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N 2 Maio-2014

O mundo do contrabaixo

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segunda edição

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Page 1: O mundo do contrabaixo

N 2Maio-2014

Page 2: O mundo do contrabaixo

IndiceEDITORIAL 02

ENTREVISTAS 04

BARRY BAVEN

FLÁVIA BASSTOS

COLUNAS 09

Anthony Jackson

LES CLAYPOOL

ACORDES NO BAIXO 14

AS TÉCNICAS USADAS NO BAIXO ELETRICOS 19

TRANSCRIÇÃO 20 JACOB’S LADDER /RUSH

EDITORIALobs: a lição acordes no contra baixo foi traduzido do blog bassborja.blogspot.com temos algumas novidades nesta edição .Uma super transcrição do rush...o mundo do contabaixo é uma revista que investe na divulgação da músicabuscando divulgar os talentos escondidosÉ um espaço onde são discutidas técnicas relativas ao instrumentoÉ um vínculo que facilita a divulgação e conhecimento de todas as experiências relacionadas com o mundo do contrabaixo!

Editor:Adilson RodriguesColaboradores:Marcos Rodrigues

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http://facebook.com/adilsonrod

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Entrevista

Seu nome é Barry Bevan e toca baixo a 33 anos. é baixista da Sapphire City é também professor de baixo no Music Macaulay em Cambridge.

uma jornada de 38 anos de conhecimento musical

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Tive a oportunidade de entrevistá-loFoi um ótima entrevista o cara é 10!

Data de Nascimento?Barry Bevan:15 de abril de 1959

Idade?Barry Bevan: 55 YIKES! LOL

Onde reside atualmente?Barry Bevan:Em Cambridge, Canadá

CDs e DVDs preferidos?Barry Bevan:Tudo o que é bom!

Livros preferidos?Barry Bevan:Tudo o que é bom!

Fale para nós seu “set up” atual?Equipamento?-A minha configuração éFender Pro 1200Fender Bassman 4 x 15Fender B-dezembro de FXFender 250 Combo 2x10 EminenceBXR Fender 2001x15 Fender táxi Side kick-Eu tenho 12 diferentes guitarras Fender

O que você usa no palco e o que você usa pra gravar?Barry Bevan:-Eu uso o recorde 1200 Pro e os B-DEC

Quando começou a tocar contrabaixo?Barry Bevan:-Começei a tocar aos 17 anos, estava na estrada aos 19

Algum fator especial te levou a optar pelo Contrabai-xo como instrumento?Barry Bevan:-Aos 16 anos, vi um cara tocar o solo de baixo em "Apostrophe" Frank Zappa por Jack Bruce,após ouvi-lo duas vezes! Isso foi para mim! LOL Nunca olhei para trás!

Quais foram os baixistas que lhe influenciaram?Barry Bevan:-J.P.J. , Tom Hamilton, Geddy Lee, Billy Sheehan, Flea, Chris Squire e muitos muitos mais

Quais são os estilos musicais que mais lhe influen-ciam?tudo e Barry Bevan:rock da velha escola clássica, do final dos anos sessenta para início dos anos oitenta

Recado para os baixistas que estão começando a estudar?Barry Bevan:-Uma das melhores coisas sobre a músi-ca é ... você nunca vai saber de tudo, para que possa apren-der algo novo todos os dias da sua vida!Trate suas mãos como um atleta, sempre aquecer assim você será capaz de reproduzir toda a sua vida

O que você pretende fazer para melhorar a cultura do contrabaixo?Barry Bevan:ajudar com o desenvolvimento do baixo como instrumento principal

Deixe aqui a sua mensagem final para os leitores?Barry Bevan:aprenda suas escala.Música é como uma árvore de família, tudo vem delas .....tudo

Fale um pouco sobre os seus trabalhos musicais? Barry Bevan:-Eu tenho vindo a registar desde o iní-cio dos anos 80, o primeiro EP, The Watch, 1984.muitas gravações de artistas locais, Heart and Stone,-Sapphire City

Você ainda estuda o instrumento diariamente? Se sim, poderia relatar um pouco desse estudo?Barry Bevan:-Eu estudo todos os dias!Autodidata uma viagem de 38 anos de descoberta no conheci-mento musical

Barry Bevan:Muito obrigado. É uma honra pra mim. Espero que todos os leitores encontrem idéias para praticar e fazer música!

contatohttp://www.youtube.com/user/bassbyberryhttp://myspace.com/sapphirecity4http://facebook.com/barry.bevan1

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Flávia basstos.Antes, de tudo, muito obrigado por nos con-ceder esta entrevista e dar a oportunidade ao leitor do o libretto de conhecer um pouco de sua historia e trabalho...

