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Ano I - Edição 064 - Sábado 28 de junho de 2014 Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Idoso de 93 anos lançará livro autobiográfico em Campinas neste domingo Esta foi uma forma encontrada para se obter um novo projeto de vida Circo do Só Eu faz temporada no Teatro Amil Espetáculo do Barracão Teatro será apresentado todas as terças do mês de Julho Convenção do PSoL lança Luciana Genro à presidência Clube da Bosch recebe homenagem de Cid Ferreira Paulo Galtério homenageia Vera Cruz Crise hídrica se agrava com a falta de chuva Encontro de representantes dos municípios das bacias do PCJ deine medidas para amenizar problemas causados pela estiagem Vereador Carlinhos consegue prolongamento do asfalto no CDHU-San Martin APAE visa aumento do número de atendidos com novo centro de qualificação Atualmente, 1.200 pessoas são atendidas pela instituição em Campinas com o novo centro esse número pode aumentar consideravelmente Americana terá nova eleição para prefeito com publicação de acórdão do TSE Sindicato de Campinas é condenado por cobrança de contribuições ilegais Jorge Paz e Luciana Genro Armando Signorelli Projeto das novas instalações ds APAE Neander Heringer Rio Atibaia Página A4 Pág. A4 Página A5 Página A7 Página A8 Pág. A5 Pág. A8 Página A5 Página A7

O Metropolitano

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Jornal editado na cidade de Campinas/SP.

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Ano I - Edição 064 - Sábado 28 de junho de 2014

Fabio

Rodrigues P

ozzebom

/Agência

Bra

sil

Idoso de 93 anos lançará

livro autobiográfico em

Campinas neste domingoEsta foi uma forma encontrada para

se obter um novo projeto de vida

Circo do Só Eu faz

temporada no Teatro AmilEspetáculo do Barracão Teatro

será apresentado todas as

terças do mês de Julho

Convenção do PSoL

lança Luciana

Genro à presidência

Clube da Bosch recebe

homenagem de Cid Ferreira

Paulo Galtério homenageia Vera Cruz

Crise hídrica se agrava

com a falta de chuvaEncontro de representantes dos municípios

das bacias do PCJ deine medidas para amenizar problemas causados pela estiagem

Vereador Carlinhos consegue

prolongamento do asfalto no

CDHU-San Martin

APAE visa aumento do número de atendidos

com novo centro de qualificaçãoAtualmente, 1.200 pessoas são atendidas pela instituição em Campinas

com o novo centro esse número pode aumentar consideravelmente

Americana terá nova

eleição para prefeito com

publicação de acórdão

do TSE

Sindicato de Campinas é

condenado por cobrança de

contribuições ilegais

Jorge Paz e Luciana Genro

Armando Signorelli

Projeto das novas instalações ds APAE

Neander Heringer

Rio Atibaia

Página A4

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Página A7

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Página A2 Edição 064 - Sábado 28 de junho de 2014o metropolitano

Editorial

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Um dos grandes desaios para o Brasil crescer e desen-volver-se é aumentar a sua produtividade. Isto é feito, basica-mente, pela incorporação de máquinas modernas, qualiicação da mão de obra e adoção de formas mais eicientes de produzir. A riqueza produzida precisa ser melhor distribuída por meio de investimentos sociais e em infraestrutura, e da elevação da renda para quem vive de salários. A ideia básica para a con-secução desse projeto é alavancar o investimento, quesito no qual os governos Lula e Dilma têm feito enormes esforços.

Tomemos como exemplo, o Investimento Externo Direto (IED). Mesmo com o cenário derrotista apresentado diutur-namente pelo noticiário econômico, em 2012 o Brasil icou com 5% do IED global, percentual que teve pequena queda em 2013, caindo para 4,3%. O IED é fonte de inanciamento vol-tado à produção, portanto de maior qualidade e pouco sujeito a fugas rápidas em casos de crise.

Um dos fatores que segue impulsionando esses luxos para o Brasil é o ambiente de liquidez internacional bastante elevado. Como os investidores veem o Brasil com um poten-cial de crescimento econômico duradouro e superior aos dos países ricos, o resultado é a manutenção do elevado luxo de investimento estrangeiro.

Além da pilha de dinheiro que precisa ser investido, o Brasil é tido como uma economia de grande potencial, espe-cialmente pelo seu grande mercado consumidor. O desaio é qualiicar a aplicação desse recurso. “O Investimento Estran-geiro Direto deve contribuir para uma mudança estrutural para a igualdade”, disse a secretária executiva da Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe (Cepal), Alicia Bárcena, ao apresentar um relatório regional sobre o IED no período 2003-2013. De acordo com ela, esse “instrumento” deve ajudar a superar o grande desaio da região, que é a di-versiicação de sua matriz produtiva, com inovação, conheci-mento e tecnologia. Vale ressaltar este alerta da Cepal, posto que ao lado de seu impulso positivo, o IED pode, também,

O desenvolvimento econômico

e o Investimento Externo Direto

“O Investi-

mento Estran-

geiro Direto

deve contri-

buir para uma

mudança es-

trutural para a

igualdade”

implicar fenômenos negativos, como é caso da desnacionaliza-ção de setores estratégicos da economia, porque é frequente o seu ingresso no país por meio da aquisição de empresas. Por ou-tro lado, é sempre grande o risco de aumento das remessas de lu-cro para o exterior, debilitando o balanço de pagamentos, com efeitos negativos para a econo-mia nacional.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, diz que, mes-

mo no período de maior turbulência da crise econômica inter-nacional, o Brasil não deixou de receber IED. “De janeiro a março (de 2014) nós já temos, anualizado em 12 meses, US$ 65 bilhões (em IED)”, declarou, pontuando que o país é um mercado “privilegiado” para esse tipo de aporte, por ter uma economia “sólida”. “Nossa solidez pode ser vista pelo volume de reservas (internacionais)”, avaliou.

O ministro destacou ainda que a dívida externa brasileira de curto prazo está entre as menores do mundo. “A participa-ção dos estrangeiros na nossa dívida pública é pequena, em torno de 17%”, informou. De acordo com Mantega, mesmo na crise não houve redução na participação de estrangeiros na dívida brasileira, o que mostra que os estrangeiros “coniam e têm lucro na compra de títulos brasileiros”.

Uma das características mais marcantes do cenário de crise do capitalismo em plano global, que entrou em fase agu-da em 2008, era a nova fase da economia dos países “emergen-tes”, bem distinta da histeria inaugurada nos anos 1980 pelos governos neoliberais de Margareth Thatcher (Reino Unido) e Ronald Reagan (Estados Unidos). Ali começou a pregação fundamentalista de que as “forças de mercado” substituiriam com sucesso a “vontade dos governos”. A justiicativa para isso era a suposição arbitrária de que os defeitos dos governos seriam mais perversos à sociedade do que as falhas do merca-do.

A essa ideia somou-se outra: a de que os países menos de-senvolvidos deveriam afrouxar os controles para a circulação de capitais especulativos em suas fronteiras, tese que serviu a ideologias que veem o mundo numa fase inal da história, na qual só resta o caminho da conformação do eterno conlito entre ricos e pobres, entre centro e periferia. De acordo com esse raciocínio, a causa da pobreza de muitos não seria mais os instrumentos que garantem a riqueza de poucos.

Passados seis anos desde que a crise ganhou proporções planetárias, este é, no fundo, o debate que realmente interessa ser travado para se contrapor o Brasil daqueles tempos neo-liberais com o de hoje. A questão, evidentemente, comporta análises multifacetadas, mas o essencial é que o Brasil deve ter um crescimento contínuo, conceito que alguns chamam de “sustentável”. Para reduzir a pobreza, elevando a renda per ca-pita, estudos mostram que o PIB precisa crescer entre 5% e 6% ao ano apenas para incorporar a mão de obra que está entrando anualmente no mercado de trabalho — além de absorver parte dos desempregados. Atrair investimentos é, assim, importante para desenvolver a economia no sentido apontado.

E o im chegou. Não há nada que se possa fazer, escre-ver ou descrever quando chega-se ao im. O mais interessante, no entanto, é que as pessoas sempre buscam o im. Sempre querem chegar a um destino, concluir uma obra, inalizar um projeto, prever o im de tudo. Todos adoram o im de semana, mas se preocupam quando o domingo chega ao im. No mo-mento atual, todos querem ver a inal da copa. Estão atentos e concentrados prevendo o im. Quem será o campeão no im? Alguns até antevêem o im e comemoram o hexa-campeona-to. É muito comum a expressão: “não vejo a hora de chegar”. Psicólogos chamam isso de ansiedade. Vontade de antecipar o que ainda virá. Diiculdade de viver o momento presente. Enquanto o corpo físico circula na estrada, a mente do viajante já está no campo ou na praia. Isso gera um descompasso e o resultado sempre é o stress que leva a desatenção e, quase sem-pre é a causa de acidentes.

