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O MEU MUNDO É A ESCOLA 2014/2017

O MEU MUNDO É A ESCOLA - Agrupamento de Escolas de ... · A Junta de Freguesia de Alcabideche localiza-se a Norte do concelho de Cascais e confronta a Norte com a Serra de Sintra,

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O MEU MUNDO É A ESCOLA

2014/2017

Projeto Educativo 2014/2017 Agrupamento de Escolas de Alcabideche

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1 – INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 3

2 - METODOLOGIA ........................................................................................................................ 4 3 - ENQUADRAMENTO ................................................................................................................. 5

3.1 – Localização Geográfica ...................................................................................................................... 5

3.2 – Oferta Educativa e Formativa ............................................................................................................ 6

3.3 – Oferta Extra Curricular ....................................................................................................................... 9

3.4 – População Escolar.............................................................................................................................10

3.4 .1 – Crianças e Alunos..........................................................................................................................10

3.4 .2 – Docentes ......................................................................................................................................18

3.5 – Serviços Técnico Pedagógicos ...........................................................................................................19

3.6 – Parcerias e Protocolos ......................................................................................................................19

4 - DIAGNÓSTICO ........................................................................................................................ 20 1 Análise externa: oportunidades e ameaças ............................................................................................21

2 Análise interna: pontos fortes e pontos fracos .......................................................................................22

5 - PLANO ESTRATÉGICO .......................................................................................................... 24 Missão ......................................................................................................................................................24

Visão .........................................................................................................................................................24

Plano de Intervenção ................................................................................................................................25

6. EIXOS ESTRATÉGICOS ........................................................................................................... 29 EIXO I – Planeamento e Articulação/Projeto de Melhoria ..........................................................................29

Taxa de Sucesso ........................................................................................................................................31

EIXO II – Abandono Escolar .......................................................................................................................33

Medidas: ...............................................................................................................................................33

Taxa de Abandono ....................................................................................................................................34

Ofertas Formativas: ...............................................................................................................................34

EIXO III – Cultura de Inclusão.....................................................................................................................36

EIXO IV – Projeto Curricular em Parceria Externa ......................................................................................39

EIXO V – Contacto com as Famílias ............................................................................................................39

I - Associação de Pais.............................................................................................................................40

II - Envolvimento das Famílias ...............................................................................................................41

EIXO VI– Estratégias de Ensino ..................................................................................................................42

7. AVALIAÇÃO ............................................................................................................................. 46 8. DISPOSIÇÕES FINAIS .............................................................................................................. 48

9. REFERÊNCIAS/LEGISLAÇÃO ................................................................................................ 48 Referências Bibliográficas .........................................................................................................................48

Legislação .................................................................................................................................................49

Documentos consultados produzidos pelo Agrupamento de Escolas de Alcabideche ................................49

Documentos produzidos pela Inspeção-Geral de Educação e Ciência ........................................................49

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1 – INTRODUÇÃO O Projeto Educativo (PE) constitui-se como um instrumento do exercício da autonomia das esco-

las, consagrada pela Lei de Bases do Sistema Educativo (Lei nº46/86), de 14 de outubro, e pelo

Decreto-Lei nº 43/89, de 3 de fevereiro, e reforçada pelo Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de abril,

alterado e republicado pelo Decreto-Lei nº224/2009, de 11 de setembro e pelo Decreto-Lei

nº137/2012 de 2 de julho, que apoia a tomada de “decisões nos domínios da organização pedagó-

gica, da organização curricular, da gestão dos recursos humanos, da ação social escolar e da ges-

tão estratégica, patrimonial, administrativa e financeira, no quadro das funções, competências e

recursos que lhe estão atribuídos.” (ponto 1 do art.º 8º do Decreto-Lei nº 75/2008).

Neste quadro, o PE é o “documento que consagra a orientação educativa do Agrupamento de

escolas ou da escola não agrupada, elaborado e aprovado pelos seus órgãos de administração e

gestão para um horizonte de três anos, no qual se explicitam os princípios, os valores, as metas e

as estratégias segundo os quais o agrupamento de escolas ou escola não agrupada se propõe cum-

prir a sua função educativa” (alínea (a) do ponto 1 do art.º 9,do Decreto-Lei nº 75/2008).

Em conformidade, o Agrupamento de Escolas de Alcabideche apresenta o PE do Agrupamento

(PEA) para o período de 2014-2017, no qual estão delineados as metas e os objetivos a atingir

para a concretização da sua missão educativa na descoberta de caminhos para melhorar a atuação

da escola em prol de uma cultura de trabalho e de respeito pelos bens comuns e pelos outros.

Este documento foi construído a partir do debate, análise e reflexão dos vários agentes da comu-

nidade educativa sobre as metas, objetivos estratégicos e problemas que urge resolver no Agru-

pamento. Dessa reflexão conjunta foi elaborado um Plano de Intervenção de Melhoria que poste-

riormente foi analisado e debatido por todos os Docentes dos diferentes Departamentos.

A construção do PEA foi orientada por princípios de responsabilização dos vários intervenientes na

vida escolar, tendo-se procurado que o seu plano de ação se adequasse às características e aos

recursos do Agrupamento, bem como, às solicitações e aos apoios da comunidade em que se

insere (decreto-lei n.º 43/89, de 3 de fevereiro). Neste sentido, o PEA pretende apontar objetivos

e metas comuns para todos os estabelecimentos que constituem o seu universo, vislumbrando

caminhos para melhorar a gestão e o funcionamento dos diferentes serviços, com vista à melhoria

da qualidade do ensino que o Agrupamento presta à comunidade.

O PEA é um documento orientador que não limitará novos desenvolvimentos, projetos ou desafios

e contempla a participação de todos os professores, pais, alunos e parceiros da comunidade.

“É da especial responsabilidade do Estado promover a democratização do ensino, garantindo o direito a uma justa e efetiva igualdade de oportunidades no acesso e sucesso escolares”…

(Lei de Bases do Sistema Educativo)

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“ A nossa identidade é construída a partir do reconhecimento dos outros”. (Taylor, Charles, Multiculturalismo)

2 - METODOLOGIA O PEA do Agrupamento de Escolas de Alcabideche foi elaborado para o triénio cumprindo o

estipulado na legislação em vigor. Para a elaboração do mesmo foi constituída uma equipa de

trabalho, formada por elementos dos diferentes níveis de ensino e departamentos curriculares, de

forma a garantir a sua operacionalização. Numa fase preliminar foi traçado o percurso

metodológico a adotar tendo por base o anterior Projeto Educativo, o relatório de avaliação

externa da Inspeção Geral de Educação, relativo à visita efetuada ao Agrupamento e as Metas de

Aprendizagem constantes no Programa Educação 2015 da responsabilidade da Direção Geral de

Educação. Após reflexão conjunta definiram-se os seguintes objetivos:

A equipa para elaboração do projeto ser composta por docentes de todos os níveis de ensino,

para que todos se possam identificar com as linhas de ação do documento;

O seu conteúdo exprimir os eixos de intervenção que visam melhorar a qualidade das práticas

pedagógicas e os resultados dos alunos e apontar para uma melhoria em termos organizacionais e

relacionais;

. O documento ser uma referência para todos os elementos da comunidade educativa;

. O documento refletir o que somos e o que pretendemos ser;

. O projeto educativo prever a autorregulação, no sentido de permitir uma avaliação constante,

do processo.

No sentido de valorizar uma cultura de Agrupamento, a presente caraterização tem por base os

dados relativos à população escolar do ano letivo 2013/2014, os quais foram obtidos por análise

de inquéritos aplicados pelo Educador/Professor da turma/Diretor turma aos seus alunos. Esta

caraterização pretende mostrar as variantes observadas mais relevantes, para efeitos de um

conhecimento tão profundo quanto possível dos alunos e encarregados de educação do

Agrupamento de Escolas de Alcabideche.

A avaliação do grau de execução do Projeto Educativo será da responsabilidade do Conselho

Geral, de acordo com a legislação, que conjuntamente com a Direção e a Comissão de

Acompanhamento e Avaliação, fará a sua avaliação e acompanhamento de forma contínua, no

final de cada ano letivo e no termo do quadriénio.

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3 - ENQUADRAMENTO

3.1 – Localização Geográfica

O Agrupamento de Escolas de Alcabideche, criado em 26 de agosto de 2003, pertence ao concelho

de Cascais, freguesia de Alcabideche.

A Junta de Freguesia de Alcabideche localiza-se a Norte do concelho de Cascais e confronta a

Norte com a Serra de Sintra, a Oeste com o Oceano Atlântico, a Sul com as freguesias de Cascais

e do Estoril e a Este com a freguesia de São Domingos de Rana.

