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Um jornal cego, surdo e mudo O MAIOR JORNAL BÚZIOS 13 de julho de 2012 Edição 1096 • ANO XXXII www.operumolhado.com.br Plano Diretor em braile Plano Diretor de Búzios em braile Uma doação do Perú para os fiscais cegos da cidade

O Perú Molhado

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Edição 1096

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Page 1: O Perú Molhado

Um jornal cego, surdo e mudo

O MAIORJOR NAL

BÚZIOS

13 de julho de 2012 Edição 1096 • ANO XXXII

www.operumo lha do.com.br

Plano Diretor em braile

Plano Diretorde Búzios em braileUma doação do Perú para os fiscais cegos da cidade

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13 de julho de 2012 – O Perú Molhado2

Con se lho edi to rial Bri git te Bar dot, Clau dio Kuck, Ivald Gra na to, Jo­mar Pe rei ra da Sil va, Fi no Quin ta ni lha, Re na ta Des­champs, Ota vi nho, Umberto e Clau dio Mo dia no, Er nes to Za bo tinsky, Tra ja no Ri bei ro, Re na to Pa co­te, Jor ge Te des co, Clau dio Co hen, Lau ritz Lach man, Gui lher me Araú jo, Pe dro Pau lo Bul cão, Pau lo Ma­ria ni, Al ber to Fan ti ni, Ma rie Anick e Jac ques Mer­cier, Ara guacy da Sil va Mel lo, Luis Ed mun do Cos ta Lei te, Mar cos Pau lo, Elie Sha ye vitz, Jo nas Suas su­na, Gló ria Ma ria, Ruy Castro, Heloisa Seixas, Márcio Fortes, Luiz Fernando Pedroso, Lula Vieira, Antônio Pedro Figueira de Melo, Eduardo Modiano, Ancel­mo Góis, Etevaldo Dias, Joaquim Ferreira, Thomas Sastre, Adriana Salituro e Armando Ehrenfreund.

Fun da do res Ma rio Hen ri ques e Pe dro Luis Lar ti gue

Ge rên cia de Ven dasTráfego Publicidade & Marketing Ltda.(21) 2532­1329 (21) 9100­7612

Me ce nas Umberto Mo dia no

Im pres são Ediouro

Diretor de DistribuiçãoMuchacho Bicho Doido

Depto. JurídicoDr. Ulisses Tito da Costa

Di re tor Mar ce lo Lar ti gue

Editor AdjuntoJanir Hollanda

Jor na lis ta res pon sá velHamber R. de Carvalho(reg. prof. 13.501 DRT/RJ)

Editor de fotografiaTaxista João de Nair

Re pór terSandro PeixotoMônica CasarinAlessandra CruzDenis Kuck

DiagramaçãoCaroline MoreiraMarcela Silva

Diretora Comercial Alessandra Cruz

O Pe rú Mo lha do / Edi to ra Mi ramarCNPJ: 02.886.214/0001­32

Rua Alfredo Silva, 226, casa 4 Cep 28 950­000 – Brava ­ Ar ma ção de Bú zios – RJCelular/redação: (22) 8128­3781 / 9216­3361 / 2623­1422Comercial: (22) 7814­2441E­mail: operu mo lha [email protected] [email protected] te: www.operu mo lha do.com.br

 

 

 

 

DIREITO DE RESPOSTAA edição 1095 de 06/07/2012, do O Peru Molha-do, na página 29, aborda supostas ilegalidades existentes na aprovação e renovação da Licença de Construção do empreendimento imobiliário conhecido como “Búzios Lodging”, cabendo-nos exercer o nosso DIREITO DE RESPOSTA, como assegurado pelo artigo 5., inciso V, da Constitui-ção Federal, para esclarecer o seguinte:1. O empreendimento foi aprovado e iniciado sob a vigência da Lei Complementar n. 20/08, tendo sido renovada a licença de obra após o pagamento das taxas e o cumprimento de todas as exigências formuladas pela Prefeitura de Armação dos Bú-zios;

2. O empreendimento possui licença ambiental e com o sistema de esgoto em processo de ligação com a rede separativa da Prolagos, existente pró-xima ao local;3. O empreendimento possui natureza de servi-ços, permitindo o número e a metragem das uni-dades exclusivas projetadas, estritamente de acor-do com a referida legislação;4. Qualquer eventual informação divulgada por terceiros, mesmo que de boa fé, em diferente re-gime de uso, será resolvida entre as partes inte-ressadas, de acordo com os preceitos do Código de Defesa do Consumidor;5. O empreendimento aprovado contempla 18 unidades e indica, no interior da sua área, as 18 vagas de veículos exigidas pela Lei Complemen-

tar n. 20/08;6. A metragem e o afastamento atuais da testada do terreno são rigorosamente os mesmos da edi-ficação que lá existia, fruto de loteamento apro-vado há mais de 20 anos, não havendo qualquer ilegalidade em tal fato.A Buziosland atua e tem sua sede em Búzios há 17 anos, gerando renda e empregos, reconhecida por sua idoneidade, ética e transparência nas rela-ções com as autoridades e imprensa, fornecedores e clientes. Em respeito a estes e aos leitores, vem expor publicamente sua posição, limitando-se às questões técnicas dos fatos narrados na referida reportagem.BUZIOSLAND INCORPORAÇÕES IMOBI-LIÁRIAS E CONSTRUÇÃO CIVIL LTDA.

CAROS PERÚS, Estou lhes enviando este, pois no 1º fim de semana de agosto próximo (2, 3 e 4), irá se realizar aí em Buzios, o Congresso Carioca de Otorrino - CARIOCÃO - Ver de-talhes no Google. Se possivel, peço a gentileza de divul-gar no seu conceituado JORNAL. Obrigado pela atenção. Aproveito p/ agradecer a remessa frequente do PERU MOLHADO p/ minha residencia. Abraços e um beijo pa-ternal a Eva.

Alencar Polimeni - (Otorrinolaringologista)

INVASÃO DE PRIVACIDADE Apesar de ser apenas uma estudante do 4º período de jor-nalismo, começo a aprender e a sentir literalmente na pele, o lado pequeno, mesquinho e desequilibrado socialmente de quem se propõe a fazer um jornalismo de baixa qualidade, refém do poder e submisso ao vai e vem da política local. O jornalismo feito pelo Perù Molhado traba-lha com o escracho, como forma de subverter a mediocridade e a hipocrisia latente na vaidade do ser humano, numa sociedade em que o fal-so, o fútil e a manutenção das aparências tanto freqüentam a pompa das recepções sociais nas mansões, quanto a sala de estar do proletariado. Somos assim mesmo, o patinho feio, sujo, cego, surdo e mudo que caga literalmente na ca-beça dos idiotas, dos falsos moralistas, dos so-ciopatas e de todos aqueles que acham que pos-suem o rei na bunda. Mas, uma coisa é certa, jamais saímos de nossa redação imunda para ameaçar ou agredir qualquer pessoa que toque um veiculo de comu-nicação nesta cidade. Já tivemos nossa redação invadida, nossos computadores destruídos, tomamos muita por-rada na cara, fomos chamados publicamente de traficantes, cheiradores, maconheiros e o cara-lho à quatro. Nada disso nos atingiu, ainda que passageiramente, tivéssemos sentido a dor de um soco no rosto. O que não vamos permitir porém, é a inva-são do sossego de nossas casas, como foi feito no sábado dia 7, pelo senhor Eduardo Borger-th Teixeira, Diretor Editor Chefe do jornal Pri-meira Hora, que num verdadeiro ataque de pe-rereca, socou meu portão aos berros chamando pelo Marcelo Lartigue e com monte de jornal rasgado na mão, acompanhado do fotógrafo do jornal, alegando que tínhamos contratado um motoqueiro para distribuir o Perú Molhado que trazia em sua edição uma matéria a respeito de sua condenação, a todos os seus vizinhos no Condomínio Jardim do Lago, onde ele reside. Depois de ser extremamente agredida verbal-mente na frente de meus filhos menores, conse-gui convencê-lo que não tínhamos sido nós, no que ele se acalmou, pediu para o fotografo reco-lher os jornais rasgados no chão e foi embora. Como mulher, mãe, cidadã e trabalhadora que encharca a camisa de suor todos os dias pa-ra pagar seus estudos e colocar comida dentro de casa, espero sinceramente senhor Borgerth, que esta tenha sido a primeira e ultima vez que o senhor invada minha privacidade para descarre-gar seu ódio, seus recalques, seu desequilíbrio e sua falta de respeito com o próximo. Não ouse nem por sonho repetir novamente este espetáculo sinistro, desvairado e treslouca-do, com certeza, estarei aguardando sua visita com um balde de água com creolina. Quem sabe assim consiga faxinar sua cabeça e seu espírito e retirar toda a crosta de intolerân-cia, arrogância, soberba e falta de humildade. Alessandra Cruz

RECORDAR É VIVER!

Normalista: o desejo sexual de muito adoles-cente da mão peluda. Na foto, nossa sensual colunista campista, Ângela Barroso e ami-gas no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora

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Adivinha quem é?Quem descobrir quem são e onde estão, ganha uma passagem

de ônibus Búzios / Cabo Frio pela Autoviação Salineira e um sanduíche chique de carne do Bar do Mangue!

