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PREÇO SUGERIDO: R$ 1 Um jornal cego, surdo e mudo De 8 a 15 de março de 2013 • Edição 1131 ANO XXXIII • www.operumolhado.com.br O MAIOR JORNAL BÚZIOS MULHERES, CONTEM COMIGO! MULHERES, CONTEM COMIGO! MÊS DAS MULHERES

O Perú Molhado

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Edição 1131

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Um jornal cego, surdo e mudo

De 8 a 15 de março de 2013 • Edição 1131 ANO XXXIII • www.operumo lha do.com.br

O MAIOR

JOR NAL

BÚZIOS

MULHERES,CONTEM COMIGO!MULHERES,CONTEM COMIGO!

Mês das Mulheres

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De 8 a 15 de março de 2013 – O Perú Molhado2

Con se lho edi to rial Bri git te Bar dot, Clau dio Kuck, Ivald Gra na to, Jo­mar Pe rei ra da Sil va, Fi no Quin ta ni lha, Re na ta Des­champs, Ota vi nho, Umberto e Clau dio Mo dia no, Er nes to Za bo tinsky, Tra ja no Ri bei ro, Re na to Pa co­te, Jor ge Te des co, Clau dio Co hen, Lau ritz Lach man, Gui lher me Araú jo, Pe dro Pau lo Bul cão, Pau lo Ma­ria ni, Al ber to Fan ti ni, Ma rie Anick e Jac ques Mer­cier, Ara guacy da Sil va Mel lo, Luis Ed mun do Cos ta Lei te, Mar cos Pau lo, Elie Sha ye vitz, Jo nas Suas su na, Gló ria Ma ria, Ruy Castro, Heloisa Seixas, Márcio Fortes, Luiz Fernando Pedroso, Lula Vieira, Antônio Pedro Figueira de Melo, Eduardo Modiano, Ancel­mo Góis, Etevaldo Dias, Joaquim Ferreira, Thomas Sastre, Adriana Salituro e Armando Ehrenfreund.

Fun da do res Ma rio Hen ri ques e Pe dro Luis Lar ti gue

Ge rên cia de Ven dasTráfego Publicidade & Marketing Ltda.(21) 2532­1329 (21) 9100­7612

Me ce nas Umberto Mo dia no

Im pres são Ediouro

Diretor de DistribuiçãoMuchacho Bicho Doido

Depto. JurídicoDr. Ulisses Tito da Costa

Di re tor Mar ce lo Lar ti gue

Editor AdjuntoJanir Hollanda

Jor na lis ta res pon sá velAlessandra Cruz(reg. prof. 27662/RJ)

Editor de fotografiaTaxista João de Nair

Re pór terSandro PeixotoMônica CasarinAlessandra CruzDenis KuckGustavo Garcia

DiagramaçãoCaroline Moreira

Diretora Comercial Alessandra Cruz

Designer GráficoIvan Aros

O Pe rú Mo lha do / Edi to ra Mi ramarCNPJ: 02.886.214/0001­32

Rua Alfredo Silva, 226, casa 4 Cep 28 950­000 – Brava ­ Ar ma ção de Bú zios – RJCelular/redação: (22) 8128­3781 / 2623­1422Comercial: (22) 7814­2441E­mail: operu mo lha [email protected] [email protected] te: www.operu mo lha do.com.br

 

 

 

 

8 de marçoDia Internacional

da MulherEdição especial do Perú!

Participe!2623-1422 /7814-2441

8146-1215

JOÃO BATISTA, UM HOMEM DE CARÁTER

Foi com profunda tristeza que fiquei sabendo (através das paginas do Perú Molhado) do trági-co acidente que vitimou meu querido amigo João Batista. Conheci João assim que cheguei à Bú-zios- no final dos anos 80. Ele foi por assim dizer, um dos meus primeiros amigos. Lembro que um dia, tentei alugar um bugre do Michel – para quem João Batista trabalhava. Fui até a loja/oficina e lá vi um bugre parado. Tentei alugar e ele me negou. Disse que aquele carro havia sido entregue naque-le dia e só poderia alugá-lo novamente após uma checagem. Jamais aceitava entregar um bugre sem ter a certeza que o mesmo não deixaria o cliente na mão. Quanta diferença para os dias de hoje...Não sei se essa era uma determinação do patrão, mas gostei de ver a decência estampada na face do João Batista. Senti que ele realmente acredita-va no que dizia. Havia uma ética naquela Búzios de outrora que se perdeu com o tempo. Essa his-toria pode parecer banal para algumas pessoas da Búzios de hoje, mas é sempre bom lembrar que o caráter de um homem se percebe até nos menores detalhes. João Batista era paraibano. Cabra macho sim se-nhor. Ele tinha em Búzios vários irmãos. Todos decentes. Trabalhadores iguais a ele. Gente da me-lhor qualidade que resolveu sair do Nordeste para vencer em Búzios. Sua morte é uma tragédia afi-nal, depois de tanto tempo de trabalho e de dedica-ção, merecia curtir um pouco mais a vida.Não foi o destino quem ceifou a vida do João Ba-tista. Não podemos dar ao fato essa insignificân-cia. Foi a imprudência de uma motorista irrespon-sável que neste momento está livre, leve e solta, que matou meu amigo João Batista. Tomara que essa pessoa repense seu ato, sua atitude e que ja-mais passe pela dor, que todos nós que conhecía-mos João Batista estamos passando.

Sandro Peixoto - Centro

DENÚNCIA DO LEITOR!

Esta semana recebemos a denúncia de Andrea Tor-res, que mora na Rasa, de que o colégio Darcy Ri-beiro, que a filha dela estuda, está em condições precárias. Segundo ela, os alunos chegaram à escola na pri-meira semana de aula e foram liberados às 9 horas da manhã. E devido ao horário que saíram as vans não aceitavam transportá-los, pois os motoristas diziam que não era a hora deles irem embora ain-da, e os estudantes tiveram que ficar esperando até o meio dia no ponto para irem para casa. E que cada criança está recebendo apenas uma maça de café da manhã, e que o almoço não está sendo ser-vido. - O Dr. André beijou as crianças na campanha, e mal começou o mandato e o ano letivo, e já está essa palhaçada. Isso é uma vergonha! Como as crianças vão ter condições de estudar com apenas uma maça na barriga? Eu liguei para a escola e me disseram que os problemas estão ocorrendo por-que o colégio está sendo dedetizado. Eles tiveram o período todo de férias para fazerem isso e vão fazer justo quando começa as aulas? Só acredito em vocês do jornal para expor essa situação revol-tante – disse Andrea Torres.

Por Lula Vieira

Definitivamente não há nem nunca have-rá um jornal como O Perú Molhado. Na história da im-

prensa mundial jamais um órgão (epa!) chegou aos píncaros da es-culhambação com a mesma desfa-çatez deste que é o maior jornal de Búzios. Há jornais mais corruptos, mais mentirosos, mais irresponsá-veis, mais venais do que O Perú. Mas só O Perú pode se orgulhar de jamais ter enganado seu leitor: nunca O Perú cobrou ou pediu um mínimo de credibilidade para o que publica. Tirando os anúncios e as matérias pagas, nada do que sai no Perú tem qualquer garantia. Evidentemente essa afirmativa não é válida para os textos assinados que muitas vezes são de autoria de gente séria e responsável. O Perú é o único jornal que é ao contrário: não é ele que não se responsabili-za pelos artigos assinados. São os articulistas que não se responsabi-lizam pelo que sai no Perú. Como dizem os advogados, até nisso mo-dus in rebus, que é uma maneira aviadada de dizer mais ou menos. Nem tudo que sai assinado presta. Tem muito maluco assinando coi-sas no Perú. Muito maluco dando opinião, boa parte sem pé nem ca-beça. O Perú aceita tudo. Essa é outra vantagem do jornal: não há qualquer tipo de censura. Aliás, o Editor-Chefe e Proprietário chega a firmar que não costuma ler nada antes de ser publicado. Seus ini-

migos dizem que nem depois de publicado, mas daí já é maledicên-cia. Porque estou escrevendo essas coisas? Porque o Marcelo me en-comendou um texto sobre mulhe-res e eu não tenho a menor ideia de como começar. No email que rece-bi ele sugeria que eu fizesse uma entrevista fictícia com a blogueira cubana Yoani Sánchez. O que tem isso a ver com o Dia das Mulheres não sei. Para falar a verdade, ela e o pessoalzinho que fala mal dela já me encheram o saco. Acho que ela tem mais razão que seus detra-tores, até porque escreve melhor e fala com uma pouco mais de deli-cadeza. Gosto particularmente do exemplo do passarinho que come alpiste e tem banheirinha de água mas não tem liberdade. A primeira vez que ela começou a falar do pa-jarito eu pensei que o que ela ia di-zer seria “pajarito que come piedra sabe el culo que tiene”. Mas era sobre o desejo de voar, não sobre nem comer pedra nem defecar pe-dregulhos. Quanto à falta de liber-dade eu concordo com ela. Prefiro ser livre para dizer o que penso do que trocar esse direito por alpiste. Aliás, duvido até da abundância de alpiste em Cuba, pois por causa dos malditos ianques há uma terrível falta dessa gramínea. Esses impe-rialistas não perdoam nada. Periquito cubano tem que pertencer ao partido para ter sua ra-ção. E daí, o que eu es-crevo sobre mulheres? Antes de mais nada,

tem-se que ter o maior cuidado, pois não quero enfrentar a ira das feministas escrevendo qualquer merda que possa ser considerada ofensiva. Eu sou um destrambe-lhado nesse particular. Raramente consigo dizer coisas adequadas quando pretendo agradar uma mu-lher. Desde elogio aos peitões a um sincero reconhecimento à in-teligência e perspicácia delas, sou sempre considerado um grosso. Ou babaca. Eu tive um amigo, o Magno, que dizia as coisas mais inconvenientes para nossas cole-gas e elas consideravam-no um fo-fo. E ele pegava pesado. Eu se fa-lasse metade do que ele era capaz de dizer seria linchado. Essa capa-cidade de se relacionar com o sexo oposto sempre foi um motivo para eu me roer de inveja. Fico tímido, enrolado, temeroso toda vez que quero agradar a uma dama. Minha autoconfiança vai pro brejo toda vez que me vejo na situação de ser agradável. Por isso me desculpem, não me levem a mal, mas me per-mitam dizer às queridas mulheres no Dia Internacional da mulher:Vocês são uns tesões!

Tudo dia é Dia das Muié

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De 8 a 15 de março de 2013 – O Perú Molhado 3

Por Isac Tillinger

Ao contrario de muito dos meus pares, acredito que a redistribuição dos royalties com os demais estados não produtores são favas con-

tadas, e os ricos recursos distribuídos às prefeituras sofreram uma redução conside-rável. Administrar Búzios sem os recursos hoje repassados, vai se tornar uma missão que irá requerer dos administradores atuais um bom nível de profissionalismo e rigor nos gastos públicos. No nosso caso o ca-minho é de fácil entendimento. Não temos outra fonte de receita que não seja a ativi-dade turística, e ahi é que o xis da questão. Não se trata aqui de cobrar realizações de um governo de tem pouco mais de dois me-ses de exercício, isso seria uma incoerência de minha parte. Agora o que podemos, e devemos cobrar da equipe da Secretaria de Turismo, é uma proposta clara de nossos

rumos. Se não deu tempo para executar (o que é obvio), já passou do tempo de apre-sentar ao empresariado buziano, quais são os nossos projetos de curto, médio e longo prazo para a atividade turística. As medi-das de repressão adotadas na organização do turismo foram bem vindas, mas repre-sentam quase nada. Tivemos uma tempo-rada marcada pelo turismo de vizinhanças (como todo o prejuízo que representa este publico), uma ocupação decadente na ho-telaria e baixo tíquete médio no comercio em geral. Faz-se necessário com urgência um plano de marketing de guerrilha para enfrentar a baixa temporada. Sem dúvida, o mercado nacional deverá ser o alvo priori-tário destas ações. Se até hoje faltou a Se-cretaria de Turismo orçamento necessário para a execução de uma modesta campanha no mercado brasileiro, este problema apa-rentemente não existe, visto que a mesma dispõe de orçamento de cinco milhões de reais para este ano, devidamente aprovados

e alocados dentro do orçamento municipal. Vale salientar que esta importância é maior que o orçamento da SETUR nos últimos quatro anos. Entendo que os atuais dirigen-tes não são experts em turismo, o que por si só já é um problema. Mas temos que su-por que o turismo não sendo sua especiali-dade, seria de bom tom assessorar-se com pessoas do ramo, e mostrar que realmente ser gestor é alocar pessoas no lugar certo e a partir dai impulsionar o turismo de for-ma adequada. Durante vários anos manti-vemos estreito contato com as associações empresarias notadamente o BCVB (Con-vention Bureau), AHB e APB, que resulta-ram, embora modestamente, em avanços no turismo local. Tá na hora de todo mundo se juntar e discutir um projeto de venda do produto Búzios. O empresariado sabe o que quer, faltam-lhe recursos e vontade política. Deixemos o ego de lado por um momento. Um pouco de humildade não faz mal a nin-guém.

