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Ano I - Edição 066 - Sábado 12 de julho de 2014 Acabou! Sistema Cantareira chega a 18% da capacidade de armazenamento, o chamado Volume Morto TRE define normas de propaganda eleitoral e regras para plebiscito em Campinas PSoL denuncia ficha suja Prefeito Jonas Donizette (PSB) veta projetos que unificaria normas do PROCON Almoço comemora aniversário de aposentados Toda segunda terça-feira do mês, os aposentados aniversarian- tes da Associação Cid Ferreira são homenageados em almoço DAE de Sumaré pode ser fechado nos próximos dias Fechamento poderá acontecer caso vereadores não aprovem projeto de reestruturação da autarquia Faltam banheiros no centro de Campinas A falta de banheiros no cen- tro prejudica consumidores e comerciantes Operação Volta às Aulas terá início nesta segunda-feira, dia 14 Pág. A5 Página A3 Página A4 Página A7 Página A3 Página A7 Página A3 Página A5

O Metropolitano

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Jornal editado na cidade de Campinas/SP.

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Ano I - Edição 066 - Sábado 12 de julho de 2014

Acabou!Sistema Cantareira chega

a 18% da capacidade de

armazenamento,

o chamado Volume Morto

TRE define normas de propaganda eleitoral

e regras para plebiscito em Campinas

PSoL denuncia

ficha suja

Prefeito Jonas

Donizette (PSB) veta

projetos

que unificaria normas

do PROCON

Almoço comemora aniversário de

aposentadosToda segunda terça-feira do mês, os aposentados aniversarian-tes da Associação Cid Ferreira são homenageados em almoço

DAE de Sumaré pode ser

fechado nos próximos diasFechamento poderá acontecer caso vereadores não aprovem projeto de reestruturação da autarquia

Faltam banheiros no

centro de CampinasA falta de banheiros no cen-tro prejudica consumidores e comerciantes

Operação Volta às

Aulas terá início

nesta segunda-feira,

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Página A2 Edição 066 - Sábado 12 de julho de 2014o metropolitano

Editorial

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A Seleção brasileira de futebol sofreu na última terça-feira (8) uma contundente derrota perante a Alemanha. Uma inédita golea-da pelo incomum placar de sete a um traumatizou não somente os torcedores do esporte mais popular do País, mas também fez sofrer todo o povo brasileiro, que nutria a expectativa de conquistar o he-xacampeonato e levantar a taça daquela que icou conhecida e já entrou para a história como a Copa das copas, disputada nas canchas nacionais depois de 64 anos.

Por Copa das copas entenda-se um excelente nível técnico ge-ral demonstrado nos gramados no conjunto da competição, as boas condições oferecidas pelo Brasil, a hospitalidade de nossa gente, o normal funcionamento dos serviços públicos, a adequada infraes-trutura, a capacidade gerencial do governo, nomeadamente do Mi-nistério do Esporte, destacando a sempre lúcida e eiciente igura do ministro Aldo Rebelo. Ressalte-se ainda o apoio político, adminis-trativo e moral da presidenta Dilma à organização do certame, sem o que o evento não teria alcançado o êxito que alcançou.

A derrota da Seleção brasileira de futebol perante a Alemanha, com a consequente eliminação da inal da Copa do Mundo, certa-mente não deve ser considerada uma tragédia nacional, nem ensejar ilações sobre a inluência disto no desenvolvimento da vida política e social do País, especiicamente sobre o desenrolar da disputa elei-toral. Igualmente, teria sido um exagero e uma falsa extrapolação considerar a eventual conquista do hexacampeonato como o maior exemplo de airmação do País perante si mesmo e o mundo.

Mas, tomando em consideração a importância que tem o fu-tebol para o povo brasileiro, a dimensão que o esporte adquiriu na vida nacional, o contexto sociopolítico e a atmosfera conlituosa em que o campeonato foi realizado no Brasil, a aniquilação da Seleção e sua desqualiicação do maior torneio mundial de futebol é fato que requer relexão, a necessária retirada de ensinamentos e – mais importante do que tudo – a tomada de medidas para empreender mudanças, uma reforma estrutural no Futebol brasileiro. Não pode ser encarada com platitudes do tipo “o futebol é uma caixa de sur-presas”, na infeliz declaração de Pelé, que mais uma vez revela ser, para além de “rei do futebol”, o soberano do lugar comum.

O Brasil tem uma história de glórias no futebol – é o maior campeão, suas várzeas e rachões izeram surgir os melhores cra-ques de todos os tempos, seus times estão entre os mais populares. Glórias entremeadas também por fracassos. Já vivemos a tristeza imensa do Maracanazo, em 1950, a derrota de Sarriá, em 1982, e a de Saint Dennis, em 1998. Nunca imaginávamos, porém, assistir a uma derrocada tão acachapante e vergonhosa como aconteceu no Mineirão nesta terça-feira. A Seleção sofreu nesta Copa, que sediou com tanto brilhantismo, a pior derrota em sua história centenária. Foi a maior goleada sofrida pelo futebol brasileiro em 84 anos de participações em copas do mundo.

Malgrado ter chegado às semiinais e de estar entre os primei-ros quatro postos do torneio que se encerra neste domingo (13), o conjunto do desempenho brasileiro no certame é também um dos mais sofríveis. A performance do time de Felipão, desde o primeiro jogo contra a Croácia até a derrota perante a Alemanha, foi abaixo do sofrível. Ressalvados alguns momentos da partida contra a Colôm-bia, nas quartas de inal, a Seleção não apresentou, do ponto de vista técnico e tático, um futebol à altura das tradições nacionais. Mesmo a decantada “raça” e transbordamento de “patriotismo” – do que se tornaram símbolo o Hino cantado “à capela” e as lágrimas de alguns simpáticos e já endinheirados jovens – acabaram revelando-se mais como jogadas de marketing do que autêntica efusão de alma.

A derrocada perante a Alemanha foi o corolário do despre-paro técnico-tático, da soberba e da imprevidência. Do começo ao im. No começo, difundiu-se a ilusão de que o time campeão da Copa das Confederações estava “pronto” e “fechado” para con-quistar o hexacampeonato. No meio do caminho, convocaram-se, em sua esmagadora maioria (19 de 23) jogadores que atuavam em clubes estrangeiros num reconhecimento explícito do esvaziamento das competições nacionais. A identidade do time com a torcida foi forjada em doses cavalares de publicidade. No im, esses traços ne-gativos se revelaram na postura adotada pelo treinador que, tendo feito o “mea culpa” na derradeira entrevista coletiva chamando para si a responsabilidade, refutou em seguida todas as justas críticas às opções táticas que fez e ao desempenho do time, revelando, mesmo que a contragosto, que não havia autocrítica de fato, que o bater no peito era um mais um gesto de acordo com o roteiro traçado pelos marqueteiros e anunciantes.

Orientada por interesses outros que não os ligados à excelên-cia do jogo nos gramados, a Seleção servia para tudo – mimos a craques transformados em “heróis”, exibição de tatuagens, de cortes e pinturas de cabelo, de anúncios de bebidas alcoólicas, grifes de vestuário, marcas de carros e instituições inanceiras. Para cúmulo, a Seleção se tornou refém de um canal de TV, à qual o treinador e os jogadores pagavam vassalagem sob a forma de entrevistas “exclusi-vas” a certo “jornal nacional” no “horário nobre da TV”.

O desastre do Mineirão é resultado também da gestão perigo-sa, aventureira, desidiosa e corrupta, do Futebol pela CBF, entidade carcomida, transformada em feudo de dirigentes autoritários, nego-cistas e oportunistas, que fazem do esporte meio de enriquecimento próprio e de determinado veículo de comunicação monopolista e partícipe do botim.

Uma visão crítica aguda sobre os descaminhos do futebol bra-sileiro evidenciados na derrocada do Mineirão não autoriza, contu-do, análises estultas, baseadas numa mentalidade de neocolonizados e vira-latas. Pretende-se associar o fracasso da Seleção ao “jeitinho brasileiro” à “preguiça” de nossa gente e a outros estereótipos pejo-rativos, assim como à “excelência” da gestão, da técnica e da tática estrangeiras, o que evidencia a atávica sabujice das classes domi-nantes nativas e seus porta-vozes na mídia.

O Futebol, tal como outras instituições nacionais, precisa de uma reforma profunda, que deve resultar da adoção de múltiplas e variadas medidas organizativas, administrativas, políticas e educati-vas, no âmbito geral e, especialmente, na atividade esportiva.

Derrocada da Seleção exige

autocrítica e mudanças profundas

Eu prometi a mim mes-mo que, em minha coluna, não falaria só de Copa do Mundo. Acredito que meus leitores já estejam cansados de tanto se falar em futebol. Chega! Decidi falar de coisas mais importantes para nossas vidas. Daí lembrei-me de um fato importante seguido pela religião católica. No inal do século VI, a Igreja Católica instituiu os sete pecados ca-pitais. Durante alguns sécu-

Os Sete Pecados Capitais

los muitos católicos seguiram, religiosamente, essa doutrina. Aos poucos foram abandonando. Hoje pouco se fala a respei-to, mesmo porque, em 2008, outros pecados foram acrescen-tados a lista dos sete. Tudo em nome da globalização e em decorrência de novos avanços cientíicos e tecnológicos. Os pecados, no entanto, continuam existindo e os castigos pelo descumprimento dessas regras também. Vamos conhecer os sete pecados?

1º pecado: Luxúria: Valorização extrema aos prazeres carnais. É mais ou menos como preparar-se para o jogo visan-do reconhecimento inanceiro e muita paparicação no im do campeonato. Tudo que se quer é ser reconhecido, se dar bem com as mulheres e ser invejado pelos homens. Não nessa or-dem, necessariamente.

2º pecado: Gula: Comer demais e ir com muita sede ao pote. Uma pessoa gulosa avança sobre a comida não importa a nacionalidade da mesma. Tentar comer muitos chucrutes de uma só vez, pode causar indigestão. Isso torna a pessoa lenta e gera desequilíbrio nas pernas. Em nosso país esse pecado é considerado raridade, pois poucos tem muito o que comer. Só mesmo os selecionados que podem manter alimentação balan-ceada com nutricionistas, etc.