Trata-se da maior freguesia do concelho em termos de área territorial, com 39,8 Km2. É a

segunda freguesia mais populosa do concelho, com 42 162 habitantes, sendo a sua densidade

populacional de 1060,1 habitantes por Km2, em 2011. Registou, entre 2001 e 2011, um

crescimento demográfico bastante significativo, de 32,1% (Censos 2011). Esta população está

distribuída por 15 460 famílias e 19 789 alojamentos.

(Instituto Nacional de Estatísticas, Censos 2011)

As localidades abrangidas pelas escolas do agrupamento são: Alcabideche, Alcoitão, Adroana,

Atrozela, Abuxarda, Cabreiro, Carrascal de Alvide e Pisão.

A população escolar tem origens muito diversificadas: os naturais, os provenientes de outras

freguesias por motivo de realojamento em bairros camarários e os de outras regiões do país e.

Existe ainda uma faixa de alunos de origem estrangeira e Países Africanos de Língua Oficial

Portuguesa (PALOP).

Uma grande maioria dos alunos provém de Bairros Sociais de Alcoitão, Adroana e Cruz Vermelha.

O Agrupamento integra ainda as populações escolares flutuantes do Centro de Medicina e

Reabilitação de Alcoitão e do Estabelecimento Prisional do Linhó.

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3.2 – Oferta Educativa e Formativa

Níveis de Ensino

Estabelecimentos de Ensino Pré-Escolar

Nota: - O Jardim de Infância Professora Maria Margarida Rodrigues está integrado no estabelecimento com a designação Escola Básica

Professora Maria Margarida Rodrigues;

- O Jardim de Infância Alto da Peça está integrado no estabelecimento com a designação Escola Básica Alto da Peça.

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1º Ciclo

2º e 3º Ciclos

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Unidades de Ensino Estruturado

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3.3 – Oferta Extra Curricular

O Agrupamento de Escolas de Alcabideche desenvolve, em conjunto com uma entidade

promotora, a Junta de Freguesia de Alcabideche, atividades de enriquecimento cultural de

caráter facultativo. Os seus estabelecimentos do 1º ciclo oferecem uma grande diversidade de

atividades relevantes para formação integral dos seus alunos e articula com as famílias a

ocupação dos seus educandos nos tempos não letivos em Atividades de Enriquecimento

Curriculares (AEC).

Na Educação Pré-Escolar o acompanhamento das crianças é assegurado pelas Atividades de Ani-

mação e de Apoio à Família (AAAF) e surgem como uma estratégia complementar, procurando

reforçar, essencialmente, o processo de socialização infantil e juvenil.

Estas atividades são asseguradas por professores, animadores e assistentes especializados.

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3.4 – População Escolar

3.4 .1 – Crianças e Alunos

Número de alunos nos diferentes níveis de ensino

Nível de Ensino

Estabelecimento

Nº Crianças/de

Alunos

Total por nível de ensino

Pré-Escolar

JI de Alcabideche 45 207 JI Prof. Mª Margarida Rodrigues 68

JI Alto da Peça 46

JI de Alcoitão 48

1º Ciclo

EB Prof. Mª Margarida Rodrigues 71

451

EB Alcoitão nº1 79

EB Alcoitão nº2 (Ext. CMRA) População Flutuante *

EB Alcoitão nº3 99

EB Alto da Peça 190

PCA*1 4º 12

2º Ciclo

Escola Básica

410

5ºano 61

PCA 5º 17

6ºano 61

PCA 6º 16

3º Ciclo

7º ano 70

PCA 7º 20

8º ano 52

PCA 8º 19

9ºano 29

PCA 9º 20

2º e 3º ciclos Extensão CMRA População Flutuante *

Programa Integrado de Educação e Formação (PIEF)

2º ciclo 15

3º ciclo

30

Cursos Educação e Formação de Adultos (EFA)

Estabelecimento Prisional do Linhó 76 Básico 1/Nível 1 de qualificação 8

Básico 2/Nível 2 de qualificação 17

Básico 3/Nível 3 de qualificação 51

Total 1144

*1 Percurso Curricular Alternativo

*2Dependente do número de alunos internados (Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão)

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Origem das crianças e alunos

O quadro que a seguir se apresenta mostra a grande diversidade referente à origem dos alunos.

Países Pré-Escolar 1º Ciclo 2º e 3º Ciclos Total

Angola 1 2 4 7

Cabo Verde 2 5 12 19

Guiné 16 29 45

Moçambique 2 1 3

Espanha 1 2 1 4

Brasil 4 10 16 30

Colômbia 1 1

Senegal 2 3 5

Roménia 1 4 2 7

Rússia 1 1

Ucrânia 1 1

Hungria 1 1

Japão 1 1

Totais parciais 11 45 69 125

Lusos 204 406 341 951

Total 215 411 410 1076

Crianças e Alunos com Necessidades Educativas Especiais

Categoria de NEE, tendo em consideração a limitação mais acentuada ao nível do seu

funcionamento nos diferentes domínios.

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Tipificação das NEE

Pré-Escolar

1º Ciclo

2º Ciclo

3º Ciclo

Autismo 2 5 5

Sensoriais

Audição

Visão

Mentais

Linguagem 2 16 4 2

Cognitivas 6 35 11 2

Emocional 5 6 1

Outros

Neuromusculoesqueléticas e relacionadas com o

Movimento

2

2

Voz e Fala

Aparelho Cardiovascular dos Sistemas Hematológicos e

Imunológicos e do Aparelho Respiratório

Aparelho Digestivo e dos Sistemas Metabólico e

Endócrino

2

TOTAL (por ciclos) 12 63 26 7

TOTAL (agrupamento) 108

Caracterização dos Agregados Familiares A presente caracterização tem por base os dados relativos à população escolar do ano letivo

2013/2014 cujos dados foram obtidos por análise de inquéritos aplicados pelo Educador/Professor

Titular da Turma/Diretor de Turma aos encarregados de educação. Esta caracterização pretende

mostrar as variantes observadas mais relevantes, para efeitos de um conhecimento tão profundo

quanto possível dos alunos e encarregados de educação, do Agrupamento de Escolas de

Alcabideche.

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Número de irmãos:

Pré-Escolar 1º Ciclo

13,1%

15,7%

57,0%

14,2%

Filhos únicos

1-2 irmãos

+ de 2 irmãos

Sem dados

11,1% 0,0%

59,4%

29,5%

Filhos únicos

1-2 irmãos

+ de 2 irmãos

2º e 3º Ciclos

10,2%

42,9%

21,2%

25,7%

Filhos únicos

1-2 irmãos

+ de 2 irmãos

Sem dados

Analisando os gráficos verifica-se que a maior percentagem se refere a alunos que têm um ou dois

irmãos, em todos os níveis de ensino. Salienta-se ainda a percentagem de alunos que

desconhecem se têm ou não irmãos, o que poderá ser o reflexo da desagregação familiar.

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Encarregados de Educação:

Pré-Escolar

2,4%

16,4%

81,2%

Pai

Mãe

Outro

1º Ciclo 2º e 3º Ciclos

Relativamente ao

encarregado de educação,

como se depreende pelos

gráficos, a maioria das mães assume esse papel, surgindo depois

os pais. Uma percentagem muito inferior, mas significativa (17,5%) dos alunos tem “outros” como

encarregado de educação; o que significa que os alunos não estão à responsabilidade nem vivem

com os progenitores.

15,2%

59,1%

13,5%

12,2%

Pai

Mãe

Outros

Sem dados

20,2%

72,7%

1,6%5,5%

Pai

Mãe

Outro

Sem dados

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Atividade Profissional do Encarregado de Educação:

Pré-Escolar

1º Ciclo

2º e 3º

Ciclos

23,2%

26,6%

4,8%9,2%

8,7%

6,8%

17,8%

1,0%1,9%

TNQ

PSV

OATS

PAS

EPIC

TPNI

Desempregado

Outro

Sem dados

12,2%

13,3%

7,1%

5,8%

7,1%

16,6%

35,0%

1,6%1,3%

TNQ

PSV

PAS

EPIC

TPNI

OATS

Desempregados

Outro

Sem dados

1,2%%

40%

34,4%

17,5%

6,0% 1%

Desconhecida

TNQ

PSV

OATS

QSAP

DQSE

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A leitura dos dados mais significativos relativos à atividade profissional dos encarregados de

educação, indica-nos que há uma percentagem elevada sem qualificação profissional, com

trabalhos precários e temporários.

