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 11/03/13 O niil ismo e a beleza dos corpos. Ar t ig o de Gi o r gio Ag amben w w w. ihu.unisinos.br /noticia s/n o t icia s-a rqu ivadas/20022- o- niilismo- e-a-bele za -d o s-c orpo s-a r tigo -d e -gio rgio -a ga mb en 1/3 O jornal La Repubblica, 12-02-2009 antecipou um trecho do novo livro de Gio rgio Agambe n, intitulado "Nudità" [Nudez ] (Editor a Nottet empo), que s erá publicado nos próx imos dias na Itália. A traduçã o é de Moisés Sbardelo tto. Eis o artigo. Entre o fim dos anos 20 e início dos 30, Benjamin se uniu a um grupo de amigos muitos atraentes, ent re os quais G ert W issing, Oga Parem e Eva Hermann, que tinham em comum um a própria e especial relação com a aparência. Nos diários escrit os em Costa Azzurra entre maio e j unho de 1931, ele procura descreve r ess a relação, ligando-a ao tema da aparência que tinha abordado, anos antes, no ensaio s obre o romance de Goethe. “A mulher de Speyer ”, es creve, “me refer i u estas  surpreendentes palavras de Eva Her mann, nos dias da sua depres são m ais profunda: ‘S e  já sou fel iz, nem p or iss o devo sair por aí com um rosto chei o de rugas ’. Ess a frase m e fez entender m uitas coi sas e, acima de tudo, que o contato periférico que, nos últimos anos, tive com es sas criatur as – Gert, Eva Hermann etc. – é apenas um eco fraco e tar di o de uma das exper iências fundamentais da m inha vida: a da aparência [ Schein]. Ontem, falei sobre isso com Speyer , que, por sua parte, ref letiu também s obre ess as pes soas a fez a cur iosa obs erv ação de que elas não têm nenhum s enso de honra, ou melhor, que o seu código de honra é de di zer tudo. Isso é m uito certo e prova como é profunda a obrigação que elas sentem com relação à aparência, porque esse ‘dizer tudo’ é entendido, s obretudo , como anular o que é dito, ou melhor, uma v ez anulado, faz er dele um objeto: só enquanto aparente [scheinhaft ], ele se torna assimil ável para elas”. Poder-se-ia definir essa atitude como “ niilismo da belez a”, comum a muitas m ulheres bonitas, que consiste em reduz ir a própria beleza a pura aparência, e no exibir depois, com um a espécie de tristez a desiludida, es sa aparência, desm entindo, obstinadamente, t oda idéia de que a beleza signifique algo que não ela mes ma. Mas é justamente a ausência de ilus ões s obre ela mes ma, a nudez sem véus, que a beleza c onsegue des sa m aneira, f ornecendo-lhe a sua m ais temível at ração. Esse desencanto da beleza, ess e especial niilis mo alcança o seu es tágio ex tremo nas manequins e nas modelos , que apren dem, sobretudo, a anular no seu rosto toda ex pressão, de modo que is so se torne puro v alor de exposição e adqui ra, por isso, um fascínio partic ular. Na noss a cultura, a relação rosto-cor po está marcada por uma as sim etria f undamental, que deseja que o rosto permaneça principalmente nu, enquanto o cor po é normalm ente cobert o. A ess a ass imetria corresponde um prim ado da cabeça, que se expressa nos modos mais diversos, mas que permanece mais ou menos constante em todos os âmbitos, da política (em que o titular do poder é chamado de “cabeça”) , à religião (a m etáfor a cefálica do Cristo em Paulo), da arte (em que se pode