Reage turismo

Royalties “in Búzios”Por Hamber Carvalho

Ao entrar na farmácia do Aziel, próximo ao Banco Itaú para comprar uma sandália havaiana, o as-sunto que rolava era a

derrubada do veto da Dilma sobre a re-distribuição dos royalties. Aziel estava irado com a bancada do nordeste que na madrugada desta quinta-feira, havia des-denhado os cariocas, como se estives-sem com o rei na barriga.Que bom que a população começa a se interessar por este assunto, principal-mente porque ele atinge diretamente o nosso bolso e a economia de nosso mu-nicípio.Para uma economia dependente como a buziana, que sobrevive basicamente de repasses, principalmente dos Royalties, esta na hora de rever nossas projeções orçamentárias tanto no orçamento anual, como no plano plurianual como forma de arrefecer o impacto que causará a redução dos percentuais a serem repas-sados e assim evitar o estrangulamento dos serviços básicos de atendimento a população.Como este ano o governo estará envian-do para a câmara de vereadores não só o orçamento de 2014, mas também a projeção para os quatro anos seguintes, é urgente que estas mensagens do executi-vo contemplem, por medida de seguran-ça, o percentual de redução efetiva dos royalties que o município sofrerá, com a queda do veto da presidência da repúbli-ca, como se efetivamente esta redução já estivesse em vigor.Seria prudente que para 2014 fosse co-locado em pratica um plano de contin-genciamento, com a redução efetiva de contratos e corte drásticos nos cargos de confiança, par e passo, a formulação de políticas de geração de trabalho e renda, como forma de aumentar o valor arreca-dado com a geração de receita própria, que hoje não consegue bater a casa dos 30 milhões de reais, numerário que se-quer arranha o compromisso com o pa-gamento da folha funcional que ultrapas-sa os 100 milhões de reais.Não existe motivo para alarme, apenas o momento é propício para que se evite as piores conseqüências através do pla-nejamento, com um olhar técnico e nada político sobre o destino da cidade.Retardar esta discussão, empurrando a realidade com a barriga e para debaixo do tapete é condenar o município a fa-lência institucional, retroagindo a cidade a condição sofrível em que se encontra-va antes da emancipação.

Por Sandro Peixoto

Merecer eles não merecem. Sabemos disto pelas es-colas mal cuidadas, pelas ruas esburacadas, pelos hospitais desestruturados,

pelos contratos superfaturados e principal-mente pelo absurdo da folha de pagamento que engole mais de 50% do orçamento dos município. Não! Os prefeitos da maioria dos municípios do estado do Rio de Janeiro não merecem os royalties de petróleo que recebem. Por isso o Perú sempre foi a fa-vor de uma nova redistribuição do dinhei-ro do petróleo. Se é para gastar mal, que se faça pelo Brasil inteiro. Agora porém, com a convocação do Paulo Caruso já não sabe-mos qual nossa opinião. Alguém que é ho-menageado com uma charge desta não pode ficar impávido a tal chamamento.Podemos no máximo, explicar o porquê de nossa posição. Afinal não se pode ser con-tra ou a favor de algo tão importante ape-nas por posição pessoal. O que não nos faltam no entanto são exemplos. Maus exemplos diga-se de passa-gem. O estado do Rio de Janeiro fica com quase 70% dos royalties petróleo do Brasil. Cifras astro-nômicas e a falta de fiscalização na sua utilização abre enormes brechas para desvios e corrup-ção. Originalmente os recursos dos royalties deveriam ser usados em infra-estrutura. Em drenagem, saneamento e urbanização. Mas em Búzios nem para fazer calça-das serviram. Os prefeitos que por aqui passaram misturava os recur-sos próprios e os repasses num mesmo saco e pagava-se de tudo. Até mesmo salários- coisa que é terminantemente proibido. Anos atrás, um prefeito da Re-gião dos Lagos chegou ao fim do ano com os cofres abarrotados de grana. Dinheiro do petróleo que fique bem claro. Não pensou du-as vezes e pagou aos funcionários públicos municipais 15 salários no ano. Além do 13º pagou o 14º e o 15º. Talvez o fato de ter um filho candidato a deputado no ano que

Meu, seu, nossosse aproximava tenha animado ainda mais o prefeito mão aberta. Veja bem: ele distri-buiu como quis o dinheiro que era de todos os munícipes. Deu a grana a quem quis e ficou por isso mesmo. Esse prefeito até ho-je é lembrado pela sua generosidade com o chapéu alheio.Outro prefeito da mesma região, queren-do dar um ar moderno à sua cidade, fez a beira-mar, um calçadão de porcelanato. Numa época em que o porcelanato custa-va os olhos da cara. Essa obra se encontra largada sem o charme e o glamour prome-tido à época. Foi dinheiro gasto a toa. São exemplos como estes que reforçam ainda mais nossa convicção pela redistribuição destes recursos.Por causa da má gestão de prefeitos como Mirinho e Toninho, que gastaram as fortunas dos royalties em con-tratos desnecessários (quando não dizer su-perfaturados), aluguel de carros de amigos, com salários pagos a funcionários fantas-mas e agregados ou, quando simplesmente jogaram no lixo, o atual prefeito Dr. André Granado e os vindouros vão perder parte

considerável desses recursos. Não tem jeito : um dia, tanta irresponsabili-dade iria apresentar a conta...Foi um amigo quem atentou para o fato. Quantos milhões a cidade de Campos rece-beu nos últimos 30 anos? Bilhões, digo sem medo de errar. Macaé idem. você que está lendo estas linhas deve conhecer as estradas das duas cidades citadas. Sabe muito bem do que estamos falando. O governo do Rio de Janeiro estourou o caixa e diz que sem o royalties, não poderá pagar os aposentados. E quando o petróleo acabar? Os velhinhos vão ficar na mão? O argumento de Sérgio Cabral soa a chantagem emocional. Não deve colar.A verdade é que ao observarem a gastança desenfreada, os representantes dos outros estados cresceram os olhos para os royal-ties futuros dos campos de petróleo e agora querem dividir o bolo. Dificilmente o STF dará ganho de causa aos estados produto-res afinal, os royalties de petróleo são uma expectativa e não um direito adquiro. Ou-tra coisa: Nos contratos que regulamentam

os royalties entre Governo Federal, Agência Nacional de Petróleo ( ANP) e empresas petrolíferas os estados nem aparecem. Para pio-rar, excepcionalmente, qualquer contrato com o poder público pode ser alterado unilateralmente pelo mesmo. Dos mais de 200 milhões do or-çamento anual da cidade de Bú-zios, nem 1/3 provem de receita própria. Vivemos de repasses, mi-galhas que hoje nos alimenta as que quando faltarem farão enor-me diferença. Sem a bonança dos Royalties quem sabe o novo pre-feito passe a correr atrás da Divida Ativa, procure receber os impostos devidos, faça um novo recadastra-mento imobiliário e corrija o IP-TU dos imóveis da cidade, que se encontram defasados e totalmente fora da realidade do mercado. A ironia é que talvez nesse instante, o ex-prefeito esteja soltando fo-gos, torcendo pela bancarrota do município e por consequência, o naufrágio da nova administração.

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Moradores da Rasa aprovam a desapropriação da Bem Te Vi

No dia 15 de fevereiro, a Pre-feitura de Búzios formalizou o cumprimento de um man-dado de imissão provisória na posse do terreno onde

funcionava o CEMEI, no bairro da Rasa, e que era de propriedade da Fundação Bem Te Vi. A desapropriação que, juridicamente, está fundamentada no princípio da Supremacia do Interesse Coletivo sobre o Individual, te-ve como critério principal o fato de que a Fundação Bem Te Vi era proprietária de um imóvel que já tinha uma destinação pública, uma vez que todas as atividades eram rea-lizadas e custeadas pela Prefeitura, que pa-gava o aluguel e uma subvenção à entidade proprietária. O principal benefício, a partir de agora, é que o Governo Municipal passa a ter autonomia para realizar obras e proje-tos que necessitam de maior investimento na área, o que não era possível antes, por se tratar de um espaço alugado. Dentre os principais projetos, já em anda-mento, estão a realização de cursos livres para a população em geral e a implantação da primeira escola de formação integral do município. Para os moradores de Búzios, a desapro-priação é uma iniciativa positiva porque garante que o espaço estará sempre à dispo-sição da população, além de proporcionar liberdade à Prefeitura para implantar um volume maior de projetos municipais:

Geraldo Magela, jornalista: “Acho impor-tante esta desapropriação para o município, para o morador em geral. Búzios ficou mui-to tempo esquecido pelo governo munici-pal, mas agora levo fé no prefeito, no Dr. André. É um ato muito importante para o município, para os buzianos, pois podem ser feitas muitas coisas boas ali, basta que-rer. E, sendo [o espaço] alugado também fi-ca mais complicado, mais restrito“

Pedro Paulo, comerciante: “Eu concordo

pois acho que meu filho vai poder desfrutar de muita coisa ali. Sendo nosso [do municí-pio], meu filho vai ter muito mais oportuni-dades de desenvolver e crescer pois tenho certeza que a Prefeitura vai poder investir mais. Como estava ali, a população não conseguia desfrutar nada. Pagando aluguel, é como uma casa: você paga mas não pode fazer nada porque não é seu. E, aliás, não estavam fazendo nada. Dava vergonha di-zer que aquele lugar era de Búzios”

Sebastião Soares, aposentado: “Sendo pa-ra a população usufruir mais, eu sou to-talmente a favor de desapropriar e mudar. Esperamos ver mais projetos, mais cuidado com aquele espaço que já deveria ter sido olhado com mais amor há muito tempo. Com investimentos ali, vamos nos sentir mais parte de Búzios também, pois nosso bairro merece ser referência para a cidade também”.

Tatiana da Rocha, comerciante: “Ali é um espaço grande, já deveria estar sendo bem aproveitado. Esta desapropriação é muito positiva, pois pode ser usada para os mora-dores em geral, não só para os estudantes. Com esta mudança, esperamos muita coisa boa para os moradores”

Juliano Rampinelli, comerciante: “Ali é um lugar que merece ser um centro de lazer para os moradores. E o prefeito vai mudar isso aí, tenho certeza. Mesmo que não seja tão rápido, mas é melhor mudar aos pou-cos, de forma definitiva, do que de qual-quer jeito e sem qualidade”

Darlene Lima, operadora de caixa: “Tudo que é benefício para o morador eu apoio. Ainda não fui lá, mas acho que está sendo bem cuidado, a Prefeitura está se empenha-do em melhorar. É isso que tenho ouvido. Eu dou força para tudo que trouxer melho-rias para a população”

Jorge Luiz Pinheiro, vendedor: “Tenho dois irmãos que estudam lá e fico feliz em sa-ber que a Prefeitura comprou a área. Acho que isso anima a população, pois nos dá es-perança de que muita coisa nova pode ser implantada ali. Projetos esportivos, como futebol e natação, são muito importantes, principalmente para os jovens que ficam com tempo livre e precisam de atividade para não fazer besteira”.

Marta Moura, vendedora: “Estamos na ex-pectativa, esperando que o espaço traga no-vos projetos para a população. Vejo amigos que estão acompanhando as mudanças di-zerem que muita coisa boa está sendo feita na cidade toda. A população está animada porque já estão acontecendo mudanças”.

Cida Alves, vendedora: “O espaço é muito grande e dá para fazer muita coisa. Olhando de fora, a gente não consegue nem imagi-nar o tamanho daquela área, o potencial que existe ali para beneficiar os moradores. Dá pena ver que, até hoje, nada foi realmente feito de bom ali”

Maria Miranda, do lar: “O prefeito comprar é muito melhor para a cidade, porque tem mais força para implantar atividades. Até para a gente, não é muito melhor adquirir algo do que ficar pagando aluguel? O pre-feito foi muito inteligente fazendo isso”.

Cátia Barbosa, cabeleireira: “Havia uma promessa até de faculdade ali. E nunca fun-cionou direito, nem as crianças viam bene-fício. Meu neto disse que teve que dançar ballet um dia, para entender a falta de con-trole e planejamento que havia ali. Espera-mos que esta atitude [desapropriação] gere novos projetos mas também uma organi-zação maior do espaço, para ganhar a con-fiança da população”.

Fabiana Coelho, auxiliar administrativo: “Esta iniciativa vai valer muito a pena por-

que do jeito que estava, os moradores não tinham coragem nem de colocar os filhos para estudar ali. Não tinha segurança, as crianças ficavam sozinhas e as mães tinham que ficar com os filhos, com medo de eles sumirem Para ficar como estava, alugado, largado e abandonado, com certeza o que o governo fez em desapropriar e agora inves-tir, será uma ação maravilhosa para toda a população. O primeiro passo para melhorar o lugar já foi dado: a desapropriação”.

(PH) Paulo Cesar Junior, o “Junior da Ban-ca”, comerciante: “Antes funcionava aluga-do, havia alguns projetos, não posso negar. Mas se [o prefeito] Dr. André pegou para o município, é ótimo. Do jeito que agora eu entendo o que foi esta apropriação, eu vejo que é uma ação muito boa. Meu filho antes saía de um colégio e ia para lá, e eu aguar-do para ele e outras crianças outras ativida-des melhores ainda. Ali é um lugar muito bom e tranqüilo para estudar, para aprender coisas novas. Se for para melhoria da po-pulação, não tem nem o que discutir: sou a favor”.