No entanto poucos querem chegar ao im de sua jorna-da na terra. Por mais amarga que a vida possa parecer, todos se apegam a ela. Desde a mais insigniicante bactéria até o mais imponente ser, todos se agarram a vida. Nosso instinto de sobrevivência é muito forte e muitas vezes nos salvam de catástrofes anunciadas quando evitamos beber e dirigir, por exemplo. Alguns o fazem por medo da multa. No entanto a maioria por que aprendeu dar valor a vida. Ás vezes, no entan-to, quando levado a extremos nos impede de viver.

Todos nós conhecemos pessoas extremamente inteligen-tes que, no entanto, esqueceram de viver. As desculpas são muitas, sendo a principal delas a falta de tempo. A pior descul-pa, no entanto, é quando não há nenhuma desculpa. Ou seja, a pessoa nem sabe do que estamos falando. Quando alguém fala de viver intensamente a vida, valorizar cada momento, o apá-tico dá de ombros e muda de canal. Sim, porque a vida para al-

Um novo fimguns está na tv. Alguns, mais evoluídos, estão na Internet. Pelo menos conseguem vis-lumbrar coisas novas. Nem sempre úteis, mas novas.

O im no entanto che-gará. Para aquele que buscou alinhar-se com a vida e para aquele que nada fez a espeito, o im chegará. O im da es-trada. O im de tudo que há. Acha isso injusto? Também acho. Mas quem disso que a vida tem que ser justa? Não se martirize e pense comigo. Imagine que uma pessoa não te-nha onde morar. Ela estará sujeita aos ventos e tempestades. Terá que dormir ao relento e correrá muitos riscos. E se, por uma tomada de atitude acertada, essa pessoa consiga construir sua moradia. A partir desse momento ela terá onde ir. Terá um abrigo. Talvez nossa vida seja assim também. Todos os dias nos são dadas oportunidades de construirmos nossa morada depois do im ou de um recomeço, quem sabe. Aquele que despreza as mais variadas oportunidades continuará vagando em busca de um porto seguro.Há um texto que circula na Inter-net creditado a Chico Xavier que não deixa dúvidas: “Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo im”.

Donizete Romon é jornalista e palestranteComentários: www.facebook.com/petecaeventosVisite o site www.petecaeventos.com.br

Saiba um pouco mais desta maravilha que é o nosso cor-po:- Seus ouvidos podem ser daniicados se forem expostos du-rante muito tempo a sons superiores aos 80 decibéis. Entre os sons cotidianos potencialmente prejudiciais incluem-se o do avião, o martelo pneumático e aquele velho rock and roll favorito.- Se bebeu muito, nem o café, nem a água mineral com gás, ou simplesmente água, nem qualquer outra coisa ajudará você a se recuperar, só o tempo. Seu fígado só pode metabolizar uma bebida padrão por hora.- O soluço é um espasmo do diafragma. O som “ic” do soluço se produz quando as cordas vocais fecham rapidamente.- Suas características físicas dependem do DNA armazenado

O Fantástico Corpo Humano 4

em seus cromossomos que contêm 29.000 genes, suas unida-des de herança.

Como já falei aqui, um dito do Dr. João Lourenço, “a ignorância mata mais que as doenças”. Procure então cada vez mais respeitar esse presente divino, que é o nosso corpo, res-peitando seus limites e cuidando bem dele.

Semana que vem tem mais.Namastê

Page 3: O Metropolitano

Edição 064 - Sábado 28 de junho de 2014 Página A3o metropolitano

Carlos Rocha Jr,

Do Portal F5 Sumaré

Sumaré

Orlando Teixeira

Campinas

A ordem de serviço para as obras da rede de esgoto no Jardim Satélite Iris I foi assi-nada no dia 26 de Janeiro de 2013, com um investimento de R$ 5,3 milhões da própria Sanasa, a previsão era de que até em Maio de 2014 fossem implantados 16 quilômetros de rede e 1,5 mil ligações re-sidenciais, que poderiam ser parceladas em até 36 meses pelos moradores. O Satélite Iris I é um dos bairros mais antigos da região Campo Grande e aguardava essa rede coletora há mais de 40 anos.

A reclamação dos mora-dores é que a placa de propa-ganda da Prefeitura de Cam-pinas, destaca que a obra está concluída, mas na realidade ainda há serviços e proble-mas para serem resolvidos dentro do bairro. Segundo eles, isso não é justo de ser in-formado, pois há locais com serviços para fazer e residên-cias que não receberam a li-gação. Adauto Anunciação, presidente da Associação de Moradores do bairro, diz que dentro do Satélite Íris I exis-tem 6 núcleos residenciais, onde ainda há vielas com pro-blemas na ediicação da rede e que nem essas 2 bacias, das 9 que constam na placa estão 100% acabadas. Segundo ele, os moradores se prontiica-ram no mês de março para ajudarem na solução desses problemas das vielas, mas até

Prefeitura de Campinas inaugura placaEsgoto no Satélite Iris I continua na “LESMA LERDA”

hoje não obtiveram nenhuma resposta da prefeitura, que mesmo assim colocou a pla-ca de propaganda com a frase

“Obra Concluída” em desta-que.

A reportagem visitou al-gumas dessas vielas com ser-viços a realizar e realmente encontrou vários pontos com esgoto a céu aberto em algu-mas ruas. Havia muito esgoto

escorrendo dentro de terrenos baldios, no meio de quartei-rões, nos cantos das ruas e também saindo pela frente de

O esgoto corre pelo meio das ruas do Satélite Iris I

várias casas. “Está sendo feita uma licitação para cada fase das obras nessas bacias e se as coisas continuarem como estão, essas 9 bacias vão de-morar uns 7 anos para que re-almente estejam concluídas”, diz Adauto Anunciação.

Enquanto a reportagem estava no local em que foi co-locada a propaganda de obra concluída da Prefeitura, Cidi-nha, uma moradora do bair-ro, também informou que os moradores estão reclamando do local em que a placa foi colocada, bem no meio do en-troncamento de uma Avenida do bairro, que liga a região do Ouro Verde à Av. John Boyd Dunlop, “a placa é muito grande e está atrapalhando a visão dos motoristas”, diz a moradora.

Adalto Anunciação, ter-mina elogiando a Secretaria de Serviços Públicos pela ma-nutenção nas ruas do bairro, mas diz que não pode fazer o mesmo com a Sanasa, que está deixando a desejar com a rede de esgoto.

Detalhe da placa informando o custo e a suposta conclusão da obra

Continua a indeinição sobre qual partido ocupará a cadeira do vereador cassado de Sumaré Dirceu Dalben (PROS), disputada entre a coligação do PPS, partido ao qual pertencia na campa-nha eleitoral de 2012, e o PV. Isso porque o TRE-SP (Tri-bunal Regional Eleitoral de São Paulo) adiou a votação do recurso eleitoral proposto pelo PPS para garantir a vaga para o suplente de Dalben, Edimundo Flor de Lima. A votação estava empatada em 2 a 2, quando o desembarga-dor Alberto Zacharias Toron pediu vistas no processo.

O relator Roberto Maia Filho e a desembargadora Diva Prestes Marcondes Ma-lerbi deram provimento ao re-curso para garantir a vaga ao PPS, mas os desembargado-res Luiz Guilherme da Costa Wagner Junior e Silmar Fer-nandes divergiram no voto. O desempate caberia a Alberto Zacharias Toron, mas ele pe-diu vistas. Neste caso votam cinco desembargadores.

Segundo o advogado de Dalben, Marcelo Pelegrini, o julgamento será realizado na semana que vem. Ele disse que está otimista sobre a des-tinação da vaga ao PPS, mas

Impasse sobre vaga de vereador de Sumaré

está próximo do fimDesembargador pede vistas de processo e decisão pode sair na

próxima semana

preferiu não dar sua opinião sobre o adiamento, porque o julgamento não foi concluído.

Dalben era presidente da Câmara de Sumaré quando foi cassado por ter sido con-denado pelo TRE-SP por uso irregular de um jornal para fazer campanha na eleição de

2012, e não conseguiu limi-nar para continuar no cargo até julgamento inal da ação. A cassação ocorreu em 26 de novembro do ano passado. A defesa de Dalben recorreu, e a ação segue tramitando.

Cadeira Vaga

Após a cassação de Dal-

ben, a Justiça Eleitoral fez re-contagem de votos e deu sua cadeira ao vereador Adalto da Farmácia (PV). A decisão foi contestada pela coligação do PPS, que conseguiu liminar para que ele deixasse a ca-deira até julgamento inal da ação. Desde então a cadeira segue vaga.

Dirceu Dalben (PROS)

A CPI – Comissão Par-lamentar de Inquérito, presi-dida pelo vereador Rodrigo Paixão (PSoL), protocolou junto ao prefeito de Vinhedo, Jaime Cruz (PV), pedido de intervenção do Poder Público junto à Santa Casa local.

