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O presente ESTATUTO DA COOPERATIVA DE …sicoobbombeiros.com.br/Estatuto_Social_2014.pdf · eliminado ou excluído, bem como, aposentado/reformado ou da reserva do CBMPA, somente

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SICOOB BOMBEIROS – CNPJ: 02.202.150/0001-03 - Travessa Soares Carneiro, n° 670 – CEP: 66050-520 – Belém – PA ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Tel./Fax: (91) 3241-6890 – [email protected] – www.sicoobbombeiros.com.br

O presente ESTATUTO DA COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS SERVIDORES DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO PARÁ LTDA. – SICOOB BOMBEIROS foi aprovado em Assembleia Geral de Constituição, realizada no dia 05 de maio de 1997 e últimas alterações aprovadas na AGO/AGE de 30/04/2014.

CAPÍTULO I

DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, ÁREA, PRAZO E ANO SOCIA L

Art. 1º. A Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Servidores do Corpo

de Bombeiros Militar do Estado do Pará Ltda. – SICOOB BOMBEIROS, constituída nos termos da Legislação em vigor, rege-se pelo disposto nas Leis nºs. 5.764, de 16.12.1971, e 4.595, de 31.12.1964, nos atos normativos baixados pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central do Brasil e por este estatuto, tendo:

a. Sede e Administração na cidade de Belém, Estado do Pará, sito à

Travessa Soares Carneiro, nº. 670, localizada entre a Avenida Senador Lemos e Rua Jerônimo Pimentel, no Bairro Umarizal, CEP: 66.050-520;

b. Foro Jurídico na Comarca de Belém, Estado do Pará;

c. Área de ação circunscrita ao Município de Belém e Municípios circunvizinhos;

d. Prazo de duração indeterminado;

e. Ano social coincidindo com o ano civil, compreendido no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro, com duração de 12 (doze) meses.

CAPÍTULO II

DOS OBJETIVOS

Art. 2º. A Cooperativa terá por objetivo a educação financeira e cooperativista

dos seus associados, através de ajuda mútua, da economia sistemática e do uso adequado do crédito.

§ 1º. O SICOOB BOMBEIROS procurará, ainda, e por todos os meios, fomentar a expansão do Cooperativismo de Economia e Crédito Mútuo. § 2º. A Cooperativa promoverá a assistência aos cooperados, utilizando recursos do Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social - FATES,

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conforme normas que forem estabelecidas pelo Conselho de Administração e que farão parte do Regimento Interno. Art. 3º. A Cooperativa reger-se-á pelos princípios de neutralidade política e

indiscriminação religiosa, racial e social.

CAPÍTULO III

DOS ASSOCIADOS

DIREITOS, DEVERES E RESPONSABILIDADES

Art. 4º. O número de associados será ilimitado, não podendo ser inferior a 20 (vinte) pessoas físicas.

Art. 5º. Poderão associar-se à Cooperativa, todos os servidores ativos e

inativos do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Pará que, estando na plenitude de sua capacidade civil e tendo livre disposição de sua pessoa, concordem com o presente Estatuto, e preencham as condições nele estabelecidas.

Parágrafo Único. Podem, ainda, associar-se à cooperativa: I. Pessoas jurídicas sem fins lucrativos, desde que não se dediquem a

atividades que possam prejudicar ou colidir com os interesses e objetivos da Cooperativa;

II. Empregados da própria Cooperativa; III. Pais, cônjuge ou companheiro, viúvo, irmão, filho, neto e dependente

legal; IV. Pensionistas de associados vivos ou de falecidos que preenchiam as

condições estatutárias de associação.

Art. 6º. Para associar-se, o candidato preencherá proposta de admissão fornecida pela Cooperativa.

§ 1º. Verificadas as declarações constantes da proposta, e aceitas esta pelo Conselho de Administração, o candidato integralizará o seu capital inicial, sendo inscrito na ficha de matrícula, onde juntamente com o Presidente do Conselho de Administração assinará. § 2. Cumprindo o que dispõe o parágrafo anterior, o associado adquire todos os direitos e assume as obrigações decorrentes da Lei, deste Estatuto e das deliberações tomadas pela Cooperativa. § 3º. Serão sócios fundadores, os servidores do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Pará que participarem da Assembleia Geral de Constituição, assinarem o livro de presença e integralizarem as quotas-partes do capital, de conformidade com o art.18 deste Estatuto, no ato de suas admissões nesta Assembleia. § 4º. O associado que se demitiu e solicitar a readmissão deverá, após o deferimento do Conselho de Administração, subscrever e integralizar tantas quotas-partes quantas recebera por ocasião da demissão.

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Art. 7º. Não poderão ingressar na Cooperativa e nem dela fazer parte, as pessoas que exerçam qualquer atividade que contrarie ou colida com seus objetivos.

Art. 8º. São direitos dos associados: I. Tomar parte nas Assembleias Gerais, discutindo e votando os assuntos

que nela forem tratados, com as restrições dos artigos 33 e 34; II. Propor ao Conselho de Administração e as assembleias gerais as

medidas que julgar conveniente aos interesses sociais; III. Efetuar com a Cooperativa as operações que forem programadas, de

acordo com este Estatuto e as normas estabelecidas; IV. Inspecionar na sede social, em qualquer tempo, o Livro de Matrícula, e

durante os 30 (trinta) dias que antecedem a realização da Assembleia Geral Ordinária - até 3 (três) dias antes dessa data - os Balanços e Demonstrativos da Conta de Sobras dos semestres respectivos;

V. Votar e ser votado para os cargos sociais, exceto se impedidos por Lei ou por este Estatuto.

VI. Retirar capital, juros e sobras, nos termos deste Estatuto; VII. Demitir-se da Cooperativa quando lhe convier; VIII. Solicitar, por escrito, quaisquer informações sobre os negócios da

Cooperativa; IX. Convocar Assembleia Geral, nos termos deste Estatuto.

Art. 9º. São obrigações dos associados: I. Subscrever e integralizar as quotas-partes de capital, de acordo com o

que determina este estatuto; II. Satisfazer pontualmente os compromissos que contrair com a

Cooperativa; III. Cumprir fielmente as disposições deste Estatuto, respeitando as

deliberações tomadas pela Assembleia Geral ou pelo Conselho de Administração;

IV. Zelar pelos interesses morais e materiais da Cooperativa; V. Ter sempre em vista que a cooperação é obra de interesse comum, ao

qual não deve sobrepor o seu interesse individual; VI. Concorrer com o que lhe couber, de conformidade com as disposições

deste Estatuto, para a cobertura das despesas da Sociedade, relativamente às perdas apuradas com o balanço.

VII. Votar para os cargos dos Conselhos de Administração e Fiscal, nos termos estabelecidos neste Estatuto;

VIII. Comparecer perante o Conselho de Administração, sempre que convocado;

IX. Justificar-se perante o Conselho de Administração, por escrito, em prazo nunca superior a 30 (trinta) dias corridos, após o recebimento de notificações.