Você estudou outros instrumentos antes do baixo elétrico?

antes do baixo elétrico, eu "arranhava" um violão, mas nada de mais, afinal, nunca havia feito aulas de violão, muito menos com teoria musical.

Quais suas referencia musical. Nos de um pa-norama geral nas suas influências?

minhas influencias musicas variam. Gosto de Metal, funk soul, jazz, blues, eletrônica, reg-gae. Mas em geral, valorizo a boa música, sem preconceito, separando o que eu não gosto, do que acho que não é bom, pois são coisas dife-rentes...

Gosto de músicos como Felipe Andreoli, Aqui-les, John Petrucci, Sam rivers, Marcus Miller, Victor wooten, Arthur maia, Steven vai, Ste-ven Harris, Mike Portinoy, Rafael Dafras, kiko Loureiro, dentre outros.

Como surgiu seu interesse pela musica?Meu interesse pela música surgiu bem cedo, com o apoio da família, já que sou neta de ma-estro, sempre fui rodeada de violão e muita música. Aos 5 anos decidi que seria guitarris-ta, aos 6, comecei a tocar violão, daí já sabia que seria musicista!Com o tempo meus olhos se desviaram da guitarra, e 4 anos depois que eu havia pegado num violão pra tocar, entrei na aula de baixo, onde me apaixonei pelo instrumento! Mas an-tes de entrar pra aula, eu nunca havia interes-sado, fui por incentivo da minha mãe

avô te ensinou?eu a Respondendo a sua pergunta, nãoPois na infância, morei em uma cidade dis-tante da dele, então quando tive mais contato

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com ele, já estava eu no mundo da músicaVocê toca em uma banda, certo é um trabalho de musicas próprias ou covers?toco na banda Síncope, uma banda de Metal cristão que atualmente tem 4 integrantes. To-camos músicas próprias, e de outros artistas. Não chamamos exatamente de covers, pq não é o nosso foco, tocamos pq em eventos são as mu-sicas conhecidas,Já que não temos CD

Você tem algum projeto ou material nesse ano?Tenho o projeto de enviar meu material para a Tagima, ainda esse ano, pois quero muito ser en-dorse dela. É o meu maior objetivo. Estou traba-lhando para construir esse material (compon-do musicas instrumentais, ensaiando covers)Outro projeto é o de gravação do CD da mi-nha banda. Que iniciaremos més que vem, e esperamos que fique pronto daki um ano +ou-.

fale um pouco sobre seus equipamentos, apoios?Meu equipamentos: humildemente, vou dizer que são pouquíssimos. Tenho 2 bai-xos: um shelter e um tagima. Atualmen-te estou usando uma pedaleira da Zoom, a B1, tem me servido bem, mas não que satisfaça todas minhas necessidades...Por enquanto não tenho patrocinadores, situa-ção que espero mudar em breve, quando eu di-vulgar meu trabalho, como nos meus planos...

Você já gravou um vídeo tocando baixos qual foi sua experiência e a produção?Até hoje, como um trabalho inteiramente meu, gravei apenas um vídeo tocando baixo. A ex-periência foi boa em alguns quesitos, em ou-tros, foi ruim. Eu fiquei muito nervosa, o que me deixou presa, sem expressões, daí mostrei uma baixista que não sou...Em termos de postura. Isso comprometeu também minha técnica. O profissional que gravou o video, assim como eu, estava em seus primeiros trabalhos, o que gerou algu-mas falhas em edição, imagem e áudio.

É claro que houve coisas que gostei. O que ti-rei de proveito do vídeo, foi a importância de me sentir segura em gravações, não só do que deve ser tocado, mas também, em expressar o que estou sentido, pois transpareci o contrário do que eu estava sentindo.

