8
Edição 022 - Campinas/SP, 13 de julho de 2013 A região, onde hoje está Campinas, tem pouco mais de 260 anos de his- tória desde a sua coloni- zação. A cidade surgiu no século 18 como um bairro rural da Vila de Jundiaí. O povoamento da região campineira iniciou-se a partir de 1739, com a che- gada de Barreto Leme e sua gente, formando-se um bairro rural. Em 1767, esse bairro contava com várias famílias que viviam da lavoura. Ainda na segun- Campinas comemora 239 anos Prefeitura aposta em produções culturais para comemorações em praça pública. da metade do século 18, o desenvolvimento da região foi impulsionado pela che- gada de fazendeiros vindos principalmente de Itú, Por- to Feliz e Taubaté. Esses fa- zendeiros buscavam terras para instalar lavouras de cana e engenhos de açúcar, utilizando-se para tanto de mão de obra escrava. De fato, foi por força e interes- se destes fazendeiros, ou ainda, por interesse do Go- verno da Capitania de São Paulo, que o bairro rural do Mato Grosso foi elevado a categoria de Freguesia de Nossa Senhora da Concei- ção das Campinas do Mato Grosso (1774); depois, em Vila de São Carlos (1797), e em Cidade de Campinas (1842); período no qual as plantações de café já su- plantavam as lavouras de cana e dominavam a paisa- gem da região. Os cafezais, por sua vez, nasceram do interior das fazendas de cana, im- pulsionando em pouco tempo um novo ciclo de desenvolvimento da cida- de. A partir da economia cafeeira, Campinas passou a concentrar um grande contingente de trabalha- dores escravos e livres (de diferentes procedências), empregados em plantações e em atividades produti- vas rurais e urbanas. Com a crise do café na década de 1930, a cidade “agrária” de Campinas assumiu uma fisionomia mais industrial e de serviços. No mesmo percurso, a cidade passou a concentrar uma popu- lação mais significativa, constituída de migrantes e imigrantes procedentes das mais diversas regiões do es- tado, do País e do mundo, e que chegavam à Campinas atraídos pela instalação de um novo parque produtivo. É dessa mistura de gente que nasceu o povo cam- pineiro. Um povo forte, trabalhador, composto por mais de 1 milhão de habi- tantes e que faz com que a nossa cidade seja uma das maiores potências do inte- rior paulista. É para todos esses campineiros, tanto os aqui nascidos quanto os que a cidade adotou como filhos, que o jornal O Metropoli- tano vem desejar os Para- béns. Parabéns pela força, pela garra, pela dedicação de todos esses filhos cam- pineiros que nunca desis- tem de criar e melhorar a cidade para as próximas gerações. www.joseanmatias.com.br Orquestra Sinfônica de Campinas se apresenta com Chitãozinho e Xororó O colorido de Eden Franchi página A5 Comissão de fomento à cultura conclui minuta para elaboração de projeto Proposta de projeto de lei será encaminhada ao Executivo Vereadores vão visitar cidades e promover “bicicletada” Charme em evidência Conversível mais barato do país, versão Cabrio eleva o Fiat 500 ao extremo

O Metropolitano

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Jornal editado na cidade de Campinas/SP

Citation preview

Page 1: O Metropolitano

Edição 022 - Campinas/SP, 13 de julho de 2013

A região, onde hoje está Campinas, tem pouco mais de 260 anos de his-tória desde a sua coloni-zação. A cidade surgiu no século 18 como um bairro rural da Vila de Jundiaí. O povoamento da região campineira iniciou-se a partir de 1739, com a che-gada de Barreto Leme e sua gente, formando-se um bairro rural. Em 1767, esse bairro contava com várias famílias que viviam da lavoura. Ainda na segun-

Campinas comemora 239 anosPrefeitura aposta em produções culturais para comemorações em praça pública.

da metade do século 18, o desenvolvimento da região foi impulsionado pela che-gada de fazendeiros vindos principalmente de Itú, Por-to Feliz e Taubaté. Esses fa-zendeiros buscavam terras para instalar lavouras de cana e engenhos de açúcar, utilizando-se para tanto de mão de obra escrava. De fato, foi por força e interes-se destes fazendeiros, ou ainda, por interesse do Go-verno da Capitania de São Paulo, que o bairro rural do

Mato Grosso foi elevado a categoria de Freguesia de Nossa Senhora da Concei-ção das Campinas do Mato Grosso (1774); depois, em Vila de São Carlos (1797), e em Cidade de Campinas (1842); período no qual as plantações de café já su-plantavam as lavouras de cana e dominavam a paisa-gem da região.

Os cafezais, por sua vez, nasceram do interior das fazendas de cana, im-pulsionando em pouco

tempo um novo ciclo de desenvolvimento da cida-de. A partir da economia cafeeira, Campinas passou a concentrar um grande contingente de trabalha-dores escravos e livres (de diferentes procedências), empregados em plantações e em atividades produti-vas rurais e urbanas. Com a crise do café na década de 1930, a cidade “agrária” de Campinas assumiu uma fisionomia mais industrial e de serviços. No mesmo

percurso, a cidade passou a concentrar uma popu-lação mais significativa, constituída de migrantes e imigrantes procedentes das mais diversas regiões do es-tado, do País e do mundo, e que chegavam à Campinas atraídos pela instalação de um novo parque produtivo. É dessa mistura de gente que nasceu o povo cam-pineiro. Um povo forte, trabalhador, composto por mais de 1 milhão de habi-tantes e que faz com que a

nossa cidade seja uma das maiores potências do inte-rior paulista.

É para todos esses campineiros, tanto os aqui nascidos quanto os que a cidade adotou como filhos, que o jornal O Metropoli-tano vem desejar os Para-béns. Parabéns pela força, pela garra, pela dedicação de todos esses filhos cam-pineiros que nunca desis-tem de criar e melhorar a cidade para as próximas gerações.

www.joseanmatias.com.br

Orquestra Sinfônica de Campinas se apresenta com Chitãozinho e Xororó

O colorido deEden Franchi página A5

Comissão de fomento à cultura conclui minuta para elaboração de projetoProposta de projeto de lei será encaminhada ao Executivo

Vereadores vão visitar cidades e promover “bicicletada”

Charme em evidênciaConversível mais barato do país, versão Cabrio eleva o Fiat 500 ao extremo

Page 2: O Metropolitano

Página A-2Edição 022 - Sábado, 13 de julho de 2013

o metropolitano

Gazeta do ValeRegistrado no CRCPJCLCNPJ: 04.319.396/0001-95Diretor e Jornalista ResponsávelLuciano Meira - MTB/SP: 34.952Avenida Guarani, 341Campinas - SP - CEP 13100-211Telefone: 19 3395 7531 // 8141 7490contato@ometropolitanocampinas.com.brwww.ometropolitanocampinas.com.br

EXPEDIENTE

Editorial

tendências e debates

Existem pessoas que adoram plantar árvores, escolhem uma parte de sua calçada e plantam. Esquecem-se de que de-vem escolher adequadamente a árvore que vai colocar em sua calçada ou em outro local.

