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TEXTO CONSOLIDADO
Lei nº 3.600 de 22 de DEZEMBRO de 20_ 06 _
Cria a AGÊNCIA MUNICIPAL DE REGULAÇÃO DE
SERVIÇOS PÚBLICOS DE TERESINA – ARSETE,
dispõe sobre a sua organização e funcionamento, e dá
outras providências.
O PREFEITO MUNICIPAL DE TERESINA, Estado do Piauí
Faço saber que o Plenário da Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DA CARACTERIZAÇÃO
Art. 1º Fica criada, sob a forma de autarquia de regime especial, a AGÊNCIA MUNICIPAL DE
REGULAÇÃO DE SERVI- ÇOS PÚBLICOS DE TERESINA - ARSETE, vinculada ao Gabinete do
Prefeito, com a função de entidade reguladora, normatizadora, de controle e fiscalização dos serviços
públicos do município de Teresina, dotada de autonomia orçamentária, financeira, técnica, funcional e
administrativa, com sede e foro na Cidade de Teresina, capital do Estado do Piauí, com prazo de
duração indeterminado.
§ 1º Esta Lei disporá, inicialmente, da regulação, normatização, controle e fiscalização dos serviços de
saneamento básico do município de Teresina, nos termos preconizados pela Lei Municipal nº 3.286, de
15 de março de 2004, sendo que os demais serviços públicos serão tratados em leis posteriores.
§ 2º As funções atribuídas a ARSETE serão exercidas com a finalidade última de atender o interesse
público, mediante normatização, planejamento, acompanhamento, controle e fiscalização das
concessões, permissões e autorizações submetidas à sua competência.
§ 3º A ARSETE atuará como entidade administrativa independente, sendo-lhe asseguradas, nos termos
desta Lei, as prerrogativas necessárias ao exercício adequado de suas atribuições.
§ 4º A ARSETE somente será extinta por lei específica.
CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DA ENTIDADE REGULADORA
Art. 2º A AGÊNCIA MUNICIPAL DE REGULAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE TERESINA -
ARSETE obedecerá aos seguintes princípios:
I - justiça e responsabilidade no exercício do poder regulatório;
II - honestidade e equidade no tratamento dispensado aos usuários, às diversas entidades reguladas e às
demais instituições envolvidas na prestação ou regulação dos serviços públicos delegados;
III - imparcialidade, evidenciada pela independência de influências políticas de setores públicos ou
privados que possam macular a credibilidade dos procedimentos decisórios atinentes ao exercício do
poder regulatório;
IV - proteção ao meio ambiente.
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da ARSETE:
I - proteger os usuários do abuso de poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação
da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros;
II - fixar regras procedimentais claras, inclusive em relação ao estabelecimento, revisão, ajuste e
aprovação de tarifas, que permitam a manutenção do equilíbrio econômico-financeiros dos eventuais
contratos de concessão firmados e dos termos de permissão dos serviços públicos postos sob a sua
competência, de acordo com as normas legais pertinentes e as disposições constantes nos instrumentos
de delegação;
III - promover e zelar pela eficiência econômica e técnica dos serviços de saneamento básico,
permitidos ou concedidos, submetidos à sua competência regulatória;
IV - promover e zelar pela eficiência econômica e técnica dos serviços públicos delegados afetos à suas
atribuições institucionais, propiciando condições de regularidade, continuidade, segurança, atualidade,
universalidade e modicidade das tarifas;
V - atender, por intermédio das entidades reguladas, as solicitações razoáveis de serviços essenciais à
satisfação das necessidades dos usuários;
VI - promover a estabilidade nas relações entre poder concedente, entidades reguladas e usuários;
VII - estimular a expansão e a modernização dos serviços de saneamento básico, de modo a buscar a
sua universalização e a melhoria dos padrões de qualidade, ressalvada a competência do poder
concedente quanto à das políticas de investimento;
VIII - coibir o exercício ilegal dos serviços concedidos ou permitidos;
IX - promover a capacitação e o desenvolvimento técnico dos serviços de saneamento básico, conforme
as necessidades do mercado e as políticas estabelecidas pelo poder concedente.
Parágrafo único. A ARSETE, ao tomar conhecimento de fato que configure ou possa configurar
infração da ordem econômica, deverá comunicá-lo ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica -
CADE, à Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça ou à Secretaria de
Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, conforme o caso.
Art. 4º Atribui-se à ARSETE competência para regulação, normatização, controle e fiscalização dos
serviços de saneamento básico executados no âmbito do Município de Teresina.
Art. 5º Sem prejuízo de outros poderes de direção, regulação, controle e fiscalização que venham a ser
outorgados à ARSETE, serão de sua competência as seguintes atribuições básicas:
I - regulação econômica dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário,
mediante o estabelecimento de tarifas ou parâmetros tarifários que reflitam o mercado e os custos reais
de produção, de modo a, concomitantemente, incentivar os investimentos privados e propiciar a
razoabilidade e modicidade das tarifas, conforme a capacidade econômica dos usuários, de acordo com
as normas legais e as regras contratualmente pactuadas;
I - regulação econômica dos serviços públicos de abastecimento de água, esgotamento sanitário e de
coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos domiciliares, nas zonas
urbana e rural, mediante o estabelecimento de tarifas ou parâmetros tarifários que reflitam o mercado e
os custos reais de suas respectivas prestações, de modo a, concomitantemente, incentivar os
investimentos privados e propiciar a razoabilidade e modicidade das tarifas, conforme a capacidade
econômica dos usuários, de acordo com as normas legais, regulamentares e as regras contratualmente
pactuadas; (Redação alterada pela Lei nº 5.432, de 1º de outubro de 2019)
II - regulação técnica e controle dos padrões de qualidade, fazendo cumprir os critérios tecnológicos e
normas qualitativas, conforme estabelecidos em contrato de concessão, termo de permissão ou de
autorização, lei ou pelos órgãos competentes, de forma a garantir a continuidade, segurança e
confiabilidade da prestação de serviço público;
III - atendimento ao usuário, compreendendo o recebimento, processamento e provimento de
reclamações relacionadas com a prestação de serviço de saneamento básico.
CAPÍTULO III
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Art. 6° A administração da ARSETE será exercida por 1 (um) Diretor-Presidente, a quem compete a
representação do órgão e a coordenação dos trabalhos, sendo auxiliado, no desempenho de suas
atribuições, por 1 (um) Diretor Técnico, 1 (um) Diretor Administrativo-Financeiro, 1 (um) Coordenador
de Relações com o Usuário e 1 (um) Assessor Jurídico, com atribuições definidas em ato próprio a ser
expedido pela ARSETE.
§ 1º Os titulares das Coordenadorias elencadas no caput deste artigo, assim como o Diretor-Presidente
da ARSETE, serão nomeados pelo Prefeito de Teresina, e cumprirão mandato de 3 (três) anos, sendo-
lhes permitida a recondução para um único mandato subsequente.
§ 1º Os titulares das Diretorias elencadas no caput deste artigo deverão ter reputação ilibada, formação
universitária, elevado conceito de sua especialidade e serão indicados e nomeados pelo Chefe do Poder
Executivo Municipal após aprovação do Poder Legislativo Municipal, e cumprirão mandato de 3 (três)
anos a contar da posse, sendo-lhes permitida a recondução para um único mandato subsequente. (Redação alterada pela Lei nº 5.432, de 1º de outubro de 2019)
§ 2º Após a investidura no cargo, o dirigente não poderá ser afastado, salvo se praticar ato lesivo ao
interesse público ou que comprometa a independência e integridade da ARSETE, apurado em processo
administrativo, sendo-lhe assegurados a ampla defesa e o contraditório.
Art. 7º Os dirigentes especificados no art. 6°, desta Lei, excetuando-se o Coordenador de Relações com
o Usuário, deverão reunir-se na forma de Diretoria Colegiada para apreciar, em grau de recurso, as
decisões que cada um, isoladamente, tenha tomado, decidindo por maioria simples, cabendo ao Diretor-
Presidente o voto qualificado.
Art. 8° A administração da ARSETE contará com o apoio de um Conselho Consultivo de Saneamento,
de caráter consultivo, responsável pela participação social e controle das ações desenvolvidas pela
autarquia, que deverá ser ouvido, necessariamente, quando do estabelecimento dos planos de metas, das
alterações dos parâmetros de aferição da qualidade dos serviços, das mudanças e ajustes tarifários,
dentre outros temas de relevância para a coletividade.
