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PRfjÇOS: MO RIOs500 HOS ESTADOS.....«600 ANNO XXXIIIRIO DE JANEIRO, 16 DE DEZEMBRO DE 1936N. 1628 O PATINHO CARIDOSO _r^- -ü§ JM BIDO-- V^BaVw ^4_fl H_T_flB__E't* •wR-iilFi___ W ^í__P**PPW^y_B*fl_ry; VH i_v >_(¦HÊ*u_«!__' IK__*****——--¦¦-*¦—-áWVymIWF ' (mm V^y i'í*P^^^V< i5 (,''Ês s-$ \Y^^ r"" '**»r~t H_k: -1—I___T a—i ^tir'¦¥¦¦¦¦¦ >-¦•/ ¦¦I iV'i ii.» V.V-»-jK\*»t»,» *'v/> 1 —«***. - ¦¦¦¦ »¦ ¦¦¦ ¦¦¦ ¦-¦——¦¦ ?¦—¦"-—* r " -¦/ Uma vez um patinho perdeu-se da famiiia e viu-se no meto - - .pintos achando exquisitos o bico e os pés do pato, começa- de um gallinheiro. O gallo e a gallinha receberam-no muito ram a maltratal-o e perseguil-o com gracejos. Mas, no dia tem, mas os... seguinte,. ¦ _£?TP ^* à%mk_Ü—I E—iI—fe. li ¦*-*—' - "Tn^f^a^Ty, _^61 P: n ¦—B Er / - Jfi BPP^^yTV>_â*_P^^í- ^n/jl ¦**•—"*- _1 *'-^*SM___I ]yp^ ~^p&*a*/^i> iJS—i___«aiÉÉ 1/ A_—^_^__^___. . . IIIIWH II' II ' ' ~ ...estando o patinho a, passear com unidos pintos" qiie"Tnais RO patinho e o pinto fugiram. Mas havia perto um rfo e o ¦maltrataram, appareceu de repente um cão disposto a %devo- patinho atirou-se á agua. O pinto, que não sabia nadar, parou ral-o.¦¦na margem... .l-^—^—^—' —__tTtjmqi flBEa__HH___-M_Í L—_M*t_fl l__l ____T~i^fití^^H-r *^t-__BW/rn^r^?S|"tXfT cVt_iH—SG*_iS_H<_H—9BJ-RlTiM S—94_P__H' x BB-L^||mbp o p ^wi-^^5 99 \\\\___t_________^m^^^~ Mt>^>>>/ _-?*,- K^^llb' -o__H__H eritando Ia ser devorado, mas o patinho dedicadamente disse-,. .do rio, salvando o pinto dos dentes do cão. Chegando, afina!, íhí- ouir lhe nulasse para as costas. E desse modo nadou paraao-gallinheiro. o pinto agradecido abraçou o patinho e pediu-lhe . \-a- perdão de suas maldades. « outro lado.-»r

O PATINHO CARIDOSO r^- ü§ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1936_01628.pdfUma vez um patinho perdeu-se da famiiia e viu-se no meto - - .pintos achando exquisitos

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PRfjÇOS:MO RIO s500HOS ESTADOS.....«600

ANNO XXXIII RIO DE JANEIRO, 16 DE DEZEMBRO DE 1936 N. 1628

O PATINHO CARIDOSO_r^- ü§[¦ JM BI DO--

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Uma vez um patinho perdeu-se da famiiia e viu-se no meto - - .pintos achando exquisitos o bico e os pés do pato, começa-de um gallinheiro. O gallo e a gallinha receberam-no muito ram a maltratal-o e perseguil-o com gracejos. Mas, no diatem, mas os... seguinte,.

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...estando o patinho a, passear com unidos pintos" qiie"Tnais O patinho e o pinto fugiram. Mas havia perto um rfo e o¦maltrataram, appareceu de repente um cão disposto a %devo-

patinho atirou-se á agua. O pinto, que não sabia nadar, paroural-o. ¦¦ na margem...

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eritando Ia ser devorado, mas o patinho dedicadamente disse- ,. .do rio, salvando o pinto dos dentes do cão. Chegando, afina!,íhí- ouir lhe nulasse para as costas. E desse modo nadou para ao-gallinheiro. o pinto agradecido abraçou o patinho e pediu-lhe

. \-a- perdão de suas maldades.« outro lado.-» r

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O TICO-TICO — 2 — 16 — Dezembro — 1936

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16 — Dezembro 1936 O TICO-TICO

t. S n

João Lins do Rego, que venceu de maneira tãobrilhante no romance brasileiro, produzindo uma sériede. livros notáveis do ponto de vista literário e sócio-lógico, publicou, agora, uma pequena obra destinadaás' creanças do Brasil. "Historias da Velha Totonia" éum lindo volume, editado pela Livraria José Olympio,erifeixando quatro historias maravilhosas: "O MacacoMágico", "A cobra que era uma Prineezà", "O Prin-cipe Pequeno" e "O Sargento Verde"

São todas ellas narrativas cheias de encanto, numestylo que é poesia e simplicidade. O livro possue es-plendidas illustrações, algumas a cores, de Santa Rosa.

Dá gosto folheal-o e até os adultos sentirão pra-zer lendo as lindas historias da Velha Totonia,

0 PARDALUm pardal pouco gracioso, muito cedo sahiu a

passear e muito contente se achava, pois cantando ro-lava pela relva verdejante.

E por se achar o mais bello dos pássaros, vôapara pousar num alto galho, onde, antes dele, tinhavindo descansar uma grande arara.

O passarinho, tonto da grande belleza das pen*nas da arara que, á luz do sol pareciam punhados derubis, pia de desgosto ao ver que as suas. negras comoa noite, não brilhavam nem com o mais claro arrebol.

E pia mais tristemente ao ouvir que a araralhe diz :

— Eu, sim, sou linda e se'i que muita gente aover-me, infeliz se acha.

Ora, um caçador que perto se achava, ouvindo aarara, matou-a.

De bico aberto, louco, fugiu o infeliz pardalzinhoe escondendo-se na relva, assim pensou : *— Mais vai.ser modesto nesta vida e dos mais fortes a attençãonão chamar e viver honesto, simplesmente, sem in-vejar e ser feliz, assim, sem ambição.

Warneu José de Fontenelle (11 ínnos)

SENHORA-APRECIEe examine os mais completasse luxuosos figurinos

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.Ciuir_<D§_d!aci@

Era uma vez uma menina chamada Roselir. Muit_curiosa, um dia, sua mãe fez um grande e lindo pacotesó de jornaes e entregou a Papae Noel. Na noite dsNatal Papae Noel trouxe o grande pacote e Roselir,muito curiosa, sem esperar o Papae Noel se retirar,desandou a abrir o pacote, julgando encontrar lindaboneca. Porém, qual o seu espanto, quando nada en .contou senão um montão de papeis velhos. Por issoella chorou muito.

Depois desse dia nunca mais Roselir foi curiosaiA lição serviu-lhe dc exemplo.

Herley Mehl (7 annos)

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r•Impresso em 1 ithographia, em oitocores, primorosamente encadernado,com a collaboração dos mais prestigiososescriptores e desenhistas brasileiros.O ALMANACH D'0 TICO-TICO para 1937contém uma variedade de contos, mono-iogos, musica, historia, sciencias, novellasaventuras toda a grande série de assum-ptos, artisticamente illustrados,. que dão

recreio e cultura ao espirito infantil.

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Rcdactor - Chefe : Carlos Manhães — Dircctor-Gcrentc: A. de Souza e Silva

Ü.Dg@B© IDB V®<P© AS ¦ LAGRIMAS DQ

A VELOCIDADE DO SOMMeus netinhos :

Como vocês devem saber, tudo que produz um ruido, tudo que

soa e impressiona o sentido da audição chama-se som e a parte da

physica que estuda tudo que se refere ao som denomina-se acústica.

O som, meus netinhos, é o resultado produzido pela vibração dos

corpos e percebido pelos nossos ouvidos graças á propagação das ondas

60Roras. E assim acontece porque o som se expande, propaga-se no ar

em ondas. Essas ondas caminham, nq ar, mais ou menos com a velo-

cidade de trezentos e trinta e dois metros por segundo; na agua cora

a de mil quatrocentos e trinta e cinco metros por segundo.

Nos corpos sólidos a propagação se opera com a velocidade de

quatro a seis mil metros por segundo.. E\ assim, como vocês vêem, nos

corpos sólidos que o som attinge maior velocidade na sua propagação.

E vocês podem ter uma prova cabal com a fácil experiência de en-

costar o ouvido á terra, no campo, e perceber os mais longínquos ruidos.

E já que Vovô está falando a vocês do som, vae fazer referencia

ao êco. Vocês sabem, sem duvida, o que é o éco. E' o som reflectido,

isto é, a onda sonora que, encontrando na sua propagação um obstáculo,

uma parede, uma montanha, volta, reflecte ao ponto de partida.

O som, meus netinhos, possue varias propriedades que a acústica

detalha. Assim, denomina-se intensidade do som á maior ou menor am-

pHtude das vibrações: altura do som á velocidade dessas vibrações, como

também se chama timbre a maneira particular de vibrar de cada corpo.

VOVÔ

ROOSEVELTForam sua alma e seu coração

que se fundiram com a alma e ocoração do Brasil.

O pranto, melhor do que osorriso, traduz a verdade e a sin-ceridade humana.

Já abalado pela visão tão es-perada da Bahia e da TerraCarioca; do acolhimento calorosoe cordial de seu Governo e deseu povo; tendo com o gesto, Icom a palavra e com o sorriso,manifestado todo o interesse,todo o agrado; toda a emoçãoque o dominava — vieram-lheas lagrimas aos olhos, ao veras creanças do Brasil, reunidas,sob a chuva, alegres, vivas, dei- ;tando-lhe grandes olhos de ad- >miraçâo e de affecto, e cantandoa plenos pulmões, em sua lingua,o hymno de sua Pátria, dagrande Terra Americana.

Chegara ao auge a sua emo-ção. Não era então, mais, o Pre-sidente. Nem o homem gigante,guiando ha annos o destino domaior povo da America. Era o

pae. o educador, o homem degrande coração.

Só com essas lagrimas, só comessas provas de extrema sensi-bilidade, elle poderia ser melhorentendido, ser para sempre lem-brado pelas creanças do Brasil.

Para ellas, Roosevelt reservoua maior demonstração de sunamisade na honrosa visita feitaao nosso Paiz !...

JOÃO DE CAMARGO

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O TICO-TICO — 6 i6 — Dezembro .- 193.

IM Si l »il ül 1mammmmmmmmmmmmi.emmmJimmmmSt»Ii tvmmmmmmmmmmmmmmmmmmmSmmmmmeymmmmmmmiamWm

Bandeiras e Escudos do Brasil"O Tico-Tico", na sua preoccupação constante de dar aos seus milhares de

leitores motivos de recreio e de cultura, iniciou no numero de 2 de Dezembro cor-

rente a publicação de um concurso de férias, ao qual denominou

Concurso de Bandeiras e Estudos do BrasilNesse concurso, que obedecerá á mesma modalidade do "Concurso Patriótico

de Quadros da nossa Pátria", terão os leitores d'"O Tico-Tico" occasião de collec-

cionar as bandeiras e os escudos de todos os Estados do Brasil, por isso que em

cada numero d'"O Tico-Tico" será dada, em pagina solta, colorida, uma folha com

a bandeira e o escudo de cada Estado do Brasil. Essa folha solta será collecciona-

da, por todos os leitores que, tambem, collarão no mappa, cuja publicação repeti-

mos, a pedido nesta revista, uma serie de coupons numerados, que sahirão n O

Tico-Tico", a partir do numero de hoje. Completo o mappa, com os coupons pu-blicados juntamente com as folhas das bandeiras e escudos dos Estados do Brasil,os leitores d'"O Tico-Tico" obterão pela troca do mesmo mappa, um numero com

o qual entrarão em sorteio para a posse de

Riquíssimos prêmios do valor de 1Q:0D0$0DDbem como uma artística capa para o álbum então organisado. A relação desses

prêmios, por ser extensa, publicaremos no próximo numero.