Fazer um levantamento sobre o tamanho que a árvore irá atingir, sobre os tipos de raízes, folhas, floração e até quais os tipos de insetos que atrai é o ideal, porém, raramente nos lem-bramos de fazer isso. Compramos as mudas mais baratas, ou então escolhemos o tipo de folha e fazemos o plantio achando que com isso vamos ajudar a natureza....

Passam-se alguns meses e até anos e a árvore cresce, e então começam os problemas. As raízes desenvolvem-se e de-pendendo do tamanho e profundidade podem abalar as cal-çadas, ou até mesmo a estrutura da casa ou prédio. Tudo isso quando suas folhas não entopem as calhas das residências cau-sando transtorno, ou mesmo quando ela começa a tomar mais espaço do que deveria. Então o suposto benfeitor da natureza resolve cortá-la.

Podar ou cortar uma árvore que se encontra em área pú-blica, como nas calçadas das ruas, necessita de autorização e até mesmo, que um órgão especializado da prefeitura (Parques e Jardins) realize a poda ou eliminação da árvore de forma correta. A natureza é um patrimônio de todos nós e precisa ser defendida por cada um.

Ocorre que às vezes nos deparamos com pessoas sem o mínimo de bom senso quanto à necessidade de autoriza-ção e ajuda dos órgãos da prefeitura, e que resolvem ao seu bel prazer matar árvores da forma que acham melhor. Ontem (10/07/2013) caminhando na calçada de uma das ruas do Jar-dim Paulicéia presenciei uma cena de horror. Um funcionário de um dos condomínios do bairro decepou totalmente duas ár-vores que estavam se desenvolvendo, e arrancou-as jogando tudo em uma caçamba em frente ao prédio.

O que fazer quando isso acontece? Tentei falar com a pessoa, mas seu grau de educação era tão baixo que não houve diálogo, então ao retornar para minha casa liguei para o 156 da prefeitura, na tentativa de saber qual o melhor procedimen-to, quanto a atitude de crime ambiental segundo o Art. 34 do decreto 3179. A peregrinação começou... Fui informada que a responsabilidade era do departamento de Parques e Jardins. Ao ligar no referido departamento, obtive a informação de que a queixa deveria ser realizada pelo número 153 (Guarda Mu-nicipal), a qual iria até o local e realizaria um boletim, e assim seria dado procedimento ao fato.

O telefone 153 não atendia... liguei para outro número de contato da Guarda Municipal (32729185) e, segundo informa-ções posteriormente obtidas pelo mesmo número, foi enviada uma viatura até o local. A viatura esteve no local por volta das 11h50min da manhã, mas, infelizmente, o corte já havia sido efetuado. Fui então informada que os procedimentos de apura-ção de responsabilidades e punitivos só podem ocorrer quando existe fragrante de delito, ou seja, o corte tem que estar acon-tecendo no momento em que a autoridade competente chega para averiguar a denúncia.

Embora a caçamba ainda esteja carregada com a prova da poda, como não houve fragrante nada pode ser feito... Resumo da peregrinação... a impunidade prevaleceu.

Que fique aqui registrado, que se você, leitor amigo, presenciar uma ação de crime ambiental deve ligar exigindo a presença da GM no momento da ação, caso contrário nada pode ser feito.

Educação ambiental é realmente tudo!Roselângela Claudina Thomaz

Bióloga - especialista em Educação Ambientale-mail: [email protected]

Podas ilegais

E mais um dia nasceu. Veio sor-ridente e todo imponente. Chegou de mansinho, como quem não quer nada. Aos poucos expulsou as trevas. A ne-gritude da noite não foi páreo para a força do sol. Imagino que outros mais viram o fenômeno sem, no entanto, apreciar o acontecimento.

Tentei em vão chamar a atenção dos que me cercavam. Gritei: - Olha

O dia nasceu

lá o dia nascendo. Todos me olharam com desconfiança. Não pude me conter e liguei para o jornal, o rádio e a televisão. Re-latei o fato. Alguns riram e outros até ofenderam meus pais com palavras pouco elogiosas. Disseram que isso não era notícia.

- O dia nasce todos os dias...é muito comum. Só é notícia o que não é comum. Essa foi a explicação que me deram. E tiveram a pachorra de me contar àquela velha estória da Facul-dade de Comunicação: “Se um cachorro morde o homem não é notícia, mas se o homem morde o cachorro... isso é notícia”. Calei-me. Não mais insisti. Afinal, eles sabem (?) o que fazem. No entanto, pela falta de atenção, fiquei irritado.

Apesar de minha irritação o dia não se conteve e conti-nuou em frente. No começo foi apenas uma pontinha de luz no horizonte. Aos poucos aquela enorme bola de fogo, foi subindo e ganhando os céus. O véu da noite foi-se abrindo e, em seu lugar, um degradê azul-celeste mesclava-se com um averme-lhado-abóbora.

Saí às ruas. Uma brisa fresca se contrapunha à imponência do astro-rei. Era a brisa da madrugada que, aos poucos, perdia suas forças. Em seu lugar, um quentinho gostoso aquecia-me as células. Percebi que as pessoas à meu redor, também sentiam a mesma sensação. No entanto, nem ligavam. Estavam correndo de um lado para outro. Ora atrás de condução, ora dentro da própria condução...tentando ganhar o dia. Pelo menos foi isso que um empresário me disse quando tentei pará-lo para chamar--lhe a atenção sobre o nascimento do dia. Muito irritado com minha intromissão disse que não tinha tempo para bobagens e que tinha muito o que fazer para ganhar o dia. Também me aconselhou que fizesse o mesmo. Mas, prá que correr para ga-nhar o dia, se eu já o tenho de graça, pensei.

Reparei no semblante das pessoas no ponto de ônibus. Cara fechada. Marcas no rosto de sofrimento e penúria. Um raio de sol iluminou, uma dessas faces. Uma linda mulher. Seus olhos brilharam, espalhando verde por todos os lados e seus cabelos loiros difundiam o amarelo em contato com os raios de sol. Aproximei-me. Pensei. Com esse rosto, esses lindos olhos, esse corpinho escultural, com certeza irá admirar comigo o nas-cer de mais um dia. Ao tentar dirigir-lhe a palavra virou-se e foi para a sombra. Seu semblante apagou-se, seus olhos perderam a cor, o amarelo de seus cabelos acinzentaram-se e seu lindo corpo transformou-se num bloco de cimento que a protegeu de minha intromissão.

Ao perceber que a bela jovem não queria compartilhar comigo o nascimento de mais um dia contive-me. Não mais insisti. Olhei para cima e lá estava ele. Apesar de todas as mi-nhas decepções seguidas, o sol lá estava imponente iluminando todo mundo sem ao menos perguntar se eles queriam ou não ser iluminados. Foi então que concluí.