Há um ano, a Prefeitu-ra deixou de repassar verba do SUS para o único hospital da cidade, que pode fechar as portas nos próximos dias caso não haja uma rápida ação.

Durante os trabalhos da CPI surgiram diversos docu-mentos e testemunhos que indicam o equívoco da Pre-feitura ao romper o contrato. A decisão não passou pelo

CPI da Saúde pede

intervenção da

Prefeitura na Santa

Casa de Vinhedo

Conselho Municipal de Saú-de e as alegações de desas-sistência não foram atestadas por nenhuma instituição.

Durante esta semana, foi a vez da OAB – Ordem dos Advogados do Brasil – subse-ção Vinhedo – se manifestar de forma crítica em relação à decisão da Prefeitura.

A CPI da Saúde já ouviu 36 pessoas envolvidas, tem mais de 10 mil páginas de do-cumentos e trabalha há cerca de 100 dias. A vereadora Marta Leão (PSD) é a relatora e a CPI tem como membros os verea-dores Valdir Barreto (PSoL), Eduardo Gelmi (PMDB) e Ju-nior Choca (Solidariedade).

Audiência da CPI

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Representante dos trabalhadores na Comissão In-terna de Prevenção de Acidentes (Cipa) tem estabilida-de garantida desde o registro da candidatura até um ano após o inal de seu mandato, que tem duração de um ano com possibilidade de reeleição. Por ser um mecanismo importante na defesa do trabalhador é que a legislação brasileira prevê proteção aos membros da Cipa, a im de que possam atuar livremente sem ameaças e pressões do seu empregador. Tanto é assim, que a Súmula Nº 339 do Tribunal Superior do Trabalho garante inclusive a estabi-lidade de emprego aos suplentes da Cipa.

Esta é justamente a condição de um auxiliar inan-ceiro, eleito como suplente na Cipa da MTSZ Embalagens Plásticas Ltda., em Itapevi. Ao ser demitido em 17/01, o trabalhador procurou o sindicato que entrou com ação na Justiça contra a empresa. No dia 24/04, ele foi reintegrado ao seu posto de trabalho conforme decisão judicial. Aten-to às arbitrariedades cometidas pelas empresas, o Uniica-dos tem entrado com processos e conquistado reintegra-ções. Em 2013, foram 09 reintegrações conquistadas por ações movidas pelo Uniicados.

Um outro caso de demissão ilegal de cipeiro qua-se se concretizou na Unilever, em Vinhedo. A empresa chegou a anunciar a demissão de um trabalhador do setor Hair, mas logo voltou atrás, reconhecendo a infração que iria cometer contra o representante da categoria na Cipa.

Com a estabilidade garantida, os cipeiros podem e devem fazer com que esta comissão seja atuante e garanta que as condições de trabalho sejam decentes, sem riscos para a categoria. A força da Cipa está na organização dos trabalhadores. É por isso que a luta pela defesa da saúde precisa da participação de todos e todas.

O cipeiro tem um papel fundamental: ouvir os traba-lhadores, propor plano de trabalho com ações prioritárias, estar atento às condições de trabalho quanto à conser-vação das máquinas e ao ritmo de produção na fábrica, investigar as causas de acidentes e doenças de maneira ampla (averiguar se o trabalhador havia se submetido a excesso de horas extras, se sofria assédio moral, se houve redução no número de trabalhadores, etc), sempre com o objetivo de promover mudanças.

É muito comum os patrões exercerem pressão para que os trabalhadores desistam do mandato, justamente para poder demitir quem luta para que a saúde seja prioridade dentro das empresas. A união entre os cipeiros, sindicato e trabalhadores organizados na base é que fortalecem a bata-lha em defesa da saúde dos (as) trabalhadores (as).

Sindicato conquista

reintegração de cipeiros

Popularmente conheci-da como “Clube da Bosch”, a Associação dos Funcionários da Robert Bosch – AFRB está completando 50 anos de fun-dação, escrevendo uma histó-ria digna de registro nos anais do esporte campineiro. É que além de cumprir sua função social, a entidade transfor-mou-se também num celeiro de atletas advindos de sua escolinha de futebol, como Ângelo (Bragantino e Atléti-co), Rogério (Palmeiras e Co-rinthians), entre outros. Nas demais modalidades também sempre se destacou, obtendo importantes títulos em Olim-píadas e competições classis-tas.

O sucesso nas atividades desportivas se justiica pela preocupação de sua diretoria, que incentiva a prática dos

Clube da Bosch

recebe homenagem de Cid Ferreira

O PSoL homologou nes-te domingo (22/06) a candi-datura da ex-deputada federal Luciana Genro (RS) à presi-dência da República. A oi-cialização ocorreu em Con-venção Nacional do partido, em Brasília. Os delegados do partido aprovaram o nome de Luciana por unanimidade e também o do ex-candidato a prefeito de Mogi das Cruzes (SP) Jorge Paz para vice-pre-sidente.

Luciana Genro anunciou que uma das plataformas da campanha será dar resposta às demandas das manifesta-ções de junho do ano passa-do. “Queremos dar voz a es-sas demandas que vieram das ruas e que não foram atendi-das pelos governos. O trans-porte público, a educação e a saúde continuam precários”, disse a candidata do PSOL. A candidata defende uma au-ditoria na dívida pública do

Convenção do PSoL

lança Luciana Genro à presidência

Luciana Genro e Arlei Medeiros

país.Ela disse que um dos

pontos de sua campanha será “a recusa a aceitar que o Bra-sil continue pagando mais de 40% do seu orçamento em ju-ros e amortização da dívida”. “Vamos seguir o exemplo do Equador, que mostrou que é possível e, após a auditoria, reduziu em 75% sua dívida”, destacou. De acordo com Lu-ciana, a chapa pautará ainda outras discussões, como des-criminalização do aborto e da maconha e direitos da comu-nidade homossexual.

Candidato a vice, Jorge Paz airmou que a campanha do PSOL tem grande respon-sabilidade e que o momento é propício para dialogar com diversos setores. “A conjun-tura mundial e a de nosso país apresentam um espaço muito grande para conquistar cora-ções e mentes”, airmou.

Presente ao anúncio das candidaturas em Brasília, o

candidato a deputado federal e presidente do PSoL Campi-nas, Arlei Medeiros, airmou que o PSoL tem propostas e um projeto que mais se apro-ximam e dialogam com as reais necessidades da popu-

lação do Brasil. “ As pessoas estão mais participativas na política do bairro, da cidade, estado ou país e conscientes que essa velha e corrupta po-lítica precisa ser escancarada e denunciada.”, disse Arlei.

esportes através da realização de campeonatos e torneios durante todo o ano, como o Campeonato Máster de Hi-permaster de Futebol Society, Campeonato de Futebol Me-nor para alunos da escolinha, Torneios de Tênis, de Futsal e de Vôlei de areia, além de xadrez e dama, entre outros. Também participa ativamente das corridas de ruas da cida-de e Jogos do SESI em quase todas as modalidades, sendo campeã mais de 30 vezes nes-te último.

Reconhecimento

Por toda essa história, o Vereador Cid Ferreira (SDD) prestou mais uma homena-gem à Associação dos Fun-cionários da Robert Bosch, e com orgulho redobrado, já que também é um de seus fundadores na época em que

trabalhou naquela empre-sa metalúrgica, de onde saiu para dirigir o sindicato da categoria. No dia 24 de Ju-nho, por indicação de Cid, a Câmara Municipal de Campi-

nas reconheceu os préstimos do Clube da Bosch ao des-porto campineiro, entregan-do ao gerente administrativo daquela entidade, Adalberto Manoel.

O vereador Paulo Galtério (PSB), entregou ao presidente do Vera Cruz, Djalma Fernando dos Santos o Diploma de Mérito Es-portivo Sérgio José Salvucci.

O Vera Cruz Associação Esportiva Beneicente Cultural foi fundado em 28 de Abril de 1982 no Jardim Florence em Campinas. Foi campeão da série bronze do campeonato municipal de 1991. Em 1992 foi vice-campeão da série prata, e novamente em 2010 foi vi-ce-campeão da série prata do cam-peonato municipal de Campinas.

A torcida (chamada de febre--amarela) é a inspiração no jogo, sem a torcida e o apoio dos torce-dores os jogadores certamente não teriam a motivação de lutar com tanta garra e dedicação em busca de cada vitória do time.

Paulo Galtério

homenageia Vera Cruz

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Edição 064 - Sábado 28 de junho de 2014 Página A5o metropolitano

O vereador Carlinhos Camelô (PT) junto com a Associação de Moradores do CDHU-San Martin, que tem como Presidente, Anderson de Souza, conseguiu o pro-longamento do asfaltamen-to da Rua Elza Monerat, no CDHU-San Martin, próximo a Escola Estadual Dr. Telê-maco Paioli Melges.

Esta era uma reivindi-cação antiga dos moradores da região, principalmente dos pais de alunos e proissionais que trabalham na escola, pois o transito na rua é muito in-tenso, por fazer acesso a Ro-dovia Anhanguera.