No numero de hoje publicamos o ______________________coupon n° 2, que deverá ser collado pe-los concurrentes no mappa, cuja pu*b__- -Concursocação foi repetida no numero d'"OTico-Tico" de 9 deste mez.«T d'0 Tico-Tico1odos aoCONCURSO DE FÉRIASBANDEIRAS E ESCUDOS bandeiras e escudos do brasil

DO BRASIL

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j¥ - VfJHU

O ALMANACH DO TICO-TICOJA' ESTA' A* VENDA EM TODO O BRASIL

Impresso em lithographia, em oito cores, primorosamente encadernado,com a coüaboracão dos mais prestigiosos escriptores e desenhistas bra-sileiros. O ALMANACH D'0 TICO-TICO para 1937 contém uma va-íiedade de contos, monólogos, musica, historia, sciencias, novellas, aventuras— toca a grande série de assumptos, artisticamente illustrados, que dão

recreio e cultura ao espirito infantil.>^V^VV^VVVVVVVi*^*Vl»^.V^«AAAA*VVVVV>A/.*-*VV^V^ *V"V"V"-_'«-"*^S**V"»-**-'*'-"*«

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JtJ — Dezembro — 1036 4) TICO-TIGfl

O PDESENTE DO CÉODe norte a sul do paiz, por sobre toda a vasta dono de um caracter são, de uma honestidade c ãi

-extensão do território brasileiro está á disposição de Um amor ao trabalho, únicas armas para se conseguir

todas as creanças o mais bello dos presentes qve a victoria pregada por Jesus, de espalhar o bem e a

Papae Noel andou a distribuir, antecipando sua visita utilidade na Terra.

»os pequeninos, Esse presente, que se adquire em

qualquer banca de jornaes, em qualquer Kvraria do

Brasil, ê o ALMANACH D'0 TICO-TICO para

1937» E' o livro da infância, o desejo das creanças, o

rico presente para todo o mundo infantil. O ALMA»

NACH D'0 TICO-TICO para 1937, impresso a sei.

cores, primorosamente encadernado, é um vasto re-

positoriò de bons contos, que são lições primorosas

para a educação c'o sentimento das creanças, exem-

pios dignos de imitação, capazes de formar de cada

um de vocês o homem útil á sociedade ç *• família,

Não faltam nesse bello livro annual, considerado,

no gênero, uma das primeiras publicações mundiaes,

historias illustradas, notas de sciencia, de arte, mo-

nologos, variedades, tudo emfim que pode enriauecer

a intelligencia do mundo dos pequeninos.

Pela sua primorosa confecção, pela variedade es*

colhida dos assumptos, pelo valor intellectual de seus

colaboradores, o ALMANACH D'0 TICO-TICO

para 1937, á venda em todo Brasil, é, sem favor, o

mais bello presente que Papae Noel reservou para o

mundo infantil.

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O T I C U - T I C O S — 1.; __ -iíiv.<'iiii»j-o - 1!»:í<;

O G U A R D A CHU VA_____! xjBMI—W—WmmV*\\ W\—^jjf^jüW .P^i £_

^B__________________) _____¦_____! __________________¦_*•(____ Vt _____k ^^^^B

"Seu" Evaristo tinha toda ratão! Dormia a aetU porque f« -ia Lamparina viu o para-aguas, lembrou-se de que já tinha «ido ag-calor e tinha ao lado aquelle mesmo guarda-chuva com que ameaçava grcdida por aquelle objecto e lar.çou-o ao mar.todo mundo.

Depois fo! contar a d. Etelvúia que "seu" Evaristo, embriagado,' cahir- ai> mar e submergira.

Veiu então muita gente que lastimava o desastre até que ai-guem, mais corajoso, se.. .

Í^_P^_^__H_^__i^_____i, , jâ^ (7-7 ^^-^^d£^--PX^*---! aSmm _.,.— -- ^Sl_________5________—_——_g7 /^^BmSBHHB

¦___} 'Í^H r__^^S _8_M_f v ,X=X^ )BJ

f7^^___________________Hl__^__^# lr^_0_i___vx_x / /^ _______ferS_S5^^ I Ir V? ^^v^Af^x^jxs-pHB

/^_L..I^_m_P'IfK IS(c^mmI_h( « ... lançara ás águas e apanhara o guarda-chuva encharcado. Ma» . . .certeza de que "seu" Evaristo perecera afogado, o homem appa-de repente, quando todos já tinham.. receu a grilar: — Ladrões! Pega! Paga! Meu guarda-chuva1r-«. i«--s»' r

FORMIDÁVEL! ALMANACH DO TICO-TICO" PAXÁ 1937, A' VENDA

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O TICO-TICO — ^o 3 — Dezembro -— 1936

P U L A Ç A OPOPULAÇÃO D E N S A

Sabem onde existe a populaçãomais densa do mundo ? E'* na ilhade Java.

Java fica situada nas índias Hol-landezas. Sua população é de 648,4para cada milha quadrada. A pro-vinda de Kiangsu, na China, temuma população de 874 pessoas poi

milha quadrada. O Japão tem 423pessoas por milha quadrada. Porto

Rico tem mias um pouco d?400 indivíduos por milha qua-drada. A America do Sul temem média 10 pessoas por mi-.lha quadrada; a America Cen- jtrai tem 45. os Estados Uni- (dos, 41 e a Austrália tem }2.1.

' ^-*'*-**^-^r**-'+m~im**i^t-*a**m^t'^*m»^^*^^^^ J^VVVVVVVVVVlVVVVV^VVVVVVVVVVVVVWVVVVVVVX^VV*

ASCARAVELLASSulcando as águas azues do ocea-

no lá vão, lépidas e velozes com assuas velas brancas, qual immen-so alcyão, as lindas caravellas.

Correm umas seguidas das ou-trás, ao sabor do vento, povoan-do o immenso oceano, immergi-do em profunda serenidade qual¦ o deserto ardente do Sahara.

Fico enlevada ás tardes todas,a contemplar o bello espectaculoque se me offerece aos olhos: des-temidos e arrojados os marujos

\bedecem ás ordens dadas pelosseus superiores.

Como são gentis as lindas ca-ravellas, enfrentam sem temor "sgrandes e procellosas tempesta-des, como a desafiar a fúria im-mensa do grande oceano,

São cilas que com suas lindasasas brancas, emprestam maisbrilho á Natureza, esta bella obracreada por DtJS, e a qual os sa-bio.; não podíni desvendar osseus mysterios.

Foram as caravellas que trou-xeram ao Rrasil os arrojados na-vegantes portuguezes que por umacaso descobriram a bella terra 'Lm que nascemos e que tanto ad-miramos.

Foram ellas que conduziram ogrande nauta genovez- ChristovãoColombo á conquista da America.

Oh! como são lindas as caravcl-lasl

Garoto Paulista..

cgicQcj rjjmgij

0 meio fcilrtae

^^^^^^V^^^^ftitASN.^V^SW^^^^^^^^V^^^^^^^^^.S

João era um menino muito des-obediente. Por mais conselhos queseu pae desse João não se corrigia.

Certo dia João sahiu dc casa sempedir a seus paes. João convidoudois amiguinhos -seus chamados Pau-Io e Raphael, para irem fazer umapescaria em cima duma ponte queatravessava o rio Potengy. Quandoestavam todos 4.escando, suecedeuque João escorregou de cima da pon-te, e foi cahir em cima de uma enor-me pedra que hayia no rio, sueceden-do fracturar o braço direito. Seusemigos Paulo c Raphael, não desço-brindo outro meio, atiraram-se áágua, afim de salvar seu amigo João,

Com muito custo, foi que consc-guiram tirar João do rio.

João combinou com seus ('ois ami-pos para se irem embora, para casa,afim de receber os curativos neces-sarios.

Chegando João a casa, seus paesfíeanm com muito desgosto de seufilho ser tão desobediente e tambemdo accidente de que seu filho foi vi-ctima. Seis mezes depois João ficoucompletamente restabelecido. Seuspaes passaram-lhe uma bôa lição, di-zendo-lhe todas as conseqüências quepode causar um caso dc desobedi-encia.

João, desde esse dia, corrigiu-se,promettendo a seus paes que, da-quelle dia em deante, não seria maisdesobediente.

Wilson Fernandes (12 annos)

A RAPOSA E OHOMEM

A raposa foi deitar-se no cami-nho por onde o homem tinha depassrr, e fingiu-se morta.

Veiu o homem, e disse:Coitada da raposa!

Fez um buraco, enterrou-a efoi-se embora.

A raposa correu pelo matto, pas-sou adeante do homem, deitou-seno caminho, e fingiu-se morta.

Quando o homem chegou, disse:Outra raposa morta! Coitada.

Arredoii-a do caminho, cobriu-ade folhas, e seguiu adeante,

A raposa correu outra vez pelomatto cerrado, deitou-se adeanteno caminho, e fingiu-se morta.

O homem chegou e disse:Quem terá matado tanta ra-

posa?Arredou-a para fora do caminho

e foi-se.A raposa correu e foi fingir-se

outra vez norta no caminho. Ohomem chegou e disse:

"Com a breca!" Agarrou-apela ponta da cauda e sacudiu-ano meio do matto cerrado.

A raposa, então, disse;Náo se deve cansar a quetii

nos faz bem.

Reynaldo Moura Teixeira (11 :annos).

%Jè»éj¦^*»v^vw^ww^^%^^^^^^'w^^^v^^^^/^^A*^v

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TÊRRAl tXTRANHÁ

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Mas o« perigo» rondavam os passos dos exploradores A esca-pada deu-lhes ensejo de entrar num recinto, onde se encontravam asmúmias viva», com as quaes se empenharam em luta renhida. Mi-quimba e Spot, após vario» minutos de luta, deixaram nas múmias vivas a certeia de que eram formidáveis os golpes e os soecos que ha-viam desferidos com galhardia.

m— i-m __•*"' ___r— ¦ —__- I - ~-m^^

Finda a luta, pela evasão das múmias vivas, bem maltratadas,Spot teve de caminhar, por corredores da caverna, carregando nosbraços Maria, que perdera os sentidos durante o encontro do esposoe de Miquimba com os mysteriosos habitante» da caverna. Spot ex-perimentava já vivo cançaço.

Quando o, solo da caverna »e abriu aos pés de Spot, Maria e Mi-

quimba, for.-im elles cahir dentro de outra caverna onde tigres fero-te» urrjvim, faminto», ameaçadores. A sorte, porém, ajudava ós des-temidos exploradores, pois Miquimba, antes,de qualquer ataque dasfera», achou uma «ahida, oceulta n» parede, por onda todo» escapa-ram.