João Carlos Godói, eletricista: “As crianças adoram aquele lugar mas nós, como pais, ficamos receosos, pois está tudo caindo aos pedaços. Se o que o prefeito está fazendo é para melhorar, eu sou o primeiro a dizer que tem mais é que fazer. Eu gosto do pro-gresso, quero o melhor para a família e para toda a população. Vou apoiar o prefeito em tudo que trouxer melhoria para a cidade”

Milton Marins “Diba”, comerciante: “[O jornal me falou que era uma coisa e eu res-pondi achando que era aquilo. Depois sou-be que era outra e fiquei muito chateado, pois mudaram o que eu falei. Ele não me passou deste jeito que você falou]. Desde o momento que seja um bem para a comuni-dade, a gente não pode ser contra, tem que ser a favor. Sendo para fazer melhorias ali, tenho mais é que ficar do lado do prefeito”.

Darlene Lima Ferreira Geraldo Magela João Carlos Godoi Pedro Paulo Sebatião Soares

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A proposta do Búzios Conven-tion & Visitors Bureau é uma contribuição positiva e visam à estruturação de Armação dos Búzios como polo indutor

do turismo e o reconhecimento por parte do poder público do fato, de que, o turismo é a principal atividade econômica de nosso município, devendo receber investimentos e atenção prioritária por parte de nossos governantes. Embora fundada em 1997, foi em 2009 que a entidade iniciou suas ativi-dades e vem cada vez mais se preparando para promover a cidade e comercializar seus estabelecimentos associados. A nova diretoria, composta por importantes nomes, como o do empresário Luis Guedes, hotel Atlântico, Octávio Martins, grupo La Pla-ge, Márcio Ramos, Antônio Valente, Tho-mas Webber, Sérgio Rebóra, entre outros nomes não menos importantes, esteve reu-nida com o atual secretário de turismo, José Márcio dos Santos, onde foi firmada parce-ria entre as duas entidades. Ficou acordado que a secretaria fará o trabalho institucio-nal e o Búzios Convention o trabalho co-mercial. Uma das principais novidades da entidade foi à contratação do novo diretor executivo, Cristiano Marques, ex-secretário de turismo de Búzios e que já está dando direcionamento das ações futuras em prol da cidade e dos associados. Marques, tam-bém participou da reunião com a secretaria de turismo e falou ao Perú Molhado sobre os desafios de vestir a camisa da entidade.

O que é o Búzios Convention & Visitors Bureau e qual a sua função?No Brasil, a história dos conventions é mui-to recente. Foi em 1983 que surgiu a pri-meira iniciativa concreta, com a chegada do São Paulo Convention & Visitors Bureau. Traduzindo ao pé da letra, podemos afirmar que o BCVB seria um DEPARTAMENTO OU ESCRITÓRIO DE CONVENÇÃO E VISITANTES, ou seja, uma entidade sem fins lucrativos, que congrega empresas e associações ligadas aos setores de turismo, transportes, comércio, e serviços em geral. Tem por objetivo básico fomentar, atrair, gerar, organizar e estimular a captação e a realização de eventos dos vários gêneros, nacionais e internacionais para o Município de Búzios, atuando como órgão de promo-ção e captação, estimulando e incrementan-do o fluxo turístico na cidade.

Desde quando a entidade está em ativi-dade? A entidade foi fundada em 1997 por um im-portante grupo de empresários da cidade. O atual secretário de cultura de Búzios, Sr. Alexandre Raulino, deu grande contribui-ção para a fundação do Búzios Convention; mas foi em 2009 que iniciou oficialmente suas atividades, onde o Presidente eleito, Sérgio Rébora, conduziu os primeiros pro-jetos, gerando grande visibilidade a entida-de. Hoje, a nova diretoria vem dando conti-nuidade às ações e avançando na comercia-lização do destino.

Quantos associados tem o Búzios Con-vention?São aproximadamente 100 empresas asso-ciadas, entre elas hotéis e pousadas, restau-rantes, lojas, receptivos e outros serviços. Também estamos promovendo a vinda de novas empresas, como os hotéis Colonna Park e Galápagos, a hospedaria Entre Ami-gos, Blue Tree, Vila do Mar, além dos res-taurantes, Bar dos Pescadores e A Peixaria; para que juntos, possamos privilegiar uma visão global e estratégica do mercado, atu-ando de forma coletiva no desenvolvimento

econômico da cidade. Vale ressaltar ainda que cabem outros seguimentos dentro do Búzios Convention como associados. A mensagem que estamos passando para eles, é que, é muito melhor ter um negócio, qual-quer que seja e de que tamanho for, numa economia forte, vigorosa, em crescimento, do que lutar para manter uma empresa em funcionamento numa economia estagnada ou em declínio! Desta forma, estaremos ajudando a manter a economia aquecida e ajudando o próprio negócio.

Quais os projetos que estão sendo elabo-rados?Estamos elaborando excelentes projetos e ações para promover a cidade e melhorar a ocupação dos estabelecimentos. Não po-demos esquecer que para uma cidade ou região se destacar como destino turístico ou de eventos, é preciso efetuar um per-sistente trabalho de marketing e promoção do destino. Aumentar o fluxo de visitantes costuma ser o principal objetivo, e para isso é importante desenvolver uma política de captação e apoio a eventos. Além da atua-lização de nosso banco de dados, com mais de cinco mil contatos que em breve estare-mos explorando com envio de mala-direta contendo informações da cidade, pacotes e promoções de nossos parceiros, estamos trabalhando muito forte a captação de con-gressos e convenções, eventos esportivos, culturais e casamentos. A participação em feiras e wokshops de turismo também fa-zem parte de nossos projetos, neste caso, vamos estar presentes no que for pertinente à entidade. Estamos confeccionando ainda, o novo material gráfico do Búzios Conven-tion, que é composto por showcase (livro contendo todos os associados), mapa de vantagens (onde os turistas poderão des-frutar dos benefícios oferecidos pelo bure-au) e o vídeo comercial, que já está sendo projetado pelo competente produtor Aníbal

Scierretta. Aliás, vale ressaltar que essas ferramentas são importantes para seguir vendendo o destino. Não adianta irmos para feiras de turismo e vender somente os atra-tivos naturais da cidade, é preciso oferecer em conjunto, um cardápio de ofertas com-pleto, com as pousadas e hotéis, restauran-tes, lojas e muito mais. Na semana passada, enviamos 50 cartas convites em parceria com a SETUR para associações médicas de todo o Brasil. O município tem grande ten-dência e estrutura para a realização desses eventos, além de tudo, oferece uma gran-de opção de atividades paralelas como as praias, passeios, vida noturna e muitos ou-tros atrativos.

A entidade firmou parceria com a Prefei-tura?Eles afirmaram que sim, que vamos traba-lhar em parceria e isso é o que nos interes-sa. Além de um breve bate-bola que tive pessoalmente em dezembro com o Prefeito eleito André Granado, que entendeu a im-portância de caminharmos juntos, nossa diretoria esteve reunida com o staff da se-cretaria de turismo, onde o secretário José Márcio dos Santos, também confirmou a parceria. Independente de qualquer coisa, vamos representar a cidade e nossos asso-ciados.

Como funciona a arrecadação?A estrutura do Búzios Convention, no que diz respeito ao escritório, atividades ad-ministrativas e equipe de profissionais, é mantida através das mensalidades dos as-sociados, Já os projetos da entidade, são executados a partir da arrecadação da con-tribuição turística (room tax) e através de parcerias técnicas e financeiras com orga-nizações públicas e privadas. Para maio-res informações, favor contatar a Suelen Cordeiro ou Tatiana Carvalho no telefone 2623-3260 ou através de nosso site, www.buziosconvention.com.br

Gostaria de finalizar a entrevista dizen-do alguma coisa?Aproveito a oportunidade mais uma vez para destacar que os próximos quatro anos são de extrema importância para o turismo no Brasil e para nossa cidade, levando em consideração de que iremos receber uma fatia muito grande dos mega- eventos que estão por vir, Copa das Confederações, do Mundo, Olimpíadas, etc. Precisamos estar preparados, mas antes de tudo, precisamos estar mais unidos. Como dizia o grande mestre; é preciso promover as vantagens de se colocar o bem comum acima do bem individual, ou seja, precisamos incentivar o associativismo em favor da comunidade. Essa é a gênese do Búzios Convention, agir no fomento da economia local de forma a garantir o incremento dos negócios de to-dos os associados mantenedores e perpetuar suas empresas. Sabemos muito bem do de-safio que temos pela frente, mas não pode-mos desistir jamais. Convoco, em nome de nossa cidade, os empresários de Búzios a se associarem ao Búzios Convention e garan-tir um melhor desempenho de suas empre-sas.

“Sabemos muito bem do desafio que temos pela frente, mas não podemos desistir ja-mais. Convoco os empresários de Búzios a se associarem ao Búzios Convention e ga-rantirem um melhor desempenho da cidade e de suas empresas ”

A mensagem que estamos passando para os empresários de Búzios, é que, é muito melhor ter um negócio, qualquer que seja e de que tamanho for, numa economia forte, vigorosa, em crescimento, do que lutar pa-ra manter uma empresa em funcionamento numa economia estagnada ou em declínio! Dessa forma, estaremos ajudando a manter a economia aquecida e o próprio negócio.

A importância do Búzios Convention para os empresários

A diretoria do Convention Bureau: Antônio Valente, Octávio Martins, Thomas Weber, Márcio Arouca, Hector Sirera, Márcio Ramos, Sérgio Rébora, Luis Guedes e Angelo Da Vinci

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De 8 a 15 de março de 2013 – O Perú Molhado6

Denise Linhares nasceu no Maranhão, terra e região que inspiram pelos sabo-res, pelo perfume, enfim, pela riqueza culinária. O

lugar onde nasceu, como ela mesma diz, “cheio de influências indígenas, portuguesa e francesa, e ingredien-tes únicos” hoje tem grande impor-tância para a Chef de um dos mais importantes restaurantes de Cabo Frio: o Picolino, casa no qual co-manda a cozinha há quatro anos.Primogênita de quatro filhos, Denise diz que a mãe foi uma de suas ins-piradoras e, é claro, maiores incenti-vadoras. Exímia cozinheira, das que chamamos “de mão cheia”, foi a mãe que a salvou em um dos momentos mais difíceis de sua vida como empre-sária.- Em 2001 inaugurei a pousada Cave do Sol, localizada em São Pedro da Aldeia. Na ocasião havia fechado um grupo de 80 pessoas para a ceia de Ré-veillon, mas, no dia 30 de dezembro, data ideal para fazer as marinadas, a cozinheira disse que não voltaria mais. Meu mundo caiu! Pensei bem e achei a solução caseira: escalei minha mãe e foi um sucesso.A partir daí, decidiu aprender a arte da culinária de forma profissional. Em janeiro seguinte ao ocorrido, se matri-culou no Senac e fez o primeiro curso de gastronomia. “Somente aí descobri que cozinhar á a minha paixão”, expli-ca Denise Linhares. Em 2002, resolveu unir o paladar dos melhores ingredien-tes à tradição do bom vinho. O marido, Bené, um estudioso da enologia, deu o apoio para o aprendizado das harmo-nizações. O estudo rendeu bons frutos à Chef Denise que possui no Picolino uma adega com mais de 1200 garrafas dos mais diferentes vinhos.- O Bené é um crítico implacável, além de cobaia das minhas criações. Posso dizer que temos um casamento perfeito comida x vinho. Um caminho sem vol-ta que se tornou a minha escolha, que nasceu de uma necessidade – explica Denise.A Pousada Cave do Sol, que administra em família, é hoje uma referência eno-gastronômica. Lá já foram realizadas, sob a supervisão da Chef, várias har-monizações para confrarias de vinhos do Rio. Denise também recebeu vários

Cozinha com DNA Feminino

convites para chefiar jantares em di-ferentes estados, mas hoje a cozinha predileta é mesmo a do Picolino.- Tenho uma grande família, meu ma-rido, cinco filhos, meus pais, irmãos e 22 funcionários. Priorizo essa convi-vência. Procuro cuidar e encaminhar cada um, com disciplina e amor, e isso me toma todo o tempo – revela.Sobre a função de chefiar uma cozinha tão tradicional, com quase 38 anos de existência e muita história para contar – para se ter uma ideia, a criação do logotipo do Restaurante Picolino é do cartunista Jaguar – ela afirma:

- Primeiro é preciso haver vida além das panelas. Depois, vencer um uni-verso que geralmente é dos homens. Mas eu acredito que as mulheres que alçam grandes voos, e se projetam nas mais diferentes profissões, não podem esquecer delas mesmas. Minha equi-pe é formada 90% por homens e a co-zinha é um lugar estressante demais, pois não basta ser cozinheiro, é preci-so ser um bom comunicador, e o meu desafio é esse concílio entre eles. Ou-tro desafio é continuar um trabalho de excelência e qualidade que o Picolino tem desde 1975.

Sobre o prato predileto da Chef que se baseia na culinária saudável do Medi-terrâneo, que recria pratos tradicionais através da inclusão do que há de mais genuíno na culinária brasileira, ela afir-ma com simplicidade: “Meu prato pre-dileto é sempre o último que fizemos, eu e Bené: arroz de patinha de caran-guejo com Vermentino di Sardegna, na panela e na taça claro”, se diverte, lem-brando que não faz laboratórios e se inspira nas viagens que faz e nos ines-gotáveis ingredientes brasileiros.

Fotos: Atual Comunicação Integrada

A Chef Denise Linhares coman-dando a cozinha do Picolino

Mês das Mulheres

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NOTA DE FALECIMENTOPor Muchacho Bicho Doido

Faleceu no último domingo 03/03/2013, o Sr. Ozorimbo Alves dos Santos, conhe-cido como seu Mineiro, pai dos irmãos João e Sebastião, que fazem parte do gru-po sertanejo “Os Mineirinhos”. Os paren-tes e amigos estão muito abalados com a sua despedida. Ozorimbo era muito que-rido em Búzios e vai deixar muita sauda-de a todos.