Os dias são assim mesmo. Não se importam com a gente. Se estamos alegres ou tristes. Se somos ricos ou pobres. Ho-nestos ou salafrários. Homem ou mulher. O sol insiste em nos dar calor e luz. Às vezes desistimos de ser felizes e alguns até desistem da vida. Ele, no entanto, continua insistindo em cla-rear nosso caminho. E isso não é de agora. Milhões de anos se passaram e o sol continuou nascendo para todos. Milhares de “poderosos” tentaram brilhar mais do que ele e, apesar de todo “poder” não conseguiram e foram tragados pela fria terra e lá tornaram-se pó. Apenas pó, sem brilho, sem luz...sem sol.

Já estava perdendo aquela sensação de extremo júbilo pelo nascimento do sol, quando um raio de luz me trouxe a mensa-gem: “Aquele que tenta se sobrepor ao poder do sol pela terra será consumido e nela permanecerá para sempre. No entanto, o amigo do sol se tornará um companheiro da luz e a escuridão não embaraçará seus passos em direção à eternidade”. Bom dia.

Donizete Romon - jornalista e palestranteOpiniões, criticas e sugestões:[email protected]

Esta definição é tão correta e real que podemos afirmar seguramente que a desestruturação familiar é a causa dos de-satinos da nossa sociedade.

Na busca pelo autoconhecimento devemos também criar espaço para a interação com as demais pessoas, que comparti-lham conosco esta jornada evolutiva.

Uma terapêutica que tem como objetivo auxiliar na so-lução de conflitos de relacionamento é a CONSTELAÇÃO FAMILIAR.

Participei recentemente de um workshop, com o psicólo-go René Schubert (www.reneschubert.blogspot.com) e achei bastante interessante. Conforme explicado a ela mostra que muitos dos problemas físicos e emocionais da pessoa têm ori-gem em situações que existem ou que existiram em sua família e que, em muitos casos, nem se tem conhecimento. Trazendo--se à luz esses emaranhamentos, a mesma consegue se libertar mais facilmente, conscientizando-se do que age no seu sistema e tendo a opção da escolha sobre seu próprio destino. Da mes-ma maneira que tem sido efetiva nos relacionamentos familia-res, esta abordagem terapêutica também tem sido útil para em-presas e organizações. Ela promove uma melhoria das relações familiares, melhoria das relações interpessoais nas empresas e também no ambiente educacional.

O Espaço Soma, que tem como missão ajudar as pessoas a adquirir instrumentos para serem indivíduos mais equilibra-dos e com uma vida mais harmônica, estará promovendo em agosto uma palestra e vivência em Constelação Familiar, fique atento e aguarde mais informações em nosso site www.espa-cosomamais.com.br

Namastê

Família, a célula da sociedade

Nesta quinta-feira ocorreu o Dia Nacional de Luta, organizado pelas entidades gerais mais representativas dos movimentos sociais e partidos de esquerda, com enraizamento em suas bases locais.

Na pauta, a extinção do fator previdenciário, a jornada de 40 horas sem redução salarial, o fim do projeto de lei que amplia a terceirização, pontos destacados da Pauta Trabalhista, construída em 2010, durante a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora. Inclui também bandeiras dos movimentos estudantil – sustentadas pela UNE e pela UBES -, como 10% do PIB para a educação, e dos movimentos em defesa da moradia e de condições de infra-extratora para uma existência digna, do MST e dos sindicatos de trabalhadores rurais, centradas na reforma agrária. Estão previstas greves e múlti-plas formas de manifestação pública.

Uma mobilização justa e oportuna. Seja pelo conteúdo das rei-vindicações – todas relacionadas com a consolidação e a ampliação de conquistas sociais e com o desenvolvimento democrático e so-berano do País; seja pela absoluta necessidade de se firmar, na cena política, essa vertente irrecusável e insubstituível – os trabalhadores, a juventude e demais camadas populares em movimento.

O traço de oportunidade há que se salientar também porque este pode ser um fator destacado na construção de uma correlação de forças favorável a mudanças de maior envergadura, no sentido de destravar o desenvolvimento do País e atender aos anseios de milhões de brasileiros que jamais deixaram de lutar, aos quais se somam agora centenas de milhares que despertaram para a luta e ocuparam mais de cem cidades dias atrás.

Essa mescla de antigos e novos combatentes, bem direcionada, pressionando duplamente o governo e o Congresso Nacional, pode alcançar êxito, gerando uma assimetria favorável no jogo de forças entre os poderes Executivo e Legislativo. E, assim, romper com o limitado esquema que retém os intentos transformadores do governo (empenhado em fortalecer e alargar conquistas da última década), nos obstáculos levantados nas esferas parlamentar e judiciária.

Irrecusável e insubstituível

Page 3: O Metropolitano

Página A-3Edição 022 - Sábado, 13 de julho de 2013

o metropolitanopolítica

O grupo de trabalho da Comissão Especial de Estu-dos de fomento à cultura da Câmara Municipal concluiu a minuta que poderá contri-buir com a elaboração de um projeto de lei, que trata sobre fomento às Artes da Cena em Campinas. Posteriormente a minuta será encaminhada ao Executivo. A apresentação será feita dia 15/7 (segunda--feira), às 10h, no Plenari-nho, Av. Engenheiro Roberto Mange, 66 - Ponte Preta.

Os grupos de estudos da Comissão vêm desenvolven-do pesquisas com leis de fo-mento de outras cidades. Na cidade de São Paulo, existe uma lei para o teatro e outra para a dança contemporânea. As Artes da cena englobam teatro, dança, circo e música com caráter de trabalho con-tinuado: pesquisa, formação e acesso da população. Parti-cipam da CEE, os vereadores Paulo Bufalo (PSOL) como presidente, Pedro Tourinho (PT) como relator e Vinícius

Comissão de fomento à cultura conclui minuta para elaboração de projetoProposta de projeto de lei será encaminhada ao Executivo

Vereadores Pedro Tourinho (PT), Paulo Bufalo (PSOL) e o Secretário de Cultura Ney Carrasco em evento na Câmara Municipal

Gratti (PSD) como membro.CEE estuda prorrogação

A Comissão de Estudos analisa a possibilidade de prorrogar o prazo de término da CEE, para trabalhar com outras áreas da cultura como o audiovisual e as artes plásti-cas. O estudo poderia levar à elaboração de um Projeto de Lei que atenda aos segmen-tos. Para isso, é preciso o en-volvimento da classe artística para apresentar as demandas dos setores. “É uma questão pedagógica sairmos com duas formulações da Comissão e lá na frente ver se é possível ter-

mos uma lei que abarca todo mundo”, aponta o vereador Paulo Bufalo.

Debate sobre fomentoA Comissão realizou um

debate sobre fomento às artes da cena, com artista e produ-tores culturais, que trabalham no cotidiano com diversas manifestações artísticas no município de São Paulo, cida-de onde a lei já tem dez anos. O encontro apontou a urgên-cia da criação de uma política de Estado para o setor cultu-ral em Campinas.

O presidente da Comissão Especial de Estudos para debater e acompanhar a implementação do plano Cicloviário de Campinas apresentou o cronograma com as principais atividades que a comis-são pretende realizar.

