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Ano I - Edição 069 - Sábado 02 de agosto de 2014 R$ 3,30! Mãos ao alto, isto é um assalto! Prefeitura fecha salas para alunos surdos página A3 Justiça manda Cristina pagar Câmara em dia página A5 Justiça barra construção de moradias populares em Valinhos página A5 Vereadora Neusa do São João mantém seu trabalho mesmo em campanha página A5 Sesc Suspende renovação das “carteirinhas” para usuários página A7 A decisão tomada pela direção em SP deixa centenas de usuários idosos apreensivos e gera polêmica em várias cidades do estado Hoje tem feira de adoção da Amor de Bicho na Pássaros e Cia. página A7 Empreendimento de Campinas é selecionado pelo Endeavor Brasil página A8 O Ateliê do Cuidado está entre as empresas escolhidas pelo Projeto Visão de Sucesso, promovido também pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e Itaú A diretora do Ateliê do Cuidado Raquel Ribeiro Prefeita Cristina Carrara (PSDB) Vereadora Neusa do São João (PSD)

O Metropolitano

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Jornal editado na cidade de Campinas/SP.

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Page 1: O Metropolitano

Ano I - Edição 069 - Sábado 02 de agosto de 2014

R$ 3,30! Mãos ao alto, isto é um assalto!

Prefeitura fecha

salas para alunos

surdos página A3

Justiça manda

Cristina pagar

Câmara em dia página A5

Justiça barra construção de moradias populares em Valinhos página A5

Vereadora Neusa do

São João mantém

seu trabalho mesmo

em campanha página A5

Sesc Suspende renovação

das “carteirinhas” para

usuários página A7

A decisão tomada pela direção em SP deixa centenas de usuários idosos apreensivos e gera polêmica em várias cidades do estado

Hoje tem feira

de adoção da

Amor de Bicho na

Pássaros e Cia. página A7

Empreendimento

de Campinas é

selecionado pelo

Endeavor Brasil página A8

O Ateliê do Cuidado está entre as empresas escolhidas pelo Projeto Visão de Sucesso, promovido também pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e Itaú

A diretora do Ateliê do Cuidado Raquel Ribeiro

Prefeita Cristina Carrara (PSDB)Vereadora Neusa do São João (PSD)

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Página A2 Edição 069 - Sábado 02 de agosto de 2014o metropolitano

Editorial

A disputa político-eleitoral em curso no País não é um fato isolado das lutas do povo brasileiro, nem terreno exclu-sivo dos candidatos e partidos. Tem tudo a ver com os movi-mentos sociais.

Na história recente, os grandes embates dos movimen-tos populares tiveram como eixo a luta pela democracia, por direitos sociais e em defesa da soberania nacional. Com o im da ditadura militar e a promulgação da Carta Magna em 1988, os primeiros governos eleitos sob o novo sistema democrático não atuaram no sentido de garantir essas conquistas. No im dos anos 1980 e em toda a década de 1990, a partir do governo Collor, e principalmente durante os dois mandatos de Fernan-do Henrique Cardoso, as reformas neoliberais atacaram os di-reitos do povo e massacraram os movimentos sociais.

Mesmo tendo havido muita luta popular, a “Era FHC” conseguiu desmontar o Estado, desnacionalizar a economia com dependência inanceira externa e realizou privatizações criminosas. No plano social, foram duros os cortes de direitos trabalhistas, o arrocho salarial e o aumento do desemprego.

Grandes manifestações eclodiram pelo país como a Mar-cha dos 100 mil, realizada em agosto de 1999, em Brasília. Sob a organização dos movimentos sociais, a marcha também protestava contra a corrupção do governo federal, além de condenar a perseguição ao movimento sindical e as políticas de privatizações do Estado.

A vitória de um representante do povo, em 2002, inau-gurou um novo ciclo político no país e a decadência nacional começou a ser revertida. No plano social, a luta contra a de-sigualdade e por uma sociedade mais justa foi ampliada, e a implantação do programa de distribuição de renda conhecido como Bolsa Família transformou a luta social contra a miséria e a desigualdade em uma questão essencial da gestão das po-líticas públicas.

O programa Bolsa Família garantiu a maciça adesão da população mais pobre e foi uma ação reconhecida internacio-nalmente, que levou Lula a ser conhecido pelo resto do mun-do. O novo ciclo vivido no Brasil, após a vitória de Lula, foi marcado por acirrada batalha política, em meio à qual a demo-cracia loresceu, a soberania nacional foi fortalecida e o povo obteve conquistas em todas as áreas.

Ao longo destes 12 anos, os governos de Lula e Dilma atenderam as organizações e entidades sociais. A presidenta Dilma inúmeras vezes falou sobre escutar as vozes das ruas e tomou atitudes governamentais no sentido de atender as rei-vindicações populares.

Uma demonstração cabal da disponibilidade da presiden-ta Dilma para dialogar com os movimentos sociais é a criação da Política Nacional de Participação Social que tem por obje-tivo fortalecer as instâncias democráticas e garantir a atuação conjunta entre o governo e a sociedade. Entretanto, a oposição conservadora e a grande mídia vêm bombardeando o projeto, tentando desqualiicar este signiicativo mecanismo de partici-pação popular.

Atualmente estamos num período de conquistas, em que o país consegue aliar desenvolvimento com distribuição de renda, democracia, mais participação popular e ainda se desta-ca na luta pela integração latino-americana e no protagonismo internacional. Desse modo, o movimento social exerce papel ativo, apresentando propostas e dialogando com o governo, além de realizar mobilizações de massas. A luta hoje é para ampliar as conquistas, manter o país no caminho do desenvol-vimento e da geração de renda.

No embate político-eleitoral, há dois caminhos opostos para os movimentos populares trilharem. Continuar ampliando e aprofundando as mudanças de sentido progressista, ou retro-ceder, com a perda das conquistas alcançadas. Na medida em que a campanha eleitoral se desenvolve, vai icando claro que são as propostas da presidenta Dilma, candidata à reeleição, que apontam para o avanço. É por isso que, crescentemente, os movimentos sociais, através das suas entidades mais repre-sentativas, vão tomando posição e se mobilizando em prol da reeleição de Dilma Rousseff.

Os movimentos sociais e a luta

eleitoral no Brasil Assistir ao vídeo em que um pai permite que seu ilho adentre na área de segurança

A culpa é do

tigre?

próxima a jaula de um tigre, e que o animal ataca o menino vi-rou um comentário geral por redes sociais na internet. Animais selvagens mantidos em cativeiro não são para brincadeira.

Infelizmente, ainda existem pessoas que acham que ani-mais presos em cativeiro, alimentados e cuidados, por terem sido afastados de seu habitat, são tranquilos e não podem ata-car. Essas pessoas as vezes se colocam em situações de risco e quando algo acontece acham que a culpa é do animal, que nada mais fez que seguir seu instinto.

Não é raro nos depararmos com casos de pessoas que adotam animais selvagens para serem de estimação, e quan-do estes icam adultos e acabam onerando muito os donos, e oferecendo risco para vizinhos e qualquer pessoa que deles se aproximem. Nesses casos, os animais são levados para abri-gos especiais, zoológicos e ali recebem tratamento adequado. Quando os animais são de origem nacional, vira caso de pro-cesso, pois animais silvestres têm de viver em seu habitat.

Não é culpa do animal quando atitudes erradas trazem consequências inesperadas e desastrosas, como no caso do ti-gre e do garoto no Paraná, nem da macaca criada por mais de 30 anos e tratada como membro da família que gerou tantos protestos, a culpa é da pessoa que sem perceber as consequ-ências danosas de sua necessidade dominante sobre as demais espécies resolve torná-las animais de criação ou desaiá-las por puro prazer.

Infelizmente isso acontece com muita frequência, o pre-juízo é do animal, sempre.

Roselângela Claudina Thomaz

Bióloga – especialista em Educação Ambientale-mail: [email protected]

As dores são algo que compromete demais a nossa quali-dade de vida, e a coluna é a região mais sujeita ao aparecimen-to deste quadro.

As hérnias de disco, por exemplo, são fontes de dores causadas pelo deslocamento do disco intervertebral da sua posição normal, comprimindo os nervos que se localizam na medula espinhal. Esse deslocamento causa formigamento su-ave, dor surda ou dor com queimação ou pulsante. Em alguns casos, a dor é tão forte que a pessoa não consegue se mexer e também pode sentir dormência.

As causas das hérnias de disco são: predisposição gené-tica, o envelhecimento, pouca atividade física e o tabagismo. Carregar ou levantar muito peso também pode comprometer a integridade do sistema muscular que dá sustentação à coluna vertebral e favorecer o aparecimento de hérnias discais.

Os tratamentos visam apenas administrar o desconforto da dor, já que o próprio corpo corrigirá o problema. Há tam-bém a necessidade de tratamento isioterápico para melhoria do alongamento e força muscular visando correção da postura e consciência corporal. O repouso também é um ótimo aliado no tratamento, para que a dor não aumente. A cirurgia só é in-dicada quando o paciente não responde ao tratamento conven-cional e nos casos de compressão do nervo exercida por parte do disco que extravasou, pois corrigido esse defeito mecânico a dor desaparece completamente.

Por tudo isso vale a velha máxima de que prevenir ainda é o melhor remédio!

Namastê

Cuidando da nossa coluna

Numa certa vez, num certo período de tempo ele ganhou uma casa. Essa casa foi seu mais valioso presen-te. Quando seu pai a entregou fez a seguinte recomendação: Cuide dela, pois é a única que possuirás, não há outra. Nesta enorme casa que eu lhe en-trego, você poderá criar seus ilhos e viverá junto com seus irmãos. Mantenha-a sempre

O Presente

limpa e, dessa forma, evitará que coisas ruins venham acon-tecer em sua morada. Incrédulo, o homem não entendeu que coisas ruins eram aquelas que o pai havia falado. No entanto, sua felicidade era tanta de ter recebido a casa de presente que pouco se preocupou com a recomendação.

