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Casa destruda por incŒndio PUB 5 de setembro de 2014 N.º 487 ano 12 | 0,60 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Savinor investe 1,5 milhões para acabar com odores Atualidade pÆg. 8 Seguro apela ao voto de socialistas e simpatizantes Atualidade pÆg. 7 Atualidade pÆg. 4 Assalto a farmÆcia rende 1800 euros Casa destruda por incŒndio Banho pœblico comunitÆrio para ajudar APELA Atualidade pÆg. 9 Atualidade pÆg. 3

O Noticias da Trofa - Edição 487

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Edição do dia 5 de setembro de 2014

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Casadestruídapor incêndio

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5 de setembro de 2014N.º 487 ano 12 | 0,60 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

Savinor investe 1,5 milhõespara acabar com odores

Atualidade pág. 8

Seguro apela ao votode socialistas e simpatizantes

Atualidade pág. 7

Atualidade pág. 4

Assaltoa farmáciarende 1800euros

Casadestruídapor incêndio

Banho público comunitáriopara ajudar APELA

Atualidade pág. 9

Atualidade pág. 3

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www.onoticiasdatrofa.pt 5 de setembro de 2014

FarmáciasdeServiço

2 Cultura

Ficha Técnica

Bombeiros Voluntáriosda Trofa

252 400 700GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: CátiaVeloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa PublicaçõesPeriódicas Lda. Publicidade : Maria dos Anjos AzevedoRedação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setordesportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), MiguelMascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo,Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O.864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Costa

Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865)Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão:Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual:Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa:69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 eurosNIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros E-mail: [email protected] Sede e Redação: Ruadas Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax:

252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa -Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 RegistoICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 Depósito le-gal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais:Magda AraújoNota de redação: Os artigos publicados nesta edição dojornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidadedos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a

opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opi-nião dos seus leitores e não pretende de modo algumferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados nestejornal estão escritos ao abrigo do novo AcordoOrtográfico. É totalmente proibida a cópia e reproduçãode fotografias, textos e demais conteúdos, semautorização escrita.

Agenda

Telefonesúteis

Dia 05

Coronado ConVida, no Largo doDivino Espírito Santo

Dia 06

Coronado ConVida, no Largo doDivino Espírito Santo18 horas: Missa solenizada emhonra de Nossa Senhora da Ale-gria, em S. Gens19 horas: Jogo de apresenta-ção da equipa de futsal femini-na do Futebol Clube S. Romão,no pavilhão gimnodesportivo daEB 2/3 e Secundária

Dia 07

Coronado ConVida, no Largo doDivino Espírito Santo16 horas: Festival de Folcloredo Grupo de Danças e Canta-res de Santiago de Bougado,em S. Gens17 horas: Banho Público Co-munitário, no Estádio do ClubeDesportivo Trofense- AC Viseu-Trofense

Dia 08

17.30 horas: Aniversário daSanta Casa da Misericórdia daTrofa

Dia 05Farmácia de Ribeirão

Dia 06Farmácia Trofense

Dia 07Farmácia Barreto

Dia 08Farmácia Nova

Dia 09Farmácia Moreira Padrão

Dia 10Farmácia de Ribeirão

Dia 11Farmácia Trofense

Dia 12Farmácia Barreto

Cátia Veloso

Movido pela curiosidade evontade de chegar aos pri-mórdios de Ervosa, aldeia on-de nasceu, em S. Martinho deBougado, António Costa ini-ciou uma investigação histó-rica que se tem revelado umverdadeiro desafio.

A aventura começou quando,“há cerca de cinco anos”, lhe vi-eram à memória algumas pas-sagens da infância. A primeira foiuma das interrogações que oassaltou. Junto à capela de S.Bartolomeu existia um campo“muito produtivo”, de onde brota-vam “milho, batatas e uvas”. Ofacto de ser “mais verdejante” queos outros fê-lo questionar osmais velhos, que lhe explicaramque aquele campo “estava bemadubado”, porque “antes tinhasido um cemitério”.

Para o incitar mais à investi-gação, eis que, certo dia, lhe sur-giu a imagem da Cruz das Mar-cas, uma cruz gravada num pe-nedo, localizado a 300 metros daPonte da Lagoncinha, em Lou-sado, Vila Nova de Famalicão.Logo foi assaltado por mais re-cordações. “Quando era criança,diziam-me para não ir para cimadaquele penedo, porque apare-cia uma moura encantada”, con-tou.

Ao folhear os documentoshistóricos, descobriu que essa“marca” representa alguns dosmomentos mais marcantes deErvosa, que é noticiada desde

À procura da origem de Ervosa1097, anterior à nacionalidadeportuguesa. Foi nessa altura queD. Henrique, pai de D. AfonsoHenriques (primeiro rei de Portu-gal), doou o Couto de SantoTirso, que compreendia as loca-lidades de Bougado, Querelêdo(agora Covelas), e Ervosa (S.Bartolomeu) ao fidalgo SoeiroMendes da Maia. Um ano de-pois, o mesmo Couto haveria deser doado aos beneditinos deSanto Tirso.

A zona que medeia a Cruzdas Marcas e a capela de S. Bar-tolomeu foi alvo de disputa du-rante muitos anos, devido à ferti-lidade dos campos, fazendo comque os frades de Landim e os deSanto Tirso reclamassem para sia posse administrativa.

“Conta-se que a certo dia (en-tre 1610 e 1620) foram para oterreno no dito lugar da Cruz dasMarcas, o escrivão da Maia e ode Refojos (que era sede de con-celho) e o juiz do Porto decidiudar razão aos cónegos regrantesde Santo Agostinho de Landim,porque os frades beneditinos deSanto Tirso não conseguiramcomprovar a legitimidade dos li-mites”, contou.

E muito ainda há para con-tar…e descobrir. António Costarefere que não está satisfeitocom o acervo que já recolheu evai continuar. Entretanto, para as-sinalar os 210 anos da constru-ção da capela de S. Bartolomeu,construída “pelas pessoas de S.Bartolomeu de Ervosa”, decidiupromover um evento, a 30 deagosto, para “dar a conhecer”

aos conterrâneos os achadoshistóricos.

Cerca de 50 pessoas reuni-ram-se na cripta da Igreja Novade S. Martinho num convívio queserviu para “homenagear” os an-tepassados e “agradecer o quan-to eles legaram”. Antes, foi cele-brada uma missa de ação de gra-ças dirigida a todos os habitan-

Autor e editor da revista “O Pimpolho” e de muitos outros traba-lhos como “Toninho Australopiteco”, “Os Manéis”, “Cartonices” e“Pintas e Carapinhas”. José Sarmento, natural da Trofa, inaugurahoje a sua exposição individual sobre cartoon e desenho humorís-tico.

A decorrer na Casa Museu Soledade Malvar em Famalicão às21 horas, os trabalhos ficarão expostos ao público até ao dia 3 deoutubro.

Exposição�cartoon�deJoséSarmento

Cerca de 50 pessoas participaram no evento de António Costa

tes de Ervosa. “Agradeço ao pa-dre Luciano Lagoa a disponibili-dade demonstrada para tornareste evento uma realidade”, re-feriu.

António Costa já foi desafia-do a escrever um livro, mas nãosabe até onde as investigaçõeso poderão levar.

António Costa está a investigar origens da aldeia de Ervosa

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Patrícia Pereira

Vinte e uma comunidadesde vespas asiáticas foram jádestruídas na Trofa, entre osdias 12 de julho e 2 de setem-bro.

São aos milhares e constitu-em uma verdadeira praga quealém de dizimar comunidadesinteiras de abelhas podem sermortíferas para o comum dos ci-dadãos. Mais de 20 ninhos devespas velutinas já foram destruí-dos nos últimos dois meses, ten-do as últimas duas colónias sidodizimadas na terça-feira, 2 desetembro. Em Guidões, foi ne-cessário abater uma árvore paraser possível exterminar o ninho.

“Ó senhor jornalista, pode-medizer que horas são? É que nemcom um relógio fiquei”. A roupaque tinha no corpo foi o que res-tou a José Maria Moreira, que viua sua habituação a ser consu-mida pelas chamas na madruga-da desta quarta-feira, dia 3 de se-tembro.

O homem, residente na RuaD. Dinis, no Muro, estava a dor-mir quando ouviu um estrondo,sentiu um cheiro a fumo e viu cla-ridade. Por uma das portas jánão conseguia sair devido ao in-cêndio, esgueirando-se por ou-tro lado da casa e com recursoa dois baldes de água.

Como não tinha telemóvel outelefone, tocou à campainha devários vizinhos na esperança quealguém o ajudasse. Foi “uma se-nhora” que, pelas 3.15 horas, li-gou para a corporação dos Bom-beiros Voluntários da Trofa, quese deslocaram para o local comum Veículo Florestal Combate In-cêndios, um Veículo Tanque Táti-co Urbano e sete soldados dapaz. O fogo foi extinto pelas 6.25horas, contudo a habitação, as-

Habitação destruída por incêndio

Mais de 20 ninhos de vespas destruídosJá na noite desta segunda-

feira foram destruídos quatro ni-nhos de vespas asiáticas, umdos quais estava “alojado” nomuro de uma habitação, na NovaAbelheira, em S. Martinho deBougado. No lugar das Cavadas,junto ao Hospital da Trofa, foidestruído um ninho de médiasdimensões que estava alojadonum eucalipto, junto a um cam-po de milho. A árvore teve de serabatida uma vez que a viaturados Bombeiros com a auto-es-cada não conseguia ter acessoao local.

Já em Cedões, em Santiago,foi destruída uma outra comuni-dade com cerca de quatro milvespas velutinas, que se encon-trava alojada numa árvore de fru-

to, junto a uma habitação. Maistarde, em Trinaterra, em S. Ma-mede do Coronado, foi desman-telada outra colónia de vespasque estava num carvalho.

A operação foi levada a cabopelo apicultor José Silva, da Sa-mogueira, Santiago de Bougado,que desde o início da descober-ta desta espécie na Trofa temprocedido à destruição das co-munidades de vespas velutinasa título gracioso, sendo apoiadopelos Bombeiros Voluntários daTrofa e outros agentes da Pro-teção Civil municipal, como aBrigada Municipal de IntervençãoFlorestal, a Polícia Municipal eo Comandante Operações Muni-cipal.

Em dois meses mais de 20 ninhos de vespas foram destruídos

Habitação foi consumida pelas chamas

sim como toda a lenha existen-te na zona envolvente, ficou to-talmente destruída.

Com 55 anos, José Maria

Moreira contou ao NT que vivianaquela casa “há 20 anos”, sus-peitando que foi “botado” lume,pois só cozinhou às “10.30 ho-

ras” e, no final, “botou dois bal-des de água no rescaldo”. “Foitudo. Tenho isto vestido, se nãonem isto tinha”, reforçou.

O homem acabou por seracolhido por familiares numa ha-bitação próxima.

P.P.

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Uma das estruturas da iluminação dasfestas em honra de Nossa Senhora dasDores, situado na Rua Abade InácioPimentel, em S. Martinho de Bougado,foi vandalizada, tendo os cabos que asuportavam impedido a passagem de ve-ículos pesados.

A situação juntou algumas dezenas depessoas no local, por volta das 15 horasdo dia 27 de agosto, e criou trânsito naEstrada Nacional 104, em ambos os sen-tidos.

Patrícia Pereira

Cerca de um minuto foi otempo necessário para a du-pla, que se deslocava numamota de elevada potência,assaltar a Farmácia Sanches,situada face à Estrada Nacio-nal 14, na freguesia do Muro.

Ao parar a mota no parque deestacionamento da Farmácia, opendura entrou na farmácia e,por gestos e sem recurso aarma, exigiu ao farmacêutico deserviço que lhe entregasse todoo dinheiro. O funcionário estavaa entregar todo o dinheiro que ti-nha nas gavetas das caixas re-gistadoras dos vários balcões -cerca de 1300 euros -, quando àporta surgiu o condutor da motaque, aos gritos, exigia o cofre,que não existia no estabeleci-mento.

Depois de ter na sua posse odinheiro, o pendura, uma vezmais por gestos, questionou ocolega se era para levar os pro-dutos que estavam em exposi-ção. Frustrado pela inexistência

Queda da iluminação impedepassagem de camiões

A Guarda Nacional Republicana daTrofa e a Polícia Municipal estiveram nolocal a orientar o trânsito, permitindo apassagem de veículos ligeiros, enquantoa fila de camiões ia crescendo. Por voltadas 17.10 horas, foram chamados Bom-beiros da Trofa, que se fizeram deslocarcom uma auto escada e três elementos,mas a remoção do placar só foi possívelcom a chegada de um piquete da EDP,que cortou os cabos que alimentavam ailuminação. P.P.

Assalto à Farmácia Sanchesrendeu 1800 euros

do cofre, o condutor da motaassentiu, ajudando o colega acolocar numa mochila algunsprodutos, como protetores sola-res, cremes e perfumes, avalia-dos em cerca de 500 euros.

De seguida saíram calmamen-te e fugiram pela EN14 em direçãoao Porto. O assalto ocorreu pertodas 22.30 horas do dia 25 de agos-to, quando a Farmácia preparava-se para fechar as portas.

A proprietária da Farmácia,Conceição Sanches, estava como marido em casa, ao lado, quan-do ouviu “o barulho” e veio “a cor-rer” até ao sistema de vídeo-vigi-lância ver o que se passava. Ain-da tentou “ligar o alarme”, masos assaltantes “saíram mais de-pressa do que o disparo do alar-me”.

A Farmácia Sanches já foiassaltada nove vezes, mas estefoi o primeiro ataque num espa-ço de quatro anos. “Só pensoque isto vai recomeçar. Estáva-mos habituados aos assaltos,mas já nos tínhamos desabitua-do porque tivemos quatro anosde descanso”, afirmou a proprie-

tária à comunicação social, re-cordando o último assalto, queocorreu em março de 2010,quando viu uma pistola aponta-da à cara, num assalto.

Por essa razão, ConceiçãoSanches prefere “não ter dinhei-ro” na Farmácia, o que obriga o

Interior de habitaçõesfurtadas

Uma motoserra, materialelétrico, um esquentador a gáse vários acessórios metálicos,no valor de 400 euros, foram fur-tados entre a 1 e as 5 horas dodia 2 de setembro, do interior deum anexo de uma habitação, si-tuada na Rua Trindade Coelho,em S. Martinho de Bougado.

Já entre as 11 e as 14 horasdo dia 23 de agosto, desconhe-cidos furtaram um LCDSamsung e um computador por-tátil, num total de cerca de 950euros, do interior de uma resi-dência, situada na Travessa Ra-malho Ortigão, em S. Martinhode Bougado. Para aceder ao seuinterior, os assaltantes terãoestroncado o cunhão da porta.Desconhecidos furtaram quatrobicicletas, diversas ferramentase máquina, no valor de 1200euros, do interior da garagem deum prédio, localizado na Rua 1.ºde Maio. O furto ocorreu entreos dias 23 e 30 de agosto.

Smart furtadoEntre o dia 31 de agosto e 1

de setembro, foi furtado umSmart Fortwo, que estava esta-cionado na Rua Armindo CostaAzevedo Júnior, em S. Martinhode Bougado. O valor da viaturaera de cinco mil euros.

marido e o filho a irem “mais doque uma vez por dia” ao bancoentregar o dinheiro, ficando ape-nas com o necessário para oserviço.

A GNR foi alertada e chegourapidamente ao local, tendo fica-do encarregue do caso.

Imagens de video-vigilância mostram ação do ladrão

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Uma carrinha de transporte de carne, que circulava no sentidoSanto Tirso-Trofa, despistou-se, galgou o passeio junto à rotundados Ex-Combatentes, em S. Martinho de Bougado, e virou, tendodestruído o muro do CENFIM – Centro de de Formação Profissio-nal da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica.

Apesar do aparato do acidente, que ocorreu cerca das 10.50horas do dia 19 de agosto, nenhum dos dois ocupantes da viaturasofreu ferimentos.