A primeira atividade da co-missão será a realização de visitas em cidades que possuem um mo-delo de plano cicliviário. “Vamos conhecer os projetos de Sorocaba, o bicicletário de Mauá e as ciclo-vias de Santos para buscar mais conhecimento e assim poder de-senvolver um plano cicloviário para Campinas com mais eficiên-cia”, disse o vereador Pedro Tou-rinho.

Outra atividade prevista no calendário da Comissão é a reali-zação de três debates públicos com os seguintes temas: “Mobilidade e reforma urbana: construindo uma Campinas sustentável”, “O marco regulatório do plano cicloviário de Campinas” e “Fontes de recursos para a implantação e manutenção do plano cicloviário municipal”. De acordo com o presidente da CEE os “debates vão auxiliar na

Vereadores vão visitar cidades e promover “bicicletada”

discussão do projeto com a socie-dade civil, especialmente com o Movimento Cicloativista de Cam-pinas”.

Para envolver ainda mais a sociedade e sensibilizar um maior número de pessoas em favor da causa defendida pelos cicloati-vistas, o vereador Pedro Touri-nho, pretende também promover um ato público com a realização de um passeio de bicicleta pelas ciclovias de Campinas – num evento que ele chamou de “Bici-cletada”.

O presidente da CEE revela também que estão previstas reuni-ões com o secretário de Relações Institucionais, Wanderlei de Al-meida, com o líder de governo, vereador Rafa Zimbaldi e com o presidente da Câmara, vereador Campos Filho.

“Esses encontros terão como finalidade definir a trami-tação política do projeto de lei que destina 10% dos recursos do Fundo Municipal de Transporte e Trânsito para a implantação do plano cicloviário”, afirma Touri-nho.

Em sessão solene a ser realizada na noite deste domingo (14/07) como um dos eventos da série de co-memorações pelos 239 anos de emancipação política de Campinas, a Câmara Munici-pal entrega a Medalha Carlos Gomes a cinco personalida-des e quatro instituições mu-sicais da cidade.

Serão homenageados a Orquestra Sinfônica de Cam-pinas e os corais Feliz Idade, Coral do Circulo Militar e o Coral da Divina Luz. Tam-bém receberão a distinção, o maestro Victor Hugo Toro, a soprano Nádia Zanotello, o cantor lírico Eduardo Janho – Abumrad, além de Célio An-tonio de Tullio Lopes e Maria Angela de Tullio Bertuzzo. A cerimônia começa às 20 ho-

Câmara entrega Medalha Carlos Gomes a personalidades e grupos musicais

ras, no Plenário da Casa e é aberta ao público.

A Câmara Municipal de Campinas participou na ma-nhã desta terça-feira (09/07) das homenagens aos heróis da Revolução Constituciona-lista de 1932 – quando quan-do civis e militares paulistas lutaram contra a ditadura do Governo Provisório de Getú-lio Vargas.

Numa homenagem emo-cionada, realizada diante do mausoléu do soldado consti-tucionalista – onde estão de-positados os corpos de 16 ex--combatentes campineiros e construído na entrada princi-pal do Cemitério da Saudade – a cerimônia resgatou alguns dos fatos mais importantes da luta dos paulistas em defesa da constituição democrática aprovada dois anos antes.

O evento contou com a autoridades civis e militares de Campinas e Região; além do dispositivo formado por pelotões de policiais milita-res, um pelotão de escoteiros, familiares de veteranos cam-pineiros e um grande número de pessoas.

Único veterano presen-te, Paulo de Barros Camar-go, de 103 anos, estava numa cadeira de rodas, mas exibia com orgulho várias medalhas no peito.

O comando da PM con-

Câmara participou de homenagensà “Revoluçãode 32”

tou as razões que resultaram no conflito e narrou a mobi-lização que se deu em São Paulo, envolvendo toda a sociedade. O Exército Cons-titucionalista foi formado por 9 mil homens da Força Públi-ca - atual Polícia Militar - e 3 mil militares do Exército e da Marinha. A este grupo, se juntaram dezenas de milhares de voluntários civis, chama-dos de soldados voluntários. Mulheres se empenharam em atividades de apoio – enfer-maria, confecção de farda-mentos e aderiram fortemente à campanha “Doe ouro para o bem de São Paulo”. De acor-do com a PM, no entanto, muitas delas chegaram tam-bém a pegar em armas.

O presidente da Câma-ra, vereador Campos Filho foi um dos homenageados. Recebeu das mãos do Coro-nel PM, Carlos de Carvalho Junior - comandante do CPI-2 - a Medalha Constituciona-lista, entregue à pessoas ou instituições que tenham pres-tado serviço na divulgação e preservação dos ideais da Re-volução Constitucionalista.

Também participaram da solenidade, o vice-prefeito de Campinas, Henrique Ma-galhães Teixeira e o juiz Nel-son Bernardes.

Page 4: O Metropolitano

Página A-4Edição 022 - Sábado, 13 de julho de 2013

o metropolitano cidades

A ACIC - Associação Co-mercial e Industrial de Campi-nas realiza no dia 18 de julho, das 10 às 12 horas, no auditó-rio Guilherme Campos, em seu edifício-sede (Rua José Paulino, 1.111, Centro, Campinas), o Fó-rum sobre Carreira. O evento, gratuito, contará com palestras da diretora de recursos huma-nos da Perfetti Van Melle Brasil, Cynthia Silva do Valle Bezerra, e da diretora regional do interior de São Paulo da Business Part-ners, Viviane Gonzalez. Serão abordados temas tais como a importância do momento de se-leção dos novos colaboradores, como construir um plano de car-reira na empresa, o valor do de-senvolvimento das equipes, e o grande desafio de engajar e reter o funcionário. O fórum é aberto ao público em geral e as inscri-ções devem ser feitas pelo site www.acic.bz/eventos/listar/121.

O evento marcará o lan-çamento de uma importante

ACIC realiza Fórum sobre Carreira e lança Banco de Currículos

ferramenta utilizada na Gestão de Pessoas, o Banco de Currí-culos, por meio do qual o pú-blico em geral poderá cadastrar seu currículo gratuitamente e as empresas associadas à ACIC terão a oportunidade de buscar candidatos e também divulgar suas vagas abertas. O Banco de Currículos estará à disposição no site da entidade (www.acic.bz/bancodecurriculos).

Segundo a presidente da ACIC, Adriana Flosi, o produto foi criado para ajudar a suprir uma grande demanda por parte dos associados, oriunda da difi-culdade em coletar e selecionar currículos e também devido à alta rotatividade de funcionários nas empresas.Serviço: Fórum sobre CarreiraData: 18 de julho das10h às 12hLocal: Auditório da ACIC. Rua José Paulino, 1.111, Centro, Campinas, SP Entrada francaInscrições: www.acic.bz/even-tos/listar/121

O Varejão FLV da Centrais de Abastecimento de Campinas (Ceasa) aberto à população em geral funciona todos os sábados, das 8h às 13h, em uma platafor-ma coberta do Mercado de Flo-res do entreposto, onde não há atividades no final de semana.

