemos parte do mesmo: "… alegrai-vos amigos da Carto-Filatelia e auxiliai a F.I.C.E.

que em paga tereis uma revista, um periódico pronto a defender-vos, pronto a combater as

idéias mesquinhas de que infelizmente nos achamos rodeados, porque é a esses que vamos

abrir caminho.(…) É a esses que precisamos dizer-lhes que as pretensões do Coleccionador

são em primeiro logar instruir-se, animar-se, em segundo, viajar, correr o mundo; porque

todos temos mais ou menos ésta idéa que nos fascina que é o de ver-mos o que ainda não

vimos; e tem o colecionador tudo isto vê tudo isto sem sair de casa. Numa palavra: diremos

que a Filatelia é uma sciencia, uma arte, um estudo e a Cartofilia um dos mais belos e instru-

tivos passatempos."

Duas páginas são dedicadas à rubrica "Literatura" onde se insere uma completa descrição e

resenha histórica da Torre de Belém, belo exemplar da arquitetura portuguesa e que serviu

de base ao logotipo da Federação.

Na segunda publicação, com o n.º 3 apresenta na "Galerie d'Honneur" da capa a fotografia

do delegado da F.I.C.E. nas Filipinas. O editorial é dedicado à participação do falecimento de

José Guerreiro, dedicado à Cartofilatelia e que teria sido um dos mentores da publicação.

Uma página é dedicada aos Monumentos Portugueses, desta vez o Convento de Mafra. A

rubrica "Literatura" apresenta texto e imagens sobre Portimão e a Praia da Rocha.

A terceira edição, com o número 4 reproduz, na capa, um postal de Lisboa com os Restaura-

dores e Avenida da Liberdade. Nas duas páginas dedicadas aos Monumentos Portugueses é

apresentada a Sé Velha de Coimbra São ainda reproduzidos postais sobre praias portugue-

sas, a Praia da Luz em Lagos e a Praia das Maçãs assim como sobre trajes portugueses,

Mulher de Avintes e Mulher dos Arredores do Porto. Na rubrica "Literatura" um artigo em

inglês de um sócio estrangeiro sobre o colecionamento de postais.

P Á G I N A 3 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I N . º 5

Logótipo da

“F.I.C.E.”

Capa do 3.º boletim

Capa do 4.º boletim

P Á G I N A 4

Página 5 do 1.º

boletim da F.I.C.E.

Quem sabe? Quem sabe? Quem sabe? (Pergunta n.º 9)

Tendo começado esta rubrica por uma pergunta no Mensageiro n.º 2, o

número de perguntas chegou às 8, no Mensageiro n.º 4. Para facilitar as

respostas, renumerámos as perguntas desde a primeira. Assim, ao darmos

as respostas ou qualquer outra achega informativa mais facilmente locali-

zaremos a pergunta a que se refere.

Continuamos a contar com a colaboração dos nossos leitores. Sabemos

que há quem esteja a investigar para responder convenientemente às

questões ainda não respondidas. Pela nossa parte ficamos satisfeitos por

estarmos a contribuir para o estudo da História Filatélica do Algarve.

QUEM SABE?

N.º Pergunta N.º Edição e data

1 Polícia de Faro fez serviço de Correios? Mensageiro 2 - 2.º

Trimestre 2013

2 O que era a "Fédération International de Collec-

tionneurs Échangistes" ?

Mensageiro 3 - 3.º Trimestre 2013

3 O que era o "International Algarve Exchange

Club"?

Mensageiro 3 - 3.º Trimestre 2013

4 As comemorações do dia do Selo em 1957 realiza-

ram-se também em Vila Real de Santo António?

Mensageiro 3 - 3.º Trimestre 2013

5 Núcleos Filatélicos no Algarve na década de 60? Mensageiro 3 - 3.º

Trimestre 2013

6 Quem pode dar informações sobre os "Dia do

Selo" realizados no Algarve?

Mensageiro 4 - 4.º Trimestre 2013

7

Quem pode dar informações sobre a mostra filatéli-ca comemorativa do centenário do Corpo de Bom-

beiros Municipais de Faro em 28/11/1982?

Mensageiro 4 - 4.º Trimestre 2013

8 Em que data se realizou a primeira exposição fila-

télica em Vila Real de Santo António?

Mensageiro 4 - 4.º Trimestre 2013

9 Houve um Clube de Trocas em Lagos nos anos 20

do século passado?

Mensageiro 5 - 1.º Trimestre 2014

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

- Houve um Clube de trocas em Lagos nos anos 20 do

século passado?

Numeração das perguntasNumeração das perguntasNumeração das perguntas

da rubrica “Quem sabeda rubrica “Quem sabeda rubrica “Quem sabe

Com o aparecimento dos postais ilustrados no último quartel do século XIX, nasce-

ram os colecionadores de postais e a necessidade de promover trocas. Para isso

surgiram, um pouco por todo o lado Clubes de trocas de Colecionadores de Postais

Ilustrados e Selos, que promoviam trocas entre os seus associados.

As trocas eram, na maioria dos casos, de postais circulados com o selo colado do

lado da imagem, os chamados T.C.V. (Timbre Coté Vue), cuja circulação foi autori-

zada até aos anos 30 do século passado e que foram os percussores dos Postais

Máximos.

A rúbrica "Quem Sabe?" levou-nos a investigar sobre dois destes Clubes, com sede

no Algarve, os únicos que até agora conhecemos a existência em Portugal. Consta-

támos que existiram muitos outros, em diversos países, cuja listagem apresenta-

mos. Alguns com milhares de sócios, o que mostra como este género de colecionis-

mo estava radicado a nível mundial. Muitos mais existiram, certamente. A prova dis-

to é que acabamos de ser alertados para um outro que teria existido em Lagos e do

qual esperamos conseguir dar notícias brevemente.

P Á G I N A 5 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I N . º 5

Clubes de Trocas no Início do Séc. XXClubes de Trocas no Início do Séc. XXClubes de Trocas no Início do Séc. XX

Clubes de trocas Sigla Cidade País Título da Revista

Periodi-cidade

The Argentine Exchange A.E.

Buenos Aires Argentina

The Argentine Exchange

Trimestral

Echange International Clube Belge pour l'echange de cartes postales et timbres-poste

E.I.C.B. Anvers Belgica Trimestral

Fraternidad International - Liga Universal de Colecionistas

F.I. Madrid Espanha Fraternidad Inter-national

Clube Universo - Clube International d'échangistes De correspondence, cartes postales, timbres-poste

C.U. Barcelona Espanha C.U.

Revue Internationale Carthophilie Timbro-philie - Union Internacionale d'échanges et de correspondance

R.I.C.T. Le Mans França R.I.C.T.

Registre d'Echangistes de Cartes Posta-les Illustrées et de Timbres-Poste

R.E.C.P. Villeneuve- St-George

França R.E.C.P:

The Universe Exchange Club U.E.C. London Inglaterra The Unimag Trimestral

Mersey Correspondence Exchange M.C.E. Cheshire Inglaterra Mersey Corres-pondence Exchan-ge

The British & Universal Collectiors Asso-ciation (ex. M.C.E.)

