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Um jornal cego, surdo e mudo De 27 de julho a 3 de agosto de 2012 • Edição 1098 • ANO XXXII www.operumolhado.com.br PREÇO SUGERIDO: R$ 1 MACAÉ A CARA DA RIQUEZA É DESSA PLATAFORMA QUE AS MACAENSES GOSTAM MAIS! O MAIOR JORNAL BÚZIOS

O Perú Molhado

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Edição 1098

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Page 1: O Perú Molhado

Um jornal cego, surdo e mudo

De 27 de julho a 3 de agosto de 2012 • Edição 1098 • ANO XXXII • www.operumo lha do.com.br

PREÇ

O S

UG

ERID

O: R

$ 1

MACAÉA CARA DA RIQUEZA

É DESSA PLATAFORMA QUE AS MACAENSES GOSTAM MAIS!

O MAIORJOR NAL

BÚZIOS

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De 27 de julho a 3 de agosto de 2012 – O Perú Molhado2

O namoro entre Búzios e Macaé não é de hoje. Frequentamos-nos em eventos turísticos, culturais e políticos. Macaé nos visita em nossos festivais de gas-tronomia e cinema e nós retribuímos

participando de suas exposições de artesanato e feiras técnicas na área do petróleo e offshore. Macaé abre seu mercado de trabalho e formação téc-nica para os Buzianos e nós oferecemos nossos espa-ços na rede hoteleira para encontros na área de trei-namento, atualização profissional e eventos de cunho corporativo em geral.O namoro sempre existiu faltava mesmo era incen-tivar este intercambio, para quem sabe um dia casar nossos interesses, apesar de que o Perù Molhado pre-fere uma relação mais aberta, do tipo ficando, deixan-do as formalidades do casório para os políticos que comandam as prefeituras, operarem na pratica este intercambio. Nossa chegada em Macaé tem exatamente esta finali-dade, aproximar as duas cidades na oferta de eventos sociais, artísticos e culturais, possibilidades de inves-timentos e troca de experiências em políticas públicas em nossa área de influencia governamental.O Perú não chega a Macaé para ocupar ou disputar espaço com nenhuma mídia local, longe disso, res-peitamos todos os veículos de mídia de que dispões a cidade e o gabarito de seus profissionais, queremos tão simplesmente pautar em conjunto nossos fatos e noticias, para melhor informar aos nossos leitores.Com todo respeito, queremos penetrar nessas águas profundas desta querida cidade,mas sabendo de ante-mão que o Perú é apenas Molhado, pois de mergulho ele tem ainda muito que aprender.

E lá vamos nós

EDITORIALPor Sandro Peixoto

Com a chegada da ri-queza, Macaé é atu-almente representada em Búzios, por ho-mens de negócios.

A maioria estrangeiros, homens que trabalham com petróleo e que frequentam nossa cidade em bus-ca de lazer e diversão. A maioria, são golfistas que elegeram o nosso campo de golfe como ponto de en-contro. Eles são os embaixadores de Macaé em terras buzianas. Mas nem sempre foi assim. Ouve um tempo em que a cidade do petró-leo era aqui representada por um legítimo filho da terra. Um ser tão original que carregava o nome da cidade em seu próprio nome. Seu nome era Claudionor Nunes Coelho, mas todo mundo em Bú-zios o conhecia apenas como Ma-caé. Apenas isso. Macaé era uma figura carismática e controversa. Quando bebia – e quase sempre bebia- ficava sentado num canto qualquer da cidade falando sozi-nho. Na verdade, ele nunca estava sozinho, pois quem prestasse aten-ção veria que ele ‘ conversava’ com mais de um interlocutor. O que ele tanto discutia era quase im-possível para saber. Mas dava para ver, que o assunto era sério. De tão efusivo, um dia imaginei explican-do a teoria da Relatividade. Anos atrás, quando ainda era pouco conhecido na cidade, foi escolhido como garoto propaganda da grife Benetton. Isso em 1986, quando a marca era uma das mais famosas do mundo. Só havia uma loja Be-netton no Brasil. Ela ficava na Rua

d a s P e d r a s e p e r t e n c i a a um amigo d e L u c i a n o Benetton- do-no da marca. Macaé foi ca-pa do nosso jornal e tirou a maior onda. Quando só-brio, Macaé era um tanto in t rospec t i -vo. De pou-cos amigos e poucas pala-vras. Mas era muito queri-do. Principalmente por malucos iguais a ele. Chegou a ser sócio do Editor do Perú Molha-do Marcelo Lartigue num bicicletário. Diga-se de passagem, era um excelente mecânico de bicicletas. Faria sucesso com certeza no Tour de France. Fora disso, Ma-caé também fazia servi-ços de capina, limpeza de terrenos e pequenas mudanças em sua carro-ça puxada por um velho pangaré. Tinha ainda outro talento: gostava de plantar verduras e legu-mes. Fazia isso no quin-tal de sua humilde casa e em qualquer terreno vazio que lhe emprestassem. Quan-do faleceu em 2010, deixou deze-nas de leiras de alfaces, cebolinhas e couve-flor.

Você caro leitor, macaense de ori-gem, saiba que foi muito bem re-presentado em nossa cidade por um cidadão simples, mas que cativou a todos que o conheceu.

O nosso Macaé

O saudoso Macaé jantando no Don Juan, seu restau-rante preferido em Búzios

Macaé em boa forma, foi até capa do Perú

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Da redação

A cidade de Macaé completou 199 anos de emancipação político administrativa no dia 29 de julho. Até os anos 80 era uma cidade bastante interiorana, pobre mesmo. Atualmente, graças ao poder do petró-

leo (a Petrobras se instalou na cidade em 1978) ocupa a 8ª posição entre as dez maiores economias do Brasil. Campos dos Goytacazes por sua vez, onde está situa-da a maior bacia petrolífera do Brasil, é a 6º economia do Brasil. Lembremos que no final dos anos 90, Macaé ocupava apenas a 55ª posição do mesmo ranking. Mas nem tudo são flores nessa historia. Se por um la-do a cidade ganhou importância econômica, empre-sas, fabricas, hotéis de luxo e bons restaurantes como O Boom, por exemplo, por outro lado assistiu o cresci-mento desordenado da população (triplicou em menos de 30 anos) e também da violência. Porém nada que a distinga tanto assim das outras cidades brasileiras. A prefeitura de Macaé tem mais de 1 bilhão de orçamen-to por ano. Mas como a cidade tem mais de 200 mil moradores, o prefeito Riverton Mussi tem menos de 5 mil reais para investir por habitante/ano. Nosso prefeito Mirinho por sua vez, tem 6.500 reais por habitante/ano e Búzios tá essa porcaria. É melhor nem imaginar como vai estar nossa cidade daqui a 180 anos se continuar as mãos desses incompetentes...De 1980 até hoje, quando a Petrobras escolheu a cidade para sediar sua sede, quase 5 mil empresas se instala-ram no município e nas cidades vizinhas. A maioria, li-gada ao setor petrolífero. A economia da cidade crescer incríveis 600%. Mais que a da China. Macaé não ape-nas cresceu e enriqueceu. Ela fomentou o crescimento ao seu redor e transformou a cidade de Rio das Ostras, por exemplo. Nos próximos anos, esse poderio econô-mico só tem a crescer com os investimentos do Pré-sal.

O futuroA riqueza do presente e as perspectivas do futuro próxi-mo não escondem uma preocupação entre os moradores da cidade: o que será de Macaé quando o petróleo aca-bar? Essa é a pergunta que não sai da cabeça de muita gente. Apesar das recentes descobertas, que dobraram as reservas brasileiras, o fato é que petróleo é um bem finito. Um dia, queiramos ou não, ele vai acabar. Antes do boom petrolífero, a economia de Macaé era voltada para a pesca o para o turismo. A cidade era conhecida como a capital do camarão. Seu mercado municipal de peixes era famoso em toda a região. Havia sempre pei-xes e frutos do mar frescos e baratos. Com o passar dos anos, com a consolidação do petró-leo, a cidade mudou. Os barcos de pesca passaram a trabalhar para as empresas de petróleo e para piorar, a ocupação desordenada e a falta de regras ambientais, levaram a cidade a perde diversos ativos naturais como a Praia de Imbetiba e a Lagoa de Imboassica. Imbetiba, com suas areias fofas e vermelhas era bastante procura-da para banho no passado. Hoje, é apenas um pólo de extração de petróleo. Não que isso seja ruim, mas quan-do o petróleo acabar, o que será de Imbetiba? Para o empresário Glauco Lopes (ex-deputado estadual ex-presidente da Comissão de Turismo da ALERJ e ex-presidente da Macaé Tur) uma das saídas para o futuro será o turismo: de negócios, ecológico, rural, marítimo e de lazer. Cita como opções o Vale do Sana, que per-tence a Macaé e tem uma das áreas mais protegidas de nossa região com lindas cachoeiras, rios limpos e matas preservadas. Foi Glauco Lopes, quando ainda era presi-dente da Macaé Tur, quem construiu o Centro de Con-venções Roberto Marinho - o terceiro maior do estado com 110 mil metros quadrados- e que hoje recebe feiras internacionais como a Brasil Offshore, a segunda mais importante feira de negócios de petróleo do mundo. Com o Centro de Convenções, a cidade passou a ser um

destino de Feiras e Eventos e junto a isso, chegaram os hotéis de bandeiras internacionais como o Sheraton, Íbis e Othon entre outros. - Quando fiz parte da comissão de turismo da ALERJ e também como presidente do I Fórum Estadual de Se-cretários de Turismo, percebi a importância do turis-mo em nossa região. Espero que o governador Sérgio Cabral, que está fazendo um excelente governo, tra-balhe mais para o setor do turismo no interior do es-tado. Existe uma lacuna que ele pode ocupar com uma boa política de turismo através da TurisRio. Temos um Plano Diretor de Turismo que nunca saiu do papel. Um plano excelente que nunca foi utilizado. Também é im-portante a conscientização entre os políticos das cida-des vizinhas em desenvolver o turismo de maneira re-gional. Criar um corredor cultural e de lazer entre as cidades. O grande momento da mudança é agora, na hora da eleição. Temos que eleger prefeitos que pensem o turismo de maneira séria, declarou o ex-deputado. A família Glauco Lopes tem diversos investimentos em Ma-caé. A Churrascaria Galope, uma emissora da rádio (95FM), a Concreto Engenharia (comandada pelo engenheiro Sil-vinho Lopes), uma empresa de eventos (Guia Eventos) a Grand Cru (importadora de vinhos) e a Hangar 3, uma lona cultural que já é sucesso na cidade. A Hangar 3 fica ao lado do Centro de Convenções, na Rodovia Amaral Peixoto nu-ma linda fazenda que pertence a família Lopes.- Acho fantástico a chegada do Perú Molhado à Macaé. Sou fã do Perú e acho o jornal uma referencia em nossa região. Sempre que vou à Búzios, onde temos casa, fico ansioso para ler o Perú. Quero aproveitar a oportuni-dade para convidar os empresários de Búzios a investir em nossa cidade. E convidar os empresários macaense para investir em Búzios. As duas cidades tem tudo para ter mais conexão. Mais integração. Sonho em ver todas as cidades do entorno unidas e crescendo juntas. Esse é o nosso destino: crescer juntos, finalizou Glauco Lopes.