Uma alegada desatenção do condutor da viatura terá estado naorigem do despiste. P.P.

Três pavilhões, situados naRua General Humberto Delgado,em S. Martinho de Bougado, fo-ram revirados por desconhecidos,entre o dia 17 e as 8 horas dodia 18 de agosto. Num dos pavi-lhões foram furtadas diversasmáquinas de confeção, numaempresa de carpintaria furtarammáquinas de lacagem e numpavilhão, que funcionava comoarmazém de uma empresa decarpintaria, levaram diversas fer-ramentas de carpintaria e serra-lharia.

Os assaltantes furtaram ain-da uma carrinha Iveco de trans-porte de mercadorias, que veiomais tarde a ser encontrada noconcelho de Vila de Conde.

Já na zona industrial doSoeiro, em S. Mamede do Coro-nado, populares encontraramtrês homens a furtar o interior deum armazém. Para aceder ao in-terior do mesmo, os homens te-rão escalado um muro, entre as13 e as 14 horas do dia 23 deagosto. Os assaltantes, residen-tes no concelho da Maia, foramretidos pelos populares, que cha-

Furtos em cinco armazénsmaram a Guarda Nacional Repu-blicana da Trofa, que, ao chegarao local, identificou os indivídu-os e notificou-os para compare-cer em Tribunal na manhã do dia25. A viatura em que se faziamtransportar e que já continha di-versos materiais ferrosos carre-gados também foi apreendida.

Também entre as 17 horas dodia 1 e as 15.30 horas do dia 2,foi furtado do interior de um ar-mazém, situado na Travessa daPortela Nova, Santiago de Bou-gado, três máquinas industriais,de costura e de corte e cose, novalor de 3500 euros.

Sacos de farinhas para a alimentaçãoanimal terão entrado em autocombustão,dando início a um incêndio no armazémde farinha da empresa Savinor, localiza-da na Rua Cancela Vermelha, em S.Romão do Coronado. O fumo que saíapelas portas do armazém alertou o por-teiro, que estroncou a porta e chamou osBombeiros Voluntários da Trofa, pelas 22horas do dia 31 de agosto.

Segundo fonte da empresa, o incên-

Não ganhou para o susto uma jovemcondutora que, na terça-feira, cerca das18.15 horas, quando levava o irmão ao trei-no do Clube Desportivo Trofense se des-pistou quase a chegar ao complexodesportivo, em Paradela, na Rua Dr. Joãodas Regras. O carro despistou-se numadas curvas antes da subida para o com-plexo e acabou por cair numa zona de

Despistou-se quandolevava o irmão ao treino

mato. Apesar do grande aparato, nem acondutora nem o irmão sofreram ferimen-tos.

Os Bombeiros Voluntários da Trofaforam alertados e deslocaram-se para olocal com uma ambulância de socorro,com dois elementos, e a viatura de desen-carceramento, com cinco elementos daEquipa de Intervenção Permanente. C.V.

Sacos de farinhaincendeiam-se na Savinor

dio foi “uma situação anormal e circuns-tancial, que foi rapidamente controlada,não tendo resultado quaisquer prejuízosmateriais ou outros relevantes”.

No local estiveram um Veículo UrbanoCombate Incêndios, um Veículo TanqueTático Urbano e sete elementos daCorporação dos Bombeiros Voluntários daTrofa. O incêndio foi dado como extintopelas 23.50 horas.

P.P.

Apreendido jogode fortuna ou azar

Os militares da GNR da Trofaapreenderam, cerca das 11 ho-ras de 27 de agosto, um jogo defortuna ou azar que estava numcafé no lugar de Cedões, emSantiago de Bougado. A máqui-na foi apreendida por ser fraudu-lenta já que as bolas que conti-nham os maiores prémios nãoestavam junto com as outras,mas sim no compartimento dasmoedas. Além da máquina, fo-ram apreendidos 83 euros, queestavam no seu interior.Carrinha despista-se na

rotunda dos Ex-combatentes

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Patrícia Pereira

Teresa Fernandes recandi-data-se ao Departamento Fe-derativo das Mulheres Socia-listas do Porto, com a moção“Novos Desafios”. Maria Amé-lia Martins, do Porto, é a suaadversária.

As mulheres socialistas doDistrito do Porto são chamadasa votar neste sábado, 6 de setem-bro, para elegerem a presidentedo Departamento Federativo dasMulheres Socialistas do Porto(DFMS) e a sua Comissão Polí-tica, que coloca frente a frenteTeresa Fernandes e Maria AméliaMartins.

“Novos Desafios se colocam.Com a convicção do dever cum-prido no mandato que agora ter-mina e com a certeza que há ain-da muito caminho a percorrer, umtrabalho árduo, mas motivador ealiciante, aceito o desafio de con-tinuar. Mais do que um Desafio,é uma honra”. Foi desta formaque a trofense Teresa Fernandes,vereadora eleita pelo Partido So-cialista na Câmara Municipal daTrofa, anunciou a sua recandida-tura ao Departamento Federativodas Mulheres Socialistas do Por-to, assim como a validação e atri-buição da letra A à sua lista.

A candidata recordou que no

dia 16 de junho de 2012 iniciou o“grande desafio de liderar oDFMS”, que “muito” a “orgulhou”.“Foram dois anos que passaramrápido, intensos, com muito tra-balho e muitas lutas eleitoraisque tivemos de travar, mas so-bretudo com muita aprendiza-gem pessoal e política. (…) Doplano de atividades proposto eaprovado na comissão política,nem tudo foi realizado, mas háconquistas que nesta altura im-porta realçar: contribuímos ativa-mente para a vitória nas eleiçõesautárquicas, motivamos mulhe-res a participar na vida política,visitamos associações e institui-ções ligadas a problemáticasque envolvem as mulheres e afamília, numa abertura clara doDepartamento à sociedade civil”,afirmou.

Com dois anos como presi-dente do DFMS, “mais de oitocomo autarca e quase quinze demilitância”, Teresa Fernandes as-segura que “a crescente abertu-ra do Partido Socialista à socie-dade civil é essencial para seconseguir credibilizar os políticose as políticas que se desenvol-vem”. Neste sentido, propõe-sea “apostar claramente numa po-lítica de proximidade com asmulheres e de abertura à socie-dade civil, envolvendo associa-ções, instituições, parceiros so-

6 Atualidade

Teresa Fernandes recandidata-seao Departamento das Mulheres Socialistas

ciais, empresas, num espírito deparceria e de potencializarsinergias”.

Na moção apresentada, quepode ser visualizada na sua pá-gina oficial do Facebook (facebook.com/teresafernan des2014), acandidata propõe-se a realizar“reuniões periódicas nas con-celhias e secções”, seminários“pluridisciplinares/conferênciassobre temas de Emergência So-cial”, a abordar temas como “na-talidade, violência doméstica,saúde feminina, conciliação davida familiar e profissional, de-semprego, (re)qualificação profis-sional, leis laborais, combate àpobreza, microcrédito e empre-endedorismo”, assim como “ci-clos de tertúlias no feminino”,com o “principal objetivo de co-nhecer em detalhe o percurso decertas mulheres, que com maiorou menor notoriedade, supera-ram obstáculos e conseguiramtransformar a adversidade emforça, extrapolando essa visãopara a política”, e a criação de“um conselho consultivo compos-to por mulheres de todos os con-celhos”.

Maria Amélia Martinslidera Lista B

Maria Amélia Dias Martinsformalizou, na manhã de 22 deagosto, a sua candidatura à lide-rança do Departamento Federati-vo das Mulheres Socialistas doDistrito do Porto. A entrega dodocumento foi feita pela man-

datária Isabel Oneto, deputadada Assembleia da República.

Com a Moção “Mulheres emMovimento: Quebrar o Silêncio”,Maria Amélia Martins, a residirem Paranhos, Porto, apresentauma candidatura “abrangente pa-ra a totalidade do Partido Socia-lista, agora e depois das eleiçõesprimárias”. “É também uma can-didatura que se faz com as mu-lheres e, especialmente, pelasmulheres, que são cada vezmais afetadas pela atual criseeconómica, perdendo os seusempregos ou sendo vítimas daviolência doméstica crescenteque sempre acompanha as ne-cessidades financeiras”, adiantouem comunicado de imprensa.

Teresa Fernandes quer apostar numa política de proximidade

Quinze dias depois, mais um.O quinto, pelas contas doNT. Apesar das notícias que te-mos veiculado para alertar os con-dutores, a traiçoeira “banana”construída na rotunda do Catulo,em S. Martinho de Bougado, con-tinua a fazer “vítimas”. Na segun-da-feira, por volta das 15 horas,mais um veículo ligeiro de passa-geiros “escorregou”.

O separador, construído noâmbito das obras de requalifica-ção dos parques Nossa Senhoradas Dores e Dr. Lima Carneiro,pretende separar os automóveisque seguem na EN 14, na direçãoVila Nova de Famalicão-Trofa, eviram para a EN 104, em direçãoa Vila do Conde, dos que contor-

A candidata defende aindaque a presidente cessante “nãoconseguiu fazer face a nenhumdestes desafios, pelo que não édo interesse das Mulheres a suareeleição”. “Assim juntamo-nosnesta candidatura, independen-te, para que o DFMS passe real-mente a representar as mulhe-res e seja um espaço onde a vozde todas seja ouvida e onde to-das transmitam os seus proble-mas e necessidades”, referiu.

Na sua moção, Maria AméliaMartins adianta que a sua can-didatura surge como “um grito derevolta contra o silêncio desteDFMS e a sua ausência em mo-mentos relevantes da vida parti-dária e da vida do país”.

“Banana” continua a fazer vítimas

nam a rotunda e querem sair namesma estrada. No entanto, tem-

se mostrado uma dor de cabeçapara alguns automobilistas. C.V.

Populares ajudaram automobilista a retirar viatura

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www.onoticiasdatrofa.pt5 de setembro de 2014 Política7

Patrícia Pereira

O candidato António JoséSeguro esteve na abertura dasede de candidatura, ondedecorreu um encontro entremilitantes e simpatizantes doPartido Socialista na tarde desábado, 30 de agosto.

Foi com palmas e palavras deincentivo que o candidato AntónioJosé Seguro foi recebido naTrofa, na sua sede de candida-tura, situada no Largo Pontochi-que. Depois de ter conversadocom os militantes e simpatizan-tes do Partido Socialista, Segu-ro assistiu à assinatura da fichade simpatizante do partido dosmandatários concelhios indepen-dentes Lina Felizardo e MiguelTato Diogo.

Lina Felizardo afirmou estar“presente para apoiar” Seguro,porque partilha “dos mesmos ide-ais e dos mesmos valores” eacredita que “é o homem indica-do para futuro primeiro-ministrode Portugal”. Já Tato Diogo deno-tou que Seguro é “em todos osaspetos a figura, a pessoa, osvalores e os princípios do PS”.

Para Joana Lima, da Comis-são Política da Concelhia da Tro-

Cátia Veloso

O presidente da Câmarainformou, na sessão extraor-dinária da Assembleia Muni-cipal, que serão colocadossemáforos junto à rotunda doCatulo para melhorar a flui-dez do trânsito.

A Assembleia Municipal daTrofa reuniu-se no salão nobre daAssociação Humanitária dosBombeiros Voluntários da Trofa,no dia 22 de agosto para umasessão extraordinária. Digna dasilly season, a reunião contou comvárias caras novas, que substitu-íram os habituais elementos, edurou pouco mais de meia hora,uma vez que nenhum ponto daordem do dia foi discutido.

Aliás, o período de interven-ção do público foi o que teve maisintervenções. Adelino Maia subiuao púlpito para questionar o pre-sidente da autarquia, SérgioHumberto, sobre uma alternati-va para diminuir o tráfego na ro-tunda do Catulo e sugeriu “a

Semáforos para fazer trânsito fluir no Catuloconstrução de um túnel, subterrâ-neo ou aéreo” para os peões.

Sérgio Humberto respondeuque o executivo já diligenciou pa-ra a colocação de “semáforos”na passagem para peões emfrente à sapataria, logo após asaída da rotunda para a EstradaNacional 14, em direção a VilaNova de Famalicão.

O edil aproveitou para informarque está “em fase de estudo” acolocação de uma linha contínuajunto à ponte sobre o Rio Ave,para impedir que o trânsito oriun-do de Vila Nova de Famalicão sejaimpedido de virar à esquerda emdireção ao Hospital da Trofa, sen-do obrigado a contornar a rotundados Bombeiros, a cerca de 50 me-tros de distância.

“Mas não vamos ficar poraqui. Já desenvolvemos contac-tos para adquirir parcelas de ter-reno para naquela via colocar-mos uma faixa central para aspessoas já poderem virar à es-querda”, afirmou.

Sérgio Humberto aproveitouainda o momento para falar das

obras de requalificação dos par-ques Nossa Senhora das Dores.O autarca revelou que existem“vários problemas” que tem con-dicionado o prazo de conclusãoda empreitada, como a “falta deliquidez” da empresa Europa-ArLindo e alegados problemas noseio do consórcio, e que “apósvárias reuniões” surgiram “duassoluções”: “Avançar para a reso-lução do contrato ou para a ce-dência da posição contratual”.

O ponto que motivou a mar-cação da Assembleia foi a desi-gnação dos júris de recrutamen-to dos procedimentos concur-sais para cargos de direção inter-média de 1.º, 2.º e 3.º grau. Se-gundo o presidente da Câmara,Sérgio Humberto, o júri é com-posto por “dirigentes de outrascâmaras municipais” e por “pes-soas de reconhecido mérito pro-fissional”, como “o CEO da Meta-logalva” e personalidades ligadas

Assembleia Municipal reuniu, extraordinariamente, a 22 de agosto

Seguro apelou ao votona abertura da sede de candidatura

fa, foi com “muito gosto que maisuma vez” acolheu o SecretárioGeral do PS, mas, desta vez, co-mo “candidato a candidato a pri-meiro-ministro de Portugal”. “Éconvosco, com o vosso apoio eentusiasmo que no dia 28 vamosganhar as eleições primárias, pa-ra que António José Seguro sejao nosso primeiro-ministro. Obri-gada António José Seguro pormais uma vez nos honrares coma tua visita à Trofa. Aliás eu dis-se-lhe que não precisava de vir à

Trofa, porque a Trofa sabe queestás com a Trofa, mas ele dis-se que não e que passaria nemque fosse um minuto para cum-primentar os trofenses. É por is-so que nós te apoiamos e terástodo o nosso apoio”, mencionou.

A sede de candidatura deSeguro na Trofa está aberta desegunda a sexta-feira, das 9 às19 horas. Joana Lima adiantouque a sede vai “continuar aber-ta”, estando à espera que “cadaum traga mais um simpatizante

e que cada um que venha tragaoutro”, para se inscrever e poderparticipar nas eleições primáriasdo Partido Socialista, que decor-rem no dia 28 de setembro, quevão decidir quem será o candi-dato a primeiro-ministro: AntónioJosé Segurou ou António Costa,atual presidente da Câmara Mu-nicipal de Lisboa.

Já o candidato António JoséSeguro referiu que “quem contacom a Trofa conta sempre maisdo que a conta, porque os tro-

fenses são gente séria, com exi-gência ética e solidária”.

Tendo o PS a responsabilida-de de “combater este governoque tem feito mal aos portugue-ses e ao nosso país e de afirmaruma alternativa que devolva a es-perança aos portugueses”, Se-guro asseverou que apresenta es-ta candidatura “pela justiça, pe-los valores, pela coragem e so-bretudo de homenagem a quemnos momentos difíceis deu a ca-ra pelo PS contra todas as difi-culdades e trouxe o PS de novoàs vitórias quer nas eleições au-tárquicas, quer nas europeias”.Com uma campanha “em prol deum país justo, decente e que nãotrata os portugueses em funçãodo dinheiro que têm no bolso ouna conta bancária”, o candidatoenumerou que é preciso ter “umaeducação de qualidade para to-dos os filhos e para todos os por-tugueses”, um “Serviço Nacionalde Saúde (SNS) que dê cuidadosde saúde quando os portuguesesprecisam” e de “uma boa Segu-rança Social pública que pagueas reformas e as pensões, queapoie as pessoas que estão nodesemprego e que contribua paraque aqueles que têm pensõesbaixas possam viver melhor”.