B.U.C.A. Cheshire Inglaterra BUCA JOURNAL

Colllezionisti Italo-Universali - Société Universelle

C.I.U. Firenze Italia C.I.U.

The Eastern Asia Exchange Club E.A.E.C. Kawanishi Japão The Eastern Asia Exchange Club

International Algarve Echange Club - Ligue Internationale de Collectionneurs

I.A.E.C. Faro Portugal O Colecionador Trimestral

Fédération Internationale de Collection-neurs Echangistes - Union Universalle d'echanges et de correspondance

F.I.C.E. Portimão Portugal F.I.C.E. Trimestral

The Russia Collectors and Correspon-dents Journal

R.C.C.J. Moscou Russie R.C.C.J.

Clube D'echanges de Cartes Postales et Timbres - Union Souvenir Card Exchange

U.S.C.E. Seattle U.S.A. The International Post

Mensal

P Á G I N A 6

“O mergulhão-de-

crista está presente

em Portugal ao

longo de todo o

ano, exceto em

algumas zonas do

litoral”

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

O Mergulhão-de-crista também conhecido como Mergulhão-de-poupa

(Podiceps cristatus), pertence à ordem dos Podicipediformes e à família

Podicipedídae.

É uma ave aquática que está primorosamente adaptada à vida na água e

debaixo dela, tendo um corpo esbelto, aerodinâmico e isolado por uma

camada de penugem espessa, bem como pela plumagem exterior que é

impermeável à água.

O Mergulhão-de-crista é fácil de identificar por ter um pescoço longo, manti-

do verticalmente, bem como pela sua plumagem da cabeça, que forma uma

crista negra e dupla e, quando mergulha, desaparece frequentemente de

vista, vindo a aparecer mais tarde num ponto diferente do local onde sub-

mergiu.

Os dedos estão ligados por uma membrana palmar, até à primeira articula-

ção, que lhe alarga a superfície da planta do pé e lhe aumenta a força de

propulsão dentro de água.

É uma espécie selvagem e pouco tímida, com comprimento de 46 a 51 cm,

envergadura de 85 a 90 cm, pesa cerca de 750 a 1200 gramas e a sua lon-

gevidade é em média de 10 anos. O seu habitat é geralmente em zonas

relacionadas com o meio aquático como lagos, albufeiras e lagoas.

O mergulhão-de-crista está presente em Portugal ao longo de todo o ano,

exceto em algumas zonas do litoral, onde que aparece como invernante e a

época de reprodução inicia-se nos princípios de Março e vai até fins de

Julho.

O ninho, construído simultaneamente pelo casal, é flutuante e à base de

plantas aquáticas e caules de caniço, sendo amarrados aos juncos e às

canas que se encontram na superfície. A fêmea faz uma postura por ano

pondo em média 3 a 5 ovos, sendo a incubação de 28 dias e feita alterna-

damente pelo casal. Os filhos, quando jovens não têm qualquer semelhan-

ça com os pais, pois são pequenos e tem plumagem às riscas, e após o

seu nascimento normalmente a mãe transporta-os às costas.

O Mergulhão de CristaO Mergulhão de CristaO Mergulhão de Crista

visto através da MaximaFiliavisto através da MaximaFiliavisto através da MaximaFilia

A alimentação destas aves é muito variada, sendo à base de insetos aquáticos,

algas, molúsculos e pequenos peixes.

Filatelicamente têm sido emitidas, em diversos países, várias séries de selos e

postais máximos alusivos a esta ave e, os C.T.T de Portugal não ficaram indiferen-

tes a esta situação tendo lançado, no ano de 2000, uma emissão “Aves de Portu-

gal (I Grupo) ”, onde está incluída esta espécie, conforme o exemplar aqui

demonstrado o testemunha.

BIBLIOGRAFIA:

Catálogo de Selos Postais e Marcas Pré-Adesivas – Afinsa 2012 – 29ª Edição

Guia de Aves – Editora Assírio & Alvim - Lisboa – Outubro 2003

Guia das Aves Aquáticas – Circulo de Leitores, Lda – (Junho 1989)

Guia das Aves Aquáticas da Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila

Real de Santo António – Instituto Da Conservação da Natureza e Reserva

Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António.

Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal - Instituto da Conservação da

Natureza - Editora Assírio & Alvim – 2ª Edição - 2006

Elaborado por Américo Rebelo Março 2014

P Á G I N A 7 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I N . º 5

Mergulhão-de-crista ou Mergulhão-de-poupa (Podiceps cristatus) - Postal Máximo

Emissão: 2000 - Aves de Portugal – Emissão Base (1º Grupo) – 2.03.2000 –

Selo com dupla taxa de 85$00 € 0.42

Denteado: 12 x 12 ½ - Papel: Esmalte - Folhas: 100 selos (10 x 10)

Obliteração: Marca postal dos CTT de Faro 2.03.2000

Faro: É uma cidade Portuguesa e a capital do Distrito de Faro.

Edição: Edições Século XXI

P Á G I N A 8

“onde terá sido a

primeira estação de

correios em Vila

Real de Santo

António.”

Esta pequena frase de sete palavras e algumas preposições, que serve de

título para este escrito pode ser a chave que há muito eu procurava. Con-

fesso que já me tinha passado por mais de uma vez debaixo dos olhos não

lhe dando eu importância suficiente para o esclarecimento que há muito

procurava – onde terá sido a primeira estação de correios em Vila Real de

Santo António. É certo que não me responde à questão, mas poderá ser

um passo bastante importante, que excluí algumas das hipóteses deste

complicado teorema.

Antes ainda de nos debruçarmos sobre o primeiro local conhecido da ins-

talação do correio nesta localidade, fazemos referência a um aviso 15 de

Março de 1775 do Marquês de Pombal dirigido para o Correio-Mor, que se

insurgiu contra o custo diferenciado das cartas com origem ou destino do

Algarve e que não resistimos a transcrever na íntegra, respeitando a grafia

utilizada na época:

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

Tem telégrafo e Correio, situado na Tem telégrafo e Correio, situado na Tem telégrafo e Correio, situado na

Rua Infante D. Manuel, n.º 99Rua Infante D. Manuel, n.º 99Rua Infante D. Manuel, n.º 99

Assinalada por setas está a Rua do Infante D. Manuel, situando-se o Correio e Telégrafo

na parte norte da Vila. LEGENDA: 1. Primeira Estação de Correio em 18??; 2. Segunda

Estação de Correio em 1928; 3. Terceira e actual Estação de Correio em 1976; 4. Esta-

ção de Correio provisória entre 2004/2005.