Viva Macaé!!!200-1

Marcelo, Sandro e Glauco que abandonou o sucesso da política para investir na eco-nomia privada, centrada no

Turismo. O livro ao lado mos-tra novas alternativas para

o turismo do estado do Rio Janeiro. Nós do Perú vamos relançar-lo com palestra do

autor na nossa nova Livraria Máscaras, a partir de setem-

bro no Espaço Domme

A turma do Perú com o empresário Glauco Lopes em Macaé

Glauco Lopes, amigo do Perú

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Peixes e frutos do mar

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Com apenas três anos de ida-de em Macaé, a Conces-sionária Fiat Valore, uma empresa do Grupo Líder e uma líder que se destaque

pelos números. Grupo Lider que atua nos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santos. Nas Concessionárias de automóveis trabalha com as marcas Fiat, Volkswagen, GM, Ford, Toyota e Hyundai. Com caminhões, trabalha com as Concessionárias Mercedes Bens e tam-bém com as Concessionárias de Moto Honda. Em Macaé, é proprietária da Fiat Valore e Ford Bracom.Para o Gerente Geral Alessandro Bra-ga, A Fiat Valore tem como diferencial o grande potencial comercial, que se-gundo ele são frutos dos investimentos realizados por conta do petróleo, pela renda per capta maior que a região, em função da indústria petrolífera. A con-cessionária movimenta a economia da cidade, gera emprego e serviços, são mais de 70 funcionários para atende-rem nas áreas de venda de automóveis novos e semi novos, serviços, peças e acessórios, tudo com a garantia da Fiat, afirma Alessandro.

Um Talento Precoce Números diferenciados, metas ambicio-sas exigem um profissional bem prepa-rado e focado em resultados. Neste con-texto, Alessandro Braga da Silveira um jovem executivo, natural de São José do Rio Preto, formado em Contabilidade, com apenas 14 anos de idade iniciou sua trajetória de sucesso como bancário tra-balhando no Banco do Brasil, trabalhou 18 anos no Grupo Rodobens e mais 4 anos no Grupo Líder, hoje, gerencia du-as grandes concessionárias, Recreio da Volkswagen em Campos dos Goytacazes e a Fiat Valore em Macaé.Alessandro se destaca pela sua ousadia e determinação em promover ações de ma-rketing, com o objetivo de alavancar as ven-das de automóveis na sua loja. Consegue motivar toda a agência e com boas parce-rias viabiliza as ações comerciais e merca-dológicas que resultam em bons resultados de venda, chegando a vender em um único dia o que seria um terço da média mês de venda de automóveis da Concessionária. A Valore é uma líder de venda de auto-móveis em Macaé, são em média 150 carros vendidos por mês. Você encontra a Valore Macaé no início da Linha Azul, ao lado do SENAI.

Fiat Valore na economia automotiva:Os números impressionam Alessandro Braga

Fachada da loja Fiat Valore

Alessandro fechando mais uma venda

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Por Sandro Peixoto

Macaé tem uma loja de vi-nhos de dar inveja a qual-quer capital brasileira. A franquia Grand Cru, im-portadora internacional de

vinhos já é a maior distribuidora de vinhos e espumantes na região. Inclusive em Búzios, onde já é a principal fornecedora de vinhos para o Pátio Havana, Sawasdee, Don Juan, Bar do Zé, Trattoria Primitivo e Hedonista. A Grand Cru Macaé (A matriz fica em Buenos Aires) representa em nossa região as princi-pais vinícolas da Argentina, Chile, Uruguai, França, Espanha, Estados Unidos, África do Sul, Austrália, Hungria, etc. Márcia Camargo, Gerente administrativa da Importadora revelou ao Perú que em me-nos de seis meses a loja e a distribuidora já tem clientes de Campos a Saquarema. A loja vende para restaurantes, festas e para clien-tes comuns. Márcia diz que a casa tem como diferencial o custo beneficio muito bom e a grande quantidade de rótulos e de vinícolas. No próximo dia 11 de agosto, A Grand Cru vai organizar no Confort Hotel, o Grand Tas-ting, evento anual da franquia que chega a sua 5º Edição e trará para Macaé 10 produtos internacionais de vinhos. Em comemoração aos 10 anos da Grand Cru no Brasil, o even-to passará ainda por Porto Alegre, Campinas, São Paulo, Rio de Janeiro, Belém, Natal, Sal-vador e Londrina. - Esse evento sempre foi feito nas capitais. jamais houve algo parecido em nossa re-gião. É uma oportunidade única para quem gosta de vinhos. Os brasileiros nos últimos anos passaram e apreciar mais o vinho. Po-rem, por enquanto ainda preferem as castas chilenas e argentinas, mas temos excelentes vinhos franceses, italianos, californianos, es-

panhóis, uruguaios e até da Nova Zelândia. É preciso conhecer outros rótulos para apurar o paladar. Participar do Grand Tasting custará apenas 180 reais e o cliente poderá degustar 130 rótulos acompanhado de um Buffet ma-ravilhoso, declarou Márcia.Aldo Mussi, filho de Silvio Lopes (e sócio na loja ao lado dos irmãos Silvio e Glauco e do empresário Deodônio) é um apaixonado por vinhos. Prefere os brancos e diz que quem bebe vinho consome mais que uma bebida al-coólica. Ingere acima de tudo cultura pois o vinho traz consigo histórias espetaculares de tradição, orgulho, guerras, dedicação e por-que não dizer de geografia e política. - Nossa ideia ao abrir a loja, foi dotar a região de uma importadora que não se restringisse apenas à venda, mas também, na educação e na formação de um novo público para a área de vinhos e espumantes. Na criação de novos clientes. Aqui na loja fazemos palestras e jan-tares harmonizados para mostrar todo o po-tencial do vinho. Preparamos garçons, geren-tes e sommeliers para que ele se sintam mais seguros frente ao cliente. Queremos fazer um trabalho de iniciação e de aprofundamento da cultura do vinho, um produto que está em as-censão em nosso país, finalizou Aldo Mussi.

O cantinho de Baco em Macaé

Aldo e Márcia na recepção da Importadora Grand Cru

Aldo, Sandro Peixoto e Márcia

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Por Sandro Peixoto

Para tentar explicar o sucesso de Macaé, es-colhemos a família Lopes como exemplo. O patriarca da família, o ex-prefeito Silvio Lo-pes nos recebeu em seu escritório no centro da cidade, num prédio onde tem uma emis-

sora de rádio (95FM) e também seu escritório político. Por incrível que pareça, ao 81 anos e depois de ter sido prefeito por 3 vezes e deputado federal por duas, Sil-vio se lançou candidato a vereador. Diz que entrou mais uma vez no jogo para desta vez ajudar a cidade a fisca-lizar o prefeito. Para Silvio, vereador tem que fiscali-zar o executivo acima de tudo. Fazendo isso bem feito, nem precisa fazer mais nada.

Glauco Lopes, filho de Silvio, lembra que a idade do pai não deve ser vista como empecilho pois nesse caso a experiência é o que vale. Glauco cobra dos eleitores maior responsabilidade na hora do voto.- Eleição não é concurso. Não deve contar simpatia, parentesco, amizade, beleza ou mesmo fortuna. Deve-mos lembrar que prefeito, vereador, deputado, gover-nador, senador e presidente são cargos de responsa-bilidade. De grande importância social. O eleitor é o principal responsável pela qualidade dos mandatários. É o eleitor quem decide quem vai lhe comandar, mas quem define o futuro dos políticos é o eleitor. Meu pai é um homem de sonho e de realizações. Ele sonha ser vereador para ajudar a cidade e tem propostas bastan-

Os Lopes

O empresário Silvio Lopes em seu escritório em Macaé

Aldo Lopes

Sylvinho Lopes

“Nos últimos anos, aprendemos a dis-cutir políticas públicas em Copenhagen. Sem conhecer os problemas viários das cidades vizinhas é impossível desenvol-ver uma macro solução para a região”

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RECEPTIVO (22) 2623-2100

tes interessantes, como por exemplo, criar a Comissão Legislativa Participativa, que vai colocar a população junto ao governo, facilitando a interação entre o povo e o poder, declarou Glauco Lopes que assim como seu pai, está apoiando para prefeito, o candidato Christino Alves do PSDFilho de um português e neto de espanhola, carioca, natural da Praça VX, Silvio Lopes chegou à Macaé em 1957. Trabalhava numa empresa de terraplanagem. Lo-go conquistou amigos e em 1982, foi sondado por um companheiro da loja maçônica local. Ele perguntou ao Silvio se ele não queria ser prefeito. A resposta foi um sonoro não. O amigo então lhe perguntou se vitória em eleição era uma questão de quantidade ou de qualidade. “De quantidade”, respondeu Silvio. As perguntas conti-nuaram.