“à Agência Portuguesa do Ambi-ente, Águas do Noroeste e Turis-mo do Porto e Norte de Portu-gal”. O ponto foi aprovado com15 votos favoráveis e oito absten-ções do PS e uma da CDU.

A Assembleia Municipal apro-vou, ainda, por unanimidade, umvoto de pesar pelo falecimento deGuilherme Ramos, membro daAssembleia de Freguesia doCoronado e ex-presidente da Jun-ta de S. Romão do Coronado.

Seguro enumerou os pilares que sustentam a sua candidatura

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www.onoticiasdatrofa.pt 5 de setembro de 20148Ambiente

Cátia Veloso

“Temos a melhor tecnologia e asmelhores práticas disponíveis, por issotemos obrigação de dar um salto qua-litativo”. A afirmação foi dita, comconvicção, por João Pedro Azevedo,administrador da Savinor, depois daassinatura do aditamento ao contratode conformidade ambiental, no dia 29de agosto, que juntou várias entida-des entre elas o ministro do Ambien-te, Jorge Moreira da Silva.

O objetivo deste aditamento é acabarcom os maus cheiros decorrentes daatividade da Savinor. À empresa detidapelo Grupo Soja de Portugal cabe investir1,5 milhões de euros para avançar com adesativação das lagoas, apostar num sis-tema de pré-tratamento de resíduos e li-gar a indústria a um intercetor, cuja cons-trução está a cargo dos serviçoscamarários.

De acordo com João Pedro Azevedo,“no máximo, dentro de 18 meses”, ou seja,até ao início de 2016, a Savinor terá “em

Assinado acordo que visa acabar com maus cheiros

Savinor vai investir 1,5 milhõespara desativar sistemas de lagonagem

pleno funcionamento a ETAR”, sendo quea ligação ao intercetor está previstaefetivar-se “nos próximos três meses”.

O intercetor, que fará os resíduos che-gar à Estação de Tratamento de ÁguasResiduais (ETAR) de Agra, em Vila Novade Famalicão, tem cerca de sete quiló-metros de extensão a par do ribeiro deCovelas e rio Trofa.

O administrador afirmou que “as lago-as da ETAR” da empresa são “a principalfonte de emissão de odores” identificada,pelo que a solução passará pelo“confinamento do tratamento de águas eredução significativa do impacto ao níveldos odores”.

“Não podemos esquecer que umaatividade significativa do que fazemos naunidade é o tratamento e valorização desubprodutos, dos quais tratamos cercade quatro mil toneladas por mês. Nós nãoos escolhemos, tratamos subprodutosque outras indústrias geram, pelo queestamos sempre dependentes”, acrescen-tou.

Com este investimento será possível,segundo João Pedro Azevedo, apostar

noutros projetos – avaliados em “três mi-lhões de euros” - com vista à “valorizaçãodos produtos finais” e que vão “criar no-vos postos de trabalho”. “

Jorge Moreira da Silva centrou o seudiscurso na ideia de que “a economia ver-de é um fator de crescimento e de em-prego e não apenas um objetivo deproteção ambiental”. O governante afirmouque “na Europa”, numa altura de estag-nação, “o emprego verde aumentou 20 porcento” e em Portugal “oito por cento”. Ecomo argumento para o papel de umaatitude sustentada para o crescimentoeconómico, usou o exemplo da Savinor:“A Savinor alterou o modelo de desenvol-vimento há seis anos, passando de umafase em que se ocupava de receber e deeliminar os resíduos da indústria alimen-tar e da produção animal, para um mo-mento em que 90 por cento de todos ossubprodutos que entram passaram a sermatéria-prima”.

O problema dos maus cheiros temcerca de três décadas, estando estaempresa próxima de aglomeradospopulacionais como na vila do Coronadoe Covelas, na Trofa, mas também SilvaEscura e Folgosa, no concelho da Maia,acrescentando-se a proximidade à A3.

Para Sérgio Humberto, presidente da

Câmara Municipal da Trofa, este adita-mento culmina com um “problema para acomunidade”, mas também “assegura ospostos de trabalho dos colaboradores daempresa” e “preserva o ambiente”.

O aditamento ao contrato contemplaainda um investimento de 500 mil eurospor parte da empresa municipal Trofáguas.A Agência Portuguesa do Ambiente e aÁguas do Noroeste também assinaram odocumento.

Em dezembro de 2013, o presidenteda Câmara garantia, depois de uma reu-nião com todos os intervenientes, que oproblema dos maus cheiros terminaria nofim do primeiro trimestre de 2015. No en-tanto, este aditamento estabelece o pra-zo para o início de 2016.

Águas residuais geridaspela Águas do Noroeste

A partir de outubro, os sistemas deáguas residuais do município da Trofa,mas também de Celorico de Basto, Fafe,Santo Tirso, Amarante, Arouca, Baião eCinfães, vão ser geridos pela Águas doNoroeste. Foi o presidente do conselhode administração da empresa que fez oanúncio, durante a visita do ministro doAmbiente à ETAR de Agra, logo depoisde estar na Savinor.

João Pedro Azevedo mostrou empresa ao ministro do Ambiente

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www.onoticiasdatrofa.pt5 de setembro de 2014 Reportagem9

Chama-se ELA é uma do-ença neurodegenerativa ain-da sem cura e tem gerado emvários países, incluindo emPortugal e no concelho daTrofa, uma onda de solidarie-dade para angariação de ver-bas, que ajudem a descobriro tratamento para a cura dospacientes que padecem des-ta doença. Domingo à tardetodos são chamados a marcarpresença no estádio do tro-fense e dar o seu contributo.

As portas do estádio do Clu-be Desportivo Trofense abrempara receber, já este domingo, às17 horas, não um jogo de fute-bol mas uma iniciativa bem maisimportante e nobre. A iniciativaBanho Público Comunitário estáa ser organizada na Trofa parasensibilizar as pessoas desteconcelho e de outros para a cau-sa pela qual luta a APELA- As-sociação que apoia os doentesportadores de Esclerose LateralAmiotrofica – ELA. As redes so-ciais têm ajudado a disseminara informação ainda parca sobrea doença, mas a cura essa ain-da não é conhecida. Na Trofaexiste uma mão cheia de casosde ELA, mas a doença tornou-se mais visível após Ana CéliaSilva, portadora de ELA, e a suafamília terem lançado o desafioà comunidade de simbolicamen-te tomar banho de água geladaou gelo e o tornar público paraalertar para a doença. JoséCarlos Nunes, marido de AnaCélia, alerta que mais importan-te que o banho é contribuir finan-ceiramente para a AssociaçãoAPELA.

Questionado sobre o porquêde tornar pública a doença da es-posa, respondeu: “Porque não?Nunca foi segredo, mas não te-mos o hábito de promovermos oudespromovermos assuntos fami-

Angariar fundospara apoiar doentes com ELA

liares na rua. Vivemos há doisanos na discrição para defesa daAna Célia, correndo o risco dese tornar um tabu familiar, é cer-to, como qualquer outro tabu,julgo pouco pedagógico. Basta-me a preocupação evidente coma ELA, porquê acrescentar umaangústia adicional de ter de mepreocupar com a reação alheia?Provavelmente, continuaríamosnum quadro, não de secretismo,mas de discrição, porém a pro-moção da iniciativa recentemen-te nos EUA, do ALS Ice BucketChallenge, através de figuraspúblicas revelado na comunica-ção social, levou-me na sereni-dade das férias, a organizar omesmo desafio e a propô-lo à fa-mília”.

E assim esta iniciativa foi to-mando forma.

Na Ana Célia Silva, a doençaELA apareceu sem avisar em2012. Na altura com 35 anos deidade, esta jovem de garra, as-sim como toda a família, senti-ram um verdadeiro balde de águagelada quando, diagnóstico apósdiagnóstico, foram confrontadoscom a dura realidade.

José Carlos Nunes contou naprimeira pessoa como foi para afamília receber a notícia. “O di-agnóstico da doença da AnaCélia não foi uma informaçãoperentória, foi sendo gradualmen-te ajustado, ao longo de quatromeses de sucessivos atos mé-dicos, após internamento, supo-nho por necessidade de obten-ção de dados sintomáticosindesmentíveis que permitisseminformar sem reservas o doenteda gravidade da situação. Des-de o início (março de 2012) e pe-rante um diagnóstico reservado,fomos despojados de horizonte,como que se a nossa vida en-trasse num “longo” interregno,privados de sonhos e de planos,com direito apenas ao presente”.

O relato do marido de AnaCélia sobre o caso é verdadeira-mente arrepiante. “Perante ashipóteses de diagnóstico possí-veis, ainda durante o interna-mento, todos terríveis é naturalque eu (como companheiro) fos-se procurando as fontes de in-formação disponíveis, habitual-mente na Web. Sabemos comofuncionam os motores de busca- os conteúdos mais perturbado-res, pela curiosidade popular quesuscitam, são exatamente osmais visitados e creio que é fácilcompreender como fui atingidopor uma avalanche de imagensdevastadoras. Percebi o quadroperante o qual me encontrava einterrompi as buscas, como ummecanismo de defesa de saúdemental. Decidi que se me priva-ram de planos, então tambémnão deveria antecipar o futuro,passei a viver o presente da for-ma mais alegre possível”, con-tou.

José Carlos alerta que “nin-guém é imune ao infortúnio, por-tanto o que sucede com Ana,surge travestido de outras formasa muitos diariamente e estamostodos sujeitos ao apelo de aju-da”. “Apesar das inúmeras ma-nifestações de carinho nos sen-timos sós perante a circunstân-cia da doença. É comum ouvir‘se precisarem de alguma coisa,no que pudermos ajudar, já sa-bes!...’, felizmente nunca foi ne-cessário solicitar auxílio, evito

refletir sobre as manifestaçõesde solidariedade, mas se é ver-dade essa generosidade, o mo-mento é agora - não para a AnaCélia, mas para todos os doen-tes com ELA”, desafiou.

O objetivo desta angariaçãode verbas, que é o mais impor-tante desta campanha e quepode e deve ser feito mesmo quenão se tome o banho público é“promover a divulgação da natu-reza da doença junto da socie-dade civil, doentes, famílias, mé-dicos e todo o pessoal técnicoligado à área da saúde. Apoiaros doentes com ELA - EscleroseLateral Amiotrófica, e familiaresno sentido de os esclarecer eajudar na resolução dos seusvariados problemas. Por outrolado reforçar que a APELA per-mite que Portugal tenha um or-ganismo capaz de integrar umarede de investigação da ELA”,como explicou recentemente oseu fundador, o Prof. MamedeCarvalho (também médico da AnaCélia).

No próximo domingo, mesmoque não queira tomar o banho,está convidado para se dirigir aoestádio do Trofense, dar o seudonativo e a assistir nas banca-das ao banho público daquelesque decidirem aderir.

Teresa Carvalho, uma daspessoas responsáveis pela orga-nização, adiantou que “a ideia dobanho público comunitário surgiucomo forma de alertar as pesso-

as para esta doença e conscien-cializá-las a ajudar, através doseu donativo que vai permitir in-tensificar a investigação paradescobrir a cura para a ELA”.

Portugal está a participarem projeto europeu

para estudar a doença

Mamede de Carvalho, neuro-logista no Hospital de SantaMaria e presidente do conselhocientífico da APELA, adiantouque Portugal participa neste mo-mento num projeto europeu –Project MinE-lançado na Holan-da “cujo objetivo é estudar o ge-noma da doença. Planeia-se fa-zer a sequenciação do ADN depelo menos 15 mil doentes e7500 pessoas sem a doençapara poder comparar os dois gru-pos. Neste momento os seispaíses que já integram o projeto– Portugal, Holanda, Espanha,Reino Unido, Irlanda e Bélgica –procuram financiamento. Cadasequenciação completa de ADNcustará “1950 euros”, adiantou.

No final do projeto, explicou,“talvez seja possível explicar co-mo é que pessoas como StephenHawking conseguem ter umaevolução tão lenta da doença –o físico convive com a ELA hámais de 50 anos – enquanto amaioria dos doentes não esperaviver mais que três a cinco anosdepois dos primeiros sintomas”,denotou.

Ana Célia convive com a doença desde 2012

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www.onoticiasdatrofa.pt 5 de setembro de 201410 Regresso às aulas

Cátia Veloso

O dia 12 de setembro marca o iní-cio de mais um ano letivo no conce-lho da Trofa. Esta é a data da receçãoaos alunos inscritos nos dois agrupa-mentos de escolas, enquanto o pri-meiro dia de aulas acontece a 15 desetembro.

O Agrupamento de Escolas da Trofa,que gere os estabelecimentos de ensinoda freguesia de Bougado, tem 2922 alu-nos inscritos, menos cerca de 200 queno ano letivo anterior.

O ensino pré-escolar tem 335 crian-ças inscritas, enquanto o 1.º ciclo tem amaior fatia com 755. Trezentos e noventae oito alunos vão frequentar o 2.º cicloneste agrupamento, enquanto o 3.º cicloterá 691 alunos. O ensino secundário teminscritos 460. Os cursos profissionaisserão frequentados por 191 alunos, oscursos vocacionais por 58 e os cursos deEducação e Formação de Alunos (EFA)terá 30 alunos.

Na Escola Secundária da Trofa decor-rem as obras de requalificação do esta-belecimento. Segundo o diretor do agru-pamento, Paulino Macedo, a empreitada“está a decorrer normalmente” e, àexceção da limitação do espaço e dospossíveis barulhos, a intervenção “não vai

15 de setembro é o primeiro dia de aulasinterferir” com o normal funcionamento daescola.

No Agrupamento do Coronado e Cas-tro, serão 1960 os alunos a frequentar asescolas de S. Mamede e S. Romão doCoronado, Alvarelhos, Guidões, Muro eCovelas.

Estão inscritos 303 crianças no pré-escolar, 627 no 1.º ciclo, 363 no 2.º ciclo,610 no 3.º ciclo e 57 no secundário.

Neste Agrupamento, a mudança maissignificativa acontece em Alvarelhos. Osalunos que estavam na Escola Básica deGiesta 2 vão ser transferidos para a deGiesta 1. Com esta medida, acabam-seas turmas com anos de escolaridade mis-turadas e passa a haver quatro turmas,uma para cada ano escolar.

Os meninos do Jardim de Infância deCidoi, por sua vez, vão para a Giesta 1,dadas as fracas condições do primeiroestabelecimento.

Já no Colégio da Trofa, estabelecimen-to de ensino privado, são 650 os alunosinscritos. Um número acima do registadoo ano letivo transato, assinalou o diretorpedagógico Manuel Pinheiro.

As aulas já começaram para o pré-escolar, 1.º, 2.º e 3.º ciclo, esta quarta-feira. Para os alunos do secundário, o anoletivo começa na segunda-feira.

“Estamos preparados para começarum ano letivo para ser de sucesso para

todos, particularmente para as criançase alunos que frequentam o Colégio. Queo ano letivo 2014/2015 seja, pelo menos,

igual ao anterior, mas nós queremos sem-pre melhor”, frisou.

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www.onoticiasdatrofa.pt5 de setembro de 2014 Regresso às aulas 11

Todos os pais, mães e encarregadosde educação têm problemas semelhan-tes com o início do ano escolar. Quandopergunta à criança/jovem como correu odia, certamente que já recebeu respos-tas pouco informativas, como um correubem ou foi normal. Por vezes, esta situa-ção deixa os encarregados de educaçãoalarmados.

De forma a “arrancar” mais facilmentepormenores e histórias que preencheramo dia dos filhos, uma mãe natural deOmaha, EUA, criou um manual com 25perguntas específicas sobre a relaçãocom os colegas e com a professora, so-bre os momentos mais divertidos e maistristes e sobre as brincadeiras no interva-lo. Veja os conselhos desta mãe.

