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Edição 029 - Campinas/SP, 31 de agosto de 2013 Jardim Bassoli, a aventura de viver numa terra de ninguém Moradores se dizem abandonados pelo Poder Público página A4 E. C. Real atropela o Gol de Placa Dia dos Bancários sem muito o que comemorar Duplicação de viaduto no Florence pode ser embargada Obra sem alvará da Prefeitura fica sobre futuro corredor do BRT página A3 Viaduto da linha férrea sobre a Av. John Boyd Dunlop no Jardim Florence I No dia 28 de agos- to foi comemorado o dia dos Bancários. No meio de tantas metas, pressão, sobrecarga e outras di- ficuldades da rotina im- posta pelos bancos, os bancários ainda têm de “nadar contra a corren- te” pela valorização do trabalho. página A3 Base governista aprova aumento de subsídio para empresas de ônibus Em primeiro plano o único parquinho disponível para os moradores de 10 prédios Funcionários das empresas de ônibus aguardando para entrar na Câmara Municipal Equipe de Rugby para cadeirantes de Campinas é campeã e tem atletas selecionados para a Seleção Brasileira pág. A8 Pulga Carvalho a celebração das cores Poetiza campineira tem obra selecionada para Antologia a Gonçalves Dias A8 O artista expõe e vende suas obras no Centro de Convivência, aos finais de semana. página A8

O Metropolitano

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Jornal editado na cidade de Campinas/SP.

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Page 1: O Metropolitano

Edição 029 - Campinas/SP, 31 de agosto de 2013

Jardim Bassoli, a aventura de viver numa terra de ninguémMoradores se dizem abandonados pelo Poder Público página A4

E. C. Real atropela o Gol de Placa

Dia dos Bancários sem muito o que comemorar

Duplicação de viaduto no Florence pode ser embargadaObra sem alvará da Prefeitura fica sobre futuro corredor do BRT página A3 Viaduto da linha férrea sobre a Av. John Boyd Dunlop no Jardim Florence I

No dia 28 de agos-to foi comemorado o dia dos Bancários. No meio de tantas metas, pressão, sobrecarga e outras di-ficuldades da rotina im-posta pelos bancos, os bancários ainda têm de “nadar contra a corren-te” pela valorização do trabalho. página A3

Base governista aprova aumento de subsídio para empresas de ônibus

Em primeiro plano o único parquinho disponível para os moradores de 10 prédios

Funcionários das empresas de ônibus aguardando para entrar na Câmara Municipal

Equipe de Rugby para cadeirantes de Campinas é campeã e tem atletas selecionados para a Seleção Brasileira pág. A8

Pulga Carvalho a celebração das cores

Poetiza campineira tem obra selecionada para Antologia a Gonçalves Dias A8

O artista expõe e vende suas obras no Centro de Convivência, aos finais de semana. página A8

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Página A-2Edição 029 - Sábado, 31 de agosto de 2013

o metropolitano

Gazeta do ValeRegistrado no CRCPJCLCNPJ: 04.319.396/0001-95Diretor e Jornalista ResponsávelLuciano Meira - MTB/SP: 34.952Avenida Guarani, 341Campinas - SP - CEP 13100-211Telefone: 19 3395 7531 // 8141 7490contato@ometropolitanocampinas.com.brwww.ometropolitanocampinas.com.br

EXPEDIENTE

Editorial

tendências e debates

O Brasil e muitos outros países do mundo possuem como fun-damento de sua existência legal, um conjunto de leis.

Todas estas normas, que regem a vida de cada pessoa, partem de uma nascente comum que se chama Constituição.

Pela Constituição os brasileiros reconhecem ser o Brasil uma república Federativa, ou seja, diversos Estados e por sua vez muni-cípios (entidades) que convivem unidos entre si, sob o comando de um governo centralizado.

Para o comando estas entidades, unidas sob o mesmo conjunto de leis subsiste uma divisão em poderes, que nada mais se trata do que o exercício da força da vontade de todos em desfavor do inte-resse pessoal.

Ser poder significa a instituição, ter a força legal para agir em nome da sociedade, na esfera de atribuição que lhe é permitida.

Os poderes da república, então são assim denominados Poder Executivo, Poder Legislativo e Poder Judiciário.

Cada poder é responsável por governar uma parcela do Estado.O Estado de direito por sua vez, é um ente que é representado

pela vontade de cada individuo que associado ao outro, entrega uma parcela de sua liberdade, para que todos tenham estejam seguros e continuem a ter liberdade, porém vigiada. É o reconhecimento da vontade maior, ou seja, da maioria.

No Estado de Direito, regulamentado pela Constituição, o po-der executivo (Prefeitura, Governo do Estado, União Federal), são responsáveis pela execução das normas ou regras ou ainda por suprir a necessidades dos cidadãos.

Assim denota-se a presença do Poder Executivo, na distribui-ção de alimentos, construção de uma estrada, ponte, ou rodovia ou qualquer outra obra que beneficie pessoas.

O chefe do executivo é eleito pelo povo e dependendo do ente que representa é denominado Presidente, Governador ou Prefeito.

Regra é uma conduta que todos devem cumprir ou deixar de cumprir sob pena de sofrer uma penalização.

O Poder Legislativo é o responsável pela criação destas regras de convívio social que devem ser observadas por todos indistinta-mente.

Os representantes do legislativo também são eleitos pelo povo.O cumprimento destas regras é função do Poder Judiciário que

tem como atribuição, dirimir conflitos, ou seja, julgar demandas en-tre cidadãos e cidadãos e ou cidadãos e o Estado.

Os dirigentes do poder Judiciário são os Juízes, assim denomi-nadas as pessoas responsáveis por julgar as demandas.

Os juízes recebem esta denominação depois de prestarem um concurso público, onde é avaliada a sua capacidade e conhecimento sobre as leis e somente depois de aprovado lhe é permitido executar a função judicial.

Conhecer a composição do Estado é uma necessidade de todos os cidadãos e um dever de qualquer pessoa que queira ser reconheci-da como um verdadeiro cidadão ciente de seus direitos e obrigações.

Constituição Federal, a lei maior e os poderes

Recentemente, alguns jornais noticiaram que a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) retirou alguns lotes de Ketchup da uma famosa marca, sob a alegação de que o produto estava impróprio para o consumo, informação que foi prontamente negada pela empresa. Os sites de jornais de grande circulação, fre-quentemente publicam fotos de alimentos contaminados, dos mais diversos tipos: sanduíches de redes de lanchonetes famosas, latas de conserva, sucos em embalagens longa vida... a lista é longa!

Engana-se quem pensa que somente os alimentos industrializa-dos ou preparados em restaurantes e lanchonetes são alvo de conta-minação. O perigo está dentro das nossas casas! Isso mesmo! Dados do Ministério da Saúde apontam que 45% das contaminações por doenças transmitidas por alimentos ocorrem dentro das nossas casas!

O ponto principal para a proteção da nossa saúde é a limpe-za. Lavar as mãos antes do preparo dos alimentos, e ter utensílios de cozinha e a própria cozinha em boas condições de higiene. O assunto é tão sério que existe até o Laboratório de Higiene de Ali-mentos, da Universidade de Brasília. Os especialistas recomendam, por exemplo, não usar vinagre para desinfetar frutas e verduras. O produto não elimina as bactérias e fungos, e os alimentos continuam contaminados.

A ANVISA também sugere separar alimentos crus, como carne e peixes, dos alimentos cozidos, para evitar um fenômeno conheci-do como contaminação cruzada, quando um alimento que contém fungos e bactérias, transfere esses micro-organismos para alimentos limpos. Em condições ideais, dizem os especialistas, uma bactéria pode se multiplicar em 130 mil (!!!) em apenas seis horas!