representar a cabeça sem o corpo – o retrat o –, mas não – como é evident e no “nu” – o corpo sem a cabeça) à vida cotidiana, em que o rosto é, por excelência, o lugar da expr ess ão. Isso parece confirmar- se pelo fato de que, enquanto out ras espécies anim ais apresentam frequentemente os sinais ex pressivos mai s v ivaz es jus tamente no corpo (os “olhos” do pelo do leopardo, as cores ardentes das partes sexuais do m andril, mas também as asas da borboleta e a plumagem do pavão), o cor po humano é s ingularmente priv ado de traços expressivos. Essa s upremacia expressiva do rosto t em a s ua confirmação e, ao mesm o tempo, o seu ponto de fraquez a na v ermelhidão i ncontr olável em que se atesta a vergonha pela nudez. Talv ez , é por es sa raz ão que a reiv indicação da nudez parece colocar em ques tão, sobretudo, o primado do ros to. Que a nudez de um corpo bonito pode ocultar ou tornar inv isível o rosto é algo que é dito com clareza no Cármides , o diálogo que Platão consagra à beleza. Cármides , o jovem que dá nom e ao diálogo, tem um belo ros to, mas, diz um dos interlocutor es, o seu corpo é tão belo que “se ele aceitar despir-se, crerás que ele nem s equer tem um ros to” (Cármides 154d) – que ele literalmente é “sem rosto”.  A idéia de qu e o corpo nu pode contes tar o primado d o rosto por su bstituir o ros to está im plícita na respo sta das mulheres nos processos de brux aria, que, interrogada s s obre o porquê beijav am o ânus de Satanás no Sabbath [1], defendiam-se afirmando que também lá havia um rosto. De modo sem elhante, enquant o no início da fotograf ia erótica as m odelos deviam ostentar no rosto uma expressão romântica e sonhadora, como se a objetiv a as tivesse surpreendido, não visto, na intimidade do seu boudoir  [quarto de vestir ], no decorrer do tempo ess e procedimento s e inver te e a única tarefa do rosto se torna a de expressar a des pudorada consciência da exposição do corpo nu ao olhar. A desfaçatez (e perda da face, do rosto) é então a contrapartida necessária da nudez sem véus. O rosto, tornado cúmplice da nudez, olhando para as lentes ou atraindo o espectador, mostra uma aus ência de segredo, exprime apenas um dar-se ao olhar, uma exposição pura. Uma miniatura em um manuscrito da "Clavis physicae di Onorio di Autun"  mos tra um personagem (trat a-se, talvez , do autor) que tem nas mãos um pequeno em brulho onde se lê: "Involucrum rerum petit is sibi fieri clarum" , “Este NOTÍCIAS Notícias do Dia Notícias de 2012/2011 Notícias Anteriores ENTREVISTAS REVISTA IHU ON-LINE Edição n° 412 Unisinos www.unisinos.br Minha Unisinos  Compartilhar Imprimir E nviar por e -mail Diminuir  / Aumentar  a letra Segunda, 16 de fevereiro de 2009 NOTÍCIAS » Notícias O niilismo e a beleza dos  corpos.  Artigo de Giorgio Agamben Campanha do Des matamento Zero v em contrapor Código Florestal. Entrevista especial com Kenz o Jucá Ferreira Lei das carroç as. Os catadores e a exclusão. Entrevista especial com Sebastião Melo ''O feminism o transformou o mundo''. Entrev ista es pecial com Rose Mar ie Muraro Ocupação Dandara: "quem es tá usufruindo e dando função social é o legítimo dono". 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O Niilismo e a Beleza Dos Corpos