Então você não acha que a maioria das pessoas são bo-as, e que por causa da omissão dos bons, os maus es-tão todos na política? Que se quisermos mudar alguma coisa temos que eleger boas pessoas? O que você tem feito para mudar a situação? As perguntas funcionaram e Silvio foi para casa propenso a se candidatar ao cargo de prefeito.- Eu tinha uma empresa Funerária e odiava políti-ca, mas aquelas perguntas me deixaram encabulado. Quando falei com minha esposa, ela ficou brava. Dis-se que jamais imaginou ver seu marido misturado na política. Eu tinha na época, 51 anos e já estava meio decidido a virar político, mas tinha que ouvir a opinião dela. Quando perguntamos a nossos filhos, eles acha-ram o maior barato e foi assim que virei político e essa, será a minha última campanha eleitoral. Peço a meus eleitores para guardar meus santinhos como lembrança pois essa será a última vez que concorro a algum cargo eletivo, confessou Silvio Lopes.Na primeira tentativa, Silvio não se elegeu. Na segunda foi eleito e quando assumiu a prefeitura de Macaé pela primeira vez em 1988, o orçamento anual era de míseros 60 milhões de reais por ano. Hoje, passa de 1 bilhão.

Ontem e hoje

Silvio Lopes viu a cidade de Macaé se transformar. Ho-je, reclama muito da falta de mobilidade urbana. Recla-ma que faltou planejamento mas retira de seus ombros a responsabilidade. Lembra que em seu primeiro man-dato, recebeu 60 milhões por ano para administrar a própria cidade, mais Carapebus e Quissamã, então dis-tritos de Macaé. Para Silvio, existem coisas que você pode fazer mas não deve e outras que deve, mas não pode. Seu filho Glauco Lopes, presente a entrevista, concordou com o pai e foi adiante.- Na verdade não adianta apenas desenvolver Macaé. Investir em mobilidade urbana e em infra-estrutura vi-ária na cidade. É preciso planejar o desenvolvimento da região. Não podemos criar ilhas, esquecendo o entorno. Criar corredores viários e tumultuar as cidades vizinhas. Se fizermos isso, a riqueza não circula. Nos últimos anos, aprendemos a discutir políticas públicas em Cope-nhagen. Sem conhecer os problemas viários das cidades vizinhas é impossível desenvolver uma macro solução para a região, defendeu Glauco. Silvio não se considera um ecologista, apesar de ser um defensor do meio ambiente. Prefere o termo natu-

rista esclarecido. Lembra que enquanto parte da socie-dade recama da emissão de CO2, a outra parte solta fogos para os bilhões de barris de petróleo do Pré-sal. Para ele, alguém está mentindo nessa história. Princi-palmente gente do governo federal. Para o ex-prefeito, a bandeira da ecologia não deve pertencer a um partido, a um governo. Deve ser da sociedade inteira. Como a educação. -Deixar a criança na escola e esquecer é uma coisa absurda. A educação não deve ser de responsabilidade apenas dos professores, dos governos. O colégio é pa-ra se aprender a ler e a escrever. Educação, bons mo-dos se aprende em casa. Falta ainda um maior respeito pelas escolas. Se você olhar bem, mesmo nos bairros mais pobres, verá que as igrejas estão intactas e as escolas depredadas. Isso porque as pessoas enxergam a igreja como uma coisa sagrada, que pertence a ela, enquanto aas escolas é ‘do governo’. E se o prefeito tiver mal entre o eleitorado, pior ainda. Temos que mu-dar essa relação. Fazer uma escola onde a sociedade tenha mais interação. Escolas que tenham teatros, gi-násios, piscinas, igrejas, salão de festas, etc. Levar a sociedade, os pais para dentro da escola, mostrar que aquele prédio é deles, concluiu Silvio Lopes, que ainda continua pensando como prefeito.

Tempos difíceis

A vida de Silvio Lopes nunca foi fácil. Ainda bem pe-queno, perdeu o pai. Depois, a mãe faleceu de tubercu-lose. Foi morar com a avó, em Niterói. Que lavava rou-pa para fora e ele entregava em Niterói e no Rio. Morou por um tempo em Caxias. Os recursos eram pouco e

faltava dinheiro até para uniforme escolar. Quando Sil-vio tinha camisa, faltava o sapato. Quando tinha sapato, faltava short e assim por diante. E ele doido para des-filar no 7 de Setembro. Um dia, conseguiu o uniforme completo e ficou efusivo com a possibilidade de mar-char entre os alunos de sua escola. Dias antes do desfi-le, durante a preparação dos adereços, deu uma martela-da na testa do filho da Diretora e foi expulso da escola. Um verdadeiro pesadelo: depois de tanto tempo, via seu sonho ir água abaixo. Logo ele, que nunca foi violento. Mas a verdade é que o moleque, filho da Diretora era perturbado. Nada disse em casa sobre o caso. No dia do desfile foi nas casas do amigos se mostrar todo unifor-mizado. A maioria coitados, não tinham uniforme com-pleto para a festa. Quando o pequeno Silvio chegou a porta da escola, enxergou entre as grades do portão um imenso cesto de pão ao lado de outro cesto de bananas. Logo imaginou meia dúzias em sua mochila.A Diretora, porém, também o enxergou e lhe fitou com olhos fulminantes. Quando a turma montou fileira, ele entrou no meio. A Diretora o puxou pela orelha. Ele não desistiu. Na época, a banda seguia atrás das crianças e Silvio viu então a solução: quando os tambores rufaram, seguiu atrás da banda marcial marchando como se fosse um soldado de verdade. Passo a passo realizando seu sonho de criança. Como estava sozinho atrás da banda, logo passou a ser o destaque a todos apontavam para ele. A Diretora não teve outra opção a não ser incluí-lo entre os outros meninos e assim o pequeno Silvio Lopes seguiu feliz até o final do desfile. Anos depois, já pre-feito de Macaé durante um desfile igual, ficou com os olhos marejados lembrado de si mesmo ao ver 16 mil crianças desfilando uniformizadas.

Silvio Lopes já foi capa do Perú

Educação, bons modos se aprende em casa. Falta ainda um maior respeito pelas esco-las. Se você olhar bem, mesmo nos bairros mais pobres, verá que as igrejas estão in-

tactas e as escolas depredadas. Isso porque as pessoas enxergam a igreja como uma

coisa sagrada, que pertence a ela, enquanto aas escolas é ‘do governo’.

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O início da colonização de Macaé ocorreu no século 17, quando Por-tugal (na época sob domínio es-panhol) resolveu ocupar parte do litoral norte fluminense com índios

catequizados, o que tinha por objetivo evitar in-vasões inimigas e a ação de contrabandistas que cobiçavam o pau-brasil. Outra ocupação primitiva da região ocorreu quan-do os jesuítas conseguiram catequizar (eufemis-mo para sequestrar a cultura) os índios goytaca-zes que viviam naquelas paragens. Foi esse povo-ado que deu origem ao que hoje é Macaé.Durante o século 18, esta colonização não impe-diu corsários franceses de roubar embarcações e assaltar comerciantes que levavam gado e manti-mentos de Macaé para o Rio de Janeiro.Mais tarde, quando Marques de Pombal expulsou os jesuítas do Brasil, Macaé vivia um crescimen-to econômico devido à exploração da cana-de-açúcar e à custa da escravidão. Em 1813, o Prín-cipe Regente Dom João transformou o povoado na Vila de São João de Macahé, que 33 anos de-pois ganhou o status de cidade. Com o tempo, a exploração do açúcar entrou em decadência. Assim, era preciso inventar outras coisas para cobiçar. No início do século passado, Macaé experimentou certa prosperidade com a produção de café. No entanto, o boom econômico do município só ocorreu mesmo a partir dos anos 70, com a des-coberta do petróleo na região. Até hoje, este é o principal produto explorado na cidade, que gira em torno do ouro negro. Gente de todo o Brasil e do mundo veio morar em Macaé. Milhares de postos de trabalho foram cria-dos. A Bacia de Campos - onde se localiza Macaé - é responsável por 80% da produção de petróleo e 47% da produção de gás natural do país.De acordo com o IBGE, o PIB per capita do mu-nicípio é de R$ 42 mil e quase metade do PIB in-dustrial do estado do Rio vem da região. Macaé é uma das cidades de maior desenvolvimento do Brasil. Uma potência.Mas Deus não dá asas à cobra. A cidade enrique-ceu, mas não distribuiu e cresceu demais. O de-senvolvimento trouxe problemas de gente grande, como violência, favelização, destruição do meio ambiente, pobreza, poluição... Invasores estrangeiros, pau-brasil, corsários, sa-queadores, exploração, catequização, escravidão, guerras, contrabando, dinheiro, ganância. Como se vê, Macaé é uma cidade conturbada desde seus primórdios. Ao contrário de Búzios. Aqui, nunca acontece na-da. É verdade que a cidade se sofisticou um pou-co ao longo dos anos, ganhou notoriedade e fa-ma internacional, mas as coisas por aqui são bem mais tranquilas do que na vizinhança fluminense. Por isso, se você está cansando de trabalho, ve-nha para Búzios gastar o dinheiro obtido com o petróleo. Nossa península não foi feita para a la-buta, e sim para quem pretende deliciosamente se espreguiçar a beira mar, comer uma anchova gre-lhada e viver a vida...Não temos a pujança econômica de Macaé, é ver-dade, mas como Deus não dá asas à cobra, em compensação temos um charme indescritível, tranquilidade, cultura, praias abençoadas, restau-rantes maravilhosos, pousadas incríveis e um cal-do cultural formado por loucos de todos os cantos do planeta que se refugiaram nessa ponta de terra que se destaca do restante do território do esta-do como que gritando: venham para Búzios! Mas take it easy...