Quais seus projetos atuais e como você enxer-ga o cenário musical nos dias atuais?Sobre meus projetos, respondi na quinta per-gunta, sobre meu objetivo de ser endorse da Tagima, e futuramente, almejo ser a melhor baixista do Brasil.Sobre o cenário musical dos dias atuais, posso resumir que a música de qualidade foi degra-dada e desvalorizada por sonoridades vazias de sentimento, de originalidade, de descendia, de musicalidade. Se eu fosse aprofundar no que penso sobre isso,Escreveria um livro sobre isso... Enfim, posso dizer sobre o que tenho visto aqui no Brasil, é uma vergonha o que consi-deram ser música, e finalmente cultura. Mas o que resta a ser feito, é que as pessoas que apre-ciam a boa música, continuem a valorizarO que já valorizam. Aquela música que não cai em esquecimento, que não é só mais um hit que gerará milhões de acessos no youtu-be, e milhões de reais para os empresário do "cantor".

Como é sua pratica de estudos?Minha prática de estudos varia. Gosto sempre de alternar teoria e prática, afinal a teoria em excesso, cansa, e a prática em excesso não é conveniente. Busco sempre conciliar os 2, mas nada como shows e ensaios, alem de exercí-cios, pra saber se estamos bemMas não há estudo que não possa ficar mais aguçado né, então estudar nunca é demais, na música isso é mais valioso ainda. Pretendo agora me dedicar a estudar principalmente as variações dos estilos musicais, estrutura e for-mulação de cada um, buscandoO aperfeiçoamento, e claro, buscando ser uma baixista completa, que toca todos os gêneros.

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Você já pensou em fazer vídeos aulas e workau-las?Não tenho vontade nem planos de fazer vi-deo aulas, mas participar de workshops, te-nho interesse, pois além de divulgar meu trabalho, posso ter maior contato com aque-les que vão ouvir o que eu tenho a falar e a tocar, acho que é uma troca de experiências!

Deixe um recado aos leitores?Se você é músico, ou pensa em ser, tenha sempre foco e humildade. Música não é só uma arte, e exposição de sentimentos em melodias, mas é uma vida de dedicação. Um músico que para de estudar (quer seja por 3 dias), não fica no mesmo lugar,Mas retrocede. Sempre digo isso para meus alunos, sobre a importância de estudar, trei-nar e praticar.

Você não precisa que os outros acreditem em você, mas que você acredite em você mesmo, com auto confiança, mas sem excedimentos relacionado a falta de humildade.É importante saber a diferença da critica construtiva e da crítica destrutiva. Ser atento aos que querem que você cresça, é essencial, mas à aqueles que querem te derrubar, você deve apenas ignorar, e tocar mais um acor-de. Lembre-se também, que a técnica semSentimento, é como uma planta sem água. A técnica, como se fosse a planta, é algo bo-nito, mas se não estiver em harmonia com o sentimento, que é a agua, de nada adian-ta. E o sentimento sem técnica, é como um pavão, por um instante é bonito, mas deixaDesejar quando se trata de outros ângulos. Por isso sempre concilie a técnica e o fee-ling. Lembre-se também que música é pai-xão, é uma arte, então se não ama a música, não vale a pena faze-la. Acho que ao invés de um recado, fiz uma carta aos leitores rs rsEntão aqui vai o último recado: música tam-bém é uma profissão, então pra você vive só disso, valorize sua arte e suas horas de estudo!

Cobre pra dar aulas, pra tocar, pra pro-duzir, pra arrumar instrumentos, etc! É isso aí! Obrigada pela oportunidade

www.facebook.com/flavia.basstos

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O inventor do baixo de 6 cordas

Anthony Jackson

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Ele é considerado um dos baixistas mais importantes da história, como ele expandiu os limites técnicos e idiomáticas do instrumento, e tem sido fundamental para legitimar a utilização deste instrumento nos círculos de jazz (embora carreira de Jackson, desenvolveu em muitos Mais de estilos de jazz).

