O PERFIL DA GESTÃO O PERFIL DA GESTÃO EDUCACIONAL NAS EDUCACIONAL NAS

ESCOLAS ESTADUAIS ESCOLAS ESTADUAIS PERNAMBUCANAS DA PERNAMBUCANAS DA

MICRORREGIÃO DE MICRORREGIÃO DE ITAPARICAITAPARICABolsista: Christoph de Freitas Bolsista: Christoph de Freitas

SantosSantos

Orientador: Eduardo VergolinoOrientador: Eduardo Vergolino

Orientador colaborador: Orientador colaborador: Wagner Pinheiro Wagner Pinheiro

Objetivo geralObjetivo geral

Analisar as relações de poder nas escolas no âmbito da relação entre coordenação e direção escolar, como também o currículo através do levantamento estatístico com a formação de um banco de dados atualizado das escolas envolvidas.

Objetivos específicosObjetivos específicos

• Traçar o perfil da gestão escolar nas instituições de ensino analisando seus aspectos organizacionais;

• Estudar as escolas indígenas e suas relações com o poder público não indígena.

• Elaborar um banco de dados com estatísticas sobre discentes, docentes e Instituições e problemas enfrentados pelas escolas;

MetodologiaMetodologia

• Foi realizado através de pesquisas bibliográficas e de campo, junto às escolas e aos órgãos responsáveis pela Educação Básica na Microrregião de Itaparica, e de visitas in loco às escolas. A pesquisa foi realizada em 25 escolas urbanas e rurais não indígenas e em 27 escolas indígenas em municípios do Sertão de Itaparica - Pernambuco. Os municípios pesquisados foram: Tacaratu, Carnaubeira da Penha, Petrolândia, Jatobá, Belém do São Francisco, Floresta e Itacuruba. Os dados foram coletados entre setembro de 2011 e março de 2012, em visitas feitas às escolas.

Analisando as dificuldades dos indígenas da região resultado de décadas de invasões e preconceitos, de submissão cultural e violência resultou no anulamento quase total de suas raízes culturais. Ao observar isso o trabalho buscou traçar um perfil da gestão educacional nas escolas da Microrregião de Itaparica. O Governo do Estado de Pernambuco possui 79 escolas sob responsabilidade da GRE do Sertão do Submédio São Francisco. Sendo 54 escolas indígenas e 25 não indígenas. Na região pesquisada há uma grande diversidade de povos: Pipipã, Pankararu, Pankará, Atikum e Pankararu entre Serras.

IntroduçãoIntrodução

Percentual de escolas no Sertão de Percentual de escolas no Sertão de Itaparica - PEItaparica - PE

Formação dos professores por Formação dos professores por tipo de escolatipo de escola

O Referencial Curricular Nacional para a Educação Indígena (RCNEI) fundamenta-se no reconhecimento da:

1. Multietnicidade, pluralidade e diversidade;2. Educação e conhecimentos indígenas;3. Autodeterminação.4. Comunidade Educativa indígena.5. Educação intercultural, comunitária, específica e diferenciada.

Construção do currículo escolarConstrução do currículo escolar

Discussão sobre a construção Discussão sobre a construção do currículo escolardo currículo escolar

Existência de material adequado Existência de material adequado ao ensinoao ensino

Existência de Bibliotecas nas Existência de Bibliotecas nas escolasescolas

Na escolas pesquisadas os livros encontrados nas bibliotecas foram na maior parte excedentes de livros didáticos. Poucas escolas possuem livros de literatura em seus acervos.

Das 27 escolas indígenas que fizeram parte da pesquisa, apenas 1 possui laboratório de informática, sendo este conectado à internet. Com relação às 24 escolas não indígenas, 23 possuem laboratório de informática, sendo apenas 9 deles conectados à internet.

Existência de laboratório de Existência de laboratório de informáticainformática

• A melhoria na capacitação dos docentes indígenas apresenta íntima ligação com a oferta de cursos de capacitação e graduação próximos de suas regiões;

• As distâncias e as péssimas condições de locomoção ainda se apresentam como empecilho para o desenvolvimento educacional e socioeconômico;

• A falta de incentivos, infraestrutura, bibliotecas e parcerias acarreta dificuldades na promoção do ensino-aprendizagem nas escolas indígenas situadas no Sertão de Itaparica pernambucano.

Considerações finaisConsiderações finais

BAGNO, Marcos. Preconceito Linguístico - o que é, como se faz. São Paulo: Edições Loyola, 2008.  CAMPOS, André. Atlas da Exclusão Social no Brasil. Vol. 1. São Paulo: Cortez, 2000. _____________. Atlas da Exclusão Social no Brasil. Vol. 2. São Paulo: Cortez, 2002. _____________. Atlas da Exclusão Social no Brasil. Vol. 3. São Paulo: Cortez, 2004. PINTO, Edith Pimentel. A Língua Escrita no Brasil. Professora dos Cursos de Graduação e Pós – Graduação de Língua Portuguesa da Universidade de São Paulo: Editora ática, 1992. ULLMANN, Reinholdo Aloysio. Antropologia Cultural. Porto Alegre, Escola Superior de Teologia São Lourenço de Brindes: Editora LA SALLE, 1980.

ReferênciasReferências