X. Manter as informações do cadastro na cooperativa constantemente atualizada;

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Art. 10. O associado responde subsidiariamente pelas obrigações contraídas pela Cooperativa, perante terceiros, até o limite do valor das quotas-partes de capital que subscreveu e o montante das perdas que lhe caibam na proporção das operações que tiver realizado com a Cooperativa, perdurando essa responsabilidade até quando forem aprovadas, pela Assembleia Geral, as contas do exercício em que se deu sua eliminação, exclusão ou demissão.

§ 1º. A responsabilidade do cooperado somente poderá ser invocada, depois de judicialmente exigida a da Cooperativa. § 2º. As obrigações dos associados falecidos contraídas com a Cooperativa e aquelas oriundas das responsabilidades como associados, em face de terceiros, passam aos herdeiros, prescrevendo, porém, após (um) ano contado do dia de abertura da sucessão.

Art. 11. A demissão do associado, que não poderá ser negada, dar-se-á

unicamente a seu pedido, por escrito, ao Conselho de Administração que em sua primeira reunião averbará o pedido na Ficha de Matrícula mediante termo assinado pelo Presidente.

Art. 12. Além dos motivos de direito, o Conselho de Administração será

obrigado a eliminar o associado que:

a. Venha a exercer qualquer atividade considerada prejudicial à Cooperativa; b. Praticar atos que desabonem o conceito da Cooperativa; c. Faltar, reiteradamente, ao cumprimento das obrigações assumidas com a

Cooperativa ou causar a esta prejuízo; d. Deixe, reiteradamente, de cumprir disposições da Lei, Estatuto ou

deliberações tomadas pela Cooperativa; e. Force a Cooperativa à prática de atos judiciais para poder obter satisfação

por débitos próprios ou garantidos, por ele contraídos com a mesma; f. Utilizar-se de créditos obtidos por empréstimos à Cooperativa para prática

de agiotagem; g. Infringir os dispositivos legais ou deste Estatuto Social, em especial, o

previsto no art. 9º, salvo o inciso X daquele artigo.

Art. 13. A eliminação em virtude de infração legal ou estatuária será decidida em reunião do Conselho Administrativo, e o que a ocasionou deverá constar de termo lavrado na Ficha de Matrícula e assinado pelo Presidente.

§ 1º. Cópia autêntica do termo de eliminação será remetida ao associado por processo que comprove as datas de remessa e recebimento, dentro de 30 (trinta) dias da data da reunião em que ficou deliberada a eliminação. § 2º. O associado eliminado poderá interpor recurso suspensivo, para a primeira Assembleia Geral.

Art. 14. A exclusão do associado será por incapacidade civil não suprida, por

morte do próprio associado ou por perda de vínculo comum que lhe facultou ingressar na Cooperativa.

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Art. 15. A devolução do capital, ou parte do capital, ao associado demitido,

eliminado ou excluído, bem como, aposentado/reformado ou da reserva do CBMPA, somente será feita após a aprovação, pela Assembleia Geral, do Balanço do período em que se deu o desligamento, podendo ser parcelada em prestações mensais, sucessivas e em igual número ao da integralização.

§ 1º. Ocorrendo demissões, eliminações, exclusões e aposentadoria/reforma, de associado em número tal que a restituição das importâncias a serem devolvidas possam ameaçar a estabilidade econômico-financeira da entidade, as quantias só poderão ser restituídas mediante critérios que resguardem a continuidade da Cooperativa. § 2º. Ao se aposentar/reformar do Corpo de Bombeiros Militar, o associado poderá uma única vez, a qualquer tempo, desde que tenha 5 (cinco) anos de contribuição requerer até 60% (sessenta por cento) do capital que houver integralizado na Cooperativa. § 3º. Quando houver, concomitantemente, várias solicitações de cooperados que se enquadrem no parágrafo anterior, a liberação obedecerá à ordem de protocolo do requerimento, bem como atenderá aos critérios deliberados pelo Conselho de Administração para sua efetiva liberação, a fim de evitar a descapitalização da Cooperativa. § 4º. A juízo do Conselho de Administração, a retirada ou restituição, poderá ser realizada, excepcionalmente, nos seguintes casos, com a devida documentação comprobatória ao associado acometido de invalidez permanente ou das seguintes doenças: tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira posterior ao ingresso no serviço público, hanseníase, cardiopatia grave, doença de Parkinson, paralisia irreversível e incapacitante, espondilostrose anquilosante, nefropatia grave, estados avançados de mal de Paget (osteíte deformante), Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (AIDS) e outras que a Lei indicar, com base na medicina especializada, no valor de até 50% do capital integralizado, pagáveis em até 2 (duas) parcelas.

CAPÍTULO IV

DO CAPITAL

Art. 16. O capital social, dividido em quotas-partes no valor de uma unidade de moeda corrente no país, é ilimitado quanto ao máximo e variável conforme o número de associado e o de quotas-partes subscritas, não podendo ser inferior a R$ 30.000,00 (trinta mil reais).

Parágrafo único. A quota-parte é indivisível, intransferível a não associados, não podendo ser negociada de modo algum, nem dada em garantia, sendo sua subscrição ou restituição, sempre escriturada na Ficha de Matrícula.

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Art. 17. O capital será realizado em valores da moeda corrente vigente no país e o capital inicial será correspondente a primeira integralização que será, no mínimo 8% (oito por cento) do soldo ou do salário base.

Art. 18. Para o aumento contínuo do capital, cada associado subscreverá e

integralizará todos os meses, automaticamente, através de desconto em folha de pagamento, depósito em conta corrente ou débito em conta corrente, um mínimo de 8% (oito inteiros por cento) do soldo ou do salário base.

Parágrafo Único. Para o aumento contínuo do capital social a Pessoa Jurídica integralizará, no ato da adesão, o mínimo de R$ 300,00 (trezentos reais), e mensalmente o mínimo de R$ 200,00 (duzentos reais). Aos associados Empregados da própria Cooperativa, assim como pais, cônjuge ou companheiro, viúvo, irmão, filho, neto, dependente legal e os pensionistas de associados vivos ou de falecidos que preenchiam as condições estatutárias de associação, integralizarão, mensalmente, o valor fixo de R$ 20,00 (vinte reais). Art. 19. Toda a movimentação das quotas-partes será lançada nas contas

correntes da Ficha de Matrícula. Art. 20. È vedado alienar quotas-partes a terceiros, ou dá-las em penhor, a

associado ou terceiros, mas o seu valor responderá sempre como garantia pelas obrigações que o associado assumir com a Cooperativa, por operações diretas ou a favor de outro associado.

Art. 21. Conforme deliberação do Conselho de Administração o capital

integralizado pelos associados poderá ser remunerado até o valor da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) para títulos federais.

CAPÍTULO V

DAS OPERAÇÕES

Art. 22. A Cooperativa poderá realizar as operações e prestar os serviços

permitidos pela regulamentação em vigor, sendo que as operações de captação de recursos oriundos de depósitos à vista e a prazo, e de concessão de créditos, serão praticadas exclusivamente com seus associados.