Art. 9° O Conselho Consultivo de Saneamento da ARSETE será integrado de 6 (seis) membros, da
seguinte forma:
Art. 9° O Conselho Consultivo de Saneamento da ARSETE será integrado de 8 (oito) membros, da
seguinte forma: (Redação alterada pela Lei nº 5.432, de 1º de outubro de 2019)
I - 3 (três) representantes do Poder Executivo Municipal, sendo 1 (um), necessariamente, o Diretor-
Presidente da ARSETE, e 1 (um) do Serviço Municipal de Águas e Esgotos de Teresina – SEMAE;
I - 4 (quatro) representantes do Poder Executivo Municipal, sendo 1 (um), necessariamente, o Diretor-
Presidente da ARSETE, 1 (um) da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação -
SEMDUH, 1 (um) da Secretaria Municipal de Concessões e Parcerias - SEMCOP, e 1 (um) da
Superintendência de Desenvolvimento Rural - SDR; (Redação alterada pela Lei nº 5.432, de 1º de
outubro de 2019)
II - 3 (três) representantes, sendo:
II - 4 (quatro) representantes, sendo: (Redação alterada pela Lei nº 5.432, de 1º de outubro de 2019)
a) 1 (um) representante dos usuários residenciais (associações de moradores);
b) 1 (um) representante das categorias de usuários industriais e comerciais (associações de classe);
c) 1 (um) representante dos prestadores dos serviços.
c) 1 (um) representante dos prestadores dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário; (Redação alterada pela Lei nº 5.432, de 1º de outubro de 2019)
d) 1 (um) representante do prestador dos serviços de coleta, transporte, transbordo, tratamento e
destinação final dos resíduos sólidos domiciliares, nas zonas urbana e rural. (Redação acrescida pela
Lei nº 5.432, de 1º de outubro de 2019)
§ 1º A presidência do referido Conselho será necessariamente exercida pelo Diretor-Presidente da
ARSETE, excluindo-o do disposto no § 3º, deste artigo.
§ 2º Os membros do Conselho deverão ter conhecimento técnico nas áreas jurídica, econômica,
administrativa, ambiental ou de engenharia, atinentes ao exercício de regulação.
§ 3º Os membros do Conselho serão nomeados pelo Prefeito Municipal, em regime de mandato por 2
(dois) anos, em sistema de rodízio e, após a nomeação, terão os seus mandatos assegurados, não
podendo ser afastados, salvo se praticar ato lesivo ao interesse público ou que comprometa a
independência e integridade da ARSETE, apurado em processo administrativo, assegurados o
contraditório e o amplo direito de defesa.
§ 4º Os representantes dos usuários dos serviços deverão ser escolhidos em processo público, que
permita postulação e seleção por sufrágio, segundo normas baixadas pela ARSETE.
§ 5º As atividades dos membros do Conselho a que se refere este artigo não serão remuneradas,
constituindo-se serviço público relevante.
CAPÍTULO IV
DOS SERVIDORES
Art. 10. Aplica-se aos servidores da ARSETE, naquilo que couber, o regime jurídico da Lei Municipal
nº 2.138/1992 (Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Teresina).
Art. 11. Os cargos componentes da estrutura de organização da ARSETE serão, na forma da lei,
preenchidos por nomeação do Prefeito de Teresina, mediante ato próprio.
Art. 12. Ficam criados e incluídos na estrutura organizacional administrativa da ARSETE os cargos
comissionados e funções gratificadas constantes do Anexo Único, parte integrante desta Lei.
Parágrafo único. Lei posterior será editada com os cargos de provimento efetivo a serem preenchidos
através de concurso público, na forma da legislação em vigor.
CAPÍTULO V
DA RECEITA E DO ACERVO PATRIMONIAL
Art. 13. O patrimônio da ARSETE, dentro dos princípios que informam a legislação pertinente, será
constituído, à época de sua instalação, por bens e direitos transferidos de outros órgãos e entidades.
Parágrafo único. Incluir-se-ão, ainda, no patrimônio da ARSETE os bens e direitos que esta vier a
adquirir a qualquer título, aí incluídos os adquiridos por doações de terceiros ou outros que venham a
ser incorporados ao seu acervo patrimonial, e o saldo dos exercícios financeiros, transferidos para sua
conta patrimonial.
Art. 14. Os bens integrantes do patrimônio da ARSETE serão revertidos ao patrimônio do Município
de Teresina no caso de sua extinção.
Art. 15. A ARSETE deverá elaborar, a cada ano, proposta orçamentária, contendo as receitas previstas
neste Capítulo, a ser integrada na proposta da Lei Orçamentária do Município.
Art. 16. Constituem receitas da ARSETE, entre outras fontes de recursos:
I - participação na receita do prestador de serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário,
conforme estipulado no edital do procedimento licitatório destinado à escolha do referido prestador;
I - participação na receita dos prestadores de serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário
e de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos domiciliares, nas
zonas urbana e rural, conforme estipulado no edital do procedimento licitatório destinado à escolha do
referido prestador de serviços e/ou definidos em cláusulas contratuais; (Redação alterada pela Lei nº
5.432, de 1º de outubro de 2019)
II - dotações consignadas no Orçamento Municipal de Teresina;
III - autorizações de créditos suplementares, adicionais ou especiais;
IV - as provenientes de aplicação de multas pecuniárias aos prestadores do serviço regulado ou a seus
usuários;
V - doações, auxílios, legados, subvenções e contribuições de qualquer natureza, na forma da lei;
VI - outras receitas eventuais e imprevistas, desde que não conflitem com o objetivo e a finalidade da
ARSETE.
VII - oriundas de acordos e convênios, firmados com instituições públicas ou privadas, governamentais
ou não governamentais, nacionais ou internacionais. (Redação acrescida pela Lei nº 5.432, de 1º de
outubro de 2019)
Art. 17. Os valores recolhidos em virtude da aplicação de multas e penalidades pela ARSETE serão
diretamente recolhidos em favor do Município de Teresina ou do poder concedente, de acordo com a
legislação vigente.
§ 1º Observado o disposto no caput deste artigo, todos os recursos financeiros pertencentes à ARSETE
serão obrigatoriamente depositados em banco oficial com agência em Teresina.
§ 2º O exercício financeiro da ARSETE coincidirá com o ano civil.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 18. Para a consecução de seus objetivos, a ARSETE, no exercício de suas atribuições, poderá
manter parcerias, principalmente através de acordos e convênios de cooperação técnica, firmadas com
instituições públicas ou privadas, governamentais ou não-governamentais, nacionais ou internacionais.
Art. 19. O Poder Executivo Municipal expedirá os atos necessários à completa regulamentação da
presente Lei, em especial a confecção do Regulamento da ARSETE, e adotará todas às medidas
necessárias à implementação dessa entidade reguladora.
Art. 20. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 21. Revogam-se as disposições em contrário.
Gabinete do Prefeito Municipal de Teresina (PI), em 22 de dezembro de 2006.
SÍLVIO MENDES DE OLIVEIRA FILHO
Prefeito de Teresina.
Esta Lei foi sancionada e numerada aos vinte e dois dias do mês de dezembro do ano dois mil e seis.
MÁRIO NICOLAU BARROS
Secretário Municipal de Governo
Este texto não substitui a Lei nº 3.600, de 22.12.2006, publicada no DOM nº 1.134, de 22.12.2006,
alterada pela Lei nº 5.432, de 01.10.2019, publicada no DOM nº 2.621, de 04.10.2019.
ANEXO ÚNICO
AGÊNCIA MUNICIPAL DE REGULAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE TERESINA
- ARSETE -
QUANTIDADE DENOMINAÇÃO GRATIFICAÇÃO
01 Diretor-Presidente R$ 5.716,68
01 Diretor Técnico R$ 4.763,90
01 Diretor Administrativo-Financeiro R$ 4.763,90
01 Coordenador de Relações com o Usuário R$ 2.572,51
01 Assessor Jurídico R$ 1.100,00
01 Chefe de Gabinete R$ 1.100,00
Sexta-feira, 22 de dezembro de 2006DOM - Teresina - Ano 2006 - nº 1.134 5Esta Lei foi sancionada e numerada aos vinte e um dias do
mês de dezembro do ano dois mil e seis.
MÁRIO NICOLAU BARROSSecretário Municipal de Governo
LEI Nº 3.597, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2006.
RECONHECE DE UTILIDADE PÚBLICAA ASSOCIAÇÃO DE MORADORES E PE-QUENOS PRODUTORES RURAIS DA CO-MUNIDADE GASPAR, BEJUÍ, SÃO BEN-TO E SERRA DO COROATÁ.