Seu canal diretopara fazer denúncias.

Nada melhor do que um telefone para quem, até bem pouco tempo atrás, só podia colocar a boca no trombone.

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Com a premissa de ofere-cer aos nossos leitores e anunciantes uma nova

ferramenta aonde podemos estar ligados todos os dias, e em todos os momentos, para que tenhamos imediatismo na informação, e in-teração diária com as tendências globais, lançamos o novo site do jornal O Perú Molhado! E, ago-ra, estamos conectados e nos relacionando melhor através da web. E nossa primeira semana em novo formato foi um gran-de sucesso! Confira você tam-bém o nosso novo site: www.operumolhado.com.brQuer se ver no Perú? Com o Búziosgram, você pode co-locar as suas fotos no site do maior jornal de Búzios. Basta você postar suas fotos no Ins-tagram com a hashtag #bu-zios ou #operumolhado que publicaremos para você! Quer fazer uma denúncia ou nos enviar alguma notícia? Com o Repórter Cidadão você envia as novidades da região e do mundo! É só clicar na sessão Repórter Cidadão e preencher os es-paços em branco que auto-maticamente o seu texto será publicado. Com o nosso canal no Youtube você acompanha os vídeos que são destaques no jornal, e através do nosso Facebook e Twitter, além de poder se comunicar conosco, você fica por dentro do que rola no site, que segue a mesma linha e irreverencia do jornal im-

O novo site do Perú não é piada!

presso, que além de informar com muito humor, também traz matérias bizarras e de outro mundo!

Registro

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Por Victor Viana

Na última edição do Perú no-ticiamos o embate entre Ta-xistas Marítimos e o Guarda Marítimo, “Marcelo Mo-rel” (O Rambo) que termi-

nou na 127° DP (Búzios) na quinta-feira ( 27/02/13). Nesta edição, ele nos fala em entrevista sua versão dos fatos e ain-da acrescenta informações valiosas do dia a dia de um fiscal em uma cidade que, se-gundo ele, está viciada em não viver sob as leis .

Você é Guarda Marítimo, muitos estão alegando que nunca te viram na cidade e outros que você já trabalhava no gover-no anterior. Pode explicar isso pra gente? Eu sou guarda marítimo concursado há quatro meses, comecei no fim do governo Mirinho. Fui aluno dos dois fiscais mais “casca grossa” do governo dele, mesmo sendo nomeados (tive sorte). Eram a Vilma e o Careca, os melhores fiscais da região do governo anterior, mesmo com a contenção política. Adriana Saad (ex- secretária de meio-ambiente) me disse: ‘olha sua função só vai acontecer ano que vem, não quer es-perar em casa? Eu disse: ‘não, quero tomar posse já’. Esperei três horas, tomei posse e uma hora depois eu já estava em operação. Uma foi na ferradura com o tal do Nenéca, que eu não conhecia. Fui criado em Bú-zios e já é a terceira vez que eu moro nes-sa cidade. Amo essa cidade. Se olharem na minha carteira está carioca, mas eu escolhi viver em Búzios, essa é minha cidade. Eu fui criado aqui e retornei. Fui criado em um sítio aqui e agora moro em um sitio em José Gonçalves.

E nessa atuação como Guarda Marítimo e fiscal ambiental o que você tem perce-bido sobre a cidade? Há muitas coisas viciadas antigas e outras que estão surgindo. Todo o alvará é provi-sório, toda licença é provisória. O cara tem uma licença pa-ra vender coxinha na calçada, mas não está vendendo nada e ai, o que ele faz? Vai para areia, mas na areia é proibido por lei. Mas como todo bom socialista vou começar pelo macro. Chega no dia 15 as pessoas não tem mais dinheiro, não tem mais moeda circulando, todo mundo vivendo no vale e no crédito. Isso é um ce-nário de recessão, e isso é um cenário de guerra. Inflação de quase 20% por isso as coisas são tão caras em Búzios. Se você pe-gar o cenário histórico isso só acontece em tempo de guerra. Essa economia focada na prefeitura se não mudar estaremos ferrados. Búzios tem de entrar no século 20 nesse governo, se não será um cenário pior que o da baixada. Búzios tem um crescimento ne-gativo, e isso é inexplicável com o dinheiro que recebe de royalties. Isso influencia no ilícito, no momento que a pessoa não tem dinheiro para sustentar a família ela não te-rá dinheiro para se legalizar. O cara é pai de família, ele está ilegal, é irregular, chega o fim do mês ele não tem dinheiro, é cla-ro que ele vai usar o que tem para sustentar seus filhos e vai deixar a prefeitura para lá.

Você disse que começou a trabalhar ain-da no governo anterior, como foi? Isso aqui (Búzios) era um rendez-vous. O infrator pautava os fiscais, alguns. Eu tive

alguns belíssimos exemplos da equipe an-terior que me antecedeu, mas eles tinham uma ordem não escrita, de não prender os da terra, pastores evangélicos e pescadores. Mas já os caras que vieram do Rio ou de outros lugares o bicho pegava. Qualquer cidadão pode ter acesso ao registro e verá que o número desses três elementos é bem pequeno. Agora não estamos perseguindo, estamos agindo de forma igual para todo mundo. È uma ação republicana.

E onde você encontrou mais problemas? Nas praias da Ferradura e Forno foi onde tivemos mais trabalho. Mas em todos os se-tores de Búzios havia irregularidades. Na Ferradura havia um baile funk, dança da xoxota em frente às crianças ‘ vou meter, vou meter, vou meter em você’, era isso que estava tocando. Os comerciantes esta-vam em guerra, quem botava o som mais alto. Cheguei para conversar e os caras já chegaram gritando os garçons vieram para intimidar, mas ai eu mostro meu “escritó-rio” que é a lei. Vão logo cobrando que eu esteja com o decibelimetro (aparelho usado para medir o som), mas não precisa para quiosque de praia. Perguntamos pelo Al-vará, só tem o provisório e dizem sempre que está em casa. Isso não existe, o alva-rá tem de estar no local. ‘Ah mas eu tenho um protocolo’, cadê o protocolo? Ninguém mostra. Nesse caso do som alto eu per-guntei: “Seu registro é de que? É boate? É danceteria? É puteiro? Não? então desliga o som”. A Ferradura hoje está pacificada. Os problemas com jet-ski estão resolvidos na Ferradura. Jet- ski não pode disputar es-paço com crianças, enquadramos eles e as banana boats também foram enquadradas, ambos têm de estar fundeados há 200 me-tros. Não pode ficar na beira, só para carga e descarga. Autuamos e apreendemos um e os outros entenderam que o negocio é serio. Todo fim de semana havia uma criança com

osso quebrado, perna cortada. Mas nin-guém ficava saben-do, porque a mãe en-trava em desespero e levava a criança para o hospital e ia embo-ra. O hospital regis-tra, mas é um sub-registro, é diferente de quando é um aci-dente por carro onde a polícia registra.

E a Tartaruga? Tartaruga é caso de polícia. Achacar os usu-ários da praia é crime, está no código penal. E é isso que acontece lá.

João Fernandes? Em João Fernandes o pessoal sabendo da repercussão nas praias está começando a se adequar. João Fernandes era igual ao can-to direito da ferradura. Vou dar um exem-plo, havia uma lancha, chegamos no cara e dissemos: Senhor aqui não é estaleiro. Tem que subir a lancha, - Ah mais eu moro aqui na frente da praia-, ele disse e responde-mos: Então terá de guardar a lancha. Ele preferiu fundear a lancha há 200 metros, como manda a lei. Em uma mansão um ca-ra fez um curral, não era para comercializar nada, era para ele e os convidados usarem. Ele viu os comerciantes fazendo e toman-do toda a faixa de areia e me disse que não conseguia sentar na areia. Ele teve que des-montar o curral (cercar uma parte da praia com cadeiras, barracas e mesas) e nós lim-pamos toda a praia. Porque o que aconte-

Um fiscal à serviço da cidade e da Lei

“Isso aqui (Búzios) era um rendez-vous. O infrator pautava os fiscais, alguns. Eu tive alguns belíssimos exemplos da equipe anterior que me antecedeu, mas eles tinham uma ordem não escrita, de não

prender os da terra, pastores evan-gélicos e pescadores.”

Acabou a baderna. Todo são iguais perante a lei, disse nosso Rambo

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De 8 a 15 de março de 2013 – O Perú Molhado 9

cia em Búzios é que o comerciante ou os garçons chegavam e demarcavam uma área e impediam que quem queria estar na praia sem pagar pela cadeira ou mesa pudesse usar a faixa de areia, isso agora acabou.

E no Forno? No Forno um senhor depredou a vegetação, puxou gato de luz e fez um baile funk em seu quiosque improvisado. E ele alega que os pescadores fizeram o gato e que ele só usufruiu. Fizeram o gato e ele apenas usu-frui do gato. Para não dizer que sou radi-cal dei 24 horas para ele limpar tudo e 48 horas para ele sair. O que ele fez? Desceu um freezer e está lá. Terá de responder um processo no ministério público. Mas ago-ra alguém é pago para fazer alguma coisa, minha tropa, minha equipe. Agora quer dar uma de coitadinho de que tem filho pra criar. Paciência, pega a sua licença e vai trabalhar honestamente. Ele está comercia-lizando ilegalmente, depredando vegetação de uma unidade de conservação, e quei-mando lixo no local. Há incêndios todo fim de semana nessas áreas.

Em na Praia de Geribá? Em Geribá está acontecendo uma questão que se a Polícia Militar não intervier ha-verá grandes problemas. Porque lá barra-queiros ambulantes e o pessoal do isopor estão indo as vias físicas para resolver seus embates. Há também alguns camelôs que usam as tornezeleiras prisionais, e eles tem direito de ter uma segunda chance, mas gostam de enfrentar os fiscais. Um proble-ma que resolvemos lá foi o caso dos espe-tinhos. Pode ir ao hospital e irão constatar que esses casos estão zerados. Não pode vender nada em espetinho, onde vai ven-der não é problema meu. Não pode. Causa acidente, as pessoas pisam no espetinho e perfuram o pé. Em Geribá também en-quadramos as duas empresas de banana, junto com a capitania prendemos os equi-pamentos por sete dias. Disseram que não se adequariam porque nós não mandáva-mos neles. Descobriram da pior forma que mandamos. Estavam descumprindo todas as normas de segurança e receberam mul-ta, taxa administrativa, fiel depositário do material apreendido. Em Geribá crianças se machucavam. Em um fim de semana houve três crianças com barriga cortada e pescoço enroscado. E se vem uma onda? O pescoço da criança é quebrado. No canto esquerdo de Geribá há o problema das âncoras de ponta para cima na areia e na água. Nós va-mos tirar tudo. Os salva-vidas já foram lá e pediram para eles tirarem, mas eles não ligam. Não querem saber se a criança for mergulhar e se machucar ali. Um problema que ainda tem lá é churrasco, brasa na areia e o frescobol, bola na cara das crianças. Va-mos acabar com isso.

Ferradurinha? Lá não havia espaço para ninguém que che-gava. Chegamos lá e teve que subir tudo. O pedalinho fundeado há 80 metros, ‘ah, mais tem um condomínio atrás’, não posso fazer nada, quem mandou abrir um negócio em uma praia que não tem espaço? Aca-bamos com o curral que havia lá também. Chegamos avisando e mandando subir, os banhistas foram ocupando. As pessoas não são tiradas, estamos aqui para garantir o di-reito delas de usar a praia. Os comerciantes acham que estão perdendo dinheiro, eles é que estavam achacando as pessoas.

Já tentaram te subornar? Dizer depois que não é nada disso que você notificou, essas coisas? Nunca fui subornado porque não abro bre-cha, mas sedução acontece. Mas hoje nós da guarda não aceitamos beber um copo de água de um camelô. Não deixa que se abram brechas. O próprio secretário Muniz nos deu essa ordem, não aceitar nada pa-ra que não haja comprometimento. O cara

chega aqui e me diz que não cometeu in-fração eu mostro as fotos e as filmagens. O cara fica mudo.