O primeiro que acertar leva os prêmios!Respostas para [email protected]

Por Hamber Carvalho

Foi dada a partida para a grande corrida por 4 anos de emprego público.E o enredo começa assim: no ano anterior às eleições os pré-candidatos amarram seus eleitores nos grupos familiares, fazendo reu-

niões casa a casa, principalmente com os “daterra” que mais tarde saem num porradeiro geral, para ver quem oferece mais vantagem para garantir a fidelização dos votos.Nesta etapa, os pré-candidatos já possuem apelido, co-dinome e em alguns casos até alcunha, tascam adesivos disfarçados que nem avestruz quando enfia a cabeça no buraco para se esconder, em tudo que é automóvel, assumem ares de excelência, fazem questão de cumpri-mentar as criancinhas e estão em tudo que é mídia a dar entrevistas.Pagam pesquisas sem registro toda semana, enchem a paciência da população com telemarketing todo dia e criam seus próprios adversários. Acabam por responder na justiça eleitoral por propaganda antecipada, pagam multa, mas não estão nem ai, pois a grana da pré cam-panha e farta e todo mundo finge que não sabe de onde vem.Montam suas nominatas sabendo quem vai ganhar e catam na cidade os candidatos “buchas”, que possuem 100, 200 votos para ajudar a empurrar os vereadores de

preferência do candidato a prefeito.Apenas para ilustrar, nesta eleição de 2012, são 154 candidatos a vereador para disputar 9 vagas na câmara e 5 candidatos à Prefeito para sair no tapa por uma úni-ca vaga, num universo de 21.955 eleitores cadastrados pela cartório eleitoral de Búzios. O cenário tá pior que carro alegórico no sambódromo, com um porrilhão de pessoas empurrando a alegoria para os destaques des-filarem.Para fazer o primeiro vereador, a coligação precisa ho-je, nada mais, nada menos que porrar 2.439 votos na largada.Continuando o enredo, mal começa a campanha e a fo-focalhada rola solto. Um candidato fala mal do outro, que o outro fala do outro, que acaba falando mal de si mesmo. E os traíras?, aqueles que pedem o voto para se eleger como vereador e mandam os eleitores votarem no prefeito de sua preferência. Como ninguém acredita mais em político, tem ate aque-le candidato, que por não acreditar nele mesmo, inventa ferramentas jurídicas trazidas da terra do faz de conta, de que seus compromissos só serão validos se forem chancelados em cartório com firma reconhecida e tudo. Quanta asneira.E os gastos de campanha? Essa é outra comedia nes-ta grande encenação que mata a gente de tanto rir. Os candidatos declaram uma coisa e a campanha nas ru-as mostra outra. A riqueza de material, os gastos com

cabos eleitorais e eventos não batem aos olhos até dos menos atentos. A distancia entre o que é declarado e o que é gasto, é da água para o vinho, da terra para o céu, de Madureira para a Iugoslávia. Uma pergunta bem simplória: onde é que neguin, consegue tanto dinheiro? Será das obras superfaturadas?, será das igrejas?, será do trafico de drogas, será do dinheiro de moscou, ou será das moedas guardadas no porquinho de barro de 4 em 4 anos? Quanta indecência. Mas é assim mesmo, estamos no Brasil, onde a tecnologia avançada do voto biométrico, não consegue vencer a rapinagem e a esper-teza de nossos políticos.Estamos mal, não pela qualidade dos candidatos, afinal eles são o reflexo da consciência e da vontade popular. Estamos mal, mas muito mal, por nossa total incapaci-dade de assistir passivos uma “oposição” abestalhada ir para o suicídio eleitoral, por pura ignorância. Não que a oposição unida irá fazer um governo de excelência, isso não, pois falta o capital político para isso, no máximo, se chegasse a prefeitura, iriam fazer igual ou um pou-quinho melhor.De repente, não conseguimos enxergar que é isso mes-mo que merecemos, 4 candidatos a prefeito que nos vi-ram as costas, não conseguem sair de seu mundinho e mentem descaradamente quando afirmam que amam a cidade. Boa sorte companheiros, a historia se encarre-gará de sepultar politicamente um a um. Como se diz na estréia das peças teatrais, merda para todos.

Senhoras e Senhores, o espetáculo já começou...

Dia 31/7 (terça), o Perú fará um coquetel para os empresários macaenses e região no Boom Macaé para apresentar o Perú Molhado. Participe. Liga para o Perú e procure Alessandra ou Lena

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13 de julho de 2012 – O Perú Molhado4

Da redação

O primeiro fim de semana do 11º Festival de Gastro-nomia de Búzios foi um sucesso. O secretário mu-nicipal de Turismo Cris-

tiano Marques ficou muito feliz ao ver a cidade lotada nos dois dias do evento. Neste final de semana, teremos mais e a expectativa é ainda maior. Para Cris-tiano, o evento foi o melhor dos últimos anos e superou todas as expectativas. Ele diz que foi isso que mostrou o feedback entre os empresários da hotelaria, dos restaurantes e dos jornalistas convidados. Por pouco, o festival não acontece. Gil Castelo Branco, organizador do evento, perdeu em cima da hora, o patrocínio es-perado do BNDES e o prefeito Mirinho Braga, ao saber do fato, mandou Cristia-no cancelar o evento, pois não teria tem-po hábil para fazer o empenho do patro-cínio. -Lamentavelmente não tivemos o patro-cínio esperado, mas a união entre a pre-feitura, produção e os empresários foi determinante para o sucesso do evento. Atuamos muito bem. Colocamos o cora-ção e fizemos toda a parte de divulgação através de parceria com a iniciativa pri-vada. Conseguimos uma parceria com os jornais da cidade, com o apoio da CCR

(Companhia de Concessões Rodoviárias, que administra a Via Lagos, entre ou-tras). Essa parceria foi feita com a pre-feitura, secretaria de Turismo e a CCR. Isso nos deu uma grande visibilidade, pois ganhamos publicidade até na Ponte Rio/Niterói, declarou Cristiano. Nosso secretário de Turismo lembrou ain-da que o evento foi bastante divulgado nas cidades vizinhas, pois o Festival de Gas-tronomia de Búzios se transformou com o tempo, num evento de toda a Costa do Sol- apesar atrair gente de todo o Brasil.O Festival de Gastronomia de Búzios depois de uma década, se firmou como um dos melhores do Brasil. O estilo despojado do evento atrai pessoas de todas as classes sociais o que humaniza o evento.-Apesar de todo o trabalho da assesso-ria, o trabalho da mídia local foi muito importante para dar mais visibilidade ao evento e no final conseguimos nosso ob-jetivo que é consolidar o Festival. Erros com certeza aconteceram. Sou bastan-te observador e vi coisas que pretendo melhorar. Precisa haver uma integração maior entre a prefeitura, organização, divulgação, etc. Precisamos melhorar muito essa integração, mas sei que errar é humano. Espero que no próximo ano, a prefeitura esteja mais próxima do or-ganizador para a gente corrigir essas falhas. O festival é um conjunto e quem

realiza é a prefeitura de Búzios, pois foi ela quem deu as autorizações e apoiou com divulgação, faixas, banners, mídia, sonorização, segurança, etc. Isso custa muito. Ninguém fez nada sozinho. É um conjunto que inclui ainda, os donos dos restaurantes, continuou Cristiano. Além da divulgação, a prefeitura ain-da bancou toda sonorização e as bandas musicais que se apresentaram nas ruas durante o evento. O coquetel de abertura do evento foi no Restaurante Kojiki, da Loja Domme do empresário Edno e foi um sucesso. O local foi cedido pelo pro-prietário e serviu para aproximar a orga-nização e os jornalistas convidados. No outro dia, os jornalistas se encontraram com a organização do evento no Restau-rante Salt, na Orla Bardot para um almo-ço de confraternização. A secretaria de Turismo ainda montou um Lounge muito simpático no Shopping Number One que atraiu muita gente.Neste final de semana, para melhorar ainda mais, teremos na Praça Santos Dumont a apresentação de bandas musi-cais. O projeto MPB Búzios terá no dia 13,sexta-feira, o grupo Mulheres de Chi-co; dia 14, sábado, MPB4 e dia 15, do-mingo, o grupo Arranco de Varsóvia. O evento segue na próxima semana com o grupo Casuarina no dia 20, Jards Macalé, dia 21 e banda Época de Ouro, conjunto

regional de Choro, fundado por Jacob do Bandolim em 1964. O Projeto MPB Búzios ainda terá apre-sentações na Praia da Armação com a seguinte programação: Dia 27/07 – Or-questra Tabajara; Dia 28/07 – Mart’nália e Dia 29/07 – Diogo Nogueira, todos os shows serão as 22:00, coincidindo com a Festa de Sant`Anna. O Projeto MPB Búzios é uma idéia de Isac Tillinger, ex-secretário de Turismo e ex-presidente do Búzios Convention & Visitors Bureau de Búzios, que se uniu a secretaria de Turis-mo para realizar o evento. -Estou há quase dois anos à frente da secretaria de Turismo de Búzios, quan-do assumi, algumas pessoas duvidaram da nossa capacidade. Hoje percebo que nossa gestão deu certo. No início sofri críticas e perseguição. Sempre procurei agir da maneira mais honesta possível. Sou um técnico em turismo, mas sei que meu cargo também é político. A secreta-ria de Turismo representa a classe em-presarial da cidade pois nossa economia é baseada no turismo.O cargo que ocupo é tão importante quanto o cargo de pre-feito.Pelo fato de nossa economia ser voltada para o turismo. Sempre pensei na cidade, no empresariado e apesar de todas as complicações inerentes ao car-go, vejo minha gestão com bons olhos, finalizou Cristiano.

Superando as expectativas

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Por Sandro Peixoto

O primeiro final de semana do 11º Festival Gastronômico de Búzios teve relativo sucesso. As ruas do centro da cidade fi-caram bastante movimentadas e os res-taurantes venderam bem. Menos que os

