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O MAIOR JORNAL BÚZIOS 6 de janeiro de 2012 • Edição 1068 • ANO XXXII www.operumolhado.com.br Um jornal cego, surdo e mudo Pág. 21 Pág. 10 HUMOR 2012 vamos ser bem mais felize$$$$ Se alguém tem algo contra esta união, fale agora ou cale-se para sempre! 2012 vamos ser bem mais felize$$$$ Amor, em Búzios, a cidade do medo Alair está com Evandro

O Perú Molhado

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Edição 1068

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Page 1: O Perú Molhado

O MAIORJOR NAL

BÚZIOS

6 de janeiro de 2012 • Edição 1068 • ANO XXXII • www.operumo lha do.com.br

Um

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o

Pág. 21

Pág. 10

HUMOR

2012vamos ser bemmais felize$$$$Se alguém tem algo contra esta união, fale agora ou cale-se para sempre!

2012vamos ser bemmais felize$$$$

Amor, em

Búzios,a cidadedo medo

Alair está com Evandro

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6 de janeiro de 2012 – O Perú Molhado2

Con se lho edi to rial Bri git te Bar dot, Clau dio Kuck, Ivald Gra na to, Jo­mar Pe rei ra da Sil va, Fi no Quin ta ni lha, Re na ta Des champs, Ota vi nho, Umberto e Clau dio Mo­dia no, Er nes to Za bo tinsky, Tra ja no Ri bei ro, Re na­to Pa co te, Jor ge Te des co, Clau dio Co hen, Lau ritz Lach man, Gui lher me Araú jo, Pe dro Pau lo Bul cão, Pau lo Ma ria ni, Al ber to Fan ti ni, Ma rie Anick e Jac­ques Mer cier, Ara guacy da Sil va Mel lo, Luis Ed­mun do Cos ta Lei te, Mar cos Pau lo, Elie Sha ye vitz, Jo nas Suas su na, Gló ria Ma ria, Ruy Castro, Heloisa Seixas, Márcio Fortes, Luiz Fernando Pedroso, Lula Vieira, Antônio Pedro Figueira de Melo, Eduardo Modiano, Ancelmo Góis, Etevaldo Dias, Joaquim Ferreira, Thomas Sastre e Armando Ehrenfreund.

Fun da do res Ma rio Hen ri ques e Pe dro Luis Lar ti gue

Ge rên cia de Ven dasTráfego Publicidade & Marketing Ltda.(21) 2532­1329 (21) 9100­7612

Me ce nas Umberto Mo dia no

Im pres são Ediouro

Diretor de Distribuição­

Depto. JurídicoDr. Ulisses Tito da Costa

Di re tor Mar ce lo Lar ti gue

Editor AdjuntoJanir Hollanda

Jor na lis ta res pon sá velHamber R. de Carvalho(reg. prof. 13.501 DRT/RJ)

Editor de fotografiaTaxista João de Nair

Re pór terSandro PeixotoMônica CasarinAlessandra CruzDenis Kuck

DiagramaçãoCaroline MoreiraMarcela Silva

Diretora Comercial Alessandra Cruz

O Pe rú Mo lha do / Edi to ra Mi ramarCNPJ: 02.886.214/0001­32

Rua Alfredo Silva, 226, casa 4 Cep 28 950­000 – Brava ­ Ar ma ção de Bú zios – RJCelular/redação: (22) 8128­3781 / 9216­3361 / 2623­1422Comercial: (22) 7814­2441E­mail: operu mo lha [email protected] [email protected] te: www.operu mo lha do.com.br

A United Colors Of Benetton sempre teve campanhas publicitárias invejadas pelo Perú. A empresa italiana junto com o fotó-grafo (também italiano) Oliviero Toscani soube como poucos, traduzir o momento

político, social e econômico do mundo. A dupla já fez campanha contra o racismo, anorexia, trabalho infantil, pena de morte, sobre a AIDS e contra a violação dos di-reitos humanos. A última provocação, por assim dizer, da Benetton foi a campanha “Unhate “ ( Não Ódio em tradução livre), mostra líderes mundiais, que teorica-mente se odeiam, em momentos de carinho. Trocando afagos e beijinhos. Lá estão se beijando o presidente chinês Hu Jintao e Barack Obama, o premiê israelense Binyamin Ne-tanyahu e o líder palestino Mahmoud Abbas, e o líder da Coréia do Norte, Kim Jong-Il e o presidente da Co-réia do Sul, Lee Myung-bak, entre outros. Conhecen-do o histórico da Benetton, quase ninguém reclamou. Apenas os Estados Unidos que não gostaram de ver uma fotomontagem de Barack Obama dando um seli-nho em Hugo Chaves (por motivos econômicos, a foto de Obama com Hu Jintao acharam boa) e o Vaticano, que se ofendeu ao ver uma foto do Papa Bento 16 (que foi nazista na juventude) beijando um líder mulçuma-no, o egípcio Ahmed el Tayeb. O Vaticano, que não se incomoda com os padres pedófilos que abusam crian-cinhas mundo afora, se chateou com um beijinho. Que bonitinho...Esse tipo de estratégia, chamada “propaganda de cho-que” pelos especialistas está se tornando uma prática cada vez mais utilizada por publicitários, que a consi-deram uma maneira eficiente de chamar a atenção do público.Resolvemos brindar a chegada do ano novo cm uma fotomontagem do prefeito Mirinho Braga e seu homem forte Rui Borba- que sabemos, morrem de amor um pelo outro. A verdade é que os líderes políticos, as figuras públicas podem e devem ser enxovalhados pelo povo. Sacane-ados pela mídia. Devem ser motivos de chacotas. Só assim poderemos brincar com a cara deles. Essa gente que se acha importante, que recebe salário do povo e não aceita dar satisfação a ninguém. Esses poderosos de plantão que posam de reis eternos e que não com-preendem a efemeridade do poder que lhes foi dado pelo povo. Não percebem o quão passageiros são. Ao contrário do poder passageiro de Mirinho e Ruizinho, a capa desta edição do Perú ficará para sempre.

Só o amor (e a imobiliária Península) constrói

George Bush e seu inimigo número 1 Bin Laden, assim como nosso prefeito Mirinho Braga e Rui Borba, também formam um belo casal

Que bitoquinha linda essa entre Obama e Chaves

Lupi disse amava Dilma, e mesmo assim foi mandado embora

Dilma com a barba do Lula. A cria-tura em simbiose com o criador

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Por Vladimir Fumagalli

Estou aqui com a familia passando o NATAL LUZ, em Gramados - RS. Aliás encontrei com alguns amigos aí de Buzios.Cara, nunca vi uma cidade voltada para o Turismo como essa. Tudo altíssimo nivel,

com infraestrutura voltada para os minimos detalhes, quer algum exemplo?:- banheiro publico no centro da cidade, na area de mu-vuca mesmo. Todo em marmore, super limpo. Ele é meio subterraneo,com entrada em rampa para cadei-rantes, com estrias no chão para cegos. Impecavel. Em cima um centro de informações turisticas muito bem organizada com pessoal muito bem treinado em varios idiomas. Voce precisa prestar muita atenção para saber que ali tem um banheiro publico.- Rodoviária - um barato . Voce não ve os onibus, aque-la coisa feia que parece mais um grande estacionamen-to de onibus. Voce entra na rodoviaria parece que esta entrando no shopping. De um lado ficam as bilheterias de outro as lojas.No fundo, lá no fun-do os onibus e taxis, que entram por traz numa rua não muito movimenta-da. Barbaro.- Voce pensa que está num pais de primeiro nível. Pedrestre, preferencia total. Voce na faxia, menciona atra-vessar a rua, todos param. Muitas tra-vessias de rua, o nivel das faixas é o nivel do meio fio, ou seja, o pedrestre atravessa a rua sem descer meio fio, são os carros que sobem. Muito baca-na, serve como lombadas dos carros inclusive e não precisa nem rampa para descer ou subir na rua, já está no mesmo nivel. Minha filha disse, pai o perigo é a gente acostumar e chegan-do lá vai ser atropelado pelo primeiro carro que aparecer.- Shows de natal, já assisti 2: Voce paga R$ 100,00 por pessoa por show e sai totalmente feliz e satisfeito. Ca-pacidade para 5.000pessoas e tudo lotado. Tem que reservar com muita antecedencia.- Desfile da Natal na Rua: Foi ideali-zado pelo Joãozinho 30, inclusive es-te ano o desfile fez uma homenagem especial a Ele.Cara, não perde para o desfile da Disney. É fantastico e dura mais que 1,5 horas.- Todos funcionarios, dos hoteis, dos restaurantes e ou-tros serviços com uma educação fora do comum e se percebe que eles foram treinados para realmente aten-der os turistas.- A prefeitura fornece tudo para os funcionarios. Para voce ter uma idéia, se houver um pedinte na rua eles pedem para comunicar a prefeitura. Eles oferem treina-mento, casa e emprego. Se o cara não quizer, tem que sair da cidade imediatamente.- “flanelinha” nem pensar nem os oficiais nem os ma-landros.- O pensamento deles é diferente: Eles pensam que pri-meiro vem os turistas e depois os locais. Justificativa: sem os turistas não tem como ajudar os locais. Diferen-te da gente aí em Buzios que o pensamente é que turista não dá voto!!!!Sem contar que a cidade é limpa, não tem cheiro (mal e claro), faixas muito bem demarcadas, inclusive as va-gas de estacionamento na rua (até vagas individuais de motos demarcadas).Esses são uns poucos exemplos. Eu acho que nossos governantes deveriam fazer um estágio aqui em Grama-dos. Como se diz no jargão de novelas, deveria fazer “um laboratório” aqui para atuarem melhor. Se apren-desse 10% do que eles sabem..........que maravilha.Talvez alguns já estiveram por aqui. Se sim, não apren-deram “po.. nenhuma”. Abraços e um GRANDE NATAL para a familia Peru Molhado.Claro não poderá ser tão grande como o nosso por aqui. Mas nos resta esperança que um dia teremos uma CI-DADE VOLTADA AO TURISMO EM BUZIOS.