Deus não dá asas à cobra Por Denis Kuck

Índios canibais, cana de açúcar, café, pescadora, hotelaria, crescimento econômico e petróleo. As riquezas de Macaé

Os prédios da praia de Cavaleiros lembram o começo da Barra da Tijuca

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De 27 de julho a 3 de agosto de 2012 – O Perú Molhado 9

Financiamento sob análise de crédito. Imagens ilustrativas prevalece o memorial descritivo R.G.I. nº RO2-16673 do cartório de ofício único de Rio das Ostras - RJ.

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Por Sandro Peixoto

Assim como qual-quer c idade que cresceu muito nos últimos anos, Ma-caé também rece-

beu muita gente de fora. Pessoas de outras cidades que procuraram o eldorado macaense para mudar de vida. Para ganhar um pouco mais. Uma dessas pessoas é o simpático garçom Francisco Car-los da Silva. Cearense e natural da cidade de Nova Russas, Fran-cisco está há um ano em Macaé. Trabalha na Churrascaria Galope (grupo Silvio Lopes) e traz sem-pre um sorriso no rosto. Sorriso não! Uma verdadeira gargalhada que a todos contagia. Parece que o simpático garçom nunca está de mal humor. Antes de chegar à Macaé, Fran-cisco trabalhava na Pizzaria Pa-tropi, na cidade de Casemiro de Abreu. Casado com uma carioca, pai de um filho (e esposa espera outro) e dono de uma casa própria em Itaboraí, Francisco diz que saiu de casa com um sonho: tra-balhar para conquistar seu próprio negócio. Se depender do talento e do bom humor da rapaz, em pou-co tempo ele com certeza terá sua própria pizzaria. O nome pode ser Pizzaria Alegria, pois isso ele tem

de sobra. A advogada Kátia Cristina Mon-teiro não veio morar em Macaé por vontade própria. Foi seu pai, quem saiu do norte do Brasil para trabalhar em Macaé com a Petro-brás. Antes, quando criança, mo-rou em algumas capitais e achou estranho encontrar uma cidade cheias de carroças e bicicletas. Quase trinta anos depois, Kátia diz que conhece duas cidades. An-tes e depois da riqueza do petró-leo. Para Kátia, Macaé tem muitas oportunidades, mas somente para pessoas qualificadas, preparadas. -Macaé era muito interiorana. To-do mundo se conhecia. Era tudo muito diferente. Hoje está tudo diferente de antes. Silvio Lopes também mudou a cidade. A cidade recebeu gente de muitos lugares, outras culturas. O estrangeiros são fechados.Vivem do trabalho para a família. Acho que diferente dos brasileiros de outras cidades que viraram macaenses, os estrangei-ros dificilmente criarão vínculos aqui. Mas a cidade é bastante le-gal. Temos uma boa qualidade de vida apesar do crescimento rápido e desordenado. Muita gente pensa que pode encontrar emprego fá-cil. Temos emprego sim, mas para pessoas qualificadas. E para pio-rar, Macaé é uma cidade cara. É difícil viver aqui sem capacitação.

Os personagensO simpático

Francisco, garçom da Churrascaria Galope

Nosso repórter Sandro Peixoto entrevistando a Advogada Kátia Cristina

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Por Márcia Sobral

Amo esta cidade por residir nela há trin-ta e dois anos e ter participado dos seus primeiros passos quando emanci-pada. Recordo bem daqueles tempos, crédula de que a libertação da tutela

de Cabo Frio representava nossa maior idade e que daí por diante, resultado do amor de aqui viver e usufruir, poderíamos avançar mais e mais na oferta de uma educação, saúde, saneamento, urbanização, enfim, no atendimento dos anseios de todos nós bu-zianos. A eleição de um filho da terra para guiar os destinos do jovem Município, foi, no meu entendi-mento, uma demonstração de amor pelas raízes, de crença em seus iguais, de esperança que fôsse capaz de realizar os sonhos de todos. Passados dezesseis anos, a realidade que me cerca entristece, de-silude e me convoca a lutar por mu-danças, na certeza de ter sido traída nos meus sentimentos mais puros, por um homem que parecia idealista nos primórdios, mas que hoje, revelou ser apenas individualista, mais um entre tantos políticos inescrupulosos que se aproveitam da bondade e humildade do povo para enganá-lo covardemen-te. Depois dessa reflexão, vamos voltar ao título destas linhas: “ENFIM JUS-TIÇA”!. É certo que nossa precária situação decorre da incompetência administrativa e de uma política de troca de favores, que enriquece al-guns em detrimento de todos. Vejam nos noticiários que esse calvário não é exclusividade de Búzios, na verda-de é uma epidemia que assombra to-dos os cantos deste país. Sempre me senti indefesa para fazer prevalecer meus direitos de cidadania contra os abusos destes poderosos. Esta sensa-ção de impotência, percebo hoje ser decorrente da inoperância da justiça, que dá como resultado a impunidade, sob a certeza da qual a ação dos maus políticos se ampliou e ganhou contor-nos de quadrilha.É nesse contexto de deseperança, tris-teza e desânimo, que a Justiça de Bú-zios me surpreende favoravelmente, fazendo meu coração bater mais forte, ressurgir em mim a esperança e des-pertar um ânimo novo para lutar em busca de resgatar o futuro da cidade, que se confun-de com a felicidade de meus filhos e futuros netos, pois amo isso aqui e não vou desistir de tentar. Duas Juízas prolataram sentenças condenando os crimes cometidos contra o povo desta cidade com tanta sa-bedoria, equilíbrio jurídico, destemor e sustentação, que não deixaram nenhuma dúvida para aqueles que leram as sentenças, de que o réu Prefeito Mirinho Braga, apesar de suas evasivas e alegações de irres-ponsabilidade, merecia ser condenado por ser im-próbo, não ter qualidades indispensáveis àquele que ocupa cargos de confiança na administração pública.Vou me limitar a reproduzir trechos das sentenças “ipsis literis”, evitando desta forma, especulações quanto á mudanças introduzidas por mim no senti-do das palavras das Magistradas. Primeiro reprodu-zirei partes da sentença da Drª Alessandra de Souza Araújo no processo 0004753-43.2009.8.19.0078. Após extensa arrazoado quando demonstra conhecer o processo em toda sua intimidade, já ao final, afir-ma: “ A MÁ FÉ DO PREFEITO PRIMEIRO RÉU, TAMBÉM RESTOU EVIDENCIADA NO PRE-SENTE PROCESSO, HAJA VISTA SUA INEXO-RÁVEL CIÊNCIA DA ILEGALIDADE DOS ATOS DE PAGAMENTO PRATICADOS. NÃO É CRÍ-VEL QUE UM CONTRATO DE TAL NATUREZA

(CONSTRUÇÃO DE CASA POPULARES) E DE CUSTO ALTO PARA ADMINISTRAÇÃO PÚBLI-CA, NÃO FOI VERIFICADO PELO PREFEITO, QUE É ORDENADOR DE DESPESAS. PRINCI-PALMENTE TRATANDO-SE DE PREFEITO QUE SE ENCONTRAVA EM SEU SEGUNDO MANDA-TO”. Mias adiante, a Magistrada ainda, na firmeza de seu convencimento, diz: “ O PODER JUDICIÁ-RIO NÃO PODE CHANCELAR A ALEGAÇÃO DO PREFEITO NO SENTIDO DE NENHUMA RESPONSABILIDADE POSSUI NOS PROCEDI-MENTOS LICITATÓRIOS ALÉM DAS DO ART.38 DA LEI Nº 8666/93, NÃO PODE ACOLHER A ALEGAÇÃO NO SENTIDO DE QUE O PREFEI-TO COMO ORDENADOR DE DESPESAS NÃO

TEM O DEVER DE VERIFICAR SE AS DESPE-SAS SÃO EM PROL DA COMUNIDADE”. Em sequência, tenta ensinar a Mirinho o que ele deveria saber de há muito, lecionando: “ ADMINISTRAR SIGNIFICA DIRIGIR, ORGANIZAR, SUPERVI-SIONAR, COOPERAR”. Mais adiante, a Magistrada registra: ” ISSO JÁ INDICA DEVER SER PROI-BIDO DE OCUPAR CARGO PÚBLICO, PRINCI-PALMENTE MEDIANTE ELEIÇÃO POPULAR”, PARA ADIANTE NA SENTENÇA, CONDENAR OS RÉUS PREFEITO DELMIRES DE OLIVEIRA E EMPRESA CONTRATADA ORIENTE CONS-TRUÇÃO CIVIL LTDA A PAGAR, CADA UM, MULTA EM FAVOR DO MUNICÍPIO DE ARMA-ÇÃO DOS BÚZIOS “ART.18 DA LEI 2.429/92, O VALOR EQUIVALENTE A TRES VEZES À RE-MUNERAÇÃO ATUAL DE PREFEITO. DECRE-TO SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS DO PRIMEIRO RÉU PELO PERÍODO DE OITO ANOS. DECRETO A PROIBIÇÃO DOS PRIMEI-RO E SEGUNDO RÉUS ACONTRATAR COM O PODER PÚBLICO OU RECEBER BENEFÍCIOS OU INCENTIVOS FISCAIS OU CREDITÍCIOS

