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8 de julho de 2011 • Edição 1042 • ANO XXXI • www.operumolhado.com.br Um jornal cego, surdo e mudo FLIP O MAIOR JORN AL BÚZIOS Começa o Festival Gastronômico Esses legítimos buzianos acima, deveriam vir a Búzios neste fim de semana. Deveria estar participando do nosso Festival de Gastronomia, ao lado do simpático Joaquim Ferreira e não em Parati, na Feira Internacional de Literatura, mas por desorganização dos organiza- dores, somente na capa do Perú conseguimos reunir todos em nossa cidade. Fotos: Mauro Melli e Sylvana Graça Ancelmo Gois e sua esposa Tina, Luiza Brunet, Lula Vieira e sua esposa Silvana, Dr. Heitor Simões e Luiz Fernando Pedroso Joaquim Ferreira dos Santos e esposa, Gil Castelo Branco e Cristiano Marques

O Perú Molhado

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Edição 1042 - especial Festival Gastronômico

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Page 1: O Perú Molhado

8 de julho de 2011 • Edição 1042 • ANO XXXI • www.operumo lha do.com.br

Um jornal cego,

surdo e mudo

FLIP O MAIOR

JOR NAL

BÚZIOS

Começa o Festival Gastronômico

Esses legítimos buzianos acima, deveriam vir a Búzios neste fim de semana. Deveria estar participando do nosso Festival de Gastronomia, ao lado do simpático Joaquim Ferreira e não em Parati, na Feira Internacional de Literatura, mas por desorganização dos organiza-dores, somente na capa do Perú conseguimos reunir todos em nossa cidade.

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Ancelmo Gois e sua esposa Tina, Luiza Brunet, Lula Vieira e sua esposa Silvana, Dr. Heitor Simões e Luiz Fernando Pedroso

Joaquim Ferreira dos Santos e esposa, Gil Castelo Branco e Cristiano Marques

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8 de julho de 2011 – O Perú Molhado

Por Alessandra Cruz

Até agora não conseguimos en-tender o motivo que levou a organização do Festival Gas-tronômico a cometer esse er-

ro. Escolher a data do evento buziano no mesmo final de semana da FLIP, Feira Internacional de Literatura que acontece todos os anos na cidade de Parati e que já se transformou num sucesso de público e de mídia- ao contrário do nosso evento gastronômico. A mídia já decidiu, entre Parati e Búzios, entre a Flip e o Festival Gastronômico, só dá Parati.A gente não poderia estudar as datas, conferir as programações e não entrar nessa competição onde já entramos per-dendo de goleada?Aonde erramos: foi excesso de autocon-fiança, má organização, ou falta de com-prometimento com os comerciantes de Búzios. Ou pelo menos com os 45 res-taurantes que se dispõem a participar?Será que não merecem respeito. Ontem presenciei a entrega dos banners de di-vulgação e o regulamento do evento.Um dia antes do evento, os organizadores estavam entre-gando o regulamento que dizia o que os restaurantes podiam ou não fazer. Um detalhe chamou minha atenção: havia um item que dizia que os participantes teriam que entregar a documen-tação na secretaria de Turismo 10 dias antes do festival .Como cumprir o regulamento se o pa-pel fora entregue um dia antes? Por que motivo esse material não foi entregue antes? Será que a di-vulgação dentro de cada estabe-lecimento não é importante...Dentre tantas coisas que vemos, o que não vemos é divulgação. Apenas na entrada da cidade um banner. Que só se vê na entra-da. Quem sai não vê nada por-que a impressão foi feita apenas de um lado. Será que fazer dos dois lados era muito mais caro ou falharam na elaboração do plano de mídia. E pensar que este ano foi contratado uma as-sessoria de comunicação. An-dando pela cidade encontramos várias divulgação do evento do

Pró-Surf que acontecerá na semana que vem. E o Festival Gastronômico?Na ponte Rio/Niterói colocaram um ou-tdoor em parceria com a secretária de Turismo. Na Via Lagos vimos outro anúncio junto com a AHB. Acho que as parcerias são importantes. Mas essas mídias deveriam se somar ao plano de mídia do festival e não serem as únicas. Acredito que os comerciantes torcem pa-ra dar tudo certo. Por isso alguns aceita-ram participar da revista de Gastronomia Du Peru. Este fim de semana estaremos levando a revista para ser distribuída na FLIP.Vamos mais uma vez divulgar bem a nossa cidade. Convidar pessoas a vi-rem conhecer Búzios.O Perú está sem-pre atento e quer o melhor para Búzios .Será que os patrocinadores estão satisfei-to com essa falta de divulgação? Esse foi o primeiro ano que o festival conseguiu uma graninha extra. Dinheiro do Banco do Brasil, Cervejaria Germana e do SE-BRAE - que veio em forma de material de divulgação. Mesmo assim os orga-nizadores fizeram menos que nos anos anteriores. Será que ano que vem tere-mos o mesmo apoio? Faço essa pergunta visto que ao longo dos anos não vemos crescer o número de patrocinadores? Se-rá que eles estão satisfeitos com a orga-nização...

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RECEPTIVO (22) 2623-2100

Con se lho edi to rial Bri git te Bar dot, Clau dio Kuck, Ivald Gra na to, Jo mar Pe rei ra da Sil va, Fi no Quin ta ni lha, Re na ta Des champs, Ota vi nho, Umberto e Clau dio Mo dia no, Er nes to Za bo tinsky, Tra ja no Ri bei ro, Re na to Pa co te, Jor ge Te des co, Clau dio Co hen, Lau ritz Lach man, Gui lher­me Araú jo, Pe dro Pau lo Bul cão, Pau lo Ma ria ni, Al ber to Fan ti ni, Ma rie Anick e Jac ques Mer cier, Ara guacy da Sil va Mel lo, Luis Ed­mun do Cos ta Lei te, Mar cos Pau lo, Elie Sha ye vitz, Jo nas Suas su­na, Gló ria Ma ria, Ruy Castro, Heloisa Seixas, Márcio Fortes, Luiz Fernando Pedroso, Lula Vieira, Antônio Pedro Figueira de Melo, Eduardo Modiano, Ancelmo Góis, Etevaldo Dias, Joaquim Ferrei­ra, Thomas Sastre e Armando Ehrenfreund.

Fun da do res Ma rio Hen ri ques e Pe dro Luis Lar ti gue

Ge rên cia de Ven dasRio: Gestão de NegóciosTel: (21) 2245­8660

Me ce nas Umberto Mo dia no

Im pres são Ediouro

Diretor de Distribuição­

Depto. JurídicoDr. Ulisses Tito da Costa

Di re tor Mar ce lo Lar ti gue

Editor AdjuntoJanir Holanda

Jor na lis ta res pon sá velHamber R. de Carvalho(reg. prof. 13.501 DRT/RJ)

Editor de fotografiaMarujo

Re pór terSandro PeixotoMônica CasarinAlessandra CruzDenis Kuck

DiagramaçãoCaroline MoreiraMarcela Silva

Diretora Comercial Alessandra Cruz

O Pe rú Mo lha do / Edi to ra Mi ramarCNPJ: 02.886.214/0001­32

Rua Alfredo Silva, 226, casa 4 Cep 28 950­000 – Brava ­ Ar ma ção de Bú zios – RJCelular/redação: (22) 8128­3781 / 9216­3361 / 2623­1422Comercial: (22) 8116­6356E­mail: operu mo lha [email protected] [email protected] te: www.operu mo lha do.com.br

Por Sandro Peixoto

Esse bando de urubus, fotografado por uma moradora as 7 da ma-nhã em pleno centro da cidade mostra um

pouco como a nossa cidade está. urubus geralmente são atraídos por carniça, podridão, cadáveres, ou grandes lixões. Pelo que sa-bemos, naquela esquina não tem nenhum lixão e não havia nenhum corpo em decomposição. Nem mesmo um gatinho atropelado. O encontro das aves de rapina deu-se num local insólito. À 150 metros da prefeitura, e a mesma distância da Rua das Pedras, ou seja, entre a rua mais famosa da cidade e a sede do governo. Os urubus denunciaram: há ago de podre no reino de Armação dos Búzios. Há tempos que os ratos tomaram conta da coisa pública. Já não sentem vergonha em serem ta-chados de corruptos, de ladrões. Riem debochadamente na nossa

cara. A cidade e seus cidadãos fo-ram relegados ao terceiro plano. Meia dúzia de aproveitadores dão respaldo a sacanagem. Por alguns trocados, fica pelas esquinas de-fendendo a podridão que até os urubus com seus olfatos apurados, já descobriram. Ao que parece, os urubus vieram para ficar. E estão se aproximando do governo. Outro dia, um bando voava sobre o prédio da prefeitu-ra. Enquanto os ratos se locuple-tavam, os carniceiros da família dos Cathartidae, esperam os restos mortais da cidade de Búzios. A verdade é que a cidade esta po-dre. Só não vê quem não quer. Fe-dem as ruas, as praias, os acordos políticos, os contratos desnecessá-rios. Fedem os gastos exorbitantes da folha de pagamento, o apadri-nhamento, o preço da coleta de li-xo. Fede a perseguição política, a pressão sobre a Câmara, fede o fa-tiamento da cidade entre amigos. Só quem pode limpar Búzios é o povo. Na todos. Apenas os que ainda estão limpos.

Urubus, larguem a minha querida

Búzios,e os ratos também!

EDITORIAL I

Toda a mídia corporativa já fez sua escolha.E você ?

EDITORIAL II

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PELO TELEFONE: 0800.722.0742 | PELO E-MAIL: [email protected]

Por Sandro Peixoto

Ainda no começo do ano, a prefei-tura de Búzios de maneira sotur-na, publicou num jornal obscuro

de Niterói, aviso de contratação de uma firma para fazer limpezas nas estátuas de Búzios. Coisa boba. Quase dezoito mil por mês para limpar 10 estátuas. Contra-to de pai para filho. Sem licitação, sem alarde, nas coxas mesmo.A empresa “A.M. de Carvalho Prestado-ra de Serviços de Manutenção e Zelado-ria Me”, com apenas um funcionário, ga-nhou da prefeitura de Búzios um contra-to (N. 69/2010) de R$ 103.920,00 para a limpeza e manutenção das estátuas da cidade de Armação dos Búzios. São elas: Brigite Bardot, JK, três pescadores, gol-finho (ao lado do Bar do Tinho na Arma-ção), menino, menina e cachorro (Praça dos ossos), homem levantando o menino na Rasa e a estátua do pastor na Praça do Gato, ao lado da policlínica. A lista das estátuas saiu no BO 466. O contrato é de seis meses, o que dá R$ 17.320,00 por mês. Quando soube do contrato, liguei para a escultora Cristina Motta – autora de to-das as estátuas da cidade. Ela ficou sur-presa. Mais surpreso fiquei ao saber que ela já havia solicitado o mesmo serviço a prefeitura de Búzios por apenas 4 mil por mês. A proposta da artista era irrecu-sável: quatro mil mensais para limpar e manter as estátuas da cidade usando os produtos corretos e fazendo o serviço certo. Seria uma proposta irrecusável se o pre-feito quisesse usar o dinheiro público di-reito. Mas há tempos que nosso prefeito não pensa assim. Na visão do Mirinho de hoje, dinheiro público é para ser dis-tribuído entre os amigos e financiadores de campanha. O povo buziano anestesia-do (ou acovardado, ou comprado) assiste a tudo sem reclamar. De posse da informação, Cristina Mot-ta tentou marcar uma entrevista com o prefeito. Claro que a secretária do chefe executivo tinha sempre alguma desculpa para marcar uma audiência. Uma hora o prefeito estava viajando, noutra estava em reunião com secretários, ou simples-mente não havia espaço em sua agenda. Foram meses de tentativa. Depois de muita insistência, eis enfim que Cristina conseguiu um encontro com o Rei, que dizer, com o prefeito. Ainda no corredor da prefeitura, a artista per-guntou ao prefeito se a informação que

tinha sobre a contratação de uma em-presa a peso de ouro para limpar estátuas precedia. -E você crer no Perú Molhado? Pergun-tou Mirinho a Cristina.-Isso é mentira desse jornal que vive pa-ra espalhar boatos, continuou o prefeito.E assim a escultora foi embora acredi-tando no prefeito e com a promessa que seria ela, a responsável pela limpeza das esculturas.

