O Portal da Biodiversidade dos Açores

Rosalina Gabriel (rgabriel@uac.pt) &

Paulo A. V. Borges, Ana M. Arroz, Pedro Cardoso, Ana Costa, Regina T. Cunha, António 

M Frias Martins Enésima Mendonça Francisco Reis Luís Silva Virgílio VieiraM. Frias Martins, Enésima Mendonça, Francisco Reis, Luís Silva, Virgílio Vieira

Seminário Cidadania e Sustentabilidade para o Século XXIPaine l  3:  A  biod ivers idade  e  a  geodivers idade  contada  para  miúdos :  ut i l i zações  pedagógicasAngra do Heroísmo (Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo) – 14 de Maio de 2011

BiodiversidadeBiodiversidade

“A diversidade biológica inclui a variabilidadeA diversidade biológica inclui a variabilidade entre os organismos vivos de todas as origens incluindo entre outros organismos terrestresincluindo, entre outros, organismos terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos dos quais fazem parte;complexos ecológicos dos quais fazem parte;

isto inclui a diversidade dentro das espécies, entre as espécies e dos ecossistemas.”

Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente e Desenvolvimento, 1992

é iespécies em perigo de extinção

bioprospecçãocontrole de pragasplaneamentotaxonomia

espécies invasoras

gestão de recursosagricultura saúde pública

planeamentogestão

genéticaespécies endémicas

BIODIVERSIDADEevoluçãoecologia conservação

agricultura saúde pública

d ã recreaçãoalterações climáticas

BIODIVERSIDADE

conservaçãomineraçãopescas

silvicultura comércio de espécies selvagens

educação recreação

populações espécies selvagens

ecoturismoarte

i d d

história

políticaespécies migradoras

p p ç

biogeografiaecoturismo sociedade política

Chapman, A. D. (2005). Uses of primary species - Occurrence data. Global Biodiversity. Copenhagen.

http://siaram.azores.gov.pt/

Como começámos...Como começámos...

Os seres humanos têm o desejo inato de catalogar compreender e passar tempo comcatalogar, compreender e passar tempo com outras formas de vida.

Human beings have the innate desire to catalogue, understand and spend time with other life formsand spend time with other life forms. 

E. O. Wilson, 1984 

parte da equipa...parte da equipa...

Ana Cristina Costa

Ana Moura Arroz

Paulo A. V. Borges

Pedro Cardoso

Ana Moura Arroz

António Frias Martins Enésima Mendonça

Rosalina Gabriel

Luís Silva

Regina Cunha

As perguntas...

‐ Quantas espécies existem nos Açores?

As perguntas...

Quantas espécies existem nos Açores?

‐ Onde estão localizadas?C d di l já b ?‐ Como podemos divulgar o que já sabemos?

Quantas espécies existem nos Açores?Quantas espécies existem nos Açores?

O “desafio de Lineu”O  desafio de Lineuimplica que cada espécie seja:

observada listas de espéciesresulta em:

‐ observada 

‐ recolhida / capturada

h id

listas de espécies

‐ reconhecida como diferente

descrita numa publicação‐ descrita numa publicação científica

Quantas espécies existem nos Açores?Quantas espécies existem nos Açores?

4489 taxa terrestres2005

‐ Anelídeos: 21

‐ Artrópodes: 2209

‐ Briófitos: 439

‐ Cordados: 49

‐ Fetos: 71

‐ Líquenes: 632

Mol scos 111‐ Moluscos: 111

‐ Nemátodos: 80

‐ Plantas com flor: 877‐ Plantas com flor: 877

Quantas espécies existem nos Açores?Quantas espécies existem nos Açores?2010

6164 taxa terrestres‐ Anelídeos: 22 (+ 1)‐ Artrópodes: 2278 (+ 69)‐ Briófitos: 475 (+ 36)‐ Cordados: 69 (+ 20)‐ Diatomáceas et al.: 536‐ Fetos: 69 (‐ 2)‐ Fungos: 552‐ Líquenes: 775 (+ 132)‐ Moluscos: 114 (+ 3)‐ Nemátodos: 131 (+ 51)‐ Plantas com flor: 1017 (+ 149)‐ Platelmintes: 31

& 1883 taxa marinhos

Quantas espécies existem nos Açores?Quantas espécies existem nos Açores?2010

6164 taxa terrestres1883 taxa marinhos

8057 ORGANISMOS(NATURAIS ou NATURALIZADOS)

+ 350 aves migratórias

Onde estão localizadas?O “desafio de Wallace”

l d

Onde estão localizadas?

limplica que para cada população sejam:interpretadas as georreferenciação

resulta em:

‐ interpretadas as descrições das referências antigas

georreferenciação

‐ referenciadas geograficamente ‐ comMAIOR ou MENOR precisãocom MAIOR ou MENOR precisão

Como podemos divulgar o que já sabemos ?Como podemos divulgar o que já sabemos ?

Imagine uma página electrónica dedicada a cadaImagine uma página electrónica dedicada a cada um dos organismos da Terra, universalmente disponível a partir de um simples comando.p p p

Imagine an electronic page for each species of organism onImagine an electronic page for each species of organism on Earth, available everywhere by single access on command.

E O Wilson 1984E. O. Wilson, 1984 

http://www.eol.org/

Como podemos divulgar o que já sabemos ?Como podemos divulgar o que já sabemos ?