Outra grande fonte de contaminação dos alimentos são os agro-tóxicos (venenos) que continuam a ter seu uso indiscriminado. A As-sociação Brasileira de Saúde Coletiva demonstrou, em 2012 que o Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking de consumo de agrotóxicos no mundo. Essa associação afirma que mais de 30% dos alimentos consumidos cotidianamente está contaminado. A ANVISA e a Uni-versidade Federal do Paraná divulgaram dados alarmantes, que con-tabilizam 853 milhões de litros de agrotóxicos sendo utilizados na safra de alimentos como milho, café, laranja, em 2011.

O uso indiscriminado de agrotóxicos não é só uma questão am-biental, é uma questão de saúde pública!

Infelizmente, o consumo de alimentos orgânicos, aclamados como livres de agrotóxicos não é uma opção para a maioria da popu-lação brasileira. São alimentos caros e de difícil acesso a populações carentes.

A solução? Deve haver mais rigor na fiscalização dos nossos alimentos, com punições mais severas.

Então todo o cuidado é pouco.Proteja a sua saúde e de sua família!

Roselângela Claudina ThomazBióloga

E-mail – [email protected]

Saúde à mesa em risco

Compartilho com vocês este texto do Paulo Coelho, um autor que não está na minha lista de preferidos, e nem sabia que era dele esta estória, que pra mim enseja uma verdade: somos nós que afeta-mos o equilíbrio do planeta com as nossas ações egoísticas.

Se conseguíssemos aplicar um pouco, mas só um pouco, a lei do fazer aos outros aquilo que gostaríamos que fizessem a nós, a realidade seria bem diferente da que temos hoje, leia, reflita e in-corpore.

Reconstruindo o mundo

O pai estava tentando ler o jornal, mas o filho pequeno não parava de perturbá-lo. Já cansado com aquilo, arrancou uma folha - que mostrava o mapa do mundo - cortou-a em vários pedaços e entregou-a ao filho.

“Pronto, aí tem algo para você fazer. Eu acabo de lhe dar um mapa do mundo, e quero ver se você consegue montá-lo exatamente como é”.

Voltou a ler seu jornal, sabendo que aquilo ia manter o menino ocupado pelo resto do dia.

Quinze minutos depois, porém, o garoto voltou com o mapa.“Sua mãe andou lhe ensinando geografia?”, perguntou o pai,

aturdido.“Nem sei o que é isso”, respondeu o menino. “Acontece que,

do outro lado da folha, estava o retrato de um homem. E, uma vez que eu consegui reconstruir o homem, eu também reconstruí o mun-do”.

Namastê

DONIZETEROMOM

Esta semana excepcional-mente não publicaremos a coluna.

A Câmara de Campinas aprovou com 27 votos a favor e 3 contrários, o projeto de lei do exe-cutivo que permite dar mais di-nheiro aos empresários de trans-porte da cidade.

Sabemos que os subsídios são importantes instrumentos para a gestão pública, mas o que nos assombra é a gestão desse dinheiro e como essa redução na

Cai a máscara do executivo

tarifa foi nada mais que uma manobra política. O executivo deixou a máscara cair. Você se lembra, há

um mês a população foi às ruas e o prefeito Jonas Donizette (PSB) reduziu a tarifa para R$3. Mas pelo jeito foi tudo uma enganação, uma promessa política para calar todas as pessoas que clamavam pela redução no preço da passagem.

Em menos de 2 meses o executivo deu entrada na Câma-ra com o projeto de lei que vai garantir o lucro desses empre-sários. Pelo projeto, além dos idosos e portadores de deficiên-cias, todo o sistema de transporte coletivo vai ser subsidiado a partir de então.

O secretário de transportes, Sérgio Benassi (PC do B), disse que o dinheiro vai sair do orçamento. Avaliem isso: são mais de R$35 milhões/ano, além dos R$36 milhões anuais já empenhados, que vão ser desviados de áreas como educação e saúde, indo direto para os cofres das empresas de ônibus. E por que fazer isso às pressas? A administração nem sabe de onde vai sair exatamente todo esse montante. Desta forma, os empresários ficam agradecidos e satisfeitos, já que vão conse-guir garantir o lucro nos caixas.

Por outro lado motoristas e cobradores têm uma extenu-ante jornada de trabalho e não são valorizados. Quem usa os ônibus reclama da qualidade da prestação do serviço. Tem ain-da o transporte alternativo, formado pelas cooperativas, (pe-rueiros) que recebe contrapartidas muito menores que as dos empresários. E fica o questionamento: por que essa diferença tão grande?

Volto a indagar: por que a base governista do prefeito Jonas Donizette (PSB) na Câmara não é a favor da CPI dos Transportes? Com isso poderíamos ajustar muito mais as de-mandas para esses subsídios, evitando assim, afetar áreas bási-cas como a educação, saúde, moradia ou infraestrutura.

Deixo claro aqui a intenção e a luta em cobrar a valori-zação do bem público com mais transparência por parte dos envolvidos. Não basta a planilha de custo. Queremos respostas claras, viáveis e um novo modelo de transporte para a cidade, com gestão social e um maior controle do município sobre a prestação do serviço.

Arlei MedeirosCoordenador do Observatório de Gestão Pública do Tra-

balhadorPresidente do PSoL Campinas

Engana-se quem pensa que a mídia é livre no Brasil, esse “con-trole” da mídia pelos oligopólios privados se sustenta de diferentes formas. Uma delas é o poderoso (e bem remunerado) lobby que nos últimos 25 anos tem pressionado continuamente deputados e sena-dores e impedido que normas e princípios da Constituição de 1988 relativas à comunicação social sejam regulamentados. Sem serem regulamentados, não são cumpridos.

É por isso que, apesar de a Constituição rezar que “os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio” (parágrafo 5º do artigo 220), apenas uns poucos grupos privados controlam os meios de comunicação di-retamente ou indiretamente através de “redes” de afiliadas cuja “for-mação” não obedece a qualquer regulação.

É por isso que, apesar de a Constituição rezar que “os Deputa-dos e Senadores não poderão firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes” (alínea ‘a’ do inciso I do artigo 54), muitos deles mantêm vínculos com empresas privadas concessionárias do serviço público de radiodifusão, numa viciosa circularidade que inviabiliza a aprovação de projetos que re-gulem as normas e princípios constitucionais sobre a comunicação social no Congresso Nacional.

É por isso que, apesar de a Constituição rezar que a produção e a programação das emissoras de rádio e televisão devem atender “aos princípios de preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas; promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção independente que objetive sua divulgação; re-gionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais estabelecidos em lei; respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família” (artigo 221), o que se escuta nas emissoras de rádio e se vê na televisão, salvo raras exceções, é exatamente o oposto.

É por isso que, apesar de a Constituição rezar que as outorgas e renovações de concessões, permissões e autorizações para o serviço público de radiodifusão sonora e de sons e imagens devem “observar o princípio da complementaridade dos sistemas privado, público e estatal” (artigo 223), a imensa maioria das concessões, permissões e autorizações de radiodifusão no país continua a ser explorada por empresas privadas.

Sim.Existe ‘controle’ da mídia no Brasil

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Página A-3Edição 029 - Sábado, 31 de agosto de 2013

o metropolitanopolítica

Luciano MeiraCampinas

Contrapontopor Luciano Meira

A obra de duplicação da linha férrea dentro da cidade de Campinas pode estar com os dias contados. Um reque-rimento apresentado pelo ve-reador Paulo Galtério (PSB), afirma que a ALL Logística, concessionária responsável pelo trecho que passa pela cidade, não tem o alvará da Prefeitura que permite a rea-lização da obra.

O requerimento do ve-reador é o segundo relativo à obra, já que o primeiro, feito em junho deste ano, pergun-tando sobre o alvará e demais especificações da obra com vistas à questão da duplica-ção da Av. John Boyd Dun-lop, não trouxe nenhuma in-formação detalhada e precisa em sua resposta.

“Não tenho nenhuma in-tenção de ver a obra parada, mas é preciso saber o que será feito, com ou sem a implanta-ção do BRT, a duplicação da Av. John Boyd naquele ponto é algo que já passou da hora de ser feito, e na documenta-ção que me foi apresentada não fica claro o que será reali-zado”, disse o vereador.