A verdAde vem A tonA

Dias antes da festa de São Pedro, a pre-feitura de Búzios publicou no site da co-municação que a escultora Cristina Mot-ta iria fazer uma limpeza nas estátuas dos três pescadores. Cristina, convencida que o prefeito havia falado a verdade, se dispôs a ajudar na limpeza. Teria o auxi-lio do sempre atencioso Neneca, funcio-nário da prefeitura e buziano acima de tudo. Se é para ajudar a cidade, Neneca está sempre pronto. Dois dias antes da festa do Padroeiro dos pescadores, Neneca e encontrou com a escultora. Depois de uma conversa rápi-da, ficou acordado que a prefeitura iria disponibilizar os produtos necessário pa-ra a limpeza, assim como lâmpadas no-vas, tintas e cordas novas. No dia programado para a limpeza, Ne-neca subiu nas tamancas. Nenhum pro-duto fora comprado, nem tampouco ha-via dinheiro para adquiri-los . O zeloso funcionário avisou a Cristina Motta que não faria mais nada. A artista porem o convenceu a continuar com o plano. Qual não foi a surpresa dos dois quando chegaram as esculturas e foram adver-tidos por um estranho que afirmava ser aquele, um serviço de sua responsabili-dade- visto que recebia do governo todo mês uma boa grana para tanto. Neneca ficou sem saber o que dizer. Na verdade disse: Que jamais imaginou que alguém recebesse para limpar estátuas. Vilmar Mureb, secretario municipal de Obras que chegou logo após, também negou conhecer alguma firma de lim-peza contratada para aquele fim. Assim como o prefeito, Vilmar preferiu acusar o Perú de invencionice. Vilmar prometeu ainda, procurar uma maneira de pagar mensalmente a escultora Cristina Mot-ta. Mas como se a prefeitura já paga R$ 17.320,00 por mês para o serviço? Claro que a escultora não vai aceitar receber nada da prefeitura enquanto o caso não for definitivamente esclarecido.

Mirinho, o dissimulado

Se todos cuidassem da estátua da Brigitte com tanto carinho...

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Por Hamber Carvalho

Semana passada ao passar pelo alto de Búzios não acred i te i no que estava acontecendo.

Depois de quase 16 anos de levarmos MUITA MERDA NA CARA, final-mente Henrique Gomes, secretário municipal de Serviços Públicos deu um trato naquela vergonha que era ver a pista da Bento Ribeiro Dantas escor-rendo esgoto principalmente ao cair da tarde, sem contar aquela língua ne-gra que escorria à direita de quem vai pro Centro, até a altura da entrada da Tartaruga. Apelo até para o Henrique Gomes, no sentido de olhar o esgoto daquela casa que avançou pra cima da pista, pois nesta quinta pela manhã, ainda vi uns cocozinhos assanhados colocarem a cabecinha de fora, apesar da areia que foi espalhada para cobrir as crateras formadas pela passagem do esgoto e da agua da chuva.Bom, pelo menos neste trecho da ave-nida, A MERDA SUMIU, falta agora desencantar o cheiro de bosta que vai da Nicomedes até a policlínica, apesar de acreditar que o problema esteja mais afeto a Prolagos, pois NÃO VEMOS A MERDA se esvair e sim apenas sentimos seu cheirinho.Como contribuinte, fiquei tão agradecido pelo gesto deste nosso querido secretário que acabei VIAJANDO NA MERDA, muito embora este texto nada tenha a ver com o anterior em que falava da marcha da maconha.E foi VIAJANDO NA MERDA que me lembrei que ela está presente quase que como um ente divino em nossas vidas, pois recorremos a ela nos piores e nos melhores momentos de nossa estada neste planeta. Se formos para o campo da politica é certo encontrarmos MERDA TANTO À DIREITA, QUANTO À ESQUERDA DO PODER. Basta lembrar a época da milicada com a perseguição aos mili-tantes de esquerda que acabou dando a

É MERDA PRÁ TODO LADO

MAIOR MERDA aqui e no exterior. Na época do Fer-nando Henrique foi o es-cândalo da reeleição que

DEU A MAIOR MERDA. No governo de Lula foi a MERDA NO VENTILADOR espalhada pelo Roberto Jefferson com o mensalão, agora na Dil-ma DEU MERDA com o Palocci e com o ministro dos transportes. Aqui em Bú-zios DEU MERDA nas contas de Toni-nho e Mirinho. E ai, somos obrigados a desabafar: QUE MERDA É ESSA?No nosso dia a dia, se fazemos alguma coisa errada a primeira expressão de ar-rependimento é: FIZ MERDA. Se que-remos aconselhar um amigo mais próxi-mo repetimos: NÃO FAÇA ISSO POIS VAI DAR MERDA. Se olhamos um desastre na rua a primeira ex-clamação é: QUE MERDA!!! Se queremos ofender nosso desafeto repetimos: VAI PRA MERDA. Quando avistamos aquele mala ou fofoqueiro se aproximando de nós, pen-samos, caraca esse cara SÓ FALA MERDA. Se queremos denegrir uma pessoa dizemos: VOCÊ É UM MERDA. Se pi-samos na bosta do cachorro ou damos uma topada, repetimos: PUTA MERDA. Se o gover-nante se enrola com a lei de responsabilidade fiscal, quem é de oposição repete logo: ESTE BOSTA SÓ FAZ MER-DA. Se o assunto é politica ou partidos políticos, o comentá-rio não pode ser outro: É TU-DO A MESMA MERDA. Se algo de muito grave esta por acontecer, todos comentam: TÔ SENTINDO CHEIRO DE MERDA NO AR. Se o cara tá sem grana, comentamos com nossos amigos: FULANO TÁ NA MAIOR MERDA. Quan-do não gostamos de um polí-tico e ele esta prestes a discur-

sar, comentamos baixinho com o cidadão da cadeira ao lado: LÁ VEM MERDA. Até na vitória do Corinthians contra o Vasco nesta quarta-feira não podia faltar o seguinte comentário: É MUITA MER-DA JUNTA. Se a nossa autoestima está baixa sussurramos: EU SOU UM MER-DA. È logico que toda merda tem as suas exceções, como é o caso dos artistas que desejam entre si, MERDA UM PARA O OUTRO antes de pisar no palco. Enfim, podemos afirmar sem medo de errar que a MERDA faz parte literalmen-te do caminhar da humanidade. Não pre-cisamos ir muito longe, o Rio de janeiro, nossa cidade maravilhosa recebe seus turistas no centro da cidade e principal-mente no carnaval, em cima da MAIOR E MAIS ANTIGA MERDA que é o canal

do mangue. O próprio palácio de Versa-lhes na França na época de Luiz XIV era conhecido como O TEMPLO DA MER-DA, pois todos cagavam em seus corre-dores e A MERDA só era recolhida uma vez por semana.E como estamos em ano pré-eleitoral, já prevemos que vem MERDA POR AI: São os carros de propaganda politica to-cando aquela MERDA DAQUELES JIN-GLES dos candidatos. São os próprios candidatos FALANDO MERDA nos palanques. É A MERDA daqueles santi-nhos e banners emporcalhando a cidade. São os candidatos ESMERDALHANDO uns aos outros com dossiês fabricados. Conclusão: Búzios tem MAIS MERDA DO QUE SE PENSA. Obrigado Henri-que.

Nós do Perú somos apaixonados por catástrofes. Não perdemos uma tsunami, as cinzas do vulcão, nem um ciclone em Havana, mas perdemos por falta de tino uma tempestade de areia de 80 km de extensão em Phoenix, EUA. Prometemos nunca mais perder uma

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Texto e fotos: Miriam Rodriguez

Na última quarta, nas areias da praia de Manguinhos se encontrou uma paisagem muito estranha. Não só tínhamos os habituais barcos que ficam ali, como tinham uns três

caminhões e uma topadora arrasando a areia na praia bem na frente de um restaurante. Uma ima-gem que, como turista, não dava para fotografar.Mas... Eu estava à passeio, com minha arma que não machuca, mas que documenta, e tirei fotos do que estava acontecendo.Claro, achei estranho, não é comum ver este tipo de transportes na areia. Então, um senhor um pouco chato veio me perguntar o que estava fazendo. Ex-pliquei que tirava fotos, claro. E que tirava fotos de forma independente (saiba disso, senhor, sou fotó-grafa independente, não tenho a camisa de nenhum partido político nem de nenhum meio de comuni-cação, sou guevarista, ambientalista e anarquista se é de seu interesse). Então o senhor me explicou que eles estavam tirando essa areia de uma das bo-cas de entrada de água de mar que se une com a lagoa que forma parte do Porto da Barra, para que possa entrar e sair água sem problemas e a cida-de não se inunde, e as ruas fiquem alagadas. Achei ótimo, na verdade, na última forte chuva ficamos todos alagados, moremos onde moremos. Mas... Quando estou saindo dali vejo onde os caminhões estavam tirando à areia. E acho que tanta areia não podia ser tirada desse espaço pequeno que o senhor me mostrou. Era muuuita areia.Fiquei triste, sabe por quê? Porque por coisas as-sim, depois temos uma grande ressaca e se come tudo, o bonito Porto da Barra e os bairros próxi-mos. Por coisas assim, destruímos o ecossistema natural com sua fauna marinha e suas plantas, por coisas assim continuamos piorando o aquecimen-to global.Mas, aqui não terminou tudo, tirei fotos do mon-te de areia com os caminhões, e aparece o senhor chato mais chato que nunca falando por telefone e me falou que se alguma destas fotos iam sair no jornal O Peru Molhado (porque não pensar que pode sair no meu blog, ou nos jornais de Cabo

Frio, ou no O Globo? Bom, só ele esta-va interessado em que não saiam no Perú Molhado) eles iam processar ao jornal O Perú Molhado. Só, O Perú Molhado. Não vai me assustar. Se você faz bem as coisas, processe a quem quiser. Se vocês estavam tiran-do areia para que a cidade não se alague, tudo ok. Mas... Pela quantidade de areia que tiraram (que nas fotos tem só uma parte da areia que tem no estacionamento público do Porto da Barra, se se-nhor morador, vai ver a quantidade que ainda tem, pode ir e ver) vão mesmo alagar toda a cidade se uma maré alta chega à praia de Manguinhos.Senhor, o que estavam fazendo eu não sei que foi, só sei que vão a prejudicar muito mais à cidade e a sua gente do que vocês acham ou querem.Bom, nosso querido prefeito estava em reunião dando suas costas aos caminhões, mas ele viu o que estava acontecendo, seu carro estava esta-cionado a uns 20 metros dos morros de areia que deixaram também estacionados. Senhor prefeito, você, melhor que todos nós, sabe o que é preju-dicar um ecossistema (lembre se da Lagoa da Usina, hoje bonitinha pelas chuvas de Março que nos deixaram alagados). Por favor, pense nos seus filhos, e nos filhos dos seus filhos, e nos filhos de seus netos. Pense neles como parte da natureza. Não seja o inquisidor da natureza, sim? Se o pede uma filha da mãe terra que não quer sofrer mais por ver sofrer (ainda mais) a sua mãe.Agora, já que estamos dentro do tema, querido leitor, aproveitarei para convidá-lo à mudança: Temos uma garota na cidade querendo fazer um aquecedor solar para a casa do seu irmão, de for-ma sustentável (com garrafas pet, caixas de leite, sacolas plásticas, etc.). Vamos ajudá-la, que aju-dando a fazer, vamos ajudar a nos mesmos. É uma forma de unirmos como comunidade, e aprender uma forma sustentável de construir, para poder fa-zer nossa vida menos culpável respeito à natureza. Pode me enviar um email a [email protected] e lhe enviarei uma apostilha com informação da forma que construiremos, e pode começar a juntar objetos recicláveis e aguardar a convocató-ria. Não esqueça nunca disto: A mudança começa por nós.