outros anos é verdade, mas bem melhor que nos finais de semana normais dos meses de baixa. Por seu estilo despojado, com cara de quermesse, onde os convida-dos comem em pé em pratos de plásticos, o Festival de Gastronomia de Búzios tende a ser simpático e por isso, fica com a cara de Búzios. Afinal, nada mais “Búzios” que degustar receitas de chefs consagrados bem a vontade. Na calçada, em pé, sem seguir regras e as chatas etiquetas do livro das Boas Maneiras. No balanço das horas os turistas pas-seavam pelas ruas da cidade, experimentado os pratos mais apetitosos. Opções não faltaram. Ao todo, incluído os restaurantes dos Porto da Barra, os turistas tinham à disposição mais de 40 lugares para comer. Receitas a base de comida asiática, mediterrânea, pratos a base de carne, peixe, frutos do mar, etc. Receitas tradicionais de países como o Chile, Argentina, Espanha, Tailândia, França, Brasil, Itália, México, etc.E foi durante essas caminhadas, entre um e outro restau-rante que os turistas descobriram a paella do Buda Be-ach na Orla Bardot. Na verdade, o delicioso cheiro do prato à base de arroz, típico da gastronomia espanhola chegava a Rua das Pedras e os turista foram levados, por assim dizer, por um dos 5 sentidos fundamentais do ser humano: o olfato. O principal sentido quando se fala em gastronomia. Esses turistas, inebriados com o chei-ro do açafrão que lhes adentravam as narinas, ficaram ainda mais surpreendidos ao chegar em frente ao Buda Beach e dar de cara com a maior paella da história de Búzios. Entra em cena outro sentido fundamental: a visão. E que visão. O arroz envolto em pedaços de carne de frango, camarões VG, mexilhões, polvo, azeite extra-virgem, pimentões, lulas, cebolas, alho, pi-menta e açafrão uma imensa paella era chamava a atenção de todos e dava água na boca. Logo uma imensa fila se formou e o Restaurante Buda Beach, que oficialmente não fazia parte do Festival Gas-tronômico de Búzios acabou sendo a casa de maior sucesso nas duas noites do evento. Venderam quase 800 porções de paella por noite. As pessoas comiam, saiam pelas ruas comentando e a fila só aumentava. A pergunta mais ouvida naquelas duas noites foi a se-guinte: você provou a paella do Buda Beach? O Buda Beach porém, não fez parte do festival porque não teve tempo para se inscrever. Ao menos foi isso que disse o organizador do evento, Gil Castelo Bran-co. Jean-André Mancini, proprietário do Buda Beach declarou semana passada aqui mesmo, nas paginas do Perú Molhado que estava de fora do evento, mas como a cidade estaria cheia, ele faria um prato promocional para promover sua casa. Em nenhum momento Jean quis se aproveitar do Festival. Mesmo porque a única maneira de ficar de fora seria fechar sua casa nas duas noites. Uma coisa sem cabimento. -Eu queria participar, mas infelizmente este ano não deu. Ainda estou disposto a pagar a taxa de inscrição, se a organização assim desejar. Ano que vem quero fazer parte do Festival e oferecer aos turistas e buzianos um prato ainda mais elaborado. Uma receita que represen-te bem a qualidade gastronômica de nossa cidade. Para mim, O Buda Beach faz parte da paisagem de Búzios. Meu sonho é ver a cidade se desenvolvendo cada vez mais e minha casa acompanhando esse crescimento. Es-ses tipo de eventos são ideais para nossa cidade. Deve-ria ter um a cada mês. Cidade turística precisa disso. Precisamos de atrações para que os turistas tenham von-tade de voltar. A repercussão do último final de semana foi muito legal. Saiu até no O Globo. Temos muito po-tencial. Precisamos deixar de lado as diferenças políti-cas e deixar os comerciantes trabalhar para leva Búzios ao lugar de destaque que merece, declarou Jean-André Mancini. O sucesso da paella do Buda Beach foi tanto que saiu no O Globo, na coluna Gente Boa, do jornalista Joa-quim Ferreira dos Santos, onde o prato foi batizado de paella Pirata. De fato a paella Pirata do Buda Beach foi um enorme sucesso. Sucesso este que se repetirá neste final de semana e se você não provou semana passada, não perca essa nova oportunidade.

A Paella do Pirata

Jean-André Mancini e os chefs do Buda Beach produzindo a super Paella Valenciana

Buda Beach Lotado

Vista do Restaurante na Orla Bardot

A Paella do Buda na Coluna Gente Boa do jornal O Globo

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13 de julho de 2012 – O Perú Molhado6

Por Sandro Peixoto

A administração Mirinho Braga se transfor-mou no governo das desculpas. Nem o prefeito nem seus secretários, todos eles funcionários públicos, empregados do povo buziano, tem a hombridade de vir a

público dar uma explicação plausível para tanto des-governo. A cidade está um lixo (mesmo tendo Búzios, um dos maiores gastos com o serviço no Brasil) as ruas esburacadas, as praças destruídas, a saúde em estado de coma, a educação reprovada, o turismo em baixa e para piorar, nossas praias, nosso maior ativo, estão quase to-das - todas em dias de chuva- impróprias para o banho. Quem afirma isso é o INEA (Instituto Estadual do Meio Ambiente), órgão que monitora a balneabilidade de to-das as praias do Estado.Semana retrasada o Perú publicou o gráfico mensal do INEA com a situação das praias de Búzios. A secretária municipal de Meio Ambiente Adriana Saad desmentiu tudo no jornal oficial Primeira Hora. Como sempre, na-da explicou. Nem se justificou. Ficou apenas na descul-pas ralas. Típicas de um governo que se encontra perdi-do. Um governo que a cada dia afunda a cidade e que por incrível que pareça, quer mais 4 anos para quem sabe, completar o ciclo destrutivo. Para matar Búzios de vez. Destruir o que a natureza caprichosamente nos deu e que deveríamos cuidar como quem cuida de quem se ama.Porém, como miséria pouca é bobagem, o jornal O Glo-

bo do último domingo deu matéria idêntica. Enquanto o jornal mostrava a cidade de Paraty bem na fita, lotada por causa da FLIP, informava aos seus leitores que as principais praias de Búzios estavam com problemas de poluição por esgoto doméstico. Já a Rádio Tupy desta-cou a matéria ainda no domingo pela manhã, no pro-grama do Haroldo de Andrade, justamente o de maior ibope da emissora. Pegou feio para Búzios. Certamente o governo virá novamente com desculpas e o secretário/prefeito Rui Borba dirá que é tudo mentira do jornal O Globo. Que o jornal da família Marinho é pautado pelo Perú. Que nos dera... O Prefeito Mirinho sem ter o que dizer, chamou os téc-nicos do INEA de loucos. Loucos serão os buzianos se o reelegerem. Outros puxa-sacos afirmam que isso de praia suja é coisa do Mauro Acerola (funcionário do INEA) como se Acerola fosse dono do órgão estadual e pudesse determinar ao eu bel prazer, que praia está limpa ou suja.O turismo de Búzios, calcado na dupla sol & mar só sobreviverá com o meio ambiente saudável. Ele só é possível, só se torna rentável nessa situação. Não existe lógica que possa explicar a atitude do governo muni-cipal em autorizar a emissão de esgoto domésticos em nossas praias nos dias de chuva. Não existe coerência que possa explicar essa falta de fiscalização nas casas e comércios que ainda mantém seus esgotos ligados dire-tamente na rede de água pluvial. Nas ruas do centro da cidade isso ainda é uma regra para muitos. Em alguns pontos, o cheiro de esgoto e o barulho de água corren-

do é uma constante. Moradores e governo não resolvem porque não querem.Sem praias limpas não teremos hotéis, restaurantes, ba-res, taxis, boates, festival gastronômico, lojas, pescado-res, guias turísticos, escunas, etc. Veja se isso existe em Cubatão? Ou na Praia de Ramos! Ou na Praia de Bo-tafogo( dá- lhe Fogão), no Rio de Janeiro, campeã em quantidade de coliformes fecais na zona sul da capital. A saúde de nossa economia se baseia na saúde de nossas praias. É o meio ambiente nosso maior ativo. O governo Mirinho está matando a nossa galinha dos ovos de ouro, afinal foi ele quem assinou com a Prolagos o contrato de coleta de esgoto em tempo seco. Aquele que permi-te a empresa jogar diretamente no mar, todo o esgoto da cidade – junto com a água das chuvas - sem tratamento algum. Os defensores desse crime dizem em sua defesa que a merda alheia misturada com água faz menos mal. Como se beber um copo de água com fezes humanas fos-se melhor que comer uma colher da mesma.Segundo critérios estabelecidos pelo Conselho Nacio-nal do Meio Ambiente (Conama), uma praia é consi-derada imprópria quando apresentar pelo menos 2 500 coliformes fecais ou 2 mil Escherichia coli (um tipo de bactéria) ou 400 enterococos (outra bactéria) em cada 100 ml de água. Alguns estados se guiam apenas pelo número de coliformes, outros pela quantidade de E. co-li ou mesmo por uma mistura de todos eles. Aqui em Búzios a prefeitura nem se dá ao luxo de escolher uma ‘mistura’ diferente. O governo apenas nega tudo. Numa total falta de respeito com seu povo.

Tem culpa eu?

Adorei a capa e matéria do último Perú Molhado, do dia

6 de julho. O Buda de Búzios, com point lindo da cidade.

Ja estive lá e adorei tudo, a comida, a decoracao, o atendi-

mento. Um investimento de categoria digna de Buzios.

A dúvida que fica e que se as pessoas, turistas brasileiros

e estrangeiros curtirão Búzios poluido, totalmente entregue

ao esgoto nas praias. Envio matéria do Globo do último

domingo, dia 8 de julho para análise e pensamento.

Nosso querido e Ministro Minc tem aparecido em Buzios...

não tenho notícias e o prefeito tem aparecido nas praias pa-

ra dar um mergulho no meio da m...

Oremos por nós, pelos comerciantes, hoteleiros, politicos e

candidatos !

Gloria Seidl

Búzios em destaque no jornal O Globo. Pena que mal na fita. Assim como o Perú havia denunciado semana retrasada, o jornal da famí-lia Marinho informou a seus leitores que as praias de Búzios estão quase todas poluídas com esgoto doméstico. O governo de Búzios como sempre negou tudo mas não apresentou provas contrárias

Page 7: O Perú Molhado

13 de julho de 2012 – O Perú Molhado 7

As maiores

lutasde sua vida

nAo aconteceram

no octOgonoUm dos lutadores mais queridos e conhecidos do Brasil, Vitor Belfort reflete sobre a sua história, sobre os obstáculos que se impuseram

em seu caminho, vitórias e derrotas dentro e fora do octógono, e

mostra como a fé se tornou um combustível para seguir sempre

adiante. Vitor Belfort é repleto de passagens inspiradoras e um

instrumento de motivação e louvor baseado na vida de um campeão.

JÁ À VENDA

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Page 8: O Perú Molhado

13 de julho de 2012 – O Perú Molhado8

O restaurante Kojiki, de nosso amigo Edno Galindo, se encarregou

de oferecer a imprensa presente na abertura do 11º Festival Gas-

tronômico de Búzios um coquetel da mais alta qualidade, onde não

faltaram os melhores espumantes e o cardápio de nosso Gran Chef,

Fabiano Chaves. Foram servidos Sanosas de Damasco e queijo

brie, ceviche de uvas verdes na casquinha de mexilhão, camarão no panko com

melaço e pimenta de cheiro, bruschetta de salmão com coalhada seca e harumaki

primavera. Segundo os profissionais de imprensa presentes, uma grande viagem

no paladar apurado, no aroma, na forma e na combinação dos ingredientes. Pa-

rabéns ao proprietário do Kojiki, Edno Galindo e seu chef Fabiano Chaves que

na última edição do Perú, acabamos por inverter as funções. Nossas desculpas e

obrigado por nos presentear com mais esta novidade gastronômica.

