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“O papel das
coleções biológicas
diante do novo
cenário criado pelo
Protocolo de
Nagoia”
Luciane Marinoni
Campinas, outubro de
2015
Conferência das Nações Unidas sobre
Meio Ambiente e Desenvolvimento
3 e 14 de junho de 1992 - Rio de Janeiro - Eco 92 ou Rio 92
•178 países representados
•115 chefes de Estado ou de Governo
•7 mil delegados e aproximadamente
• 9000 jornalistas
•1400 Organizações Não Governamentais - Fórum Global.
Convenção em Diversidade Biológica – CDB
É um dos mais importantes instrumentos internacionais relacionados ao meio-
ambiente e funciona como um guarda-chuva legal/político para diversas
convenções e acordos ambientais mais específicos.
A CDB é o principal fórum mundial na definição do marco legal e político para
temas e questões relacionados à biodiversidade.
• 196 países ratificaram.
Report on the Brazilian WorkshopConvenção sobre Diversidade Biológica
CBD
CONSERVAÇÃOUSO
SUSTENTÁVEL
REPARTIÇÃO JUSTA E
EQUITATIVA DOS BENEFÍCIOS
Objetivos
Conceito de Biodiversidade
(Secretariado da CBD, 1992, Artigo 2):
“Variabilidade de organismos vivos de todas as origens - os terrestres, os marinhos e de
outros ecossistemas aquáticos e complexos ecológicos -; incluindo ainda a
diversidade dentro da espécie, entre espécies e ecossistemas.”
Ecossistemas
Genes
Espécies
Convenção sobre Diversidade Biológica
Marcos legais e políticos, mundiais que orientam
a gestão da biodiversidade em todo o mundo:
• Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança - regras para a movimentação entre
fronteiras de organismos geneticamente modificados (OGMs) vivos;
• Tratado Internacional sobre Recursos Fitogenéticos para a Alimentação e a Agricultura -
regras para o acesso aos recursos genéticos vegetais e para a repartição de benefícios;
• Diretrizes para o Turismo Sustentável e a Biodiversidade;
• Princípios de Addis Abeba para a Utilização Sustentável da Biodiversidade;
• Diretrizes para a Prevenção, Controle e Erradicação das Espécies Exóticas Invasoras;
• Princípios e Diretrizes da Abordagem Ecossistêmica para a Gestão da Biodiversidade.
• Protocolo de Nagoia - Regime Internacional sobre Acesso aos Recursos Genéticos
e Repartição dos Benefícios resultantes desse acesso.
Convenção sobre Diversidade BiológicaGuarda-chuva Legal e Político
Simples e óbvio mas de grande importância política e econômica:
“A biodiversidade pertence à nação onde ela se encontra”
Simples e óbvio mas de grande importância política e econômica:
“A biodiversidade pertence à nação onde ela se encontra”
VANTAGENS
Simples e óbvio mas de grande importância política e econômica:
“A biodiversidade pertence à nação onde ela se encontra”
VANTAGENS
• Base comum (framework) para políticas em biodiversidade;
• Condições de estandardização da informação;
• Promove e incentiva a cooperação científica e tecnológica.
Em muitos países: PROBLEMA
Simples e óbvio mas de grande importância política e econômica:
“A biodiversidade pertence à nação onde ela se encontra”
VANTAGENS
• Base comum (framework) para políticas em biodiversidade;
• Condições de estandardização da informação;
• Promove e incentiva a cooperação científica e tecnológica.
Convenção sobre Diversidade Biológica
• Em 2000, o Brasil iniciou o processo de implementação da legislação
nacional instituindo a Medida Provisória (MP) nº 2.052 baseada no PL
4.751/1998 e reeditada sob o
nº 2.186-16/2001
em vigor até o dia 17 de novembro de 2015.
Em 2003 foi instituído o
Conselho de Gestão do Patrimônio Genético - CGEN com atribuições de
ordem normativa e deliberativa e, composto estritamente, por órgãos
governamentais.
Convenção sobre Diversidade Biológica
Nova Lei da BiodiversidadeLEI Nº 13.123, DE 20 DE MAIO DE 2015
dispõe sobre o acesso ao patrimônio genético, sobre a proteção e o acesso
ao conhecimento tradicional associado e sobre a repartição de
benefícios para conservação e uso sustentável da biodiversidade;
revoga a Medida Provisória no 2.186-16, de 23 de agosto de 2001; e dá outras
providências.