§ 1º. A concessão de empréstimos esta sujeita a fixação prévia de montantes e prazo máximo, de modo a atender ao maior número de solicitantes, com a condição de ser associado e está em dias com suas obrigações estatutárias. A cooperativa não está obrigada a conceder empréstimos quando não possuir capital suficiente. § 2º. Os montantes e os prazos serão gradativamente ampliados, de acordo com a soma dos recursos disponíveis, não podendo o débito de nenhum

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associado exceder a 10% (dez por cento) do total dos empréstimos vigentes e nem a 10% (dez por cento) do capital realizado da Cooperativa. § 3º. A prioridade na concessão dos empréstimos terá por base o grau de urgência que dele tenha o associado, com preferência para os de menor valor. § 4º. O associado não atendido no mês concorrerá no seguinte, em condições de igualdade, com os demais solicitantes. § 5º. Os pedidos de empréstimos serão previamente estudados pela Comissão de Crédito, tendo em vista as instruções normativas expedidas pelo Conselho de Administração que deverão fixar condições básicas para concessão dos créditos e que contemplam: a. O caráter da solicitação; b. A sua capacidade de pagamento; c. As garantias oferecidas; d. A finalidade do empréstimo; e. A data de entrada da solicitação do empréstimo; f. O número de empréstimo já realizado; g. O grau de urgência do pedido de empréstimo; h. A situação econômico-financeira e administrativa da Cooperativa.

§ 6º A implantação das operações de crédito prevista neste Estatuto deverá ser desenvolvida pelo Conselho de Administração, segundo o estágio do seu desenvolvimento e atendimento dos interesses dos associados do SICOOB BOMBEIROS. § 7º A regulamentação das operações de crédito e sua concessão deverão ser realizadas mediante resolução e portarias baixadas pelo Conselho de Administração. § 8º A concessão de crédito e a prestação de garantias a membros de órgãos estatutários e a pessoas físicas e jurídicas que mantenham relação de parentesco ou de negócios com aqueles membros observará critérios idênticos aos utilizados para os demais associados.

Art. 23. Para consecução de seus objetivos, a Cooperativa pode praticar

todas as operações típicas de sua modalidade social: I. Captação de recursos: a. Exclusivamente de associados, oriundos de depósitos à vista e a prazo,

sem emissão de certificado; b. De instituições financeiras, nacionais ou estrangeiras, na forma de

empréstimos, repasses; c. De qualquer entidade, na forma de doações, empréstimos ou repasses,

em caráter eventual, isentos de remuneração ou a taxas favorecidas;

II. Concessão de créditos, exclusivamente os seus associados, incluídos os membros de órgãos estatutários, nas modalidades de:

a. Descontos de títulos; b. Operações de empréstimos e de financiamentos;

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c. Repasses de recursos oriundos de órgãos oficiais e entidades mencionadas no item I deste artigo;

III. Aplicações de recursos ociosos no mercado financeiro, inclusive

depósitos a prazo com e sem emissão de certificado, observadas eventuais restrições legais e regulamentares específicas de cada aplicação;

IV. Prestação de serviços: a. De cobrança, de custódia, de correspondente no país, de recebimentos e

pagamentos por conta de terceiros e sob convênio com instituições públicas e privadas, nos termos da regulamentação aplicável;

b. A outras instituições financeiras, mediante convênio, para recebimento e pagamento de recursos coletados com vistas à aplicação em depósitos, fundos e outras operações disponibilizadas pela instituição convenente, observadas os critérios operacionais e registros contábeis conforme a regulamentação em vigor;

V. Formalização de convênios com outras instituições financeiras com vistas

a: a. Obter acesso indireto à conta reservas bancárias, na forma da

regulamentação em vigor; b. Participar do serviço de compensação de cheques e outros papéis; c. Realizar outros serviços complementares às atividades fins da

cooperativa;

VI. Contratar e intermediar a prestação de serviços com instituições atendendo os fins sociais da cooperativa;

VII. Outros tipos previstos na regulamentação em vigor ou autorizados pelo

Banco Central do Brasil.

CAPÍTULO VI

DA ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO

Art. 24. A Cooperativa exerce a sua ação pelos seguintes órgãos:

a. Assembleia Geral de associados; b. Conselho de Administração; c. Conselho Fiscal.

SEÇÃO I

DAS ASSEMBLÉIAS GERAIS

Art. 25. A Assembleia Geral de associado, que poderá ser Ordinária ou

Extraordinária, é o Órgão supremo da Cooperativa, tendo uns e outros poderes

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dentro dos limites da Lei e deste Estatuto para tomar qualquer decisão de interesse social.

Parágrafo único. As decisões tomadas em Assembleia vinculam todos os associados, ainda que ausentes ou discordantes.

Art. 26. As Assembleias Gerais serão convocadas com antecedência mínima

de 10 (dez) dias para a primeira convocação. Parágrafo único. As Assembleias Gerais poderão realizar-se em segunda e terceira convocação, conforme for o caso, no mesmo dia da primeira, com diferença mínima de uma hora entre uma e outra convocação, desde que assim expressamente conste do respectivo edital.

Art. 27. Os Editais de Convocação das Assembleias Gerais deverão conter: 1. A denominação da Cooperativa, seguida da expressão: “Convocação de

Assembleia Geral”, ORDINÁRIA ou EXTRAORDINÁRIA, conforme o caso; 2. O dia e hora da reunião em cada convocação, assim como o local da sua

realização, o qual, salvo motivo justificado, será sempre o da sede social; 3. A sequência numérica da convocação; 4. A ordem do dia dos trabalhos, com as devidas especificações e em caso

de reforma de estatuto, a indicação precisa da matéria; 5. O número de associados existentes na data da expedição para efeito do

cálculo do quórum de instalação; 6. Data, nome, cargo e assinatura do responsável pela convocação. § 1º No caso de a convocação ser feita por associados, o Edital será assinado, no mínimo, pelos 5 (cinco) primeiros signatários do documento que a solicitou. § 2º Os Editais de convocação deverão especificar, minuciosamente, os assuntos a deliberar, e ser fixados nas dependências da Cooperativa, em locais convenientes e de frequência obrigatória dos associados, publicados em jornal de circulação em Belém, e comunicados aos associados por meio de circulares.

Art. 28. O quórum mínimo para a instalação da Assembleia Geral é o

seguinte: dois terços (2/3) dos associados, em condições de votar, na primeira convocação; metade e mais um (01), na segunda, e mínimo de 10 (dez) na terceira.

§ 1º. Não havendo quórum para instalação da Assembleia Geral em terceira convocação, será feita nova série de três convocações com intervalo mínimo de 10 (dez) dias uma da outra em editais distintos, exceto no que preceitua este Estatuto para dissolução e liquidação. § 2º Se ainda não houver quórum , O Presidente do Conselho de Administração convocará Assembleia Geral Extraordinária para deliberar sobre a dissolução voluntária da Cooperativa e nomeação de Liquidante (s), observando o disposto do § 3º do art. 37 deste estatuto.

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Art. 29. A Assembleia Geral será habitualmente convocada pelo Presidente

do Conselho de Administração, após deliberação deste mesmo Conselho de Administração e será por ele presidida.