Mirinho na areia Mirinho na areia

Máquinas e caminhões retirando areia da praia de Manguinhos sem nenhu-ma explicação. Retirar areia de praia é uma das coisas mais complicadas que existe. É burocracia é enorme. Mas ao que parece, para a prefeitura de Búzios é uma coisa fácil pois o prefeito assistiu a tudo feliz a vida

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Por Sandro Peixoto

Depois de cinco anos de ausência, o simpá-tico e sempre bem humorado Jonas Suas-suna deu as caras em Búzios. Jonas era um grande frequentador de nossa cidade. Principalmente antes da nossa emancipa-

ção, época em que Umberto Modiano quase não saia daqui. Jonas é um grane amigo da família Modiano. Com a morte de Umberto e de Cláudio, Jonas se afas-tou de vez de Búzios. De tão amigo da família, ele ficou responsável pela cremação do corpo de Cláudio - que faleceu após capotar com seu automóvel, na cidade de Araruama, em 1993.Jonas levou o corpo de Cláudio para um crematório em São Paulo. Teve a companhia do então deputado Sergio Cabral- hoje governador do Estado e também grande amigo da família Modiano. Apesar da tristeza do fato, Jonas lembra algumas passagens dignas de um boa bio-grafia. -Quando chegamos em São Paulo, no crematório, o corpo estava entrando em decomposição. Tivemos que comprar formol. Saímos eu e o Sérgio Cabral por São Paulo em busca de formol. Depois da cremação, espe-ramos as cinzas esfriarem e embarcamos num vôo da Transbrasil. Vim numa poltrona e as cinzas do Cláudio na outra ao lado. Ninguém no avião sabia o que estáva-mos transportando.A viagem foi tranquila, lembra Jonas. O inusitado acon-teceu mesmo quando chegaram ao Rio, com a as cin-zas do amigo morto.Por algum motivo que Jonas não lembra mais, ele e Sérgio Cabral foram até um bar e levaram consigo a urna com as cinzas. Quando outros amigos ficaram sabendo do fato, fora até o tal bar, fazer suas despedidas. A notícia se espalhou, o bar lotou e outros amigos ligaram pe-dindo para que as cinzas do Cláudio fossem levadas até eles, para um últi-ma homenagem. Claro que Jonas não aceitou e levou rapidamente os restos mortais do amigo para a família. - Agora eu lembro. Paramos num bar porque estávamos extenuados. É muito triste cuidar da cremação de um amigo. Me sentia honrado por ter sido escolhi-do pela família para cuidar da situação e ao mesmo tempo estava arrasado por ter perdido uma pessoa tão boa, um amigo de verdade. Precisava beber algo. Filho de uma tradicional família paraibana, Jonas tinha uma empresa de publicidade no Rio de Janeiro. Um dia, teve uma idéia que mudou sua vida para sempre. Ele já era um empresário de sucesso, um homem respeita-do e bem sucedido, mas essa idéia o tornou rico, para sorte do Marcelo e do Perú Molha-do. O locutor Cid Moreira havia perdido seu posto de âncora no Jornal Nacional. A voz mais famosa do Brasil havia sido aposentada pela Rede Globo. Cid ainda continuava empregado na empresa de Roberto Marinho, mas estava livre para outros projetos que não concorresse com a Vênus Platinada. Foi nessa época que Jonas convidou Cid Moreira pa-ra gravar trechos bíblicos, que posteriormente seriam vendidos em Cd`s. Foi um sucesso tão estrondoso que a parceria se mantém até hoje. Jonas entregou sua em-presa de publicidade para os funcionários e passou a cuidar apenas da áudio-Bíblia. Em abril de 2005, o Perú estava em estado falimentar (coisa corriqueira ) e Jonas tentou ajudar o nosso jornal doando bíblias e CD`s para que vendêssemos aos leito-res e assim pudéssemos pagar nossas dívidas. Claro que a idéia não foi adiante e o jornal parou de distribuir os produtos antes que os clientes completassem a coleção. Até hoje somos cobrados na rua.-Tentei ajudar ao Marcelo. Eu adoro o Marcelo. Aliás, ele é a único motivo para eu vir a Búzios atualmente. Desde que conheço o Marcelo, ele está sempre preci-sando de ajuda. Mas ele nunca pede. Sempre pedem pa-ra ele. Antes quem pedia era o Modiano. Agora é meu amigo Pedroso. De vez em quando o Pedroso me liga: Jonas, precisamos ajudar Marcelo. Ajudo com o maior prazer. A empresa de Jonas cresceu e passou a atuar em outras áreas. Hoje, seu forte é o setor de Móbile, serviço vol-tado para tecnologia móvel, principalmente na área de internet.

Jonas volta ao passado

Jonas com a esposa na Praia da Ferradura, ao lado do Hotel Insólito, onde o casal ficou hospedado

O saudoso Cláudio Modiano

Jonas Suassuna com a esposa receben-do a comitiva do Perú no Bar do Mangue

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Por Lula Vieira

Todo mundo que tem casa fora sabe o que eu estou dizendo e tenho certeza absoluta que vai concordar comigo. Depois que a gen-te passa a ser proprietário de uma casa de campo, depois que a gente se define como

veranista, quando assume a condição de dono de um lu-gar de lazer, passa a sofrer a mais terrível e angustiante de todas as dependências. A dependência absoluta, sem remissão, sem perdão nem esperança. A complicadíssi-ma dependência do caseiro (ou caseira, tanto faz o sexo – para se ter uma idéia de como o problema é comple-xo).É mais fácil casar, mais fácil arrumar um sócio, infini-tamente mais simples encontrar um bom analista, ma-nicure, cabeleireiro, médico, do que achar um caseiro de confiança. Aliás, qualquer profissional, até mesmo contador, cirurgião plástico ou advogado tem menor ca-pacidade de causar danos físicos ou psíquicos do que um caseiro.Quando eu tinha casa em Itaipava eu me lembro bem como eram as coisas. Durante a semana, tocava o tele-fone, minha secretária anunciava uma ligação do casei-ro, eu sentia o suor frio escorrendo. A pressão dispara-va. A certeza de que ia dar merda.- Doutor Lula?- Sim, Adalberto, tudo bem?- Tudo bem, doutor Lula. Só temos um pobreminha.- Probleminha, Adalberto?- É. A água estragou a garagem.- Estragou a garagem, Adalberto? Choveu demais?- Não, doutor Lula, a água que nós usou pra apagar o incêndio.- Incêndio, Adalberto. Como foi isso? - As vela provocou.- As velas, Adalberto?- As vela que nós usou pruque a luz foi cortada.E assim eu ficava sabendo que o carro do caseiro bateu num poste, que caiu sobre as linhas de transmissão e a energia foi cortada. Daí a comida se estragou na gela-deira, a água da piscina ficou verde-esmeralda, usaram velas para iluminar a garagem enquanto tentavam fazer sei lá o que e por isso pegou fogo em parte da casa. Graças a Deus só essas coisinhas. Nada que alguns mi-lhares de cruzeiros e mais ou menos um mês de reforma não pudesse resolver. O pior é que normalmente tudo acontecia no mesmo fim de semana que eu tinha resolvido convidar um cliente importante, amigos queridos ou velhos companheiros de pôquer para passar o feriadão na serra. Chegar em casa na sexta-feira à noite era um exercício de tolerância. Pelo telefone, desde a hora do almoço, eu fazia um verdadeiro interrogatório para evitar surpresas. Tinha até uma espécie de check-list, como nos aviões, para não esquecer nada.- Piscina.- Tá certa.- Bomba dágua.- Funciona- Geladeiras.- Gelando.- Aquecedores.- Frevendo.- Lareira.- Com lenha.- Som.- Tocano.- (... – silêncio)- Doutor Lula!- Só tá fartando luz mesmo. O resto tá tudo perfeito.

Soube de amigos que chegaram de surpresa e acabaram interrompendo uma orgia promovida pela filha do ca-seiro, e mais todos os jovens da região desfrutando as magníficas instalações da casa, com direito a open bar e outras mordomias. Outros amigos se descobriram pro-prietários de verdadeiros restaurantes que serviam re-feições à vizinhança durante a semana. Ou lavanderias atendendo o condomínio inteiro. Eu não cheguei a tan-to, ainda que meus vizinhos sempre tenham me alertado para o uso sem-cerimônia da piscina da casa, coisa que, convenhamos, não causa nenhuma grande inconveniên-cia. Até pelo contrário, garante um cuidado permanente com a água da piscina.Mas tive lá meus prejuízos. Por exemplo. Eu tinha um

equipamento de som que vivia com as caixas arreben-tadas. De duas em duas semanas, eu notava um chiado nas caixas, uma sensível perda de qualidade. Achando que era problema da oscilação de energia (não enten-do nada de som), coloquei regulador de voltagem. Nas mãos de técnicos locais virei o maior comprador de porcaria que apareceu na zona. Comprei filtro de li-nha, abafador termo- dinâmico, redutor de saída mag-nética, pré-amplificador de larga impedância e, ainda assim, as caixas pifavam. Troquei de caixas, troquei de amplificador, mudei a fiação. As caixas continua-ram pifando. Até que descobri que a caseira costuma-va ligar o aparelho de som durante a limpeza da casa e colocava o volume numa altura que permitisse ouvir em qualquer lugar em que ela estivesse trabalhando. E a casa era bem grande, com bangalôs anexos e tudo. O que significava que o volume nas caixas precisava ser no nível de show de rock. O suficiente para rachar as caixas de som e derrubar os quadros que, de vez em quando apareciam misteriosamente partidos, numa estranha mania de cair sem razão das paredes. Sem ra-zão, não. Quem derrubava meus quadros da parede era a Carla Perez. Outro amigo meu tinha antena de satélite na casa de campo e estranhou a quantidade de pay-per-view que vinha na conta. Como a casa vivia cheia, principalmen-te de adolescentes, ficava meio difícil verificar se estava ou não havendo um engano da operadora. Até que, che-gando de surpresa num começo de férias, viu sair cor-rendo da sala de TV um grupo grande de jovens. Eram os filhos do casal de caseiros e seus amigos. Ainda deu tempo de, religando o aparelho, assistir ao fim da mais impressionante suruba que as telas já registraram, com direito a jumentos, anões bezuntados de tinta verde, vá-rios tipos de abordagem penetrativa e as mais bizarras posições. Esse amigo pelo menos, tem bom humor. Per-guntei o que ele tinha feito com o caseiro. - Era um grande sujeito. Não achei que era motivo para maiores punições. Só desliguei o satélite. Mas o melhor foi aquela noite. Como já estava pago, pra não desperdiçar, chamei a minha mulher e acabamos de as-sistir ao filme.- E daí?- Sou um cavalheiro, Lula. Não conto estas intimida-des para ninguém. Só adianto que foi ótimo.E, olhando por cima de meu ombro, pela janela atrás de mim, suspirou.- Ótimo como não era desde que a gente namorava na sala da mãe dela...O que prova que nisso também um bom caseiro pode ajudar.Esta história não aconteceu em Itaipava, garanto. Mas soube de um sujeito que tinha o melhor caseiro do mun-

do. Era mecânico, eletricista, churrasqueiro, garçom, pintor, jardineiro e farmacêutico. Dirigia muito bem e certas noites surpreendeu as visitas arranhando um violãozinho. Um repertório meio country, mas absolu-tamente adequado. Uma maravilha dessas só tinha um defeito. Aliás, para os machistas, o defeito não era do caseiro, mas da dona da casa. O desgraçado era também bom de cama. E hoje mora com a madame na mesma casa de campo, que coube a ela na separação. Inteligen-temente ele, hoje proprietário em todos os sentidos, só contrata caseiras. Ou bichas bem bichinhas. Por precau-ção. Conheço um caso de uma família que encontrou a ca-seira perfeita. Ótima em tudo: cozinhava, limpava, ar-rumava, atendia telefone, servia drinques, sucos e lan-chinhos, era bonitinha, arrumadinha e educadíssima. Um dia surpreendeu a todos arranhando um inglesinho ao atender um telefonema dos Estados Unidos. Nada muito profundo, mas pelo menos inteligível. Em pouco tempo a família e os amigos estavam encantados pela moça, um verdadeiro exemplo de profissionalismo, boa vontade, simpatia. Os donos da casa não se cansavam de agradecer a Deus por esta graça concedida. Todos nós sabemos que uma auxiliar de serviços internos (up grade para empregada) é mais precioso que – mais pre-cioso que – bem, deixa pra lá que hoje eu estou politi-camente correto.Aliás, vocês notaram. Tirando a menção à bichinha, fei-ta com o mais profundo respeito pela opção sexual das pessoas, eu hoje estou politicamente correto. Tem dois palavrõesinhos, uma sugestão de safadeza, mas tudo muito comportado. Nada que ofenda ninguém. É a mi-nha versão de Lula Light, aceitável no seio das famílias. Voltando à caseira excepcional. Ela passou a ver novela com a família e só não fazia as refeições na mesa junto com o casal e seus convidados porque ela mesma fazia questão de servir, geralmente, os três pratos de praxe, mudando conscienciosamente os vinhos e cuidando pa-ra que viessem na temperatura certa. Todo dia era uma festa de Babette. Para vocês verem.Até que um dia faltou uma pessoa na mesa de pôquer. Convidaram a moça. E não é que, além de tudo, ela saía-se bem nas cartas? Sabia blefar e tudo. E assim ga-nhou um salário a mais naquele mês. Veio a oportuni-dade da forra para os patrões. E ela ganhou de novo. Muito. Mas muito mesmo. Mais do que eles podiam pa-gar. E assim ela foi ganhando coisas, como o aparelho de som, a TV, a geladeira. E acabou ganhando a própria casa de campo. No pôquer. Mas sem jamais deixar de ser a mais agradável, simpática, amorosa e cuidadosa caseira que eles já tinham visto. O que, pensando bem, até o dia em que foram expulsos da casa – foi um bom negócio.

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8 de julho de 2011 – O Perú Molhado8

FUSION

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ores

Sonia Persiani do Cigalon, nossa Chef preferida

Por Sandro Peixoto

Uma noite fria e atípica, abriu a primeira noite do 10º Fes-tival Gastronômico de Bú-zios.Melhor o frio deste ano que a chuva do ano passado.