A duplicação da avenida naquele trecho é uma antiga reivindicação dos moradores, mesmo antes de se falar em

Duplicação de viaduto no Florence pode ser embargadaObra sem alvará da Prefeitura fica sobre futuro corredor do BRT

O pau que bate em Chico, bate em FranciscoDurante a entrega dos apartamentos do Sirius, com a presen-ça da presidenta Dilma Roussef (PT), alguns assessores do prefeito Jonas Donizetti (PSB) foram incapazes de esconder o sorriso quando uma sonora vaia iniciou-se entre os popula-res. Porém, imediatamente, tiveram que engolir os sorrisos ao serem alvejados pelos panfletos de propaganda com a fala do prefeito dizendo que o valor da prestação seria muito menor do que o efetivamente cobrado pela Caixa Federal.Você sabe com quem está falando?Só faltou a vereadora Neusa do São João (PSB) postar a ce-lebre frase em sua página em uma rede social, após descobrir que ter acesso ao palanque presidencial não é para quem quer, mas para quem foi cadastrado anteriormente pelo ceri-monial.Fogo amigoO prefeito Jonas Donizette (PSB) enviou para a Câmara veto parcial ao projeto de autoria do líder de governo, o vereador Rafa Zimbaldi (PP), que proíbe a reutilização de caixas de papelão para transporte de alimentos em supermercados e afins. Resta saber agora se o líder vai defender o veto do prefeito ou seu projeto.Fogo amigo IINão satisfeito em vetar o projeto do vereador líder de governo, o prefeito encaminhou outros seis vetos, com exceção de um do ex-vereador O Politizador, todos os demais são de autoria de vereadores da base de apoio, ou seja, não basta estar em decúbito frontal, também tem que pedir desculpas por estar de costas.1001 utilidadesO secretário de Relações Institucionais Wanderley de Al-meida, o Wandão, além de ser o interlocutor do prefeito na maioria das demandas apresentadas por vereadores e outros pedintes de plantão, é o presidente do PSB municipal, e Con-selheiro da SANASA e do CEASA, haja tempo para cuidar de tanta coisa e de tanto dinheiro recebido.

Em tempo recorde e com ajuda da base governis-ta o prefeito Jonas Donizette (PSB) teve seu projeto que aumenta os subsídios para as empresas de transporte coleti-vo aprovado.

Os vereadores realiza-ram na manhã da segunda--feira (26) a audiência pública e, em sessão às 18h, votaram a legalidade do projeto. No decorrer da sessão, um reque-rimento assinado pelos vere-adores da base foi aprovado e o presidente, Campos Filho (DEM), convocou para a ma-nhã da terça-feira (27) uma sessão extraordinária para votação do mérito do projeto, que acabou sendo aprovado.

Para a audiência públi-ca e as sessões de votação foi montado, pela presidência da Câmara, um esquema espe-cial de segurança que incluía revista pessoal e identificação dos interessados em assistir a votação, além de limitar o número de pessoas que pode-riam entrar no Plenário.

Durante as discussões

Vereador Paulo Galtério (PSB)

BRT, ou corredor exclusivo de ônibus no local.

O vereador diz ainda que a concessionária faz um jogo de esconde-esconde com a Prefeitura quando se trata do assunto.

“Se a Prefeitura vai fa-zer a obra, a empresa diz que não pode porque está dentro de sua área de concessão, en-tão você pede para a empre-sa e ela diz que isso não é da sua responsabilidade, alguma coisa precisa ser feita”.

Esta não é a primeira vez que a concessionária se utiliza deste expediente. No local havia, há muito tempo, o que poderíamos chamar de um parque linear, feito e man-tido pelos moradores, que de-

pois de muitas idas e vindas e mais esconde-esconde, sim-plesmente teve suas árvores cortadas, desta vez com auto-rização ou omissão da Prefei-tura.

“Isso aqui era uma be-leza, todos os moradores se beneficiavam do local e todos eram responsáveis pela ma-nutenção, as crianças brinca-vam no local e nós podíamos aproveitar a sombra das árvo-res”, diz Kurt Keller.

Ainda, segundo o mora-dor, houve algumas reuniões realizadas em sua casa entre a Prefeitura, a ALL e os mo-radores mas, de repente, as reuniões foram suspensas e as árvores foram cortadas.

“Na ocasião nós briga-

mos árvore por árvore, briga-mos por cada centímetro de terreno que a concessionária dizia ser seu, mas mesmo as-sim eles ainda cortaram mais do que poderiam e ninguém da Prefeitura fez nada para evitar, pelo contrário, sim-plesmente sumiram e deixa-ram a coisa acontecer”, diz Rute a esposa de Kurt.

A concessionária ALL, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que tem todas as licenças necessárias para a execução da obra de duplicação na cidade e que não foi notificada sobre o re-querimento do vereador Pau-lo Galtério, aprovado pela Câmara Municipal.Kurt Keller e a esposa Rute

Luciano MeiraCampinas

Base governista aprova aumento de subsídio para empresas de ônibusErro de estratégia da oposição enterra CPI do Transporte

a oposição, mais uma vez, focou suas críticas tanto no valor que seria gasto com o subsídio, quanto na falta de fiscalização das planilhas de custo, já que as apresentadas pelas empresas não seriam confiáveis.

A base governista tratou de desqualificar o discurso da oposição, o que, com sua es-magadora maioria, foi fácil. O que se viu a seguir foram os vereadores de Campi-nas preocupados com o que acontecia em outras cidades, especialmente as administra-das pelo PT e pelo PSoL e, a cada frase de efeito, eram aplaudidos pela galeria que, graças as supostas medidas de segurança adotadas pelo presidente, era formada quase que exclusivamente por fun-cionários uniformizados das empresas de ônibus e alguns representantes dos transpor-tadores alternativos.

Sem capacidade de mo-bilização da sociedade, a oposição viu as chances de uma CPI do Transporte ser enterrada junto com qual-quer discussão que poderia

ter sido feita sobre o subsídio, especialmente quando foi lembrada por vereadores da base, que o sistema teria sido implantado durante o período que ocupava a Secretaria de Transportes o hoje deputado estadual Gerson Bittencourt (PT), que trouxe para Cam-pinas a experiência adquirida na capital durante a gestão Marta Suplicy. Esta foi a tôni-ca das discussões orquestrada pelo discurso do secretário de Transportes Sérgio Benassi durante a audiência pública pela manhã, dizendo que esta seria a única forma de man-ter o equilíbrio econômico do

sistema. Nem de perto chega-ram ao centro da questão dos subsídios e a ampla maioria da base governista preferiu reduzir o assunto ao fato de que sem o subsídio o sistema não se sustenta e as gratuida-des teriam de ser suspensas. Em nenhum momento ques-tionaram o por que não há fis-calização, por que não foram instalados os GPSs nos ôni-bus - medida que permitiria maior controle sobre a frota - por que não foram instala-das as câmeras e por que os alternativos recebem menos do que deveriam e a cada dia tem sua frota reduzida.

Vereadores da base durante votação do projeto de subsídios

No dia 28 de agosto foi co-memorado o dia dos Bancários. No meio de tantas metas, pres-são, sobrecarga e outras dificul-dades da rotina imposta pelos bancos, os bancários ainda têm de “nadar contra a corrente” pela valorização do trabalho.

Hoje são quase 500 mil bancários em todo o país, se-gundo o Ministério do Trabalho e Emprego. Desses, 51% são homens e 49% mulheres. São milhares de trabalhadores, que neste ano, estão enfrentando uma das crises que mais pode prejudicar a atividade.

O Projeto de Lei 4330 que permiti a terceirização do trabalho em atividades, como a dos bancários, é motivo de ma-nifestações e protestos por todo o país. A proposta vai ser votada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, no Congres-so Nacional.