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Agamben e o niilismo

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  • 11/03/13 O niilismo e a beleza dos corpos. Artigo de Giorgio Agamben

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    O jornal La Repubblica, 12-02-2009 antecipou um trecho do novo livro de Giorgio Agamben, intitulado "Nudit"[Nudez] (Editora Nottetempo), que ser publicado nos prximos dias na Itlia. A traduo de Moiss Sbardelotto.

    Eis o artigo.

    Entre o fim dos anos 20 e incio dos 30, Benjamin se uniu a um grupo de amigos muitos atraentes, entre os quais

    Gert Wissing, Oga Parem e Eva Hermann, que tinham em comum uma prpria e especial relao com a aparncia.

    Nos dirios escritos em Costa Azzurra entre maio e junho de 1931, ele procura descrever essa relao, ligando-a ao

    tema da aparncia que tinha abordado, anos antes, no ensaio sobre o romance de Goethe. A mulher de Speyer,

    escreve, me referiu estas surpreendentes palavras de Eva Hermann, nos dias da sua depresso mais profunda: Se

    j sou feliz, nem por isso devo sair por a com um rosto cheio de rugas. Essa frase me fez entender muitas coisas e,

    acima de tudo, que o contato perifrico que, nos ltimos anos, tive com essas criaturas Gert, Eva Hermann etc. apenas um eco fraco e tardio de uma das experincias fundamentais da minha vida: a da aparncia [Schein]. Ontem,

    falei sobre isso com Speyer, que, por sua parte, refletiu tambm sobre essas pessoas a fez a curiosa observao de

    que elas no tm nenhum senso de honra, ou melhor, que o seu cdigo de honra de dizer tudo. Isso muito certo e

    prova como profunda a obrigao que elas sentem com relao aparncia, porque esse dizer tudo entendido,

    sobretudo, como anular o que dito, ou melhor, uma vez anulado, fazer dele um objeto: s enquanto aparente

    [scheinhaft], ele se torna assimilvel para elas.

    Poder-se-ia definir essa atitude como niilismo da beleza, comum a muitas mulheres bonitas, que consiste em

    reduzir a prpria beleza a pura aparncia, e no exibir depois, com uma espcie de tristeza desiludida, essa aparncia,

    desmentindo, obstinadamente, toda idia de que a beleza signifique algo que no ela mesma. Mas justamente a

    ausncia de iluses sobre ela mesma, a nudez sem vus, que a beleza consegue dessa maneira, fornecendo-lhe asua mais temvel atrao. Esse desencanto da beleza, esse especial niilismo alcana o seu estgio extremo nas

    manequins e nas modelos, que aprendem, sobretudo, a anular no seu rosto toda expresso, de modo que isso setorne puro valor de exposio e adquira, por isso, um fascnio particular.

    Na nossa cultura, a relao rosto-corpo est marcada por uma assimetria fundamental, que deseja que o rostopermanea principalmente nu, enquanto o corpo normalmente coberto. A essa assimetria corresponde um primado

    da cabea, que se expressa nos modos mais diversos, mas que permanece mais ou menos constante em todos osmbitos, da poltica (em que o titular do poder chamado de cabea), religio (a metfora ceflica do Cristo em

    Paulo), da arte (em que se pode representar a cabea sem o corpo o retrato , mas no como evidente no nu o corpo sem a cabea) vida cotidiana, em que o rosto , por excelncia, o lugar da expresso. Isso parece confirmar-se pelo fato de que, enquanto outras espcies animais apresentam frequentemente os sinais expressivos mais

    vivazes justamente no corpo (os olhos do pelo do leopardo, as cores ardentes das partes sexuais do mandril, mastambm as asas da borboleta e a plumagem do pavo), o corpo humano singularmente privado de traos

    expressivos.

    Essa supremacia expressiva do rosto tem a sua confirmao e, ao mesmo tempo, o seu ponto de fraqueza na

    vermelhido incontrolvel em que se atesta a vergonha pela nudez.

    Talvez, por essa razo que a reivindicao da nudez parece colocar em questo, sobretudo, o primado do rosto. Quea nudez de um corpo bonito pode ocultar ou tornar invisvel o rosto algo que dito com clareza no Crmides, odilogo que Plato consagra beleza. Crmides, o jovem que d nome ao dilogo, tem um belo rosto, mas, diz um

    dos interlocutores, o seu corpo to belo que se ele aceitar despir-se, crers que ele nem sequer tem um rosto(Crmides 154d) que ele literalmente sem rosto.

    A idia de que o corpo nu pode contestar o primado do rosto por substituir o rosto est implcita na resposta das

    mulheres nos processos de bruxaria, que, interrogadas sobre o porqu beijavam o nus de Satans no Sabbath [1],defendiam-se afirmando que tambm l havia um rosto. De modo semelhante, enquanto no incio da fotografia erticaas modelos deviam ostentar no rosto uma expresso romntica e sonhadora, como se a objetiva as tivesse

    surpreendido, no visto, na intimidade do seu boudoir [quarto de vestir], no decorrer do tempo esse procedimento seinverte e a nica tarefa do rosto se torna a de expressar a despudorada conscincia da exposio do corpo nu ao

    olhar. A desfaatez (e perda da face, do rosto) ento a contrapartida necessria da nudez sem vus. O rosto, tornadocmplice da nudez, olhando para as lentes ou atraindo o espectador, mostra uma ausncia de segredo, exprimeapenas um dar-se ao olhar, uma exposio pura.

