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Um jornal cego, surdo e mudo 23 de janeiro de 2012 • Edição 1070 • ANO XXXII www.operumolhado.com.br O MAIOR JORNAL BÚZIOS Nani briga com Chiquinho que briga com Mirinho que briga com Toninho que briga com João Carrilho que briga com Evandro que briga com Octavinho que não briga com ninguém

O Perú Molhado

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Edição 1070

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23 de janeiro de 2012 • Edição 1070 • ANO XXXII • www.operumo lha do.com.br

O MAIORJOR NAL

BÚZIOS

Nani briga com Chiquinho que briga com Mirinho que briga com

Toninho que briga com João Carrilho que briga com Evandro

que briga com Octavinho que não briga com ninguém

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23 de janeiro de 2012 – O Perú Molhado2

Sabia que dia 11/2 tem feijoada do Perú?

Con se lho edi to rial Bri git te Bar dot, Clau dio Kuck, Ivald Gra na to, Jo­mar Pe rei ra da Sil va, Fi no Quin ta ni lha, Re na ta Des champs, Ota vi nho, Umberto e Clau dio Mo­dia no, Er nes to Za bo tinsky, Tra ja no Ri bei ro, Re na­to Pa co te, Jor ge Te des co, Clau dio Co hen, Lau ritz Lach man, Gui lher me Araú jo, Pe dro Pau lo Bul cão, Pau lo Ma ria ni, Al ber to Fan ti ni, Ma rie Anick e Jac­ques Mer cier, Ara guacy da Sil va Mel lo, Luis Ed­mun do Cos ta Lei te, Mar cos Pau lo, Elie Sha ye vitz, Jo nas Suas su na, Gló ria Ma ria, Ruy Castro, Heloisa Seixas, Márcio Fortes, Luiz Fernando Pedroso, Lula Vieira, Antônio Pedro Figueira de Melo, Eduardo Modiano, Ancelmo Góis, Etevaldo Dias, Joaquim Ferreira, Thomas Sastre e Armando Ehrenfreund.

Fun da do res Ma rio Hen ri ques e Pe dro Luis Lar ti gue

Ge rên cia de Ven dasTráfego Publicidade & Marketing Ltda.(21) 2532­1329 (21) 9100­7612

Me ce nas Umberto Mo dia no

Im pres são Ediouro

Diretor de Distribuição­

Depto. JurídicoDr. Ulisses Tito da Costa

Di re tor Mar ce lo Lar ti gue

Editor AdjuntoJanir Hollanda

Jor na lis ta res pon sá velHamber R. de Carvalho(reg. prof. 13.501 DRT/RJ)

Editor de fotografiaTaxista João de Nair

Re pór terSandro PeixotoMônica CasarinAlessandra CruzDenis Kuck

DiagramaçãoCaroline MoreiraMarcela Silva

Diretora Comercial Alessandra Cruz

O Pe rú Mo lha do / Edi to ra Mi ramarCNPJ: 02.886.214/0001­32

Rua Alfredo Silva, 226, casa 4 Cep 28 950­000 – Brava ­ Ar ma ção de Bú zios – RJCelular/redação: (22) 8128­3781 / 9216­3361 / 2623­1422Comercial: (22) 7814­2441E­mail: operu mo lha [email protected] [email protected] te: www.operu mo lha do.com.br

 

 

 

 

YUCAS

Caro Hamber,Ontem no final do dia estive com a Secretária Adria-na Saad, e ela me esclareceu que, infelizmente, existe uma ordem do MP Federal para retirar de todas as áreas públicas da região as Yucas, castanheiras, flamboyants. As duas primeiras, porque não seriam nativas, podem provocar acidentes e sujeira, respectivamente. Os lin-dos flamboyants, porque suas raízes atrapalham a pavi-mentação e as copas atingem a fiação. Infelizmente ela não pode fazer nada, pois se s Prefeitura não cumprir, pode ser multada.A Secretária me explicou que fará a retirada e o replantio aos poucos, para não criar um va-zio na paisagem.Continuo chocada com a preocupação do MP. Já pen-sou se tivéssemos que tirar todas as plantas exóticas da Floresta da Tijuca, por exemplo? Já pensou a praia da Ferradura sem os flamboyants ? E a cidade desarbori-zada por um bom período até que novas mudas sejam plantadas?Além disso, as águas fluviais misturadas com esgoto continuam correndo a céu aberto, sempre que chove e/ou após às 16:30H, quando a praia esvazia, os fiscais vão embora e as pousadas e hotéis abrem suas compota (tenho tudo fotografado). Esta deveria ser a preocupa-ção do MP, assim como evitar a sujeira dos barraquei-ros. De qualquer forma, muito obrigada pela atenção de vocês. Se precisarem de nossa ajuda para qualquer coisa é só falar.

Maria Portinari

Nota da Redação: Concordamos plenamente com vo-cê e achamos que MP deve estar de saco cheio de tanta apurrinhação que os buzianos levam para Cabo Frio e São Pedro. Isso demonstra mais uma vez que pimenta nos MP dos outros é refresco, ou seja, como não temos capacidade nem maturidade de resolvermos nossos pró-prios problemas, jogamos a bomba no colo dos MPs.

ALAGAMENTO

Prezados Senhores,Caso seja do interesse de vcs , podem divulgar essas fotos do caos q a anos vimos sofrendo qdo das chuvas aqui em Geribá, onde a maoir populaçao turisca encon-tra-se neste verão. Todos ihados por falta de escoamen-to de água das chuvas. Fotos tiradas hoje - 09/01 entre 12:00 e 15:00hs. Mandem uma equipe de reportagem para vcs possam testar a veracidade dos fatos. Email enviado já as autoridades responsáveis. Data: 9 de janeiro de 2012 15:06Assunto: alagamento rua 46 n 10 -condominio Resi-dence GeribáPara: [email protected]

Por Favor providenciem URGENTE um bombeamento para essa Rua.Rua 46 nº 10 = CONDOMINIO RESIDENCE GERI-BÁ. TEL 2623-6733 . Entrando a Gravatás, é a 2ª rua a direita

Rosangela Pimenta Magalhaes

ESTACIONAMENTO

Boa noite, gostaria de saber se a cobrança de 5,00 reais apos as 18:00 hr. em qualquer lugar da cidade esta cor-reto e se a lei que permite saiu no Diário Oficial.

Claudia Cruz

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Seu canal diretopara fazer denúncias.

Nada melhor do que um telefone para quem, até bem pouco tempo atrás, só podia colocar a boca no trombone.

www.alerj.rj.gov.br

Por Sandro Peixoto

A República Democrática de Timor-Leste, um dos países mais jovens do mundo es-tá reaprendendo a ler e escrever em por-tuguês- a língua oficial dos colonizadores portugueses. Durante mais de 20 anos, o

país, que ocupa a parte oriental da ilha de Timor no Su-deste Asiático, foi ocupada pela Indonésia e o idioma de Luiz de Camões foi proibido pelos invasores. O re-sultado, e que hoje quase nenhum adulto, inclusive os que estão no poder e na justiça, falam ou escrevem o idioma lusitano- um dos mais belos do mundo.

O Brasil tem uma representação no Timor. O embai-xador Edson Marinho Duarte Monteiro é nosso repre-sentante diplomático na ilha que oficialmente tem dois idiomas. O português e o Tetun , que era a língua nativa anterior. Com a aprovação da nova constituição apos a libertação da Indonésia, o português foi restabelecido como língua oficial.

Mas se o povo timorense tinha a oportunidade de es-tabelecer um novo idioma porque não escolheu logo o inglês, que é a língua mais comercial do mundo. Sim-ples, informa nosso embaixador: Eles não queria nem o idioma do antigo opressor indonésio, nem o idioma do gigante abaixo, a Austrália, que fala inglês. Outro

A luta continua detalhe explica a preferência pelo português. Ele foi o idioma oficial na luta pela independência contra a indo-nésia. O slogan “A Luta Continua” embalou a luta pela liberdade e no final, acabou vencedora.

O Timor–Leste tem pouco mais de 1 milhão de habi-tantes. Desses, cerca de 200 mil vivem na capital Díli, onde despacha nosso embaixador. A ainda incipiente economia do Timor está baseada em petróleo e gás. O país tem boa relação comercial com a Austrália e os Es-tados Unidos.A maioria a população sobrevive de sub-empregos ou trabalham em ONGs Natural da cidade de Barra de São João, o vascaíno Ed-son Monteiro está à frente de um programa ( que une Brasil e Portugal) para recuperar o idioma português entre os moradores daquele país.Com a ajuda da Ediou-ro ( maior e melhor Editora do Brasil) espera recuperar o tempo perdido. Luiz Fernando Pedroso, junto com seu amigo Marcio Fortes (ex-ministros das Cidades e atual-

mente presidente da autoridade Olímpica Rio/2016) en-viaram para Díli, vários containeres repletos de revistas coquetel (palavras-cruzadas) e em quadrinhos. Inclusi-ve alguns exemplares do Perú Molhado.- A situação no pais ainda é bastante precária. O Bra-sil está representado pela missão diplomática, por 16 oficiais militares e por alguns missionários, católicos e evangélicos. Para se ter uma idéia da dificuldade em restabelecer o idioma português de maneira universal, em cada sala de aula existe apenas um livro, que fica na Mao do professor. Os alunos copiam os textos do qua-dro e quando vão para casa, não têm nenhum livro para ler. Não podem praticar o idioma. Com esse projeto da Ediouro, as coisas podem andar mais rápido. O povo do Timor agradece de coração esse apoio da Ediouro. Já estamos distribuído os livros e as revistas e com certe-za em pouco tempo veremos a diferença,confidenciou o Embaixador via skype. Ligamos ao meio-dia no Brasil. Onze da noite em Díli.