Parágrafo único. A Assembleia Geral poderá ser convocada, também, pelo Conselho Administrativo, pelo Conselho Fiscal e excepcionalmente, 30 (trinta) dias após solicitação não atendida pelos Conselhos de Administração e Fiscal, por 1/5 (um quinto) dos associados do SICOOB BOMBEIROS em pleno gozo de seus direitos. Art. 30. Nas Assembleias Gerais que não forem convocadas pelo Presidente

ou pelo Coordenador do Conselho Fiscal do SICOOB BOMBEIROS, os trabalhos serão dirigidos por associado escolhidos na ocasião, e secretariado por outro associado convidado pelo primeiro.

Art. 31. Nas Assembleias Gerais Ordinárias em que forem discutidos

Balanços e contas, o Presidente da Cooperativa, logo após a leitura do relatório do Conselho de Administração, das peças contábeis e do parecer do Conselho Fiscal, suspenderá os trabalhos e convidará o plenário a indicar um associado para dirigir os debates e a votação da matéria.

§ 1º Transmitida à direção dos trabalhos, o Presidente, os demais Administradores e Fiscais deixarão a mesa, permanecendo no recinto da Assembleia, à disposição da mesma para os esclarecimentos que forem solicitados. § 2º O Presidente indicado escolherá entre os associados presentes, um Secretário para auxiliá-lo nos trabalhos e coordenar relação das decisões a serem incluídas na ata, pelo Secretariado da Assembleia. Art. 32. As deliberações das Assembleias Gerais somente poderão versar

sobre assunto constante do Edital de Convocação e serão tomadas pelo voto pessoal dos presentes, com direito de votar tendo cada associado um voto, vedada a representação.

§ 1º As pessoas jurídicas associadas da Cooperativa, terão direito a 01 (um) voto cada, que se realizará por um dos membros de suas Diretorias, devidamente credenciado. § 2º Habitualmente a votação será a descoberto (levantando-se os que não aprovam), mas a Assembleia poderá optar pelo voto secreto, atendo-se, então, às normas usuais. § 3º O que ocorrer na Assembleia Geral deverá constar em ata circunstanciada, lavrada em livro próprio, lida, aprovada e assinada, ao final dos trabalhos, pelos Administradores e Fiscais presentes, por uma Comissão de 10 (dez) associados designados pela Assembleia e por todos aqueles que o queiram fazer.

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Art. 33. Os ocupantes dos cargos sociais, bem como os associados, não poderão votar nas decisões sobre assunto que a eles se refiram de maneira direta ou indireta, entre os quais os de prestação de contas, mas não ficam privados de tomar parte nos debates referentes.

Art. 34. Fica impedido de votar e ser votado os associados que: a. Tenha sido admitido após a convocação da Assembleia Geral; b. Seja ou tenha sido empregado da Cooperativa, até a aprovação, pela

Assembleia Geral, das contas do exercício em que deixou as funções. Art. 35. É da competência das Assembleias Gerais, quer ordinárias ou

extraordinárias, a destituição dos membros dos órgãos de administração ou fiscal, em face de causas que a justifiquem.

Parágrafo único. Se ocorrer destituição que possa afetar a regularidade da administração ou fiscalização da Cooperativa, poderá a Assembleia designar administradores e conselheiros provisórios, até a posse dos novos, para cuja eleição haverá o prazo máximo de 30 (trinta) dias.

SUBSEÇÃO I

DA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA

Art. 36. A Assembleia Geral Ordinária reúne-se, obrigatoriamente, uma vez

no ano, no decorrer dos 04 (quatro) primeiros meses após o encerramento do exercício, cabendo-lhe especialmente:

a. Deliberar sobre as prestações de contas do 1º e 2º semestre do exercício

anterior, compreendendo o relatório da gestão, os Balanços e os Demonstrativos da Conta de Sobras e Perdas e Parecer do Conselho Fiscal;

b. Dar destino às sobras e repartir as perdas; c. Eleger ou reeleger ocupantes de cargos sociais; d. Deliberar sobre os planos de trabalho formulados pelo Conselho de

Administração para o ano entrante;

Parágrafo único. As deliberações da Assembleia Geral Ordinária serão tomadas pela maioria simples de votos, observando o que dispõem os Arts. 32, 33 e 34 deste Estatuto.

SUBSEÇÃO II

DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Art. 37. A Assembleia Geral Extraordinária realizar-se-á sempre que

necessária e poderá versar sobre qualquer assunto de interesse da Cooperativa desde que mencionado no Edital de Convocação.

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§ 1º. É de competência exclusiva da Assembleia Geral Extraordinária deliberar sobre os seguintes assuntos: 1. Reforma do Estatuto Social; 2. Fusão, incorporação ou desmembramento; 3. Mudanças de objeto; 4. Dissolução voluntária da Cooperativa e nomeação de liquidante(s); 5. Autorizar a alienação ou oneração dos bens imóveis de uso próprio da

sociedade.

§ 2º A deliberação que vise mudança da forma jurídica, importa em dissolução e subsequente liquidação da Cooperativa. § 3º. São necessários, observado o que dispõe os arts. 32, 33 e 34 deste Estatuto, os votos de 2/3 (dois terços) dos associados presentes, para tornar válidas as deliberações de que trata o § 1º deste artigo. § 4º. As deliberações sobre outros assuntos serão tomadas pela maioria simples de votos, observado que dispõem os arts. 32, 33 e 34 deste Estatuto

SEÇÃO II

DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Art. 38. O Conselho de Administração será composto de 09 (nove) membros

sendo 06 (seis) Conselheiros Titulares e 03 (três) Conselheiros Suplentes, eleitos em Assembleia Geral, para um mandato de 04 (quatros) anos, podendo ser reeleitos ou destituídos, em qualquer tempo, pela Assembleia Geral, respeitada a obrigatoriedade da renovação de, no mínimo, 03 (três) Conselheiros.

§ 1º. O Conselho de Administração deverá ser composto somente de associados pessoas físicas. § 2º Os membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal exercerão suas atividades com remuneração definida pela Assembleia Geral Ordinária de cada ano. Art. 39. Competem ao Conselho de Administração, dentro dos limites das

Leis deste Estatuto - atendidas as decisões ou recomendações emanadas da Assembleia Geral - planejar e traçar normas para as operações da Cooperativa e controlar os resultados.

