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Março-2010 v. 3, n. 1 O Mugido Editorial PET Institucional Medicina Veterinária: Anna M. C. Lima Ribeiro Bruno Cabral Pires Carla Resende Bastos Cybele Emília de Araújo Fernanda Silva Ferreira Higor Oliveira Silva Joyce Meire Saraiva Mariana Assunção de Souza Mayara Oliveira Renata Ferreira dos Santos Rício Rosa Pellizzaro Roanne Y. G. Vasconcelos Saulo Veríssimo Thiago B. de Almeida Apoio do Diretor da FAMEV Prof. Dr. César A. Garcia Nos últimos anos o clima mundial vem passando por sé- rias modificações, levando a um aquecimento global com au- mento de temperatura média do planeta, devido à influência humana em prol de um novo estilo de vida que visa o enri- quecimento das nações a qual- quer preço, sem proteção ambi- ental, colocando em risco a vida de milhares de animais e da própria espécie humana. Algu- mas significativas alterações ambientais observadas foram ligadas ao aque- cimento global, como o degelo em cobertura de montanhas e gelei- ras, e expansão térmica da água do mar, levan- do ao aumento do ní- vel desta. Um dos grandes responsáveis pelo a- quecimento global é o aumento das emissões de gases estufa, pela queima de combustí- veis fósseis, como gás carbônico, óxido de nitrogênio, ozônio e metano, sendo este extrema- mente tóxico. Devido à magni- tude dos efeitos do aquecimento global a comunidade científica mundial alerta a importância de conferências que objetivam acordos de redução nas emis- sões desses gases e políticas de desenvolvimento sustentável pelos governos mundiais. O Protocolo de Kyoto, colo- cado em vigor em 2005 foi uma das tentativas mundiais para mostrar o problema do aqueci- mento global e propor alternati- vas para diminuir as emissões de gases. No entanto, como o prazo do Protocolo terminará em 2012, ocorreu na Dinamarca na cidade de Copenhague a 15.ª Conferência das Partes (COP- 15), entre os dias 7 e 18 de de- zembro de 2009, com participa- ção 193 países tendo o intuito de substituir este Protocolo. Houve grande expectativa mun- dial para que medidas fossem tomadas pelos países desenvol- vidos e em desenvolvimento frente a impasses para estabele- cerem metas de redução da e- missão de gases Alternativas têm sido estudadas na veterinária para reverter esse quadro alarmante da emissão dos gases estufa, uma vez que a pecuária tem sido apontada como uma das atividades que mais prejudicam o meio ambiente. No Brasil, por exemplo, se forem excluídas as emissões de gases de efeito estufa (GEE) geradas pelas queimadas e desmatamentos a pecuária (considerando gado de corte e de leite) torna-se a maior fonte emissora, com mais de 260 mil Gg de CO2eq., o que equivale a mais de 42% das emissões de GEE. O rebanho bovino emite cerca de 9% do total desses gases gerados por ação humana, sendo que o gás metano tem capacidade de retenção de calor, cerca de 20 a 25 vezes maior que a do gás carbônico. Dentre as alternativas para redução do efeito estufa destaca -se a integração lavoura- pecuária, na qual diminui-se a degradação das pastagens, pois reduz a perda de matéria orgânica, erosão e compactação do solo e consequentemente retêm-se gás carbônico no solo.Estudos da Embrapa apontam que a emissão do gás pelos animais pode cair pela metade quando eles são criados em sistemas com elevada disponibilidade e valor nutritivo de forragem, como em sistemas de integração lavoura-pecuária bem manejados. Além disso, o manejo ali- mentar, com dietas com tipo certo de carboidratos, proces- samento adequado de forragem, adição de lipídeos, supri- mento de minerais e manipulação da mi- croflora ruminal podem diminuir a emissão de gás me- tano resultante da digestão dos rumi- nantes. Mesmo com os alertas de eventos climáticos catastrófi- cos, as emissões de gases continuam, e reuniões mundiais entre governos perma- necem sem acordos assinados ou cumpridos, movidos pelo orgulho e ambição de ter uma nação cada vez mais rica, mes- mo que para isso os seres vivos existentes no planeta, entre eles o próprio homem, sofram com o aumento da temperatura global, mudança na conformação de ecossistemas e diminuição de recursos naturais.resta fazer a nossa parte, nem que seja ape- nas economizando água na hora do banho ou reciclando o lixo. Por: Joyce Saraiva, Mayara Olivei- ra e Renata Santos. Fontes: http://g1.globo.com http://www1.folha.uol.com.br http://www.wwf.org.br Conferência de Copenhague (COP-15) Manifestantes na 15ª Conferência das Partes realizada em Copenhague, Dinamarca, 2009. Formatura 59ª e 60ª 2 I Turma Zootecnia 3 Parabenização 3 Novidades na Web 3 Curiosidades 4 Prêmio PIBIC 5 Artigo Científico 5 Entrevistas 6 Mercado Veterinário 7 Agenda 8 Humor 8 Nesta edição:

O Mugido Conferência de Copenhague (COP-15) Mugido Volume 3... · na cidade de Copenhague a 15.ª ... Cerca de 1 kg de chocolate de leite, ou apenas 146 gramas de chocolate de culinária

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Março-2010 v. 3, n. 1

O Mugido

Editorial

PET Institucional

Medicina Veterinária:

Anna M. C. Lima Ribeiro

Bruno Cabral Pires

Carla Resende Bastos

Cybele Emília de Araújo

Fernanda Silva Ferreira

Higor Oliveira Silva

Joyce Meire Saraiva

Mariana Assunção de Souza

Mayara Oliveira

Renata Ferreira dos Santos

Rício Rosa Pellizzaro

Roanne Y. G. Vasconcelos

Saulo Veríssimo

Thiago B. de Almeida

Apoio do Diretor

da FAMEV

Prof. Dr. César A. Garcia

Nos últimos anos o clima

mundial vem passando por sé-

rias modificações, levando a um

aquecimento global com au-

mento de temperatura média do

planeta, devido à influência

humana em prol de um novo

estilo de vida que visa o enri-

quecimento das nações a qual-

quer preço, sem proteção ambi-

ental, colocando em risco a vida

de milhares de animais e da

própria espécie humana. Algu-

mas significativas alterações

ambientais observadas

foram ligadas ao aque-

cimento global, como

o degelo em cobertura

de montanhas e gelei-

ras, e expansão térmica

da água do mar, levan-

do ao aumento do ní-

vel desta.

Um dos grandes

responsáveis pelo a-

quecimento global é o

aumento das emissões

de gases estufa, pela

queima de combustí-

veis fósseis, como gás

carbônico, óxido de

nitrogênio, ozônio e

metano, sendo este extrema-

mente tóxico. Devido à magni-

tude dos efeitos do aquecimento

global a comunidade científica

mundial alerta a importância de

conferências que objetivam

acordos de redução nas emis-

sões desses gases e políticas de

desenvolvimento sustentável

pelos governos mundiais.

O Protocolo de Kyoto, colo-

cado em vigor em 2005 foi uma

das tentativas mundiais para

mostrar o problema do aqueci-

mento global e propor alternati-

vas para diminuir as emissões

de gases. No entanto, como o

prazo do Protocolo terminará

em 2012, ocorreu na Dinamarca

na cidade de Copenhague a 15.ª

Conferência das Partes (COP-

15), entre os dias 7 e 18 de de-

zembro de 2009, com participa-

ção 193 países tendo o intuito

de substituir este Protocolo.

Houve grande expectativa mun-

dial para que medidas fossem

tomadas pelos países desenvol-

vidos e em desenvolvimento

frente a impasses para estabele-

cerem metas de redução da e-

missão de gases

Alternativas têm sido

estudadas na veterinária para

reverter esse quadro alarmante

da emissão dos gases estufa,

uma vez que a pecuária tem

sido apontada como uma das

atividades que mais prejudicam

o meio ambiente.

No Brasil, por exemplo, –

se forem excluídas as emissões

de gases de efeito estufa (GEE)

geradas pelas queimadas e

desmatamentos – a pecuária

(considerando gado de corte e

de leite) torna-se a maior fonte

emissora, com mais de 260 mil

Gg de CO2eq., o que equivale a

mais de 42% das emissões de

GEE. O rebanho bovino emite

cerca de 9% do total desses

gases gerados por ação humana,

sendo que o gás metano tem

capacidade de retenção de calor,

cerca de 20 a 25 vezes maior

que a do gás carbônico.

Dentre as alternativas para

redução do efeito estufa destaca

-se a integração lavoura-

pecuária, na qual diminui-se a

degradação das pastagens, pois

reduz a perda de matéria

orgânica, erosão e compactação

do solo e consequentemente

retêm-se gás carbônico no

solo.Estudos da Embrapa

apontam que a emissão do gás

pelos animais pode cair pela

metade quando eles são criados

em sistemas com elevada

disponibilidade e valor nutritivo

de forragem, como em sistemas

de integração lavoura-pecuária

bem manejados.

Além disso, o manejo ali-

mentar, com dietas

com tipo certo de

carboidratos, proces-

samento adequado

de forragem, adição

de lipídeos, supri-

mento de minerais e

manipulação da mi-

croflora ruminal

podem diminuir a

emissão de gás me-

tano resultante da

digestão dos rumi-

nantes.