Qual foi a melhor coisa que aconte-ceu hoje na escola? E a pior? Conta-mealgo que te tenha divertido hoje. Se pu-desses escolher, sentavas-te ao pé dequem na sala? E quem é que não queresque se sente ao pé de ti? Qual é o sítioque mais gostas na escola? Diz-me umapalavra esquisita que ouviste hoje. Se eutelefonasse agora à tua professora, o queé que ela me ia dizer sobre ti? Ajudaste

Atividades escolares, lúdicas,desportivas, culturais, expressão plásti-ca, leitura e investigação são algumasdas ocupações que podem ser realiza-das no ABC Criativo, no Centro Comuni-tário da Trofa, promovido pela Associa-ção ASAS.

“É um espaço dedicado a criançasdos 6 aos 16 anos, que é vocacionadono âmbito escolar para darmos um re-forço e um apoio à realização dos traba-lhos de casa. Não somos propriamenteum centro de estudos que faz explica-ções, mas promovemos um apoio juntodessas crianças na realização dos tra-balhos de casa. Aquelas crianças queapresentam mais dificuldades serão re-forçadas com as atividades que lhespermitam diminuir essas dificuldades quevão tendo”, explica fonte do Centro.

O ABC Criativo tem vindo a desen-volver junto das crianças um apoio per-sonalizado. Individualmente são traça-dos planos e metas de estudo para, maistarde, serem avaliados de acordo comas capacidades de cada um. O trabalhomultidisciplinar que este Centro desen-volve é “um bocadinho mais além daqui-lo que faz um ATL, que é uma mera ocu-pação dos tempos livres”, referiu. Crian-ças com problemas de concentração,dislexia ou outro que aparentementeesteja oculto podem vir a ser acompa-nhadas por psicólogos e educadoresespecializados com o objetivo de pro-mover outras potencialidades por explo-rar que possam ter.

“Há uma continuidade e há um acom-panhamento de crescimento desta cri-ança”, esclareceu, realçando que “exis-tem crianças que já fazem parte do ABC

Saiba como descobriro que se passouna escola

alguém a fazer alguma coisa hoje? Alguémte ajudou a fazer alguma coisa hoje? Diz-me uma coisa que tenhas aprendido hoje.Qual foi o momento mais giro de hoje? Oque é que te chateou hoje? Se um extra-terrestre entrasse na sala e pudesse le-var alguém com ele para fora dali, quem éque querias que fosse? Com quem é quegostavas de brincar no intervalo que ain-da não brincaste? Diz-me uma coisa boaque tenha acontecido hoje. Que palavra éque a tua professora te ensinou hoje? Oque é que achas que devias fazer ouaprender mais na escola? O que é queachas que devias fazer menos na esco-la? Na tua sala, com quem é que achasque podias ser mais simpático/a? Em quesítio é que costumas brincar quando es-tão no intervalo? Quem é a pessoa maisengraçada na tua sala? Porquê? O que éque gostaste mais no almoço de hoje?Se amanhã fosses tu a professora, o queé que mudavas? Há alguém na tua salaque está a precisar de descansar? Sepudesses trocar de lugar com alguém,com quem é que trocavas? Diz-me trêsvezes em que tenhas usado o lápis hoje.

ABCCriativonoCentroComunitáriodaASAS

Criativo desde a escola primária e quepassaram agora para a “ProfessorNapoleão Sousa Marques” (2º e 3º ci-clo), por isso é dada prioridade aos alu-nos que estavam inscritos já o ano pas-sado”.

Uma das vantagens deste Centro éa possibilidade de haver cobertura detransporte em algumas escolas, de acor-do com as solicitações que vão surgin-do. A Escola Básico 1 do Paranho, aEscola EB 2/3 Professor NapoleãoSousa Marques e a Secundária da Trofasão as que constam na lista de trans-portes neste momento.

O pagamento é sempre feito de acor-do com as possibilidades financeiras erendimentos de cada família, o que per-mite a que grandes agregados familia-res tenham a possibilidade de colocaros seus filhos neste apoio educativo aum custo justo e acessível.

O acompanhamento de estudo édado sempre em pequenos grupos paraque a qualidade do trabalho que se fazem cada criança seja facilitado. Paraalém dos educadores sociais há o apoiodo voluntariado especializado, pessoasque colaboram diariamente com o Cen-tro Comunitário da Trofa, principalmentenas áreas do português e da matemáti-ca.

O limite máximo de inscrições é de25 crianças, em horários das 9 às 12horas e das 14 às 19 horas.

Poderá obter mais informações naASAS – Centro Comunitário da Trofa,Rua António Sérgio, junto ao armazémdos Carriços, ou contactando o 252 400510 ou pelo e-mail [email protected].

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www.onoticiasdatrofa.pt 5 de setembro de 201412 Regresso às aulas

A Proposta Formativa 2014/2015 daFORAVE é um contributo para o desenvol-vimento e crescimento industrial do conce-lho de Vila Nova de Famalicão.

A FORAVE procura articular os seuscursos com as áreas setoriais de produtivi-dade das empresas da região mantendo onecessário ajustamento à modernidade eao desenvolvimento técnico das empresas.

O Curso Profissional de Transforma-ção de Polímeros na vertente de Proces-sos da Produção é um novo desafio que vai

FORAVE comprometida com a indústria de Famalicãocriar uma resposta para um elevado núme-ro de empresas do setor dos MateriaisPoliméricos, onde existe uma grande lacu-na de técnicos qualificados.

A qualificação profissional nesta áreaconstitui-se como uma excelente opçãopara os jovens que pretendem adquirir no-vas competências e criar maioresperspetivas de empregabilidade.

A ligação da FORAVE a algumas em-presas do setor e a sua localização territorialfavorável ao atendimento de um elevado

número de empresas localizadas nos con-celhos próximos de Vila Nova de Famalicãopermitirão o desenvolvimento da formaçãoadequada aos níveis reais de exigência dosprocessos de produção, a realização deestágios, o desenvolvimento de projetostécnicos e a colocação dos diplomados.

O Curso de Gestão apresenta-se comoa melhor proposta para a excelênciaoperacional das empresas. Numa região enum concelho demarcado por uma econo-mia fortemente industrial em que as em-

presas procuram novos mercados, aumen-tam as exportações e se preparam conti-nuamente para a competitividade global, osjovens técnicos do Curso de Gestão sãopreparados para utilizarem as ferramentasmais atuais e necessárias às empresas,privilegiando o planeamento e as técnicasde controlo da produção e da qualidade, oaprovisionamento e a gestão de stocks, oLean Manufacturing, a gestão da cadeia deabastecimento, o planeamento e a gestãoda manutenção.

Os alunos do Curso de Processamen-to e Controlo da Qualidade Alimentarsão fortemente requisitados pelo mercadode trabalho pelas competências técnicasque possuem e que lhes permitem desen-volver projetos cada vez mais ambiciosos ede elevado interesse para as empresas. Oaumento de parcerias com empresas devariados ramos da produtividade alimentartem sido fundamental para que os alunospossam contactar com situações reais.

O Curso de Eletrónica, Automaçãoe Comando pelos conhecimentos e com-petências que confere aos alunos, tornaestes técnicos muito procurados, de umaforma transversal, por todas as empresasque possuem equipamentos da especiali-dade. Os projetos desenvolvidos no âmbitodas PAP e em parceria com as empresastêm elevado o grau de exigência e dificul-dade e em alguns casos destacaram-se emconcursos nacionais da área.

Esta aposta formativa enquadra-se noperfil da FORAVE que ao longo da sua exis-tência se tornou um parceiro imprescindí-vel das empresas investindo em áreas deempregabilidade e de desenvolvimento econtribuindo para a qualificação dos seusrecursos humanos.

Manuela Guimarães | diretorapedagógica FORAVE

O ano letivo começa e a dorde cabeça aumenta. As despe-sas com o material escolar, rou-pas ou inscrições são muitas,e por vezes a duplicar, ou atémesmo a triplicar, para quemtem mais que um filho.

Setembro exige uma gestãofinanceira mais cuidadosa e, comos preços a disparar é precisoevitar gastos forçosos.

Apesar dos custos elevados,existem algumas dicas a ter ematenção na hora de gastar dinhei-ro.

É importante no momentodas compras ter já definido, numalista, aquilo que realmente pre-cisa e aquilo que pode ser dei-xado para segundo plano. Ospedidos dos filhos por vezes sãoexigentes e é necessário estimar

Dicas de poupançaum valor total do que pode gas-tar.

Pode começar por fazer umaespécie de inventário daquilo quetem em casa e pode ser reutiliza-do a nível de material escolar.Procure em gavetas, mochilas,estojos e reúna tudo, para quepossa ser riscado da lista decompras. De um ano para o ou-tro é possível que sobrem cader-nos com espaço livre, folhas,canetas e até mesmo as mochi-las podem ser reutilizadas.

Os livros representam parteda despesa que terá com o re-gresso às aulas dos seus filhos,por isso, se puder adquiri-los emsegunda mão, o orçamento fica-rá mais leve. Sabemos que deano para ano grande parte delessão renovados, mas antes deinvestir dinheiro desnecessário,

verifique se algum primo, amigoou conhecido tem esse livro e opode emprestar para o próximoano letivo. Existe no nosso paíso projeto Reutilizar, movimentopela reutilização dos livros esco-lares, isto é, um grupo de “cida-dãos que promove a criação e adivulgação de bancos de recolhae partilha gratuita de livros esco-lares”. Qualquer pessoa pode teracesso aos bancos disponíveisem Portugal, o distrito do Portopossui uma variedade de locaisonde se pode dirigir. Para sabermais consulte a informação dis-ponível no site http://www.reutilizar.org.

No caso das mochilas, sapa-tilhas, botas, casacos, produtosde utilização diária certamentecompensará apostar numa qua-lidade superior em que o investi-

mento compense, e dure, pelomenos, dois anos.

Se aproveitar a altura dos sal-dos e promoções, tanto no ves-tuário e calçado como no mate-rial escolar, para além de com-prar atempadamente o que pre-cisa e evitar stresses de última

hora, consegue arranjar bons pre-ços. As peças básicas de roupasão imprescindíveis no guarda-roupa de criança e podem ser en-contradas facilmente em qual-quer loja, sem precisar de recor-rer a grandes marcas, e até emoutlets.

pub

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www.onoticiasdatrofa.pt5 de setembro de 2014 Regresso às aulas 13

Neste ano letivo, a Escolairá ser frequentada por, apro-ximadamente, 400 alunos,distribuídos por 15 turmas doscursos profissionais, funcio-nando também várias açõesno âmbito das formaçõesmodulares, tendo em vista aqualificação e requalificaçãode ativos empregados e de-sempregados, numa lógicade aprendizagem ao longo davida.

A instituição tem 30 profes-sores e 33 funcionários, que vi-vem a escola com forte sentidode pertença.

Em relação à oferta formativa,a CIOR, como sempre, vai aoencontro das necessidades dotecido económico, social e em-presarial da região e dos interes-ses vocacionais dos alunos quenos procuram, a par da nossacapacidade humana e técnicainstalada, ministrando os seguin-tes cursos: Animador Sociocultu-ral; Energias Renováveis; Eletró-

CIOR – Uma marca de qualidadenica Automação e Comando; Me-catrónica Automóvel e ProduçãoMetalomecânica.

No âmbito da formação mo-dular certificada, dirigida a umpúblico específico, como desem-pregados, decorrerão durante opróximo ano letivo as seguintesáreas formativas: Higiene e Se-gurança no Trabalho; Domóticae Mecânica Automóvel.

Continuamos a desenvolver ea consolidar um projeto educativoe formativo, centrado no suces-so dos nossos formandos, asse-gurando elevadas taxas de con-clusão de curso e de empregabi-lidade. Porque o nosso lemacontinua a ser “Identificamos ofuturo”, queremos continuar a for-mar técnicos altamente qualifica-dos, e sobretudo homens e mu-lheres que assumam e vivam asua cidadania plena, cientes deque o conhecimento faz-nos me-lhores e ajuda-nos a transformaro mundo… para melhor.

De forma permanente e siste-mática, a nossa escola tem-se

apetrechado com meios, equipa-mentos e recursos técnicos, anível de salas de aula, laborató-rios e oficinas que asseguramum processo de ensino-aprendi-zagem, consolidado nas boaspráticas pedagógicas, sempredirigidas para o saber ser e sa-ber fazer, com qualidade, inova-ção e elevado profissionalismo,

que queremos para todos os nos-sos formandos. A par da capaci-tação técnica e profissional quepretendemos para os nossosformandos, desenvolvemos neleso espírito e o desafio para oempreendedorismo e inovação.

A Cior continua fiel aos seusprincípios e valores. Tanto oumais que uma Escola Profissio-

nal, a Cior é um agente e um par-ceiro ativo no desenvolvimento daComunidade Local e Regional,onde se insere e quer servir, res-pondendo aos desafios da quali-ficação dos recursos humanos,da modernização e da competiti-vidade do tecido socioeconómicoe empresarial como fatores deprogresso, coesão social e bem-estar. Somos uma escola comidentidade forte.

Sempre foi nossa preocupa-ção ter um olhar e um sentir diri-gidos e atentos para os proble-mas que afetam famílias e alu-nos, nomeadamente as maiscarenciadas. Com os vários pro-blemas de caráter económico esocial que o país e as famíliasvivem, redobramos a nossa aten-ção, assegurando meios e con-dições, evitando a todo o custosituações de abandono escolar.Temos uma forte relação e umarelação de proximidade com osalunos, pais e encarregados deeducação.

CIOR assegura elevadas taxas de empregabilidade

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www.onoticiasdatrofa.pt 5 de setembro de 201414 Regresso às aulas

A Escola Superior Artística doPorto é uma instituição de ensi-no superior universitário cuja vo-cação primordial é formar comrigor científico e consciência pe-dagógica, os futuros intervenien-tes nas diferentes áreas artísti-cas em Portugal. Com trintaanos de experiência de ensino,a ESAP assume-se como umareferência em Portugal em gerale na região norte em particular,na formação de Arquitetos, Cine-astas, Profissionais de Televisão,Fotógrafos, Animadores e Ges-tores Culturais, Atores, Desi-gners Multimédia e Artistas Plás-ticos.

Para além de rigorosa forma-ção técnica e artística nas dife-rentes áreas do saber, o ensinona ESAP pauta-se por uma gran-de liberdade criativa e empreen-dedora, sempre com a preocu-pação de que as necessáriasexigências pedagógicas e cien-tíficas não coartem um dos pa-trimónios mais fecundos do ser

ESAP - formar com rigorcientífico e consciência pedagógica

humano: a sua criatividade e asua natural vocação para a pro-dução artística.

Diversificando permanente-mente a sua formação artística,a ESAP implementou no final doano letivo 2013/14 a ESAP-Júnior.Uma semana de atividades diver-sas, de promoção da escola edos seus cursos, destinada aalunos dos 11aos 14 e dos 15aos 17anos. Ser Arquiteto. Imagi-nar uma cidade, ou a casa dosteus sonhos. Por um dia, ser rea-lizador de um filme de animaçãocom personagens idealizadaspelos alunos. Experimentar o De-senho, técnicas de Gravura e Pin-tura. Olhar o mundo e Fotogra-far, com máquinas construídaspelos alunos. Usar a capacida-de de expressão no Teatro e noDesign, representando, criandocenários, objetos e muito mais.

No início do ano letivo 2014/15 está a ser igualmente imple-mentada mais uma nova propos-ta académica, a ESAP-Sénior.

Unidades curriculares diversas decada um dos cursos superioresda ESAP, destinadas aos alunosséniores. Contextualizando-oscom as diversas vertentes artís-ticas da escola e oferecendo umprograma curricular variado e ver-sátil, capaz de ir ao encontro dasvontades artísticas destes alu-nos. As inscrições para a ESAP-Sénior terminam em 30 de Se-tembro e o programa pode serconsultado em www.esap.pt

Ao aluno que ingresse naESAP, prometemos rigor e qua-lidade na formação, mas tambémuma grande liberdade criativa eum acompanhamento na produ-ção e promoção das suas obrasartísticas através de eventos ex-tra-curriculares, como exposi-ções em várias galerias e outrosespaços da cidade, um festivalinternacional de escolas de ci-nema, um festival de escolas deteatro, um encontro internacionalde fotografia, entre outros even-tos.