Anthony Jackson tem sido uma voz única so-bre o baixo elétrico desde que ingressou na cena musical de Nova York. Em sua juventu-de, ele começou a tocar piano, antes de mudar para a guitarra e, finalmente, influenciado pela lendária Motown. O baixista James Jamerson , assumiu o baixo elétrico como seu instrumen-to principal. Aos 18, Jackson começou a traba-lhar como baixista de sessão, tendo até então em grande demanda.

Estilo e influênciasMúsicos familiarizados com Jackson sabe que tem um estilo muito pessoal. Este estilo pode ser parcialmente atribuído às influências mu-sicais de Jackson: James Jamerson - um dos principais bai-xistas da fábrica Motown , e o primeiro baixo virtuoso; Jack Casady , o grupo Jefferson Airplane , e Olivier Messiaen , compositor francês.Jamerson influência no estilo de Jackson é fa-cilmente perceptível a qualquer ouvinte fami-liarizado com ambos baixistas, especialmente em questões de Jamerson como " How Long que você se foi Isso Evening Train? "por Dia-na Ross e as Supremes . O uso de arpejos e passando notas para a expressão simultânea de harmonia e ritmo, e breves passagens em uníssono com a melodia ou outros instrumen-tos são reveladoras.Uma das mais notáveis características do estilo de Jackson é a sua capacidade de ser

inspirado pela linguagem de um músico Ja-merson alma para ser aplicado em qualquer outro estilo. Hoje a maioria das gravações de Jackson não tem nada a ver com qual-quer gravação Motown, exceto pela pre-sença evidente da influência de Jamerson.Talvez o mais surpreendente para al-guns será a influência que Jack-son admite ter tido de Jack Casady . "Casady, que ouvi pela primeira vez o ál-bum 1966 Pillow surrealista de Jefferson Air-plane , tinha um som grandes, ricos e metal muito grosso, e uma maneira curiosa curio-so de tocar, violão, me atraiu de imediato. Quando o vi tocar ao vivo, fiquei impres-sionado com a sua dignidade e seriedade. " Disse Jackson, em 1990, em uma entrevista Bass Player magazine.. (Note-se que esta ci-tação sugere a fascinação de Jackson com a relação entre baixo e guitarra - veja abaixo.)."Casady, a quem eu ouvi pela primeira vez no álbum do Jefferson Airplane Pillow sur-realista no final de 1966, teve um gran-de, um som rico metálica com um fundo e uma maneira completa, Curioso violonísta de que eu fui imediatamente atraído. Quan-do o vi tocar ao vivo, fiquei impressiona-do com a sua dignidade e semblante sério. ""Foi o som Casady do que me exploran-do as possibilidades expressivas de usar the pick. Para este dia, quando eu uso um e flanger, a influência Casady emerge e pode ser claramente detectado por um aficiona-do.A outra influência importante é provavel-mente Jackson pelo que esperam que uma das principais influências para um baixista.A música do compositor Olivier Messiaen mudou a vida de Michael Jackson "em caráter irrevogável e para sempre" em suas próprias palavras. Foi o conjunto de órgãos " O du Seig-neur Nativité "pelo compositor francêstão im-pressionado que Jackson, que salientou que: "Eu ouço o trítono como o intervalo central so-bre a qual construir harmonias e melodias, ao contrário do terceiro maior ou menor ... O in-tervalo de trítono tem sido de extrema impor-