Nosso embaixador em Díli, Edson Marinho Duarte Monteiro

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RECEPTIVO (22) 2623-2100

A Assembléia da Associação Comercial de Búzios ocorrida no último dia 10 de ja-neiro trouxe à baila um tema recorrente na política brasileira de norte a sul do país: a utilização do espaço público como correia

de transmissão das plataformas eleitorais. Aqui ou no Arroio Chui, a lenga lenga é a mesma, os políticos ao tomarem posse se apropriam efetiva-mente da unidade territorial, no caso o município e a partir daí vão fatiando e cercando os espaços públicos e transformando-os em currais eleitorais. Essa prática não é privilégio de Búzios e ocorre si-multaneamente em todos os municípios e estados brasi-leiros. No caso de Búzios especificamente a questão se complica um pouco mais, pois, em se tratando de uma península, toda a área de praia é de competência do go-verno federal, através do gerenciamento da Secretaria de Patrimônio da União, órgão do Ministério do Plane-jamento. Como também não é prática somente do atual go-verno, pois o anterior também agia dessa forma e se retornamos 40 anos atrás vamos descobrir que a pre-feitura de Cabo Frio já se utilizava desses espaços para garantir seus currais eleitorais. Evidentemente que ocupar, cuidar e dar uma des-tinação a estes espaços é de competência do Prefeito, pois é ele quem comanda o território municipal, en-quanto uma fração da federação. No entanto, em se tratando de espaços de domínio pú-blico, necessária e obrigatoriamente a ocupação preci-sa ser distribuída dentro de um projeto maior que vise a geração de trabalho renda e todos possam disputar, sem macular nosso ativo ambiental que são as praias enquanto limite de nosso território, nem tampouco pri-

Privatização dos espaços públicos:Um câncer da política brasileira

Fotos: José Wilson

Lixo na Orla Bardot, o que era para ser um dos pontos mais bonitos e bem cuidados de Búzios, se encontra totalmente largado pela prefeitura

As barracas de camelôs tomaram conta da Orla Bardot e não há mais espaço nem para os pedestres

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(Do Leitor)

Funcionário da prefeitura, da área das finanças, Fontinele, mesmo com as licenças para escolas de surf suspensas, pois já existem muitas na praia de Geriba, ele conseguiu como que por um milagre tirar a sua. O pior de tudo foi ele montar sua escola de surf na pior parte da praia, onde

o tumulto e generalizado. E com isso prejudica o trabalho da postu-ra, já que a licença foi concedida por uma autoridade maior.

[email protected]

vilegiar somente alguns em detrimento da maioria.Entupir a Orla Bardot de camelôs ou Geribá de barracas de surf ou de ambu-lantes já não é mais aceito pela popula-ção, e toda reação imediata já é espe-rada.A Assembléia da Associação Comercial me pareceu particularmente um ótimo momento para iniciarmos um debate positivo, em cima de um posiciona-mento coletivo sobre a utilização dos espaços de domínio público disponí-veis no município.O resultado desta assembléia só foi possível graças a organização empre-endida por Salviano, com o pessoal da velha guarda da ACEB, composto por Jose Wilson, Alfredo Razuk, Ilson Scarano e outros, bem como as inter-venções pontuais e precisas de Cadu do Porto Veleiro e de todos os comercian-tes que lotaram a assembléia.Foi consenso de todos que a polariza-ção da questão dos camelôs da Orla Bardot, entre a ACEB e a Prefeitura não se traduziria em resultados prá-ticos, necessitando no entanto, que a prefeitura se posicione sobre o desloca-mento dos camelos no prazo de 10 dias, fazendo valer o que esta disposto no Decreto de 2009 que fixa em somente 13 as barracas na Orla e com exposição para venda somente de produtos artesa-nais.

Par e passo a este posicionamento, a assembléia apontou também para a fi-nalização do Mercado do Artesão como forma de centralizar, acolher e ordenar esta atividade de geração de trabalho e renda.Para terminar, acho que esta questão do Mercado do Artesão vai parar necessa-riamente no Ministério Público Fede-ral, não como um problema a ser joga-do no colo do Procurador da Republica para ele intervir e dar uma solução atra-vés de um Termo de Ajustamento de Conduta, que levará séculos para ser elaborado.Essa receita usada pelas entidades ci-vis de Buzios e por alguns de nossos cidadãos já se mostrou ineficaz, alem de sobrecarregar e engessar o MP com um volume atordoante de reclamações e denuncias. É o paternalismo exacer-bado que temos que banir do ativismo social buziano.Entendo ser perfeitamente factível co-locarmos frente a frente a Associação Comercial, Associação de Artesãos, Prefeitura e Câmara dos Vereadores, e entabularmos uma proposta de ajusta-mento e, a seguir, provocarmos o MP com uma solução negociada, usando este organismo como mediador e não como interventor.E de quebra, que tal trazermos a pauta o Conselho da Cidade previsto no Esta-tuto da Cidade?

Dezenas de empresários foram a sede da ACEB para discutir a ocupação desorde-nada da Orla Bardot. Dr. Rui Borba também compareceu mas não como representante do governo e sim, como representante de si mesmo. O Homem é uma instituição.

Zé Wilson, sendo observado pelo atual presidente da ACEB (Associação Comercial e Empresarial de Búzios), Salviano Leite explicando as perdas econômi-cas dos comerciantes por causa da concorrência des-leal e ilegal dos camelôs

A platéia não estava nada feliz

Os fundadores da ACEB, como Ilson Scarano e Alfredo Razuk, também marcaram presença

Marola e Sandra, tradicionais comerciantes da cidade

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Por Sandro Peixoto

Há mais de 40 anos, Octávio Raja Gabaglia - o arquite-to que escolheu Búzios para morar desde o verão de 1951 - repete a mesma cantilena:

se você tem casa em nossa cidade e ama Búzios de verdade, por favor, transfira pa-ra cá seu titulo eleitoral. A Lei permite dois tipos de eleitores. Os que moram na cidade e os que têm interesse nela. Os garçons do Restaurante do David que residem em outra cidade, por exemplo, podem votar em nos-sa cidade. Ele têm interesse no município, depende do sucesso do turismo para traba-lhar e portanto, podem e devem interferir no processo eleitoral. Caso contrário vão apenas sofrer as consequências.Octávio lembra que de nada adianta uma pessoa de recursos, que tem casa em Bú-zios, ficar reclamando pelas esquinas da co-leta de lixo incipiente, da falta de seguran-ça, dos buracos, flanelinhas e das sujeiras na praias. O lugar de reclamar, não é nas mesas dos restaurantes ou à beira da pis-cina. É na solidão urna, no dia da eleição. Mas para isso, o cidadão tem que ser eleitor buziano. Octávio sempre pediu a seus ami-gos que possuem residência em Búzios pa-ra transferirem seus Títulos Eleitoral para nossa cidade. -Tenho em minha casa até hoje, o Título Eleitoral do meu amigo Dominic Roulhe. Ele estava naquele vôo da Varig (que pegou fogo por causa de um cigarro aceso que foi deixado no banheiro do Boeing), e que veio a cair próximo ao aeroporto de Orly, na França, em 11 de julho de 1973. Quase 40 anos. Infelizmente ele não foi um dos onze sobreviventes. Pois bem: eu o convenci a votar em Búzios. A virar eleitor da cidade. Desde aque-la época peço o mesmo. Transfiram seus Títulos para Búzios. Exerçam sua cidadania. Não esperem as coisas acontecerem para depois reclamar. É normal ouvirmos das pessoas de bem, que elas não se metem com política. Pois bem: os bandidos e os ca-nalhas adoram. Se lambuzam nela e levam consigo os

Cuide bem do seu amor

sonhos e o futuro de todos. O cidadão consciente po-de participar da vida política de uma cidade de várias maneiras. Pode participar apenas votando, se filiando a uma agremiação partidária ou mesmo se candidatando para um cargo eletivo, como é o caso de Octavinho que se lançou pré-candidato a prefeito por Búzios. Octávio não é homem de assistir ao circo pegar fogo impávido. Ele sempre reage e por isso, esse chamamento.-Meus queridos. Queria aqui lembrar uma coisa: Búzios é única e muito frágil. Daqui a pouco não vai haver mais o que preservar. Estamos todos no mesmo barco. Quem gosta de Búzios. Quem entende que somos uma peça única no mundo, por favor, participe! Você pode ajudar a cidade de diversas maneiras. Não jogando lixo nas ruas, respeitando as Leis da cidade, se organizando

em Associações de Moradores ou mesmo se filiando a um partido político. Todo homem é um ser político por natureza. A melhor maneira de proteger a cidade é cumprir o ri-tual democrático. Não adianta ter uma bela casa na cidade, curtir os finais de semana e as férias com a família e depois apoiar um Tiririca da vez. É preciso responsabilidade. Coerência e determinação. Octávio chama a atenção para outro deta-lhe. Quem mora por exemplo, em Copaca-bana, não lembra em qual vereador votou na última eleição. Para piorar, num univer-so onde o quociente eleitoral passa dos 20 mil votos, o peso eleitoral de cada um é mínimo. Em Búzios não: aqui, se elege um vereador com 500 votos, ou seja, seu peso eleitoral é muito maior. Sem falar que ser eleitor de Búzios é muito mais charmoso e como as eleições sempre caem em dias de feriado, eis mais uma chance de curtir a ci-dade. Se quem amam Búzios sempre pro-cura um pretexto para vir à cidade, votar para prefeito seria uma excelente desculpa. Virar eleitor de Búzios é fácil. Basta ir ao Fórum de Búzios munidos de todos os do-cumentos. Leva menos de 40 minutos. -O eleitor de Búzios também vive mais per-

to dos eleitos. Pode bater na porta dos vereadores. Exi-gir atitude. Pode ter ingerência sobre o poder público. Sem exigência nada funciona. Falei na última entrevista aqui mesmo no Perú, que a segunda fase da Via Azul, entre o Hospital e o bairro da Rasa, por causa da pres-são da Associação de Moradores daquele bairro unto ao vice-governador Pezão. Por isso sonho em ver a so-ciedade associada em todos os sentidos. Começando pelas ruas, bairros , etc. É preciso atitude. Se somarmos todas as casas da Associação de Moradores da Rasa, te-remos mais de 2 mil votos. É uma tremenda força. Dá para eleger três vereadores. Basta votar com coerência, finalizou Octávio Raja Gabaglia, o homem que há mais de sessenta anos, vive para cuidar de nossa cidade.

EU AMO MINHA ESPOSA

NÓS TAMBÉM!