Mesmo com os

alertas de eventos

climáticos catastrófi-

cos, as emissões de

gases continuam, e reuniões

mundiais entre governos perma-

necem sem acordos assinados

ou cumpridos, movidos pelo

orgulho e ambição de ter uma

nação cada vez mais rica, mes-

mo que para isso os seres vivos

existentes no planeta, entre eles

o próprio homem, sofram com o

aumento da temperatura global,

mudança na conformação de

ecossistemas e diminuição de

recursos naturais.resta fazer a

nossa parte, nem que seja ape-

nas economizando água na hora

do banho ou reciclando o lixo.

Por: Joyce Saraiva, Mayara Olivei-

ra e Renata Santos.

Fontes:

http://g1.globo.com

http://www1.folha.uol.com.br

http://www.wwf.org.br

Conferência de Copenhague (COP-15)

Manifestantes na 15ª Conferência das Partes realizada em

Copenhague, Dinamarca, 2009.

Formatura 59ª e 60ª 2

I Turma Zootecnia 3

Parabenização 3

Novidades na Web 3

Curiosidades 4

Prêmio PIBIC 5

Artigo Científico 5

Entrevistas 6

Mercado Veterinário 7

Agenda 8

Humor 8

Nesta edição:

Página 2

Nota de formatura

O PET Institucional Medicina Veterinária parabeniza os petianos Gabriel Ferreira de Mene-zes e Tathiane de Lima Silva e os demais alunos da 59ª Turma de Medicina Veterinária (Os Me-tiolates), da Universidade Federal de Uberlândia, que colaram grau no dia 07/08/2009. Em es-pecial, parabenizamos o Gabriel (Feto) pelo empenho e dedicação na implantação do Grupo PET em nossa Faculdade.

Gostaríamos de parabenizar também os petianos Gabriela Lúcia Bonato, Igor Paula de Castro (Rulinha) e João Gabriel Nascimento Moraes (Joãozinho) e os demais alunos da 60ª Turma de Medicina Veterinária (A Sexual), da Universidade Federal de Uberlândia, que colaram grau no dia 22/01/2009. Gabi, Rulinha e Joãozinho obrigado por passarem por nossas vidas trazendo muita alegria ao nosso PET.

Mesmo que a saudade fique, a certeza de um amanhã promissor recompensa a força investida na caminhada. Com mais essa etapa vencida, nossos votos de pleno êxito nesta nova empreitada.

São os votos do Grupo PET Institucional Medicina Veterinária – UFU

Por: Roanne Yasmin e Fernanda Silva

Página 3

ste ano foi realizado o primeiro vestibular para

Zootecnia na Universidade Federal de Uberlândia

e nós, do PET Institucional Medicina Veterinária,

queremos dar as boas vindas à primeira turma do

curso. É uma grande conquista tanto para a nossa Univer-

sidade assim como também para o a Faculdade de Medi-

cina Veterinária, que se torna mais rica e aumenta sua

área de atuação, tanto no âmbito de pesquisa, como ensi-

no e extensão. Inicia-se uma grande parceria entre os cur-

sos, que só tem a acrescentar na formação acadêmica de

graduandos das duas áreas.

Aproveitando a ocasião, vamos explanar um pouco

sobre a Zootecnia. O curso visa à formação de profissio-

nais preparados para lidar com as diversas áreas da pro-

dução animal, desde a administração da propriedade até a

comercialização. O foco se dá principalmente em áreas

como nutrição, reprodução, genética, bem-estar animal,

tudo isso aliado ao conceito de produção sustentável de

alimentos, visando manter o equilíbrio entre a produção e

o uso racional dos recursos naturais. Trabalha com ani-

mais domesticados e domesticáveis, incluindo também os

selvagens, cuja exploração comercial hoje já é uma reali-

dade, no âmbito de aumentar e melhorar a produção, cuja

atenção se dá a um produto final saudável e de qualidade

para o consumidor. O zootecnista tem sua profissão fisca-

lizada pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária e

Zootecnia, onde deve registrar-se. Quem se propõe a tra-

balhar no gerenciamento de fazendas deve fazer cursos

complementares de administração e economia rural.

Mas, quando surgiu a zootecnia? A resposta é em

1849, quando o biólogo Emile Baudement começou a

formular o corpo de doutrinas com base científica e a en-

sinar a Zootecnia. No Brasil, o primeiro Curso de Zootec-

nia, no Brasil, foi criado pela Pontifícia Universidade

Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), na cidade de

Uruguaiana, no Estado do Rio Grande do Sul, no ano de

1966. Entretanto, o zootecnista só foi legalmente reco-

nhecido em 1968, pela pela lei federal nº 5.550.