A casa tinha de tudo. Enormes piscinas de água crista-lina para divertir-se e matar a sede. Em toda extensão de sua morada havia lugares de sol que trazia consigo muita ener-gia resplandecente em vibrantes cores, proporcionando vigor para si e seus irmãos. Havia ainda frescas sombras oriundas de frondosas árvores que se espalhavam por toda moradia. À noi-te um luar maravilhoso dividia o céu com milhões de estrelas que brilhavam, tal como enormes diamantes na imensidão do ininito.

O homem sentia-se feliz com o presente. Abrigou-se das tempestades construindo pequenas moradias, pois a chuva era necessária para que nascesse da terra o alimento para a ma-nutenção da vida. Seus irmãos também se alimentavam dos frutos da terra e viviam em paz. Com o passar dos anos, o ho-mem foi esquecendo da recomendação do pai. Na verdade, ele nem havia entendido direito. Separou-se, então, de alguns de seus irmãos. Passou a chamá-los de animais para que icasse bem claro a diferença entre eles. O homem, por ter tido o pri-vilégio de ser escolhido pelo pai para cuidar de seu ambiente, acreditou que os demais seres que nele também habitavam não mereciam tanta liberdade. Em vista disso passou a aprisionar os animais e a se valer dos benefícios que estes poderiam lhe proporcionar.

Durante anos viveu o homem dessa forma. Tornou-se so-berano na casa que ganhou do pai e que ele chamou de Planeta Terra. Criou seus próprios valores e ignorou os valores do pai, verdadeiro dono da casa. Acreditou o homem que tudo aquilo era dele e que jamais, em tempo algum, o dono voltaria. Ainal ele não tinha compreendido as recomendações do doador. Per-cebendo a ignorância de seus ilhos e a autodestruição a qual haviam se exposto, o pai enviou seu ilho mais consagrado e fez dele sua própria presença no mundo.

Humildemente o ilho consagrado chegou à morada dos homens. Escolheu viver como um deles e sofrer as dores e an-gustias de seus irmãos. Dessa forma poderia ele então falar a seus irmãos e, fazê-los compreender a verdadeira razão do pre-sente, pois a superioridade do pai eterno não havia conseguido eco entre seus ilhos. Quando se fez homem, o enviado para salvar a humanidade foi acometido por sensações estranhas que o colocaram frente a frente com uma nova realidade. Uma realidade baseada na posse e na ganância pelo poder. Ele então entendeu o quanto os homens se afastaram do pai. Viu seus irmãos agora disputando cada pedacinho do presente, numa histeria sem im visando unicamente o poder.

Esqueceram de cuidar do presente. Esqueceram de en-tender o real signiicado da criação e inverteram os valores pretendidos pelo pai. Os homens se colocaram como seres su-periores às demais formas de vida e até mesmo superiores a seus próprios semelhantes. Esqueceram-se de sua mortalidade e que o presente, chamado Terra, era sua única morada. Um lugar para se viver em plenitude, paz e harmonia com todos os seres que nela viesse a habitar. O ilho consagrado então ensi-nou aos homens e mostrou o real caminho da salvação. Através de suas pregações procurou mostrar o verdadeiro caminho da luz e do poder. Alguns ouviram e deram prosseguimento à sua obra e receberam a promessa de uma nova vida. Outros o con-denaram e izeram valer o poder dos homens num total afronto ao poder do pai eterno. Condenados, hoje vivem a implorar misericórdia apenas com palavras e emoções descontroladas. Com as mãos elevadas ao céu, mas com o rosto voltado para a lama negra do chão de sua eterna morada imploram perdão pisando em cadáveres de sua própria incompetência.

Donizete Romon é jornalista e palestrantewww.romon.petecaeventos.com.br

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Edição 069 - Sábado 02 de agosto de 2014 Página A3o metropolitano

Ana Paula Mendes

Campinas

A declaração da Prefei-tura sobre o encerrando do projeto Escolas Polo, que re-torna alunos surdos para salas regulares, levou familiares de alunos surdos ao choro no debate “Projeto de Educação Inclusiva da Pessoa Surda: Escolas Polo e salas bilíngue na rede pública”, realizado pela Comissão das Pessoas com Deiciência da Câmara Municipal.

A Escola Polo funciona com sala bilíngue atendendo alunos surdos onde a Lingua-gem de Sinais - Libras é en-sinada como primeira língua e o português como segunda. Em 2009, quatro escolas tra-balham com salas bilíngue. Este ano, o atendimento ocor-re em duas unidades escola-res, nas Emefs Professor Sér-gio Rossini e Júlio Mesquita Filho, que em breve serão fechadas. São 107 estudantes matriculados, o que causa es-tranheza, já que a população de pessoas com deiciência na cidade é de 15% no universo de 1,2 milhão de habitantes.

O debate na Câmara contou com a presença do di-retor de projetos de inclusão e acessibilidade da Secretaria dos Direitos das Pessoas com Deiciência, Gustavo Merlo, de representantes da Secreta-ria de Educação, do presiden-te da Associação dos Surdos de Campinas, Marcelo Draet-ta, da professora da Faculda-de de Educação da Unicamp, Lilian Nascimento e do presi-

Desde que o prefeito Jo-nas Donizette (PSB), após di-versas manifestações, decidiu reduzir o preço da passagem para R$ 3,00, a prefeitura de Campinas, no primeiro se-mestre deste ano, tinha uma previsão de gastos com sub-sídios, que seriam pagos aos empresários do setor, de R$ 43 milhões. Porém, em 30 de abril passado, houve um aumento de 41,5% no valor mensal do subsídio às em-presas e cooperados do siste-ma de transporte coletivo de Campinas, com a justiicativa de manter o preço da tarifa em R$ 3,00.

No decreto que reajus-tou o valor o prefeito deter-minou o pagamento de R$ 25.322.440,40 para subsidiar o transporte em abril, maio e junho. Portanto, até junho a Prefeitura, gastou R$ 8,44 milhões mensais, R$ 2,49 mi-lhões a mais que os R$ 5,95 milhões que vinha gastando até março (foram pagos R$ 17.895.383,19 no primeiro trimestre), valor que repre-senta quase o triplo do subsí-dio mensal que era concedido até julho de 2013, quando se iniciou a onda de protestos contra o preço da passagem de ônibus em todo o País.

O prefeito disse que em

R$ 3,30! Mãos ao alto, isto é um assaltoTarifa de ônibus sobe para R$ 3,30. Além do aumento, a população terá que comprar bilhete com passagem únicapara se locomover na cidade

Luciano Meira

Campinas

O valor da passagem do transporte coletivo de Campi-nas subiu neste dia primeiro de agosto, para R$ 3,30. O aumento por si só já repre-senta prejuízo para o bolso do trabalhador, desta vez, veio acompanhado de regras “dis-pendiosas” que causarão em médio e longo prazo também a demissão de centenas de co-bradores do transporte coleti-vo municipal.Campinas tem hoje aproximadamente 1.350 cobradores que se não realo-cados ou alteradas as regras, icarão sem seus empregos.

De acordo com o pre-sidente do Sindicato dos Rodoviários de Campinas e Região, Matusalém de Lima, foram realizadas diversas reu-niões com a prefeitura, Em-dec e Transurc para se chegar a um acordo sobre a situação. “Estamos conversando para solucionar a questão da me-lhor forma, a gente não con-corda com as demissões. Um dos nossos questionamentos quanto a demissão dos cobra-dores é sobre o usuário cadei-rante; como o motorista vai fazer pra transportá-lo, pois terá que descer do ônibus, desligá-lo e acomodar esse passageiro dentro do veículo para depois seguir viagem.”

Outra proposta do sin-dicato segundo, Matusalém é para que os cobradores se-jam capacitados para exercer novas funções dentro das em-presas, como a de motorista com isso, podendo aumentar seus salários e o sindicato

vai iscalizar. “O sindicato vai controlar as demissões dos cobradores por meio das homologações”, airmou o diretor do sindicato que lem-brou também que o fato de não aceitar mais dinheiro no ônibus vai evitar roubos, o que vem aumentando a cada dia no transporte público da cidade.

Se de um lado, não acei-tar dinheiro para o pagamento da passagem vai ajudar uma categoria de trabalhadores com a redução dos assaltos, do outro, um número ainda maior deles será prejudicada isso, sem falar naquelas pes-soas que não são usuárias do transporte público, mas que precisam eventualmente uti-lizá-lo. Neste caso, terão que procurar um estabelecimento que venda o bilhete com pas-sagem única para comprar o cartão tendo que desembolsar R$ 5,30, sendo R$ 3,30 da passagem e R$2,00 de cau-ção. Para rever seu dinheiro,

o usuário precisará ir à sede da Transurc para fazer a de-volução do cartão e receber a caução de volta, com isso, aumentando seus gastos com o transporte.

Tanto nas ruas como nas redes sociais, os campineiros se manifestaram sobre as no-vas regras do transporte cole-tivo que não agradou a nin-guém. “É um absurdo a gente ter que comprar um cartão e pagar antecipado para andar de ônibus na cidade”, disse a empregada doméstica, Diva S. Mendonça. Ainda segundo ela, nem sempre os trabalha-dores têm tempo de sair para comprar os cartões, pois, es-tes lugares não estão na re-gião central.

“Isso é um roubo na cara dura”, ressaltou um usuário que preferiu não se identii-car.

Para o reajuste da tarifa, as empresas alegam aumen-to no custo da mão de obra que subiu 21,5%; aumento

no salário dos motoristas de 19,91%, no litro do diesel que teve acréscimo de 25,7% além do reajuste dos veícu-los inlacionados na casa dos 16,3%.

