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Nos EUA:
– 7% acreditam nos Políticos
– 32% acreditam no Presidente
– 83% continuam a consideram os enfermeiros os profissionais mais honestos e éticos
• Por que existem indivíduos em UTIs?
• Quem decide quando eles precisam ser transferidos para a UTI?
• Quando você entra no quarto de um paciente em fase terminal pela primeira vez, e os familiares te olham, qual a primeira impressão que eles têm de você?
• Quando você está no quarto do paciente e a porta está fechada, quem está direcionando sua prática?
• ENFERMAGEM é, sobretudo, assistir indivíduos (doentes ou não) com atividades que contribuem para a saúde ou sua recuperação (ou para uma morte sem sofrimento existencial) que são realizados quando os enfermeiros são empoderados com conhecimento
• ENFERMAGEM, ainda, auxilia indivíduos em sua terapêutica prescrita e para sua independência assim que possível
• Quando precisa de auxilio para:
– Atender alguém raivoso
– Controlar a dor de um paciente viciado
– Assistir uma mulher abusada sexualmente
– Implementar um código de Não Reanimação
• Quem você procura?
A ENFERMAGEM BIFOCAL
• Compreendendo a fisiopatologia e tratamentos dos diagnósticos médicos e suas complicações associadas
DIRECIONAM O ENFERMEIRO PARA – Monitorar as respostas do indivíduo ao
tratamento,
– Detectar precocemente as mudanças fisiopatológicas; e,
– Iniciar tratamentos e orientações apropriadas.
E por educar, aconselhar, escutar, apoiar e acolher
– Reduzir fatores de risco de vulnerabilidades,
– Promover estilos de vida saudáveis,
– Coletar dados de respostas de indivíduo, família, comunidades para condições de saúde (in)esperadas; e,
– Ativamente assistir indivíduo, família, comunidades para reduzir ou eliminar problemas.
A Linguagem da Enfermagem (antes dos diagnósticos de Enfermagem)
– Diabetes Mellitus?
– Pneumonia?
– Dificuldade?
– Fibrose cística?
– Hipertensão?
– Hiperglicemia?
– Alcoolismo?
A Linguagem Médica direciona o Cuidado de Enfermagem
Intervenções específicas
Diabetes
Hipoglicemia
Pneumonia
Por exemplo: Quando uma pessoa tem risco para Lesão Por Pressão os enfermeiros usam uma variedade de problemas, como:
– Imobilidade
– Comatoso
– Pele hiperemiada
– Incontinência
– Inabilidade em mover-se
• Aos poucos, as enfermeiras aprenderam que os diagnósticos médicos não descrevem os problemas do paciente com os detalhes suficientes para a elaboração de um plano de cuidados de enfermagem que atenda ao paciente como um todo.
Por exemplo: RAIVA pode ser um sinal de:
– Medo
– Sofrimento Espiritual
– Estrutura familiar disfuncional
– Confusão
– Enfrentamento Ineficaz
– Luto
• A Medicina se sustenta em um sistema de classificação padronizado para ensinar sua Ciência aos estudantes e comunicar os problemas dos indivíduos.
• Como a Enfermagem ensina sua Ciência aos estudante e comunica os problemas aos indivíduos e membros da equipe?