Isso é TURISMO!

Ao que parece, os buzianos de bom gosto (e de dinheiro) como Fumagalli resolve-ram passar o Natal em Gramado, no Rio Grande do Sul. Semana passada Janice Kunrrat (esposa do empresário Miguel Guerreiro) enviou matéria sobre o Natal Luz da famosa cidade gaúcha. Enquanto Gramado está toda iluminada, Búzios está as escuras. E não estamos falando de decoração natalina. A cidade está com centenas de postes apagados por falta de lâmpadas e de vergonha na cara

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RECEPTIVO (22) 2623-2100

Por Sandro Peixoto

Retrospectiva do que aconteceu qualquer jornal faz, mas como definitivamente não somos um jornal qualquer, nossa apresen-tação será dos fatos que não ocorreram. Daquilo que poderia ter acontecido e mu-

dado nossa vida, a cidade e o país mas não aconteceu. Na verdade é mais fácil escrever sobre o que não ocor-reu que ao contrário. Como 2011 foi um ano perdido em termos político/administrativo, o que não nos falta é assunto. Então vamos a eles.Mais um ano se passou e Rui Borba não foi demitido por Mirinho. Nem Mirinho foi dispensado por Rui Bor-ba, coisa que seria mais fácil. Os dois passaram os 365

dias de 2011 se aturando, fingindo amor e sinceridade. Incrível o que certas pessoas são capazes de fazer para ter poder. Inacreditável o que têm de engolir. Mais um ano se passou e a cidade continua cheirando a merda. Nesse caso, houve uma mudança: antes, apenas em certos lugares do Centro da cidade o cheiro de mer-da se fazia sentir. O privilégio era de poucos. Depois de mais um ano de governo Mirinho, o fedor foi demo-cratizado e a cidade toda, de ponta a ponta, fede à titica humana. Parabéns ao prefeito Mirinho Braga por esse gesto de respeito aos cidadãos buzianos.Um prefeito de verdade não privilegia apenas um grupo, trata a todos de maneira igualitária. Mirinho distribuiu o cheiro de bosta para a cidade inteira. Dois mil e onze se foi e a tão esperada licitação do

transporte público municipal não foi feita. Búzios con-tinua sendo uma das poucas cidades do Brasil a não ter um sistema de transporte público municipal de verdade - as vans das cooperativas são alternativas. Quem entra num ônibus da Salineira no ponto final no bairro dos Ossos e desce em Manguinhos, paga a tarifa Búzios/Cabo Frio, que é uma das mais caras do país. Não existe tarifa para circulação dentro de Búzios. A licitação não aconteceu porque o prefeito Mirinho e seu secretário de planejamento Rui Borba não quiseram. O povo que se danem, gritam os dois em uníssono. O ano terminou e mais uma vez a propagada reforma da avenida Bento Ribeiro Dantas não foi feita.A pro-messa de campanha era de pista nova, moderna, com desapropriações em Manguinhos para alargamento da

Baseado em fatos irreais

Ossos

Ferradura

João Fernandes

Esgoto doméstico nas Praias dos Ossos, Ferradura e João Fernandes. Entra ano sai ano e a situação continua a mesma...

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avenida. Para evitar os constantes engarrafamentos que se tornaram diários. De maneira dissimulada, a prefei-tura fez uma operação tapa buracos na Bento Ribeiro Dantas. Acho que com isso, consegue enganar a popu-lação. Ano que vem, ano eleitoral, certamente ouvire-mos novas promessas. Pois é: acabou o ano e o Museu do Pescador não foi

construído. Essa era uma promessa do diretor de Cul-tura Alan Câmara, que assim que assumiu a pasta, re-cebeu mais de hum milhão de reais, dinheiro que saiu da secretaria e Turismo. O Museu do Pescador não foi construído, assim como o Mercado do Artesão também não foi concluído. Aquela obra já dura mais de dez anos e pelo visto, jamais será concluída.

E mais uma vez um ano inteiro se passou e a classe po-lítica buziana não aprendeu a ter vergonha na cara. Não aprendeu a respeitar os cidadãos, respeitar o dinheiro público, não compreendeu sua responsabilidade. Espe-ramos que em 2012 elas mudem, afinal é ano eleitoral. Época ideal para vestir uma pele de cordeiro e tentar iludir o eleitorado.

Manguinhos

Na praia de Manguinhos o esgoto continua uma merda. Essa língua negra aliás, merece uma reflexão: o prefeito Mirinho Braga, junto com seu amigo Carlos Minc (que sempre que pensa em tocar tambor se junta a Mirinho) prometeram acabar com a emissão do esgoto in natura naquela praia. Fizeram uma obra, instalaram um imenso O.B no tubo de esgoto e no final, uma linda cachoeira de merda foi inaugurada no lugar. Búzios não têm rios, mas tem uma cachoeira. Pena que seja de merda

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Por Alessandra Cruz

Mais uma vez, o Perú Molhado foge as re-gras das tradições e lança no réveillon uma edição que mostra tudo

de 2011, tudo aquilo que poderia fazer a diferença para nós hoje e não aconteceu. O desafio é duplo. Primeiro , ir além dos limites da retrospectiva dos principais fatos do ano que se encerra.Segundo é conseguir superar todas as edições espe-ciais que fizemos durante o ano. Encara-mos esse desafio com entusiasmo. Um periódico do interior reflete em suas paginas, nada mais nada menos, que os fatos que rolam no cotidiano, para mais ou para menos, apoiando ou criticando as ações de seus principais atores, sejam eles o cidadão comum, o governante, o juiz, o vereador, o padre ou o policial, como já profetizava o grande Raul, não o Castro, mas o Seixas em suas bem traçadas li-nhas, quando cantava: E você ainda acre-dita que é um doutor padre ou policial, que está contribuindo com sua parte para o nosso belo quadro social... Se nossa política não agradou, se nossa administração pública não atingiu o que todos desejavam, se o comercio não cresceu, se a nossa historia não mudou. Co-mo sempre, não conseguimos terminar a pintura desse quadro social, pois mais uma vez faltou a tinta do compromisso assumido do alto dos pa-lanques por nossos governantes e por seus asse-clas que nada mais fazem que consumir nossos recursos oriundos das profundezas de nosso oce-ano e pelo sacrifício de cada cidadão ao derramar o suor em seu batente ou ao deixar compulsoria-mente os seus impostos no setor de serviços e no comercio local. Nós do Perú queremos mostrar que em 2011, trabalhamos firme para fazer a diferença. Claro que tudo isso demonstra o empenho dos colunistas e seus artigos, do departamento comercial, da criação e até da direção. Trabalhamos duro, literalmente. Participamos das feiras de turismo, no Perú, no Uru-guai, na Argentina, fizemos parcerias com o Con-

2011, ano que não existiu!!!

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P o w e r e d b y

Em 2011 o homem não foi a lua

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6 de janeiro de 2012 – O Perú Molhado 7

vention Bureau de Cabo Frio, com o projeto O Rio é de Vocês, participamos em parcerias em todas as feiras que eles participaram. Fizemos matérias de Cuba, mostran-do as diferenças, estivemos fazendo a cobertura do vul-cão chileno Puyehue em Villa Langostura. Recebemos a revista Lonely Planet, que logo em seguida enviou uma equipe, colocando na capa, Búzios e mais 16 páginas. Quebramos mais um recorde para o Guinness. Fo-mos contra a má utilização dos royalties e contra o “parquinho” do Carlos Minc. Para encerrar este ano com chave de ouro realizamos a festa do Empresário do Ano, o Orgulho de Búzios. Não podemos reclamar de tudo, se não fazemos nada, ou quando fazemos é pe-la metade, pois não passamos disso, uma cidade pela metade, dividida entre os daqui e os de lá, entre os da península e os do continente, entre os da rua das pedras e os da periferia, entre os flamenguistas e os botafo-guenses, entre os doidões e os caretas, entre os ecolo-gistas e os construtores, entre os politicamente corretos e os alienados, entre os crentes e os que não acreditam em nada, entre a metade que esta dentro do governo e a metade que esta fora. Prova disso foi o jornais que produzimos durante o ano, mostrando que a união faz a diferença, que não somos mais a empadinha, mas ainda somos a azeitona desta região, que devemos preservar todo entorno. Unidos podemos muito mais . Ainda não conseguimos fazer com que os empresá-rios, donos de hotéis e pousadas, restaurantes entendam nossos projetos e participem mais. Não conseguimos que em 2011 tivéssemos noticias que fossem de interes-se do mundo. Mostrar grandes eventos, shows ou que mostrássemos visitas de ilustres pessoas desfrutando de nossa cidade. Não conseguimos nos classificar com o time da SEB. Não tivemos um festival gastronômico in-ternacional, não tivemos um calendário de eventos. É triste, mas vivemos atolados nestes anos de emancipa-ção no faz de conta de mais educação, mais saúde, mais turismo, mais meio ambiente, mais gente dormindo na rua, mais crack e constrangimento nas escolas e na peri-feria, mais assalto às mansões da ferradura, mais estica de Cabo Frio em Cem Braças pra vender bagulho, mais êxtase e balinhas de todo tipo na rua das pedras e nas noitadas buzianas, mais candidatos a vereador e a pre-feito, mais esgoto e menos praias, mais barraquinhas na Orla Bardot, mais de tudo e menos de nada. Em 16 anos de existência saímos de 6 para 170 mi-lhões de orçamento e o cheiro de esgoto é o mesmo, a matriz de desenvolvimento é a mesma e as cabeças que comandam a cidade idem.Estamos sempre cobrando ousadia dos nossos represen-tantes, mas será que nós do Perú, mostramos ousadia?Meu editor diz que nossa ousadia é cada dia fazer um jornal com mais qualidade, mas que ninguém lê. Ca-da vez somos mais um jornal cego, surdo e mudo. Às vezes achamos que falamos pro vento , mas em alguns momentos vemos que o nosso som esta ecoando e que a mensagem está chegando, prova disso são todas as de-nuncias que Perú publicou em 2011.