3º pecado: Avareza: Apego exagerado ao dinheiro. É como receber milhões por mês entre alguns benefícios extras

para jogar bola. Só isso...jogar bola. Esse dinheiro todo causa muito desequilíbrio na cintura. Ainal, qualquer brasileiro tem que rebolar para ganhar menos que 1% desse montante e ainda pagar pesados impostos que nem sempre retornam em benefí-cios para a população.

4º pecado: Ira: Raiva, ódio, vontade de se vingar de al-guém. Esse pecado se caracteriza pela vontade mórbida de vencer a todo custo, mesmo que tenha que morder alguém. Mordidas, tapas na cara, além de joelhadas, ilustram bem a ira. Numa disputa acirrada como a Copa do Mundo isso icou bem claro. Muito ódio pelo talento do adversário e demonstrações de rancor. Esqueceram da passagem bíblica (Mateus 18:21,22) em que Pedro pergunta a Jesus quantas vezes deve-se perdoar o pecador. Ele responde 70 vezes 7. Os alemães devem ter esta bíblia, mas não perdoaram (ou interpretaram mal).

5º pecado: Soberba: Neste pecado está a arrogância e o orgulho. É quando você quer se mostrar ao mundo, mostrando soberania. Gasta milhões em estádios luxuosos, com muita tec-nologia mesmo sabendo que é um investimento sem retorno. É um pecado muito grave, pois os gastos com a soberba pre-judicam investimentos necessários a milhares de pessoas que dependem dessa verba para ter melhores escolas, hospitais, segurança, transporte que garanta melhor qualidade de vida ao cidadão. A soberba, no entanto, não garante reconhecimento ou facilidade por parte do adversário. Muito pelo contrário.

6º pecado: Vaidade: Corpo tatuado, cabelos extravagan-tes e até cuequinha com a bandeira do Brasil, mostram muita vaidade. Com relação ao técnico, que é mais reservado…vai-dade. Claro que a experiência conta muito quando posta em prática, é claro. Ver seus amigos perdidos em campo e não mexer no time mostra muita vaidade. Ou seja. Eu escalei esses porque são bons, se mudar pode parecer que não sei escalar. Pura vaidade e este pecado não teve perdão.

7º pecado: Preguiça: Falta de vontade para fazer as coi-sas. Desse pecado nossa seleção icou livre. Ninguém demons-trou preguiça, apenas falta de competência. Desentrosado e to-talmente perdido em campo, a equipe perdeu o rumo. Não se deu conta do caminho para o hexa. Direita ou esquerda? Que caminho seguir? Eles não sabiam. Mas nós temos uma chance, tal qual o gol de honra nos últimos minutos, de encontrar nosso rumo na próxima eleição.

Donizete Romon é jornalista e palestranteContato: www.fecebook.com/petecaeventos

Visite o site www.petecaeventos.com.br

Quebrando meu silêncio sobre a Copa da FIFA nesta co-luna, vou falar das lições que podemos tirar da eliminação ver-gonhosa da equipe de futebol que representou o Brasil.

Acredito que existam cartas marcadas para que aquilo aconteça da forma que os poderosos dirigentes querem, ou seja, um teatro com papéis e inal pré-deinidos. Pode ser via-gem minha, mas as notícias de subornos à juízes e jogadores, o acerto de resultados antecipados estão aí para conirmar a tese. Houve um tempo, na fórmula 1, que não tinha mais graça, e a sensação era a mesma. Outro esporte que também dá a mesma impressão é o tênis, em partidas que poderiam ser terminadas no 3 x 0 ,se estendem no 3 x 2 para se expor mais a marca dos anunciantes.

Falando um pouco do futebol, tivemos uma Alemanha, que faz a lição de casa, estudando seus adversários porme-norizadamente, trabalha, ou melhor, treina utilizando o que é de mais moderno na preparação física, e valoriza sua equipe. Numa matéria antiga de junho de 2012, do site Terra, que vol-tou a circular nas redes sociais, um dirigente alemão explica que eles não julgam os jogadores só por quanto ganham e por como jogam, mas pelo que são: seres humanos. E pasmem eles possuem um professor de Yoga na comissão técnica, que mi-nistra aulas antes dos treinamentos e partidas para os jogado-res relaxarem. No programa Cartão Verde da TV Cultura, foi mostrado que o jogador Kaká, em sua volta ao Brasil, pontuou as reformas que precisam ser feitas para realmente sermos o país do futebol, e colocou como exemplo a própria Alemanha, e disse isto antes do 7 x 1. Foi dito também que na Alemanha existe uma ética onde não se usa o futebol para lavagem de dinheiro, e que o presidente de uma grande equipe se encontra preso por corrupção.

Outro exemplo alemão, é que eles assistem o futebol ba-tendo palmas para as jogadas mais bonitas, numa apreciação do espetáculo, e não esta passionalidade que temos com si-tuações absurdas como vaiar a maior autoridade do próprio país, ao hino de um país vizinho, sem falar em jogar rojões em crianças, arremessar vasos sanitários em outros torcedores.

Que possamos colocar o esporte no seu devido lugar em nossa vida, e que ele compartilhe o espaço com os sentimentos mais nobres que o ser humano pode sentir.

Namastê

Finais da Copa da FIFA

Page 3: O Metropolitano

Edição 066 - Sábado 12 de julho de 2014 Página A3o metropolitano

Dois vetos do prefei-to Jonas Donizette (PSB), a projetos de lei do vereador Zé Carlos (SDD), ambos referentes às atividades de-senvolvidas pelo PROCON - Departamento de Proteção ao Consumidor de Campinas

O Centro de Saúde no Jardim Carlos Gomes aten-de moradores de uma grande região no entorno do bairro, incluindo pessoas da área ru-ral. A pedido de usuários do CS, o vereador Paulo Bufalo (PSoL) esteve no Centro de Saúde no Jd. Carlos Gomes para averiguar as condições de trabalho, de atendimen-to e de estrutura do prédio. Constatado os diversos pro-blemas quanto a falta de se-gurança e privacidade aos trabalhadores, de condições de atendimento e de estrutu-ra do prédio, o vereador pro-tocolou Requerimento, hoje (08/7), pedindo informações à Prefeitura sobre a situação e as medidas a serem tomadas

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Pau-lo publicou a resolução (nº 312/2014) que vai balizar a realização do plebiscito que decidirá se as regiões do Campo Grande e Ouro Verde poderão ser elevadas à condi-ção de distritos administrati-vos. De acordo com a porta-ria, a proposta será aprovada (ou rejeitada) pela maioria simples dos votos válidos – não computados os brancos ou nulos – em um turno único de votação.

De acordo com as regras deinidas pelo tribunal, pode-rão ser formadas até quatro frentes – contra e a favor - e outras duas exclusivas para cada uma das regiões – Cam-po Grande e Ouro Verde. As frentes deverão ter entre seus integrantes, obrigatoriamen-te, pelo menos um membro do Poder Legislativo, já que a iniciativa para que a popu-lação fosse consultada, surgiu com a apresentação de Pro-jeto de Decreto Legislativo aprovado em agosto de 2011, de autoria do vereador Rafa Zimbaldi (PP).

Todos os eleitores de Campinas serão convocados a participar da votação e não apenas os que residem nas duas regiões.

O período de propagan-

TRE define normas de propaganda eleitoral e

regras para plebiscito em Campinas

Vereador Rafa Zimbaldi (PP), autor da proposta do plebiscito

da eleitoral referente a con-sulta será entre os dias 27 de julho e quatro de outubro. Não será permitida a propa-ganda através de outdoors ou por meios vedados pela reso-lução nº 23.404/2014 do TSE - que disciplina a propaganda e condutas ilícitas durante o processo eleitoral - nem em emissoras de rádios e televi-são. Nestes meios de comuni-cação, no entanto, serão vei-culados informes oiciais do TRE a respeito do plebiscito.

A Frente será submetida às obrigações previstas na lei eleitoral, como por exemplo, a necessidade de um registro oicial; nome do responsável (neste caso, presidente) e es-

tará sujeita às normas já exis-tentes para captação de recur-sos e prestação de contas.

As regiões - As regiões do Campo Grande e Ouro Verde abrangem cerca de 200 bairros, onde vivem perto de 400 mil pessoas.

Os limites das regiões foram deinidos num mapa elaborado pelo Instituto Geo-gráico Cartográico a pedido do vereador.

As duas regiões serão separadas pelo Rio Capivari. A região do Ouro Verde será delimitada por um trecho da Rodovia dos Bandeirantes, até próximo ao trevo do Cam-pinas Shopping (no Jardim do Lago); Rodovia Santos

Dumont até o rio. Áreas im-portantes como o Aeroporto Internacional de Viracopos e o Distrito Industrial estão na região, além de bairros como Friburgo, Jardim Esplanada, Vida Nova, Mauro Marcon-des e todos os DICs.

A região do Campo Grande também ocupará tre-cho da Bandeirantes, até o limite com o município de Monte Mor, e terá alguns dos bairros mais populosos da re-gião, como o Itajaí, Satélite Iris, Campina Grande e São Luis, já na divisa com Monte Mor e Hortolândia. Também no Campo Grande está o Ce-mitério Parque das Flores.

O Plebiscito - As per-guntas serão feitas aos eleito-res na seguinte ordem: “Você é a favor da criação do distri-to de Ouro Verde?” e “Você é a favor da criação do distrito de Campo Grande?”. Logo após, aparecerão na urna o “sim” e o “não”, nesta ordem. O número 60 correspondente ao SIM. O número 30 será o Não.

Segundo o TRE, a reali-zação do plebiscito não trará custos adicionais à Justiça Eleitoral ou ao município, já que será realizado no mes-mo dia do primeiro turno das eleições.

Prefeito Jonas Donizette (PSB) veta projetos

que unificaria normas do PROCON

Vereador Zé Carlos (SDD)

foram publicados no Diário Oicial do Município.

O primeiro projeto pro-põe que seja restabelecido as penalidades para estabeleci-mentos comerciais e presta-dores de serviços que haviam sido anuladas pela Lei 1.747 de 20 de dezembro de 2013. De acordo com Zé Carlos, pela atual legislação não há mecanismos para a aplicação de multas ou advertências para esses estabelecimentos em caso de infração do códi-go de defesa do consumidor. Além disso, a proposta uni-icaria procedimentos iscais e administrativos necessários para a plena execução das leis existentes hoje no município.