Desde o anúncio do au-mento da tarifa, na última quarta-feira, várias articula-ções foram realizadas com representantes das diversas categorias do transporte pú-blico da cidade. No dia 30, representantes da Comissão Regional de Trânsito e Trans-porte no Conselho Municipal de Trânsito, em nota, deci-diram repudiar o aumento a tarifa e extinção da função do cobrador de ônibus sem consulta prévia ao Conselho Municipal de Trânsito, Trans-porte e Mobilidade Urbana. De acordo com os membros eleitos do conselho, o poder público municipal vem pos-tergando a posse dos mesmos, há três meses facilitando com isso, as novas medidas de al-teração do sistema.

Subsídios e outros benefícios garantem os lucros dos

empresários do transporte público em Campinasjunho voltaria a rediscutir o subsídio com o setor, porque os valores onerariam muito o Orçamento Municipal e, ale-gou na ocasião, que o aumen-to dos subsídios não foi re-ceio de que as manifestações violentas voltassem a ocorrer e sim que seria a remunera-ção pela melhoria dos servi-ços prestados pelas empresas, o que não é conirmado pelos usuários do serviço.

Sempre muito gentil com os empresários do se-tor, a prefeitura não exige o cumprimento das obrigações previstas na lei de sua auto-ria, a qual estabeleceu o novo sistema de subsídios, como a instalação de GPS por exem-plo, os quais não foram ins-talados nos ônibus, portanto não há controle efetivo do deslocamento da frota, o que coloca em dúvidas a lisura e a exatidão dos cálculos das tais planilhas de custos que for-necem os dados para compo-sição do preço da passagem, cuja falta de transparência, e por que não airmar, falta de honestidade dos responsáveis pelo gerenciamento do siste-ma, permite discrepâncias, como por exemplo, entre os preços pagos por pneus, até 40% mais caros, dos que eram praticados no mercado mesmo sendo considerado o preço de venda no varejo, diferentemente do que efe-tivamente é pago pelos em-presários que possuem todos os descontos e vantagens das

compras no atacado.Em 2013, as planilhas

de custos foram alvo de um pedido de Comissão Parla-mentar de Inquérito - CPI na Câmara Municipal, que foi rejeitado pelos vereadores da base governista.

Nos cálculos da Em-presa Municipal de Desen-volvimento de Campinas (EMDEC), para manter a tarifa congelada e garantir o equilíbrio inanceiro das concessionárias, o subsídio precisaria ser da ordem de R$ 107 milhões no ano, mas os cálculos da estatal devem ser encarados com desconiança, ainal eles são baseados nas tais planilhas.

Na ocasião, a EMDEC divulgou uma nota informan-do que monitora os serviços e que os custos do sistema são crescentes.

“A posição da Adminis-tração municipal é de manu-tenção do atual valor da tarifa de ônibus, em R$ 3,00. Por isso, a alteração no valor do subsídio mensal.”

Hoje, após o reajuste que o governo airmava que não aconteceria, que elevou o preço da passagem para R$ 3,30, a EMDEC, como todo mentiroso de memória curta, fala em o aumento de custos na ordem de 20%, seria o res-ponsável pela necessidade do reajuste da passagem, esque-cendo-se que foi a responsá-vel pelos dados que permiti-ram um reajuste de mais de

40% no valor dos subsídios.A retirada dos cobra-

dores e a impossibilidade de se pagar a passagem com di-nheiro, além dos problemas de ordem pratica que serão causados aos usuários even-tuais, os quais serão obriga-dos a adquirir cartões, não se sabe ainda onde e nem de que maneira, levanta mais questionamentos sobre a po-sição da prefeitura na defesa dos interesses dos usuários. Em março deste ano, após morte de uma aposentada, atropelada acidentalmente pelo ônibus de onde acabara de desembarcar, evidenciou a necessidade da presença do cobrador a bordo do coletivo. A linha usada pela aposenta-da teria sido autorizada pela EMDEC a operar sem cobra-dor, por conta de uma alegada baixa demanda de serviço, o que pode ser traduzido como total desrespeito com o usuá-rio do sistema, que tem a vida colocada em risco em detri-mento do lucro dos empresá-rios do setor, com a anuência do poder público.

O sistema de transpor-te público de Campinas tem 1.252 veículos em circulação, entre empresas, consórcios, permissionários e cooperati-vas. A idade média da frota é de 4,66 anos. São transporta-dos 15,4 milhões de pessoas mensalmente, sendo que 10,7 milhões são pagantes. A dife-rença é formada por viagens gratuitas ou integrações.

Prefeitura fecha

salas para alunos

surdos

dente da Comissão vereador Paulo Bufalo (PSoL).

Para a professora da Faculdade de Educação da Unicamp, Lilian Nascimento a proposta de inclusão desses alunos em sala regular foi um choque e impõe aos pais a fal-ta de escolha sobre a melhor forma na educação dos ilhos. “Além disso, Campinas pre-cisa estar em consonância com o PNE (Plano Nacional de Educação) na Meta 4, que coloca para as famílias que têm seus ilhos em escolas com salas bilíngues, formas para se construir junto o co-nhecimento”, rebateu a es-pecialista em educação para surdos.

A dona de casa Tamara Freitas é surda e tem a ilha Thaís, de 5 anos, com surdes, ela disse que ter a menina em sala regular com intérprete de Libras não é pedagógico. “A criança não sabe para quem olha, se para a professora ou o intérprete, minha ilha se desenvolveu melhor em sala bilíngue”, airmou.

A proposta da Prefeitura foi a criação de um Grupo de Trabalho (GT) para acompa-nhar a aplicação do projeto desenvolvido nas Escolas Polo no trabalho dos novos proissionais contratados pelo município.

O vereador alertou sobre a importância da organização da comunidade surdas no GT e explicou o papel legislativo no processo.

Intérprete de Libras durante a realização da

reunião na Câmara Municipal de Campinas

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Página A4 Edição 069 - Sábado 02 de julho de 2014o metropolitano

Os trabalhadores nas indústrias químicas do estado de São Paulo iniciam a preparação da campanha salarial 2014. O Sindicato Químicos Uniicados programa para o próximo dia 31/08, no Centro de Formação e Lazer o Encontro de Base no qual os trabalhadores de Campinas, Osasco e Vi-nhedo vão discutir os rumos da campanha salarial, deinir índices de reajustes e a pauta com as cláusulas sociais que entram em discussão neste ano.

O cenário econômico no estado de São Paulo é traçado pela CIESP (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) e FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) como em crise, especialmente por causa do grave problema no abastecimento de água. Em declarações recentes, che-garam a airmar que indústria está sendo punida. Se hoje a situação é crítica é porque a administração do PSDB no es-tado de São Paulo não realizou investimentos e há tempos a gestão dos recursos hídricos é feita de maneira equivocada.

Os trabalhadores do ramo químico preparam-se para combater a choradeira da bancada patronal na mesa de ne-gociação. Reajustes com aumento real, conquista de cláu-sulas sociais, o combate à precarização e à terceirização in-tegram a pauta de reivindicação da campanha salarial 2014, ainal não foram poucas as concessões à indústria no último período e a categoria não irá aceitar restrições por conta da incompetência de governantes.

Os patrões se beneiciaram com a desoneração da fo-lha de pagamento, agora anunciada como permanente pelo governo petista, em nome da competitividade da indústria. Em 2012, atendendo aos lobistas do setor empresarial, o governo federal aplicou a medida provisória 579, que favo-receu a indústria com redução de 20% no preço da energia.

Agora em 2014, passados dois anos, as distribuidoras de energia pedem socorro com empréstimos que já totali-zam R$ 17,7 bilhões e tudo indica que as tarifas de energia elétrica devem sofrer impacto de no mínimo 8% para os consumidores até 2017 e, segundo analistas, deve afetar também a inlação em 0,5 ponto no índice de inlação. Mo-bilização e luta é o que o Uniicados vê pela frente. Esta é a única forma de impedir que os trabalhadores do ramo químico sejam penalizados.

Desafios da campanha salarial 2014

Pela primeira vez, Sin-dicatos, Associações, Câma-ra e Prefeitura se reuniram para esclarecer o eSocial ao comércio varejista e contabi-listas da região de Campinas. Uma palestra ministrada por auditores iscais da Recei-ta Federal, do Ministério do Trabalho e Emprego e tam-bém por representantes da Caixa Econômica Federal e do Ministério da Previdência Social, com a análise jurista de especialistas tributárias por advogadas com experiên-cia no setor varejista.

O eSocial, sistema que integrará e padronizará o ca-dastro de informações traba-lhistas das empresas, vai tra-zer grande impacto para todo o empresariado brasileiro. O programa alterará a forma atual de envio de informações decorrentes das relações de trabalho aos órgãos gover-namentais, obrigando desde o pequeno empresário até a

Palestra sobre o eSocial

é realizada na Câmara Municipal de Campinas

grande empresa.A palestra foi promovi-

da pelo Sincofarma/SP, Sin-dilojas Campinas e região, Sindivarejista de Campi-nas, Sescon Campinas, ACIC Campinas, Prefeitura Munici-pal de Campinas e a Câmara Municipal, representada pelo vereador Carmo Luiz, que presidiu o evento, acompa-

nhado do Sr. Natanael Aguiar Costa, presidente do Sinco-farma/SP.

“A Câmara Municipal tem a honra de receber todos vocês, é uma ótima oportu-nidade para esclarecermos dúvidas sobre este novo siste-ma”, disse o vereador Carmo, dando as boas-vindas ao pú-blico presente.