Gérard Lacape da revista francesa L` Officiel admi-rando a pesca artesanal da Praia dos Ossos

Mas não vimos providencias e as ir-regularidades continuam. Búzios ti-nha que ser uma cidade ousada e não adormecida como está.E momento de aprender e olhar para dentro do abismo que separa as suas aparências e a sua realidade. Ser bu-ziano é vestir-se com a melhor roupa, se maquiar e enfileirados ir ver o mes-mo filme que se repete a cada quatro anos e diariamente, chamado ”A luta pelo Poder”. A maldição que nos atormenta não dei-xa nossa cidade deslanchar, pois somos prisioneiros do mesmo e repetitivo en-redo da curta visão de nossos políticos que sequer ultrapassa os limites do pór-tico, essa referencia eterna e consagrada da relação separatista entre os senhores capitães titulares das capitanias hereditá-rias e de seu povo submisso e escraviza-do agora, pelo voto de cabresto. Nestes 16 anos somos apenas isso, somente me-tade do que poderíamos ser, pois da outra metade não queremos saber. Não há motivos para comemorar 2011, pois o ano que passou nada mais foi que uma colagem piorada de 2010, que foi de 2009, que foi de 2008... Ainda bem que o Perú não espera, faz...

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Por Sandro Peixoto

Octávio Raja Gabaglia con-tinua sendo um poço de segurança. Ainda se recu-perando de uma cirurgia que lhe retirou a próstata

(mas não o tesão pela vida), Octavinho reafirmou sua pretensão de ser candi-dato a prefeito de Búzios no próximo ano. Quando o período eleitoral chegar, afirma, seu partido (PSL) vai ratificar sua candidatura. Vencer as eleições é o objetivo principal, mas se não for possí-vel, Octávio deseja ao menos, colocar na ordem do dia, uma nova discussão sobre o futuro da cidade. Uma nova maneira de se pensar o futuro da cidade, afinal, é isso que deveria ser discutido numa eleição. Costumamos encerrar o ano, com uma entrevista polêmica com o Zé Itajahy, como não o encontramos ainda, escolhemos Octavinho, outro polemista, para fazer as honras.

Octávio, 2012 será um ano eleitoral. Dois mil e onze se passou e nada de importante aconteceu. Foi mais um ano foi perdido. Apesar de Búzios já ter mais de 16 anos de emancipação política/administrativa,a cidade não viu nascer um candidato local, que pudesse ser visto como um legítimo representante de uma cidade que é ao mesmo tempo simples e sofisticada, in-teriorana e cosmopolita. O que fazer para mudar essa realidade?Vejo uma certa falta de informação nes-sa avaliação. Ou, uma certa pretensão de minha parte. Repito: sou candidato a prefeito de Búzios. Minha candidatura, claro, será sacramentada por meu partido na hora legal. Sou candidato sim e irei até o final. Já está decidido.Não quero aqui, fazer juízo de valor em relação aos outros candidatos. O que quero chamar a atenção, é que nenhum outro candida-to apresentou até agora, qualquer plano para tirar a cidade da rota de colisão ao qual ela se encontra. Não adianta falar dos governos do passado, de ontem ou de hoje. Quero aqui falar do sistema. Outro dia, conversado com um amigo empresário, ele me perguntou se eu seria candidato de fato. Respondi que sim. Ele pensou um pouco e me perguntou qual seria na minha opinião, a primeira coisa que deveria ser feita na cidade. Antes de responder eu pergunto a você que é um repórter antenado. Você sabe?

Claro que não, se soubesse seria can-didato a prefeito...Pois é: ninguém sabe porque não existe uma única solução. Uma única saída. Na verdade, Búzios precisa de gestão. Não esse coisa de choque de gestão propala-do nos jornais. Isso é factóide. Precisa-mos de gestão de verdade e não de ma-rketing. Gestão é organização e método. Os procedimentos administrativos de Búzios são os mesmos há anos. Desde os governos de José Bonifacio e Alair Cor-rêa. O mundo mudou e Búzios continua no passado. Você entra com um processo na prefeitura e ele segue os mesmos pro-cedimentos do século passado. Pode até ir mais rápido ou não, mas segue os mes-mos tramites e recebem os mesmos ca-rimbos. Os funcionários por sua vez, são pessimamente pagos, desmotivados e em grande parte despreparados. Temos que qualificar esse produto. O ser humano é a coisa mais rica que a cidade tem. Qual-quer cidade. Temos que ter um sistema de gestão. Não estou aqui querendo in-ventar nada. Temos excelentes exemplos na política nacional. A mesmo pessoa que implementou o sistema de gestão no governo Aécio Neves, em Minas Gerais, eu trouxe para Búzios durante o governo Toninho Branco, onde fui por três anos, secretário de Planejamento. Na época, um grupo forte do governo não deixou o sistema ser implementado. Por que isso? Ora, porque não interessava. Para muita gente é melhor receber um carinho, um jantar, ‘um’ por fora, para fazer os pro-cessos andarem. Para que facilitar? Isso têm que mudar. Um choque de seriedade e de competência é imperativo no mo-mento. Não sei tudo, me desculpem, mas a seriedade contrata a competência.

Você disse que um amigo empresário lhe perguntou sobre sua candidatura. Sabemos que você tem muitos amigos no meio empresarial. E no seio da so-ciedade, entre o povão, como o senhor é visto? Fui criado em Búzios. Moro na cidade desde 1951. Vou completar 66 anos da-qui há 45 dias. Muito bem. O que posso te dizer é o seguinte: muita gente hoje talvez nem saiba quem é Octavio Ra-ja Gabaglia, afinal, a cidade cresceu de maneira inacreditável nos últimos anos. Mas todos que conhecem Octavinho sa-bem que uma das minhas características marcantes é meu amor à Búzios. Outra característica é minha determinação em

Coerência é seu nomeNosso repórter Sandro Peixoto entrevistando Octavinho, observado por nosso estudante de jornalismo Alessandra Cruz

Octávio Raja Gabaglia, uma das melhores cabeças de Búzios

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6 de janeiro de 2012 – O Perú Molhado 9

relação as coisas, a determinação com que luto pela cidade. Sou um homem de coerência. Você pode concordar ou não com as coisas que defen-do, pelas coisas que luto. Isso faz parte do jogo e na verdade acho isso salutar, pois quando alguém discorda, coloca a opinião na mesa em relação a uma idéia, um projeto, temos a chance de melho-rar ou não. Essa discussão é importante. Prova disso é que algumas idéias que foram criadas ou gestadas durante minha passagem pelo governo, estão sendo aproveitadas hoje.

Cite um projeto seu que o atual governo vai co-locar em prática...A segunda fase da Via Azul vai começar em abril/maio do próximo ano. E não graças a Octávio. Cumpri meu trabalho apenas. Fui secretário para pensar a cidade, para projetar seu futuro. A segun-da fase da Via Azul vai sair graças a uma Associa-ção de Moradores do bairro da Rasa. Eles pressio-naram o governo estadual e eles agora vão cum-prir o que prometeram há três anos. O que chama a atenção para a importância das Associações. Há anos venho pedindo: gente, se organizem. Até em nível de ruas. Para depois unir o bairro e em se-guida, a cidade. Só assim poderemos pressionar os políticos, os administradores. Eu não faço parte desse grupo de pessoas, cada dia maior, que gosta de afirmar que todo político é ladrão, é corrupto. Não é bem assim. Temos grandes políticos. Gente decente que deseja ajudar, trabalhar pelo país.

Você já foi vereador, candidato à prefeito, mas não é visto na cidade como um político tradi-cional, carreirista. É visto como um cidadão engajado e um grande arquiteto. Todo homem é um animal político. Fui verea-dor duas vezes. A primeira, por seis anos, quan-do Búzios ainda era distrito de Cabo Frio. Foram seis anos de mandato, entre os anos 1983 e 1988. Depois me elegi vereador na primeira eleição de nossa cidade. Havia um questionamento legal se eu teria ou não, dupla filiação. Se eu tivesse ape-go ao cargo, empurraria essa questão com a bar-riga até hoje, mas senti que estava atrapalhando o andamento daquele bebezinho que acabara de nascer. Eu sai para ajudar a cidade. Avisei na época ao prefeito Mirinho Braga que iria tentar ajudar pelo lado de fora. Hoje percebo que errei. Fui ingênuo. O prefeito na épo-ca também era uma pessoa ingênua. Logo, logo deixou de ser. As pessoas que ficaram dentro, não interessava o apoio, a ajuda de quem estava de fora. Não sei o por quê. Não entendo essa perseguição, essa insegurança. Eles até hoje me perseguem de uma maneira infinita. Tudo que faço é claro, aberto e transparente. Sempre falo o que penso. Sempre foi assim. Sempre amei esta cidade.

O senhor acha que a emancipação ajudou ou atra-palhou Búzios?Tenho certeza que a emancipação foi uma coisa boa. Ainda não aprendemos a andar. Mas já saímos do ven-tre da mãe. Estamos melhorando. As vezes caímos e em seguida levantamos. Vou deixar bem claro uma coisa aqui: se acaso me eleger prefeito desta maravilhosa ci-dade, quero cumprir apenas um mandato- até pela ida-de que tenho. Não quero ficar 8 anos, me reeleger, pois sei que em 4 anos ponho a cidade no trilho. Não vou governar sozinho. Vou mudar muita coisa. Dar o exem-plo como se deve fazer. Não é prometer colocar fogo no mar para o povo comer peixe frito. Sou homem de fazer, mas não trabalho sozinho. Temos que chamar as pessoas competentes, as pessoas que tenham o que dar a cidade. Aqueles que tenham experiência. O processo eleitoral acaba no dia da eleição. Temos que descer do palanque. Parar com essa coisa de carimbar as pessoas com 12, 15 ou 44.