“A El-Rey Meu Senhor foi presente, que ainda depois da Providentíssima Ley de 4 de Fevereiro do anno de 1773 pela qual desterrou o intoleravel abuso, com que os Moradores do Reino do Algarve eram reputados como estranhos para o pagamento dos Direitos, e Impos-tos, se continuava no Officio de V. Sª. a levar quarenta reis pelo porte de todas as Cartas, que vem, e vão dirigidas àquele Reino. E sendo este excesso hum abuso introdusido pelo mesmo errado principio, reprovado na sobredita Ley de quatro de Fevereiro, cujo Exemplar impresso

será com este Avizo: He o mesmo Senhor servido, que V. Sª. Ordene aos seus officiaes, que abstendose do referido abuso, se regulem ao dito respeito pelos portes de outras Provin-cias deste Reino; pois que o do Algarve tem conservado esta denominação para Título de honra, e não para ser onerado em prejuiso dos Moradores delles.

Deos g.de V. Sª. Paço de 15 de Março de 1775 Marquês de Pombal”.

Sendo já uma preocupação do reino, o estabelecimento do correio nesta novel Vila

acabada de construir, o Marquês de Pombal fez incluir na mesma carta um segundo

aviso, e este sim, prova e inexistência de correio em Vila Real de Santo António,

àquela data e que igualmente transcrevemos, onde pede o estabelecimento de

“Casas de Correyo” em Alcoutim e Santo António de Arenilha:

“Para o Correyo Mor do Reino El Rey Meu Senhor he servido q. V. Sª. mande logo establecer Casas de Correyo nas

Villas de Alcoitim, e Santo Antonio de Arenilha no Reino do Algarve, e que as Malas, em que forem condusidas as Cartas para as referidas Villas, vão dirigidas á cidade de Béja, de onde, pelas novas Estradas passarão á Villa de Mertola; para desta seguirem a mais curta viagem até às Villas, em que se devam establecer os sobre ditos Correyos; e de V. Sª. assim o haver executado me darà conta por este Secretaria de Estado dos Negocios do Reino para ser pre-sente ao mesmo Senhor.

Deos g.de V. Sª. Paço de 15 de Março de 1775 Marquês de Pombal”.

Tendo sido divulgada uma nova tabela de portes em 1 de Agosto de 1799 e, conti-

nuando a haver uma discrepância de preços entre as cartas expedidas do ou para o

Algarve e aquelas que circulavam dentro do Reino de Portugal, constatamos que a

pretensão do Marquês de Pombal não foi atendida até porque a unificação de portes

só viria a acontecer em 24 de Março de 1801. Fica apenas uma certeza à data da

fundação de Vila Real de Santo António, (também Alcoutim), não havia correio esta-

belecido.

Datando de 18 de Janeiro de 1797 o decreto de Transferência do Serviço Público

para a Coroa, só a partir desta data é que poderia haver imposição no pedido do Mar-

quês de Pombal, mas como vimos, nem depois desta, tal pedido viria a ser atendido,

também nesta data já D. José I não era o monarca reinante.

Como vimos, logo desde a fundação de Vila Real de Santo António, houve a preocu-

pação de ali estabelecer o correio. Tal não aconteceu. Só em 1806, com a nomeação

de Luís António de Vasconcelos como primeiro Assistente do Correio-Mor em Vila

Real de Santo António é que o correio aqui se estabelecia, ficando contudo sem se

saber o local onde pela primeira vez era o correio, leia-se Estação de Correio.

P Á G I N A 9 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I

“à data da fun-

dação de Vila

Real de Santo

António,

(também Alcou-

tim), não havia

correio estabe-

lecido”

P Á G I N A 1 0

“como por exemplo

a Companhia Geral

do Alto Douro ou

até a recém-criada

Companhia Geral

das Pescarias Reais

do Reino do Algarve

se vêm aqui

estabelecer e ficar

privadas de

correio?”

É impensável, que uma Vila acabada de construir ficasse privada de cor-

reio, veja-se, por exemplo a preocupação do Marquês de Pombal ao enviar

o Aviso ao Correio Mor, mas, recorrer a tal estratagema não seria necessá-

rio, bastaria procurar uma resposta a uma pergunta tão simples. Como é

que algumas das então maiores empresas do Reino, como por exemplo a

Companhia Geral do Alto Douro ou até a recém-criada Companhia Geral

das Pescarias Reais do Reino do Algarve se vêm aqui estabelecer e ficar

privadas de correio?, seria impensável este facto, até porque a própria lei

os impedia de ter os seus próprios correios. É mais uma achega para este

complicado puzzle de fácil compreensão mas de difícil concretização, não

por falta do espaço para colocar as peças, mas essas peças ainda não

estão maniatadas aos respectivos locais. Há ainda um hiato de um século

sem se saber onde esteve estabelecido o correio e, muito provavelmente a

solução estaria em saber onde é que os Correios Mores tinham a sua resi-

dência e aí resultaria talvez parte da solução do nosso problema.

Pelas diversas consultas que tenho feito à já vasta bibliografia que existe

sobre Vila Real de Santo António, não é fácil encontrar qualquer pista.

Algumas recolhemos, é certo, como aquela que serve de título e que sur-

giu num livro escrito um século depois, em 1908, quando Ataíde de Olivei-

ra, publicou a Monografia de Vila Real de Santo António. Ataíde de Olivei-

ra, o melhor conhecedor do Algarve do seu tempo, que viajou por toda a

Província que leu a vasta obra já então existente, falou com políticos e com

a população, leituras e audições que serviram de base para a sua extensa

obra sobre o Algarve.

Fomos para o terreno, visitámos aquela que foi a Rua Infante D. Manuel,

uma rua que rasga a Vila de sul a norte, hoje interrompida pela Praça Mar-

quês de Pombal. Actualmente a rua está dividida em duas, a Rua 1º de

Maio a sul da Praça Marquês de Pombal e a Rua António Capa, a norte da

mesma Praça, artérias que, de premeio foram baptizadas com outros

nomes. Percorremos a rua de sul para norte, constatámos que algumas

das casas que existiam em 1908, data da primeira referência conhecida à

instalação do correio em Vila Real de Santo António, ainda hoje fazem par-

te do casco histórico da vila, algumas das quais são ainda do tempo da

Fundação, pelo que, foi relativamente fácil, mas com uma pequena mar-

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

P Á G I N A 1 1 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I N . º 5

gem de erro, determinar o local, ou pelo menos o quarteirão, em que os números 99

e 101 da Rua D. Manuel estavam implantados. No número 101 estava estabelecido o

Telégrafo Submarino.

Quando da Fundação de Vila Real de Santo António, em 1774, a Rua poente da Pra-

ça Real, assim se chamava a actual Praça Marquês de Pombal, foi dado o nome de

Rua do Infante, em honra do Infante D. José (1761-1788), filho primogénito de D.

Maria de D. Pedro, herdeiro ao trono, o qual nunca chegaria a ocupar por morte pre-

matura. Por decisão camarária de 21 de Outubro de 1987, esta artéria viria a ser pos-

teriormente denominada por Rua do Infante D. Manuel, que viria mais tarde a ocupar

o trono com o nome de D. Manuel II.