Deitando Maria no solo frio e humido da caverna, o valente ex-

plorador de terras extranhas começou a pensar so meio de abando-nar a escura caverna, onde estava. Nem um signal de sahida, nem amais leve esperança de que pudesse respirar o ar das selvas, mesmoabandonando a idéa de alcançar o» thesouro» precioso» que de certo»• o-cultavam na caverna. _

Recuperando os sentido», Maria proseguiu, com o e«po»o e Ml-

ouimba, á procura de uma possivei porta, de uma almejada pat_a-gem De repente, _pot percebeu uma abertura na parede da caverna,

através da qual todo» perceberam uma e.pecle de columna. atrai da»

quáes »e via uma grande mala, poisivelmente o cofre que guardava o»

precio»o» the»ouro. ambicionado». (Continua no próximo numero)

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_._¦ WS^^^^^v^A^/^xÊÊ^mm ___________N.^I^S_-Í___ _V r^1' 5?;P -sS¦¦ WS^^yiy4^^x^/(e^r^mm ____c_>--l^^^« 1-*-í^«íí

_¦__-_[ BB-_-_------------B_-W--W------IB _#__¦ SÈ&eH As nadadeiras peitorais e ventr.ais «do Pro- ___P__H '^ Efcmera'é um pequeno

toptero são membranas filiformes que facilitam Kfl Insecto que leva tres annos

__¦_!-_- 9 .-.„u_r ...... ,. m\WJm\ W ndu)to. vive apenas poucas___?«,¦ trannos passeios terrestres. r/n- __H „K^H _P__I noras, o tempo necessnrio1 ^^^__-^_^^^^^^^_ ____l_jj D Para a Pcsíura-

O Protoptero é um curioso peíxc da África 'jfl ' '¦ '¦¦¦¦' ¦•¦'. - -"occidental. Quando os rios seccam elle se abri- - ;ga em um exótico casulo dc lama. que, endure- WmW WaWmjm^; __3___9X_S V

_¦/_____ __P_^\T * ' " __l!=..^___^^__l ___T-Tr_pQ __B______________Q____Í_____I \'.cendo. protege o animal do resecamento. Fór.-i [I B_i^_^^['^____^^i_^5gj^_^^^ga \\.d água serve-sc de sua vesicula natátoria' '¦

P^|rjBK_f___T^>_i^____i-5;^^_^-S_i_i-^%.:^^ \\como um verdadeiro pulmão. ___#__! '^ÍPsSyêfAW§-

A morsa é um habitante das reqiões nordi- _______X\ /_'l///., "'/¦ "A "N-"' "* ' 'C^:::/___l

, . ._. ___v. /*/p"/ a*. -^____^ •-__— /___cas glaciaes. Os seus caninos superiores podem ___\.l -'/ //;' //li ,