O vereador destaca que esse luxo de veículos levan-

Vereador Carlinhos

consegue prolongamento

do asfalto no

CDHU-San Martin

ta muita poeira comprome-tendo a saúde de todos que frequentam a escola, além de provocar transtorno em rela-ção a limpeza, higiene e con-servação de equipamentos da escola.

Nem a biblioteca escapa da poeira, sendo comprome-tida a conservação dos livros usados pelos alunos.

O vereador Carlinhos Camelô no inicio do seu man-dato recebeu um abaixo-assi-nado de um aluno da escola com 800 assinaturas, e desde então tem batalhado por essa conquista e agora pode airmar que com o asfalto do prolon-gamento da Rua Elza Monerat esse sofrimento vai acabar.

Vereador Carlinhos Camelô (PT) e membros da comunidade

A Pastoral Paz e Bem realizou nesta sexta-feira às 21h30 um ato em solidarie-dade aos moradores de rua de Campinas, em frente à agên-cia dos Correios na avenida Francisco Glicério, no centro de Campinas.

No último domingo, dois moradores de rua foram encontrados mortos na região central da cidade. O ato será uma celebração em defesa da vida e em protesto contra a prefeitura que negligencia cuidados aos moradores de

Pastoral Paz e Bem

realiza um ato em

solidariedade aos

moradores de rua de

Campinas

rua.Segundo Padre Nelson

Ferreira de Campos, da Pas-toral Paz e Bem, estas pessoas sofrem violência física e psi-cológica ao serem abordados pela Guarda Municipal. “O maior patrimônio que existe e deve ser zelado é a vida, inde-pendente se a pessoa é mora-dora de rua ou usuário de dro-gas. Os moradores de rua têm se tornado invisíveis aos olhos do poder público que se limita a de dia dar alimento e à noite, gás de pimenta.”, critica.

O encontro realizado na última quarta-feira, 25 pelo Consórcio das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ) propôs um acordo entre municípios, se-tores agrícolas e industriais da região para enfrentar os problemas causados pela estiagem que vai de julho a setembro. O consórcio tam-bém efetuou encontro com representantes das empresas consorciadas a Petrobrás na cidade de Paulínia, na última quinta-feira, visando bus-car soluções para a falta de água que afeta a região desde o início do ano e tende a se agravar durante o período de estiagem. A falta de chuva provocou a baixa vazão dos rios e já causa racionamento de água em várias cidades da região.

Uma das propostas apresentadas pelo PCJ é para que o setor agrícola capte água no período da manhã, à tarde, o da indústria e a noite, as empresas de abastecimen-to. Com isso, a pouca água do rio será divida dentro de um acordo de cooperação que vai deinir o tempo de retirada de cada setor.

A consultora Rosana Garjulli relatou as experiên-cias do Ceará na alocação de água no semiárido e o profes-

Crise hídrica se agrava com a falta de chuvaEncontro de representantes dos municípios das bacias do PCJ deine medidas para amenizar problemas causados pela estiagem

Ana Paula Mendes

Campinas

sor, doutor da Unicamp, An-tônio Carlos Zuffo apresentou a situação do Sistema Canta-reira e a escassez de água nas Bacias PCJ e Alto Tietê.

Desde dezembro passa-do o Consórcio PCJ acom-panha o comportamento das chuvas e a disponibilidade hí-drica na região. Existe a pre-ocupação quanto ao estresse hídrico dos rios da região que possa comprometer o abaste-cimento. O PCJ tem emitido alertas para os municípios e empresas sobre as condições hídricas tanto de suas bacias quanto da bacia do Alto Tiete

além de informar periodica-mente os órgãos gestores do Sistema Cantareira.

Para se ter uma idéia da situação, em Campinas, cho-veu apenas 26,1 milímetros em maio, quando o esperado para o mês era de 63,3 milí-metros e não foi suiciente para amenizar a estiagem. Desde o começo do ano, a vazão de aluência do Siste-ma Cantareira foi 60% menor que a média histórica para o período.

A vazão do rio Atibaia que abastece 95% de Campi-nas, continua caindo e nesta

semana chegou a registrar 4,5 metros cúbicos por segundo, volume preocupante e coloca o município em risco de ra-cionamento.

Para este sábado, a So-ciedade de Abastecimento de Água e Saneamento de Cam-pinas (SANASA), aguarda a liberação emergencial de 1m3/s proveniente do Siste-ma Cantareira para amenizar a situação na cidade; a con-tinuidade desta liberação não está garantida, portanto, vale ressaltar que toda a popula-ção deve colaborar e fazer uso consciente da água.

Leito do Rio Piracicaba

Para atender um número maior de alunos a Associação de Pais e Amigos dos Excep-cionais (APAE) Campinas vai construir um novo Centro de Iniciação e Qualiicação Pro-issional localizado numa área mais central do município.

Atualmente, o centro funciona na Vila Aeroporto com capacidade para 175 alu-nos e com as novas instala-ções o número de alunos vai aumentar signiicativamente segundo Sérgio Prodócimo, conselheiro administrativo da instituição. O novo centro terá piscina, teatro, refeitório, novas salas além de um lo-cal moderno e de fácil acesso para todos as pessoas atendi-das pela instituição. Ao todo serão 1.400 metros de área construída o que vai benei-ciar e muito a vida dos usuá-rios da instituição. Os alunos da APAE poderão freqüentar o novo centro daqui há um ano e meio, no máximo em dois anos, conforme Sérgio Prodócimo.

A APAE Campinas aten-de cerca de 1.200 pessoas com algum tipo de deiciência per-mitindo assim que algumas delas possam exercer uma proissão e ingressar no mer-cado de trabalho.

De acordo o conselhei-ro administrativo, a qualii-cação proissional tem como principal objetivo dar inde-pendência aos seus usuários. “Antigamente tínhamos uma oicina onde consertávamos as coisas, hoje nossa escola capacita seus alunos para o

APAE visa aumento do número de atendidos

com novo centro de qualificaçãoAtualmente, 1.200 pessoas são atendidas pela instituição em Campinas

com o novo centro esse número pode aumentar consideravelmenteAna Paula Mendes

Campinas

mercado de trabalho. O novo centro vai otimizar e aumentar o número de pessoas atendi-das pela APAE.”

No Centro de Iniciação e Qualiicação Proissional (CIQP), os alunos aprendem a função de empacotador, es-toquista, trabalhadores da co-zinha, reciclagem entre outras atividades e sendo possível, conseguem colocação em al-guma empresa na cidade.

Os alunos também atuam no viveiro de mudas do muni-cípio.

Os jardins da Praça das Andorinhas e o canteiro que circunda o monumento de Campos Sales no centro da cidade, têm em conjunto vinte alunos da instituição que fa-zem parte do “Projeto Flores”.

Além da capacitação para o mercado de trabalho, os alunos da APAE recebem dia-riamente atendimento médico, odontológico, isioterapêutico entre outros cuidados neces-sários. Muitos deles chegam a freqüentar a instituição du-

rante toda a vida. Atualmente a instituição está realizando campanha para arrecadar re-cursos para que o Centro de

Iniciação e Qualiicação Pro-issional de seus alunos seja em breve uma realidade na vida de seus usuários.

Projeto das novas instalações da APAE

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Página A6 Edição 064 - Sábado 28 de junho de 2014o metropolitano

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Edição 064 - Sábado 28 de junho de 2014 Página A7o metropolitano

A 2ª Vara do Trabalho de Bauru aceitou o pedido do Ministério Público do Tra-balho (MPT) e condenou a Federação dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados do Petróleo do Estado de São Paulo, o Sinpospetro regional de Campinas e mais 12 sin-dicatos da mesma categoria (Ribeirão Preto, Franca, São José dos Campos, Jundiaí, Guarulhos, São José do Rio Preto, Piracicaba, Bauru, So-rocaba, Presidente Prudente, São Paulo e Osasco), todos Sinpopetro´s regionais, a encerrar a cobrança de con-tribuições ilegais a não sin-dicalizados, dentre outras obrigações. Os itens da sen-tença devem ser cumpridos no prazo de 10 dias após a notiicação, ou as partes pa-garão multa diária de R$ 5 mil, limitada ao valor de R$ 700 mil (valor da causa), com reversão ao FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).

Segundo a decisão da juíza Zilah Ramires Ferreira, a Federação e os sindicatos não podem cobrar dos inte-grantes da categoria não sin-dicalizados contribuições que tenham sido instituídas em instrumentos de negociação coletiva; não podem incluir nos instrumentos coletivos contribuição a ser paga pe-los trabalhadores não asso-ciados; devem garantir, nos instrumentos coletivos futu-ros, a oposição dos trabalha-dores sindicalizados às con-tribuições neles instituídas,

Sindicato de Campinas é

condenado por cobrança

de contribuições ilegais

Glauco Cortez

Carta Campinas

sem que para tanto se exija o comparecimento pessoal dos mesmos a qualquer lo-calidade; e devem divulgar a sentença por meio de entrega aos integrantes da categoria de boletins impressos e da consignação nas publicações de editais junto à impressa de cada localidade.