Sejam bem vindos futuros Zootecnistas!

O começo de uma grande parceria

E

Por: Rício Pellizzaro e Roanne Yasmin

Fonte:http://www.abz.org.br/

Parabéns Conavet !!!

O PET Institucional Medicina Veterinária parabeniza

a Empresa Júnior de Consultoria e Assistência Veteriná-

ria - Conavet pelo prêmio no 12° Concurso Banco Real

Universidade Solidária , com o Projeto Leite a Pasto.

Desejamos todo sucesso em suas atividades. Estamos

orgulhosos, já que pela primeira vez a Universidade Fe-

deral de Uberlândia ganha o prêmio e a Faculdade de

Medicina Veterinária tem muito a ganhar com esse pro-

jeto.

Novidades na Web

Agora a FAMEV tem um blog, nele você pode confe-

rir os eventos e atividades realizadas na faculdade. Des-

de já, podem acessar e adicionar comentários, fazer su-

gestões, e até enviar notícias. Para conferir acesse:

famev-ufu.blogspot.com

Confira também nosso site

www.pet.famev.ufu.br nele você estará por dentro das

atividades do grupo, seleção

para novos petianos, além de

fotos, vídeos e muito mais.

Acesse e confira!

Por:: Mayara Oliveiras Por: Higor Silva, Renata Santos e Mayara Oliveira

Página 4

Por que é importante escovar os dentes do seu cão ou gato?

Escovar os dentes evita a formação de mau-hálito, estomatites,

gengivites e principalmente tártaro que é comum, devido ao

tipo de alimentação oferecida aos animais de companhia atual-

mente. Esse tártaro é contribuinte do mau odor característico, é

aquele “bafo-de-onça”, e o seu tratamento não é somente para

melhorar a estética, mas também a saúde, evitando assim o

aparecimento de doenças até mesmo em órgãos distantes da

boca, como coração, pulmões e rins. A escovação deve ser feita

em média 3 vezes por semana, mas os donos que se comprome-

terem a fazer pelo menos uma, já evita boa parte das doenças

bucais. Porém deve-se ter cuidado com o creme dental utiliza-

do: ele precisa ser especial para animais, pois os animais não

conseguem cuspir o líquido, e as altas quantidades de cloro/

flúor encontradas nos cremes dentais que nós utilizamos, po-

dem lesar o esmalte do dente dos animais, deixando-o susceptí-

vel a cáries e outras infecções. Para a escovação, podem ser

utilizadas escovas próprias que são acopláveis ao dedo da pes-

soa que irá escovar, ou pode-se improvisar enrolando uma gase

no dedo. É importante que os animais sejam acostumados com

a escovação desde pequenos, pois, quando adultos a prática fica

mais difícil, já que o animal não se adaptou anteriormente.

Curiosidades

Fontes:

http://www.seucachorro.com/inteligencia-canina/

http://www.nutriara.com.br/caes/curiosidadesCaes.asp

http://www.center.vet.br/curiosidadescaninas.html

http://www.rededefilhotes.com.br/curiosidades.htm

As raças mais altas de cães são o Grand Danois, o

Wolfhound Irlandês, o São Bernardo, o Mastim In-

glês, o Borzoi, Dogue Alemão e o Karabash da Ana-

tólia (cão pastor turco). Todas essas raças podem che-

gar a 90 cm de altura.

Os cães transpiram através das patas e do focinho.

De acordo com um pesquisador americano, Dr. Stan-

ley Coren, o Border Collie é a raça de cão mais inte-

ligente do mundo.

Dar chocolates aos cães pode ser fatal. Um ingredien-

te do chocolate, a teobromina, estimula o sistema ner-

voso central e o músculo cardíaco. Cerca de 1 kg de

chocolate de leite, ou apenas 146 gramas de chocolate

de culinária poderia matar um cão de 22 kg.

O salto mais alto pertence à Cinderella, um Galgo,

que saltou sobre uma barra a 167,6cm do solo.

Se a cadela acasalar com dois machos diferentes

durante o cio, um da mesma raça que ela e outro vira-

lata, poderá ter uma ninhada com filhotes de raça pura

e mestiços. Isso ocorre porque a cadela produz vários

óvulos durante o cio, possibilitando a fecundação por

machos diferentes.

A maior ninhada ocorreu em 1944 quando uma Ame-

rican Foxhound teve 24 filhotes.

Há alguns anos atrás, antes de existir a vacina de cino-

mose, os cães eram imunizados com a vacina do sa-

rampo humano. Embora o cão não contraia o saram-

po e o humano a cinomose, descobriu-se que o cão

vacinado contra o sarampo produzia anticorpos capa-

zes de protegê-lo contra a cinomose.