São 17 bancas de permis-sionários da Central onde são vendidos legumes, verduras, frutas, ovos e grãos em unidades de varejo - ou seja, por quilo ou em pequenas embalagens, di-ferente do comércio atacadista tradicional da Central. Também há uma barraca de pastel e, futu-ramente, a intenção é ofertar ar-tesanato e produtos de pequenos produtores rurais da cidade e da região.

Além da população em geral, o grande público do Mer-cado de Flores que já visita a Ceasa aos sábados, estimado em cerca de 5 mil pessoas, vai poder aproveitar o Varejão. O espaço vai funcionar de forma experimental até dezembro para medir a adesão e adequar o mo-delo.

“Esta é uma das ações que estamos realizando para facilitar o acesso e incentivar a popula-ção a consumir mais frutas, ver-duras e legumes”, considerou o presidente da Ceasa Campinas,

Varejão da Ceasa funciona aos sábados

Mário Dino Gadioli. Segundo ele, o consumo médio atual de hortifrútis pela população brasi-leira é menos da metade dos 400 gramas diários recomendados pelos órgãos de saúde. A inicia-tiva faz parte também de uma campanha nacional de incen-tivo ao consumo de hortifrútis promovida pelas Ceasas do país junto com outros órgãos.

A Campanha Nacional, conta Gadioli, visa melhorar a alimentação da população am-pliando o acesso e o consumo de hortifrútis. Em sua primeira eta-pa – nos meses de abril e maio - a Campanha foi direcionada ao público interno das ceasas com orientações sobre a importância do uso de embalagens adequa-das, rotulagem dos produtos, redução do desperdício, etc. A segunda etapa é voltada à popu-lação.

As 17 empresas permissio-nárias da Ceasa que vão iniciar o Varejão são: Alfa Citrus, Benas-si, Campo Vitória, CC Campos Rocha, Cemil, Comercial Horto Frut, Cucculi, Comercial Rober-to Moreno, Dan Agro Comercial, Irmãos Gabetta, MCO Comércio de Frutas, Nacional Hortifruti, Paulo Tedrus, Petris Alves, Pre-vitali Martins, Ramos & Fabris e Zé Amparo Hortifruti.

Para aqueles que vão viajar nas férias e vão usar avião como transporte, o Procon de Campi-nas preparou um guia com dicas importantes e alguns cuidados para evitar contratempos no pe-ríodo de descanso. O guia infor-ma, em único documento, ques-tões importantes, que envolvem contratos de pacotes de viagens, excursões, acampamento de fé-rias para crianças, parque de di-versões, cuidados e documentos para viajar com menores e tam-bém com animais, além de dar dicas de como se precaver acer-ca da venda de hospedagem em sites coletivos.

Os sites de compras cole-tivas se tornaram um dos canais preferidos dos consumidores que navegam na internet. Mas é necessário ressaltar que nesta modalidade de compra é impor-tante observar alguns procedi-mentos. O guia traz um capítulo sobre o quanto é importante ler as informações antes de realizar a compra, uma vez que é co-mum, neste caso, a exigência de um mínimo de contratações para a efetivação do direito.

“Os consumidores devem ficar atentos às regras de con-tratação dos serviços e conhecer seus direitos, bem como devem antes de realizar qualquer aqui-sição de produto ou serviço pesquisar preços e verificar se a empresa a ser contratada possui reclamação nos órgãos de de-fesa do consumidor”, ressalta a diretora do Procon de Campinas, Lúcia Helena Magalhães. Ela explica que o guia tem objetivo de auxiliar os consumidores no período de férias para que este-jam atentos e não enfrentem pro-blemas na hora de realizar a tão

Procon lança guia informativo sobre férias e transporte aéreo

sonhada e esperada viagem.Numa linguagem acessível

e com os temas bem distribuí-dos, o guia também destaca as novas regras de segurança em aeroportos, informações sobre direitos dos passageiros em atra-so de voo, o que fazer em caso de cancelamento da viagem, qual o percentual de atraso, al-terações na passagem, transporte de animais e procedimentos de segurança envolvendo crianças de colo.

O guia auxilia também os viajantes sobre pacotes de cru-zeiros marítimos, turismo de aventura até os cuidados com bagagem em viagens rodoviárias e aéreas.

E o aluguel de imóvel para temporada, que é muito comum constar na lista de reclamações no Procon nesta época do ano, também é uma dos destaques para que o consumidor evite pre-juízos.

Para ter acesso ao Guia, que é gratuito, bata acessar a página eletrônica do Procon de Campinas (www.procon.campi-nas.sp.gov.br) em “Informativos e Pesquisas em Destaque”.

Em caso de dúvidas ou surgindo a necessidade de fazer alguma denúncia, o consumidor pode entrar em contato com o Procon de Campinas pelos se-guintes canais: Disque 151 de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, aos sábados das 8h às 14h; pessoalmente na Avenida Fran-cisco Glicério, 1307 (de segun-da a sexta-feira das 9h às 16h); pelo e-mail [email protected] ou pelo chat, que fun-ciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h no site www.pro-con.campinas.sp.gov.br

Page 5: O Metropolitano

Edição 022 - Campinas/SP, 13 de julho de 2013

Como parte das comemorações dos 239 anos de Campinas, uma dupla reconhecida inter-nacionalmente de artistas radicados na cidade irá fazer a festa da população na Praça Arautos da Paz. Ao lado da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas (OSMC), Chitãozinho e Xo-roró apresentam seus grandes sucessos e as músicas do álbum mais recente, Se For Pra Ser Feliz. Tudo sob a batuta do maestro Victor Hugo Toro, com participação especial do maestro João Carlos Martins, compondo, assim, um cenário perfeito para uma celebração mais do que especial.

Serviço: Praça Arautos da Paz (ao lado do Parque Portugal - Lagoa do Taquaral). Domin-go 14/07, às 18h.

No domingo, 14 de julho a partir das 10h, em comemoração ao aniversário de nossa cidade, a Praça Carlos Gomes receberá o evento Chefs na Praça, além atra-ções musicais e exposição.

O Chefs na Praça é uma iniciativa que reunirá na Praça Carlos Gomes 16 dos mais pres-tigiados restaurantes da cidade, instalados em tendas distribuídas ao redor do coreto. Os estabele-

No mês de julho, o Es-paço das Artes do Ciesp--Campinas terá o colorido das obras da artista plástica, poeta e contista Eden Fran-chi. São obras que retratam flores, natureza morta e abs-tração. Mineira de Andradas, ela participa ativamente do meio artístico de Campinas, incluindo o constante aper-feiçoamento, com cursos no Brasil e também no exterior. Eden é afiliada a Associação de Belas Artes e Núcleo de Artistas Livres Figurativos de Campinas. Foi premiada diversas vezes como contis-ta, inclusive com a Medalha Carlos Gomes.

A exposição fica aberta ao público de 4 a 31 de julho de 2013, das 8h30 às 17h30, sempre de segunda a sexta--feira. O Espaço das Artes fica na sede da entidade à Rua Padre Camargo Lacer-da, 37, Bonfim. Informações: 37432200.