Para o prefeito, o pro-jeto reduziria a um único va-lor as penalidades relativas a diferentes tipos de irregula-

ridades, além de reduzir de maneira drástica o valor das multas previstas em diferen-tes níveis de gravidade.

O segundo projeto veta-do pretendia uniicar a forma como os estabelecimentos comerciais e prestadores de serviço devem proceder em relação a placas e cartazes a que são obrigados a exibir em atendimento à legislação de defesa do consumidor.

De acordo com levan-tamento feito pelo autor da matéria, existem hoje no mu-nicípio 20 modalidades dife-rentes de placas e cartazes de advertência, sendo assim a uniicação dos modelos dos avisos reduziria as diicul-dades para o comerciante, facilitaria a iscalização pela prefeitura e ofereceria melhor comunicação ao consumidor.

Neste caso, o prefei-to justiica o veto alegando que não é de competência do Legislativo propor projetos de lei que disponham sobre atribuições das secretarias Municipais ou administração Pública Direta ou Indireta e de Fundações, como é o caso do PROCON.

Devido ao recesso parla-mentar, os vetos do Executivo aos projetos do vereador Zé Carlos só entrarão em pauta em agosto, quando os parla-mentares devem analisar pela manutenção ou derrubada dos vetos.

Centro de Saúde no Jardim

Carlos Gomes atende área rural

para as melhorias.“É preciso investimento

do poder público em caráter imediato. Se for necessário pediremos a intervenção do Ministério Público, e é pos-sível que já exista um Termo de Ajuste de Conduta – TAC, por isso também pergunta-mos no Requerimento”, disse

Bufalo.No documento foi soli-

citado cópia de laudos sobre o prédio e se existe projeto de construção de novo Centro de Saúde no bairro, já que não está previsto no Relatório de Obras da Secretaria de Saúde, enviado à Comissão de Saúde da Câmara Municipal.

Vereador Paulo Bufalo (PSoL)

Mesmo com um vere-ador a menos neste ano, a Câmara de Sumaré não con-seguiu diminuir seus gastos. A cadeira do ex-presidente da Casa, Dirceu Dalben (PROS), está vaga desde dezembro de 2013 e, ao contrário do que se imagina, a Casa de Leis gas-tou R$ 545,5 mil a mais nos primeiros cinco meses deste ano do que no mesmo perío-do do ano passado, quando o quadro de 21 vereadores esta-va completo.

De janeiro a maio de 2013, os gastos com os paga-mentos de salários dos vere-adores, assessores, funcioná-rios públicos e os pagamentos a fornecedores, como os de materiais e insumos, soma-ram R$ 5,24 milhões. Neste ano, foram R$ 5,79 milhões.

A média é de um gasto de cerca de R$ 110 mil a mais por mês. Considerando so-mente o salário de um verea-dor (R$ 9.019,05), de um che-fe de gabinete (R$ 3.621,76) e de três assessores a que têm direito (R$ 3.118,40), com um vereador a menos a eco-nomia mensal deveria ser de, no mínimo, cerca de R$ 22 mil por mês. Mas não foi o aconteceu desde que Dalben teve seu mandato cassado.

Para o cientista político e professor da Unicamp (Uni-versidade Estadual de Campi-nas) Roberto Romano, o fato mostra a irrelevância do Po-der Legislativo, algo que vem acontecendo em todo o Bra-sil. “Vê-se a irrelevância do parlamentar. Um a mais, um a menos, não faz diferença nos gastos. E nem para legislar em favor da população, por-que quem legisla hoje é o Po-der Executivo e quem corrige o Executivo é o Poder Judici-ário, às vezes. Essa situação em Sumaré acaba servindo de alerta para que os vereadores percebam que estão sendo colocados à margem da vida política”, disse.

“E isso me preocupa muito, porque não há mui-ta solução. Recentemente a Dilma assinou um decreto colocando o Poder Execu-tivo ligado diretamente aos conselhos populares. Ou seja,

Menos vereador

e mais despesasCom um vereador a menos, Câmara de Sumaré gasta R$ 545,5 mil a mais em 2014

tira as prerrogativas do Legis-lativo. Isso só vem a piorar ainda mais essa situação de irrelevância dos vereadores, dos deputados, em nível na-cional”, completou.

A Câmara de Sumaré justiicou que o aumento nos gastos se deve ao fato de que, de janeiro a abril de 2013, cada vereador tinha direito a dois assessores. “Em abril foi regulamentada a criação de mais dois cargos para cada vereador, aumentando o nú-mero para quatro assessores por gabinete. A Lei foi regu-lamentada na segunda quin-zena de abril e aos poucos os vereadores foram admitin-do os outros dois assessores aprovados na regulamenta-ção”, airmou em nota.

A Casa de Leis também destacou que aguarda noti-icação da Justiça Eleitoral para completar o quadro de 21 parlamentares.

A Câmara de Sumaré foi notiicada no im de no-vembro sobre a cassação de Dirceu Dalben (PROS). O verde Adalto Gomes da Silva, o Adalto da Farmácia (PV), chegou a ser empossado para a cadeira vaga no dia 3 de de-zembro, depois que seu par-tido requereu que os votos a Dalben fossem anulados, já que ele teve seu diploma cas-sado.

A medida foi acatada pela Justiça Eleitoral local, que determinou a recontagem dos votos e, com isso, houve mudança no coeiciente elei-toral, garantindo a cadeira ao PV.

O PPS, no entanto, partido pelo qual Dalben se elegeu, entrou na briga e o TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) sus-pendeu a liminar da primeira instância. A cadeira voltou a icar vaga e o caso ainda se-gue indeinido. Em sua defe-sa, o PPS alega que os votos do vereador só podem ser anulados quando o registro de candidatura é cassado, e não o diploma eleitoral, como aconteceu com Dalben. Caso o PPS ique com a cadeira, quem assume a vaga é Edi-mundo Flor de Lima.

O PSoL-DF protoco-lou nesta quinta-feira (10), no TRE, representação em que pede a impugnação do registro da candidatura de José Roberto Arruda (PR), que concorre ao governo do DF. Seria uma grave ofensa à consciência do eleitor se Ar-ruda tivesse sua candidatura aceita pelo TRE depois de sua condenação em 2ª instân-cia pelo Tribunal de Justiça. Fichas sujas não podem ser candidatos.

Na representação, o PSoL airma que “não exis-te a menor dúvida que o se-nhor José Roberto Arruda, condenado por órgão judicial colegiado por ato doloso de improbidade administrativa, é inelegível. Por conseguin-te, o pedido de registro de sua candidatura ao cargo de Governador do Distrito Fe-deral deve ser indeferido”.

PSoL denuncia

ficha sujaO partido enfatiza ainda, que a presença de Arruda como candidato nas eleições de 2014 é motivo de inquietação e vergonha para a sociedade candanga.

“A participação atrevida e petulante do artíice maior do ‘Mensalão do DEM’ e ou-tras deletérias práticas de im-probidade administrativa no pleito eleitoral desaiam os mais elementares padrões de ética e moralidade no trato da coisa pública”, argumenta.

Luciana Genro, candi-data do PSoL à Presidência da República, considera ina-ceitável a candidatura de Ar-ruda, sob todos os aspectos. “O PSoL tem a independên-cia política e estatura moral para dar a batalha pela im-pugnação dessa chapa icha suja” declarou a presidenci-ável do Partido Socialismo e Liberdade.

Page 4: O Metropolitano

Página A4 Edição 066 - Sábado 12 de julho de 2014o metropolitano

Uma derrota para os trabalhadores está em curso e prestes a se concretizar, expondo não apenas a categoria proissional diretamente envolvida, mas toda a população. Um projeto de lei (4246/12) revoga dispositivos da lei 12.619/12 que atualmente protege motoristas de transporte rodoviário de passageiros e de cargas. O tempo máximo ao volante aumentará de 4 horas para 5,5 horas, enquanto o intervalo de descanso diminuirá de 9 horas para 8 horas. A jornada do motorista proissional continua a ser de oito horas, com duas extras, mas convenção ou acordo coletivo poderá prever até quatro horas extras.

O texto-base deste PL já incorporou emendas do Se-nado e terá destaques analisados pelos deputados na pró-xima sessão deliberativa da Câmara. Estas mudanças não têm o objetivo de promover saúde e condições seguras aos motoristas nas estradas. Outros pontos do PL deixam bem claro que o interesse da proposta é reduzir custos. É um exemplo de legislação criada para atender os empregado-res, resultado de um Congresso dominado pelos interesses dos patrões.

Outro exemplo é a Proposta de Emenda Constitucio-nal (PEC) do Trabalho Escravo que, mesmo aprovada pelo Senado no inal de maio, após 19 anos de tramitação, corre risco de sofrer alterações. A deinição de trabalho escravo ainda depende de uma votação dos congressistas e existem deputados federais e senadores que querem abrandar a de-inição.

Os trabalhadores ainda têm pela frente a luta contra o projeto de lei 4330/04 que pretende tornar as terceiri-zações permitidas nos mais diversos setores e atividades. O agravante é que a decisão sobre a licitude das mesmas foi levada ao Supremo Tribunal Federal (STF), por meio de um recurso de uma empresa que havia sido condenada pela Justiça do Trabalho por praticar terceirização ilegal. Até então, empresas vinham sendo condenadas com base em sua súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho, que proíbe terceirizações em atividade im. A decisão do STF passará a nortear todos os conlitos sobre este tema.

Dados do próprio Ministério do Trabalho revelam que dos 10 maiores resgates de trabalhadores em condições análogas à escravidão no Brasil entre 2010 e 2013, 90% tinham como vítimas trabalhadores terceirizados. Dian-te de interesses tão opostos, somente a pressão e a união de muitas vozes e atores sociais podem promover alguma mudança nas próximas decisões do Congresso e STF. En-quanto estas instâncias contarem com representantes dos interesses do capital, direitos trabalhistas sempre estarão vulneráveis a ataques.

Congresso e STF

a serviço de quem?