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tância para mim desde o primeiro dia que ouvi Messiaen tocando sua própria música no órgão. " Ouvindo Jackson , especialmente em con-textos trítonos livre pode ser ouvido com freqüência, como ele se move através do fingerboard de sua enorme "bass guitar" Fodera , 28 trastes escala 36 polegadas.Jackson e seis baixo da cordaJackson foi o inventor do que tem sido cha-mado de "baixo de seis cordas" , um baixo cujas cordas são afinadas em si-mi-la-re-sol-do. Sua idéia, que ele chamou de "guitar-ra baixo", avançou a qualquer padrão mais baixo de seis cordas em mais de 20 anos.Jackson explica que sua idéia de acrescen-tar mais cordas para o baixo teve sua ori-gem na necessidade de expandir a tessitu-ra do instrumento, e sua frustração com a perda de som notas altas e experimen-tar, se baixou o tom das quatro cordas.Quando lhe perguntaram sua opinião sobre as críticas das seis cordas, Jackson respondeu: "Por que são normais quatro cordas em vez de seis? Sendo o membro mais graves da família da guitarra, o instrumento deveria ter tido seis cordas desde o início. A única razão que quatro é porque Leo Fender foi o pensamento de um instrumento com a fun-ção de um baixo, mas em forma de guitarra construída porque eles são os instrumentos que ele construiu. O conceito lógico envol-ve uma guitarra baixo que tem seis cordas. " (Guitarra Bass, "bass guitar" é um dos nomes do contrabaixo em Inglês)Embora Jackson teve a idéia de anos atrás, e começou a instruir vários luthie-rs de seis cordas do baixo desde 1974, não foi até 1981, quando Jackson come-çou a tocar baixo com apenas seis cordas.Seus primeiros seis cordas Carl Thomp-son construiu em 1975, e posteriormen-te utilizado Fodera construída baixo.Na verdade, Jackson começou na música to-cando violão, tendo vindo a estudar com o re-nomado guitarrista de jazz Pat Martino. Esta exposição inicial para o violão e sua passagem

posterior formada na parte baixa da atitude de Jackson sobre o baixo, que esta é também uma guitarra, apenas um membro a mais grave da família do violão, e não uma versão simples do baixo com mais volume e sóli-do, construído por um luthier para baixistas.A julgar por numerosos créditos em registros, em que Jackson interpreta o instrumento apa-rece referido como "guitarra baixo" ao invés de simplesmente "baixa" ou "baixo elétrico", Jack-son parece ainda quero salientar a importân-cia da relação entre baixo e guitarra, mas sem negar que o papel atual do instrumento é dife-rente da de um violão tradicional. A maneira em relação ao instrumento, especialmente no contexto de inovação, sugere que a relação é comparado com outros que compartilham ins-trumentos família como a viola e violoncelo.O baixo elétrico foi feito, do ponto de vista das características Jackson, baixo por razões de marketing, mas na realidade é uma guitarra.

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Les claypool

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Leslie Edward Claypool, ou Les Claypool, é um baixista americano nascido em 29 de setem-bro de 1963 em Richmond, Califórnia. Con-siderado um dos maiores baixistas do mundo, e também um dos mais excêntricos e experi-mentalistas do ramo; mais conhecido como o vocalista e baixista da banda Primus. Dono de uma maneira super peculiar de tocar somada a extrema técnica, Les apresentou ao mundo a chamada "Claypool's funky", estilo de tocar muito criativo no baixo elétrico que combi-na tappings, batida flamenca e bends com whammy (não muito comum no contrabaixo), e uma técnica de slap no estilo de Larry Graham, tendo como maior influência Geddy Lee.O primeiro contato de Claypool com o bai-xo foi através do grande baixista Noah Gyles, que tocou com vários artistas da histórica motown, entre estes o grupo The Four Tops e Marvin Gaye. Les desenvolveu sua técni-ca de slap ouvindo outros grandes baixistas como Stanley Clarke e como dito anterior-mente Larry Graham (Sly and the family sto-ne). Foi nesta época em que ele comporu seu primeiro baixo Carl Thompson, este que ago-ra é marca registrada de Claypool, que hoje em dia possui mais de 13 destes com diver-sas espécies de madeiras e número de cordas.Antes da formação do Primus, Les tra-balhou como carpinteiro de 1982 até 1988.Além disso, também tocou na ban-da de trash metal Blind Illusion na grava-ção do album "the Sane Asylum" de 1988.

-CURIOSIDADE-Em 1986, depois da morte do baixista do Me-tallica Cliff Burton, um amigo de escola Kirk Hammett encorajou Les a participar da audi-ção para o sucessor de Burton. No programa Behind the Music Metallica do canal VH1, Claypool diz que brincou com os membros da banda durante a audição perguntando "se eles não queriam fazer uma jam com canções dos Isley Brothers" fa zendo referência a sua pe-quena experiência na cena trash metal. James Hetfield (vocalista e guitarrista do Metallica)