No evento estiveram presentes mais de 400 pes-soas, entre elas, empresários, contabilistas, advogados e proissionais da área de Re-cursos Humanos de Campi-nas e toda a região, que tive-ram um esclarecimento sobre o sistema, e puderam enten-der previamente o seu funcio-namento.

O vereador Carlinhos Camelô (PT), esteve presen-te na inaguração do Centro de Saúde do San Martin, que contou com a presença de muitas autoridades, inclusive o prefeito, o secretário muni-cipal de Saúde e presidentes de várias Associações de Mo-radores da região.

A entrega dessa nova unidade representa uma gran-de conquista da população da região, pois foi fruto de anos

O Vereador Carlinhos

Camelô participa da

inauguração do Centro de

Saúde do San Martin

de luta e irá provocar uma grande mudança no atendi-mento, muito desejada pelos moradores da Região, princi-palmente do Jardim San Mar-tin e do Campo Florido.

“Agora o nosso manda-to vai acompanhar o inicio do funcionamento do Centro de Saúde para garantir seu fun-cionamento e que de fato haja melhora das condições de atendimento da população”, disse o vereador.

Nesta semana o vereador Paulo Galtério (PSB), rece-beu em seu gabinete Emanuel Tavares Costa Junior, asses-sor de relações institucionais da ALL Logística para discu-tir sobre a duplicação da Ave-nida Joihn Boyd Dunlop, no trecho do Jardim Florence II, sob a ferrovia.

Galtério que também esteve na ANTT em Brasí-lia, explicou para o assessor as diiculdades enfrentadas pelos moradores do Campo Grande que fazem uso diário daquela via, e da importância da duplicação naquele trecho.

O assessor que já tinha tomado conhecimento do as-

ALL se compromte a ceder

projeto para duplicação da

Joh Boyd no Florence

sunto através de outros con-tatos do vereador com a em-presa, trouxe a notícia que a responsabilidade da obra é da Prefeitura, o mesmo que foi dito pelo Superintendente da ANTT em Brasília, mas que a empresa está disposta a aju-dar e irá arcar com todos os custos do projeto de engenha-ria para execução as obras.

“Esta luta que já dura anos, na verdade está apenas começando, agora que te-nho a resposta da ANTT e da ALL, o próximo passo será o trabalho de convencimento do prefeito da necessidade da execução imediata da obra”, disse Galtério.

Page 5: O Metropolitano

Edição 069 - Sábado 02 de agosto de 2014 Página A5o metropolitano

Fale [email protected]

O Tribunal de Justiça de São Paulo barrou, limi-narmente, a implantação de 900 apartamentos populares na região do Frutal, em Vali-nhos, que seriam construídos em parceria com os progra-mas habitacionais ‘Minha Casa, Minha Vida’ e ‘Casa Paulista’. O presidente da Câ-mara de Valinhos, vereador Lorival Messias, e o prefeito Clayton Roberto Machado, foram notiicados da decisão na semana passada.

A Procuradoria Geral de Justiça entrou com Ação Di-reta de Inconstitucionalidade e cancelou as Leis Munici-pais 4.909 e 4.910, ambas de outubro de 2013, que permiti-ram a mudança do Sítio Fru-tal para área urbana, viabili-zando a construção dos 900 apartamentos populares em uma área de 112 mil m².

A ação da Procuradoria foi baseada em denúncia da Associação Civil Eco Vida Ambiental, presidida pelo arquiteto Alexandre Tonetti, feita ao Ministério Público do Estado, em Valinhos.

De acordo com docu-

Justiça barra construção de moradias

populares em Valinhos

Vereador Lorival Messias (PROS)

mentos, a Associação alega suposta irregularidade no processo de aprovação da mudança do Plano Diretor de Valinhos, pelo Conselho Mu-nicipal do Meio Ambiente, Prefeitura e Câmara Muni-cipal, que permitiria a cons-trução das moradias no Sítio Frutal, como a realização de Audiência Pública em con-junto pela Prefeitura e Câma-ra. A Associação fez a denún-cia ao Ministério Público do Estado. Esta levou o caso à Procuradoria Geral de Justi-ça do Estado, que entrou com Ação Direta de Inconstitucio-nalidade contra a Prefeitura e Câmara.

A Audiência Pública foi realizada em conjunto entre a Prefeitura e a Câmara porque tratavam do mesmo tema e também para agilizar a apro-vação das legislações e assim não perder o inanciamento das moradias pelo programa ‘Minha Casa, Minha Vida’, do governo federal.

Para o presidente da Câmara, vereador Lorival Messias, o argumento é dos piores, se comparado à neces-

sidade dos valinhenses caren-tes, que precisam de moradia popular com urgência para poder parar de pagar aluguel. “É lamentável que um senhor que foi candidato a prefeito acione a Justiça para barrar a implantação de moradias po-pulares destinadas à popula-ção mais humilde”.

O vereador argumen-tou que a audiência pública teve ampla divulgação e que o auditório da Câmara esta-

va lotado de populares, com a presença de cerca de 500 pessoas, que decidiram pela mudança da legislação, trans-formando o Sítio Frutal em área urbana. “Temos 17 vere-adores na Câmara, nós somos os representantes do povo e a votação foi unânime a favor das moradias populares. No-vamente, a população carente de Valinhos está sendo preju-dicada por ações políticas”, disse Lorival.

A Câmara de Sumaré conseguiu obter na Justiça uma decisão que obriga a pre-feitura a fazer o repasse inan-ceiro mensal ao Legislativo até dia 20. A data é prevista na Constituição e na LOM (Lei Orgânica do Município), mas os atrasos são frequentes. A Câmara é presidida por Rui Macedo, do PSDB, mesmo partido da prefeita Cristina Carrara, que se disse surpresa com a iniciativa, mas airmou que vai cumprir a decisão. Em caso de descumprimento, a decisão prevê multa de R$ 20 mil por dia. A prefeitura foi notiicada ontem.

A Câmara é sustentada com verba da prefeitura. O repasse mensal, chamado de duodécimo, é de R$ 1,8 mi-lhão em Sumaré.Segundo o presidente da Câmara, nos últimos 19 meses a prefeitu-ra só cumpriu o prazo quatro vezes.

A prefeita airmou que o atraso é comum e que nunca houve reclamação por parte do Legislativo.“Não aconte-ceu nada novo. Desde que eu assumi a gente faz o repasse

Justiça manda

Cristina pagar

Câmara em diaAção foi proposta por presidente da Casa, correligionário da prefeita

sempre na semana do dia 20, com dois, três, quatro, cinco dias de atraso, mas sempre na semana do dia 20. Não é segredo para ninguém que o município tem diiculdades inanceiras e sempre houve lexibilidade na data do re-passe dessa verba”, explicou Cristina.

O presidente da Câmara disse que os atrasos trazem diiculdades para as inanças do Legislativo, que tem pro-blemas para quitar dívidas e precisa pagar multas sobre valores vencidos.“Vimos por bem garantir o disciplina-mento do pagamento porque o presidente da Casa não pode ser responsabilizado pelo atraso no repasse e nos pagamentos”, airmou.

Segundo Macedo, em junho o repasse foi feito no dia 30 e, neste mês, o paga-mento ocorreu anteontem, dia 28. “Nós temos um cro-nograma de pagamento de funcionários e servidores. Já tínhamos conversado com a Secretaria de Finanças de que não seria possível admitir a situação”, airmou.

Prefeita Cristina Carrara (PSDB)

Mesmo concorrendo na disputa pelo cargo de depu-tada estadual e com a elei-ção de outubro deste ano se aproximando, Neusa do São João (PSD) dá exemplo e não abandona sua principal bandeira de luta. Todos os dias torna a público através de rede social a escala do atendimento do P.A. Campo Grande (Campinas). Infor-ma a presença dos médicos, as ausências, os atrasos e a disposição do atendimento seja pela manhã ou à noite. Com tanta popularidade, esta se tornado referência para os usuários da saúde, saberem em quais condições poderão encontrar o atendimento na unidade de saúde ao consul-tar a escala do atendimento. A vereadora ainda fornece o telefone para reclamações e estabelece uma linha direta com a Secretária de Saúde de Campinas. “Foi um trabalho que iniciamos lá atrás, devido a necessidade de tornar públi-cas as condições que estavam disponíveis num primeiro

Vereadora Neusa do São João mantém seu

trabalho mesmo em campanha

momento para atendimento. Enfrentamos cenas de violên-cia, depredação e de algumas paralisações por parte dos agentes da saúde. Foi preci-so e, ainda é preciso muito mais ações para garantir esta unidade com condições para atendimento. Muitos prois-sionais da saúde se recusam a vir somar com os atuais que aqui estão, por isso inclusive

Vereadora Neusa no P. A. do Campo Grande

ressalvo que temos gente boa aqui. Não temos as condições operacionais devidas, mas a minha luta pessoal com a saúde vai continuar indepen-dentemente de qualquer coisa e com fé em “Deus” e com a ajuda da população vamos conseguir chegar lá”. desta-cou Neusa do São João.

Os comentários na rede social destacam a vereadora

e enaltecem seu empenho. Muitas pessoas utilizam o canal aberto para manifestar apoio e cobram do governo de Campinas mais atitude. A dengue, que assombrou Campinas recentemente foi um exemplo do despreparo e de certo desleixo por parte da administração que receberam duras criticas em redes sociais e nos canais de comunicação.

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Ana Paula Mendes

Campinas

Ana Paula Mendes

Campinas

Domingo, 3, de agosto é considerado o dia da Capoei-ra e para muitas pessoas, aqui mesmo de Campinas, uma data a ser comemorada em grande estilo.

No decorrer da semana, alunos e professores da Co-munidade Capoeira e Beca realizaram diversas ativida-des como oicinas, rodas de capoeira com a inalidade de celebrar a arte que um dia sofreu marginalização e pre-conceito de sua gente como a portaria do governo de 31 de outubro de 1821, que es-tabelecia castigos corporais severos entre outras medidas de repressão aos capoeiristas.