"""^HlíF1 ./V__lI attingir 50 cms. c fornecem um marfim dc opti- ___k_^_ // iÊiwÃ"' ¦

~~~~ "~^~~———^_-_ima qualidade utilisado na industria para fabri- _____^s_ ff/llf /J?" '¦ jÍ*_l__lca. ão dc'dentes artificiaes. A gordura da morsa 'I __É______l_____::^_>-___ ' ^iw/^ 'l AA^kproduz por expressão um liquido oleoso que __________^____!.'' ______r^^____|_|considerado muito nutritivo.

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© TICO-TICO — 10 9 _ Dezembro — ÍMti

As aventuras do Camondongo Mickey(Deserdo de Walter Disney e TA. B. Iwtxks, exclusividade para O TICO-TICO em todo o Brasil)

jjâm*Pí -,**•.¦ oJ..<-.7.^(.(..»^a.C^...'^-*.-i ^-.—.--"K**-*-*---.' *í_______g 'A... i i^\ n y

- Quero que você me diga como - Q"em seria capaz de responder? <-. .'de rapazes que elle estava seguindomorreu seu tio. Dip! - perguntava E' uma terrível surpresa! Elle era um Ytraram-se e atiraram nelle. -Mas.

Mickey Mouse detective. E um grupo acho que você disse que..

r

...eile poderia ser apanhado. — Bem, I —Você tem mesmo sorte, .. .como será engraçado an- .. .emquanto eu não6 por isso que estou atrapalhado.' Élle Dip, em herdar uma agencia dar no rastro de perigosos tiver de brigar comme deixou este serviço delle. de detectives. Pense só.,.. bandos — Ah! Sim... elles. — Credo. *..

... Dip, este será talvez um meio dsvocê conseguir ver o seu nome nosjornaes. — Sim. ou no noticiáriofúnebre. — Nada. .„

...seria melhor para mim do que ser umdetective. — Bem, esta opportunidade será

sua Venha commlgo, nós vamos pintaram novo...,

placard sobre o escnptorio — Estáprompto Eil-o Como o acha?...

Venha ver o nosso escnptorioAgencia de...

——¦ rii—'—í n »¦'••-*„

„..detectives Dip Dawg-Mickey Mouse. .. .essa ê minha. — Puxa Dip. co-trabalhos baratissimos. — Ohl rapaz, olhe mo você a obteve. — Oh! não foipara a linda mobília, foi a de seu tio difficil. absolutamente Você, sabe...Não. senhor.... nós somos...

...agora sócios...mesmo para você.

Então eu a comprei«MK?

(Continua)

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ANNO II

Órgão dos leitoresd'0 TICO-TICO MEU JORNAL

DIRECTOR: — Chiquinho — Collaboradores: — Todos que qutzerern

N". 89.

A creança diz nojornal o que quer

OMARAVILHOSA!...

A bahia de Guanabaraé sem duvida uma dasmaiores e mais lindas domundo. Suas serenaságuas piscosas contor-nam as innumeras ilhascariocas. Diariamente sãoellas cortadas por embsr-cações d'aqui e de acolá,dando uma idéa de des-envolvimento commercial.Acha-se a bahia protegi-da por poderosos fortes,não só na barra, mas tam-bem no seu interior. OChristo do Corcovado pa-rece querer amparar seupovo e proteger suas hei-lezas naturaes.

Emfim, são tantos osseus esplendores que nemds posso mencionar, te-nho apenas uma palavraque a possa designar.

E' a simples, curta esignificativa expressão:maravilhosa!...

Sylvio R. de Azevedo

Discurso de Rachel A VONTADE

O TRABALHOEra uma vez. uma moci-

nha de nome Iracema,orphà de pae, que moravacom sua mãe numa cabanadistante uma légua da ei-dade. Possuía uma vaquinhade nome "Estrella" que lhefornecia muito leite.

Iracema levantava-se demadrugada, tirava leite da'Estrella" e ia vendei-o nacidade. Com o dinheiro re-cabido comprava mantimen-tos e o que sobrava guardavaem um cofre de barro-

Mas um dia a mãe de Ira-cema ficou muito doente. Fo-ram em vão Oi esforços õ.amocinha, para que ella ie-cuperasse a saúde. Breve aenferma morreu. A moca;horou muito a morte da mãemas reagindo pensou comsi-?o: devo trabalhar para po-der Mistentar-me- E assimfez: continuou a tirar leiteda vaquinha € o que sobra-va deste fazia queijo aue iavender na cidade. Ao fim dealgum tempo Iracema ficouriquíssima.

Casou-se e viveu muito fe-

Espirito SantoNA ESCOLA GENERAL

TROMPWSKÍ..durante os festejos em com-niemoração ao dia 7 de Se-

tembro.Queridas professoras e ca-

ros collegas.Hoje, dia 7 de Setembro,

commemoramos alegrementeo dia da "Pátria".

Todo brasileiro deve estarcom o coração cheio de ale-gria neste dia, que lembra aIndependência do nosso ama-do Brasil-

Antigamente o Brasil erapertencente a Portugal, queo oprimia, não deixando q>.eaqui os brasileiros constitu-issem escolas e academias,não Consentindo emfim queo Brasi1. se desenvolvesse,porque não queria perdti-o.

Mas, houve um tempo, emque os francezes fizeramguerra a Portugal e a outrospaizes. D. João VI, rei de Por-tugal, veio para o Rio de Ja-neiró. Achou o Brasil atra-zado e começou protegendo,construindo casas, palácios,praças, escolas etc.

Os Fortuguezes não gosta-ram disso e mandaram cha-Ia.

Elle foi e deixou em seulugar seu filho D. Pedro. Es-te. sem pratica de governar,chamou José Bonifácio deAndrada e Silva e nelle con-fiou, pelo seu talento e amorao Brasil.

Os portuguezes, aborreri-dos, mandaram chamar tam-bem o principe.

Mas os brasileiros não dei-xaram e o principe respon-deu ao rei que não partiria.

Estava D. Pedro perto deS. Paulo, quando recebeucartas de Portugal e uma deJosé Bonifácio mandando-lhe conselhos. Elle então ti-¦ando do chapéo as cores por-tuguezas deu o grito de "In-dependência ou Morte".

Isto se deu a 7 de Setembrode 1822 e os brasileiros sus-tentaram o brado da Inde-pendência.

Por isso, caros collegas,ajudai-me a dar um gritobem alto.:

VIVA O NOSSO BRASIL!

liz no palácio que ella man-dou construir.Maria Helena J. Leite Silva

Havia um menino muitovadio, que nunca estudava aslições. Chegando em casa, iasempre brincar, em vsz depegar os livros de aula. Quan-do ia para a escola, jogavapedrinhas nos vidros.

Rasgava as folhas dos ca-demos; vaiava as classes; su-java os livros e roubava amerenda dos outros no re-creio; era o demônio da au-Ia.

Certo dia o professor pro-metteu ao menino que fossemais applicado e comportadodurante o anno e tirasse oprimeiro lugar dar como pu -sente de Natal, um bonitoprêmio.

Pedrinho, tal era o nomedo garoto, muito triste foicontar a historia a sua maeesta perguntou-lhe: 'Porquenao tiras tu o prêmio?" En-tão, elle respondeu — "Comoposso eu tirar, si sou o maisvadio e mal comportado daaula?" A mãe então aconse-lhou-o: estuda bastante e tecomporta bem, que has de vercomo tirarás o prêmio pio-mettido.

Desde esse dia elle teve for-ca de vontade e começou aestudar; se comportava bemna aula e na rua e no fim doanno foi quem tirou o pri-meiro lugar e quem reefebeuo brinde, porque era o pri-meiro da aula, o mais com-portanto, o mais estudioso equem cuidava mais dos li-vros e dos cadernos.

Só a vontade podemos tor-nar melhores.

Zaira Silveira Medeiios

A gotta d'aguaQuerem ouvir uma histo-

ria? mUma gottinho dágua vivia

num lago.Cansada daquclla prisão,

um dia, cila assim falou ásirmãsinhas:

— Vou-uie embora. Estoucom saudades do m;u velhopao.

Então a gottinha dágua fi-

J%^AS ARVORES

As arvores são nossasmelhores amigas. Eliasnos prestam grandes be-neficies, que não pode-riamos nunca recom-pensal-as de modo ai-gum. Sem ellas não po-deriamos viver. Porqueellas nos dão seus fructos,dos quaes se fabric...mdiversas qualidades de do-ces; nos dão sombras queás vezes necessitamos emcaso de precisão; nos ciuoa madeira com que se fa-bricam grande quantida-de de moveis, etc. etc.Portanto, devemos prestargrandes homenagensáquelias companheira.; enão maltratal-as-

Wilson Fernandes(12 annos)

cou leve c subiu, subiu parao céu. Lá no alto encontrou-sc com milhares e milharesde outras soltas dágua, todasmuito unidas como boas ir-más.

E a nossa gottinha dáguatambem uniu-se ás irmãsi-nhas c todas juntas foramcaminhando em busca dovelho pae.

Depois de muito andar, ai-gumas das companheiras co-meçaram a queixar-se. Es-lavam fatigadas. Sentiamque alguma coisa as puxavapara terra. Pediam ás ir-mãsinhas que as segurassem.Iam cahir.

De nada lhes valeu d quei-sa. Desamparadas, as pobre-sinhas vieram rolando peloespaço e cahiram, umas naterra, outras no regato mur.tr.urante.

No meio destas veiu a nossagottinha semi-morta de pa-vor. E o regato levou-a nasua corrente ate o rio, e orio conduziu-a até o Oceano,pae commum de todas asgot ti ilhas d'agua.

Adhenor Leite Teixeira

FORMIDÁVEL! "ALMANACH D'0 TICO-TICO" PARA 1937! A VENDA EM DEZEMRRO

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SUPPLEMENTO DO "MEU JORNAL

^_^__ll___p^^^^^;f^rGAVETINHA

SABEDO

QUADRILHA'¦¦', Nfc€RA

OlJH SKRAl

O Instituto Histori-co e (ieographico doli i o de Janeiro, amais antiga das insti-tuições desse gênerono paiz, foi fundadaa 21 de Outubro dc1839. No mesmo an-lio publicou o primei-ro fasciculo da suaRevista T r i mcslral.Tinha então 40 sócioscffectivos, 12 honora-rios. De todos o uni-co que conseguiu fes-tèjar o jubileü do Ins-titulo, a 21 dc Outu-bro de 1889, foi o Dr.João Manoel Pereirada Silva.

Um callo é uma du-reza que se fôrmanos dedos dos pés oucm qua Iqiicr outraparle dos mesmos, c

latidos os pacientesde um. hospital deSydnèy. Era necessa-rio fazer alguma coi-sa. E como os donosdos cães nâo queriamperdel-os, con senti-ram na applicação doengenhoso c decisivotratamento. *

A sardinha é o pci-xe mais abundante;que existe no oceanoAtlântico.

QUADRILHANÉGR-%

yij& st:tiÁ>

gham custa 30 mil li-bras esterlinas. E' orei que dispende estasomara de seu the-souro pessoal, cujomontante se eleva a110 mil libras an-nuaes. Todo trabalho

manos estão convenci-dos dc* que o edifícioestá sustido, nada me-nos, por um cabelloide Budhji, invisível, cque pende do céu.

' _^p_r*__ri__¦¦IL _L \- i_B_! il*') **_¦_¦___V __'¦** _HF_T m— _B]

—-i i..—-#my*"1

MEU LIVRO DE

HISTORIAS>-•'¦¦•!•!» -

.' -

presente de va-lor para as crean-

ças. A' venda.

resulta em geral, douso de calçado nper-tado. O callo, em simesmo, é formadopela parte"', exterior dapelle, e a excrescen-cia da mesma queforma um inchaço, o

1 produz o callo,tem por causa a pres-são da bota ou do sa-pato de ene o n troaquelle ponto.'

Em Sydr.ey, Aus-tralia, os cães deve-rão abster-se, daquipor deante, de ladrar,pois correm o riscode que as auloridn-des lhes pratiquemu m a operação semdor nas cordas vocaescom o objectivo deprival-os da faculda-de cor respondenteTal tratamento fi. iusado pela primeiravez, quando numero-6os cães começaram aprcoecupar com seus

Chama-se raiz aparte da planta quugeralmente se inteirana terra.

O sol é um milhãoc trezentas mil vezesmaior do que a Terra.

A luz (io sol gastaoito minutos parachegar á Terra.

O população da Eu-ropa está calculadaem qua trocentos esessenta e cinco mi-lhões de habitantes.

No anno de lfi.47mn honicvi chamadoSauvage organizou emParis um serviço . dc.carros de praça, sen-do o primeiro no gc-nero. As officinasachavam-se situadasna rua de Saint Mar-tia, em frente da deMontmorency, e tra-z i a a insígnia do"grand Saint Fia-cre". Do nome destesanto, cuja festa secelebra em. 30 deAgosto, deriva o quese emprega para in-dicar, os menciona-des carros.

A "Santa Maria" dcChristovão Colombofora consti uida commadeira de pinho deHespanha; media cer-ca de vinte e quatrometros de largo; 7,90de comprimento eescalada talvez uns2,25, e com capacida-de media de 170 to-neladas.

Possuía quatro mas-tros e trazia duaschalupas, capazes desalvar toda a tripula-ção em. caso de n^u-fragio.

QUADRILHA-NEGRA

que staurm*m***i*m*m**m**S

Ainda se encon-Ira á venda a edi-ção exlraordina-ria ú'0 Tico-Ticodedicada a

MICKEY MOUSE

Pedidos â Traves-sa do Ouvidor, 34.©PIÍBÇO L$500

manutenção doio dc Buckin-

ordenado pelo rei, empalácio, é pfgo como dinheiro desse the-souro.