PELO PRAZO DE CINCO ANOS”.É meus amigos, lamentavelmente, só agora o Rei fi-cou nu, exposto com toda a sua fragilidade, incom-petência e irresponsabilidade que desfilou ao logo dos últimos dezesseis anos. A pena de uma mulher corajosa teve este condão. Abordaremos agora o processo nº 0001784-94.2005.8.19.0078, com data de sentença de 18/07/2012, portanto, semana passada, da lavra da Juíza Maira Valéria Veiga de Oliveira. O processo versa sobre dano ao erário/improbidade administra-tiva/atos administrativos, tendo como autor o Minis-tério Público do Estado do Rio de Janeiro e como réu o Prefeito Delmires de Oliveira Braga. Este processo foi distribuído em 01/12/2005, portanto, sete anos

decorridos para que fôsse exarada a sentença de 1ª Instância, não por cul-pa da Magistrada que sentenciou, mas por descaminhos que abalaram a cre-dibilidade da Justiça em todo País. Voltemos à sentença da douta Magis-trada, que após extensa fundamenta-ção dos ilícitos e seus emquadramen-tos, termina ela por “CONDENAR O RÉU DELMIRES DE OLIVEI-RA BRAGA NAS PENALIDADES PREVISTAS NO ART.12 DA LEI 8.429/90, QUAIS SEJAM: SUSPEN-SÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS PELO PRAZO DE CINCO ANOS, BEM COMO NO PAGAMENTO DA MULTA CIVIL DE CINQUENTA VEZES O VALOR DA REMUNE-RAÇÃO PERCEBIDA PELO AGEN-TE QUE É A REMUNERAÇÃO DO PREFEITO. CONDENO AINDA O RÉU MENCIONADO NA PROIBI-ÇÃO DE CONTRATAR COM O PO-DER PÚBLICO ... CONDENANDO-O FINALMENTE NA PERDA DA FUNÇÃO PÚBLICA, VISTO QUE ENCONTRA-SE ATUALMENTE EXERCENDO O CARGO DE PRE-FEITO DE ARMAÇÃO DOS BÚ-ZIOS”.Para que o leitor imagine a gravidade da improbidade cometida, improbida-de é crime, a multa aplicada contra o Prefeito é equivalente ao montante de 800 mil reais, que, acrescido dos 20% devidas ao Fundo do Ministèrio Pú-blico, soma desembolso no montante de 960 mil reais. Mas para o Prefeito Delmires, esta quantia é irrisória. Não param por aí as sanções que se

abatem sobre o nosso prefeito em consequência seus desmandos acumulados, neste caso uma ação do Tri-bunal de Contas cuja sanção pecuniária já se encon-trava inscrita na dívida ativa. Mais uma vez, a Drª Alessandra decide: “ A EXECUÇÃO FISCAL FOI DISTRIBUÍDA EM 2010. O EXECUTADO FOI CI-TADO PESSOALMENTE EM 27/09/11, CONFOR-ME FLS.16, VERSO, QUEDANDO-SE INERTE. CONSTOU DO MANDATO DE CITAÇÃO QUE O NÃO PAGAMENTO IMPORTARIA EM PENHO-RA OU ARRESTO (FLS.16), CONFORME DE-CISÃO DE FLS.8. ISSO POSTO, COM FULCRO NOS ARTS. 7º, 9º e 10 DA LEI Nº 6.830/80 E 655, I e A, do CPC, DETERMINO A PENHORA “ON LI-NE” DO VALOR DE FLS. 12”.Ufa! É muita improbidade e condenação, mas vem muito mais por aí. Só para registro, reitero que a Juíza Maira CONDE-NA-O À PERDA DA FUNÇÃO PÚBLICA, uma vez que exerce o cargo de Prefeito de Armação dos Búzios. Perdeu mas não vai entregar, foi condenado por trair o povo de Armação dos Búzios e insiste em continuar pleiteando a confiança daqueles que des-respeitou. Sai daí Delmires, vai tentar sua cantilena junto a outro público. Aqui todos já o conhecem.

ENFIM JUSTIÇA!!!

A estátua da Deusa Themis, na fachadado Palácio da Justiça de Porto Alegre

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Em pleno coração de Búzios, com um ambiente agradável, ar con-dicionado e um atendimento

personalizado e uma casa cheia de va-riedades e serviços, o Cyber café @çaí.com é um diferencial no mercado. A Empresária - Coragem e determi-nação são as principais características de Lílian Orellana Jimenez. Chilena jovem empresária, formada em hote-laria e mãe do Pedro, chegou ao Bra-sil à quatro anos atrás e foi trabalhar no segmento hoteleiro. Com sua visão empresarial e comercial, percebeu um mercado em franca expansão e não perdeu tempo, concentrou suas for-ças e energia e se dedicou a um novo mercado e sua nova casa. Fato esse que segunda Lílian só pode acontecer com a ajuda e apoio da sua família no Chi-le, segundo ela seu sucesso é também de responsabilidade de seus pais, “sou grata pelo apoio da minha família” dis-se a empresária. O grande diferencial do Cyber Ca-fé - Para Lílian, o mais importante é o cliente ser bem atendido, seja criança ou idoso, turistas ou moradores de Bú-zios. Para isso, criou um espaço agra-dável e aconchegante com o objetivo dos clientes se sentirem como se esti-vessem em casa. Tem a preocupação de manter um ambiente limpo e higiênico para provocar uma sensação de bem estar, além de todos os funcionários usarem luvas para manusearem os ali-mentos consumidos no café. “Nossos clientes são pessoas que se sentem em

casa e muitos deles quando chegam na loja são atendidos pelo nome”. O atendimento é um dos diferenciais da @çai.com, esse cuidado é diferente e presente tanto no tratamento aos funcio-nários, quanto aos clientes externos. O funcionário tem que está feliz, quando ele faz algo positivo e que agrada a to-dos, ele precisa saber que aquele traba-lho foi importante e que a empresa ficou satisfeita com o seu desempenho e re-sultado, com esse reconhecimento ele se senti importante e trabalha feliz, essa é a visão da gestora que conta com os co-laboradores, Nayara Luna, Luciano Fer-reira, Neuza Massita, Gonzalo Feruto e Alzenyr Pereira. Para Ela, esses amigos funcionários estão preparados para fazer o cliente se sentir acolhido, orientado e satisfeito com a boa vontade e disponi-bilidade em atendê-los. Depoimentos - Um livro na recepção com os dizeres “Estimados clientes, nosso livro de sugestões, reclamações e elogios para melhorar cada dia nos-so atendimento e dar um bom serviço”, chama atenção. A grande surpresa é que não existe reclamação, mais sim, bastante elogios, principalmente para o atendimento, como o depoimento de Henrique e Dani, clientes da loja, “Óti-mo atendimento, adoramos o preço de 15 minutos para impressões, ideal e justo. O único cyber café que encon-tramos oferecendo este espaço.” E tam-bém a opinião da Carol que diz, Muito legal o espaço, de muito bom gosto, Sucesso!!!

Seus Serviços - Um delicioso açaí bati-do com frutas, banana ou morango, on-de o cliente pode tomar na loja ou levar para casa em uma embalagem própria para viajem. Sucos naturais, sorvetes, salgados, refrigerantes e um café quen-tinho com pão de queijo, entre outras guloseimas você pode saborear no @çai.com Pode também acessar a internet, impri-mir documentos, tirar segunda via de documentos online, fazer down-load de arquivos, enviar e rece-ber documentos via fax, scannear documentos, consultar SERASA, SPC. Além de locutório (cabine telefônica) e informações e tra-balhos turísticos. Venha nos visitar, será uma hon-ra atender você. O @çai.com fica na Rua Joaquim Pereira, n. 11, Centro – Búzios, em frente ao Banco do Brasil – Tel. 22 – 2623-3712.

@çai.com

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Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas

Búzios o paraíso. Parece até que as elei-ções nem começaram em Búzios. Poucos carros de propaganda circulando, com o som bastante civilizado, com horário restrito das 13 as 18 horas, sem incomo-dar os turistas e quem reside na cidade. Um verdadeiro oásis no contexto região dos lagos, onde a favelização das cam-panhas e o lixo eleitoral tomam conta das ruas. E ainda tem os candidatos Zé Ruelas que vivem reclamando da pouca quantidade de carros de som nas ruas de Búzios. Santa ignorância.

O Facebook tá bombando. Ao contrario das ruas, graças ao bom Deus, a campa-nha eleitoral no facebook a cada dia que passa esquenta mais. Os simpatizantes das 5 candidaturas a prefeito estão mandando muito bem nas suas propagandas eleitorais, chegando em alguns casos a baterem doído nos candidatos. Nada que um compartilha-mento não resolva. Bom seria se essa pan-cadaria ficasse restrita ao campo virtual.

Estranho. A prefeitura de Búzios deu a primeira licença de obra para a refor-ma da Marina de Búzios. Infelizmente a licença para a obra da garagem náuti-ca, que deveria ser dada pela secretaria de Meio Ambiente, ainda não saiu e por isso, a reforma não anda. A nova Mari-na quando sair, terá a bandeira do grupo A.C Lobato, dono das melhores marinas do Brasil.

Errado. A Festa de Sant`Anna mais uma vez virou uma feirinha de produtos bara-tos. Uma barraca de biquínis a dez reais foi montada em frente a uma loja de bi-quínis que durante o ano inteiro sofre pa-ra vender aos poucos turistas que por ali passam. Uma concorrência desleal con-tra um comerciante legal que paga seus impostos.

Acabou. A bandeira SupperClubs já não comanda o hotel Breezes da Praia de Tu-cuns. Depois de quase dois anos à frente

do resort, o grupo jamaicano bateu em retirada. O SuperClubs Já havia desisti-do da Costa do Sauípe, na Bahia e ago-ra, desistiu de Búzios. O hotel já procura outra empresa para administrar o local.

Urna I. Começou a campanha eleitoral e o povo, também começou a fazer chaco-ta com os candidatos. O vereador Lean-dro que busca a reeleição, espalhou pela cidade cartazes em que aparece ao lado do prefeito Mirinho de braços cruzados. O povo anda perguntando se ele quer se eleger para ficar mais 4 anos de braços cruzados. O vereador Felipe Lopes tam-bém é outro que cruzou os braços para pedir votos.

Urna II. Já o vereador Lorran, que tam-bém busca a reeleição aparece com as mãos dentro do bolso. A pergunta dos eleitores é se ele está colocando ou tiran-do dinheiro. Afinal, perguntar não ofende.Urnas III. Quem chega em Búzios hoje

deve pensar que a cidade não tem eleição este ano. Ou se tem, apenas um candida-to concorre para prefeito. Até o momento não vimos quase nenhum cartaz dos ou-tros candidatos.