E o que aconteceu com os taxistas maríti-mos nos Ossos? Eu por necessidade de defesa jurídica não posso entrar em detalhes. Mas posso afir-mar que a iniciativa de violência não foi minha, eu só reagi à violência. O pescador que teve a cabeça aberta só recebeu de vol-ta a energia que ele transferiu para mim. O que aconteceu é que a cabeça dele bateu no meu bastão. Em Cabo Frio noticiaram que me mataram e aqui que eu matei. Aqueles caras estavam insuflados, eles inclusive já me procuraram na porta da delegacia e pro-curaram a secretaria com as bandeiras polí-ticas deles, com as necessidades deles, que são legítimas. Mas eu não tenho problemas pessoais com eles, fui lá porque eu esta-va na supervisão, e há membros da minha equipe que estavam sendo intimidados por parte dos taxistas marítimos. Está havendo uma contenda entre os taxistas marítimos e os vendedores de passeios, querem resol-ver no grito e não vão resolver. O que mais irrita eles é quando solicito a habilitação marítima. Posso afirmar que visualmente quando um sargento da ca-pitania pisa no píer a grande maioria deles somem. Nunca estão com as licenças deles e não mostram a habilitação. A lei vai ser cumprida, somos funcionários concursados e vamos atuar, o governo está com essa vontade política. Não adianta ameaçar, cuspir, empurrar, ameaçar nossas vi-das. No mês de janeiro houve três tartarugas arrebentadas por um taxi marítimo, a di-mensão de uma tartaruga é a mesma de uma criança. Um mergulhador teve um braço estraçalhado. Ah, mas o mer-gulhador estava errado, não quero saber, o cara vem pas-sear em Búzios e vê aquela piscina e quer mergulhar. To-do final de semana tem crian-ça com braço cortado, osso quebrado. O caso das raias deles é que privatizaram a água, cada um tinha uma raia. O que a capitania fez? Cada praia tem uma raia para to-dos. Mas e se for concorren-te? Tem de usar uma raia só. Imagina se cada escuna tives-se um píer, só ia ter píer na cidade. Em João Fernandes as boias estavam cortando as crianças, em Geribá era a cor-da. Cada praia tem suas ocor-rências. Avisamos que iría-mos cortar se eles não retiras-sem. Esperamos o dia todo, ninguém fez nada fomos lá e cortamos e autuamos. Mar-quei com eles uma reunião às 7h para esclarecimento, no Sábado, a reunião aconteceu na varanda da secretaria na calçada, por que não? Dis-seram que era uma bagunça. Bagunça é o trabalho deles que todo fim de semana tem uma criança machucada. Alegaram que você deu voz de prisão e que estava com três facas. Pode explicar isso? Tenho uma carteira funcional que me dá poder de polícia. Eles odeiam isso. Isso que conta. Isso é conferido por dois ministérios e em maio teremos pelo ministério da defesa também. Outra coisa é que eu não preciso de man-dato judicial para retirar um

Desmatamento e invasão: tô de olho, disse o Rambo

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LIQUIDAÇÃO

quiosque de uma unidade ambiental. A lei já prevê isso, chego e tiro mesmo. Sou pago para isso. Uso um facão para abrir caminho no mato e uma faca de mergulho, equipa-mentos do meu trabalho. Em casos de ir-regularidades, como no caso de tartarugas presas em redes irregulares, nós passamos a faca mesmo. Daí vem as denúncias do uso da faca, nunca ameacei ninguém. Eu uso um facão e uma faca de mergulho. Eu não retirei a faca para ameaçar ninguém, no caso da Praia dos Ossos a faca foi retirada de mim pelos taxistas marítimos. Não são armas, mas em breve eu trabalharei arma-do, quatro funcionários fiscais já foram as-sassinados fora do horário de trabalho. Só não estamos armados, porque precisamos primeiro ter uma sede para acautelar essas armas e não teremos armas de qualquer jei-to, haverá treino e testes para isso. A polí-cia fazendária usa, essa é uma decisão do estado, a fiscalização marítima e ambiental poderão usar armas.

E diante de todas essas ações está tudo bem então? Depois que a guarda vai os caras voltam à zona de novo, é igual a PM e o traficante. Em um hotel o funcionário desceu com 20 barracas, eu disse sobe. Ele disse, mas meu patrão mandou. Eu disse seu patrão manda em você ele não manda na praia. Disse o acordo não é que você pode usar 20 barra-cas? Então conforme tiver cliente vai des-cendo. É um trabalho contínuo. Fico cansa-do. Às vezes penso em chutar o balde, mas adoro meu trabalho. Foram 700 inscritos para 70 vagas, o mínimo para essa missão seria 120. Só 40 conseguiram passar. Ho-je temos 40 pessoas habilitadas para fazer esse trabalho, antes tínhamos apenas três. Estou treinando a patrulha nova, e está fun-cionando e vai dar certo. A prefeitura tem uma equipe, mas falha na questão de não ter lixeiras, mas vai consertar com certeza, porque já começou a trabalhar nisso. A di-ferença do governo anterior com o governo atual é gritante. Há nesse governo vontade política de melhorar essa situação.

É verdade que você prendeu um helicóp-tero com sua faca? O helicóptero foi assim (risos), o aeroporto está fechado. Há pessoas que estão pousan-do em frente à prefeitura, atrás do fórum em campinho de futebol, isso é crime. O cidadão pode fazer denúncia e encaminhar para o DETRO e a ENAC. O secretário pe-diu que eu cuidasse disso e comecei a caçar esses pássaros. Em um caso eu ia prender, mas o cara percebeu ligou o helicóptero e fugiu. O guarda municipal disse vocês são guardas marítimos e querem prender he-licóptero? Mas em Búzios é assim, não prendemos satélite porque não temos fo-guete.

Você parece mesmo empenhado em or-ganizar as coisas erradas da sua área de atuação. Mas acredita que o atual gover-no irá conseguir manter essa postura for-te diante da pressão política que pode ser feita por esses agentes a quem você tem autuado? Vou te responder contando uma historia: Era uma vez um hospital público em dia do jogo do Brasil, o hospital enchendo e os médicos estavam vendo o jogo. Só um médico ficou atendendo. A fila crescendo, o hospital lotado. A diretora administrati-va desesperada ligou para o secretário de saúde e ele veio para o hospital. Começou a chamar as pessoas e começou a atender junto com o médico que ficou. Quando o jogo acabou eles já haviam atendido tudo. No silêncio ele resolveu o problema e de-pois abriu os processos. Esse secretário de saúde e médico hoje é o prefeito da cidade. Esse é o perfil do Dr. André, ele faz primei-ro e depois fala. O Secretário atual de meio ambiente, o Muniz, é da mesma estirpe. É um homem de esquerda com ideologia, e também um republicano. O secretário de obras não se intimidou com um homem po-deroso que tinha um estacionamento ilegal em Geribá. Espelho-me nesses homens e confio neles.

Tartaruga é caso de polícia, Geribá é ter-ritório de ambulante, João Fernandes é extensão das man-sões e comércios e Ferradura é terra da banana boat e jet-ski

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Desde o final das eleições em outubro de 2012, que cul-minou com a vitória do Dr. André Granado a prefeito de Búzios, você está afasta-

do da política na cidade, sempre sendo citado e às vezes até atacado em jornais, e você não respondeu nada a nenhum de-les. O que você teria a dizer sobre isto?Eu não respondi por que a minha atitude foi para beneficiar o povo de Búzios, tan-to é que a nossa opção foi certa e a vence-dora já que a maioria da população queria mudança e ela aconteceu. Quantos aos ata-ques de algumas pessoas, eu não costumo devolver com a mesma moeda, eu devolvo com trabalho, eu vim lá de baixo, filho de um garçom e uma empregada doméstica e tenho sempre orgulho de falar isto e nunca vou mudar minhas atitudes e quem vem de baixo sabe o que levanta a pessoa é o traba-lho, e não a intriga e muito menos a fofoca, eu comecei trabalhar aos 13 anos, tenho 40 anos de carteira assinada e estou me apo-sentando, muitas pessoas falaram de mim, inclusive em entrevista no próprio jornal Peru molhado e também em outros jornais, mas nunca processei jornal nenhum, por-que respeito o direito que as pessoas têm de falar, e passado um tempo muitas destas botaram a mão na cabeça, e vieram me pe-dir desculpas e eu desculpei, já que o que sempre me alimentou foi o trabalho, sei que sou um vencedor e tenho uma família maravilhosa, e agora decidir dar um novo rumo a minha vida, eu acho que o buziano tem ser empreendedor e pensar no seu fu-turo e da sua família, sou muito fã das pes-soas que vieram de fora, que construíram uma Búzios melhor não só para os seus filhos como para o resto da população, tra-balhando e levantando esta cidade para ela ser o que é hoje, o exemplo foi dado nes-ta eleição, as pessoas tem que valorizar o trabalho, e eu valorizo muito o trabalho. E queria deixar uma mensagem para as pes-soas que atacam, falam mal, especulam e que acham, digo que essa política do achis-mo tem que ficar para trás, se alguém achar alguma coisa de mim, não ache não, venha a mim e me pergunte que eu respondo, tem muita gente que trabalhou comigo e graças a Deus hoje são empresários, eu sempre incentivei a todos serem empresários, uns trabalharam para o governo passado, ou-tros estão trabalhando para o governo atual, e eu sou a favor que mais pessoas venham abrir empresas na cidade, desenvolvam seus sonhos, a gente sonha e tem que tor-

nar seus sonhos realidades. Fico muito feliz com a nova política que está sendo feita em Búzios, uma política para frente, uma polí-tica de incentivo numa cidade muito mais limpa, numa cidade de coisas reais que es-tamos vendo, e não cercada de empreguis-mo barato como era feito antes, e acho que hoje temos tudo para sermos felizes e vou lutar muito pelo sonho de todas as pessoas que acreditaram na mudança.

Você falou do empreendedorismo na cida-de e que empresários deveriam vir para Búzios, mas nunca existiu uma política voltada para incentivar estes empresários, e você sempre falou sobre a criação de um Condomínio Industrial não poluente pa-ra abrigar estes empresários, você conti-nua com este pensamento que o futuro de Búzios, e principalmente dos jovens seria através deste condomínio industrial? Claro! Você vê agora, a questão dos royal-ties, imagina se Búzios perder seus royal-ties? O que será da nossa cidade? Se não tivermos um planejamento para frente para poder realizar o sonho de vários buzianos que querem trabalhar, que precisam traba-lhar, tanto no seu primeiro emprego, como fazer uma faculdade de engenharia, bio-logia e tantos outros campos de atuação que temos hoje em Cabo Frio, por que não avançamos e fazemos o polo industrial não poluente? Isto vai gerar renda, empregos e desenvolvimento econômico para a cidade independente dos royalties do petróleo. Eu acho que o que se foi feito ate o governo passado na cidade foi o ”vamos viver do hoje, esqueçam o amanhã” e não tem que ser assim, o André está fazendo certo, nós temos que viver o futuro, tem que pensar numa cidade daqui a 20 anos, pensar que nos temos que ser auto-suficientes pela nossa capacidade de produção e não pela nossa capacidade de dependência, a gente tem que sonhar com uma Búzios mais bo-nita, que receba todos os turistas muito bem com sempre recebeu, mas também como uma cidade que gere oportunidades para os jovens que estão buscando seu primeiro emprego nas empresas de serviços ou nas indústrias. Nós temos o exemplo do Muni-cípio de Porto Real, que é um dos maiores arrecadadores de impostos no estado do Rio de Janeiro e não recebe royalties e lá estão instaladas a Volvo, Petrobras, Peugeot e o nível de poluição é quase zero. Nós te-mos aqui condições de receber empresas de software, bancos de investimento e também geração de logística de petróleo e gás.

Então você acredita que Búzios ainda é uma grande aposta para num futuro pró-ximo voltar a ser aquela grande atração turística de nível?Sem dúvida! Búzios é a rainha da Região dos Lagos. Já passamos de estágio de ser uma promessa, nós somos é a realidade, o que nós precisamos é acreditar mais, eu vejo muitos empresários criticando isto e aquilo, mas estes que criticam não produ-zem, eu quero hoje deixar um exemplo, te-nho hoje um projeto agrícola rural de pis-cicultura que estou desenvolvendo com o peixe amazônico Pirarucu que é uma coisa linda, uma coisa de sonho. Muitos falam que eu estou ali ou aqui , não é isso não, eu estou trabalhando em ecoturismo, pisci-cultura , empreendedorismo rural. Eu acho que a gente tem que viver de sonhos, eu não consigo viver sem sonhos e vou bata-lhar pelos meus sonhos, amanha ou depois quem sabe que eu não seja reconhecido co-mo o cara que acreditou criação do Pirarucu e de outros peixes.

Você falou neste projeto de piscicultura, que já está acontecendo na região, mas em

pequena escala e mais para diversão atra-vés do sistema pesque e pague, este proje-to Pirarucu é um projeto com novas pers-pectivas tecnológicas e você sabe que ho-je em dia todo empresário tem que estar antenado com novas tecnologias, este teu projeto está em andamento ou ainda em estudos? A região pode contar para daqui a alguns anos em vez de comprar o baca-lhau da Noruega, comprar o bacalhau do João, o Pirarucu bacalhau do Norte?O bacalhau da Noruega está em extinção, e o bacalhau brasileiro já é uma realidade, e tenho certeza que em pouco tempo inclusi-ve contando com a mão de obra de biólo-gos buzianos nos vamos ter esta realidade instalada aqui na Região dos Lagos. E me despedindo, eu queria mandar um abraço para todo mundo que acreditou na nossa campanha e que depois acreditou na campa-nha do André e dar uma palavra de esperan-ça para as pessoas que acreditem e tenham paciência, a gente não muda uma realidade em dias, a gente muda uma realidade com o tempo, porque o tempo é o senhor da razão, e o tempo vai dizer quem está certo e quem está errado.

João Carrilho:“O que levanta a pessoa é o trabalho, e não a intriga e muito menos a fofoca.”

João Carrilho, um cinquentão bota-foguense assumi-do: que pena!

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Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas

Ele voltou. Está de volta ao Mi-nistério Publico de Cabo Frio, o Doutor Murilo Bustamante. A ci-dade, o meio ambiente e os cida-dãos de Búzios recebem o promo-tor de braços abertos pelos bons serviços prestados ao exercício da cidadania na região. O Doutor Murilo acompanhou atentamente as discussões de nosso Plano Di-retor, garantindo a participação do cidadão em sua discussão e apro-vação. Seja bem vindo, que bons ventos o tragam.