O cão que mais viveu no mundo foi um Australian

Cattle Dog registrado na Austrália com nome de Blu-

ey, viveu 29 anos e 5 meses.

De Cima para Baixo:

Australian Cattle Dog

Blue Heeler Galgo

Border Collie

American Foxhound

Dogue Alemão

Por: Thiago Almeida e Bruno Cabral

Por: Thiago Almeida e Bruno Cabral

Página 5

Por: Carla Resende, Roanne Yasmin e Fernanda Silva

No ano passado, a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-

Graduação-UFU concedeu o Prêmio Destaque PIBIC

-UFU 2009 para o melhor trabalho de cada área de

abrangência. Uma Comissão Julgadora composta por

pesquisadores da UFU e membros do comitê externo

de avaliação, selecionou os melhores trabalhos. Os

ganhadores serão contemplados com certificado pró-

prio e viagem a Natal-RN em julho de 2010 para par-

ticipação e reapresentação dos trabalhos durante a

Jornada Nacional de Iniciação Científica dentro da

62ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o

Progresso da Ciência-SBPC. Fazem parte da SBPC

cientistas, técnicos, profissionais, amigos da ciência,

estudantes, pessoas dos diversos interesses, que acre-

ditam na importância da ciência. A 62ª Reunião A-

nual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ci-

ência (SBPC), que ocorrerá de 25 a 30 de julho de

2010, na Universidade Federal do Rio Grande do

Norte (UFRN), em Natal (RN), terá como tema cen-

tral “Ciências do Mar: herança para o futuro”. Trata-

se de um dos maiores eventos científicos do País. A

Reunião é um importante meio de difusão dos avan-

ços da ciência nas diversas áreas do conhecimento e

um fórum de debate de políticas públicas em Ciência

& Tecnologia. A programação científica é composta

por conferências, simpósios, mesas-redondas, encon-

tros, sessões especiais, mini cursos e sessões de pôs-

teres para apresentação de trabalhos científicos.

Também são realizados diversos eventos paralelos, a

exemplo da SBPC Jovem (programação voltada para

estudantes da educação básica e população infanto-

juvenil em geral), Jornada Nacional de Iniciação Ci-

entífica além do XV ENAPET, O ENAPET

(Encontro Nacional dos Grupos PET) é organizado

com o intuito de discutir temas relevantes à manuten-

ção e desenvolvimento do programa PET; apresentar

sua produção acadêmica, no âmbito da tríade ensino,

pesquisa e extensão; e colaborar com o desenvolvi-

mento social por meio de exposição e discussão con-

junta de temas de importância reconhecida para a

sociedade, que tem como tema do evento: Organiza-

ção e qualidade na Educação Tutorial.

Mariana Assunção de Souza foi a vencedora do “Prêmio destaque PIBIC – UFU 2009”, área de

Ciências Agrárias”, orientada pela Profª Drª Anna Monteiro Correia Lima Ribeiro.

Mariana, temos muito orgulho de tê-la como integrante do nosso grupo. Continue assim perseverante

e vença todas as futuras etapas de sua vida, porque capacidade nós sabemos que não falta.

A leptospirose é uma zoonose

mundialmente distribuída, causada

pela infecção de diferentes sorovares

antigênicos de Leptospira interrogans,

dos quais oito são de grande importân-

cia para os cães. Objetivou-se verificar

o perfil protéico da membrana externa

de Leptospira interrogans sorovares

Canicola, Icterohaemorrhagiae e Au-

tumnalis. Estas sorovariedades encon-

tram-se difundidas na espécie canina,

a qual pode albergar a bactéria como

portador assintomático e transmitir ao

ser humano. Para a extração de pro-

teínas de membrana externa utilizou-

se o detergente Triton X114 e precipi-

tação com acetona. Os géis foram

corados com nitrato de prata para de-

terminação da massa molecular. As

proteínas de membrana externa de L.

interrogans sorovariedaes, Autum-

nalis, Canicola e Icterohaemorrhagiae,

apresentam grande semelhança, sendo

as de peso molecular aparente de 18,

22, 29 e 32 kDa as mais proeminentes.

O conhecimento destas semelhanças

poderá auxiliar na elaboração de futu-

ras vacinas ou até mesmo novas técni-

cas de diagnóstico.

PERFIL ELETROFORÉTICO DAS PROTEÍNAS DE MEMBRANA EXTERNA DE LEPTOSPIRA INTERROGANS

SOROVARIEDADES AUTUMNALIS, CANICOLA E ICTEROHAEMORRHAGIAE

Leituras Sugeridas

Quinn, P.J.; Markey, B.K.; Carter, M.E.;

Donnelly, W.J.; Leonard, F.C. Espiro-

quetas. In:______. Microbiologia Veter-

inária e Doenças Infecciosas. Porto Ale-

gre: Artmed, 2005.