Na terça-feira (08/07), os aposentados sócios da As-sociação Cid Ferreira que i-zeram aniversário no mês de junho foram homenageados em almoço realizado na sede do Clube da Associação na Vila Marieta.

Mais de 500 pessoas, entre aniversariantes e seus convidados puderam usufruir de uma bem servida e farta feijoada, com direito a sobre-mesa.

No ambiente festivo e animado, entre um bate papo e o encontro com amigos e amigas de longa data, os apo-sentados podiam desfrutar da música ao vivo da Sidney Banda Show.

Na ocasião também houve o sorteio de prêmios, e como já é um hábito, todos os presentes receberam na saída um pão do Frango Assado.

Entre os presentes, uma das mais animadas era a apo-sentada Alice Galvão, 88 anos, associada e frequen-tadora dos almoços há mais de 20 anos, não encontrava palavras para elogiar a as-

Nesta semana mor-reu um símbolo da esquerda brasileira. Plínio de Arruda Sampaio faleceu na terça--feira (08/07) em decorrência de um câncer nos ossos. Ele tinha 83 anos e estava inter-nado há mais de um mês no hospital Sírio-Libanês de São Paulo.

Plínio sempre foi um cidadão ativo, trabalhava por uma sociedade mais fraterna e encontrou no Partido Socia-lismo e Liberdade (PSoL) o instrumento e caminho para realizar todas as transforma-ções necessárias para viver-mos em uma sociedade mais justa e sustentável. “Plínio nos deixa um legado de per-severança, luta, e sabedoria que vamos sempre levantar como bandeira no nosso par-tido. Um exemplo de dedica-ção à vida política brasileira. Plínio sabia que nada é im-possível de mudar”, ressaltou Arlei Medeiros, presidente do PSoL Campinas.

Histórico

Plínio foi protagonista da história recente e da luta

Plínio de Arruda Sampaio, presente!

Plínio de Arruda Sampaio

pela justiça social e pela de-mocracia no Brasil. Militan-te há mais de cinco décadas, Plínio iniciou sua militância na Juventude Universitária Católica. Graduado em Direi-to pela Universidade de São Paulo, foi promotor público.

Ainda na década de 60, já deputado pelo antigo PDC (Partido Democrata Cristão), foi relator do projeto de re-forma agrária do governo de João Goulart. Sua luta incan-sável contra o latifúndio e por justiça no campo rendeu a ele a cassação do mandato, em 9 de abril de 1964, pouco antes do golpe militar daquele ano. Voltou ao Brasil em 1976, já com o objetivo de construir um partido socialista e no inal da década de 70, parti-cipou intensamente da fun-dação do Partido dos Traba-lhadores. Em 1985, foi eleito deputado federal e, depois, se tornou deputado federal cons-tituinte, durante a elaboração da Constituição de 1988, quando autuou como relator do capítulo do Poder Judici-ário.

Avaliando que não era mais possível reverter os ru-mos do partido que ajudou a construir, em 2005, Plínio saiu do PT juntamente com vários outros companheiros de militância. No mesmo ano, foi para o PSOL, partido onde acreditava ser possível re-construir uma ferramenta dos trabalhadores para a transfor-

mação social. Além de inte-grante da direção nacional do PSOL, foi também candidato ao Governo de São Paulo, em 2006, e à Presidência da República, em 2010. Nesse último pleito presidencial, cumpriu com garra e determi-nação a tarefa de apresentar o programa socialista do PSOL à população brasileira.

Almoço comemora aniversário de

aposentadosToda segunda terça-feira do mês, os aposentados aniversarian-tes da Associação Cid Ferreira são homenageados em almoço

O salão lotado no clube da Vila Marieta

Salim e Denivaldo Piaia

sociação e ao seu presiden-te Cid Ferreira. “Adoro isto aqui, não perco um almoço, a gente pode vir aqui e se diver-tir a tarde toda, encontrar os amigos e amigas, é uma ben-ção isso que o Cid faz pelos aposentados, se não fosse por

ele não teríamos momentos como estes, aqui somos trata-dos com muito carinho”.

Além da aposentada Ali-ce, outro aposentado presente ao almoço era Isidoro Ruas de 84 anos, ele que trabalha na Associação como cobrador compartilha da mesma opi-nião de Alice. “A Associação é o que existe de melhor para os aposentados de Campinas e região, além de termos mui-tos benefícios e convênios, temos estes momentos de la-zer que não encontramos em outro lugar”.

Para o presidente da As-sociação, Cid Ferreira, o tra-balho com os aposentados, em suas palavras, é uma missão. “Infelizmente, após tantos anos de trabalho, os trabalha-dores não podem contar com uma aposentadoria digna, que lhes garanta conforto e segu-rança, a Associação não pode, apesar de que se pudesse eu faria, resolver o problema do valor das aposentadorias, mas somos uma voz que se soma às demais nesta luta. E dentro de nossas possibilidades, lu-tamos para tentar minorar os problemas enfrentados pelos aposentados, essa é a minha, a nossa missão”, concluiu o presidente.

O presidente Cid Ferreira

Alice Galvão

Isidoro RuasMomento de oração

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Edição 066 - Sábado 12 de julho de 2014 Página A5o metropolitano

Em quedas sucessi-vas desde o dia 16 de maio, quando a reserva técnica foi incorporada ao volume útil, o Sistema Cantareira alcançou ontem (11) 18,5% da capaci-dade, segundo a Companhia de Saneamento Básico do Es-tado de São Paulo (Sabesp). No dia 15 de maio, o total armazenado passou de 8,2% para 26,7%, com a entrada de 182,5 bilhões de litros de água do chamado volume morto. Caso as bombas que possibilitaram o uso da re-serva não tivessem sido ins-taladas, o Cantareira estaria zerado. O sistema abastece 9 milhões de pessoas na região metropolitana de São Paulo.

O Sistema Alto Tietê também dá sinais de esgo-tamento e chegou na manhã de quinta-feira (10) a 24,1% da capacidade. Ele abastece mais de 4 milhões de habi-tantes da Grande São Paulo. No começo de junho, o vo-lume armazenado estava em 30,8%. Em março, a Sabesp anunciou a redução da cap-tação do Cantareira e a com-plementação dele por meio de outros sistemas, incluindo o Alto Tietê. A chuva acumula-da neste mês nas represas que formam o sistema está em 7,7 milímetros (mm), o que cor-responde a 15,7% da média histórica, que é 49 mm.

A chuva chegou às re-presas do Cantareira há três dias. Ainda assim, o acumu-

Acabou!Sistema Cantareira chega a 18% da capacidade de armazenamento,

o chamado Volume Mortolado no mês (22,1 mm) está abaixo da média, que é 49,9 mm. De acordo com Neide Oliveira, do Instituto Nacio-nal de Meteorologia (Inmet), a escassez é uma característi-ca do inverno e, nos próximos dias, o tempo seco voltará. “Teremos mais nebulosidade, mas não há previsão de chu-va até pelo menos o dia 16”, apontou. Para o segundo se-mestre, no entanto, a presença do El Niño pode trazer chuvas acima da média na primavera e no verão. O fenômeno é ca-racterizado pelo aquecimento anormal das águas do Oceano Pacíico que pode afetar o cli-ma regional e global.

Para o professor Frede-rico Fábio Mauad, coordena-dor do Programa de Ciências da Engenharia Ambiental da Universidade de São Paulo (USP), a estiagem deste ano, no entanto, não justiica por completo a baixa histórica nas represas. “Não é um aca-so da natureza, é falta de pla-nejamento. Não é um ano de estiagem que causa um apa-gão no sistema de abasteci-mento. O nível não cai assim. Não é uma banheira que se tira o tampo e a água desce ra-pidamente. O nível vem cain-do paulatinamente”, apontou. Ele estima que, se não houver chuva nos próximos meses, será necessário adotar racio-namento em novembro.

Mauad destaca que a Organização das Nações Uni-das para Alimentação e Agri-cultura (FAO) estabelece um mínimo de 1.400 metros cú-

bicos de água por habitante/ano (hab/ano). “É um volume para ser usado em 365 dias para todas as necessidades. Mas a conta não é linear, pois as pessoas que icam mais longe dos sistemas de capta-ção têm maiores diiculdades, porque existem muitas perdas de vazamento”, explicou. Se-gundo o professor, antes da crise, o índice destinado para os habitantes da região do Alto Tietê era de 200 metros cúbicos por hab/ano.

Ele avalia que, do pon-to de vista técnico, é preciso

trazer água de outras regiões e investir, sobretudo na redu-ção drástica do desperdício. “Há muito vazamento, da ordem de 40%”, informou. Além disso, ele acredita ser necessário continuar fazendo campanhas de conscientiza-ção ambiental. “Água é um bem renovável e não inini-to. As pessoas precisam estar conscientes disso”, apontou.

A SABESP airma que não trabalha com a possibili-dade de racionamento e que o abastecimento está garantido até março do ano que vem,

contando com o período das chuvas.

A esperança é que as chuvas caiam na primavera já que estamos no período mais seco do ano.

“A partir de setembro, mais próximo da primavera, quando a umidade começa a aumentar. Nós podemos ter uma mudança, uma mudan-ça gradual da quantidade de chuva e da frequencia das chuvas”, responde Thomaz Garcia, meteorologista do CGE de São Paulo.

O secretário de Sanea-

mento de São Paulo airma que a economia da popula-ção está ajudando e, por isso, está mantido o desconto para quem reduzir o consumo. Além disso, há outros inves-timentos em infraestrutura.

“Temos novas obras em andamento para aumentar a capacidade de estações de tratamento dos demais reser-vatórios que não do Cantarei-ra, tudo no sentido de poupar ao máximo o Cantareira”, diz Mauro Arce, secretário de Saneamento e Recursos Hí-dricos de São Paulo.

Ana Paula Mendes

Campinas

Luciano Meira

Campinas

As atividades do DAE (Departamento de Água e Esgoto), de Sumaré poderão ser paralisadas nos próximos dias por falta de funcionários. A paralisação na captação, tratamento e distribuição de água no município poderá ser inevitável caso a Câmara Mu-nicipal não aprove um projeto de Lei de reestruturação dos cargos da autarquia.