Em homenagem ao ani-versário da cidade, o Senac Campinas promove, de 16 de julho a 16 de agosto, a 1ª Exposição Campinas em Re-trato. A mostra reúne 17 fotos desenvolvidas por alunos do curso Técnico em Processos. O objetivo foi fotografar per-sonalidades campineiras ou que tenham adotado a cidade de coração. “As fotos com as personalidades foram fei-tas em lugares que são car-tões postais da cidade e que o fotografado tivesse alguma relação afetiva”, explica San-dra Helena Lopes, docente do curso de fotografia do Senac

O colorido deEden Franchi

Campinas em Retrato

Campinas.Os alunos foram envol-

vidos na elaboração, produ-ção, execução das fotografias e montagem da exposição. “Como o curso é anual é uma forma de finalizar com a mostra e também chamar a atenção sobre Campinas, essa grande cidade que pulsa por informação, que necessita de mais eventos culturais”, com-pleta Sandra.

Segundo a gerente do Senac Campinas, Irecê Pia-zentin Nabuco de Araújo, é importante criar oportuni-dades para que os alunos te-nham contato com a história

e a cultura em suas diversas modalidades. E, por isso há personalidades de várias re-presentações. “O aniversário da cidade é uma ocasião bas-tante oportuna para homena-gear pessoas que estão cons-truindo a história e a cultura de Campinas”, diz Irecê.

Serviço: Senac Campi-nas (Endereço: Rua Sacra-mento, nº 490, Centro). Infor-mações: 21170600

Data: de 16 de julho a 16 de agosto. De segunda a sexta-feira, das 8h30 às 21 horas e aos sábados das 8h30 às 14h30. Evento gratuitoOrquestra Sinfônica de

Campinas se apresenta com Chitãozinho e Xororó

Fabiana Ribeiro

Gastronomia,Música e Arte naPraça Carlos Gomes

cimentos, representados por seus cozinheiros, venderão pratos especialmente elaborados para a ocasião, a preços populares. Pratos de elevado padrão serão vendidos a preços que irão variar entre R$ 5, R$ 10 e R$ 15.

Além desse evento mos-tras artísticas e culturais também farão parte das comemorações, como a exposição de trabalhos do cartunista campineiro Dalcio

Machado. O artista já premiado internacionalmente terá 30 traba-lhos expostos.

Compondo o cenário, os Trovadores Urbanos entoarão sua serenata, misto de teatro, música e poesia na praça. A Banda Anelo empolgará o público com música de qualidade e improvisação. E para encerrar a programação mu-sical, o Balé Barbárie animará o público fazendo todos dançarem.

Page 6: O Metropolitano

Página A-6Edição 022 - Sábado, 13 de julho de 2013

o metropolitano

GiroCultural

[email protected]

arte e cultura

Abrace-me quando eu me deitarComo se eu fosse a pétala, você a florQue me acolhe quando chega a geadahá poucas horas que se tenha feito noite.

E, ao nascer do sol, quando o orvalho é conferidoVeja-se teus muros, levemente queimados por abrigoE, entre eles, esta pétala intactaCuidada muito mais que por motivo de geadaUm tratar que de impérios se difere- Que a esta pétala nada fere....

“Dos teus braços é o que mais preciso.”

Por: Jacqueline Collodo Gomes http://ahpoesia.blogspot.com.br

Abrace-me Quando Eu Me Deitar

O grupo musical Balé Bar-bárie traz a cena o Baile Migran-te, onde apresenta o resultado de suas pesquisas musicais das cul-turas ciganas, judaicas, eslavas e de todos os outros territórios em que seu pedal valvulado conse-guiu pisar.

A ideia inicial do Balé Barbárie era trabalhar o reper-tório de klezmer, mais voltado à cultura judaica. Com o tempo, novas ideias surgiram e a banda passou a aprofundar as pesquisas musicais em outras regiões, tais como a música eslava e balcâni-

Balé Barbárie

ca do Leste Europeu, e a norte--africana, passando pela cultura berbere, moura e sarracena.

O grupo é formado por: Acauan no violino, Felipe Le-sage no teclado, Felipe Trez na bateria, Nelson Dias na guitarra, Theron no baixo e Thiago Miya-zaki no sax alto. Alunos dos cursos de música popular, ins-trumento erudito e composição.Serviço:Local: Praça Carlos Gomes (Av. Anchieta com General Osó-rio, Centro) Domingo, 14/07 às 14h30 gratuito.

Na V Mostra de Cultura e Arte: Onde todo mundo dança, o Instituto Vivarte apresentará um espetáculo com 23 coreografias contando a história da cidade de Campinas.

O som do apito da Maria Fumaça conduzirá a viagem pe-los principais pontos de Cam-pinas, da Escola de Cadetes ao Mercado Municipal, com muita

Onde Todo Mundo Dança

dança, informação, arte e mú-sica. As secretarias de Cultura e dos Direitos da Pessoa com Deficiência apoiam o espetáculo que contará com audiodescrição e haverá uma intérprete de Li-bras.Serviço: Local : Auditório Be-ethoven da Concha Acústica do Taquaral. Sábado, 13/07 às 10h, grátis.

Rodrigo Lizardi

O Arraial Afro-Julino da Comunidade Jongo Dito Ribei-ro é uma grande festa que se en-contra em sua 10ª edição, sem-pre organizada pela sociedade civil em Campinas e região, com a participação de cerca de 4000 pessoas. Serão 18 horas de programação com muita alegria, apresentações culturais, barra-cas de comidas típicas juninas e artesanato. Haverá apresenta-ções de jongo, samba, maracatu,

Arraial Afro Julino do Jongo Dito Ribeiro

rap e outras manifestações cultu-rais afro-brasileiras. O local que já foi sede da antiga Fazenda Roseira hoje abriga a Casa de Cultura Fazenda Roseira.Serviço: Local: Casa de Cultura Fazenda Roseira (Av. John Boyd Dunlop, s/n. Em frente à PUC II, dentro do loteamento). Domingo 14/07, das 12h às 06h. Entrada: 5 reais 1kg de alimento não pe-recível (menos sal) ou material de limpeza

O espetáculo divulga a tra-jetória de 23 anos dos Trovado-res Urbanos. Sete músicos, péta-las de rosas vermelhas mostram que o universo dos Trovadores Urbanos vai muito além de se-renatas nas janelas. Delicadeza, profissionalismo e muito roman-tismo!

O quarteto vocal, Eduardo Santhana, Juca Novaes, Maida Novaes e Valéria, mostra bom

Trovadores Urbanos

gosto e competência musical, num repertório requintado e criativo.

Serviço: Local: Praça Carlos Go-

mes (Av. Anchieta com Gene-ral Osório, Centro). Domingo 14/07, às 10h30 – Oficina para crianças, de 5 a 15 anos, sobre memória musical afetiva. 11h30 – Apresentação do Show Luz. Grátis.