O pagode de Kytail-teyo, na Birmânia, es-tá construído sobreuma pedra movediçade base arredondada,que se encontra emequilíbrio sobre ou-*tra pedra. O pagodenão cahe, apesar dese balançar ao impul-so da vento..Os bir-

E' a Prússia Orien-tal a região allcmã ri-ca em cegonhas. Cal-cula-se que vivam ali00.000. Numa só ai-deia, a de Norwis-cheiten, perto de Til-sit, contam-se onzecasaes que, no verãopassado, criaram qua-renta e tres pequenascegonhas. Estas avesabundam egualmenleno- Schleowig Hols-tein, sob;*c as ribei-ras do Eider c oTrenne. Quasi todasas aldeias possuemdez, vinte ou mais ni-nhos : Hollingstedt,por exemplo, contaeste anno setenta etres velhas cegonhasc eincoenta" e oito jo-vens.

demonstrar q u c osscepticos não têm ra-zão. Em Fevereiro de1891 um baleeiro nor-tc-americano atacouuma baleia' de consi-deraveis d i mensões.Os arpoeiros embar-caram em dois botes,um dos quaes sosso-brou. Dois marinhei-ros desappareceram.Pouco depois foi mor-ta a baieia, ao abrir-se-lhe o ventre desço-briu-se um dos ditosarpoeiros, vivo ainda,porém sem conscien-cia. Quando voltou asi, declarou que oanimal o atirara an-tes para o ar e quequasi immediatamen-te depois sentiu quer c s vaiava por umsuave canal até um

-MODA E BORDA-DO é o melhor fi-gurino que se ven-de no Brasil.

vaslo sacco, onde res-pirava difficilmente.

Diírarifc muitos se-culos os scepticos pu-zeram em duvida ahistoria de Jonâs e abaleia, pensando quenenhuma baleia podetragar um homem.Certos factos vieram

Almanach dü Tico-Tico para 1937A MARAVILHA DAS MARAVILHAS. — A'VENDA

^^^^^^^^^^*^^^^*™*^****'^t^********>,,***m**a*>m^

O ponto mais frioda ferra não é em ne-iihuni dos pólos, masunia pequena cidadeao oeste da Sibéria,cujo nome é, Oi-Mc-kon, onde o termomédio da temperaturainvcrnal é 73 grausabaixo de zero. Cal-sins; isto significaque um thermometrocomuiuni não podeser empregado paramedir a temperatura,pois o mercúrio secongelaria.

Na Terra do Fogohabitam os indios co-nhecidos pelo nomede Yagan.

A bússola é uni dosmaiores inventos dahumanidade.

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A VIDA O E 1HOMA. JEPFEKSO.V Por WILLIAM ELEROY CURTI3S — N» 29

Vm dos primeiros actos Je Jefferson foi 4a livrarda prlsãi, os que foram aprlsonados debaixo da lei daHedt.lo. K-ta lei produeto dia historia de guerra daadministração de Adams, fora usada de maneira aocculrar os criticas contra o governo. Muita gente ho-nesta desejosa da liberdade dos seus direitos fora_.j,i isionada debaixo da Intus ta lei.

-m v\w%yz\

/y^

Quando Napoleâo conquistou o território de Loui.«iana de Espanha, .Jefferson mandou James Honraspara Paris, para ajudar a Tobert Llvtng-ston. o ml-nistro americano que então tentava com].rar terras.Napoleâo temia que os seus in'migos inglezes, agar-rassetn o território desprotegido, então resolveu devendel-o aos Estados Unidos. Dor $10.000.000;

A simplicidade de .Tefferson levou-o n abolir lo-" j- classe nos jantares da Casa Branca. Certa ves_\!r. Merry, o ministro inglez, ficou lào ese__dallsadono ver que Jefferson èr.trou na sala como Mrs. Ma-dison no lugar de Mrs. Merry que se sentiu obrigadoa escrever uma carta de reprobaçR.o ao seu governo.

m} *fc*l «ri

O neto de Jefferson foi considerado o feito diplo-nu. i-o celebre na historia dos Estados Unidc3, Otertiiorio erttitlnhn 1.171.9S1 milhas quadradas. De-pois .!_ Venda, Tnllerayrand, o ministro francez dissea Livingsínn. -Fizeste um nobre ajuste; espero quetires iiint-meros proveitos".

_S^-_-B-M_j*MB-y*'^_ ja^X,\_y!vS_tfTE_j ,

^rWlli^i^^^^^^^y^^mLmS^kv^

^^^&Jmm^SmWmÊÊÊmm ,Quando os piratas dn Norte da Africa declararam

guerra aos Estados Unidos, Jefferson mandou umaesquadra para o Mediterrâneo. O navio Fhiladelphia,foi assaltado e os americanos resolveram destru!l-o.Ktephen Deeatur com uma pequena forca atacou-o àmeia-noite, venceram os piratas e incendiaram cnavio.

Jefferson, "O grande homem das expansões", viuh no<-essltlade de adquirir mais terra, fe_ duas expe-

para a costa do Pacifico, escolhendo um do-,S'i:s secretaries Meviwelhc-r Lewls, como chefe. Em180. um grupo dc 40 homens subiu o rio Missouricominandados por Clarke. .

(Continua no próximo numero)

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O TICO-TICO — 14 — Dezembro — 193G

0 CHAPÉO NOVO DA FAUSTINA - Desenho de Alfredo StorniTOMA CUIDADOCOM O CACHOmfa

SE ASSUSTA CO/W®j.QUALQUERCO/SA^

COMO A VIDA £S7Jt'<ca\/MCU MARIDO

TXA&ALHA NUMELB.VADOR OU.

__&. VOU V/SITAR âffl§ZL ~~ ÇÜETAL 0 MEU CHAPÉU /'^> A DONA RtWCAlSVÊm ^~\ HOVO, NIQUIHHO// CARA, DOM RlTCCh LEVAREI O <d£fêÊÊ JÊh*}^& /^ 7 ° ^IL0 DE FEIJÂO I tf\ i

^9 Hl QUINHO yfJZp mÈJ^D / I SUBI O, TUDO _"«-*<5_f'f -h ) ^___|

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- o R ph JL ~~~ ~wj nem. a.

Anna era o nome de uma meninapobre. Era muito boa e na escoLiera a melhor alumna da classe.

Não tinha mãe; o pae, ficandoviuvo, casou-se outra vez. Masesta segunda" esposa não era boa emaltratava muito a pobre menina.Em uma noite de inverno, Anna iáestava deitada em seu humildeleito, quando appareceu um anjo

de asas brancas como a neve.Anna cahiu de joelhos, emquanto oanjo dizia :

— Deixa essa cruel madrasta evem commigo gosar as delicias docéo, junto a Deus.

E, sorrindo, voaram ao céo.

Gildefte da Silva(13 annos)

MÃE!

^\Z^^T We-s deae-jos-hi «-.<_.o,.-.<_. co-' |ÍJflR«rtE I

iiuiiiiiniiCiiiiiij__iiü(_w«jii(ii[in7TTT[ \\mm^mmy-'"' Jf'''1 -\-i-_ttotv

Feliz o ente que possue sua mãe. ..Mãe., a palavra mais bella e subli-

me desse universo infindo... palavracheia de carinho e doçura que tantos or-phãos almejam pronunciar.

Quantos e quantos infelizes dese-jam pronunciar estas palavras divinas:"Minha mãe"... Mas como não a pos-suem, invejam outras pessoas que tèm afelicidade de tcl-a.

Um filho que tem mãe, tem tudo, aopasso que outro que não a possue, éinfeliz, sem que haja alguém para guial-onesta vida.

Para egualar aos cuidados, aos cari-nhos, aos conselhos, ao amor maternal...

Para verdadeiramente definir a pala-vra mãe não encontramos termos apro-criados nem pensamento algum!

Nunca devemos renegar aquella quenos deu a vida. Devemos ser amáveis,carinhosos, obedientes... muito mais doque isso. pois. ellas, tudo merecem. Orespeito para com ellas nunca deve serinterrompido.

Se somos o que somos, dcvemo!-o ásmães, pois ellas tudo fazem, sacrificama própria vida para nos verem educa-dos c felizes.

Somente os que não a possuem é quelhe podem dar o merecido valor.-

"Minha Mãe... "Ohf que prazer su-

premo, sinto ao pronunciar estas pala-vras. Ella é tudo para mim. E assimdeve sueceder com todos que a possuem.

Yolanda Silva Santo*.(14 annos)

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9 — Dezembro — 193G 15 — O TICO-TICO

DESENHOS QUE A GENTE FAZ¦

Casa, desenho de Hu-Ba B. M. (8 annos)

Foot-ball, desenho de Ayrton OscarPacca (8 annos).

inn [d/do m

_ ^,#-

Navio, dcseiiho de P» Gousseff (8annos).

«V I X» "^ -Mi^

Autoínove,, desenho dc Or-lando Desiderio Rocha (3

annos).

Q^Jr

M' i que, cic'''Cuhode Lúcio Vascon-ceJIos (11 annos).

Um collegio, desenhode Ângelo Maciel (9

annos).

A igreja, desenho de Oscari-na Mascarenhas Alves de

Souza (G annos).

Elle c Ella, dese-nho de Edson Cos-

t» (12 annos).

Fumaça, desenho rteRaquel D. de Oliveira

(12 annos).

O zangado, desenho de>Eugênio Mello (G au-

annos),Boneca, desenho de Walde-

atas Zilli (13 annos).

Auto, desenho de José Muril-Io de Amorim Corrêa (9 an*

nos).

U u;.i lj

h±Am^m í P.BOTOL

"' TT*

\-\Wo\ ACastello, desenho deJosé Nicoláu Sobrinho

(13 annos).

Casa, desenho de Fernado LiborioFilho (7 annos).

Nesta pagina são convidados a collaborar todos os pequenos desenhistas do Brasil, isto é, todosss leitores d'0 TICO-TICO. Os originaes, desenhados em papel branco, sem pauta, com tinta chinezaNankim, devem ser enviados á redacção desta revista,

ALMANACH D'0 TICO-TICO para 19.37 — Um livro formidável para as creanças

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UM COLL.OSSO!

V ^'^V^f^H *" •* —»fr^ ^^«^aiTa^C j-*y _^H^a»»»»ta»*w!^«*^.J"ÍaB^l«*^^-,l KávV•ir 3 J*^» ** ->¦«. \^Í*iir ^H sBBBsÇw^taBa^^^líiík.

A' VENDA nas bancas de jornaes e livra-rias de todo o Brasil. —

PREÇO G95000

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Grande Presepe de Matai d'0 TiCO-TICO — Pagina 16 (Conclusão)

iswtuac£ F*

LADO E^ÇUERVO ^URO^A'-

£ y* STõrvTÊ êcãuE AJ!iftilA__?_.rL ^v

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COLLE. AC CHAC^

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•D I I C O - T I C O — 1S — 9 _ Dr/cmbro — I9i.fi

B O L . . S D E

as bolas _V W-mm^-//P L\T WiDe que são feitasdo jogo de golf ?

São feitas de uma borrachafina enrolada a mão. A borrachavulcanisada é posta depois pormeio de um apparelho. E' issoque constitue o corpo da bola degolf e lhe dá resistência. A parte

exterior da bola é feita deduas cascas hemisphericas de

O O L 'F

gutta-pcrcha, formando uma folha dcmais ou menos 1/10 de pollegada degrossura.

O fio do envoltório da bolaé unido a essas conchas por meio dealta pressão e depois tambem todo oenvolucro é pintado reforçando a íc-sistencia,

GUERRAS GRECO-PERSICASC.uasas. — O reino da Lydia impusera

ás colônias gregas da Ásia Menor a obri-gaçSo de pagar tributo e fornecer exerci-to. E quando o reino de Creso foi conquis-tado por Cyro. aquellas colônias cahiramtambem sob o poder dos persas. Dariojmpunha-lhes governadores tiranos.

As cidades da Jonica. chefiadas por Mi-leto, revoltaram-se. Pediram auxilio á Gre-cia. Athenas mandou tropas e navios.

A Lydia foi invadida pelos gregos eSardes incendiada. Mas Dario venceu asrí\oltas. e destruiu Mileto.

A victoria, porém, não satisfez Dario.Dario quiz vingar o auxilio, que fora

dado a Mileto, e declarou guerra á Grécia.A !' guerra. — Dario enviou duas «.•>:-

pedições contra a Grécia. A primeira foienviada pela Tr<\cia a esquadra acompa-nhando a costa, chegou até perto do monteAtos; uma tempestade, destruiu a frota, eas tropas que iam por terra tiveram quevoltar.

Essa expedirão foi commandada por Mar-iiônio; cm 492 A. C.

Outra expedi«;ão partiu por mar no nnteçiuintc.

Ilipias ex-tirano cm Athenò.. qu.- DCOfi-telhara a Dario a destruirão da Grécia, cou-sa que lhes parecia fácil e gloriora.

Dario mandou ás cidades gregas merra-çjelros exigindo, sua rendição; muitas, ateme-risadas, se submetteram. Atheras e l_<p< .-t.i

ram os enviados dos persas.O exercito de Dario, commandado por

D.itis e Artafernes. embarcou para a G •no total de 110.000 homens. Atravessando omar Egeu, os persas atacaram Erétria, quejiu indiaram.

Os persas desembarcam na planicie deMaratona, a sete kilometros de Albinas.Nove mil atenienses e mil de Platéia faziamfrente ahi ao inimigo mais numeroso.

O auxilio de Esparta chegou tarde pormotivo religioso.

Milciades que commandou as tropas gre-Das. Os soldados gregos atiravam-se a cor-

rer contra cs persas, que não resistiama investida (490 A. C.). Os persas, derro-fados, tomaram seus navios e tentaram umataque ao porto Falera. mas os ateniensesahi os esperavam. Voltaram derrotadospara a Ásia.

A 2" guerra. — Entretanto, Temisthocles.que se tornara chefe de Athenas, consegui-ra fazer seu plano para a defesa da pátria.augmentando-lhe o poder naval.

Com alguns recursos das minas de Lau-rium construiu cerca de 300 navios de typonovo.

O porto do Pircu foi melhorado.Morrendo Dario. seu filho Xerxes pre-