disse que Claypool não ganhou o trabalho por que "era muito bom" e "deveria fazer sua pró-pria onda". Claypool chegou a comentar que não havia se encaixado com a banda e que provavelmente foi olhado como um esquisito.Baixos7 Baixos Carl Thompson: Walnut fretted 4-cordasfretless 6-string Rainbow BassMaple fretted 4-cordas (backup)Ebony fretted 4-cordasFretless 4-cordasFretted 6-cordasWalnut fretted 4-cordas (replica do original)No minimo dois Fender Jazz Bass (só usado ocasionalmente)Kramer bassRickenbacker 4003 bassSemi-acoustico Eko bassZeta electric upright bassKay upright bassNS Design electric upright bassTune fretless bass 6 cordas The Whamola bassGoldtone Bass BanjoMichael Kelly Bayou 4 resonator bass

AmplificadoresCabeçotes e Caixas Ampeg Caixas Mesa Boogie Gallien Krueger amps para estudo

EfeitosClaypool usa diversas distorções. Seu tom dis-torcido é ouvido em destaque na canção "my name is Mud" do Primus. Além disso ele usa Phaser, Flanger e efeitos de Chorus, ultima-mente tem sido comum vê-lo usando um en-velope filter em seus solos

Site Oficial: http://www.lesclaypool.com Página Ofical no Myspace: http://www.mys-pace.com/thereallesclaypool

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Acordes no BaixoNeste primeiro exemplo eu usei apenas acordes maiores e menores, e todas as 1 vozes (F, 5J, 8 e 3) Para acordes maiores usar a posição ilustrada foto1, ou seja, pressionando a corda com o lado da frente do dedo médio e menores dedo indicador . A mão direita pressiona as cordas em simultâneo, de modo que a sua principal preocupação é que nenhuma voz se perde., todos eles o mesmo nível de som.

No 2 exercícios utilizaremos a 2 voz na qual o acorde aparece sem qualquer rearranjo de vo-zes. A minha recomendação é para dar um ângulo diagonal, assim, os dedos pequenos po-dem obter um melhor acesso às áreas de cordas mais grossas. temos um acorde de Fá maior com 5J no baixo, que é nada mais do que a 1 voz, na 2 inversão. ilustrada foto 2

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No exemplo 3 incorpora dois novos elementos, o primeiro é que o acorde vai acontecer com mais frequência, de modo que o lado esquerdo deve ter assimilado bem as posições para fazer as mudanças sem problemas. A segunda é o uso de arpejos da mão direita, isto significa que, ao contrário dos exemplos anteriores que caíram em harmonia bloco, aqui está tocando um por um e anotações deixadas ao som até a completar a sonoridade total do acorde. Uma vez que as vozes são executadas individualmente, se há uma falta de ataque em um dos dedos da mão direita esta será visivelmente manifesta, e a única solução deve ser praticada até os mais fracos dedos tomar a força necessária. Por favor, não omitir um dedo repetir qualquer um dos outros, o que implicará restrições ainda mais se lembre, se o acorde tem 3 cordas os dedos são o polegar, indicador e médio, se for 4 é polegar, indicador médio e anelar.

simbologia

C = do D = ré E = mi F = fá G = sol, A =, B = si# = Aumenta o tom de uma nota em um semitomb = abaixar o tom de uma nota em um semitom8va = isso mostra que tudo deve ser tocado até uma oitava como está escrito na partitura.(Seta) = antes de um acorde indica que a mão direita vai cair à linha com um ligeiro atraso entre as vozes.