§ 1º. No desempenho das suas funções, cabem-lhe, entre outras, as seguintes atribuições: a. Programar as operações tendo em vista os recursos disponíveis e as

necessidades financeiras dos associados; b. Fixar, periodicamente, os montantes e prazos máximos para os

empréstimos, observando os limites legais, bem como a taxa de juros e outras referentes, de modo a atender o maior número possível de associados;

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c. Regulamentar os serviços administrativos da Cooperativa; d. Fixar o limite máximo do numerário que poderá ser mantido em caixa; e. Determinar a agência bancária onde serão depositados os saldos de

numerários existentes, no caso de não haver agência do Banco do Brasil S/A ou outro Banco oficial, no local.

f. Estabelecer dia e hora para suas reuniões ordinárias, bem como de funcionamento da Cooperativa;

g. Aprovar as despesas de administração e fixar taxas de serviços, elaborando orçamentos semestrais, bem como decidir sobre as aplicações às contas de fundo;

h. Propor, anualmente, à Assembleia Geral programa de aplicação do Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (FATES);

i. Deliberar sobre a compra e venda de bens móveis; j. Fixar, semestralmente, a taxa para formação do Fundo de Depreciação do

Ativo Fixo; l. Deliberar sobre a admissão, eliminação ou exclusão de associado; m. Fixar normas e realizar admissões e demissões de pessoal auxiliar,

inclusive o GERENTE e o CONTADOR, de acordo com as condições previstas na legislação e regulamentação vigentes;

n. Fixar normas de disciplina funcional; o. Designar o substituto do Gerente, nos impedimentos e ausência eventuais; p. Avaliar a conveniência e estimar o limite de fiança ou seguro de fidelidade

para os que manipulem dinheiro ou valores; q. Estabelecer normas de controle das operações, verificando, mensalmente,

no mínimo, o estado econômico-financeiro da Cooperativa através dos informes financeiros, balancetes e demonstrativos específicos;

r. Deliberar sobre a convocação da Assembleia Geral; s. Adquirir, alienar ou onerar bens imóveis, com autorização expressa da

Assembleia Geral; t. Contrair obrigações, transigir e constituir mandatários; u. Zelar pelo cumprimento das leis do Cooperativismo e outras aplicáveis,

bem como pelo atendimento da legislação trabalhista e fiscal; v. Instituir regras para os casos omissos, até posterior deliberação da

Assembleia Geral; x. Contratar empresas de auditoria, consultoria ou outras, quando

necessárias à consecução dos objetivos da Cooperativa; y. Participar da fundação, na qualidade de delegados, e do Conselho de

Administração de CENTRAIS ou FEDERAÇÕES, ou CONFEDERAÇÃO de Cooperativas de Economia e Crédito Mútuo.

§ 2º. O Conselho de Administração solicitará, sempre que julgar conveniente, o assessoramento de Gerente, para auxiliá-lo no esclarecimento dos assuntos a decidir, podendo determinar que o mesmo apresente projetos sobre questões específicas. § 3º. As deliberações do Conselho de Administração serão baixadas sob forma de Ordens de Serviços, ou em forma de Resoluções ou Instruções, que comporão o Regimento Interno do SICOOB BOMBEIROS.

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§ 4º A Comissão de Crédito será de responsabilidade do Conselho de Administração. Parágrafo Único: O Conselho de Administração deve regulamentar este artigo através de resolução.

Art. 40. O Conselho de Administração reúne-se, ordinariamente, uma vez por

mês, em dia e hora previamente marcados e, extraordinariamente, sempre que necessário, por proposta de qualquer dos seus integrantes, observando, em quaisquer casos, as seguintes normas:

a. As reuniões funcionarão validamente com a presença de 05 (cinco) Conselheiros, sendo no mínimo, 02 (dois) integrantes da Diretoria Executiva e 03 (três) Conselheiros;

b. Conselheiros Suplentes substituirão os Conselheiros nos impedimentos destes de modo transitório, por convocação do Presidente do Conselho de Administração, ou até o final do mandato, se os diretores ou os Conselheiros forem destituídos nos moldes do art. 41, ou solicitarem demissão;

c. As deliberações serão tomadas pela maioria simples de votos dos presentes, cabendo ao Presidente o voto de desempate;

d. Os assuntos tratados e as deliberações constarão de atas circunstanciadas, lavradas, em livro próprio e assinadas pelos presentes ao final dos trabalhos.

Art. 41. Será automaticamente destituído do Conselho de Administração o

membro que deixar de comparecer a 05 (cinco) reuniões consecutivas, ou 10 (dez) alternadas, sem apresentar motivo justificável a juízo dos demais Conselheiros.

§ 1º. Havendo vacância nos cargos de Conselheiros e, reduzindo-se o Conselho a apenas 05 (cinco) membros, já incluídos os Conselheiros Suplentes, o Presidente - ou os membros restantes do Conselho, se a presidência estiver vaga - convocará (o) a Assembleia Geral para eleger substitutos. § 2º. Os novos membros ocuparão os cargos até o final dos mandatos dos antecessores. Art. 42. Os membros do Conselho de Administração respondem

solidariamente pelas obrigações assumidas pela Cooperativa durante sua gestão, até que se cumpram os seus mandatos.

Art. 43. A responsabilidade solidária dos membros do Conselho de

Administração circunscreve-se ao montante dos prejuízos causados. Art. 44. O membro do Conselho de Administração ou membro do Conselho

Fiscal, bem como os liquidantes, responde a qualquer tempo, salvo prescrição extintiva, pelos atos que tiver praticado ou omissão em que houver incorrido, equiparando-se aos administradores de Sociedades Anônimas para os efeitos de responsabilidade criminal.

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Art. 45. Sem prejuízo da ação que couber ao associado, a Sociedade, através dos ocupantes dos cargos eletivos ou representada por associado escolhido em Assembleia Geral, tem direito de ação contra os administradores, para promover a sua responsabilidade.

SUBSEÇÃO I

DOS CARGOS EXECUTIVOS

Art. 46. Os membros do Conselho de Administração escolherão, entre si, o

Presidente, o Diretor Financeiro e o Diretor Administrativo, que comporão a DIRETORIA EXECUTIVA.

§ 1º. A escolha dos ocupantes dos cargos executivos a que se refere este artigo será feita durante a Assembleia Geral que elegeu o Conselho de Administração, pelos seus membros eleitos, sendo, para tanto, suspensos os trabalhos, devendo o fato constar da mesma ata. § 2º. Os membros da Diretoria Executiva poderão solicitar demissão, ser destituídos, substituídos ou redistribuídos em qualquer tempo, mediante voto de 04 (quatro) dos membros titulares do Conselho de Administração, presentes em reunião para tal fim, especialmente convocada. § 3º. O membro demitido, destituído ou substituído completará o seu mandato como integrante do Conselho de Administração. § 4º. Nos impedimentos eventuais, o Presidente será substituído pelo Diretor Financeiro, este pelo Diretor Administrativo e este por Conselheiro escolhido pelo Conselho de Administração. § 5º. As substituições exercidas por mais de 90 (noventa) dias serão consideradas definitivas, cabendo ao Conselho de Administração efetivá-las ou proceder à redistribuição dos cargos, se for o caso. Art. 47. Aos Diretores Executivos caberão, entre outros, os seguintes poderes

e atribuições:

1. AO PRESIDENTE

a. Supervisionar as operações e atividades da Cooperativa e fazer cumprir as decisões do Conselho de Administração e das Assembleias Gerais;

b. Assinar, com o Diretor Financeiro ou Diretor Administrativo, os cheques emitidos pela Cooperativa, os instrumentos de procuração, os contratos com terceiros e, individualmente, endossar os cheques para depósitos bancários;

c. Convocar e presidir as reuniões do Conselho de Administração; d. Convocar as Assembleias Gerais cuja realização já tenha sido decidida

pelo Conselho de Administração e presidi-las com as ressalvas do art. 31 e seus parágrafos, deste Estatuto.

e. Assinar contratos e documentos constitutivos, abrir, fechar e rubricar todos os livros da Cooperativa e fichas de matrículas de cooperados;

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f. Participar de Congressos e Seminários, como representante da Cooperativa;

g. Elaborar ou ordenar a elaboração do Relatório Anual das atividades e operações da Cooperativa e apresentá-lo à Assembleia Geral, em nome do Conselho de Administração, acompanhado do Balanço, da Demonstração de Sobras e Perdas e do Parecer do Conselho Fiscal;

h. Representar a Cooperativa em juízo ou fora dele, ativa e passivamente; i. Assinar os termos de eliminação ou exclusão de associado na Ficha de

Matrícula.