parou durante 5 annos uma formidável ex-pediçSo para vingar a derrota de Mara-tona. Cerca de ura milhão de homens c1200 navios, formavam a grande expedi-çSo persa; garantiu-se com o apoio da Tes-«alia c parte da Boeua.

Para a defesa da pátria uniram-se Athe-nas. Esparta. Eubia, quasi todo o Pelo-paiicso, e da Beocia duas cidades. O com-mando das forças coube a Esparta.

No desfiladeiro das Tcrmopilas. o bravoLeonidas, rei de Esparta, com 300 espar-tonos, resistiu com bravo heroísmo aos por-.sas, preferindo morrer sem abandonar ,\trincheira.

Os persas só passaram avante sobre oscadáveres desses heroes porque um mis*-ravcl trahidor chamado Elfiale, ensinaraaos inimigos o caminho por onde Leonidasjogara tropas ã retaguarda.

Xerxes entrou em Athenas que fez incen-diar. Mas a cidade fora abandonada pelapopulação, que se refugiara na ilha de Sala-mina; apenas uma guarnição ficava na Acro-palc, cujos templos foram incendiados.

Os espartanos queriam resistir no Lstaode Coryního, onde construíram fortificaçfies.M..s o destino da luta estava no mar. emSalamina. onde afinal, se deu o choque tre-mendo, conseguindo Temisthocles bater .quadra persa. O que restava da esquadrafugiu para a Ásia (480 A. C.).

Afinal, cm Platéia, os gregos commanda-dos por Pausanias destroçaram os 300 milpersas ainda sob a direção de Mardónioque ali haviam ficado.

Mardônico morreu na batalha. No mesmodia a esquadra grega; commandada por Xan-tipo batia em Micala a armada persa que es-capam do desastre de Salamina.

Uma esquadra, cujos navios eram quasitodos atenienses, porém, commandada porPausanis, rei de Esparta, tomou Chipre c Bi-saneio. Mas, após a victoria, Palsanis en-trou em combinação cora o inimigo paracntregar-lhc a Grécia, que ficaria sendo pro-vincia persa, da qual elle ficaria o satrapa.

Descoberta a trahição. Pausanias foi im-paredor c num templo, em Esparta,morreu de fome.

A 3' guerra. — Agora os papeis iam scinverter: os gregos tomariam a offenshos persas passariam ,', condição dc atacados.Athenas, que tinha o poder no mar. ia lia guerra ao território inimigo. Antes, porém,formara com as principaes cidades jonleast.ma confederação que. por ter sédc no tem-pio de Appolo cm Dclos tomou o nome deDelas. Os negócios de guerra ficaram acargo de Athenas onde preponderava Aristi-des. O commando da esquadra coube aCimon filho dc Mi'chiades. o qual conse-guiu expulsar os persas da Tracia. das ilhasdo mar Egeu, das costas da Ásia Menore obrigar o rei Antaxerxes I assignar overgonhoso tratado de paz que recebeu o

;c dc Cimon.Flavio de Paula.

112 annos)

Antes de começar o combate Xerxes man-da um mensageiro convidando Leonidas pararender-se.

Leonidas disse que nSo se renderia. Omensageiro volta dizendo que Xerxes man-dou buscar sua espada. Leonidas ipara que Xerxes viesse buscal-a.

Volta novamente o mensageiro Xerxes dl-rendo para render-se que sua* flechas co-br irão a luz do sol.

Assim lutaremos na tombra resporvr.idas.

0 mais bello livro para a inlaiieia ~- AMIANACII ti*0 TICO-TICO para 1387, á tenda em Dezembro

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!> — Dr/milno — IWti 10 — O TICO-TICO

\**AI^A^^ **Kt*S>*SS^Í*r*-*r

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X— —¦ ^-rfc-^-ft-ífc-rt-rh-rh-fh-1-h-.fc

MWfo^ '¦

Entre os Santass de Bengala, um homemque fica solteiro é clespresado tanto pelos hc-mens como pelas mulheres e fica abaixo osladrão. Chamam-no infeliz o que não é horn^me apontam-no despr.ezivelmente.

^F^m^^^^^T^^^^i^imSrXfm^*

Longe de serem encargos pesados a esuo-sa e os filho? constituem os maiores auxiiiosque o camponez de muitas terras poae ter.Constituem o melo mais íacil de obter auxiiosem pagar um só vintém por isso.

Os Esquimaus do Estreito de Bhering temverdadeiro terror de morrei sem deixarem fi-lhos, porque nas suas festos os filhos dos ec-quimaus que morreram propoicionam ali-mentos aos espíritos que devem voltar á terra.

'\-j^ís%yr Jva^7^ \ vt>v V

O 1927. L> Klnf fi \^/ ^^\l"*V^5'

Nas raças selvagens em que o casamentonão se verifica cedo, este facto se dá porqueo moço tem chfficudade em ganhar o dinheiropara comprar a noiva, devido a se insistir ropagamento adeantado.

<Continua no próximo numero)

Quando aquelle louva-a-Deus cr.-trou pela janella da varanda sa-cudindo umas asas tão verdes quepareciam folhas de pecegueiro, eu

quiz pcgal-o, mas Vó vó disse :Não, meu filho, ninguém mata

essas creaturas de Deus.

Então Pedrinho perguntou ;Por quc ?

Porque acreditamos que esteé o symbolo da esperança.

O LOUVA-A-DEUSPersonagens : Vovó e Pedcinhc

Noutro dia Pedrinho estava nojardim quando, em um cantinho d iescada, viu um vultozinho verde.

Jy\íSÍ

Correndo para lá viu, com »jran-de tristeza, quc era o louva-a-iDeus.

Então Pedrinho, para ter umalembrança da lição de Vovó, pe-got!-o e guardou numa caixinhaverde, côr das folhas do pece-guciro.

Warnct] José de Fontemlle

(11 annos)

O MELHOR PRESENTE DE NATAL ALMANACH D'0 TICO-TICO" PAR\ 1!)37

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O TICO-TICO — Í5J — 9 — Üe/embro — 1!>:{<;

UM INVENTO DE AZEITONA - Desenho de. Luiz Sá

Í(fA7^GO^OLA^^ÍT^ÍHC^)/

^rr^ XlsTo é\j^/\ MACHirt/TTl> UMA GRANDE NOVIDADE) / \: V DEc'NeMA _>QE EU < l

^ ( PARA LHE MOSTRAR. / VlTWEMT£>-__^j > /

/olhe 6EM que você ) /-^^^"T^ /r^ ^**y \ N.

^ TERÁ* UMA FORMIDÁVEL") .^__^^ \ > au£ TM- -.7) /Y ( s

7M

^SURPREZ/K. V /^£ \ ] V_ _j—r A/ ( £ IP / )^

u^g^t^l^^ . JJ_________&í TROVAS li «jy^^^^g j 0 jâO __ 00 Bébé

mm ; O pcquefTucbo, ires .unos:10 "ílfc i ^*'" 'la n*d* mais gracioso

Z ._»tBs1 ; Di que os .mus gesto., uf mosHf _ fl ! E o sen and,ir ofgulboimm hkmammi

¦*". *

Amar cora ciúme... Queqi ama?!..Quem ama asr.ini. desconfia...— Mrrs (iliein taes ei usr.s procla

amasse, não

A luz desse olhar tristonhoQue ninguém lem.:. Faz lembrar

i luz feita i'c sonhoQue a lua deita no mar...

Tenho n'aliua. boje, mr desejo,Que não n*o sei entender...Na -legria do que vejo,Nü pena de te nio vr...

Adhemar TavaresSebastiã i ¦'- sé, o lindo garoto quo <..>tá internad i no Collegio e OrpnanatoSão Sebastiã.i, a bondosa casa decaridade dista Capital. Sebastião.lo.se é um dos grandes amiguinhosd'0 TICO-TICO, um dedicado en-tliusiasta do Jujuba, do Chiquinho e

do Bolão. . .

Detesta offlcl ~ tranquillAnui o clangor tias trombeil-.' o aiíii.i dos grillos,t) Nerarod das l> «"boleta,.

Com iodas as qualidadesDa mCnOffèri exemplar.Emquanto o Irm&o fai cidBébé prepara o'jantar.

Dormi- ri boneca ao pé deliaNu berço. De quando em q.iandoBébé escuma s panellaQue está fervendo e cintando.

IS. O irmã..sitoJá deve de alldrir c.ine.nloDas construcções de grani! >F. tia rribiça do nr.nl ..

Mimi cm poueos instante.Acordará com certeza,F." necessário quanto antestr pondo o jantar na nu-vi.

Guerra Jtinqueiro.

ALMANACH D'0 TICO-TICO para 1937 — Um livro formidável para as creanças

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y _ Dezembro — 193Ü — 21 — O TICO-TICO

AVENTURAS I>E'. TBNOCO,- CAÇADOR DE FERAS ^^£.0

1—*—- Lii_^__ 1 _\ ( f; ¦.:: "^itkff

Tinoeo dormia, a somno solto, em ...viagem dc avião. Tudo corria ...uma águia monstruosa mil vezesuma rede, e sonhava com unia... bem, quando surgiu nos ares... maior aue o avião. A ave de rapi-

_.

vàh-—y/ly

rii z g \\na avançou para o avião e Tinoeo tro á guéla do pássaro terrivel, f;:corajosamente atirou-se dc encou- zeudo explodir o motor.

Com o tiro de sua famosa carabinade dois ci.uos o nosso heróe acordou 1

Os queijos da HollandaHa, como os meninos sabem, mui- dei de Edam. Esses queijos são fa- cluieciura interessante c pelos cos-

tas variedades de queijos, a mais co- bricados no districto de Edam, na turnos celoridos do povo que ahi b»-

Hollanda. bil*'

O districto de Edam é um dos quemais encanta o turista pela sua ar-

Mercado de queijos cm Edam

¦ida das quaes é a que o povochama dc queijo de Minas, o saboroso

creme de tio vasto consumo no paiz.Existe também, no Brasil, á venda,

grande variedade de queijos dc fa-

bricação estrangeira, muito aprecia-

d t, como o chamado queijo hollan-

________r_j. Ti

jJSy^Jjp^ m.

levando queijos para o mercador *^»^^^_^^^^^^"***^^^_^«,N^^*NX>^^N«*S^^^»^^^^^^^^*_'WV-s

. Scena dc Edam

Edam é um queijo vendido em for-

mato de grandes bolas. E' colorido

pelo lado externo com enrmim deBerlim e Htm as. A producção annu;:ldo. queijos de Edam na Hollanda so-be a 175.000.000 de libras, sendo2/3 desse total exportados para o ex-Irangeiro.

O "AL .1 A N A C II D'0 TICO-TICO" TARA 1937 ESTA F O R M I D A V E L !

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O J I C O - T I C O f) _ Dezeinliro — lü»S

E T Ei L ê M D AB

f[\(M Àv^~r-rr_T'Vi lmtpO~' "WBlMHHIH mN 11 Ifix.r7_—* 1 N ... jÜS"-» J-jB ^Ax--aSMÍlViíJ!IWViiJlrlWlJM .

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^.IpBBsESPÜfclBPP Bfl 11.19/

^^1.1 li I i _______. i,"<*^

J U D Ê A

Sabem yocês onde ficaBethlém, o logar onde nas-ceu o Menino Jesus? Fica

I na Palestina. Esta região éum território administradopelo governo britanniccBethlém, é uma pequenacidade, a 5 milhas de Jeru-sr.lém e que só possuc uma

O HOMEM E O

rua de casas baixas. No fim desta rua. fica otemplo onde o.s milhões de peregrinos che-gam sempre.

A magnífica igreja da Na-tividade, foi construída noanno 327 A. C, por cima d.igruta onde se diz que Chris-fo nasceu. No chão da gruta,ha uma grande estrella dcprata, marcando o logar damangedoura. Esta igreja é amais bella do mundo. í

C

MACACOSUm chapeleiro que estava ven-

dendo chapéos estava muito can-sado e v'u uma arvore com umasombra muito boa.

Então, sentou-se ao pé da ar-vore e poz os chapéos ao lado,adormecendo profundamente.

Em cima da arvore estavamuns macacos, que quando viramo homem dormindo desceram,puzeram os chapéos e subiramoutra vez para a arvore.

Quando o homem acordou,deu por falta dos chapéos c pro-curou-os por todos os iadoi.inutilmente.

Ficou desesperado. De re-pente, olhando para cima, deucom os macacos enchapelados.

Então, jogou-lhes pedras pa-uver si elles lhe entregavam oschapéos.

Os macacos nem lhe deramconfiança. Pediu com delicadez ie elles não o attenderam.

O homem teve uma idéa: tirouo chapéo e jogou no chão; osmacacos o imitaram. Elle apa-nhou todos e sahiu rindo dosmacacos.

Celio Dazzini de Souza(10 annos)

MEU M O N O L O G

^¦^_*_j€_St_s.

VtV *7 ^Ib^^ssbbbbP^^' V *J

\\í_j__m-a^---39Convidado gentilmentePara aqui vir recitarEu preparei um monólogoQue, por certo, ha de agradar.

Não confiando na memória,Acho que ler é melhor;Pois não consigo dizerPoesia alguma dc có r,,

Bu, antes de recitar.Mostro os versos que vou letPara evitar qualquer duvidaE nenhum desgosto haver...

Porque, ás vezes, aconteceSer um joven convidadoPara dizer um monólogoE um desastre é o resultado.

Em meio á dcclamaçãoEsquece o fio da historia.Engasga-se, sua frio. . .Faltou-lhe, em tudo, a memória.

Outros até no programmaSe lembram de prevenirQue irão recitar uns vttAlegres, pra fazer rir...

Começam e a graça ç tantaQue não podem continuar,Pois, em meio da poesiaPegam todos a chorar...

Por isso é que eu mostro i.ntcsOs versos que irei dizerPara que o publico possaDesde logo os conhecer...

(Procurando nos bolsos):

io aqui. neste bolso...

{Procurando sempre):

Não; me enganei... estão aqui..E esta agora ?.. . Não encontro..Quem sabe si os não perdi?...

Si perdi melhor aindaPara os senhores, então...Porque, não tendo de ouvil-os.Ganharam na transacção. . .

E cu tambem ganhei, porque,Não tendo de recitar,Vou-mc embora, caladinho.Sem a ninguém amolar. . .