Todas as semanas recebemos denúncias de obras ir-regulares e nada acontece. Não temos um Plano Di-retor. A Lei não deveria ser seguida e respeitada? O Ministério Público é lerdo. É muito lento. O MP tam-bém não é a justiça. A Justiça é a segunda etapa e demo-ra ainda mais. Infelizmente essa lerdeza fez com que a justiça brasileira seja vista com descrédito por parte da sociedade. A Justiça é a base da civilização. Sem Justi-ça eu te mato por causa de um relógio e nada acontece. Esse festival de irregularidades que acomete a cidade, só acontece porque quem está no poder tem que agra-dar seus financiadores de campanha. O plano Diretor de Búzios, ao qual tive a honra de ajudar a conceber, não agrada aos financiadores de campanha do atual prefei-to. E é bom que se diga, que o Plano Diretor de Búzios (eleito pelo ministério das Cidades como um dos três melhores do Brasil) não é do Octavinho. Ele foi gestado

no seio da sociedade buziana. Graças a Deus, a socie-dade percebeu isso. Entendeu que ela é dona do Plano Diretor. Alguns desinformados chegaram a dizer que eu estava ficando rico com o Plano Diretor, que estava aju-dando meus amigos. Hoje perceberam que não foi nada disso. Não têm a humildade de dizer que estavam erra-dos, que foram injustos com o pessoal da secretaria de Planejamento. Aqueles pessoas trabalharam de manei-ra séria. São profissionais sérios. Tudo bem. Ao menos percebo que eles entenderam a importância e a serie-dade do trabalho. Tem uma frase que diz que a justiça tem que ser excitada. Temos que fazer a Lei ser cum-prida. Temos que parar de reclamar, de fazer futrica pe-las esquinas. Já temos mais obras ilegais que legais. Foi montado um esquema e o sistema foi invertido. Agora, a ilegalidade é a Lei. Isso é um escândalo!

Segundo o atual secretario de Planejamento Rui Borba, nosso Plano Dire-tor é gelatinoso...Não vamos falar dessa pessoa. Ele sim, é um ser gelatinoso. Diminuir a importância do Plano Di-retor faz parte do esque-ma que interessa. Estamos aqui falando do futuro e não dos vícios do pas-sado. Quero deixar bem claro que se amanhã, o povo de Búzios entender que eu deva ser o prefei-to da cidade, eu não vou governar sozinho.Vou ser prefeito com o pessoal da cidade. Porque eu morro e eles ficam. Eles morrem e seus filhos ficam. Seus filhos morrem e a cidade fica. Temos que pensar no futuro de Búzios. Nosso papel é passageiro, mas nem por isso importan-te. Quero trabalhar com todas as pessoas de bem que queira ajudar Búzios. A eleição acaba no dia se-guinte a votação. Temos que descer do palanque e começar a pensar na cida-de. Octavinho ganhando

vai quer governar com a ajuda e o apoio de todos. De Chiquinho, de Evandro, etc. Você acha que eu eleito - no que pese o fato de não concordar com a maioria das coisas de seu governo - posso dis-pensar a experiência política/administrativa de um homem como Mirinho? Com sua experiência de três mandatos? Até para evitar os erros que ele fez. O Chiquinho têm experiência como prefeito. Foi prefeito de Araruama por dois mandatos. Eu que-ro escutá-lo. Gente, desculpe a comparação, mas nos Estados Unidos é assim. Eles têm um clube dos ex-presidentes. Se reúnem para trocar idéias e sugestões. Os americanos entendem que mais importantes que as pessoas são as instituições. Te-mos que pensar em Búzios. Esquecer os projetos pessoais. Fazer com que o orçamento municipal, que esses duzentos milhões de reais anuais dêem frutos para a população. Que sejam revertidos pa-ra a população.

Mesmo sendo uma cidade rica, Búzios têm hoje um dos maiores índices de desemprego do Es-tado. Cerca de 27% . Como grande emprega-dor, como o senhor analisa essa situação?Temos uma excelente mão de obra. De grande qualificação. Eu, como arquiteto, já enviei profis-sionais de Búzios para diversas cidades do Brasil. Para Brasília, São Paulo, Cuiabá, Rio Grande do Sul, etc. Porque não criar um catálogo com esses grupos. Temos que distribuir as obras mais sim-ples do governo para esses profissionais. Com o povo de Búzios. Sem partidarismo e dentro da lei. Exigindo que se abram firmas. Que se profissio-nalizem. Seria bom para todos. É um grande para-doxo. Temos mão de obra e desemprego. Tudo por falta de sensibilidade dos nossos administradores. Temos que reduzir os custos. Parar com essa coisa de usar os preços do EMOP (Empresa de Obras Públicas) que são inchados como um baiacu. Lembro que uma vez, ainda como secretário mu-nicipal de Planejamento, mandei orçar um ba-nheiro público para a Lagoinha. Lembro que pelo departamento que fazia os cálculos de valores, o orçamento foi de 75 mil e poucos reais. Fiquei pu-to pois conheço os preços. Tenho bastante experi-

ência nesse campo. Chamei o Paulo Abranches, homem sério que é, e perguntei o por quê daquele custo. Ele me disse que o cálculo foi feito pelo Boletim EMOP, que dava aquele preço. Ele mostrou que tava certo e pedi desculpas. Chamei alguns mestres de obras que conheço e perguntei se tinham empresas abertas. Dei a relação dos materiais e por incrível que pareça, o preço caiu para 34 mil reais. Menos da metade do EMOP. Em Búzios, as obras públicas são contratadas no limite do valor que a Lei permite, mais 20% de aditivo de coi-sas que nunca aparecem. Por isso que nosso dinheiro, os 200 milhões anuais, não dão para nada. As famílias estão passando dificuldades. O prefeito, seja ele qual for, fica distribuindo migalhas para enganar o povo. Te-mos que respeitar os cidadãos. Por isso serei candidato a prefeito em 2012.

Busto do Octávio

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Ao fechar o ano de 2011, Alair Corrêa declara seu apoio irrestrito a Evandro de Oliveira pa-ra as eleições de 2012

em Búzios, esquentando ainda mais a disputa eleitoral entre os pré-candida-tos as eleições da cidade.Alem de apoiar a pré-candidatura de Evandro, Alair Corrêa entra nesta dis-puta política regionalizando não só o pleito eleitoral de 2012, mas tam-bém rachando as lideranças estaduais representadas pelo deputado Paulo Mello e o Governador Sergio Cabral. Paulo Mello por seu apoio a Chiqui-nho e Sergio Cabral por seu apoio a Mirinho Braga. Do alto de seus 42 anos de vida publica e com um discurso afiado, Alair vai direto ao ponto quando a pauta política é Búzios:“Embora tenha sido em Búzios mi-nha maior decepção, em 2004 escolhi Toninho Branco, em 2008 Mirinho. Em princípio pensei inclusive em não participar, em 2012, do pleito buziano, no entanto, ao tomar conhecimento que Chiquinho virá apoiado pelo Dep. Paulo Mello e Mirinho por Sérgio Ca-bral, não podia ficar apenas como es-pectador e não entrar nessa disputa. Já definidos Chiquinho e Mirinho com o apoio dos dois, escolhi para enfrentá-los o vereador Evandro, como meu candidato. Conversei com muitos amigos de Búzios, como o Otavinho, com meu vereador Flávio Machado e outros companheiros, comunicando a minha decisão de enfrentar o deputado e o governador apoiando Evandro.”E mais, fala abertamente e com co-nhecimento de causa dos candidatos buzianos a quem já deu apoio, es-cancarando, como é do seu estilo, o perfil político e administrativo de Chiquinho, Mirinho Braga e Toni-nho Branco à frente das Prefeituras de Araruama e Búzios: “Olha, o Evandro será a novida-de dessa eleição, os outros são fi-gurinhas já conhecidas e que não deram certo em Araruama, muito menos em Búzios. Governaram es-sas cidades e elas pararam em suas mãos. Estaremos levando a nossa experiência vitoriosa de 42 anos de vida pública para o Evandro. Pri-meiramente a eleitoral, mostrando como se ganha a eleição. Depois a administrativa, mostrando como se constrói uma cidade”. “O Evandro não pode perder o

foco que precisará ter como bandeira para o seu sucesso, o de governar uma cidade que tem sofrido nas mãos dessa gente. Por isso não poderá decepcio-nar a todos nós que iremos ajudá-lo e fazer o melhor governo da história de Búzios. Será um desafio e uma obri-gação.”Com uma postura e visão bem des-centralizada ao influenciar a politica local, apesar de seu estilo contunden-te, Alair Corrêa, apostando no per-fil de Evandro de Oliveira, entende perfeitamente o momento político do pré-candidado a prefeitura de Búzios, destacando a necessidade de, mesmo apoiando Evandro, que este tenha li-berdade para iniciar esta empreitada com suas próprias pernas, sublinhan-do:“É claro que o Evandro não será vi-torioso na campanha, só porque terá o meio apoio, o Alair, absolutamen-te. Ele será ele mesmo, até porque o meu estilo é diferente. Na política sou mais agressivo nas críticas ao adver-sário e esse meu comportamento foi construído durante 42 anos, enquanto o Evandro está começando num mo-mento em que a tecnologia dá grande velocidade aos argumentos, quando os mesmos são bem fundamentados. Não desejo que ninguém copie meu modo de ser, espero apenas que ele siga meu exemplo no que diz respeito a não abandonar os amigos. Que ele cumpra os compromissos assumidos e que continue fazendo o que já mostrou nesse tempo de vereança: Amor por Búzios e respeito à sua gente. Espero que ele seja vibrante e corajoso, se for preciso, mostrar o lado fraco dos ad-versários e que exponha seus projetos com alegria e responsabilidade. Proje-tos que ele me permitiu participar da criação.”Alair externa ainda, todo o seu cari-nho com os Buzianos, mandando um recado a toda a população:“Quem mora em búzios está dentro de um diamante que precisa ser lapidado. Está sobre uma terra com suas casas e famílias que precisa ser adubada. Está cercada por um oceano que lhe dá a riqueza dos peixes, os turistas e o pe-tróleo. Ocorre que, por falta de amor por Búzios e respeito por seu povo, nada acontece. É como se nada disso fosse verdadeiro, como se essas rique-zas estivessem em outro lugar e não em Búzios. O Evandro terá essa gra-ta e honrosa missão, a de mudar essa história. Eu acredito!!!”