De acordo com o pro-fessor, Paulo Alexandre da Costa, o professor Bombril, Getúlio Vargas, foi o respon-sável por tornar a prática, um patrimônio cultural imate-rial do Brasil, em 1930. “Em 1930, Getúlio Vargas reco-nhece a capoeira através do mestre Bimba e desde então, a capoeira é tida como um es-porte nacional”.

Essa mistura de arte marcial, esporte, cultura po-pular e música desenvolvida pelos descendentes de escra-

A partir deste mês usuá-rios do Sesc em todo o estado de São Paulo, não poderão mais renovar suas carteiri-nhas junto à instituição. São usuários todas as pessoas que não trabalham no comércio mas que se beneiciam das atividades oferecidas pelo Sesc.

De acordo com o geren-te da unidade em Campinas, Evandro Marcus Ceneviva, a mudança tem como objetivo, aumentar e melhorar a acessi-bilidade dos comerciários às atividades desenvolvidas. Os comerciários são o público alvo do Sesc desde a década de 1940.

“Diante do aumento da demanda em diversas ativi-dades, o Sesc achou prudente suspender as matrículas na categoria usuário e atender, prioritariamente, os comerci-ários”, airmou o gerente de Campinas.

Ainda segundo Evandro Ceneviva, quem não é comer-ciário continuará sendo aten-dido pela instituição, tendo em vista as diversas ativida-des abertas que não precisam de matrículas nem a apresen-tação de cartão. “Todos serão bem vindos às nossas unida-des” assegurou.

Mas o mesmo sentimen-to não é compartilhado pelos usuários do Sesc. Muitos par-ticipam das atividades ofere-cidas pela instituição há anos e não sabem o que vão fazer depois de não renovar suas “carteirinhas”. De acordo com uma usuária, que prefe-riu não se identiicar, as ativi-dades no Sesc não restringem apenas a questão social da terceira idade. “É uma ques-tão de saúde também apesar de algumas pessoas estarem lá há vinte anos.”

Conforme outra usuá-ria que também não quis se identiicar, na última terça--feira, um grupo de alunas da hidroginástica foi informado pela coordenadora dos cursos da unidade Campinas que os usuários continuarão fazen-

Domingo é dia da CapoeiraReconhecida como patrimônio Cultural Imaterial do Brasil na década de 1930, a Capoeira já foi uma “arte” marginalizada e sofria preconceito

vos africanos, caracteriza-se pelos golpes e movimentos ágeis e complexos, utilizan-do principalmente chutes e rasteiras além de cabeçadas, joelhadas, cotoveladas e acrobacias no solo ou no ar. Atabaques, berimbaus, pan-deiros, agogô e reco-reco, en-tre outros instrumentos, dão ritmo aos capoeiristas.

“Após um dia de traba-lho forçado, o escravo passa-va por um mato roçado onde praticava a capoeira e depois relaxado, retornava para casa. Neste roçado, ele tinha seu

momento de liberdade”, air-mou Bombril.

Com o passar dos anos a capoeira, ganhou adeptos, fez alunos ricos e pobres, negros, brancos, pardos, mulatos, “normais” e os nem tão nor-mais assim segundo a socie-dade ou a medicina como é o caso de um grupo de usuários do hospital Cândido Ferreira. Às quintas-feiras, o grupo se reúne para aprender ou pra-ticar a capoeira, conforme o professor que há dezoito anos optou pela arte não só como esporte, mas, como uma opor-

tunidade para melhorar a vida de outras pessoas. “As aulas ministradas para os alunos do Cândido, são as mesmas das academias. Os alunos fa-zem os mesmos movimentos, alguns aprenderam a tocar berimbau e como os demais, também participam de rodas de capoeira. Ao inal da aula eles saem felizes, satisfeitos.” O esporte que é dividido em graduações, sendo cada uma distinguida pela cor, também ajuda no equilíbrio emocional das pessoas segundo o pro-fessor, Bombril.

Sesc Suspende renovação

das “carteirinhas” para

usuáriosA decisão tomada pela direção em SP deixa centenas de usuários idosos apreensivos e gera polêmica em várias cidades do estado

do suas atividades rotineiras além de outras, mas que as renovações das carteirinhas não acontecerão após os ven-cimentos. “É uma medida temporária enquanto não se chega a uma solução. Não sabemos o que será decidido, mas gente espera que pelo menos a terceira idade receba uma atenção maior, neste sen-tido”, enfatizou.

Usuários de carteirinhas com vencimento no mês de julho foram pegos de sur-presa como é o caso de uma das alunas da hidroginástica. “Acho isso errado. Eles deve-riam ter avisado antes e teria feito a renovação no começo do mês, assim teria mais um ano.” A aluna disse que se-gundo a direção ela continu-ará praticando sua atividade esportiva por mais três meses, sem a renovação, mas isso, não é garantia de que depois deste prazo continue.

Ainda outra usuária salienta que chega ao local com dores por todo o corpo e quando vai embora, sai sem nenhuma dor e feliz. Para ou-tra, o Sesc é um lugar onde foi muito bem acolhida.

A mudança pegou muita gente de surpresa, principal-mente, as quase 60 usuárias que pelo menos duas vezes por semana, utilizam o Sesc não apenas para a prática es-portiva tendo em vista que muitas delas tiveram suas ati-vidades reduzidas depois da aposentadoria e esses encon-tros além de mantê-las com saúde física é um grande alia-do da boa saúde emocional de cada uma delas.

Evandro Marcus Ceneviva

A ONG fundada pela Administradora de Empresas Ana Carolina Pimenta con-ta com uma equipe formada por um grupo de 10 amigas e segue irme no objetivo de mudar a realidade de di-versos animais vítimas de abandono e maus tratos. A ONG atua no acolhimento e castração desses animais que após serem castrados são en-

Hoje tem feira de adoção

da Amor de Bicho na

Pássaros e Cia.

A equipe realiza feiras de adoção todos os inais de semana nos seguintes locais:Todo Primeiro Sábado do mês na Pássaros e Cia na Carolina Florence, 229, Jd. Guanabara.Todo Segundo Sábado do mês na Pet Camp da Marechal Car-mona, 398, Vila João Jorge.Todo Terceiro Sábado do mês na Meu Amigo Pet, Rua Maria Monteiro, 892, CambuíContato: [email protected]: Amor de BichoInstagram: Amordebicho

caminhados para a chácara da entidade, em Campinas, man-tida com a ajuda de doações de pessoas que se solidarizam com a causa. A colaboração poder ser via itens PET, como roupinhas, medicamentos e alimentos para os peludos, ou em dinheiro, que pode ser de-positado diretamente na conta corrente das clínicas veteriná-rias parceiras.

O Centro Público de Apoio ao Trabalhador (CPAT) de Campinas (SP) está com 333 vagas de emprego abertas para todos os níveis de esco-laridade.

Algumas vagas tam-bém foram anunciadas para Itupeva (SP), Sumaré (SP), Paulínia (SP), Hortolândia (SP) e Valinhos (SP). Os in-teressados devem comparecer a uma das unidades do CPAT, portando o RG, CPF, PIS e a carteira de Trabalho.

Os salários vão de R$ 724 a R$ 2,2 mil, mas os va-lores de algumas funções não foram informados. A ocupa-ção que mais oferece empre-go é a de atendente de tele-

CPAT está com

333 vagas de emprego

abertas em Campinasmarketing, com 40 vagas em Campinas. Em Itupeva há 15 vagas para auxiliar de limpe-za. Em Sumaré são 20 vagas abertas para ajudante de carga e descarga.

Em Paulínia há oito va-gas para auxiliar administrati-vo e uma para controlador de entrada e saída. Em Hortolân-dia há uma vaga para carpin-teiro e uma para pedreiro.

Outras oportunidades que também se destacam são: auxiliar de limpeza, auxiliar de marceneiro e encanador. As informações sobre a qua-liicação exigida e outras fun-ções que precisam de prois-sionais podem ser conferidas no site do CPAT.

Serviço:

Unidade CPAT CentroAvenida Campos Sales, 427, Centro.De segunda a sexta-feira - Das 8h às 18hUnidade CPAT Ouro Verde -Terminal HortoshoppingRua Armando Frederico Renganeschi, 61, Piso Superior, Box 12.De segunda a sexta-feira - Das 8h às 17hUnidade Campo GrandeRua Um, 1343, Jardim Santa Clara.De segunda à sexta-feira - das 8h às 17hObs.: Nas três unidades, o atendimento na última sexta-feira do mês é encerrado às 12h.

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O Ateliê do Cuidado - Centro Especializado em Ido-sos de Campinas – está entre as 43 organizações empreen-dedoras de alto impacto so-cial selecionadas pelo Projeto Visão de Sucesso, iniciativa do BID (Banco Interamerica-no de Desenvolvimento) em parceria com a Endeavor Bra-sil e o Banco Itaú.

Este projeto oferece o apoio necessário, por meio de seus especialistas, para o desenvolvimento das organi-zações selecionadas a partir de três ações: selecionar, po-tencializar e multiplicar o tra-balho. “O Visão de Sucesso é conhecido pela qualidade da formação oferecida aos em-preendedores que participam dele”, ressalta a diretora do Ateliê do Cuidado Raquel Ri-beiro.

O Ateliê do Cuidado esteve entre 358 empresas inscritas e apresentou uma atuação diferenciada por vi-sionar melhorias no processo do Curso de Cuidadores de Idosos -, cujo público se en-contra nas classes C, D e E.