Levett, P. N., Leptospirosis, Clin. Micro-

biol. Reviews, v.14, n.2, p.269-326,

Por: Mariana Assunção de Souza; Anna

Monteiro Correia Lima-Ribeiro; Rone

Cardoso; Fabiana de Almeida Araújo

Santos; Jacqueline Ribeiro de Castro;

Sandra Renata Sampaio Salaberry; Rafael

Quirino Moreira e João Helder Frederico

de Faria Naves.

Naturalidade: São Joaquim da Barra – SP

Hobby: Ler Romances

Prato Preferido: Macarronada

Música: Shakira, Black Eyed Peas, Beyoncé

Uma cidade: Santiago, Chile

Atividades nas horas vagas: Ver filme e sair pra jantar

Programa de TV: Two and a Half Men

Leitura: LAOWAI: HISTORIAS DE UMA REPORTER BRASILEIRA NA CHINA

Esporte: Pillates

Uma paixão: “Meu xuxu”- Esposo

Se fosse um animal, qual seria? Gato por ser independente, esperto e limpo

Um sonho realizado: Ser professora

Um sonho ainda não realizado: Poder viajar mais

Quais são os planos, para mudar ou não, na sua gestão como coordenadora? O que os alunos podem esperar sobre a gra-

de horária, nesse semestre, que é tão apertada em alguns períodos?

O Projeto Político Pedagógico atual foi implantado em 2007 e o MEC prevê revisão de 2 em 2 anos, portanto o primeiro objetivo

em 2010 será a reavaliação e revisão do mesmo formando comissões composta por professores separados por área e pela coorde-

nação. Dentre os temas que serão discutidos têm-se a redistribuição das matérias nos períodos, carga horária de algumas discipli-

nas, assim como também a volta de pré-requisitos para algumas matérias.

A grade curricular depende da carga horária das disciplinas e muitas vezes não é possível atender as expectativas tanto dos alu-

nos quanto dos professores e ainda seguir as diretrizes do MEC. Para tal é necessário um equilíbrio e bom senso na discussão da

Reforma Política Pedagógica que será feita com a participação de toda a comunidade acadêmica.

Em relação a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, como os alunos podem conciliar os três?

A indissociabilidade é requisitada pelo MEC e por isso a necessidade de atividades complementares. Os alunos da FAMEV tem

como oportunidades muitos editais de Projeto de Extensão que são divulgados pela Pró – Reitoria de Extensão que me 2009 lan-

çou os editais PEEIC e PIEX; no Hospital Veterinário os graduandos possuem os plantões que fazem parte da extensão; ainda

conta com grupos de estudos e cursos promovidos por graduandos, CONAVET e pelo PET. Em relação ao ensino possuem aulas

práticas no Hospital Veterinário, visitas nas fazendas da faculdade, fazenda de proprietários da região, indústrias entre outros.

Por fim para pesquisas os alunos tem oportunidades no editais da FAPEMIG e CNPQ e outras iniciações científicas e também na

elaboração do trabalho de conclusão de curso que exige experimentos. Ainda tem a colaboração dos alunos da pós – graduação

na linha de Pesquisa dos orientadores que proporciona crescimento do aluno como pesquisador.

Qual sua opinião sobre o perfil dos alunos da FAMEV? Sentiu muita diferença em relação aos alunos que você dava aula

em Uberaba.

Principal diferença é o interesse. Os alunos daqui são mais interessados e a todo o momento manifestam interesse em fazer al-

gum projeto ou pesquisa. Possuem mais iniciativa e trás boas idéias ao professor.

Em relação ao mercado de trabalho, qual dica você daria aos estudantes para se prepararem?

Primeiro na formação o aluno deve dedicar o máximo e aproveitar todas as oportunidades na faculdade. Porém alguns esquecem

de desenvolver o lado pessoal, saber expor idéias, saber-se colocar frente a outras idéias, saber expor opiniões que não sejam

impositivas e não achar o dono da verdade, buscando desenvolver relações interpessoais.