Mais uma. Está sendo funda-da uma Associação de Puxa Sa-cos Desempregados de Armação dos Búzios. O problema maior é que todos querem ser presidente. Inclusive a primeira ação a ser aprovada por unanimidade, é que a sede da associação seja a mais próximo possível da prefeitura.

Papai sabe tudo. Comenta-se na rádio estacionamento, que aum certo secretário de governo está sendo chamado de secretário mul-tiuso e também de marido de alu-guel. Dizem que o cara entende de

tudo. Seja fotografias, antenas de celular, computadores,carros, mo-tos, criação de chinchila, rebinbe-la da parafuseta e tudo o mais. Será que entende de tudo mesmo?

Ases do volante. São dezenas de reclamações diárias em uma rede social, sobre as altas velocidades desenvolvidas pelos motoristas das vans que fazem o trajeto Cen-tro Rasa. Esta semana um cidadão que vinha da Rasa na velocidade de 80 km, foi testemunha ocular desta velocidade praticada por eles, foi ultrapassado próximo da entrada do aeroporto por uma van e não teve nem como anotar o n° do carro e muito menos a placa.

A todo vapor. O Secretario de Serviços Públicos não para nem nos fins de semana. São várias equipes trabalhando em todos os bairros, seja na limpezas das ru-as, capina, recolhimento de lixo e entulhos de obras espalhados em áreas publicas e troca de lâmpa-das. Muitas lâmpadas mesmo. Ele pretende entregar a cidade completamente limpa e ilumina-

da no próximo feriadão da Sema-na Santa. Niver do João. O bem sucedido empresário João Carrilho estará no domingo 10 de março mudan-do a idade. Estará completando 53 anos. Parabéns João! Tudo de bom para sua vida hoje e sempre. Com certeza cada amigo seu esta-ria com vontade de estar aqui pos-tando uma mensagem, mas isto implicaria em aumentar e muito o tamanho do jornal. Abraços.

Arigatô. O Sílvio Hataka, do Hataka’s restaurante, está crian-do a Associação de Japoneses e seus descendentes em Armação dos Búzios, e que não são pou-cos. A principio está sendo feito um levantamento histórico sobre a chegada dos primeiros japoneses á península , e quando estiver pron-to o estudo, vão acontecer reuni-ões para elaboração do estatuto, e tudo regado a sushi, sashimi e muito saquê.

Nem ruim da cabeça, nem doen-te do pé. Gilberto Lessa foi con-

Andréa Gorito, seu marido Luis, Dudu, Dr. Marcelo, o secretário de esportes Thiago Costa e Marcelo Lartigue esperando o almoço no Bar do Mangue

Claudinho e a juventude da família Cardim e Pacote no Tartaruguinha

O casamento do século. Hosana e Dudu casaram-se na igreja Sant`Ana, com uma festa de arromba no Iate Clube de Búzios. Tudo filmado e bancado pela TV Record, do bispo Macedo e com o apoio de Angela Barroso

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Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas

vidado a escrever uma coluna sobre samba em um jornal da região. Com certeza a co-luna vai arrebentar, já que o nosso amigo entende de samba como ninguém. Boa sor-te Gil.

Falta AMPLA. A Ampla inteligente deve achar que os seu contribuintes são todos uns burros. A falta de energia está demais no Município.

Xixi na rua. Alguém da prefeitura tem que avisar os motoristas das vans, estacionados na lagoa da usina que eles tem que reivindi-car um banheiro químico, para não fazerem xixi na rua.

Ó raios. Dessa vez, os raios que acompa-nharam o temporal que desabou no Estado do Rio de Janeiro, nesta terça-feira, não pouparam a região dos lagos. Em Búzios, fizeram um estrago na casa de Hamber Car-valho, que teve sua TV e seu roteador, lite-ralmente torrados.

PENSAMENTO DA SEMANA - O AMOR É IGUAL A UM ROLO DE PA-PEL HIGIÊNICO. VAI DIMINUINDO A CADA CAGADA.

(Colaboração Júlio Gentil, não colaborou Alan Câmara.)

Marta e seu marido Odd da Noruega com casal amigo dos Estados Unidos

Nosso editor com a mesma roupa das fotos anteriores e posteriores no Salt com os amigos Silvana e Lula Vieira, aniversariante da noite, e o chef Ricardo Ferreira

Oh Yes. Acabou aquela velha desculpa “hoje não, amor, tô com muita dor de cabeça, vamos dor-mir”. Pesquisadores da Universi-dade de Münster, na Alemanha, descobriram que sexo pode aju-dar aliviar dores de cabeça. En-tão, se o problema de antes era a dor de cabeça, nada melhor do que um remedinho casual para espantá-la! Mete bronca agora mulherada!

Queremos royalties. Alair levou população ao aeroporto interna-cional de Cabo Frio, juntamen-te com prefeitos Chumbinho, Andinho, André e Graziela. São Pedro, Arraial, Búzios e Iguaba. Corrêa conversou com adminis-tração do aeroporto que se com-prometeu em não permitir pousos e decolagens de aeronaves na cidade. Essa mesma medida foi adotada em Macaé e Campos. Alair aposta que com essa rea-

ção, a presidenta Dilma vai impe-dir prejuízos aos estados produto-res de petróleo.

Bonecas. O Brasil está receben-do a 1ª Mostra Internacional de Bonecas Infláveis, realizada pelo Sexônico de 06 a 09 de Março, das 15 às 21 horas, no Espaço Painel Cultural, do Brooklin, em São Paulo. A Mostra apresentará cerca de 20 bonecas e bonecos como as inspirações em Barack Obama e Justin Bieber, e terá co-mo atração principal a apresenta-ção da Real Doll Valentina, pre-sente no país pela primeira vez e que está tendo sua virgindade lei-loada desde 26 de Fevereiro atra-vés do site http://www.sexonico.com.br. Os lances vão de vento em popa e já chegaram aos 100 mil reais. Após a perda da virgin-dade, Valentina vai virar Garota de Programa.

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Mês das Mulheres

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Em homenagem ao Dia da mu-lher, no próximo sábado (09), será realizado em Búzios, na Rasa, o evento “Ame-se”, com diversas atrações para as mu-

lheres, desenvolvido pela Secretaria de De-senvolvimento Social, trabalho e Renda.

Por que o evento chama-se “Ame-se”?Ame-se porque é o que eu desejo para to-das as mulheres. Porque a mulher trabalha fora, tem que cuidar do marido, ela cuida dos filhos, mas ela tem que ter tempo pa-ra ela mesma. Tem que se amar. Então, o motivo do nome do evento foi até engra-çado. Eu estava reunida com toda a mi-nha equipe, e e u d i s s e que gostaria que todas as mulheres se amassem. E todo mundo gostou do que foi dito, e o nome pegou.

E como será o evento?N ó s t e r e m o s p a l e s t r a s d e violência contra a mulher, sobre doenças sexual-mente transmis-síveis, vamos ter manicures dis-poníveis, cabele-reiro, massagista. Teremos dança d e s a l ã o , p o r - que também precisamos nos divertir. Ou seja, faremos o evento com carinho, com amor mesmo. Teremos um espaço kids também, porque sabemos que muitas mulheres não têm onde deixar os filhos para ir ao evento. A secretária de saúde, inclusive, vai man-dar quatro profissionais para cuidar da re-creação. Então, enquanto as mulheres se embelezam e se distraem, os filhos estarão em boas mãos, brincando.

Todas as mulheres estão convidadas?Sim, todas as mulheres estão convidadas. Nós colocamos um carro de som na rua anunciando isso. E vamos disponibilizar um ônibus, que vai pegar as mulheres de Baia Formosa, São José, José Gonçalves, Sem Braça, Vila Caranga, Centro, Brava e Manguinhos, e o ônibus levará para a Rasa. O ônibus vai ter quatro horários diferentes. E o evento está programado do jeito que você queria?Se eu pudesse eu faria um evento na Rasa, e outro em Manguinhos. Porque assim eu atenderia duas grandes concentrações de pessoas da cidade. Só que não deu, devido à verba, ao orçamento. Mas se Deus quiser, ano que vem faremos dois. Assim, faremos em um lugar um dia, e no outro dia em outro lugar. Mas este ano começamos pe-la Rasa, porque entendemos que lá temos uma população bem grande.

Você continua trabalhando na rádio?Eu vou voltar a trabalhar na rádio, e todos os sábados de manhã eu estarei lá. Eu sinto muita falta da rádio, eu falo o tempo intei-ro com os meus ouvintes. Eu não gosto de fazer programa gravado, então, estou me programando para não deixar nada penden-te para os finais de semana. Meu programa é de utilidade pública, e eu não vou mudar o meu estilo.

Ame-se

E você está satisfeita com o seu traba-lho?Estou, estou feliz da vida! Porque tenho a oportunidade de fazer um trabalho para as pessoas que precisam. Tudo que eu puder fazer de projeto para ajudar, sempre farei o melhor.

O que mudou na sua Secretaria?A Secretaria não tinha um trabalho voltado para a família, somente para a criança, para o jovem, para o idoso ou para a mulher. E a assistência social é um trabalho para to-da a família, pois nós trabalhamos com o nascimento e com o funeral. Então, você tem que atender, não somente atender por atender, mas cuidar realmente. Penso que a Secretaria pode fazer muito ainda. Então, como te respondi anteriormente, estou mui-to feliz e satisfeita.

Mês das Mulheres

Cláudia Carrilho: vamos nos amar!

Na próxima edição teremos mais matérias

especiais do mês da mulher.

Participe!2623-1422

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De 8 a 15 de março de 2013 – O Perú Molhado16

Av. J. B. Ribeiro Dantas, 815 - Salas 7 e 8 - Portal da Ferradura(22) 2623-6393 / (22) 9235-2464 - semis-Bú[email protected]

Por Hamber Carvalho

A morte de Hugo Chaves co-locou a descoberto a mídia internacional, pois o que era retratado na imprensa burgue-sa, como sendo a morte de um

líder ditador e caudilho não coincidia com o que as cenas captadas durante o funeral mostrava na tela da TV: um povo simples que se amontoava nas ruas se sentindo ór-fão e querendo prestar a sua ultima home-nagem a aquele homem que melhorou suas vidas com educação, saúde e alimentação.Aquele homem que colocou a riqueza do petróleo não a serviço das empresas mul-tinacionais americanas, nem a serviço das dinastias árabes como se faz no oriente mé-dio, mas a serviço de seu povo e de outras nações que viviam subjugadas ao cartel americano, como Peru, Uruguai, Chile, Co-lômbia, Nicarágua e até Cuba, com quem mantinha um acordo comercial de trocar médicos cubanos por petróleo, aumentando a qualidade de vida dos venezuelanos, con-forme dados da própria CEPAL - Comissão Econômica para América Latina e o Caribe, quando o analfabetismo caiu de 9,1%, pa-ra 4,9%, a pobreza de 49,4% para 29,5% e o PIB (produto interno bruto) subiu de 91 bilhões de dólares para 320 bilhões de dó-lares no período em que Chaves assumiu o poder.O episódio dos médicos cubanos é impor-tante ser relatado, pois retrata fielmente a distancia entre a formação acadêmica da medicina e as demandas da saúde na Vene-zuela.Na época, percebendo que os médicos ve-nezuelanos se recusavam a atender a popu-lação de baixa renda e a se voltarem para o interior do país, Chaves trouxe inúmeros médicos cubanos para o país, causando uma revolta nesses profissionais que ale-gavam que a importação desta mão de obra prejudicava o mercado de trabalho. Como bom ditador, Chaves atropelou os manifestantes, bancou o programa do me-dico de família obrigando com o tempo aos profissionais venezuelanos a se adaptar a essa nova realidade social.Como Caudilho, perseguiu sim, a impren-sa, a mesma imprensa que representava os interesses contra-revolucionários dos esta-

Hugo Chaves: Ditador, Caudilho, Demônio e subversivo

dos unidos.Para quem teve uma juventude embeveci-da pelo sonho americano, acostumados aos filmes enlatados, as roupas importadas da America, feitas com o mais puro algodão produzido na America Latina e exportado a preço de banana, realmente ele será sempre um ditador. Ele será sempre o grande demônio, pois foi capaz de permitir que as crianças venezue-lanas fossem as escolas mesmo não tendo documentos, o que era proibido por seu an-tecessor. Subversivo, ditador, caudilho, só assim podemos nos reportar a este cidadão, que permitiu que a população pobre ouvisse e aprendesse coisas sobre o capitalismo ame-ricano, a exploração dos povos da Ameri-ca latina, o intervencionismo estrangeiro e controle das economias do cone sul pela Europa e os estados unidos.Ditador de primeira linha, que teve a ousa-dia de comprar armamentos do Irã e man-dar Tio Sam e a falida industria bélica ame-ricana às favas, ainda que com preço mais atrativo.Um presidente chucro, de centro esquerda, que buscou parceria comercial com a china, o Brasil, o Irã e os países africanos ao in-vés de se curvar aos produtos cancerígenos americanos, disponibilizados para os países do 3º mundo.Vida longa para os pensamentos de Cha-ves, que mesmo sendo Ditador, Caudilho, Demônio e Subversivo, em nada se parece com o modelo bonitinho e bem arrumadi-nho de presidente, idealizado pela burgue-sia falida e em extinção, que ordena a inva-são de países como o Afeganistão, Iraque, Mali, Líbia e Palestina, matando crianças e a população desarmada, em nome da manu-tenção do império americano, do estado de israel e do controle da produção de armas nucleares. A única coisa que tenho contra Chaves, reside tão somente no fato dele ter furado a fila e passado a frente de Fidel Castro e Marcelo Lartigue. Tomara que os dois não morram de câncer, pois ai vai ser muita coincidência, que o di-gam Cristina Kirchner, Lula e Dilma.