Restaurante Kojiki recepciona

imprensa no Festival Gastronômico

O chef Fabiano do Kojiki, o proprietário Edno Galindo, Gil Castelo Branco, o secretário Cristiano Marque e o chef Marcos Sodré

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13 de julho de 2012 – O Perú Molhado 9

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13 de julho de 2012 – O Perú Molhado10

Nelson Xavier , com o amigo Toti e uma amiga no Primitivo

Celso Terra com Regina do Restaurante Família Pizzi

Juan, do Restaurante Juanito e Frederico

Juca, Marcelo e Claudinho Segtovich, no Tartaruginha

Cadu Bulhões saboreando um Perú no Bar do Mangue

Claudinho recepcionado os clientes no Tartaruguinha

Cabelada, antes de viajar para Londres, e Érica, no Bar do Mangue

Francisco Neves e Edno Galindo, proprietário da loja Domme e dos restaurantes Mare e Kojiki

Sandra do Restaurante Sawasdee

Baixinha no Zuza

O ex-prefeito Toninho Branco e sua esposa Shirley

A Parvati

A turma da Trattoria Primitivo

O chef Marcos Sodré do Sawasdee Flávia e amiga

Ricardo do Salt

Claudinha do Satyricon

O chef Francisco Neves do Restaurante Mare

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13 de julho de 2012 – O Perú Molhado 11

A deliciosa mesa do Baroque

Ângela Barroso e seus filhos da APAE

Soninha do Cigalon cercada de amigos

Luiz Romano, Genilson Drummond e o casal Viana do jornal A Rasa

Cristiano Marques entre sua esposa Luciana e a amiga Manu

A família Delicafé

Paolo Mariani gas-tando um pouco

A turma do Barceloneta

Vitor Peçanha e sua linda esposa

O vereador Evandro fez ques-tão de prestigiar o evento

Primo, do Buzin

A turma boa do Don Juan

Alessandro da Pizzaria Quadrada

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Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas

Frutos de una Pasión. Uma cidade on-de o primeiro comício político pela re-eleição de Franciane Mota que contou com a presença do Sérgio Cabral, do Pezão e até do Paulo Mello, só poderia ter a apresentação da exposição da artista Maria Del Valle, de 14 de julho a 30 de julho no Espaço Cultural CACS (Círculo Artístico Cultural de Saquarema), com sede e espaço cultural localizado na Av. Saquarema 567, Loja 51 Lake’s Shop-ping Centro. Direção: Telma Cavalcanti. Compareçam!

Freud explica I. Ao que parece, o mar-queteiro contratado para trabalhar na ree-leição do prefeito Mirinho conhece como poucos a administração de seu contra-tante. Conhece muito bem o “trabalho”, por assim dizer, do atual prefeito. Tanto é verdade que o slogan escolhido para a coligação de partidos que apóiam o pre-feito foi, vamos concordar, perfeito. Um libelo do marketing. Mirinho vai concor-

Esse trio provou todos as delícias do festival gastronômico. Essa fim de semana prometem repetir a dose

Luis Caldeira, assessor da Adjori/Rio e amigo do Perú

rer a eleição com o slogan “ Reconstruí-do Búzios”, isso na coligação Majoritá-ria. Pois na coligação proporcional com outros partidos o slogan é: “Ajudando a Reconstruir Búzios”.

Freud explica II. Mirinho e seus cole-gas de trabalho não querem apenas mais 4 anos para “reconstruir”. Querem ain-da do povo de Búzios , cerca de hum bi-lhão de reais – arrecadação prevista para os próximo mandato - para reconstruir a cidade que eles mesmo destruíram. Que-rem enganar o povo se mostrando como salvadores da pátria. É como dissessem: nós destruímos, e portanto, somente nós temos condições de reconstruir.

Freud explica III. O governo Mirinho Braga deve ser seguidor da tese inventa-da pelo senador Demóstenes Torres que afirmou em seu último discurso que: a mentira é uma interpretação de quem ou-ve e não um ato da pessoa que a diz.

Mudança. A partir da última semana, quem recebeu seguro desemprego duas vezes nos úl-timos dez anos, e voltou a fazer o mesmo, vai ter que fazer cur-sos de capacitação. O governo vai oferecer gratuitamente mais de 300 curso em diversas áre-as e inclusive, bancar todos os custos. Vai doar material didáti-co e pagar passagem e alimen-tação. Na região sudeste 30% estão dentro deste perfil.

Legal. Dois moradores de rua de São Paulo encontraram no lixo 20 mil reais em notas e moedas. Os dois entregaram a grana a polícia alegando que foram educados a não pegar di-nheiro dos outros. Deve ser por isso que são pobres. Fica no ar uma pergunta: Você, caro leitor, acredita que algum político bu-ziano seria capaz de nobre ato?

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Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas

Txipirones en su Tinta

(Lula servido na sua tinta)

prato típico do norte da Espanhapreparado pelo chef Ricardo Dotta

para o festival gastronômico

Rua César Augusto São Luiz, 177 - Centro

Tel.: 2623-0035

Domme Búzios: Av. José Bento Ribeiro Dantas, 2700 - Manguinhos - Búzios. Tel.: 22 2623 4775 | Domme Rio: CasaShopping - Barra da Tijuca. Tel.: 21 3325 0094 | www.dommerio.com.br

De segunda a sexta, almoço executivo. De quinta a sábado aberto para Jantar. O Restaurante com gostinho de Búzios. Reservas: 22 2623 0447

rua

Frutos do mar com gostinho de Búzios.O Japonês com gostinho de Búzios.

a domme sempre deu um show na sala,agora está dando um show na cozinha.

Nova Domme Búzios. Sua casa merece.Decoração | Móveis | Paisagismo | Gastronomia

O técnico Mano Menezes veio a Búzios atrás de craque, mas Izaias disse não sabia onde encontar

Os chefs Ricardo Ferreira, Marcos Sodré e Danio Braga no Salt, no almoço dos jornalistas

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Por Ângela Barroso [email protected]

A Perua

KOJIKIFerveu o coquetel oferecido pelo KOJI-KI para os jornalistas presentes na 11ª Edição do Festival Gastronômico no no-vo espaço gastronômico de Búzios. O KOJIKI é a mais nova opção dos aman-tes da comida japonesa com opções mais elaboradas. Preservar a harmonia da culinária japonesa, esse é o conceito do KOJIKI, onde o clássico e o moderno estarão presentes nas criações assinadas pelo chef Fabiano Chaves. SHOW DOS ARTISTAS BUZIANOSOs artistas plásticos buzianos,Ana Sou-za, Argina Seixas, Fernando Naxci-mento, Gerson Portella,Ivone R.,Lula

de Moraes, Phillipe Shroeder, Ricar-do Campos, Sergio Soares e Vilmar Madruga deram show de arte e cultura no último final de semana, no Porto da Barra. As obras esculpidas ou pintadas pelos artistas,tiveram lances dos turistas presentes ao Festival e nesse sábado(14) as peças estarão sendo entregues pelos Chefs Especiais da APAE. REVISTA DO FESTIVALA APAE sugere ao produtor Gil Caste-lo Branco que para o próximo Festival Gastronômico, seja colocada a foto do prato que os Chefs Especiais irão servir. A participação dos Chefs Especiais com Síndrome de Douw se tornou uma gran-de atração na Rua das Pedras, pois é um

exemplo de inclusão, um movimento mundial de luta das pessoas com defici-ência e seus familiares na busca dos seus direitos e lugar na sociedade. COZINHA PROVENÇALCriador da “Cuisinévolution” o chef Marc Bayon organiza festivais provençais no mundo inteiro e nesse sábado, 14 de ju-lho, prepara jantar especial em comemo-ração a data festiva da França no Restau-rante do Hotel La Borie em Geribá. ARRAIÁ DA COEDUCA mió festa caipira da cidade e ocê num pode perder! Muita cumida, fuguera, quadria, currida de saco, pau de sebo,

O repórter e jornalista Sidney Rezende da GloboNews parabenizando a equipe da APAE presente no festival

Fernandinha e Nenéu docu-mentando todo o evento Miltom Brasil foi grande

atração musicalCarlos Eugênio (Anexo), Marcos Sodré (Sawasdee) e o secre-tário de Turismo Cristiano Marques foram dar as boas vindas ao Edno Galindo, novo proprietário de restaurante em Búzios

Ricardo, o dj ilumi-nado que agrada a todos nas suas apresentações

O empresário Edno Galindo, o chef Danio Braga do conceitu-ado Restaurante Sollar na Orla Bardot e Armando Ehrenfreund

O casal Sandra e Marcos Sodré parabenizando o chef Fabiano Chaves pelo seu novo trabalho no Kojiki

Ricardo Ferreira e isabela Reis ,proprietários do Salt, foram os anfitriões do almoço para os jor-nalistas do festival gastronômico

As novas proprietárias da Yogolove

barraquinhas e forró. O Arraiá da Coe-duc vai acontecer nesse sábado (14) na Rua 22, nº 85 Alto da Rasa à partir das 18:00hs. Entrada: R$20.00.

ELA É BI “BIBITA” A equipe de Búzios fez bonito e sagrou-se campeã no 6º Festival de Golf que aconteceu no Hotel 500 em Guaratingue-tá-SP no último final de semana. Além de vencedores no torneio Interclubes, também tivemos resultados individuais como: Campeã Sênior, Ana Maria Faria; Campeã Categoria HC-21 - Ana Maria Faria;Campeão Sênior categoria HC-16-20, Steve Vacula; Vice -Campeão cate-goria HC10-15, Nadimo Nakle.

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RECEPTIVO (22) 2623-2100

Orla Bardot, 468 :: restaurantesalt.com.br :: 22 2623-6769

FLAGRA

Para quem não sabe, o piloto do carro, não estava doidão, apenas subiu a pista na contramão, no sentido man-guinhos centro e entrou na loja com carro e tudo pois estava apertado para fazer xixi, pois no centro da cidade não existem sanitários suficientes para atender todos os mijões.