E por que dizer não ao PL 4330? Sabe-se que o Brasil tem entre 10 e 11 milhões de traba-lhadores terceirizados, represen-tando cerca de 30% do total. A preocupação dos bancários e de trabalhadores de outros setores, é sobre a desvalorização que o emprego terceirizado cria. O trabalhador não tem as mesmas

Dia dos Bancários sem muito o que comemorarCategoria diz não à terceirização do trabalho

condições de segurança de tra-balho, a jornada do terceirizado costuma ter cerca de três horas a mais por semana, os acidentes entre empregados terceirizados representam 80% do total e, de cada cinco mortes por acidente de trabalho, quatro são em em-presas terceirizadas.

A INTERSINDICAL é a central sindical que mais tem participado das atividades para conscientizar os deputados a votarem contra o projeto de lei da terceirização. Dirigentes sin-dicais dos Químicos Unificados, dos Sindicatos dos Bancários de Santos e São Paulo, fizeram uma grande manifestação no Con-gresso em Brasília, no último dia 14 de agosto, e conseguiram o adiamento da votação para o dia 3 de setembro.

Espera-se que os parla-mentares revejam conceitos e olhem para um país que no fu-turo tenha trabalhadores valori-zados.

A terceirização favore-ce os empresários que à custa da desvalorização salarial dos empregados, conseguem uma maior margem de lucro. E não é disso que a gente precisa para ter uma economia fortalecida, não é mesmo?

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Página A-4Edição 029 - Sábado, 31 de agosto de 2013

o metropolitano cidades - turismo

Desde 6 de junho, os cartórios de São Paulo estão autorizados a conciliar e me-diar conflitos, tarefa que an-tes era executada apenas pelo Cejusc (Centro Judiciário de Solução de Conflitos) e por postos privados de arbitra-gem e mediação filiados ao Conselho Nacional de Me-diação e Arbitragem.

Com a decisão da Justi-ça paulista, os 55 Cejuscs e os 51 postos privados ganharão o reforço das 1.525 unidades de registro civil, de imóveis, de títulos e documentos e ta-belionatos de notas ou protes-to espalhadas pelo Estado.

Palco de sorteios, inau-gurações e entregas solenes, sempre com muitos discursos e promessas das autoridades pre-sentes, o Residencial Jardim Bassoli, um conjunto com 19 torres de cinco pavimentos e 2.380 apartamentos, na região do Campo Grande, está aban-donado a própria sorte.

Destinado a famílias com renda de até três salários míni-mos, foi o primeiro construído na cidade pelo programa Mi-nha Casa Minha Vida.

Entre investimentos fe-derais e contrapartidas muni-cipais, o conjunto custou mais de R$ 120 milhões. Cada famí-lia desembolsa, mensalmente, parcelas que variam de R$ 50 a R$ 160, em um contrato com duração de 10 anos.

Com obras iniciadas em janeiro/2010, a entrega dos apartamentos foi iniciada em abril/2011, pelo então prefeito Dr. Hélio (PDT), e teve suas últimas unidades entregues pelo prefeito Jonas Donizet-te (PSB) em maio deste ano, num processo que durou mais de três anos, prazo em que a Prefeitura de Campinas, com quatro prefeitos diferentes (Hélio, Demétrio, Serafim e Jonas), não implantou no local nenhum equipamento público de apoio à população.

No local onde vivem mais de 10.000 pessoas, em sua imensa maioria crianças, não há escolas, creches ou pos-to de saúde.

“Aqui nós não temos

Jardim Bassoli, a aventura de viver numa terra de ninguémMoradores se dizem abandonados pelo Poder Público

Luciano MeiraCampinas

nada, se você passar mal e cha-mar o SAMU ou uma ambulân-cia é mais rápido ir a pé”, diz a moradora Maria do Socorro. Os moradores têm como opção os distantes Pronto Socorro do Campo Grande, a Maternida-de e o Hospital Universitário Celso Pierro, mais conhecido como PUCC II.

Outra reclamação dos moradores é a falta de seguran-ça. “A segurança aqui é nóis” (sic), diz Mário Azevedo entre um copo de cerveja e outro em uma das barracas que se ins-talaram no entorno do empre-endimento, a única opção de comércio local dos moradores.

Segundo a proprietária da barraca, que prefere não se identificar, raramente viaturas da Polícia Militar ou da Guar-da Municipal são vistas fazen-do ronda no local. “Quando eles vêm aqui no Bassoli é só para prender alguém, eles nun-ca estão aqui quando a gente precisa”.

O local também não tem áreas públicas de lazer, como praças ou parques, contando apenas com pequenos parqui-nhos instalados na área inter-na dos conjuntos, visivelmen-te subdimendionados para a quantidade de moradores.

Poder Público não aju-da, mas atrapalha

A única exceção da pre-sença do Poder Público no local é a fiscalização que, de forma ostensiva, tem atuado na região, especialmente em rela-ção ao comércio informal ins-talado no entorno do empreen-dimento. Os fiscais da SETEC já autuaram e deram prazo para retirada das barracas e quios-ques. “Onde eu vivia tinha meu comércio há mais de cinco anos, de onde eu tiro o susten-to de minha família, na época me disseram que teria aqui no Bassoli uma área para eu me instalar, mas até agora não dis-seram onde é, e estão querendo tirar a gente daqui, falaram que era para construir um Posto de Saúde, mas isso já faz mais de um ano, e nada de área para co-mércio e nem Posto de Saúde”, disse João Silvino que tem um bar e mercearia no local.

Durante o período que nossa reportagem esteve no local foi possível ver diversos moradores fazendo compras nas barracas.

Ligamos na SETEC para falar com a pessoa encarregada pela fiscalização, mas fomos informados que ele não poderia atender.

Barracas onde está instalado o comércio informal que atende aos moradores do Bassoli.Ao fundo os prédios do conjunto residencial.

Justiça de SP autoriza cartório a mediar e conciliar conflitos

Os cartórios atuarão em causas cíveis em geral - aci-dentes de trânsito, dívidas bancárias, divórcios e pedi-dos de pensão alimentícia. Além do cidadão, as pessoas jurídicas (empresas) e o em-presário individual também poderão usufruir do novo serviço, podendo ser repre-sentados por preposto com procuração, seu custo será de acordo com a tabela de emo-lumentos do Estado de São Paulo.

Após o pedido ser pro-tocolado, será informada a data da sessão reservada de conciliação e o cartório no-

tificará a parte contrária para comparecer na data e horário agendados.

Obtida a composição, o acordo será assinado por todos, registrado em livro próprio, expedindo-se, em seguida, uma cópia do acordo a cada um dos presentes, que terá força de título executivo extrajudicial - na prática, o documento equivale a uma sentença.

Os funcionários dos car-tórios passarão por um curso de mediação e conciliação nos moldes do elaborado pelo CNJ - Conselho Nacional de Justiça.

O Movimento Vida Me-lhor – MVM é uma organi-zação não governamental, por intermédio do programa CONVIM – Construindo uma Vida Melhor, atua na er-radicação da violência contra crianças e adolescentes em risco social e vulnerabilidade social, no município de Cam-pinas.

Casos como trabalho infantil, mendicância, explo-ração sexual comercial entre outros tipos de violação.

O MVM na operaciona-lização do programa CON-VIM iniciou suas atividades oficialmente no dia 1° de de-

Campinas ganha novas duplas para o serviço de abordagem social de crianças e adolescentes

zembro de 2011, e até o final do mês de dezembro 2012 foram abordadas 394 crian-ças e adolescentes, sendo 304 adolescentes e 90 crianças. E somente neste ao ano de 2013 do inicio de janeiro ao final do mês de julho foram abor-dadas 260 crianças e adoles-centes, sendo 211 adolescen-tes e 49 crianças.

O MVM tem o objetivo de ser um agente auxiliador do município e do Estado para sanar ou/e minimizar á causa social que atinge crian-ças e adolescentes com o de-ver de proteger estes jovens.

Participa ativamente em

fóruns e reuniões sobre a er-radicação do trabalho infan-til, contra exploração sexual comercial entre outras.