As ruas da cidade ficaram cheias de turis-tas. Não como nos grandes feriados ou du-rante o verão. Nem queríamos isso. Mas o fato concreto é que o Festival movimentou a cidade. Ao menos na sexta-feira, noite em que escrevi este texto. Quem mais atraiu gente foi a Rua Turí-bio de Farias. Certamente pelo fato de ter mais restaurantes participando do evento. A Rua das Pedras também ficou bastante movimentada. Por ser a rua mais famosa da cidade, A Rua das Pedras sempre atrai-rá turistas. A Orla Bardot estava meio va-zia. Um tanto por causa do vento frio que soprava impiedoso na Praia da Armação e também, pela baixa adesão dos restauran-tes locais. Apenas Aquarium, Sawasdee, Salt, Capricciosa e Satyricon participaram do evento. Uma pena pois a Orla Bardot vem se transformando no melhor point gastronô-mico do Centro da cidade. Já no Porto da Barra, quem fez bonito foi o Restaurante Valdívia, vencedor ano pas-sado do Festival. Valdívia fez uma queima de fogos de dar inveja ao réveillon do Rio de Janeiro. Uma coisa ficou clara: O fo-gueteiro do Valdívia é o melhor de Búzios. Os outros restaurantes do Porto da Barra também fizeram bonito. Pena que haviam poucos turista para apreciar as delícias ser-vidas no empreendimento do casal Adria-na e Clemente Magalhães. O frio atrapalhou e ajudou. Se é verdade

que afastou algumas pessoas, ajudou a embelezar as ruas. No frio, as pessoas se vestem melhor, ficam mais leves, bebem com mais moderação, ficam com cara de européias. Joaquim Ferreira dos Santos, o Gente Boa do Segundo Caderno do jor-nal O Globo, e um dos convidados ilustres do evento, estava chique demais. Sempre atencioso, Joaquim distribuiu simpatia por onde passava. Enquanto seu colega Ancel-mo Gois se contorcia de frio em Parati, Jo-aquim se divertia em Búzios.

eles não vierAm

Foi burrice marcar o festival gastronômi-co de Búzios no mesmo final de semana da Flip. Enquanto nosso maior convidado (com todo respeito) foi nosso querido Jo-aquim, em Parati a fina flor buziana se fez presente. Numa só mesa estavam Ancelmo Gois e esposa, Luiza Brunet( sozinha), Lula Viei-ra e esposa, Dr. Heitor e Luiz Fernando Pedroso. Todos se divertindo a base de vi-nho tinto, foie gras e muita literatura. Eles queriam estar em Búzios, mas como trocar comida por livros?Em Búzios os destaques eram Rodrigo do hotel Rio/Búzios, Chita, Rui Borba, Cris-tiano Marques, Lorran, Leandro, Mirinho, etc. Um time de primeira linha e digno da ALAB, a espetacular Academia Buziana de Artes e letras. Aos poucos as cidades vão ganhando seus estigmas. Búzios cidade fútil de festinhas gastronômicas e sem charme, com polí-ticos amadores sorrindo para a primeira câmara que aparece e Parati chique e in-teligente, com seus autores internacionais desfilando pelas ruas.

Começou bem

Cristiano Marques, Secretário Municipal de Turismo com Ricardo Ferreira, Chef do Restaurante Salt

Os pequenos chefs da APAE fizeram enorme sucesso no Festival

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Foto

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Help, Amanda e um casal de amigos no Renascimento

Gil com a família do Restaurante Chilenazo

Deise, a cozinheira mais famosa de Búzios

Ricardo do Delicafé e família

Os chefs se multipli-caram pela cidade

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Carol, Claudinho e Ricardo do Barceloneta

Chef Fabiano do Capitan`s

Dr. Caio Seródio e esposa

Evelin, Luis e seu sócio, a turma da Cervejaria Germânia

Tina com a Chef do Escritório Petiscos & beliscos

Claudinho, Omar e amigos no Salt

Valdívia com o Chef George

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Gil Castelo Branco, Leonardo, Viviane e Cristiano Marques

Stand do Sushi Bonsai

Octavinho e Adriana no bar do Zé de sua querida amiga Soledad

Bimba e esposa

Calvet e família

Nosso secretário de Turismo Cristiano Marques com o prefei-to MIrinho Braga

Os mínis chefs (nem tão mínis assim) do Shopping Number One

Um legitimo Chef italia-no da Pizza Quadrada

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RENATO MARQUES, DANILLE E HERBERT BORGES

PAULO DE DEURS, FERNANDO, HELP E AMIGO

BARBARA BRANDAN, CONSUL DA ARGENTINA JORGE INSAUSTI, SUSAN ALLISON E PRES DA CAMARA E COMERCIO BRASIL E ARGENTINA, PEDRO MOREIRA LEITE

ANNA THEREZA, PAULA E HUMBERTO CARCAMO

LEILA MENDES E MONICA MORAES

GABRIELA GEAMMAL, LUIZA LIMA LOPES E SOL

PAULO VITOR E BRUNA MORAES

OS DJS HELP E MIMMO

COQUETEL DA REVISTA DA CAMARA E COMERCIO BRASIL & ARGENTINA NO HAVANA, EM BUZIOS

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Fazer um bom governo é fácil, pois o povo brasileiro pede muito pou-co. A população mais humilde pede basicamente transporte, ilu-minação, segurança, educação e

saúde. Coisas simples, que qualquer homem público sério poderia oferecer aos seus cida-dãos. Principalmente numa cidade rica como a nossa. O governo de Búzios gasta mais de 30 milhões por ano para oferecer uma das piores saúdes públicas da região. Em Búzios não falta dinheiro, falta gestão. Falta uma boa administração, falta um secretário de Saúde profissional e que não seja apenas ‘o amigo’ do prefeito.Saúde é coisa séria. Deveria ser tratada com seriedade. A saúde no município de Araruama passou por uma grande revolução durante os dois mandatos do ex-prefeito Francisco Ri-beiro - conhecido carinhosamente como Chi-quinho da Educação. Preocupado em oferecer um atendimento digno aos seus munícipes, Chiquinho construiu com recursos próprios o Pronto Socorro Municipal Altevir Vieira Pinto Barreto, no centro da cidade. Chiquinho ainda reestruturou o PAM (Posto de Atendi-mento Médico) e implantou a Porta de Saúde Humanizada.Com ações simples, acabou com as incômo-das filas para marcação de consulta, pois a Porta Humanizada funcionava como sistema de senha eletrônica, onde os pacientes eram servidos por garçons frutas, café, chá e bis-coito, enquanto aguardavam o atendimento da triagem. Com muito menos recursos, Chiqui-nho fez muito mais que o prefeito de Búzios. Como foi dito antes, uma boa saúde pública depende mais de gestão do que de recursos.Durante sua gestão, Francisco Ribeiro cons-truiu ainda diversos Postos de Saúde da Fa-mília (PSFs), que atendia todo o município, e no terceiro distrito, São Vicente de Paulo, o Hospital Municipal, o mais equipado hospital municipal do interior do Estado. Para a remo-ção de pacientes, a Prefeitura adquiriu uma frota de quinze ambulâncias, revitalizando a assistência na saúde e agilizando o socorro 24 horas nas comunidades.Com infra-estrutura ímpar na Região, o Pron-to Socorro Municipal atendia diariamente 750 pacientes, contava com sala da família, centro cirúrgico, climatização e centro de imagem, além de profissionais capacitados e aptos pa-ra o pronto atendimento. Até hoje o sistema de saúde pública de Araruama serve de refe-rencia para outros prefeitos.

Saúde com Seriedade é Saúde Humanizada

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Por Janir Hollanda

Carlos Heitor Cony é da-quelas pessoas que uma vez vistas, e ouvidas, nunca se esquece. Tra-balhamos juntos na ex-

tinta revista Manchete e juntos tro-camos figurinhas e falamos mal de figurões. Aliás, A arte de falar mal é título de um de seus livros, uma co-letânea de crônicas publicadas no jornal Correio da Manhã entre 1961 e 1963. No mesmo jornal, Cony baixaria o cacete no regime militar que se instaurou no Brasil a par-tir 31 de março de 1964. Os ditadores de plantão na época não economiza-vam cacete para todo la-do, mas disso pouparam Cony, que, réu da lei de Segurança Nacional, pe-gou três meses de cadeia.O menino Cony, que que-ria ser padre e até os 19 anos esteve sob a égide da lei divina, amargava, então, a lei dos homens. Ficara para trás a vida no seminário, que deixa-ria marcas indeléveis em sua alma e em sua escrita. Seu amor pela igreja es-vaíra-se na volúpia pelos ornamentos, pelas luzes, pelo enlevo dos cantos gregorianos, a teatralida-de dos ritos eclesiásticos era a amante pagã de um espírito que se desencantara de Deus.Tonsura, nem pensar. Fora do semi-nário, a vida mundana lhe reservava a glória literária. Jornalismo foi um caminho natural, antes seguido pelo pai, pavimentando a via que o leva-ria ao romance. O ventre (1955) foi sua estréia, no qual o escritor exor-cizou quase todos seus demônios. Sobrou pelo menos um, elemento seminal de Pilatos (1974), que o es-critor considera o livro que melhor expressa o apuro técnico de sua es-crita.Num final de tarde na Academia Brasileira de Letras, trocamos ame-nidades, e é disso que se trata aqui. Relembranças transcritas em forma de entrevista. O encanto de histórias e revelações de um incrédulo viajan-te que, aos 85 anos, não esmorece em sua jornada: a agenda cheia do imortal (Cony ocupa a cadeira nº 3 da Academia Brasileira de Letras) inclui a realização de palestras para crianças e jovens, as crônicas para o jornal Folha de São Paulo e a co-laboração como comentarista para as rádios CBN e Band News.

O escritor já colocou ponto final em sua obra?- Em meus sonhos de grandeza pensava em escrever dez livros. Já são 17. Há, en-tretanto, sempre alguma encomenda. Te-nho uma série escrita por mim, há muitos anos, publicada sob pseudônimo, com histórias de Márcia, uma heroína. Foram

cinco livros, todos esgotados. Recente-mente, recebi o convite para republicar a obra. Trabalho nisso junto com a escrito-ra Anna Lee.

O padre fracassou para abrir caminho para o escritor?Não houve fracasso, mas desencanto. A liturgia me atraía, mas o que ela repre-sentava perdeu sentido para mim. Se continuasse no seminário, ia ser um pa-dre sacana, e eu não queria isso.

Essa história de que você foi mudo até os cinco anos de idade é verdadeira?É. Eu não falava por dois motivos. Pri-meiro, não tinha muito o que falar. Se-gundo, tinha um problema de fala. Fui completamente mudo até os 5 anos, não conseguia falar nada. Depois, passei a falar errado até ser operado na língua. Essa coisa de língua presa. A minha era pior do que a do Lula e a do Palocci. Mas eu continuo falando mal. Algumas pes-soas até escrevem lá para a BandNews dizendo que, quando eu apareço, deviam colocar legenda. Não consigo pronunciar algumas palavras. Com a velhice baten-do, estou escrevendo também errado. Eu falo “areoporto”, em vez de aeroporto, por exemplo. E, hoje, eu às vezes escre-vo assim também. Sorte que o computa-dor conserta.

Grandes escritores dizem que exorci-zam seus fantasmas por meio de sua escrita. Em seu caso, qual livro repre-senta a ‘casa dos horrores’ do Cony?O livro é um transbordamento. O Padre Antônio Vieira dizia que a literatura, a poesia e a prosa, nasce de uma concha. A água vem da fonte, cai e enche a con-cha, que transborda. Isso é literatura. No meu primeiro livro, O Ventre (1955), eu coloquei toda a minha sujeira para fo-ra. Era como se eu estivesse há 18 anos sem tomar banho. No sentido de varrer os fantasmas, o primeiro livro é sempre muito revelador. No meu caso, eu colo-quei tudo para fora, inclusive a palavra ‘ventre’, uma palavra seminal. Depois de O Ventre eu poderia não ter escrito mais nada.

Em qual dos seus 17 livros você consi-dera ter alcançado o máximo de apuro técnico?Em Pilatos (1974). Não só do ponto de vista técnico, formal, mas também ‘pen-samental’. Eu dei uma banana para a ar-te, para a literatura. É uma ruptura. Tanto que, depois de Pilatos, eu fiquei 23 anos sem escrever ficção.Como é seu processo de escrita?Quando eu começo um livro, nunca sei como vai terminar. Não faço pesquisa, nada.

Sua vida de seminarista influenciou sua obra?Sim, claro. Inclusive, eu tenho um livro dedicado ao assunto, Informação ao Cru-cificado (1961), sobre meus dois últimos anos no seminário. É a história de um rapaz que perde a fé. Eu não abandonei o sacerdócio, eu abandonei a fé, abando-nei Deus. No fim do livro, digo: “E eis que lhe dou a informação: Deus acabou”. É um livro seminal, no sentido em que retratou a minha situação, quando estava fazendo 20 anos.