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A folia de Cabo Frio

Por Sandro Peixoto

De 19 a 22 de janeiro, a cidade de Cabo Frio, e porque não dizer a Região dos Lagos, vai parar. Por 4 dias, milhares de pessoas pula-rão comandados por Ivete San-

galo, Chiclete com Banana, Tuca Fernandes, Exaltasamba, Jamil, Tomate e Gusttavo Lima. A cantora baiana, é claro, será a grande atração do evento e se apresentará na noite do dia 20 antecedida pelo cantor Tomate. Outra atração entre os convidados é o cantor sertaneja Gust-tavo Lima, umas das maiores revelações da música brasileira dos últimos tempos. Com mais essa edição, o CaboFolia chega ao seu décimo quarto ano e se consolida definiti-vamente como a maior micareta do Brasil. Para quem chegou ontem de marte e não sabe o que é uma micareta, aqui vai uma pequena explica-ção: trata-se apenas de uma espécie de carnaval fora de época. No caso da CaboFolia, é bem mais que isso. É a abertura oficial do carnaval cabofriense e o ponto alto do verão da cidade. O CaboFolia acontece no Espaço de Eventos de Cabo Frio (ao lado da Morada do Samba), estrutura criada pelo prefeito Marquinho Men-des. Esse Espaço é o maior complexo de festas do interior do Rio de Janeiro e foi idealizada para receber os grandes eventos da cidade co-mo o carnaval, o CaboFree (parada gay) e o CaboFolia, é claro. Atualmente, o CaboFolia é organizado pelo empresário Froilan Moraes, mas tem na figura da secre-tária Fabíola, o grande destaque. Fabíola é uma gran-de mulher. Nascida no Amapá, Fabíola rodou o Brasil inteiro antes de ficar suas raízes em Cabo Frio. Morou em Góis, depois em Belo Horizonte, onde casou com um baiano e foi residir na Bahia e depois Rio de Ja-neiro. É uma brasileira nata. Profunda conhecedora da nossa cultura e de nossa arte. Fabíola já está pensando no próximo CaboFolia, quando a micareta completará 15 anos, ou seja, debutará nacionalmente como o maior carnaval fora de época do Brasil. Quem quiser participar do CaboFolia deste ano tem que se apressar. Os ingressos já estão à venda e restam poucos. Os cama-rotes Vips também já estão a disposição dos foliões. Ofere-cem serviços de pri-meira, bebida e bu-ffet e custam em mé-dia, três mil reais pa-ra 12 pessoas durante os 4 dias do evento.

Vendedora do CaboFolia tentando convencer o torcedor do Flamengo a com-prar um camarote

Loja do Cabo Folia na Orla da Praia do Forte

Gusttavo Lima será uma das atrações

Fabíola é super organizada, mas é tímida

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Por Ernesto Galiotto

É triste a realidade da popula-ção que vive o risco sempre previsível das enchentes e das tragédias, quando assis-timos e nos comovemos com

o anual desespero de tanta gente que so-fre com as enchentes. O que nos intriga é que as autorida-des constitucionalmente responsáveis - por fiscalizar, prevenir, implantar planos de reassentamento e regularização fun-diária, socorrer e promover as melhorias necessárias à segurança da população - parece que vivem em um outro planeta. O que se reclama, num plano maior, é a atenção ao sentimento humano e o de-sespero do povo. Sobra oportunismo e coragem para, na maior cara de pau, desviar alguns re-cursos que são liberados para prevenção e assistência aos desastres. Fazem uso do poder e abocanham a já acanhada fatia de dinheiro destinado para a contenção das encostas, recuperação das estradas e pontes, assistência médica, e até o pró-prio medicamento, tudo roubado na mão grande para fazer uso em campanhas políticas, sem a mínima piedade com os desesperados que tanto necessitam que alguém estenda a mão para sair do fundo do poço. Ao que parece não podemos considerar e nem comparar esses ladrões como seres humanos. Há poucos dias o Brasil foi considerado a sexta eco-nomia do mundo, um posto não merecido, pois na edu-cação, saúde e distribuição de renda estamos entre os últimos colocados do pla-neta terra. Além da nossa “maravilhosa” distribuição de renda, onde a minoria faz uso do dinheiro e se apropria das riquezas (dinheiro chama dinheiro não é mesmo?), dei-xando uma grande parte dos brasileiros nas valas negras e na miséria. Tudo isso acontece por-que “eles” sabem que os trilhões de dinheiro roubado e desviado nunca foram e nunca serão recuperados; ninguém será punido ou preso pela justi-ça Brasileira. Sabedores que são da im-punidade, tomam a total liberdade para roubar a vontade. Enquanto isso os fla-gelados passam fome perdendo tudo até a própria vida. Só vemos proliferar os políticos oportunistas botando a cara na mídia e prometendo novamente tudo aquilo que já tinha prometido e não cumpriu. Sabem que outras tragédias virão e se esquecem rapidamente daquelas do passado, sem-pre com a demagogia do discurso políti-co amarelo, tirando aproveito e passando recibo de idiotas as todos os brasileiros que sofrem com a falta de atenção e hu-manidade por parte de muitos bandidos. Nós sobrevoamos o Rio de Janeiro constantemente, fotografando Jacarepa-guá e Barra da Tijuca, e nos vem uma lembrança rápida de um gasto recente, com superfaturamento, dos elefantes brancos construídos para os jogos Pan Americanos, que começou com orça-mento de 360 milhões e se encerrou em 3 bilhões de dólares. Com esta diferença

de dinheiro desviado e mau gasto dava para construir 80 mil casas populares. A cidade da música, com obra em anda-mento e não concluída na mesma região: o dinheiro desviado poderia ter construí-do mais 6 mil casas populares, desde que estivesse havido honestidade e respeito com os cidadãos que tanto necessitam de um lar. Mais estes dois adjetivos su-pracitados não residem no coração dos corruptos que desviam e se apossam do dinheiro público. Voltando às tragédias atuais, percebe-mos que a morte de mais de mil pessoas ano passado não sensibilizou as autori-dades responsável pelo país na aplicação das verbas liberadas para a finalidade. Prefeitos foram cassados, CPI’s instala-das, auditorias do Tribunal de Contas re-alizadas e desvios comprovados. É como um câncer enraizado nas mentes, almas e corações desses oportunistas e que não permite a retidão moral, o bom caráter e o bom senso de saber que aquele dinhei-ro que regou o natal com uísque 12 anos, champanhe francês e presentes caros foi desviado das Marias e dos Josés Brasil afora, desabrigados e esfamiados. É evidente, claro, que nós sabemos

que a tragédia deu o motivo (emergên-cia) e a coragem para alguns caras de pau aproveitar o momento para fazer a dispensa de licitação, o convite amarra-do, o conchavo para 2012: com a emer-gência o dinheiro chegar mais rápido!. Aproveitam também a ocasião para pro-clamar discursos demagogos e sentimen-talistas, todos solidários apenas esperan-do para entrar no helicóptero e dormir na cama bem quentinha com edredom de al-godão egípcio, e assim, por mais um vez, assistimos ao show Brasil: demonstração pública de que a maioria da classe polí-tica não age corretamente e não respeita o direito do cidadão que batalha para o sustento de sua família, pagando os im-postos mais absurdos do mundo. Se esses cidadãos que se proclamam administradores e gestores da coisa pú-

blica tivessem vergonha, pondo a mão na consciência, olhando o direito de to-dos os cidadãos com igualdade, esse pa-ís seria outro. Ah como seria! Uma pena mesmo. Um país cheio de riquezas, bele-zas e recursos naturais e uma imensidão de território. Resumo da opera: o pobre nesse país sofre em todos os seus segmentos e ain-da paga caro pela tentativa da sua sobre-vivência, sem o amparo legal dos direi-tos conquistados pela constituição da re-pública: igualdade, moradia, segurança, distribuição de renda, alimento........ Este vicio tradicional está incrustado nas mentes e corações e virou uma verda-deira cultura para uma boa parte dos polí-ticos brasileiros. Muitos seguem o lema: O importante é se dar bem e o resto da população que se dane. Alguns seguem o lema: roubou mais fez alguma coisa.

O PAÍS QUE SOBRA DISCURSOS, PROMESSAS E CORRUPÇÃO, DEIXANDO EM PÂNICO A POPULAÇÃO

As chuvas de verão voltaram a causar transtornos em diversas cidades do Brasil. Ao que parece, os políticos nunca aprendem...

Esta semana comple-tou um ano da tragé-dia na região serrana

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23 de janeiro de 2012 – O Perú Molhado 9

Por Sandro Peixoto

O empresário João Carrilho mais uma vez reafirma seu desejo de ser candidato a prefeito na eleição deste ano. Filiado ao PSB (Partido Socialista Brasileiro), João está no momento, trabalhando no forta-

lecimento de sua nominata de vereadores e estudando projetos para à cidade. No fundo, a proposta de João é simples: Administrar Búzios de maneira moderna, sem apadrinhamento e com as ferramentas do novo milê-nio. Uma administração que respeite os recursos públi-cos, que respeite os cidadãos de maneira igualitária e sem partidarismo. Além do PSB, João tem o apoio do PPS (Partido Popular Socialista) e busca chegar ao mo-mento eleitoral, com outros partidos ao seu lado. -Hoje sou ainda pré-candidato, pois tenho que respei-tar a legislação. Mas existe uma enorme diferença en-tre a minha pré-candidatura, e as outras. Eu determi-nei junto ao meu grupo político, que na verdade é uma grande família, que iremos até o final. Vamos até o fim, pois não queremos apenas vencer a eleição. Queremos mudar a situação. Melhorar. Nosso grupo quer mudan-ça de verdade e não apenas trocar seis por meia dúzia. Trocar um nome pelo outro.Quando João fala em mudança, ele quer dizer mudan-ça de visão administrativa, de comportamento, afinal, todos sabem que até hoje, a cidade de Búzios foi admi-nistrada pelo mesmo modus operandi, ou seja, o apa-drinhamento dos cargos públicos, a distribuição dos recursos públicos entre empresários amigos e financia-dores de campanha e a falta de compromisso com a so-ciedade. Até hoje, Búzios assistiu a projetos de poder. Grupos políticos que tomaram o poder da cidade e que saíram mais ricos do que entraram enquanto o muni-cípio, em detrimento de seus fartos recursos, está cada dia mais pobre e violento. É esse tipo de política mes-quinha, que João diz querer acabar. - Estamos formando um grupo de trabalho bastan-te interessante. Temos representantes da área de se-gurança, de transporte público, da educação, saúde, administração, etc. Sempre tratei a coisa pública com respeito, e para isso, estamos trabalhando todos os dias para construir um projeto de governo sério. Vejam bem: não se trata apenas uma proposta de campanha. Aquelas coisas maravilhosas que na pratica não fun-ciona. Estamos trabalhando nos bastidores com respei-to ao povo buziano. Queremos entregar o que foi pro-metido. Mudança de verdade. Mudança para melhor. Entre as mudanças imaginadas por João, está a concep-ção os serviços públicos do município. Começar pela sacanagem dos contratos de coleta de lixo. Gastamos mais de1 milhão por mês com o lixo. Uma coisa inex-plicável, se comparada a outros municípios. João quer municipalizar o serviço. Comprar máquinas e cami-nhões. Somente os funcionários seriam terceirizados. Mas justo ele? Um empresário ligado a coleta de lixo. João diz que seu conhecimento como empresário do se-tor, lhe dá totais condições de saber o que está dizendo. -Minha história é conhecida. Todos sabem que fiz a co-leta do lixo de Búzios por 8 anos. Era outra época. O custo por habitante era infinitamente inferior e os ser-viços, bastante superior. Atualmente a coisa está fora de controle. Jamais irá sobrar recursos para investi-mentos com tanto dinheiro indo literalmente para o li-xo. Eu nunca ganhei contrato emergencial na prefeitu-ra de Búzios. Eu não sou maluco. Não sou irresponsá-vel. Não faço contrato emergencial com ninguém. Hoje gastamos uma fortuna em manutenção de vias públi-cas e a cidade está cada vez mais suja e esburacada. Na verdade, toda a manutenção da estrutura viária da cidade deixa a desejar- apesar de gastarem fortunas. Também não podemos gastar mais de 1 milhão por mês para cuidar das vias públicas. Realmente o que assistimos neste governo é de fazer vergonha. O atual prefeito já arrecadou em três anos, mais de meio bilhão de reais e nem mesmo o gover-no têm o que mostrar para justificar toda essa gas-tança. Quem acompanha a administração pública com um pouco mais de atenção, sabe que essa dinheirama foi distribuída entre amigos (através de cargos comis-sionados) contratos inexplicáveis e muita, mas muita, incompetência administrativa. Prova maior são as pas-tas de Saúde e Educação pública, que mesmo receben-do fortunas, têm resultados medíocres. A Saúde Pública