Convenção sobre Diversidade Biológica
• Art. 1o Esta Lei dispõe sobre bens, direitos e obrigações relativos:
• I - ao acesso ao patrimônio genético do País, bem de uso comum do povo encontrado em condições in situ,
inclusive as espécies domesticadas e populações espontâneas, ou mantido em condições ex situ, desde que
encontrado em condições in situ no território nacional, na plataforma continental, no mar territorial e na zona
econômica exclusiva;
Convenção sobre Diversidade Biológica
• Art. 1o Esta Lei dispõe sobre bens, direitos e obrigações relativos:
• I - ao acesso ao patrimônio genético do País, bem de uso comum do povo encontrado em condições in situ,
inclusive as espécies domesticadas e populações espontâneas, ou mantido em condições ex situ, desde que
encontrado em condições in situ no território nacional, na plataforma continental, no mar territorial e na zona
econômica exclusiva;
• II - ao conhecimento tradicional associado ao patrimônio genético, relevante à conservação da diversidade biológica,
à integridade do patrimônio genético do País e à utilização de seus componentes;
Convenção sobre Diversidade Biológica
• Art. 1o Esta Lei dispõe sobre bens, direitos e obrigações relativos:
• I - ao acesso ao patrimônio genético do País, bem de uso comum do povo encontrado em condições in situ,
inclusive as espécies domesticadas e populações espontâneas, ou mantido em condições ex situ, desde que
encontrado em condições in situ no território nacional, na plataforma continental, no mar territorial e na zona
econômica exclusiva;
• II - ao conhecimento tradicional associado ao patrimônio genético, relevante à conservação da diversidade biológica,
à integridade do patrimônio genético do País e à utilização de seus componentes;
• III - ao acesso à tecnologia e à transferência de tecnologia para a conservação e a utilização da diversidade
biológica;
Convenção sobre Diversidade Biológica
• Art. 1o Esta Lei dispõe sobre bens, direitos e obrigações relativos:
• I - ao acesso ao patrimônio genético do País, bem de uso comum do povo encontrado em condições in situ,
inclusive as espécies domesticadas e populações espontâneas, ou mantido em condições ex situ, desde que
encontrado em condições in situ no território nacional, na plataforma continental, no mar territorial e na zona
econômica exclusiva;
• II - ao conhecimento tradicional associado ao patrimônio genético, relevante à conservação da diversidade biológica,
à integridade do patrimônio genético do País e à utilização de seus componentes;
• III - ao acesso à tecnologia e à transferência de tecnologia para a conservação e a utilização da diversidade
biológica;
• IV - à exploração econômica de produto acabado ou material reprodutivo oriundo de acesso ao patrimônio genético ou
ao conhecimento tradicional associado;
Convenção sobre Diversidade Biológica
• Art. 1o Esta Lei dispõe sobre bens, direitos e obrigações relativos:
• I - ao acesso ao patrimônio genético do País, bem de uso comum do povo encontrado em condições in situ,
inclusive as espécies domesticadas e populações espontâneas, ou mantido em condições ex situ, desde que
encontrado em condições in situ no território nacional, na plataforma continental, no mar territorial e na zona
econômica exclusiva;
• II - ao conhecimento tradicional associado ao patrimônio genético, relevante à conservação da diversidade biológica,
à integridade do patrimônio genético do País e à utilização de seus componentes;
• III - ao acesso à tecnologia e à transferência de tecnologia para a conservação e a utilização da diversidade
biológica;
• IV - à exploração econômica de produto acabado ou material reprodutivo oriundo de acesso ao patrimônio genético ou
ao conhecimento tradicional associado;
• V - à repartição justa e equitativa dos benefícios derivados da exploração econômica de produto acabado ou material
reprodutivo oriundo de acesso ao patrimônio genético ou ao conhecimento tradicional associado, para conservação e uso
sustentável da biodiversidade;
Convenção sobre Diversidade Biológica
• Art. 1o Esta Lei dispõe sobre bens, direitos e obrigações relativos:
• I - ao acesso ao patrimônio genético do País, bem de uso comum do povo encontrado em condições in situ,