E. WANDERLEY

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í) - Dozrmliro — I93G O TICO-TICO

As proezas dc Gafo Felix{Desenho de Fat Sullivan — Exclusividade d'0 TICO-TICO para o Brasil}

^J

\lf ) ~^>^'J>A s~^>—tini

— As cousas estão melhorando, se-gundo dizem os jornaes — di7ia Fm-fim.

— Que pena que o nosso irmãozinhonão possa ajudar-nos no nosso negocio.— Ali, é assim?...

...Pois vou mostrar a elles qunposso tambem fazer alguma coi-sa' — disse o pirralho.

*t<^-* ¦ / / r^ q,ã AA?_ tJal.ua!, uai, — Ui! Ui! Ull ¦- .beliezinha não esmoreceu na idéa de

gritava o carote. Ui! — o... ajudar o irmão elle está disposto a......fazer qualquer coisa, depoisdo banho — Este pirralho ha..„

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4A ;

f rrrW am.4*Ml>/.Vir

~^ rA wÊhk'^mmm^

...de calar a bocea! Finfim voc«2 tem g ue me livrar desse manhoso. estou ex-hausta — dizia a ama.

— Isso não pode continuar assim,vou alugar amanhã uma ama secca..

JLJ ftf~\ Aln>. *" /r:

— Que alegria' vou arranjar um em ...aos milhares Batem á porta .. ...café Ora, anime-se os tempos es-pregu — Ola i.tpaz os homens i-sUo voliaa- Veja cm mim um pobre que morri tão melhorando e lojo o snr arran-do ao trabalho... por uma chicara de... -jará emprego... ..Continua)

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O TECO- T I C 0 9 — Dezembro — lü.JG

™P^^ §%A^^^^^Ím^mmW^WA^v /V/W • ¦ • Quc c"a ,in^a encontrado deitados pejas barracas ou expostosiP?r^' V ^m^^^^^^^AA^^MAfii ao tempo, sem o menor conforto e sem nenhuma assistência.

bem arejada*. com filas de letos onde eram pos- -Mtf */ '/Ai mm^M^^t^—JU MÈA^S li Tf r*—

_W^-*iaâ^^^a^PTaBBJ Os médicos do exercito applaudiam a acção e a coragem de Florence,^^^XjM^A^^.\~

R u Z s/ín^ e suas companheiras. Tinham, emfim, quem tratasse dos enfermos.

WP-irrri.T oue o cxrrrr.o inale: iria ser iodo exterminado naqucTós um hospital somente nao hartava. ta: rarccia qui. o »m«" '"»"*era o numero enorme de homens fora de com- £*« barbaras c desertas. :c nio fosv recorrido.

bate pelos ferimentos cu pelas doenças (Contrr.ua)

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'^>í^^ LSI S ff*i ' .J-JaSBsfiairS^aTtt. SV tMalsr^P^ ^/fr^^mmmm mmM^^/^BWF^^ ? monstro, homem macaco, atirou- . . . pedra na cabeça do extranho aer Ato d I

I-

53riN

a

cs

10

A certa altura da caverna, Spot, atravez de uma fenda existen-te na rocha, viu uma espécie de talão, enorme, cheio de columnaa,ao fundo do qual uma porta, semelhante á doa cofrei fortes, bem in-dicava »er a que cerrava o logar dos thesouros procurado». Extra-nha» creaturas, semelhantes a múmias, com o corpo envolto cm ti*ras. davam guarda ao salão.

Spot procurava, em vão, um logar oue disse accesso ao talão.Percorrera toda a caverna, batendo á parede, na esperança- de en-contrar uma porta falta. Maria e Miquinha, reccõtot de algum im-previsto, chegaram a propor a Spot que abandonasse a caverna. Odenodado Spot, porém, eslava maia do que nunca resolvido a achara entrada para o talão roysUrioso.

Em dado momento, sem que esperassem pelo inexplicável im-previsto, viram os tres aventureiros que o solo começava a se abrir,com extranhos ruídos, sob seus pés. Spot agarrou Maria pela cin-tura, Miquinha quiz tegural-os mas não houve possibilidade de «vi-lar a queda no abysmo impenetrável!

(Continua no próximo Qurncro).

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?> T I C O - T 1 C O — 56 — 2 _ De/.íMnbi'o — 1956

O R LHAS O s INSECTOS

Os insectos têm orelhas? •Sim, mas estão situadas em lugar um un-

to difíicil para nós ds perceber.O homem e todos os vertebrados superiores

têm as orelhas junto dos olhos e do nariz,porém tal nâo acontece com os insectos. Osgafanhotos, por exemplo, tem as orelhas

collocadas em pontos diversos segundo as cs-pecies em que se classiiicanr;

Muitos delles têm as- orelhas nas patinhasdianteiras, outros na parte trazeira do corpo.Multas borboletas, embora quasi não se per-eeba o som produzido por ellas, dispõem tam-bem de ouvidos. Estes órgãos estão situadosem cada lado na parte posterior do corpo.

¦HISTORIA D'UM MENINO POBREAnoitecia... Sob una garonzinha

fria e impertinente, caminhava, ca-bisbaixo c olhar pregado ao solo,um rapazinho de seus dez annos.Estava envolto num velho capotezi-

¦*••

nho, emquanto que seus pes esta-vam nús e roxos de frio.

Elle, caminhando pensava comoera triste c enfadonha a sua •rada.

tElle vendia jornaes e sua mãe cos-'furava, mas ambos ganhavam uma

crninharia, sendo msulhcientc paramantel-os, mesmo morando numahumilde casa, bem distante da ci-dade

Pensava elle. como seria bom, sofosse como o filho do seu visinho.

que sempre envergava roupinhasnovas c bonitas, que tanta inveja ecobiça lhe causava.

* * *

Abriu a porta de sua casa e ea-trou. Um lampeão sobre uma toscamesa, espalhava a sua luz bruxo-leante, no commodo pobre. Appro->imou-se de sua mãe e beijou-acarinhosamente nas faces; esta au-

I-.Vxiliou-o a tirar o seu abrigo e o seuchapéozinho molhado. Depois en-t-tão, o rapazito tirou do bolso de•sua rota calça, uns nickeis e entre-

Ho;'c só fiz isto, mamãe. Cho-veu muito. ..

Está bem, filhinho. Mas queá isso, Por que estás com umaphysionomia assim melancólica ?

Porque sinto-me infeliz, ma-mãe. Como gostava de ser rico eventuroso como o nosso visinho.

Ora, filhinho. Esta foi aque Deus nos deu. Conforme-se...

Elle tomou a benção de sua <"JHC-rida mãe, que até tarde da noiteiria ficar costurando, c foi para suacama. e devido ao cansaço que sen-lia, não demorou muito em dormir.

E sonhou... Sonhou que erafilho de paes ricos, que lhe dava-.ioptimas roupas c morava em ton

palacete luxuoso e bello! Estavadeante de uma opulenta mesa. onde*havia tudo em fartura e abundar,-cia: doces, fructas, saborosos man-

jares. .. Mas, apesar disso, não erafeliz. A roupa que usava lhe incom-modava no corpo. Todos áquellesmanjares e doces, lhe enfastiavamsó de ver. Não podia nem siquersahir até a porta da rua, pois seriacastigado pelos seus paes que erainricos, mas não eram carinhosos cmeigos. Um silencio irritante era o

E, certo de que esse sonho cnuma realidade, o rapazito sentia

grande saudade de sua pobre mãe.de suas roupinhas velhas e dosua casa.

*

Mal o sol havia surgido no ho-rizonte, sereno e anil, sua mãe, ter.-

jjo nas mãos uma chicara de cháe um naco de pão do outro da.veiu dcspertal-o :

Lcvanta-tc, filhinho. Está nahora de ires buscar os jornaes.

O rapazito sentou na cama, Hai-pou os olhos com a mão, c passo ium olhar em tudo que o cercava.Uma alegria enorme sentiu, ao verque estava cm sua querida casinh i,ao lado da sua affectuosa mão.Com um sorriso a bailar-lhe noslábios, abraçou sua mãe, dizendo,com a voz entrecortada pela alegria:

Oh ! mamãe, como sou feliz !

Desde esse dia, elle ficou com-

prehendendo que não é a opulenc;.»

que faz a felicidade. Pode-se muirobem ser pobre, c ser feliz...

ALDO OSCAR ALMGRENgando-os á sua bondosa mãe, disse: que havia nesse enorme palacete. (Campinas)¦^¦•.^^^'«¦'•a^a***''»»'»*'-*»»^»1'*»^»11**»''*'*-*^ vlV»^/a<WV\V>AA-.A-VV<y%«.Ul^^^^v»VV«A*'^*^^

Ò MAIS BELLO PRESENTE PARA AS CREANÇAS — ^ALMANACH D'0 TICO-TICO" PARA 193 7

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2 _ !)_/.. nibro — lí)3_ O TICO-TICO

AVENTURAS DE TINOCO, CAÇADOR JDE FERAS

>__ f-H 'ín****-* yy^>i. ^^________________-^^*^^ _^^__________________Z ________ B6Í^_-^*— ^^^^ y^"^ v /

Tinoco, quando não tem historias de ca- conta-lhe lorotas. Este rciogio que você vê, perdi em alto mar, quando cm passeio _Cdas para contar a Mi. .cr Brov.n, disse Tinoco, já bote. Dias depois, porém,

no passar no Mercado, ouvi o seu tic-tac Comprei todos os peixes expostos á ven- encontrei o meu relógio no bucho de u.ainconfundível! Não tive duvidas. da, mandei destripal-os delles! Mister Brown gosou a historia.

A PRINCEZA PLUMA DE OUROE:a uma vez uma rainha que vivia

num poderoso reino. O povo estima-va-a muito. Tinha uma única filha quecrescia com bastante íormusura. Umdia bateu á porta do palácio uma ve-lha- O rei era bondoso e bom, pir issofez entral-a. e mandou que lhe d.s-sem comida num quartinho do sotào.

A princeza brincando foi ter-se noquarto onde a velha comia; Ao vel-a•_ombou muito del-a, e jogou-lhe sal epimenta do reino na comida, c disse-lhs: come que está muito gostoso. AWlha ficou indignada e disse: Vou-me embora; tu íicarás leva comouma pluma- Tu com o vento me ve-rás e com a chuva voltará.?. A prin-ceza desde aquelle dia foi emmagre-cendo e com muita vontade de vôor.ü rei e a rainha sopravam-na o diainteiro, e ella voava pelos quartos.Um dia ella disse ao pae- Quero voarpelo mundo. O rei pediu-lhe que nãofosse, mas ella não poude resistir ecom-çou a voar.

Passava por montes e vales; certashoras o vento baixava-a até ás on-das. depois suspendia-a de novo.

Voou por cima dc precipícios e vas-los planautos; alguns caçadores quea avistavam queriam matal-a, pen-sando que fosse um _rande pássaro.Um dia uma forte ventania levou-acom mais rapidez para longe. Pluma

afinal avistou um castello preto ebranco ao qual disse: Meu Deus, (jueeste vento me dei:_xsse ao menos aqui!O vento íoi diminuindo e ella desceuá porta do castello.

Encontrou a porta aberta e entrou.Qual não foi a sua surpreza, ao verque o palácio era feito de sal e pimen-ta do reino! Foi para a sala de ]__.-tar e encontrou a mesa posta comvarias comidas, .mas quando comeutodas eram feitas de sal e pimenta.Com multa difficuldade jantou.

Até a água era feita de sal e pimen»ta. No meio do jantar appareceu avelha que sorrindo lhe disse: Corneque está muito gostoso. A princezaconheceu estão a velha que tinhajantado no ¦__ palácio, e lembrou-sedo que ella dissera. Tu com o ventome verás, com a chuva voltarás. plu-ma pedinao-l.He perdão disse: Me ti-re daqui, bôa velha, que os meus pãesestão chorando por mim. A velha rin-do retirou-se. A pobre princeza ficounum grande desanimo. Um principeque conhecia a linda Pluma foi pedil-a em casamento. Qual não íoi a suasurpreza ao saber da sua triste his-

toria! Jurou que ia Drocural-a affron-tando qualquer perigo. Montou a ca-vallo e partiu. Passava pelas cidad.sperguntando se tinham visto umalinda meça voar. Muitos pensavamque elle estava maluco e sorriam-lhena cara. Os meninos diziam que ti-nham visto passar um grande pássaroque parecia gente. E mostravam-lhea direcção. O principe caminhavaaffrontando grandes perigos. Um diacahiu uma forte chuva e avistou ocastello, onde a princeza estava, en-caminhou-se para lá. A velha íoirecebel-o. Qual não foi a sua alegriaao vor a princeza da qual andava áprocura! A velha desappareceu. Ca-da qual contou a sua aventura.Quando quizeram sair não acharemporta. A chuva cahia abundantemen-te. O castello começou a derreter-ce.A alegria dos dois íoi tão grande aoacordarem-se. encentraram-se ásombra de uma frondosa arvore, e ocastello derreteu-se. Voltaram paraonde os pais de Pluma receberam-nos com grande alegria. Celebrou-seo casamento com grande festa. Porisso. meus amiguinhos, nunca devemoszombar dos velhos nem fazer mal aninguém, para não sermos castiga-dos.

Antoniêta Manãarino Gambardcla_^^^^^^^A^^-^»A»^^^^*^^^^^^^<N»^»^»^^-^^-^A*-^*N<^i^A -•^/_A_#^^-_i--ty-^_y-^^--v-w------«.

0 "ALMANACH D ' 0 TICO-TICO" PARA 1937 ESTA FORMIDÁVEL!

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O TICO-TICO — 2S — 2 — Dezembro — lOJfi

NossosJflilL