Tendo em conta a Classificação Nacional das Profissões, verifica-se que as profissões se

concentram no grupo dos trabalhadores não qualificados (TNQ), de pessoal de serviços e

vendedores (PSV), assim como no grupo dos operários, artífices e trabalhadores similares (OATS).

Numa análise complementar, verifica-se uma baixa percentagem de trabalhadores nos grupos

profissionais mais qualificados - Quadros superiores da administração pública (QSAP) e dirigentes

e quadros superiores da empresa (DQSE).

Para uma perceção e interpretação mais rigorosas dos gráficos, apresenta-se em anexo 1 a

Classificação Nacional de Profissões e respetivas siglas adotadas.

Habilitações Literárias dos Encarregados de Educação:

Analisadas as habilitações literárias dos encarregados de educação, verifica-se que a maior

percentagem é desconhecida. Em segundo lugar e em termos percentuais, surge o 3º ciclo seguido

do 1º ciclo. Relativamente às habilitações mais elevadas, segue-se a licenciatura, aparecendo

ainda uma muito pequena percentagem com bacharelato.

Verifica-se, ainda, uma reduzida percentagem de encarregados de educação sem habilitações

literárias.

0,5%

39,1%

10,5%

19,5%

11,0%

16,5%

1,0%

1,7%

Sem habilitações

1º Ciclo

2º Ciclo

3º Ciclo

Secundário

Bacharelato

Licenciatura

Outro

Desconhecido

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Alunos com ASE

57%

20%

23%

Escalão A

Escalão B

Escalão C

Apoio Económico de Ação Social

A atribuição de apoios ao nível da Ação Social Escolar (ASE) aplica-se aos alunos do 1º,2º e 3º

ciclos do ensino básico e crianças da educação pré-escolar.

1 - Para as crianças da educação pré-escolar, este apoio, no âmbito da componente de apoio à

família, consiste na comparticipação das refeições escolares e nas Atividades de Animação de

Apoio à Família;

2 - Para os alunos do 1º ciclo do ensino básico, este apoio consiste na comparticipação das refei-

ções escolares, na concessão de apoio financeiro para manuais e material escolar e na Componen-

te de Apoio à família;

3 – Para os alunos do 2º e 3º ciclos do ensino básico, este apoio consiste na comparticipação das

refeições escolares e na concessão de apoio financeiro para manuais e material escolar.

De acordo com legislação em vigor têm direito a beneficiar dos apoios previstos no presente

normativo os alunos e crianças pertencentes aos agregados familiares integrados no 1º e 2º

escalão de rendimentos, determinados para efeitos de atribuição de abono de família,

correspondendo ao escalão A e B respetivamente.

Devido às grandes dificuldades económicas que as famílias enfrentam, verificamos que a maioria

dos alunos pertence ao escalão A.

Escalão Número de Alunos

A 611

B 217

C 248

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3.4 .2 – Docentes

Docentes Carreira Docente - Escalão Quadro de Agrupamento

Carreira Docente – Escalão Quadro de Zona Pedagógica

Contratados

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º

Educadores 1 1 4 1 1 1 0

1º Ciclo 3 4 2 1 2 2 1 15

2º e 3º Ciclos

2 3 9 1 3 5 11 1 20

Ed. Especial 1 3 1 1

Totais 3 7 6 11 2 8 9 15 2 1 1 1 35

Totais 61 5 35

Como podemos verificar a grande maioria dos docentes pertence ao quadro dos quais 50% pertence ao 6º. 8º e 9º escalões. Verificando-se assim, uma grande estabilidade no corpo docente.

Esta é a distribuição da população educativa no presente ano letivo

Jardins de Infância

Escolas do 1º ciclo

Escola dos 2º e 3º ciclos

Total

Alunos 207 451 410 1068

Docentes 9 30 63 102

Docentes AEC 11 11

Animadores AAAF 8 8

Assistentes Técnicas e Operacionais

9

10

12+3*

44

Pessoal Administrativo

7

7

* Colocação através do Centro de Emprego e Formação Profissional de Cascais

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3.5 – Serviços Técnico Pedagógicos

Serviço de Psicologia e Orientação (SPO) É um Serviço especializado para acompanhar os alunos ao longo do seu percurso escolar, dando o

seu contributo: na identificação dos seus interesses e vocações; na intervenção na área das difi-

culdades de aprendizagem; na promoção e desenvolvimento da sua identidade pessoal e na cons-

trução e solidificação do seu projeto de vida. Desenvolve o seu trabalho com base em atribuições

e competências legais, adaptadas ao contexto escolar específico, segundo um levantamento de

necessidades.

Este serviço é prestado pelos seguintes elementos:

Uma Psicóloga

Duas Psicólogas, 1 vez por semana (Protocolo com a Segurança Social);

3.6 – Parcerias e Protocolos

Para se construir uma escola autónoma e inclusiva é absolutamente necessário a criação local de

uma rede e parcerias educativas. Considera-se assim, essencial a construção real de práticas de

cooperação entre todos os parceiros. É este o sentido, afinal, da escola para todos, com uma fle-

xibilidade organizacional e pedagógica criando-se condições para a construção participada do cur-

rículo na escola.

Câmara Municipal de Cascais

Junta de Freguesia de Alcabideche

Centro de Saúde de Alcabideche / Saúde Escolar

EMO-Emoção em Movimento (equipa multidisciplinar de avaliação e acompanhamento)

RODA – Organização Comunitária (rede de parceiros – em intervenção prioritária)

Fundação Aga Khan

BATP- Banco de Ajudas Técnico-Pedagógicas

CRI - Centro de Recursos para a Inclusão

CERCICA - Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Cascais)

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Santa Casa da Misericórdia de Cascais - Lar do Bairro da Cruz Vermelha

SURF-ART

Casa Pia de Lisboa

Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Cascais

Equipas dos Recursos Humanos dos Hipermercados Modelo / Continente e Jumbo

Centro de Reabilitação e Formação Profissional de Alcoitão / Ranholas

Guarda Nacional Republicana – Escola Segura

Bombeiros Voluntários de Alcabideche

DIST – Divisão de Intervenção Sócio Territorial

Intervenção Prioritária nos Bairros da Adroana e Cruz Vermelha

Aldeias de Crianças SOS Portuguesas

SNIPI– Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância

4 - DIAGNÓSTICO

Apresenta-se o diagnóstico estratégico que contempla os fatores que condicionam a atuação do

Agrupamento.

A avaliação das condições oferecidas pelo meio, que se apresentam quer pela via da Lei, quer

pelas condições socioeconómicas, socioculturais e políticas da região ou do país, e a resposta que

o Agrupamento pode dar fazem parte deste diagnóstico estratégico.

Os resultados destas análises encontram-se sintetizados e organizados, identificando-se quatro

campos: as oportunidades e as ameaças, os pontos fortes e os pontos fracos. Esta avaliação per-

mite, não só avaliar o grau de exposição do Agrupamento a condicionantes externas, como tam-

bém permite orientar as ações a desenvolver, com vista à redução dos riscos externos identifica-

dos e à melhoria dos serviços prestados.

Projeto Educativo 2014/2017 Agrupamento de Escolas de Alcabideche

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1 Análise externa: oportunidades e ameaças

Condições no contexto em que o Agrupamento se insere

Oportunidades Ameaças

Plano Tecnológico para a Educação e

investimento no equipamento informático;

Aumento do ensino obrigatório para 12

anos;

Parcerias com instituições regionais,

nacionais e internacionais;

Oportunidades de educação e formação

oferecidas por Percursos Curriculares Alternativos de 1º, 2º e 3º Ciclo, pelo programa PIEF, Estabelecimento Prisional do Linhó, Centro de Medicina e Reabilitação de Alcoitão;

Gabinete de Apoio ao Aluno;

Curso de Adultos (Cedência do espaço

para a realização de diferentes cursos).

Dinamização do Ginásio;

Dispersão geográfica das escolas que

dificulta a realização de atividades conjuntas de ciclo;

Inexistência de espaços interiores para

convívio dos alunos;

Agravamento do horário e das funções

dos docentes;

Aumento do número de alunos por

turma;

Modelo de avaliação de desempenho

docente como fator de instabilidade e potenciador de um clima pouco favorável ao desenvolvimento de relações interpessoais;

Excesso de burocracia que prejudica o

verdadeiro papel do professor;

Proliferação de normativos legais que

enquadram a organização escolar, dificultando, muitas vezes, a sua ação e o exercício da sua autonomia;

Crescimento da taxa de desemprego na

região;

Diminuição de recursos financeiros,

resultante das sucessivas políticas de cortes orçamentais na educação;

Tendência para o decréscimo da

população infantil e jovem, consequência da baixa natalidade e da emigração;

Aumento do número de famílias

carenciadas no concelho e consequente agravamento de problemas socioeconómicos.