13/07 - (16:00) - Exibição de Documentário: Nossos Mor-tos. Produção e Direção de David Veja. Brasil, 2013, 50 min.13/07 - (19:00) - As Pontes de Madison. Direção de Clint Eastwood. EUA, 1995, 135 min.19/07 - (19:00) - Crime Verdadeiro. Direção de Clint Eas-twood. EUA, 1999, 127 min.O MIS fica no Palácio dos Azulejos - Rua Regente Feijó, 859 - Centro - Campinas - Telefone: (19) 3733-8800.Acesse o site para consultar as sinopses dos filmes: http://www.miscampinas.com.br

Espetáculo: Ser tão Caipira, com Edson Lozano e Agnaldo AraujoLocal: Teatro Municipal José de Castro Mendes (Praça Corrêa de Lemos, s/n, Vila Industrial)Data: 13 de julho (sábado). Horário: 19h. Entrada: R$10

Espetáculo: Sexorrisos: Freud explica e a gente complica. Co-média destaque na última Campanha de Popularização de Teatro de CampinasLocal: Teatro Municipal José de Castro Mendes (Praça Corrêa de Le-mos, s/n, Vila Industrial) Datas: 13 e 14 de julho (sábado e domingo). Horários: sábado, às 21h; domingo, às 20h Entrada: R$ 10

Espetáculo: A Noiva do Condutor, dirigido por Neyde VenezianoLocal: Teatro do Sesi Campinas (Av. das Amoreiras, 450, Parque Itá-lia) Data: 13 e 14 de julho (sábado e domingo). Horários: sábado, às 20h e domingo, às 19h Entrada: gratuita. Os ingressos devem ser retirados uma hora antes do espetáculo

Espetáculo: O Ponto Alto da Festa, com a Cia. Barracão TeatroLocais: Praça Irmã Carmela Stecchi (Praça do Coco em Barão Geral-do, no dia 13) e Praça Padre Anchieta (em frente ao Centro Cultural Maria Monteiro, no dia 14) Datas: 13 e 14 de julho (sábado e domin-go).Horários: sábado, às 11h30; domingo, às 16h Entrada: gratuita

Exposição: 40 Anos de Humor – Pré Pira: Campinas Abraça o SHP. Mostra é parte do acervo de quatro décadas do Salão Interna-cional de Humor de PiracicabaLocal: Galeria Sede (Rua Sampaio Peixoto, 368, Cambuí. Informa-ções: 32914426) Data: até 31 de julho. Horário: das 10h às 16h. En-trada: gratuita

Espetáculo: Os Três Porquinhos, com a Cia SotacLocal: Teatro Infantil Carlito Maia – Bosque dos JequitibasData: de 02 a 28 de julho. Horários: de terça a sábado, às 15h30 e domingos, às 11h e às 16h Entrada: R$ 20,00 (inteira), R$ 10,00 (meia e carteirinha “Amigos do Teatro”), R$ 9,00 (antecipados).

Show infantil: Brincando de Circo, com o palhaço PetecaLocal: Teatro da Fundação Jurgensen (R: Frei Antonio de Pádua, 889, Guanabara. Informações: 32550845 / 9700 8971 ou www.petecaeventos.com.br) Data: em cartaz até 25 de agosto, todos os domingos, às 10h30 Ingressos: Inteira R$ 10,00 / Meia (bônus) R$ 5,00

Espetáculo: Bonequinha de PanoLocal: Teatro do Sesc Campinas (R: Dom José I, 270/333 Bon-fim) Data: Sábado 13/07, às 16h. Entrada: de R$1 à R$ 4

Oficina de brinquedos com material recicladoLocal: Hall do auditório da Livraria Cultura do Shopping Igua-temi Campinas (Av. Iguatemi, 777, Vl. Brandina. Tel:37514033)Data: 13 e 14 de julho (sábado e domingo). às 14h30. Grátis.

Contação de história: A longa lenga-lenga de Nona MilongaLocal: Setor infantil da Livraria Cultura do Shopping Iguatemi Campinas (Av. Iguatemi, 777, Vl. Brandina. Tel:37514033)Data: 13 e 14 de julho (sábado e domingo). Horário: 16h. Entra-da: gratuita

Contação de história: O menino que quase morreu afogado no lixo, com Os TonicosLocal: Livraria Saraiva do Shopping Iguatemi Campinas (Av. Iguatemi, 777, Vl. Brandina. Tel:(19)32520223) Data: 13 de ju-lho (sábado). Horário: 15h. Entrada: gratuita

Oficina Recreativa Mosaico Verde e amareloLocal: Livraria Saraiva do Galleria Shopping (Rod. Dom Pedro, km 131,5. Tel:32070503) Data: 13 de julho (sábado). Horário: 15h. Entrada: gratuita

Oficina: Formas e padrões da naturezaLocal: Palco central do Galleria Shopping (rod. Dom Pedro, km 131,5. Tel:3766-5300) Data: 14 de julho (domingo). Horário: das 13h às 20h. Entrada: gratuita

Page 7: O Metropolitano

Página A-7Edição 022 - Sábado, 13 de julho de 2013

o metropolitanoautos e acessórios

Despertar o desejo do consumidor é regra na indús-tria automotiva. Praticamente todo carro que se preze traz uma versão no topo da gama que representa o máximo que a marca pode fazer com aquele modelo. São as versões “Tita-nium”, “Absolute”, “Highline” ou “Premium”, sobrenomes pomposos dados a veículos que povoam as publicidades - mas raramente são vistos nas ruas do país. Só que nem todo carro atinge na tecnologia ou no luxo o seu potencial máximo. O Fiat 500, por exemplo, até tem es-sas características. Mas nenhu-ma delas passa perto do apelo estético do carrinho retrô. Exa-tamente por isso, o 500 mais carismático não é uma versão super-equipada ou com motor maior. É a Cabrio, que traz um charmoso teto de lona retrátil. E que amplia drasticamente a capacidade do subcompacto da Fiat de conquistar qualquer um que ande nele.

Apesar da óbvia capaci-dade do 500C em atrair olhares e atenção por onde quer que passe, a Fiat – estranhamente - não dá muita bola para o carro. As peças de propaganda do 500 geralmente são ilustradas pela versão de entrada, a Cult, sem-pre acompanhada da expressão “a partir de” e o chamativo pre-ço de R$ 42.840.

O apelo do conversível, por sua vez, passa bem longe dos frios números na etiqueta de preços. A essência do visu-al é aquela que já serve como base para as outras versões do 500, com algumas restrições em termos de pintura - são qua-tro opções no Cabrio contra sete variações nos fechados. O toque extra fica por conta da simpaticíssima capota retrátil de lona. Diferentemente dos conversíveis tradicionais, as colunas traseira e central con-tinuam no lugar quando o teto é rebatido. Na prática, é como se fosse um teto solar que reba-te até o vidro traseiro. Sistema muito mais simples e barato de produzir do que um com engre-nagens que escondam um teto rígido, por exemplo. O tecido da capota, aliás, pode ser pinta-do em preto ou vermelho.