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Page 15: O Noticias da Trofa - Edição 487

www.onoticiasdatrofa.pt5 de setembro de 2014 Atualidade15

Festa realiza-se até dia 7de setembro e agrega no mes-mo espaço associativismo,gastronomia e artesanato

As ruas de S. Mamede es-tão nesta edição do CoronadoConVida mais dinâmicas. O céude guarda-chuvas e as vassouri-nhas que enfeitam algumas ár-vores foram a decoração esco-lhida para mais um evento, des-ta vez adaptado à nova agrega-ção das freguesias, S. Mamedee S. Romão.

O conceito do “umbrella sky(céu de guarda-chuvas)” não é detodo novidade; a inovação desteano são as famosas vassouri-nhas coloridas de S. Romão, ex-postas em algumas árvores dazona envolvente do Largo do Di-vino Espírito Santo. “S. Romãoé conhecido pelos vassoureirose produção da vassoura”, retra-tou o presidente da Junta, JoséFerreira.

A fanfarra da Associação Des-portiva e Recreativa Águias de S.Mamede de Infesta abriu o certa-me do Coronado ConVida, ante-riormente denominado S. Ma-mede ConVida, resultado da uni-ão das freguesias de S. Mamedee S. Romão, organizado pela Jun-ta de Freguesia. “É uma iniciati-va, criada para promover a fregue-

Coronado ConVida mais colorido

sia, agora freguesia do Coronado,para mostrarmos e trazermos àpraça pública aquilo que nos re-presenta, aquilo que nos carac-teriza enquanto freguesia, querna gastronomia, no artesanato eno associativismo”, explica o pre-sidente da União de freguesias,José Ferreira.

Este ano, a logística do even-to foi modificada dividindo os te-mas por dias. De 31 de agosto a3 de setembro foram as coletivi-dades e associações que esti-

veram representadas nos standse, até domingo, o espaço fica acargo dos artesãos, acabandopor ser uma iniciativa “dinâmica”e “não repetitiva”. “O espaço quenós temos quer numa freguesiaquer noutra não conseguia abar-car nem teríamos capacidadeenquanto junta de freguesia defazer um certame com a dimen-são de agregar todos num sóespaço, quer o associativismo,quer o artesanato. O conceitoque foi criado para este espaço,em torno da capela do Divino Es-pírito Santo também nos é limi-tado. Dentro desta limitação tam-bém nos obriga a que sejamoscriativos, também nos obriga acriar um conceito adaptado à rea-lidade que temos”, concluiu JoséFerreira. Parte da organização éda responsabilidade das associ-ações que aproveitam não só pa-ra promover a freguesia mas tam-bém se dão a conhecer.

“O associativismo de S. Ro-mão está bem representado”, de-notou o presidente da Junta de

Largo do Divino Espírito Santo colorido

Freguesia do Coronado, em de-clarações a’O Notícias da Trofa.

Jorge Ferreira, presidente doFC S. Romão explicou que esti-veram presentes nesta atividadepara mostrar que “o clube não vaimorrer, vai-se manter. “O FC S.Romão este ano está a passarpor um momento muito difícil emque esteve para encerrar as por-tas”, contou.

Também os escuteiros doagrupamento 635 de S. Romãodo Coronado marcaram presen-ça nesta edição do CoronadoConVida. “Acho que faria todo osentido que todas as associa-ções das duas freguesias esti-vessem presentes e é nessesentido que também estamospresentes, para marcar que exis-timos, somos de S. Romão masfazemos parte da nova fregue-sia”, afirmou Paulo Damasceno,chefe do agrupamento.

A animação continua até dia7 de setembro (domingo) termi-nando com a atuação do TrioMezzo, pelas 21:30 horas.

Cicloturistas também passaram pelo certame

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www.onoticiasdatrofa.pt 5 de setembro de 201416Atualidade

“Vila do Coronado, umpovo trabalhador, pobre, ho-nesto e humilde!” foi o lemaatribuído ao ll Festival de Fol-clore organizado pelo Grupode Danças e Cantares ValeCoronado, que decorreu norecinto da igreja matriz de S.Romão do Coronado, no dia30 de agosto.

“O objetivo principal foi de-monstrar às pessoas o que fa-zemos no back office. Nos bas-tidores temos um trabalho elabo-rado de pesquisa e entendemosque isso não deve ficar guardadona gaveta. Muito para além denos apresentarmos em cima deum palco a dançar e a cantar épreciso que as pessoas saibame compreendam o porquê de nosvestirmos daquela maneira, oporquê de nós dançarmos e can-tarmos determinadas músicas eo porquê daqueles instrumentose não outros”, contou Ricardo Oli-veira, presidente da direção.

A receção de boas-vindas aosgrupos convidados foi dada naigreja matriz de S. Mamede doCoronado onde decorreu uma vi-sita guiada ao seu interior, segui-da de uma cerimónia de entregade lembranças na antiga Pesafile um jantar convívio.

Os participantes do eventodesfilaram com os trajes popula-

Foi num ambiente “monstruoso” que decorreu mais uma edi-ção das “Sextas com Vida” no centro da cidade da Trofa, no dia 29de agosto. Não consideremos o verdadeiro sentido da palavra,porque de monstruoso só teve mesmo as indumentárias escolhi-das por lojistas e todos os que se quiseram associar ao tema dainiciativa: “Solta o monstro que há em ti”.

Piratas, fantasmas, zombies, personagens de filmes de terror.Muitos foram os acessórios e máscaras utilizados para tornar anoite assustadoramente interessante e antecipar o espírito vividona noite de Halloween.

No entanto, esta foi a edição que menos público atraiu às ruasda cidade, relativamente às duas primeiras que levaram largas cen-tenas ao coração do comércio local. As “Sextas com Vida” foramidealizadas por um conjunto de lojistas que, com a intenção dedinamizar o negócio, decidiram alargar o horário de funcionamentonas últimas sextas-feiras do mês, associando promoções e ou-tras surpresas, como animação musical e desfiles de moda. C.V.

Comércio local �mascara-se�nas �Sextas ComVida�

Patrícia Pereira

A D’ACCORD, especialistaem Gestão de Recursos Hu-manos, foi distinguida pelaAgência para a Competitivi-dade e Inovação, com o PMELíder 2014.

A distinção PME Líder 2014entregue à D’ACCORD reconhe-ce “o desempenho e a qualidadeda gestão da empresa portugue-sa especialista em Gestão deRecursos Humanos”. A operar nomercado nacional e internacionaldesde 2010, a D’ACCORD foiuma das empresas eleitas PMELíder 2014 pelo IAPMEI (Agên-cia para a Competitividade e Ino-vação).

O prémio, atribuído no âmbi-to do programa FINCRESCE,visa “distinguir empresas nacio-nais com perfis e desempenhode excelência”.

Em comunicado enviado aos

Festival do Folclore no Coronado

res portugueses das diversas re-giões do país desde a igreja ma-triz de S. Mamede, descendopela reta das Arcas, até ao re-cinto principal, já em S. Romãodo Coronado.

A “Gala do Folclore” teve iní-cio às 21 horas e “foi um festivalmuito preenchido” e com “muitagente.”

Ricardo Oliveira explicou queo nome remete-nos para “asraízes de um povo”. “Nós quise-mos fazer uma demonstraçãodiferente de um festival de folclo-re e quisemos prestar um tributoàs gerações antigas que anda-

vam descalças no campo, queandavam descalças na rua, eque fizeram bastantes sacrifíci-os para que hoje possamos tero lugar que ocupamos”, concluiu.

Organizado, este ano, com oapoio do comércio local, da Jun-ta de Freguesia do Coronado edo Município da Trofa, esta éuma iniciativa a continuar nos pró-ximos anos.

O Grupo de Danças e Canta-res Vale do Coronado nasceu em2012 com apenas 7 membros,fazem neste momento parte cer-ca de 50 pessoas.

D‘ACCORD distinguida como PME Líder 2014órgãos de comunicação social,André Coroa, responsável pelaD’ACCORD, referiu que comesta distinção a empresa “vêassim reconhecidos o trabalho ea dedicação de toda a equipa quetem, nos últimos quatro anos,respondido de forma eficaz ecompetitiva aos mercados ondeopera”. “Só em 2013, a empresaregistou um crescimento de 40por cento no que diz respeito aonúmero de trabalhadores recru-tados, tendo vindo a reforçar oseu posicionamento em Portugale na Europa, nomeadamente emFrança”, acrescentou.

A D’ACCORD tem-se desta-cado também com a organiza-ção de iniciativas e eventos quevisam desmistificar o “trabalhotemporário” e evidenciar o lequede oportunidades disponíveis aeste nível. Com a atribuição doprémio PME Líder 2014 passaagora a figurar no grupo restritodas empresas que integram o

segmento mais competitivo daeconomia nacional.

A D’ACCORD, empresa es-pecializada em Gestão de Recur-sos Humanos, opera no merca-do nacional e internacional des-de 2010, com especial enfoque

Grupo Vale do Coronado conta com cerca de 50 pessoas

no setor da construção. Atual-mente com agências na Maia ena Trofa, a D’ACCORD tem tam-bém “uma forte presença na Eu-ropa, nomeadamente em Fran-ça”. Com uma equipa de “profis-sionais altamente qualificados”,

a empresa presta serviços dedesenvolvimento de pessoas enegócios ao nível de TrabalhoTemporário, Recrutamento eSeleção, Formação Profissionale Consultoria em Recursos Hu-manos.

D’ACCORD é especialista em gestão de recursos humanos

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Page 17: O Noticias da Trofa - Edição 487

www.onoticiasdatrofa.pt5 de setembro de 2014 Atualidade17

Diana Azevedo

Cinco dias de muita músi-ca e diversão animaram asruas de S. Romão do Corona-do, entre 20 e 25 de agosto. Acomissão de festas de S. Bar-tolomeu confessou ao NT quefoi um trabalho exigente, maso resultado compensou e su-perou expectativas.

O ano de 2014 foi de grandetrabalho para os membros queorganizaram as festividades emhonra de S. Bartolomeu. Entrejantares, passeios, apanha doporco, peditórios e barraquinhasem festas, várias foram as ativi-dades desenvolvidas para se reu-nir fundos para manter a tradiçãoe realizar as habituais festas deagosto.

A noite do dia 20 foi tranqui-la, mas não passou despercebi-da com a inauguração da ilumi-nação e som, com os mais curi-osos a não perderem a oportuni-dade de passear pelas ruas.

Quinta-feira marcou o iníciodas animações, com o duo “Mis-tura Fina” a trazer músicas bemconhecidas de todos. O dia se-

Patrícia Pereira

O Monte de S. Gens, em Cidai, San-tiago de Bougado, vai ser palco dasfestas religiosas a S. Gens, que de-correm a 6, 7 e 22 de setembro.

A oração das mães e consagração dascrianças, principalmente menores de trêsanos, a Nossa Senhora de Alegria, a de-correr na missa solenizada pelas 18 ho-ras deste sábado, 6 de setembro, marcao início das festas religiosas a S. Gensde Cidai, em Santiago de Bougado.

A festividade é organizada pela comis-são de festas liderada por ManuelRamalho, que conta com o apoio do Gru-po de Danças e Cantares de Santiago deBougado, que está encarregue da anima-ção, com o seu Festival de FolcloreBougado 2014.

No domingo, dedicado a S. Gens, hámissa às 9 horas e a peregrinação do fa-

Santiago dedica festaa S. Gens e Senhorade Alegria

cho até ao Santuário, pelas 10.45 horas,com “a participação da Paróquia e todosos devotos”, que cumprem as suas pro-messas. Já para as 11.30 horas estámarcada a missa solene em louvor de S.Gens, com sermão e comunhão.

Às 16 horas há o Festival de Folclore,com atuações do Grupo Danças e Can-tares de Santiago de Bougado, GrupoFolclórico de Bustelo (Penafiel), GrupoEtnográfico de Corticeiro de Cima(Catanhede), Rancho Folclórico As Cei-feiras de S. Martinho de Fajões (Oliveirade Azeméis) e Rancho Folclórico S.Cipriano de Tabuadelo (Guimarães).

Já o dia 22 de setembro é dedicado àGente do Mar, com missas às 9 e 10.30horas. Neste dia são esperados milharesde pessoas, especialmente de Vila deConde e Póvoa de Varzim, que se deslo-cam ao Santuário para cumprir as suaspromessas e pedir proteção para mais umano.

Vila do Coronado comemorou S. Bartolomeuguinte foi dedicado às danças,com o grupo de Hip Hop Iam Dan-ce e as Estrelas da Agrela. Maistarde foram os Ranchos a subirao palco, começando com osconterrâneos Rancho Folclóricode S. Romão do Coronado e Ran-cho Folclórico do Divino EspíritoSanto, seguindo-se depois osRanchos da Casa do Povo deErmesinde e de Pinheiros (Mon-ção).

A alvorada de sábado foi dadapelo Agrupamento Musical Juven-tude em Força e à noite os“Millenyum” trouxeram um con-certo bastante animado, onde nãofaltou público a dançar e cantar.

Domingo foi o dia dedicado aoSagrado. Da parte da manhã aBanda de Santiago de Riba, Oli-veira de Azeméis, trouxe a mú-sica à freguesia e às 11 horas foio momento de reflexão na Mis-sa Dominical. A Fanfarra BoinasVerdes de Valongo chamou aatenção de todos os romanen-ses na parte da tarde, até queàs 17 horas saíram à rua dezas-seis andores e centenas de devo-tos na procissão.

A encerrar o certame estevea música dos “Solitários” e uma

espantosa sessão de fogo de ar-tifício à meia-noite.

O NT conversou com ManuelAntónio Silva e Daniela Santos,os Juízes da Festa, e em jeitode resumo ambos concordaramque “foi muito bom”, fazendo “umbalanço bastante positivo” dasfestividades. “Tivemos pouco tem-po de preparação, basicamentecomeçamos em janeiro e depoistivemos que ser rápidos e efica-zes. Tivemos que planear bem eoperar diversas atividades em si-

multâneo, a tentar nunca perdero foco, mas correu bem, conse-guimos organizar e dividir o tra-balho”, afirmaram.

As dificuldades financeirassão cada vez mais evidentesnestes certames e por isso acomissão de festas admitiu tersentido algum receio em relaçãoao cartaz. “Não tínhamos um no-me forte como cabeça de cartaze receamos que isso pudessediminuir a adesão. Não podíamosdar um passo maior que a perna

e então optamos por grupos comquem já trabalhamos, que sabía-mos terem grande qualidade,mas com um orçamento maisacessível. E ficamos agradavel-mente surpreendidos, porque to-dos os grupos foram muito bons,bastante animados e envolveramos presentes nos seus concer-tos”, denotaram.

Nos recursos humanos tam-bém encontraram algumas difi-culdades, uma vez que cada vezmais se torna difícil haver mem-bros a entrarem nestas comis-sões. Mesmo assim, os Juízesda comissão, que contou com13 elementos ativos além do Pá-roco Rui Alves, garantem que amaioria deles vão se manter parao próximo certame, de forma quea tradição não acabe.

Aproveitando a oportunidade, adupla quis deixar agradecimentosa todos os patrocinadores, aoshabitantes da Vila do Coronado“que se envolveram de forma bas-tante ativa e fizeram uma procis-são grande e com todos os an-dores a saírem à rua”, e à autar-quia e Junta de Freguesia, que“dentro das suas possibilidades de-ram ajuda financeira e burocrática”.

16 andores participaram na procissão

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Page 18: O Noticias da Trofa - Edição 487

www.onoticiasdatrofa.pt 5 de setembro de 201418 Desporto

Patrícia Pereira

Depois do fecho do merca-do, Nuno Lima, gerente execu-tivo da Sociedade DesportivaUnipessoal por Quotas (SDUQ)do Trofense, abordou, em en-trevista ao NT, quais os objeti-vos da equipa sénior para aépoca 2014/2015, assim comoas dificuldades financeiras.