O PREFEITO MUNICIPAL DE TERESINA, ESTADO DOPIAUÍ
Faço saber que a Câmara Municipal de Teresina aprovou eeu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1° Fica reconhecida de Utilidade Pública a ASSOCIA-ÇÃO DE MORADORES E PEQUENOS PRODUTORES RURAISDA COMUNIDADE GASPAR, BEJUÍ, SÃO BENTO E SERRA DOCOROATÁ, com sede e foro no Loteamento Juruá Vale Quem Tem,s/n, Comunidade Gaspar, Teresina-PI, e inscrita no C.N.P.J sob nº08.025.809/0001-80.
Art. 2° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 3° Revogam-se as disposições em contrário.
Gabinete do Prefeito Municipal de Teresina, em 21 de de-zembro de 2006.
SÍLVIO MENDES DE OLIVEIRA FILHOPrefeito de Teresina
Esta Lei foi sancionada e numerada aos vinte e um dias domês de dezembro do ano dois mil e seis.
MÁRIO NICOLAU BARROSSecretário Municipal de Governo
LEI Nº 3.598, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2006.
RECONHECE DE UTILIDADE PÚBLICAA FUNDAÇÃO DE ASSISTÊNCIA SOCIALDO PIAUÍ.
O PREFEITO MUNICIPAL DE TERESINA, ESTADO DOPIAUÍ
Faço saber que a Câmara Municipal de Teresina aprovou eeu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1° Fica reconhecida de Utilidade Pública a FUNDA-ÇÃO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DO PIAUÍ, com sede e foro naRua Félix Pacheco, n° 2065, Centro, Teresina-PI, e inscrita noC.N.P.J sob nº 07.332.654/0001-61.
Art. 2° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 3° Revogam-se as disposições em contrário.
Gabinete do Prefeito Municipal de Teresina, em 21 de de-zembro de 2006.
SÍLVIO MENDES DE OLIVEIRA FILHOPrefeito de Teresina
Esta Lei foi sancionada e numerada aos vinte e um dias domês de dezembro do ano dois mil e seis.
MÁRIO NICOLAU BARROSSecretário Municipal de Governo
LEI Nº 3.599, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2006.
Autoriza o Município de Teresina a realizaroperação de crédito, junto à CompanhiaHidro Elétrica do São Francisco – CHESF,com recursos da ELETROBRÁS – que ad-
ministra recursos da União (Reserva Glo-bal de Reversão-RGR) –, para realizaçãodo Programa Nacional de Iluminação Pú-blica Eficiente - RELUZ, e dá outras provi-dências.
O PREFEITO MUNICIPAL DE TERESINA, Estado doPiauí
Faço saber que a Câmara Municipal de Teresina aprovou eeu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Fica o Município de Teresina autorizado a realizaroperação de crédito, junto à Companhia Hidro Elétrica do SãoFrancisco - CHESF, com recursos da ELETROBRÁS – que adminis-tra recursos da União (Reserva Global de Reversão-RGR) –, novalor de R$ 15.013.900,20 (quinze milhões treze mil e novecentosreais e vinte centavos), em conformidade com o disposto na Reso-lução nº 043/2001, do Senado Federal, e no art. 32, da Lei Comple-mentar nº 101, de 4 de maio de 2000.
Art. 2º Os recursos oriundos da operação de crédito a que serefere o art. 1º, desta Lei, serão aplicados nesta Cidade, pela Prefei-tura Municipal de Teresina, dentro das ações do Programa de Ilumi-nação Pública Eficiente – RELUZ.
Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário e, em espe-cial, a Lei nº 3.511, de 12 de maio de 2006.
Gabinete do Prefeito Municipal de Teresina, em 22 de de-zembro de 2006.
SÍLVIO MENDES DE OLIVEIRA FILHOPrefeito de Teresina
Esta Lei foi sancionada e numerada aos vinte e dois dias domês de dezembro do ano dois mil e seis.
MÁRIO NICOLAU BARROSSecretário Municipal de Governo
LEI Nº 3.600, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2006.
Cria a AGÊNCIA MUNICIPAL DEREGULAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOSDE TERESINA - ARSETE, dispõe sobre asua organização e funcionamento, e dáoutras providências.
O PREFEITO MUNICIPAL DE TERESINA, Estado doPiauí
Faço saber que a Câmara Municipal de Teresina aprovou eeu sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO IDA CARACTERIZAÇÃO
Art. 1º Fica criada, sob a forma de autarquia de regimeespecial, a AGÊNCIA MUNICIPAL DE REGULAÇÃO DE SERVI-ÇOS PÚBLICOS DE TERESINA - ARSETE, vinculada ao Gabinetedo Prefeito, com a função de entidade reguladora, normatizadora,de controle e fiscalização dos serviços públicos do município deTeresina, dotada de autonomia orçamentária, financeira, técnica,funcional e administrativa, com sede e foro na Cidade de Teresina,capital do Estado do Piauí, com prazo de duração indeterminado.
§ 1º Esta Lei disporá, inicialmente, da regulação,normatização, controle e fiscalização dos serviços de saneamentobásico do município de Teresina, nos termos preconizados pela LeiMunicipal nº 3.286, de 15 de março de 2004, sendo que os demaisserviços públicos serão tratados em leis posteriores.
§ 2º As funções atribuídas a ARSETE serão exercidas com afinalidade última de atender o interesse público, mediantenormatização, planejamento, acompanhamento, controle e fisca-lização das concessões, permissões e autorizações submetidas à suacompetência.
Sexta-feira, 22 de dezembro de 2006 DOM - Teresina - Ano 2006 - nº 1.1346§ 3º A ARSETE atuará como entidade administrativa inde-
pendente, sendo-lhe asseguradas, nos termos desta Lei, as prerro-gativas necessárias ao exercício adequado de suas atribuições.
§ 4º A ARSETE somente será extinta por lei específica.
CAPÍTULO IIDOS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DA ENTIDADE REGULA-
DORA
Art. 2º A AGÊNCIA MUNICIPAL DE REGULAÇÃO DESERVIÇOS PÚBLICOS DE TERESINA - ARSETE obedecerá aosseguintes princípios:
I - justiça e responsabilidade no exercício do poderregulatório;
II - honestidade e eqüidade no tratamento dispensado aosusuários, às diversas entidades reguladas e às demais instituiçõesenvolvidas na prestação ou regulação dos serviços públicos delega-dos;
III - imparcialidade, evidenciada pela independência de in-fluências políticas de setores públicos ou privados que possammacular a credibilidade dos procedimentos decisórios atinentes aoexercício do poder regulatório;
IV - proteção ao meio ambiente.
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da ARSETE:
I - proteger os usuários do abuso de poder econômico quevise à dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e aoaumento arbitrário dos lucros;
II - fixar regras procedimentais claras, inclusive em relaçãoao estabelecimento, revisão, ajuste e aprovação de tarifas, que per-mitam a manutenção do equilíbrio econômico-financeiros dos even-tuais contratos de concessão firmados e dos termos de permissãodos serviços públicos postos sob a sua competência, de acordo comas normas legais pertinentes e as disposições constantes nos instru-mentos de delegação;
III - promover e zelar pela eficiência econômica e técnicados serviços de saneamento básico, permitidos ou concedidos, sub-metidos à sua competência regulatória;
IV - promover e zelar pela eficiência econômica e técnicados serviços públicos delegados afetos à suas atribuiçõesinstitucionais, propiciando condições de regularidade, continuida-de, segurança, atualidade, universalidade e modicidade das tarifas;
V - atender, por intermédio das entidades reguladas, as soli-citações razoáveis de serviços essenciais à satisfação das necessida-des dos usuários;
VI - promover a estabilidade nas relações entre poderconcedente, entidades reguladas e usuários;
VII - estimular a expansão e a modernização dos serviçosde saneamento básico, de modo a buscar a sua universalização e amelhoria dos padrões de qualidade, ressalvada a competência dopoder concedente quanto à das políticas de investimento;
VIII - coibir o exercício ilegal dos serviços concedidos oupermitidos;
IX - promover a capacitação e o desenvolvimento técnicodos serviços de saneamento básico, conforme as necessidades domercado e as políticas estabelecidas pelo poder concedente.
Parágrafo único. A ARSETE, ao tomar conhecimento defato que configure ou possa configurar infração da ordem econômi-ca, deverá comunicá-lo ao Conselho Administrativo de Defesa Eco-nômica - CADE, à Secretaria de Direito Econômico do Ministérioda Justiça ou à Secretaria de Acompanhamento Econômico do Mi-nistério da Fazenda, conforme o caso.