“Percebemos grandes mudanças no modo de pen-sar e agir dos nossos alunos durante o curso. O discurso e a prática deles modiicam-se rapidamente; os idosos que eles atendem apresentam fee-dback sobre o impacto positi-vo neles”, relata Raquel.

Segundo estudo Sabe (2006), 26,6% dos idosos no município de São Paulo tinha dependência para desempe-nhar as atividades básicas de sua vida. “Isso signiica que precisam de alguém para aju-dar a cuidar deles”, opina a psicóloga.

O trabalho, desempe-nhado no Ateliê do Cuida-

Empreendimento de Campinas é selecionado pelo Endeavor BrasilO Ateliê do Cuidado está entre as empresas escolhidas pelo Projeto Visão de Sucesso, promovido também pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e Itaú

do por proissionais espe-cialistas em saúde do idoso – das áreas da Psicologia, Enfermagem, Gerontologia, Fisioterapia, Serviço Social, Nutrição e Odontologia –, contribui para reduzir a falta de mão-de-obra qualiicada no cuidado ao idoso, inserir no mercado de trabalho mu-lheres e homens de baixa ren-da e escolaridade e aumentar o empoderamento das mulhe-res sobre a própria vida e o mercado.

Nesse sentido, o empre-endimento prevê estabelecer e desenvolver um modelo de negócio sustentável, escalá-vel e acessível ao público C, D e E, para formar proissio-nais multiplicadores no Bra-sil. Uma das frentes de atu-ação é estabelecer parcerias para levantar fundos para que pessoas desempregadas pos-sam ter acesso ao curso via bolsas de estudos.

O sistema é o seguinte: o Ateliê do Cuidado ministra a palestra “Meus pais estão idosos, e agora?” para empre-sas, prefeituras, clubes e gru-pos fechados e 25% do valor é destinado a custear bolsas de estudos para os alunos das classes C, D e E do Curso de Cuidadores de Idosos, au-mentando as chances de aces-so ao mercado de trabalho e geração de renda para essas pessoas.

Há outros dados que re-forçam a necessidade da ex-pansão do Ateliê do Cuidado - 1% dos idosos moram em instituições de longa perma-nência (Ipea, 2010), com um cuidador sendo responsável por 6 idosos dependentes; o restante dos idosos moram em suas casas sozinhos, com cônjuges idosos ou na casa

de ilhos que trabalham fora; e há melhoria de renda para os trabalhadores. Os salários chegam a R$ 1.200,00 depen-dendo da carga horária e da cidade.

Por im, a combinação de incentivar o idoso à qua-lidade de vida e ao mesmo tempo proporcionar um meio de geração de renda às clas-ses C, D e E destacaram o empreendimento campineiro no Projeto Visão de Suces-so, promovido pela Endeavor Brasil, pelo BID e Itaú.

Assim, Projeto contri-buirá para essa ampliação (leia mais abaixo), tendo em vista que o Ateliê do Cui-dado já oferece cursos para cuidadores de idosos, pales-tras para os proissionais que trabalham neste segmento e também para familiares, além do próprio atendimento no consultório e produtos espe-cíicos.

Seleção e como o pro-jeto Visão de Futuro con-tribui com empreendedores A seleção tria empreende-dores com alto potencial de evolução e que sejam de alto impacto social, uma vez que eles demonstram revolucio-nar indústrias e o meio onde atuam, gerar renda e oportu-nidades de trabalho, propor-cionar mobilidade social e inspirar as próximas gerações de empreendedores.

A segunda ação refere--se ao crescimento dos ne-gócios dos selecionados, por meio do Projeto Visão de Su-cesso que vai oferecer supor-te, assistência e apoio e tem duração de seis meses.

E na terceira ênfase do projeto, propõe-se o auxílio na estruturação de bons mo-delos de negócios para a base

da pirâmide que abrange as classes C, D e E. No Brasil, 80% da população está inseri-da na base da pirâmide social. Embora tenha menos renda, estas parcelas da população têm uma grande demanda por produtos e serviços que possam melhorar suas vidas, segundo pesquisa da Data Po-pular.

As três classes sociais C, D e E juntas são as que mais contribuem para o cres-cimento do mercado no país, movimentando cerca de 1,2 trilhão por ano (potencial de consumo por classe social, de acordo com pesquisas da En-deavor. Além disso, apenas 1,5% das empresas no Brasil são responsáveis pela geração de 50% dos novos postos de trabalho, o que equivale a um total de 2,7 milhões de em-pregos, segundo dados levan-

tados pela Data Popular.Desse modo, o Projeto

Visão de Sucesso vai estimu-lar os empreendedores para estarem mais alinhados às ne-cessidades das bases sociais por meio de negócios inova-dores e economicamente ren-táveis, oferecendo uma pro-posta de valor com produtos e serviços de qualidade, preços acessíveis e que valorizem o consumidor, gerando lucro e impacto social positivo.

Ao todo foram inscri-tas 358 empresas, mas 43 se-lecio

adas, as quais serão di-vulgadas no Portal do Visão de Sucesso da Organização Endeavor, que busca a pro-moção de um ambiente que fortaleça a cultura empreen-dedora e multiplicação de empreendedores que ajudam a transformar o país.

É nesse contexto que o Ateliê do Cuidado se insere e também contribuirá com a so-ciedade, não somente campi-neira, mas brasileira. “Fiquei muito emocionada e feliz ao saber do resultado. Acredito que o Ateliê do Cuidado vai conseguir impactar um núme-ro muito maior de pessoas e mais rapidamente com essa formação, podendo auxiliar pessoas das classes C, D e E a terem acesso à renda via formação no Curso de Cuida-dores de Idosos e melhorando a qualidade de vida de idosos que precisam de cuidados, pois terão proissionais bem qualiicados junto a eles”, i-naliza Raquel.

O Ateliê do Cuidado ica na Rua Duque de Caxias, 1093, sala 14, Centro, tele-fone (19) 3027-1632 e o site www.ateliedocuidado.com.br

Você já imaginou ter um único lugar onde possa tomar café da manhã, apreciar co-quetéis, comer as melhores comidinhas e beber um bom vinho? Pois essa é a proposta do Aroma Café Bar que inau-gurou seu delicioso ambiente na última sexta feira.

Liderado pelos amigos Edson Barroso e Ed Carnei-ro o Aroma Café Bar chega com um conceito inédito em Campinas, onde une cafete-ria, bistrô e bar em um local aconchegante e cheio de de-licadezas, desde sua decora-ção, até nas delicias servidas. “Além dos diferentes cafés e comidinhas que podem ser

Aroma Café uma opção de bom gosto

pedidos a qualquer hora, va-mos dar destaque aos coque-téis” Comenta Edson Barro-so.

Os coquetéis selecio-nados foram apresentados em campeonatos mundiais durante a carreira do bar-tender Ed Carneiro. “É uma oportunidade de conhecer e apreciar coquetéis que só os jurados dos campeonatos como o ‘Vive La Revolution Grey Goose’ e ‘Diageo World Class Brasil’ tiveram”. Expli-ca Ed Carneiro.

As comidinhas escolhi-das para compor o cardápio tem a intenção de ser leve gostoso e não pesar nem no

estômago muito menos no bolso. Mas se já não estava bom, ainda descobrimos uma carta de vinhos especialmen-te selecionada pelo somme-lier Carlos Ferraz, que traz uma variedade de sabores que combinam muito bem com a proposta do lugar. Nas sobre-mesas a preocupação foi tra-zer algo saboroso e suave, in-clusive com uma opção diet.

“No Aroma Café Bar, queremos que cada pessoa que entre encontre um moti-vo para icar, seja nas comi-dinhas, nos coquetéis ou só para o tradicional café e pão de queijo”. Explana Edson Barroso.

Serviço:

Rua Christina Giordano Miguel nº 250 L. 02 Barão Geraldo - Campinas/SPTelefone: 19- 3249 0140 Email: [email protected]ário de Atendimento: Seg - Qua: 08:00 - 21:00Qui - Sáb: 08:00 - 00:00Dom - fechadoSite: http://aromacafebarbarao.wix.com/aromacafebarFacebook: https://www.facebook.com/aromacafebarbaraogeraldo

Page 9: O Metropolitano

Ano I - Edição 069 - Sábado 02 de agosto de 2014

Erica MariosaCampinas

Depois das férias e das

reuniões de pais e mestres des-

cobrimos as quantas andam o

rendimento dos ilhos na es-

cola. E não muito raramente nos deparamos com notas não tão boas como gostariamos.

Infelizmente parte da culpa é nossa, muitas vezes falta um pouco de atenção e iscalização no dia a dia dos ilhos, é normal que eles se esqueçam de algumas tarefas, ou não estudem por acharem que já sabem a matéria, mas na hora das provas se enro-

lam.Já que as aulas retomam

agora, que tal tomar algumas medidas bem práticas para re-

mediar o problema antes que isso custe um ano escolar dos seus ilhos?

Comece a mudança se interessando pelo dia a dia da criança, perguntar o que ele

Notas baixas. A culpa também pode ser suaaprendeu ou se tem alguma diiculdade ou até do que brin-

cou na escola te ajuda a enten-

der e descobrir diiculdades que você nem imaginavam que existiam, como Bullying, por exemplo.

Observe se ele falta mui-to às aulas, assistir às aulas to-

dos os dias, do começo ao im, é importante para entender as

matérias e não perder o io da meada. Não o deixe faltar sem necessidade, muito menos chegar atrasado. É importan-

te também conversar com os funcionários ou o professor, para saber se o aluno não está “matando aula”.

Procure formas diferente

de estudar, icar gritando e es-

bravejando quando ensina não ajuda ninguém, procure mos-

trar vídeos na internet, livros, ilmes ou explicar de uma for-ma engraçada. Caso não con-

siga, procure ajuda, é comum às escolas terem cadastro de

professores particulares ou até fazem esse tipo de reforço gratuitamente.