Adeus, comandante!Por Gustavo Garcia

Esta semana, enquanto aprimo-rava meus conhecimentos para escrever um texto com o título “Fuerza Chávez”, eu recebi a notícia, para a minha tristeza, que o militar e presidente da Venezuela, Hugo Chávez, faleceu aos 58 anos. Soube então, naquele instante, que mais um companheiro latino-americano descansou. Por isso, não pensem que este texto segue a tendência, que muitos utilizam, de glo-rificar os mortos. Pois, como diria José Martí, quando alguém morre nos braços de uma pátria agradecida, a morte acaba e rompem-se as prisões. Então, finalmente, com a morte começa a vida. E Chávez, no contexto de sua nação, se encaixa perfei-tamente no pensamento do líder cubano. Não que ele tenha sido um ser humano perfeito, já que, sendo um mero mortal de carne e osso, ele é dotado de falhas, de méritos e deméritos. E como, figura pública, para sempre carregará o fardo e dúvidas sobre a sua personalidade. No entanto, o que ninguém pode negar é que Chávez viveu para pleitear causas sociais

e para batalhar pela integração dos povos da América Latina.

E por mais que seja tratado como ditador tirano pelos conservadores – mesmo tendo índices elevados de aprovação dos venezuelanos –, ele, indiscutivelmente, tornou sua pátria melhor. Logo que, depois dele, a Ve-nezuela conseguiu diminuir o anal-fabetismo, alcançou o patamar de

nação com o menor índice de desigualda-de social do continente, e a população do país passou a se interessar mais e adquirir mais consciência sobre política, principal-mente os mais pobres.Entretanto, entendo que, por ele manter o vermelho à esquerda e por tentar sobrepu-jar o neoliberalismo norte-americano, a mídia, em geral, vai tratá-lo como um ele-mento ruim para a história, uma vez que as pessoas que não acompanham o “siste-ma” e são contra o imperialismo, infeliz-mente, são analisadas assim. Mas o fato é que o céu ganhou mais uma estrela vermelha – e as Américas mais um espectro –, quando Chávez abandonou o nosso plano espiritual. Contudo, preci-samos ressaltar que os grandes homens também morrem, mas o motivo pelo qual lutaram e, sobretudo, as suas ideologias, são eternas.

Mais um amigo do Marcelo que fura a fila

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Por Ernesto Galiotto

Acompanhamos e fotografamos, por terra e pelo a r, o Es tado do Rio desde

1996, com enfoque especial na Região dos Lagos e Baixa-da Litorânea. A cada ano que passa registramos o avanço das pastagens e da produção agrícola sobre a bacia do Rio São João e de Juturnaíba. Certamente a na-tureza sofreu muito com a constante perda da mata ciliar do entorno da lagoa. A real verdade é que sai a floresta e entra a degra-dação. A pastagem trás o gado até a beira d’agua trazendo consigo carrapaticida e outros produtos que caem na grama e a tempesta-de se encarrega de jogar tudo para dentro da lagoa. O mesmo acontece com a lavoura onde é feito o uso de agrotóxico que tam-bém tem um destino único: a nossa reserva de água potável.As imagens fotográficas que exibimos são suficientes para tirarmos algumas conclu-sões sobre a necessidade do recuo das ocu-pações no entorno do espelho d’agua. Exis-tem leis mais não são aplicadas pelos ór-gãos fiscalizadores. Com isso a população da Região dos Lagos, consumidora dessa água, corre o risco de ter a saúde afetada. Não podemos garantir que o sistema de tra-tamento é 100% garantido para o consumo.Há poucos dias assistimos uma matéria apresentada na INTERTV que exibiu al-guns voluntários tirando de dentro da água o lixo jogado pelos frequentadores e pes-cadores daquela região. Será que são só eles que poluem as águas? Pensamos que a pecuária e a produção agrícola tem dado uma grande contribuição negativa no des-pejo de lixos e produtos tóxicos, talvez a maior contribuição para a degradação deste patrimônio tão necessário e benéfico para a subsistência da população dos 8 municípios “beneficiados”.Nós ambientalistas, que lutamos para me-lhorar a qualidade de vida e salvar os nossos patrimônios naturais, independentemente de cargo público, somos dia-riamente criticados pelos in-competentes e irresponsáveis que não cumprem com as suas obrigações. Embora re-cebendo seus salários com o dinheiro público que nós pa-gamos, vemos que eles não se importam com os crimes am-bientais, com a gula dos opor-tunistas e fazendeiros que não tem a mínima piedade e res-ponsabilidade com o presente e muito menos com as futuras gerações. Para piorar tu-do vemos que tais figuras ain-da são apoiadas e apadrinhadas por maus políti-cos que dominam o poder, e que sempre dão um jeitinho de deixar o problema para o outro resolver, se omitindo em prol de alguns benefí-cios particulares, deixando que o futuro da natureza e dos se-res humanos fique apenas entregue a sorte. É realmente uma pena!

A Bacia de Juturnaíba: poluída ou não?As imagens do crescimento desordenado falam por si.

Juturnaíba, uma poluíção gritante. A gente bebe água agrotóxica. Melhor comprar a água do Dalmo Cardoso

Agrotóxico e coco da vaca na água da Prolagos

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Cinema

Cine Bardot - OS MISERÁVEIS. Pais: REINO UNIDO. De: Tom Hooper. Com: Hugh Jackman, Russell Crowe, Anne Hatha-way. Dias: SEXTA 21:00 / SÁBADO 22:00 / DOMINGO 19:00. DJANGO LIVRE. Pais: EUA. De: Quentin Tarantino. Com: Jamie Foxx, Christoph Waltz, Leonardo DiCaprio. Dias: QUINTA 21:00 / SÁBADO 19:00 / DOMINGO 22:00. www.viladomar.com/ci-nebardot. Tel: 22 26231298.

Artes Plásticas

Abigail V. Schlemm – Pinturas. Rua das Pedras 151. Vilmar Madruga – Atelier com exposição permanente da obra do artista. Porto da Bar-ra. Tel.: 2623-7452Anauê Mosaicos e Esculturas – Rua das Pedras, 266 – loja 04. Telefone: 2623-2225Atelier Decor-Resina – Peças exclusivas em materiais nobres misturados com resina cris-tal. Rua Vila das Aroeiras, no 180. Tel.: (21) 9729-3795Lula Moraes – Rua A - Lote 3 - Alto de Búzios. Tel: 2623-5744.Atelier Flory Menezes - Rua das Pedras 168 lj 8 Búzios (2623-0264 - 9994-7831). www.flory-menezesescultura.comEduardo Sardi - Retratos artísticos, pintu-ras a óleo e pátinas - Vila Caranga, 32 - Te-lefone: 2623-4072 - 9223-0457Julián Juaréz - artista plástico - Tel: 2633-7037 / 9209-6364. [email protected]. Rua Nicolau Antônio Estevão, 68 • Alto da Boa Vista • Rasa.Sérgio Joppert - Pinturas e Desenhos. Rua Zaí-ras Street. Nº. 09 Baia Formosa - Lote 09. Qua-dra 05. [email protected]. (21) 9559-0014Eduardo Pieretti Atelier - Rua da creche Bar-bara Writh, Parque das Acácias. Tel: (22) 2623-6179Atelier Maremato do André Cira - Tel 22 26291351 - [email protected] plástica Argina Seixas. Endereço: Centro Hípico de Búzios - Marina Porto. Ho-rário de funcionamento: 10:00 às 18:00. Tele-fone contato: (22) 8843-6604Ana Colombo - Na Galerida da Vimolagos

Comidas & Shows

Sushi Jardin. Aberto de terça a domingo a partir das 18hBarceloneta - Todas as terças festival de tortillas espanholas. No sábado tem feijoa-da. Reservas tel.: 2623-0035

Os shows de Majestades reme-tem para os discos e estilos mais importantes do vasto reportório musical dos Sto-nes.

Chegou a vez da Banda argentina Majesta-des se apresentar no balneário mais famoso do Brasil. Os Shows serão entre os dias 14 e 18 de Março e contaram com a presença de Sarcofago (guitarrista dos Ratones Para-noicos).A banda Majestades formou-se em 2008

com a idéia de homenagear a obra e a história dos Rolling Stones , através das suas músicas. Os seus integrantes são Nicolas Berardi (batería) ,Pablo Pavon (baixo),Christian Ferraro (guitarra)e Maria-no Hernandorena ( Guitarra e voz).Os shows de Majestades remetem para os discos e estilos mais importantes do vasto reportório musical dos Stones.A banda já dividiu o palco com os renoma-dos Jimmy Rip (guitarrista e produtor de Mick Jagger e Jerry Lee Lewis), Shirley

King (Filha do mestre BB King), Juanse (Ratones Paranoicos), Guasones, a banda Los Pericos,entre outros.A banda tem vindo a apresentar o seu traba-lho em renomados pubs e bares de Buenos Aires bem como por todo o interior da Ar-gentina.Desta vez no Brasil a banda contará com a presença no baixo e nas vozes de Fernando Blanco (Super Ratones,Nube 9) e também de Pablo Cano Sarcofago (guitarrista dos Ratones Paranoicos).

Banda argentina Majestades home-nageia Rolling Stones em Búzios

Muitas emoções numa cidade de belas praias, gran-de rede hoteleira e que possui um dos melhores roteiros gastronômicos do Estado do Rio. De 21 a 24 de março, o destino dos motociclistas e

simpatizantes de todo o Brasil é Rio das Ostras, na Região dos Lagos, que promove o 13º Encontro Internacional de Motoci-clistas, o Ostrascycle 2013. Os anfitriões são os motoclubes Jaguar do Asfalto e Ostradeiros, que são tradicionais no Rio e esperam reunir mais de 60 mil pessoas no evento. Na noite da sexta-feira, dia 22, a Associação dos Motociclistas do Estado do Rio (AMO-RJ), presta homenagem aos dois mo-toclubes que organizam o evento; ao prefeito Alcebíades Sa-bino, que deu todo apoio ao Ostrascycle, e abre oficialmente a temporada de eventos de 2013 no Rio. Logo depois, a ban-da Faixa Etária se apresenta e faz uma homenagem especial ao vocalista Chorão, da banda Charlie Brown Jr., que morreu prematuramente em São Paulo. Há anos a Faixa Etária encerra seus shows com canções da banda paulista.

EM RIO DAS OSTRAS, HOMENAGEM A CHORÃO NO OSTRASCYCLE 2013

Banda Faixa Etária

Majestades canta Rolling Stones no Pátio Havana no sábado (16)

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Por Nelson Mota

Naquele tempo uma viagem a Búzios era uma aventura que exigia grande paciência, disposição e coragem. Mas o tempo estava do nosso la-

do, éramos jovens e cheios de energia, era sexta-feira e ficamos dançando chá-chá-chá e hully-gully no Le Bateau até as tantas, quando meu amigo Ratinho propôs a gran-de aventura. Entusiasmados, decidimos bo-tar o pé, ou melhor, o fusca, na estrada.De Copacabana fomos até o cais da Praça Quinze e entramos numa longa fila de car-ros que aguardavam a chegada da barca que nos levaria a Niterói. Depois de uma longa espera, perdemos a vaga por um carro de diferença, tivemos que esperar a seguinte. Uma hora depois, visivelmente alcooliza-dos, atravessávamos lentamente a Baia de Guanabara sob o céu estrelado, um barco apitava na noite, as luzes da cidade se afas-tavam como as pérolas de um colar. Com o vento no rosto, cantávamos os novos suces-sos da bossa nova que tocavam no radio do carro, João Gilberto, Sylvinha Telles, Nara Leão, não poderia haver trilha sonora mais adequada.De Niterói a Cabo Frio, noite a dentro, o fusca azul enfrentou galhardamente uma pista estreita precariamente asfaltada, cheia de curvas perigosas, bufou e resfolegou nu-ma serra, cruzou pontes balançantes e du-

as horas e meia depois chegamos. Quase. Com o dia já amanhecendo entre as salinas tomamos um café no posto de gasolina na entrada de Cabo Frio e pegamos o caminho para o paraíso.A estrada para Búzios era pouco mais que uma picada aberta no mato, esburacada e poeirenta. Em mais uma hora estaríamos lá, qual-quer sacrifício seria bem-vindo diante da possibilidade de ver Bri-gitte Bardot de perto. Estrela má-xima do cinema francês, deusa do sexo que povoava nossas fantasias (e do mundo inteiro), Brigitte veio para o Brasil com o namorado Bob Zagury (um argelino de Ipanema que orgulhosamente a imprensa chamava de “franco-brasileiro”) e se apaixonou por Búzios, uma vi-la de pescadores onde ninguém a conhecia. Para ela o Taiti era aqui. Para nós ela era a encarnação da beleza, da liberdade e do desejo. E Búzios, bem, era uma ruazinha de pedras em frente ao mar azul, com algumas cabanas de pescado-res e mais nada. Não tinha luz, gás, água ou telefone. Mas tinha B.B.!Onde ? Perguntamos a um pes-cador e ele apontou uma casa de

madeira num canto da praia. Subimos numa pequena eleva-ção e nos colocamos atrás de uma grande arvore, em posição privilegiada para a nossa delica-da missão, olho vivo e faro fino. Ficamos ali de plantão, caindo de sono, até meio dia, quando finalmente as janelas verdes se abriram e vislumbramos uma ca-beleira loura passando pela sala. Uma bossa nova começou a tocar na vitrola.Segunda-feira na faculdade nin-guém vai acreditar. A porta se abriu e, finalmente, em todo seu esplendor, Ela, bronzeada, cabelos ao vento, enrolada em um pano es-tampado.Inundada de luz e alegria, abriu os braços para o sol e, num movi-mento rápido, desenrolou o pano do corpo e lançou-o ao vento e nua como em “E Deus criou a mulher” correu para o mar azul diante de nossos olhos pasmos e de nossos corações disparados. Na faculdade ninguém acreditou.Quarenta anos depois, sai de Bú-zios há menos de duas horas, vim escrevendo esta história no laptop e já estou chegando em Ipanema.