Como dissemos, a Rua do Infante D. Manuel rompia de sul para norte toda a Vila

atravessando pois a Praça Real. A norte desta, viriam a ser construídos três quartei-

rões a cada lado da rua. O segundo dos quarteirões poente viria a ser de uma impor-

tância primordial para a história do correio em Vila Real de Santo António, o número

99 da Rua do Infante D. Manuel, e porque não dizê-lo também o número 101 da

mesma rua, ficavam nesse quarteirão e viriam a ser os primeiros locais conhecidos

onde estiveram instalados os correios e telégrafos, na frente nascente e, que muda-

riam mais tarde de local, ainda para o mesmo quarteirão, mas agora virados para a

frente sul, na Rua Conselheiro Frederico Ramirez, à data chamada de Rua dos Mari-

nheiros.

Rua Infante D. Manuel no 1º quartel do século XX. O Correio situava-se

no final desta rua, lado esquerdo, não sendo visível na imagem

P Á G I N A 1 2

“Se, em 1908 o

Correio estava

sedeado no nº 99,

como o afirmou

Ataíde de Oliveira,

fica então ainda por

esclarecer onde se

estabeleceu o correio

desde 5 de Março de

1806”

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

É neste quarteirão que agora nos vamos debruçar. Se, em 1908 o Correio

estava sedeado no nº 99, como o afirmou Ataíde de Oliveira, fica então

ainda por esclarecer onde se estabeleceu o correio desde 5 de Março de

1806 data em que foi nomeado o primeiro Correio Assistente para Vila

Real de Santo António até àquele ano e, sabendo nós que a existência de

correio é ainda anterior a esta data, poderíamos antecipar mais esta última

data.

Neste quarteirão, local onde antes do correio ali se ter instalado, foi ocupa-

do pela Fábrica do Assento que, ocupando todo o espaço do quarteirão,

era composto por três edifícios e delimitado em parte por um muro enci-

mado por um espigão. Tratando-se uma fábrica de pão, os edifícios desti-

navam-se à preparação das farinhas, fabrico do pão e sua cozedura e ain-

da à residência do Administrador, sendo na residência deste onde se terá

instalado o correio. Quererá isto dizer que, só depois de se dar esta casa

estar vaga, ou por cessão da fabricação do pão naquele lugar, ou por

mudança de residência de quem geria a fábrica é que as instalações tive-

ram a sua nova ocupação. Restará saber quando…

Consultámos os Planos da Fundação de Vila Real

de Santo António, que nada esclarecem, mas con-

victos da nossa tese, procuramos transpor para o

papel, desenhando o que terá sido a primeira

Estação de Correio, tendo por base a obra do

Arquitecto Rui Figueiras, mantendo no entanto a

volumetria e a traça original do prédio e respeitan-

do uma pequena parte da frontaria, que penso ser

original e que ainda hoje se mantém.

Desenho do local onde terá sito a primeira instalação do Correio e Telégrafo em Vila

Real de Santo António, ao lado o Portão, ainda hoje existente (figura abaixo), na Rua

António Capa, que era vizinho do Correio. Em 1908 já a casa que se ilustra teria serven-

tia de pelo menos duas portas.

P Á G I N A 1 3 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I N . º 5

O Correio manteve-se neste local até ao ano de 1928, mudando-se neste ano para a

Rua Conselheiro Frederico Meneses.

Em finais de 1927, a Firma Amadeu Gaudêncio, procedeu ao início da obra do prédio

situado na Rua dos Marinheiros, frente sul do quarteirão, obra a cargo dos Correios

Telégrafos e Telefones, para construção das instalações da futura Estação de Cor-

reios e Telégrafos, transfigurou a traça pombalina original, dando-lhe uma nova traça

em cujo frontispício foi colocado um painel de azulejo identificativo da Estação Telé-

grafo-Postal. O frontal ainda hoje existe, mas cujos azulejos foram retirados e substi-

tuídos por outros que identificam agora a G.F. (Guarda Fiscal), força militarizada que

foi incorporada na Guarda Nacional Republicana e actual ocupante das instalações.

Este era um dos aspectos do interior da Estação Telégrafo-Postal, nos anos 20 do passado século, antes da chega-

da da electricidade a Vila Real de Santo António (ver pormenor dos candeeiros a gás). A central telegráfica era

então dominada pela “telegrafia a morse”, O telefone haveria chegar a Vila Real de Santo António a 16 de Feverei-

ro de 1929, já com a “nova” Estação, poucos anos depois desta imagem .

P Á G I N A 1 4

“Em 1976, iniciaram-

se as obras da actual

Estação de Correio,

situada na Rua

Teófilo da Braga”

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

O local onde estiveram instalados os correios durante quase meio século,

tornava-se exíguo para o tráfego postal e telefónico, até porque o centro da

distribuição de correio, que viria a abranger mais do que um concelho, era

então necessário procurar um novo local. Como serviço público, os correios

necessitavam de um local mais visível e sobretudo mais amplo, não estra-

nhe pois que se deslocassem mais para o centro da localidade e na princi-

pal rua localidade. Construíram um edifício de raiz, com duas frentes e bas-

tante funcional, capaz de albergar três serviços distintos, embora dentro da

mesma área de actividade: o atendimento postal; a sua distribuição de cor-

reio e ainda os serviços dos telefones.

Em 1976, iniciaram-se as obras da actual Estação de Correio, situada na

Rua Teófilo da Braga, com projecto da autoria da Arquitecta M. José Freitas

(?). Um edifício de raiz expressamente concebido para se instalar Estação

de Correios, não sendo possível até à presente data determinar a data de

conclusão da obras e a respectiva inauguração, servimo-nos apenas de

uma notícia inserida no Jornal do Algarve de 16 de Junho de 1978, assina-

da unicamente com a inicial P., sabemos nós tratar-se de José Manuel

Pereira, à altura coordenador da edição do jornal que dizia:

Estação Telégrafo-Postal inaugurada em 1928, foto gentilmente cedida pela Foto Calé.

Em cima, o mesmo local antes do inicio das obras tal como o eram à data da Fundação.

P Á G I N A 1 5 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I

“Ao contrário do que pensávamos, a fachada do imóvel não ostenta as carac-terísticas que lembrem o traçado original da vila, tratando-se, sim, de uma constru-ção ao jeito moderno, pouco diferente daquelas que habitualmente rotulamos de «caixotes», e não um edifício com pretensões a valorizar o património local e que tão bem poderia enquadrar-se na zona cêntrica onde se ergue.”

Quis o articulista dizer com isto que o edifício estava desenquadrado de todo o meio

envolvente.

A estação de correio viria a ser objecto de vários projectos de alteração nos anos em

1989 e em 2004, cuja primeira das alterações, da autoria do arquitecto Carlos Neves

lhe modificou parte da fachada, sem contudo lhe alterar o estilo.