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2 Análise interna: pontos fortes e pontos fracos

Apresentam-se, de seguida, alguns dos pontos fortes e pontos fracos que mais impacto têm no

bom funcionamento do Agrupamento.

Ponto

s Fort

es

Diversidade de atividades dinamizadas no âmbito do Plano Anual de Atividades (PAA),

nos e entre os vários ciclos de ensino;

Desenvolvimento de projetos próprios e /ou resultantes de adesão a programas e

iniciativas locais, nacionais e internacionais;

Visitas de estudo e palestras que contribuem para o reforço das aprendizagens, nos

vários ciclos de ensino;

Iniciativas promovidas pelas bibliotecas escolares e ludobibliotecas na aquisição de

hábitos de leitura e no desenvolvimento de competências digitais e de literacia da informação;

Iniciativas promovidas pelas Professores de Educação Física no âmbito do Desporto

Escolar;

Trabalho colaborativo entre coordenadores de departamento, coordenadores de grupo

de recrutamento e professores dos grupos e níveis de ensino;

Oferta de oportunidades de educação e formação relevantes para as necessidades da

comunidade local onde o agrupamento de escolas se insere;

Participação e dinamização de iniciativas que visam a promoção de comportamentos

saudáveis e a erradicação de comportamentos de risco;

Iniciativas de angariação de bens que promovem o espírito de solidariedade e permitem

dar apoio às famílias mais carenciadas;

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23

Ponto

s Fort

es

Boa articulação dos professores/educadores titulares de turma com os Monitores das

AAAF do Pré- Escolar e com os professores das AEC no 1º Ciclo do Ensino Básico (CEB);

Boa articulação entre a Intervenção Precoce e a Educação Especial;

Bom funcionamento das Unidades de Apoio a Alunos com Espetro do Autismo de 1º e 2º

Ciclo;

Boas práticas de inclusão de todos os alunos do Agrupamento;

Aposta dos agentes educativos na sua formação ao longo da vida;

Prática da utilização corrente do correio eletrónico na partilha de assuntos e resolução

dos mesmos, com os elementos da comunidade;

Página eletrónica do Agrupamento utilizada para divulgação de informação relevante

para a comunidade educativa e disseminação de atividades e projetos do Agrupamento (em fase de construção);

Implementação de um Plano de Intervenção de Melhoria.

Ponto

s Fra

cos

Agravamento das situações de incumprimento das regras por parte dos alunos;

Desmotivação de alguns alunos face às aprendizagens académicas;

Falta de instrumentos para monitorização da eficácia dos apoios prestados;

Ausência partilha de mecanismos de reflexão e divulgação de boas práticas;

Falta de espaços cobertos para ocupação de tempos livres e outras atividades em

algumas escolas de 1º CEB;

Falta de recreios cobertos em alguns Jardins de Infância e Escolas de 1º CEB.

Apesar das ameaças enumeradas, o Agrupamento tem sabido tirar proveito de algumas oportuni-

dades, nomeadamente do Plano Tecnológico para a Educação e investimento no equipamento

informático; das oportunidades de educação e formação oferecidas por programas alternativos.

O esforço e empenho do pessoal docente e não docente facilitam a organização, a concretização

de projetos e outras atividades do PAA e propiciam a consecução dos objetivos definidos. Para

isso, contribui, também, a colaboração de várias entidades na vida do Agrupamento, entre as

Projeto Educativo 2014/2017 Agrupamento de Escolas de Alcabideche

24

quais se destacam a Câmara Municipal, a Junta de Freguesia, a Associação de Pais e o Centro de

Saúde de Alcabideche, entre outros.

5 - PLANO ESTRATÉGICO

Missão

Promover a aquisição de competências e conhecimentos com vista ao sucesso escolar;

Educar e formar cidadãos responsáveis, intervenientes, tolerantes e solidários;

Promover o desenvolvimento de competências com vista à integração na vida ativa ou para

prosseguirem os seus estudos, munindo-os de capacidades que garantam a sua

empregabilidade e a aprendizagem ao longo da vida;

Concretizar os princípios de uma Escola sem abandono escolar e inclusiva;

Incentivar o trabalho colaborativo entre todos os seus estabelecimentos de ensino;

Envolver toda a comunidade educativa, entidades promotoras e paceiros otimizando todos

os recursos disponíveis.

Visão

O Agrupamento de Escolas de Alcabideche trabalhará para ser reconhecido como organização de

referência nas relações com a comunidade onde se insere.

Constituirmo-nos como um Agrupamento de referência que:

Combate o insucesso e o abandono escolar;

Forma cidadãos com espírito crítico, reflexivo e democrático;

Promove uma cultura de inclusão;

Diversifica a oferta educativa;

Fomenta a criatividade, a autonomia e o gosto pelo conhecimento;

Fomenta o planeamento e articulação entre ciclos;

Fomenta um conjunto de práticas de cooperação com a comunidade educativa;

Valoriza a solidariedade e o espírito de cooperação;

Projeto Educativo 2014/2017 Agrupamento de Escolas de Alcabideche

25

Plano de Intervenção

Enquadradas nas prioridades elencadas no ponto anterior, foram definidas três áreas de interven-

ção ou dimensões e delineados os objetivos gerais, os objetivos estratégicos e as metas que servi-

rão de base para a construção do plano estratégico.

DIMENSÃO 1: RESULTADOS ESCOLARES Indisciplina e cumprimento de regras

Objetivo: Reduzir o número de alunos que saem da sala de aula em 5% no 2º e 3º ciclo

Objetivos estratégicos Indicadores de Monitorização

Meta

1.Definir um Código de Conduta. 2.Partilhar e analisar o código de conduta: - em sala de aula, - registo em sumário. 3.Aplicar o código de conduta sobre comportamentos inadequados, com registos de ocorrência. 4.Registar / identificar os alunos indisciplinados. 5.Fazer um levantamento de aplicação de regras e tipificação de ocorrências: - Fazer o tratamento e análise de dados de índices trimestrais. 6.Encaminhar o aluno incumpridor para o Gabinete de Apoio ao aluno acompanhado de uma assistente operacional: - Elaborar a autoavaliação do seu comportamento, em documento específico; - Cumprir a tarefa indicada pelo professor num tempo máximo de 50 minutos.

1. Sumários; 2. Registo do número de ocorrências através de ficheiro informático próprio; 3. Registo da frequência de utilização do Gabinete de Apoio ao Aluno; 4. Registo do número de autoavaliações preenchidas no Gabinete de Apoio ao Aluno; 5. Quadro trimestral de comportamentos, premiando a melhor turma com menos de dez ocorrências.

Ter menos de 5% de alunos a sair de sala de aula, no final de cada ano letivo.

Insucesso escolar

Objetivo: Aumentar o nível dos resultados escolares dos alunos, por ciclo, em todas as disciplinas

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Objetivos estratégicos Indicadores de Monitorização

Meta

1.Acompanhar / supervisionar a realização dos trabalhos de casa no Apoio ao Estudo dos 2º e 3º ciclos. 2.Realizar, antes e depois de cada avaliação sumativa, atividades formativas (oral, escrita e prática) com informação escrita ao aluno, dos conteúdos nos quais importa reforçar o estudo. 2.1. Identificar as aprendizagens menos conseguidas por cada aluno. 2.1.1.Listagem das atividades mais adequadas para ultrapassar as dificuldades. 3.Fazer o levantamento, tratamento e análise de dados dos alunos referidos em ata, integrados nesta atividade. 4.Divulgar os resultados escolares quantitativos e qualitativos, por período letivo e anual, à comunidade.

1. Registo dos alunos que frequentam o apoio ao estudo e da percentagem de alunos que melhoraram os resultados escolares; 2. Elaboração de uma grelha de acompanhamento, das atividades formativas (oral, escrita e prática), entregue aos alunos; 3. Número de referências em ata, de cada aluno e da evolução do seu processo de aprendizagem.

Aumentar em 1 % o sucesso escolar dos alunos que frequentam o apoio ao estudo.

DIMENSÃO 2: LIDERANÇA E GESTÃO

Cumprimento de Regras

Objetivo: Cumprir o estabelecido no Regulamento Interno e/ou Manual de Procedimentos pela

comunidade escolar

Objetivos estratégicos Indicadores de Monitorização

Meta

1.Realizar uma reunião geral no início de cada ano letivo para uniformização de atuações. 2.Divulgar e distribuir os documentos estruturantes do agrupamento. 3.Divulgar o Código de Conduta aos alunos e EE, através de brochura que

1. Registo do número de ocorrências por aluno, turma, disciplina e ciclo; 2. Registo de situações supervisionadas a docentes e não docentes.