Vazio. Quem também sumiu foram os turistas. As aguardadas férias de julho ao que parece, também tirou ferias e foi para outro destino turístico nos deixando no mão.

É grave a crise. O Obelisco, símbolo maior de Buenos Aires ficou apagado outra noite por falta de pagamento. Além da luz do pirocão, a empresa de energia ainda cortou a energia de diversas praças deixando a cidade às escuras. Para pio-rar, houve uma queda de 40% de brasi-leiros nestas férias de julho na cidade.

Errata. O jornal Primeira Hora queren-do fazer terrorismo, mostrou três lojas fechadas na Rua das Pedras, querendo

Os suecos de Macaé Sara e Sven

Os botafoguenses Janice, Eva, Marcelo e Luquinhas seeforderam nos últimos jogos do Fogão

Renatinha, Marcinha, Abigailzinha e Ottinho na Galeria TNT da Itanhangá

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Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas

Domme Búzios: Av. José Bento Ribeiro Dantas, 2700 - Manguinhos - Búzios. Tel.: 22 2623 4775 | Domme Rio: CasaShopping - Barra da Tijuca. Tel.: 21 3325 0094 | www.dommerio.com.br

De segunda a sexta, almoço executivo. De quinta a sábado aberto para Jantar. O Restaurante com gostinho de Búzios. Reservas: 22 2623 0447

rua

Frutos do mar com gostinho de Búzios.O Japonês com gostinho de Búzios.

a domme sempre deu um show na sala,agora está dando um show na cozinha.

Nova Domme Búzios. Sua casa merece.Decoração | Móveis | Paisagismo | Gastronomia

Alejandrita, Jorge Cresta Guingle e sua mulher na Vernissage da Exposição dele

A nossa pintora Abigail e seu marido Udo no conforto de sua mansão no Joá

dizer com isso, que a cidade esta-va falida. Faltou ao jornal oficial procurar se informar. As lojas es-tão fechadas porque o imóvel que pertencia a Noelza Guimarães foi vendido. Só isso. Na verdade, a procura por lojas na Rua das pe-dras não cessa dizem os corretores da cidade. Amanda Chang e Bruno de Luca

Carol Caetano, Ana Clara Freitas, Juliana Almeida e Amanda Saber na Ferradurinha, na gravação do programa da Multishow

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Londres 2012

Antes mesmo da abertura do XXX Jogos Olímpicos de Verão, conhecido aqui na terrinha como Olimpíadas de Londres, nosso corres-

pondente Cabelada começou a trabalhar. Foi conhecer a área. Os pubs londrinos, as ruas e o comercio local. De cara, ficou amigo de um pernambucano que sabe tudo de Gim, a bebida preferida da Rainha Eli-zabeth. Como não tinha Brahma, Cabelada foi de Guinness mesmo. Pouca gente sabe, mas a rainha bebe todos os dias um drink feito com Gim e Dubonnet - um vermou-th metido a besta. Todo mundo fala mal do presidente Lula porque ele gosta de uma cachacinha. Da Rainha ninguém fala nada que além de Gim é chegada numas taçi-nhas da Tattinger.

Já se sentindo em casa, bem a vontade mesmo, Cabelada desfilou pelas ruas londrinas sem camisa. Fumou charu-tos, leu os principais jornais locais (não entendeu nada e se fixou nas figuras) e depois de se refrescar ao lado do chafa-riz na Praça Trafalgar Square, correu pa-ra seu apartamento para assistir ao jogo da seleção do Brasil contra a seleção de Marrocos na TV, visto que o jogo seria no estádio Old Trafford, na cidade de Manchester. Cabelada ficou de enviar matéria sobre o jogo, mas a edição do jornal fechou antes e por isso apenas na semana que vem, os leitores do peru te-rão o prazer de ler as opiniões abalizadas do nosso correspondente que ainda está aprendendo a usar o laptop e está escre-vendo a mão mesmo.

Melhor morrer de Gim do que de tédio

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Por Vilmar Madruga

Nunca fui afeito a novelas. Muito menos a escrever sobre elas. É impossível, no entanto, ficar alheio à invasão da arte imitando a

vida no que se refere à atual ascensão da classe C aos folhetins televisivos. Guia-dos pelo marketing do alpinismo econô-mico a televisão brasileira tira da área de serviço para a tela plana, empregadas, motoristas, jogadores do subúrbio, pe-guetes de baile charme, rufiões e mora-dores mais resistentes ao extermínio do lixão social. No país das metáforas involuntárias e das piadas prontas, não por acaso leva o nome de Av. Brasil o título de uma das mais sintomáticas representações desta realidade. A novela de João Emanuel Carneiro, competentemente dirigida pela Amora Mautner mostra a ascensão da classe pro-letária não como os círculos de esquer-da chegaram a imaginar há alguns anos: o poder tomado com uma olhar crítico sobre os desvios pequeno-burgueses da classe média. Não, nada de discursos in-flamados sobre a cultura do trabalho, do esforço e da honestidade. Aqui prevalece o deslumbramento com o poder, com o que a felicidade, o sucesso e o dinheiro fácil, limpo ou não, podem trazer. No plano da ética e da moral também vale-tudo: vingança, bigamia, roubo, mentiras e toda sorte de perversões. Atos reprová-veis provocados pelos vilões da história? Não, práticas comuns aos chamados mo-cinhos de outrora por quem torciam os

NINA: A LIÇÃO QUE VEM DA COZINHA

PLIM!PLIM!PLIM!

espectadores por um final feliz.Nina, uma das principais personagens da tal novela é uma chef de cozinha, abandonada pela madrasta num lixão que volta como empregada na casa de seu desafeto com um desejo de vingan-ça tão grande, cuja ideia fixa, nem o en-contro com sua grande e única paixão, o jogador Jorginho, é capaz de demover. A mocinha então, figura nos tabloides da realidade com manchetes do tipo: Cachorra – Nina pega Max, Jorginho e Tufão. Seu namorado a chama de vadia e bandida e sofre com seu plano de vin-gança que o coloca em segundo plano. Tudo isto, intercalado com tórridas cenas de amor e sexo do tipo assim-você-mata-o-papai.Não muito longe, a mocinha e o galã de novelas exalavam caráter e podíamos deixar as crianças na sala, pois eram os próprios baluartes da moral e dos bons costumes. Hoje se tornaram os chatos

e perderam o emprego nos anúncios de shampoos e dos carrões para as vilãs loi-ras e os psicopatas, estes sim, frutos da simpatia da moçada e até das senhori-nhas de cabelo azul. No cinema os personagens maus eram tão definidos como o claro escuro das fi-tas em preto e branco. Ainda hoje há uma espécie de permissão poética da sala es-cura quando a miséria humana, a doen-ça ou a indigência cultural é exposta. E, podemos ver beleza e contundência em dramas e cenas densas e até violentas. Mas, no cinema somos acordados para a realidade pela mágica da luz que nos despede da projeção. Até que um jovem qualquer psicopata saia da tela encarnan-do o vilão e, armado até os dentes, saia matando todos os espectadores como já se viu no Colorado e em São Paulo. O comportamento dos personagens cria-dos para as novelas apoiam-se ainda na aceitação do grande público, que, ao que

parece, despreza cada vez mais os va-lores ditos positivos da “classe média” como honestidade, ética e educação. Va-lores que vem desaparecendo de institui-ções mais tradicionais como a escola, a família e a vida pública. Então, quando a empregada sai da co-zinha não é para um panelaço por me-lhores condições de trabalho. Ela quer vingança, pagar, com a mesma moeda, a patroa que a humilhou. Assim, toma seu lugar no sofá, na cama e à mesa. E a exemplo do que se vê no romance de Eça de Queiroz, O Primo Basílio, ao invés do perdão, parte para a tortura: a vingança saboreada como prato frio que ela obriga a patroa a lhe preparar.O final só o autor sabe. Mas, vale ar-riscar: Nina casará novamente no lixão com Jorginho e Carminha se candidata à política, vence a eleição e vai morar em Brasília. Se você concorda pode curtir e compartilhar. Rsrs...

VALO

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Nina, personagem da novela Avenida Brasil

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CinemaCine Bardot - O ESPETACULAR HOMEM-ARA-NHA (EUA 2012) 2h 20 Ação, Aventura, Fantasia. De: Marc Webb. Com: Andrew Garfield, Emma Stone, Rhys Ifans. Dias: Sexta 21:00, Sábado 19:00, Domingo 19:00. AS NEVES DO KILIMANJARO ( Francês 2011) Dra-ma, Romance. De: Robert Guédiguian. Com: Ariane As-caride, Jean-Pierre Darroussin. Dias: Sábado 21:30, Do-mingo 21:30. FLORES DO ORIENTE (China 2012) Drama e Guerra / 2h 26/14 anos. De: Zhang Yimou. Com: Christian Bale, Paul Schneider, Xinyi Zhang. Dias: Quin-ta 21:00. Ingresso: Inteira R$ 20,00 Meia R$ 10,00. Tel: 22 26231298 / www.viladomar.com/cinebardot Artes Plásticas