Sempre com o compro-misso na defesa desta causa para garantir e proteger jo-vens de direito pela legisla-ção, com base no Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA.

Para mais informações con-tate:Site: www.mvm.org.brhttp://www.facebook.com/MovimentoVidaMelhor

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Página A-5Edição 029 - Sábado, 31 de agosto de 2013

o metropolitanoesportes

TABELÃOTOP 40 RIBERVIDROS & MDS SECURITY 2013

SÉRIE A PG VIT EMP DER GP GC SAL CA AZ CVREAL DIC 28 8 4 2 51 -33 18 29 2 1CELINA CALÇADOS 26 7 5 2 37 -19 18 21 3 0VQM - TOMA & TOMBA 25 7 4 3 39 -26 13 17 2 1CALHAS LIDER 23 7 2 5 31 -34 -3 26 1 0PESQUEIRO OKIMOTO 21 6 3 5 45 -32 13 17 2 0INDEPENDENTE 21 6 3 5 33 -26 7 19 3 1ESFERA VÍDEO 20 5 5 4 36 -24 12 20 0 0REFUGO 13 4 1 9 30 -42 -12 24 0 2PQ. DAS CAMÉLIAS 12 3 3 8 22 -40 -18 15 2 0COLUMBIA 6 2 0 12 19 -67 -48 17 1 0

SÉRIE B PG VIT EMP DER GP GC SAL CA AZ CVE. C. REAL 32 10 2 2 62 -27 35 17 3 0RIBERVIDROS 31 9 4 1 48 -18 30 12 1 1GOL DE PLACA 23 7 2 5 39 -36 3 34 0 0E. C. JD. CRISTINA 23 6 5 3 34 -28 6 20 1 0RESIDENCIAL SÃO JOSÉ 20 5 5 4 37 -39 -2 21 1 0BEIRARIO 18 5 3 6 43 -51 -8 31 5 1TABAJARA 17 5 2 7 39 -43 -4 25 8 0SÓ POR DEUS 17 4 5 5 31 -39 -8 13 2 0S. C. TRANSPORTES 13 3 4 7 30 -46 -16 15 5 1NANUQUE 0 0 0 14 19 -59 -40 18 1 1

PRÓXIMA RODADA SÉRIE A1/set 07:45 CELINA CALÇADOS INDEPENDENTE1/set 09:00 PESQ. OKIMOTO ESFERA VÍDEO1/set 10:00 COLUMBIA PQ. DAS CAMÉLIAS1/set 11:00 REFUGO REAL DIC1/set 12:00 CALHAS LÍDER VQM-TOMA & TOMBA

PRÓXIMA RODADA SÉRIE B8/set 07:45 GOL DE PLACA E. C. JD. CRISTINA8/set 09:00 S. C. TRANSPORTES RIBERVIDROS8/set 10:00 SÓ POR DEUS RES. SÃO JOSÉ8/set 11:00 NANUQUE BEIRA RIO8/set 12:00 E. C. REAL TABAJARA

ARTILHEIROS SÉRIE A GOLS AM AZ VERWAGÃO (OKIMOTO) 26 2 0 0BARONE (REAL DIC) 19 3 0 0PITCHULA (ESFERA) 14 1 0 0

ARTILHEIROS SÉRIE B GOLS AM AZ VERFABINHO (BEIRARIO) 21 2 0 0DIRCEU (E.C.REAL) 20 0 0 0EDVALDO (GOL DE PLACA) 20 4 0 0

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Top 40 Ribervidros & MDS Security - 2013

Mãe Dinah - Série BCELINA CALÇADOS 2 1 INDEPENDENTEPESQ. OKIMOTO 1 0 ESFERA VÍDEOCOLUMBIA 0 5 PQ. DAS CAMÉLIASREFUGO 1 3 REAL DICCALHAS LÍDER 1 1 VQM-TOMA & TOMBA

Chinelo do Tabajara é o “Mãe Dinah” da rodada

Série B: Com autori-dade e pinta de campeão, o E. C. Real atropelou o Gol de Placa, fez 11 x 1, a maior goleada de 2013, o destaque do jogo foi o Fernando, au-tor de 6 gols. Para chegar ao título o Real tem pela frente: Tabajara, Ribervidros (con-fronto direto), Só Por Deus e Nanuque. O Ribervidros fez sua parte e venceu o Nanuque por 3 x 1, O Ribervidros tem pela frente: S. C. Transportes, Real, Tabajara e Residencial. Na briga direta por uma vaga na série A, tivemos um empa-te: Residencial São José 2 x 2 E. C. Jd. Cristina, quebran-do uma seqüência de 6 vitó-rias do Residencial. Gol de Placa, Cristina e Residencial lutam por 1 vaga na Super Copa e pela 4ª Vaga na série A. O Beira rio corre por fora em busca da 4ª Vaga, a vitó-ria de 4 x 1 sobre o Tabaja-ra deu esperanças ao time e faltando 4 jogos a diferença de 5 pontos ainda pode ser tirada, principalmente por ter o artilheiro do campeona-to: Fabinho com 21 gols. No

E. C. Real atropelao Gol de Placa

melhor jogo da rodada, O Só Por Deus foi surpreendido pelo S. C. Transportes, 3 x 0 no 1º Tempo, mas no inicio do 2º. Tempo, com a entrada do Paulão “confusão”, o jogo pegou fogo e o Só Por Deus, com gols de Dango e Delei (2 cada), virou o jogo e no últi-mo minuto, com um gol de Carlos Alberto, viu a vitória escapar.

Série A: Na 15ª Rodada a Celina Calçados, para conti-nuar na briga pelo título, terá que superar o Independente, time que virou uma pedra no sapato da Celina. Esfera Vídeo e Pesqueiro Okimoto lutam para fugir do rebaixa-mento. Columbia e Parque das Camélias, apenas cum-prem tabela, os 2 estarão jun-tos na segundona do ano que vem. O Real Dic tem jogo fácil contra o Refugo (prati-camente rebaixado), e já vai estar sabendo o resultado da Celina. Calhas Líder e VQM--Toma & Tomba, jogam suas últimas fichas em busca do título, um empate tira os 2 da briga.

Chuta Mãe Dinah!

Marcelo do Residencial fecha o gol no empate de 2 x 2 com o Jardim Cristina

Sr. Nelson - mesário do TOP 40

O árbitro Guina, 35 anos

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Página A-6Edição 029 - Sábado, 31 de agosto de 2013

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Negócios e Oportunidades

A Expoflora, que teve iní-cio dia 30 de agosto, dá as boas vindas à primavera mostrando as tendências de flores e plantas ornamentais nas cores verde e amarelo, uma aposta dos produ-tores de Holambra no paisagis-mo e decoração para a Copa do Mundo de Futebol que será rea-lizada no Brasil no próximo ano.

Nessa linha do verde e amarelo estão os sunpatiens, as callas, os hibiscos, os lírios da linha Brasil, as alstroemeria hy-bridas e até uma orquídea verde, colorida artificialmente. O trevo de quatro folhas, cultivado em grandes canteiros para atrair muita sorte, também traz as co-res da bandeira brasileira e, por isso, volta com tudo nos vasos e jardins fortalecendo a torcida pela seleção. Mas, como Holam-bra abriga os antigos imigrantes e seus dependentes, o time do Carrossel Holandês também será prestigiado no paisagismo e na decoração: as flores na cor laranja, que representa a realeza holandesa, está presente nas ta-rantas, nos hibiscos, nas callas, nos lírios e nos ranúnculos.

Entre os lançamentos e novidades dessa edição estão a rosa Blueberry, a calla preta e o sunpatiens (espécie de impa-tiens cultivado ao Sol). Apre-senta, também, as novas flores de nomes estranhos, como a simpática barleria, a preguiçosa

Expoflora mostra a tendência de flores e plantas em verde e amarelo

dormideira, a aveludada celósia, as floridas tarantas e as exóticas e encantadoras orquídeas onci-dium. Não faltam novas e lindas variedades de anêmonas, ranún-culos, hisbiscus, lírios e alstro-emerias.