O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que os cargos de livre nomeação sejam extintos por serem ir-regulares. Atualmente os co-missionados representam um terço do quadro de funcioná-rios do DAE, ou seja, dos 480 empregados na instituição, 139 cargos comissionados e deverão ser extintos. Ao todo o Departamento de Água e Esgoto de Sumaré possui 160 cargos comissionados.

No início da semana, a prefeitura de Sumaré enviou proposta para a Câmara dos Vereadores estipulando que 73 cargos de livre nomeação sejam mantidos no quadro de servidores da autarquia. O principal motivo do projeto de lei é diminuir os gastos da autarquia com funcionários comissionados.

Conforme o presidente do DAE, Valmir Ferreira da Silva, os serviços prestados à população do município i-carão comprometidos sem a rápida recolocação dos pro-

DAE de Sumaré pode ser fechado nos próximos diasFechamento poderá acontecer caso vereadores não aprovem projeto de reestruturação da autarquia

issionais já que na sua gran-de maioria são cargos de dire-ção, cheia e assessoramento.

“A atuação do DAE será comprometida sem o imedia-to preenchimento dos novos cargos de direção, cheia e assessoramento previstos no projeto do plano de reestrutu-ração administrativa que tra-mita na Câmara com pedido votação em regime de urgên-cia. Todo órgão público ne-cessita desses cargos que são funções essenciais desde que adequados à lei”, ressaltou o presidente.

Os principais proble-mas na lei que criou cargos comissionados no município datam de 2006, conforme o departamento jurídico do DAE. Clareza nas atribui-ções da maioria dos cargos, falta de exigências como ní-vel mínimo de escolaridade e a inclusão de algumas fun-ções que não são admitidas pela jurisprudência, como sendo de “direção, cheia e assessoramento”, estão entre

os problemas apontados pelo TJ de São Paulo, através da Adin (Ação Direta de Incons-titucionalidade).

Silva airma que a au-tarquia precisa da aprovação da nova lei para manter seu regular e pleno funcionamen-to à população sumareense e acredita que o legislativo mu-nicipal será sensível à neces-sidade criada pela determina-ção da justiça. “Temos que cumprir”, enfatizou o presi-dente do DAE de Sumaré.

O presidente garantiu que a nova lei que “recria” as 73 funções comissionadas consideradas essenciais para a manutenção dos serviços prestados pelo DAE para cer-ca de 260 mil habitantes de Sumaré, está totalmente ade-quada à legislação.

Em tempos de estiagem em que homem e outros seres vivos disputam pelo pouco da água que resta, o morador de Sumaré deve icar ainda mais atento às prioridades de seus governantes.

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Edição 066 - Sábado 12 de julho de 2014 Página A7o metropolitano

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Quem costuma fazer compras no centro de algu-mas cidades da Região Me-tropolitana e até mesmo em Campinas, sofre com a falta de banheiros públicos durante as compras. Na principal rua do comércio de Campinas, a Treze de Maio, ao longo de sua extensão os consumido-res quando necessário depen-dem da boa vontade dos lojis-tas que na maioria das vezes só tem banheiro para uso dos funcionários.

Algumas pessoas con-seguem usar o banheiro da Catedral mas, a grande maio-ria faz uma peregrinação nas ruas do centro da cidade em busca de um banheiro. São apenas alguns banheiros pú-blicos na área central, sendo no Terminal Central, Termi-nal Mercado e Mercado Mu-nicipal para atender milhares de pessoas todos os dias e o problema não é novo.

A falta de banheiro no centro também afeta taxis-tas, pequenos comerciantes e jornaleiros que quando preci-sam, acabam sempre gastan-do um dinheiro extra com a compra de algum ítens nas lojas para poder usar os ba-nheiros.

“É uma diiculdade tre-menda; eles escondem as

Faltam banheiros no centro de CampinasA falta de banheiros no centro prejudica consumidores e comerciantes

Ana Paula Mendes

Campinas

chaves ou dizem que é só para clientes”, airmou o taxista, Adair Poltronieri, que sofreu uma infecção urinária por não poder ir ao banheiro quando precisava. Segundo taxistas, muitas vezes são obrigados a comprar um cafezinho no co-mércio da região central para fazer uso dos banheiros.

Já para a comerciante, Gracielle Conceição, o uso foi combinado em um prédio próximo à banca onde traba-lha. Para Gracielle, além de longe o banheiro do Terminal não é limpo. “Quando preci-so, vou ao banheiro no edifí-cio aqui perto. O mais perto

daqui seria no Terminal, mas nem é tão limpo assim”, enfa-tizou a comerciante.

Combinados entre co-merciantes permitem prin-cipalmente que aqueles das barraquinhas espalhadas pelo centro, consigam fazer uso dos banheiros no centro de Campinas, como é também o caso do sorveteiro, José Gon-çalves. “Eu vou à escola onde eu tenho parceria de troco. A gente ajuda um para ser aju-dado”, airmou o comerciante que tem outros parceiros no uso do banheiro.

No caso do comerciante Marcelo Rocha, que mora na

área central da cidade, quan-do precisa usar o banheiro liga para a esposa que o subs-titui no estabelecimento.

Na cidade de Sumaré, por exemplo, até existe um banheiro público na Praça da República, mas os moradores não encontram itens essen-ciais como papel higiênico e sabonete. Já na vizinha Hor-tolândia, os consumidores não têm banheiro para usar enquanto saem as compras.

Seja em Campinas, Hor-tolândia ou Sumaré, os co-merciantes das áreas centrais têm perdido vendas também por esse motivo.

Entraram em vigor na última terça-feira, 8, as no-vas regras da Anatel (Agên-cia Nacional de Telecomu-nicações) que vão facilitar o relacionamento entre cliente insatisfeito e prestadoras de serviços.

A partir de agora, quem quiser cancelar uma assina-tura não precisará mais falar com um atendente. O cliente insatisfeito poderá fazer seu cancelamento digitando uma opção no menu ou pela inter-net com prazo para suspensão do serviço em até dois dias úteis.

Apenas nos primeiros seis meses de 2013, o Pro-con de Campinas, registrou 1014 reclamações referentes aos serviços de TV a cabo. No mesmo período, o núme-ro de reclamações para os serviços de telefonia ixa foi

ANATEL: novas regras

beneficiam clientes insatisfeitosA partir de agora, cobranças indevidas devem ser resolvi-das em 30 dias. Promoções e planos valem para clientes novos e antigos.

Ana Paula Mendes

Campinas

de 1401 e de 1869 para mó-vel. No mesmo período deste ano, as reclamações de TV a Cabo aumentaram para 1330; as de telefonia ixa para 1674 e a telefonia móvel teve uma leve redução.

No ano passado, a Ana-tel, recebeu mais de 3 mi-lhões de reclamações contra as prestadoras de serviços sendo 33,9% relacionadas a cobrança. Desde terça-feira, as empresas têm 30 dias para responder as reclamações de cobrança indevida, caso con-trário, deverão corrigir auto-maticamente a fatura. E se a conta já tiver sido paga, deve-rá devolver o valor questiona-do em dobro.

Além de fazer o cance-lamento automático do con-trato, os consumidores terão mais facilidade para compa-rar preços, contestar cobran-ças, mais transparência na oferta dos serviços, validade mínima de 30 dias para cré-ditos de celulares pré-pagos e no caso de o cliente ligar para a operadora, caso a li-

gação caia, a empresa deverá retornar para o consumidor. Se não conseguir completar a ligação, o cliente deverá rece-ber mensagem de texto com o número do protocolo de aten-dimento.

Também houve mudan-ça para os 212 milhões de li-nhas de celular pré-pago. As recargas a partir das novas regras têm validade mínima de 30 dias e as operadoras deverão oferecer outras op-ções para uso dos créditos: 90 e 180 dias além de avisar sempre que o prazo estiver

acabando.Clientes antigos tam-

bém serão beneiciados com as promoções e planos que vão valer para todos.

A diretora do Procon de Campinas, Lúcia Helena Ma-galhães, lembra os usuários destes serviços.

“O consumidor que tiver diiculdades em ter o atendi-mento dos novos direitos ga-rantidos pela Resolução da ANATEL pode recorrer ao PROCON de sua cidade e também registrar sua recla-mação na ANATEL.”

A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Cam-pinas (EMDEC) inicia nesta segunda-feira, dia 14 de ju-lho, às 6h, a Operação Volta às Aulas.

As ações vão ser reali-zadas até dia 8 de agosto nas vias com grande luxo de ve-ículos e pedestres na região Central.

A Operação terá início nesta segunda-feira em três escolas estaduais: E.E.P.S.G. Carlos Gomes; E.E.S.G. Prof. Aníbal de Freitas; e E.E.P.S.G. Dom Barreto. Outras 13 escolas serão mo-nitoradas, conforme a data

Operação Volta às

Aulas terá início

nesta segunda-feira,

dia 14

estabelecida para o retorno às aulas.

Ao todo, 36 agentes vão atuar em cada turno, com o objetivo de ampliar a segu-rança dos alunos nos horários de entrada e saída das aulas, além de garantir luidez aos veículos nesses locais de maior movimento.

A operação segue o ca-lendário do reinício das aulas neste segundo semestre do ano, estabelecido em cada unidade. Alunos, pais, con-dutores do transporte escolar e usuários de ruas e avenidas próximas às escolas vão rece-ber orientações dos agentes.

Basicamente, a EMDEC irá adotar

cinco tipos de intervenções:

1) Reserva de vagas: executada nas madrugadas, confor-me a necessidade, garantindo mais uma faixa de rolamento para assegurar o luxo de veículos.

2) Travessia: orientar as travessias dos alunos junto aos portões das escolas.

3) Embarque e desembarque: operacionalizar, orientar e iscalizar os condutores de veículos para a realização de embarque e desembarque de forma rápida e segura, em local apropriado.

4) Fila dupla: coibir a parada em ila dupla.5) Cruzamentos: operacionalizar os cruzamentos, evitan-

do que eles sejam fechados.Os veículos cadastrados no Sistema de Transporte Es-

colar também serão iscalizados. Os agentes vão veriicar se os veículos passaram por vistoria, se estão devidamente do-cumentados e se o limite de lotação está sendo respeitado. A operação de veículos clandestinos será coibida.