Uniformização da aplicação das regras do Código de Conduta para toda a comunidade escolar, reduzindo em 5% as ocorrências.

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27

integra documento de compromisso (assinado por EE e aluno). 4.Realizar uma reunião com o Diretor de Turma, Educadores, Professores e Encarregados de Educação. 5.Fazer uma ação de sensibilização para Pessoal não Docente sobre os documentos estruturantes do agrupamento. 6.Fazer o tratamento e a análise dos registos de ocorrência dos alunos. 7.Acompanhar e supervisionar o cumprimento de regras pelos docentes e não docentes.

Interação e articulação pedagógica entre ciclos

Objetivo: Estabelecer uma maior interação e articulação pedagógica entre ciclos

Objetivos estratégicos Indicadores de Monitorização

Meta

1.Realizar reuniões mensais de disciplina de forma a intensificar a metodologia de trabalho colaborativo na planificação, organização e reflexão. 2.Realizar uma reunião no início de cada período escolar entre os coordenadores de departamento para partilha e análise, entre ciclos, de projetos verticais, de metodologias de trabalho, de metas de aprendizagem e práticas educativas. 3. Realizar uma reunião com o coordenador de ano e de disciplina (pré-escolar/ 1º ciclo; 4º ano/2º ciclo/3º ciclo) para elaboração de provas de avaliação diagnóstica e

1. Número de avaliações diagnósticas realizadas em articulação. 2. Número de planificações realizadas. 3. Número de projetos verticais e atividades realizadas em parceria. 4. Número de instrumentos de trabalho realizados em parceria. 5. Número de reuniões realizadas em articulação.

Aumentar em 10% o número de projetos e atividades articulados entre ciclos.

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aferição das respetivas metas de aprendizagem.

Supervisão pedagógica

Objetivo: Acompanhar o cumprimento dos programas

Partilhar conhecimentos e experiências

Objetivos estratégicos Indicadores de Monitorização

Meta

1.Realizar reuniões trimestrais de departamento para reflexão e balanço sobre as práticas pedagógicas. 2.Realizar reuniões mensais de disciplina de forma a intensificar a metodologia do trabalho colaborativo (planificação, definição de estratégias e elaboração de instrumentos de avaliação). 3.Realizar observação de aulas. 4.Parcerias entre docentes.

1.Referências em atas de Departamentos / Disciplina sobre o acompanhamento pedagógico e cumprimento dos programas. 2. Número de aulas observadas. 3. Número de utilizações do instrumento de registo de supervisão de aulas observadas. 4. Número de parcerias estabelecidas.

Observação de pelo menos duas aulas, anualmente, por departamento e a supervisão do cumprimento dos programas, trimestralmente.

DIMENSÃO 3: QUALIDADE DA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR Comunicação entre a escola e a comunidade educativa

Objetivo: Promover a comunicação entre a escola e a comunidade educativa

Objetivos estratégicos Indicadores de Monitorização

Meta

1.Construir o “sítio” do agrupamento. 2.Dinamizar o “sítio” do agrupamento e o “Facebook” das escolas e das bibliotecas escolares. 3.Enviar o registo de atividades / projetos para a coordenadora das TIC. 4.Realizar reuniões com as entidades parceiras.

1. Número de visualizações do “sítio” do agrupamento. 2. Número de atividades / projetos enviados.

Realização anual de quatro reuniões com os diferentes parceiros.

Divulgação de todas as informações.

Envolvimento dos Encarregados de Educação (EE) no percurso escolar dos educandos

Objetivo: Envolver e comprometer os encarregados de educação no percurso e sucesso

escolar dos educandos

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Objetivos estratégicos Indicadores de Monitorização

Meta

1.Realizar uma reunião no início do ano letivo. 2.Realizar reuniões trimestrais ou sempre que se considerar necessário. 3.Participar em atividades e projetos do PAA.

1. Número de presenças dos EE. 2. Número de presenças dos EE -em reuniões, palestras assistidas / dinamizadas e eventos.

Presença e envolvimento, no mínimo em 30%, dos EE nas atividades do agrupamento.

6. EIXOS ESTRATÉGICOS

EIXO I – Planeamento e Articulação/Projeto de Melhoria

A noção de serviço educativo abrange princípios de organização curricular, que traduzem a forma

como se estrutura o processo de desenvolvimento do currículo, a continuidade entre ciclos e a

articulação entre eles.

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30

O Agrupamento de Escolas de Alcabideche procura constantemente aperfeiçoar as suas práticas.

Todos os níveis de ensino e todos os intervenientes no processo educativo são essenciais.

Práticas de Ensino

As Planificações das Educadoras e dos Professores têm em atenção as orientações dos

Departamentos Curriculares. São elaboradas por nível de ensino, ano e disciplina de

acordo com as Metas Curriculares.

Cooperação na planificação do processo ensino e aprendizagem - planificação de

conteúdos, aferição de critérios, testes avaliativos e reflexão sobre os resultados

académicos.

- Reuniões periódicas.

Articulação curricular e vertical e horizontal - dinamizadas pelos Departamentos

Curriculares, delineada nas reuniões de Departamento e de Docentes de Disciplina e Ano

de Escolaridade.

Planificação e partilha de atividades entre os níveis e ciclos de ensino.

Participação das crianças e alunos em projetos transversais do PAA.

Promoção da continuidade educativa

Entre o Pré-Escolar e o 1º ciclo:

1 - Reunião de passagem do Pré-Escolar para o 1º ciclo

Entrega de documentos informativos do percurso da criança e suas aprendizagens;

Registos avaliativos das crianças do Pré-Escolar;

2 - Participação das crianças de 5 anos nas Atividades de Enriquecimento Curricular;

Entre o 4º ano e o 5º ano:

1 - Participação dos alunos do 1º ciclo em atividades desenvolvidas pelos diferentes

Departamentos da Escola Sede;

2 - Acolhimento dos alunos do 4º ano e respetivos Encarregados de Educação na Escola

sede

- Apresentação de um PowerPoint;

- Visita guiada à escola;

- Testemunho de antigos alunos;

Entre o 7º, 8º e o 9ºanos:

-Desenvolvimento de Atividades e Projetos em conjunto;

Avaliação tem uma vertente contínua e sistemática e fornece ao professor, ao aluno, ao

encarregado de educação e aos restantes intervenientes informação sobre a aquisição de

Projeto Educativo 2014/2017 Agrupamento de Escolas de Alcabideche

31

conhecimentos e o desenvolvimento de capacidades, de modo a permitir rever e melhorar

o processo de trabalho.

Diagnóstica - Articulação de conteúdos programáticos - Ação avaliativa realizada no

início de um processo de aprendizagem, que tem a função de obter informações sobre os

conhecimentos, aptidões e competências dos estudantes com vista à organização dos

processos de ensino e aprendizagem de acordo com as situações identificadas.

Objetivos-identificar as características de aprendizagem do aluno com a finalidade de

escolher o tipo de trabalho mais adequado a tais características.

Conceção dos testes diagnósticos:

- Entre as Educadoras do Pré-escolar e os Professores do 1º ano;

- De Matemática - entre os Professores do 4º ano e do 5º ano;

- De Português - entre os Professores do 4º ano e do 5º ano;

- De Ciências Naturais - entre os Professores do 4º ano e do 5º ano;

- Entre os Professores das outras disciplinas dos 5º, 6º, 7, 8º e 9º anos

Formativa - Tem um carácter regulador da aprendizagem.

Durante o processo de ensino-aprendizagem, através de uma interação contínua, é possível

clarificar com os alunos os níveis de exigência definir e desenvolver medidas de reajusta-

mento, com base na interpretação fundamentada das dificuldades e dos êxitos, permitindo

assim, uma maior diferenciação das aprendizagens.

Sumativa - Tem por função básica a classificação dos alunos, sendo realizada no

final de cada unidade de ensino, classificando os alunos de acordo com os níveis de apro-

veitamento previamente estabelecidos.

Taxa de Sucesso

Ano letivo 2012/2013

Projeto Educativo 2014/2017 Agrupamento de Escolas de Alcabideche

32

Ano letivo 2013/2014

Analisando os gráficos das taxas de sucesso podemos concluir que em todos os ciclos a taxa de sucesso é superior a 50%. O segundo e terceiro ciclos aumentaram essa taxa em quase 1%. Podemos concluir que as práticas, estratégias diferenciadas de ensino e de avaliação, estão a surtir efeito.