Conira os cadernos e atividades nos livros, em crianças pequenas, os profes-

sores incluem a rotina do dia, caso não exista essa rotina, saiba que toda escola tem um plano de atividades, peça para ter uma cópia, assim você pode conferir se seu ilho está cumprindo com as atividades em aula.

Estimule atividades que o incentive a estudar sem per-ceber, como ler uma revista em quadrinhos, escrever um diário ou um caderno de re-

ceitas, ajudar a fazer a lista de compras, anotar recados do telefone, jogos de raciocínio, como xadrez, dominó, jogos de vídeo game de estratégia, etc.

Procure saber como as

coisas acontecem na escola, muitas vezes as informações

que chegam para os pais, não são exatamente toda a ver-dade, também é importante apoiar o professor quando ne-

cessário e ser coerente no seu

dia a dia, se você icar dizen-

do que não gosta de estudar ou acha desnecessário, o seu ilho também acreditará que não precisa disso. Certo?

Herpes zoster:quem está em risco?

Entenda o que é a doença e os motivos

que levam algumas pessoas a serem

mais suscetíveis a ela

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Página B2 Edição 069 - Sábado 02 de agosto de 2014o metropolitano

Clair D’ÉvenieurCampinas

A acne - espinhas e cra-

vos - atinge a maioria dos adolescentes, mas não se res-

tringe à moçada. De acordo com a dermatologista, Pietra Martini, da clínica Primèra de Campinas, a doença ocorre porque os hormônios sexuais, especialmente os masculinos, chamados andrógenos, que são produzidos por homens e mulheres, estimulam a pro-

dução das glândulas sebáceas da pele. Isso facilita a obstru-

ção dos poros e dá origem aos cravos. O acúmulo de gordura nos poros obstruídos favore-

ce a proliferação de bactérias que provocam as espinhas.

Não por acaso, a espe-

cialista diz que a explosão dos hormônios sexuais nos ado-

lescentes faz com que 80% tenham acne, mas a doença também pode surgir na matu-

ridade.Inibição dos andrógenosSó para se ter uma ideia,

estudos internacionais mos-

tram que 25% das mulheres na faixa etária de 31 a 40 anos, têm pele acneica. Se-

gundo Pietra, no Brasil não é diferente. Na maturidade a doença é mais comum na po-

pulação feminina por causa das lutuações hormonais re-

lacionadas ao ciclo menstrual, airma.

Mulheres que começam a ter acne depois dos 25 anos

também podem ser portadoras

da síndrome do ovário poli-

Acne na maturidade pode indicar doençasMulheres têm maior propensão ao problema. Flutuações hormonais, doença nos ovários e estresse são

os principais gatilhoscístico (SOP). A especialista diz que a síndrome é carac-

terizada pela maior produção dos andrógenos pelos ovários. O aumento da testosterona li-vre que vai ocupar maior nú-

mero de receptores do hormô-

nio pode causar, além da acne, queda de cabelo e aumento de pelos.

Nos casos mais leves, destaca, o tratamento pode ser feito com medicamentos

antiandrogênicos, como os anticoncepcionais que con-

têm acetato de ciproterona. O remédio combate os sintomas

inibindo a produção dos an-

drógenos, explica.Nos casos mais graves,

ela diz que pode ser associado isotretinoína oral. O problema ressalta, é que a SOP também causa infertilidade e risco de doenças cardiovasculares Por isso, deve ter acompanhamen-

to conjunto de um ginecolo-

gista e um cardiologista. O tratamento medica-

mentoso da acne dura cerca de

seis meses. Depois deste perí-odo pode ser indicada a apli-cação de laser e peeling para diminuir as manchas na pele.

Efeitos do estresseQuem nunca acordou

bem no dia daquele evento importante com uma espinha no rosto? “Situações estres-

santes e problemas de pele costumam andar juntos”, diz Pietra. Isso acontece, expli-ca, porque o estresse crônico aumenta a produção do corti-sol, um hormônio produzido pelas glândulas supra-renais

DOENÇA SINTOMA DICA

Acne Espinhas e cravosEvite espremer. Cremes e remédios só com in-

dicação médica

Herpes Ferida causada por vírus Evite sol e contato com outras pessoas

Vitiligo Manchas brancas Procure relações sociais

Dermatite

AtópicaAlergia e coceira Sol e hidratação

HiperidroseSuor excessivo em qualquer

parte do corpoCompressas de chás calmantes

PsoríaseManchas vermelhas e des-

camativasSol e hidratação

Dermatite

seborréicaCaspa Shampoo anti-resíduo

que aumenta a oleosidade da pele e diminui a ação dos leu-

cócitos, células de defesa do sangue. Resultado – A pele ica mais vulnerável à ação das bactérias. A sobrecarga de compromissos com a casa, fa-

mília e proissão faz com que a mulher sinta mais os efeitos na pele.

Além da acne, o estresse crônico piora o herpes, vitili-go, dermatite atópica, hiperi-drose, psoríase e até a derma-

tite seborréica, popularmente conhecida como caspa. Todas estas doenças necessitam de acompanhamento médico.

As dicas da especialista para diminuir o desconforto

são:

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Edição 069 - Sábado 02 de agosto de 2014 Página B3o metropolitano

Na última segunda dia 28, aconteceu no luxuoso ho-

tel Copacabana Palace o 16º Prêmio Contigo, uma noite de gala muito esperada pe-

los artistas onde premiam os melhores da TV Brasileira no ano de 2013 e 2014.

A apresentação recebeu muitos artistas renomados e

de fama nacional, que teve como anitriões o lindíssimo casal Taís Araújo e Lázaro Ramos, e os homenageados foram à atriz Nathalia Tim-

berg, que esteve presente, e os atores Paulo Goulart e José Wilker, que morreram em março e abril de 2014, respec-

tivamente. Com mais de 250 mil votos a grande vencedora da noite foi a novela Amor à

As tendências da moda no tapete vermelho

Vida, com 6 prêmios, incluin-

do Melhor Novela, Atriz e Ator.

No tapete vermelho tive-

mos um desile de tendências e estilos, não só para mulhe-

res, mas homens e crianças também, muitos dos looks que vimos podem e devem ser usadas como base para esco-

lhas de festas.A escalação do preto foi

quase unânime entre as atri-zes como, Vanessa Giácomo, Adriana Birolli, Françoise Forton, Deborah Secco, Isabe-

li Fontana, Nathália Timberg, Taís Araújo, Tatá Werneck, Letícia Spiller, entre outras, mas não pense que é um pre-

tinho básico, os modelos eram compostos de transparências, estampas metálicas e fendas de tirar o fôlego.

Outras cores usadas fo-

ram o laranja, vermelho, mui-to branco e estampas étnicas, que valorizam e dão perso-

nalidade. As transparências aparecem em quase todos os

vestidos, dando sensualidade aos artistas. Nos cabelos, vi-mos penteados parcialmente solto e preso na lateral, co-

ques estilo anos 60 e cachos. Na maquiagem sombras colo-

ridas, contrastando com a cor do vestido e boca nude. Já nas joias, bolsas e sapatos muita discrição.

Para os homens foi à vez das estampas, os mais tradicionais mostravam as estampas nas gravatas, sapa-

tos, camisas e até meias, já os mais ousados usaram no

terno inteiro, detalhe que essa tendência já foi antecipada e mostrada nesse jornal na co-

luna do David Peçanhuk. As

crianças abusaram das roupas “princesas”, muito tule, laços, sapatos de salto baixo e para os meninos terninhos “prín-

cipes”, as cores seguiram as tendências já mostradas pelos adultos.

Agora que você já sabe tudo sobre o que é tendência em moda festa, corra atrás da sua preferida e arrase nas pro-

duções, ainal não são só as artistas que podem icar des-

lumbrantes, não é?

Erica MariosaCampinas

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Edição 069 - Sábado 02 de agosto de 2014 Página B5o metropolitano

Durante a semana fo-

ram divulgados mais dois ilmes que terão lançamento no próximo ano, um deles é a reilmagem do clássico dos anos 1980, MAD MAX que teve como protagonista o ator Mel Gibson. O ilme austra-

liano teve duas sequências, Mad Max 2 e a mais popular, mas não a melhor: Mad Max – Além da Cúpula do Trovão, que também tinha no elenco a cantora Tina Turner. Os ilmes foram dirigidos George Miller e narram as aventuras de um solitário homem errante num mundo pós-apocaliptico.

A reilmagem durou 10 anos para ser concluída e traz nos papéis principais o ator

britânico Tom Hardy e por Charlize Teron e se chamará Mad Max: Fury Road e tam-

bém foi dirigido por George Miller, tendo suas locações em desertos da Namíbia e da África do Sul. No ilme Max (Hardy) e Furiosa (Teron) via-

jam pelo deserto em busca de um lugar protegido para vive-

rem, junto do grupo ao qual pertencem. Assistam ao trailer que está disponível em vários sites, porque a estreia só está prevista para o dia 15 de mar-ço de 2015.