inclusive as espécies domesticadas e populações espontâneas, ou mantido em condições ex situ, desde que
encontrado em condições in situ no território nacional, na plataforma continental, no mar territorial e na zona
econômica exclusiva;
• II - ao conhecimento tradicional associado ao patrimônio genético, relevante à conservação da diversidade biológica,
à integridade do patrimônio genético do País e à utilização de seus componentes;
• III - ao acesso à tecnologia e à transferência de tecnologia para a conservação e a utilização da diversidade
biológica;
• IV - à exploração econômica de produto acabado ou material reprodutivo oriundo de acesso ao patrimônio genético ou
ao conhecimento tradicional associado;
• V - à repartição justa e equitativa dos benefícios derivados da exploração econômica de produto acabado ou material
reprodutivo oriundo de acesso ao patrimônio genético ou ao conhecimento tradicional associado, para conservação e uso
sustentável da biodiversidade;
• VI - à remessa para o exterior de parte ou do todo de organismos, vivos ou mortos, de espécies animais, vegetais,
microbianas ou de outra natureza, que se destine ao acesso ao patrimônio genético;
Convenção sobre Diversidade Biológica
• Art. 1o Esta Lei dispõe sobre bens, direitos e obrigações relativos:
• I - ao acesso ao patrimônio genético do País, bem de uso comum do povo encontrado em condições in situ,
inclusive as espécies domesticadas e populações espontâneas, ou mantido em condições ex situ, desde que
encontrado em condições in situ no território nacional, na plataforma continental, no mar territorial e na zona
econômica exclusiva;
• II - ao conhecimento tradicional associado ao patrimônio genético, relevante à conservação da diversidade biológica,
à integridade do patrimônio genético do País e à utilização de seus componentes;
• III - ao acesso à tecnologia e à transferência de tecnologia para a conservação e a utilização da diversidade
biológica;
• IV - à exploração econômica de produto acabado ou material reprodutivo oriundo de acesso ao patrimônio genético ou
ao conhecimento tradicional associado;
• V - à repartição justa e equitativa dos benefícios derivados da exploração econômica de produto acabado ou material
reprodutivo oriundo de acesso ao patrimônio genético ou ao conhecimento tradicional associado, para conservação e uso
sustentável da biodiversidade;
• VI - à remessa para o exterior de parte ou do todo de organismos, vivos ou mortos, de espécies animais, vegetais,
microbianas ou de outra natureza, que se destine ao acesso ao patrimônio genético;
• VII - à implementação de tratados internacionais sobre o patrimônio genético ou o conhecimento tradicional associado
aprovados pelo Congresso Nacional e promulgados.
Report on the Brazilian WorkshopReport on the Brazilian WorkshopConvenção sobre Diversidade BiológicaObjetivos
CBD
CONSERVAÇÃOUSO
SUSTENTÁVEL
REPARTIÇÃO JUSTA E
EQUITATIVA DOS BENEFÍCIOS
Protocolo de Nagoia• Necessidade de implementar o terceiro pilar da CDB
• Adotado em 29 de Outubro de 2010 em Nagoia, Japão
• Em vigor em 12 de Outubro de 2014.
Protocolo de Nagoia• Necessidade de implementar o terceiro pilar da CDB
• Adotado em 29 de Outubro de 2010 em Nagoia, Japão
• Em vigor em 12 de Outubro de 2014.
O Protocolo de Nagoia constitui-se em um acordo complementar à
Convenção em Diversidade Biológica e visa direcionar a
implementação, em nível global, de entendimentos negociados
pelas partes signatárias em torno do reconhecimento da
legitimidade de haver remuneração dos países provedores de
recursos genéticos pelos seus atos e esforços destinados a
conservar a biodiversidade.
Protocolo de Nagoia
Artigo 1 - Objetivo
O objetivo do presente Protocolo é a repartição justa e equitativa dos
benefícios derivados da utilização dos recursos genéticos, mediante,
inclusive, o acesso adequado aos recursos genéticos e a
transferência adequada de tecnologias pertinentes, levando em
conta todos os direitos sobre tais recursos e tecnologias, e
mediante financiamento adequado, contribuindo desse modo para a
conservação da diversidade biológica e a utilização sustentável de
seus componentes.