P Á G I N A 1 6

No ano de 1992, com a separação da vertente Postal e da vertente Telefo-

nes operada na empresa CTT (Correios Telégrafos e Telefones), dando

origem a duas empresas os CTT- Correios S. A. (Postal), e a Telecom

(Telefones). O atendimento da vertente Postal dos Correios, passou a ser

feito unicamente pela Rua Teófilo de Braga enquanto o serviço de telefone,

passou a ser atendido na rua das traseiras, a Rua Conselheiro Frederico

Ramires, local que mais tarde, passou a ser ocupado na totalidade pelo

Serviço de Distribuição, depois da Telecom fechar todos os serviços em

Vila Real de Santo António.

Durante um curto período nos anos de 2004/2005 e, enquanto na Estação

de Correios se procediam a obras de remodelação, os serviços comerciais

e de distribuição passaram transitoriamente para a Avenida da Republica,

números 70, 71 e 72, local onde passaram a atender o público e onde esti-

veram igualmente instalados os Apartados e a distribuição de correio.

Após a conclusão das obras, os serviços regressaram novamente à Rua

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

Local onde esteve instalada provisoriamente a Estação Correio entre 2004/2005

P Á G I N A 1 7 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I N . º 5

Teófilo de Braga, tendo a reinauguração acontecido, com pompa e circunstância em

14 de Fevereiro de 2005.

Pelo que consegui apurar, até à presente data fica ainda por esclarecer o local onde

se estabeleceu o correio no período compreendido entre os anos de 1806 a 1908,

apesar de crer que o primeiro dos locais aqui denunciado, deverá ter sido o local

onde sempre esteve implantado este serviço público.

Francisco Matoso Galveias

Obras consultadas e agradecimentos

CAVACO, Hugo, Toponímica de Vila Real de Santo António, Edição da Câmara

Municipal de Vila Real de Santo António, Maio de 2001, Empresa Litográfica

do Sul, Depósito legal 164726/01;

FIGUEIRAS, Rui, Vila Pombalina Vila Real de Santo António, Edição da Câmara

Municipal de Vila Real de Santo António, Maio de 1999, Empresa Litográfica

do Sul, S. A., Depósito Legal 136821/99;

FIRMINO, Glória, Subsídios para a História dos Assistentes do Correio-Mor de

Portugal, Edição Grupo dos Amigos do Museu das Comunicações, Lisboa

2005, Gráfica 2000, Depósito Legal 236095/05;

HORTA CORREIA, José Eduardo Capa, Vila Real de Santo António – Urbanismo

e Poder na Política Pombalina, FAUD Publicações (Faculdade de Arquitectura

da Universidade do Porto), 2ª Edição, 1997, Depósito Legal 116041/97, ISBN

972.9483.26.4;

Arquivo Histórico de Vila Real de Santo António;

Biblioteca Municipal Vicente Campinas – Vila Real de Santo António;

Biblioteca Municipal de Tavira;

Biblioteca Social da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila

Real de Santo António;

CTT - Correios, Loja de Vila Real de Santo António;

Foto Calé – Vila Real de Santo António;

Jornal do Algarve, anos de 1957, 1958, 1959, 1975, 1976 e 2005;

SGU – Serviço de Gestão Urbana, EM, S. A. (Paula Paixão) – Vila Real de Santo

António.

P Á G I N A 1 8

Conforme anunciado no ultimo “O Mensageiro do Algarve” no

dia 2 de Janeiro abriu ao público na Loja dos CTT em Faro a

mostra filatélica comemorativa do 7.º aniversário do Núcleo de

Filatelia de Faro - ATAF, sendo que no dia 7 de Janeiro cele-

brou-se oficialmente o 7.º aniversário da criação do NFF na

Associação de Trabalhadores Autárquicos de Faro.

Para a supra referida celebração foi lançado um carimbo come-

morativo alusivo ao 7.º aniversário, sendo que o desenho escolhido para ilustrar

este aniversário foi a amendoeira, uma das árvores de fruto mais típicas do Algar-

ve.

Saliente-se que esta mostra foi a primeira mostra filatélica real e virtual que se rea-

lizou em Portugal, pois todas as coleções que estiveram presentes foram digitali-

zadas e no dia da inauguração da mostra filatélica estavam disponíveis na internet

todas as coleções que estavam patentes na Loja dos CTT do Carmo (Faro).

Aqui deixamos o endereço para que todos os que tenham interesse (http://

nucleofilateliafaro.blogspot.pt/2014/01/mostra-filatelica-real-e-virtual.html).

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

7.º Aniv. do Núcleo de Filatelia de Faro 7.º Aniv. do Núcleo de Filatelia de Faro 7.º Aniv. do Núcleo de Filatelia de Faro --- ATAFATAFATAF

Atividades filatélicas no Algarve Atividades filatélicas no Algarve Atividades filatélicas no Algarve de Janeiro a Marçode Janeiro a Marçode Janeiro a Março

Selo personalizado

Sobrescrito registado com dois selos personalizados e restante valor em etiqueta

P Á G I N A 1 9 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I N . º 5

No dia 07 de janeiro houve então uma sessão comemorativa, marcada por um porto de honra

e carimbo comemorativo dos CTT., tendo discursado o responsável do Núcleo de Filatelia de

Faro, Sérgio Pedro onde destacou que ao longo destes 7 anos de existência muito já se fez,

contudo, muito mais há para fazer sendo que o agradecia o apoio prestado pelos CTT em

especial ao Sr. Pedro Rodrigues. Discursou ainda Pedro Rodrigues diretor de marketing do

centro e sotavento algarvio, referindo que os CTT prezam em muito o empenho dos filatelistas

na sua divulgação de material filatélico e que se esperava para breve mudanças nas lojas

dos CTT para darem um maior destaque ao material filatélico.

Refira-se ainda que após o fecho da Loja dos CTT, realizou-se no “Seu Café”, um jantar con-

vívio com maioria dos filatelistas que estiveram presentes no posto de correio, sendo que este

encontro intergeracional para além da partilha de conhecimentos serviu ainda para reforçar os

laços de amizade dos participantes.

Por fim de referir que o selo personalizado e carimbo comemorativo permitiram a elaboração

de vários postais máximos muito bonitos, porém deixamos aqui somente a imagem de um

desses exemplares.

Postal máximo com selo personalizado

Pedro Rodrigues dos CTT e Sérgio Pedro do NFF discursando

P Á G I N A 2 0

Com esta mostra

filatélica o Núcleo

“Os Amiguinhos dos

Selos”, preconizou

mais um dos seus

objetivo quie é o de

divulgar a filatelia a

um máximo de

crianças possível

estimulando-as assim

para o colecionismo

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

Conforme foi noticiado no últi-

mo boletim no passado dia 30

de março inaugurou-se uma

exposição histórica e outra

filatélica (Infanto-Juvenil),

comemorativas dos 75 anos

da construção da Escola

Primária de Estoi.