Projeto Educativo 2014/2017 Agrupamento de Escolas de Alcabideche

33

EIXO II – Abandono Escolar

O combate ao abandono escolar precoce emerge como uma prioridade das políticas deste Agru-

pamento. Sabemos que a saída de um jovem do sistema de educação e formação sem atingir um

determinado patamar de referência limita o seu campo de possibilidades de integração no merca-

do de trabalho e inibe a participação plena na vida da comunidade.

Medidas:

Oferta de Percursos curriculares alternativos e Programas Integrados de Educação e For-

mação (PIEF) adaptados ao perfil e especificidade dos alunos;

Ofertas educativas alternativas com utilização de recursos próprios cedidos pelo Agrupa-

mento ao Instituto de Emprego e Formação Profissional no ensino de adultos - Cursos de

Competências Básicas;

Possibilidade de docentes das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) realizarem

manutenção do Plano Tecnológico da Educação (PTE) no Agrupamento;

Possibilidade de recurso a docentes de determinados grupos de recrutamento para desen-

volver atividades de expressão artística;

Extensão do calendário escolar para os alunos do 4.º ano de escolaridade com maiores

dificuldades, e possibilidade de realização de uma segunda prova final;

Reforço do apoio ao estudo no 1.º e 2.º ciclos do ensino básico que permita um maior

acompanhamento aos alunos (previstos 200 minutos em cada ano de escolaridade do 2.º

ciclo);

Criação de ofertas complementares pela escola, no âmbito da sua autonomia, nas áreas de

cidadania, artísticas, culturais e científicas;

Gestão, apoio e desenvolvimento de atividades nas Bibliotecas Escolares;

Integração das Equipas multidisciplinares nas escolas, nos termos definidos no Estatuto do

Aluno e Ética Escolar.

Medidas a realizar no âmbito da autonomia das escolas, atendendo aos recursos disponíveis:

Possibilitar a Coadjuvação de docentes de Português e Matemática e na área das Expres-

sões no 1º ciclo, e nas disciplinas estruturantes em qualquer nível de ensino.

Sempre que possível, criar um programa de tutoria de modo a ajudar os alunos a superar

as dificuldades de aprendizagem, a integração no espaço escolar e na sala de aula;

Oferecer, sempre que possível, o aprofundamento da língua portuguesa através de ativi-

dades que facilitem a integração dos alunos oriundos de países estrangeiros e dos nacio-

nais com dificuldades na leitura, compreensão e interpretação de textos;

Projeto Educativo 2014/2017 Agrupamento de Escolas de Alcabideche

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Proporcionar estudo orientado para apoiar o aluno no desenvolvimento de métodos de tra-

balho, de estudo, de pesquisa, análise, tratamento e interpretação da informação recolhi-

da e de organização do tempo escolar e de estudo;

Realizar, quando possível, orientação escolar para os alunos do 9.º ano de escolaridade,

com vista à melhor identificação da área de estudos a seguir no ensino secundário.

Taxa de Abandono

Devido às ofertas curriculares e às medidas implementadas os alunos com dificuldades

são integrados ou no Programa Integrado de Educação e Formação (PIEF) ou nas turmas de

Percursos Curriculares Alternativos (PCA). Alguns alunos deixam a escola por motivos de

emigração. Verificando-se assim que não existe abandono escolar.

Ofertas Formativas:

PIEF

O QUE É?

OBJETIVOS?

QUAL A ÁREA DE INTERVENÇÃO?

Programa Integrado de Educação e Formação para aquisição de competências e promoção da reintegração de crianças e jovens na escola.

Certificar jovens com o 2º e/ou 3º ciclo; Prevenir e combater o absentismo, o insucesso e abandono escolar; Promover a integração social e cidadania; Prevenir e combater situações de jovens em risco de exclusão social; Estabelecer parcerias com empresas/entidades com vista à integração dos jovens no mercado de trabalho

Jovens entre os 15 e os 18 anos em situação de risco e/ou exclusão.

Projeto Educativo 2014/2017 Agrupamento de Escolas de Alcabideche

35

EPL

O QUE É?

OBJETIVOS?

QUAL A ÁREA DE INTERVENÇÃO?

Percurso que visa a

escolaridade e socialização dos alunos reclusos no Estabelecimento Prisional do Linhó.

Certificação em: EFA escolar e dupla certificação; PPT (Português para todos); Formação Modular e em Competências Básicas Reintegração na Sociedade

A população reclusa do Estabelecimento Prisional do Linhó - na sua maioria, jovem e com um nível de escolaridade baixo, Existem reclusos analfabetos ao nível da leitura e da escrita, alguns de etnia cigana e outros provenientes de outros países. Um grande número revela não possuir as competências pessoais e sociais necessárias a uma adequada integração em meio livre, as quais poderão ser adquiridas com a criação de espaços onde os mesmos possam desenvolver atividades para as quais estão motivados, nomeadamente desportivas e de escrita criativa.

O QUE É?

OBJETIVOS?

QUAL A ÁREA DE INTERVENÇÃO?

Percurso que visa a escolaridade e socialização dos alunos internados nos hospitais

Criar um ambiente de aprendizagem no qual alunos e professores partilhem experiências e saberes

Crianças e jovens

internados no CMRA (do 1º ao 3º Ciclos);

PCA

O QUE É?

OBJETIVOS?

QUAL A ÁREA DE INTERVENÇÃO?

Percurso Curricular Alternativo para aquisição de competências que visam a conclusão dos 1º, 2º e 3º Ciclos.

Certificar jovens com o 1º, 2º e/ou 3º ciclos; Prevenir e combater o absentismo, o insucesso e abandono escolar; Promover a integração social e cidadania; Prevenir e combater situações de jovens em risco de exclusão social;

Jovens entre os 10 e os 18 anos em situação de insucesso escolar repetido ou risco de abandono escolar.

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36

CMRA-TELEAULA

devido a situações clínicas graves.

oferecidos nos diferentes contextos em que se encontram; Proporcionar às crianças e jovens internados no Centro de Medicina de Reabilitação de Alcabideche uma integração social que lhes permita a expansão do seu sistema de valores pessoais e a oferta de novas perspetivas de vida; Dar continuidade ao percurso escolar dos jovens e crianças internados; Promover a escolarização das crianças e jovens em situação de internamento prolongado; Alargar a dimensão cívica e coletiva; Desenvolver métodos e técnicas de trabalho que contribuam para a construção das aprendizagens, com recurso às Tecnologias de Informação e Comunicação e a outras ferramentas de trabalho disponíveis.

EIXO III – Cultura de Inclusão

“Escolas regulares que possuam tal orientação inclusiva constituem os meios mais eficazes de

combater atitudes discriminatórias criando-se comunidades acolhedoras, construindo uma

sociedade inclusiva e alcançando educação para todos;"

Educação Especial “A inclusão deve ser feita de uma forma séria e responsável, em que toda a comunidade

educativa beneficia pela partilha, pela aprendizagem do respeito pela diferença e da

potencialização das capacidades de cada um e de todos… não uma inclusão de faz de conta.”

(Margarida Loureiro, 2006).

(in Declaração de Salamanca, Conferência Mundial sobre Necessidades Especiais, Acesso e Qualidade, 1994)

Projeto Educativo 2014/2017 Agrupamento de Escolas de Alcabideche

37

Falar de uma escola inclusiva implica falar de uma educação inclusiva, onde a aprendizagem

ocorre sem problemas, apesar da diversidade do grupo. É um desafio à criatividade e ao

profissionalismo dos professores, criando e adaptando mudanças de mentalidades, de políticas e

de práticas educativas (cf. Sanches & Teodoro, 2007). Perante as transformações da escola e de

toda a mudança que tal pressupõe, os professores “precisam adquirir novas habilidades para

trabalhar com alunos académica e socialmente diferentes” (Schloss, 1992).

Com Necessidades Educativas Especiais (NEE) de Caráter Permanente, estão a frequentar o

Agrupamento 108 alunos, apresentando problemáticas nos vários domínios, estando 10 a

frequentar a Unidade de Ensino Estruturado (1º e 2º Ciclo), conforme se pode verificar na

distribuição a seguir. É, ainda, de salientar que alguns destes alunos apresentam compromissos

em mais do que um domínio.

1. Procedimentos de referenciação e avaliação

A referenciação consiste na comunicação/formalização de situações que possam indicar a

existência de necessidades educativas especiais. Deve ser efetuada sempre que existe a suspeita

que uma criança ou jovem necessita de uma resposta educativa no âmbito da Educação Especial.