Mudar faz bem

então nem e fala. Está na UTI há tempos. Entre outros pontos que João pretende mudar, caso ve-nha a se eleger prefeito de Búzios, é o transporte pú-blico. O empresário acha um absurdo a cidade não ter uma linha de ônibus municipal e mais absurdo ainda, o preço das passagens de ônibus cobrados pela empresa Salineira- que detém o monopólio no município. A li-nha que faz Centro/Rasa custa R$ 2,40 por 15 Km. O pré-candidato do PSB defende o fim do monopólio da Salineira. Diz que se eleito for, vai fazer de imediato, uma licitação para o transporte público. - A diferença, é que tenho compromisso com o povo hu-milde de Búzios. Não me contento com presentinhos de fim de ano dessas empresas concessionárias. Ninguém vai me comprar com um peru de Natal. Um governo que investe menos de 1% no Turismo mostra que não têm compromisso com os empresários sérios da cidade. A cidade de Arraial do Cabo, por exemplo, investe 7% em Turismo. Isso demonstra respeito com os empresá-rios e com os cidadãos pois o Turismo é a mola mestra da economia da nossa região. Mas não vamos investir apenas em Turismo. Quero fomentar a criação de co-operativas de empresas e de serviços. Principalmente nos bairros da Rasa, Cem Braças e adjacências. João Carrilho sempre foi amigo do prefeito Mirinho e de sua família. Foi, do verbo já era. O empresário acusa o prefeito de agressão e si e a sua família. Diz que se sentiu agredido quando Mirinho disse numa revista de

Cabo Frio que ele, João Carrilho, brigou com o governo porque não recebeu nenhum contrato na prefeitura. Para João, que se considerava o melhor amigo do prefeito, não adianta ir a igreja orar e fazer tudo errado. -Tenho enorme respeito pelo cidadão Mirinho e por sua família. Eles me receberam muito bem quando che-guei em Búzios. Inclusive pelos seus pais. Sou grato por tudo. Num relacionamento humano, a gente dar e recebe. Espero que ele tenha aprendido alguma coisa comigo como aprendi com ele. O prefeito Mirinho está confundindo as coisas. Quero discutir a cidade com ele no campo das idéias. Não tem nada de pessoal. Ele não quis me comprar. Queria comprar a consciência política do meu filho, o vereador João de Mello Carrilho, que foi eleito pelo povo e a vontade política dele pertence somente a ele. Eu que sou pai, nunca fui a Câmara pedir nada. O Mirinho tentou me usar para querer influenciar nas decisões políticas do meu filho. Fui na prefeitura duas vezes: Uma para informar ao prefeito, que consi-derava um amigo, que estava com um problema de saú-de e outra vez para tirar satisfação com o Dr. Rui Borba que havia me atacado no seu jornal Primeira Hora. Rui não gosta de mim porque eu disse na sua cara, e na cara do prefeito que não concordava com sua entrada no go-verno, finalizou João Carrilho que voltaria a prefeitura outra vez. Desta feita, com sua esposa Cláudia Carrilho, que como mãe, estava preocupada com as constantes agressões do governo em relação ao seu filho.

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Por Sandro Peixoto

O quase sempre polêmico Nani Mancini por incrível que pareça, está mais sereno que nunca. Credita a atual placidez aos anos de vida acumulado. Diz que ao che-gar aos 60 anos, o corpo já não quer mais briga física. Agora, usa a inteligência para vencer as batalhas do dia-a-dia. Trocou Imi Lichtenfeld, o homem que inventou o Krav magá (sistema de combate corpo a corpo, desenvolvido em Israel) pelo fi-lósofo grego Aristóteles que afirmava que a inteligência é a insolência educada. De maneira surpreendente, Nani – que apóia o pré-candidato a prefeito Octavio Raja Gabaglia - revela que se acaso a eleição for decidida entre Chiquinho da Educação e Mirinho Braga, vai apoiar a reeleição do atual prefeito. Para Nani, é melhor um ad-versário antigo, que um amigo novo.

O senhor é filiado ao PSL, partido que tem como Presidente o arquiteto Octá-vio Raja Gabaglia. Como vê a disposi-ção de Octavinho em se lançar candida-to a prefeito de Búzios?Sou Secretário Geral do PSL e pré-can-didato a vereador pela legenda. Conhe-ço Octávio há mais de 20 anos. Desde o primeiro dia, nasceu uma amizade forte e duradoura e que não mudou um milímetro em todo esse tempo. Ao contrário: nossa amizade se fortaleceu. Octávio é um ho-mem coerente. Uma pessoa que vive pa-ra defender a nossa cidade. Ele tem um projeto para Búzios e evidentemente, nos últimos 20 anos ele teve uma evolução incrível. Assim como todos nós. Aos ses-senta anos as verdades são outras. Octávio é um sobrevivente. Sobreviveu a todas as modas, a todas épocas, a todas as lutas. Ele acompanhou a mudança da cidade em tempo real. Octávio e Búzios é uma coisa única. Existe uma simbiose entre os dois. Se você olha para Búzios e não vê Octavi-nho, não está enxergando nada.

Qual a principal diferença entre Octa-vinho e os outros pré-candidatos? A coerência. Octavio é um homem coeren-te. Um homem de princípios. Se quisesse, ficaria na sua casa, curtindo a vida. Mas não! Octávio não pode se dar ao luxo de ver a cidade afundar. E é o único que não tem um projeto de poder. Pois não precisa. Octavio pensa sempre na cidade. Eviden-te que ele não é especialista em educação, saúde ou transporte. Sua área é mais ur-banística. Mas é especialista em Búzios. Conhece o município como poucos. Outra

coisa: Ele já foi vereador e secretário de Planejamento e de Meio Ambiente. A pas-sagem que ele teve na prefeitura,os proble-mas que enfrentamos, o capacitou ainda mais. Búzios deve a Octavinho seu estilo arquitetônico. Os telhados em pagode chi-nês, a limitação dos dois andares. Pode parecer pouco, mas é muito. Búzios é uma das poucas cidades litorâneas brasileiras que têm um padrão arquitetônico. Conhe-ço bem o litoral brasileiro e para mim, só existem dois lugares que merece destaque. Búzios, por sua arquitetura impar e Maraú, na Bahia, por ainda não ter nada. Me apai-xonei de Maraú pois lá encontrei a possi-bilidade de não fazer nada. A possibilidade de preservar.

Como o senhor está vendo o governo Mirinho Braga?Mirinho é um prefeito médio. Ele cuida da cidade, da política, do dia-a-dia. Não é um prefeito ousado. É um prefeito arroz e feijão. Falta a ele ousadia. Búzios está num patamar médio. Seu governo nem é um desastre nem um sucesso. É media na educação, na saúde, é média em geral. Se comparamos Búzios com as outras cidades da Região dos Lagos, vamos ver que nossa cidade está um pouco acima da média. As outras cidades estão muito pior. Aqui sen-timos segurança.

Mas um governo médio não é pouco pa-ra Búzios? Claro que sim. Búzios deveria usar pa-râmetros mundiais e não regionais. Para mim Búzios é um sonho. Essa é a grande diferença entre o prefeito e eu. Eu sonho alto, penso alto, penso grande e ele pensa pequeno.

A secretaria de Planejamento, que no governo Toninho, teve o comando do Octavinho, agora é comandada por Rui Borba, que não entende nada de Plane-jamento. Como o senhor analisa a atua-ção do Rui Borba no governo Mirinho?Tudo no governo dependo do prefeito. Mas uma vez lembro que quem manda na prefeitura é o prefeito.O secretário só vai planejar a cidade com ordem do prefeito.Não tenho a menor idéia da competência urbanística do Dr. Rui Borba. Até agora esse governo não planejou nada. Não vi um projeto de urbanização da cidade.

Mas o Dr. Rui Borba planeja sim. Pla-neja acabar com o Plano Diretor, ao qual chama de gelatinoso... Isso você têm que perguntar a ele. Saber

a opinião dele. Minha opinião é que nos-so Plano Diretor é de vanguarda. Foi elo-giado até pelo ministério das Cidades.Vou deixar ao Rui a opinião dele. O que me interessa é candidatura de Octavinho que pode mudar essa cidade. Ele é um sonha-dor assim como eu. Temos que saber qual cidade queremos.para onde vamos, quem somos. Se vamos continuar nesse velho sistema administrativo ou se vamos parti-cipar de um projeto globalizado, moderno e dinâmico. Se vamos ser a melhor cidade da Região dos Lagos, ou uma das melho-res do mundo. O projeto do Octávio é de transformar Búzios numa potência global.