O que aconteceu para você abandonar Deus?Aconteceu a chamada vivência. Come-ti dois erros: um foi entrar para o se-minário, o outro foi sair. O lado teatral da igreja me deslumbrava. Mas eu pre-cisava acreditar em alguma coisa. E eu não acreditava em nada. Um dia, fiquei olhando uma vela e pensei, por que eles ficam tão entusiasmados com uma vela acesa? A macumba também usa vela ace-sa. Vi que não tinha condição de crer e pedi para sair, o que foi muito doloroso.

Você já reencontrou esse Deus?Eu não o reencontrei. Eu me coloquei à disposição, ‘stand by’ de Deus. Quando fiz 70 anos, vi que não tinha condições de me fazer feliz, nem infeliz. Eu não tinha condições de ser crente, ou de ser um não crente. Fiquei num período do ‘niente’, do o que vier, eu topo. O que fez o Cony das crônicas munda-nas transformar-se num crítico impla-cável do regime militar?

Entrevista/Carlos Heitor Cony

“Quando começo um livro, nunca sei como vai terminar”

Em 1964, eu era absolutamente alienado. Só escrevia sobre mulher, te-atro, música, balé. Fazia crônica sobre mim mesmo, minhas namoradas, meus carros. Não dava a mínima para a políti-ca. Quando veio o golpe, dia 1º de abril, eu escrevi uma crônica esculhambando aquele movimento. Fui um repórter do

que vi. E vi um oficial do exército, com uma arma na mão, chutando um operário. Falar sobre isso não é ser de esquerda ou de direita. Eu vi uma agressão estúpida e escrevi sobre isso.

E como foi a repercussão dessa escu-lhambação?Sempre conto a história do Juquinha, um personagem infantil muito sacana. No colégio, todo dia, quando a profes-sora entrava, os alunos cumprimenta-vam: “Bom-dia, professora”. Juquinha aproveitava o coro para dizer: “Bom-dia, filha da puta”. Um dia, Juquinha faltou e a professora disse: “A partir de amanhã, quando eu entrar em sala de aula, eu quero silêncio”. Dia se-guinte, ela entrou e Juquinha disse: “Bom-dia, filha da puta”. Não avisa-ram ao Juquinha. Foi mais ou menos isso, ninguém me avisou nada, então eu esculhambei.

Você tem uma boa relação com o com-putador, internet?Meu pai era jornalista. Quando entra-ram as primeiras máquinas de escre-ver no Jornal do Brasil, ele viu que não ia aprender nunca e se aposentou. Quando o primeiro computador entrou na minha sala, eu achei que estava perdido. Quando comecei a mexer, vi que era fácil fazer correções, come-cei a gostar. Entre outras coisas, foi a descoberta do computador que me fez voltar a escrever romances, após 23 anos. Comecei a escrever uma porção de coisas, inclusive o Quase Memória (1995).

O grande escritor Carlos Heitor Cony com o nosso correspondente Janir Hollanda

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Milhares de pessoas circulando pelas ruas da Parati

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Começou a Flip!A FLIP, Feira Internacional lite-rária de Parati começou no últi-mo dia 6 e vai até este domingo, 10 de julho. Esse ano, a FLIP ho-menageia o escritor modernista Oswald de Andrade. Em sua no-na edição a Flip conseguiu atrair milhares de turistas e colocou Parati definitivamente no circui-to internacional dos festivais lite-rários. A FLIP não é apenas uma Feira de livros. Em seus 5 dias aconte-cem mais de 200 eventos, entre filmes, palestras, shows, debates, exposições, oficinas e apresenta-ções, distribuídos na Programa-ção Principal, FlipZona, Flipinha e Casa da Cultura. A nata cultural brasileira marcou presença mais uma vez na FLIP.

Mistura de culturas nas ruas de Parati

O escritor Oswald de Andrade

Tenda principal do evento

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Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas

Nas bancas. Chega as principais bancas do Brasil no dia 1 de agos-to, a mais nova edição da revista Conhecer (BBC /Knowledge)que é editada pela Duetto, do grupo Ediouro. Es-sa edição trará matéria de capa sobre o vulcão chileno que parou a América. As matérias sobre o vulcão foram feitas pelos funcioná-rios do Perú. A revista trará na capa, um sa-quinho com as cinzas do vulcão chileno que foram trazidas por nos-sa diretora comercial

Alessandra Cruz.

Há vagas I. A primeira grande reunião po-lítica do pré-candidato a prefeito Salviano Leite foi na casa do salva-vidas Dom. Dias depois o prefeito foi até a casa do Dom, fez uma proposta indecorosa e o le-vou para o governo. Em seguida, Salviano fez outra grande reunião na casa de Toni-nho do Bosque. Mais uma vez o prefeito fez aliciamento e levou Toninho para seu grupo.

Há vagas II. Em seguida o governo ten-tou coptar o ex-vereador Francisco Ne-ves, também do grupo de Salviano, mas não conseguiu. Passou então a assediar a esposa do ex-vereador. Então estamos combinados. Quem quiser uma boquinha na prefeitura basta marcar uma reunião com Salviano. É emprego garantido. Mas

tem que correr. Ano que vem, por causa da legislação eleitoral, o prefeito não poderá contratar funcionários fantasmas tanta fa-cilidade.

Armação. Dia 18 de julho,as 14 horas na sede da prefeitura e Búzios. Pregão de abertura de proposta para exploração dos serviços cemiteriais no Cemitério de Armação de Sant`Anna. O Perú ficou sa-bendo do certame através do jornal O Po-vo que circula na cidade de Niterói e que ninguém em Búzios lê. Porque será que a prefeitura de Búzios não publica o edital no jornal Primeira Hora? Felizmente o Perú circula no Rio, em Cabo Frio e em toda a Região dos Lagos.Todas as funerá-rias da região vão ficar sabendo.

Parabéns. Ao lado de poucos mais verda-deiros amigos, nosso juiz Dr. João Carlos comemorou seu aniversario na noite da ul-tima quinta-feira, no Fórum.

De festas eles entendem.We Love Búzios é o tema da festa Oficial do Festival Gas-tronômico que vai acontecer nesse sábado no Privilège. Camarotes foram oferecidos para os jornalistas e organização do even-to. Dj Help, Felipe Assad e Claudinho comandam a noite. A RP Sylvana Graça aproveita a noite para fazer a entrega das carteiras VIPS para os privilegiados do clube. E a festa não para por aí, semana que vem dando continuidade ao warm up do Rock in Rio, Búzios foi escolhida para acolher a Let´s Burn Privilège com Rodri-go Penna do Bailinho

Passarinho que come pedra. Por falta de assunto, o colunista Eduardo Borgherti

escreveu em sua coluna outro dia no jornal Pri-meira Hora, que o Perú

Molhado dá azar.Mas se alguém quiser sa-ber qual ave realmente é conhecida como agourenta, basta ir até a página do Goo-gle. É o bem-te-vi e não o Peru a ave de mau agouro nacional.O ben-te-vi é ainda, conhecido como a ave mais acagüete do mundo.

No mais. É melhor dar azar que dar a Zé, a Luis, a Manoel, a Eduardo, a Francisco, a Antonio, a Felipe, a Gustavo, a Cláudio, etc, etc e etc. Novidade. Muita gente não sabe, mas o empresário Valdívia abriu essa semana um enorme restaurante no Porto da Barra. O empresário deve estar de olho nos mi-lhares de turistas que desembarcarão no cai de Manguinhos, para onde a prefeitu-ra pretende mandar metade dos navios na próxima temporada. Agora sim o Porto da Barra vai dar certo.

Macho. O Vereador Leandro Pereira dos Santos, sem ter muito o que fazer, teve uma idéia para lá de ridí-cula. Quer instituir uma Lei criando o Dia Muni-cipal do Orgulho Hétero. Imaginem uma passeata com um monte de mar-manjo gritando: eu sou macho! eu sou macho! Melhor não arriscar. A Parada Hétero buziana pode ser cancela por fal-ta de quorum.

Cana. A Policia Militar de Búzios prendeu essa semana na Enseada do Albatroz, Alex Lisboa Moreira, vulgo Lequi-nho. Com ele os cabos

Brun, Rodrigues e Rocha, mais o soldado Shariff encontraram com ele 720 gramas de cocaína, 120 gramas de maconha, um revolver 38 municiado e com numeração raspada, uma balança de precisão e um caderno com anotações. A prisão só foi possível por causa de uma denuncia anô-nima, mostrando que a ajuda da população é importantíssima.

Olha a panela! O Festival Gastronômico de Búzios pode mudar de caráter ano que vem e se transformar num festival de bu-gigangas. Foi montado um stand na Rua das Pedras (não se sabe se da AHB ou do Bureau) uma tenda para vender camisetas, pratos, canecas, etc. Abriu-se um prece-dente e ano que vem, qualquer restaurante pode fazer o mesmo.

H20. Finalmente inaugurou nesse fim de semana o Riala, parque Aquático do ex-prefeito Alair Corrêa. Em tempo: Riala quer dizer Alair ao contrário. Isso é que é criatividade.

Babi Xavier com seu namorado no novo restaurante da cidade e do Porto da Barra: o Valdívia

Valdívia e Ester

Andréa Gorito e esposo

Aline Santana entrevistan-te a coreógrafa Odília para seu programa na Jovem TV

O prefeito e a primeira-dama Cristina, Valdívia e sua primeira dama Ester

A equipe do Valdívia

Valdívia e seus convidados ilustres: Marcelo e Gisele do Salão Bardot, Sylva-na Graça e Caio, Vivi e Léo do Captain`s

O salão ficou pequeno para tantos convidados

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Partirá de Búzios no fim des-te mês com destino final a Ilha de Fernando de Noro-nha, o Catamarã Maluka- do Almirante Carlos Povoli. O

Maluka vai participar mais uma vez da Refeno, tradicional regata entre Recife (capital de Pernambuco) e Fernando de Noronha. Entre o Iate Club de Búzios e a ilha pernambucana serão mais de 3.000 milhas náuticas, ou seja, quase 5.500 Kmts. O Catamarã Maluka é um Lagoom 380, foi importando da França e é totalmente equipado para navegação oceânica. Na saída de Búzios o Maluka terá apenas o Almirante Carlos e o tripulante Paraíba. A primeira parada será em Vitória, no Espírito Santo. De lá, os dois amigos partirão para o arquipélago de Abrolhos, na Bahia. A expectativa é ver algumas baleias, que nessa época procuram o lo-cal para ter suas crias. Depois, elas vol-tam para o sul da Argentina, seu verda-deiro lar.De Abrolhos, o Maluka segue para Ilhéus, também na Bahia. Essa parada servirá para reabastecer o barco e para a tripulação descansar e relaxar à base de muita sombra, água de coco e caipi-rinhas. Carlos vai aproveitar a viagem para vê se dar para abrir uma filial da Malízia Tours em terras baianas. Saindo de ilhéus, a próxima parada será na cidade de Camamu, de onde partem para Salvador, capital da Bahia, aonde

embarcarão o marinheiro de primeira viagem Héctor Sirera (Pousada Auberge de La Langouste) e Giselle, felizarda na-morada do Carlos Povoli. Além de curtir as belezas da Baia de To-dos os Santos, vão participar de uma re-gata entre as cidades de Aratu e Marago-gipe - com mais de 400 tipos de barcos.De Salvador, o Maluka segue para Ma-ceió, e em seguida para a Recife - a ca-pital mais bonita do Nordeste Brasileiro- aonde embarcam Sônia Persiani (Restau-rante Cigalon e esposa de Hector), Lucas Povoli (Malizia Tour) e sua namorada Franciele.O grupo vai disputar a Refeno, entre Re-cife e Fernando de Noronha, aonde fica-rão por 4 dias. Depois seguem até o Atol das Rocas, um impressionante parque marinho, reserva natural protegida pelo IBAMA e cenário de várias pesquisas de aves e peixes, onde é preciso prévia au-torização dos organismos responsáveis para conhecer. O Atol da Rocas que se-rá o ponto de retorno do Maluka a Bú-zios, retorno esse que contará mais uma vez com várias paradas pela belíssima costa brasileira.Essa será a terceira viagem de Carlos Povoli, Comandante do Maluka ao nordeste brasileiro, e nós do Perú, de-sejamos a ele e a todos os tripulantes o melhor dos ventos, pois sabemos que levarão com orgulho, a bandeira de Búzios na popa do barco.