(http://www azoresbioportal angra uac pt/)(http://www.azoresbioportal.angra.uac.pt/)

Borges, P.A.V., Gabriel, R., Arroz, A., Costa, A., Cunha, R., Silva, L., Mendonça, E. Martins, A. F., Reis, F. & Cardoso, P. (2010). The Azorean Biodiversity Portal: an internet database for regional biodiversity outreach. Systematics and Biodiversity, 8(4), 423-434.

Divulgação científicaDivulgação científicaReino: PlantasDivisão: Spermatophyta

Azorina vidalii (H. C. Watson) Feer

Subdivisão: MagnoliophytinaClasse: MagnoliopsidaOrdem: CampanulalesFamília: Campanulaceae

CORVO

Género: AzorinaNome comum: VidaliaEndémica dos Açores: SimResponsável: Luís SilvaFLORES

Divulgação científicaDivulgação científicaReino: PlantasDivisão: Bryophyta

Asterella africana (Mont.) A. Evans

Divisão: BryophytaSubdivisão: BryophytinaClasse: MarchantiopsidaOrdem: MarchantialesFamília: AytoniaceaeGé A t llGénero: AsterellaNome comum: Hepática talosaEstatuto de conservação: VEndémica dos Açores: NãoResponsável: Rosalina GabrielSÃO MIGUEL

Divulgação científicaDivulgação científicaReino: AnimaliaFil A th d

Trechus terceiranus Machado, 1988

Filo: ArthropodaClasse: InsectaOrdem: ColeopteraFamília: CarabidaeGé T hGénero: TrechusNome comum: CarochoEndémica dos Açores: SimResponsável: Paulo A. V. BorgesTERCEIRA

Divulgação científicaDivulgação científica

Como criámos o l d d d d dPortal da Biodiversidade dos Açores?

1 Formámos uma equipa multidisciplinar1. Formámos uma equipa multidisciplinar

2. Compilámos (todas) as fontes de informação

3 Utili á b d d d f i d3. Utilizámos uma base de dados georreferenciada para os 

Açores (ATLANTIS)

b l í l4. Concebemos um portal disponível na rede

5. Disponibilizámos a informação nesse portal

6. Procuramos garantir o seu financiamento, para actualização 

e permanência

OBTER DADOS ALIMENTAR A BASE PARTILHAR DADOS

OBJECTIVO Obter todos os registos disponíveis para cada espécie

Avaliar e  Validar informação taxonómica e a qualidade dos dados (espaciais biológicos etc )

‐Providenciar‐informação taxonómica‐informação ecológicadados (espaciais, biológicos, etc.)‐mapas de distribuição‐hiperligações e notícias‐identificação detalhada de taxa

FONTE ‐ Obras publicadas ‐ Documentos ‐ Contactos da equipaFONTE Obras publicadas ‐ artigos‐ livros

‐ Obras não publicadas ‐ relatórios de campo‐ relatórios de projecto

Documentos‐ Fotos para ilustrar cada espécie

‐Fotografias de natureza‐Imagens do Syncroscopy‐Imagens de microscópio

Contactos da equipa‐Publicações da equipa‐Imagens‐documentos de acesso livre

p j‐ documentos de especialista‐ herbários, outras colecções

LOCALIZAÇÃO Ilhas dos Açores Transformar informação alfa‐numérica num mapa

‐Fornecer dados de distribuição a pedido (tabela ou GIS )numérica num mapa 

georreferenciado (500 x 500 m)a pedido (tabela ou GIS )

TEMPO através do tempo histórico regista ou estima o ano histórico das observações

Fornece dados temporais detalhados, a pedido

compilar e fortalecer os 

dados

usar informação colaborativa

‐mente

interpretar e validar a 

informação

SOBREPOSIÇÃO DE DADOS

BASE DE DADOS ATLANTIS

PORTAL DA BIODIVERSIDADE AZ

mente

Algumas consideraçõesAlgumas considerações

A biodiversidade, e os serviços dos ecossistemas, estãoA biodiversidade, e os serviços dos ecossistemas, estão na base da vida humana.

Ainda é difícil obter dados adequados acerca da riqueza q qde espécies e da sua distribuição, mesmo para grupos e regiões tradicionalmente bem estudados.

A partilha de informação é uma das estratégias que tem permitido o avanço, por exemplo, da biologia 

l l b d á dmolecular, embora seja ainda insipiente nas áreas de ecologia, taxonomia e conservação.

Algumas considerações

O Portal da Biodiversidade dos Açores resulta da 

Algumas considerações

çcolaboração de taxonomistas e de outros especialistas, garantindo um conjunto de páginas com informação essencialmente correctacom informação essencialmente correcta, actualizada, e apresentada de forma intuitiva.

O Portal da Biodiversidade dos Açores encoraja aO Portal da Biodiversidade dos Açores encoraja a participação do público oferecendo ligações para os endereços de e‐mail dos especialistas por grupo.

O Portal da Biodiversidade dos Açores pode ser replicado para outras regiões e grupos taxonómicos e tal como está é consultado por mais de 2000e, tal como está, é consultado por mais de 2000 pessoas por dia.

AgradecimentosAgradecimentos

A todos os naturalistas e amantes da natureza dos Açores, sobretudo aos que generosamente escreveram o seu testemunho e o resultado das suas observações.

A todos quantos nos fazem chegar as suas dúvidas e sugestões.

A todos quantos fizeram parte do projecto Atlantis que continua 5 anos apósA todos quantos fizeram parte do projecto Atlantis, que continua 5 anos após o encerramento oficial a manter‐se como uma referência da Biodiversidade no nosso país.

À Universidade dos Açores, sobretudo ao CITAA – Centro de Investigação e Tecnologias Agrárias dos Açores.