Art. 4º Atribui-se à ARSETE competência para regulação,normatização, controle e fiscalização dos serviços de saneamentobásico executados no âmbito do Município de Teresina.
Art. 5º Sem prejuízo de outros poderes de direção, regulação,controle e fiscalização que venham a ser outorgados à ARSETE,serão de sua competência as seguintes atribuições básicas:
I - regulação econômica dos serviços públicos de abasteci-mento de água e esgotamento sanitário, mediante o estabelecimen-to de tarifas ou parâmetros tarifários que reflitam o mercado e oscustos reais de produção, de modo a, concomitantemente, incenti-
var os investimentos privados e propiciar a razoabilidade emodicidade das tarifas, conforme a capacidade econômica dos usu-ários, de acordo com as normas legais e as regras contratualmentepactuadas;
II - regulação técnica e controle dos padrões de qualidade,fazendo cumprir os critérios tecnológicos e normas qualitativas,conforme estabelecidos em contrato de concessão, termo de per-missão ou de autorização, lei ou pelos órgãos competentes, de for-ma a garantir a continuidade, segurança e confiabilidade da presta-ção de serviço público;
III - atendimento ao usuário, compreendendo o recebimen-to, processamento e provimento de reclamações relacionadas coma prestação de serviço de saneamento básico.
CAPÍTULO IIIDA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Art. 6° A administração da ARSETE será exercida por 1(um) Diretor-Presidente, a quem compete a representação do ór-gão e a coordenação dos trabalhos, sendo auxiliado, no desempenhode suas atribuições, por 1 (um) Diretor Técnico, 1 (um) DiretorAdministrativo-Financeiro, 1 (um) Coordenador de Relações como Usuário e 1 (um) Assessor Jurídico, com atribuições definidas emato próprio a ser expedido pela ARSETE.
§ 1º Os titulares das Coordenadorias elencadas no caputdeste artigo, assim como o Diretor-Presidente da ARSETE, serãonomeados pelo Prefeito de Teresina, e cumprirão mandato de 3(três) anos, sendo-lhes permitida a recondução para um único man-dato subseqüente.
§ 2º Após a investidura no cargo, o dirigente não poderá serafastado, salvo se praticar ato lesivo ao interesse público ou quecomprometa a independência e integridade da ARSETE, apuradoem processo administrativo, sendo-lhe assegurados a ampla defesae o contraditório.
Art. 7º Os dirigentes especificados no art. 6°, desta Lei,excetuando-se o Coordenador de Relações com o Usuário, deverãoreunir-se na forma de Diretoria Colegiada para apreciar, em grau derecurso, as decisões que cada um, isoladamente, tenha tomado, de-cidindo por maioria simples, cabendo ao Diretor-Presidente o votoqualificado.
Art. 8° A administração da ARSETE contará com o apoiode um Conselho Consultivo de Saneamento, de caráter consultivo,responsável pela participação social e controle das ações desenvol-vidas pela autarquia, que deverá ser ouvido, necessariamente, quan-do do estabelecimento dos planos de metas, das alterações dosparâmetros de aferição da qualidade dos serviços, das mudanças eajustes tarifários, dentre outros temas de relevância para a coletivi-dade.
Art. 9° O Conselho Consultivo de Saneamento da ARSETEserá integrado de 6 (seis) membros, da seguinte forma:
I - 3 (três) representantes do Poder Executivo Municipal,sendo 1 (um), necessariamente, o Diretor-Presidente da ARSETE,e 1 (um) do Serviço Municipal de Águas e Esgotos de Teresina –SEMAE;
II - 3 (três) representantes, sendo:a) 1 (um) representante dos usuários residenciais (associa-
ções de moradores);b) 1 (um) representante das categorias de usuários industri-
ais e comerciais (associações de classe);c) 1 (um) representante dos prestadores dos serviços.
§ 1º A presidência do referido Conselho será necessaria-mente exercida pelo Diretor-Presidente da ARSETE, excluindo-odo disposto no § 3º, deste artigo.
§ 2º Os membros do Conselho deverão ter conhecimentotécnico nas áreas jurídica, econômica, administrativa, ambiental oude engenharia, atinentes ao exercício de regulação.
§ 3º Os membros do Conselho serão nomeados pelo Prefei-to Municipal, em regime de mandato por 2 (dois) anos, em sistemade rodízio e, após a nomeação, terão os seus mandatos assegurados,não podendo ser afastados, salvo se praticar ato lesivo ao interesse
Sexta-feira, 22 de dezembro de 2006DOM - Teresina - Ano 2006 - nº 1.134 7público ou que comprometa a independência e integridade daARSETE, apurado em processo administrativo, assegurados o con-traditório e o amplo direito de defesa.
§ 4º Os representantes dos usuários dos serviços deverão serescolhidos em processo público, que permita postulação e seleçãopor sufrágio, segundo normas baixadas pela ARSETE.
§ 5º As atividades dos membros do Conselho a que se refereeste artigo não serão remuneradas, constituindo-se serviço públicorelevante.
CAPÍTULO IVDOS SERVIDORES
Art. 10. Aplica-se aos servidores da ARSETE, naquilo quecouber, o regime jurídico da Lei Municipal nº 2.138/1992 (Estatutodos Servidores Públicos do Município de Teresina).
Art. 11. Os cargos componentes da estrutura de organiza-ção da ARSETE serão, na forma da lei, preenchidos por nomeaçãodo Prefeito de Teresina, mediante ato próprio.
Art. 12. Ficam criados e incluídos na estrutura organizacionaladministrativa da ARSETE os cargos comissionados e funçõesgratificadas constantes do Anexo Único, parte integrante desta Lei.
Parágrafo único. Lei posterior será editada com os cargosde provimento efetivo a serem preenchidos através de concursopúblico, na forma da legislação em vigor.
CAPÍTULO VDA RECEITA E DO ACERVO PATRIMONIAL
Art. 13. O patrimônio da ARSETE, dentro dos princípiosque informam a legislação pertinente, será constituído, à época desua instalação, por bens e direitos transferidos de outros órgãos eentidades.
Parágrafo único. Incluir-se-ão, ainda, no patrimônio daARSETE os bens e direitos que esta vier a adquirir a qualquer título,aí incluídos os adquiridos por doações de terceiros ou outros quevenham a ser incorporados ao seu acervo patrimonial, e o saldo dosexercícios financeiros, transferidos para sua conta patrimonial.
Art. 14. Os bens integrantes do patrimônio da ARSETEserão revertidos ao patrimônio do Município de Teresina no casode sua extinção.
Art. 15. A ARSETE deverá elaborar, a cada ano, propostaorçamentária, contendo as receitas previstas neste Capítulo, a serintegrada na proposta da Lei Orçamentária do Município.
Art. 16. Constituem receitas da ARSETE, entre outras fon-tes de recursos:
I - participação na receita do prestador de serviços de abas-tecimento de água e esgotamento sanitário, conforme estipuladono edital do procedimento licitatório destinado à escolha do referi-do prestador;
II - dotações consignadas no Orçamento Municipal de Teresina;III - autorizações de créditos suplementares, adicionais ou
especiais;IV - as provenientes de aplicação de multas pecuniárias aos
prestadores do serviço regulado ou a seus usuários;V - doações, auxílios, legados, subvenções e contribuições
de qualquer natureza, na forma da lei;VI - outras receitas eventuais e imprevistas, desde que não
conflitem com o objetivo e a finalidade da ARSETE.
Art. 17. Os valores recolhidos em virtude da aplicação demultas e penalidades pela ARSETE serão diretamente recolhidosem favor do Município de Teresina ou do poder concedente, deacordo com a legislação vigente.
§ 1º Observado o disposto no caput deste artigo, todos osrecursos financeiros pertencentes à ARSETE serão obrigatoriamentedepositados em banco oficial com agência em Teresina.
§ 2º O exercício financeiro da ARSETE coincidirá com oano civil.
Atos do Poder Executivo
CAPÍTULO VIDAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 18. Para a consecução de seus objetivos, a ARSETE,no exercício de suas atribuições, poderá manter parcerias, princi-palmente através de acordos e convênios de cooperação técnica,firmadas com instituições públicas ou privadas, governamentais ounão-governamentais, nacionais ou internacionais.
Art. 19. O Poder Executivo Municipal expedirá os atosnecessários à completa regulamentação da presente Lei, em especi-al a confecção do Regulamento da ARSETE, e adotará todas àsmedidas necessárias à implementação dessa entidade reguladora.
Art. 20. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 21. Revogam-se as disposições em contrário.
Gabinete do Prefeito Municipal de Teresina, em 22 de de-zembro de 2006.