Evandro de Oliveira:O candidato de Alair Corrêa

Alair Corrêa, um apoio decisivo

Programa de governo participativo:Envolvendo a população na gestão pública.

Em toda a campanha eleitoral, é pratica comum entre os candidatos aos cargos

majoritários, principalmente nas eleições municipais, a formulação de programas

de governo elaborados por especialistas em administração publica, considerando a

generalidade das informações fornecidas pelo IBGE, ou ainda projeções locais que

alem de se curvarem ao tecnicismo dos especialistas, não conseguem se revestir do

sentimento da população que vive o dia a dia dos serviços prestados sobre o con-

trole dos órgãos públicos, como por exemplo o transporte público, o atendimento a

saúde, a educação e ao turismo, focos principais dos programas de governo.

Durante o ano de 2011 o vereador Evandro de Oliveira, ao colocar em pratica a

discussão orçamentária com a população conforme prevê a lei orgânica municipal

e também como parte de suas atribuições parlamentares como presidente da Co-

missão Mista de Orçamento, ampliou as assembléias populares organizadas com

o apoio das entidades civis, com o intuito de levantar as demandas por bairro, ini-

ciando um processo de consulta comunitária com o intuito de apurar e avaliar com

os moradores da cidade o seu sentimento e sua opinião, a respeito da prestação de

serviços públicos. Todo este inventario, consolidado através de inúmeras reuniões realizadas prin-

cipalmente no clube de manguinhos, irá se constituir no balizamento de um even-

tual plano de governo a ser oferecido a população pelo pré-candidato Evandro de

Oliveira.

Emendas ao orçamento municipal de 2012:

O exercício da negociação. Como presidente da Comissão Mista de Orçamento, Evandro de Oliveira assu-

miu uma postura de negociador entre a sociedade organizada, a base parlamentar

de apoio ao governo e ao próprio executivo, entendendo que a construção do or-

çamento municipal não deveria ser contaminada pelo esgarçarmento de posições

entre base aliada e oposição, em detrimento das entidades civis organizadas e as

forças produtivas representadas pelos hotéis e pousadas e o comercio local.

Traçando este norte para os trabalhos da comissão e contando com o enten-

dimento dos vereadores que compunham a Comissão, Evandro entabulou com o

segmento de hotéis e pousadas uma emenda que alem de ampliar o orçamento pro-

posto pelo governo, direcionasse e detalhasse o aporte de recursos para eventos

específicos do setor e contemplados na mensagem inicial encaminhada pelo go-

verno. Esse exercício alem de beneficiar o turismo especificamente, ressaltou a ne-

cessidade da convergência de posições dos vereadores que compõem a Casa Le-

gislativa, independente das posições de apoio ou oposição ao governo municipal.

Sobressaiu nesse episódio o corporativismo como fator de independência e partici-

pação e ampliação da voz das entidades civis organizadas.

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Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas

Alessandra Cruz recebeu a visita ilustre do seu pai Antô-nio e sua esposa no Natal

Dona Nelli Pallas, mãe do nosso edi-tor Marcelo Lartigue, está otimista para 2012. Nas cartas, ela viu pros-peridade e fartura para a turma do Perú. Tomara que ela esteja certa!

Viva aos empresários. A prefeitura de Búzios enviou releases para a imprensa informando as atrações de fim de ano na cidade. Da parte dela (prefeitura) apenas queimas de fogos nos bairros do Centro, Manguinhos, Rasa e Geribá. Nada mais. Fora isso, só informações da iniciativa privada. Serão diversas festas, cada uma me-lhor que a outra. Entre elas, destaque para os réveillons da Privilège (no Fisbone em Geribá) e a La Belle Nuit, no Brava Club Hotel – festa organizada por Christina e Help. Não fossem os empresários de Búzios, seria uma passagem de ano mixuruca como a cara deste governo.

Haja capinha. Os últimos dias foram de sol e chuva. A instabilidade climática foi o tema mais comentado na cidade. Os institutos que fazem a previsão do tempo deram uma péssima notícia para quem sonha passar um verão de sol em Búzios, e também para os comercian-tes que passam meses esperando a alta temporada para colocar as contas em dia. Segundo os meteorologistas, o tempo vai ficar instável até o carnaval. Verão igual ao que passou, ninguém garante.

Fartura. Um comerciante foi até um banco da cidade pedir troco e ouviu a seguinte informação da gerente local: não temos troco em moedas e a culpa é dos co-merciantes de Búzios que estão trazendo muito dinhei-ro para o banco. Os carros fortes vêm apenas pegar grana e não trazem dinheiro, principalmente moedas. Estamos com dinheiro sobrando. Com os cofres cheios. Vocês têm que parar de trazer dinheiro para o banco.

Ouro de tolo. Essa semana, O Brasil se transformou na sexta economia do mundo, passando a Inglaterra. Segundo o ministro da fazendo Guido Mantega, nosso pais levará no mínimo 20 anos para ter o padrão de vi-da europeu. Pode parecer muito, mas é pouco tempo, considerando o que levou a própria Europa para alcan-çar a atual situação. Também não podemos esquecer de

como a Inglaterra ficou rica: expropriando por séculos, as riquezas de suas colônias mundo afora.

Fiat Lux. Finalmente, depois de meses, a prefeitura de Búzios consegui fazer uma licitação para a contratação de um carro para trocar as lâmpadas queimadas dos postes da cidade. Incrível, mas uma cidade como a nos-sa, com quase 200 milhões por ano de orçamento, não pode ficar às escura como se encontra. Principalmente porque a população paga mensalmente uma taxa de ilu-minação pública.

Atrás da moita. O banheiro público da Praça Santos Dumont, estava sem água na última quarta-feira. Os tu-ristas tiveram que fazer o número 1 e o número 2 na praia. Uma pena: uma cidade como a nossa, famosa no mundo inteiro, não pode receber tão mal seus visitantes. Engraçado este governo: preocupado em apagar os feitos do governo pas-sado, destruíram decoração que havia naquele lugar, mas são incapazes de fazer o banheiro funcionar a contento.

Macacada. Apesar de existir uma Lei municipal (dos vereadores Lor-ran e Felipe Lopes) regulamentado a quantidade de equipamentos de en-tretenimento nas praias da cidade, a prefeitura de Búzios, que deveria fa-zer valer a Lei, é a primeira a burlar a mesma, Por determinação legal, a Praia da Ferradura só poderia ter duas bananas boat em atividade. E foi as-sim por anos. Agora a praia têm três bananas. A terceira banana, pertence a um parente do prefeito Mirinho e sen-do parente do Mirinho, pode. Mesmo ferindo a Lei.

Pare. Nem bem começou a alta temporada e o trânsito já está um inferno. Os engarrafamentos estão por toda a parte e uma viagem entre O Centro e Geribá pode dura mais de duas horas. Agora imagine a situação de um turista que passa o ano inteiro em sua cidade preso em engarrafamentos e vem para Búzios curtir uns dias de férias e de descanso. O coitado vai voltar para casa mais estressado ainda.

Couvert. Brigitta fechou seu restaurante e colocou al-guns objetos a venda em Manguinhos, no Café da Ár-vore, em frente ao Porto da Barra. O local é bem gos-toso e tem café da manhã e almoço. Brigitta colocou a venda quadros, moveis e objetos de decoração. Apareça e seja um feliz colecionador de pecas do Restaurante Brigitta`s.

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Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas

PONTOS DE VENDA BANCO DE AREIA | ESCRITÓRIO PRIVILÈGE

w w w . r e v e i l l o n p r i v i l e g e b u z i o s . c o m . b r

INFORMAÇÕES E CAMAROTES22 8819.0465 | 22 2620.8585

fishbone | praia de geribá

clas

sifi c

ação

18 a

nos

O taxista mais viajado da cidade visi-tando Búzios na noite do David com duas amigas que importou da Alemanha

Shirlei, Priscilla, Tainara e Silvio Hataka. A família japonesa do mais novo restau-rante japones de Búzios, na Praça Santos Dumont, ao lado da barraca do Cláudio

Golaço. A Sociedade Espotiva Búzios (SEB) com o no-me de Búzios vai disputar pela segunda vez o campeo-nato Carioca da Série C. A equipe terminou o campeo-nato de 2011 em quinto lugar, apesar de ter participado pela primeira vez do evento. Os treinos para o torneio de 2012 começam já em janeiro. A SEB colocou Bú-zios no mapa futebolistico brasileiro. Teve mais de seis minutos de inserção na mídia nacional e ainda foi des-taque em diversos jornais, inclusive aqui, nas páginas do Perú Molhado.

Ribalta. A peça “Brincando de Era uma Vez” de Neide Lira, estréia no Teatro Fashion Mall I em Janeiro e pro-mete ser um dos maiores sucessos de 2012. A peça têm patrocínio do Perú Molhado e a realização da Reação Eventos (Christina Pedroso) e terá como “madrinha” a maravilhosa Debora Secco.