O MPT investigou as entidades após denúncias re-lacionadas à cobrança ilegal, que levaram os procuradores de Bauru a ingressar com ação civil pública, pedindo o im da ilegalidade. De acor-do com a lei, a contribuição sindical não pode ser exigida compulsoriamente por não se tratar de tributo. A obri-gatoriedade da cobrança da contribuição assistencial, ins-tituída por assembleia a todos os integrantes da categoria, indistintamente, fere o princí-pio da livre associação sindi-cal, assegurado no artigo 8º., inciso IV, e 5º, inciso XX, da Constituição Federal. Somen-te as contribuições compulsó-rias, como no caso da contri-buição sindical, prevista no art. 580 da CLT, podem ser exigidas de toda a categoria proissional.

O juízo determinou cus-tas processuais e multa por descumprimento sobre o va-lor de R$ 700 mil, conside-rado o valor da causa. Para ingressar com recurso, por exemplo, as partes deverão pagar 2% sobre este valor. As multas a serem pagas por in-frações à sentença têm como teto também o valor de R$ 700 mil.

Cabe recurso da decisão no Tribunal Regional do Tra-balho de Campinas.

A publicação do acórdão do Tribunal Superior Eleito-ral (TSE), nos próximos dias, fará com que o presidente da Câmara Municipal de Ame-ricana, Paulo Sérgio Vieira Neves (PSC), assuma como prefeito e será marcada nova eleição para prefeito e vice--prefeito em Americana, con-forme prevê o artigo 224 do Código Eleitoral.

O Artigo 224 prevê: “se a nulidade atingir a mais de metade dos votos do país nas eleições presidenciais, do Estado nas eleições federais e estaduais ou do municí-pio nas eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações e o Tribunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 a 40 dias”.

O prefeito, Diego de Na-dai (PSDB), e o vice-prefeito, Seme Calil (PSB) foram cas-sados por gastos ilícitos du-

Americana terá nova eleição para prefeito

com publicação de acórdão do TSEGlauco Cortez

Carta Campinas

O prefeito cassado Diego de Nadai (PSDB)

rante a campanha eleitoral. A decisão também torna ambos inelegíveis por oito anos. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve decisão do TRE, que acolheu recurso do Ministério Público Eleitoral e cassou os mandatos.

O prefeito tucano e o vice do PSB de Americana foram alvos de ação proposta pelo MP Eleitoral e por nove partidos políticos. A ação do MP foi ajuizada pelo Pro-motor de Justiça André Luiz Dezotti após as contas de campanha eleitoral de Diego de Nadai e Seme Calil terem sido rejeitadas pela Justiça Eleitoral.

Os então candidatos declararam despesa no valor de R$ 150 mil pagos a uma gráica para confecção de ma-terial de campanha. No en-tanto, notas iscais enviadas pela Secretaria da Fazenda Estadual comprovaram que a despesa teve o valor real de R$ 350 mil. Para o MP, “os candidatos não comprovaram

a regularidade na arrecadação desse numerário, o que faz possível concluir a existência de ‘caixa 2’ na campanha”.

A ação, entretanto, foi julgada improcedente em pri-meira instância, o que levou o Promotor de Justiça da 158ª Zona Eleitoral, Rodrigo Au-gusto de Oliveira, bem como os partidos políticos, a impe-trar recurso junto ao Tribunal

Regional Eleitoral, que refor-mou a sentença de primeiro grau e condenou o Prefeito e o Vice-Prefeito.

Ambos recorreram ao Tribunal Superior Eleitoral, mas a corte manteve a decisão do TRE, tornando deinitiva a decretação da perda do man-dato do Prefeito e seu Vice e a inelegibilidade de ambos por oito anos.

O edital de seleção para inanciamento de projetos culturais do Fundo de Inves-timentos Culturais de Campi-nas (Ficc) 2014/2015 foi pu-blicado nesta terça-feira, 24 de junho, no Diário Oicial do Município, pela Secretaria Municipal de Cultura, com aprovação do Conselho Mu-nicipal de Cultura.

Os interessados, pessoa

Prefeitura abre edital de seleção

para projetos culturais do Ficc

O mês de junho mar-ca o aniversário de oito anos do Acolhimento Familiar em Campinas. Desde sua criação em 2006, o Família Acolhe-dora protege crianças ente 0 e 18 anos em situação de ris-co ou de negligencia familiar e, a partir de uma resolução da Organização das Nações Unidas (ONU), prioriza o atendimento de crianças entre 0 e 3 anos. O projeto pionei-ro na cidade acolhe crianças pelo período de dois anos e só pode participar famílias residentes no município de Campinas. Durante este perí-odo a família assume todas as responsabilidades pertinentes ao desenvolvimento e cresci-mento desta criança além de prepará-las para o retorno à família de origem.

De dezembro de 2006, cerca de vinte e cinco crian-ças foram atendidas por famí-lias na cidade de Campinas conforme declara a assistente de coordenação do Conviver, Célia da Penha Vicente Ma-tos. “Do dia 12, de dezembro, de 2006 até último dia 10, de junho, 24 crianças foram atendidas em famílias na ci-dade e esse número é signi-icativo”, garantiu Célia Ma-

Projeto ajuda pequenos campineiros há 8 anosPioneiro no país o Família Acolhedora visa proteger crianças de

0 a 18 de situação de risco ou negligencia familiar

tos. Após a reorganização dos serviços, 67 crianças foram atendidas pelo projeto sendo algumas encaminhadas para abrigos, casas lares e casas de transição, conforme a assis-tente de coordenação.

O número de atendi-mento às crianças só não é maior porque a quantidade de famílias inseridas no pro-jeto é pequena, segundo a assistente. “Muitas famílias campineiras não têm conhe-cimento do projeto Família Acolhedora.”

O principal motivo para a retirada de uma criança do

convívio familiar é a negli-gencia seguido pelo uso de drogas e bebidas alcoólicas por parte de seus responsá-veis. Enquanto os menores são acolhidos num lar tem-porário sua família de origem recebe orientação para solu-cionar seus problemas tor-nando-se apta para receber de volta seus ilhos. Geralmente, as denúncias de maus tratos são efetuadas via Conselho Tutelar municipal que inves-tiga cada uma delas tomando as devidas providencias no que diz respeito à proteção e garantia dos direitos dos pe-

quenos campineiros.Todas as famílias da

cidade podem participar do projeto que tem como obje-tivo maior, dar um lar pro-visório a uma criança que enfrenta sérios problemas na vida familiar. Apesar de pouco conhecido no Brasil, o projeto Família Acolhedora foi adotado com sucesso em vários países.

Interessados em fazer parte do projeto podem en-trar em contato pelo telefone 3772-6997 ou através do site www.familiaacolhedora.org.br

Ana Paula Mendes

Campinas

física ou jurídica, em inscre-ver um projeto artístico e/ou cultural devem ser mora-dores de Campinas há pelo menos dois anos. O valor dos recursos destinados ao Ficc 2014/2015 para inanciamen-to dos projetos será de R$ 1.989.000,00.

Os projetos podem ser das áreas de Artes Cênicas, Dança, Artes Visuais, Foto-

graia, Vídeo e Multimeios, Artesanato, Manifestações Populares, Biblioteca, Litera-tura e Publicações em Geral, Música, Museu, Patrimônio Histórico e Cultural. As ins-crições devem ser feitas entre 27 de junho a 10 de agosto de 2014.

Os projetos serão avalia-dos pela Coordenadoria Seto-rial de Gestão de Fundos, da Se-

cretaria Municipal de Cultura, em oito critérios. O formulário para inscrição dos projetos de-verá ser acessado e preenchido exclusivamente pelo site, no endereço http://sicc.campi-nas.sp.gov.br ou http://www.campinas.sp.gov.br/governo/cultura, clicar sobre o banner “Ficc - Inscrição para Seleção de Projetos Culturais” e acessar o sistema de inscrição.

Fale [email protected]

Page 8: O Metropolitano

Página A8 Edição 064 - Sábado 28 de junho de 2014o metropolitano

O espetáculo O Circo do Só Eu, do grupo Barracão Te-atro, fará temporada a partir do dia 01 de julho no Teatro Amil, sempre às terças-feiras do mês de julho, dentro da programação do 18º Festival de Férias.