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CinemaCine Bardot - FLORES DO ORIENTE (China 2012) Drama e Guerra 2h 26min. De: (China 2012) Drama e Guerra 2h 26. Com: Christian Bale, Paul Schneider. Dias: Sexta 21:00, Sábado 21:00 e Domingo 21:00. SE-TE DIAS COM MERILYN (EUA, Reino Unido 2012) 1h 40. De: Simon Curtis. Com: Michelle Williams, Eddie Redmayne. Dias: Sábado 19:00 e Domingo 19:00. RAUL (Brasil 2012) Documentário. De: Walter Carvalho. Com: Caetano Veloso, Nelson Motta, Tom Zé. Dia: Sexta 19:00. Ingresso: Inteira R$ 20,00 Meia R$ 10,00. Tel: 22 26231298 / www.viladomar.com/cinebardot Artes Plásticas

Abigail V. Schlemm – Pinturas. Rua das Pedras 151. Vilmar Madruga – Atelier com exposição permanente da obra do artista. Porto da Barra. Tel.: 2623-7452Anauê Mosaicos e Esculturas – Rua das Pedras, 266 – loja 04. Telefone: 2623-2225Atelier Decor-Resina – Peças exclusivas em materiais nobres misturados com resina cristal. Rua Vila das Aroei-ras, no 180. Tel.: (21) 9729-3795Lula Moraes – Loteamento Pórtico de Búzios- lote 23, quadra 05. Atrás do Hospital Municipal. Bairro São Jo-sé. 2623-5744.Atelier Flory Menezes - Rua das Pedras 168 lj 8 Búzios (2623-0264 - 9994-7831). www.florymenezesescultura.comEduardo Sardi - Retratos artísticos, pinturas a óleo e pátinas - Vila Caranga, 32 - Telefone: 2623-4072 - 9223-0457Julián Juaréz - artista plástico - Tel: 2633-7037 / 9209-6364. [email protected]. Rua Nicolau Antônio Estevão, 68 • Alto da Boa Vista • Rasa.Sérgio Joppert - Pinturas e Desenhos. Rua Zaíras Street. Nº. 09 Baia Formosa - Lote 09. Quadra 05. [email protected]. (21) 9559-0014Eduardo Pieretti Atelier - Rua da creche Barbara Writh, Par-que das Acácias. Tel: (22) 2623-6179Atelier Maremato do André Cira - Tel 22 26291351 - [email protected] plástica Argina Seixas. Endereço: Centro Hípi-co de Búzios - Marina Porto. Horário de funcionamento: 10:00 às 18:00. Telefone contato: (22) 8843-6604Ana Colombo - Na Galerida da Vimolagos

Comidas & Shows

Sushi Jardin. Aberto de terça a domingo a partir das 18hLa Spaghetteria da Mimi - Almoço executivo de quar-ta à segunda, das 12h ás 17h. O melhor lugar para sua festa. Praça Santos Dumont, 255. Tels: 2623-4764 / 2623-3000 / 2623-4439. Barceloneta - Todas as quartas feiras e sábados, a partir das 20,30h, presença do casal Kalu e Rodrigo, professores de música do Instituto Vila Lobos de Cabo Frio, tocando e cantando música popular brasileira ao som de guitarra classica e cavaquinho. Tel.: 2623-0035

Galeria Abigail VasthiRua das Pedras, 151

Tel.: 2623-2261

Aline Tercete é tao jovem, bonita e colorida quanto sua obraEstudou Belas Artes na UFRJ e Design de Moda no Se-nai CETIQT e com certeza essa mistura pode ser obser-vada em suas realizaçoes, onde usa técnicas de pintura acrílica com bordado e aplicações de tecidos. Aline diz nao acreditar no minimalismo ¨para mim mais é mais! Sempre experimentando novos materias e superficies, sempre carregados de informação visual, algo assim como uma “bagunça bonita”. Acredita que tem a ver com a sociedade atual: informações de todo tipo por todos os lados que ela aproveita um pouquinho de tudo, do jeito mais colorido possível.Sua inspiração vem de acontecimentos do dia-a-dia, frases que escuta,, uma musica, um gato, um rabisco...Nada muito sério. Suas obras tem sempre um toque de humor, e claro se guia muito pelo estético.¨Quero que as pessoas sintam alegria quando vejam mi-nha obra, porque é assim que eu me sinto quando es-tou pintando. Preocupo-me em desenvolver obras que representem meu estilo como artista mas que ao mes-mo tempo mostrem uma diversidade de dimensões e materiais que eu gosto de “brincar” quando faço meus trabalhos uso muitas cores, muitas pinceladas e mui-tos elementos ao mesmo tempo, como tinta acrilica, decoupage, madeira, lãs, tecidos, cola colorida, etc. Costumo pintar muito rápido e solto. Gosto que se note a pincelada e que minha pintura não seja perfeita, seja fluida. Por outro lado, levo bastante tempo fazendo um acabamento manual e artesanal, como o bordado por exemplo. Vejo que minha forma de trabalhar também é uma conseqüência do tal avanço tecnológico. Tento fazer algo genuíno, que não possa ser reproduzido em um programa de computador¨ O vernissaje com cocktail , musica e muita cor , acon-tece nesse sábado 14 /07 as 20hs . Toda essa alegria representada em quadros , pinturas objetos estará por primeira vez em Búzios, na galeria de arte Numero 1 , do shopping N 1 da rua das pedras N 1 . uma redundân-cia que leva a crer que si Aline Tercete não é a primeira , seguramente é diferente no que se refere a sua técnica de felicidade contagiante .IMPERDIVEL!

Festa na RoçaNão Percam, Dias 21 e 22 de Julho a Festa no Ar-raiá da Nice. Traga sua família e seus amigos para compartilhar dessa alegria junto a uma bela foquei-ra de São João. Muita música, comidinhas típicas, quentão, vinho e aquela cervejinha gelada! Venha vestido à caráter e concorra ao caipira mais char-moso da Festa. Estrada Baía Formosa, Armazem da Nice, Rasa (Próximo ao Colégio Ligia Sherman)

“SEGUNDAS PROJEÇõES” 16/07 no GRAN CINE BARDOTOlá Amigos, continuando com este espaço para cur-tir mais um poco de cinema dentro do cinema, venho lhes convidar para a segunda projeção de grandes fil-mes inesquecíveis. Esta próximas semana vem che-gando: “ZORBA, O GREGO” (Alexis Zorbas) de Michael Cacoyannis. Realizado em 1964, foi indicado para 7 Oscar´s, dos quais levou 3 (Filme, Direção e Melhor Ator Principal). Anthony Quinn encarna na pele de um grego rude e exuberante, que convence ao tímido escritor londinense Basil (Alan Bates) pa-ra ajudar ele na posse das minas herdadas por ele em terras gregas. O encontro espiritual de ambos construí uma historia cheia de nuanças em esta celebração da vida, fazendo do filme um bom momento para levar no coração. Alguém já me falou em algum lugar que nós como seres planetários deveríamos orientar nos-sos passos com a consciência de Jesus, a filosofia de Buda e alegria do Zorba ! rsrsrsrss!

Esperamos vocês com muito carinho. Estarão presentes para amenizar os amigos da Cerveja LaVecchia, a melhor cerveja feita em Búzios (R$5,00 chopp) ; e para quem quiser ficar na casa, as mãos uruguaias na cozinha do VILA DO MAR BISTRÔ esperam vocês no primeiro andar, entrando pela Pou-sada Vila do Mar (10% de desconto com o ingresso).

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Por Janir Hollanda

“BURROS! BURRROS.” Era o ano de 1954 e a encenação de “Senhora dos Afogados”, de Nélson Rodrigues, dirigida por Bibi Ferreira, dividiu a platéia. A gritaria do público era marcada por dois adjetivos radicais: gênio e tarado. Indignado, o autor irrompeu dos bastidores, enfrentou a platéia e proferiu um adjetivo ainda mais contundente – burros! – sem distinguir os que o vaiavam dos que o aplaudiam.Este ano, quando Nélson Rodrigues completaria 100 anos, o episódico de sua vida e uma revisão do melhor de sua obra se unem para homenageá-lo. Diversas atividades estão programadas, entre elas reen-cenação de peças teatrais, exposições, relançamento de obras e uma nova versão de “Bonitinha, mas ordiná-ria”, filme dirigido por Moacyr Goes,Nélson Rodrigues nasceu em agosto de 1912. Sua obra é uma recriação do que ele viu e viveu: “Todo autor é autobiográfico e eu sou também. O que acontece na minha obra são variações infinitas do que aconteceu na minha vida”, disse ele. O episódico sempre foi fonte de inspiração para o escritor. Ele ia com frequência, de ônibus, almoçar com sua mãe, que morava no Parque Guinle, no Rio. Não raro encontrava com o mesmo motorista, que gostava de exibir seus vinte e sete dentes de ouro. Este personagem mais o submundo do jogo do bicho deram origem à peça “Boca de Ouro”.Certo dia, numa rua próxima de onde Nelson morava, uma cena virou atração. Um marido banana que era chutado como um cão pela esposa e ainda a bajulava, cansou-se disso e partiu para a ignorância: deu uma sur-ra de cinto nela. A rua parou para ver. As mulheres gri-tavam: “Bate mais, bate mais”. Ele bateu até se cansar, mas a mulher reagiu de forma inesperada. Atirou-se aos seus pés, aos beijos. A partir de então, passou a desfilar de braço dado com o ex-banana, exibindo seu orgulho e levando Nélson Rodrigues a concluir uma de suas má-ximas: “Toda mulher gosta de apanhar”.Nélson Rodrigues, o quinto de quatorze irmãos, nas-ceu em Recife e mudou-se para o Rio de Janeiro ainda criança. Desde cedo mostrou-se um leitor compulsivo de romances do século XIX. No jornalismo a convi-vência com o relato de crimes passionais e tragédias vividas por casais apaixonados serviu de inspiração para a criação de seus polêmicos personagens. Nélson Rodrigues também se notabilizaria como cronista es-portivo e seus textos sobre o Fluminense, seu time do coração, são hoje antológicos.Nélson morreu numa manhã de domingo, 21 de de-zembro 1980, aos 68 anos de idade, de complicações cardíacas e respiratórias. No fim daquele mesmo dia, o resultado dos jogos o tornaria um dos ganhadores da Loteria Esportiva, num “bolão” que fizera com o irmão Augusto e amigos de “O Globo.”