SÍLVIO MENDES DE OLIVEIRA FILHOPrefeito de Teresina
Esta Lei foi sancionada e numerada aos vinte e dois dias domês de dezembro do ano dois mil e seis.
MÁRIO NICOLAU BARROSSecretário Municipal de Governo
ANEXO ÚNICO AGÊNCIA MUNICIPAL DE REGULAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE TERESINA - ARSETE
QUANTIDADE DENOMINAÇÃO GRATIFICAÇÃO 01 Diretor-Presidente R$ 5.716,68 01 Diretor Técnico R$ 4.763,90 01 Diretor Administrativo-Financeiro R$ 4.763,90 01 Coordenador de Relações com o Usuário R$ 2.572,51 01 Assessor Jurídico R$ 1.100,00 01 Chefe de Gabinete R$ 1.100,00
DECRETO Nº 6.981, DE 1º DE DEZEMBRO DE 2006.
O PREFEITO MUNICIPAL DE TERESINA, Estado doPiauí, no uso das atribuições legais que lhe confere o art. 71, XXV,da Lei Orgânica do Município, e com base na Lei Complementar nº2.959, de 26 de dezembro de 2000 (com alterações posteriores),resolve
DESIGNAR
CRISTIANE LIMA VENTURA para exercer o cargo de Se-cretária Municipal de Comunicação Social, enquanto durarem asférias do titular do cargo.
Gabinete do Prefeito Municipal de Teresina, em 1º de de-zembro de 2006.
SÍLVIO MENDES DE OLIVEIRA FILHOPrefeito de Teresina
MÁRIO NICOLAU BARROSSecretário Municipal de Governo
DECRETO N° 6.982, DE 4 DE DEZEMBRO DE 2006.
Dá denominação a logradouros públicosde Teresina, na forma que especifica.
O PREFEITO MUNICIPAL DE TERESINA, Estado doPiauí, no uso das atribuições legais previstas no art. 71, XXV, da LeiOrgânica do Município,
DECRETA:
Art. 1º Os logradouros públicos de Teresina, constantes doAnexo Único integrante do presente Decreto, passam a ter deno-minações e localizações ali mencionadas.
Art. 2° As características técnicas dos logradouros referi-dos neste Decreto são aquelas constantes do cadastro mantido pela
1DOM - Teresina - Ano 2019 - nº 2.621 Sexta-feira, 04 de outubro de 2019
Prefeitura
Municipal
de Teresina
Órgão de Comunicação Oficial da PMT Ano 2019 - Nº 2.621 - 04 de outubro de 2019
Atos do Poder Executivo ..............................1
Administração Direta ...................................9
Administração Indireta................................13
Comissão de Licitação ...............................16
...........................19
Ineditorial....................................................20
Serviço Financeiro (Dezembro/2014)SALÁRIO MÍNIMO (R$).....................................................................................724,00
TAXA SELIC (%)...................................................................................................................0,84
TJLP (% ao ano).....................................................................................................................5,00
POUPANÇA (% - 1º dia do mês)...........................................................................0,5485
TR (% - 1º dia do mês).........................................................................................................0,0483
SALÁRIO MÍNIMO (R$)......................................................................................................998,00
TAXA SELIC (%)......................................................................................................................1,00
TJLP (% ao ano).........................................................................................................................7,03
POUPANÇA (% - 1º dia do mês)............................................................................................0,4273
TR (% - 1º dia do mês) ...........................................................................................................0,3715
Serviço Financeiro (Outubro/2019)Atos do Poder Executivo................................1
Administração Direta .................................32
Administração Indireta.................................35
Comissão de Licitação ...............................49
Diário Oficial da Câmara............................52
Atos do Poder ExecutivoLEI Nº 5.430, DE 30 DE SETEMBRO DE 2019.
RECONHECE DE UTILIDADE PÚBLICA O INSTITUTO CAMPO GESTÃO E CRIAÇÃO EM ARTE CONTEMPORÂNEA, E DÁ OU-TRAS PROVIDÊNCIAS. (*)
O PREFEITO MUNICIPAL DE TERESINA, Estado do Piauí Faço saber que o Plenário da Câmara Municipal de Teresina aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Fica reconhecida de Utilidade Pública o INSTITUTO CAMPO GESTÃO E CRIAÇÃO EM ARTE CONTEMPORÂNEA, pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com duração por tempo inde-terminado, com sede na Rua Padre José Rêgo, nº 2660, bairro São João, CEP: 64.045-410, Teresina-PI, e inscrita no CNPJ sob o nº 24.016.359/0001-15.
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário.
Gabinete do Prefeito Municipal de Teresina (PI), 30 de setem-bro de 2019.
FIRMINO DA SILVEIRA SOARES FILHOPrefeito de Teresina
Esta Lei foi sancionada e numerada aos trinta dias do mês de setembro do ano de dois mil e dezenove.
FERNANDO FORTES SAIDSecretário Municipal de Governo
(*) Lei de autoria do Vereador Enzo Samuel, em cumprimento à Lei Muni-cipal nº 4.221/2012.
LEI COMPLEMENTAR Nº 5.431, DE 30 DE SETEMBRO DE 2019.
Altera dispositivo da Lei Complementar no 4.501, de 26 de dezembro de 2013 – Cria os cargos de Analista de Orçamento e Finanças Públicas, Analista de Gestão Pública, Fiscal de Serviços Públicos e Técnico do Tesouro Munici-pal, integrantes dos grupos funcionais superior e médio, no Plano de Cargos, Carreiras e Salários para servidores públicos efetivos do Município de Teresina, que formam o quadro de pessoal da Administração Direta e Indireta –, modificado pela Lei Complementar nº 5.311, de 7 de dezem-bro de 2018, e dá outras providências.
O PREFEITO MUNICIPAL DE TERESINA, Estado do PiauíFaço saber que a Câmara Municipal de Teresina aprovou e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:
Art. 1º O ANEXO III, da Lei Complementar nº 4.501, de 26.12.2013 – modificado pela Lei Complementar nº 5.311, de 07.12.2018 –, fica, por força desta Lei Complementar, alterado e passa a vigorar acrescido de: 10 (dez) vagas para o cargo de Técnico de Nível Superior - Especialidade Analista de Orçamento e Finanças Públicas, aumentando das atuais 10 (dez) vagas para 20 (vinte) vagas.
Art. 2º Fica, de igual forma, alterada a Lei Complementar nº 2.959, de 26.12.2000 (Organização Administrativa do Poder Executivo Mu-nicipal), com modificações posteriores, adequando-se às modificações intro-duzidas nesta Lei Complementar.
Art. 3º O disposto nesta Lei Complementar correrá à conta de dotações orçamentárias e financeiras próprias, constantes do orçamento vi-gente do Município.
Art. 4º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 5º Revogam-se as disposições em contrário.
Gabinete do Prefeito Municipal de Teresina (PI), de 30 de se-tembro de 2019.
FIRMINO DA SILVEIRA SOARES FILHOPrefeito de Teresina
Esta Lei Complementar foi sancionada e numerada aos trinta dias do mês de setembro do ano de dois mil e dezenove.
FERNANDO FORTES SAIDSecretário Municipal de Governo
LEI Nº 5.432, DE 1º DE OUTUBRO DE 2019.
Autoriza a delegação, por meio de concessão, dos serviços de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos domiciliares do Município de Teresina; altera a Lei Municipal nº 3.286, de 15 de março de 2004, com modificações posteriores, a Lei Municipal nº 3.600, de 22 de dezembro de 2006, e dá outras providências.