O majestoso Circo do Sol, com todas as suas atra-ções fenomenais, aceitou pra-zerosamente o convite para se apresentar em uma cidade, mas recebe outra proposta muito mais lucrativa e deci-

Circo do Só Eu faz

temporada no Teatro AmilEspetáculo do Barracão Teatro

será apresentado todas as

terças do mês de Julho

Ficha Técnica

Direção, concepção e criação: Esio Magalhães Elenco: Esio MagalhãesTécnicos: Miguel Magalhães e Fernando FubáProdução Executiva: Cau Vianna e Suzana SantosProdução: Barracão TeatroDuração: 60 minutosClassiicação indicativa: Livre, a partir de 02 anos.Serviço:

Local: Teatro AmilPeríodo: 1º a 29 de julhoHorários: terças às 16hIngressos*: R$ 10,00 (setor 2) e R$ 20,00 (setor 1) Faixa etária: Livre*Valores referentes a ingressos inteiros. Meia-entrada dispo-nível em todas as sessões e setores de acordo com a legislaçãoTeatro Amil

Entrada das FloresAv. Guilherme Campos, 500 - Santa Genebra - Campinas (SP)Bilheteria / Televendas: (19) 3756-9890 / 3756-9891www.conteudoteatral.com.br/teatroamilVendas por telefone e pela Internet / Capacidade: 334 lugares / Não aceita cheque / Aceita os cartões de crédito: todos da Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex/ Estudantes e +60 anos têm os descontos legais / Horário especial de fun-cionamento da bilheteria em janeiro: segunda, das 14h às 16h / terça a sexta, das 12h às 21h; sábado, das 12h às 24h; e domin-go, das 12h às 19h / Acesso para cadeirantes / Ar-condicionado / Estacionamento do Shopping: R$ 5,00 por 12h / Venda de espetáculos para grupos e escolas: (11) 3104-4885.

de cancelar, na última hora, a apresentação do espetáculo. Zabobrim, o palhaço, decide apresentar sozinho o grande espetáculo com números de equilíbrio de pratos, maca-cos em monociclo, hipnose, mágica, acrobacia, música e muito mais.

Muitas são as confusões e atrapalhações deste palhaço durante o esforço imensurá-vel de realizar sozinho o es-petáculo de uma companhia inteira.

Neander Heringer

“Caminhadas da vida - A trajetória de Armando Sig-norelli” – que será lançado no dia 29 de junho (próximo domingo) – pode parecer um livro comum a princípio, mas o conteúdo que carrega e os bastidores trazem muitos di-ferenciais.

Um deles é que a histó-ria de Campinas é contada pe-los olhos de um senhor de 93 anos que quando menino vi-venciou aventuras na Estação Ferroviária da Cia. Paulista e Mogiana, esteve no Tiro de Guerra (1939) da cidade, depois à frente de um furgão de açougue ‘delivery’ e viveu com a família na Avenida An-drade Neves, localizada na casa da Cervejaria Columbia.

Outro diferencial é que o livro tem como contexto a compreensão de que é impor-tante que idosos tenham pro-jetos de vida e relatar a sua história foi um dos projetos de Armando Signorelli.

Esse é um novo caminho que muitos idosos podem se-guir como maneira de inserir atividades importantes no seu dia a dia e serem estimulados cognitivamente. É o que air-ma a psicóloga, diretora do Ateliê do Cuidado Raquel Ri-beiro, que sugeriu à família o projeto e teve participação na coleta das histórias de vida, entrevistando o Sr. Armando Signorelli por aproximada-mente seis meses.

Idoso de 93 anos lançará livro

autobiográfico em Campinas neste domingoEsta foi uma forma encontrada para se obter um novo projeto de vida

“Tive o prazer de ouvir e registrar a biograia que o Sr. Armando contava com entu-siasmo. Acredito que o pro-cesso de contar suas histórias proporcionou o resgate de suas lembranças, a ressignii-cação de sua vida e o estímu-lo da memória autobiográica, que nos fundamenta enquanto seres humanos”, relata Ra-quel.

A contação de história intercala experiências e vi-vências importantes não só para Signorelli, nesta fase de sua vida (93 anos), mas tam-bém para sua família e toda a sociedade, que são convi-dadas a revivê-la e a buscar incentivos para seus idosos terem uma vida com novos desaios. “Este livro foi uma alternativa para um novo pro-jeto de vida a ele, como uma forma de reestabelecer seu papel social, o que também pode ser feito com outras pessoas idosas, mesmo com aptidões diferentes. O impor-tante é incentivá-las”, inaliza Raquel.

Sobre Raquel Ribeiro

e o Ateliê do Cuidado com

inscrições abertas para cui-

dadores de idosos

Psicóloga Raquel Ri-beiro, mestre em Psicologia Social (PUC-SP) e douto-randa em Psicologia Social (USP), estudando o processo de regulamentação da prois-são de cuidadores de idosos.

É diretora do Ateliê do Cui-dado – Centro Especializado em Idosos - e atuou como membro da diretoria do Con-

selho Municipal do Idoso de Campinas. O Ateliê oferece cursos e palestras tanto para famílias que tenham idosos quanto para quem trabalha

com eles. Um curso de cuida-dores de idosos, por exemplo, está com inscrições abertas até o dia 11 de julho. O Ateliê

do Cuidado ica na Rua Du-que de Caxias, 1093, sala 14, Centro de Campinas. O tele-fone é (19) 3027-1632 e o site www.ateliedocuidado.com.br

A psicóloga Raquel Ribeiro

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Ano I - Edição 064 - Sábado 28 de junho de 2014

Erica MariosaCampinas

Com o acesso a informa-ção as pessoas já se conven-ceram do quanto é importante ter uma vida saudável e fazer exercícios é fundamental, mas isso não signiica que preci-sa ser chato. Com a copa do mundo acontecendo os olha-res se voltaram para os be-nefícios de praticar o futebol desde cedo.

Um esporte completo e ideal para qualquer idade, também traz diversas lições para o dia a dia. Observado com atenção, o esporte exa-la outras qualidades que vão além do condicionamento físico e da diversão toda que é disputar uma bola com um adversário que, logo depois da partida, vai assar um churras-quinho esperto para todos os jogadores.

A primeira e mais im-portante é a concentração, no futebol proissional, o termo “concentração” signiica o período de reclusão em que jogadores e comissão técnica de um time se isolam, buscan-do o mínimo de interferên-cia externa, para se focar no

Futebol, Sim!jogo. Talvez não tenha sido mera coincidência, mas o fu-tebol proissional pratica um conceito importante, focar e estar concentrado em uma ta-refa, dessa forma a conclusão acontece mais rapidamente e com mais qualidade.

Já a humildade e a dis-ciplina não são lições exclu-sivas do futebol, ou seja, o ato de ganhar e perder traz a lição valiosa de sabermos ser-mos perdedores e vencedores, coisa rara ultimamente, e que sempre existe uma nova chan-ce de lutar novamente. E o único jeito de conquistar a tão sonhada vitória é tendo deter-minação e regularidade, ainal o corpo precisa de rotina para funcionar corretamente e atin-gir seu potencial máximo.

Por se tratar de um es-porte coletivo, o futebol tra-balha a igualdade e a socia-bilidade, sendo um evento em que todos estão sujeitos a um mesmo regulamento, que não permite diferenciação. Dentro de campo, o que dife-rencia um jogador de outro é a força, o espírito, a ousadia, a habilidade. Portanto há di-reitos e deveres que, se não

forem efetivamente cumpri-dos, devem ser punidos pelas próprias regras vigentes. Há também a vontade dos partici-pantes de respeitar as normas e deixar rolar o jogo. Além de ser um esporte de improviso, que não necessita de equipa-mentos nem uniformes caros, parte-se do princípio de que todos os que estão em cam-

po são iguais, têm as mesmas oportunidades e dependem somente da própria habilidade e inteligência para se destacar. Assim, não é incomum encon-trar em um time pessoas que vivem realidades muito dis-tintas fora de campo.

Outro ponto forte desse esporte é a rapidez de racio-cínio e habilidade em traba-

lhar em equipes, o jogador de futebol deve coniar em seus companheiros e decidir a melhor jogada em questão de segundos, por diversas vezes durante a partida.

Habilidades que toda empresa pede e valoriza em seus funcionários, no futebol é realizada de forma natural e espontânea.

Abuso de medicamentos no inverno afeta olhosUso prolongado de medicamentos para combater doenças respiratórias

pode causar olho seco crônico, glaucoma e catarata.