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Os baixistas não têm muitas oportunidades de tocar os acordes, instrumentos harmônicos, como violão ou piano lidar com isso muito bem e além disso, não é o nosso papel. Mas há si-tuações em que o baixo pode se orgulhar de seu potencial como um instrumento harmônico, como a introdução de um problema, ou interlúdio , Se o formato da sua banda é pequena, digamos, um trio, então existem muitas possibilidades que podem, eventualmente, assumir a responsabilidade de harmonia para o outro instrumento para desenvolver a melodia, e até mes-mo se o grupo for grande, mais cedo ou mais tarde abre o espaço para o baixo usar os acordes?Hoje vamos discutir os quatro tríades mais comum utilizados, os acordes são conhecidos como Major, Minor, diminuída e aumentada. O tipo de intervalo é criado entre a raiz eo resto das notas vai decidir em que categoria é clas-sificada em :Acorde maior (F, 3 e 5J) consiste de fundamental, a terceira maior (2 tons de distância da fun-damental) e uma quinta justa (3 tons e meia de distância da fundamental). Esse acorde está na 5J como nota opcional, e que sem ele ainda mantém o seu personagem como um acorde maiorAcorde menor (F, 3- e 5J) consiste em terceiro menor , fundamental (1 tom e meio de distância da fundamental) e 5J (3 tons e meia de distância da fundamental). Ele também tem a 5J nota opcionais como.Acorde diminuto (F, 3 - e 5 ) consiste em terceiro nenor, fundamental (1 tom e meio a partir da raiz) e uma diminuição quinta (3 tons de distância dafundamental). Tem notas opcional.Aumentada acorde (F, 3 e 5 +): consiste em fundamental, terceira maior (1 tom e meio de dis-tância da fundamental) e quinta aumentada (4 tons de distância da fundamental).

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AS TÉCNICAS USADAS NO BAIXO ELETRICO!

TappingO tapping é a técnica no qual as notas são extraídas de um instrumento de cordas de forma parecida ao de um piano, batendo nas cordas com as pontas dos dedos nas notas que se deseja executar. Quando são utilizadas ambas as mãos recebe o nome de two-hands tapping onde as notas são executadas através de hammer-on e pull-offs , sendo na guitarra popularizada por Eddie Van Halen

SlapO slap é a técnica tem sua criação atribuída a Larry Graham, que se não foi o inventor, se-guramente foi quem primeiro a popularizou. Chamado por Graham de “thumb and pluck”, consiste em percutir e puxar as cordas usando o polegar e os outros quatro dedos da mão direita (ou esquerda, para canhotos) obtendo uma sonoridade estalada e metálica, sendo uma das mais complexas técnicas de execução no contrabaixo elétrico.

PizzicatoO pizzicato (“beliscado”, em italiano) é a técnica em que se dedilha, com a alternância de dois, três ou quatro dedos, as cordas. Vem sendo utilizada há alguns séculos no jazz e na música erudita, mas de uma maneira diferente: enquanto nas orquestras o pizzicato é apenas um “beliscão” na corda, normalmente feito com um só dedo, e no jazz utiliza-se uma pegada diferente, colocando-se o dedo quase que paralelo a corda e com isso gerando um som mais “encorpado”.Em 1911, Bill Johnson, que tocava contrabaixo (com arco) na Original Creole Jazz Band, teve o arco quebrado. Não tendo outro à mão, Bill tratou de tocar dedilhando as cordas com os dedos da mão direita. O resultado agradou tanto que desde então usa-se muito pouco o arco para tocar esse instrumento no jazz. O método mais comum de execução desta técnica é usando os dedos indicador e médio para atacar as cordas, podendo-se utilizar também o ane-lar (muito usado em músicas rápidas, como o heavy metal) e o dedo mínimo. Alguns poucos contra-baixistas usam o polegar para cima e para baixo, como uma palheta.Existem alguns baixistas que sentem a necessidade de tocar com mais dedos, que é a Tree-Fingers-Techique.

MartelatoO martelato ( martelo,em italiano)É uma técnica em que se martela, com um acento muito forte como a batida de um martelo nas cordas. É muito usado pelo Steve Harris!

PalhetaPrincipalmente no hard rock e no punk rock, é comum os baixistas tocarem o baixo com pa-lheta, fazendo com que o som fique mais estalado e agudo, e por vezes mais potente. Normal-mente, usa-se uma palheta mais grossa do que na guitarra (de 2 a 3 milímetros).

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Jacob’s LadderRush

Disco:Permanent Waves

Baixista:Geddy Lee

Permanent Waves é o sétimo álbum de estúdio pelo canadense de rock band do Rush , lançado em 1 de Janeiro de 1980. A terceira faixa é nada mais nada menos Jacob’s Ladder, que com seus mais de sete minutos mostra o trio retomando as origens de rock progressivo. Após o clima criado na introdução com Geddy Lee passeando pelos teclados e cantando em um tom mais sombrio .A musica apresenta uma dificuldade regular. tenha uma atenção especial ! e melhor ouvir bastante antes de toca-la.

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