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Página A8 Edição 066 - Sábado 12 de julho de 2014o metropolitano

Dashavatar: poéticas da criação, um encontro com Mitos é uma releitura cênica feita através do estudo e do encontro entre a mitologia in-diana presente na obra Dasha-vatar e a mitologia brasiliera, assumindo com isso, as ori-gens tanto africanas como indígenas presentes no nosso repertório imagético e mítico.

Um encontro de águas, onde diferentes técnicas orientais e expressões da cul-tura popular brasileira dialo-gam e criam um universo má-gico, narrando com corpos e gestos a história do mundo e dos homens.

Este processo criati-vo nasce como resultado de pesquisa realizada pela Cia.

Dashavatar: poéticas

da criaçãoUm encontro com Mitos

Pallavi com base na core-ograia do estilo Odissi do poema épico Dashavatar: as dez encarnações de Vishnu.A proposta foi premiada com a Bolsa de Intercâmbio do MINC-2013 que contou com a participação do Guru Ma-noranjan Pradhan – India.

Elenco:

Brundabati Leela (Marilia Baiana), Joana Wildhagen, Kamilla Mesquita, Mariana Baruco, Paula Ibañez.Pesquisa de Campo e regis-

tro (India):

Marilia Vieira Soares, Andrea Araujo Jordão.Direção: Marilia Vieira Soa-resCriação: Cia. Pallavi

A história da Catedral Me-tropolitana de Campinas remete às origens da própria história de Campinas, que comemora 240 anos na próxima segunda-feira, dia 14 de julho. A Catedral per-passa pela trajetória de consoli-dação da cidade, nascida de uma antiga parada de bandeirantes no Caminho das Minas dos Goya-zes. Sua torre foi testemunha ocular da transformação da pe-quena vila, que inicialmente só produzia cana-de-açúcar e café, em uma grande metrópole, cen-tro econômico de uma das regi-ões mais prósperas do país.

Quem passa pelo centro da cidade neste mês de julho, verá a Catedral recoberta de andaimes e tapumes, parte dos trabalhos da segunda fase de restauro. Consi-derada uma das mais importan-tes etapas, esta fase contempla as restaurações da fachada frontal, laterais, posterior, seus elemen-tos decorativos, torre, campaná-rio, cúpula, forros do altar mor e capelas laterais, além da reade-quação da infraestrutura elétrica, hidráulica, comunicações e con-dutores de águas pluviais.

O restauro é um projeto amparado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, do Minis-tério da Cultura, que permite a destinação para projetos de cunho cultural de 4% do Impos-to de Renda devido pelas empre-

Catedral de Campinas passa pela segunda

fase de restauroCampinas comemora 240 anos, com a conquista de seu principal símbolo histórico em processo de recuperação

sas (pessoa jurídica) e 6% para pessoas físicas.

É uma das maiores cons-truções em arquitetura de terra, erguida em taipa de pilão, mé-todo construtivo característico do interior paulista, com 4 mil metros quadrados imponentes e paredes de 2 metros de largura, constituindo-se um edifício de extrema importância para a ci-dade de Campinas e monumento histórico do país. O edifício é tombado pelos órgãos munici-pal e estadual de preservação – CONDEPACC e o CONDE-PHAAT e atualmente está em processo de tombamento na es-fera federal – IPHAN.

Em função do tamanho e da complexidade, o restauro foi dividido em 3 fases. A primeira etapa do projeto teve início em 2003, priorizando a recupera-ção dos telhados e do forro da Nave. A segunda etapa começou em 2005, mas com a diiculdade de captação de recursos não foi possível sua continuidade. Em 2009, o projeto foi reformulado e reapresentado, o que permitiu a captação entre o ano passado e começo deste ano de R$ 2,8 milhões arrecadados, patrocínio das empresas: Itaú, Ticket, Ale-lo, Sodexo e FMC. Até o inal do ano, será necessário captar mais R$ 4,3 milhões para inalizar to-das as obras previstas nesta fase.

Caso contrário, o restauro pode ser interrompido. Interessados em fazer doações podem obter informações no site: www.dire-caocultura.com.br

Dar continuidade aos tra-balhos de recuperação das co-berturas é hoje vital para a sobre-vivência do edifício, visto que as iniltrações da torre, bem como de seus condutores de águas plu-viais tem causado sérios danos às taipas e argamassas de reves-timentos. Quanto à necessidade de recuperação da infraestrutura elétrica, hidráulica e de comuni-cações justiicam-se por estarem totalmente obsoletas e executa-das de maneira precária, com-prometendo a integridade física e estética do edifício.

As fachadas e ornamen-

tações externas apresentam diversos pontos de iniltração oriundos de issuras, rachaduras e desgastes provocados pelas in-tempéries e o ataque da poluição na área central de Campinas.

A igreja mãe da Arqui-diocese de Campinas, além de maior templo construído em tai-pa de pilão existente no mundo, é uma obra de arte em si e uma das mais belas peças arquitetô-nicas de Campinas.

Sua recuperação signiica a preservação de um importan-te símbolo histórico brasileiro de interesse turístico e também para estudiosos. Diariamente, a Catedral recebe cerca de 4mil pessoas, entre iéis de Campinas e região e visitantes de todas as partes do mundo.

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Ano I - Edição 066 - Sábado 12 de julho de 2014

Erica MariosaCampinas

Com esse monte de fes-tas e reuniões durante a copa, se tornou rotineiro receber os amigos em casa, sou uma grande apreciadora de janta-res e encontros a mesa, ado-ro coisas simples, saborosas e divertidas, vinda de família espanhola é comum sempre ter um vinho acompanhando esses momentos.

Mas como é difícil es-colher, não é mesmo? Dei-nitivamente, essa tarefa sem-pre me foi um tormento. São tantas as variedades de uvas, locais, tipos, taninos, preços, que qualquer pessoa que não tenha algum tipo de conheci-mento no assunto, assim como eu, se sente intimidada diante de uma prateleira enorme com diversas opções e sem infor-mação nenhuma.

Cansei de ouvir que vi-nho bom não é barato e que

Como escolher o vinhovinho doce é coisa de gente que não sabe de nada. Mas será que precisa de tanta” fres-cura”? E quando quero pre-sentear com um vinho, como devo escolher? Não por aca-so, descobri um grande amigo sommelier que me cedeu um tempinho para mostrar que escolher um vinho não é tão complicado quanto dizem.

Para começar a conversa Carlos Ferraz, hoje somme-lier da empresa Grand Cru Campinas, mostra em mais de 1000 opções que preço não signiica qualidade, o que já me foi um alivio. “Nem sem-pre o vinho mais caro será o melhor entre as opções dispo-níveis, como essa garrafa foi entregue e armazenada, o tipo de vinho para o seu paladar e para qual ocasião é destinada é mais importante do que o preço.” Ou seja, não adianta pagar uma fortuna, se a gar-rafa estiver exposta numa pra-

teleira, em pé e ao sol, dessa forma não há vinho que não vire um horror.

O vinho é um processo de fermentação da uva, onde as várias substâncias naturais fazem a diferencia de um para o outro. O gosto do vinho é determinado pelo estado de maturação da uva, tipo e o grau de amadurecimento e en-velhecimento.

Devo escolher de acordo com o que vou servir? A ve-lha regra de vinho tinto para carne e branco para peixes é um bom começo para esco-

lher um rótulo entre cente-nas. Porém o vinho deve ser escolhido de acordo com o seu paladar, por isso a impor-tância da degustação, quanto mais rótulos se conhece mais segurança se tem ao comprar. Explica Carlos.

Outros detalhes impor-tantes ao observar o rótulo é a porcentagem alcoólica, ou seja, um vinho com porcen-tagem alcoólica mais elevada é um vinho mais encorpado, mais forte, portanto combina com temperos e carnes fortes. Assim como ao contrário, um

vinho com porcentagem me-nor de álcool será um vinho mais leve, combinando com comidas mais leves. O impor-tante é que os sabores se com-pletem e não se sobreponham.

Assim como qualquer outra bebida, principalmente a cerveja, o vinho é individual vai do paladar de cada um e se você acha que não gosta é por que ainda não encontrou o rótulo de sua preferência. “Não beba por beber, preste atenção, escolha e experimen-te bastante, não é o preço, que faz o vinho e sim o seu pala-dar, a partir do momento em que você gosta de um vinho, servir e presentear ica fácil” Comenta Carlos.

Ou seja, vinho não tem segredo, não faz muita dife-rença comprar um vinho su-per recomendado, caro e de uma região diferente, se no im não agradou a pessoa que o toma.

Redes sociais para o bem ou para o mal, já não vivemos

sem elas

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Página B2 Edição 066 - Sábado 12 de julho de 2014o metropolitano

Clair D’ÉvenieurCampinas

A maior de todas as de-iciências no Brasil é a visu-al. Atinge 35,8 milhões de brasileiros de acordo com o censo 2010 do IBGE (Insti-tuto Brasileiro de Geograia e Estatística). A boa notícia é que a deiciência visual severa se restringe a 3,5% da popula-ção. A má é que a maioria dos brasileiros que precisa usar óculos para corrigir miopia, hipermetropia ou astigmatis-mo continua não enxergando bem. Para o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, isso acontece porque os óculos estão desatualizados. Só 10% fazem consultas anualmente e assim mesmo quando já pas-saram dos 40 anos.

O censo do IBGE tam-bém mostra que a deiciência visual é 35% maior na mulher.

Um estudo do especialis-ta com 1,25 mil pacientes que precisam usar óculos de grau, sendo 754 mulheres e 496 homens na faixa etária de 20 até 48 anos, mostra que 60% preferiam estar bem longe dos óculos, na proporção de duas mulheres para cada homem. O levantamento também re-vela que neste grupo a falta de informação impede que 30% busquem pela cirurgia.

Entre as principais falhas na informação dos participan-tes o médico destaca:

• A crença de que a cirur-gia refrativa só corrige mio-pia.

Brasileiro não gosta de usar óculosFalta de informação impede 30% de buscar por cirurgia refrativa

• Desconhecimento do procedimento indicado para altos graus de miopia, hiper-metropia e astigmatismo.