Protocolo de NagoiaPrincipais premissas
• Soberania das Partes sobre seu recursos genéticos;
• Autoridade dos países na determinação do acesso a esses recursos;
• Repartição justa e equitativa dos benefícios - RG e CTA;
• Regulação nacional para acesso e controle de cumprimento;
• Cooperação para lidar com casos de descumprimento;
• Consentimento prévio e informado - PIC;
• Termos mutuamente acordados – MAT.
Protocolo de NagoiaPrincipais premissas
• Consentimento prévio fundamentado (PIC): é a autorização concedida
pela autoridade nacional competente de um país provedor para um usuário antes
da realização de acesso aos recursos genéticos, de acordo com o marco legal e
institucional vigente. Relativo ao destino do material utilizado para o estudo.
• Termo mutuamente acordado (MAT): consiste de um acordo entre os
provedores dos recursos genéticos e os usuários sobre as condições de acesso
e uso dos recursos, assim como da repartição dos benefícios entre ambas as
partes. Relativo ao compartilhamento dos produtos obtidos no estudo.
Protocolo de NagoiaPrincipais premissas
• Contribuição da ciência e da tecnologia para o desenvolvimento sustentável agregando
valor aos recursos genéticos dos países em desenvolvimento;
• Potencial contribuição do ABS para a conservação da biodiversidade, a redução da
pobreza, a sustentabilidade ambiental e para o alcance dos objetivos do Milênio;
• Reconhecimento da natureza especial dos RG para alimentação e agricultura e do seu
papel especial para a segurança alimentar;
• Reconhecimento do sistema multilateral de ABS da FAO/ TIRFAA;
• Reconhecimento da relação entre recursos genéticos e conhecimentos tradicionais
das comunidades indígenas e locais.
• Art. 17 – Monitoramento da utilização de recursos genéticos
– A autorização de acesso concedida por autoridade nacional competente terá o status de
certificado de cumprimento do PIC e do MAT de acordo com a legislação de ABS do país
provedor, com validade internacional;
– O certificado internacionalmente reconhecido deverá conter os seguintes dados:
identificação da autoridade competente, data, o provedor, número de identificação do
certificado, pessoa ou entidade informada pelo PIC, RG ou CTA coberto pelo certificado,
confirmação da obtenção do PIC e do estabelecimento do MAT, uso comercial ou não
comercial.
Protocolo de NagoiaObrigações das Partes
• Art. 21 – Sensibilização interna para a importância dos RG e CTAs e das medidas de
repartição de benefícios
• Art. 22 – Capacitação
– Desenvolver capacidades humanas e institucionais;
– Atenção para as necessidades das comunidades indígenas e locais
– Áreas-chave de capacitação:
• Capacidade para agregar valor aos seus próprios recursos genéticos
• Bioprospecção, pesquisa associada e estudos taxonômicos
Protocolo de NagoiaObrigações das Partes
Art. 23 – Transferência de Tecnologia, Colaboração e Cooperação
Colaboração e cooperação em pesquisa técnica e científica de preferência nos
países de origem dos recursos genéticos (arts. 15, 16, 18 e 19 da CDB);
Promoção do acesso à tecnologia, por meio de sua transferência, especialmente
para países em desenvolvimento, que permita o desenvolvimento ou fortalecimento
de base técnica e científica necessária ao cumprimento do Protocolo.