Novidades. Chegou a Ganesh o maior estoque de conteiners vindos da Tailândia, Índia, Nepal e até da China. Há peças em quantidade dis-tribuidas nas lojas da cidade. Desde Engeluz até a Bumbum. Além da da própria Ganesh da Flávia.

“Era uma vez Abigail VasthiSua história, seu tempo, seu trabalho...

E alguma poesia”Chama-se assim o novo livro da pinto-

ra Abigail, que será lançado em Búzios na sua galeria, dia 21 de janeiro ás 20h

Jairinho do Jabinha insiste em trabalhar. Construiu uma mansão, uma família e pesca como os antigos moradores de Búzios. Parabéns pra ele!

Mauro Melli e família rom-pendo o ano em Búzios

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Mais uma vez os quiosqueiros da Praia da Ferradura se desentenderam com a prefeitura. Desta feita, por causa de uma decisão do governo municipal em reduzir o número de cadeiras e

guarda-sóis que cada quiosques têm direito. Pelo acor-do anterior, cada bar poderia montar na areia da praia, 20 jogos de mesas com 4 cadeiras e um guarda-sol. Ao que parece, por pressão superior, a prefeitura voltou a atrás e liberou apenas 15 jogos de mesas, dispostas em três fileiras de cinco. Mesmo assim, os garçons só po-dem montar as cinco primeiras mesas. O restante, ao longo do dia, assim que os clientes solicitem. A pre-feitura decidiu ainda que, se o cliente levantar, a mesa deve ser retirada imediatamente.Uma logística impos-sível- garante os garçons e os proprietários local. “Quem mandou retirar as mesas foi o Felipe, dono do Insólito”- gritavam os garçons ao mesmo tempo.“Ele fica lá de cima, fotografando tudo, ligando para a prefeitura, dando ordens ao prefeito.Quem manda na Ferradura é o Felipe. Ele é amigo do Rui Borba e do Mirinho. Isso é uma vergonha. Quem manda na Ferra-dura é Felipe. Ele sonha em retirar todas as barracas e tomar conta da praia sozinho, continuou os trabalhado-res da Ferradura. Fiscais da secretaria de Postura estavam na Praia ten-tando fazer valer a decisão governamental. Uma coisa deve ser dita: os fiscais não podem e nem devem ser ameaçados ou agredidos. Eles estão apenas fazendo seus trabalhos. Cumprindo determinação superior. Fre-derico Silveira Barradas, supervisor da Fiscalização, de maneira racional lembrou que o maior problema das praias eram os ambulantes. Felizmente a situação é outra e só trabalha quem está legalizado. Camarão no espeto, queijo coalho assado, milho cozido e carrinho de pizzas entre outros produtos foram proibidos. São dez fiscais subordinados a secretaria de Ordem Publica, que tem o Coronel Lírio como líder. Em relação as mesas na areia da Praia da Ferradura, Fred diz que não sabe de quem partiu a ordem para re-dução das mesmas. Lembra apenas que faz a sua parte. Tenta colocar ordem nas praias da cidade. Organizar o ambiente para benefício de todos. Dos turistas e dos comerciantes. Lembra Fred, que alguns turistas trazem suas cadeiras e seus isopores com bebidas. Principal-mente a classe C. Que tomou conta do Brasil. Frederico

Mais uma vez, Mirinho sacaneia os quiosqueiros da Ferradura

Garçons e donos de quios-ques da Ferradura não gos-taram nada da diminuição das mesas pela prefeitura

A mesma prefeitura atrapalha o trabalho dos comerciantes apenas para agradar os ami-gos não é capaz de limpar as ruas do bairro. As ruas da Praia da Ferradura assim como as outras ruas da cida-de estão sujas e fedorentas, apesar de a prefeitura gastar mais de 1 milhão de reais ao mês com coleta de lixo

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é um servidor diplomático. Gosta de conversar e acredita que só assim, as duas partes chegarão a um consenso. -Alguns turistas, quando chegam a praia e en-contram a areia ocupada ficam com receio de pedir para sentar. Com medo de pedir para reti-rar a mesa. A verdade é que em algumas praias, a areia ficava totalmente ocupada e isso não pode. É preciso encontrar um meio termo. Sou pelo diálogo. Algumas pessoas ficam nervosas, outras não, mas o importante é buscar o diálo-go. Nossa secretaria está pronta para o verão. Temos uma estrutura que se não é a ideal, dá para fazer um bom trabalho, concluiu.Claro que o funcionário tem que defender o ponto de vista do governo que representa. Nada contra o Fred, mas a verdade é que existe uma enorme falta de sintonia entre o prefeito e seus munícipes. Mirinho administra uma cidade que não conhece mais. Decide o futuro das pessoas na frieza de seu gabinete ouvindo pessoas sem nenhum histórico com o povo de Búzios. Agin-do assim, Mirinho maltrata a quem deveria cui-dar. Não se está aqui defendendo a ocupação da areia das praias buzianas com mesas e cadeiras. Mas a redução da quantidade de mesas exata-mente no momento em que a procura aumenta não faz sentido. Não segue nenhuma lógica. Tanto é verdade que na Praia de Geribá, onde a pre-feitura assinou um TAC (Termo de Ajuste de Con-duta) com os quiosqueiros, a quantidade de mesas que cada um tem direito aumenta nos finais de se-mana e nos meses da verão. Uma coisa obvia: se há mais procura, é preciso mais oferta. Claro que sem transformar a praia num imenso tapete de me-sas, cadeiras e sombrinhas. O caso da Ferradura é emblemático por outro motivo. É claro que naque-le caso, o prefeito está agindo para agradar amigos importantes, visto que não se ouviu falar em con-flito entre tu-ristas e quios-queiros. Go-vernar é fazer escolhas. Ao que parece , mais uma vez nosso prefeito preferiu ficar contra o povo.

Fred, um dos melho-res fiscais de Búzios

A bagunça dos camelôs nas praias de Búzios acabou. Agora só trabalha quem estiver cadastrado. O problema agra é outro. Controlar a quantidade de mesas e cadeiras nas areias das praias

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Cinema

Cine Bardot - A PELE QUE HABITO (Espanha 2011) 2h min Drama. De: Pedro Almodóvar. Com: Antonio Banderas, Elena Anaya, Marisa Paredes.Dias: Sexta/ Domingo 19:30. O PALHAÇO (Brasil 2011) Comédia Drámatica. De: Selton Mello. Com: Selton Mello, Paulo José, Giselle Motta. Dias: Sexta/ Domingo 21:30. GATO DE BOTAS (EUA 2011) Animação 1h 30 min Livre Dublado. De: Chris Miller. Com: Dublado por Antonio Bandeiras. Dia: Domingo 18:00. Valor da Entrada: INTEIRA: R$ 18,00 e MEIA : R$ 9,00. Tel: 22 26231298 / www.viladomar.com/cinebardot

Artes Plásticas

Abigail V. Schlemm – Pinturas. Rua das Pedras 151. Vilmar Madruga – Atelier com exposição permanente da obra do artista. Porto da Barra. Tel.: 2623-7452Anauê Mosaicos e Esculturas – Rua das Pedras, 266 – loja 04. Telefone: 2623-2225Atelier Decor-Resina – Peças exclusivas em materiais no-bres misturados com resina cristal. Rua Vila das Aroeiras, no 180. Tel.: (21) 9729-3795Lula Moraes – Loteamento Pórtico de Búzios- lote 23, quadra 05. Atrás do Hospital Municipal. Bairro São Jo-sé. 2623-5744.Atelier Flory Menezes - Rua das Pedras 168 lj 8 Búzios (2623-0264 - 9994-7831). www.florymenezesescultura.comEduardo Sardi - Retratos artísticos, pinturas a óleo e pátinas - Vila Caranga, 32 - Telefone: 2623-4072 - 9223-0457Julián Juaréz - artista plástico - Tel: 2633-7037 / 9209-6364. [email protected]. Rua Nicolau Antônio Estevão, 68 • Alto da Boa Vista • Rasa.Sérgio Joppert - Pinturas e Desenhos. Rua Zaíras Street. Nº. 09 Baia Formosa - Lote 09. Quadra 05. [email protected]. (21) 9559-0014Eduardo Pieretti Atelier - Rua da creche Barbara Writh, Par-que das Acácias. Tel: (22) 2623-6179Atelier Maremato do André Cira - Tel 22 26291351 - [email protected] plástica Argina Seixas. Endereço: Centro Hípico de Búzios - Marina Porto. Horário de funcionamento: 10:00 às 18:00. Telefone contato: (22) 8843-6604

Comidas & Shows

Sushi Jardin. Aberto de terça a domingo a partir das 18hLa Spaghetteria da Mimi - Almoço executivo de quarta à segunda, das 12h ás 17h. O melhor lugar para sua festa. Praça Santos Dumont, 255. Tels: 2623-4764 / 2623-3000 / 2623-4439. ‘Captains - Cozinha Asiática vale a pena conferir: o mais conhecido sushi de Búzios ,com o charme de sua cevicheria e a combinação de sabores na sua cozinha quente de frutos do mar -Porto da Barra Manguinhos- 22 2623-9097.Barceloneta - Toda quinta tem Armasamba.