    Uma miniatura em um manuscrito da "Clavis physicae di Onorio di Autun" mostra um personagem (trata-se, talvez,

    do autor) que tem nas mos um pequeno embrulho onde se l: "Involucrum rerum petit is sib i fieri clarum", Este

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    O niilismo e a beleza dos corpos. Artigode Giorgio Agamben

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  • 11/03/13 O niilismo e a beleza dos corpos. Artigo de Giorgio Agamben

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    JC omments

    procura revelar o invlucro das coisas. Poder-se-ia definir a nudez como o invlucro no ponto em que fica claro queno possvel revel-lo.

    nesse sentido que se deve entender a mxima ghoethiana segundo a qual a beleza nunca pode revelar a simesma. S porque ela fica at o ltimo invlucro, s porque permanece, em sentido literal, inexplicvel, a

    aparncia, que alcana o seu estgio supremo na nudez, pode afirmar-se bela. No significa, porm, que, por no sepoder ser claro sobre a nudez e a beleza, haja nelas um segredo que no possvel de se esclarecer. Uma talaparncia seria misteriosa, mas, justamente por isso, no seria invlucro, porque seria possvel continuar procurando

    para sempre o segredo que nela se esconde.

    No inexplicvel invlucro, pelo contrrio, no h nenhum segredo, e, despido, ele se mostra como pura aparncia. Orosto bonito, que a nudez exibe sorrindo, diz apenas: Queres ver o meu segredo? Queres desvendar o meuinvlucro? Ento, olha isto, se s capaz, olha esta absoluta, imperdovel ausncia de segredo!. O matema [2] da

    nudez , nesse sentido, simplesmente: haecce!, no h nada alm disso.

    E, no entanto, justamente esse desencanto da beleza da nudez, essa sublime e miservel exibio da aparnciaalm de todo mistrio e todo significado que desativa o dispositivo teolgico que permite ver, alm do prestgio da

    graa e da seduo da natureza corrompida, o simples, inaparente corpo humano. A desativao do dispositivoretroage tanto sobre a natureza quanto sobre a graa, sobre a nudez como sobre a veste, liberando-as da sua marcateolgica. Essa simples constncia da aparncia na ausncia de segredo o seu tremor especial a nudez, que,

    como uma voz suave, no significa nada e, justamente por isso, nos trespassa.

    Notas:

    1. Na bruxaria, o Sabbath um momento de reunio e comunho religiosa entre bruxas, que se pratica em torno

    celebrao de uma comunicao com os seres espirituais de onde provem o seu poder e existncia. Era realizadapelas bruxas do sculo XV, parodiando a missa crist, com a crena de que o demnio se fazia, geralmente

    incorporado na forma de um bode negro. [voltar para o texto]

    2. Matema (mathme, em francs) um termo lacaniano usado para indicar um tipo de escrita que se assemelha sformas algbricas e formais existentes na matemtica, que permite uma transmisso do saber que se refere estrutura alm das prprias variaes do imaginrio e que foge necessidade do suporte da palavra do autor. [voltarpara o texto]

    Para ler mais:

    Revista IHU On-Line 197 - A poltica em tempos de niilismo ticoRevista IHU On-Line 277 - Lvinas e a majestade do Outro

    O poder das palavras. Quando o juramento se rompe. Um novo livro de G. AgambenDemocracia e ps-ideologia se elidem. Entrevista com Giorgio AgambenAgamben e a vida nua: produto final da mquina antropolgicaAgamben e Heidegger: o mbito originrio de uma nova experincia, tica, poltica e direitoO filsofo e o celular. Um novo livro de Giorgio Agamben

    Comentrios encerrados.

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