Protocolo de NagoiaObrigações das Partes
Recursos genéticos
In-situ
EcossistemasHabitats naturais
País Provedor
Usuário Comercial
BiotecnologiaHorticultura
Farmacêutica
Recursos genéticos
Ex-situ
Jardins BotânicosMuseus de
História NaturalColeções de
Universidades
UsuárioNão-comercial
TaxonomiaConservação
Controle Biológico
Recursos genéticos
In-situ
EcossistemasHabitats naturais
País Provedor
Usuário Comercial
BiotecnologiaHorticultura
Farmacêutica
Recursos genéticos
Ex-situ
Jardins BotânicosMuseus de
História NaturalColeções de
Universidades
1.Negociação PIC e MAT
UsuárioNão-comercial
TaxonomiaConservação
Controle Biológico
1.NegociaçãoPIC e MAT
Recursos genéticos
In-situ
EcossistemasHabitats naturais
País Provedor
Usuário Comercial
BiotecnologiaHorticultura
Farmacêutica
Recursos genéticos
Ex-situ
Jardins BotânicosMuseus de
História NaturalColeções de
Universidades
1.Negociação PIC e MAT
2. Acesso e Uso
UsuárioNão-comercial
TaxonomiaConservação
Controle Biológico
1.NegociaçãoPIC e MAT
Recursos genéticos
In-situ
EcossistemasHabitats naturais
País Provedor
Usuário Comercial
BiotecnologiaHorticultura
Farmacêutica
Recursos genéticos
Ex-situ
Jardins BotânicosMuseus de
História NaturalColeções de
Universidades
1.Negociação PIC e MAT
2. Acesso e Uso
3. Repartição de Benefícios
Monetários e não-monetário
UsuárioNão-comercial
TaxonomiaConservação
Controle Biológico
1.NegociaçãoPIC e MAT
Recursos genéticos
In-situ
EcossistemasHabitats naturais
País Provedor
Usuário Comercial
BiotecnologiaHorticultura
Farmacêutica
4. Verificação de
Conformidade
Recursos genéticos
Ex-situ
Jardins BotânicosMuseus de
História NaturalColeções de
Universidades
1.Negociação PIC e MAT
2. Acesso e Uso
3. Repartição de Benefícios
Monetários e não-monetário
UsuárioNão-comercial
TaxonomiaConservação
Controle Biológico
1.NegociaçãoPIC e MAT
Papel das coleções biológicasCom relação ao Acesso – Pela coleção provedora
• Respeito às exigências da legislação nacional e internacional
• Responsável por PIC/MAT (antes da vigência da lei nacional ou do
Protocolo de Nagoia/ casos de impossibilidade de identificação)
• Obrigação de conservação e rastreabilidade (informações seguras
sobre origem do material)
Com relação ao Cumprimento
• Obrigações de monitoramento e controle do uso dos RG pelo usuário
• Cooperação com mecanismo estatal de controle do cumprimento
• Diretrizes e códigos de conduta para seus pesquisadores
Papel das coleções biológicas
• Acesso a recursos genéticos por coleções ex-situ – estrangeiras (Terceiros)
Com relação ao Acesso
• Intermediária ou provedora
• Autorização para a coleção estrangeira fornecer material? Quais as condições?
Termos/contratos
Com relação ao Cumprimento
• Obrigação de rastreabilidade (informações seguras sobre origem e provedor do
material)
• Capacidade de controle e monitoramento do cumprimento do acordo pelo usuário
• Cooperação com coleções e sistema de controle do seu país e do país provedor
• Diretrizes e códigos de conduta para seus pesquisadores
• Como resolver a questão das instituições que se utilizam da biodiversidade para ensino e pesquisa e
não visam a comercialização dos produtos?
• Como continuar com as coletas e o intercâmbio de material para fins de Taxonomia, por exemplo?
Recursos genéticos
In-situ
EcossistemasHabitats naturais
País Provedor
Usuário Comercial
BiotecnologiaHorticultura
Farmacêutica
Recursos genéticos
Ex-situ
Jardins BotânicosMuseus de
História NaturalColeções de
Universidades
Negociação PIC e MAT
NegociaçãoPIC e MAT
UsuárioNão-comercial
TaxonomiaConservação
Controle Biológico
Recursos genéticos
In-situ
EcossistemasHabitats naturais
País Provedor
Usuário Comercial
BiotecnologiaHorticultura
Farmacêutica
Recursos genéticos
Ex-situ
Jardins BotânicosMuseus de
História NaturalColeções de
Universidades
Negociação PIC e MAT
NegociaçãoPIC e MAT
UsuárioNão-comercial
TaxonomiaConservação
Controle Biológico
Recursos genéticos
In-situ
EcossistemasHabitats naturais
País Provedor
Usuário Comercial
BiotecnologiaHorticultura
Farmacêutica
Recursos genéticos
Ex-situ
Jardins BotânicosMuseus de
História NaturalColeções de
Universidades
Negociação PIC e MAT
NegociaçãoPIC e MAT
UsuárioNão-comercial
TaxonomiaConservação
Controle Biológico
Recursos genéticos
In-situ
EcossistemasHabitats naturais
País Provedor
Usuário Comercial
BiotecnologiaHorticultura
Farmacêutica
Recursos genéticos
Ex-situ
Jardins BotânicosMuseus de
História NaturalColeções de
Universidades
Negociação PIC e MAT
Acesso e Uso
NegociaçãoPIC e MAT
UsuárioNão-comercial
TaxonomiaConservação
Controle Biológico
REDES DE
COOPERAÇÃO
INTERNACIONAIS
Brasília (Maio e Junho de 2013)
Oficina - O Papel das Coleções Biológicas no Cenário do
Protocolo de Nagoia.