2. AO DIRETOR FINANCEIRO

a. Acompanhar a movimentação financeira em geral e sugerir ao Conselho de Administração as medidas ou providências que julgar convenientes;

b. Substituir o Presidente; c. Assinar, conjuntamente com o Presidente ou Diretor Administrativo, os

cheques emitidos pela Cooperativa, os instrumentos de procuração e os contratos com terceiros e, individualmente, endossar os cheques depósito bancário;

d. Coordenar as operações ativas e passivas com os associados dentro das condições estatuídas, em estrito contato com o Presidente e o Diretor Administrativo;

e. Estabelecer contatos com bancos para obtenção de recursos destinados ao repasse aos associados, bem como para conhecer os aspectos bancários que envolvam as operações ativas e passivas da Cooperativa;

f. Determinar aplicações no Mercado Aberto dos valores disponíveis existentes na Cooperativa.

3. AO DIRETOR ADMINISTRATIVO

a. Coordenar o desenvolvimento das atividades administrativas e sociais e

sugerir ao Conselho de Administração as medidas que julgar convenientes; b. Assinar, conjuntamente com o Presidente ou Diretor Financeiro, os

cheques emitidos pela Cooperativa, os instrumentos de procuração e os contratos com terceiros e, individualmente, endossar cheques para depósito bancário;

c. Lavrar ou coordenar a lavratura das atas das Assembleias Gerais e das reuniões do Conselho de Administração;

d. Controlar as atividades sociais de acordo com as normas fixadas pelo Conselho de Administração para cada caso;

e. Substituir o Diretor financeiro. Art. 48. O Conselho de Administração poderá contratar ou demitir um

Gerente, que ficará subordinado diretamente ao Diretor Financeiro.

§ 1º. Entre outras atribuições, cabem ao Gerente as seguintes:

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a. Assessorar o Conselho de Administração no planejamento e organização das atividades da Cooperativa e apresentar a este sugestão que julgar convenientes ao aprimoramento administrativo e sucesso das operações;

b. Depositar em Bancos, saldos disponíveis em Caixa; c. Fazer pagamentos e recebimentos, responsabilizando-se pelo numerário

em caixa, por valores, títulos e documentos; d. Executar e superintender a execução da contabilidade financeira,

responsabilizando-se pela guarda da documentação referente; e. Registrar ou superintender os registros dos associados na Ficha de

Matrícula; f. Preparar a correspondência para a assinatura dos Conselheiros

Executivos; g. Aplicar as penalidades disciplinares que se impuserem, sempre de acordo

com as normas estabelecidas pelo Conselho de Administração; h. Cientificar o Diretor Financeiro sobre suas atividades; i. Informar o Conselho de Administração, mensalmente, no mínimo, ou

quando lhe for solicitado ou julgar conveniente, sobre o desenvolvimento das operações e atividades, o andamento dos trabalhos administrativos em geral e sobre o estado econômico da Cooperativa;

j. Providenciar para que os balancetes de contabilidade e qualquer demonstrativo sejam apresentados aos Conselheiros de administração e Fiscais no devido tempo;

l. Informar e orientar o quadro social quanto às operações e atividades da Cooperativa;

m. Zelar pela disciplina e ordem funcionais; n. Preparar o projeto de orçamento anual de receita e despesa para

aprovação do Conselho de Administração. § 2º. O Conselho de Administração poderá admitir ou demitir pessoal auxiliar

segundo as necessidades da Cooperativa. § 3º. No caso de não contratação do Gerente e nas substituições eventuais deste, as suas funções poderão, temporariamente e com aprovação do Conselho de Administração, serem exercidas pelo Diretor Financeiro, em caráter transitório e sem remuneração. § 4º. A designação de substituto do Gerente é ato de competência exclusiva do Conselho de Administração. § 5º. Caberá ao Conselho de Administração a fixação da remuneração do Gerente e demais funcionários da Cooperativa.

SEÇÃO III

DO CONSELHO FISCAL

Art. 49. A administração da sociedade será fiscalizada, assídua e

minuciosamente, por um Conselho Fiscal, constituído de 3 (três) membros efetivos e três suplentes, todos associados eleitos a cada dois anos pela Assembleia Geral, sendo permitida a reeleição de apenas 1 (um) dos efetivos e 1 (um) dos suplentes.

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Parágrafo único. O Conselho Fiscal reúne-se ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente quando necessário.

Art. 50. Em sua primeira reunião, os membros efetivos do Conselho Fiscal

escolherão, entre si, um coordenador incumbido de convocar e presidir as reuniões, e um secretário para lavrar as atas.

§ 1º. Nos seus impedimentos, o coordenador será substituído pelo secretário e este pelo Conselheiro mais idoso. § 2º. Nos impedimentos ou falta de um membro efetivo, o Coordenador do Conselho fiscal convocará suplentes para as reuniões. § 3º. Será automaticamente destituído do cargo de conselheiro fiscal o membro que deixar de comparecer a 05 (cinco) reuniões consecutivas, ou 10 (dez) alternadas, sem apresentar motivo justificável a juízo dos demais Conselheiros. Art. 51. O Conselho Fiscal exercerá assídua e minuciosa fiscalização sobre

as operações e atividades da Cooperativa, investigando fatos, colhendo informações, examinando livros e documentos. Cabe-lhe, também, fazer inquéritos de qualquer natureza.

§ 1º. No desempenho de suas funções, poderá valer-se de informações do Contador da Cooperativa ou da assistência de técnico externo, ou ainda, solicitar a assistência da Federação ou Central das Cooperativas de Crédito, quando a importância ou complexidade dos assuntos o exigirem. § 2º. A fiscalização será exercida mediante programa tecnicamente preparado e adequado aos seus fins, incluindo: a. Examinar a escrituração dos livros de tesouraria; b. Verificar se os saldos excedentes foram regulamente depositados em

Banco e se o extrato da conta deste confere com a conciliação feita pela Cooperativa;

c. Contar mensalmente o saldo de dinheiro em Caixa e denunciar a existência de documentos não escriturados;

d. Examinar se todos os empréstimos foram concedidos segundo as normas estabelecidas pelo Conselho de Administração, bem como, se existem garantias suficientes para segurança das operações realizadas;

e. Verificar se as normas para a concessão de empréstimos são as que melhor atendem às necessidades do quadro social;

f. Verificar se foram tomadas as providências cabíveis para a liquidação de eventuais débitos dos associados;

g. Verificar se as despesas foram previamente aprovadas pelo Conselho de Administração;

h. Verificar o equilíbrio entre as despesas administrativas e as receitas para sua cobertura;

i. Examinar os livros de contabilidade geral e os balancetes mensais; j. Verificar se o Conselho de Administração e a Comissão de Crédito se

reuniram regularmente e se ao cabo de cada reunião foram lavradas as respectivas atas;