CONCUR/OSRESULTADO DO CONCURSO N.' 37

SOLUCIONISTAS: — Ignez de Albu-juerque Sére, Arthur Fernando Strutt, LeaMoraes, Oséas Alves da Costa, Dirce ueAraujo Jorge, Alexis de Barros G., ILutz Kocha, Laertc Pereira da Motta, He-lcr.a Ruuhand, José Spanolati, F. C. Nas-cimento, Lolita Godinho de Campos, Os-waldo Lucas da Silva, Leda Nunes Ferra-ro, Léo K. Corrêa, José Arnaldo Fernan-des da Cosia G., Lisa J. da Silva, Neu-za Carvalheira, Olga Neves, Maria de Lour-des Fernandez, Gilda Maria M. Fernandes,Fernando Gomes, Hugo P. da Fonseca, Mo-raldino Dclvaux, Heüton Motta Haydt, He*lio Motta Haydt, Alfredo Witozuk Jimi'.r,Darcy Alfredo M., Nicia Cruz, Ctthon 1O., Herculano Gonçalves, José Braga deFarias, Fernando Aricl, Neuza da Silva,Arnaldo Parahyba Pereira, Paulo CardosoCoelho, Norma de Si Corrêa, LrmeritaBrager, Marilda de Carvaiho, TherezinhaMendonça, Natalicio Prcncs, Maria do Car-mo Souto Mayor, Faria Santos, 1'uny C.Cabral, Maria Leopoldina de Oliveira P.Nadyr da Silva D., Renato Marques daCuidia, Maria Célia Azeredo, Maria M.Santos, José Mariano Campos Sobrlnh >,Nydia Paff da Fonseca, Agenor Rodri-gues Duarte, Marietta Dcll'Ariiiga, Clau-dio José de Castro Savaget, Dulce da,Cunha e Silva, José Lourenço Martins, Fu-genio Di Francisco, Mariza de CarvalhoCaielli, Adhenor Leite T., Dione de Car-valho, Laerte Santelme, Alipio Fagundes,Julieta Mosqueira, Maria Marques, HaroldoMarques. Arnaldo Hcclit, Yvonne Galvâ•>.José" Yené de Marca, Roberto A. Sandall,Jusita Lourdes Plácido e Silva, Adyr

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gio FrrimvJes, Maria Jnsé Lyra. IMgard

dc B. Chaves Júnior, Jucelda das ChagasRibeiro, Carlos Lanzcnotte, Nilza da CunhaValle, Arnaldo Lopes, Daris Cortez Pinto,Mario Arthur F., Hélio Nelson Campos,Dcmaria A. Ataliba Nogueira, Milton Jode Amorim, Etiry C. Cabral, Euterpe Die-guez, Maria F. Alves Pereira, MocrvsRocha Vcrcillo, Osmar Silva, Maria t i-tharina H., Havdée Mesquita, Ayrton GilDioiMKz, Armando Vaz Júnior, Fdinc Ca-dena, Carmen Maria, Radiah Maria Pe-

I reira das Neves. Alfredo PrOvczano Filho,Iracy Mattos, Clecy Porto Cardoso, Ihra-him Heneine, Maria José Porto Bueno,Virgina Maria Lins Rabello, Espedito deSouza c Silva.

Foram premiados cojl um lindo livr.. d*historias infantis os seguintes cbncurrep-tes:

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2 — Dezembro — 1931] — 20 - O TICO-TICO

RESULTADO DO CONCURSO N.* 83

Res festas certas: m

I.' — Dobrado2.* — Pereira3.* — Rio4." — Figo, figa5.* — Raul.

- SOLUCIONISTAS: — Elso G. da Sil-ra, Ignez de Albuquerque Séve, YvonneGalvao, Roberto Brun, Maria F. AlvesPereira, Haroldo C. Marques, Maria C.Marques, Mario Arthur Ferraresi, Nene-linha Azambnja, José M. Louzada, Ru-baú B. de Mello, Linda Preuss, AlmiriaNogueira, Alniir Nogueira, Jarem G. Go-

>«.-<, Aldyr Madeira de Mattos, Euny C.Cabral, Dirce de Araújo Jorge, Léa No-vacs, Oséas Alves da Costa, Alexis deBarros Giamniatty, Laerte Pereira da Mot-l.i, Helena Roubaud, José Spanolatt, Car-loa Martins Filho, Lolita Godinho de Cam-pos, Oswaldo Lucas da Silva, FernandoS. Prestes, Leda Nunes Ferraro, Léo R.Corrêa, Neuza Carvalheira, Rodolfo Fer-nandes Neves, David w. Netce, Gilda Ma-ria M. Fernandes, Maria dc Lourdes Fer-nandes, Htlgo Paff da Fonseca, NoraldinoDclvaux, Heliton Motta Haydt, Hélio Mot-a Hay<!t, Alfredo Mitczuk, Júnior, DarcyAlfredo Mitezuk, Nicia Cruz, Othon Lolx)Oliveira, Wanda Maria de Fontenelle, Ma-ria Neuza Gonçalves, Neuza da Silva, Pau-lo Affonso Cardoso Vieira, Erniérita Bra-ta, Mari'da de Carvalho, Natalicio Pruties,Maria Carmo Souto Mayor, Faria Santos,Gaytow Figueira de Azevedo, Expedito deSouza e Silva, Nadyr da Silva Dissat,

João A. de Oliveira Piresi, Dalva CerejaDuarte, Maria Magdalena Santos, RenatoMarques da Cunha, Nydia Paff da Fon-seca, Agenor Rodrigues Duarte, CláudioJosé dc Castro Savaget, Dulce da Cunha? Silva, Mariza de Carvalho Caielli, Dionedc Carvalho, Dulce Mesquita Albuquer-iue, Gerson Fagundes, José Yené de Mar-:a, Jusita L. Plácido Silva, João Baptistale Campos Barros, Irene Rehalse, Nilza

¦"< rreira Costa, Celina Gloria Alonso, V,'vl-;ea Moura, Alberto dc Castro, Hélio deCastro, Nydia Barbosa, Evandro Luiz deAbreu Lima, Palmyra Carvalho, Pcry Is-mac-l Maciel, I.ianna Paranhos, Gonçalvesde Bacellar. Emil Ferreira Porto, NiltonMeliga, Mario A. Alves Barbosa, OséasVaz da Silva, Osvir Carneiro Santos, RanyCarneifo Santos, Paulo Duarte Monteiro,^idncy da Silva Monteiro, Hebe Nair N.,Regina Helena Sandall, Sylvio S. Pires,Ornar Alves de Carvalho, Otto Carvalho,Heitor Drapicr, Alfredo Teixeira Can-lhe, 0>\va!do Cândido dc Souza, Leda M.Henrique, Eitheremha Souza Campos, Ci-res dc Gouvêa, Gil de Mattos. Juctldj dasNeves Ril>ciro, Hugo Jorge de Brito Cha-

Gisclia Pety Falcão, Humberto Lan-tte, Nilma ila Cunha Vallo, Maria José

I , I-ac Cherman, Amaury Rocha. Heresi-dei Fernandea, Carmen Maria.^Radiah Ma-ria Pereira, ^'ilkar Pereira, F.ldin Bueno,Clecy Porto Cardoso, Ibrahim Hepeine,Maria José P>rto Bueno»

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O TICO-TICO — r/i 2 — Dezembro — i!).".<;

dt, Heloísa Motta Haydt, João C. dc Cam-jius, Edith ,Pereira, Alexandre Silveira,(!.-.éas Alves da Costa, Angélica M. Ca-judô, Oswaldo Torzillo, Lia Nunes deLima.

N.° 8;

Ruy Vianna Rocha, Noraldino Delraux,Maria Carlota de F. Guttlc-r, Etiry ICabral, Rubens Runante, Aldrovando C.Castro, Mario Arthur Fcrrarefi, EdsrcthFigueira de Azevedo, Danilo da Silva l.--u res, EditK Cadena, Rutli dos SantosJacy Santos. I.ccy Elizabclli F. Valente-,Carlos Qlvntho D. dc Andrade. Jayr P.Queiroz, Norma dc Sá Corrêa, Edyl Soa-za Barros, Osny Moura, Danilo Moura.Paulo Cardoso Coelho, Arnaldo ParahybaPereira, Neuza da Silva, Lívia A. II. deSouza. Paulo Lagc Cruz, Oscar TexciraM., Heliton Motta ilaydt, Hélio MortaHaydt, Manoel Ribeiro Serra, Paulo Ro-berto l.ei\ns Pitta Pinheiro, Geyn de Bar-ros Correia, José C. Japyassne, Ilza d.M-meida Porto, Maria de Lourdes Oliveira,Fernando Aritl, José Braga ¦'. Farias, Car-los Martins Filho, Nilda Panitz, MariaUfa Si ares O., Cidiiilia Amara!, Edith Pe-reira, Valderez Gonçalves Azevedo, Maria

Elor Neves, Valny Omir.t, José ArnaldoRezende Nunes, Elza O. Gomes, AldoAbreu. Francisco B. Soares. Carmen Lca'.Çèlia Leal, Helena Roulxiad, João Baptisriik- Campos, Dirce dc A. Jorge, Lálita G"-rfinho de Campos, Arthur Fernando Strutt,

io L'. Alazão.N." 86

Maria Ufa S jri Ottoni, Nydia Paff diFonseca, Arnaldo S. Pires, Eury Cúneo Ca-bral. Alda Pcrcrra de Andrade, AmandoGonçalves, Ostvaldo Torzillo. Cecy FJiza-beth F. Valente, Irá Maria Dclomare, Nen-za da Siiva, SorJa Cruz do Rosário, LúciaA. II. dc Souza, Wanda Maria de Fonte-nellc, Roberto Lage Cre.z, Oscar TeixeiraMendes, Heliton Motta Haydt. Hélio MottaHaydt. Geysa de Barros Comia. Gizelia

Nascimento, José Corado Irmão.Luiz Corado Nascimento. Fernande Afiei,Josí Ilraga de Farias, Marinctc BezerraSilva. Miria Arthur F., Latirinetc BezerraSilva. Carlos Olyntho D. de Andrade,Edyl Souza Barros, Danilo Moura, Osny

. Ilza d'Almeida Porto, Dirce d<Araujo «Jorge, Lrlila G. de Can pos. Mi-ria J. Abreu, Editb Pereira, João Laptis-ta de C.impos, David Vr*. Neto.

BEBÊS

C O N c u n s O V. 9 7Para os leitores desta Capllul c d"s Estados

Mais um Interessante concurso depalavras cruzadas apresentamos hojenoa nossos leitores. As "chaves" duconcurso são as seguia]

flmizonlaes:i -- Alimento.

— A pri meiramulher.

— Preposição.U — Moder n o, a>

conlrario.10 — Egrcja.12 — Inna Esteves.13 — Nome de mu-

lher.Io — Gargalhada1<S -- Cario, Captis-

li.20 - Nog pássaros,-l — Aeroplano,£2 — Frueta.

Verticaes'— Bochas.— Pai'. -•- Duas vogaes.

li — Pedra do moi-nho, ;is iivcs-sas.

7 — Existência.X — Nata, o:!l — Tampo do verbo nadar,

i I - Soberanos.14 — Friula, ás avessas.I<> — Tempero.17 — Offerecer.19 — Não 0 má.22 — Irnia Novaes.

(lenda do concurrente. Para esle e. n-curso, que será encerrado no dia -ife Janeiro, daremos como prêmios,por sorte, entre is solnçõe. certas,dois ricos Urros Ulustrados para ainfância.

As soluções devem ser enviadas Ad'0 TICO-TICO, separadas

das de éulros quaesquer concuracompanhadas não só do vale quelem o numero 97 como também dasdeclarações de nome, edade e resi-

VALEPARA O

CONCURSO

N9 07.

m\^s^m %t ^Mm*\*\\\\

|Muly, galante filhinha do casal Jns-

tiniano Mesquita p D. Anna Mesquita.

G 0 N C U R S O V. 9 8l'ura cs leitores desta Capital e dos

Estudos pri '.vimos

Perguntas:1* — Elle convida á prece.Ella v destino.(2 svllabasi.

Roberto Vieira2" — Elle i- t>ada portugueza.

Ella é entidade phantasticX(2 syllabas).

ÜJdettè Lima3* — Qual o adjeclfvo demonstra-

tivo que é ponto cardeal)(2 svllabns).

Nair Guedes4' -- Qual c- o Betado quc sem um

accento «'• preposição'.'(2 syllabas);

João Y5" — Qual r. medida de peto art"-

«a quc é anima] feroz?(2 sjUabas).

Olavo Pinio

Fis organizado o novo concursodc pergumas. As soluções devem serenviada- á redacção do TICO-TICO,separadas das dc ou|i<>s quaesquerconcursos e acompanhadas do nome,e<l:de e residência <lo concurrente oainda do vaie que lem o numero 98.

Para este c incurso, que será encer-rado no dia 2:t de Deaembro proxi-¦ prêmios, nte. entre as soluções certas, dois lin-dos livros illuslrad

fVALEPARA OCONCUPÍO

98.

ALMANACH D'0 TICO-TICO para 1937 — Uni livro formidável para as creanças

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Orzemhro — 1930 31; - n i ico- t í <; o

5I5UOTÍ1ECA INFANTILD-O TICO-TICOi

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o. f«crZ-

•* ¦«. feto:«ecoQuando S o

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Page 34: O PATINHO CARIDOSO r^- ü§ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1936_01628.pdfUma vez um patinho perdeu-se da famiiia e viu-se no meto - - .pintos achando exquisitos

AS AVENTURAS DO ÇHIQUINHO O CARAMUJO (N. 1)

Çhiquinho em véspera de exames, vivia preoccupadoNão perdia tempo. Acordava cedo e agarrava-sc aoslivros até á noite. Benjamim e que. por ser vadio, achavaque lhe devia farer n.l estar todo o dia sentado sc. ibrincar um pouco.

Çhiquinho. então, para contental-o. convidou-o 3apanhar borboletas para figurarem no seu museu dezoologia. Numa manhã muito clara de verão, sahiram osdois para o campo, afim de caçarem alguns insectos.levando para isso as suas redes.

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Benjamim viu uma borboleta azul e por-sc logo *»guil-a. Na corrida louca que levava, não reparou num

barranco oceulto pelo capim, rolou e foi cahir num ato-.oro, onde se enterrou até á cintura. Çhiquinho foi emseu soecorro e, «1 muito custo, tirou-o d'ali, cm. ...

...petição dc miséria. A borboleta fugiu e o caçador tevede voltar a casa para lavar-se e mudar de roupa. Chi-quinho con<cguiu, ao regressar, apanhar um caramujo dosgrandes c !eval-o para ca*-... guardando-o numa caixa dcpapelão. *ob a cama de Benjamim. —• Amanhã, disse..

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.Çhiquinho, quando vier o professor, saberemos algumacou... sobro esse caramujo. Uma vez elle me disse qu*se chamava "Strophocheilus oblongos". Agora, porém v.vmos dormir par.-» amanhã apanharmos alguma cousa me-lhor. Todos dormiam, quando acordaram assustados...

.com os gritos dc Benjamim e enrontraram-no sentadona cama com o rosto molhado dc uma gosma espessa-O caramujo jaria a distancia com a casca partida. E' queo caramujo ha vi.-, sahido da caixa e dado um paveio pelorosto do garoto. (Confim..»,.,