Sem Linguagem Padronizada é difícil:
– Coletar os dados clínicos para melhoria da qualidade
– Definir responsabilidades de cada profissional
– Coletar dados clínicos para pesquisa
– Organizar o conhecimento da profissão para os estudantes
Na profissão médica usar Diagnósticos
Médicos
Na profissão de Enfermagem usar Diagnósticos de Enfermagem
Não é OPCIONAL
Diagnósticos de Enfermagem NÃO devem substituir estas terminologias:
– Sangramento
– Insuficiência renal
– Fratura
– Úlcera gástrica
– Choque
Modelo Bifocal da Prática Assistencial de Carpenito
Enfermagem Medicina
Diagn Enf
COLABORAÇÃO
Diagn Médico
Expertise da Disciplina Enfermagem
– Entrevistar, Fazer Histórico e Exame Físico – Triar indivíduo, família e comunidade de
alto risco – Ensinar estratégias preventivas – Diagnosticar e gerenciar as respostas
problemáticas ou comprometidas do indivíduo, família e comunidade
– Usar várias modalidades de intervenções, por ex, aconselhar, ensinar, auto cuidado, terapias alternativas, negociações
– Gerenciar problemas de saúde recorrentes
Expertise da Disciplina Médica
– Entrevistar, Fazer Histórico e Exame Físico – Diagnosticar problemas médicos agudos e
crônicos – Usar Prescrições, Intervenções e Orientações – Gerenciar as condições médicas agudas e
crônicas – Diferenciar problemas médicos complexos – Gerenciar problemas médicos recorrentes – Gerenciar as doenças multissistêmicas com
alta taxa de morbidade e mortalidade – Usar Aconselhamento quando apropriado
Expertise da Colaboração de Enfermagem
– Vigilância para detectar com antecedência complicações fisiológicas dos diagnósticos médicos e de seus tratamentos
– Iniciar as intervenções de enfermagem e médicas prescritas para prevenir morbidade e mortalidade
Quando seu indivíduo assistido é:
– Um viciado em drogas
– Um doente mental
– Um homem gay abusado sexualmente
– Uma garçonete assaltada
– Um home sem teto
– Um obeso mórbido
Vício
– É uma doença
– É uma tortura que se repete de novo a cada dia
– Destrói indivíduos
– Destrói famílias
Mary O’Hagan, uma pessoa com doença mental escreveu:
“Eu não me lembro das enfermeiras pelas suas habilidades profissionais, mas eu lembro delas pelas qualidades humanas. Acima de tudo, me lembro das enfermeiras pela gentileza e compaixão”
MENTAL HEALTH Edited by N. Proctor. H Hamer, D. Mc Garry, R. Wilson, T Froggatt.(2014)Cambridge Press, New York
“Compaixão significa ser capaz de se colocar no lugar do outro e estar junto com este em seu sofrimento. Compaixão necessita de consistente auto percepção, paciência e aceitação das diferenças”
• Ir sozinho ao local com quem cometeu o abuso
• Vestir-se de modo provocativo
• Embriagar-se
• Beijar quem cometeu o abusou
• Caminhar só para casa
• Flertar com quem cometeu o abuso
Pessoas abusadas sexualmente verbalizam que eles NÃO deveriam ter:
• Ir sozinho ao local com quem cometeu o abuso
• Vestir-se de modo provocativo
• Embriagar-se
• Beijar quem cometeu o abusou
• Caminhar só para casa
• Flertar com quem cometeu o abuso
Estas questões importariam?
Casos de homens abusados por outros homens
– Menos de 1 em 10 são registrados
– Prevalência de vida é de 12,5%
– 94% dos abusos ocorrem antes dos 18 anos de idade
– Algo extremamente estigmatizado
• 344 foram registrados
• 63 foram detidos
• 13 chegam à promotoria
• 7 chegam à condenação criminal
• 6 foram presos
• E os outros 994 caminham livremente
Nos EUA em cada 1000 abusos (2014):
Fonte: Vozes de Coragem. http://www.datesafeproject.org/wp-content/uploads/2015/08/voices_of_courage_ebook_2013.pdf (ebook)
Nos EUA, o número de moradores de rua com sérios diagnósticos de saúde mental e drogadição é:
– 25 tem séria doença mental
– 38% abusam de alcool
– 26% abusam de drogas
= 89%
• Resposta ao stress excessivo
• Comer alta quantidade de comida processada ou fast food
• “É de família” ou “É genético”
• Hábitos não saudáveis tendem a surgir em famílias
• Comfort eating – se você tem baixa alta estima ou sente-se depremido
• Atividade física insuficiente
Nos Etiologia do excesso em comer:
• Machuca:
– Juntar a equipe em conversar negativas
– Ignorar o obeso
– Acreditar que a solução é simplesmente “comer menos”
• Cuida
– Conhecer a pessoa
– Gentilmente, perguntar como o peso está afetando a vida da pesa?
– Se desejável, identificar 3 mudanças de estilo de vida possíveis
O que o enfermeiro pode fazer que:
ÉTICA X MORAL
Um dilema ético é quando alguém se depara com duas decisões que podem ser boas
Um dilema moral está na natureza da situação que é uma violação dos direitos humanos do indivíduo
O Julgamento moral dos enfermeiros e as percepções das atitudes morais apropriadas estão ligadas:
– Aos fortes valores morais para aliviar o sofrimento (não maleficência)
– Respeitar os desejos do indivíduo (autonomia)
– Manter a transparência (veracidade)
– Distribuir recursos escassos de saúde de modo apropriado (justiça)
Enfermeiros tem um conhecimento pessoal sobre as necessidades, desejos e respostas dos indivíduos, então:
– Deveria os desejos da família se sobrepor aos dos indivíduo?
– Deveria o tratamento prolongar a vida?
– O que faria se lhe pedissem para não discutir a morte com família e médicos?