O PREFEITO MUNICIPAL DE TERESINA, Estado do Piauí Faço saber que a Câmara Municipal de Teresina aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a delegar, à iniciativa privada, por meio de concessão e mediante prévia licitação, a prestação dos serviços de coleta, transporte, transbordo, tratamento e des-tinação final dos resíduos sólidos domiciliares, nas zonas urbanas e rurais,
2 DOM - Teresina - Ano 2019 - nº 2.621Sexta-feira, 04 de outubro de 2019
PrefeituraMunicipalde Teresina
Órgão destinado à publicação de atos normativos
�ecret�rio Municipal de �overno
�ssistente �ur�dico do Prefeito
Procurador �eral do Munic�pio
�ecret�ria Municipal de �omunicação �ocial
�ec� Mun� de �dministração e �ecursos �umanos
�ecret�rio Municipal de �inanças
�ec� Municipal de Plane�amento e �oordenação
�ecret�rio Municipal de �ducação
�ecret�rio Municipal de �sportes e �a�er
�ec� Municipal de �esenvolvimento �con�mico
�ec� Mun� do Trabal�o� �idadania e �ssist�ncia �ocial
�ecret�rio Municipal da �uventude
�ec� Mun� de Meio �mbiente e �ecursos ��dricos
�ec� Mun� de �esenvolvimento �rbano e �abitação
�oordenadoria Municipal de Pol�ticas P�blicaspara Mul�eres
�ecret�rio Mun� de �conomia �olid�ria de Teresina
�ecret�rio Municipal de �a�de
�undação �ospitalar de Teresina
Presidente da �undação Municipal de �a�de
Presidente da �undação �ultural Mons� ��aves
Presidente da �undação �a ll �erra�
Presidente da P����T��
Presidente da �T���
Presidente do �PMT
�uperintendente de �esenvolvimento �ural
�uperintendente de �esenvolvimento �rbano��en�tro��orte
�uperintendente de �esenvolvimento �rbano��ul
�uperintendente de �esenvolvimento �rbano��este
�uperintendente de �esenvolvimento �rbano��udeste
�uperintendente da �T����
Presidente da ����T�
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Preço unitário:
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Órgão destinado à publicação de atos normativos
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TIRAGEM: 100 EXEMPLARES
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Charlles Max P. Marques da RochaSecretário de Administração
Sylvia Soares Oliveira Portela
Gilca Sampaio Carrias e silvaDivisão de Edição e Distribuição
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Diário Ofi cial do Município - TeresinaAno 2014 - Nº 1.640 - 18 de julho de 2014
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Superintendente de Desenvolvimento Urbano/Sudeste
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Charlles Max P. Marques da RochaSecretário de Administração
Sylvia Soares Oliveira PortelaGerente de Imprensa Ofi cial
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DOM
Diário Ofi cial do Município - TeresinaAno 2014 - Nº 1.647 - 13 de agosto de 2014
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Sec� Mun� de �esenvolvimento �r�ano e �a�itação
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Secretário Mun� de �conomia Solidária de �eresina
Secretário Municipal de Sa�de
�undação �ospitalar de �eresina
Presidente da �undação Municipal de Sa�de
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Presidente da P���A���
Presidente da �����
Presidente do �PM�
Superintendente de �esenvolvimento �ural
Superintendente de �esenvolvimento �r�ano�Cen�tro��orte
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Superintendente de �esenvolvimento �r�ano��este
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Presidente da �undação Cultural Mons� C�aves
Presidente da �undação �all �erra�
�res��e��e �a �� �� �� ��
�res��e��e �a �� �� �
�res��e��e �� ��M�
�uper���e��e��e �e �ese���l���e��� � ural
�uper���e��e��e �e �ese���l���e��� � r�a����e ���r����r�e
�uper���e��e��e �e �ese���l���e��� � r�a����ul
�uper���e��e��e �e �ese���l���e��� � r�a����es�e
�uper���e��e��e �e �es e���l���e��� �r�a����u�es�e
�uper���e��e��e �a ��� �� �
�res��e��e �a ���� � �
�re�e��� Mu����pal �e �eres��a
FRANCISCA DE SOUSA LIMA
ERICK ELYSIO REIS AMORIM�iretor�Presidente do S�MA�
MARIA DE FÁTIMA CARVALHO GARCEZ OLIVEIRA
ADERIVALDO COELHO DE ANDRADE
Presidente da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaver
FRANCISCO CANIDE DIAS ALVIS
Diário Ofi cial do Município - TeresinaAno 2016 - Nº 1.803 - 02 de abril de 2016
PAULO ROBERTO PEREIRA DANTASSecretario de Administração/Em Exercício
FRANCISCO DAS CHAGAS DE SÁ E PÁDUAPresidente da FMS (em exercício)
RENATO PIRES BERGER
MARIA DE LOURDES CARVALHO RUFINO
FRANCISCA APARECIDA RIBEIRO CALAND
CLETO AUGUSTO BARATTA MONTEIRO
Gilca Sampaia Carrias e SilvaDivisão de Edição e Distribuição
do Município de Teresina, na forma do contrato, bem como a realização de outros investimentos e serviços obrigatórios, ou do desempenho de ativida-des inerentes, acessórias ou complementares e da implantação de projetos associados.
§ 1º A concessão de que trata o caput, do art. 1º, desta Lei, também poderá, com o objetivo de se buscar uma economicidade da tarifa, abranger o mane-jo, a operação e o aproveitamento econômico do aterro sanitário público de Teresina, e as demais infraestruturas aplicadas ou que impactem na coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos urbanos.
§ 2º Observado o disposto no instrumento convocatório, poderá a concessio-nária explorar receitas alternativas, complementares ou acessórias, inclusive de atividades complementares, relativas à destinação final dos resíduos sóli-dos da limpeza urbana, desde que tais atividades não prejudiquem a regula-ridade e a adequação dos serviços prestados.
Art. 2º Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a fixar, nos termos do art. 12, inciso II, alínea “a”, e do art. 71, inciso XVIII, da Lei Orgânica do Município de Teresina, as tarifas dos serviços concedidos, rela-tivas à remuneração da concessionária, no âmbito da concessão.
Parágrafo único. A cobrança pela prestação dos serviços de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final dos resíduos só-lidos domiciliares do Município de Teresina poderá ser efetuada em conta própria emitida pela concessionária ou em conta relativa a outros serviços públicos, mediante acordo com as respectivas concessionárias.
Art. 3º O contrato de concessão de que trata o art. 1º, desta Lei, poderá prever a atuação de entidade independente para verificação do desempenho do concessionário na execução dos serviços.
Art. 4º A Lei Municipal nº 3.286, de 15 de março de 2004, com modificações posteriores – que dispõe sobre a Prestação dos Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Município de Teresina –, passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 1º A presente Lei, denominada Lei Geral da Prestação de Serviços
Regulados de Saneamento Básico, tem por objetivo regular a prestação dos serviços públicos de saneamento básico no Município de Teresina, conforme estabelecido na Lei Federal nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, nos termos do inciso II, alínea ‘a’ e inciso XXI, do art. 12 e art. 14, da Lei Orgânica do Município de Teresina, e da Lei Federal nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995 e Lei Federal nº 11.079, de 30 de dezembro de 2004.”“Art. 2º São regidos pela presente Lei:
I - os serviços de saneamento básico no Município de Teresina, conforme estabelecido na Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, incluindo:
a) os serviços de distribuição de água potável, de coleta de esgotos sanitários e industriais, e disposição de esgotos por fossas sépticas;b) os serviços de produção, adução e reservação de água potável e de inter-ceptação e tratamento e disposição final de esgotos sanitários, assim como dos lodos provenientes das fossas, sempre que os mesmos se destinarem exclusivamente ao atendimento do Município de Teresina.
II - o prestador ou os prestadores dos serviços;III - os usuários dos serviços;IV - a entidade que vier a ser criada, denominada nesta Lei como órgão regu-lador e obedecendo ao disposto na presente Lei, com a finalidade de regular a prestação dos serviços; V - os terceiros expressamente mencionados.
Parágrafo único. A disciplina estabelecida por esta Lei deverá orientar a par-ticipação do Município de Teresina em consórcios públicos e convênios de cooperação que visem a regulamentação da gestão associada de serviços de saneamento básico que se destinem ao atendimento de outros Municípios, simultaneamente ao de Teresina.”
“Art. 3º-A Os serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos só-lidos são constituídos pelas atividades, pela infraestrutura e pelas instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos domiciliares e dos resíduos de limpeza urbanas.”
“Art. 4º ..............................................................................................................................................