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l. Verificar o regular funcionamento da Cooperativa junto ao Banco Central do Brasil e a Federação ou Central a que estiver filiada e se existem reclamações ou exigências desse órgão a cumprir;

m. Verificar se a Cooperativa está em dia com seus compromissos junto às repartições públicas fiscais e de previdência;

n. Apresentar ao Conselho de Administração relatórios e exames procedidos; o. Apresentar à Assembleia Geral parecer sobre as operações sociais

tomando por base os Balanços semestrais e contas; p. Convocar, extraordinariamente, em qualquer tempo, a Assembleia Geral,

se ocorrer motivos graves e urgentes. § 3º. As deliberações do Conselho Fiscal constarão de relatórios cujos tópicos principais serão transcritos, mesmo em resumo, nas atas respectivas, lavradas em livro próprio e assinadas ao final das reuniões pelos fiscais presentes.

CAPÍTULO VII

DOS BALANÇOS, SOBRAS, PERDAS E FUNDOS.

Art. 52. O Balanço Geral, incluindo o confronto entre receitas e despesas mais depreciações, será levantado semestralmente, em 30 de junho e 31 de dezembro, segundo os procedimentos contábeis aceitos pelo Banco Central do Brasil.

§ 1º. Das sobras verificadas, serão deduzidas as seguintes taxas: a. 10% (dez por cento), no mínimo, para o Fundo de Reserva; b. 5% (cinco por cento), para o FUNDO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA,

EDUCACIONAL E SOCIAL (FATES); § 2º. As sobras líquidas, deduzidas as parcelas atribuídas aos fundos obrigatórios, serão destinadas, de acordo com o que decidir a assembleia geral: I. Ao rateio entre os associados, proporcionalmente às operações realizadas

com a cooperativa; II. À constituição de outros fundos; ou III. À manutenção na conta “Sobras / Perdas Acumuladas”.

§ 3º. Os prejuízos verificados no decorrer do exercício serão cobertos com recursos provenientes do Fundo de Reserva e, se este for insuficiente, mediante rateio entre os associados, na razão direta dos serviços usufruídos. § 4º. Os resultados de cada semestre, sobras ou perdas, são distintos entre si, sendo submetidos separadamente à decisão da Assembleia Geral.

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§ 5º. A Assembleia Geral Ordinária, mediante proposta e orçamento do Conselho de Administração, poderá criar fundos específicos para fins determinados, fixando o modo de formação, aplicação e liquidação. Art. 53. Revertem em favor do Fundo de Reserva, além da dedução a que se

refere o art. 64, Parágrafo único, alínea “a”, as rendas não operacionais, os créditos não reclamados pelos associados demitidos, eliminados ou excluídos, nos prazos prescricionais previstos na legislação em vigor.

Art. 54. O Fundo de Reserva destina-se a cobrir prejuízos eventuais e

imprevistos que a Cooperativa venha a sofrer, podendo ser aplicado no seu desenvolvimento.

Art. 55. Os fundos obrigatórios constituídos são indivisíveis entre os

associados, mesmo nos casos de dissolução ou liquidação da cooperativa, hipótese em que serão recolhidos à União na forma legal.

Art. 56. O Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social - FATES

destina-se à prestação de assistência aos associados, seus familiares e empregados da Cooperativa, conforme programa aprovado pela Assembleia Geral.

Parágrafo único. Os auxílios e doações sem destinação especial revertem em favor do Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social - FATES.

Art. 57. Os serviços a serem atendidos pelo Fundo de Assistência Técnica,

Educacional e Social poderão ser executados mediante convênio com outra Cooperativa, com a Central, a Federação ou Confederação de Cooperativas.

CAPÍTULO VIII

DA DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO

Art. 58. A Cooperativa se dissolverá nos casos abaixo especificados,

oportunidade em que deverão ser nomeados um ou mais liquidantes e um Conselho Fiscal de 03 (três) membros para proceder a sua liquidação.

I. Quando assim deliberar a Assembleia Geral, desde que o associado,

totalizando um número mínimo exigido pelo art. 4º deste Estatuto, não se disponha a assegurar a sua continuidade;

II. Devido à alteração de sua forma jurídica; III. Pela redução do número de associados ou do capital social mínimo se,

até a Assembleia Geral subsequente, realizada em prazo não inferior a 06 (seis) meses, eles não forem restabelecidos;

IV. Pelo cancelamento da autorização para funcionar; V. Pela paralisação de suas atividades por mais de 120 (cento e vinte) dias.

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§ 1º A Assembleia Geral, nos limites de suas atribuições, poderá, em qualquer época, destituir os liquidantes e os membros do Conselho Fiscal designando seus substitutos. § 2º Em todos os atos e operações, os liquidantes deverão usar a denominação da Cooperativa, seguida da expressão “Em Liquidação”. § 3º O processo de liquidação só poderá ser iniciado após anuência do Banco Central do Brasil. Art. 59. Os liquidantes terão todos os poderes normais de administração, bem

como para praticar atos e operações necessárias à realização do Ativo e pagamento do Passivo.

CAPÍTULO IX

DAS ELEIÇÕES

I - DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Art. 60. Após a publicação do edital de convocação da Assembleia Geral

Ordinária no Diário Oficial do Estado ou jornal de circulação na área de abrangência da Cooperativa, no ano das eleições, os associados poderão registrar chapa, contendo 09 (nove) nomes para o Conselho de Administração da Cooperativa, na sede do SICOOB BOMBEIROS, durante os dias úteis entre 15 (quinze) dias até os 05 (cinco) dias que antecederem a Assembleia Geral Ordinária da eleição.

§ 1º. As chapas deverão ser numeradas por ordem de registro na data da inscrição. § 2º. A cada associado será permitido participar de apenas uma chapa. § 3º A chapa deverá conter o nome e assinatura dos noves candidatos e número de suas matrículas no SICOOB BOMBEIROS. § 4º A chapa deverá ser apresentada por 15 (quinze) associados, com matrícula, nome, assinatura e o número de carteira de identidade ou CIC de cada signatário, que não poderão participar da apresentação de chapas concorrentes. § 5º. As inscrições dos associados só poderão ser realizadas de conformidade com o previsto neste Estatuto.

Art. 61. A eleição da chapa que comporá o Conselho será realizada de

conformidade com o previsto nos arts. 32, 33, e 34 deste Estatuto. § 1º. Caso a opção da Assembleia Geral Ordinária seja Eleição Direta e Secreta, a mesma deve ser transformada em assembleia Geral Ordinária Permanente, ficando a Mesa Diretora da Assembleia responsável pela formação da Junta Eleitoral e Apuradora, promovendo as eleições, mandando confeccionar votos, arrumar urna e determinar o local, data e hora de votação e apuração, cujo prazo máximo não poderá ultrapassar 72 (setenta e duas) horas após o início desta Assembleia Geral Ordinária.