Ações que não são parte dos melhores interesses do indivíduo:
– Exames desnecessários
– Cirurgias desnecessárias
– Terapias desnecessárias
Decepção
– Código “slow”
– Dizer que não pode discutir o status do código com a família
– Verdades parciais
– Ignorar perguntas do indivíduo e família
“Pergunte ao Médico”
– Aprender a estar confortável com o sofrimento Você pode sentar-se ao meu lado na minha caverna escura, sem falar sobre luz.
– Dê o mesmo cuidado ao zelador que daria ao Presidente do banco.
– Defenda os direitos de todos os indivíduos e de suas famílias pra receber o mesmo cuidado que espera para seus filhos, parceiros, pais e entes queridos.
.
.
.
Como você sabe que estamos prolongando a vida ou a morte?
Você saberá…
…quando está errado… ...está errado
Enfermeiros têm insights precoces sobre a futilidade de
tratamentos adicionais
Fonte:Hefferman & Heilig, 1999
Porquê? Porque
Eles confiam em nós
Os vulneráveis necessitam de
nós Nós conhecemos as possibilidades
Nós testemunhamos seus sofrimentos
Nós somos profissionais
– Mais de 25% dos custos em saúde são gastos no último ano de vida
– Aproximadamente 20% das mortes ocorrerm em UTIs
– A diferença entre condição crítica e doença terminal não está clara
– Morrer enquanto se recebe intervenções agressivas para estender a vida gera confusão, conflitos, estresse nos cuidadores, no indivíduo doente e em suas famílias
Fonte:Elpern et al, 2005
– Apesar dos benefícios dos cuidados paliativos e dos hospices, muitos pacientes em fase terminal de sérias doenças de tratamento longo morrem em locais onde não recebem o cuidado para seu sofrimento nas últimas horas de vida
Fonte:Miyashita, Morita, Sato et.al (2008
– Uma revisão sistemática de literatura internacional demonstrou que a preferência por morte no domicílio aumentou de 59 para 81% na população geral; e, de 49 para 91% em pacientes com câncer.
– Morrer no domicílio tem associação com alta satisfação familiar, melhores resultados, significante aumento da “qualidade do processo de morrer”.
Engajar-se em diálogo aberto com os médicos
– “Não estou confortável com...”
– “A família perguntou, questionou, sente...”
– “Sr...perguntou, sente, questiona ”
Não assuma que os médicos também não têm sofrimento moral
– Práticas organizacionais como Comitês Éticos favorecem o desenvolvimento e a discussão das dificuldades e desafios dos cuidados e dos problemas e implicações morais contribuindo para percepções morais do clima do cuidado.
Fonte: Olson, 1998
– O ato da Auto-Determinação do Paciente (Testamento Vital no Brasil) assegura os direitos dos adultos sobre sua saúde. Especialmente, os adultos com capacidade:
– Podem escolher ou recusar qualquer tratamento médico ou cirúrgico
– Podem dar direcionamentos ou escolher um procurador
FIM DE VIDA
No BRASIL
• Fonte: Soares, M(2011) End of life Care in Brazil: the Long and Winding Road. Critical Care15(1): 110.
• Embora o consentimento informado é cada vez mais adotado em hospitais brasileiros, diretivas avançadas não são legalmente reguladas no Brasil e o registro das preferências dos pacientes em prontuário não é uma prática comum, embora esteja se tornando mais frequente.
• Finalmente, apesar da resolução do Conselho Federal de Medicina (Resolução CFM N ° 1805/2006. DOU, 28 de novembro de 2006), bem como a revista 2010 Código Brasileiro de Ética Médica determinar que as decisões de Fim de vida para doente terminal sem condições, as condições do pacientes devem necessariamente serem discutidas com procuradores, membros da família. O que não ocorre frequentemente ainda em tais decisões
Aborde com o indivíduo e seu sistema de suporte separadamente:
– Sua percepção da situação
– Sentimentos provocados pela situação atual
– Questões abertas, como por ex., quais as opções?
– Gentilmente explorar as decisões de final de vida
– Se indicado, explicar a condição “no code”
– Explicar os cuidados paliativos e os cuidados agressivos
Se você não tem coragem profissioal para defender os direitos de um indivíduo e de seus
ente queridos
ENTÃO
Ceda o espaço deixa outro enfermeiro
SER ENFERMEIRO E CUIDAR
Aprenda a estar confortável com o sofrimento
Isto significa entrar na caverna escura do indivíduo e não falar
sobre luz.
Espero que tenha apreciado meu trabalho Por favor, me contate se deseja usar para objetivos pessoais. Obrigado [email protected]
Direitos Autorais 2016 por Lynda Moyet