• Falta de informação so-bre as opções cirúrgicas para presbiopia ou vista cansada.

Técnicas cirúrgicas

Queiroz Neto esclarece que a cirurgia refrativa hoje corrige miopia, hipermetro-pia, astigmatismo e presbio-pia. Pode ser feita através da aplicação de laser na córnea, membrana do olho respon-sável pela refração da luz ou com implante de lente nos graus mais elevados e na cor-reção da presbiopia.

As técnicas Lasik, PRK ou Lasek, corrigem graus moderados de vício refrati-vo, e a cirurgia sem lâmina, totalmente a laser, permite a correção de graus mais ele-vados além do procedimento ser empregado na correção da presbiopia.

PRK

No PRK e Lasek ele ex-plica que o cirurgião retira a camada externa da córnea, o epitélio, para depois aplicar o laser que corrige a refração. Queiroz Neto airma que a recuperação é mais dolorida e lenta, mas o procedimento pode ser aplicado em córneas mais inas desde que o grau não seja alto.

Lasik

No Lasik a camada ex-terna da córnea é cortada com uma lâmina, o microceráto-mo. O especialista airma que a cirurgia consiste em recortar uma lamela da córnea com

esta lâmina para posterior-mente o excimer laser corrigir a refração. A recuperação é rá-pida. “Geralmente as ativida-des podem ser retomadas no dia seguinte”, comenta. O des-conforto após a cirurgia é mí-nimo. As recomendações são: usar os colírios indicados pelo cirurgião, proteger os olhos com óculos que tenham iltro ultravioleta, evitar a prática de esportes e lavar o cabelo com a cabeça voltada para baixo.

Cirurgia sem lamina

Realizada com equipa-mento de laser ultra-rápido, o femtosegundo, é um pro-cedimento inteiramente a la-ser – corte e remodelação da córnea.

O médico explica que o femtosegundo pode ser utili-zado para remover o epitélio da córnea. Neste caso é conhe-cido como PRK transepitelial. Também é utilizado para re-cortar a lamela da córnea na técnica do lasik. Ele destaca que as cirurgias totalmente a laser são mais seguras e preci-sas, causam menos olho seco, permitem a correção de graus mais elevados e podem ser feitas em córneas mais inas porque o desgaste do tecido é 40% menor.

Refrativa topoguiada

Queiroz Neto ressalta que nossos olhos têm carac-terísticas únicas como as im-

pressões digitais. Por exem-plo, airma, duas pessoas com 4 graus de miopia devem re-ceber tratamentos distintos porque não existe dois olhos iguais. Isso explica porque os tratamentos oculares vêm sendo desenvolvidos de forma cada vez mais personalizada. Não se trata de apenas detec-tar pequenas imperfeições na córnea com exame de frente de onda. “Hoje a cirurgia to-poguiada inclui informação de como a luz chega à retina onde as imagens se formam, além de informações sobre as imperfeições na superfície da córnea que devem ser corrigi-das.

Estas informações são incluídas no laser para que a refrativa ofereça correção vi-sual sem distorções, inclusive durante a noite.

Queiroz Neto airma que a técnica funciona melhor nas cirurgias feitas com femtose-gundo. A precisão é tamanha que mesmo após transplante de córnea o resultado cirúrgi-co é bom. Ele diz que o pro-cedimento também é indicado para astigmatismo irregular e correção de grau residual de refrativa feita com bisturi, a ceratotomia radial.

Altos vícios refrativos

Para quem tem alta mio-pia, hipermetropia ou astig-matismo a correção visual

pode ser feita com o implante de uma lente entre a íris (parte colorida do olho) e o cristali-no sem qualquer alteração na córnea. Ao contrário dos pro-cedimentos a laser, o médico airma que o implante é rever-sível.

Correção da presbiopia

Queiroz Neto ressal-ta que a presbiopia ou vista cansada que diiculta a visão de perto depois dos 40 anos pode ser corrigida durante a cirurgia refrativa feita com femtosegundo. Ele explica que o laser faz o centro de uma das córneas ganhar maior poder de refração para perto e a periferia para longe. No outro olho é feito o inverso. Na prática, ele diz que o uso de óculos só é necessário para leituras prolongas e direção noturna.

Outra técnica que recen-temente começou a ser usada no Brasil para corrigir a pres-biopia é o implante de uma microlente na córnea. Ele diz que para fazer o enxerto é uti-lizado o femtosegundo para criar um bolso na córnea onde é colocada a microlente. Este procedimento é reversível, as-sim como o implante de lente para correção de altos graus.

Contraindicações

Independente da técnica o especialista airma que a ci-rurgia refrativa só pode ser re-alizada em pessoas maiores de 21 anos, com grau estável há um ano, espessura e curvatura de córnea adequada, além de não serem portadoras de do-enças oculares infecciosas ou glaucoma. Signiica que para se livrar dos óculos é neces-sário passar por um check-up ocular. Sem esta informação seu dia-a-dia vai continuar li-mitado.

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Erica MariosaCampinas

É cada vez mais raro encontrar pessoas que não se renderam as redes sociais! Facebook, Twitter, Foursqua-re, Instagram e até mesmo o proissional LinkedIn, entre tantas outras são fundamen-tais para a vida social e pro-issional dos brasileiros e com a chegada de Smartphones acessíveis e super modernos icar conectado 24 horas por dia só depende da sua bateria.

Acontece que essas mí-dias envolvem mais do que piadinhas, vídeos e frases de autoajuda, muitas vezes elas englobam problemas como

Redes sociais para o bem ou para o mal,já não vivemos sem elas

ansiedade, depressão, timi-dez... E você, já se perguntou em como essa atitude coti-diana de monitorar sua rede pode estar interferindo em sua vida?

Entre tantos sentimentos que as redes sociais aumen-tam a carência chega a pri-meiríssimo lugar, ao publicar sentimentos, pensamentos ou frases de efeito, as pessoas carentes icam inconsciente-mente esperando a reação das pessoas quanto aquele post e não conseguindo atingir o objetivo a carência aumenta, podendo até se transformar em um começo de depressão. É normal se ver uma timeli-ne cheia de fotos sensuais e assuntos polêmicos em uma tentativa gritante de atenção.

Também é comum no-tar um exagero de felicida-de, mesmo quando ica difí-

cil de acreditar que não seja uma mentira. Ainal as redes sociais são outdoors da sua vida, e na maioria das vezes não queremos que os outros saibam o quanto somos frus-trados pelas escolhas que ize-mos. Mas além da frustração esse tipo de atitude pode pro-vocar inveja descontrolada, uma vez que vimos na vida do outros situações e momentos que gostaríamos de estar vi-vendo. De certa forma, ambos

os sentimentos estão conecta-dos, ainal é o exagero geral em mostrar alegria que causa essas sensações.

Por que é tão difícil para qualquer pessoa entender que as redes sociais são murais di-ários sobre sua vida? Ou seja, o que você pensa, faz, comuni-ca ou diverte, se torna visível, portanto, impossível de não haver julgamento. Ao com-partilhar qualquer mensagem estamos dizendo aos “ami-

gos” que pensamos daquela forma sobre determinado as-sunto, e isso inluencia sim na decisão dos outros sobre nós mesmos. Saiba que muitas vagas de emprego são deci-das através das redes sociais, namoros e amizades também icam balançados pelo mesmo motivo. Não é a toa que já se tornou dito popular que “face-book acaba com casamento”.

Todos os dias há lan-çamentos de aparelhos mais modernos e acessíveis, dessa forma estar ligado às redes sociais o tempo todo se tor-nou comum, o problema é que aquele sinalzinho chamando sua atenção e te informando que há atualizações em suas páginas faz com que você per-ca o foco e aumente a ansieda-de. Muitas vezes nem perce-bemos que estamos prestando mais atenção ao celular do que na instrução que seu supe-rior está lhe dando. E quando chegamos a uma mesa de bar e ao invés de se cumprimen-tarem, primeiro informam nas redes o que estão fazendo, com quem e como?

Sem falar no imediatis-mo que se criou a partir des-sas tecnologias... Certa vez recebi um telefonema de uma amiga muito chateada por es-tar demorando em responder no chat do facebook, e pasme, ela realmente acredita que não respondi de propósito e não por estar ocupada com os meus afazeres.

Por que as pessoas acre-ditam que por estar on line se tem a obrigação de responder no mesmo minuto? Até onde devemos ser consumidos pela compulsão de informar nossa vida e pior por que deixamos que esses posts nos afetem, quando sabemos que a maio-ria das coisas são versões da verdade?

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Michael Bay, o diretor das franquias Trasnformers pode não ser considerado um grande diretor pelos estudio-sos do cinema, se comparado aqueles diretores do cinema autoral que falamos na outra semana.

Ele exagera no patrio-tismo, nas explosões, nas ce-nas em câmera lenta – nisso ele é o rei do exagero - mas ninguém pode negar que ele é um diretor de muito sucesso e que seus ilmes faturam muito nas bilheterias. Aqui no Brasil Transformers – A Era da Ex-

tinção só estreia na próxima quinta-feira dia 17 de julho, mas só nas sessões de pré--estreia já arrecadou mais de R$ 6 milhões, enquanto nos EUA, apenas nos três primei-ros dias da exibição, arreca-dou mais de U$ 100 milhões.

Falando do ilme, em Transformers – A Era da Ex-tinção, depois da última bata-lha entre os robôs bonzinhos (autobots) e os malvados (de-cepticons) que destruiu boa parte da cidade de Chicago,

Depois de quase um mês inteiro com tudo voltado para a Copa do Mundo, a vida volta ao normal na semana que vem e as tão esperadas estreias começam com Transformers : a era da extinção

eles sumiram. Anos se passa-ram e agora a CIA, aliada a de-cepticons mercenários caçam os autobots. Enquanto isso um inventor que mora numa fazenda encontra, abandona-do num cinema um caminhão que ele descobre ser Optimus

Prime. Com sua ajuda e a de sua ilha o líder dos autobots, reúne um novo grupo para sal-var a Terra de uma nova ame-aça Transformer. O resto é muita explosão, câmera lenta, perseguições fantásticas, mas tudo muito bem feito.