Como se daria essa mudança? Nos últimos 40 anos, o pensamento mu-dou. Saímos do pensamento linear para o pensamento sistêmico. O pensamento li-near, se baseia na transformação da maté-ria. A pessoa pega um pedaço de madeira e faz uma mesa. No pensamento sistêmi-co, inventamos a matéria. Depois que o átomo foi quebrado, descobrimos que po-demos mudar nossa realidade e não ape-nas adaptá-la. Hoje vivemos interligados numa serie de sistemas. Quem quiser sa-ber mais, tem que ler Fritjof Capra. Ler os livros o Tao da Física e Ponto de Mutação. Nesses livros você vai entender um pouco mais sobre o pensamento sistêmico, que hoje domina o mundo. Tudo está interliga-do. Todos nós fazemos parte de um siste-ma. A progresso da comunicação dos últi-mos anos foi fantástica. Búzios tem condi-ções de fazer parte de um sistema global.

Mas para isso é preciso ter no poder pes-soas que entendam esse pensamento...Evidente. Por isso estou com Octavinho. Que sabe o que Búzios precisa. O maior problema da prefeitura de Búzios é que eles trabalham com o pensamento linear. Resolvendo os problemas do cotidiano da mesma maneira que nossos antepassados. Para resolver os problemas de verdade, para avançar no tempo, temos que integrar a solução linear dentro da solução maior. Nosso problema rodoviário não pode ser resolvido apenas com mais estradas. Abrindo ruas. Precisamos fazer de Búzios, uma cidade inteligente, interligada, temos que colocar internet na península inteira. Interligar rua, hospital, escolas, hotéis e restaurantes. Temos que criar na cidade um Centro de Pensamento. Hoje vemos as pessoas brigando sem objetivo, Che-guei aos sessenta anos. Na quero mais bri-gar por coisas pequenas. Para mim, todos que moram em Búzios tem que buscar a convergência. Eu não tenho nenhuma di-ficuldade de me entender com o prefeito Mirinho, com Toninho, co os pioneiros de Búzios.

E com Chiquinho? Olha só: o Salviano Leite foi quem me levou para o Chiquinho. Ele e o Pina, fo-ram os fiadores do meu namoro com o Chiquinho. A verdade é que Chiquinho é muito temperamental. Um ditador. Não deixa ninguém falar. É sempre eu,eu,eu.para ele todo mundo é burro. Outra coisa: ele dá esporro em todo mundo na frente de todos. Uma falta de educação terrível. A cada detalhe ele dá um esporro em todo mundo. Esse cara tem problema de equi-líbrio.Chiquinho é centralizador. Não dá espaço a ninguém. Mandou embora mais de cem secretários quando foi prefeito em Araruama.Mas tudo bem. É o estilo dele. Mas comigo ele foi mal caráter. Me traiu. Se aproximou de mim, me fez assumir compromissos, posições políticas e depois não teve nem a coragem de falar comigo. Na verdade quem não quis fechar o acor-do comigo foi o Toninho Branco. Chiqui-nho colocou minha cabeça num leilão. Ele vendeu minha cabeça em troca da aliança com Toninho. Para piorar ele começou a fazer fofocas. Falar pelas esquinas de mim. Dizer que sou Francês. Eu sou brasi-leiro. Será que Chiquinho tem algo contra os estrangeiros? Chiquinho não é de Bú-zios. Não ajudou a construir a cidade, co-mo Octavinho.

Mas demitir quem não trabalha direito não é uma virtude? No mínimo Chiquinho não sabe escolher. Demitir tantos secretários assim, é porque não sabe escolher.

Sou mais Mirinho

O Mirinho por exemplo, tem secretários medíocres mas não demite ninguém...É o nível do governo. O nível do governo é médio.

Você quer dizer medíocre..Medíocre não. Não diria isso.Não digo médio como medíocre. Olha só: eu penso muito antes de falar e não tenho medo de afirmar que Mirinho não é medíocre. Na verdade o Mirinho não tem possibilida-de de passar para um nível superior. Ele cuida da cidade no dia-a-dia. Mirinho sa-be controlar as forças políticas. Ele é um bom político e um administrador médio. Mirinho sabe equacionar os problemas da cidade. Te dou um exemplo: para não brigar com os hoteleiros, ele diminuiu as escalas dos navios. O prefeito é refém das forças que o apoiaram na campanha. Cada grupo tem um pensamento diferente e ele tem que agradar a todos. Eu por exemplo, sou a favor de 4 navios. O comercio vai perder mais de 20% por causa da redução das escalas. Para piorar o tempo na cidade vai perder milhões. Vai ser uma catástrofe econômica, principalmente para os comér-cios do Centro. o está ajudando.

Eu tô louco ou você está elogiando o Mirinho?Dos políticos da cidade ele é o melhor.Ele soube entender como fazer o caminho até o legislativo. Eu chegou através do Paulo Melo, Mirinho através do Picciani. Ele foi inteligente. Pulou a etapa de Cabo Frio. Se livrou dos políticos de Cabo Frio. Deu um salto.Outra coisa: Mirinho sabe guar-dar suas amizades. Ele só se elegeu por-que sabe guardar as amizades. Eu tenho que analisar isto. Quando vi que ele con-seguiu o apoio do governador, do Picciani e pegou o PMDB eu não poso dizer que ele é um político ruim. Sempre procurei saber o valor dos eis adversários. A regra da guerra tem duas máximas: conheça a si mesmo e conheça a seu adversário. Assim você nunca perde uma guerra.

Que nota o senhor dá ao governo Mirinho?Nota 6. De zero a dez, dou seis.

Mas para Búzios é muito pouco...Isso não corresponde ao meu pensamento. O Mirinho com três mandatos não desca-racterizou a cidade. Um pouquinho para cá, outro para lá, mas no geral, preservou o estilo da cidade. Ele poderia fazer coi-sas malucas. Eu penso muito. Temos o Mirinho, Chiquinho, Octavinho, Evandro e João Carrilho. Hoje para mim, fora do Octavio, não tem ninguém que se enqua-dre no projeto de cidade que imagino para Búzios. Se no final, ficar para decidir en-tre A ou B, estou a 360 graus.

O senhor que dizer que entre Chiqui-nho e Mirinho, fica com Mirinho? Sem dúvida. Nesta questão sou bem claro. Tem um provérbio que diz que: as vezes é melhor um velho adversário que um novo amigo.Adversário velho você conhece. Ami-go novo nem sempre. Se tiver que optar en-tre Chiquinho e Mirinho,, fico com o prefeito sem compromisso. Pode continuar o feijão com arroz, ou não. Ele pode mudar. Querer ouvir outras vozes. Mirinho pode querer ser deputado, unir as forças políticas da cidade e ser um líder de verdade. Ele é jovem. Mudou para o bem. Ele é mais ou menos, mal não é.

Mas ele já perseguiu o senhor...Tudo bem. Não vou colocar as coisas pes-soais em discussão.Ele perseguiu vários comerciantes da cidade.Não foi só a mim,

Mas o senhor falou que Mirinho é do bem...Essa coisa do bem o do mal não existe. Para mim não existe pessoas que sejam somente boas e outras mas. Isso é coisa de tolo. O bem e o mal andam junto. No governo Toninho fizemos o bem e o mal. Não por vontade, mas porque a vida é as-sim. Tenho comigo uma regra. Nunca fale tão mal do seu adversário, que um dia não possa falar bem, nem tão bem dos amigos, que um dia não posa falar mal.

A insolência educada A insolência educada

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Búzios continua evoluindo

Por Carlos Terra Ferreira

Diz o Aurélio que o adjeti-vo “insólito” quer dizer: “contrário ao costume, avesso às regras, inabi-tual, incomum”. Os dois

últimos significados devem ter inspira-do a família Meeus no batismo de sua propriedade da Ferradura, se encaixa por sua excelência invulgar, sob medi-da na definição. Por outro lado e como tudo na vida é relativo, a conotação ne-gativa deste vernáculo, contida nos dois primeiros significados, contrário aos costumes e as regras, se encaixa tam-bém à feição na personalidade do Sr. Nani Mancini que faz por merecer, de longa data, tal adjetivação.Brasileiro novinho em folha, eis que naturalizado, deveria ser recebido entre nós da comunidade buziana com todo carinho e respeito que seu gesto de es-colha fez por merecer. Assim foi, en-tretanto as atividades do Sr. Nani Man-cini entre nós, revelam pretensão, des-tempero, desrespeito e principalmente prepotência e tirania, à semelhança de um conterrâneo seu, o Imperador Na-poleão, que por acaso morreu onde este cidadão nasceu e provavelmente, dele deve ter herdado a mania de grandeza. Da mesma forma a participação deste senhor, como figura de destaque do go-verno do Toninho Branco deslustrou de tal forma aquela equipe, que seus inte-grantes, inclusive o próprio Sr. Mancini, em qualquer pesquisa de opinião, dis-putam o primeiro lugar na rejeição do povo, cabeça à cabeça com o desastrado

atual prefeito Mirinho Braga. É impres-sionante, quase inacreditável que este senhor tenha conseguido destruir, im-plodir o PMDB, partido que a nível na-cional é indestrutível. Da mesma forma de causar espécie, é que o povo, notável por esquecer rapidamente as travessuras e roubalheiras de seus representantes, no caso do Sr. Mancini manteve a memória intacta. Não quer nem ouvir falar desse senhor no cenário político do Município. Pessoalmente me ombreiam com a mul-tidão, cerro fileiras e não admito partici-par de nada em que haja envolvimento deste personagem.Assim como eu e a maioria da popula-ção, o Sr. Chiquinho da Educação tam-bém tem o direito de escolher com quem se relacionar, tanto em sua atividade co-munitária quanto em sua vida pessoal, e, em seu juízo soberano, houve por bem excluir o Sr. Nani Mancini da relação dos seus amigos. Ao Sr. Nani cabe aca-tar a decisão e seguir o seu caminho, não havendo nenhuma razão para indignação ou revanchismo, uma vez que sou teste-munha de todo o processo de aproxima-ção do pessoal do PSL ao convívio do Chiquinho da Educação e nada, absolu-tamente nada foi prometido ou ventilado como contrapartida para eventual con-jugação de esforços, nem ao Sr. Nani Mancini nem a ninguém. Conhecidas as preliminares abordemos o fato que é a razão da redação destas linhas. Não fosse o destaque com que o Jornal Primeira Hora, atrelado aos inte-resses do Prefeito Mirinho Braga, resol-veu premiar o destempero do Sr. Man-cini, não perderia meu tempo redigindo