O PERÚ TAMBÉM É CULTURA

Uma viagem ao mundo de Nélson Rodrigues

Frases que se eternizaram“Nem todas as mulheres gostam de apanhar, só as nor-mais.”“Só o inimigo não trai nunca.”“Invejo a burrice, porque é eterna.”“Se todos conhecessem a intimidade sexual uns dos ou-tros, ninguém cumprimentaria ninguém.”“Muitas vezes é a falta de caráter que decide uma par-tida. Não se faz literatura, política e futebol com bons sentimentos.”“O pudor é a mais afrodisíaca das virtudes.”“Só o cinismo redime um casamento. É preciso muito cinismo para que um casal chegue às bodas de prata.”“O dinheiro compra até o amor verdadeiro.”“O jovem tem todos os defeitos do adulto e mais um: o da inexperiência.”“O brasileiro não está preparado para ser o maior do mundo em coisa nenhuma. Ser o maior do mundo em qualquer coisa, mesmo em cuspe a distância, implica uma grave, pesada e sufocante responsabilidade.”“A liberdade é mais importante do que o pão.”

“A grande vaia é mil vezes mais forte, mais poderosa, mais nobre do que a grande apoteose. Os admiradores corrompem.”“Em nosso século, o “grande homem” pode ser, ao mesmo tempo, uma boa besta.”

TeatroA mulher sem pecadoVestido de noivaValsa nº 6Viúva, porém honestaAnti-Nélson RodriguesÁlbum de famíliaAnjo negroSenhora dos AfogadosDorotéia´A falecidaPerdoa-me por me traíresOs sete gatinhosBoca de ouroO beijo no asfaltoBonitinha, mas ordinária ou Otto Lara RezendeToda Nudez Será CastigadaA serpente

LivrosMeu destino é pecar - 1944Escravas do amor - 1944Minha vida - 1944Núpcias de fogo - 1948A mulher que amou demais - 1949O homem proibido - 1959A mentira - 1953Asfalto selvagem - 1959 (também conhecido como En-

graçadinha)O casamento – 1966

Coletânea de contosCem contos escolhidos - A vida como ela é... - 1972Elas gostam de apanhar - 1974A vida como ela é — O homem fiel e outros contos - 1992A dama do lotação e outros contos e crônicas - 1992A coroa de orquídeas - 1992

Nélson Rodrigues no cinemaSomos dois - 1950 - Direção: Milton RodriguesMeu destino é pecar - 1952 - Direção: Manuel PelufoMulheres e milhões - 1961 - Direção: Jorge IleliBoca de ouro - 1963 - Direção: Nelson Pereira dos SantosMeu nome é Pelé - 1963 - Direção: Carlos Hugo ChristensenBonitinha, mas ordinária - 1963 - Direção: J.P. de CarvalhoAsfalto selvagem - 1964 - Direção: J.B. TankoA falecida - 1965 - Direção: Leon HirzmanO beijo - 1966 - Direção: Flávio TambelliniEngraçadinha depois dos trinta - 1966 - Direção: J. B. TankoToda nudez será castigada - 1973 - Direção: Arnaldo JaborO casamento - 1975 - Direção: Arnaldo JaborA dama do lotação - 1978 - Direção: Neville d’AlmeidaOs sete gatinhos - 1980 - Direção: Neville d’AlmeidaO beijo no asfalto - 1980 - Direção: Bruno BarretoBonitinha, mas ordinária - 1980 - Direção: Braz ChediakÁlbum de família - 1981 - Direção: Braz ChediakEngraçadinha - 1981 - Direção: Haroldo Marinho BarbosaPerdoa-me por me traíres - 1983 - Direção: Braz ChediakBoca de ouro - 1990 - Direção: Walter AvanciniVestido de noiva - 2006 - Direção de Jofre Rodrigues

Anjo pornográfico, 100 anosO texto literário continuará existindo daqui a 1200 anos. Ele não morre, porque se ele morrer o mundo começará a morrer junto. (Nelson Rodrigues)

O imortal Nelson Rodrigues e sua máquina de fazer história

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Por Sandro Peixoto

Não dá para comparar. Nem adian-ta. Impossível cotejar inteligência apenas com vontade de fazer. Im-pensável medir com os mesmos pa-râmetros os dois eventos. Enquanto

um recebe patrocínio de grandes empresas (até de multinacionais), do Governo Federal e da prefei-tura da cidade; o outro, conta apenas com a min-guada quantia do nosso prefeito Mirinho. São coi-sas tão díspares quanto Best Sellers e um prato de plástico. Enquanto um distribui saber, outro dis-tribui sabor. Um te faz crescer, o outro, engordar.Enquanto a FLIP (Festival Literário Internacional de Paraty) atraiu 25 mil turistas que ocuparam to-da a rede hoteleira da cidade, o Festival Gastro-nômico de Búzios se contentou em ver as ruas cheias de pessoas comendo em pé em pratos de plásticos. Deve ser porque o evento de Paraty é Internacional enquanto o nosso é... sei lá. Em Bú-zios, o prato mais caro custava R$15,00. Em Pa-raty, uma camisa oficial do evento vendida na loja oficial do evento custava R$ 35,00.O Perú esteve no último domingo na Festa Literá-ria Internacional de Paraty. Saímos de Búzios as 6 da manhã e levamos 500 exemplares da última edição do jornal, que foram distribuídos em vários pontos da cidade e aos turistas nas ruas e traves-sas. A impressão final, depois de horas circulando pela cidade e pelas tendas do evento, que o que re-almente nos falta não é apenas recursos para criar um evento tão grandioso - no sentido charmoso a palavra. Nos falta principalmente inteligência. Capacidade de organização. Visão empreendedo-ra. Ou seja: nos falta tudo.

Uma cidade exemplar

Chegando em Paraty, logo percebemos enormes diferenças com a nossa querida Armação dos Bú-zios. Sem cheiro de esgoto, com ruas bem pavi-mentadas, boas calçadas, praças bem cuidadas, ruas limpas, no nomes e com placas de indicação, ou seja, uma cidade com comando. Bem admi-nistrada. A Guarda Municipal estava para ajudar e não apenas para multar e não apareceu nenhum guardador de carro chato cobrando pelo estacio-namento. Diferente de Búzios, em Paraty os turis-tas são bem vindos. Outra diferença é a falta de fios soltos nas cabeças dos turistas. No centro da cidade de Paraty, a fia-ção elétrica é toda subterrânea. E olha que duran-te a maré alta, as principais ruas do Centro ficam alagadas. E ninguém reclama. Faz parte do char-me da cidade. Deve ser porque a água que sobe é limpa. Aqui seria esgoto, com certeza. Leandro, jovem morador da cidade de Paraty, ganha a vida com uma charrete, puxada por seu fiel cavalo Triunfo.Ele nos contou que sua cidade mudou muitos nos últimos anos. Que a cada ano que passa recebe ais turistas graças aos eventos promovidos pela prefeitura. A cidade de Paraty tem um dos melhores calendários de eventos do Brasil. E são eventos de alto gabarito, todos com a chancela internacional como a FLIP, o Bourbon Festival, a Virada Digital, o Festival de Dança, o Festival do Samba e do Choro, o Paraty Eco Fashion, o Festival da Cachaça, Cultura e Sabo-res e o Festival Internacional de Artes Visuais que acontecerá entre os dias 20 e 29 deste mês. Ao todo, a cidade organiza por ano entre festas e eventos, 42 motivos para os turistas visitarem a cidade.

Não dá para ti, Búzios

Nosso secretário Muchacho Bicho Doido, distribuindo o Perú Molhado nas ruas de Paraty numa charrete alugada

Os patrocinadores do even-to. Tinha até multinacional

Cidade lotada mesmo domingo à tarde

Farta distribuição de Perús no FLIP

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Por Janir Hollanda

Em sua décima edi-ção a Flip, encer-r a d a n a s e m a n a passada em Paraty, se redimiu e levou

à cena a sempre cobrada homenagem ao poeta Carlos Drummond de Andrade, cuja morte com-pleta 25 anos em agosto. Ele foi tema da mesa de abertura do evento, na qual os escritores Silviano Santiago e Antônio Cícero comentaram a obra do homenageado. “Sua poesia é tanto amorosa quan-to política. Trata tanto de grandes acontecimentos como do cotidiano”, disse Silviano Santiago, que acrescentou. “No início de seu trabalho, um indi-vidualismo ferrenho e rebelde. Depois, a aceitação dos valores patriarcais da sociedade mineira.”

A mesa mais concorrida da Flip 2012 – Pe-los olhos do outro - reuniu os romancistas Ian McEwan e Jennifer Egan, os mais celebrados au-tores ingleses da atualidade. Ele, autor de “Sere-na”, e ela, de “A visita cruel do tempo”. Uma hora antes do evento, a fila em frente a Tenda dos Au-tores já era interminável. Ambos discorreram so-bre a empatia que procuram estabelecer entre seus personagens e os leitores. “Entro como sonâmbulo no processo da escrita. Pinto o rosto dos persona-gens com palavras, traço a tração, como se fosse pintura. É mesmo como se o personagem é que escolhesse o autor”, disse Ian McEwan. “Preciso dessa empatia com o personagem, até porque não me dou bem escrevendo sobre pessoas conhecidas. Sinto o personagem consistente quanto mais real e afastado de mim ele for”, acrescentou Jennifer. Ian McEwan também fez uma comparação do trabalho

de escritor com o de compositores. “Todo roman-cista tem inveja de compositor. É como a inveja do pênis. Já tive paixão por Bach, mas não conseguia competir com isso. Talvez por isso o evoque com sua música para dentro dos romances”, afirmou ele, sempre sorrindo.Um momento polêmico da Flip 2012 foi protago-nizado pelo poeta gaúcho Fabrício Carpinejar, cuja récita de “Confidência do Itabirano”, feita enquan-to ele caminhava entre as filas de cadeiras do audi-tório da Tenda dos Autores, foi marcada por seus gritos e gargalhadas. Um duvidosa performance que, em vez de homenagem a Drummond, sou um desrespeito a sua memória.De qualquer forma, a Flip começa a se tornar proi-bitiva para nós, simples mortais leitores de O Pe-ru. Os preços da pousadas são dignos de magnatas árabes do petróleo.