Outro ilme que entra em cartaz é A Pele de Vênus, de Roman Polanski. É o primei-

ro ilme do diretor depois que ele foi preso e permaneceu um tempo em regime de prisão domiciliar. É um drama mis-turado com comédia em que uma atriz tenta convencer um diretor de teatro que ela tem o peril ideal para viver uma

personagem. O ilme se pas-sa inteiro dentro de um teatro com apenas dois atores em cena, explorando perversões masoquistas de forma diver-tida.

Tem ilme para as crian-ças, Aviões 2 – Heróis do

Fogo ao Resgate, do diretor Roberts Gannaway, a nova comédia com a dupla Adam

Sandler e Drew Barrimore, chamada Juntos e Mistura-

dos, do diretor Frank Coraci

e o italiano O Melhor Lance, do renomado diretor Giuse-ppe Tornatore.

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Humor

Irmã Lógica e Irmã Matemática

Duas freiras saíram do convento para vender biscoitos. Uma conhecida como Irmã Matemática e a outra como Irmã Lógica.Irmã Matemática: Está icando escuro e nós ainda estamos longe do convento!Irmã Lógica: Você reparou que um homem nos segue há uma meia hora?Irmã Matemática: Sim, o que será que ele quer?Irmã Lógica: É lógico! Ele quer nos estuprar.Irmã Matemática: Oh, não! Se continuarmos neste ritmo ele vai nos alcançar, no máximo em 15 minutos. O que vamos fazer?Irmã Lógica: A única coisa Lógica a fazer é andarmos mais rápido!Irmã Matemática: Não está funcionando.Irmã Lógica: Claro que não! Ele fez a única coisa lógica a fazer, ele também começou andar mais rápido.Irmã Matemática: E agora, o que vamos fazer? Ele nos alcançará em 1 minuto!Irmã Lógica: A única coisa lógica que nos resta fazer, é nos separar! Você vai para aquele lado e eu vou pelo outro. Ele não poderá seguir-nos as duas, ao mesmo tempo.Então, o homem decidiu seguir Irmã Lógica.A Irmã Matemática chegou ao convento, preocupada com o que poderia ter acontecido à Irmã Lógica.Passado um bom tempo, eis que chega Irmã Lógica.Irmã Matemática: Irmã Lógica! Graças a Deus você chegou! Me conte o que aconteceu!Irmã Lógica: Aconteceu o lógico. O homem não podia seguir-nos as duas, então ele optou por me seguir.Irmã Matemática: Então, o que aconteceu?Irmã Lógica: O lógico, eu comecei a correr o mais rápido que podia e ele correu o mais rápido que ele podia, também…Irmã Matemática: E então?….Irmã Lógica: Novamente aconteceu o lógico: ele me alcançou.Irmã Matemática: Oh, meu Deus! O que você fez?Irmã Lógica: Eu iz o lógico: levantei meu hábito.Irmã Matemática: Oh, Irmã Lógica! E o que o homem fez?Irmã Lógica: Ele, também, fez o lógico: abaixou as calças.Irmã Matemática: Oh, não! O que aconteceu depois?Irmã Lógica: Não é lógico, Irmã Matemática? Uma freira com o hábito levantado consegue correr muito mais rápido do que um homem com as calças abaixadas!

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Erica MariosaCampinas

Hoje em dia vemos cada vez menos casamentos pom-posos, cheios de formalidades e convites para muitas pesso-as. Os noivos de hoje estão mais críticos quanto a despen-der de uma pequena fortuna para realizarem tradições e agradar a parentes que não sa-bem nem o nome do seu com-panheiro, mas isso não signii-ca que eles queiram desistir da festa, celebrar com os amigos íntimos e familiares é impor-tante e faz parte dos sonhos e desejos.

Dessa forma vemos que os casamentos tipo “mini we-dding” tem sido o formato mais realizado nos últimos anos, mais intimista, econô-mico e com a personalidade dos noivos, essa modalidade tem conquistado mais e mais interessados.

Mini wedding é uma ce-rimônia com poucos convida-dos, geralmente os mais im-portantes e que izeram parte da vida dos noivos. A festa e a cerimônia acontecem no mesmo ambiente, os convida-dos podem ir mais a vontade e cada detalhe tem a presença dos noivos, por serem meno-res os convidados e os noivos curtem mais a festa, partici-pam de todos os momentos, dando sua contribuição e des-frutando esse momento tão importante do casal. Muitas vezes essa modalidade apro-xima os noivos dos os pais, sogros e amigos.

Mesmo sendo mais inti-mista, os mini wedding ainda sim são casamentos, portanto tem vestido de noiva, bolo e

Minimalista sim, mas não menos importantetodos os detalhes importantes, ou seja, tudo o que há em um casamento comum, por isso o check list será igual ao do casamento tradicional, o que muda é apenas o porte do evento e as adaptações que os noivos queiram para cada mo-mento.

Esse tipo de casamento é ideal para noivos, modernos, conscientes e que não veem sentido em gastar fortunas e até adquirir dívidas ao inal do evento, mas sem deixar de comemorar essa nova fase da vida que vem começando, seguindo esse pensamento po-demos citar mais algumas di-cas para o casamento, mesmo sendo mini não ultrapasse os limites do bolso dos noivos.

Como por exemplo, fa-zer seu casamento de manhã ou logo no começo da tarde faz com que não se precise gastar com iluminação, o que também possibilita que convi-dados de longe possam ir em-bora ao mesmo dia, economi-zando hospedagem para eles.

Outra sugestão é fazer a cerimônia em casa assim pode-se economizar com alu-guel, mas, mesmo assim, é recomendado que se izesse cotações em restaurantes e sa-lões, como eles possuem ex-periência e serviços inclusos no aluguel, que ao inal das contas possa icar mais em conta. É importante pensar também, se o local possui um plano B para chuva e falta de energia, caso aconteça todo o seu investimento “foi pelo ralo”!

Na hora de escolher o dia da noiva, pense em fazer algumas coisas em casa ou no

salão do bairro, como depila-ção, corte de cabelo, limpeza de pele, manicure, deixe para gastar um pouco mais na ma-quiagem e penteado, ainal a noiva é a estrela da festa.

Os doces a serem servi-dos, devem ser de acordo com a personalidade dos noivos, invista em formas alternati-vas, como cup cakes ao invés do bolo tradicional, docinhos simples, mas bem decorados, frutas da estação.

Com um pouco de ca-rinho e personalidade essas sugestões podem fazer mais sucesso.

O quesito decoração é onde os noivos podem fazer a maior economia, além de dar todo o clima da festa, usar bandeiras, tecidos, luminá-rias, pisca-pisca, fotos da vida

dos noivos, potes decorados como arranjos de mesa, saco-linhas com itens personaliza-dos como lembrancinha para os convidados, com o porte menor, a decoração é em me-nor quantidade e pode até ser feita com itens que se compra em lojas comuns.

Outra sugestão é entre-gar aos convidados cartões de memória ou máquinas foto-gráicas descartáveis para re-gistrarem o casamento, obvio que os noivos devem ter um fotógrafo oicial, mas é gos-toso rever como seus convi-dados estavam curtindo o dia, e até imprimir algumas fotos para compor seu álbum de ca-samento.

Por im, é importan-te ressaltar que alguns itens devem ser muito pensados,

para o barato não sair caro. A comida e a bebida devem ser de boa qualidade e bem servidos, é muito importante veriicar a segurança do am-biente, estacionamento, locais onde os convidados icaram confortáveis e alguns itens de primeiros socorros por perto, o fotógrafo também deve ser muito bem escolhido, ainal essa será a única lembrança que terá do casamento.

E por im pensem em ter uma assessoria de casamento, esses proissionais ajudam a economizar, por terem contato com os fornecedores e sabe-rem como funciona o merca-do, caso não possa pagar uma, eleja alguém para essa função, principalmente, no dia, ainal os noivos não podem estar preocupados com os detalhes.

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Rowling publicou no site Pottermore.com, uma página especial para os fãs onde con-tos, histórias curtas e mais detalhes universo do bruxinho são relevados, um artigo de fofocas publicado pela jornalista Rita Skeeter com o título de A Armada de Dumbledore se reúne na Copa do Mundo de Quadribol - o último de uma série de artigos que o site vem publicando desde o começo da Copa do Mundo dos trouxas.

J.K. Rowling libera novo conto sobre Harry Potter com 34 anos

Ashton Kutcher esteve no Brasil

O astro americano foi fotografado ao lado de Luciano Huck acompanhando a partida Brasil x Alemanha em Belo Horizonte.

O Pink Floyd lançará um novo álbum em outubro desse ano. O disco se chama The Endless River e contém ma-terial gravado em 1994. Quem fez a revelação foi Polly Samson, mulher de David Gilmour, via Twitter, dizendo a data e conteúdo do novo trabalho. Esse ano marca o vigésimo aniversário de Division Bell, último álbum da banda a ser lançado.

Pink Floyd lançará novo álbum, The

Endless River, em outubro A derrota do Brasil para a Alemanha na Copa do Mundo foi “previsto” em um episódio de Os Simpsons exibido no dia 30 de março nos Estados Unidos e em 8 de junho no Brasil, pelo canal pago Fox. Nesse episódio, Homer vira árbitro de futebol e apita a inal do Copa, em que a seleção alemã derrota a brasileira por 2 a 0. Na “vida real”, o Brasil perdeu na semiinal para os alemães por 7 a 1, a pior derrota da história.

Os Simpsons previu derrota do Brasil para Alemanha

Ídolo na Argentina graças à novela Aveni-da Brasil, Cauã Reymond já tem propos-tas para trabalhar no país vizinho, onde é mais popular do que Nina (Débora Fa-labella) e a vilã Carminha (Adriana Este-ves). Reymond é conhecido como Jorgito, seu personagem na dublagem espanhola.

O ator Mark Ruffalo diz que a Marvel ainda pensa em um possível ilme solo do Hulk, mas descarta que a saga Planeta Hulk - em que monstro é exilado da Terra e se torna um escravo gladiador no espaço, no melhor estilo Spartacus - seja considera-da nesses planos. Segundo o HitFix, isso talvez não impeça Hulk de visitar outros mundos.

Cauã é chamado para atuar na

Argentina

Os Vingadores 2 Spoilers reve-

lam o possível destino de Hulk