O Notícias da Trofa (NT):Qual é o objetivo do Trofensepara a época 2014/2015?

Nuno Lima (NL): Responden-do objetivamente, como sempreo fizemos, o nosso objetivo míni-mo e principal da época é asse-gurar a manutenção na 2ª Liga.Queremos um rendimento e umaregularidade diferente da épocapassada, que nos permita fazerum campeonato tranquilo e semgrandes sobressaltos. Ao nível daTaça da Liga tínhamos como me-ta passar a 1.ª fase da competi-ção, algo que conseguimos deuma forma brilhante, 4 vitórias em4 jogos, e agora vamos tentar ul-trapassar na 2.ª fase o primodivi-sionário Moreirense, numa elimi-natória a duas mãos. Na Taça dePortugal queremos ultrapassartodas as eliminatórias, cujos ad-versários sejam da nossa divisãoou inferior.

NT: Com o fecho do merca-do, o clube conseguiu as aqui-sições necessárias pela equi-pa técnica?

NL: No planeamento da épo-ca, definimos em conjunto com aequipa técnica formar um plantelequilibrado, com soluções paratodas as posições, num total de26 jogadores. Com a chegada doúltimo reforço, o avançado JoãoPedro Santos, o nosso plantelpassou a ter 26 jogadores, inclu-indo o Rogério, júnior de primeiroano, inscrito na equipa profissio-nal. Globalmente, e tendo emconta o nosso orçamento, inferi-or à época passada, consegui-

“Cada vez está mais difícil gerir o clube”Entrevista a Nuno Lima, gerente da SDUQ do Trofense

mos realizar um bom trabalho econseguimos aproximarmo-nosmuito daquilo que era o plano ini-cial. Sentimos muitas dificulda-des em negociar com os jogado-res, relembro que a média de sa-lários líquidos do nosso plantelronda os 900 euros mas, mesmoassim fomos o suficiente compe-tentes para fazer acreditar que onosso projeto será uma mais-va-lia para a carreira dos jogadores.Mantivemos a espinha dorsal daequipa que terminou a bom nívela época passada, reforçamoscom jogadores de enorme poten-cial e qualidade e recrutamos nanossa formação mais jogadoresque serão o presente e o futuroda nossa equipa. Apesar de jo-vem e com pouca experiência de2.ª Liga, pensamos ter formadoum plantel à medida das nossasnecessidades e objetivos.

NT: Portanto, acha que temum plantel para cumprir oobjetivo?

NL: Sinceramente, pensamosque sim e os oito jogos oficiais járealizados até ao momento sãoum sinal de afirmação. Contudo,temos de considerar a valia dosnossos adversários. É um factoque a competição da 2.ª Liga éconhecida pelo equilíbrio, mastodas as equipas, incluindo asequipas promovidas do Campeo-nato Nacional de Seniores, refor-çaram-se com jogadores ex-perimentados no futebol profissi-onal de 1.ª e 2.ª Liga. Não consi-deramos este facto uma desvan-tagem para nós, mas pode fazera diferença em certas alturas daépoca. Depositamos muita confi-ança nas qualidades e competên-cias do mister Porfírio Amorim eda sua equipa técnica para trans-formar o nosso plantel numa equi-pa competitiva e equilibrada. Omister Porfírio Amorim é um mes-tre em conseguir extrair o que osjogadores têm de melhor e nes-se aspeto estamos completa-mente tranquilos. É muito impor-

tante para o nosso projeto con-seguirmos criar bons ativos quegerem receitas extraordinárias.Do ponto de vista da susten-tabilidade do Clube, tendo emconta os compromissos com oplano de recuperação, torna-sequase obrigatório realizar dinhei-ro com a venda de jogadores to-das as épocas.

NT: Os primeiros jogos de-ram alento e esperança paraalcançar algo mais?

NL: Sentimos que os primei-ros jogos da época criaram mui-ta ilusão nos nossos adeptos. Osresultados chegaram com segu-rança e preconcebeu-se a ideiaque esta equipa tem de ganharos jogos todos, independente-mente do adversário. É lamentá-vel sentir a cobrança negativa queo nosso treinador e os nossosjogadores têm sentido nos últi-mos jogos em casa. Para alémde representar um comportamen-to completamente desajustado, éum fator de perturbação para anossa equipa. Não somos imu-nes a críticas, mas não é tolerá-vel ouvir críticas depreciativas einsultos durante um jogo quandoestamos a discutir o resultado in-dependentemente do adversário.Todos nós preferíamos que oTrofense ganhasse todos os jo-gos a jogar bem e com margensconfortáveis, mas essa não é arealidade e seria muito bom queos nossos adeptos percebessemde uma vez por todas a realidadedo clube. Os treinadores e joga-dores têm a total confiança dosresponsáveis do clube e estão atéao momento dentro dos parâme-tros de rendimento definidos ini-cialmente. Nós, responsáveis doClube, temos a perfeita noção dascapacidades e limitações do nos-so plantel e projeto. Não vamosem ilusões, mesmo sabendo quea derrota na 1.ª jornada frente aoBenfica B ficou manchada por

erros de arbitragem que prejudi-caram o Trofense e tiveram influ-ência no resultado, como o em-pate na 2.ª jornada frente a umgrande candidato à subida(Tondela) e a derrota na 3.ª jorna-da frente à Oliveirense que sedeveu à falta de eficácia, porquefomos superiores e voltaram aacontecer erros de arbitragem emprejuízo do Trofense. Pedimosserenidade e seriedade nas avali-ações ao rendimento da nossaequipa.

NT: Na época passada, oPreciado destacou-se. O por-quê da sua não renovação?

NL: É uma história com mui-tos contornos, mas que nada tema ver com as qualidades futebo-lísticas do jogador. Por nossa von-tade e vontade do jogador, o Pre-ciado faria parte do plantel 2014/2015 do Trofense. O jogador per-tence aos quadros do ClubeEquatoriano “Club del Valle” echegou ao Trofense na épocapassada através de uma parceriaque contemplava uma compensa-ção financeira pela valorização dojogador, em troca do empréstimopor uma época. O Trofense cum-priu com a sua parte, mas houveum incumprimento da outra par-te. Mesmo assim, o Trofense dis-ponibilizou-se para assegurar acontinuidade do jogador esta épo-ca, mas os detentores do passee os empresários do jogador cri-aram a ilusão que o jogador seriavendido por uma verba bastantesignificativa. O processo arrastou-se e a poucos dias de fechar omercado chegou-nos uma pro-posta de empréstimo para a co-locação do jogador que nada dig-nificava aquilo que o Clube já ti-nha feito e poderia vir a fazer pelojogador. Para além do incumpri-mento da época passada, queri-am colocar o jogador em condi-ções nada vantajosas para o Clu-be. Como o Trofense é gerido de

dentro para fora e não de fora paradentro, fizemos prevalecer os in-teresses do Clube e contra a von-tade inicial do jogador acabou porassinar pelo Leixões.

NT: É notório que, em rela-ção à época passada, os pa-trocinadores são praticamen-te os mesmos. Como é que oclube se consegue gerir finan-ceiramente?

NL: Cada vez está mais difícilgerir o Clube financeiramente.Temos lutado arduamente peladiminuição das despesas, mas aomesmo tempo as receitas conti-nuam a cair. Estamos perante umimpasse diretivo na Liga que au-menta a dimensão do problema.No orçamento para esta épocaincluímos as verbas recebidas daLiga na época anterior, respeitan-tes à participação na Taça da Liga,ao patrocinador da 2.ª Liga, à par-ticipação das equipas B e à des-locação às ilhas, e perante estecenário de completo descrédito ede incertezas sobre o rumo quea Liga tomará, tememos que anossa sustentabilidade financei-ra desta época possa estar emrisco. Estamos atentos à situa-ção, mas as notícias vindas apúblico sobre a falta de liquidezda Liga para continuar a suportaras despesas das competiçõesdeixa-nos muito apreensivos epreocupados. Não é concebívelque esta situação se tenha arras-tado para depois do início dascompetições. Sabemos que nãoserá um problema tão grandepara os Clubes da 1.ª Liga, maspara os Clubes da 2.ª Liga é umaenorme dor de cabeça. Por isso,custa-nos perceber o porquê detanta passividade. De uma vez portodas, os Clubes da 2.ª Liga têmde se unir, deixando amizades,ligações e relações de lado, emoverem-se para encontrar umasolução para os problemas. Nastão faladas eleições de junho, amaioria dos Clubes de 2.ª Ligaapoiava um candidato que secomprometeu a aumentar con-sideravelmente as receitas prove-nientes da Liga e passados doismeses continuam serenamente àespera não sabemos bem do quê.É no mínimo preocupante. Quan-to às restantes receitas, os pa-trocinadores oficiais mantiveramo seu apoio, foram vendidos atéao momento menos lugares anu-ais e há menos sócios com asquotas em dia. O panorama nãoé favorável, mas vamos continuara trabalhar para encontrar solu-ções para os nossos problemas.

Nuno Lima diz que adeptos têm de perceber a realidade do clube

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Page 19: O Noticias da Trofa - Edição 487

www.onoticiasdatrofa.pt5 de setembro de 2014 Desporto 19

Trofense venceu, pela pri-meira vez, no campeonato da2ª Liga na presente tempora-da. Brayan Riascos abriu asportas para a vitória diante doAtlético e Nani fechou omarcador, já nos descontos.

Depois de três triunfos naTaça da Liga – que lhe valeram apassagem à próxima fase dacompetição - o Trofense precisa-va de conseguir a mesma postu-ra no campeonato. A primeira vi-tória surgiu, no domingo, diantedo Atlético, na 5ª jornada.

Na primeira parte, face à en-trada em campo mais assertiva,o Atlético esteve a centímetrosde inaugurar o marcador. Aos 12minutos, Amit, aproveitou o es-paço deixado pelo adversário ecorreu até à grande área, ultra-passando o guarda-redes DiogoFreire, no entanto, na hora dedecidir deslumbrou-se e rematouao lado.

Depois foi a vez de BrayanRiascos a ver Costinha a salvar emcima da linha de golo, quandoIgors também já estava batido.

A entrada para a segunda

Patrícia Pereira

A partir deste sábado, 6 desetembro, a Academia de Fu-tebol da Louseira, situada emS. Martinho de Bougado, vaidispor de uma escola de fute-bol, que se apresenta com“um conceito diferente deensino e partilha”.

Team 7 é o nome da novaescola de futebol que está a sercriada na Academia de Futebolda Louseira. A escola destina-sea jovens dos seis aos 14 anos,independentemente do género.As atividades começam já estesábado, entre as 9.30 e as 12.30horas.

Segundo um dos responsá-veis, José António Costa, comesta escola de futebol pretende-se “um conceito diferente de en-sino e partilha, em que todas ascrianças e jovens tenham a opor-tunidade de praticar desporto,nomeadamente de futebol”, em“competição muito formal”. “Éum conceito mais familiar em

O pavilhão gimnodesportivo da EB 2/3 e Secundária de S.Romão recebe este sábado, pelas 19 horas, o jogo de apresenta-ção da equipa sénior feminina de futsal do Futebol Clube de S.Romão frente ao Ringe, de Santo Tirso. Recorde-se que na época2014/2015, a equipa feminina vai disputar a 1.ª Divisão Distrial,com início marcado para o dia 13 de setembro. Na primeira jorna-da, o S. Romão recebe, pelas 15 horas, a Escolas de Arreigada.

O Futebol Clube de S. Romão informa ainda que a coletividadetem uma Academia de Futsal, que abrange jovens dos seis aos 12anos, quer masculino, como feminino. As equipas vão participarno campeonato da Associação de Futebol do Porto.

Além disso, o departamento de Futsal está a proceder à capta-ção de jovens nascidas entre 1996 e 1999. Os treinos são àsterças entre as 21 e as 22.30 horas e às quintas-feira, entre as20.15 e as 21.15 horas. Para mais informações pode contactar atreinadora Sandra Dias (934 154 423) ou o responsável pelo depar-tamento de Futsal, Rui Damasceno, (916 182 500). P.P.

Trofense vence Atlético por 2-0parte não podia ser mais aus-piciosa para a equipa da Trofaque, aos 50 minutos, inaugurouo marcador. Brayan Riascosabriu a porta para a vitória, quan-do, assistido por Njengo, surgiunas costas da defesa do Atléti-co e, tirando Igors do caminho,rematou sem dificuldade para ofundo das redes.

Em resposta, o Atlético qua-se chegou ao empate, mas ocabeceamento de Bjorn bateu nabarra. Esta foi a última oportuni-dade digna de registo da forma-ção forasteira que, já em tempode compensação, viu o adversá-rio fechar a contagem, com umtento marcado por Nani, apósassistência de Rateira.

O Trofense soma quatro pon-tos, menos um que o Atlético,que perdeu pela segunda vezesta temporada. Na próxima ron-da, a 13 de setembro, o Trofenseviaja ao reduto do Braga B, masantes, a 7 de setembro, às 17horas, cumpre o jogo em atrasoda 4ª jornada, no reduto doAcadémico de Viseu.

“O atlético fez um belíssimojogo, praticamente teve sempre

o jogo controlado. Levamos doisgolos, o primeiro um bocado in-fantil e o segundo é um ressaltode bola mas de todas as manei-ras penso que assistimos aqui aum belíssimo espetáculo de fu-tebol entre duas boas equipas.Penso que perdemos contra uma

equipa bem organizada onde émuito difícil passar. Esperamospelo último jogo para ver se ain-da teremos hipóteses de passarà fase seguinte”, foram as decla-rações de Rui Nascimento, trei-nador do Atlético CP.

Porfírio Amorim, treinador do

Trofense, afirmou que “tinha ditoaos jogadores que iam enfrentarum adversário que era um lobovestido com pele de cordeiro”.“Muito sinceramente na primei-ra parte se fôssemos totalmenteeficazes podíamos vir para o in-tervalo a ganhar 3-0, na segundaparte em duas bolas paradas oAtlético numa delas faz 1-0”, re-feriu, acrescentando que “foi umjogo de sentido único” com um“adversário maduro e matreiro”.

Trofense joga contraMoreirense na 2.ª fase

da Taça da Liga

No próximo jogo da Taça daLiga, o Trofense enfrentará oMoreirense, segundo ditou o sor-teio da 2.ª fase, numa eliminató-ria a duas mãos.

O jogo está marcado para odia 24 de setembro, às 16 ho-ras, no Clube Desportivo Trofense

Recorde-se que no jogo dajornada 5 da Taça da Liga, oTrofense jogou contra o Avesganhando 1-0 num golo protago-nizado por Brayan Riascos aos68 minutos.

Criada nova Escola de Futebolna Louseira

que pretendemos a formação cí-vica, da educação como pessoa,e, claro, vamos ter alguma com-petição, mas fugindo muito àcompetição que os clubes pre-tendem, em que só querem mes-mo os melhores. Nós pretende-mos que todos tenham a mes-ma oportunidade de prática, deconvívio salutar, dentro da ami-zade, num conceito muito fami-liar”, explicou.

A Team 7 vai estar inscritanuma “liga de escolas de futebolem que o objetivo principal sejaa participação e não tanto a com-petição e o ganhar a todo o cus-to”, tentando ainda fazer “com-petição com outras escolas co-nhecidas e convívios, para queos alunos se conheçam”, semser “só dentro do nosso conce-lho e da Maia”.