O carro-chefe da Expoflo-ra, a exposição de arranjos flo-rais traz, em 2013, o tema “Flo-res, contos e lendas”, resgatando as tradições e o folclore do Bra-sil e da Holanda. Já na Mostra de paisagismo e jardinagem, o desafio dos profissionais na edição de 2013 foi destacar em seus projetos o uso da água, in-tegrando o design, o conforto e a praticidade à sustentabilidade, como o uso racional ou o reuso desse recurso natural. Entre as atrações fixas estão a Parada das

Flores (16h) e a Chuva de Péta-las (16h30). Já o Passeio Turísti-co mostra aspectos da história e a arquitetura da ex-colônia holan-desa no Brasil, além de um cam-po de flores. A novidade este ano é que os visitantes serão levados a um dos campos que serviu de cenário para o personagem Ben-to, interpretado pelo ator Marco Pigossi, nas gravações da novela Sangue Bom, exibida pela TV Globo. O city tour é uma das atrações durante o evento, com saídas de hora em hora.Serviço: 32ª ExpofloraData: de 30 de agosto a 29 de se-tembro, de sexta-feira a domin-go, das das 9h às 19h, Holambra, SP 340, rodovia Campinas-Mogi Mirim, saída 140. Ingressos: R$ 32 na bilheteria

CENTER - CULTURA INSTITUTO DE IDIOMAS S/S LTDA, pessoa jurídica de direito privado, estabelecida no município de Campinas, AV. JULIO DE MESQUITA, 804 - CAMBUI - CAMPINAS - SP CEP : 13025-061, inscrita no CNPJ sob nº 49.606.999/0001-06, CCM nº 4.919-0, vem através deste anúncio, declarar ter ocorrido o extravio dos talões de notas fiscais de numero 47251 a 49750, liberados pela AIDF nº 022635 de 30/03/2007, não se responsabili-zando pelos atos cometidos.

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Oração a Santo ExpeditoQuerido Santo Expedito das cau-sas justas e urgentes interceda por mim junto ao Nosso Senhor Jesus

Cristo, socorra-me nesta hora de aflição e desespero, meu Santo Expedito vós que sois um Santo guerreiro, Vós que sois o Santo dos aflitos, Vós que sois o Santo dos desesperados. Vós que sois o Santo das causas urgentes, proteja-me.Ajuda-me, Dai-me forças, cora-gem e serenidade. Atenda ao meu pedido... ( Fazer o pedido ) ...Meu Santo Expedito! Ajuda-me a supe-rar estas horas difíceis, proteja-me de todos que possam me prejudi-car, proteja minha família, atenda ao meu pedido com urgência. De-volva-me a paz e a tranqüilidade. Meu Santo Expedito! Serei grato pelo resto de minha vida e levarei seu nome a todos que têm fé. Muito obrigado. Santo Expedito, Rogai por Nós. AVR

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Página A-7Edição 029 - Sábado, 31 de agosto de 2013

o metropolitanoarte e cultura

Altair Almeida é escritor, blogueiro, crítico literário e musical, pau-listano, engenheiro eletrônico e administrador por formação, amante

da literatura e de todas as artes por opção, tem como seus autores preferidos Aldous Huxley, Lygia Fagundes Telles e Franz Kafka.

Email: [email protected]://vitaminasculturais.blogspot.com.br

Um Sarau é feito em am-biente informal, lúdico e inte-rativo e pode envolver dança, poesia, seresta, canto, literatura, leitura de livros, música, pintu-ra, teatro e circo.

No dia 03 de setembro, terça-feira, das 19h00 as 22h00 realizaremos o último Sarau de uma série de 24 previstos em projeto que contou com o apoio do Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultu-ra Programa de Ação Cultural 2012. O Sarau será realizado no MIS/Palácio dos Azulejos, a Rua Regente Feijó, nº 859, Centro, Campinas. E você é nosso convidado!

Neste dia também haverá a abertura da Exposição Foto-gráfica que fará um resgate des-tes 23 Saraus anteriores realiza-dos. A exposição ficará no MIS até dia 28 de setembro.

Acreditamos que a arte causa impacto nas pessoas e es-tas podem intervir no território e valorizar os espaços públicos e sua comunidade, o que resulta em protagonismo. Além disso, o Sarau é capaz de garantir o in-tercâmbio entre as diversas ma-nifestações artísticas de nossa cidade, a formação de público, a valorização da cultura local e o acesso aos bens. Queremos que as pessoas se envolvam e compartilhem suas poesias, contos, músicas e reflexões.

O Sarau acolhe, de forma democrática todos e, torna-se espaço e palco das manifesta-ções culturais que muitas ve-zes não encontram palco nem público para apresentarem-se.

Sarau na comunidade

O público é o artista. Nesse aspecto, o Sarau transforma-se em instrumento para a promo-ção da cidadania, pois contribui para o aumento da auto-estima e do autoconhecimento, revela talentos e incentiva o fazer ar-tístico. Além disso, em conjun-to com a Educação e Cultura fomentamos o elemento funda-mental e insubstituível que é a valorização e resgate de nossa identidade nacional.

Pretendemos plantar se-mentes de novas práticas e culturas que se baseiem no res-peito às pessoas e ao meio am-biente. É um espaço de cultura, que faz e valoriza a nossa cul-tura popular.

O Sarau reúne várias lin-guagens artísticas. Queremos valorizar os nossos poetas, os nossos cantores, os nossos ato-res, enfim, os artistas de nossa região. A barbárie e a injustiça em que vive nossa sociedade podem destruir sonhos, pessoas e possibilidades. Se estivermos atentos para enxergar as deli-cadezas, extremamente ricas, que estes processos podem nos proporcionar, contribuiremos para fazer a diferença. Quere-mos juntar as pessoas, uni-las, colocando-as diante da possi-bilidade de construirmos um mundo justo, solidário e hu-mano. E você pode fazer parte deste processo.Serviço: Terça-feira, 03 de se-tembro, das 19h00 as 22h00, no MIS/Palácio dos Azulejos: Rua Regente Feijó, n 859, Cen-tro, Campinas. Contatos: 4141-1959 (Marcela) e 3733-8800

Fome. Cansaço. Saudade de lar.Enfado. Tristeza. Remendo abrigo.Três letras, um acento... E o não ecoar.Um mundo pesado, feio, destituído.Futilidades. Ilusões sustentadasao suor de quem sabe a verdade mas cala.Repugnante. Afronta indecente e um tamanho absurdo.O que é que fizeram com tudo?Disseram-nos que não vale a pena viver pelas causas de luta.Até os estudados. Todo o mundo topou isto. Uma era muda.Vivos por motivos repugnantes.E se compartilham as hipocrisias.Alguns olhos não os aguentam. É como ter luz e não ter dia.Choro em lugar de alegria. Desfaz-se uma ilha.- Uma voz que não me chama mais por filha!...Ah, saudade de lar!Fome e cansaço!Mundo surtofruto destes que produzem o fracasso!...Três letras, um acento... E um vazio terraço!

Por: Jacqueline Collodo Gomeshttp://ahpoesia.blogspot.com.br

RemendaXII Feira Cultural Folclore BrasileiroLocal: CIS Guanabara (Rua Mário Siqueira 829, Botafogo). Data: 31 de agosto (sábado), às 14h

Show: Virgulano, com Família VirgulinoLocal: Sesi Campinas II (Av. Ary Rodriguez, 200). Data: 31 de agosto (sábado), às 16h, gratuito

Show: Entre Amor e Guerra - Música Italiana do Séc. XVII, com Grupo DialectoLocal: Capela N. Sra. da Boa Morte (Rua Benjamim Constant, Centro). Data: 31 de agosto (sábado), às 16h, gratuito.