Saiba como evitar complicações

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Página B2 Edição 064 - Sábado 28 de junho de 2014o metropolitano

Clair D’ÉvenieurCampinas

Medicação/indicação Efeito ocular Prevenindo complicações

Descongestionante nasal/

Coriza, nariz entupido

Glaucoma Após 5 dias de uso substituir

por soro isiológicoDimenidrinato, orfenadrina e

prometazina/ rinite, faringite

Glaucoma Acompanhamento

oftalmológico em caso de

uso acima de 3 meses

Corticóide/

Gripe,bronquite,asma, rinite

e outras alergias severas,

pneumonia viral

Glaucoma e catarata Acompanhamento

oftalmológico para uso acima

de 6 meses

Loratadina/ Rinite, faringite Visão embaçada, olho seco,

ceratite

Dieta rica em ômega

3 - castanhas, salmão e

sardinha

Antitérmicos/Gripe,

pneumonia

Visão embaçada, olho seco Dieta rica em ômega

3 - castanhas, salmão e

sardinha

Analgésico/ resfriado,

amigdalite

Olho seco Dieta rica em ômega 3

Antiinlamatório/Gripe, amigdalite

Conjuntivite alérgica Substituir por corticóide

O clima frio e seco do in-verno faz as doenças respira-tórias como a gripe, resfriado, amigdalite, rinite, bronquite, asma e pneumonia triplicar segundo estimativa da OMS (Organização Mundial a Saú-de). De acordo com o oftal-mologista do Instituto Peni-do Burnier, Leôncio Queiroz Neto, isso acontece porque durante o frio os ambientes fechados facilitam a proli-feração de vírus. O ar mais seco também resseca todas as mucosas e a lágrima que tem a função de proteger a super-fície ocular. Resultado: no in-verno nossos olhos sofrem em dobro. Isso porque, explica, além das doenças oculares comuns nesta época do ano - olho seco, conjuntivite viral e alérgica - eles icam mais ex-

Abuso de medicamentos no inverno afeta olhosUso prolongado de medicamentos para combater doenças respiratórias pode cau-

sar olho seco crônico, glaucoma e catarata. Saiba como evitar complicaçõespostos ao uso indiscriminado de medicamentos para com-bater as doenças respiratórias. O abuso, adverte, pode cau-sar desde olho seco crônico, até glaucoma e catarata. Não é brincadeira. O médico con-ta que já atendeu jovens que tiveram doenças oculares gra-

ves causadas pelo uso abusivo de medicação. É claro que não há como escapar - todo remédio tem efeitos colate-rais. “A questão é saber qual a dosagem ideal e quando deve ser trocado ou interrompido. Não existe medicamento ino-fensivo”, airma.

Como evitar encrencas

Queiroz Neto diz que a maioria dos medicamentos utilizados para doenças respi-ratórias podem provocar com-plicações oculares conforme a sensibilidade de cada pessoa. Os principais elencados pelo médico são:

O oftalmologista destaca que a falta de informação faz muitas pessoas optarem pelo uso de antiinlamatório não hormonal ou corticóide para tratar doenças causadas por bactérias, ou tratar uma rinite alérgica como gripe. Quem tem uma infecção bacteriana e toma um corticóide, mascara o problema e reduz ainda mais

Falta de informação gera errosas defesas do organismo. Já as pessoas que têm alergia mas desconhecem o problema, po-dem piorar a reação alérgica se tomarem um antiinlama-tório não-hormonal. O mais coerente, airma, é consultar um especialista. Erros de me-dicação podem signiicar a di-ferença entre enxergar e viver no escuro.

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Edição 064 - Sábado 28 de junho de 2014 Página B3o metropolitano

Erica MariosaCampinas

Um belo dia você acorda e percebe que aquela criança linda, divertida, companheira que topa qualquer programa com você já não existe mais. Transformou-se nesse “mos-trinho” mal educado, cheio de altos e baixos e dono da ver-dade!

Pois é amiga, também estou começando a passar por isso! Mas antes que a loucura tome conta, resolvi pesquisar sobre como lidar com essa fase delicada e tão importante da vida deles, como responder a um turbilhão de perguntas e como não sermos os piores pais do universo?

Bom, antes de qualquer

Adolescência chegando. Socorro!

coisa, precisamos identiicar quando começa essa fase. De acordo com uma entrevis-ta com o psiquiatra Dr. Jairo Bouer, a adolescência é prece-dida pela puberdade, que co-meça com o desenvolvimento das glândulas sexuais que ge-ralmente, acontece entre os 9 e os 13 anos para as meninas;

e entre os 10 e os 14 para os meninos. “Hoje todas as ques-tões que envolvem essa fase acabam vindo mais cedo, des-de as mudanças no corpo até uma série de alterações com-portamentais”.

Outra importante dica que ele coloca é a de estar disponível para o seu ilho

quando ele quiser conversar, mas não tente se transformar em um amigo dele. É muito importante continuar sendo pai ou mãe, o que signiica estabelecer limites quando necessário. “Os pais devem continuar se posicionando como pais, impondo limites e dando uma bronca, quando

for preciso. Mas é importante estar aberto para o diálogo”, airma o psiquiatra Jairo Bou-er. Ele ressalta que a família não precisa ter uma postura invasiva, forçando o diálo-go, mas é preciso estar aberto para os questionamentos do adolescente e, se possível, es-tabelecer uma conversa a par-tir deles. “É possível dialogar sem invadir a privacidade dos adolescentes”, diz ele.

Procure se interar do mundo deles, é mais difícil ter intimidade com um jovem sem conhecer os amigos, as letras da música, ou os no-mes dos atores, ou as regras dos esportes ou do videogame que ele mais gosta. De repen-te você descobre que até gosta de alguma atividade que seu ilho pratica e as conversas se tornam mais animadas e ver-dadeiras.

Pense em ter um tempi-nho para conversar a sós com ele, sem mãe ou o pai, sem os irmãos por ou outras pessoas por perto, muitas vezes o as-sunto não lui por ser muito intimo ou por medo de mago-ar outro membro da família, procure ter essa conversa sem cobrança, longos discursos, lembre-se de ouvir. Muitas vezes achamos que tal jeito é exagerado ou “frescura” e como esses momentos desco-brimos a importância ou o que o levou a tal atitude.

Respeito é bom e todo mundo gosta, se você exige isso do seu ilho, respeite-o também, espere o momen-to de falar, procure soluções rápidas ao invés de colocar defeito em tudo que seu ilho faz, incentive-o a fazer o que gosta, e além de punir procu-re perguntar o porquê ele está tendo comportamentos inade-quados.

E por im, procure man-ter o controle, lembre-se que é uma fase, uma hora acaba. Ufa, ainda bem!

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Página B4 Edição 064 - Sábado 28 de junho de 2014o metropolitano

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Edição 064 - Sábado 28 de junho de 2014 Página B5o metropolitano

Vocês se lembram do porquê julho é um mês muito esperado para quem gosta de cinema? Não lembra? Como já falamos meses atrás aqui na Moviola, o verão nos Estados Unidos é o mês das grandes estreias da indústria cinema-

Enquanto julho não chega tem animação da África do Sul, filmes brasileiros e uma boa comédia britânica.

tográica. Então, ilmes como Transformers: A Era da Extin-ção, Planeta dos Macacos : O Confronto e Cinquenta Tons de Cinza, por exemplo, daqui há pouco estarão nos cinemas.

Voltando para junho, na próxima semana serão mais de dez ilmes entrando em cartaz nas salas de cinema de todo o Brasil e alguns deles merecem destaque.

O primeiro é uma ani-mação para toda a família, Khumba, do diretor Anthony Silverston que é uma produ-ção da África do Sul e conta a história de Khumba, uma zebra que nasceu apenas com

metade das listras no corpo. Seu bando é muito supers-ticioso e logo que ele nasce uma das zebras mais velhas já diz que não é um bom pressá-gio para o bando e não demo-ra muito para que a culpa pela escassez de água recaia sobre ele. Esse é o momento em que Khumba decide abandonar seu bando e partir em busca de uma forma de ter suas listras e é nessa busca que ela fará novos amigos, viverá muitas aventuras e perigos. Aqui no Brasil, Khumba terá a voz de Rodrigo Faro. Sabrina Sato e Marco Lucchi darão voz a al-guns amigos da zebra.

Em O Grande Hotel Bu-dapeste, do consagrado di-retor Wes Anderson, Ralph Fiennes vive o concierge do hotel que desenvolve amizade com um de seus empregados chamado Zero. O ilme se inicia quando um escritor re-solve contar como foi sua es-tadia no Grande Hotel Buda-peste onde conheceu Murray Abraham que por sua vez lhe contou como havia se tornado o dono daquele hotel. Parece complicado, mas não é. A his-tória é empolgante, com mui-tos momentos engraçados, uma certa dose de drama e narra a história daqueles dois amigos – o concierge Gustave e o empregado chamado Zero. Entre outras aventuras, há a batalha de Gustave para rece-

ber uma herança que lhe foi deixada por uma rica senhora, a contragosto de sua família. O ilme tem fotograia impe-cável, trilha maravilhosa e um elenco repleto de estrelas do cinema como Bill Murray, Willen Dafoe, Adrien Brody, Jude Law, Harvey Keitel, Jeff Golblum, Owen Wilson entre outros. Estreiam também os

brasileiros Causa e Efeito, do diretor paulista André Marou-ço e A Onda da Vida – Uma História de Amor e Surf, do diretor capixaba José Augusto Muleta, um dos mais promis-sores jovens diretores do ES, que já participou como assis-tente em ilmes como A Cila-da, Muita Calma Nessa Hora

e E aí, Comeu?Como dissemos no iní-

cio da coluna, são mais de dez ilmes entrando em cartaz na próxima semana, então, fo-ram escolhidos os que acha-mos imperdíveis e por último achamos sempre importante fazer a divulgação dos ilmes brasileiros.