Os aventureiros de Búzios

Nem perdemos, nem ganhemos, empatemos...Em partida válida pela Terceira

Divisão do Campeonato Cario-ca, o Búzios Futebol Clube em-patou na última quinta-feira em

3X3 com o Juventus, do bairro de Bom Sucesso. Com o resultado, o time de Bú-zios ficou em segundo no Grupo K, com 4 pontos. Três equipes se classificam pa-ra a Série B, do Campeonato Carioca. Os gols da equipe buziana foram marcados por Pará, Vanderson e Bing Chao, mais conhecido como China. O time visitante abriu o marcador aos 18 do primeiro tempo. Aos 30 minutos, Pará empatou a partida após rebote do goleiro adversário. Mas o Juventus vol-tou a liderar a partida 4 minutos depois. Os times foram para o intervalo com Búzios em desvantagem no placar. Aos 7 do segundo tempo Vanderson empa-tou a partida e o time de Búzios passou a dominar o adversário. Bing Chao, úni-co chinês do campeonato Carioca virou o jogo com um belo gol, mas aos 45 do tempo final, o Juventus empatou numa cobrança de falta. Na próxima rodada, reabertura do re-turno da terceira fase, Búzios voltará a jogar em casa recebendo o Grêmio Man-garatibense. Temos que vencer esse jogo para garantir o primeiro lugar no grupo. A nota negativa da tarde foi a invasão de alguns torcedores (que não entendem na-da de futebol) ao vestiário o time de Bú-zios. Foram pressionar o técnico Antonio dos Santos, a quem acusam de retranqueiro.

Carlos Povoli, Almirante do mar de Búzios

O time de Búzios jogou bem, mas cedeu o empate no fim a partida

Como o jogo foi novamente com portões fechado, a torcida assistiu como pôde

O trio de árbitro que garantiu o bom andamento da partida

Pela primeira vez, uma partida de fute-bol foi filmada pela grande mídia nacio-nal. O jogo do Búzios sairá na próxima semana na Rede Globo em matéria sobre a terceira divisão carioca

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Festa na terra e no mar em homenagem a São Pedro, padroeiro dos pescadores. Dezenas de barcos saíram em procissão pelo mar de Búzios. A festa acabou na Praça dos Pescadores- no final da Armação.

O mais novo point gastronô-mico da cidade é o Cachorro-quente da Barraca do Cláudio, na Praça Santos Dumont

Festa no mar

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Fotos: Jair e Padroeira de Sant`Anna

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Meu Pai, amigo e heróiToli ,o mais buziano dos argentinosEm um dia de sol, cercado dos ami-

gos e familiares, Búzios se despe-de do precursor dos argentinos em

terras buzianas.Pai muito obrigado em ter tido a oportu-nidade em te conhecer, te amar e te cui-dar! Te amamos!Sempre te amaremos, SEU FILHOS, NE-TOS, NORA, GENRO, SOBRINHOS, ESPOSA, CUNHADOS...AMIGOS!Pai, não vai ser fácil viver sem a sua presença, viver sem ouvir seu “portunhol”sem a sua amizade.Suas frases ecoam em minha vida,seu amor incondicional por esta cidade me faz acreditar em dias melhores. Meu

Gringo que afirmava sem medo e com orgulho “Sou nascido na Alfredo Sil-va”...ah que saudade! Se pudesse voltar no tempo, não mudaria em nada o meu amor e a minha gratidão a sua pessoa.Quantas aventuras, descobertas e conse-lhos. Guardarei na alma, o seu sorriso. Ah saudades!Na certeza de um encontro, mesmo que o tempo não seja o nosso; um dia nos en-contraremos!Deus seja Louvado,o Senhor nos deu, o Senhor nos tirou! Vai em Paz...Amigão Toli!Luiz Romano, Luana, Yola, Família: Sil-veira de Souza Lorenzi e amigos!

UM ANO DEPOIS“AS PESSOAS NÃO MORREM, FICAM ENCANTADAS”Por VALDETE RANGEL AMARAL

É Aníbal Fernando. O outro texto que escrevi sobre você, ainda estavas vivo. Muito embora ainda continue na memória de muitos, sempre quando estou bambeando pelos Ossos faço-lhe

uma visita. É meu caro amigo: no outro texto de início seu nome, hoje uso suas iniciais no dia-a-dia simples as-sim, AH FODA-SE! Agora que sei você não pode mais me responder, aproveito para fazer minhas críticas. Seu silêncio me remete a razão de viver em BÚZIOS, lugar que vim para ficar e um dia poder está onde hoje falo de sua ausência. Voltando ao nosso assunto, um ano se passou e posso te dizer quase nada mudou. É a mesma história de sempre. O verão foi um inferno, tudo de pernas e penas pra cima, o caos total. E agora no inverno, começou a temporada de caças as árvores. Estão todas cortadas ao extremo. Só sobra o toco. Pelo menos dar para sentar quando não conseguir andar nas calçadas e ruas que vivem cheias de carros e motos. Tem que se espremer meu amigo pra andar. Ah! Não posso esquecer as poças de esgotos que são verdadeiras minas, não vamos fala de obras públicas nem particulares estão de matar. Você pode quase tudo. Tá demais. Parece que a intenção maior é acabar com Búzios. A história é essa e é lamentável. E o pior é que temos que assistir sem poder fazer nada. Isto matar qualquer um. A história se perdeu e a memória é muito vaga. Não vou lhe aborrecer com a cidade que ajudou e existir, agora chega. Vamos falar da minha pessoa. Este lhe diz algo. “Minha dor é velha como de um frasco de essência cheio de pó. Minha dor é inútil como uma gaiola numa terra onde não há aves, e minha dor é silenciosa e triste como a parte da praia onde o mar não chega.” Lembrar , e ainda sem álcool e parando com o cigarros, só não posso parar com o cigarrinho do capeta, senão vou acabar mordendo os paralelepípedo, sem tarja preta só azul. Pra rimar você sabe. Eu ia entrar mais em detalhes mais é melhor não. Vamos deixa prá um papo qualquer hora desta, passo aqui pra te fazer uma visita, e claro, pro Jean Claude. Ele ficar puto quando não falo com ele, e falo só com você. É Aníbal. No final somos nós os culpados. De quê nem sabemos. Falar de mim é fácil, difícil é ser eu.DEMORO-ME E TE DECIFRO.

Cabo Frio perde o poeta José CasimiroFaleceu, na manhã desta segunda-feira, dia 4 de julho, de complicações respira-tórias, o poeta José Casimiro. O escritor, que mantinha uma banca de livros, nas-ceu no Nordeste e, mais tarde, foi para Niterói trabalhar como sapateiro. De-pois, veio para Cabo Frio, onde traba-lhou no mesmo ofício, sendo depois fis-cal da Prefeitura. Finalmente dedicou-se integralmente à literatura. Publicou dois livros e estava preparando o terceiro.Em março de 2010, a Secretaria de Cul-tura inaugurou o Corredor Cultural, ao lado do Charitas, e lá instalou a “Banca dos Escritores”, do próprio “Zé Casimi-ro”, como era conhecido. A Banca já ti-nha 25 anos de existência e à época, em 2010, contava com 63 livros de autores da cidade, incluindo ele próprio. “Fiquei muito feliz em receber essa homenagem. Para isso, precisou ter união e esforço de todos. Hoje, a minha banca conta com 63 escritores cabofrienses, mas sei que esse número vai aumentar”- afirmou o poeta no dia da inauguração.O ator e diretor e José Antonio Mendes lamenta muito o falecimento do amigo:- Cabo Frio perdeu hoje um dos maiores poetas. Um homem extremamente gene-roso, conciliador e sensível, preocupado com questões ambientais e culturais. Com sua banca, encantava jovens e crianças.O escritor Célio Mendes, muito amigo do poeta, diz que esta é uma perda irrepará-vel para a cidade:- Eu era amigo do Zé Casimiro de longas datas. Em 1963, eu o empossei como diretor conselheiro da Sociedade Santa Helena, cargo que ocupou até os dias de hoje. Além disso, também era membro da Academia Cabofriense de Letras. Era um amigo muito próximo, serviu a Cabo Frio, tinha sempre uma preocupação com a cultura. Ele se identificava muito com a nossa cidade, apesar de não ter nascido e crescido aqui – diz.O secretário de Cultura, José Correia, também lamenta a morte de “Zé Casimiro”, como era conhecido:- Lamentamos muito o falecimento do seu Casimiro, que foi um poeta popular em nos-sa cidade. O que nos conforta é que o valor dele foi reconhecido em vida – afirma.

Arraial de Geribá Concurso de Quadrilha

Festa beneficente a Toca de Assis. Venha competir com seus amigos nos dias 15,16 e 17 de julho a partir das 16:00hs.

Faça sua inscrição na Pousada Weekend pelo Tel. (22) 2623-2416. Falar com Fernanda.

Regras= Mínimo 24 pessoas sendo 12 homens e 12 mulheres. Premiação para o colégio.

1 lugar. 1 aparelho de DVD2 lugar. 1 balanço

3 lugar. Uma torta de chocolate* Cada participante terá que levar um Kg de alimento não perecível.

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Vamos fazer um aquecedor solar?Economizar dinheiro, ficar mais independente

e fazer algo pelo meio ambiente é possível! Estamos juntando garrafas PET de Coca-cola

de 2 até 2,5 litros e caixinhas de leite de 1 litro, para construir um aquecedor solar. Podem deixar as garra-fas na redação do Perú em horário comercial e se qui-serem ajudar, estão bem-vindos! E-mail: [email protected] Funcionamento: a garrafa funciona como uma estufa. Dentro da garrafa estará a caixinha de leite, achatada, dobrada e pintada de preto, para transformar a luz so-lar em calor. Abaixo da caixinha e dentro da garrafa também, estarão tubos de PVC para transportar água.

A empresaria Sonia, da loja Vimolagos reuniu amigos e conhecidos na praça ao lado da escola Nicomedes e organizou uma tarde de adoção de animais. Tinha de tudo: gatos, cachorros, periquitos, papagaios e até lindos ratinhos de laboratório

Perú Molhado e Fala Sério unidos em defesa dos animais

Adote um animal

Edição especial do Perú Molhado sobre petróleo sendo lido por um téc-nico na plataforma SS-73 Gold Star do grupo Queiroz Galvão Óleo e Gás. Essa plataforma está perfurando no bloco Pé de Moleque pela Petrobras na Bacia do Espírito SantoFoto: Alex Parker

Flagra

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A partir de agora, as revistas da Luluzinha e do Bolinha vêm com um caderno de jogos!

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TODOSOS MESESNAS BANCAS!

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Vamos passear com a XPTO

A grife carioca com mais de 20 anos no merca-do da moda, traz de forma exclusiva para Búzios, uma previa do verão 2012. Intitulada PASSEIO, a nova coleção traz uma proposta tentadora para a “it girl“ que passeia pelo mundo. Praia, campo ou cidade? Neste Verão a XPTO te convida para um Passeio. A marca trará, num evento fechado para jornalistas no Restaurante Valdivia Cozinha Con-temporânea, algumas pecas deste verão compos-ta de composês de estampas, listrados, texturas e branco. A Xpto também estará com uma mega liquidação de 30% durante o Festival na sua loja na Rua das Pedras, 52, loja 10. Não perca! Búzios vira palco para lançamento de coleções de verão 2012

Búzios virou o balneário “IT” do momento! Grifes cariocas e internacionais estão buscando a cos-mopolita aldeia de pescadores, para a realização de ensaios fotográficos para o lançamento de su-as coleções.• Recentemente tivemos a grife Karamello Rio re-alizando sua sessão de fotos para a campanha de verão “Brisa” na Pousada Aquabarra Boutique e na Ponta da Lagoinha com a TOP MODEL Stéphannie Oliveira, filha do ex-jogador da seleção Bebeto.• A grife BOBO trouxe modelo e fotografo interna-cional para as nossas praias paradisíacas. A filha de Mick Jagger, Georgia Jagger, foi a nova Brigitte Bardot da BOBO.• A equipe da grife Ki-Korpo esteve nesta semana em Búzios, procurando um espaço para realização das fotos da sua campanha de verão 2012. Eliva-na, a proprietária da marca, gostou muito do res-taurante Cigalon “é a cara da coleção”... Será que foi o cenário escolhido pela grife para que estará trazendo uma das TOPS mais bem pagas do mun-do para as lentes do renomado fotografo by Iury • No próximo domingo (10), a grife ZINCO, do grupo Morena Ro-sa, estará fotogra-fando em praias buzinas, trazendo as globais Giovana Lancelotti e Ma-rina Ruy Barbosa para a sua nova coleção de prima-vera verão 2012.

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By Aline Santana

Dicas de Beleza by Bardot Hair Stylist – VERAO 2012 O Espaço Bardot Hair Stylist estará trazendo para Búzios as ultimas ten-dências do Trend Vision Awards 2011, um dos maiores eventos de estética mundial, no tradicional almoço para os jornalistas, chefs e patrocinadores no Valdivia Cozinha Contemporânea neste sábado. Passionista, Lumina, Glamazon e Polaris serão as referen-cias utilizadas pelas modelos que es-tarão circulando no evento distribuin-do brindes Wella Sebastian para os convidados. Glamazon e meu estilo preferido, destacando uma mulher

cheia de estilo e personalida-de com cabe-los ombre hair. B a r d o t e m quatro meses de existência em Buzios vi-rou referencia na área de estética na região dos Lagos.