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DOM
Diário Ofi cial do Município - TeresinaAno 2014 - Nº 1.647 - 13 de agosto de 2014Diário Oficial do Município - Teresina
Ano 2019 - Nº 2.621 - 04 de outubro de 2019
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FIRMINO DA SILVEIRA SOARES FILHO
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Assinatura Digital
CHARLES CARVALHO CAMILLO DA SILVEIRAPresidente da Fundação Municipal de SaúdeLUÍS CARLOS MARTINS ALVES Presidente da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor ChavesSCHEYVAN XAVIER LIMAPresidente da Fundação Wall FerrazEDUARDO FRANÇA DE AGUIAR Presidente da PRODATERCAIO LUSTOSA BUCARPresidente da ETURBPAULO ROBERTO PEREIRA DANTASPresidente da IPMTMARIA VILANI DA SILVA Superintendente Desenvolvimento RuralWELDON ALVES BANDEIRA DA SILVASuperintendente Desenvolvimento Urbano/Centro-NortePAULO DA SILVA LOPESSuperintendente Desenvolvimento Urbano/SulJOÃO EULÁLIO DE PÁDUASuperintendente Desenvolvimento Urbano/LesteEVANDRO TAJRA HIDD FILHO Superintendente Desenvolvimento Urbano/SudesteCARLOS AUGUSTO DANIEL JÚNIORSuperintendente da STRANSEDVALDO MARQUES LOPESPresidente da ARSETE
FERNANDO FORTES SAIDSecretaria Municipal de GovernoSÉRGIO WILSON LOPES SOARESAssistente Jurídico do PrefeitoRAIMUNDO EUGÊNIO BARBOSA DOS SANTOS ROCHA Procuradoria Geral do MunicípioDULCELENE SOUSA DA LUZSecretaria Municipal de Comunicação SocialRAIMUNDO NONATO MOURA RODRIGUESSec. Mun. de Administração e Recursos HumanosFRANCISCO CANINDÉ DIAS ALVES Secretaria Municipal de Finanças JOSÉ JOÃO DE MAGALHÕES BRAGA JÚNIORSecretaria Municipal de Planejamento e CoordenaçãoKLEBER MONTEZUMA FAGUNDES DOS SANTOSSecretaria Municipal de EducaçãoMIGUEL SINHUÊ FONSECA ROSAL Secretaria Municipal de Esporte e LazerJOSÉ VENÂNCIO CARDOSO NETOSec. Mun. de Desenvolvimento Econômico e TurismoFRANCISCO SAMUEL LIMA SILVEIRASec. Mun. de Cidadania, Assistência Social e Politicas IntegradasJOSÉ GOMES DA SILVA FILHOSecretaria Municipal da JuventudeOLAVO BRAZ BARBOSA NUNES FILHOSec. Mun. de Meio Ambiente e Recursos HídricosMARCO ANTÔNIO Ayres Corrêa LimaSec. Mun. de Desenvolvimento Urbano e HabitaçãoMACILANE GOMES BATISTASec. Mun. de Políticas Públicas para MulheresRICARDO BANDEIRA LOPESSec. Mun. de Economia Solidária de TeresinaMONIQUE DE MENEZES Sec. Mun. de Concessões e Parceiras
Joilson Oliveira CostaDiagramador
3DOM - Teresina - Ano 2019 - nº 2.621 Sexta-feira, 04 de outubro de 2019
PrefeituraMunicipalde Teresina
Órgão destinado à publicação de atos normativos
�ecret�rio Municipal de �overno
�ssistente �ur�dico do Prefeito
Procurador �eral do Munic�pio
�ecret�ria Municipal de �omunicação �ocial
�ec� Mun� de �dministração e �ecursos �umanos
�ecret�rio Municipal de �inanças
�ec� Municipal de Plane�amento e �oordenação
�ecret�rio Municipal de �ducação
�ecret�rio Municipal de �sportes e �a�er
�ec� Municipal de �esenvolvimento �con�mico
�ec� Mun� do Trabal�o� �idadania e �ssist�ncia �ocial
�ecret�rio Municipal da �uventude
�ec� Mun� de Meio �mbiente e �ecursos ��dricos
�ec� Mun� de �esenvolvimento �rbano e �abitação
�oordenadoria Municipal de Pol�ticas P�blicaspara Mul�eres
�ecret�rio Mun� de �conomia �olid�ria de Teresina
�ecret�rio Municipal de �a�de
�undação �ospitalar de Teresina
Presidente da �undação Municipal de �a�de
Presidente da �undação �ultural Mons� ��aves
Presidente da �undação �a ll �erra�
Presidente da P����T��
Presidente da �T���
Presidente do �PMT
�uperintendente de �esenvolvimento �ural
�uperintendente de �esenvolvimento �rbano��en�tro��orte
�uperintendente de �esenvolvimento �rbano��ul
�uperintendente de �esenvolvimento �rbano��este
�uperintendente de �esenvolvimento �rbano��udeste
�uperintendente da �T����
Presidente da ����T�
Prefeito Municipal de Teresina
.........................................................................................................................
...................................
II - assegurar o funcionamento dos sistemas de saneamento básico e promo-ver sua expansão e melhoria;............................................................................................................................................................
Parágrafo único. O planejamento físico, técnico-operacional, gerencial, político-institucional e econômico-financeiro dos serviços de saneamento básico destinados ao atendimento do Município de Teresina constitui a base de orientação para as ações destinadas à obtenção de plena conformidade com os princípios de que trata o caput deste artigo.” “Art. 21. .........................................................................................................................................................................................................................................................................................................
IV - captar, no caso dos serviços de abastecimento de água potável, águas superficiais e subterrâneas mediante prévia autorização das entidades com-petentes, entendendo-se que tal captação deve ser exercida atendendo ao uso racional do recurso hídrico;............................................................................................................................................................
VII - comercializar, no caso dos serviços de abastecimento de água potá-vel e de esgotamento sanitário, o excesso de produção de água potável ou capacidade do sistema de esgotamento sanitário e os produtos oriundos do tratamento dos esgotos nas condições previstas no Contrato de Prestação de Serviços;..........................................................................................................................................................”
“Art. 22. ..............................................................................................................................................
I - dispor, no caso dos serviços de abastecimento de água potável, de sis-temas de monitoramento da qualidade da água potável distribuída e dos efluentes lançados nos corpos de água;............................................................................................................................................................
VIII - estabelecer, operar e manter um sistema de amostragem contínua da água potável distribuída e dos esgotos domésticos e industriais recolhidos na rede coletora e estações de tratamento de esgotos, para fins de seu controle e registro, no caso dos serviços de abastecimento de água potável e esgota-mento sanitário;
IX - informar, no caso dos serviços de abastecimento de água potável e esgo-tamento sanitário, imediatamente, ao órgão regulador caso detecte falhas na qualidade da água potável distribuída e dos esgotos domésticos e industriais recolhidos na rede, em relação aos limites previstos na legislação e normas vigentes, indicando as providências que tomará para restabelecer a qualida-de de acordo com tais limites; ............................................................................................................................................................
XI - informar, no caso dos serviços de abastecimento de água potável e es-gotamento sanitário, prontamente ao órgão regulador os problemas na quali-dade da água bruta captada, assim como as falhas na qualidade dos efluentes lançados nos corpos receptores;............................................................................................................................................................
XIX - efetuar, tão logo seja solicitada pelo Corpo de Bombeiros, a operação necessária para tornar disponível a maior quantidade de água possível para combate a incêndio, no caso dos serviços de abastecimento de água potável;...........................................................................................................................................................”
“Art. 25. Os usuários dos serviços de abastecimento de água potável e esgo-tamento sanitário terão as seguintes obrigações:...........................................................................................................................................................”
“Art. 38. .............................................................................................................................................
I - decisão das autoridades competentes que afete, de forma substancial, os padrões de qualidade da água potável ou dos efluentes, no caso dos serviços de abastecimento de água potável e esgotamento sanitário;...........................................................................................................................................................”
Art. 5º A Lei Municipal nº 3.600, de 22 de dezembro de 2006 – que dispõe sobre a Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos de Teresina--ARSETE –, passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 5º ..............................................................................................................................................
I - regulação econômica dos serviços públicos de abastecimento de água, esgotamento sanitário e de coleta, transporte, transbordo, tratamento e des-tinação final dos resíduos sólidos domiciliares, nas zonas urbana e rural, mediante o estabelecimento de tarifas ou parâmetros tarifários que refli-tam o mercado e os custos reais de suas respectivas prestações, de modo a, concomitantemente, incentivar os investimentos privados e propiciar a razoabilidade e modicidade das tarifas, conforme a capacidade econômica dos usuários, de acordo com as normas legais, regulamentares e as regras contratualmente pactuadas;...........................................................................................................................................................”
“Art. 6º ...............................................................................................................................................
§ 1º Os titulares das Diretorias elencadas no caput deste artigo deverão ter reputação ilibada, formação universitária, elevado conceito de sua especia-lidade e serão indicados e nomeados pelo Chefe do Poder Executivo Muni-cipal após aprovação do Poder Legislativo Municipal, e cumprirão mandato de 3 (três) anos a contar da posse, sendo-lhes permitida a recondução para um único mandato subsequente............................................................................................................................................................”