Abigail V. Schlemm – Pinturas. Rua das Pedras 151. Vilmar Madruga – Atelier com exposição permanente da obra do artista. Porto da Barra. Tel.: 2623-7452Anauê Mosaicos e Esculturas – Rua das Pedras, 266 – loja 04. Telefone: 2623-2225Atelier Decor-Resina – Peças exclusivas em materiais nobres misturados com resina cristal. Rua Vila das Aroei-ras, no 180. Tel.: (21) 9729-3795Lula Moraes – Loteamento Pórtico de Búzios- lote 23, quadra 05. Atrás do Hospital Municipal. Bairro São Jo-sé. 2623-5744.Atelier Flory Menezes - Rua das Pedras 168 lj 8 Búzios (2623-0264 - 9994-7831). www.florymenezesescultura.comEduardo Sardi - Retratos artísticos, pinturas a óleo e pátinas - Vila Caranga, 32 - Telefone: 2623-4072 - 9223-0457Julián Juaréz - artista plástico - Tel: 2633-7037 / 9209-6364. [email protected]. Rua Nicolau Antônio Estevão, 68 • Alto da Boa Vista • Rasa.Sérgio Joppert - Pinturas e Desenhos. Rua Zaíras Street. Nº. 09 Baia Formosa - Lote 09. Quadra 05. [email protected]. (21) 9559-0014Eduardo Pieretti Atelier - Rua da creche Barbara Writh, Par-que das Acácias. Tel: (22) 2623-6179Atelier Maremato do André Cira - Tel 22 26291351 - [email protected] plástica Argina Seixas. Endereço: Centro Hípi-co de Búzios - Marina Porto. Horário de funcionamento: 10:00 às 18:00. Telefone contato: (22) 8843-6604Ana Colombo - Na Galerida da Vimolagos

Comidas & Shows

Sushi Jardin. Aberto de terça a domingo a partir das 18hLa Spaghetteria da Mimi - Almoço executivo de quar-ta à segunda, das 12h ás 17h. O melhor lugar para sua festa. Praça Santos Dumont, 255. Tels: 2623-4764 / 2623-3000 / 2623-4439. Barceloneta - Todas as quartas feiras e sábados, a partir das 20,30h, presença do casal Kalu e Rodrigo, professores de música do Instituto Vila Lobos de Cabo Frio, tocando e cantando música popular brasileira ao som de guitarra classica e cavaquinho. Tel.: 2623-0035

Galeria Abigail VasthiRua das Pedras, 151

Tel.: 2623-2261

Olá amigos, em esta terceira semana das SEGUN-DAS PROJEÇÕES, e continuando a utilizar a escada em décadas, entramos nos anos ´80. Começamos com JANELA INDISCRETA (1954) de Alfred Hitchcock; ZORBA, O GREGO (1964) de Michael Cacoyannis; FEIOS PORCOS E MAUS (1976) de Ettore Scola e agora chegamos na década onde o cinema explode e parte para a aventura total. Epoca de Blade Runner´s, de E.T´s, Aliens e meninas vestidas de rosa, de voltas para o futuro e jovens mãos de tesoura; e a nave va... A SEGUIR, a escolha, como lindos “buzianos” que somos é:“IMENSIDÃO AZUL” (Le Grand Bleu - 1988) de Luc Besson. Com: Jean-Marc Barr, Jean Reno, Ro-sanna Arquette, Sergio Castellito, Johana Baker. Quem conhece o mar conhece a sensação de imen-sidão, aquela grande imensidão azul. E este filme, inspirado na vida de Jacques Mayol e Enzo Maiorca, nos leva nas profun-deza das águas salga-das. Jacques e Enzo são dois apneístas que se conhecem desde crianças e cresceram juntos na Grécia com-partilhando a mesma paixão pelo mar. Logo que o Jacques perder seu pai num aciden-te de mergulho, mu-da para França para a vida continuar. Mas a almas competitivas de Enzo e Jacques fa-rá que, depois de 20 anos, se encontrem n u m a c o m p e t i ç ã o mundial de apnéia que ocorrerá nas terras si-

cilianas de Taormina. Explorando as suas próprias ca-pacidades eles vão descer no fundo do mar onde o céu é só uma lembrança e o silencio se enche dos latido do mar. Acompanhado de uma trilha sonora maravi-lhosa, esperamos que compartam a vontade de rever este filme na telona do Gran Cine Bardot. Já sabem, Segundas Projeções, todas as segundas, 19:30hs no Gran Cine Bardot. Agradecemos a sua divulgação entre os amigos e especialmente para os jovens que esperamos comecem a ficar perto de curtir filmes de todas as épocas dentro cinema (que é outra coisa, rsrsrsrs!). Junto com o ingresso, degustação da Cerveja Artesa-nal LAVECCHIA, feita aqui em Búzios, e os bocadi-nhos temáticos da VILA DO MAR BISTROT ! Sejam bem-vindos! A Curta-Causa, “A CALMA DE ELIAS” agradece! - Shanah Y. Genaro, Stefano Mo-loni.

Segundas Projeções

A região está em festa

Macaé faz festa pelos 199 anos e recebe nesta final de semana Caetano Veloso, Luan Santana na programação da XXXIII Exposição Agropecuária de Macaé, que entre os próximos dias 25 e 29, reunirá milhares de pesso-as no Parque de Exposições Latiff Mussi. O evento, que este ano abrigará a Feira Institucional de Indústria e Comércio (FIIC) e a Feira Promocional (Fepro), tem entrada franca e outras atrações como o grupo baiano Chiclete com Banana, Restart e o pagodeiro Thiaguinho.Leo Gandelman se apresentou ontem em Cabo Frio,

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De 27 de julho a 3 de agosto de 2012 – O Perú Molhado 17

Por Sandro Peixoto

O segundo final de semana do festival MPB Búzios mais uma vez foi um tre-mendo sucesso. Começou ainda na sex-ta-feira com um inesquecível show do grupo Casuarina que lotou a Praça San-

tos Dumont. O Casuarina, uma das maiores revelações musicais do Brasil, jamais havia se apresentado em nossa cidade e realmente provou que os elogios ao gru-po se justificam. Na noite de sábado, foi a vez de Jar-ds Macalé. O cantor não é muito popular, mas seus fãs compareceram em bom número e tiveram o privilégio de escutar o ‘maldito’ ao vivo por quase duas horas. Se o show não foi magistral, no final, o propósito foi alcançado e isso é o que importa.A última vez que Jards Macalé se apresentou em Bú-zios foi no longínquo ano de 1995. Na ocasião, ele can-tou na saudosa Estalagem, com Bruce Henri. Na noite de sua apresentação, para a gravação da música Meu Amor me Agarra & Geme & Chora & Mata (Macalé/Capinan) para o CD Búzios Live (gravado ao vivo na Estalagem) quase a tudo deu errado. Presente na pla-téia, o bicheiro Castor de Andrade sem se fazer de ro-gado, começou a pedir músicas em detrimento do set list escolhido pelos artistas. O simpático Castor se re-velou na ocasião um verdadeiro mala. No outro dia, Macalé deu uma entrevista histórica na Rádio Búzios à Érica Ornellas, que segundo a própria, foi a melhor entrevista de sua vida. Macalé no entanto, disse não se lembrar deste fato. No domingo, quem se apresentou foi o grupo Época de Ouro, especializado em clássicos brasileiros, princi-palmente chorinhos. O Época de Ouro foi fundado em 1964 por Jacob do Bandolim, e teve grande importân-cia na divulgação do choro. Os ‘ velhinhos’ do Época de Ouro deram um verdadeiro show e foram os mais aplaudidos. A platéia ovacionava o grupo após cada música. Fin-do a apresentação, fo-ram necessárias mais duas musicas para a plateia ficar satisfei-ta. O Época de Ouro fechou a noite com o sucesso Carinhoso, de Braguinha. Meu coração, não sei por que, bate fe l iz , quando te vê, cantou a platéia em uníssono para delírio de todos. O MPB Búzios continua nesse fim de semana na Praia da Armação com shows da Orquestra Tabajara (sexta-feira, dia 27), Mart’nália (sá-bado, 28), e Diogo No-gueira (domingo, 29), coincidindo com a festa da Sant`Anna. O MPB Búzios é uma parceria entre a prefeitura de Búzios através da se-cretaria de Turismo e do agora novamente em-presário Isac Tillinger, ex-secretário de Turis-mo e ex-presidente do Convention Bureau de Búzios que agora volta com tudo ao mercado de eventos e entreteni-mento.

MPB Búzios foi demais!

E tem mais...Isac Tillinger, sempre afinado com Búzios

O mito Jards Macalé

MPB4 - Grupo Casuarina

Orquestra Tabajara

Diogo Nogueira

Mart`nalia dá show neste final de semana

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De 27 de julho a 3 de agosto de 2012 – O Perú Molhado18

Por Ângela Barroso [email protected]

A Perua

Av. José Bento Ribeiro Dantas, 2700, Manguinhos, Búzios.Reservas.: 22 26230447

rua

Festa de ArrombaO empresário Eduardo Modiano reuniu em sua casa na Marina, amigos, lide-ranças políticas, familiares e personali-dades para comemorar seu aniversário em grande estilo. Foi bem movimenta-da a festa do Eduardo. O aniversariante junto à amada Andrea Saleto, suas fi-lhas Julia, Daniela, Liliane e Fabiana

receberam elegantemente a todos os convidados. Eduardo vive uma fase em que é possível continuar sonhando, fa-zendo planos, se encantado ainda mais com a vida e vivendo apaixonado. Fase dourada, fase de entusiasmo, fase de novos desafios e o melhor de tudo, sem medo de ser feliz!

Top de LinhaRealmente foi um evento marcante, festa excelente e muito bem organizada. O ce-rimonial da festa, serviços de segurança e recepcionistas da Shdesign&Eventos (Sheila Costa e Sol Nisenson), a remo-delação e decoração da casa pela arqui-teta e decoradora Myrian Lantos e Mario Orrego, a gastronomia montada pelo Bar

do Zé, com a equipe do Bar do Zé, So-ledad e claro do simpático Zé, DJ e mú-sicos Cappelli(RJ), som e iluminação do Julien Archibald, fotografias da Raphaela e Rodney Bley. E coroando a linda noite de inverno, uma queima de fogos saudou o aniversariante. Eduardo teve o cuidado de mandar preparar até as ruas do bairro para os seus convidados. Tudo impecável!