FEM traz Joy para agradar o público teen

A recém inaugurada multimarca FEM, da carioca Carla Pinna Melo, trouxe para Buzios a grife Joy. A marca, pertencente ao grupo Morena Rosa, veio preen-cher o nicho existente na região para o publico teenager. Segundo Carla, que já possui uma fran-quia da Lilica & Tigor em Niteroi, a JOY reflete um perfil contemporâneo para crianças e adolescentes que têm iniciativa para escolher as suas próprias roupas. A FEM veio para ficar. A loja fará um gran-de desfile de lançamento de verão em Buzios tra-zendo grandes nomes globais. A dupla global Gio-vana Lancelotti e Marina A grife pioneira em delivery de cerveja no Brasil estréia

em alto estilo

Com um espaço VIP de 70 m² estrate-gicamente posicio-nado, no Shopping Número 1, a Cer-vejaria Germania estréia no balneário mais charmoso do Rio de Janeiro. A empresa produziu um lounge no início da Rua das Pedras

decorado pela renomada arquiteta Mariza Magrani (Casa Modelo,Casa Design) e coordenado por Eve-lyn Monteiro. A Cervejaria Germânia, que foi pio-neira no Brasil com o sistema delivery em 1999, revolucionou sua forma de distribuição e criou a Rede Lig-Chopp Germânia, que atualmente conta com cerca de 150 lojas espalhadas pelos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Paraná e muito em breve no Rio de Janeiro. Se-

gundo o gerente geral Luiz Barz, alem da venda de chopp, cerveja e refrigerante, as lojas da Rede fazem a entrega em domicílio, festas e eventos, e realiza também o atendimento a bares, choperias e restaurantes.

PACHA traz a festa mais badalada no Festival Gas-tronômico

Participando pela segunda vez do Festival Gastronô-mico, a Pacha Bu-zios traz, no próxi-mo sábado (9), a festa conceitual do evento. Trazendo os renomados DJ Luca di Napoli e o DJ produtor Ro-ger Lyra, a festa promete ser a sensação do even-to . Já foram confirmadas as presenças de atores globais na festa, alem dos camarotes Vips com os melhores jornalistas de gastronomia e moda que estarão saboreando os menu do Festival. A noite no sábado, sem sombra de duvidas, é na Pacha Buzios.

The Flash

· Adorei o kit entregue aos jornalistas pela asses-soria da Cervejaria Germania – uma cerveja Pre-mium que será lançada em breve pela empresa com kit pres., um voucher de hidratação no Espa-ço Bardot e uma pulseirinha vip da Pacha dando acesso direto ao camarote.· Parabéns a Drika Produções e a Luciana Fajardo pelo sucesso do Bazar no Moor na ultima semana. Bacana ter lojas locais promovendo um OUTLET que veio para ficar.· Vou virar um balofa depois de experimentar to-dos os pratos do Festival. O personal Miguel Tor-turador que me espere na próxima semana na Academia Pérola, a melhor “cadimia” de Búzios.- Sucesso esta é a palavra certa para destacar a inaugura-ção do restaurante Valdivia Cozinha Contempora-nea. Um lugar de extremo bom gosto, unindo so-fisticação e descontração em um ambiente com a cara do glamour de Búzios. Ester foi impecável na decoracao. E os Chefs George e Francisco arrasam no menu utilizando o que temos de melhor aqui em Búzios: frutos do mar.

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Por Sandro Peixoto

Foi o baiano Raul Seixas quem dis-se um dia que sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só. Mas sonho que se sonha junto é realidade. Essa semana, durante o anúncio de seu

desligamento do Partido Verde, a ex-ministra e ex-candidata a presidente Marina Silva afirmou que não era hora de ser pragmática, e sim de ser ”so-nhática” . Marina inventou uma palavra para mos-trar a diferença entre o pragmatismo reinante da política brasileira, entre o se dar bem sempre, em detrimento aos sonhos humanos. Sonhos que ela acalenta com um novo jeito de se fazer política. O engenheiro Salviano Leite, presidente do PMDB municipal e pré-candidato a prefeito pela legenda diz que concorda plenamente com a ex-senadora. Para Salviano, a palavra pragmático é usada para esconder muita coisa feia.- O pragmatismo virou álibi para muita coisa su-ja. É a grande palavra em voga. Ser pragmático é antes de tudo esquecer os sonhos. Ser pragmático é poder levar vantagem em tudo. A velha Lei de Gerson. O sujeito arruma uma boquinha na prefei-tura e cala. Pragmatismo virou sinônimo de ade-são.Para mim os sonhos são importantes. Por isso entendo a decisão da Marina.

Você é do tamanho do seu sonho

Salviano tem razão : não fossem os sonhos, o ho-mem não teriam descoberto a América. Sem so-nhar, jamais teríamos ido a lua e não teríamos des-coberto vacinas para males até ontem incuráveis. Os sonhos, por mais loucos que sejam, podem vi-rar realidade. -Os navegadores só saíram da Europa em busca do novo mundo porque ousaram sonhar. Pessoas que vieram morar em Búzios, como eu, vieram em

busca de um sonho. De uma vida melhor.Infeliz-mente estamos vendo nossos sonhos virarem pe-sadelos. Por isso estou colocando meu nome como pré-candidato a prefeito.Temos que acabar com o pragmatismo e voltar a sonhar. Não podemos aca-bar com o sonhos das pessoas. A grande rejeição do prefeito Mirinho vem exatamente daí. Ele está acabando com os sonhos dos buzianos, finalizou Salviano.

Salviano Leite, um sonhador

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A APAE (Associação de Pais e Ami-gos dos Excepcionais) de Búzios completou 15 anos. Uma data que merece ser bastante comemorada

afinal de contas, nossa APAE é uma das mais organizadas e completas do Brasil. Em home-nagem a ocasião, escalamos nossa colunista Social Ângela Barroso para entrevistar a presi-dente da APAE buziana, que por acaso também se chama Ângela Barroso.

Ângela Barroso - Qual o sentimento de vo-cês este ano em que estão debutando, em seus 15 anos de serviços prestados a popula-ção de Búzios?Ângela Barroso - De modo geral é de felicida-de, mas também de preocupação com a respon-sabilidade assumida junto à população e agora mais ainda porque assumimos uma caracterís-tica de uma adolescente cheia de responsabili-dades e sonhos para realizar de 110 assistidos e seus familiares. Mas como sempre trabalha-mos para ampliarmos os nossos serviços, acre-ditamos que estamos debutando lindamente ao tempo que desabrochamos para novas conquis-tas.

Ângela Barroso - Somos conhecedores dos eventos, do esforço da APAE em realizar este trabalho com as pessoas com deficiência, como você descreveria sua evolução no atendimento oferecido a população?Ângela Barroso - Quando iniciamos timidamente com um grupo de mulheres que ansiavam em realizar um trabalho social no ano de 1996, atendíamos de maneira tímida e simples praticamente criávamos uma relação social com os familiares e oportunizamos as pessoas com deficiência um espaço de atenção e inclusão so-cial. Ao longo do tempo nosso trabalho teve apoio da sociedade civil e governamental para implantarmos os atendimentos pedagógicos e ambulatoriais e hoje temos 110 assistidos beneficiados, todos moradores em Bú-zios diretamente e 300 familiares indiretamente assis-tidos. Atualmente realizamos 167 atendimentos diários distribuídos entre a atenção pedagógica e terapêutica totalizando 3.340 atendimentos mensais. E pra falar a verdade ainda não estou satisfeita quero oferecer muito mais a minhas crianças que hoje já são adultos quero vê-los mais independentes.

Ângela Barroso - Em uma data tão especial como a APAE comemorara seu aniversario?Como vocês já me conhecem quero comemorar com muita alegria e muita festa. Planejamos um calendário de festividades que iniciaremos apagando as “Velinhas” durante o Festival Gastronômico. No próximo dia 25 (07) acontece o 2º Torneio InterTimes com a presença do ex-árbitro de futebol e comentarista de rede Globo, José Roberto Wright; dia 30 de julho, Feijoada Benefi-cente na sede da APAE; dia 6 de Agosto, a Festa Agos-tina na sede da APAE, com o apoio dos funcionários e voluntários da Agência do Bradesco de Búzios; dia 3 de setembro, 2º Almoço Beneficente com grandes Chefs da gastronomia buziana e carioca, no Brava Hotel; dia 8 de outubro, Torneio de Golf no Búzios Golf Club,em Benefício da APAE; dia 22 de outubro, Chá da Tarde com bingo e desfile de modas na Hípica: dia 19 de no-vembro o já famoso Queijos e Vinhos, no Hotel Atlân-tico e para encerrar com chave de ouro nossas come-morações, dia 10 de dezembro Festa de Aniversário e Natal da APAE, na Praça Santos Dumont,para a qual estaremos convidando todas as es-colas e a sociedade de Búzios

Ângela Barroso - Qual a princi-pal característica no trabalho da APAE dentro do município atual-mente?Ângela Barroso - A minha principal preocupação é a qualidade do nos-so atendimento, mas priorizamos o acolhimento, ou seja, quero atender a todos, as pessoas moradoras de nosso município que sejam por-tadoras de deficiência e estejam dentro do quadro de atendimento no qual poderemos ofertar todos os serviços que contemplamos. Outra grande característica é a transpa-

rência nas nossas ações e principalmente na prestação dos serviços que ofertamos, pois como todos sabem somos uma entidade que é financiada por convênios e com o apoio da população através de doações.

Ângela Barroso - A população de Búzios colaborou nessa jornada, apoiando os serviços da APAE?Ângela Barroso - Como falei anteriormente, quanto à colaboração da sociedade não posso reclamar em nada, sempre estão apoiando nossos eventos ou contribuindo com a instituição na forma de associados. Hoje fora as pessoas associadas que contribuem mensalmente tam-bém recebemos doações que muito nos ajudam a man-ter a qualidade de nossos serviços. A nossa população e aos empresários do município temos muito a agradecer, pois se fazem presente na historia da APAE em Búzios.

Ângela Barroso - Quem a APAE pode definir como seus parceiros nesse trabalho?Ângela Barroso - Nossos principais parceiros que finan-ciam nosso projeto e atividades diárias são: a Prefeitura Municipal de Armação dos Búzios, a FIA (Fundação da Infância e Adolescência), as doações através da conta de luz (Ampla), os associados e a nossa população em geral como já citei anteriormente.

Ângela Barroso - Podemos afirmar que em seus 15 anos de atividades a APAE consolidou seu papel de assistência a pessoa com deficiência, em âmbito não só municipal, mas também estadual?Ângela Barroso - Hoje sinto segurança em afirmar posi-tivamente. Consolidamos sim. A APAE Búzios tem um planejamento de suas atividades anual, temos coordena-ções pedagógicas e terapêuticas, temos metas e objeti-vos a atingir através de nossas atividades. Temos servi-ços especializados em fisioterapia, hidroterapia, terapia ocupacional, fonoaudiólogia, psicologia, psicomotrici-dade, atletismos e outros. Enfim trabalhamos com uma equipe multidisciplinar de profissionais habilitados na área de reabilitação a pessoas com deficiência. Como também na área de profissionalização de pessoas com deficiência para inclusão no mercado de trabalho.

Ângela Barroso - Uma de suas características é de uma pessoa inovadora e sempre conectada com os acontecimentos sociais, até onde isso influência posi-tivamente na sua gestão como Presidente da APAE?

Ângela Barroso - A APAE está sendo uma grande es-cola de vida para mim. Com esse trabalho conheci um grande número de empresários, pessoas que se tornaram amigas, sócias, parceiras nos eventos da APAE. Como sonhar não custa nada procuro concretizar meus sonhos nesse esforço contínuo para que a APAE de Búzios seja um exemplo de trabalho sério em prol dos portadores de deficiência do nosso município. O sucesso da APAE está na credibilidade do nosso trabalho.

Ângela Barroso - Em comemoração aos 15 anos de APAE/Búzios, como a sociedade poderia estar pre-senteando a instituição?Ângela Barroso - Na realidade a sociedade já vem nos presenteando ao longo desses anos, mas o maior pre-sente que recebo todos os dias da sociedade é ver a in-clusão de nossos assistidos portadores de deficiência nas atividades escolares, nas atividades de lazer, em atividades de trabalho enfim na vida social em geral do nosso município.

Ângela Barroso - Para finalizarmos e já não esque-cendo que ao longo dos anos a APAE vem sempre ampliando seus serviços, quais os seus projetos para que a APAE atinja sua idade adulta?Ângela Barroso - Vocês que já me conhecem sabem que sempre quero algo novo e os projetos são muitos. Que-ro ampliar a estrutura física da nossa Sede para atender melhor e poder oferecer mais serviços: a construção de um berçário, construção de um laboratório de informáti-ca para o projeto de inclusão digital, construção de mó-dulos das oficinas terapêuticas e pré-profissionalizantes e o nosso grande sonho, a construção de uma Quadra de Esporte Poliesportiva, contendo também um palco para apresentações, camarins, sala de esporte, academia de ginástica e uma cozinha industrial, como também dese-jo ampliar os serviços ofertados pela equipe multidisci-plinar. Esses são nossos projetos, nossos sonhos!