FLIP 10 anos: a vez de Drummond

Entrevista com DrumonndPor Sandro Peixoto

Como chegamos na FLIP apenas no do-mingo, não havia mais ingressos para as mesas de debates ou para as pales-tras. Por isso, fomos entrevistar o ho-menageado do ano, o poeta mineiro

Carlos Drummond de Andrade. O criador da famo-sa poesia “No Meio do Caminho” deve ter se senti-do em casa, ou não, naquelas ruas cheias de pedras irregulares, as famosas pé de moleque. Em Paraty, Drummond encontrou diversas pedras no meio do caminho. Encontramos o poeta de Itabira sentando num banco de pedra, caladão como sempre, com ar de felicidade no rosto, sem se incomodar com as milhares de pes-soas que se sentavam ao seu lado para tirar uma foto. Eu sabia que seria difícil entrevistar o poeta mineiro, mas foi pior que imaginei. Em Paraty, cidade onde Drummond é querido e admirado como um astro do cinema, da música ou do esporte, era procurado por fãs de todos os estilos. Em entrevista ao Perú, o poeta se disse bastante li-sonjeado com a homenagem recebida pelo povo de Paraty, mas que preferia mesmo receber homenagem de Búzios ou de Cabo Frio, afinal, como bom minei-ro, sempre admirou as duas cidades e suas praias. - Mas acho que à Búzios de hoje não tem nada a ver comigo. Fiquei sabendo que o povo de lá é meio fú-til, que não gosta de ler, principalmente poesias e que preferem desfilar pelas ruas mostrando as rou-pa da estação. A verdade é que poucas cidades do Brasil podem se dar ao luxo de organizar um even-to literário e conseguir sucesso. Os brasileiros não gostam de ler. Somos a terra das novelas e dos reali-ty show. Uma pena, pois temos excelentes escritores. Queríamos continuar a conversa com o simpático mi-neiro, mas a fila para fotos estava dobrando a esquina e achamos melhor liberar o poeta para outros fãs.

A FLIP mais uma vez foi um sucesso e lotou a cidade de Paraty

Sandro, Drummond e a Skol

Fotos dos escritores que passaram pelo fes-tival em seus dez anos

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Estamos publicando nesta edição, volunta-riamente, a carta intitulada “Direito de Res-posta” enviada pela empresa Buziosland, construtora do empreendimento conhecido como “Búzios Lodging” e que se sentiu

atingida em sua imagem por causa da segunda repor-tagem denúncia feita, no último Peru, sobre a sua obra em andamento. Importante citar que a reportagem não mencio-nou, em nenhum momento, o nome da construtora ou mesmo publicou foto da placa de obra, em que a mesma assina a responsabilidade técnica e a autoria do proje-to. Até porque quando a Prefeitura aprova um projeto e emite a sua respectiva Licença de Obra, ela torna-se responsável por tudo que foi aprovado. Cabe à firma responsável pela obra, construir exatamente de acordo com as plantas aprovadas e, como autora do projeto, garantir a veracidade de todas as informações existentes no mesmo. A intenção desse tipo de reportagem é trazer a pú-blico, exemplos diversos de irregularidades urbanísticas cometidas pelo Governo, já que é ele quem carimba as plantas aprovadas e assina as licenças de obra. Essas denúncias, feitas com responsabilidade e tecnicamente embasadas, já ajudaram muito a sociedade civil, asso-ciações organizadas, Justiça e Ministério Público em sua luta incansável a favor da legalidade e do futuro sustentável de Búzios. Em sua carta a empresa, que o Peru não teve in-tenção de agredir, numera 06 argumentos para justificar o que esta sendo construído e se defender das ilegalida-des mencionadas. Essa defesa em 06 itens acabou por nos levar a mais considerações. Considerações sobre os itens da carta “Direito de Resposta”:1- Lei 20 – A carta diz que o empreendimento foi apro-vado e iniciado sob vigência da Lei Complementar 20/08. Estão se referindo a famosa e polêmica Lei 20, aprovada em 09 de setembro de 2008, no apagar das lu-zes do Governo Toninho Branco, sem audiência públi-ca, sem divulgação devida, sem conhecimento dos téc-nicos da secretaria de planejamento (quem a elaborou ainda é um mistério) e sem transparência. Favorecia os interesses imobiliários por ter fle-xibilizado diversos parâmetros da LUOS (Lei de Uso e Ocupação do Solo), contrariando os princípios do Plano Diretor. Ambos os governos Toninho e Mirinho usaram-se dela para aprovar condomínios com o dobro de casas do que a Lei anterior permitia. Foi considerada irregular pelo Ministério Público e revogada pela Câ-mara, com intensa mobilização popular, através da Lei Complementar n.23, em 02 de março de 2010. Como a data da aprovação do empreendimento

é de 30 de junho de 2010, conforme a placa de obra, a carta se engana em dizer que a obra foi aprovada e iniciada sob a vigência da Lei 20/08. A mesma já tinha sido revogada quase 04 meses antes da aprovação.

2- Licença Ambiental – A carta diz que o empreendi-mento possui licença ambiental e sistema de esgoto li-gado à rede. Não entendemos essa observação, já que isso não faz parte dos problemas citados em nossa reportagem. Mas já que tocaram nesse assunto, não vimos nenhuma placa da Licença de Instalação (L.I.) ambiental na obra.

3- Número de Unidades – A carta diz que o empreendi-mento é de uso de Serviços (escritórios) e que o número e metragem das unidades estão de acordo com a citada Lei 20/08. Realmente, sendo aprovado pela polêmica Lei, não existe limite para o número de unidades de Servi-ços, já que a mesma retirou os parâmetros restritivos (fração ideal) para este uso. Estes parâmetros foram restaurados após sua revogação. Estamos claro, desconsiderando a publicidade que indicava o empreendimento ser um Condomínio e nesse caso, só poderia ser aprovada apenas uma casa, pois a fração ideal de 800m2 por unidade de Condomí-nio para a ZR 30 foi mantida na Lei 20/08.

4- Condomínio – A carta diz que qualquer informação sobre outro suposto regime de uso do empreendimento (por ex.: Condomínio), estará sujeito a processo. Como quer a Buziosland, continuaremos a fazer nossas considerações como sua obra sendo apenas um empreendimento de Serviços (escritórios), tal como de-ve ter sido aprovado e como a construtora tem a total responsabilidade de edificar.

5- Vagas de Garagem – A carta diz que o empreendi-mento tem 18 unidades de serviços e 18 vagas de carros no interior de seu terreno, de acordo com o exigido pela Lei 20/08. Essa observação está errada, já que essa Lei não cita nem altera o item estacionamento. Continuava valendo o Anexo III da LUOS original, que determina para o uso de “SERVIÇOS – Demais atividades”, a exi-gência de “1 vaga por cada 25 m2 de área útil”. Área útil é a área construída descontando as paredes. Nesse caso, como temos uma área construída de 706,86m2, segundo a placa de obra, considerando um desconto de 15% por conta das alvenarias temos apro-ximadamente, 600 m2 de área útil no empreendimento. Para sabermos o número de vagas obrigatórias temos que dividir essa área útil por 25 m2, que dá um resultado de 24 vagas. Seis a mais do que o aprovado

pela Prefeitura, segundo o empreendedor.

6- Metragem e Afastamentos – A carta diz que a metra-gem e afastamentos atuais da testada do terreno são “ri-gorosamente” os mesmos da edificação que lá existia, fruto do loteamento existente e que não há ilegalidade no fato. Não é o que percebemos, já que a testada do lote (largura para a rua) tem bem menos que os 20m míni-mos exigidos, mesmo pela Lei 20/08, para Serviços na ZR30. A mesma Lei exige também 5m de afastamento da construção para a mesma testada da rua o que tam-bém não é cumprido, nem de perto, pela construção. Quanto à edificação que lá existia e que foi demo-lida, sua projeção não corresponde em nada ao que está sendo construído agora, nem em afastamento nem em metragem. A mesma encontrava-se, em sua maioria, do lado oposto onde está locada a obra atual. A maior parte da fachada frontal, que se encontra claramente infringindo o afastamento mínimo obrigató-rio, está construída em terreno que nunca foi ocupado. Podemos confirmar isso apenas observando a planta ae-rofotogramétrica (ver detalhe), produzida na época da formulação do Plano Diretor e que traz a marcação das construções existentes.

O que a carta não diz:

Área acima do permitido - O que não é comenta-do na carta, é como a prefeitura conseguiu aprovar uma construção com 706,86 m2 de área total construída, se-gundo a placa de obra. Pela Lei, mesmo a 20/08, em um terreno de 1.325,45 m2 com 30% de ocupação e mais 50% de so-breposição (percentual de ocupação do segundo pavi-mento), só conseguimos somar uma área total construí-da de, no máximo, 596,45 m2. São 110,41m2 a mais do que o permitido! Que saibamos, não existe nenhum subsolo no Búzios Lodging que permita um acréscimo da mesma. Para justificar isso como sendo uma reforma de uma área anterior maior que a permitida, as mesmas teriam que estar totalmente legalizadas (lançadas e averbadas), e ter sido feito um projeto de reforma. Área de Preservação - Outro problema que não foi considerado é como o empreendedor vai conseguir o mi-lagre de colocar, no mesmo terreno, a construção acima da área permitida, as 24 vagas exigidas e mais os 30% de terreno a serem preservados (sem vagas, caminhos, de-cks, piscina, etc.). Como o empreendedor afirma no item 2, a obra tem licença ambiental e isso deve ter sido exi-gido pela Secretaria de Meio Ambiente, pois os 30% de área de preservação estava presente na Lei 20/08.