Para assinalar o evento para

além da sessão de inaugura-

ção, que foi bastante participada (apesar dos aguaceiros), foi emitido um

postal ilustrado, um selo personalizado pelos CTT Correios de Portu-

gal e um carimbo comemorativo oferecido pelos CTT Correios de Por-

tugal decorrente dom plano exposicional apresentado pelo Núcleo Infanto-

Juvenil "Os Amiguinhos dos Selos" que dinamiza atividades no Grupo Des-

portivo e Cultural Jograis António Aleixo.

Refira-se que a sessão inaugural contou com a presença do atual presiden-

te da União de Freguesias Conceição de Faro e Estoi, Sr. José Jerónimo,

com a Presidente da Assembleia da supra referida Junta Prof.ª Guiomar

Paulo, e com os ex-presidentes de junta Dr. J. Paula Brito e o Sr. Mário

João.

Mostra Filatélica comemorativa dos 75 Anos da Mostra Filatélica comemorativa dos 75 Anos da Mostra Filatélica comemorativa dos 75 Anos da

Construção da EB 1 de EstoiConstrução da EB 1 de EstoiConstrução da EB 1 de Estoi

Sede dos Jograis António Aleixo

Publico presente na inauguração do evento

P Á G I N A 2 1 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I N . º 5

De destacar ainda o discurso, da Prof.ª Eurídice que foi homenageada na sessão

e que proferiu algumas palavras de apreço a toda a comunidade escolar em espe-

cial para os docentes e auxiliares que laboraram na Escola Primária de Estoi.

Esteve presente também o Prof. Isidoro que foi aluno da Prof.ª Eurídice, foi seu

colega na escola primária de Estoi e Delegado escolar para o Concelho de Faro,

ainda durante o tempo que a Prof.ª Eurídice leccionava, sendo que explanou

várias qualidades profissionais e pessoais da referida Professora.

Por de referir ainda que a exposição filatélica contou somente com participações

infanto juvenis, nomeadamente, de : Os Animais (Inês Mata); Selos de Portugal

(Diogo Fernandes); Selos (Ana Varela); Selos (Leandro Baião); Animais Domésti-

cos (Letícia Brito); Animais na Filatelia (Eva Anjos); Borboletas o insecto exótico

(Eva Anjos).

Refira-se ainda que a data foi ainda assinalada com uma exposição histórica sobre

a escola no qual se pode observar uma coleção de fotografias de grupos de turma

de ex-alunos da escola de documentação que levou à criação da escola. O catálo-

go da exposição poderá ser consultado em: http://www.slideshare.net/

nucleofilateliafaro/catalogo-exposio-comemorativa-75-anos-construo-da-construo-

da-eb-1-estoi

Postal máximo com selo personalizado e sobrescrito comemorativo com selo personalizado

Fotografia de uma turma do ano 1933/34

antes de abrir a escola na Rua de Faro Parte da mostra filatélica

P Á G I N A 2 2

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

Próximos Eventos FilatélicosPróximos Eventos FilatélicosPróximos Eventos Filatélicos

No próximo dia 17 de Abril estará disponível

na antiga Escola Primária, na Rua Bartolomeu

Dias em Armação de Pêra um carimbo come-

morativo e selo personalizado alusivos à inau-

guração da mostra filatélica organizada pelo

Núcleo de Filatelia Juvenil Bichinho do Selo.

A exposição estará patente de 17 a 21 de

Abril, sendo que na quinta-feira (dia 17) o

horário de abertura é 09:30 e fecho às 12:30 e nos restantes dias das 10:00

às 18:00.

Mostra Filatélica tema “Mar”Mostra Filatélica tema “Mar”Mostra Filatélica tema “Mar”

Em virtude das comemorações do 25 de Abril se estenderem durante este

ano, e existirem vários membros do NFF que têm coleções temáticas sobre

o “25 de Abril”, decidiu o Núcleo de Filatelia de Faro, propor ao Município

de Faro a realização de uma mostra filatélica itinerante pelas escolas do

Concelho de Faro, sendo que em virtude do final do ano letivo decidiu-se

dar preferência pelas escolas sede de Agrupamento.

Pelo exposto, as coleções dos nossos associados José Pintado, Francisco

Paiva e Luís Brás percorreram as seguinte escolas:

Escola Secundária Pinheiro e Rosa - 29 de abril a 08 de maio;

Escola Secundária João de Deus - 09 a 15 de maio;

Escola EB 2/3 Poeta Emiliano da Costa - 09 a 15 de maio;

Escola EB 2/3 Dr. José Neves Júnior - 19 a 22 de maio;

Escola EB 2/3 Afonso III - 26 a 29 de maio;

Escola EB 2/3 Montenegro - 02 a 05 de junho.

Mostra Filatélica itinerante “25 de Abril”Mostra Filatélica itinerante “25 de Abril”Mostra Filatélica itinerante “25 de Abril”

P Á G I N A 2 3 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I N . º 5

Vai realizar-se, de 12 a 30 de Maio na

cidade espanhola de Huelva, nas insta-

lações da Universidade de Huelva

(Campus de La Merced) a 4ª Exposi-

ción de Filatélia y Coleccionismo Huel-

va-Algarve. Esta exposição conta com

a participação de 18 colecções perten-

centes a 13 filatelistas oriundo do

Algarve e de 12 colecções de filatelis-

tas espanhóis. A Onugarve é uma orga-

nização do Circulo Filatélico y Numismático de Huelva e tem o patrocínio da Uni-

versidade de Huelva.

No próximo dia 07 de Maio estará disponível

na Loja dos CTT Cerro da Alagoa um carimbo

comemorativo relativo AIPSP.

O AIPSP "Amicale Internacional des Postiers

des Stands Philateliques” trata-se de um grupo

de funcionários ou ex funcionários de serviços

de correios de todo o mundo que anualmente

se juntam para passar férias sobretudo no

âmbito cultural. Este ano coube a Portugal a ser

o país anfitrião, sendo que o grupo ficou instalado

num hotel em Albufeira.

Carimbo comemorativo

Carimbo comemorativo da “AIPSP”Carimbo comemorativo da “AIPSP”Carimbo comemorativo da “AIPSP”

ONUGARVE ONUGARVE ONUGARVE --- 201420142014 4ª Exposición de Filatélia y Coleccionismo Huelva 4ª Exposición de Filatélia y Coleccionismo Huelva 4ª Exposición de Filatélia y Coleccionismo Huelva --- AlgarveAlgarveAlgarve

No âmbito da dinami-

zação de atividades do

Núcleo Infanto Juvenil

“Os Amiguinhos dos

Selos”, decidiu a Dire-

ção do Grupo Desporti-

vo dos Jograis António

Aleixo apresentar per-

manentemente na sua

sala de convívio dois

quadros expositores

com material de cole-

cionismo.

As exposições começam nas comemorações dos 40 anos do 25 de Abril

no qual estará patente a coleção de José Pintado alusiva a esse tema.