A Secretaria Municipal de Cultura de Cabo Frio começa o ano de 2012 apoiando uma das manifestações culturais mais populares do país: a Folia de Reis, festa religiosa de origem portuguesa, que chegou ao Brasil

no século XVIII. O evento acontece no dia 6 de janeiro, a partir das 20h, na Praça das Águas, e contará com vários personagens como os reis magos, o palhaço e os foliões, além dos mestres e contramestres, que dão andamento à festa.Na tradição católica, o dia 6 de janeiro se refere à pas-sagem bíblica em que Jesus foi visitado por reis magos, convertendo-se na tradicional visitação feita pelos três “Reis Magos”, denominados Melchior, Baltasar e Gas-par, os quais passaram a ser referenciados como santos a partir do século VIII.Fixado o nascimento de Jesus Cristo a 25 de dezembro, adotou-se a data da visitação dos Reis Magos como sendo uma das mais importantes datas comemorativas católicas. No Estado do Rio de Janeiro, os grupos rea-lizam folias até o dia 20 de janeiro, dia de São Sebas-tião, o padroeiro do Estado.Em Cabo Frio, a Folia de Reis acontece desde 1965, com a chegada do mestre sanfoneiro Sebastião Mar-garida, nascido em Cardoso Moreira, e reúne crian-ças, adultos e idosos em um espetáculo de tradição e fé. A Folia contará com a participação dos grupos de Cabo Frio - Estrela D’ Alva (Praia do Siqueira, fundado em 1966) dos mestres Chiquinho e Sebas-tião, e São Cristóvão (fundado em 1984) do mestre Dercy - e de Arraial do Cabo - Estrela do Oriente, (fundado em 1981) do mestre Nilson Soares. A Fo-lia contará também com o grupo Reis de Bois de Cabo Frio, do mestre Moisés Seno.

Segundo a tradição, os participantes são liderados pelo mestre da Folia, que conduz os foliões durante toda a fes-ta, e carregam a bandeira ou andor do grupo, geralmen-te feita de madeira e enfeitada com motivos religiosos, representando a estrela de Belém, pela qual demonstram muito respeito. Instrumentos como viola, violão, sanfona, reco-reco, chocalho, cavaquinho, triângulo e pandeiro, entre outros, são tocados com maestria pelos participan-tes do grupo, que contam, inclusive, com crianças.Saiba mais sobre a Folia de Reis - No Brasil, a visita-ção das casas, que dura do final de dezembro até o dia de Reis, é feita por grupos organizados, muitos dos quais motivados por propósitos sociais e filantrópicos. Cada grupo, chamado em alguns lugares de Folia de Reis, em outros Terno de Reis, é composto por músicos tocando instrumentos, em sua maioria de confecção caseira e ar-tesanal, como tambores, reco-reco, flauta e rabeca (espé-cie de violino rústico), além da tradicional viola caipira e do acordeão, também conhecida em certas regiões como sanfona, gaita ou pé-de-bode. Além dos músicos instru-mentistas e cantores, o grupo muitas vezes compõe-se também de dançarinos, palhaços e outras figuras folcló-ricas devidamente caracterizadas segundo as lendas e tra-dições locais.Canções - Em algumas regiões as canções de Reis são, por vezes, ininteligíveis, dado o “caos” sonoro produzido. Isto ocorre quase sempre porque o ritmo ganhou, ao lon-go do tempo, contornos de origens africanas com fortes batidas e com um clímax de entonação vocal. Contudo, um componente permanece imutável: a canção de che-gada, onde o líder (ou Capitão) pede permissão ao dono da casa para entrar, e a canção da despedida, onde a Folia agradece as doações e a acolhida, e se despede.

Cabo Frio se prepara para Folia de Reis 2012

No Bardot

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coquetel.com.brCOQUETEL: SINÔNIMO DE PASSATEMPOS INTELIGENTES.

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O casal Mônica e Philip Rives recebendo grupo de amigos no Barceloneta para comemorações: Ramon, Teca, Márcia, Richard, Mike e Cassandra

A equipe formada pela chef Sonia Persiani da nova Padaria “Golden Bread” no Porto da Barra

Pão Nosso de Cada diaEllen e Leonardo Dias acabam de inaugurar no Porto da Barra a mais nova padaria da cidade. Guido Campanati foi o responsável pela arquitetura do espaço e a chef So-nia Persiani convidada a dar sua assessoria profissional. Sonia especializada em fazer boulangerie, viennoiserie e patisserie, isto é: padaria e confeitaria sabe muito bem o que o lugar exige. Logo depois do verão serão lança-dos croissants, pain au chocolat, pão de azeitonas, pão de champignons, pão de maçã e sidra, etc.. O lugar é lindíssimo e já a partir deste domingo terá o serviço de brunch onde cada um terá a escolha de montar o seu próprio, a partir de uma taça de espumante e diversas opções para começar o dia borbulhando! O Porto da Barra merece!

FeRiados 2012 O ano de 2011 nem bem terminou, mas as pessoas já começam a pensar no próximo ano para organizar a sua agenda de compromissos conforme o calendário de fe-riados nacionais, municipais e estaduais do Brasil. Por-tanto, confira o calendário de feriados 2012 e comece a programar o seu próximo ano, mesmo que esteja longe! Sua vida ficará muito mais organizada!

CaleNdáRio FeRiadosRelaxar na praia, descobrir as maravilhas do Brasil ou simplesmente ficar em casa no próximo, ano o brasileiro vai aproveitar melhor os 11 feriados nacionais, sendo 5 prolongados que irão cair numa 3ª ou 5ª feira. Anotem: 01/01/2012 – Confraternização Universal; 21/02/2012 – Carnaval; 06/04/2012 – Paixão de Cristo; 21/04/2012 – Tiradentes; 01/05/2012 – Dia do Trabalho; 07/06/2012 – Corpus Christi; 07/09/2012 – Independência do Bra-sil; 12/10/2012 – Nossa Sra. Aparecida – Padroeira do Brasil; 02/11/2012 – Finados; 15/11/2012–Proclamação da República; 25/12/2012 – Natal. Fora os feriados es-taduais e municipais. Os hoteleiros claro vão amar! ColôNia de FéRias imPeRdívelO Espaço Cultural “Circolo de Criação” está oferecen-do neste verão uma colônia de férias imperdível. Nor-malmente as colônias de férias ocorrem em clubes, con-domínios e parques mais a Companhia vai oferecer uma colônia de férias diferente. Aulas de circo, teatro, dese-nho e pintura, jogos, brincadeiras, contação de histórias e no encerramento, dia 03 de fevereiro, uma linda Festa do Circo. O local é a Casa de Cultura a partir do dia 09/01. Informações: (22) 8146-0937 / 9976-9920

RéveilloN No doN JuaN O ambiente perfeito para quem quiser jantar num clima de tranqüilidade e paz para depois atravessar a rua e ver a queima de fogos na Armação, nada mais indicado que a Estância Don Juan.

asa de águiaDevido ao grande sucesso do ano passado, a banda Asa de Águia vai comandar novamente a folia da virada de ano do “Vira Virou” no Breezes Búzios Resort & SPA. O grupo promete levar mais de 5 mil pessoas atraídas pelo seu rock-axé, no dia 31 de dezembro.

maioR RéveilloN do BRasil O Breezes, o maior espelho d’água da América Latina, é um lugar paradisíaco que mistura sofisticação e o re-quinte com as belezas naturais de Búzios. O local se-rá palco, mais uma vez, de um dos maiores Réveillon do Brasil, trazendo todo o alto astral e energia do ASA. Esse ano o hotel vai dedicar mais de cinco mil m2 ao evento. Uma grande estrutura será montada para o show da banda além de duas áreas exclusivas para o público. imPosto de ReNdaQuem possuir Imposto de Renda a pagar ou a resti-tuir, apurado na declaração de renda anual - MODELO COMPLETO poderá até o último dia bancário de 2011,

ou seja, 30/12/2011, efetuar a destinação ao FMDCA (Fundo Municipal da Criança e do Adolescente) de até 6% (seis por cento) do Imposto de Renda devido, con-forme estabelece o § 1º, item I, do artigo 87 do Regula-mento do Imposto de Renda. Ajude aos projetos sociais em prol das crianças e adolescente de Búzios.

imPosto de ReNda iPessoa Jurídica com declaração de renda e apuração do imposto com base no LUCRO REAL poderá destinar também ao FMDCA até 1% (um por cento) do Imposto de Renda devido, conforme Decreto Federal n°. 794 de 05/04/1993. Conta do FMDCA (Búzios) Banco do Bra-sil AG 1592-X - C/C 15663-9.

a RegRa é ClaRaNinguém sabe, mas Chez Arnaldo Cézar Coelho está escondendo o mala mais famoso do mundo e até do pla-neta, o nosso amigo Galvão Bueno. Nós do Perú deseja-mos que ele fique incógnita até a Copa de 2014. Búzios merece.