José António Costa denotouque a Team 7 se “diferencia detodas as outras escolas” de fu-tebol pelo “conceito familiar” epor “todas as crianças, quermasculino, quer feminino, te-nham oportunidade de prática de

futebol”.A Escola de Futebol vai fun-

cionar entre setembro e julho,estando neste momento a decor-rer as inscrições. As atividadesda escola serão “só ao sábadode manhã”, porque os responsá-veis têm “a perfeita noção que du-rante a semana e ao fim do dia”os jovens têm “atividades das es-colas ou outro tipo de atividades”.“Uma das nossas vertentes nãoserá só a prática do futebol, masaliá-la a outro tipo de situações,como, por exemplo, levar umnutricionista à nossa escola parafalar com os alunos e com ospais, levar um psicólogo para fa-lar sobre alguns temas que pre-ocupam muito esta geração ououtro tipo de pessoas que pos-sam transmitir algumas experi-ências que enriqueçam a forma-ção de crianças e jovens”, adi-antou.

Para mais informações, podecontactar José Costa (966 743767) ou António Santos (939 474713).

Equipa feminina de S. Romãoapresenta plantel

Juniores - 2.ª Divisão Nacional - Série AGD Chaves 2-0 Trofense (9.º lugar, o pontos)

Camadas Jovens Trofense

Brayan Riascos marcou um dos golos do Trofense

António Neto representou a Trifitrofa na Corrida do Mártir SãoSebastião, que se realizou no dia 16 de agosto, em Oliveira deAzeméis, onde participaram 200 atletas.

O atleta terminou o percurso de dez quilómetros em 6.º lugar,no escalão M55, com o tempo de 43:03 minutos. P.P.

Trofense correem Oliveira de Azeméis

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www.onoticiasdatrofa.pt 5 de setembro de 201420 Desporto

Patrícia Pereira

Durante o mês de setem-bro estão abertas as inscri-ções para a Liga de Empre-sas Futebol de 7, que a Aca-demia de Futebol da Lousei-ra, situada em S. Martinho deBougado, volta a dinamizar.

Dado ao “muito sucesso” daprimeira edição, a Academia deFutebol da Louseira vai dar con-tinuidade à Liga de Empresas deFutebol de 7, que, tal como o anopassado, pretende “possibilitaràs empresas o convívio entre fun-cionários ou clientes”, ao mes-mo tempo que “conhecem outrosramos de negócio de outras em-presas através de uma práticadesportiva e dessa forma moti-var os seus funcionários e famili-ares, possibilitando o desportosaudável, vida saudável e a soci-alização”.

Este ano, a Liga de Empre-sas apresenta um formato “umbocadinho diferente”, em que,“numa primeira fase”, as equipasvão jogar “todas contra todas paracriar” a Primeira e Segunda Liga.“Uma primeira fase de seleçãodas equipas que vão integrar aPrimeira Liga e uma seleção das

Patrícia Pereira

“A vida vale a pena, me-xe-te por ela”. Este é agora onovo lema do ginásioBodytone, situado na Rua dasIndústrias, em Santiago, quea partir do dia 30 de agostotem nova gerência.

Academia Vidativa Bodytoneé agora o nome do antigo giná-sio Bodytone, anteriormente ge-rido por Miguel Maia, que passaa ter como responsável máximoHugo Ferreira, que também pos-sui uma Academia Vidativa, emParedes, “há dois anos”.

Conhecedor do projeto doBodytone, quando “surgiu a opor-tunidade de poder alargar oVidativa para a Trofa”, Hugo Ferreiradecidiu arriscar e apostar num“mercado interessante e com umapopulação mais ou menos pareci-da com a de Paredes”, agradecen-do “a Miguel Maia a sua disponi-bilidade e apoio”.

O responsável contou que vai

Bodytone passa a ter nova gerênciaimpor na academia “uma novadinâmica, aproveitando o queestá de bom, tentar aumentar osserviços e aos poucos tentarcorrigir uma ou outra situaçãoque exista menos boa”. Para que“não houvesse uma rutura totalcom o que estava”, Hugo Ferreiraapenas “anexou” ao nome exis-tente Academia Vidativa, por con-siderar que Bodytine “pareciaadequado à estrutura”.

Além da base de muscula-ção e cardio fitness, a AcademiaVidativa Bodytone dispõe, entreoutras, das modalidades de“power, o GymStick, circuito,cycle, localizada e zumba”. Para“trazer gente nova” a este espa-ço, a Academia lançou uma cam-panha, em que “duas pessoas”se podem juntar e “pagar, até aofinal do ano, 30 euros livre total”,podendo usufruir do espaço “seisdias por semana e sem restri-ções de horário”.

Hugo Ferreira referiu que é“pioneira em algumas modalida-des, nomeadamente o Gym

Stick”, que tem funcionado “mui-to bem” em Paredes, acreditan-do que acontecerá o mesmo naTrofa. “A aposta vai nesse senti-do, tentar introduzir modalidadesna Trofa que sei que na concor-rência não existem, criando umainovação também mediante oenquadramento do espaço. Que

seja isso o ponto de ancoragemde angariação de novos sóciose também de retenção dos quejá estão cá”, mencionou.

“Agressivos no preço”, o res-ponsável assegura que esta me-dida “não é para tirar pessoas àconcorrência, mas para atacaroutro tipo de mercado”, como o de

“pessoas que até gostavam de fa-zer ginásio mas não fazem”, por-que havia “um determinado núme-ro de população que não podia fa-zer pelo valor”. “Em Paredesestamos ligados a um ginásio low-cost, com mensalidades a partirde 19,90 euros”, acrescentou.

Liga de Empresas regressa com novo formato

equipas que vão integrar umaSegunda Liga, para que o nívelcompetitivo, motivacional au-mente para que durante todo oano, todas as equipas se man-tenham motivadas com objetivosquer de subir, como de descer,de ser campeões ou de outrassituações que vão surgindo comeste novo formato”, explicou LuísCardoso, responsável pela Aca-demia.

“A ideia” é que a primeira jor-nada da primeira fase comece no

“primeiro fim de semana de ou-tubro” e termine antes das fériasdo Carnaval. Após as férias, teminício a “Primeira e Segunda Liga,com o formato” que querem “verdesenvolvido ano após ano”.

Segundo Luís Cardoso,“qualquer empresa do concelhoou fora da Trofa” tem a “possibili-dade de poderem integrar estaLiga”, podendo formar “uma equi-pa de uma empresa através dainiciativa da entidade patronal,através de algum movimento de

funcionários ou então as própri-as empresas abrindo aos seusclientes a possibilidade de asrepresentar na Liga”. Além dis-so, no regulamento está estipu-lado “uma série de condicionalis-mos que obriga que a represen-tação da empresa se faça sentirdurante a Liga com equipamen-tos, um treinador, um responsá-vel da empresa e o nome da em-presa”. “Há uma série de ques-tões que têm que ser respondi-das. Temos o cuidado de os jo-

gos não serem todos os fins desemana para permitir que a vidafamiliar das pessoas se possamanter e não seja condicionadaem função de uma Liga, poisnão somos profissionais, mascom alguma regularidade pos-sam disputar em representaçãodas suas empresas uma Ligacontra outras empresas”, men-cionou.

Ao terem conhecimento daLiga, na primeira edição houve“outras empresas que se quises-sem associar, desportivamente -participando como equipa - oucom apoio e patrocinador, propor-cionando aos participantes umasérie de benefícios com prémiosque vão eventualmente sendo umaliciante para a Liga deste ano”.“Temos uma quantidade de em-presas da Trofa e fora do conce-lho que nos deram alguns bónus,prémios e vouchers que vão es-tar acessíveis a todos os partici-pantes e prémios especiais paraas equipas que eventualmentevencerem a Primeira e a Segun-da Liga, a equipa fair-play e me-lhor marcador e dentro de obje-tivos que vamos tendo ao longodo ano para aliciar quem partici-pa nesta edição”, concluiu.

Academia da Louseira recebe 2.ª edição da Liga de Empresas

GymStick é uma modalidade inovadora de Hugo Ferreira

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www.onoticiasdatrofa.pt5 de setembro de 2014 Atualidade21

1ª Jornada | 28/09/201418.ª Jornada | 08/02/2015

Fânzeres-BougadenseTorrão-S. Romão

2.ª Jornada | 05/10/201419.ª Jornada | 15/02/2015Bougadense-Leões SerôaS. Romão-Marechal GC

3.ª Jornada | 12/10/201420.ª Jornada | 22/02/2015S. Romão-Desp. PortugalPenamaior-Bougadense

4.ª Jornada | 19/10/201421.ª Jornada | 01/03/2015Bougadense-Sobreirense

Pasteleira-S. Romão5.ª Jornada | 26/10/201422.ª Jornada | 08/03/2014

S. Romão-Sp.CruzInter Milheirós-Bougadense6.ª Jornada | 09/11/2014

23.ª Jornada | 15/03/2015Bougadense-Zebreirense

Roriz-S. Romão7.ª Jornada | 16/11/2014

24.ª Jornada | 22/03/2015S. Romão-Ramaldense

Monte Córdova-Bougadense8.ª Jornada | 23/11/2015

25.ª Jornada | 29/03/2015Bougadense-TorrãoParada-S. Romão

9.ª Jornada | 30/11/201426.ª Jornada | 12/04/2015

S. Romão-Bougadense10.ª Jornada | 07/12/201427.ª Jornada | 19/04/2015

Bougadense-Desp. PortugalClube Toda Prova- S. Romão11.ª Jornada | 14/12/201428.ª Jornada | 26/04/2015

S. Romão-FênzeresPasteleira-Bougadense

12.ª Jornada | 21/12/201429.ª Jornada | 03/05/2015

Bougadense-Sp. CruzLeões Serôa-S. Romão

13.ª Jornada | 04/01/201530.ª Jornada | 10/05/2015

S. Romão-PenamaiorRoriz-Bougadense

14.ª Jornada | 11/01/201531.ª Jornada | 17/05/2015Bougadense-Ramaldense

Sobreirense-S. Romão15.ª Jornada | 18/01/201532.ª Jornada | 24/05/2015S. Romão-Inter Milheirós

Parada-Bougadense16.ª Jornada | 26/01/201533.ª Jornada | 31/05/2015Marechal GC-Bougadense

Zebreirense-S. Romão17.ª Jornada | 01/02/201534.ª Jornada | 07/06/2015

Bougadense-Clube Toda ProvaS. Romão-Monte Córdova

A Câmara Municipal deSanto Tirso, está a promover,este ano, uma iniciativa quepromete uma corrida cheiade cor e a festa Kubic, na ruados bares, onde decorreu emJulho o arraial “Há Baile noLargo”. O largo Coronel Ba-tista Coelho volta a ser alvode muita música, cor e anima-ção.

“Temos um programa comdiferentes atividades, capaz demobilizar o movimento juvenil,mas também as suas famílias.Esta festa da juventude, à qualchamamos Santo Tirso A Cores,irá envolver momentos lúdicos,desportivos e de convívio entre osjovens e a comunidade em ge-ral”, explica o presidente da Câ-mara, Joaquim Couto.

Além das atividades princi-pais, incluem-se ainda diversasações gratuitas no ComplexoDesportivo Municipal e uma ses-são pública de esclarecimentosobre o Orçamento ParticipativoJovem. Isto nos dias 12 e 13 de

Patrícia Pereira

Na última reunião do exe-cutivo municipal de Vila Novade Famalicão foram aprova-dos, por unanimidade, as pro-postas para a atribuição deapoios financeiros para obrasde melhoramento e coloca-ção de pisos sintéticos no Gru-po Desportivo de Fradelos eBairro Futebol Clube.

O valor global do investimen-to é de “415 mil euros”, permitin-do “equipar os campos de jogosde melhores condições desporti-vas, quer ao nível da qualidade,da segurança e do conforto, pos-sibilitando, deste modo, que osclubes desempenhem o seu pa-pel em matéria de formação e de-senvolvimento desportivo dos jo-vens atletas”, segundo explicouo presidente da Câmara Munici-pal, Paulo Cunha.

A colocação de relvados sin-téticos tem sido uma das apos-tas da autarquia famalicense quetem vindo a desenvolver um Pla-no Municipal de Apoio ao Arrel-vamento de Campos de Futebol,

2.ª Divisão Distritaldo Porto, Série 1

Festa da Juventude “A Cores” em Santo Tirsosetembro.

O primeiro dia (12 de setem-bro) começa com a Run Tirso(corrida com muitas cores), compartida às 21 horas, no LargoCoronel Batista Coelho. São cin-co quilómetros de percurso re-pletos de surpresas, desde tin-tas, a espuma e confetis.

A inscrição é gratuita e limi-tada, e pode ser feita até dia 11através do e-mail [email protected], ou via telefone 252 830406. As primeiras 500 inscriçõesterão direito a um kit luminoso.

A festa não acaba por aqui,pela noite fora, até às 4 horas damadrugada, a festa Kubic prome-te animar O Largo Coronel Ba-tista Coelho, à semelhança doque aconteceu o ano passado,num espetáculo com vários DJ’sconvidados

Sábado, 13 de setembro, aentrada no Complexo DesportivoMunicipal será grátis para os jo-vens até aos 30 anos. Futebol,basquete, ténis e natação sãoalgumas das modalidadesdesportivas que decorrerão no

período das 10 às 18 horas.A primeira sessão de escla-

recimento sobre o OrçamentoParticipativo Jovem, lançado re-centemente pela autarquia deSanto Tirso, que tem comoobjetivo a aproximação dos jo-vens às políticas públicas doconcelho, acontece também natarde de sábado.

A iniciativa terá lugar às 18.30

horas, na Fábrica de SantoThyrso. O presidente do execu-tivo, Joaquim Couto, e o verea-dor da Juventude, José PedroMachado serão os oradores.

Mais tarde, a partir das 22horas, o Largo Coronel BatistaCoelho voltará a receber a FestaKubik, com novas cores e novosDJ’s.

Famalicão aposta no arrelvamentosintético de campos de futebol

abrangendo já uma dúzia de clu-bes, num “investimento superiora dois milhões de euros”. “Ospisos sintéticos são reconheci-damente a melhor opção do pon-to de vista custo/benefício, porse verificar um reduzido custo demanutenção e um longo períodode vida útil, por outro lado, estasolução permite uma elevadacarga de utilização, facultando arealização de mais treinos e maisjogos em menos tempo”, acres-

centou.A autarquia vai atribuir ainda

subsídios à Associação Moinhode Vermoim (1800 euros) e à As-sociação Escola Rosa Oliveira(3600 euros) para “apoiar o de-senvolvimento de atividades e for-mação desportiva na modalida-de de atletismo”, à AssociaçãoLiga de Futsal de Famalicão(1500 euros) e à AssociaçãoAcadémica Didáxis A2D (800 eu-ros), este último para a organi-

zação do II Torneio Internacionalde Xadrez Cidade de Famalicão.A Associação Desportiva de Es-meriz será apoiada com um in-vestimento de “10 mil euros paraobras de renovação e iluminaçãodo seu campo de jogos e banca-das”, enquanto a Juventude Ale-gra de Seide S. Paio vai receber“quatro mil euros para obras derecuperação do edifício da sedesocial”.

Relvado sintético do Grupo Desportivo Lousado foi inaugurado recentemente

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www.onoticiasdatrofa.pt 5 de setembro de 201422Atualidade

Patrícia Pereira

Feira de Artesanato e Gas-tronomia de Famalicão, a de-correr no antigo Campo daFeira, termina este domingo.

Dos tapetes de Arraiolos aosbordados de Viana, passando pe-la olaria de S. Pedro de Corval epelo vidro soprado da MarinhaGrande, entre tantos outros. Todoo Portugal está representado na31.ª edição da Feira de Artesa-nato e Gastronomia de Vila Novade Famalicão, que pretende “re-cordar e valorizar tradições popu-lares e artes ancestrais e pararevelar novas artes e sabores”.