No resto, o Cabrio é ba-sicamente um “Cinquecento” como outro qualquer. Ele é baseado no Lounge Air, versão

Charme em evidênciaConversível mais barato do país, versão Cabrio eleva o Fiat 500 ao extremo

que inclusive parou de ser im-portada na linha 2013 do sub-compacto. Isso significa que, mesmo para um carro pequeni-no, ele traz uma lista de equipa-mentos difícil de ser encontrada no Brasil. O pacote de seguran-ça inclui airbags frontais e late-rais, ABS, controles de tração e estabilidade e assistente de par-tida em ladeiras. Entre os itens de conforto estão o ar-condicio-nado, direção elétrica com dois “pesos”, computador de bordo, trio elétrico, rádio/CD/MP3, sensor de estacionamento, crui-se control e rodas de liga leve de 15 polegadas. Os opcionais incluem airbags de cortina e de joelho para o motorista, pintu-ra metálica e um pacote com revestimento em couro, rádio com Bluetooth/USB e ar digi-tal.

Assim como a lista de equipamentos, a parte mecânica é idêntica ao finado Lounge Air e ao atual Sport Air. Isso inclui

o motor 1.4 MultiAir, que bebe apenas gasolina.

O sobrenome do propul-sor é por causa de um sistema eletro-hidráulico para o coman-do das válvulas de admissão e que permite um ajuste mais fino da entrada de ar na câmara

de combustão, dependendo da necessidade. A ideia é deixar a mistura mais adequada para cada situação específica. Ele gera 105 cv e 13,6 kgfm de tor-que. O motor, por sinal, vai ser atualizado em breve para acei-tar também etanol no tanque. A novidade deve chegar às lojas no final de julho. No conversí-vel, vem sempre aliado a uma transmissão automática – não é a automatizada Dualogic – de seis marchas. Juntos, levam o subcompacto a 100 km/h em 12,6 segundos e a máxima de 179 km/h.

Apesar de ser conside-ravelmente mais caro que a versão de entrada, o 500C não abandona totalmente o apelo mercadológico. Afinal, por R$ 60.200 – R$ 66.898 comple-to – é de longe o conversível mais barato do país, cerca de R$ 10 mil mais em conta que o minúsculo Smart Fortwo. Evi-dentemente, por ser a configu-

ração mais cara, é exatamente a menos vendida do 500, com apenas 7% do mix. Em termos absolutos, são cerca de 50 em-placamentos mensais. Longe da pretensão de ser um “best sel-ler”, o 500C é mesmo um brin-quedo para poucos.

Desempenho – O 500C não tem qualquer pretensão de ser um carro rápido. O trem de força tem capa-cidade apenas para dar um desempenho satisfatório ao pequeno modelo da Fiat. O motor 1.4 MultiAir é suave e gosta de girar alto. O torque aparece em rotações médias, mas não há qualquer aceleração brusca. Tudo é feito de maneira progressiva e comportada. As dimensões compactas e o peso baixo ajudam o 500C a se manter junto com o fluxo do trânsito sem grandes problemas. A transmissão automática de seis marchas faz trocas rápidas e forma um conjunto entrosado com o propulsor. Nota 7.Estabilidade – O 500C é um carro para ser usado de maneira tranquila, sem esportividade exacerbada. É um veículo para quem gosta de ver e de ser visto. E a suspensão segue esse conceito. Tem acerto ma-cio, claramente mais voltado para o conforto. Porém, a reduzida massa além dos eixos permite que todo o peso do pequeno conversível fique sobre as rodas. Assim, há boa aderência e, apesar das rolagens de carroceria, não existem grandes falhas na dirigibilidade. Nota 7.

Ponto a ponto

Interatividade – O painel do conversível é idêntico ao do ha-tch comum. Ou seja, comandos de rádio e ar-condicionado todos à mão e muito bem colocados, bancos e volante com ajustes amplos. O mesmo se aplica ao painel de instrumentos do 500. A Fiat optou por um layout de círculos concêntricos em que o computador de bordo fica dentro do conta-giros, que por sua vez fica dentro do velocímetro. É um desenho bonito, mas extrema-mente confuso. A visibilidade dianteira é boa. Atrás, porém, o pequeno vidro não ajuda muito. E fica pior quando o teto é rebaixado quando não dá para ver absolutamente nada pelo retrovisor interno. Nota 7.Consumo – O InMetro não fez medições das versões com motor MultiAir do Fiat 500. O computador de bordo, no entanto, deu dados animadores. Marcou a média de 9,2 km/l de gasolina em trajeto misto. Nota 8.Conforto – Não tem jeito. O 500 é um carro para dois adultos. Na parte de trás, só vão duas crianças. Na frente, o espaço e os bancos possibilitam boa dose de conforto, assim como a macia suspensão que absorve parte da buraqueira. O isolamento acústico é bem eficiente e preserva o interior dos ruídos de motor e de rodagem. O grande destaque, evidentemente, é o teto retrátil, que até faz esquecer a falta de espaço interno. Nota 8.Tecnologia – O Fiat 500 oferece um conjunto interessante. O motor 1.4 MultiAir não é um poço de po-tência, porém, é moderno e se alia bem à proposta do carro. E ainda entrega um consumo de combustível satisfatório. A plataforma é de 2007 e ainda é eficiente e moderna. O mesmo pode se dizer da lista de equipamentos. Não há um sistema de som de última geração, por exemplo, mas a opção de sete airbags é rara para carros nessa faixa de preço. Nota 9.Habitabilidade – Há um belo porta-objetos no console central do 500. Ali, dá para guardar uma grande variedade de quinquilharias sem grandes problemas. Entrar e sair não é um grande problema para o pe-queno mexicano. Há dificuldade apenas para acessar os assentos traseiros, um pouco afundados ali atrás. O porta-malas é ainda menor em relação ao 500 fechado. São apenas 153 litros. Nota 7.Acabamento – O 500 apela mais para o estético do que propriamente para uma cabine extremamente bem acabada. O painel tem uma grande peça de plástico na cor da carroceria que é agradável ao toque e bem encaixada. No resto, há um plástico rugoso de menor qualidade. Nada, no entanto, que tire a agra-dável sensação de estar dentro do pequeno conversível. Nota 7.Design – Mais ainda que no modelo fechado, o design é o grande diferencial do 500C. Exterior e interior abusam de linhas retrôs de extremo bom gosto e harmonia. Tudo melhorado pelo charmoso teto de lona rebatível que leva o apelo estético do subcompacto à outro nível. Nota 9.Custo/benefício – O 500C é – por muito – o conversível mais barato do Brasil. Com preço inicial de R$ 60.200, o único que se aproxima vagamente dele é o Smart Fortwo, por R$ 72.650. Sem falar que o Fiat é mais espaçoso e muito mais confortável. Na comparação com carros mais “sérios”, o 500C também vai bem. Não é muito caro – se equipara a alguns sedãs médios de entrada, por exemplo – e oferece um retorno que raros em sua faixa de preço conseguem dar: um sorriso no rosto de quem dirige. Além de muitos sorrisos nos rostos de quem o vê passar. Nota 8.Total – Fiat 500C somou 77 pontos em 100 possíveis.

Page 8: O Metropolitano

Página A-8Edição 022 - Sábado, 13 de julho de 2013

o metropolitano