estes comentários, eis que ati-tudes menores, fruto de ciúmes, vingança, inveja, revanchismo e etc..., não devem merecer cuida-do àqueles que não cultivam es-sas sensações e comportamentos. Mas, eis que se preparava o Sr. Chiqui-nho da Educação, para proferir pales-tra a convite dos moradores da Rasa, quando irrompe em cena o Sr, Mancini, abrupta e desafiadoramente, pedindo o microfone para se dirigir à platéia, à re-velia da mesma e do pessoal que havia formulado o convite ao Sr. Chiquinho. O comportamento equilibrado, civi-lizado, democrático e irretocável do Sr. Chiquinho, permite que o Sr. Nani, tropeçando em seu português vacilan-te, acuse Chiquinho única e exclusi-vamente de não ter compromisso com GRUPO POLÍTICO e, consequente-mente, à seu julgamento ser “moleque”. Posteriormente, já na matéria do Jornal Primeira Hora, acusa Chiquinho de ser 171 Master. São os fatos. Vamos aos comentários.Presente no ambiente, antes da chegada do Sr. Nani, mantive diálogo com conhe-cido personagem da cena buziana, co-nhecido como “Rato”, que fazendo juz à alcunha se esgueirava entre os presentes com uma filmadora à mão, é claro que à soldo do Sr. Nani. A estratégia do corso naturalizado brasileiro era filmar a reação que imaginava teria Chiquinho da Edu-cação (ofensa, agressão, tumulto), para então acusá-lo de desordeiro, violento, in-tempestivo, mal-educado, tirano e outros adjetivos que tais, procurando desmora-lizá-lo e assim dar vazão ao seu instinto

irresistível de destruição. Este efeito piro-técnico não foi capaz de produzir e de lá saiu com o rabo entre as pernas, frustrado e estupefato com a atitude civilizada, al-tiva e democrática do Chiquinho da Edu-cação. Ele e seu comparsa de empreitada, sem poder escutar a resposta do Chiqui-nho da Educação que foi ovacionado de-moradamente pela platéia, quando asse-verou que é homem independente e vol-tado para o bem estar do ser humano, não tendo efetivamente nenhum acordo ou compromisso com GRUPO POLÍTICO.Em mesa redonda realizada hoje na Rá-dio Nova Búzios, lancei um repto ao Sr. Nani Mancini: convidei-o para lá comparecer a qualquer hora e dia, de sua escolha para consultar três núme-ros aleatórios do prefixo 2665 (Araru-ama) e o mesmo procedimento para o prefixo 2623 (Búzios), indagando aos interlocutores respectivamente que juí-zo fazem em Araruama do Chiquinho da Educação e em Búzios do Sr. Nani Mancini. Faz parte do desafio dar am-pla publicidade na mídia do resultado da enquete. Duvido que compareça.É Nani Mancini, você que já não tinha credibilidade alguma, perdeu o “GRU-PO POLÍTICO” que o abandonou fa-lando sozinho (imagine o motivo), ten-tou desafiar as habilidades e o talento do Sr. Chiquinho da Educação, ficou nu com a mão no bolso. Além de insólito é ridículo... e agora Nani?

INSÓLITO PERSONAGEM

Chiquinho dando um super beijo em “dona” Edivalmira, que é sua fã

Dona Maria de Lourdes e seu esposo Roque e sua família com Chiquinho da Educação e Dom

A primeira palestra sobre Revolução Social de 2012, proferida por Chi-quinho da Educação foi numa bela noite de lua

cheia, no bairro de Vila Verde. Seu Roque e Dona Maria de Lourdes abri-ram as portas de sua casa para receber Chiquinho da Educação. Além dos do-nos da casa e dos convidados, estavam presentes os pré-candidatos à vereador Uriel, Dr. Marcelo, Dom, Paulinho, Ru-th, Ivacir e Vânia.

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23 de janeiro de 2012 – O Perú Molhado

Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas

informações 22 2620.8585 | 22 8819.0465orla bardot Av. josé ribeiro dAntAs, 550w w w . p r i v i l e g e b u z i o s . c o m . b r

Chegando no Privilège búzios antes de meia-noite, metade do valor de entrada é Convertido em Consumo. Promoção válida Para as 500 Primeiras Pessoas. sujeito a término sem aviso Prévio

clas

sific

ação

18

anos

12

Thomas Rosa e Alessandra Veríssimo no Hedonista. Ele tá criando o Barceloneta do Carnaval, a tri-campeã Flor da Passagem

Luan, ex-Perú Bairros e atual fuzileiro naval de São Pedro, com sua namorada Carolina

Daniel “Tudo no Espeto” e sua mamãe magérissima Liliane

Elza comemoramdo seu aniver-sário ao lado de sua filha Letícia

Alianças. A capa da edição 1068 do Perú que mostrava o casal Mirinho Braga e Rui Bor-ba vestidos de noivo e noiva deu o que falar na cidade. Um gaiato disse que o padre Ricardo jamais faria aquele casamento. No entanto, ga-rante o mesmo gaiato que um monte de pastores evangélicos fariam sem piscar.

Estilo. A Rádio Corredor informa que um fun-cionaria da prefeitura de Búzios entrou no gabi-nete do secretário de Finanças Carlinhos Gon-çalves e quase bate nele. O chamou de mariqui-nha, fofoqueiro, etc. Falou horrores e Carlinhos escutou tudo calado. Dizem que o secretário faz terror com seus subalternos e trata a todos com extrema deselegância. Engraçado, quando esta-va fora do poder, Carlinhos era bem diferente.

Coletivos. Nesta sexta-feira, quando você esti-ver lendo essas mal traçadas linha, é bem pos-sível que já tenha saído uma decisão judiciária bombástica sobre a licitações prepotentes no transporte interurbano da nossa cidade. Ao que parece, a sacanagem vai acabar.

Bosta encanada. A prefeitura de Búzios infor-mou via release que os bairros dos Ossos e João Fernandes estão com 100% da rede separativa de esgoto pronta. Informa ainda que isso só foi possível por causa da Lei do Esgoto, bolada por Octavinho e criada pelo vereador Genilson Drummond. Essa Lei foi chamada de inconsti-tucional pelo atual governo que a toda hora, cri-ticava-a. Agora fatura politicamente em cima.

Xô I. semana nas areais da praia de Geribá não poderia ter acontecido. Uma lei criada pelo ex-vereador Henrique Gomes proíbe eventos deste tipo nas praias da cidade. Muito menos com o aval da prefeitura.

Xô II. O evento teve outros destaques. O fra-casso de público, o esgoto saindo por baixo do palco e os mosquitos invadindo o local puxados pelo cheiro de peixes mortos. O show teve pa-trocínio da Skol. Deve ter custado uma fortuna. Novidade. Todo mundo sabe de histórias de clientes que não pagam quando comem nos res-

taurantes mas Chef que não paga só acontece com o Perú...

Filhos da pauta! Os secretários da Finanças e Planejamento nos acusam de pautar e comandar as matérias sobre Búzios publicadas no Jornal O Globo. Mal sabem que pautamos também a Adiouro e estamos fechando também com a edi-tora Abril.

Mar-Terra-Mar. As 40 escalas dos transatlân-ticos que passarão por Cabo Frio fazem uma ca-minho mais longo mas vêem até Búzios de ôni-bus fretados pelo Jorge da Planet Viagens.

Aves de rapina. O Perú recomenda o frango na grelha feito na vizinhança do Jornal Primeira Hora. O cheiro atrai muitos fregueses, e faz jus ao Búzios de hoje, onde a ilegalidade reina.

Momo. A prefeitura de Búzios já avisou. Não vai dar subvenção a nenhuma agremiação car-navalesca. O local dos desfiles, se é que teremos desfiles, também não foi decidido. Por enquan-to, apenas o Bloco Vou Ali e Volto Já começou seus desfiles. O empresário Chiquinho da edu-cação foi procurado pelos diretores dos blocos e prometeu ajudar com dinheiro e camisetas. Ao que parece, carnaval de verdade teremos apenas no Bar do Babinho, em São José, onde se reúne o Bloco Cocotas de Tucuns.

O Budda Beach

inaugura neste

sábado!Fabinho com seu amigo, Sérgio Cabral, governador do Rio de Janeiro

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Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas

13

Silvia no seu bem sucedido Bistrô, frente ao Cilico’s, servindo o chef Fabiano e família

Alessandra, Maria do Socorro, Marcelo Sebastian e André Fischer bolando o próximo FINDE, chama-do de “Diversa”, no Bar do Mangue

Felipe e sua bela namorada passeando no Smart de sua filha Patrícia Alves, da Blue Marlin

O cantor Donavon Frankenreiter e o chef Ricardo Dotta em Geribá, pra lá de Marrakesh

Neste blog do Carlinhos nos sentimos lisonjeados por sermos responsáveis pelo Jornal O Globo aqui em Búzios. Mal ele sabe que pautamos também a Ediouro e a Editora Abril

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23 de janeiro de 2012 – O Perú Molhado14

Por Alessandra Cruz

Maria tem um restaurante no Bairro da passagem. Maria nasceu no Rio de Janeiro, mais precisamente da cidade de Niterói. Maria está no ramo gas-tronômico há 16 anos. Veio morar em