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§ 2º. A Assembleia Geral Ordinária em que ocorrer eleições diretas e secretas, será concluída após o término da apuração das eleições. Art. 62. Terminada as eleições para o Conselho de Administração, os

vencedores deverão respeitar o previsto nos arts. 38 e 46 e seus parágrafos. Art. 63. Caso haja empate, a chapa vencedora será a que tiver o maior

número de associado mais antigo no SICOOB BOMBEIROS. § 1.º Caso o empate continue, vencerá a chapa que possuir o associado mais antigo na Cooperativa. § 2º. Caso o empate perdure, a chapa vitoriosa será a que possuir o associado mais idoso.

II - DO CONSELHO FISCAL

Art. 64. Os associados candidatos ao Conselho Fiscal deverão registrar suas

candidaturas individuais em obediência aos mesmos prazos para inscrição de chapas concorrentes ao Conselho de Administração.

Art. 65. Serão eleitos os 06 (seis) mais votados, ficando os 03 (três) primeiros

como titulares e os 03 (três) seguintes como suplentes. Art. 66. Em caso de empate para ocupar qualquer vaga no Conselho Fiscal,

sairá vencedor: a. O associado que for mais antigo no SICOOB BOMBEIROS; b. Caso o empate permaneça, o vencedor será o associado mais idoso.

Art. 67. O coordenador e o Secretário do Conselho Fiscal serão escolhidos

segundo o que determina o art. 50 e seus parágrafos, deste Estatuto.

CAPÍTULO X

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 68. A dissolução da sociedade implicará o cancelamento da autorização para funcionar e do respectivo registro.

Art. 69. São condições básicas para o exercício de cargos eletivos: a. Ter reputação ilibada aferida através do exame de informações cadastrais; b. Possuir capacitação técnica compatível com exercício do cargo; c. Não haver sofrido protesto de títulos, nem ter sido responsabilizado em

ação judicial; d. Não ter tido conta bancária encerrada por uso indevido de cheques; e. Não ter participado como sócio ou administrador de firma ou sociedade

que, no período de sua participação ou administração, ou logo após, tenha títulos protestados, tenha sido responsabilizado em ação judicial ou tenha tido conta bancária encerrada por indevido uso de cheques;

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f. Não ser falido ou concordatário, nem ter pertencido a firmas ou sociedades que se tenham subordinado àqueles regimes;

g. Não ser pessoa declarada inabilitada para cargos de administração em instituição financeira, sociedade seguradora, entidade de previdência privada ou companhia aberta;

h. Não ter participado da administração de instituição financeira, cuja autorização de funcionamento tenha sido cassada ou não prorrogada, ou que esteve ou esteja em liquidação extrajudicial, concordata, falência ou sob intervenção do Governo;

i. Não haver parentesco até 2º (segundo) grau, em linha reta ou colateral, entre seus membros;

j. Não exercer cargos de direção em outra Cooperativa de Crédito ou Cooperativa Mista com seção de Crédito;

l. Não ser cônjuge de pessoa eleita para quaisquer órgãos estatutários. Parágrafo único. Independentes dessas restrições são inelegíveis, além das pessoas impedidas por lei especial, os condenados a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos, ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular, a fé pública ou a propriedade. Art. 70. Qualquer reforma estatutária depende de prévia e expressa

aprovação do Banco Central do Brasil para que possa entrar em vigor e ser arquivada no Registro do Comércio.

Art. 71. A Cooperativa submeterá à aprovação do Banco Central do Brasil, no

prazo máximo de 15 (quinze) dias, os nomes de membros titulares e suplentes, eleitos para os Conselhos de Administração e Fiscal.

Art. 72. A posse dos membros dos diversos Conselhos será de acordo com

as disposições do Banco Central do Brasil. Art. 73. A filiação ou desfiliação à Central ou Federação ou à Confederação

de Cooperativas poderá ser deliberada em Assembleia Geral Ordinária ou Extraordinária.

Art. 74. As despesas da sociedade serão cobertas: a. Os custos operacionais diretos e indiretos, pelos associados que

participarem dos serviços que lhe derem causa; b. Os custos administrativos, pelo rateio em partes iguais entre todos os

associados que tenham ou não usufruído dos serviços da Cooperativa durante o exercício.

CAPÍTULO XI

DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

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Art. 75. O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) é integrado: I. Pela Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. –

Sicoob Confederação; II. Pelas cooperativas centrais associadas ao Sicoob Confederação;

III. Pelas cooperativas singulares associadas às respectivas cooperativas centrais;

IV. Pelas instituições vinculadas ao Sicoob. § 1.° O Sicoob se caracteriza como conjunto, por via de princípios, de diretrizes, de planos, de programas e de normas deliberados pelos órgãos de administração do Sicoob Confederação, aplicáveis às cooperativas, resguardadas a autonomia jurídica entidades, de acordo com a legislação aplicável a cada integrante. § 2.º A Marca Sicoob é de propriedade do Sicoob Confederação e o uso pela Cooperativa se dará nas condições previstas no respectivo instrumento particular para licença de uso da Marca Sicoob e nas normas emanadas do Sicoob Confederação. Art. 76. A Cooperativa, juntamente com a Central Amazônia das

Cooperativas de Crédito do Estado Pará e Amapá e as demais singulares associadas a essa Central, integram o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil .

Art. 77. Para participar do processo de centralização financeira, a

Cooperativa deverá estruturar-se segundo orientações emanadas da Central Amazônia das Cooperativas de Crédito do Estado Pará e Amapá .

Art. 78 A associação da Cooperativa à Central Amazônia das Cooperativas

de Crédito do Estado Pará e Amapá implica:

I. Na aceitação e no cumprimento das decisões, das diretrizes, das regulamentações e dos procedimentos instituídos para o Sicoob e para o Sistema Local, por meio do Estatuto Social da cooperativa central, à qual a Cooperativa é associada, de regulamentos, de regimentos, de políticas e de manuais;

II. O acesso, pela cooperativa central ou pelo Sicoob Confederação, a todos os dados contábeis, econômicos, financeiros e afins, bem como a todos os livros sociais, legais e fiscais, de quaisquer espécies, além de relatórios complementares e de registros de movimentação financeira de qualquer natureza; Manual de Instruções Gerais (MIG) – Regulação Institucional;

III. Na assistência, em caráter temporário, mediante administração em regime de cogestão, quando adotado, pela cooperativa central ou pelo Sicoob Confederação, formalizado por meio de instrumento próprio, para sanar irregularidades ou em caso de risco para a solidez da própria Cooperativa, do Sistema Local e do Sicoob;

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IV. Na aceitação da prerrogativa da Central representá-la nos relacionamentos mantidos com o Banco Central do Brasil, o Banco Cooperativo do Brasil S/A – Bancoob, o Fundo Garantidor do Sicoob – FGS, o Sicoob Confederação ou com quaisquer outras instituições públicas e privadas.

Belém (PA), 30 de abril de 2014.

José Haelton Souza da Costa Presidente e Presidente da Assembleia

Luiz Paulo Novais Pinheiro Diretor Administrativo e Secretário da Assembleia