Mensagem aos alunos

“Eu desejo que nesse ano de 2010 os alunos se dediquem e participem com mais afinco nas atividades desenvolvidas na

FAMEV dessa maneira contribua para o crescimento da nossa escola e da sua formação acadêmica”

Página 6

Naturalidade: Capitólio – MG

Hobby: Viajar

Prato Preferido: Massas em geral

Música: MPB

Cidade: Natal-RN

Atividade nas horas vagas: Passear com cachorro e curtir a família

Programas de TV: Noticiário

Leitura: Dalai Lama

Esporte: Voley

Uma paixão: Família

Se fosse um animal, qual seria? Beija-flor

Um sonho: Felicidade

Entrevistamos no dia 19 de Janeiro dois dos grandes nomes de nossa Universidade. A Professora Drª Alessandra, Coordenadora

do Curso de Medicina Veterinária da UFU, graduada na Universidade Federal de Uberlândia com Mestrado e Doutorado na U-

NESP de Jaboticabal, e a Prof. Drª Teresinha, coordenadora do curso de Zootecnia, graduada em Medicina Veterinária pela

UFV, mestrado em Medicina Veterinária pela UFMG e doutorado em Ciências Biológicas pela Universidade de Brasília .

Página 7 O que a 1ª turma de Zootecnia da FAMEV pode esperar pelo curso? Um curso de excelência, com conhecimentos aprofundados do campo de atuação da Zootecnia, que incluem produção animal,

nutrição, melhoramento genético animal, etc, o que será garantido poro excelentes professores e a estrutura dos setores de produ-

ção das fazendas da UFU.

Por que a escolha pela coordenação do curso de Zootecnia?

Por mais um desafio em nossa vida profissional, pois estamos tendo a oportunidade de criar mais um grande curso da UFU e

Podemos usar nossa experiência anterior para contribuir com a instituição.

Em relação à indissociabilidade, ensino, pesquisa e extensão, quais serão as oportunidades que os ingressantes de Zootec-

nia terão dentro da instituição?

São três elos importantes que devem estar entrelaçados. O ensino é a base respaldada pela pesquisa e que deve chegar ao campo

pela extensão. Na UFU além do ensino de qualidade várias oportunidades para pesquisa estão abertas junto aos professores que

também possuem programas importantes de difusão junto a comunidade rural e urbana.

Em relação ao mercado de trabalho, qual dica você daria aos estudantes para se prepararem?

Muito estudo e dedicação durante o curso, bom preparo teórico-prático para ao concluírem o curso tenham condições técnicas,

éticas e pessoais para assumirem os diversos campos de atuação com profissionalismo e responsabilidade.

Mensagem aos alunos

“Sejam alunos dedicados, responsáveis, éticos e muito estudiosos, pois assim serão futuramente profissionais de alta qualidade,

que certamente terão lugar garantindo no mercado de trabalho”

Todos os anos milhares de jovens

terminam o ensino médio, logo em se-

guida vem à preocupação do primeiro

processo seletivo, sempre tão concorri-

do e cada vez mais difícil. Quando a

etapa é concluída achamos que estamos

livres de tal preocupação, mas logo a

graduação passa e surge apreensão do

mercado de trabalho, que a cada dia está

mais competitivo e exigindo, muitas

vezes, um currículo com prática e expe-

riência.

Contraditoriamente ao que muitos

pensam o curso de Medicina Veteriná-

ria não se limita apenas em cuidar de

animais, ou seja, a clínica e cirurgia. O

Médico Veterinário pode atuar em mui-

tas áreas, dentre elas destacam-se: :

Clínica - Cuidar de animais domésticos,

rebanhos e criações. Fazer exames clíni-

cos, diagnósticos e prescrever tratamen-

tos.

Ecologia e meio ambiente - Pesquisar

e garantir a preservação da fauna em

regiões afetadas pela ocupação do ho-

mem.

Higiene, inspeção e tecnologia - Con-

trolar as condições de higiene em pro-

dutos de origem animal destinados à

alimentação.

Indústria de ração, medicamentos e

defensivos animais - Cuidar do proces-

so de fabricação e comercialização de

soros, vacinas, carrapaticidas, rações,

vitaminas e medicamentos.

Prevenção e saúde pública - Procurar

e eliminar fontes de infecções. Fazer o

controle sanitário de alimentos em fei-

ras, supermercados, bares e restauran-

tes, inspecionando os produtos e a for-

ma de manuseio.

Produção animal, administração e

extensão rural - Acompanhar a criação

e a exploração econômica de animais.

Planejar e administrar propriedades ru-

rais, trabalhando com agrônomos e zoo-

tecnistas.

Biotecnologia, reprodução animal e

fisiopatologia da reprodução - Essa é

uma especialidade em ascensão na Me-

dicina Veterinária. Englobam o traba-

lho com ginecologia, obstetrícia, andro-

logia animal, técnicas de inseminação

artificial e transferência de embriões.

Pesquisas de processos de melhoria

genética de cavalos, bois, ovelhas, por-

cos, aves entre outros.