2. Metodologia

“O professor da educação especial deve ser o principal recurso dos professores do ensino regular,

como consultor e como agente de formação, assim como dinamizador e gestor dos meios a

disponibilizar para a implementação dos programas de intervenção delineados” (Quintas, 1999).

O apoio personalizado prestado aos alunos com Necessidades Educativas Especiais divide-se em

duas vertentes, e é aferido em reunião de grupo, dependendo das características e necessidades

de cada aluno:

Apoio Personalizado

Indireto Ao professor titular e à

família na estruturação e

definição de estratégias que

facilitem o processo de

ensino/aprendizagem, dentro

e fora de sala de aula.

Direto Intervir diretamente com a criança/aluno na realização das atividades que se destinam ao reforço de

competências específicas, de autonomia pessoal e social e atividades de cariz

funcional.

Projeto Educativo 2014/2017 Agrupamento de Escolas de Alcabideche

38

É, ainda, de salientar que o número de docentes de Educação Especial colocado pelo Ministério da

Educação e Ciência (anualmente), não é suficiente para fazer o acompanhamento devido, eficaz e

adequado a estes alunos. Apoio este, que o Decreto-Lei número 3 de 7 de janeiro de 2008, prevê

que seja efetivo e sistemático e que devido ao referido atrás é de todo impossível ser prestado a

todos os alunos, em quantidade e qualidade. Assim, tendo de ser feita alguma seleção; são

prioritários os alunos que frequentam as Unidades de Ensino Estruturado de 1º e 2º Ciclo, os

alunos que beneficiam de Currículo Específico Individual e, por último, todos os outros, aferidos

pelo Grupo de Educação Especial, de acordo com as suas necessidades e características e apoios

que usufruem através de outros recursos já referidos neste documento.

Unidades de Ensino Estruturado

Com o objetivo de dar resposta ao grande número de crianças e jovens com perturbações do

espectro do autismo foram criadas duas unidades de apoio a esta problemática.

Objetivos:

- Promover a participação dos alunos com esta perturbação nas atividades curriculares;

- Implementar e desenvolver um modelo de ensino estruturado, assente num conjunto de

princípios e estratégias que promovam a organização do espaço, do tempo, dos materiais e das

atividades;

- Aplicar e desenvolver metodologias de intervenção interdisciplinares que, com base no modelo

de ensino facilitem os processos de aprendizagem, de autonomia e de adaptação ao contexto

escolar;

- Organizar o processo de transição para a vida pós-escolar;

Igualdade de oportunidades

Proporcionar a todos os alunos a oportunidade de concluírem a sua escolaridade diversificando a

oferta formativa.

Inclusão de alunos com Português Língua Não Materna

Implementando um conjunto de estratégias para a aquisição da língua Portuguesa nomeadamente

através da implementação de apoios diretos pelos docentes.

Projeto Educativo 2014/2017 Agrupamento de Escolas de Alcabideche

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Apoio à formação de adultos

Disponibilizando as Instalações do Agrupamento para Cursos de Competências Básicas de Adultos

promovidos pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional.

EIXO IV – Projeto Curricular em Parceria Externa

O Agrupamento de Escolas de Alcabideche, em conjunto com a entidade promotora a Câmara

Municipal de Cascais, implementou um conjunto de práticas de cooperação, de articulação e de

avaliação entre as equipas das AEC e das AAAF permitindo desenvolver diversificadas atividades

extraordinariamente enriquecedoras para alunos e crianças.

Os professores e animadores lecionam em equipas interdisciplinares, com os professores e educa-

dores titulares da turma, permitindo que as duas componentes funcionem de forma articulada,

completando-se em intencionalidade pedagógica e didática e contribuindo para a aprendizagem

de conteúdos e para o desenvolvimento de competências, ainda que em tempos, contextos e

situações de aprendizagem diferenciados.

EIXO V – Contacto com as Famílias

Sabemos que a participação dos pais na vida escolar dos seus filhos, pode influenciar, de modo

efetivo, o desenvolvimento escolar dos filhos. É cada vez mais importante sensibilizar os pais para

Projeto Educativo 2014/2017 Agrupamento de Escolas de Alcabideche

40

participarem ativamente na vida escolar dos seus educandos. A escola faz parte do quotidiano do

aluno e os pais devem estar envolvidos em todo o processo de aprendizagem.

I - Associação de Pais

A Associação de Pais foi fundada em outubro de 2008

As suas propostas prioritárias são:

Objetivos

Aproximar os Pais e

Encarregados

de Educação

- Coordenar e dinamizar diversas ações; - Colaborar com os órgãos da Escola;

- Acompanhar o ensino, a gestão e as atividades do Agrupamento; - Determinar as necessidades dos alunos;

-Dinamizar atividades de Tempos livres; - Intermediar na resolução de

conflitos;

Início do projeto “Recolher para ajudar” e criação de uma Bolsa Solidária para dar apoio a situações de

necessidade dos alunos;

Acompanhamento do projeto “sombras na Escola, Crianças na Rua.”Montagem e execução de coberturas

nas Escolas e Jardins de Infância;

Colaborar na melhoria da qualidade e dos resultados

escolares;

Estimular a formação de docentes e funcionários em

Suporte Básico de Vida e Socorrismo.

Estimular a execução de simulacros nas escolas;

Projeto Educativo 2014/2017 Agrupamento de Escolas de Alcabideche

41

Nota: Estes dados foram cedidos pela Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas de Alcabideche

(APEEAA)

II - Envolvimento das Famílias

Sabemos que o desempenho individual de cada criança ou aluno depende de dois fatores: da

forma como adquire os conhecimentos e do apoio da família que esta criança ou aluno encontra

em sua casa.

O envolvimento dos pais e encarregados de educação com o Jardim de Infância e a Escola é

essencial para o sucesso dos seus educandos.

Nesta sequência, estrategicamente, valorizamos o envolvimento dos pais em atividades de

colaboração nos Jardins de Infância e Escolas.

Seguem-se as principais linhas de atuação que promovem esse envolvimento:

Organizar e dinamizar ações de debates e formação para Pais e Encarregados de Educação, Alunos e Professores;

Manter o apoio ao projeto “Festa da Sopa” nas Escolas

e Jardins de Infância;

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EIXO VI– Estratégias de Ensino

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Prioridade

Relações Interpessoais Formação Pessoal e Social Educação para a Cidadania

Objetivos

Projetos

Promover, despertar e desenvolver o prazer em ajudar os outros;

Desenvolver o espírito de entreajuda e cooperação;

Aceitar e tolerar a diversi-dade

Desenvolver sentimentos de pertença e sentido de com-promisso cívico;

Promover uma ética social;

Desenvolver o espírito democrático, pluralista, crítico e criativo.

Pré-Escolar 1º Ciclo 2º e 3º ciclos

Pré Competências A Água Promoção da Saúde em Contexto Escolar no Concelho de Cascais

Eco Escolas

Reciclar é Aproveitar

Sensibilização Ambiental – Vamos participar

Hortas Pedagógicas Fórum alunos

Crescer a Brincar

Promoção da Saúde em Contexto Escolar no Concelho de Cascais

Intercâmbio com Espanha

Adoção do Avô -Intercâmbio com um Lar de Idosos

Gabinete do aluno

Clube Cidadania

Sensibilização Ambiental – Vamos participar

Educar para a Cidadania

Educação para os Valores

Eco Escolas Rede de Parcerias de Intervenção Prioritárias de Alcabideche Trajes e Marcas de Roupa;

Promoção da Saúde em Contexto Escolar no Concelho de Cascais

Caderno, etc…

Prioridade

Objetivos

Projetos

1 - Comunicação Escola Família: - Desenvolver atividades de modo a que os pais partici-pem com regularidade na vida da escola;

Pré-Escolar 1º ciclo 2º e 3º ciclos

Reuniões periódicas Participação em

Reuniões periódicas Participação

Reuniões periódicas Reunião de

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Envolvimento das Famílias

- Envolver os pais nas ativi-dades do PAA e projetos; - Fortalecimento de elos entre os intervenientes; - Valorização do papel dos pais no do acompanhamento dos seus filhos e a mudança de atitude destes face à vida; .- Sensibilizar pais e encar-regados de educação para a importância da qualidade as interações; - Sensibilizar a família para a importância da sua participação no percurso escolar do aluno; - Responsabilizar a família pelo sucesso do aluno; 2 – Ajuda da escola às famí-lias: - Ajudar famílias Carencia-das;

palestras Participação em atividades do PAA Visita de Pais e Encarregados de Educação às salas

em palestras Participação em atividades do PAA Cabaz de Natal Solidário

apresentação com todos os docentes da turma Reunião com os Pais e Encarregados de Educação do 4º ano Participação em atividades do PAA Cabaz Solidário