Esperando BardotMatéria tirada do site do Perú

Ninguém acreditou na história do Nelson Mota, nem mesmo o brigitólogo Zé Wilson

Brigitte como veio ao mundo na Praia da Azeda

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De 8 a 15 de março de 2013 – O Perú Molhado20

Por Victor Viana

Aconteceu em Búzios a com-petição do 7° Mundial da classe RS: X World Cham-pionship 2013, pela primei-ra vez na América do Sul, a

competição veio diretamente para Búzios, marcando definitivamente a afirmação de que o balneário tem a melhor raia de vela do mundo. Realizado pelo Búzios Vela Clu-be em parceria com a Prolagos, Instituto Equipav, a AEGETA e a Prefeitura de Bú-zios, o evento aconteceu pela primeira vez no Brasil logo após a classe RS: X voltar a participar das olimpíadas. O presidente do Clube de Velas de Maguinhos, Pedro Bu-lhões (o Chorão), falou ao Perú sobre a im-portância da competição: “Búzios é a me-lhor raia de vela com certeza. Isso vem se intensificando a cada ano. O que está acon-tecendo aqui hoje é o reconhecimento por parte do mundo de que os atletas brasileiros já sabiam”, afirmou e completou: “Temos aqui no Clube de Vela muitas atividades, o que ainda não temos muito aqui são bu-zianos. Gostaríamos que mais buzianos viessem participar. Morar em Búzios e não aproveitar uma raia como a de Manguinhos para velejar é como morar em um local de neve e não saber esquiar. A natureza ajudou e foram dias de tempo estável e ventos que tornaram a competição mais acirrada e fa-vorável ao esporte. O secretário de espor-tes, Thiago Costa, falou sobre a parceria desenvolvida entre a Secretaria de Esportes para que eventos como o RS: X continuem acontecendo em Búzios, “A Secretaria de Esportes está aberta a realizações de ações que sejam boas para Búzios. Não há como separar Búzios dos esportes de vela. Como secretário eu quero poder contribuir para que o mundo venha à Búzios competir e treinar”, disse. A competição que contou com cerca de 400 pessoas, entre competi-dores, organizadores e jornalistas, envolvi-dos com o evento, contou também a presen-ça do prefeito de Búzios, André Granado. O prefeito destacou a importância da disputa de um mundial em Búzios e lembrou que essa será apenas uma das iniciativas rela-cionadas à vela que terão o apoio e o in-centivo da prefeitura, “Uma cidade como Búzios tem cada vez mais que desenvolver ações esportivas como essas. Uma compe-tição como essa é muito importante para a cidade e iremos investir muito nos esportes de vela. Faremos um ponto permanente de treino para velas. São iniciativas que cria-remos e apoiaremos para gerar na cidade um turismo de qualidade, e com isso ge-rar para Búzios mais dessa mídia espontâ-nea”, informou o prefeito que observava o início da regata e ainda nos falou sobre a importância estratégica de Búzios durante as olimpíadas: “ Estamos empenhados em conquistar as melhores oportunidades pa-ra Búzios relacionadas aos acontecimentos dos jogos olímpicos”. Na competição Nick Dempsey, medalha de prata na última olim-píada em Londres, superou o atual campeão olímpico tornando-se o primeiro bicampeão mundial da classe RS:X, a conquista veio com o segundo lugar na Medal Race ( Me-dalha da Regata), regata final em que parti-cipam apenas os 10 melhores colocados e que tem pontuação dobrada. Nick terminou a fase classificatória na primeira posição, com nove pontos de vantagem sobre o ho-landês Dorian Van Rijsselberghe, e fez valer sua vantagem. Dorian, ouro em Lon-

O mundial RS:X 2013 aconteceu em Búzios , Bimba ficou entre os quatro melhores do mundo

dres justamente na terra de Dempsey, Weymouth,por sua vez, contentou-se com o vice-campeonato. Bimba, fi-cou na quarta posição na classificação geral do Campeonato Mundial. O ca-rioca, que entrou na Medal Race em quinto lugar, finalizou em sexto na prova decisiva, resultado que o colocou en-tre os quatro melhores do mundo na atuali-dade, atrás apenas do britânico Nick Demp-sey. “eu já havia dito ao Perú que pretendia estar entre os cinco e consegui, estou muito feliz de ter saído dessa competição como o quarto melhor do mundo”, disse o atleta buziano, representante do Brasil nas últi-mas quatro edições das Olimpíadas (Lon-dres-2012, Pequim-2008, Atenas-2004 e Sydney-2000) e dono de três medalhas de ouro em Jogos Pan-Americanos.

Fundado em 1999, o Búzios Vela Clube é uma associação esportiva sem fins lucrativos pertencentes a seus sócios proprietários, e tem como objetivo fomen-tar a Vela na cidade de Búzios. Os Sócios do BVC tem no clube uma extensão náutica de suas casas. Por ser filiado às diversas Federações de Vela nacionais e Internacionais, o BVC promove eventos e competições de Vela em diversos níveis. O Búzios Vela Clube tem o reconhecimento e um convênio firmado com a Confederação Brasileira de Vela e Motor, certificando o Clube como um NÚCLEO OFICIAL DE VELA DE ALTO RENDIMENTO, sendo portanto uma base de treinamen-to de vela para atletas de alto potencial, ou de nível Olímpico e Pan Americano.

“Hoje ao assistirmos as mulheres assumirem cada dia mais um papel tão relevante na sociedade não podemos nos esquecer de toda a luta das gerações anteriores e reconhecer a luta de nossas antepassadas. Vejo as mu-lheres em maior numero em praticamente todas as pro-

fissões, com algumas exceções em profissões mais tradicionais. Não sou tão feminista em alguns casos, acho que deve haver sempre mais oportunidades aos mais preparados, independente de sexo, raça ou credo. Mas é claro que há um histórico de lutas por parte das mulheres e isso não deve ser esquecido. No jor-nalismo a presença das mulheres é muito grande. No jornalis-mo esportivo sempre houve uma maior presença de homens, eu comecei no jornalismo esportivo. Não sofri preconceitos, mas hoje o numero de mulheres é muito maior nessa área do que era quando eu comecei. Ao mesmo tempo há uma capacidade ina-ta das mulheres para lidar com várias tarefas ao mesmo tempo, conseguir dar conta do trabalho e ainda cuidar dos filhos, da casa, estudar. Essa qualidade da mulher, somado ao fato de que historicamente e a mulher teve mais acesso aos estudos, aju-da bastante, mesmo que cresça nosso sentimento de culpa por acharmos que não estamos dando a atenção devida aos filhos e ao casamento. Acredito que há muito motivos para celebrarmos as conquistas das mulheres nesse momento, mas ainda assim as pesquisas mostram que os salários das mulheres ainda são, em media, menores que os dos homens em diversas partes do mun-do, inclusive no Brasil. Isso mostra que ainda há um longo ca-minho a ser percorrido, mas vamos seguindo.” Andréa Gorito

Vamos fazer um centro permanente de vela aqui em Búzios O Prefeito André Granado esteve presente na abertura do Campe-onato Mundial de Vela da Classe RS:X, no dia 28 de Fevereiro e que aconteceu até o dia 7 de Março, junto com o secretário de es-portes Tiago Costa, pode ver der perto a movimentação de atletas de diversas partes do mundo se preparando para o que seria uma competição marcada por dias de sol – mesmo com a tempestade de raios na noite de terça-feira (05) – e bons ventos. A competição mundial, realizada pela primeira vez na América do Sul, gerou uma mídia espontânea para a cidade e o prefeito André Granado apro-veitou para falar da importância que terá os esportes de vela em sua gestão, “Vamos fazer um centro permanente de vela aqui em Búzios. Daremos a vela o valor que ela merece, já que temos com-provados por grandes esportistas mundiais que essa é a melhor raia do mundo”, disse o prefeito e completou:” o turismo de qualidade acontece com eventos como estes. E isso será incentivado. É uma mídia espontânea, são hotéis e pousadas, assim como restaurantes que ganham com a movimentação da cidade, além da geração de empregos que irão surgir. Sediar um evento como esse na cidade nos fortalece para que Búzios seja vista cada vez mais como um ponto estratégico importante nos grades eventos como as olimpía-das”. Sobre as olimpíadas o prefeito ressaltou que é uma prioridade e que Búzios estará preparada para ser uma peça cada vez mais im-portante no período dos jogos e ressaltou a importância do enga-jamento de todos, inclusive a imprensa ,na divulgação da cidade: “ É importante essa participação da população nessas nossas grandes conquistas , o papel da mídia é importante também, na divulgação e do nome e das qualidades de Búzios”, afirmou.

O amigo do Romário, Thiago Costa, e seu fiel prefeito André Granado com seu filho a tiracolo

Ana Beltran foi torcer pelo filho no Windsurf

Andréa Gorito e seu fã Marcelo no Vela Clube

Nosso Kakado, o homem forte da secretaria de esportes, que garantiu o suces-so do mundial

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O Búzios Vela Clube guardião dos esportes náutico em Búzios Por Victor Viana

Pedro Bulhões (o Chorão) é um dos fundadores do Búzios Vela Clube, que é uma associação sem fins lucrativos, pertencente á seus sócios proprietários, e que vem desde 1999 fomentando os esportes de vela em Búzios. Cho-rão é ciente de que o clube é um dos principais agentes

para que Búzios esteja hoje sendo considerada em todo o mundo umas das melhores raias do mundo. Chorão explica que não é a primeira vez que Búzios através do clube sedia um grande evento de esportes de vela, mas ressalta a importância do evento que se reali-zou do dia 28 de Fevereiro ao dia 7 de Março no balneário: “O RS: X acabou de retornar as competições olímpicas e esse é um campe-onato mundial. É com certeza a maior competição do ano, mas pu-xará uma serie de outras ações importantes para Búzios no esporte”, informou enquanto os atletas de todo o mundo presentes na cidade se dirigiam a Praia de Manguinhos Chorão lamentou o fato de ter poucos buzianos participando das atividades do clube,” é como mo-rar em um local de neve e não praticar esqui” brinca e enumera al-gumas das atividades realizadas no clube:” O sócio do clube dispõe de vários serviços como; Vagas individuais de vários tamanhos para pranchas de Windsurf, Vagas para Laser, Dinghe, Snipe, Optimist e outros barcos a Vela, armários Fechados individuais para pranchas e equipamentos de Windsurf, seguro de incêndio para os materiais guardados, espaço físico gramado para colocar e retirar Wind/bar-cos do mar. Também Apoio de salvatagem, Serviços de montagem , desmontagem e lavagem de seu equipamento, sem custo adicional, Serviços de manutenção de equipamentos”. Chorão também con-tou que por ser filiado ás diversas Federações de Vela nacionais e internacionais, como o reconhecimento e um convênio firmado com a Confederação Brasileira de Vela e Motor, certificando o Clube co-mo um NÚCLEO OFICIAL DE VELA DE ALTO RENDIMENTO, o Búzios Vela Clube é, portanto uma base de treinamento de vela para atletas de alto potencial, ou de nível Olímpico e Pan America-no. Sobre as olimpíadas Chorão não acredita que as competições

aconteçam em Búzios, mas que Búzios estará sendo considerado o mais impor-tante ponto estratégico dos jogos: “ Há uma longa tradição de competições de vela na Marina da Gloria, mas todos os estrangeiros querem vir á Búzios treinar. Mesmo não acontecendo aqui as com-petições , será um ponto estratégico para treinos e alvo de visitas de atletas e auto-ridades”, afirmou. O Búzios Vela Clube ainda conta com Centro de Treinamentos e Escolas de Vela e Windsurf, Banheiros com banho quente, Sauna com ducha, Bar, Sala de Vela com Vídeo e TV, Web cam e Estação meteorológica. Os outros fundadores do clube são Alexandre Sal-danha ( Spanto ), Mário Esses ( Camcleat ), Marcus Leite ( Markinho ), Marcus Te-mke ( Mecky ), Ricardo Baggio ( Kadu )

e Ricardo Lobato ( Blu ).

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Pedro Bulhões, comodoro do Búzios Vela Clube e Carlos Roma, diretor da Aegea e presidente do Instituto Equipav do grupo da patrocinadora do evento: ProLagos.

O técnico Fernando Pasqualin e Bimba confraternizam com Robert Lamb, dirigfen-te da classe RS:X.

A família de Bimba compareceu em peso. A linda filhinha, Nina, foi corujada pelo pai campeão, pela mãe Paula Newlands, os avós e tios.

O atleta buziano Albert Carvalho e seus amigos

O mundial se caracterizou pela falta de ventos

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De 8 a 15 de março de 2013 – O Perú Molhado22

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