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Antes Depois

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Ingenuidade – Em todas as nossas contestações de agora, consideramos que o empreendimento jamais será um condomínio de 18 casas em um terreno aonde só poderia ser construída uma. Só mesmo um jornal ingênuo como o Peru pode-ria acreditar em tamanho absurdo! Afinal, qualquer pessoa ou governo que pensasse em permitir tamanho descalabro, estaria desrespeitando totalmente as Leis, a sociedade e a sustentabilidade de Búzios. Provavelmente o caderno publicitário a que tivemos acesso, com programação visual refinada, com várias pers-pectivas e plantas humanizadas, deve ter sido fruto de alguma brincadeira ou pessoa sem ter o que fazer. Conseguiram enganar até uma famosa imobiliária da Península, que manteve essa matéria em seu site até o go-verno embargar a obra, pressionado pela Câmara.

O que o Governo já disse: Essa e outras aprovações polêmicas levaram a um pe-dido de CPI (a do “Licencioduto”) pela Câmara Municipal, que também chamou para depor o Secretário de Planejamen-to, Sr. Ruy Borba. Quando indagado pelo vereador João Car-rilho, sobre o empreendimento Búzios Lodging, o secretário declarou que o mesmo encontrava-se irregular e que já havia mandado embargá-lo. Resposta parecida deu ao Presidente do IAB RJ, o arquiteto Sergio Ferraz Magalhães, depois de sua interpela-ção ao prefeito Mirinho sobre as denúncias de aprovações de obras irregulares em Búzios. Incumbido de responder, o secretário enviou ao IAB RJ o Ofício POG n. 108/2011, de 21 de novembro de 2011, aonde afirmava o seguinte: “Búzios Lodging Processo Ad-ministrativo No 2764/10. O projeto relativo a esse teve sua licença cancelada, em razão de ter-se feito reanálise do pro-jeto, face ao relatório da Fiscalização, tendo sido apresenta-do novo projeto.”.

Que Lei considerar? Ora, se o projeto original, já foi aprovado quase 4 me-ses depois de revogada a Lei 20/08, em março de 2010, es-se cancelamento da licença original e apresentação de novo projeto para análise em 2011, o joga de novo, obrigatoria-mente, na vigência da LUOS com seus parâmetros originais restaurados. O novo projeto tem que ser analisado por ela. Entre esses novos parâmetros está a retomada da fração mínima de 110m2 para definir o número máximo de unidades de Serviço (escritórios) na ZR 30. Isso piora ainda mais a situação do Búzios Lodging, que só poderia ter no máximo, 12 unidades deste uso. Co-mo temos aprovados 18, estamos com 06 unidades a mais do que a Lei permite!

O que o secretário não disse: Procurado pelo Peru para manifestar-se a respeito dessa última reportagem, o secretário de Planejamento, Sr. Ruy Borba, disse ao telefone e diretamente ao nosso edi-tor Marcelo Lartigue, seu velho conhecido, que estava tudo aprovado, mas não falava sobre o assunto, não falava com a imprensa, não falava com o Peru e muito menos com ele... Não satisfeito nosso magoado e insistente, editor li-gou ainda para o Gabinete do Prefeito oferecendo o espaço do jornal para se explicar, mas também foi rejeitado e dei-xado na espera.

O que a prefeitura não mostrou: Para saber onde está a verdade, nosso incansável Pe-ru foi até ao Expediente da Secretaria de Planejamento, on-de ficam todos os processos de construção em andamento, e pediu para olhar as plantas oficiais do empreendimento. Afinal todo projeto aprovado torna-se público e qualquer cidadão pode ter acesso ao mesmo. Até mesmo um enviado do Peru. Lá foi verificado, nos computadores da secretaria, que o processo não se encontrava nos arquivos do Expediente. Tinha saído do POG (Secretaria de Planejamento, Orça-mento e Gestão) para a PROGEM (Procuradoria Geral do Município) em 04/04/2012, mas jamais chegou lá. Estaria perdido a mais de 3 meses? Porque um processo aprovado corretamente é enviado a Procuradoria? Ninguém soube in-formar.

Convite Final: Aproveitamos a ocasião, em nome da legalidade e da verdade, para convidar tanto o Governo como também o empreendedor, que não tivemos intenção de atingir, a nos enviar uma cópia das plantas aprovadas e acabar com o mistério. Teremos prazer em publicá-las e trazer a verdade à tona, acabando de vez com a polêmica em torno empreendi-mento Búzios Lodging.

Os Cidadãos Buzianos agradecem.

Por Sandro Peixoto

Aos poucos, o estilo Búzios, o mais valioso estilo arquitetônico da re-gião costeira brasileira, vai perden-do espaço para a especulação imo-biliária e para a mal gosto. A cidade

de Búzios mudou bastante, mas um bairro pratica-mente se manteve intacto, quase parado no tempo. No tempo em que a cidade de Búzios era apenas uma charmosa aldeia de pescadores e as casas eram todas lineares e bem cuidadas. Estamos fa-lando do Bairro dos Ossos e de sua charmosa pra-cinha, a mais linda da cidade. O movimento turístico de nossa cidade começou de verdade nos Ossos, quando ricos e famosos do Rio e de São Paulo passaram a curtir Búzios nos finais de semana e no verão. Naquele tempo, os Ossos era o ponto de encontro de Carlinhos Doce-lar, da família Castejá, do Chef de cozinha Gatos Dumas, Zé Itajahy, Geraldo Dutra, Marinho Veiga de Almeida, Chiquinho Scarpa, o fotógrafo Anto-nio Guerreira, Hans Donner, David Drew Zing, Ângela Diniz e seu querido marido Doca Street entre outros. Aos poucos, o movimento migrou para o centro da cidade. Para a Rua das Pedras, e o que parecia ser uma coisa ruim, se mostrou positiva ao pre-servar o bairro dos Ossos da ganância imobiliá-ria que tomou conta da cidade nos últimos trinta anos. Porém, ao que parece, o câncer se espalhou pelo corpo,virou metástase e até mesmo o bucó-lico bairro dos Ossos já está sob risco. Onde por anos funcionou o Bar da Corrente, os vizinhos es-tão vendo surgir um monstro. Um absurdo arqui-tetônico que nada tem a ver com o ambiente. Zé Itajahy, morador do bairro há 40 anos e defensor do estilo da cidade, está horrorizado com o que está acontecendo nos Ossos.- Lamentavelmente vejo Búzios se acabando de uma forma até mais depressa que o esperado. A construção deste monstruoso caixote de mal gosto está totalmente irregular. Como é irregular a po-lítica de Búzios, onde as pessoas de bem, que fize-ram coisas boas para a cidade, são literalmente desprezadas. O setor imobiliário sempre foi cruel em respeito ao meio ambiente, a natureza. Aqui somos respeitados porque apareceu um sujei-to chamado Octávio Raja Gabaglia. Que salvou nossa cidade da mesmice e que por incrível que pareça, é rejeitado pelos políticos da cidade. E fi-cam inventando nomes como o prefeito Mirinho.

Eu nem vou culpá-lo pois foi o povo de Búzios quem o elegeu. O povo de Búzios quem colocou essas pessoas incultas, despreparadas, desonestas no poder, declarou Zé Itajahy.O primeiro projeto da Praça dos Ossos, por exem-plo, foi bancado por pessoas que gostavam de Bú-zios. Octávio foi um deles. Zé Itajahy, testemunha dessa linda história, agora vê com tristeza, o sur-gimento de um monstro bem em frente a pracinha que por anos foi a marca registrada do bairro dos Ossos. Com a chegada do monstro da esquina, a tendência é o bairro ser verticalizado e assim ve-remos o cantinho mais bucólico de Búzios. Logo o bairro dos Ossos, um dos poucos que se mante-ve original.

O pranto é livreNão somente na parte arquitetônica que Búzios está ficando pior, lembra Itajahy. Para o contesta-dor mor, a escolha do turismo de massa, principal-mente os que chegam à cidade em navios transa-tlânticos estão acabando com a cidade. O aumento dos camelôs nas ruas de Búzios, principalmente na Orla Bardot é a face mais visível do mal que esse tipo de turista trás para Búzios. Para Zé, esse tipo de turista favorece apenas uma minoria. -Estou seriamente pensando em ir embora de Búzios. Vou manter minha casa na cidade, mas vou começar a procurar outro destino para viver. Para terminar meus dias. Infelizmente não existe outro lugar igual a Búzios. Por isso tão difícil en-contrar um lugar para morar. Falo em meu nome em nome de minha esposa, que batalha como um louca em nosso restaurante, onde temos tudo do bom e do melhor. Procuramos dar o melhor, mas a frequência, só piora. Zé ainda reclama do nosso festival gastronômico, que chama carinhosamente de festival de miga-lhas. O eterno lobisomem lembra que enquanto Paraty faz um festival literário, Búzios faz uma quermesse. - Não fui ao Festival. Não sou idiota. Amigos me contaram como foi, pois não saio de casa para ver merda. Nem vou nem a enterro. Acho que um enterro é mais divertido, pois você não é obrigado a comer merda. Prefiro as festas de Sant`Anna e de São Pedro. A festa de São Pedro deste ano foi linda. Fiquei com lágrimas nos olhos, finalizou Zé Itajahy.

O monstro dos Ossos

Onde havia o simpático Bar da Corrente, agora será erguido este monstro. Os fiscais são cegos mesmo!

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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ESTADO DO RIO DE JANEIRODr. ALBERT DANAN – Oficial e Tabelião Titular OFÍCIO ÚNICO DA COMARCA DE ARM. DOS BÚZIOS/RJ SERVIÇO DO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS

Quem souber de algum impedimento, acuse­meEu, Katharine Moreira Guimarães, Escrevente, a extraí.

Nara Parada – Tabeliã Substituta

Armação dos Búzios, 12 de julho de 2012.

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Edital de Convocação

O presidente da Associação dos Quiosqueiros da Praia da Ferradura, den­tro de suas atribuições legais, convida to­dos associados quites com suas obrigações estatutárias a reunirem­se em Assembléia Geral no próximo dia 17 de julho de 2012, terça­feira, as 10:00 da manhã em primei­ra convocação e ás 10:30h em segunda e ultima convocação, com qualquer número de presentes, no quiosque Nº 3, no canto esquerdo da Praia da Ferradura para deli­berarem sobre a seguinte ordem do dia:

a) Eleições da Diretoria da Entidade, para administrá­la no Triênio 2012/2013/2014;b) Posse da Diretoria.c) Assuntos Gerais.

Armação dos Búzios, 12 de julho de 2012.

Silvio César Gomes da SilvaPresidente

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