Prioridade

Conhecimento do Mundo Ensino Experimental

Objetivos

Projetos

Despertar a curiosidade científica;

Desenvolver o espírito científico;

Pré-Escolar 1º Ciclo 2º e 3º Ciclos

A Água As Hortas Pedagógicas Realização de Experiências Promoção da Saúde em Contexto Escolar no Concelho de Cascais

Eco Escolas A Água e Cascais Hortas Pedagógicas A viagem das Sementes- Do Passado para o Futuro Ateliês

Horta na Escola; Eco Escolas Promoção da Saúde em Contexto Escolar no Concelho de Cascais

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temáticos, rotativos em sala de aula de ensino experimental das ciências Promoção da Saúde em Contexto Escolar no Concelho de Cascais

Prioridade A Arte

Objetivos

Projetos

Estimular e desenvolver as diferentes formas de comunicação e expres-são artística;

Promover o conheci-mento das diversas lin-guagens artísticas;

Educar a sensibilidade estética e desenvolver a capacidade crítica;

Fomentar as práticas artísticas individuais e de grupo, visando a compreensão das suas linguagens e o estímulo à criatividade;

Valorizar e proteger o património cultural.

Pré-Escolar 1º Ciclo 2º e 3º Ciclos

Histórias com Histórias

Eco escola / Lixo Extraordinário Educação pela Arte – Arte à Volta da Escola

Pintura dos espaços. Clube de Artes Manuais Dança Criativa Coisas da Vida e do Tempo; Arte é Património;

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Prioridade

Sucesso

Escolar

Objetivos

Projetos

Incentivar o ser bom aluno.

Valorizar o processo de ensino/aprendizagem.

Valorizar o ensino das disciplinas;

Apoiar os Alunos de Língua não Materna;

Pré-Escolar 1º ciclo 2º e 3º ciclos

Requisição semanal de livros Troca de visitas como 1º ciclo Exposição de Trabalhos

Quadro de Excelência e de Mérito; Projeto Soletrar Trabalho transversal de obras literárias Exposição de trabalhos

Tele Aula Quadro de Excelência e de Mérito “És Capaz?” Projeto Soletrar Exposição de trabalhos

7. AVALIAÇÃO “Enquanto ferramenta promotora da qualidade e da eficácia da ação educativa, o projeto

educativo deve ser avaliado num processo que se constitui não só como um meio de análise e de

reflexão sobre a organização dessa estrutura educativa, como também num veículo de promoção

de boas práticas pedagógicas, de melhoria de resultados e de constante aperfeiçoamento do

serviço prestado à comunidade.

A avaliação do projeto educativo visa medir o grau de realização das ações, medidas e atividades

consumadas no seu plano estratégico, através das quais a escola se propõe desenvolver a sua ação

educativa. Esta avaliação constitui um processo de aferição de resultados obtidos, de metas

alcançadas, de objetivos concretizados.”

Azevedo – Projetos Educativos: Elaboração, Monitorização e Avaliação

Para a Avaliação deste Projeto, a Direção deve constituir um grupo formado por diferentes

agentes educativos.

Objetivo da Avaliação:

Aferir se a sua formulação é ajustada aos objetivos preconizados;

Acompanhar a qualidade da execução;

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Verificar se os resultados e os objetivos propostos foram atingidos;

Que resultados o projeto educativo atingiu;

Qual a utilidade;

Em que medida a sua implementação contribuiu para a melhoria do serviço prestado pela

escola.

Especificamente:

Grau de conhecimento do projeto educativo por parte da comunidade escolar;

Articulação do projeto educativo com os projetos curriculares de escolas;

Conformidade do plano anual de atividades com o projeto educativo;

Análise dos relatórios das avaliações do final de período;

Análise dos relatórios periódicos de execução do plano anual de atividades;

Análise das Estratégias de Ensino;

Análise do relatório da equipa de avaliação interna e respetivo plano de melhoria;

Resultados Escolares;

Liderança e Gestão;

Qualidade da Organização Escolar.

As Vantagens são:

Regulação da ação educativa;

Aperfeiçoamento,

Mobilização da Comunidade Educativa.

Momentos da Avaliação:

Fase ex-ante (avaliação diagnóstica)

- Análise e discussão do documento pela comunidade educativa;

- Partilha de opiniões;

- Alterações e melhoramento do documento;

- Aprovação.

Fase ex-post (avaliação de resultados)

- Acompanhamento;

- Monitorização;

- Recolha e tratamento de dados;

- Sistematizar a informação;

- Relatório.

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8. DISPOSIÇÕES FINAIS Pretende-se que este Projeto Educativo oriente e regule toda a ação do Agrupamento no triénio

2014/2017.

A operacionalização deste projeto ocorre no Plano Estratégico e nos Eixos Estratégicos, nas metas

definidas e nas áreas de intervenção.

A realidade escolar, sendo muito dinâmica e mutável, necessita de uma permanente aferição e

respetivos ajustamentos, sendo que as ações que levam à sua concretização estão em

permanente construção e reconstrução.

A diversidade de culturas e as condições sócio económicas das crianças e dos alunos exigem de

todos os envolvidos no processo educativo uma disponibilidade e uma capacidade de apoio

constantes.

Ao encararmos a escola segundo uma perspetiva humanista e multicultural, onde a identidade é

construída a partir do reconhecimento dos outros, garantindo o direito a uma justa e efetiva

igualdade de oportunidades no acesso e sucesso escolares asseguramos que ficará sempre aberta

a todos - “O Meu Mundo é a Escola”.

Procura-se, assim, valorizar a instituição escolar, através de todos os seus intervenientes - crian-

ças/alunos, pais/encarregados de educação, educadores/professores, monitores, assistentes e

comunidade educativa.

Para todos estes intervenientes de uma forma ou outra a “Escola” também é o “Seu Mundo”.

9. REFERÊNCIAS/LEGISLAÇÃO

Referências Bibliográficas

- Dias de Carvalho, Adalberto; (1993), A Construção do Projeto de Escola, Porto: Porto Editora - Carvalho, A. e Diogo, F. (1994). Projeto Educativo. Porto: Edições Afrontamento. - Azevedo, Rui, Fernandes, Eduardo, Lourenço, Horácio, Barbosa, João, Silva, José Manuel, Costa,

Luís e Nunes, Paulo (2011), Projetos Educativos: Elaboração, Monitorização e Avaliação Guião de Apoio, Lisboa: Recursos e Dinâmicas.

- Taylor, Charles, (1994), Multiculturalismo, Lisboa Instituto Piaget. - Sanches, Isabel e Teodoro, António (2007), Procurando Indicadores de Educação Inclusiva; as

práticas dos Professores De Apoio Educativo - Elaboração do Projeto Educativo

Projeto Educativo 2014/2017 Agrupamento de Escolas de Alcabideche

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http://gestaoescolar.no.sapo.pt/pdfs/Capitulos%20PEE.pdf - Alves, José Matias in Correio da Educação - Instituto Nacional de Estatísticas, Censos 2011

- Instituto Nacional de Estatísticas – Classificação Nacional das Profissões

Legislação

- Lei de Bases do Sistema Educativo (Lei nº46/86), de 14 de outubro

- Declaração de Salamanca

- Decreto-Lei nº 43/89, de 3 de fevereiro

- Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de abril

- Decreto-Lei nº224/2009, de 11 de setembro

- Decreto-Lei nº137/2012 de 2 de julho

- Despacho n.º 9265-B/2013. D.R. n.º 134, Suplemento, Série II de 2013-07-15

- Despacho n.º 6514/2009, D.R. n.º 41, Série II, de 27 de fevereiro, de 2009

- Decreto-Lei nº 190/91, de 17/05

- Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de Janeiro

Documentos consultados produzidos pelo Agrupamento de Escolas de Alcabideche

- Projeto Educativo de Escola – “Melhorar é Possível” (2007-2012) - Plano Anual de Atividades - 2013-2014 - Projetos desenvolvidos no Agrupamento cedidos pela Coordenadora de Projetos - Plano de Intervenção e Melhoria

Documentos produzidos pela Inspeção-Geral de Educação e Ciência

- Acompanhamento da Ação Educativa – Programa de Acompanhamento - (27-02-2013) - Acompanhamento da Ação Educativa – Relatório Final (17-07-2013).