A APAE é uma Mãe

Ângela Barroso e seus filhos

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Estamos próximos da grande comemoração de nossa existência em Cabo Frio. Por is-so, no dia 5 de agosto

de 2011, estaremos inaugurando a Praça Ayrton Senna no bairro Par-que Central, com a presença dos músicos Mauro Senise e Gilson Peranzetta, com o apoio da Secre-taria de Cultura de Cabo Frio.No sábado o concerto para con-vidados no Teatro Municipal será às 20h, onde estarão presentes 40 músicos nacionais e internacio-nais. No domingo voltaremos às 9h da manhã, com a apresentação de todos os músicos convidados, ao ar livre, comemorando não só o nosso evento, mas como também dando a oportunidade à população de Cabo Frio e aos visitantes de assistir gratuitamente um concerto internacional.

40 anos em Cabo Frio: um grande desafio

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A esteticista Facial e Corporal Sonia Car-valho (formada pelo Centro Técnico Fernanda Rodrigues) inaugurou um nova Clínica de Beleza Estética no Condomí-

nio Don Quixote, na Estrada da Usina. So-nia começou no ramo como vendedora de produtos cosmético. Mas gostava tanto que do que fazia que resolveu aprofundar seus conhecimentos e hoje é uma das melhores profissionais de Búzios.- Eu sempre gostei de trabalhar nesse ramo. Primeiro fiz um curso de estética facial. De-pois cursei estética corporal, drenagem pré e pós operatório, aromaterapia e passei a ir a congressos. Eu não paro. Estou sempre bus-cando novidades. Em se ratando de estética, as coisas mudam rapidamente. Todos os dias aparecem novas técnicas, novos cremes, novos apare-lhos. Quem não investe, quem não se atualiza, fica ul-trapassado.Em sua clínica, Sonia usa apenas produtos naturais. Tem preferência pelos produtos da linha Buona Vita. Principalmente nas sessões de aromaterapia, onde faz uso de óleos essenciais.-Nesse caso tratamos o físico e o emocional. Para is-so , usamos vários óleos, como lavanda por exemplo, que traz muita tranquilidade. Trabalho com todas as faixas etárias.Faço drenagem linfática, tratamento para celu-lites, estrias, gordura localizada, manchas, rugas, pele desidra-tada e limpeza de pele de adolescentes. Quem tiver interesse em saber mais sobre o tema, pode entrar no www.esteticaebe-mestarsc.blogspot.com. Lá encontrará dicas de alimentação e cuidados diários com a pele. Maiores informação no (22) 9215-9998 ou pelo e-mail [email protected].

Estética & Bem EstarEstética & Bem Estar

Soninha em sua sala de atendimento

A esteticista prefere usar os produtos da linha Buona Vita

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CinemaCine Bardot - NO OLHO DA RUA (BRASIL 2011) 1h 40 min Drama. De: Rogério Corrêa. Com: Murilo Rosa, Leandro Firmino da Hora. Dias: Sexta 21:00 / Sábado 19:00 / Domingo 21:00. REENCONTRANDO A FELI-CIDADE (EUA 2011) 1h 40 min Drama. De: John Came-ron Mitchell. Com: Nicole Kidman, Aaron Eckhart, Dian-ne Wiest. Dias: Sexta 19:00 / Sábado 21:00 / Domingo 19:00. Valor da Entrada: INTEIRA: R$ 18,00, MEIA : R$ 9,00. Tel: 22 26231298 / www.viladomar.com/cine-bardot

Cine Recreio - Sala 1: Carros 2 - em 3D (Dublado). Ho-rários: Segunda a sexta: 18:50. Sábado e domingo: 19:10. Livre. Transformers: O Lado Oculto da Lua - em 3D (Dublado). Horários: Segunda a sexta: 21:10. Sábado e domingo: 16:10 e 21:30. 12 anos. Sala 2: X-men : Pri-meira Classe (Dublado). Horários: 19:00. Sábado e do-mingo: 16:30. 12 anos. Se Beber Não Case 2 (Legenda-do). Horários: Segunda a sexta: 21:30. Sábado e domingo: 19:00 e 21:10. 16 anos. ATENÇÃO: Tabela de Preços: Filmes normais: Sexta, sábado, domingo e feriados: R$ 16,00 (R$ 8,00 meia entrada). Segunda a quarta (exceto feriados): R$ 14,00 (R$ 7,00 meia entrada). Quinta Espe-cial (exceto feriados): R$ 10,00 (R$ 5,00 meia entrada). Filmes em 3D: Sexta, sábado, domingo e feriados: R$ 22,00 (R$ 11,00 meia entrada). Segunda a quinta (exceto feriados): R$ 18,00 (R$ 9,00 meia entrada)

Artes PlásticasAbigail V. Schlemm – Pinturas. Rua das Pedras 151. Vilmar Madruga – Atelier com exposição permanente da obra do artista. Porto da Barra. Tel.: 2623-7452Anauê Mosaicos e Esculturas – Rua das Pedras, 266 – loja 04. Telefone: 2623-2225Atelier Decor-Resina – Peças exclusivas em materiais no-bres misturados com resina cristal. Rua Vila das Aroeiras, no 180. Tel.: (21) 9729-3795Lula Moraes – Loteamento Pórtico de Búzios- lote 23, quadra 05. Atrás do Hospital Municipal. Bairro São José. 2623-5744.Atelier Flory Menezes - Rua das Pedras 168 lj 8 Búzios (2623-0264 - 9994-7831). www.florymenezesescultura.comEduardo Sardi - Retratos artísticos, pinturas a óleo e páti-nas - Vila Caranga, 32 - Telefone: 2623-4072 - 9223-0457Julián Juaréz - artista plástico - Tel: 2633-7037 / 9209-6364. [email protected]. Rua Nicolau Antônio Estevão, 68 • Alto da Boa Vista • Rasa.Sérgio Joppert - Pinturas e Desenhos. Rua Zaíras Street. Nº. 09 Baia Formosa - Lote 09. Quadra 05. [email protected]. (21) 9559-0014Eduardo Pieretti Atelier - Rua da creche Barbara Writh, Parque das Acácias. Tel: (22) 2623-6179Atelier Maremato do André Cira - Tel 22 26291351 - [email protected] plástica Argina Seixas. Endereço: Centro Hípico de Búzios - Marina Porto. Horário de funcionamento: 10:00 às 18:00. Telefone contato: (22) 8843-6604

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Um passeio em duas ro-das pelas belezas natu-rais da Região dos La-gos, onde estão praias mais procuradas do

Brasil. Para receber mais de 30 mil motociclistas de toda a América La-tina, Cabo Frio montou uma mega estrutura para o 16º Tubarões Biker-fest (Encontro Internacional de Mo-tociclistas), que será realizado de 14 a 17 de julho no Parque de Eventos. Uma das principais atrações do even-to, a banda Faixa Etária se apresenta no sábado, dia 16, às 21 horas, com nova produção. Segundo o presidente do Motoclube Tubarões, Augusto Aquino, os mo-tociclistas vão se surpreender com as novidades reservadas para eles no Bikerfest, que também atrai um grande público da cidade. O dife-rencial do encontro lembra Aquino, é a oportunidade de passeios por lo-cais de beleza natural exuberante na Região dos Lagos, que oferece boas estradas, hospedagem em campings, pousadas e hotéis. Estão programa-dos 16 shows de rock. - Está comprovado através de pes-quisas que o Bikerfest atrai turistas de qualidade que aquecem a econo-mia e dão um cenário diferente pa-ra a cidade. A taxa de ocupação dos hotéis chega a 90% e os restauran-tes ficam lotados. É um evento que atrai benefícios não só para Cabo Frio como também para municípios vizinhos. Nós vamos receber os mo-tociclistas de braços abertos – disse o prefeito Marquinho Mendes. O presidente dos Tubarões, Augusto Aquino, disse que a prefeitura aju-dou a montar uma mega estrutura para receber os motociclistas com to-do o conforto. Na área temática, são 38 expositores de produtos de couro e acessórios para motocicletas. Na praça da alimentação, vão funcionar quatro restaurantes e 18 lanchonetes. Também será montada uma rede de banheiros químicos e um palco com som de última geração. -- Nossa preocupação é receber bem o motociclista que prestigia nosso evento e que recebem bem os Tu-barões nas suas cidades. Além do evento, os motociclistas que vierem para o Bikerfest poderão conhecer as

Cabo Frio: mega estruturano Bikerfest dos Tubarões

praias mais bonitas do Brasil não só em Cabo Frio como também em Ar-raial do Cabo e Búzios, que ficam a poucos quilômetros do evento – disse Aquino. A banda Faixa Etária promete um show com os grandes clássicos do rock e efeitos especiais que ainda não foram mostrados para o público de Cabo Frio. O grupo conta com o apoio da Transreta (Logística e Lo-cação de Guindaste) e Grupo CCR (Ponte, Via Lagos e Nova Dutra). De-legado de Búzios e triciclista, Mário Lamblet é um dos fãs da banda. Ele garante também será uma das atra-ções do 1º Encontro de Motociclistas de Búzios, que já está sendo organi-zado pelos motociclistas buzianos. -- Temos uma grande respon-sabilidade porque a banda começou em Cabo Frio, no Bikerfest, antes de subir nos palcos do Brasil e aparecer nas rádios, nas mídias so-ciais e na televisão. Vamos agitar o público tocando os clássicos do rock, as can-ções do nosso CD autoral e com efeitos especiais que vão surpreender – prometeu o vocalista Gustavo Lima.

Dono de uma XT-600, o radialista Genilson Araújo, que todos os dias orienta os motoristas que enfrentam o trânsito infernal do Rio, confirmou presença no Bikerfest. Apaixonado pelos clássicos do rock, Genilson faz uso diário da moto para ir de casa para o aeroporto de Jacarepaguá, on-de embarca no helicóptero. Quando não está de plantão na Rádio Globo, ele curte os eventos motociclísticos e os shows da Faixa Etária. O mes-mo ocorre com o jornalista Roberto Dutra, o Beto Kaena, que também estará no Bikerfest. Motociclista des-de jovem, Beto já teve uma Harley-Davidson e uma Kawasaki, mas sua paixão é a raríssima Kahena Custom 1600, cuja produção foi limitada a pouco mais de 400 unidades. Produ-tora do programa Antônio Carlos, da

Rádio Globo, Karla de Luca também estará no evento.

PRÓXIMOS EVENTOS (*)30/07 – São João de Meriti05/08 – Sumidouro 06/08 - Penedo (Penedo Riders)3/08 - Maricá (festa da padroeira)19/08 - Angra Moto Fest – Piratas de Angra 20/08 - Conceição de Macabu 10/09 - Rio de Janeiro (Campo Grande) 24/09 – Volta Redonda (Falcões de Aço), com Paralamas do Sucesso 01/10- Petrópolis 15/10 - Piraí Fest29/10 – Pádua (Drações de Ouro)31/12 - Angra dos Reis (réveillon no Frade)01/01 – Angra dos Reis (procissão marítima)

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brante da praia da Foca, Forno. Salão 75m² com cozinha ameri-cana equipada, 4 amplas suítes com hidromassagem todas com vista mar, um charmoso bangalô completo, vários decks, piscina

olímpica, churrasqueira, jardins, garagem 2 carros. Terreno 1800m². RGI. Valor R$ 1.985.000. Contatos: Email: b.colauto@

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ComunicadoVenho por meio desta, comunicar que o prédio que está a mais de 11

anos locado para a Igreja Metodista, na Rua Mercedes, no bairro de Cem Braças, será desocupado a partir do

dia 31/07/11, e estará disponível para locação PREFERENCIALMENTE

para a mesma atividade.O prédio tem de 7,10M de largura X 25 M de comprimento e toda infra-

estrutura necessária.Contato: (22) 9819- 3518

ou (22) 9943- 8601

Page 31: O Perú Molhado

Na revista Conhecer de agosto, você vai entender por que o vulcão chileno

Puyehue causou tamanho transtorno na América do Sul e no mundo. Depois de

sua erupção, as cinzas do vulcão se espalharam atravessando o oceano, gerando

caos em aeroportos e mostrando que a natureza tem lá seus dias de fúria.

Você leva uma amostra

das cinzas do vulcão

Puyehue. Assim você vai

se lembrar para sempre

do que ferrou com a

sua viagem de férias

para a Argentina.

E aqui em Búzios,

a gente deixou de

faturar uma grana

com os hermanos

que não puderam vir.

Grátis!

Por que partedo mundo parou?

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