Page 14: O Metropolitano

Página B6 Edição 064 - Sábado 28 de junho de 2014o metropolitano

HumorPolítico precoce

Em um desses emocionantes debates políticos o mediador pergunta

a um candidato:

- Candidato, como o senhor começou a sua carreira política?

- Ah, foi logo na infância! – disse o político, orgulhoso – Quando eu

estava no primário!

Os outros candidatos caem na risada.

- Me desculpe, senhor candidato! – disse o mediador – Mas co-

meçar a carreira no primário é demais! O senhor quer se explicar

melhor?

- Pois é… Um dia meu pai me chamou e disse “Filho, a partir de

hoje eu vou te dar mil cruzeiros toda vez que você tirar uma nota

maior que sete!” No dia seguinte eu chamei a professora de canto e

falei “Escuta, Dona Clotilde… O que a senhora acha de ganhar 500

cruzeiros de vez em quando?”

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Edição 064 - Sábado 28 de junho de 2014 Página B7o metropolitano

Erica MariosaCampinas

Enim o inverno come-çou! Época de se vestir mais com mais elegância, descan-sar, aproveitar o friozinho para curtir embaixo dos edre-dons e, principalmente comer bem.

É muito comum sentir-mos mais fome e necessidade de coisas mais gordurosas, fatalmente ganhamos alguns quilinhos a mais. Como se sabe, a alimentação é um dos fatores com maior inluência na saúde. No Inverno, assume a importância na adaptação do nosso organismo ao frio, de-vido ao aumento das necessi-dades energéticas, reforço do sistema imunológico, que nos protege contra infecções.

Assim nosso paladar pede pratos bem quentes, ainal nem só de sopa vive o inverno. Receitas comuns na culinária brasileira podem substituir as sopas e ajudar a manter a temperatura nessa estação. Receitas caseiras e com toques especiais, são de encher os olhos e ajudam a manter sua saúde.

Que tal começamos com a polenta, que é um alimento rico em carboidratos obtidos a partir do milho, adequado principalmente para a alimen-tação da criança nos casos de anemia ou a magreza exces-siva para pacientes celíacos e crianças alérgicas à proteí-na do glúten, soja e leite, sua grande potência energética e alto teor de vitamina natural o torna interessante. Essa recei-ta pode ser incrementada com linguiça e couve refogada.

Outra receita gostosa são

Os sabores de inverno

os ensopados que podem ser mais encorpados com frango, abóbora, feijão branco, grão de bico. Essa é uma ótima proposta para experimentar alimentos que não fazem par-te de sua dieta.

Não há como passar o inverno sem comer massa, não é! Mas não precisa ser só de um jeito, inove com mas-sas verdes, ricota, espinafre, beringela, além de icarem saboroso, as substituições aju-dam a não engordar. Além de ser um alimento que pode ser feito e congelado, facilitando a sua rotina.

Difícil quem não gosta de uma boa carne, com bata-

tas, então! Mas esqueça das frituras e as faça assadas, a carne cozinha na própria gor-dura, ica mais suculenta e sa-borosa, além de ser uma ótima deixa para acender a churras-queira.

Você sabia que o feijão é uma boa fonte de ibra para baixar o colesterol, e que além de diminuir o colesterol, o fei-jão possui um alto teor de i-bras que impede que os níveis de açúcar no sangue subam muito rapidamente após uma refeição? E na nossa culiná-ria, o feijão é quase que um item obrigatório, feijoada, tutu, creme de feijão bran-co, caldinho de feijão... São

tantas as opções que dá para comer uma semana de pratos diferentes com o mesmo in-grediente.

Já experimentou rabada com agrião? Pois saiba que além de ser um prato muito típico de nosso país o rabo de boi é uma fonte de vitamina B, contém ribolavina, vitami-na B6, tem um elevado conte-údo de gordura e o melhor de tudo, é barato.

Os molhos e cremes, po-dem ser feitos a noite, para esquentar o corpo e ajudar a pegar no sono, além dos tra-dicionais, tomate e batata, inove com molho de goiaba, leite de coco, abóbora, caldo

verde, couve lor, lentilhas, chocolate branco, doce de leite. Ah, não podemos esque-cer os foundies, que além dos cremes, podemos inovar nos itens para molhar, excelente oportunidade de incluir itens que seus ilhos torcem o nariz para comer. Ainal o que ica ruim com uma boa dose de chocolate?

E por im o yakissoba, uma receita oriental que já faz parte da culinária brasilei-ra, nada mais é que um prato quente de macarrão, legumes e carne, essa é uma opção muito nutritiva e excelente para vegetarianos, basta não adicionar a carne.

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Grand Theft Auto V ganhou um vídeo que mostra alguns mi-

nutos do jogo na primeira pessoa. O mod foi feito em um Xbox

360 e não altera em quase nada o game, a não ser na pers-

pectiva.

Sylvester Stallone parece

bastante interessado em reto-

mar os papéis mais famosos

de sua carreira. Poucos me-

ses depois de conirmar mais um ilme sobre Rocky Balboa, o astro deve voltar para o pa-

pel de Rambo no quinto ilme da franquia.

Homens com sunga io-dental noverão europeu sofrem preconceito

A moda foi lançada pelo casal Bobby Cole Norris e Harry Der-

bidge, famosos no Reino Unido pelo reallity show “The Only

Way Is Essex”. Bobby apareceu durante as gravações do pro-

grama na Espanha usando um modelo vermelho e seu namo-

rado um branco. Após ser utilizado pelos famosos, o traje de

banho foi lançado em outros modelos e divulgado pela inter-

net. O sucesso da peça no verão europeu fez com que muitos

homens aderissem à moda e quebrassem certos paradigmas.

“Nasceu nosso meninão!!!!!!! Chama-se Theo Scholles Lima.

Veio lindão, com 48,5cm, pesando 2,9kg e cheio de saúde, graças a Deus! A cesariana foi tranquila e estou muito bem!

Estamos felizes demais e loucos pra curtir cada segundo com

nosso ilhote! Agradecemos desde já a compreensão de todos, pois, como já de costume, queremos manter esse momento o

mais pessoal, íntimo e verdadeiro possível. A todos que man-

daram tanto carinho e pensamentos positivos, muito obrigada,

de coração! Deram certo!!:)” – Texto de Sandy sobre o nasci-

mento.

Esta será a segunda visita oi-

cial do príncipe Harry ao Bra-

sil – a primeira foi em março

de 2012, quando ele foi ao

Rio de Janeiro e a Campinas

(SP). Além dos jogos, Harry

visitou o hospital Sarah Lago

Norte, em Brasília, especiali-

zado em reabilitação, ortope-

dia e neuropsicologia.

Um companhia aérea

da China resolveu ousar

para atrair mais passa-

geiros durante a Copa

do Mundo no Brasil .

No lugar do tradicional

uniforme, as aeromoças

trabalham vestidas com

a camisa da seleção

brasileira e de minissaias

brancas.

Game ensina idioma japonês durante o jogo

Jogado em primeira pessoa, Koe segue o estilo dos tradicionais JRPGs, com forte inluencia de Final Fantasy e Pokemon. A história gira em torno de um personagem que é mandado ao Japão, mas já no aeroporto percebe que está em um lugar muito diferente do que imaginava,

com castelos e calabouços. Conforme o jogo evolui, o jogador é apresentado aos alfabetos

silábicos Hiragana e Katakana, para conseguir ler o básico. Kanjis também são ensinados e, depois servem de “código” para que o usuário possa seguir em frente, enquanto aprende pala-

vras e frases do dia a dia. Jitesh Rawal também está pesquisando formas de ensinar gramática

de uma maneira envolvente.Koe irá rodar em Windows, MacOSX e Linux, e também há planos

para um lançamento para o Playstation Vita.

Apesar de valer uma vaga para as oitavas de inal e ter se revelado uma das mais emocionantes da Copa até agora, a

partida entre Grécia e Costa do Marim, nesta terça (24), em Fortaleza, foi desprezada pelas emissoras abertas. O jogo teve

um inal dramático, com um pênalti marcado nos acréscimos e que deu a classiicação para os gregos.

Pearl Jam fez um show em Milão, Itália, na última sexta-feira, 20 de junho. A setlist incluia a música “Daughter” e, no meio da apresentação, a banda fez um cover de “Let It Go”, de Frozen.

Pearl Jam canta “Let It Go” de Frozen em show na Itália

Nasce o primeiro ilho da Sandy – O pequeno Theo

Aeromoças chinesas vestem camisa do Brasil e minissaia Sylvester Stallone será Rambo mais uma vez

Príncipe Harry visita o país e assiste a jogos do Brasil

e da Inglaterra

GTA V ganha versão em primeira pessoa

TV aberta despreza jogoe perde classiicação dramática da Grécia

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