Pelo certame estão “mais deuma centena de expositores”,sendo “a grande maioria arte-sãos” que estão a fabricar osseus produtos no decurso da fei-ra. A eles juntam-se as tasqui-nhas regionais para retemperarforças e os restaurantes da re-gião para afagar o estômago e aalma. De Famalicão, são “maisde 50 expositores em áreas mui-to diversas mas com incidência

Santiago de BougadoMaria Amélia Pereira da SilvaFaleceu no dia 30 de agosto, com 95 anosViúvo de António da Silva Araújo

Maria Augusta da Costa e SilvaFaleceu no dia 20 de agosto, com 86 anosViúva de Manuel Sousa Moreira

Antero José Pereira da Silva MoreiraFaleceu no dia 15 de agosto, com 43 anosCasado com Armandina La-Salet da Sil-va Azevedo

S. Martinho de BougadoJosé Silva da CostaFaleceu no dia 28 de agosto, com 81 anosViúvo de Maria da Conceição Reis e Silva

Dr Horácio Ferreira da Silva (médico)Faleceu no dia 18 de agosto, com 76 anosCasado com Rosalina Felicidade de Ara-újo Costa Reis

Maria Joaquina Pereira de AzevedoFaleceu no dia 18 de agosto, com 78 anosViúva de Alípio de Sá e Silva

Funerais realizados por AgênciaFunerária Trofense, Lda.

Gerência de João Silva

FradelosJoaquina Augusta Maia de CamposFaleceu no dia 9 de agosto, com 76anosViúva de Luciano Carvalho

Ribeirão

Maria Lúcia de Sá OliveiraFaleceu no dia 9 de agosto, com 85anosViúva de Heliodoro da Costa Rodrigues

Lúcia Ferreira de AzevedoFaleceu no dia 22 de agosto, com 84anosCasada com David da Silva Alves deSousa

Manuel da Costa SantosFaleceu no dia 24 de agosto, com 77 anosCasado com Alice Leal Ribeiro Santos

Santiago de Bougado

Maria Celeste Pereira DiasFaleceu no dia 14 de agosto, com 84 anosViúva de Manuel Ferreira da Silva

Funerais realizados pela FuneráriaRibeirense, Paiva & Irmão, Lda.

Necrologia

Descobrir saberese sabores nacionais em Famalicão

nas artes ancestralmente asso-ciadas à região, como a cestaria,a cerâmica, a escultura em ma-deira e a tecelagem”.

Pela primeira vez em muitosanos, a Feira tem entrada livreem oito dos dez dias de certa-me, sendo que apenas nas duassextas-feiras é feita bilheteira emvirtude dos espetáculos musicaisa realizar. Segundo Paulo Cunha,presidente da Câmara Municipalde Vila Nova de Famalicão, a en-trada gratuita é “uma forma depermitir que venham mais pes-soas e mais vezes”, querendoque este certame tenha “sempremuita gente nos dez dias e nãohaja dias com muitas pessoas edias com poucas”. O autarcamencionou que esta é uma medi-da que quer manter nas próximasedições, acreditando que “todosos anos pode criar condições pa-ra que isso seja possível”, comofoi o caso desta edição, em quecontou com “o apoio de empre-sários famalicenses”, que atra-vés do “patrocínio permitiramgerar a receita necessária paracompensar a falta da receita de

bilheteira”. “É também uma for-ma de as empresas mostrarema sua responsabilidade social.Este é um bom exemplo de umaboa relação entre as empresase os seus concidadãos para quepossamos através do esforçonotado e bem-vindo dos nossosempresários criar condições

para que os concidadãos tenhamum ligeiro alívio na despesa queestava associada a este certa-me”, acrescentou.

Durante a habitual visita pe-los stands por parte do executi-vo notou-se que os artesãos vi-ram com agrado esta iniciativa,tendo, no final, Paulo Cunha

mencionado que, este ano, re-parou que há “uma predisposiçãomaior e melhor para encarar comsucesso aquilo que vai ser o cer-tame”, uma vez que “ao longo dosanos” assistia-se “cada vez maisàs dificuldades económicas e so-ciais que afastava um pouco aspessoas não só da compra dosartefactos mas propriamente davinda ao certame”.

Outra das novidades da Fei-ra de Artesanato e Gastronomiafoi a nova configuração do espa-ço. O presidente estava “agrada-velmente surpreendido”, garantin-do que esta “disposição é a maisadequada”, pois “permite que aspessoas percorram a feira e pos-sam ter acesso a todos os mo-mentos”.

Paulo Cunha frisou ainda que“a grande condição do sucessonum evento destes é o esforço,a dedicação e o empenho dequem o faz, de quem o realiza ede quem o torna possível”, asso-ciado ao “bom tempo” e ao “mag-nífico cartaz cultural e musicalcom muitos agentes de Fama-licão”.

Mais de 50 artesãos mostraram a sua arte

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www.onoticiasdatrofa.pt5 de setembro de 2014 Opinião23

As crises da banca portuguesa, que se verificaram no BPN, BPP, BANIF e BES,provocaram uma onda de receio e indignação, não só pelo rombo que originaram aoerário público, aos bolsos dos contribuintes, como vieram mostrar a ligação explosivado setor financeiro com o mundo da política. Estas crises vieram trazer a terreiro aligação entre a finança especulativa e o poder político, e esta promiscuidade, aliadaao relaxamento na supervisão, só podia dar no que deu! - falências, escândalos eaumento de impostos.

As crises financeiras têm marcado presença na história dos tempos e a ligaçãodo poder político à finança especulativa não é só uma realidade dos nossos tempos,nem tão pouco é uma realidade apenas portuguesa. Muito antes de entidades econó-micas privadas precisarem de financiamentos, já os governos precisavam de se finan-ciarem para guerras contra outros estados ou para solidificarem e aumentarem a suaautoridade. Era assim no passado bem longínquo e continua assim na atualidade.

Na Europa, na década de 80 do século passado, o socialismo francês foi «metidona gaveta», através de François Mitterrand, ao ceder à especulação financeira paranão colocar em causa o sistema monetário europeu, que amarrava as várias moedasao marco alemão. Com esta medida, os socialistas franceses deixaram cair a suapolítica económica de promoção do crescimento e do emprego.

Nos Estados Unidos da América, a decisão de Bill Clinton de fazer integrar abanca comercial com a banca de investimento, originou o crescimento do poder dafinança, que especulando à escala global, aliciou diversos governos latino-america-nos ao endividamento improdutivo. O governo americano, com esta medida, descurouuma das lições aprendidas com o colapso que deu início à «Grande Depressão» dosfinais da década de 20 do século passado.

Na Ásia, na década de 90 do século passado, os capitais afluíram em massa edesencadearam as «bolhas» especulativas na bolsa e no imobiliário, para em segui-da abandonarem subitamente estas economias. Os governos asiáticos, ao permiti-rem estas especulações, fizeram com que a finança especulativa deixasse para tráso caos económico-financeiro, social e político.

Os mesmos mecanismos funcionaram, entre outros países, na Rússia, no Méxi-co e na Argentina, em prejuízo do desenvolvimento económico e social e da qualidadede vida dos povos. Foi assim em quase todo o mundo, aumentando significativamen-te os níveis de pobreza.

O nosso país precisa de uma banca responsável ao serviço da economia e quedesempenhe um papel ativo na sua recuperação, usando de forma prudente, o dinhei-ro poupado e depositado pelos seus clientes, para sustentar o crescimento e supor-tar o investimento e não uma banca desligada das necessidades do país, ao serviçoda finança especulativa, que quando corre mal as primeiras vítimas são sempre osmais pequenos a pagar a socialização dos prejuízos. Infelizmente é isso que temacontecido no passado recente.

José Maria Moreira da Silva [email protected]

www.moreiradasilva.pt

As férias estão a terminar e aproxima-se o início de mais um ano letivo. Para ascrianças é uma alegria, mas para os pais constitui um motivo de preocupação. Exis-tem imensas coisas a pensar e a comprar: material escolar, vestuário, organizar asdeslocações e a alimentação,…

É importante que se planeie as compras, realizando previamente o levantamentodo material necessário. E não esquecer de verificar se existe material escolar do anoletivo anterior em bom estado, que possa ser aproveitado e/ou reutilizado.

Relativamente à mochila, é importante que escolha uma que seja adequada àestatura da criança, com alças largas e acolchoadas e que não seja muito pesadaquando vazia (menos de meio kilo). Segundo a DGC, o peso da mochila cheia nãodeve ultrapassar 10% do peso do aluno. Claro que ao longo do ano letivo, é necessárioverificar periodicamente se a criança não sobrecarrega desnecessariamente a mochi-la. Uma mochila demasiado pesada, de tamanho desadequado ou com alças malajustadas (o fundo da mochila deve ficar próximo da região lombar), provoca umdesalinhamento corporal particularmente prejudicial nas crianças e jovens. Explique àcriança por que razão a mochila nunca deve ser transportada na mão ou num sóombro.

No regresso às aulas também é necessário organizar o guarda-roupa das crian-ças, verificando o que serve e o que é necessário comprar. Nesta matéria a compo-nente da segurança também deve estar presente. Quando fizer compras deve teratenção à roupa com cordões, pois anualmente registam-se acidentes causados porcordões fixos e deslizantes no vestuário das crianças, principalmente nas mais pe-quenas.

A alimentação saudável em ambiente escolar é fundamental para a promoção dehábitos de vida saudável e para a prevenção da obesidade infantil. E não esquecer queo pequeno-almoço é a principal refeição do dia, por isso, deve ser sempre tomado emcasa. Mesmo que o tempo lhe parece pouco logo pela manhã, com um pouco deorganização e um espirito prático, com certeza irá dar um pequeno-almoço saudávele completo à sua (s) criança (s). Se efetivamente não tem tempo para sentar à mesalogo pela manhã, prefira um pão integral (com manteiga, por exemplo) a qualquer tipode bolo; um pacote de leite simples (250ml) ao leite achocolatado ou qualquer tipo desumo; complete com uma peça de fruta fresca, fácil de comer, como a maçã ou perae tem um pequeno-almoço completo e saudável.

As refeições intercalares (merendas a meio da manhã e da tarde) devem incluiriogurte ou leite, uma fatia de pão de mistura e uma peça de fruta. Sabemos que ascrianças e jovens têm alguma dificuldade em fazer as melhores escolhas quandoconfrontados com as ofertas dos bares das escolas ou pior, dos cafés próximos dosestabelecimentos escolares. Os lanches trazidos de casa são com certeza maissaudáveis e de certeza mais económicos.

Para terminar a nossa crónica, não podemos esquecer que falar de regresso àsaulas é igual a falarmos de deslocação e transporte dos mais jovens até aos estabe-lecimentos escolares. Qualquer que seja a distância, o percurso ou a velocidade,transporte sempre as crianças com menos de 12 anos de idade e altura inferior a 1,35m, em cadeirinhas homologadas, adaptadas ao seu tamanho e peso e devidamenteinstaladas no veículo. Para os mais velhos o uso do cinto de segurança é mandatário.

A entrada e a saída do veículo deve ser sempre efetuada do lado do passeio; elembre-se que a circulação junto de estabelecimentos escolares requer uma atençãoe cuidado redobrado, no respeito dos limites de velocidade.

Nas deslocações a pé é importante lembrar ou ensinar aos mais novos, que a suasegurança depende do cumprimento de algumas regras simples:

Caminharem sempre do lado de dentro dos passeios;Nas bermas, caminharem sempre de frente para os veículos, o mais afastado

possível da faixa de rodagem;Respeitarem a sinalização e atravessarem as vias sempre nas passadeiras.E para atravessar uma passadeira em segurança:Olhar para o lado esquerdo, depois para o lado direito e novamente à esquerda

para confirmar que os veículos estão parados;Atravessar na perpendicular e sem correr;Atravessar quando o sinal luminoso para peões estiver verde;Atravessar sempre na passadeira. Na ausência desta, escolher um sítio com boa

visibilidade para ambos os lados, de forma a verem e a serem vistos pelos condutores.Lembre-se que esta é a maior causa de morte ou incapacidade temporária ou

definitiva nas crianças e jovens no nosso país.Um bom regresso às aulas para todos!

Enfermeiras Sandra Costa e Elsa SilvaACeS Grande Porto I – Santo Tirso/Trofa

Crónica

Regresso às Aulas em Segurança A banca ao serviçoda economia

Page 24: O Noticias da Trofa - Edição 487

www.onoticiasdatrofa.pt 5 de setembro de 201424Atualidade

Luz afinal ainda não é paratodos. Iluminação pública ain-da não foi ligada em todas asruas do concelho da Trofa,apesar de em agosto o presi-dente Sérgio Humberto ter ga-rantido que tudo já estava li-gado onde há habitações.

Foi em novembro de 2013 quedurante o seu discurso na come-moração do aniversário da cria-ção do concelho que o presiden-te da Câmara Municipal da Trofa,Sérgio Humberto, anunciou umamedida importante e que em trêsmeses seria levada a cabo peloexecutivo por si liderado: voltar aligar todas as lâmpadas dos pos-tes de iluminação pública man-dadas desligar pelo executivo li-derado por Joana Lima, no âm-bito da medida de poupançaenergética implementada e quepermitiu poupar aos cofres da au-tarquia “25 mil euros”, de acordocom informação avançada pelopróprio Sérgio Humberto.

Numa primeira ronda feita nanoite desta quarta-feira, dia 3 desetembro, a equipa de reporta-gem do jornal O Notícias da Trofa

Ruas continuam a meia luz apesarde promessa de ligação em 3 meses

descobriu que afinal e, apesar doanúncio, a luz ainda não regres-sou a todos os postes.

Quem entra no concelho daTrofa pela EN14 vindo do Portoencontra a iluminação públicacom uma lâmpada ligada e umadesligada intercaladas em todaa extensão desta via até à ruaD. Pedro V. Na freguesia do Muroe mesmo em Bougado, no lugarde Lantemil, chega a haver qua-tro e cinco lâmpadas seguidasdesligadas e alguns dos postesainda ostentam o autocolanteque informa o motivo pelo qualfoi desligada a luz. No entanto,há lâmpadas que deveriam ser-vir para iluminar as passadeirasque estão desligadas há meses.Chegados quase ao coração dacidade fazemos um pequenodesvio por ruas que anteriormen-te pertenciam à freguesia de San-tiago de Bougado e que agora,por força da união de freguesias,estão localizadas em Bougado.Avenida das Pateiras, Rua Ma-nuel Serra, Rua das Pateiras eRua Américo Campos são ape-nas alguns exemplos que conti-nuam a ver passar os dias e as

noites a meia luz. De regresso àestrada nacional 14 e chegadosà rotunda do Catulo fomos averi-guar o nível de iluminação na RuaConde S. Bento. Eram 23 horase a rua estava deserta. As luzesdos candeeiros, quer do inícioquer do final da rua, continuamdesligadas tal e qual há um edois anos atrás. Por aqui o tem-po parece não ter passado.

Continuamos viagem pela EN104 em direção à rotunda da Es-cola Professor Napoleão Sousa

Marques e constatamos que ocenário se mantém com a agra-vante de na Rua Abade Inácio Pi-mentel haver locais de escuridãoabsoluta...em pleno coração dacidade.

Chegados à rotunda viramospara a Avenida 19 de Novembro(anteriormente conhecido comoRua Cesário Verde) onde o ce-nário é o mesmo e a situaçãorepete-se ainda na Rua ArmindoCosta Azevedo Júnior e na RuaAlfredo Costa Peniche. No en-

tanto, no primeiro caso o edilSérgio Humberto garantiu que“não é necessário ligar aquelaslâmpadas”. Continuamos a nos-sa curta viagem pela EN104 emdireção a Santo Tirso, e consta-tamos que, aí sim, a iluminaçãovoltou a ser ligada.

Em agosto deste ano, à mar-gem da assinatura do contratode financiamento da candidatu-ra de eficiência energética paraa Academia Municipal Aquapla-ce, na sequência de uma candi-datura a fundos comunitáriosapresentada em 2010, o presi-dente Sérgio Humberto questio-nado pela jornalista do jornal ONotícias da Trofa, garantiu que“todos os pontos de luz perto dehabitações foram mandados ligare se há alguns que não estão li-gados é porque as lâmpadasestão fundidas”, garantiu. Noentanto e durante a nossa via-gem constatamos que a maioriados postes de iluminação desli-gados ostentam o autocolanteonde se pode ler “Foco desliga-do ao abrigo do programa de pou-pança energética promovido pelacâmara municipal”.

Postes desligados pelo anterior executivo ostentam aviso

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