Concerto de Flautas - Orquestra de Flautas da UnicampLocal: Sala Multiuso do Espaço Cultural Casa do Lago (R: Erico Veríssimo, 1011, Unicamp, Barão Geraldo). Data: 01 de setembro (domingo), às 11:30h, gratuito

Espetáculo: Aratemiolé, com a Cia.Teatro AlkmicoLocal: Barracão Teatro (Rua Eduardo Modesto, 128, bairro Vila Santa Izabel, Barão Geraldo)Data: 31 de agosto e 01 de setembro, sábado, às 20h; domin-go, às 19h, gratuito.

Espetáculo: Depois Daquela Viagem, Cia. Teatro LivreSesi Campinas/Amoreiras (Av. das Amoreiras, 450). Data: 06 de setembro (sexta-feira), às 20h, gratuito. Datas: 31 de agos-to (sábado), às 20h e 01 de setembro (domingo), às 19h

Cine Doc CPFL Cultura: Hércules 56, de Sílvio Da-rin. Documentário, 2005, 94 min, 12 anos. Data: 04 de Setembro (quarta-feira), às 19h e 21h, gratuito.

Show: Café Tango Toca Astor PiazzollaLocal: Sesi Campinas/Amoreiras (Av. das Amoreiras, 450). Data: 06 de setembro (sexta-feira), às 20h, gratuito.

Café Filosófico CPFL - Módulo: A bela velhiceTema: O corpo como capital e o significado do envelhecimen-to na cultura brasileira. Palestrante: Mirian Goldenberg. Local: Instituto CPFL Cultura (Rua Jorge Figueiredo Corrêa, 1632, Chácara Primavera). Data: 6 de setembro (sexta-feira), às 19h, gratuito.

Exposição: Mostra de Bernardo CaroLocal: Instituto Thomaz Perina (Rua Santo Antonio Claret, 229, Castelo). Data: de 30 de agosto a 30 de setembro; de terça a sábado, das 10h às 16h, gratuito.

GiroCultural

[email protected]

31/08 - (16:00) - O Processo. Dirigido por Orson Welles . Coprodução europeia , 1962, 118 min31/08 - (19:30) - O Castelo. Dirigido por: Michael Haneke. Alemanha/Áustria, 1997, 123 min02/09 - (19:00) - Music From Lifehouse. Direção de Hugo Currie&Toby Leslie. 2002, 100 min.O MIS fica no Palácio dos Azulejos - Rua Regente Feijó, 859 - Centro - Campinas - Telefone: (19) 3733-8800.Acesse o site para consultar as sinopses dos filmes: http://www.miscampinas.com.br

Atualmente a música eletrônica está em grande evidencia, com DJs de todo o mundo explorando todas as suas mais de trinta vertentes. Dando uma rápida pincelada no gênero, é interessante sabermos que a música eletrônica tem sua origem lá em 1850 com o surgimento do fonógrafo e o início da gravação de sons. Foram surgindo várias no-vidades trazidas pelo meio acadêmico, por exemplo o “teremin” que gerava sons e era orientado pelo movimento das mãos do executante e surgiu também o “movimento futurista” que pregava a liberdade de criação, utilizando também instrumentos não convencionais.Chegamos então, a 1940, época da segunda guerra mundial, onde o desenvolvimento tecnológico da época impulsionou a “música concreta”. Surgem, na tal “música concreta, as primeiras mixagens utilizando sons do ambiente, dos ruídos aos instrumentos musicais.Em 1956, Stockhausen compôs “Gerand der Junglinge”, obra que é citada como inaugural da música eletroacústica. Paralelamente, um desenvolvimento tecnológico importante foi a invenção do sinteti-zador Clavivox por Raymond Scott com o auxílio de Robert Moog.Damos um salto no tempo e chegamos a década de 70, com a popu-larização dos sintetizadores por grupos de rock como Genesis, Yes, Pink Floyd, etc. Surgia também o chamado “rock espacial”, um rótu-lo para denominar o trabalho realizado puramente por sintetizadores utilizados por Tomita, Eloy, Can, Kitaro, etcA conversa começa a ficar interessante a partir desse ponto, surge na Alemanha o Kraftwerk, fazendo uma música eletronica, minimalis-ta, mas ao mesmo tempo com uma faceta pop e após o lançamento de seu primeiro álbum “Kraftwerk (literalmente “Usina de Força”)”, lança álbuns memoráveis como “Autobahn”, “Radioactivity” e “Tour de France”. A década de 70 passa com o Kraftwerk sendo vis-to como o grande esquisito da música em meio ao grande caldeirão musical de então. Mas na década de 80 o pop abraça de vez a eletro-nica, surge então o tecnopop (ou sinthpop) com grupos como Simple Minds, Depeche Mode, Human League, Ultravox, Spandau Ballet...O sinthpop pariu o seu filho, a “música eletronica” para as pistas de dança, passou-se então a pensar-se no bpm (batida por minuto) ou não, foram surgindo suas vertentes e atualmente temos uma música minimalista eletronica, desde a profundamente comercial, até traba-lhos mais experimentais e rebuscados.Segue uma lista de 10 álbuns essenciais, para você conhecer de mú-sica eletronica:1 - Radioactivity – Kraftwerk (Inovador , a frente de seu tempo)2 - The fat of the land – Prodigy (Punk e Eletronica de mãos dadas)3 - Moon Safari – Air (Os franceses do Air, originais e criativos)4 - Enjoy the silence – Depeche Mode (A Eletronica assumindo de vez sua faceta pop)5 - Oxygene – Jean Michel Jarre (Um mestre, álbum da década de 70)6 - Panic of looking – Brian Eno (Grande produtor em seu melhor álbum)7 - Greatest Hits – Bjork (As melhores de quem busca inovar sempre)8 - Endtroducing – DJ Shadow (O melhor trabalho de DJ Shadow)9 - Mezanine – Massive Attack (Nasce o trip-hop)10 - Permutation - Amon Tobin (O melhor álbum, com influências do jazz, do produtor de vanguarda brasileiro)Vá de espírito aberto, para as viagens que esses álbuns lhe reservam.Bons sons,

Altair Almeida

Espetáculo: O Mágico de Oz, com a Cia SotacLocal: Teatro Sotac (R: Barão de Jaguara, 02, Centro – Cam-pinas. Tel:(19)32352266).Data: 17 e 18 de agosto (sábado e domingo). Horário: sábado às 17h; domingo às 11h e 16hEntrada: R$20 (inteira) e R$10 (meia e carteirinhas de “AMI-GOS DO TEATRO”)O Metropolitano é parceiro do Sotac. Recorte o bônus que se encontra no jornal e pague apenas meia entrada.

Espetáculo: Tesouro Verde, com a Cia. Teatro MundoLocal: Teatro Municipal Infantil Carlos Maia (Rua Coronel Qui-rino, nº 2, Bosque)Datas: 31 de agosto e 1º de setembro (sábado e domin-go). Horário: 15h (em ambos os dias) e 11h (apenas no domingo). Ingressos: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)Espetáculo: João e Maria Perdidos na Floresta, com o Grupo Arte & ManhasLocal: Sala Multiuso do Espa-ço Cultural Casa do Lago (R: Erico Veríssimo, 1011, Uni-camp, Barão Geraldo). Data: 01 de setembro (domingo), às 10:30h, gratuitoEspetáculo: Nossa Querida Campinas, com o Grupo de Teatro MundiLocal: Sala de Cinema do Es-paço Cultural Casa do Lago (R: Erico Veríssimo, 1011, Unicamp, Barão Geraldo). Data: 01 de setembro (do-mingo), às 10:30h, gratuitoShow: Canções e Brinque-dos Roceiros, com a Com-panhia Tempo de BrincarLocal: Teatro do Sesc Cam-pinas (R. Dom José I, 270 / 333, Bonfim) Data: 01 de se-tembro (domingo), às 11h30, gratuito.

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o metropolitano entretenimento

A equipe, Gigantes, de Rugby para Cadeirantes, voltou campeã do Paraná. Eles partici-param do 6° Campeonato Brasi-leiro na cidade de Matinhos (PR) entre os dias 21 e 25 de agosto. Foram campeões invictos da 2ª divisão e em 2014 disputam a 1ª divisão. Pelo ótimo desempenho em uma das partidas os Gigantes entraram para história da ABRC (Associação Brasileira de Rugby para Cadeirantes) como o pri-meiro time a fazer mais de 100 pontos em um jogo.