Seguidamente apresentar-se-iam as seguintes coleções:

25 a 28 de abril - 25 de Abril (Filatelia temática de José Pintado);

01 a 16 de maio - Estoi e Olhão em postais (Cartofilia de Álvaro

Ramos);

17 a 31 de maio - Portugal é Lindo (Maximafilia da turma 4.º ano);

01 a 14 de junho - Selos do Mundo (Filatelia tradicional Ana Varela);

15 a 28 de junho - Selos do Mundo (Filatelia tradicional Leandro

Baião);

29 de junho a 12 de julho - Moedas de Euro (Numismática de Álvaro

Ramos);

12 a 26 de julho - Pacotes de açúcar (Periglicofilia de Joaquim Vare-

la).

P Á G I N A 2 4

Grupo Desportivo

dos Jograis António

Aleixo vai

apresentar

permanentemente

na sua sala de

convívio dois

quadros expositores

com material de

colecionismo.

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

Exposição de colecionismo no Grupo Exposição de colecionismo no Grupo Exposição de colecionismo no Grupo Desportivo e Cultural Jograis AntónioDesportivo e Cultural Jograis AntónioDesportivo e Cultural Jograis António

Outra NotíciasOutra NotíciasOutra Notícias

A Secção de Coleccionismo

da Associação Humanitária

dos Bombeiros Voluntários

de Vila Real de Santo Antó-

nio, vai realizar nos próximos

dias 7 e 8 de Junho o II

Encontro Internacional de

Coleccionismo que terá lugar

no Quartel de Bombeiros

desta cidade, que será dedi-

cado aos Bombeiros Portu-

gueses e terá como lema

“Vida pela Vida”.

O programa, distribuído pelos

dois dias iniciar-se-á pelas 9

horas com a recepção aos

participantes, seguido da

recepção às entidades convi-

dadas e, pelas 10 horas será

o início oficial do encontro, prolongando-se ininterruptamente até às 18 horas, altu-

ra em que encerra o primeiro dos dois dias.

O dia não terminará sem que todos os participantes convivam num jantar convívio

pelas 20 horas, que se prolongará por largo tempo.

No dia seguinte, o reinício dos trabalhos dar-se-á pelas 9 horas e 30 minutos para

encerrar definitivamente às 13 horas.

Durante todo o este II Encontro, serão entregues aos participantes, escalonada-

mente, seis séries de pacotes de açúcar, em que o tema principal será “Os Bombei-

ros”, aos quais serão ainda adicionados os pacotes de açúcar dedicados aos patro-

cinadores deste II Encontro.

P Á G I N A 2 5 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I N . º 5

II ENCONTRO INTERNACIONAL DE COLECCIONISMOII ENCONTRO INTERNACIONAL DE COLECCIONISMOII ENCONTRO INTERNACIONAL DE COLECCIONISMO

P Á G I N A 2 6

“A AFAL espera a

colaboração de todos

os filatelistas que

colaboraram nas

edições anteriores,

com as suas

participações

melhoradas, assim

como de novos

colecionadores que

até aqui

desconheciam a

existência destas

exposições.”

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

Exposição de Filatelia do AlgarveExposição de Filatelia do AlgarveExposição de Filatelia do Algarve

Cabe à AFAL - Associação

Filatélica Alentejo-Algarve a

organização, pela segunda

vez, da V ALGARPEX 2014 -

V Exposição Filatélica do

Algarve, iniciando assim o

segundo ciclo deste tipo de

Exposições que, depois de 4

edições, se afirmou no panorama filatélico do Algarve.

As "ALGARPEX" - Exposições Filatélicas do Algarve são exposições

não competitivas a levar a efeito, anual e alternadamente, pelo conjunto

das Federadas não juvenis sediadas no Algarve. A Exposição, não é com-

petitiva e destina-se aos colecionadores, escritores e jornalistas filatélicos,

naturais ou residentes no Algarve.

Decorrerá no Salão Medronheiro do Hotel Júpiter, Praia da Rocha, de 17 a

21 de Setembro.

Haverá um amplo programa filatélico a divulgar brevemente.

Os objetivos destes certames são os seguintes:

Divulgar e promover a filatelia na Província do Algarve incentivando

novos colecionadores;

Despertar o interesse dos filatelistas pela participação em certames

filatélicos;

Mostrar que, para ser colecionador, não é obrigatório obede-

cer a critérios rígidos de apresentação;

Dar a possibilidade a todo o colecionador de apresentar as suas

coleções tal e qual como as idealizou;

Orientar e incentivar o colecionador a enveredar pela competição;

Desenvolver os laços de amizade e colaboração entre os filatelistas,

dando uma valiosa contribuição para a melhor compreensão entre

todos;

Procurar difundir, principalmente entre a juventude, a atividade filaté-

lica no que respeita ao seu valor cultural e ao seu interesse para a

educação e ocupação de tempos livres;

P Á G I N A 2 7 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I N . º 5

Promover, anualmente, um grande encontro entre colecionadores, com ampla

participação de todos, onde possam mostrar as suas coleções, possam rece-

ber sugestões e criar amizades.

A AFAL espera a colaboração de todos os filatelistas que colaboraram nas edições

anteriores, com as suas participações melhoradas, assim como de novos colecio-

nadores que até aqui desconheciam a existência destas exposições.

Os contactos da Comissão Organizadora da ALGARPEX 2014 são:

ALGARPEX 2014 Apart. 757 8501-913 PORTIMÃO

Tel. 933256835 / 926879540 email: [email protected]

Tertúlia Tertúlia Tertúlia

“Filatelia: Passatempo, Cultura e Arte”“Filatelia: Passatempo, Cultura e Arte”“Filatelia: Passatempo, Cultura e Arte”

No dia 22 de Maio realizará-se na Biblioteca Municipal de Lagoa pelas 21,30 horas

uma tertúlia denominada “Filatelia: Passatempo, Cultura e Arte”, que contará

com a presença do nosso colega Dr. Feliciano Flor.

Mais uma vez de salientar o excelente trabalho que o Município de Lagoa, nomea-

damente, a sua biblioteca e o arquivo municipal no que concerne à divulgação e

promoção da filatelia.

P Á G I N A 2 8

Marcofilia comemorativa do 1.º trimestreMarcofilia comemorativa do 1.º trimestreMarcofilia comemorativa do 1.º trimestre

Reuniões das agremiações filatélicas do Reuniões das agremiações filatélicas do Reuniões das agremiações filatélicas do AlgarveAlgarveAlgarve

Secção de Coleccionismo da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Real de Santo António: 2.ª quinta-feira de cada mês, no Quartel do Bombeiros Voluntários de Vila Real de Santo António AFAL - Associação Filatélica Alentejo-Algarve - 1.ª Quartas-feiras de cada mês, às 21,30 horas na Sede da Associação Secção Filatélica do Lions Clube de Portimão - 3.º Sábado de cada mês ás16,00 horas na Sede do Lions Clube de Portimão

Núcleo de Filatelia e Colecionismo da Escola EB 2/3 Dr. António da

Costa Contreiras de Armação de Pera - Agrupamento Silves Sul -"O

Bichinho do Selo": Reuniões semanais durante o período letivo:

- Segunda-feira às 15,30 horas na Biblioteca da Escola

- Sexta-feira às 18,00 horas na Sede do Agrupamento de Escuteiros

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

P Á G I N A 2 9 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I N . º 5

Feiras, Mercadinhos e outros eventos ligados ao Feiras, Mercadinhos e outros eventos ligados ao Feiras, Mercadinhos e outros eventos ligados ao

colecionismo colecionismo colecionismo Calendarização das feiras e mercados no qual poderão encontrar material filatélico

e/ou de colecionismo.