Outro ilme que está cau-

sando alvoroço entre fãs nas redes sociais é a adaptação do grande sucesso de vendas da escritora Erika Leonard Ja-

mes – E.L. James, “Cinquen-

ta tons de cinza”, lançado no ano passado. Confesso que não li o livro porque em nada me atraiu saber da história de uma virgem, bobinha e ingê-

nua, com 21 anos de idade que nunca teve um namorado e

Divulgados mais lançamentos para 2015 entre eles uma refilmagem e a adaptação de um best seller

acaba se apaixonando por um

ricaço que só pensa em sodo-

mizá-la, causando-lhe dor e sofrimento. Fiquei até muito surpreso com o sucesso que

fez com o público feminino, talvez a descrição das cenas de sexo tenham empolgado muita gente. Enim, acho que vou ser obrigado a ler o livro antes de assistir ao ilme, os-

sos do ofício!O livro é proibido para

menores de 18 anos, mas está disponível para download na internet em dúzias de sites, portanto acho que o ilme deve ter uma classiicação também restrita a um público maiorzinho e vai a dica: cui-dem do que seus ilhos aces-

sam na internet.O trailer foi o mais vis-

to nos últimos tempos, tendo ultrapassado os 38 milhões de espectadores em apenas cinco

dias. Nas redes sociais a em-

polgação não foi diferente, no Facebook foram mais de 1,2 milhões de curtidas nas primeiras 24 horas em que foi lançado, segundo notícia divulgada pelo site G1. As-

sistam ao trailer e tirem suas conclusões.

Na próxima semana es-

treiam dois ilmes brasilei-ros, as comédias A Pelada, do diretor Demien Chemin e Vestido Para Casar, do dire-

tor Gerson Sanginitto, com o comediante Leandro Hassum no elenco.

Para os fãs do ex-vam-

piro Robert Pattinson, estreia The Rover – A Caçada, do diretor David Michôd, que se passa num futuro próximo

onde a criminalidade impera na Austrália.

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Humor

Quatro mães católicas estão tomando chá juntas.

A primeira, querendo impressionar as outras, diz:

- Meu ilho é padre. Quando entra em uma sala todos se levantam e dizem: “Boa tarde, Padre.”

A segunda não ica para trás e comenta:- Meu ilho é bispo. Quando entra em uma sala todos se levantam e dizem: “Sua benção, Bispo.”

A terceira, calmamente, acrescenta:

- Pois o meu é cardeal. Quando entra em uma sala, todos se levantam, beijam o

seu anel e dizem: “Sua benção, Eminência.”A quarta permanece quieta.

Então, a mãe do cardeal, só para provocar, pergunta:

- E o seu ilho, não é religioso?A quarta responde:

- Meu ilho tem 1.90m, é bronzeado, com olhos verdes, pratica musculação e traba-

lha como stripper. Quando entra numa sala todo mundo olha e diz: “MEU DEUS!”

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Edição 069 - Sábado 02 de agosto de 2014 Página B7o metropolitano

Nem todo mundo está sujeito a desenvolver o herpes zoster, popularmente conhe-

cida como cobreiro. A doen-

ça, decorrente da reativação do vírus chamado de herpes-

-varicela zoster, atinge ape-

nas aqueles que, em algum momento da vida, já tiveram varicela (popularmente co-

nhecida como catapora) ou estiveram em contato com esse agente infeccioso. No en-

tanto, dentro desse vasto gru-

po - um estudo do Ministério

da Saúde com crianças de até 10 anos em escolas públicas paulistas identiicou que até 90% delas haviam tido conta-

to com o vírus -, apenas uma pequena parcela, estimada em 20%, vai desenvolver o zoster.

A primeira infecção cau-

sada pelo vírus resulta nas bolhas vermelhas e na cocei-ra características da catapora, mais comum em crianças ou adolescentes. Após o término desse período, o vírus não é eliminado, mas permanece dormente no organismo. Ele ica incubado nos gânglios nervosos e pode retornar se houver problemas de imuni-dade, causando a doença.

Como a manifestação depende da baixa imunidade, a incidência do zoster – em-

bora ainda desconhecida em números exatos – é mais co-

mum em idosos (a partir dos 60 anos) ou em imunodepri-midos, tais como pessoas com o vírus HIV, portadores de do-

enças crônicas ou ainda quem esteja submetido a algum tipo de tratamento que reduza a capacidade do corpo de se

proteger ou reagir contra de-

terminada ameaça, a exemplo da quimioterapia.

De acordo com os espe-

cialistas, o vírus, que estava adormecido, aproveita a falha do sistema imunológico, sai dos gânglios nervosos e vai até a pele, afetando-a. Antes

Herpes zoster: quem está em risco?Entenda o que é a doença e os motivos que levam algumas pessoas a serem mais suscetíveis a ela

mesmo do sintoma propria-

mente dito, as pessoas podem apresentar febre e dores de ca-

beça, além de sentir coceira, ardência e mal-estar. Após três ou quatro dias, a pele começa a icar avermelhada, muda de textura e de aparência. Logo depois, as vesículas (peque-

nas “bolhas de água”) apare-

cem em uma faixa, seguindo o caminho do nervo afetado. Por isso, geralmente o zoster atinge apenas um dos lados do corpo, raramente ultrapas-

sando a linha mediana. Pode existir herpes zoster sem ve-

sículas, que até tem um nome em latim, zoster sine herpes, que se manifesta só pela dor.

As regiões mais afeta-

das costumam ser a torácica, a cervical e a lombar, mas isso não signiica que outras partes não possam ser comprometi-das. Os casos em que o rosto é atingido são os mais graves e inspiram mais cuidados. Nes-

te cenário, o ideal é que um oftalmologista acompanhe a evolução do quadro a im de evitar uma possível perda da visão.

O tempo de duração dos sintomas varia, mas geral-mente em duas semanas as

bolhas secam, formando cros-

tas, e quinze dias depois as lesões somem. A maioria das pessoas tem apenas um episó-

dio de herpes zoster. Porém, há relatos na literatura médica de pacientes que tiveram um segundo ou terceiro episódio da doença, mas esse índice é menor do que 1%. Nos casos de recidiva, a recomendação é realizar exames para iden-

tiicar uma possível causa de baixa imunidade constante, como contaminação pelo HIV.

Diagnóstico e tratamento

Devido às característi-cas próprias, uma avaliação clínica bem feita é capaz de

identiicar a manifestação da doença. No entanto, se houver a necessidade de conirmação do diagnóstico, o médico pode pedir a realização de exames de sangue que vão desde a avaliação da presença de an-

ticorpos ativos no organismo ao proteína C reativa (PCR).

O tratamento do herpes zoster utiliza a mesma base de antivirais do herpes simples: o aciclovir e outras drogas semelhantes, como o valaci-clovir ou famciclovir. Porém, a dose utilizada deve ser duas ou três vezes superior e a ad-

ministração pode ser diferen-

te. “Em quadros agressivos, como aqueles que atingem a face ou que pegam dois ter-minais nervosos, vale a pena internar o paciente e dar a me-

dicação via endovenosa. Nos demais, não há essa necessi-dade.

É comum que, mes-

mo após o desaparecimento

das vesículas, a dor no nervo ainda permaneça. O quadro é conhecido como nevralgia pós-herpética e pode durar até quatro meses. Nesses casos, o uso de analgésicos, antide-

pressivos e anticonvulsivan-

tes, (utilizados apenas para inalidades analgésicas) pode ser indicado.

Contágio e vacinação

O vírus pode ser trans-

mitido por meio do contato di-

reto da pele com as vesículas, ou ainda por meio das secre-

ções respiratórias. Também pode ser transmitida via obje-

tos contaminados. De acordo com o Ministério da Saúde, excepcionalmente, há pacien-

tes que desenvolvem herpes zoster após contato com doen-

tes de varicela e, até mesmo, com outro doente de zoster, o que indica a possibilidade de uma reinfecção em paciente já previamente imunizado. É também possível uma criança adquirir varicela por contato com doente de zoster.

Por isso, a vacinação é tão importante. A indicação da Sociedade Brasileira de In-

fectologia é que a imunização contra a varicela seja feita em duas doses: a primeira, quan-

do a criança tem 12 meses, e a segunda, aos quatro anos de idade. A vacina será incorpo-

rada ao calendário de vacina-

ção do Sistema Único de Saú-

de (SUS) a partir deste mês.

Fale [email protected]

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Página B8 Edição 069 - Sábado 02 de agosto de 2014o metropolitano

A nova temporada da série estreia nesta segunda-feira (28) no Brasil pelo canal TNT, às

22h30. A produção adaptada da obra homônima de Stephen King, coproduzida por Steven

Spielberg, continuará contando a saga dos habitantes de Chester’s Mill, cidade isolada por um

domo, em 13 novos episódios. O episódio de estreia da nova temporada, intitulado Heads Will

Roll, é o primeiro escrito exclusivamente pelo autor do livro, Stephen King, que também faz uma

rápida participação.

Stephen King faz uma rápida participação em Under The Dome

Durante o painel na San Diego Comic-Con 2014 de Bat-

man: Assault on Arkham, o novo longa animado da Warner/

DC, que sai em 29 de julho nos EUA, foram revelados dois próximos títulos da casa para 2015: Batman Vs. Robin e Justi-

ce League: Gods And Monsters. O primeiro terá a presença da

Corte das Corujas, sociedade secreta que tem papel importan-

te em um arco de histórias nos quadrinhos de autoria de Scott

Snyder.

Warner e DC anunciam Batman Vs. Robin e

Justice League: Gods And Monsters

Depois de viver o suces-

so dos capítulos iniciais de

Império, Adriana Birolli, que

interpretou Maria Marta na

primeira fase do folhetim, vol-

tará na segunda parte da his-

tória, por volta do capítulo 50

ela viverá uma prima de José

Pedro (Caio Blat), com quem

teve um caso.

Adriana Birolli voltará em Império

O SBT correu para renovar com a atriz Livia Andrade já

que ela estava sendo assediada pela Record, a rede de Edir

Macedo contava com Lívia no elenco da sétima temporada de

A Fazenda, que estreia em setembro. Para renovar com Lívia,

o SBT prometeu a ela um novo programa em 2015, projeto ain-

da mantido em sigilo. Até lá, Lívia continuará participando do

Jogo dos Pontinhos, um dos principais quadros do Programa

Silvio Santos.

Livia Andrade renova com SBT

e desfalca A Fazenda