Cabo Frio pelo fato de a cidade ter vida própria, ou seja, movimento para seu restaurante o ano inteiro. Ma-ria inaugurou o atual restaurante a menos de um ano. Exatos sete meses e já é um sucesso.O Restaurante da Maria é muito bonito. É bonito por dentro e bonito por fora. O restaurante se chama Tapera Bistrô, mas de ta-pera (habitação em ruínas, casebre, lugar feio e desola-do), não têm nada. É uma gracinha... Aos poucos, a cidade de Cabo Frio começa a ter res-taurantes de excelência. O Café Noir, o Gôndola e o Tapera, por exemplo, estão bem acima do nível dos restaurantes buzianos. O Tapera Bistrô abre de segunda a sábado a partir das 16 horas. Domingo é folga geral e a casa não abre nem que o Papa peça, segundo Maria. O Tapera Bistrô tem comidas maravilhosas e sucos ex-celentes. Só não têm chás.-Eu conheço bem a região. Conheço Búzios e Cabo Frio. Poderia ter um restaurante em Búzios, mas esco-lhi Cabo Frio porque a cidade têm movimento o ano todo. Não é tão sazonal como Búzios, revelou Maria.A proposta de Maria para seu restaurante vai além da excelência da comida. É também uma proposta cultu-ral. Na semana Portuguesa em outubro de 2011, por exemplo, ela organizou um sarau que foi o maior su-cesso. Homenagearam Fernando Pessoa e Luis de Ca-mões. Assim que o sarau começou, um grupo folclórico português, como músicos e dançarinas chegou, e trans-formou o Tapera numa verdadeira casa portuguesa.- Foi a melhor noite do festival. Fizemos outro dia, “Uma noite em Buenos Aires”, que também foi um tremendo sucesso. Contratamos músicos e dançarinos profissionais. Foi um luxo. Fizemos também uma cam-panha sobre o câncer de mama junto ao grupo Se To-ca Cabo Frio. A gente procura inovar, oferecer algo à mais aos nossos clientes. Hoje, o empresário além de fazer o seu trabalho normal, de gerar emprego e ren-da, e pagar impostos, deve também se envolver social-mente e culturalmente com a sociedade.Maria ainda organizou em julho de 2011, o Arraiá do Tapera e arrecadou agasalhos que foram doados ao Lar Esperança, casa de apoio as pessoas soropositivas. Ma-ria não age assim por modismo. Diz que cada um car-rega sua história. Se hoje seu restaurante é um sucesso, se sua vida está hoje organizada, mas nem sempre foi assim. - Nosso primeiro objetivo aqui, é atender bem nossos clientes, mas isso não me impede de ter outros obje-tivos na vida e a responsabilidade social é para mim, um objetivo nobre. Todos esses projetos são feitos com recursos próprios. O cardápio do Tapera Bistrô é bastante di-versificado.Têm um caldinho de batata baroa com camarões frescos que é uma delícia. Ou-tro destaque é o prato de cogumelo shitake asado, regado com azeite extra virgem. O ta-pera tem ainda lombo de Bacalhau gratinado que é de babar. A casa ainda tem uma carta de petiscos e outra de drinks com excelentes cai-pirinhas.Destaques para a de frutas vermelhas, a Caipired, uma das mais pedidas da casa. - O sucesso de nossa casa advêm da combina-ção de bons pratos, do atendimento, e da di-versificação. O atendimento ainda não é o ide-al, pois falta mão de obra qualificada. Somos carentes nessa área. Precisamos dar treinamen-to e esses profissionais, dar rumo, capacitar. As vezes as pessoas não sabem porque não tiveram acesso a cursos. Mas vou tentar mudar isso. As-sim que eu puder, vamos oferecer cursos para preparar os funcionários para melhorar nosso atendimento, finalizou Maria que entes do Tapera já teve pizzaria, choperia e restaurante self servi-ce.

A tal da Responsabilidade Social

“Dona” Maria do Tapera Bistrô

Caldinho de batata baroa com camarão

A estudante de jornalismo da Uva Alessandra Cruz e Maria

Mojito, o tradicio-nal drink cubano

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EZEQUIAS BELO MARQUES e CLELIA GUIMARÃES DA SILVA; Brasileiros, divor-ciados. Ele, Mecânico Refrigeração, filho de: Jose Belo Marques e Hilda Belo Mar-ques. Ela, Do lar, filha de: Armindo Berthol-do da silva e Aide Guimarães da Silva, am-bos residentes neste Município/RJ.

HENRIQUE DE JESUS NETO e CARLA CRISTINA RIBEIRO DA SILVA; Brasileiros, solteiros. Ele, Motorista, filho de: Sebastião de Jesus e Rosangela Soares Ricardo. Ela, Perfumista, filha de: Carlos Alberto Belizá-rio da Silva e Ilzabete Pereira Ribeiro, am-bos residentes neste Município/ RJ.

ALCEIR PINTO DE MORAES e MADA-LENA RODRIGUES DE LIMA; Brasileiros. Ele, Divorciado, Marceneiro, filho de: Are-cio Pinto de Souza e Zenair Pacheco de Souza. Ela, Viúva, do lar, filha de: Grigorio

Rodrigues Machado e Agostinha Rodrigues de Souza, ambos residentes neste Municí-pio/ RJ.

VINICIO BORGES TAVARES e NATALIA CRISTINA DOS SANTOS ROCHA; Brasi-leiros, solteiros. Ele, Recepcionista, filho de: Francisco Rodrigues Tavares e Maria Amália Borges Tavares. Ela, Operadora de caixa, filha de: Pedro Paulo da Rocha e Regina de Fátima dos Santos Rocha, am-bos residentes neste Município/ RJ.

MARCUS VINICIUS MIRANDA RODRI-GUES e ANA CLAUDIA MARQUES DAMA-CENO; Brasileiros, solteiros. Ele,Vendedor, filho de: Erialdo Barreto Rodrigues e Silva-na Barros Miranda Rodrigues. Ela, Secretá-ria, filha de: Jose Geraldo Damaceno e Ana Lucia Marques Damaceno, ambos residen-tes neste Município/ RJ.

Av. Jose Bento Ribeiro Dantas, no 2.000,Manguinhos ­ Armação dos Búzios/ ­ RJ CEP: 28950­000 ­ Telefax: (22) 2623­6093 cartorioBú[email protected]

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ESTADO DO RIO DE JANEIRODr. ALBERT DANAN – Oficial e Tabelião Titular OFÍCIO ÚNICO DA COMARCA DE ARM. DOS BÚZIOS/RJ SERVIÇO DO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS

Em meu Car tó rio es tão afi xa dos os Edi tais de Pro cla mas de Ca sa men to:

Quem souber de algum impedimento, acuse­meEu, Katharine Moreira Guimarães, Escrevente, a extraí.

Nara Parada – Tabeliã Substituta

Armação dos Búzios, 12 de janeiro de 2012.

Por Márcia Araújo Almeida

De frente uma para a outra, a Pousada João Fernandes e a Azeda Boutique Hotel surpreendem tanto pelo requinte e conforto, quan-

to pela diversidade de opções para o tu-rista sentir a alma de Búzios, tudo sem-pre com muito charme e sofisticação.Nos jardins, sacadas e piscinas, por exemplo, o hóspede curte momentos de absoluta tranquilidade e relaxamen-to total ao som de uma constante trilha musical contemporânea na medida certa, rodeado por todos os lados pela arquite-tura de montanha única de Búzios, um deleite para os olhos. Sua localização, a alguns passos tanto da praia de João Fernandes quanto da Aze-da, é privilegiadíssima, uma vez que jun-tinho também à praia dos Ossos, permite que o hóspede alcance desde aí a famosa Orla Bardot, e, caminhando por ela por 10 a 15 minutos a pé, chegue à badalada Rua das Pedras. Para quem preferir apenas ver o bur-burinho de longe, pode fazê-lo da área da piscina da Azeda Boutique Hotel, com vista para as três praias e toda a orla Bar-dot.Muito prática e interessante como solução de hospedagem. Impressionante como mesmo perto de tudo parece tão iso-lada e exclusiva. Perfeita para aqueles que querem relaxar como se tivessem se ausentado do mundo e ao mesmo tempo não abrem mão de curtir o mo-vimento gostoso, feliz e calmo das pessoas magicamente en-cantadas pelo balneário.Não percam tempo, consultem os sites www.posadaazeda.com.br e www.pousadajoao-fernandes.com.br! E sintam a alma de Búzios.

A alma de Búzios em João Fernandes

2623-3731

Monica, proprietária da Pousada Azeda e Cristiano Marques, nosso querido secretário de Turismo

A bela Pousada Azeda no bairro de João Fernandes

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Cinema

Cine Bardot - ENTRE SEGREDOS E MENTIRAS(EUA 2010) Drama 2h min 14 anos. De: Andrew Ja-recki. Com: Ryan Gosling, Kirsten Dunst, Frank Lan-gella. Dias: Sexta 21:30. Sábado 21:30 e Domingo 19:30. Valor da Entrada: INTEIRA: R$ 18,00 e MEIA: R$ 9,00. Tel: 22 26231298 / www.viladomar.com/cinebardot

Artes Plásticas

Abigail V. Schlemm – Pinturas. Rua das Pedras 151. Vilmar Madruga – Atelier com exposição permanente da obra do artista. Porto da Barra. Tel.: 2623-7452Anauê Mosaicos e Esculturas – Rua das Pedras, 266 – loja 04. Telefone: 2623-2225Atelier Decor-Resina – Peças exclusivas em materiais no-bres misturados com resina cristal. Rua Vila das Aroeiras, no 180. Tel.: (21) 9729-3795Lula Moraes – Loteamento Pórtico de Búzios- lote 23, quadra 05. Atrás do Hospital Municipal. Bairro São Jo-sé. 2623-5744.Atelier Flory Menezes - Rua das Pedras 168 lj 8 Búzios (2623-0264 - 9994-7831). www.florymenezesescultura.comEduardo Sardi - Retratos artísticos, pinturas a óleo e pátinas - Vila Caranga, 32 - Telefone: 2623-4072 - 9223-0457Julián Juaréz - artista plástico - Tel: 2633-7037 / 9209-6364. [email protected]. Rua Nicolau Antônio Estevão, 68 • Alto da Boa Vista • Rasa.Sérgio Joppert - Pinturas e Desenhos. Rua Zaíras Street. Nº. 09 Baia Formosa - Lote 09. Quadra 05. [email protected]. (21) 9559-0014Eduardo Pieretti Atelier - Rua da creche Barbara Writh, Par-que das Acácias. Tel: (22) 2623-6179Atelier Maremato do André Cira - Tel 22 26291351 - [email protected] plástica Argina Seixas. Endereço: Centro Hípico de Búzios - Marina Porto. Horário de funcionamento: 10:00 às 18:00. Telefone contato: (22) 8843-6604

Comidas & Shows

Sushi Jardin. Aberto de terça a domingo a partir das 18hLa Spaghetteria da Mimi - Almoço executivo de quarta à segunda, das 12h ás 17h. O melhor lugar para sua festa. Praça Santos Dumont, 255. Tels: 2623-4764 / 2623-3000 / 2623-4439. ‘Captains - Cozinha Asiática vale a pena conferir: o mais conhecido sushi de Búzios ,com o charme de sua cevicheria e a combinação de sabores na sua cozinha quente de frutos do mar -Porto da Barra Manguinhos- 22 2623-9097.Barceloneta - Toda quinta tem Armasamba.