Alvaro Sá Freire e Miriam Kimelblat

Mário Orrego, Myrian Lantos, Patrícia Anderson, Edgar Otávio, a colunista e Claudinho Segtovich

Eduardo Modiano e sua amada Andrea Saleto

Julia, Daniela, Liliane, Fabiana e Tiago Modiano (neto do Eduardo)

Angela Barroso e o casal Andrea Saleto e Eduardo Modiano

Ana e Filemon Boto Alvimar e Cristiane Resende com Marilia Camargo

Pedro Camargo, José Luiz Spicacci e Cid Sampaio

Miguel Sá, Ana Carolina Majdalani, Roberta Saletto e Jorge Gomes

Eduardo Modiano, Miriam Leitão, Andrea Saletto e Sérgio Abranches

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De 27 de julho a 3 de agosto de 2012 – O Perú Molhado 19

Julia, Fabiana, Eduardo, Daniela e Alessandra Modiano

Marcelo Lartigue e o advogado Sérgio Luiz, coordenador da campanha de Mirinho

Miriam e Gilberto PradoSoledad Garreton e seu filho Estevan (Zé)

Adriana Salituro e seu amado Clemente Magalhães

George Clark e Marilú

Eduardo Modiano e Miguel Miranda

Celina Guinle e Carlos Moura

Ilka Tostes Francalacci, Ana Mendes Lumer, Carolina Majdalani e Daniela Modiano Camargo

Paulo Cesar Parkinson e Arthur Parkinson

Victoria Werneck, Andrea Saletto e Rogério Werneck

Mercedes e Eudes Orleans e Bragança Maria Elisa e seu marido

Ana Elisa e Carlos Bertucceli com sua filha Maria Fernanda

O arquiteto Carlos Horácio dos Santos e Claudia Bezerra de Mello

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De 27 de julho a 3 de agosto de 2012 – O Perú Molhado20

DENUNCIA I

Prezado Ramber,

Mais uma denúncia do desrespeito ao direito do pedes-tre em caminhar pelas calçadas. Denúncia do desrespei-to ao direito do pedestre em caminhar pelas calçadas em segurança, pois quando gramadas ocultam irregularida-des podendo provocar danos pessoais, de consequÍncias imprevisíveis. A excessão do Bosque de Geribá, este fato se apresenta em quase todo o bairro, mas as autori-dades... Segue a foto do que é difícil crer, só vendo até que ponto as coisas podem chegar quando o condomí-nio Brunaville, em Geribá, além de gramar a calçada, plantou vasta vegetação e a isolou com pesadas corren-tes presas em frades, em clara demonstração de privati-zação do patrimônio público.

max maierhoffer

DENÚNCIA II

Gostaria de denunciar mais esta da prefeitura de Búzios no último boletim a empresa AM DE CARVALHO ga-nhou mais uma vez como sempre para manutenção do chafariz, limpeza das esculturas e troca de lâmpadas por cem mil reais em seis meses.Esta empresa tem um carro saveiro vermelho caindo os pedaços só tem dois funcionários. A Christina Motta já reclamou e nada sempre a mesma empresa ganha tem alguma coisa errada gostaria que o jornal publicasse a parte deste boletim da prefeitura, pois não temos chafa-riz na cidade já tivemos a muitos anos atrás.

Fabiano

CAROS AMIGOS DO PERÚ

Primeiramente, gostaria de parabeniza-los pelo último trabalho que realizam na cidade. Observei que no B.O. no.540 (13 a 19/07/12), na pág. 04 existe um COMU-NICADO informando que o secretário Carlos Henrique não é titular da pasta e foi exonerado desde 27/03/12. Mas ao acessar o site da prefeitura observamos que ele ainda aparece como sec. de serviços públicos. Será que eles se esqueceram de atualizar o site até agora??

CARTAS

Esse tipo de ocupação irregular de calçadas é praxe na cidade

Búzios não tem chafariz. Já teve, 30 anos atrás na Praça Santos Dumont, construído pelo então prefeito de Cabo Frio Alair Corrêa. Chafariz da Praça Trafalgar Square. Foto enviada por Cabelada direta-mente de Londres

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ESTÁ CHOVENDO MERDA EM BUZIOS... SERÁ????? O Jornal Primeira Hora, edição do dia 14/07/2012, na coluna SOS Ferradura, eu li a entrevista feita com o Sr. Rafael Mika, Chefe de Gabinete do nosso Prefeito Mirinho Braga...Nesta mesma coluna, na pagina 16, foram publicadas fotografias maravilhosas com ângulos muito bonitos da Ferradura, mantidos pela iniciativa privada, mas, isso da uma falsa impressão aos cidadãos leitores sobre a re-al situação de abandono que se encontra a Ferradura. O Jornal Primeira Hora publicou pagina inteira (pág 16) contendo entrevista e fotos na coluna SOS Ferradura. Portanto, SOS é um pedido de ajuda, por isso, as fotos e as palavras do Chefe de Gabinete Sr. Rafael Mika, tentam convencer aos cidadãos buzianos de que a Fer-radura é um PARAÍSO TERRESTRE, e, não um bairro que pede SOCORRO todos os dias...A realidade da Ferradura é essa, senão vejamos:_ 70% das ruas são de terra, esburacadas, sem nenhu-ma drenagem e infra-estrutura, sem iluminação publica suficiente, sem placa, sem serviços dos correios, sem capina, sem rede de esgoto, e, tem ruas que são quase intransitáveis ( Ex: Rua G-VI), etc...Todavia, posso afirmar o que digo, porque eu moro na Ferradura há um ano, e, venho enfrentando esses pro-blemas todos os dias, por isso, devo contestar tudo o que foi dito pelo Sr. Rafael Mika na entrevista feita, e, dizer, ainda, que o Sr. Rafael Mika realmente não co-nhece o bairro Ferradura...Na Ferradura, as ruas, quando existem, estão cheias de buracos a cada metro, a drenagem da água da chuva também é inexistente. Nas ruas pavimentadas, cada vez que chove outras lagoas se formam, coisa que, certa-mente, não atrai os turistas ...O ESGOTO é visível e escorre a céu aberto em muitas ruas, e, deságua nas lagoas e nas nossas lindas praias. É surpreendente que o Chefe de Gabinete Sr. Rafael Mika, tenha tido a “cara de Pau” de contestar o resulta-do da análise do INEA, ao argumento de que a amos-tra de água foi tomada depois de dias de chuva ...Partindo dessa afirmação do Sr. Rafael Mika, devo concluir que :Devemos culpar a quem? A São Pedro, ou ao Sr. Pre-feito????Sr. Mika, os fluxos de merda com a chuva ou com a seca desaguam sempre nas ruas, lagoas e no mar, sem qualquer tratamento, pela simples razão de que não existe em Búzios rede de esgoto suficiente ou rede de tratamento de purificação do esgoto, porque temos uma Prefeitura, uma Prolagos, e, uma secretaria de meio ambiente INOPERANTES...Sr. Rafael Mika, te faço um apelo e um convite de vir comigo, pra fazermos um passeio no meu carro pela Ferradura, pra te apresentar o bairro e te fazer ver e conhecer de perto a real situação de abandono que se encontra. Frisando sempre que os moradores pagam impostos (IPTU) exorbitantes ...Pois é, Sr. Mika e Srs. Jornalista do Primeira Hora, não precisamos da intervenção da iniciativa privada, mas, sim de um chefe do executivo atuante e que te-nha conhecimento das questões do meio ambiente e da vida dos cidadão, que pagam seus impostos e susten-tam o poder executivo...Sr. Mika, precisamos também de funcionários públicos e políticos que tenham o compromisso de realizar to-das as obras de infra-estrutura que são necessários em um país civilizado, para responder aos cidadãos que pagam seus impostos, dando-os dignidade, tirando-os da degradação de ter que acreditar que os problemas ambientais e estruturais de Búzios são por causa da CHUVA NATURAL DE MERDA QUE CAI SOBRE BUZIOS...Sr. Rafael Mika, não subestime a inteligência dos cida-dãos buzianos.

Salvatore Módica (Bairro Ferradura)

Nota de falecimentoOs familiares de Paulo Antônio de Lima, falecido no ultimo dia 19 de julho em decorrência de insuficiência respiratória vem a público expressar sua gratidão ao Dr. Caio Serôdio pela atenção e dedicação dispensada e agradecer também a direção, os socorristas do resgate e toda à equipe do hospital municipal Rodolpho Perissé, do plantão dos dias 18 e 19 de julho pelo excelente e humano atendimento.

Esgoto correndo a céu aberto na Praia da Ferradura e tam-bém numa rua, próxima a Delegacia legal que fica no mesmo bairro. O prefeito Mirinho afirma que nossas praias estão livres da poluição, pena que a realidade mostre outra coisa

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De 27 de julho a 3 de agosto de 2012 – O Perú Molhado22

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JULIO CESAR DA SILVA GUIMARAES e DEIZYELLE CANTO DA SILVA; Brasi-leiros, solteiros. Ele: Mecânico, filho de: Altair de Souza Guimarães e Zulmira

Helena Viana da Silva. Ela: Aux. de ven-das, filha de: Raimundo Nonato da Silva e Abgail Alves Canto da Silva, ambos residentes neste Município/ RJ.

JOÃO BORGES BARRETO NETO e JULIA MARTINS RIBAS; Brasileiros, Solteiros. Ele, Estilista, filho de: Jo-se Mauricio Linhares Barreto e Maria Helena Rocha. Ela, Designer, filha de: Mauro Sergio de Oliveira Ribas e Alay Martins Ribas, ambos residentes neste Município/ RJ.

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ESTADO DO RIO DE JANEIRODr. ALBERT DANAN – Oficial e Tabelião Titular OFÍCIO ÚNICO DA COMARCA DE ARM. DOS BÚZIOS/RJ SERVIÇO DO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS

Quem souber de algum impedimento, acuse-meEu, Katharine Moreira Guimarães, Escrevente, a extraí.

Nara Parada – Tabeliã Substituta

Armação dos Búzios, 25 de julho de 2012.

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