A DJ Help comandando as carrapetas do réveillon La Belle Nuit no Brava Club

O jogador do Bota-fogo Fábio Ferreira e Almir do Iate Club

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O ano de 2011 não foi nada bom para a bandidagem em Búzios. De um lado, o delegado Dr. Mário Lamblet e sua pres-tigiosa equipe e do outro, a guarnição da Polícia Militar que tem os cabos Rocha,

Brum e Rodrigues e o soldado Xariff. Essa guarnição se destacou com inúmeras ocorrências e prisões. De ju-nho (quando a guarnição foi montada) até dezembro de 2011, o grupo conseguiu retirar das ruas da cidade nada menos que 2.694 KG de cocaína, 4.526 KG de maco-nha, 1.595 KG de crack e 2 pés de maconha. Além das drogas, 10 Armas foram apreendidas, 29 elementos fo-ram presos e 22 flagrantes foram efetuados pela Guar-nição. Brum e equipe foram premiados duas vezes no 25º BPM como destaques no trimestre entre os meses de setembro e dezembro. Na cidade bandido nenhum duvida: quando a equipe de Brum está nas ruas, é me-lhor não cometer nenhum crime. Nosso delegado Dr. Mário Lamblet (e seu fiel par-ceiro Gonçalves) também deram uma canseira na ban-didagem local. Prenderam traficantes, assassinos e até estupradores. Essa semana, no dia 28 de dezembro, Dr. Mário e sua equipe completaram um ano à frente da 127ª Delegacia Legal de Búzios. -Foi um ano onde conseguimos alcançar alguns obje-tivos, como a redução de alguns crimes, por exemplo: o de roubo a residências. O trabalho de integração em conjunto com a Polícia Militar e Guarda Municipal, também resultou um efeito muito positivo para a socie-dade buziana. Estatisticamente as ocorrências diminu-íram em comparação com o último ano. Logo de início fizemos uma mudança na escala de plantão, visando dar mais celeridade no atendimento à população e aos turistas, onde percebemos que a resposta acontece com maior eficiência. Até o dia 20 de dezembro a Delegacia Legal de Búzios efetuou 175 (cento e setenta e cinco) prisões dentre elas 82 (oitenta e duas) foram realiza-das pela Equipe da Polícia Civil, incluindo-se princi-palmente as Prisões Preventivas e temporárias, sendo que também realizamos algumas prisões em flagrante, já que uma das nossas determinações era para que as equipes da 127 DP estivessem mais presentes em toda a cidade, afirmou o delegado Dr. Mário Lamblet. No dia 12 de janeiro de 2011 Rodrigo Paulo de Souza, 31 anos, foi preso por policiais da Delegacia de Armação dos Búzios. Ao ser feita a pesquisa sobre os seus antecedentes, ficou constatado que havia dois mandados de prisão contra dele, como incurso ainda no Artigo 12 da Lei 6368/76 (Tráfico de Drogas), de um procedimento de 2005 quando da primeira passagem do Dr. Mário Lamblet na 127.ª DP. Em fevereiro, a polícia civil prendeu um estuprador que estava aterrorizando as mulheres da cidade. Fábio Cardoso da Silva, 28 anos, foi preso no dia 12/02, por policiais civis da 127ª DP (Armação de Búzios), após ser reconhecido por uma vítima. Segundo o delegado, a maneira de agir (modus operandi) do suspeito começou a ser investigada logo após o primeiro crime, ocasião em que foi descoberto que o criminoso sempre praticava o mesmo tipo de de-

Um ano de muito trabalho

lito naquela região. Frederico de Carvalho, 26 anos, e Leandro Carva-lho da Rocha, 20 anos, foram presos durante operação conjunta realizada no dia 17 de fevereiro, por policiais da 127ª DP (Armação de Búzios) e do 25º BPM (Cabo Frio). Eles eram acusados de praticarem o crime conhe-cido como saidinha de banco em Armação dos Búzios. Na delegacia, Frederico ainda tentou subornar os poli-ciais oferecendo R$ 6 mil para não ser preso. Ainda em fevereiro, o alemão Marco Antonio Esposito Faraone, 34 anos também foi preso. Os agentes da delegacia legal en-contraram uma plantação de maconha na casa dele. Em março, durante o carnaval, a estelionatária Ali-ce Conrado Godefroid de Almeida, acusada de cometer estelionato em diversas lojas. No dia 31 de março, Dr. Mário José Lamblet, viajou até a cidade de São Paulo para cumprir um mandado de prisão contra Carlos Al-berto Gomes de Jesus, 37 anos, o “Joe”, acusado de ter assassinado o argentino Marcelo Alejandro Fernández Vilac, 25 anos, no dia 28 de fevereiro deste ano, próxi-

mo a Orla Bardot, no município de Búzios, Região dos Lagos. Esse crime chocou a opinião pública e a prisão de Joe teve repercussão internacional. Em abril, após investigação apuraram que André de Almeida Oliveira e Pedro Henrique Trindade Chaves (mais um adolescente de 13 anos) foram os autores do latrocínio cometido contra o taxista Pedro José. Através de uma ação dos agentes da 127 DP houve a prisão de dois policiais militares acusados de extorquir um mo-rador da cidade de Búzios em junho. Os soldados Le-andro Gonçalves Guimarães e James Rodrigues Júnior foram acusados de extorquir um homem que estava na Praia de João Fernandes. A atuação dos policias civis de Búzios resultam numa Moção de Aplauso e Congratula-ções oferecida pela Mesa Diretora da Câmara Munici-pal de Búzios.

Búzios parece o México

Polícia

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entre folhasb i s t r ô

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Por professor Luiz (www.ipbuzios.blogspot.com), ou Luiz do PT ou Luiz do PSOL ou Luiz de Lindberg ou Luiz de Mirinho

Quando passei o abaixo-assinado pedin-do o impeachment do prefeito Mirinho Braga fiquei impressionado com o medo demonstrado pela população de Búzios de colocar uma simples assinatura numa

folha de papel. Era demais para mim: estava diante do medo de um povo de exercer um direito de cidadania!Antes de pedir para a pessoa assinar, perguntava o que ela estava achando da administração atual, e se estava a par da nova situação político-eleitoral do prefeito, a partir do julgamento do mérito da ação anulatória im-petrada pelo prefeito contra decisão da câmara que ha-via cassado os seus direitos políticos por cinco anos. Ação perdida, direitos políticos perdidos. Era óbvio.Quase todos afirmavam que o governo Mirinho Bra-ga estava péssimo, que não estava fazendo nada, que havia fortes indícios de que muitos recursos públicos estariam sendo desviados e coisa e tal. Mas quando pe-dia para assinar o abaixo-assinado muitos recusavam, mesmo tendo explicado que o prefeito não poderia permanecer no cargo após a decisão do juiz de Búzios. Como é que uma pessoa inelegível pode continuar go-vernando uma cidade? Não é que as pessoas não con-cordassem com os argumentos. Não é que não quises-sem. Não é que faltassem razões para assinar. O que sobrava era medo. Muito medo de represálias. E isso era verbalizado como se fosse a coisa mais natural do mundo, sem nenhum constrangimento. Alguns me disseram que não podiam assinar porque po-deriam perder o emprego (contratado, comissionado, ou empregado em alguma terceirizada) ou fazer algum pa-rente perder o dele. Mesmo alguns funcionários concur-sados alegavam que poderiam sofrer retaliações tais como serem transferidos para locais distantes de suas residên-cias ou para setores que nada tivessem a ver com suas carreiras. Setor de arquivo, almoxarifado, por exemplo. É como se tivessem medo de serem colocados de castigo pelo pai/patrão/prefeito cruel. Sabiam que não podiam ser demitidos mas temiam, e como, ser castigados.Até mesmo lideranças do movimento sindical dos tra-balhadores do setor público (ASFAB) que diziam con-cordar com o teor do abaixo-assinado, disfarçavam, mas não assinavam. Chegavam a pegar folhas para passar entre a categoria mas nunca as devolviam . Dis-simulados, disfarçavam o quanto podiam. Chegavam a aparentar que torciam para que se conseguisse o núme-ro necessário de assinaturas, mas na verdade estavam preocupados unicamente em não queimar a possibi-lidade de aquisição de uma comissão qualquer que o prefeito poderia lhes presentear no futuro. Quem sabe?O fato de não assinar podia representar o ganho futu-ro de uma comissão de mais de R$ 2.000,00 reais para uma pessoa que só conseguiu passar em um concurso de R$ 700,00. Já imaginou o que é isso?Teve um morador que toda vez que me encontrava vi-brava com o abaixo-assinado. Perguntava sempre quan-tas assinaturas já tinham, quantas faltavam, etc. Diante de tanta euforia pedi que ele passasse algumas folhas. Meio sem jeito, me disse que tinha assinado mas que não gostaria de passar o abaixo-assinado. Não lhe co-brei o motivo, pois sabia qual era o seu medo: seu pai tinha cargo comissionado na prefeitura. Deve estar até hoje arrependido de ter assinado.Alguém pode pensar que somente o trabalhador de Bú-zios tem medo de exercer a sua cidadania porque pode perder o emprego, por pura dependência econômica. Não há nada mais falso. Grande parte do empresariado

A cidade do medo

da cidade também tem medo. Muito medo. Um empre-sário, a quem me dirigi com o abaixo-assinado, teve a cara de pau de me dizer: não posso assinar porque sou empresário! Deu vontade de dizer que ele era um em-presário de merda, que estava todo ilegal, sem alvará, que sonegava impostos, que não assinava carteira, que roubava horas extras e gorjetas de seus funcionários. Não disse, mas entendi os motivos da existência de tan-ta ilegalidade em Búzios.Não é a toa que a ilegalidade é consentida pela adminis-tração municipal. Quanto mais ilegal estiver o empresá-rio melhor para o prefeito. O rabo preso fará com que ele não participe de protesto nenhum. Diante de qualquer rebeldia como assinar um abaixo-assinado pedindo o seu impeachment é só o prefeito mandar a fiscalização sanitária fazer uma visitinha em sua cozinha. Ou mandar a fiscalização do ISS dar uma olhadinha em seus livros-

caixas. Ou a fiscalização urbanística ver se ele construiu algum puxadinho sem licença. Ou a fiscalização da pos-tura ver se tem alguma mesinha a mais do lado de fora. Isso quando fiscalizações estaduais (ICMS) e federais (trabalhista) não dão uma forcinha extra. Da mesma forma que domina grande parcela das famí-lias buzianas com os empregos públicos- como se esses empregos fossem seus-, com as ilegalidades empresa-riais consentidas- que não são poucas- o nosso prefeito domina o patronato também. É o governo do Terror!É. Está tudo dominado pelo medo!Búzios precisa urgentemente de uma Primavera como a Primavera Árabe. Os moradores de búzios precisam sair às ruas, desatar seus grilhões, vencer seus receios e mostrar que somos cidadãos de verdade, conscientes de seus direitos e que não aceitam, de forma alguma, viver sob o domínio do medo.

Professor Luiz ao lado do Senador Lindbergh Farias e do prefeito Mirinho Braga na campanha de 2010

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6 de janeiro de 2012 – O Perú Molhado 23

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