Promovida pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), em parceria
com Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
Projeto Apoio aos Diálogos Setoriais União Europeia – Brasil.
• As coleções devem estandardizar os procedimentos e os documentos requeridos
para o envio de material;
• As coleções devem ser consideradas como fonte de material para propósitos
comerciais. É essencial que a coleção seja considerada PROVEDORA, assim como
repositório de material.
• 10% da quantia acordada na transação deve ser para a COLEÇÃO PROVEDORA.
• Adicionar ao Material Transfer Agreement (MTA)/Termos de Transferência de
Material (TTM) a obrigatoriedade de quem recebe material em assinar o PIC e o MAT
caso haja mudança de intenção e desenvolvimento e submissão de patente.
Indicações apresentadas com vistas a minimizar o
impacto sobre as coleções biológicas pelo PN
Discuss and address the access to genetic resources in ex situ collections for trade procedures.
• Adotar um modelo para vários materiais biológicos fornecendo legalidade aos
intercâmbios, de forma semelhante ao sistema multilateral de Tratado Internacional
sobre Recursos Fitogenéticos para a Alimentação e a Agricultura (TIRFAA) -
International Treaty on Plant Genetic Resources for Food and Agriculture (ITPGRFA).
• Desenvolver uma plataforma nacional para dados de bancos de genoma e
proteoma, entre outros, do material biológico brasileiro com regras claras para livre
acesso, uso e compartilhamento de benefícios.
• Desenvolver um plano para a disseminação e treino sobre o Protocolo de Nagoia
para aqueles envolvidos com coleções biológicas e conservação de recursos genéticos.
Monitor the utilization of genetic resources.
• Estabelecer um banco de dados (cadastro) nacional de coleções que forneça
condições de rastreabilidade do material desde a sua origem.
• Integrado ao Sistema de Informação Sobre a Biodiversidade Brasileira - SIBBR
convergindo a uma única Plataforma que gere um código de registro.
• Aumentar o prazo de manutenção do patrimônio genético na coleção, além do fim do
projeto de investigação científica .
• Promover o reconhecimento das coleções dentro das instituições que as acolhem,
considerando as três níveis: local, estadual e federal. Assegurar que as coleções sejam
mantidas em unidades funcionais.
• Reconhecimento formal dentro das instituições com regimento, pessoal e orçamento.
Promote recognition of ex-situ collections taking into account the role they play for access to genetic resources, primarily under the
Nagoya Protocol.
• Assegurar que a coleção, que fornece acesso ao material, está incluída nos
contratos de repartição de benefícios , mesmo que não seja uma coleção fiél
depositária, independentemente do provedor original e da data de obtenção do
material para a coleção.
• Assegurar que o governo auxilie as coleções fiéis depositárias do CGEN com
recursos financeiros.
• Editais nacionais para a apresentação de projetos ao CNPq e outras agências devem
atribuir uma percentagem dos recursos financeiros para a manutenção das
coleções, em projetos que envolvam o acesso a recursos biológicos.
Promote recognition of ex-situ collections taking into account the role they play for access to genetic resources, primarily under the
Nagoya Protocol.
• Revisar a representação das instituições no CGEN, para que se inclua um
representante das coleções ex situ.
• O reconhecimento das coleções biológicas deve ser feita com base em uma
lista de critérios mínimos.
• Entre os critérios para o reconhecimento da instituição e sua coleção (s), o
cumprimento dos requisitos legais em matéria de acesso e repartição de
benefícios devem ser considerados.
OBRIGADA!
THANK YOU!