Porém como em qualquer atividade

há grande disputa por vagas no merca-

do, são mais de 10.000 mil formandos

em Medicina Veterinária por ano, uma

vez que existem mais de 100 Faculda-

des no Brasil.

A área dos pequenos animais - seg-

mento área Pet - já está em algumas

cidades bem saturada e a área dos ani-

mais de grande porte é extremamente

restrita, apesar de pagar bem mais. Por-

tanto, muitos profissionais buscam o-

portunidades de trabalho no governo.

No setor público o Médico Veteriná-

rio pode atuar em instituições militares,

policiais, instituições de preservação

das espécies, produção animal

(fiscalização) e sanidade animal

(prevenção e controle de doenças infec-

ciosas).

Vários concursos tem sido descrito à

nível Federal (p.ex.Universidades, I-

BAMA, MAPA, Perito Polícia Federal,

etc), Estadual (p.ex.IMA) e Municipal

(CCZs, Serviços de Defesa e Inspeção

junto as Prefeituras).

Nesse sentido, observa-se que os

alunos devem estudar muito, conhecer

as particularidades de cada possível

área de atuação e ser feliz com a profis-

são escolhida.

Mercado de Trabalho na Veterinária

Figura:

http://www.usp.br/agen/bols/2000/Image23

Por: Thiago Almeida e Cybele Araújo

Por: Cybele Araújo, Mayara Oliveira, Renata

Santos e Saulo Veríssimo

Março

III Curso de Solicitação e Interpretação de

Exames Laboratoriais

Datas: 14/03 e 21/03/10

Local: São Paulo – SP

http://www.ellocursos.com.br/

[email protected]

4° Neurovet

Datas: 27/03/2010 a 28/03/2010

Local: Londrina – PR

http://www.peteventos.blogspot.com/

[email protected]

I Simpósio de Gado de Leite

Data: 25 a 27 de Março

Local: Uberlândia-MG

www.conavet.ufu.br

[email protected]

Abril

III Ciclo Interdisciplinar de Palestras Sobre

Zoonoses do Triângulo Mineiro

(III CIPaZoo)

Datas: 16 e 17 de Abril

Local: Uberlândia-MG

www.pet.famev.ufu.br/cipazoo.htm

[email protected]

VI Encontro sobre Animais Selvagens - Sim-

pósio sobre Medicina e Conservação da Fau-

na do Cerrado

Datas: 8 a 11 de Abril

Local: Uberlândia-MG

www.famev.ufu.br

[email protected]

31° Congresso da Associação Nacional de

Clínicos Veterinários de Pequenos Animais

(Anclivepa)

Data: 17 a 20 de Abril

Local: Belém do Pará

http://www.anclivepa2010.com.br/v2/

[email protected]

IV Congresso Brasileiro de Odontologia

Veterinária (COBOV)

Data: 17 a 20 de Abril

Local: Belém do Pará

www.cobov.org.br

[email protected]

VI ONCOVET-III Simpósio de Oncologia

Veterinária

Data: 29 de abril a 02 de maio

Local: Águas de Lindóia-SP

http://www.abrovet.org.br/

[email protected]

Maio

Curso de Odontologia em Roedores e Lago-

morfos - Teórico e Prático

Data: 14 a 16 de maio

Local: São Paulo-SP

telefone: (11) 3032-9357

http://www.abov.org.br/cursos.htm

Junho

VII Simpósio de Produção de Gado de Corte

(SIMCORTE)

Data: 03 a 05 de Junho

Local: Viçosa-MG

http://www.simcorte.com/index/

III Simpósio Mineiro de Suinocultura

(NESSUI)

Data: 16, 17 e 18 de Junho

Local: Lavras-MG

http://www.nesui.com.br/

Julho

37° Congresso Brasileiro de Medicina Vete-

rinária (CONBRAVET)

Data: 26/07 /2010 a 30 /07 /2010

Local: Rio de Janeiro – RJ

[email protected]

Outubro

VI Curso de Atualização em Oncologia Ve-

terinária

Data: Outubro de 2010

Local: Botucatu-SP

h t tp : / /www. fmvz .un esp .b r /Eventos /

int_eventos.php

10ª Congresso Paulista de Clínicos Veteriná-

rios de Pequenos Animais (CONPAVET)

Data: 6 a 8 de Outubro

Local: São Paulo-SP

h t tp : / /www.pet sa . co m.br / index.php?

pgID=cac17b50e1dc4d12&cID=21

III Tardes Agropecuárias – Integração La-

voura-Pecuária

Data: 05,06 e 07 de Outubro

Local: Uberlândia-MG

[email protected]

Por: Joyce Saraiva e Higor Silva

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Por: Saulo Veríssimo, Higor Silva e Bruno Cabral Por: Renata Santos e Higor Silva

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