1.º Sábado (Tavira e Algoz);

1.º Domingo (Fuseta e Portimão);

2.º Sábado (Vila Real de Santo António);

2.º Domingo (Almancil, Faro [junto Teatro Municipal] e Ferragudo);

3.º Sábado (Albufeira);

3.º Domingo (S. Brás de Alportel e Portimão);

4.º Sábado (Monte Gordo);

4.º Domingo (Quelfes).

Publicações sobre filatelia e colecionismoPublicações sobre filatelia e colecionismoPublicações sobre filatelia e colecionismo

Núcleo de Filatelia Infanto Juvenil “Os Amiguinhos dos Selos”: reúnem-se no

2.º e 4.º sábado de cada mês das 14 horas às 16 horas no Grupo Desportivo e Cul-

tural António Aleixo

Núcleo de Filatelia de Faro - ATAF / Amigos da Filatelia: reúne todas as primei-

ras quinta-feira no Museu Municipal de Faro pelas 17 horas

http://www.youblisher.com/p/840927-GPA-NEWS-Issue-21-March-2014/

http://issuu.com/filcordoba/docs/cordo-ba_colecciona14_web

http://issuu.com/guernseystamps/docs/phil_news_feb_2014_web

http://www.stampinsider.org/Stamp%20Insider/Older%20PDFs/1405.pdf

CTT Sociedade aberta - Sempre presente

Emissão: 09/10/2013 Selos Bloco de €1,70 Carimbos 1.º dia

Madeira Auto-adesivos Emissão: 27/01/2014

Selos 5 x E20g I Carimbos 1.º dia

Desportos Radicais

Emissão: 10/02/2014 Selos: €0,40 / €0,50 / €0,70 / €0,80 / €1,70 Carimbos 1.º dia

400 anos da 1.ª edição da Peregrinação Emissão: 24/02/2014 Selos €1,00

Bloco €3,00 Carimbos 1.º dia

P Á G I N A 3 0

Os selos da série

Madeira

autoadesivos são

compostos por

imagens de selos

emitidos em

2011/2012/2013

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

Selos colocados em circulação Selos colocados em circulação Selos colocados em circulação pelos CTT no 1.º trimestrepelos CTT no 1.º trimestrepelos CTT no 1.º trimestre

Centenário do Jornal de Gouveia “Notícias de Gouveia” Carimbo de 1º Dia de Circulação: CTTGouveia2014.02.12 (Loja CTT Gouveia) Entrou em circulação no Dia 3 de Fevereiro de 2014 Design: Jornal “Notícias de Gouveia” Tiragem: 9.000 exemplares Taxa: Taxa Paga / Postage Paid – Válido para Portugal (0,40€)/ 1º Escalão Nacio-nal “Selo”: Logótipo do Centenário do Notícias de Gouveia

Desportos Radicais Carimbo de 1º Dia de Circulação: Não houve Entrou em circulação no Dia 27 de Fevereiro de 2014 Design: João Machado Tiragem: Ilimitado Taxa: N20g / 1º Escalão Nacional “Selo”: Idêntico ao selo de 0,40€

Congresso Nacional Olímpico Carimbo de 1º Dia de Circulação: CTTMaia 2014.03.03 (Loja CTT Tecmaia) Design: Futuro Publicidade Tiragem: 4.000 exemplares Taxa: Taxa Paga / Postage Paid – Válido para Portugal (0,40€)/ 1º Escalão Nacional “Selo”: Logótipo do Comité Olímpico de Portugal

100 Anos da Federação Portuguesa de Futebol Carimbo de 1º Dia de Circulação: CTTLisboa2014.03.31 (Loja CTT Rato) Design: Ainda não divulgado pelos CTT Tiragem: Ainda não divulgado pelos CTT Taxa: Taxa Paga / Postage Paid – Válido para Portugal (0,40€)/ 1º Escalão Nacional “Selo”: Logótipo da Federação Portuguesa de Futebol + 100 / 1914-2014

P Á G I N A 3 1 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I N . º 5

Bilhetes Postais colocados em circulação pelos CTT no Bilhetes Postais colocados em circulação pelos CTT no Bilhetes Postais colocados em circulação pelos CTT no 4.º trimestre4.º trimestre4.º trimestre

800 anos do notariado em Portugal Emissão: 06/03/2014 Selos €0,80

Bloco €3,00 Carimbos 1.º dia 800 anos do notariado em Portugal Emissão: 24/03/2014 Selos: €0,40 / €0,50 / €0,60 / €0,70 / €0,80 / €1,00

Carimbos 1.º dia

Entidades responsáveis pelo boletim

Endereços das Agremiações: AFAL - Associação Filatélica Alentejo Algarve Avenida 25 de Abril, Bloco 2, r/c 8500-610 Portimão Núcleo de Filatelia de Faro - ATAF Beco do Arco 8000 Faro Núcleo Infanto Juvenil “Os Amiguinhos dos Selos” G.D.C. Jograis António Aleixo Rua João de Deus, 31 - Estoi 8005-475 FARO Núcleo Filatélico Juvenil de Armação de Pera Sítio da Torre, Armação de Pêra, 8365-184 Silves Núcleo Juvenil de Filatelia e Colecionismo de Lagoa Biblioteca Municipal de Lagoa Largo dos dos Combates da Grande Guerra 8400-338 LAGOA Secção Filatélica do Lions Clube de Portimão Auditório Municipal Rua Miguel Bombarda 8500-299 Portimão Secção de Colecionismo da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Real de Santo António Rua Francisco Sá Carneiro S/N 8900-307 Vila Real de Santo António

Divulgando a filatelia e o coleccionismo do Algarve.

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Blog’s:

http://omensageirodoalgarve.blogspot.pt/

http://osamigosdafilatelia.blogspot.pt/

http://nucleofilateliafaro.blogspot.pt/

Página Web

http://selos.org/assoc.php

Página de Facebook

https://pt-pt.facebook.com/pages/Sec%C3%A7%C3%

A3o-de-Coleccionismo-dos-BV-de-VRSA/334989464180

Revista online:

http://www.slideshare.net/mensageiro2013

http://issuu.com/mensageiro_algarve/docs

Colaboraram neste número:

Américo Rebelo

António Borralho

Francisco Galveias

Sérgio Pedro

Paginação e Montagem:

Sérgio Pedro

Design:

Susana Andrade

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inteira responsabilidade dos

seus autores.

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