O gigantesco mural “Guerra e Paz” do nosso Cândido Portinari está sendo restaurado aqui no Brasil e prontamente voltará a presidir as sessões da ONU em Nova Iorque. Seu filho

João, morador de Búzios e amigo do peito do Perú é o responsável pela tarefa de que tudo

esteja sendo bem feito

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Luis Antonio está mais que acostumado a animar as fes-tas em casas de famosos e empresários de sucesso. Seu cartão de visitas é nada mais

nada menos que o palco do The House of Rock and Roll, no Shopping Number One, atraindo centenas de clientes por noite. Gente do Brasil e do mundo que gosta de boa música e de descontração. Mas, Luis Antonio não é um roqueiro qualquer, para conquistar esses clientes de elite foi necessario muita atitude e percorrer uma longa estrada, mais pre-cisamete longas estradas. Pelo menos duas vezes por ano viaja pelo mundo em uma poderosa Harley, BMW ou Triumph sempre em busca de atualidades .De encontros de motociclistas como os de Daytona e Sturgis, passando por Milwaukee onde fica a fabrica da Harley, ou fugindo de gangues de mo-to pela famosa Rota 66 nos Estados Unidos, até as estreitas ruas da cidade do Porto em Portugal, Luis Antonio se aventura em shows de rock, bares de roqueiros e locações de filmes fa-mosos. Como foi dito, seu bar com temas associados ao Rock clássico e motocicletas classicas, é frequentado por um publico muito exigente que es-tá acostumado a viajar e reconhece o que é realmente de qualidade, mesmo os produtos da loja como camisetas e

acessórios, seguem um rigo-roso estudo de mercado, até as animadas atendentes (acre-dite!) ...vestidas como garçon-tes do sul da Alemanha fazem um particular e inusitado show, dançando entre as mesas cheias de clientes de todas as nacio-nalidades e idade, de anônimos a famosos ali todos parecem iguais, como o Paulinho do Rou-pa Nova que vira e mexe dá ani-madissimas canjas no bar.“tem muita gente que copia tudo o que pode de nosso bar para aplicar em seus negocios, as estampas das camisetas são fotografadas, os car-dápios são levados sei lá para onde e até o logotipo e o nome já foram pla-giados; mas quando descobri que a banda da loja tem seus CDs vendidos no camelô eu não sabia mais no que pensar; alguém me disse que quando somos imitados é um bom sinal.” – disse Luis Antonio.Entre um show e outro Luis An-tonio, o Rei do Rock de Búzios se prepara para mais uma aventu-ra em sua super Harley-Davidon, alguns de seus vídeos estão bom-bando na internet para quem quiser ver, mais informações em sua pagi-na no facebook ou website: www.thehouseofrockandroll.com.br

Luis Antonio e banda animaram a belíssima festa de fim de ano na casa do comentarista esportivo Arnaldo Cézar Coelho

Luis Antonio nos States

Encontro de Harley

Luis Antonio sozinho nos Estados Unidos

Arnaldo Cézar Coelho, Luiz Antonio e Galvão Bueno

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Por Â

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SAMBAQUISUm ano depois de ver a primeira tentativa de instala-ção de um stand de vendas embargada pelo Inea (Ins-tituto Estadual do Ambiente) por estar localizado sobre a Faixa Marginal de Proteção da Lagoa de Araruama e ainda não dispor das licenças pertinentes, os empreen-dedores do shopping Parklagos, agora ancorados na LI IN018217, reiniciam os movimentos para a instalação do empreendimento. Desta vez, sobre os sambaquis. Leia matéria na Revista Cidade online. ANO ELEITORALO ano de 2012 será marcado pelas disputas municipais de outubro. Devem se inscrever perto de 400 mil can-didatos que vão concorrer a vereador ou a prefeito nas cerca de 5.600 cidades do país. Em ano de eleição, co-mo se sabe, equivale a ano de menos atividade em Bra-sília. O Congresso se esvazia a partir de maio. E fica assim até o fim do ano-quando voltam à capital fede-

ral, dezenas de deputados e senadores frustrados com as eleições locais. MUITOS DÓLARESA entrada de dólares na economia brasileira superou a saída da moeda em US$ US$ 65,27 bilhões em todo o ano de 2011, segundo dados do Banco Central divulga-dos nesta quarta-feira (4). O valor representa o segundo maior ingresso anual de dólares da história, perdendo apenas para 2007, quando entraram US$ 87,45 bilhões no país. Na comparação com o ano passado, o cresci-mento foi de 168%, uma vez que a entrada líquida de dólares somou US$ 24,35 bilhões em 2011. PREVISÃO PARA 2012Para os especialistas no mercado de câmbio, o fluxo cambial deve ficar neutro em 2012, ou seja, sem um forte ingresso de recursos, ao contrário do registrado no ano passado. Com isso, se espera que a taxa de câmbio,

atualmente por volta de R$ 1,82 por dólar, suba para um patamar entre R$ 2,15 e R$ 2,20 por dólar no fecha-mento deste ano. CO- FUNDADORFaleceu em São Paulo o Dr. Antônio dos Santos Cle-mente Filho aos 91 anos de idade. O médico Antônio Clemente Filho foi co-fundador e primeiro presiden-te eleito da Federação Nacional das Apaes, Fenapaes. Apaeano de coração sempre acompanhou as questões relativas às pessoas com deficiência no Brasil lutando pelos seus direitos. Após o término de seu mandado co-mo presidente passou a integrar o conselho consultivo da Fenapaes, cargo que honrou e ocupou durante todos estes anos. A Fenapaes faz parte do currículo e da histó-ria deste importante brasileiro e agradece seu empenho histórico em ajudar no desenvolvimento de nossas ins-tituições e no atendimento às pessoas com deficiência e suas famílias.

A mineira Maria Elvira Salles Ferreira agora no PSB, recebendo João Carillho e João de Mello Carrilho (PSB), presidente da Câmara de Búzios

Pieter Kommerij do catamarã Onda Boa e amigo do César Lombardi da Pousada Santa Fé, no comando do veleiro nas praias de Búzios

Pieter recebendo Maria Elvira e sua amiga dep. estadual Luzia Ferreira (PPS) para passeio no catamarã Onda Boa

Flávio do Bistrô Entre Folhas recebendo amigos para uma taça de espumante no dia do seu aniversário oferecida pelo Edno da Domme

Ricardo Dotta degustando a moqueca feita pela Perua na casa da Maria Elvira

Maria Elvira e Luzia Ferreira, Marcelo Lartigue e Alessandra Cruz deram nota 1000 para a deliciosa moqueca

Brigitta contando o sucesso do seu novo espaço no Café da Árvore

Márcia Wagner, a jornalista Sandra Coelho do Jornal Espaço Horizonte e Brigitta

Rosane Lamah, Paula e Ana Letícia Otoch Lamah no almoço na Ferradura

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Por Sandro Peixoto

Os fatos relatados a seguir, aconteceram nu-ma cidade do interior e envolveu um vere-ador e o vice-prefeito. Um dia, o tal vere-ador ao saber que o vice-prefeito estava ficando milionário cobrando propinas de

obras irregulares, resolveu entrar na seara. Pensou o ve-reador: “se ele está ficando milionário, eu também posso. Afinal, eu também sou filho de Deus. Também quero um pouquinho. Somente os móveis sob medida dos quartos dos meus filhos custaram mais de sessenta mil reais. Eu também quero fazer parte deste esquema...”O vice-prefeito continuava comendo sozinho. Dizem, que dividia o acumulado com dois despachantes. Um com nome de ditador árabe e outro com cara de otário, que de otário só tinha a cara. Comiam ainda na mesma panela os secretários de Finanças e de Planejamento, uma funcionária de olhinhos amendoados e o prefeito cara de pau, of course. Para tentar acabar com a farra do vice, o vereador inve-joso passou a fomentar a discórdia dentro do seu grupo político. Começou a incitar um vereador amigo. Traba-

lhando seu nome para a vaga de vice - na eleição que por ora se aproxima. O vice atual, ao saber da mano-bra eleitoreira do tal vereador não ficou nada satisfeito. Não gostou nada da traição. Não gostou do fogo amigo e mandou chamar o vereador em seu gabinete. Mal sabia o vice, que o tal vereador não estava de olho em seu cargo. Queria sim, acesso a propina que abas-tecia o esquema. Queria entrar na suruba. Participar do bolão do vice. Por isso, a sabotagem em relação à seu nome. Temendo perder a fonte de renda, o vice foi para cima do tal vereador, aquele que gastou mais de 60 mil reais apenas em móveis sob medida para seus filhinhos. O encontro se deu no gabinete do vice-prefeito e quem assistiu a peleja, jura que foi assim: o tal vereador ca-beçudo entrou no gabinete do vice e foi logo gritando.“Quem você pensa que é para roubar sozinho? Você acha que eu não sei que o esquema tá rendendo mais de cem mil por mês? Vai se fuder, rapaz! Você com essa cara de santo. Com essa historinha de pastor evangéli-co não me engana não! Tô puto contigo. Levando tudo sozinho sem dar nada ao grupo. Tenho que me reeleger, companheiro. Preciso de grana. Limpa ou suja. Foda-se! Não posso perder essa boquinha, não...”.

Antes que o tal vereador terminasse a frase, o vice par-tiu para cima. Revelou-se diante de todos. Sua máscara de homem cordial, temente a Deus, logo se esvaiu as-sim que percebeu o risco de perde o controle da propi-na. O sangue lhe subiu a cabeça e um extenso vocabu-lário, típico de torcedor do Flamengo, tomou conta do gabinete.“Vai se fuder você seu merda. Vai tomar no c#u car*a#lho. Seu filho de uma pu#t*a. Seu merda. Você têm idéia do quanto meu pai gastou para eu chegar a esse cargo? O quanto eu tive que mentir, me fingir de evangélico, de pastor, apenas para chegar aqui? E vem você agora com essa historinha, querendo estragar meu esquema. Fpda- se você. Fpda-se todo mundo. Crie você seu próprio esquema. Ou você pensa que não sei daquela firma de manutenção e do estacionamento na praia? Vai a merda, seu cabeçudo. Vai tomar no centro do seu c#u.”Nesse momento, os amigos separaram os dois brigões e tudo ficou do mesmo jeito, ou seja, o vice tomando conta do esquema e o tal vereador com o dedo na boca, imaginado como pagaria o quarto das crianças, afinal sessenta mil reais não nascem em árvores.

Dizem que foi assim...AM LS

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TEFotos: Marcos Delduque

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Be Happy

Réveillon em Geribá

Privilége

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23 de janeiro de 2012 – O Perú Molhado22

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