“Art. 9° O Conselho Consultivo de Saneamento da ARSETE será integrado de 8 (oito) membros, da seguinte forma:
I - 4 (quatro) representantes do Poder Executivo Municipal, sendo 1 (um), necessariamente, o Diretor-Presidente da ARSETE, 1 (um) da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação - SEMDUH, 1 (um) da Secretaria Municipal de Concessões e Parcerias - SEMCOP, e 1 (um) da Superintendência de Desenvolvimento Rural - SDR;
II - 4 (quatro) representantes, sendo: .............................................................................................................................................................
c) 1 (um) representante dos prestadores dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário;
d) 1 (um) representante do prestador dos serviços de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos domiciliares, nas zonas urbana e rural............................................................................................................................................................”
“Art. 16. .............................................................................................................................................
I - participação na receita dos prestadores de serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário e de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos domiciliares, nas zonas urbana e rural, conforme estipulado no edital do procedimento licitatório destinado à esco-lha do referido prestador de serviços e/ou definidos em cláusulas contratuais;...........................................................................................................................................................
VII - oriundas de acordos e convênios, firmados com instituições públicas ou privadas, governamentais ou não governamentais, nacionais ou interna-cionais.”
Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 7º Revogam-se as disposições em contrário.
4 DOM - Teresina - Ano 2019 - nº 2.621Sexta-feira, 04 de outubro de 2019
Gabinete do Prefeito Municipal de Teresina (PI), 1º de outubro de 2019.
FIRMINO DA SILVEIRA SOARES FILHOPrefeito de Teresina
Esta Lei foi sancionada e numerada ao primeiro dia do mês de outubro do ano de dois mil e dezenove.
FERNANDO FORTES SAIDSecretário Municipal de Governo
LEI Nº 5.433, DE 1º DE OUTUBRO DE 2019.
Autoriza a delegação à iniciativa privada dos serviços de administração, manutenção e con-servação, exploração comercial e requalificação de terminais de ônibus vinculados ao Sistema de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros do Município de Teresina; autoriza a exploração dos serviços de publicidade nos terminais, estações e áreas afins; e dá outras providências.
O PREFEITO MUNICIPAL DE TERESINA, Estado do Piauí Faço saber que a Câmara Municipal de Teresina aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Nos termos do art. 175, da Constituição Federal, fica o Poder Executivo Municipal autorizado a delegar a terceiros, mediante lici-tação na modalidade de concorrência, por meio de parceria público-privada, concessão precedida ou não de execução de obra pública, concessão de di-reito real de uso ou outra modalidade de contrato administrativo permitida em Lei, a exploração comercial, administração, manutenção, conservação e requalificação de terminais de ônibus do Sistema de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros na Cidade de Teresina.
Art. 2º A fiscalização e a regulação dos serviços descritos no art. 1º, desta Lei, serão realizados pela Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito - STRANS ou órgão da Administração Municipal que vier a substituí-la, conforme previsto na Lei nº 3.946, de 16.12.2009.
Art. 3º A licitação referida no art. 1º, desta Lei, deverá prever autorização para que o prestador de serviços explore, em caráter de exclu-sividade, a veiculação de anúncios, outdoors e outras publicidades e propa-gandas nos trechos das vias que contemplam os corredores exclusivos de transporte público coletivo e as vias dos terminais de integração a serem concedidos, assim como em todo o espaço pertencente a cada terminal e estação de embarque e desembarque de passageiros.
§ 1º A receita auferida com a exploração da publicidade nas áreas do projetodeverá ser obrigatoriamente considerada nos estudos de viabilidade do pro-jeto, a fim de definir a modalidade contratual.
§ 2º Caso os estudos de viabilidade apontem a necessidade de receitas adi-cionais à exploração das áreas comerciais dos terminais concedidos, o Poder Concedente poderá prever no edital e respectivo contrato o pagamento men-sal ao prestador de serviços.
§ 3º Não será admitida, em nenhuma hipótese, a cobrança de qualquer espécie de tarifa, preço público e/ou taxa de embarque/desembarque dos usuários, dos passageiros dos terminais ou das empresas concessionárias do serviço público de transporte de passageiros por ônibus do Município de Teresina para garantir a viabilidade econômica da concessão de que trata esta Lei.
Art. 4º O prestador de serviços poderá contratar com terceiros a veiculação de publicidade mencionada no caput, do art. 3º, desta Lei, na forma prevista no contrato.
Art. 5º O Poder Executivo editará regulamento acerca das normas e procedimentos para a veiculação dos anúncios, outdoors e outras publicidades e propagandas tratados no art. 3º, desta Lei, o qual deverá ob-servar o disposto na Lei Complementar nº 3.610, de 11.01.2007, que trata do Código Municipal de Posturas, na Lei Municipal nº 3.946, de 16.12.2009, que dispõe sobre o Regulamento do Serviço de Transporte Coletivo Urbano do Município de Teresina, na Lei Municipal nº 3.558, de 28.10.2006, que reinstituiu o Plano Diretor de Teresina, e deve ser orientado pelas diretrizes de:
I - a elevação da qualidade do ambiente urbano, por meio da preser-vação dos recursos naturais e da proteção do patrimônio histórico, artístico,
cultural, urbanístico, arqueológico e paisagístico;II - a racionalização do uso da infraestrutura instalada, em particular a do sistema viário e de transportes, evitando sua sobrecarga ou ociosidade;III - a promoção da eficiência, em termos sociais, ambientais, urba-nísticos e econômicos, dos investimentos;IV - o estímulo ao adensamento de áreas já dotadas de serviços, infra-estrutura e equipamentos, de forma a otimizar o aproveitamento da capaci-dade instalada e reduzir custos;V - a ordenação de aspectos urbanísticos, incluindo anúncios, propa-gandas e outras publicidades nos terminais, corredores de ônibus e entorno mencionado no art. 3º, desta Lei.
Art. 6º O contrato de concessão deverá prever, no mínimo:
I - o seu prazo de vigência, compatível com a amortização dos in-vestimentos realizados, e eventuais hipóteses de prorrogação;II - a reversão, ao término do contrato, ao Poder Concedente, das áreas essenciais à operação dos terminais de ônibus, incluídas as suas cons-truções, equipamentos e benfeitorias, sem nenhum direito de retenção; III - os critérios, metas, índices e indicadores de qualidade, eficiência e atualidade dos investimentos e serviços a serem executados, disponibiliza-dos e prestados pelo prestador de serviços; IV - as hipóteses de extinção da concessão, conforme previsto na Lei Federal nº 8.987, de 13.02.1995; eV - outras informações específicas exigidas legalmente mediante a escolha do modelo concessivo.
Art. 7º Sem prejuízo do disposto no edital de licitação e no contrato de concessão, são direitos e obrigações dos usuários do Sistema de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros aqueles previstos na Lei Muni-cipal nº 3.946, de 16.12.2009, no Plano Diretor de Transportes e Mobilidade Urbana da Cidade de Teresina, na Lei Federal nº 8.987, de 1995, na Lei Fe-deral nº 8.078, de 11.09.1990 (Código de Defesa do Consumidor), e demais legislação aplicável à matéria.
Art. 8º Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a oferecer garantias reais e fidejussórias, bem como outras garantias, para assegurar o cumprimento de suas obrigações, no âmbito da concessão a que se refere o art. 1º, desta Lei, na forma da legislação aplicável.
Art. 9º No âmbito do projeto que se refere o art. 1º, desta Lei, poderá o prestador de serviços contratado, em contratos de financiamento que porventura celebrar, oferecer os direitos emergentes da delegação da prestação dos serviços, desde que não reste prejudicada a regularidade e a adequação destes.
Art. 10. Para atender aos objetivos desta Lei, fica o Poder Executivo Municipal autorizado a prever a referida contratação nos instru-mentos de planejamento municipal, em especial o Plano Plurianual de Ação Governamental - PPAG, a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO e a Lei Orçamentária Anual - LOA.
Art. 11. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 12. Revogam-se as disposições em contrário.
Gabinete do Prefeito Municipal de Teresina (PI), 1º de outubro de 2019.
FIRMINO DA SILVEIRA SOARES FILHOPrefeito de Teresina
Esta Lei foi sancionada e numerada ao primeiro dia do mês de outubro do ano de dois mil e dezenove.
FERNANDO FORTES SAIDSecretário Municipal de Governo
LEI COMPLEMENTAR Nº 5.434, DE 2 DE OUTUBRO DE 2019.
Modifica dispositivos da Lei nº 1.842, de 26 de fevereiro de 1986 (Fundação Municipal de Cul-tura Monsenhor Chaves - FMC), com alterações posteriores; da Lei Complementar nº 2.959, de 26 de dezembro de 2000 (Organização Admi-nistrativa do Poder Executivo Municipal), com alterações posteriores; e da Lei nº 3.208, de 31 de julho de 2003 (Política Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente), com alterações poste-riores, e dá outras providências.