O atleta Fábio Alves diz que além do resultado conquis-tado a equipe volta ainda mais

Equipe de Rugby para cadeirantes de Campinas é campeã e tem atletas selecionados para aSeleção Brasileira

fortalecida com os convites que recebeu. “Para aumentar nossa felicidade, cinco atletas foram convocados para a Seleção Bra-sileira. Eu, o Alexandre Giuria-to, o Bruno Damaceno, o Fer-nando Abud e o José Raul”.

A equipe formada há me-nos de um ano ainda tem difi-culdades para manter-se e par-ticipar de competições por falta de patrocínio. “Para viajarmos até o Paraná cada um arcou com as suas despesas. Infelizmente os empresários ainda não valo-rizam o paraesporte”, ressalta Paulo Santos, presidente da As-sociação Gigantes.

Há mais de 20 anos, qua-tro irmãs se reencontraram no velório da mãe e se transfor-maram nas protagonistas de um dos maiores sucessos do teatro brasileiro. Sob a batuta do seu criador, Miguel Falabella, Arlete Salles, Patricya Travassos, Eli-zangela e Alessandra Maestrini, estão agora novamente reunidas para celebrar a maioridade do espetáculo A Partilha.

A peça narra o reencontro das quatro irmãs logo após a per-da da mãe. Juntas, elas terão que decidir o que fazer com a heran-ça, o que serve de pretexto para repassarem as próprias vidas, bem como toda a relação fami-liar. Regina (Elizangela) é libe-rada, esotérica, não costuma se reprimir e tem uma visão “alto astral” da vida; Lúcia (Arlete)

A Partilha em CampinasDuas décadas depois de sua es-treia, um dos grandes sucessos do teatro brasileiro, volta aos palcos

abandonou um casamento con-vencional e o filho para viver um grande amor em Paris; a tijucana Selma (Patricya) é a irmã mais conservadora e vive um casa-mento tedioso com um militar; e Laura (Alessandra), a caçula, revela-se uma intelectual sisuda e surpreende as irmãs com suas atitudes, sobretudo quando se assume homossexual. As quatro mergulham no passado e deixam vir à tona as diferenças e afetos em uma jornada emocionante, repleta de humor e ironia.

Serviço:Teatro José de Castro Mendes (Praça Correa de Lemos s/nº - Vila Industrial)Data: 31 de agosto (sábado), às 19h e 21h30, Ingressos: de R$25,00 à R$70,00

O pintor e cartunista Ariovaldo de Carvalho, que tem como nome artístico Pulga Carvalho, é natural de Campinas e como aluno do artista plástico Francisco Biojone, teve seu gosto des-pertado pelas artes plásticas e, ainda adolescente, desen-volveu estudos e experiências sob a tutela do também artista plástico Egas Francisco.

Ao longo de sua carrei-ra, Pulga Carvalho teve ativi-dades junto à área da física, trabalhando como ilustrador de livros científicos, até que seu interesse centrou-se de

Pulga Carvalho a celebração das cores

vez na arte pictural. Desde então centenas de telas tem sido concebidas e pintadas pelo artista, que tem obras em coleções particulares do Brasil e de países como Mé-xico, Itália, Irlanda, Portugal, Argentina, Chile, Estados Unidos, França e Japão.

Pulga Carvalho é um pintor intuitivo, de talento nato, que executa sua arte sem planejamentos prévios, vivendo o êxtase de quem pinta quase como um para-normal, mas esse é o modo normal de Pulga Carvalho celebrar as cores e luzes.

A poetiza campineira Jacqueline Collodo Gomes, teve a poesia Ana Amélia, selecionada para compôr a Antologia “Mil Poemas para Gonçalves Dias”, lançada em homenagem ao autor pelo Instituto Histórico e Geográ-fico do Maranhão.

A ideia veio do Chile, nasceu por ocasião da come-moração do aniversário de 107 anos do grande poeta chi-leno Pablo Neruda, quando foi lançada a antologia “Mil Poemas a Pablo Neruda”, organizada por Alfred Asís. Nessa ocasião surgiu a ideia da organização de uma an-tologia e homenagem dessa

Poetiza campineira tem obra selecionada para Antologia a Gonçalves Dias

natureza para um poeta brasi-leiro. O primeiro desafio cen-trou-se na escolha do nome, a partir da compreensão da existência de um quantitativo razoável de pessoas dignas dessa homenagem. A preocu-pação foi dividida com a pro-fessora Maria Cícera Noguei-ra, que prontamente entendeu a responsabilidade da missão, de modo que das análises re-sultou a escolha do nome de Gonçalves Dias.

O livro pode ser lido on-line, em duas partes. A poesia da autora se encontra na parte 02 do livro, na página 318: http://issuu.com/leovaz/docs/mil_poemas1b_-_parte_2A poetisa Jacqueline Collodo Gomes

De 26 de agosto a 26 de setembro, o Senac Campinas recebe duas exposições gratitas: O Brasil na ponta do lápis: Al-ceu Penna, modas e figurinos e a Mostra Audrey Hepburn

A exposição de Alceu Pen-na, um dos nomes mais impor-tantes da história da moda no Brasil, apresenta os resultados da segunda edição do Projeto Figurino por meio da mostra de reproduções de croquis de figu-rinos e de moda, layout para im-prensa e publicidade e réplicas realizadas a partir da interpreta-ção de croquis de trajes para o dia a dia e figurinos propostos pelo ilustrador para carnaval, festa junina, musicais e cassi-nos.

Já na exposição de Audrey Hepburn estarão expostos seis modelos de roupas usadas pela personagem no cinema, desen-volvidos pelas alunas e ex-alu-nas do Bacharelado em Design

Pautando-se no conceito dos antigos almanaques - pu-blicações que traziam em um único espaço, o entretenimen-to, a cultura, a diversidade de informações e divertimento – o bar Almanaque Café apresenta o projeto Almanaque Cabaret.

Uma vez por mês, sempre às quintas-feiras, as cortinas irão se abrir para shows e espetáculos variados que prometem envolver a plateia numa atmosfera única

Todas as linguagens artísticas no Almanaque Cabaret

de encanto e sedução. A ideia é alternar entre dois formatos, tão consagrados como fascinantes: o variété e os musicais “de bolso”.

Dentro da mais genuína tradição do vaudeville, gênero de entretenimento de variedades, os shows oferecerão um amplo e bem harmonizado cardápio de atrações: música, humor, circo, dança, mágica, interpretação, números clássicos, criações con-temporâneas e apresentações

inusitadas. São performances in-dividuais, num verdadeiro desfi-le de talentos e experiências para todos os gostos.Serviço:Local: Almanaque Café (Av. Al-bino José Barbosa de Oliveira, 1240, Barão Geraldo)Data: 5/9 (quinta-feira), às 21h. Ingresso: R$ 30,00 (antecipado) e R$ 40,00 (no dia)

Senac Campinas recebe exposições de ícones da moda

de Moda – habilitação em mo-delagem do Centro Universitá-rio Senac. “A ideia da exposição é homenagear a atriz que, com sua beleza atemporal e elegân-cia, virou um ícone no mundo da moda. O tubinho preto criado por Givenchy, famoso e imorta-lizado por ela no filme Bonequi-nha de Luxo, virou um clássico, entrando para o hall dos vestidos mais desejados desde os anos 1960 até hoje”, explica Valquí-

ria Marques Ramos, coordena-dora da área de moda do Senac Campinas.Serviço:Local: Senac Campinas (Ende-reço: Rua Sacramento, nº 490, Centro) Data: de 26 de agosto a 26 de setembro, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 21 ho-ras; e aos sábados, das 8h30 às 14h30 horas Acompanhe o Se-nac São Paulo nas redes sociais: www.sp.senac.br/redessociais